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Coronel Fabriciano
2018
ANA CAROLINE MAGALHÃES RODRIGUES
FERNANDA MOURÃO DE LIMA
GABRIELA PEREIRA ALVES
Coronel Fabriciano
2018
ANA CAROLINE MAGALHÃES RODRIGUES
FERNANDA MOURÃO DE LIMA
GABRIELA PEREIRA ALVES
The present work had the objective of comparative technical and economic analysis
of the foundations: continuous propeller cutting and tubulão. For this, a bibliographic
review was made, considering the definitions of ABNT technical norms, addressing
the deep foundations in general. The characteristics, the executive processes and
the types of soil suitable for the execution of each foundation were reviewed, as well
as settlements, pathology and dimensioning of the continuous and tubular prop rod.
For the comparative study, a hypothetical soil profile was developed and a standard
load considering a traditional 10-storey building was estimated for both foundations
under analysis. From these, the foundations were duly sized and budgeted based on
the SINAPI worksheets, with reference in January of 2018, making possible the
economic comparison. Thus, it was possible to conclude for the conditions of the
hypothetical soil and the considered load, which of the two foundations is more
technically and economically viable.
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAÇÕES
2.2.1 Estacas
• “De substituição: [...] o solo é removido do local que vai ser ocupado
pela estaca” (SCALLET, 2011, p.34, apud HACHICH et al, 1996);
• “Sem deslocamento: [...] não há praticamente remoção do solo na
ocasião da concretagem” (SCALLET, 2011, p.34, apud VELLOSO e LOPES, 2010).
A Quadro 1 a seguir, apresenta os efeitos de deslocamento do solo que cada
tipo de estaca proporciona.
Madeira
Pré-moldadas de concreto
Tipo Franki
De deslocamento
Microestacas injetadas
Perfis de aço
Estacas raiz
De substituição
Stauss
Conforme a NBR 6122 (ABNT, 2010), este tipo de estaca pode ser de
concreto armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer forma
geométrica da seção transversal.
Segundo Christan (2012), apresentam como vantagem: estabilidade em
camadas de solos muito moles, concreto livre dos agentes agressivos na cura e fácil
controle da concretagem, gerando boa qualidade do concreto. Melhado et.al (2002)
destaca que, este tipo de estaca requer uma fabricação por partes, com
comprimento limitado, para que sejam transportadas com eficiência. Como
consequência, geram grandes estoques, e necessitam de armaduras especiais para
transportá-las e içá-las.
Outras desvantagens encontradas são: difícil adaptação à terrenos variáveis e
solos compactos, especialmente em areias compactas, principalmente na cravação
(CHRISTAN, 2012). Para Rebello (2008), as estacas de concreto foram as mais
utilizadas durante anos, mas, nos dias de hoje, estão sendo substituídas, em
16
Pode se cravar uma estaca de concreto, de acordo com a NBR 6122 (ABNT,
2010, p. 41) “[...] por percussão, prensagem ou vibração. A escolha deve ser feita de
acordo com o tipo, dimensão da estaca, características do solo, condições de
vizinhança, características do projeto e peculiaridades do local”. A Figura 5
demonstra como é cravada a estaca pré-moldada de concreto:
17
Segundo Rebello (2008), as estacas moldadas "in loco" são executadas por
um furo no solo, com equipamento adequado e preenchimento do furo com concreto
armado ou não.
“Estaca de concreto moldadas in loco são executadas, preenchendo-se, com
concreto ou argamassa, perfurações previamente executadas no terreno”, conforme
Figura 6 a seguir (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2010,
p.3):
18
Fonte: Nakamura(2013).
21
Segundo a NBR 6122 (ABNT, 2010) estacas raiz são estacas que se aplicam
injeções ar comprimidas imediatamente após a moldagem do fuste e no topo do
mesmo, conforme figura 15, a seguir:
25
De acordo com a NBR 6122 (ABNT, 2010), são estacas escavadas com a
utilização de fluido estabilizante, geralmente lama bentonítica como na questão em
estudo, ou também de polímero sintético, para suportar as paredes da perfuração. A
concretagem é submersa, com o concreto expulsando o fluido estabilizante para fora
do furo, conforme Figura 19. As estacas podem ter seções circulares (também
denominadas estações), retangulares (também denominadas barretes) ou parede-
diafragma, quando contínuas.
Fonte: Marini(2007).
A NBR 6122 (ABNT, 2010) define a estaca barrete como um tipo alongado de
estaca escavada com uso de lama bentonítica. A Figura 21 representa aplicação de
fluido estabilizante a base de polímero.
Suportam cargas altas e o solo escavado pode ser monitorado na fase de execução,
podendo assim, ser comparados com possíveis dados já existentes.
As estacas deste tipo podem alcançar 70 m de profundidade e serem usadas
para substituir tubulões a ar comprimido. Além de alcançar grandes vãos, também
tem como vantagem a ausência de vibrações durante sua execução (REBELLO,
2008). A Figura 22, a seguir, representa a execução da estaca Barrete Múltipla:
2.2.1.2.10 Estacão
Segundo NBR 6122 (ABNT, 2010), são estacas moldadas in loco, em que a
execução é realizada através da concretagem de um furo realizado a trado, em
solos com características que garanta estabilidade do mesmo, sem que seja
necessário revestir ou utilizar fluido estabilizante. Sua viabilidade é limitada ao nível
do curso d’água.
Este tipo de estaca assemelha-se muito com a Strauss, pela sua capacidade
e pelo seu comportamento, entretanto, difere muito pelo método de execução, onde
o furo é feito por uma haste metálica, montada sobre uma base incorporada a
caminhões ou a chassi metálico sobre rodas, permitindo assim, movimentação
35
Pela NBR 6122 (ABNT, 2010, p.83), sua introdução no solo é feita por
rotação, “[...] de um trado helicoidal constituído por segmentos de pequeno
comprimento (aproximadamente 10m) rosqueados”, e o concreto é injetado pela
própria haste central do trado, logo após sua retirada.
A Figura 25, a seguir, demonstra um equipamento utilizado para execução da
estaca escavada com trado helicoidal:
36
A NBR 6122 (ABNT, 2010, p.52) dá a seguinte definição para a estaca hélice
contínua:
É uma estaca de concreto moldada in loco, executada mediante a
introdução no terreno, por rotação, de um trado helicoidal contínuo. A
injeção de concreto é feita pela haste central do trado simultaneamente à
sua retirada. A armadura é sempre colocada após a concretagem da
estaca.
Este tipo de estaca surgiu nos Estados Unidos na década de 1970 e foi
implantada no Brasil no ano de 1987. Considerada uma fundação profunda,
amplamente utilizada pela elevada produtividade e adaptabilidade a vários tipos de
solo, com exceção apenas de matacões e rochas. Além disso, não gera fortes
vibrações como em métodos a percussão, sendo adequada a grandes centros
(VELOSSO e LOPES, 2010).
A execução é feita pela rotação de uma hélice em espiral equipada com
dentes para auxiliar na escavação, a qual envolve um tubo por onde é injetado o
concreto posteriormente. A entrada de solo no tubo é bloqueada por uma tampa
37
2.2.2 Tubulões
3 RECALQUES
vão vão
𝛿𝛿 = 1000 a 500
(1)
𝑣𝑣ã𝑜𝑜 𝑣𝑣ã𝑜𝑜
𝛿𝛿 =400 𝑎𝑎 250
(2)
54
• Estruturas metálicas:
𝑣𝑣ã𝑜𝑜
𝛿𝛿 =500 (3)
4 PATOLOGIAS
A NBR 6118 (ABNT, 2014) exige que as estruturas de concreto atendam aos
requisitos mínimos de qualidade durante sua construção e serviço, que são
classificados em três grupos distintos, relativos à capacidade resistente, ao
desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura.
A capacidade resistente consiste basicamente na segurança à ruptura. O
desempenho em serviço “consiste na capacidade da estrutura de manter-se em
condições plenas de utilização durante sua vida útil, não podendo apresentar danos
que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada”. Já a
durabilidade “consiste na capacidade de a estrutura resistir às influências ambientais
previstas e definidas em conjunto pelo autor do projeto estrutural e pelo contratante,
no início dos trabalhos de elaboração do projeto” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS, 2014, p.13).
Segundo Milititsky, Consoli e Shnaid (2015), as patologias nas fundações têm
sido observadas com certa frequência em todo o planeta. É envolvida uma grande
responsabilidade na etapa abordada, uma vez que ela é a responsável pela
transferência das cargas de toda a construção ao solo e tem o custo variável, sendo
em média 4% do custo total da obra e pode chegar à 15% do valor total da
construção em casos especiais.
Diante dessa análise, nota-se a grande importância do monitoramento da
execução da mesma, pois a ocorrência de patologias e a necessidade de reforço na
mesma implicam em um algo custo financeiro, podendo até mesmo inviabilizar a
continuação da execução do projeto. Assim, torna-se necessário o
acompanhamento do engenheiro em todas as etapas da obra, desde a criação do
projeto aos eventos pós conclusão (MILITITSKY, CONSOLI e SHNAID, 2015).
Segundo Milititsky, Consoli e Shnaid (2015), inúmeras são as maneiras de
manifestação das patologias nas fundações podendo ocorrer em todas as etapas da
execução, dentre elas:
• Caracterização e comportamento do solo;
• Análise e projeto de fundações;
• Execução de fundações;
• Evento pós-conclusão das fundações;
• Degradação dos materiais constituintes das fundações.
57
4.3 Execução
4.5.1 Concreto
transporte para os íons agressivos, sendo tais processos determinados pelo grau de
porosidade capilar do sólido.
Para amenizar a deterioração do concreto decorrente das reações físico-
químicas envolvidas, é necessária a redução do índice de porosidade e
permeabilidade do concreto, reduzindo a relação água cimento e o tempo de
evaporação da água durante a cura (MILITITSKY, CONSOLI e SHNAID, 2015).
Conforme Milititsky, Consoli e Shnaid (2015, apud CIRIA REPORT C569,
2002), o mais significativo agente agressivo ao concreto de fundações é o sulfato,
que tem ocorrência natural nos solos e em suas águas.
Fundações 100% submersas são menos vulneráveis aos ataques de sulfatos.
A taxa de ataque a uma estrutura de concreto com todas as faces expostas a água
com sulfato é menor do que se a umidade for perdida por evaporação a partir de
uma ou mais superfícies (MILITITSKY, CONSOLI e SHNAID, 2015 apud MEHTA e
MONTEIRO, 2005).
Os fatores que influenciam o ataque dos sulfatos são a quantidade e
a natureza do sulfato presente no solo, o nível da água e a variação
sazonal, o fluxo da água subterrânea e a porosidade do solo, a forma da
construção e a qualidade do concreto. Se a água com sulfato não pode ser
impedida de alcançar o concreto, a única defesa contra o ataque consiste
no controle de sua qualidade (MILITITSKY, CONSOLI e SHNAID, 2015
apud BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT, 2005, p.168).
4.5.2 Aço
Tabela5 - Valores recomendados de corrosão (mm) para estacas metálicas em solos, com ou sem
lençol freático.
Tabela6 - Valores recomendados de corrosão (mm) para estacas metálicas em contato com água
doce ou água do mar.
4.5.3 Madeira
5 DIMENSIONAMENTO DO TUBULÃO
σadm ≅
SPT (médio )
×100
(4)
3
Onde:
66
P
Ab = �s
(5)
σ
Onde:
P = carga sobre tubulão (kN);
67
Segundo Rebello (2008), o ângulo de inclinação da base deve ser ≥ 60° para
que seja dispensável a armação na base do tubulão, representado na figura 37 a
seguir.
Para se obter tal ângulo, Alonso (1983) determina que o valor da altura da
base (Fórmula 6) será:
H = 0,866x (D − d) (6)
H = altura da base;
D = diâmetro da base;
d = diâmetro do fuste.
H−0,2
v = 0,2 Ab + 3
�Ab + Af + √Ab . Af� (7)
v = volume (m³);
Ab = área da base (m²);
Af = área do fuste (m²).
68
P × γf
Af = (8)
0,85fcd
fck
fcd = γc
(9)
Além de definir parâmetros para armação, esta tabela também trata de outros
parâmetros para o dimensionamento.
70
6 DIMENSIONAMENTO DA ESTACA
P × γf
Af = (10)
0,85fcd
Onde:
Af = área do fuste (m²);
P = carga sobre o pilar (kN).
γf = Coeficiente de ponderação das ações conforme tabela 4 do item 8.6.3 da
NBR 6122 (2010);
fcd = Resistência de cálculo à compressão do concreto conforme NBR 6118
(2014). A resistência do concreto para cada tipo de estaca será conforme
tabela 4 do item 8.6.3 da NBR 6122 (2010) (kN/m²);
fck
fcd = γc
(11)
O ensaio consiste em uma prova de carga direta sobro o terreno, que tem
como objetivo fornecer, por via direta, as resistências e características de
deformação do terreno a uma determinada profundidade conforme Figura 39
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2010).
Segundo a NBR 6489 (ABNT, 1984, p.1) o ensaio é feito pelo carregamento
de uma placa contra o terreno, através do “[...] uso de macaco hidráulico munido de
bomba e manômetro devidamente aferidos reagindo contra uma carga de reação
(caixão carregado, ancoragem, etc)”.
73
Segundo a NBR 6122 (ABNT, 2010, p.27) o método dinâmico consiste na “[...]
estimativa de carga de fundações profundas baseados na previsão e/ou verificação
do seu comportamento sob ação de carregamento dinâmico”. Onde o objetivo
principal é determinar a capacidade de ruptura e interação estaca- solo, para
carregamentos estáticos axiais.
De acordo com a NBR 13208 (ABNT 1993, p.2) a prova de carga dinâmica é
aplicada dinamicamente, através de golpes de um sistema de percussão apropriado.
A medição é feita através de transdutores que “[...] devem ser instalados a uma
distância mínima de dois diâmetros do topo da estaca exceto se utilizados os
dispositivos para medida direta de força”, onde se considera a área da seção
transversal e o modulo de elasticidade dinâmico. O sinal dos transdutores será
enviado com a utilização de um cabo ao equipamento de PAD, onde armazena e
processa os sinais “online”, conforme Figura 40 a seguir:
74
são determinadas a resistência de ponta (𝑟𝑟𝑃𝑃 ) e a resistência por atrito lateral (𝑟𝑟𝐿𝐿 )
(ALONSO, 1983).
De acordo com Rebello (2008), o método de Decourt Quaresma (1982) é o
processo mais simples e, portanto, é o mais utilizado. Como o presente trabalho irá
adotar o método de Decourt Quaresma (1982) para o dimensionamento da estaca
hélice contínua, somente este será abordado.
𝑁𝑁𝑁𝑁
𝛼𝛼.𝐾𝐾.𝑁𝑁𝑁𝑁.𝐴𝐴𝐴𝐴 𝑈𝑈.𝛽𝛽 .∑ 10.� �+1.∆𝐿𝐿
3
𝑄𝑄𝑄𝑄 = 4
+ (12)
1,3
Onde:
QU = Capacidade de carga da estaca pela interação estaca-solo (KN);
1 = Parcela relativa à resistência de ponta da estaca;
2 = Parcela relativa à resistência por atrito lateral da estaca;
α = Coeficiente proposto pelos autores (adimensional);
K = Coeficiente proposto pelos autores (KN/m²);
NP = NSPT médio da ponta, sendo 1 metro acima, na camada de apoio e 1
metro abaixo. Valores de Nspt menores que = 3, adotar 3. Valores de Nspt
maiores que 50, adotar 50;
AP = Área da seção transversal da ponta da estaca (m²);
U = Perímetro da estaca (m);
β = Coeficiente proposto pelos autores (adimensional);
76
Argilas 120
Siltes argilosos (solos residuais) 200
Siltes arenosos (solos residuais) 250
Areias 400
Fonte: Schnaid e Odebrecht (2012).
Conforme Alonso (p.71) sempre que “[...] o centro de carga coincidir com o
centro do estaqueamento e se no bloco forem utilizadas estacas do mesmo tipo e
diâmetro”, o número de estacas pode ser calculado pela Fórmula 13:
Carga no pilar
N° de estacas = Carga admissí vel da estaca
(13)
7 METODOLOGIA
Tendo como base o exercício proposto por Alonso (2010), na página 132,
onde determina que, para um edifício com catorze pavimentos tem-se uma carga
vertical permanente média de 3500 kN/pilar, foram realizados os seguintes cálculos:
X = 2500 kN/pilar
Para determinar a tensão admissível do solo, foi utilizado o método com base
NSPT
no valor médio do SPT, ondeσadm = 3
. Considerando N =13, tem-se:
13
σadm= 3 = 4,33 kgf/cm² ≅ 433KN/m²
F
Como σ = A , onde A = área, tem-se:
2500 kN
433 kN/m² = A
= 5,77m².
π×D²
Como a área do círculo = ,tem-se:
4
π×D 2
= 5,77 m² D = 2,72 m.
4
2010),onde determina que fck máximo de projeto para tubulão é 20 MPa, γf = 1,4 e
γc= 1,8 tem-se:
P 2500 × 1,4
Af = = 20000 = 0,371 m²
σc 0,85 × 1,8
π×D²
Como a área do círculo = , tem-se:
4
π × D²
= 0,371 → D = 0,68m = 68cm
4
F
A tensão média atuante no fuste pode ser calculada por σ = A , assim:
F 2500
σ = π×D²
= π×0,7²
= 6,5Mpa
4 4
π × 70²
Asmin = 0,5% × = 19,24 cm²
4
83
Laje 20 25 35 45
Viga/ Pilar 25 30 40 50
Concreto Elementos
armado estruturais em
30 30 40 50
contato com o
solo
Concreto Laje 25 30 40 50
2010),onde determina que fck máximo de projeto para estaca hélice é 20 MPa, γf =
1,4 e γc= 1,8 tem-se:
P 2500 × 1,4
Af = = 20000 = 0,371 m²
σc 0,85 × 1,8
Af 0,371
A = = = 0,0926 m²
4 4
π×D²
Como a área do círculo = , tem-se:
4
π × D2
= 0,0926 = 0,343m² ∴ D = 35cm
4
π × D2 π × 0,42
A = = = 0,126 m²
4 4
P
Assim, para o cálculo da capacidade estrutural da fundação onde Af = σc ,
tem-se:
P × 1,4
0,126 = 20000 = 850 kN
0,85 × 1,8
17+18+16 𝛑𝛑×𝟎𝟎,𝟒𝟒𝟐𝟐
α. K. Np . Ap 0,30 × 120 × � 3
�×� 𝟒𝟒
�
rp = = = 19,28 kN
4 4
152
U. β. ∑ 10 �
Nm
+ 1� ∆L (π × 0,4) × 1,0 × ∑ 10 × � 19
3
+ 1� × 19
3
rl = = = 875,457 kN
1,3 1,3
F
A tensão média atuante no fuste pode ser calculada por σ = A , assim:
F 625
σ = π×D²
= π×0,4²
= 5Mpa
4 4
π × 40²
Asmin = 0,5% × = 6,283 cm²
4
6,283𝑐𝑐𝑐𝑐²
= 6 N1 ∅ 12,5
1,25𝑐𝑐𝑐𝑐²
89
2100𝑐𝑐𝑐𝑐
= 105
20𝑐𝑐𝑐𝑐
97795 Tubulão a céu aberto, diâmetro do fuste de 70 cm, m³ 6,54 R$837,76 R$5.480,93
profundidade maior que 10m, escavação mecânica,
sem alargamento de base, concreto usinado e lançado
com bomba ou diretamente do caminhão.
R$22.003,37
Total
Fonte: Arquivo pessoal (2018).
94
8 RESULTADOS
Gráfico 1: Comparativo entre os custos totais para execução do tubulão e da estaca hélice contínua.
R$25.000,00
R$22.003,37
R$20.000,00
R$15.000,00
R$5.000,00
R$0,00
Custo total
9 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
HACHICH, Waldemar et al. Fundações: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pini,
1998.
SAES, José Luiz. Estacas escavadas com lama bentonítica. In: HACHICH,
Waldemar et al. Fundações: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Pini, 1998. p. 345-
348.