Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Dados do Cliente:
CLIENTE: RESIDENCIAL PARQUE DOS TRIGOS BLOCO A3
LOCAL: CAMINHO DO GUARAMAR 199. VILA ANTÁRTICA
MUNICÍPIO: PRAIA GRANDE – SP
CNPJ: 07.650.753./0001-91
RAMO DE ATIVIDADE: Edificação para uso residencial
PERÍODO DE AVALIAÇÃO: 29/05/2021.
1. INTRODUÇÃO
1.1. LAUDO
Este LAUDO de inspeção tem como objetivo fazer uma avaliação sucinta do SPDA
(Sistema de proteção contra descargas atmosféricas) existente na edificação do
Residencial Parque dos Trigos Bloco A3, verificar o estado de conservação das
peças e acessórios, e checar a sua conformidade com a norma técnica
NBR 5419/2015 da ABNT em vigência.
1.2. A AVALIAÇÃO
Pág. 2
1.4. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES
A) Análise do projeto;
B) Relatório de inspeção de SPDA e Caixas de Inspeção de Hastes de Aterramento;
C) Relatório de Inspeção de Medição de Continuidade de Malha de Aterramento;
D) Relatório de Inspeção de Medição de Continuidade das Descidas;
E) Relatório de Inspeção de Pontos de aterramento;
F) Avaliação Geral do Sistema de proteção contra Descargas Atmosféricas das
unidades operacionais conforme plano de manutenção;
G) Relatório de inspeção do Sistema de proteção contra descarga atmosférica e
laudo.
Local com muita incidência de Raios e vulnerável aos efeitos secundários dos raios
que caiem na vizinhança;
Proteção contra as ondas eletromagnéticas provocadas pelos raios que viajam pelo
ar;
1.8. NBR5419/2015
Pág. 3
1.9. ABNT
1.10. PDA
1.11. SPDA
1.12. MPS
1.14. ART
1.15. CREA
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Pág. 4
ABNT NBR 5419-3:2015, Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos
físicos a estruturas e perigos à vida;
ABNT NBR 5419-4:2015, Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 4:
Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura;
ABNT NBR 6323, Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido –
Especificação;
ABNT NBR 13571, Haste de aterramento aço-cobreado e acessórios;
ABNT NBR 15749: 2009, Medição de resistência de aterramento e de potenciais na
superfície do solo em sistemas de aterramento.
Pág. 5
3.2. CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO
Pág. 6
alumínio, mais as descidas, mais as caixas de inspeções, neste contexto entregue,
formam o sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) do bloco A3,
conhecido popularmente como para-raios.
4.3. CAPTOR
Os mastros encontram-se em bom estado, vale salientar que a cordoalha não está
tensionada, o cabo precisa estar tensionado para suportar esforços mecânicos, em
outras palavras precisa estar tencionado para suportar uma descarga atmosférica e
assim não se romper e provocar centelhamentos perigos caso do sistema ser
Pág. 7
atingido por uma descarga. A seção transversal da cordoalha deve atender a seção
mínima exigida pela norma.
Veja abaixo a tabela do item 5.6.2 - Dimensões da NBR 5419-3 2015 que fala das
seções mínimas,
A malha de capitação e formada pelas fitas que se interligam aos captores que se
interligam as fitas de alumínio que formam as descidas, a seção das fitas está
correta e atendem a norma, mas houve um erro na construção da malha. Como foi
usado no projeto 2 captores os mesmos deveriam estar interligados aumentando
assim a equipotencialização da malha de captação para em caso de descargas a
corrente tivesse não apenas 2 caminhos mais sim 4 caminhos, ou seja, uma corrente
muito menor iria chegar em cada ponto ao eletrodo de aterramento,
Pág. 8
Outro ponto que pode ser melhorado é sobre o posicionamento da malha na
cobertura, veja o que diz norma
A.3 Posicionamento do subsistema de captação utilizando o método das malhas
Uma malha de condutores pode ser considerada como um bom método de captação
para proteger superfícies planas. Para tanto devem ser cumpridos os seguintes
requisitos:
a) condutores captores devem ser instalados:
—— na periferia da cobertura da estrutura;
—— nas saliências da cobertura da estrutura;
—— nas cumeeiras dos telhados, se o declive deste exceder 1/10 (um de desnível
por dez de comprimento);
NOTA 1 O método das malhas é apropriado para telhados horizontais e inclinados
sem curvatura.
NOTA 2 O método das malhas é apropriado para proteger superfícies laterais
planas contra descargas
atmosféricas laterais.
NOTA 3 Se o declive do telhado exceder 1/10, condutores paralelos, em vez de em
malha, podem ser usados, adotando a distância entre os condutores não maior que
a largura de malha exigida.
b) as dimensões de malha não podem ser maiores que os valores encontrados na
Tabela 2;
c) o conjunto de condutores do subsistema de captação deve ser construído de tal
modo
que a corrente elétrica da descarga atmosférica sempre encontre pelo menos duas
rotas condutoras distintas para o subsistema de aterramento;
d) Nenhuma instalação metálica, que por suas características não possa assumir a
condição de elemento captor, ultrapasse para fora o volume protegido pela malha
do subsistema de captação.
e) os condutores da malha devem seguir o caminho mais curto e retilíneo possível
da instalação. (NBR 5419-3:2015 Item A.3)
Pág. 9
Figura 4 – Imagem da malha de capitação
Pág. 10
Figura 5 – Fixação de barra de alumínio
Como podemos ver nas imagens acima, não existiu a preocupação em fixar de
forma correta as barras de alumínio, tanto a fixação quanto ao respeito à devida
sobreposição (10 cm) de uma barra com a outra para garantir a continuidade, tanto à
adequada fixação das barras ao telhado para que as mesmas estivessem bem
presas para suportarem esforços mecânicos.
Pág. 11
4.5. DESCIDAS
As descidas da edificação foram feitas com barras chatas de alumínio com seção
transversal de 70mm2, e esta seção atende as especificações técnicas da norma,
foram adotadas quatro descidas, e em cada descida foram instaladas duas caixas de
inspeções, uma a altura de 1,5 metros do solo e a 2ª já se posiciona no solo a fim se
manter a condição de inspeção na conexão da haste de aterramento. Em cada uma
das quatro descidas, a barra de alumínio desce até a primeira caixa de inspeção (a
1,5 metros) já posicionada na fachada do prédio, e se conecta a uma cordoalha de
cobre e a cordoalha de cobre desce até a caixa de inspeção do solo, conectando-se
a uma haste de aterramento. Foram evidenciados dois problemas aqui, um dos,
trata-se da fixação das barras em alumínio que constituem a descida do subsistema,
neste trecho, não foi considerado a determinação da norma quanto à adequada
fixação a cada 1.5 metros em linha vertical (quando em descida na fachada do
prédio) assim como se desprezou os procedimentos de sobreposição das barras e o
uso de materiais adequados para a correta fixação das mesmas, como já foi dito
antes no item 5.5.2 Fixação.
Elementos captores e condutores de descidas devem ser firmemente fixados de
forma que as forças
eletrodinâmicas ou mecânicas acidentais (por exemplo, vibrações, expansão
térmica etc.) não causem
afrouxamento ou quebra de condutores.
A fixação dos condutores do SPDA deve ser realizada em distância máxima assim
compreendida:
a) até 1,0 m para condutores flexíveis (cabos e cordoalhas) na horizontal;
b) até 1,5 m para condutores flexíveis (cabos e cordoalhas) na vertical ou inclinado;
c) até 1,0 m para condutores rígidos (fitas e barras) na horizontal;
d) até 1,5 m para condutores rígidos (fitas e barras) na vertical ou inclinado.
NOTA Para estruturas de pequenas dimensões, recomenda-se garantir o número
mínimo de fixações de modo a impedir que esforços eletrodinâmicos, ou esforços
mecânicos acidentais (por exemplo, vibração) possam causar a ruptura ou
desconexão do sistema (NBR 5419 – 3:2015).
O outro problema é quanto à seção transversal da cordoalha que foi instalada entre
a 1ª caixa e a 2ª caixa de inspeção, a mesma possui seção de 33mm2 e 29 mm2.
A NBR 5419/2015 diz que as chapas em alumínio (chapas interligadas ao captor
Franckin, barra condutora que desce em direção à caixa de inspeção a 1,5 metros,
deve se conectar a uma cordoalha cuja seção mínima permitida, deve ser de
50mm2). Valores que podem ser encontrados na NBR5419/2015 tabela 6 da parte 3.
Pág. 12
Abaixo imagens tiradas na inspeção.
Pág. 13
Figura 10 – Imagem de descida lateral e caixa de inspeção
Pág. 14
Figura 12 – Imagens das caixas de inspeções
Pág. 15
4.7. PONTOS DE MEDIÇÕES
4.7.1. Descida 04
Local Externo
Ponto de Inspeção Descida
ID do Ponto 04
Data da verificação 29/05/2021
Temperatura ambiente 25°
Umidade Relativa do ar 85%
Descida em barra chata de alumínio conectada a
cordoalha de cobre em caixa de inspeção a 1,5m de
Características do ponto
altura. Que se conecta a caixa de inspeção no solo com
haste de aterramento.
permitido pela norma é de 200 mΩ. Esta foi a única descida que encontramos
continuidade.
Pág. 16
4.7.2. Descida 01
Local Externo
Ponto de Inspeção Descida
ID do Ponto 01
Data da verificação 29/05/2021
Temperatura ambiente 25°
Umidade Relativa do ar 85%
Descida em barra chata de alumínio conectada a
cordoalha de cobre em caixa de inspeção a 1,5m de
Características do ponto
altura. Que se conecta a caixa de inspeção no solo com
haste de aterramento.
Pág. 17
4.7.3. Descida 02
Local Externo
Ponto de Inspeção Descida
ID do Ponto 02
Data da verificação 29/05/2021
Temperatura ambiente 25°
Umidade Relativa do ar 85%
Descida em barra chata de alumínio conectada a
cordoalha de cobre em caixa de inspeção a 1,5m de
Características do ponto
altura. Que se conecta a caixa de inspeção no solo com
haste de aterramento.
Pág. 18
Descida 03
Local Externo
Ponto de Inspeção Descida
ID do Ponto 03
Data da verificação 29/05/2021
Temperatura ambiente 25°
Umidade Relativa do ar 85%
Descida em barra chata de alumínio conectada a
cordoalha de cobre em caixa de inspeção a 1,5m de
Características do ponto
altura. Que se conecta a caixa de inspeção no solo com
haste de aterramento.
Pág. 19
5. INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E DOCUMENTAÇÃO.
Por se tratar de uma parte muito importante vou citar a parte 7 da norma (NBR 5419
– 3 de 2015) de forma direta para que fique bem claro a necessidade de tudo que
será mostrado.
7 Manutenção, inspeção e documentação de um SPDA
7.1 Geral
7.3.1 Inspeções devem ser feitas de acordo com 7.2, como a seguir:
a) durante a construção da estrutura;
b) após a instalação do SPDA, no momento da emissão do documento “as built”;
c) após alterações ou reparos, ou quando houver suspeita de que a estrutura foi
atingida por uma descarga atmosférica;
d) inspeção visual semestral apontando eventuais pontos deteriorados no sistema;
e) periodicamente, realizada por profissional habilitado e capacitado a exercer esta
atividade, com emissão de documentação pertinente, em intervalos determinados,
assim relacionados:
—— um ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais
expostos à corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes industriais
com atmosfera agressiva etc.), ou ainda estruturas pertencentes a fornecedores de
serviços considerados essenciais
(energia, água, sinais etc.)
—— três anos, para as demais estruturas.
Pág. 20
de material usado (resistividade do condutor relacionada ao comprimento do trecho
ensaiado).
7.4 Manutenção
7.5 Documentação
7.5.1 A seguinte documentação técnica deve ser mantida no local, ou em poder dos
responsáveis pela manutenção do SPDA:
a) verificação da necessidade do SPDA (externo e interno), além da seleção do
respectivo nível de proteção para a estrutura, por meio de um relatório de uma
análise de risco;
b) desenhos em escala mostrando as dimensões, os materiais e as posições de todos
os componentes do SPDA externo e interno;
c) quando aplicável, os dados sobre a natureza e a resistividade do solo; constando
detalhes relativos à estratificação do solo, ou seja, o número de camadas, a
espessura e o valor da resistividade de cada uma;
d) registro de ensaios realizados no eletrodo de aterramento e outras medidas
tomadas em relação a prevenção contra as tensões de toque e passo. Verificação da
integridade física do eletrodo (continuidade elétrica dos condutores) e se o emprego
de medidas adicionais no local foi necessário para mitigar tais fenômenos
(acréscimo de materiais isolantes, afastamento do local etc.), descrevendo-o. (NBR
5419-3:2015 pag. 27 a 29).
6. SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO
Pág. 21
6.2. ELETRODO DE ATERRAMENTO
7. GERAL
Pág. 22
Nota: Em desconformidade com a norma técnica, se fez negligenciado na execução,
a ligação entre o subsistema de aterramento e o BEP, foram executados todos os
testes demandados pela boa prática, porém, contudo, os testes executados não
apresentaram continuidade nos sistemas. Abaixo podemos ver fotos do BEP.
Pág. 23
8. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
A resistência por contato nada mais é que uma resistência que surge no subsistema
de descida, nas malhas, e no aterramento por falta de uma boa conexão e uma boa
fixação dos mesmos. Abaixo veremos uma foto que mostra de forma clara a
imperícia na montagem do sistema de SPDA, conforme acima explicado.
8.2. HASTES
Pág. 24
escoamento da corrente elétrica ao solo. Entretanto, foi constato em campo, que a
haste da descida 02 (descida dois) não atende os critérios das normas.
A cordoalha de cobre que faz parte do subsistema de capitação deve estar em bom
estado de conservação, demanda-se que esta cordoalha, deva estar bem esticada
para suportar efeitos mecânicos, abaixo fotos do subsistema de captação
encontrados na edificação.
Pág. 25
Figura 20 – Imagem de subsistema de captação, cordoalha quase rompida e sem tensionamento
Pág. 26
mínimo, tal qual o prolongamento de vida útil do material, um torque adequado,
evitando que as peças se soltem sobre o telhado. veja fotos abaixo da fixação das
barras.
9. GERENCIAMENTO DE RISCO
Pág. 27
9.2. CÁLCULOS DO TUPÃ
Gerenciamento de
Projeto:
risco
Dimensões da estrutura
Zona: Edificação
Área de exposição equivalente AD [m2] 6614
Influências ambientais
Estrutura cercada por
Localização (cD): objetos de mesma
altura ou mais baixos
Frequência de descarga para terra NG [1/km2/ano]: 7,980977687
Tipo de solo: Mármore, cerâmico
Locais onde falhas de
sistemas internos não
Tipo de estrutura:
causam perdas de
vidas humanas
Incêndio Baixo ou
Risco de incêndio (rf): explosão (zonas
2,22)
Baixo nível de pânico
(ex.: prédio com até 2
Perigo especial (hz): andares e quantidade
pessoas limitadas a
100)
Número de pessoas na zona: 64
Serviços conectados:
Largura da blindagem ou distância entre as descidas w1 [m] 8,3333
Largura da blindagem ou distância entre as descidas w2 [m] 8,3333
Medidas de proteção
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
sem SPDA
(SPDA):
Meios para restringir as consequências de incêndio (r p): Sem proteção
Nenhuma medida de
Contra tensão de toque ou passo na estrutura (PTA):
proteção
Pág. 28
Nenhuma medida de
Contra tensão de toque ou passo na linha (PTA):
proteção
Resultado
Perda de vida humana R1 7,5276E-05
Avaliação de risco: intolerável
Perda de serviço público R2 6,1977E-03
Avaliação de risco: intolerável
Perda de herança cultural R3 0,0000E+00
Avaliação de risco: tolerável
Perda econômica R4 0,0000E+00
Avaliação de risco: tolerável
Total:
Perda de vida humana r1 7,5276e-05
Perda de serviço público r2 6,1977E-03
Perda de herança cultural r3 0,0000E+00
Pág. 29
Perda econômica r4 0,0000E+00
Neste ponto foi feita uma simulação no SPDA PROTEC, inserindo melhorias na
proteção para chegássemos a um nível de proteção tolerável pela norma, abaixo
veremos os resultados.
Dados do Cliente:
Dados da Avaliação:
Nome da Análise: Gerenciamento de Risco
Data da Análise: 29/05/2021
Resp. Técnico:Eng. Jemerson Vital
Credenciamento: 5069065748
Nome da Empresa: SOS Para Raios
CNPJ/CPF:
Pág. 30
9.5. CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA:
Dados da Edificação:
Ad = 6.613,75 m²
a) Localização da estrutura:
𝑁𝑔 = 7,98
𝑃𝑏 = 0,2
Pág. 31
64 pessoas
Aéreo CI/p = 1
c) Comprimento da linha em metros:
LL/p = 1.000,00
e) Fator Ambiental:
Suburbano CE = 0,5
f) Blindagem da linha:
Pág. 32
Contem Estrutura Adjacente a Linha
Estrutura cercada por objetos da mesma altura ou mais baixos CDJ/p = 0,50
Aéreo CI/t = 1
c) Comprimento da linha em metros:
LL/t = 1.000,00
Pág. 33
d) Fator tipo da linha:
e) Fator Ambiental:
Suburbano CE = 0,5
f) Blindagem da linha:
Estrutura cercada por objetos da mesma altura ou mais baixos CDJ/t = 0,50
Pág. 34
Tensão suportável UW - 1,5 kV UW/t=0,50
Linhas de sinais
PLI/t= 0,00
Parâmetros resultantes
KS4/t= 0,00
Estrutura:
Pág. 35
9.14. NÚMERO ESPERADO ANUAL DE EVENTOS PERIGOSOS NA
EDIFICAÇÃO
Estrutura:
Como regra geral de proteção, a estrutura a ser protegida deve estar em uma ZPR
cujas características eletromagnéticas sejam compatíveis com sua capacidade de
suportar solicitações que, de outra forma, causariam danos (dano físico ou falha de
sistemas elétricos e eletrônicos devido à sobretensões).
Pág. 36
1 zona está sendo avaliada nesse Gerenciamento de Risco. As zonas foram
especificadas e escolhidas para determinar a melhor solução em "custo benefício",
buscando escolher as Medidas de Proteção adequadas para cada necessidade.
Abaixo estão as zonas que foram escolhidas de acordo com análise técnica do local.
Pág. 37
estruturas com risco de explosão, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de
sistemas internos possam imediatamente colocar em perigo a vida humana.
RU: componente relativo a ferimentos aos seres vivos causados por choque elétrico
devido às tensões de toque e passo dentro da estrutura. Perda do tipo L1 e, no caso
de propriedades agrícolas, perdas do tipo L4 com possíveis perdas de animais
podem também ocorrer;
Pág. 38
L2 e L4 podem ocorrer em todos os casos, junto com o tipo L1, nos casos de
estruturas com risco de explosão, e hospitais ou outras estruturas onde falhas de
sistemas internos possam imediatamente colocar em perigo a vida humana.
R3 = RB3 + RV3
Pág. 39
9.19. RESULTADO GLOBAL FINAL
Pág. 40
Análisedas Componentes de Risco
- R1
DISTRIBUIÇÃO DAS COMPONENTES DE RISCO COMPARAÇÃOR1 x R.tolerável REPRESENTAÇÃO DORISCO R1
POR ZONA EM %
RZ Acima de RT=
1,00 E-05 Zona 06 0,0%
RW
RV R1 Zona 05 0,0%
RU
Zona 04 0,0%
RM R1= 3,02E-06 0,0%
RC Zona 03
RB *Se o R1 se aproximar do
RA 5,28E-07 amarelo, tente melhorar Zona 02 70,8%
5,28E-08
as Medidas de Proteção
Risco Total R1
3,02E-06 Zona 01
29,2%
RA 5,28E-08
S1 - Estruturas RB 5,28E-07
RC 0,00E+00
S2 -Perto da Estrutura RM 0,00E+00
RU 2,22E-07
S3 - Na Linha RV 2,22E-06
RW 0,00E+00
S4 -Perto da Linha RZ 0,00E+00
R1 total: R1t 3,02E-06
Pág. 41
10. INCONFORMIDADES
Pág. 42
11. RECOMENDAÇÕES
11.1. PROJETO
11.2. MASTRO
11.3. DESCIDAS
Recomenda se a fixação correta das barras chatas de alumínio tanto sobre o telhado
como nas fachadas do prédio, para que assim se possa garantir a continuidade
elétrica e que as mesmas suportem esforços mecânicos.
11.6. EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Pág. 43
12. CONCLUSÃO FINAL DESTE RELATÓRIO
Através de tudo que foi descrito neste relatório, fica evidenciado que o SPDA da
edificação não atende as recomendações mínimas da NBR 5419 – 2015. Existe a
necessidade urgente de adequação. Vale salientar que o SPDA da edificação
sofreu uma reforma no ano de 2020 e o sistema construído não contemplou em
nada a norma vigente.
É importantíssimo que se levante o atual projeto do SPDA e os laudos de quem
executou e verifiquem o que foi emitido.
Do início ao fim o SPDA está em desacordo com a norma, do subsistema de
captação ao subsistema de aterramento foram encontradas anomalias endógenas e
exógenas. O gerenciamento de risco mostrou que o risco é 7,5 vezes maior que o
tolerado pela norma. Outro ponto importante é que em caso de sinistro, o prédio sem
estes documentos, se encontrará sem respaldo legal para fazer frente ao
recebimento da apólice do seguro, o prédio irá arcar com o ônus ocasionado pelos
danos, ou em caso de vistoria por parte do Corpo de bombeiros - AVCB, o prédio
ficará desguarnecido, já que o SPDA sofreu alterações de projeto e está em
desacordo com a NBR5419/2015.
Por fim, concluo que o sistema por completo está em desacordo com a norma
vigente, e que a edificação não está protegida. Este é meu parecer sob a ART de
número 28027230210767286.
______________________________________
Jemerson Vital
Eng. Eletricista – CREA 5069065789
Pág. 44