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LAUDO

ATERRAMENTO
DO
CANTEIRO DE OBRA

CONTRATANTE:

MARQUEZA II CONSTRUÇÕES LTDA

Endereço: Avenida Bélgica, 1220 - Tibery – Uberlândia – MG


CNPJ: 21.082.725/0001-46

OBRA:
QUADRA 134 – COND. 1 – MARQUEZA II OBRA 18
Endereço: Rua Cajado, 10 - Morumbi – Uberlândia – MG
CNO: 90.008.41199/71

ELABORADO POR:

__________________________________
Carlos José de Souza
Eng. Eletricista - Crea: 52.091/D_MG

Assinado de forma digital por


ART: MG20221644987
CARLOS JOSE DE SOUZA CARLOS JOSE DE SOUZA
46847707615:43098674 46847707615:43098674000183
Dados: 2022.11.29 15:05:34
000183 -03'00'
Carlos José de Souza Engenheiro Eletricista CREA: 52.091/D_MG

1. SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS E MALHA DE


TERRA.

Para o perfeito funcionamento das instalações elétricas tanto do ponto de vista operacional quanto do
ponto de vista protetivo (Aos usuários e equipamentos), é necessária a análise destes itens, haja
vista a existência de interação entre uma instalação elétrica em Baixa Tensão, regida pela ABNT
NBR 5410, em que se preconiza a utilização de elementos que dependem de um aterramento eficaz,
que por sua vez é regido pela ABNT NBR 5419. O presente documento buscou averiguar as
condições técnicas do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e sua
respectiva malha de terra.

1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.

Sistema: A palavra designa um substantivo masculino que, entre outros significados, admite que sistema
é um conjunto de elementos, concretos ou abstratos, intelectualmente organizados. Um SPDA–
Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas é exatamente isso e, de maneira
simplificada poderíamos dividir este Sistema em seis conjuntos de elementos distintos:

1º) Captor – Responsável pela troca de elétrons e, em última análise, por receber
eventuais descargas atmosféricas. Os captores, convencionalmente, são do tipo vertical ou
Franklin, podendo ser instalados separadamente ou de forma combinada, dependendo da
filosofia que o projetista adotar;

2º) Malha aérea – Responsável pela interconexão entre os captores e as descidas, bem como
desempenha papel na troca de elétron;

3º). Descida – Responsável pela interconexão da malha aérea, malha de térrea, vinculação de
elementos passíveis de equalização, entre outras funções. De modo geral é classificada como
descida natural (Quando utilizamos elementos estruturais da edificação) ou descida forçada
(Quando especificamos a confecção de descidas em cordoalha de cobre nu, fitas ou outros
materiais admitidos em norma) dispostas conforme possibilidades de aplicação e da filosofia que o
projetista adotar;

4º) Ponto (Ou caixa) de inspeção – São elementos que nos permitem, entre outras ações, a
desconexão provisória e proposital entre as malhas aérea e de terra;

5º) Barra ou caixa de equalização – São elementos que nos permitem, em face de necessidade ou
conveniência, manter o mesmo potencial entre malhas de terra ou anéis diferentes;

6º) Malha de terra – É composta, por sua vez, de elementos imprescindíveis ao escoamento de transientes,
com ênfase às hastes. Ela é responsável pela conexão de todas as hastes de aterramento entre si, bem como
a conexão entre malhas ou anéis diferentes via barra de equalização. Em um SPDA a malha de terra
desempenha a função primordial de
promover o escoamento de eventual ddp – diferença de potencial decorrente de uma descarga
atmosférica dentro do menor tempo possível.

Diante da exposição das funções essenciais desses conjuntos de elementos, segue:

2. INSPEÇÃO E MEDIÇÃO DO ATERRAMENTO ELÉTRICO

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2.1 METODOLOGIA.
O procedimento utilizado na elaboração deste Laudo Técnico específico para uma Malha de Terra seguiu
os seguintes passos:

▪ Efetuar a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA – Conselho Regional


de Engenharia e Agronomia de qualquer unidade da federação, relativa ao teor do mesmo;
▪ Localizar em Projeto ou em outras referências a quantidade e a localização de
pontos que fossem representativos para realização de medições;
▪ Efetuar e registar as medições;
▪ Efetuar registo fotográfico por amostragem das medições de acordo com os pontos referidos
no item b;
▪ Indicar o método da medição adotado (p.e. Wenner);
▪ Proceder ao tratamento dos dados coletados;
▪ Emitir o Laudo Técnico.

2.2 OBJETIVO

Elaboração de Laudo Técnico para avaliação do SPDA e Malha de Terra, apresentando situação atual
onde se encontram as conexões e resultado das medições de resistência de aterramento.

2.3 NORMAS APLICÁVEIS

Norma Técnica Brasileira NBR 5410 (Instalações Elétricas em Baixa Tensão);


NR 10 – Portaria GM nº 598, de 07 de dezembro de 2004;
Norma Técnica Brasileira NBR 5419-2015 (Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas).

2.4 GENERALIDADES

▪ A alimentação do empreendimento é realizada por meio de subestação primária com


rebaixamento para padrão Trifásico em BT, tensão composta nominal de 13,8KV e tensão
simples 0,22/0,11KV

▪ O empreendimento não apresentou projetos de planta baixa e nem de SPDA

▪ O Empreendimento é composto por construção em madeiras e containers metálicos;

Este Laudo está registrado junto ao CREA-MG por meio da ART- Anotação de responsabilidade
técnica, sob número MG20221644987

3. METODOLOGIA/FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O procedimento utilizado para elaboração deste Laudo Técnico foi o de coleta de dados primários em
campo, por meio de registro de imagens fotográficas e de medições com terrômetro para o laudo
da malha de terra. No ato dos procedimentos foram anotadas todos as informações relevantes

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observadas pelo Engenheiro Eletricista, para posterior identificação e qualificação de todos os


componentes.
O Laudo Técnico foi elaborado identificando e situando cada componente por meio de imagens. Para
analisar um aterramento, é estabelecida uma impedância mínima para os eletrodos, por meio de
códigos elétricos, padrões de localização e padrões de engenharia. Os valores obtidos a partir disso
indicam a capacidade do sistema de conduzir a corrente elétrica proveniente de raios ou de outras
fontes à terra. Quanto menor for a impedância, melhor, pois irá impedir que qualquer corrente elétrica
espúria flua pelo solo e traga riscos aos equipamentos e às pessoas.
A eficiência do aterramento vai depender da qualidade do solo, já que quanto menor a resistência da
terra, maior a capacidade de dissipação da descarga atmosférica no solo e maior a eficiência do
aterramento.
O ideal seria uma resistência igual a zero, mas na prática, isso é impossível por depender de alguns
fatores relacionados ao solo e ao material dos componentes da malha de terra em si. Por isso, uma
resistência menor que 10 Ω (Ohms - unidade de medida da resistência elétrica) é considerada normal.
Resistências acima de 30 Ω (Ohms) já representam risco.
No entanto, o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) dirigido pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR) 5419/2005 recomendava até 2015 que a resistência de
aterramento deveria ser menor que 10 Ω (Ohms), mas desde então, a ABNT 5419-2015 não faz
referência a valor algum.
Por outro lado, a ABNT NBR 5410/2004 diz que a resistência de aterramento deve “ser a menor
possível”, pois como vimos, quanto menor a resistência, maior a dissipação da descarga elétrica.
Além disso, a National Fire Protection Association (NFPA) e o Instituto de Engenheiros Eletricistas e
Eletrônicos (IEEE)
recomenda que o máximo deve ser 5 Ω (Ohms).
Dessa maneira a validação técnica do aterramento deve considerar vários fatores e não há um valor
exato determinado para a resistência.
Quem determinará se o valor obtido está dentro dos parâmetros explicados anteriormente SERÁ O
ENGENHEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO.
Em suma, a resistência do solo é bastante importante, mas para maior segurança de pessoas
e objetos, a equipotencialização é tão importante quanto a baixa resistividade.
A saber, a equipotencialização é o feito de tomar medidas para que dois corpos condutores de
eletricidade passíveis de ser alcançados simultaneamente possuam a menor diferença de potencial
elétrico entre eles.

3.1 Método a ser utilizado para as medições da resistência do sistema de aterramento:

Para a análise real das condições de aterramento, é fundamental realizar a medição da


resistência da malha. Método adotado para medição neste laudo foi o método da queda de
potencial, conforme descrito a seguir:

3.2 Queda de potencial

A norma ABNT NBR 15749 contempla vários métodos de medição, destes iremos abordar um em
específico, o Método da Queda de Potencial.
O método consiste basicamente em fazer circular uma corrente por um circuito compreendido
pela malha de aterramento que queremos saber o valor da resistência ôhmica de aterramento, um
trecho da terra e um eletrodo auxiliar de corrente. Simultaneamente deve-se medir a tensão entre a
malha e o terra de referência (terra remoto) através de uma sonda ou eletrodo auxiliar de potencial.
A Figura 2 mostra, de forma esquemática, como é feita a medição.

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3.3 Eletrodo de corrente

O eletrodo de corrente será o ponto de referência que utilizaremos para injetar a corrente elétrica no solo
(com auxílio do terrômetro).A distância entre o eletrodo de corrente e a haste de aterramento deve seguir
a seguinte regra:
A distância ‘d’ deve ser de no mínimo, três vezes o comprimento da haste, se considerarmos que a haste
de aterramento possui 3 metros então teremos o seguinte:
d = 3 x 3md = 9m

Figura 1- Método da queda de potencial distância máxima do eletrodo auxiliar

O eletrodo de potencial ou eletrodo de tensão (S), deve ser posicionado entre o eletrodo fixo e o eletrodo
de corrente
(I) , em uma distância de 62% da distância d, assim, considerando o exemplo teremos: d = 9m
S = 62% x d S = 5,58m

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Figura 2 — Método de três eletrodos para a medição de resistividade

Legenda:
I = Corrente de ensaio
S = Borne para a sonda ou eletrodo auxiliar de potencial H Borne para o eletrodo auxiliar de corrente E =
Borne para a malha de aterramento sob medição

Os eletrodos auxiliares de corrente e de tensão são constituídos cada um deles por uma ou mais
hastes metálicas
interligadas e cravadas no solo, para garantir a menor resistência de aterramento do conjunto.
A sonda, ou eletrodo auxiliar de tensão (também chamado eletrodo de potencial), deve ser
deslocada (geralmente em uma reta entre a malha de aterramento e o eletrodo de corrente) a partir da
periferia do sistema de aterramento sob ensaio em intervalos regulares de medição iguais a 5% da
distância “d” mostrada na Figura 2. Dessa forma, é
possível obter uma curva (Resistência X distância), conforme mostrado na Figura 3.

Figura 3 — Curva característica teórica da resistência de aterramento de um eletrodo pontual

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Legenda:
R= Resistência obtida variando a distância da sonda desde a distância d = D até d = 0 (o eletrodo a
medir) RV= Valor verdadeiro do aterramento
Fonte: (ABNT, 2009)
Esta curva característica teórica (Figura 3) apresenta duas partes curvas que são zonas de
influência mútua entre a malha, o eletrodo auxiliar de corrente e a terra, e uma zona chamada de
“patamar de potencial”, onde se pode
encontrar o valor verdadeiro de aterramento.

Figura 4 – Curvas típicas de resistência de aterramento em função das posições relativas dos eletrodos
auxiliares de potencial e de corrente.

Legenda:
X =Área de influência do sistema de aterramento sob medição E Y Zona de patamar de potencial Z = Área
de influência do eletrodo auxiliar de corrente H
Rv =Resistência de aterramento do sistema sob medição (valor verdadeiro da resistência de
aterramento do sistema a,b,c Curvas de resistência de aterramento em função do espaçamento e
posição relativa dos eletrodos auxiliares de potencial e de corrente.

As curvas “a” e “b”, apresentadas na Figura 4, mostram a configuração do resultado quando o


deslocamento do eletrodo de potencial foi coincidente com a direção e o sentido do eletrodo de
corrente. Na curva “c”, o sentido do eletrodo de potencial foi contrário ao do eletrodo de
corrente. Desta análise também podemos verificar que nas curvas “a” e “c” temos o
patamar que corresponde ao valor da resistência de aterramento da malha sob ensaio. No caso da
curva “b”,
o eletrodo de corrente está em uma distância insuficiente, sendo que as zonas de influência do sistema de
aterramento e do eletrodo de corrente podem estar se sobrepondo, não sendo possível obter um
valor confiável da resistência de aterramento. Neste caso, para viabilizar o ensaio, é necessário um
afastamento do eletrodo de corrente ainda maior que o utilizado para a medição.
Esse expediente pode ser utilizado também para obtenção das curvas “a” e “c” dependendo das
condições do local. Tomemos como referência a Figura 2. Em geral, a distância “d” da periferia da
malha de aterramento sob ensaio até

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o eletrodo de corrente deve ser de, no mínimo, três vezes a maior dimensão da malha. Para
verificar o trecho horizontal da curva (patamar em que deve ser tomado o valor da resistência de
aterramento), devem ser tomadas algumas medições variando a posição do eletrodo de potencial em
5% de “d” para a direita (S1) e para esquerda (S2) do ponto de medição inicial
S. Se este ponto não estiver na área de sobreposição das áreas de influência e a porcentagem entre a
diferença dos valores medidos com o eletrodo de potencial em S1 e S2 e o valor medido em S não
ultrapassar 10%, podemos tomar
o valor de resistência medido em S como a resistência de aterramento da malha.

4. LOCAIS VISTORIADOS E SITUAÇÕES ENCONTRADAS

O presente trabalho foi realizado com o acompanhamento de representante da MARQUEZA II


CONSTRUÇÕES LTDA.

4.1 IMAGENS DO SPDA NO CONDOMINIO RESIDENCIAL GHAIA

Fig. 1 – Containers do Canteiro de Obra

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Fig. 2 – Containers do Canteiro de Obra

Fig. 3 – Haste de aterramento dos containers

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Fig. 4 – Medição da resistência de aterramento dos containers

Fig. 5 – Robô para atendimento de equipamentos elétricos no Canteiro de obra.

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Fig. 6 – Haste de aterramento do Robô

Fig. 7 – Medição da resistência de aterramento na haste dos robôs

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Fig. 8 – Medição da resistência de aterramento na haste dos robôs

Fig. 9 – Betoneiras aterradas

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Fig. 10 – Motor da Betoneira Aterrado.

Fig. 11 – Equalização da carcaça da betoneira com a haste de aterramento.

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Fig. 12 – Haste de Aterramento da Betoneira

Fig. 13 – Quadro de alimentação das betoneiras com DR.

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Fig. 14 Medição da resistência de aterramento na haste das Betoneiras

5. CONCLUSÃO QUANTO: AO SPDA

▪ As figuras 1-2, mostram os Containers do Canteiros, todos estão equalizados e aterrados. Os


containers possuem QDFL (Quadros de distribuições de Força e Luz), com Disjuntores para
proteção dos circuitos e DR contracorrente de fuga de no máx. de 30ma

▪ As fig. 3, mostra uma das hastes de aterramento dos Containers.

▪ A fig. 4, mostra a medição da resistência de aterramento na haste dos containers, todas as


outras medições das outras hastes dos contêiners, tiveram medições semelhantes a essa de
10,51Ω, valor este dentro da normalidade.

▪ A fig. 5, mostra um dos robôs, QDF(Quadro de Distribuição de Força), com 4 tomadas


2P+T(Duas fases + Terra), para alimentar as maquinas elétricas no canteiro de obra, onde T é o
Terra, que seja para proteger contra corrente de fuga. Além do T nas to,mdas, o QDF possui
também DR, que serve também para proteger as pessoas contra corrente de fuga. Todas
tomadas possui disjuntor individual para proteção contra sobrecorrente e curto circuito.

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▪ A Fig. 6 – Mostra a haste de aterramento do Robô

▪ A Fig. 7 e 8 – Mostram as medições da resistência de aterramento nas hastes dos robôs, estes
valores 8,93Ω e 10,00Ω, estão dentro do aceitável.

▪ A Fig. 9 – mostra as betoneiras com seu QDF e aterramento ( conexão cabos-verdes a haste de
aterramento)

▪ As Figs. 10 e 11 – mostram a equalização das carcaças do motor e corpo das betobeiras com a
aterramento, para proteção contra contato direto.


Exemplo de proteção contra contatos diretos

▪ A Fig. 12 – mostra onde esta a haste de aterramento da Betoneira.

▪ A Fig. 13 - mostra o QDF das Betoneiras onde cada tomada tem seu disjuntor de proteção com
corrente de curto circuito e sobretensão e um DR geral, ara proteção contra corrente de fuga.

OBS: Dispositivo à corrente diferencial-residual (DR)


Esses dispositivos, de aplicação específica na proteção contra a corrente de fuga, são o
meio mais eficaz de proteger pessoas e animais contra choques elétricos. Eles permitem
o uso seguro e adequado da eletricidade, reduzindo o nível de perigo às pessoas, as
perdas de energia e os danos às instalações. Porém, não dispensam outros elementos
de proteção, como disjuntores, fusíveis etc.

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▪ A Fig. 14 - mostra a medição da resistência de aterramento na haste das betoneiras, o valor


de 8,77Ω esta dentro do aceitável.

5.1 RECOMENDAÇÕES
• Na inspeção visual inicial do canteiro de Obra, verificou-se que nos robôs, faltavam a
equalização da haste de aterramento com o aterramento do quadro de medição, que é
equalizado com o neutro da Cemig, onde temos o esquema TN-S.

Esquema TN-S

Foi solicitado, que fizesse essa equalização da haste com o terra do quadro de medição cemig,
o qual prontamente atendido pela Construtora REMMO.

• Nas Betoneiras, faltavam a equalização da haste com o terra do quadro de medição Cemig, a
equalização do motor e da carcaça da betoneira com o aterramento, tanto na tomada como
com a haste de aterramento, que também foram feito as correções pela Construtora REMMO.

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• Verificou também que o DR do QDF das Betoneiras estava danificado, o mesmo foi trocado por
um novo pela Construtora REMMO.

• Caso aja instalação de GRUA, a mesma tem de ser aterrada.

6. PARECER TÉCNICO

O Canteiro de Obra referente a obra:


QUADRA 134 – COND. 1 – MARQUEZA II OBRA 18, Endereço: Rua Cajado, 10 - Morumbi – Uberlândia –
MG, CNO: 90.008.41199/71, encontra-se com suas instalações elétricas protegidas por aterramento,
disjuntores e DRs, conforme pede a norma NR10-2004, NBR 5410-2005 e NBR 5419-2015.
. APROVADO.

Uberlândia, 29 de Novembro de 2022

______________________________________
Carlos José de Souza
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Assinado de forma digital por


CARLOS JOSE DE SOUZA CARLOS JOSE DE SOUZA
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00183 Dados: 2022.11.29 15:05:07
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