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ATERRAMENTO
DO
CANTEIRO DE OBRA
CONTRATANTE:
OBRA:
QUADRA 134 – COND. 1 – MARQUEZA II OBRA 18
Endereço: Rua Cajado, 10 - Morumbi – Uberlândia – MG
CNO: 90.008.41199/71
ELABORADO POR:
__________________________________
Carlos José de Souza
Eng. Eletricista - Crea: 52.091/D_MG
Para o perfeito funcionamento das instalações elétricas tanto do ponto de vista operacional quanto do
ponto de vista protetivo (Aos usuários e equipamentos), é necessária a análise destes itens, haja
vista a existência de interação entre uma instalação elétrica em Baixa Tensão, regida pela ABNT
NBR 5410, em que se preconiza a utilização de elementos que dependem de um aterramento eficaz,
que por sua vez é regido pela ABNT NBR 5419. O presente documento buscou averiguar as
condições técnicas do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e sua
respectiva malha de terra.
Sistema: A palavra designa um substantivo masculino que, entre outros significados, admite que sistema
é um conjunto de elementos, concretos ou abstratos, intelectualmente organizados. Um SPDA–
Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas é exatamente isso e, de maneira
simplificada poderíamos dividir este Sistema em seis conjuntos de elementos distintos:
1º) Captor – Responsável pela troca de elétrons e, em última análise, por receber
eventuais descargas atmosféricas. Os captores, convencionalmente, são do tipo vertical ou
Franklin, podendo ser instalados separadamente ou de forma combinada, dependendo da
filosofia que o projetista adotar;
2º) Malha aérea – Responsável pela interconexão entre os captores e as descidas, bem como
desempenha papel na troca de elétron;
3º). Descida – Responsável pela interconexão da malha aérea, malha de térrea, vinculação de
elementos passíveis de equalização, entre outras funções. De modo geral é classificada como
descida natural (Quando utilizamos elementos estruturais da edificação) ou descida forçada
(Quando especificamos a confecção de descidas em cordoalha de cobre nu, fitas ou outros
materiais admitidos em norma) dispostas conforme possibilidades de aplicação e da filosofia que o
projetista adotar;
4º) Ponto (Ou caixa) de inspeção – São elementos que nos permitem, entre outras ações, a
desconexão provisória e proposital entre as malhas aérea e de terra;
5º) Barra ou caixa de equalização – São elementos que nos permitem, em face de necessidade ou
conveniência, manter o mesmo potencial entre malhas de terra ou anéis diferentes;
6º) Malha de terra – É composta, por sua vez, de elementos imprescindíveis ao escoamento de transientes,
com ênfase às hastes. Ela é responsável pela conexão de todas as hastes de aterramento entre si, bem como
a conexão entre malhas ou anéis diferentes via barra de equalização. Em um SPDA a malha de terra
desempenha a função primordial de
promover o escoamento de eventual ddp – diferença de potencial decorrente de uma descarga
atmosférica dentro do menor tempo possível.
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2.1 METODOLOGIA.
O procedimento utilizado na elaboração deste Laudo Técnico específico para uma Malha de Terra seguiu
os seguintes passos:
2.2 OBJETIVO
Elaboração de Laudo Técnico para avaliação do SPDA e Malha de Terra, apresentando situação atual
onde se encontram as conexões e resultado das medições de resistência de aterramento.
2.4 GENERALIDADES
Este Laudo está registrado junto ao CREA-MG por meio da ART- Anotação de responsabilidade
técnica, sob número MG20221644987
3. METODOLOGIA/FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O procedimento utilizado para elaboração deste Laudo Técnico foi o de coleta de dados primários em
campo, por meio de registro de imagens fotográficas e de medições com terrômetro para o laudo
da malha de terra. No ato dos procedimentos foram anotadas todos as informações relevantes
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A norma ABNT NBR 15749 contempla vários métodos de medição, destes iremos abordar um em
específico, o Método da Queda de Potencial.
O método consiste basicamente em fazer circular uma corrente por um circuito compreendido
pela malha de aterramento que queremos saber o valor da resistência ôhmica de aterramento, um
trecho da terra e um eletrodo auxiliar de corrente. Simultaneamente deve-se medir a tensão entre a
malha e o terra de referência (terra remoto) através de uma sonda ou eletrodo auxiliar de potencial.
A Figura 2 mostra, de forma esquemática, como é feita a medição.
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O eletrodo de corrente será o ponto de referência que utilizaremos para injetar a corrente elétrica no solo
(com auxílio do terrômetro).A distância entre o eletrodo de corrente e a haste de aterramento deve seguir
a seguinte regra:
A distância ‘d’ deve ser de no mínimo, três vezes o comprimento da haste, se considerarmos que a haste
de aterramento possui 3 metros então teremos o seguinte:
d = 3 x 3md = 9m
O eletrodo de potencial ou eletrodo de tensão (S), deve ser posicionado entre o eletrodo fixo e o eletrodo
de corrente
(I) , em uma distância de 62% da distância d, assim, considerando o exemplo teremos: d = 9m
S = 62% x d S = 5,58m
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Legenda:
I = Corrente de ensaio
S = Borne para a sonda ou eletrodo auxiliar de potencial H Borne para o eletrodo auxiliar de corrente E =
Borne para a malha de aterramento sob medição
Os eletrodos auxiliares de corrente e de tensão são constituídos cada um deles por uma ou mais
hastes metálicas
interligadas e cravadas no solo, para garantir a menor resistência de aterramento do conjunto.
A sonda, ou eletrodo auxiliar de tensão (também chamado eletrodo de potencial), deve ser
deslocada (geralmente em uma reta entre a malha de aterramento e o eletrodo de corrente) a partir da
periferia do sistema de aterramento sob ensaio em intervalos regulares de medição iguais a 5% da
distância “d” mostrada na Figura 2. Dessa forma, é
possível obter uma curva (Resistência X distância), conforme mostrado na Figura 3.
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Legenda:
R= Resistência obtida variando a distância da sonda desde a distância d = D até d = 0 (o eletrodo a
medir) RV= Valor verdadeiro do aterramento
Fonte: (ABNT, 2009)
Esta curva característica teórica (Figura 3) apresenta duas partes curvas que são zonas de
influência mútua entre a malha, o eletrodo auxiliar de corrente e a terra, e uma zona chamada de
“patamar de potencial”, onde se pode
encontrar o valor verdadeiro de aterramento.
Figura 4 – Curvas típicas de resistência de aterramento em função das posições relativas dos eletrodos
auxiliares de potencial e de corrente.
Legenda:
X =Área de influência do sistema de aterramento sob medição E Y Zona de patamar de potencial Z = Área
de influência do eletrodo auxiliar de corrente H
Rv =Resistência de aterramento do sistema sob medição (valor verdadeiro da resistência de
aterramento do sistema a,b,c Curvas de resistência de aterramento em função do espaçamento e
posição relativa dos eletrodos auxiliares de potencial e de corrente.
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o eletrodo de corrente deve ser de, no mínimo, três vezes a maior dimensão da malha. Para
verificar o trecho horizontal da curva (patamar em que deve ser tomado o valor da resistência de
aterramento), devem ser tomadas algumas medições variando a posição do eletrodo de potencial em
5% de “d” para a direita (S1) e para esquerda (S2) do ponto de medição inicial
S. Se este ponto não estiver na área de sobreposição das áreas de influência e a porcentagem entre a
diferença dos valores medidos com o eletrodo de potencial em S1 e S2 e o valor medido em S não
ultrapassar 10%, podemos tomar
o valor de resistência medido em S como a resistência de aterramento da malha.
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▪ A Fig. 7 e 8 – Mostram as medições da resistência de aterramento nas hastes dos robôs, estes
valores 8,93Ω e 10,00Ω, estão dentro do aceitável.
▪ A Fig. 9 – mostra as betoneiras com seu QDF e aterramento ( conexão cabos-verdes a haste de
aterramento)
▪ As Figs. 10 e 11 – mostram a equalização das carcaças do motor e corpo das betobeiras com a
aterramento, para proteção contra contato direto.
▪
Exemplo de proteção contra contatos diretos
▪ A Fig. 13 - mostra o QDF das Betoneiras onde cada tomada tem seu disjuntor de proteção com
corrente de curto circuito e sobretensão e um DR geral, ara proteção contra corrente de fuga.
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5.1 RECOMENDAÇÕES
• Na inspeção visual inicial do canteiro de Obra, verificou-se que nos robôs, faltavam a
equalização da haste de aterramento com o aterramento do quadro de medição, que é
equalizado com o neutro da Cemig, onde temos o esquema TN-S.
Esquema TN-S
Foi solicitado, que fizesse essa equalização da haste com o terra do quadro de medição cemig,
o qual prontamente atendido pela Construtora REMMO.
• Nas Betoneiras, faltavam a equalização da haste com o terra do quadro de medição Cemig, a
equalização do motor e da carcaça da betoneira com o aterramento, tanto na tomada como
com a haste de aterramento, que também foram feito as correções pela Construtora REMMO.
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• Verificou também que o DR do QDF das Betoneiras estava danificado, o mesmo foi trocado por
um novo pela Construtora REMMO.
6. PARECER TÉCNICO
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7. ART
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