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PARECER TÉCNICO DE ENGENHARIA

- INSPEÇÃO PREDIAL -
Condomínio Edifício Itororó
Parecer Técnico de Engenharia para a caracterização do estado físico, da segurança, estabilidade e
salubridade da edificação do Condomínio Edifício Itororó

Fernando Pereira dos Santos


23/09/2019
23/9/2019

PARECER TÉCNICO DE ENGENHARIA


Condomínio Edifício Itororó

SUMÁRIO EXECUTIVO

Fernando Pereira dos Santos, CREA/SP 50700870-37, residente e domiciliado à Rua Clemente
Cunha Ferreira, 660 Vila Perracine – Poá – S.P CEP: 08552-330, foi contratado pelo Condomínio
Edifício Itororó, para elaborar Parecer de Inspeção Predial.
“Inspeção Predial: É a análise isolada ou
combinada das condições técnicas, de uso e de
manutenção da edificação. IBAPE-SP”
CONDOMÍNIO EDIFÍCIO ITORORÓ, inscrito sob nº 68.486.364/0001-67, logrado na
Rua Martiniano de Carvalho, nº14, Bela Vista, CEP: 01321-000, São Paulo – S.P, nele
Representado por seu Síndico Sergio Ricardo Barbosa, brasileiro, portador da Cédula de
identidade nº 20.976.841 e CPF: nº 087.225.882-5, eleito na AGE do dia 13/03/2018.
O imóvel avaliado consiste em um condomínio composto de 10 (dez) pavimentos
superiores, sendo um subsolo, um térreo com 9 (nove) lojas, cada pavimento do1º ao 10º andar,
constituído por 16 (dezesseis) apartamentos residenciais, sendo que os apartamentos do 1º
andar, com frente para à Rua Martiniano de Carvalho, tem terraço e os demais hall e o poço dos
elevadores, escadaria geral, coletor de lixo e corredor. O Ático localizado logo acima do 10º Andar,
compõe-se do seguinte: caixa d’água, casa de máquinas, escadaria geral e moradia do zelador,
constante de hall, sala, dois quartos, banheiros, cozinha e terraço coberto. O Edifício Itororó, em
sua totalidade, constítui-se de 169 (cento e sessenta e nove) unidades autônomas, cujas
características, medidas e confrontações com área total do terreno de 1.009,23m².
A área comum situado no andar Térreo, é constituído da entrada principal do Edifício,
com frente para à Rua Martiniano de Carvalho, que tem o número 14, possuindo medidores de
gás e luz, ficando estes, num plano superior aqueles, denominados intermediário poços dos
elevadores e escadaria geral do Edifício.
Cada unidade é composta basicamente de: hall, cozinha, sala, ante câmara,
dormitório e banheiro.

Conforme Escritura de Constituíção, Especificação e Convenção de Condomínio de


imóveis em nome do primeiro, a data de subscrição é de 27/02/1957. Pela presente data a
edificação conta com 62 anos (sessenta e dois) anos de registro.

Este Laudo de Inspeção foi elaborado em consonância com as Normas e Resoluções


do IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia – Entidade Nacional) e da
Norma de Manutenção em Edificações NBR 5674, da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), e as regras gerais e específicas a serem obedecidas na manutenção e conservação
das edificações.
Este trabalho caracteriza-se pela inspeção predial como um “Check-up” da edificação,
tendo como escopo um diagnóstico geral sobre o Condomínio Edifício Itororó, identificando as
anomalias construtivas e falhas de manutenção – com a análise do risco oferecido aos usuários,
ao meio ambiente e ao patrimônio – que interferem e prejudicam a saúde e habitabilidade, frente
ao desempenho dos sistemas construtivos e elementos vistoriados da edificação, especialmente a
estrutura em concreto, fachadas e instalações elétricas e Rede de Gás.

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Por solicitação do contratante, esse Parecer aponta a asserção de responsabilidades,
por arbitramento, quanto às manutenções ou reformas provenientes das anomalias decorrentes da
inspeção predial, sendo que habitualmente, as áreas comuns e fachadas são de responsabilidade
do condomínio e às áreas referentes às unidades autônomas são de responsabilidade do
responsável usuário, seja inquilino ou proprietário, ou detentor de sessão de dominialidade.
Neste contexto, a ANOMALIA representa a irregularidade relativa à construção e suas
instalações, enquanto que a FALHA diz respeito à manutenção, operação e uso da edificação.

PRECEITOS LEGAIS
Resoluções do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, e
particularmente:
Resolução 1002 de 26/11/2002, que adota o Código de Ética Profissional; Resolução
Nº. 218, de 27/06/1973, que fixa as atribuições do Engenheiro e Agrônomo nas diversas
modalidades; Resolução Nº. 345, de 27/07/1990, que dispõe quanto ao exercício por profissionais
de nível superior das atividades de Engenharia de Avaliações e Perícias de Engenharia;
Decreto Federal nº 23596 de 11 de dezembro de 1933;

Leis Federais nº 5.194 de 24 de dezembro de 1966;

;Norma Técnica NBR 13.752/1996, editada pela ABNT;

Norma Técnica NBR 14.653/2011, editada pela ABNT;

Norma Técnica NBR 5674 de setembro de 1999, editada pela ABNT;

Norma Técnica NBR 9050 de 11 de setembro de 2015 – terceira edição da ABNT;

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;

NBR 5419 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados;

NR 35 – Trabalho em altura;

NT-C 003 R-04 ENEL – Medição Agrupada;

Códigos de Vigilância Sanitária;


Leis de Ocupação, Parcelamento e Uso do Solo do Município;
Normas Técnicas da ABNT e do IBAPE.

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PARECER................................................... N° 102/2019 Inspeção Predial


DATA BASE ............................................... 23 de setembro de 2019
SOLICITANTE ............................................ Carmen Mendes Pagan CPF: 007.287.378-76
C.N.P.J n°68.486.364/0001-67 Rua Martiniano de Carvalho, 14 CEP: 01321-000 – S.P

OBJETO.....................................................Condomínio Edifício Itororó

LOCAL DA AVALIAÇÃO........................... Latitude: 7393648.21 m S -.Longitude: 332514.01 m E

OBJETIVO .................................................. Perícia Técnica de Engenharia


FINALIDADE .............................................. Determinação das condições físicas, de segurança e
salubridade.

LOCAL DA VISTORIA
Rua Martiniano de Carvalho, 14 Bela Vista – S.P

Figura 1: Localização do Condomínio Edifício Itororó

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Figura 2: Localização do Condomínio Edifício Itororó

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DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Documentos Complementares
Apresentação
Itens Descrição Emissão Validade Observação
Sim Não

1.0 Projetos
1.1 Arquitetônico X - - -
1.1.1 Planta Baixa X - - - -
1.1.2 Subsolo - X - - -
1.1.3 Pilotis - X - - -
1.1.4 Pav. Tipo - X - - -
1.1.5 Corte AA - X - - -
1.1.6 Corte BB - X - - -
1.1.7 Fachadas - X - - -
1.2 Estrutural - X - - -
1.3 Elétrico e Telefônico - X - - -
1.4 Hidrossanitário - X - - -
1.5 Instalações de Combate à Incêndio - X - - -
1.6 Sistema de Gás - X - - -
2.0 Matrícula de registro de compra e venda - X - - -
3.0 Matrícula do 1º proprietário - X - -
4.0 Alvará de Construção - X - - -
5.0 IPTU - X - - -
6.0 Relatório de Conformidade do CB - X - - -
7.0 CNPJ X - 18/09/2019 - -
8.0 Regimento Interno do Condomínio/Aditivo - X - - -
9.0 Convenção do Condomínio X - - - -
* Sem modificação ao projeto original
Não atualizado: Houve reformas que implicarão em nova formação arquitetônica - Pav. Tipo

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LISTA DE VERIFICAÇÃO

Elencamos os principais itens vistoriados nas Áreas Comuns da Edificação

Lista de Verificação - Áreas comuns Item observado durante a vistoria


Verificado
Item Descrição Observação
SIM NÃO
1 Localização X - -
2 Acesso X - -
3 Estrutura - - Não observada
3.1 Marquise X - Risco de Queda
3.2 Fundações - - Não observada
3.3 Pilares X - -
3.4 Vigas X - -
3.5 Lajes X - -
3.6 Vergas X - -
3.7 Contra-Vergas X - -
3.8 Peitorisz X -
4 Revestimentos Externos X - -
4.1 Fachadas X - Alteradas
5 Muro Externo X - -
6 Escadas X - -
7 Circulações Pavimento-Tipo X - -
8 Garagem externa X - -
9 Salão de Festas X - -
10 Depósito de materiais X - -
11 Casa de Bombas e Cisterna X - -
12 Lixeira X - -
13 Portaria X - -
14 Quadra de esportes - - -
15 Ventilação X - Ausente nos corredores
16 Coberta X - -
17 Telhados X - -
18 Combate a incêndio e SPDA X - -
19 Instalações Hidráulicas X - -
20 Instalações Sanitárias X - -
21 Acessibilidade X - -
22 Instalações Elétricas e Telefônicas X - -

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Elencamos os principais itens vistoriados nas Unidades Autônomas da Edificação

Lista de verificação - Unidades Autônomas Itens observados durante a vistoria


Verificado
Item Descrição Observação
SIM NÃO
1 Piso X -
2 Parede X -
3 Teto X -
4 Esquadrias X -
5 Varanda X - Todos do
6 Instalações de Gás X - Apto 407
7 Instalações Hidráulicas X -
8 Instalações Sanitárias X -
9 Instalações Elétricas X -
10 Climatização - -

NÍVEL DE INSPEÇÃO – RIGOR DO LAUDO


A inspeção predial é classificada quanto a sua complexidade e elaboração do
Laudo.Consideradas as características técnicas da edificação, manutenção e operação existentes
e necessidade de formação de equipe multidisciplinar para execução dos trabalhos. Os níveis de
inspeção predial podem ser em Nível I, II e III.
NÍVEL I
Identificação das anomalias e falhas aparentes, elaborada por profissional habilitado.
NÍVEL II
Vistoria para identificação de anomalias e falhas aparentes, eventualmente, identificadas
com o auxílio de equipamentos e/ou aparelhos, bem como análises de documentos
técnicos específicos, consoantes a complexidade dos sistemas construtivos existentes. A
inspeção residencial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma ou mais
especialidades.
NIVEL III
Equivalente aos parâmetros definidos para a inspeção de NIVEL 2, acrescida de auditoria
técnica conjunta ou isolada de aspectos técnicos, de uso ou de manutenção predial
empregada no empreendimento, além de orientações para a melhoria e ajustes dos
procedimentos existentes no plano de manutenção.
A presente inspeção residencial se enquadrou no NÍVEL I, identificando as
anomalias aparentes, identificadas com o auxílio de equipamentos, tendo sido elaborada
por profissionais, contendo indicações de orientações técnicas pertinentes.
A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissionais habilitados em uma ou
mais especialidades.

Nível de Inspeção: NIVEL I

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GRAU DE RISCO

A análise do risco consiste na classificação das anomalias e falhas identificadas nos


diversos componentes de uma edificação, quanto ao seu grau de risco, relacionado com fatores
de conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de vida útil e
perda de desempenho.A classificação das falhas e anomalias quanto ao grau de risco deve
atender às seguintes definições e níveis de classificação, de acordo com a norma de Inspeção
Predial citada:

CRÍTICO
Anomalias ou falhas referentes aos riscos contra saúde, segurança, perda excessiva de
desempenho, causando possíveis paralisações, aumento de custos, comprometimento
sensível de vida útil, recomendando intervenção imediata.

REGULAR
Anomalias ou falhas referentes aos riscos de perda de funcionalidade sem prejuízos a
operação direta dos sistemas, perda pontual de desempenho com possibilidade de
recuperação, deterioração precoce, recomendando intervenção a curto prazo.

MÍNIMO
Anomalias ou falhas referentes aos riscos de perda estética e/ou atividades programáveis
e planejadas sem incidência ou sem a probabilidade de ocorrência dos riscos acima
expostos, recomendando intervenção a médio prazo."

A presente inspeção residencial se enquadrou no CRÍTICO, Anomalias ou falhas


referentes aos riscos contra saúde, segurança, perda excessiva de desempenho, causando
possíveis paralisações, aumento de custos, comprometimento sensível de vida útil,
recomendando intervenção imediata.

Grau de risco: REGULAR

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CRITÉRIO E MÉTODO DA INSPEÇÃO PREDIAL

A inspeção predial está baseada na vistoria da edificação, que tem como resultado a
análise técnica do fato ou da condição relativa à utilização, mediante a verificação in loco de cada
sistema construtivo, no que tange a segurança e a manutenção predial, de acordo com as
diretrizes da Norma de Inspeção Predial do IBAPE – 2009 e da Norma de Manutenção em
Edificações - NBR 5674, da ABNT.
A inspeção procede ao diagnóstico das anomalias construtivas e falhas de manutenção
que interferem e prejudicam o estado de utilização do prédio e suas instalações, tendo como
objetivo verificar os aspectos de desempenho, vida útil, utilização e segurança que tenham
interface direta com os usuários.
Dividimos a Inspeção Predial em duas etapas:
1. Áreas Comuns
2. Unidades Autônomas

VISÃO SISTÊMICA DA EDIFICAÇÃO (VSE)

A VSE é a maneira mais comum de concepção e de execução das edificações. Neste


critério, divide-se a edificação em segmentos correlacionados e em seus subsistemas integrantes.
O relatório fotográfico das áreas do imóvel aponta as manifestações aparentes associadas a
ANOMALIAS e FALHAS de Manutenção, identificadas nesta edificação.

Classificação das Anomalias:


Serão consideradas ANOMALIAS CONSTRUTIVAS aquelas que prejudicam o
desempenho, a funcionalidade, a vida útil prevista, a utilização, etc., decorrentes de problemas de
projetos, execução, especificação de materiais, informações defeituosas sobre manutenção, uso e
operação de sistemas.

ENDÓGENAS: Aquelas originárias de vícios de projeto, materiais e execução;


EXÓGENAS: Aquelas decorrentes de danos causados por terceiros;
NATURAIS: Oriundas de danos causados pela natureza;
FUNCIONAIS: Provenientes de degradação.

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ORIENTAÇÕES DOS TRABALHOS
Após o contato do representante do Condomínio, fizemos visita às áreas comuns e às
unidades autônomas dos edifícios para reconhecimento do que seria inspecionado. Diante do que
foi observado, ocorreu a celebração de contrato para que fosse procedida a inspeção predial nas
áreas anteriormente reconhecidas, com o intuito de se programar os trabalhos de manutenções
corretivas das anomalias preliminarmente observadas.

Foram solicitados alguns documentos para auxiliar na referida inspeção, tais como:
Documento de CNPJ, Escritura de Constituíção, Especificação e Convenção de Condomínio, e
outros, que pudessem ser úteis aos trabalhos periciais. A Contratante detinha de um projeto de
engenharia e documentos complementares.

A metodologia aplicada seguiu a sequência determinada pela ABNT NBR 13.752/1996 –


Perícias de Engenharia na Construção Civil, com os seguintes procedimentos:

 Vistoria preliminar da edificação;

 Determinação/classificação do nível de inspeção predial;

 Solicitação da documentação da edificação;

 Análise da documentação;

 Planejamento da vistoria técnica;

 Realização da vistoria da edificação, preenchimento das listas de verificação


(checklist), registro técnico fotográfico e obtenção de informações
complementares dos usuários, responsáveis, proprietários e gestores da
edificação;

 Classificação das falhas e anomalias constatadas nos itens vistoriados e das


não-conformidades com a documentação examinada;

 Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco;

 Definição de prioridades com relação às anomalias e falhas;

 Avaliação da manutenção e uso;

 Avaliação das condições de estabilidade e segurança;

 Prescrições e recomendações técnicas para saneamento de anomalias e


correções de falhas;

Ao final, estabelecemos e recomendamos medidas necessárias de correção das anomalias


registradas neste Parecer Técnico de Engenharia

CLASSIFICAÇÃO DAS ANOMALIAS E FALHAS

1. ÁREAS COMUNS
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[Item]. [Área verificada]
ANOMALIAS FALHAS GRAU DE RISCO
ENDÓGENA: EXÓGENA: NATURAL: FUNCIONAL: FALHAS (de uso e
(originária da (originária de (originária de (originária da manutenção; quando
AMBIENTE própria fatores fenômenos degradação de sistemas relacionadas à perda
edificação: externos a da natureza) construtivos pelo precoce de desempenho CRÍTICO REGULAR MÍNIMO
projeto, edificação, envelhecimento natural por deficiência no uso e
materiais e provocados e, consequente término nas atividades de
execução) por terceiros) da vida útil) manutenção periódica)
Instalação
da Rede de X - - - - X - -
Gás

Passagem da instalação de Gás Tubulação (inoperante) passagem pelos corredores ausentes de


ventilações, toda tubulação de gás aparente deve ser pintada na cor amarela conforme padrão
5Y8/12 do sistema Munsell da NBR 12694, falha de projeto ou execução. Adequação de acordo
com as especificações do item 4.5.2 da NBR 13933/97 Instalação Interna de Gás Natural –
Projetos e Execuções. Prazo para correção início imediato. Grau de risco Crítico.

Figura 1.1 Corredor Ausente de Ventilação

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Figura 1.2 Luminárias acesas Dia e Noite Ausência de Janelas

Figura 1.3 Canos Fundos Prumada 1

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2. ÁREAS EXTERNAS

ANOMALIAS FALHAS GRAU DE RISCO


ENDÓGENA: EXÓGENA: NATURAL: FUNCIONAL: FALHAS (de uso e
(originária da (originária de (originária de (originária da manutenção; quando
AMBIENTE própria fatores fenômenos degradação de sistemas relacionadas à perda
edificação: externos a da natureza) construtivos pelo precoce de desempenho CRÍTICO REGULAR MÍNIMO
projeto, edificação, envelhecimento natural por deficiência no uso e
materiais e provocados e, consequente término nas atividades de
execução) por terceiros) da vida útil) manutenção periódica)
Marquise X X - X X x -

Marquise apresentando deslocamento do piso rústico, com risco de queda, falha de execução ou a
falta de manutenção. Reparo imediato das áreas afetadas. Prazo para correção, início imediato.
Grau de risco Crítico.

Figura 2.1 Marquise com Trincas horizontais

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ANOMALIAS FALHAS GRAU DE RISCO
ENDÓGENA: EXÓGENA: NATURAL: FUNCIONAL: FALHAS (de uso e
(originária da (originária de (originária de (originária da manutenção; quando
AMBIENTE própria fatores fenômenos degradação de sistemas relacionadas à perda
edificação: externos a da natureza) construtivos pelo precoce de desempenho CRÍTICO REGULAR MÍNIMO
projeto, edificação, envelhecimento natural por deficiência no uso e
materiais e provocados e, consequente término nas atividades de
execução) por terceiros) da vida útil) manutenção periódica)
Área
externa
X - - X X X -
apto
103/104

Desplacamento das Argamassas apresentando trincas. Falha na execução ou qualidade dos


materiais. Prazo para correção de 6 meses. Grau de risco Regular

Figura 3.1 Apartamento 103 - 1º andar Trinca e desplacamento da argamassa

Figura 3.2 Visão superior da quina Apto 103 – 1º Andar

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Figura 3.3 Trinca em Vertical parede área externa do apto 104 – 1º Andar

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ANOMALIAS FALHAS GRAU DE RISCO
ENDÓGENA: EXÓGENA: NATURAL: FUNCIONAL: FALHAS (de uso e
(originária da (originária de (originária de (originária da manutenção; quando
AMBIENTE própria fatores fenômenos degradação de sistemas relacionadas à perda
edificação: externos a da natureza) construtivos pelo precoce de desempenho CRÍTICO REGULAR MÍNIMO
projeto, edificação, envelhecimento natural por deficiência no uso e
materiais e provocados e, consequente término nas atividades de
execução) por terceiros) da vida útil) manutenção periódica)
Fachada
Apto - X - - X - - X
104/105

Alteração da fachada com instalação de Telhados e chapas de inox, não obedecendo os padrões
construtivos. Prazo para coreeção de até 2 (Dois) anos. Grau de Risco Mínimo.

Figura 3.4 Alteração de Fachada

Figura 3.5 Alteração da fachada visão frontal

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ANOMALIAS FALHAS GRAU DE RISCO


ENDÓGENA: EXÓGENA: NATURAL: FUNCIONAL: FALHAS (de uso e
(originária da (originária de (originária de (originária da manutenção; quando
AMBIENTE própria fatores fenômenos degradação de sistemas relacionadas à perda
edificação: externos a da natureza) construtivos pelo precoce de desempenho CRÍTICO REGULAR MÍNIMO
projeto, edificação, envelhecimento natural por deficiência no uso e
materiais e provocados e, consequente término nas atividades de
execução) por terceiros) da vida útil) manutenção periódica)
Área
Externa / X X - - X - - X
Playgroud

Fiação expostas e sem Proteção da área playground, luminária e câmera de monitoramento. Prazo para
correção início imediáto. Grau de risco Crítico.

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2. UNIDADES AUTÔNOMAS
Não foi possível vistoriar todas as Unidades Autônomas do Condomínio Edifício Itororó –
Bela Vista S.P, face não ter havido facilidade por parte do Condômino para que nossa equipe
técnica realizasse a inspeção seguindo a diretriz técnica em observância a Norma da ABNT NBR
13752. Foi possível realizar vistoria técnica em 2 das unidades autônomas, para emitir um parecer
técnico a cerca da funcionalidade e segurança da edificação.
Nos apartamentos foram inspecionados os seguintes ambientes: sala, dormitórios, cozinha
banheiro, circulação, É importante relatar que, em algumas unidades não foram identificadas
manifestações patológicas aparentes que pudessem comprometer a segurança e habitabilidade
da edificação em estudo. As unidades que se constataram patologias consideráveis, foi feito
comentário específico conforme segue. As fotografias dispostas nessa peça técnica são uma
amostragem das fotografias registradas durante as vistorias no Condomínio Edifício Itororó.
Diante de não ter havido facilidade por parte do Condômino que nossa equipe técnica
realizasse a inspeção na unidade autônoma, desde já, o mesmo fica responsabilizado por
qualquer evento que venha ocorrer em sua Unidade e que traga danos aos vizinhos, à edificação,
às instalações, como, mas não se limitando, às instalações elétricas, telefonia, hidráulicas e
sanitárias dos Edifícios e nos termos do determina a Lei Federal nº 10.406/2002 em seus Art. nº
1336/1337. Ainda, o Condômino fica sujeito aos efeitos dos ditames do Art. Nº 21 da Lei Federal
nº 4.591/1964.
Todavia faz-se necessário e imprescindível o condômino/morador, sob sua
responsabilidade, tomar as seguintes medidas:
1. Verificar a existência de vazamentos de água nas instalações do banheiro e cozinha.
Fazer as devidas correções, caso existam vazamentos.
2. Verificar a data de validade da mangueira do gás de cozinha (localizada atrás do fogão).
Caso a data esteja expirada ou sem o selo do INMETRO e prazo de validade, a mangueira deve
ser substituída de imediato.
3. É importante que a mangueira do gás tenha certificação pelo Inmetro.
4. Verificar a existência do registro de gás de cozinha (dentro dos apartamentos). Caso
não exista, deverá ser instalada de imediato. E sempre que não estiver utilizando o fogão, fechar o
referido registro para maior segurança.
5. Verificar o acesso do registro do gás dentro dos apartamentos. Esse precisa estar
acessível.
6. Caso a mangueira do gás seja de aço, verificar a existência de ferrugem (manchas
avermelhadas - oxidação). Caso identifique indícios de ferrugem (oxidação), solicitamos a troca
imediata da mangueira.
7. Verificar fissuras/rachaduras em piso, parede e teto da referida Unidade e comunicar
imediatamente à Administração do Condomínio.
Instalar disjuntor geral;
8. Substituir disjuntores obsoletos por modernos;
9. Instalar dispositivo de segurança DR;
10. Substituir fios rígidos por cabos elétricos compatíveis com os respectivos
equipamentos;
11. Substituir tomadas antigas pelo modelo atual de tomada 2P+T com a instalação do
cabo terra;
12. Adotar cores de cabos: Condutor Fase – Vermelho; Condutor Neutro – Azul; Condutor
Terra – Verde e Condutor Retorno – Amarelo ou Cinza.

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Lista de verificação - Unidades Autônomas Itens observados durante a vistoria


Verificado
Item Descrição Observação
SIM NÃO
1 Piso X -
2 Parede X -
3 Teto X -
4 Esquadrias X - Vistoria realizada nos
5 Varandas X - Aptos 407/403
Ambos
6 Instalações de Gás X -
utilizam,fogões
7 Instalações Hidráulicas - X Elétrico
8 Instalações Sanitárias - X
9 Instalações Elétricas X -
10 Climatização - -

ANOMALIAS FALHAS GRAU DE RISCO


ENDÓGENA: EXÓGENA: NATURAL: FUNCIONAL: FALHAS (de uso e
(originária da (originária (originária (originária da manutenção;
própria de fatores de degradação de quando
edificação: externos a fenômenos sistemas relacionadas à
ITEM AMBIENTE projeto, edificação, da construtivos pelo perda precoce de
CRÍTICO REGULAR MÍNIMO
materiais e provocados natureza) envelhecimento desempenho por
execução) por natural e, deficiência no uso e
terceiros) consequente, nas atividades de
término manutenção
da vida útil) periódica)
1 Pisos - X - X X - - X
2 Paredes X X - X X - - X
3 Teto - - X X X - - X
4 Esquadrias - - X X X - - X
5 Varanda - - X X X X - -
6 Inst. Gás - - - X X X -
Inst.
7 - - - X X - X -
Hidráulicas
Inst.
8 - - - - - - - -
Sanitárias
Inst.
9 X - - X X X X -
Elétricas
10 Climatização - - - - - - - -

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TERMO DE ENTREGA E USO

É proibida a reprodução deste Laudo sem a prévia autorização do subscritor,


garantindo assim o bom uso das informações e a autoria dos critérios e metodologia
desenvolvidos neste processo.

O Parecer Técnico de Engenharia tem como objetivo registrar na data da inspeção,


as características do imóvel, tipologia construtiva, informações documentais, estado de
conservação, segurança e habitabilidade, condições técnicas de uso e manutenção, falhas
construtivas, falhas de manutenção, anomalias e danos classificados segundo o grau de risco,
bem como as respectivas recomendações técnicas de intervenção, correção, reparo e
manutenção a serem seguidas e executadas pelo responsável do imóvel, garantido dessa forma,
A SEGURANÇA, ESTABILIDADE, MANUTENÇÃO E PERMANENTE VALORIZAÇÃO
IMOBILIÁRIA DA EDIFICAÇÃO.

Classificação de Grau de Risco desta peça: REGULAR

Os registros identificados referem-se às áreas comuns e privativas do Condomínio


Edifício Itororó, Bairro do Bela Vista – S.P, com foco nas falhas de manutenção e anomalias,
identificadas na inspeção e eventualmente indicadas pelo síndico para constatação, identificação e
avaliação das condições técnicas, funcionais e de conservação em que se encontram os sistemas
da edificação.

A presente inspeção terá a função de orientar a manutenção da edificação mediante


o apontamento ou registro das Anomalias e Falhas de Manutenção, cuja urgência de reparo é
maior, de acordo com a classificação do grau de risco.

Na inspeção foram identificadas as Anomalias Construtivas, ou Falhas de


Manutenção, a serem sanadas pelo Condomínio, segundo a ordem de prioridade máxima sugerida
na apresentação do Relatório Fotográfico, variando do grau Crítico, Regular até o Mínimo.

São Paulo, 23 de setembro de 2019.

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Solicitante: Sra. Carmen Mendes Pagan
CPF: 007.287.378-76

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Fernando Pereira dos Santos
Engenheiro Civil
CREA/S.P 5070087037

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23/9/2019

LISTA DE DOCUMENTOS ANEXOS


1. ART DO PARECER TÉCNIO DE ENGENHARIA
2. CERTIDÃO DE CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO
3. INSTRUÇÃO TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS Nº29/2011
4. CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA
5. PLANTA BAIXA APTO Nº 1016

RESPONSABILIDADES
O profissional aqui citado é o Responsável único e exclusivamente pelo escopo e pelo
nível de inspeção contratada.
Exime-se de qualquer responsabilidade técnica o profissional, quando as observações e
orientações existentes no Parecer Técnico de Inspeção Predial não forem implementadas pelo
proprietário ou responsável legal da edificação, bem como por qualquer anomalia e falha
decorrente de deficiências de: projeto, execução, especificação de materiais, e/ou deficiência de
manutenção, bem como qualquer outra alheia ao trabalho de inspeção procedido.
Exime-se de qualquer responsabilidade técnica a empresa ou profissional, sobre a análise
de elementos, componentes, subsistemas e locais onde não foi possível executar a Inspeção
Predial.
É imprescindível que todos os serviços de recuperação e/ou manutenção recomendados
no presente Parecer devem ser realizados exclusivamente por um profissional habilitado e com a
devida e necessária ART - Anotação de Responsabilidade Técnica.

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CONCLUSÕES
23/9/2019
Considerando;

A idade da edificação;
A inexistência do plano de manutenção periódica;
A necessidade de implementações das medidas recomendadas ao longo desta peça
técnica, nos seus respectivos prazos;

Concluímos:
A edificação, pelo Condomínio Edifício Itororó, sito a Rua Martiniano de Carvalho nº14 –
Bela Vista S.P, embora apresentando Grau de Risco Geral Regular, o que a dispõe para uso,
necessita de intervenções até que seja regularizado tais problemas citados neste Parecer Técnico.
Em tempo informamos que não foi possível verificar algumas áreas Comuns do Edifício
face por não ter havido facilidade por parte do Síndico do Condômino para que nossa equipe
técnica realizasse a inspeção seguindo a diretriz técnica em observância a Norma da ABNT NBR
13752. Diante exposto, solicitamos ao Responsável pela Administração do Condomínio , o prazo
de 36 (trinta e seis) meses, sem prejuízo aos demais prazos recomendados, para a total
implementação das recomendações técnicas interpostas neste Parecer Técnico.

São Paulo, 23 de setembro de 2019.

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Engº Fernando Pereira dos Santos
Engenheiro Civil
CREA/S.P 5070087037

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