Você está na página 1de 111

CADERNO TÉCNICO

OBRAS
Prezado Lojista,

Este Caderno tem o objetivo de orientar os locatários quanto às normas e


disposições técnicas para a elaboração dos projetos e execução das obras, de tal
forma que os projetos e obras de sua unidade fiquem perfeitamente de acordo
com as exigências do Shopping, facilitando assim a aprovação dos mesmos pela
Administração.
A aprovação dos projetos pelo Shopping não constitui responsabilidade em
relação à solidez, eficiência ou bom funcionamento das instalações e não exclui a
necessidade de atendimento às exigências municipais, estaduais, federais e das
Concessionárias de Serviços Públicos. O lojista será responsável pela execução dos
projetos e as aprovações que se fizerem necessárias perante aos órgãos
competentes e pelas obras que executar ou que forem executadas por um de seus
fornecedores ou prepostos.
O lojista que deixar de cumprir as instruções contidas neste Caderno estará sujeito
ao embargo das obras da sua LUC. O reinício somente ocorrerá quando a
irregularidade que deu causa ao fato for solucionada
Para dirimir quaisquer dúvidas estamos à disposição através da Administração,
localizado na na Avenida Aluisio da Silva Gomes, Nº800 – Granja dos Cavaleiros –
Macaé/RJ, telefone (22)2141-8200

1
INDICE

DISPOSIÇÕES GERAIS 04
GLOSSÁRIO 05

01 - ELABORAÇÃO DE PROJETOS

1. PROJETISTAS 07
2. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO 07
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO 08
4. PROJETOS SOLICITADOS 08

02 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DA OBRA

5. DISPOSIÇÕES GERAIS 10
5.1 Tapumes 10
5.2 Obras 12
5.3 Condições de entrega da loja 16
6. APROVAÇÃO DE PROJETOS 18
6.1 Acessibilidade 20
6.2 Projeto de arquitetura 20
6.3 Estrutura metálica 32
6.4 Instalações elétricas e telefonia 37
6.5 Instalação de água, esgoto e gás 44
6.6 Ar condicionado 49
6.7 Combate a incêndio 54
6.8 Informações complementares sobre projetos 81
7. EXECUÇÃO DE OBRAS 81
7.1 Instruções gerais para execução de obras 82
7.2 Segurança do Trabalho 89
8. CONDIÇÕES PARA ABERTURA DA LOJA 90
8.1 Vistoria final 90

2
03 – ANEXOS

01. TERMO DE RECEBIMENTO DO CADERNO TÉCNICO 94


02. INFORMAÇÕES TÉCNICAS COMPLEMENTARES 95
03. DETALHE DE ISOLAMENTO DO DUTO DE EXAUSTÃO 96
04. DETALHES SUPORTE TUBULAÇÃO DE ÁGUA GELADA E 97
DETALHE DO ISOLAMENTO DO DUTO DE AR-CONDICIONADO / VENTILAÇÃO
05. TERMO DE RECEBIMENTO DE LOJA 98
06. AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DE OBRAS 99
07. CARTA DO PREPOSTO 100
08. SOLICITAÇÃO PARA AUTORIZAÇÃO DE ACESSO E SERVIÇOS 101
09. MODELO DE CRACHÁ PARA TERCEIROS 102
10. ACOMPANHAMENTO DOS TESTES DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 103
11. SOLICITAÇÃO DE VISTORIA FINAL 104
12. MODELO DE CRONOGRAMA FÍSOCO 105
13. SEGURO DE OBRAS - ORIENTAÇÕES SOBRE APÓLICE E COBERTURAS 106
14. AUTORIZAÇÃO PARA INSTALAÇÃO / REMOÇÃO DE TAPUMES 107
15. DETALHE DO DRENO DA REDE DE INCENDIO PARA TESTES 108
16. JIRAU 109
17. MODELO DE PLANTA TÉCNICA 110

3
DISPOSIÇÕES GERAIS

Para melhor compreensão, este Caderno foi dividido em 3 (três) partes:


PARTE I - ELABORAÇÃO DE PROJETOS: Orientações sobre como deverão ser
entregues os projetos e como deverão ser especificados, contendo informações para
cada tipo de projeto solicitado.
PARTE II – INSTRUÇÕES GERAIS PARA EXECUÇÃO DA OBRA: Orientações sobre a
execução das obras nas lojas e informações gerais necessárias ao período de
execução.
PARTE III - ANEXOS

4
GLOSSÁRIO

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


ABRASCE - Associação Brasileira de Shopping Centers
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica
RRT – Registro de Responsabilidade Técnica
CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo
CREA - Conselho Regional de Engenharia
CADERNO TÉCNICO - Documento base para execução de Projetos e Obras de LOCATÁRIOS.
Determina premissas/procedimentos e informa logística de execução de Projetos e Obras.
GERÊNCIA ADMINISTRATIVA COMERCIAL/ FINANCEIRA: área da administração do shopping
responsável pela gestão financeira (aluguéis e condomínios), negociação de contratos e
auditoria fiscal de lojas.
GERÊNCIA DE MARKETING: área da administração do shopping responsável pelo
planejamento de ações estratégicas que alavanquem as vendas e tragam fluxo.
GERÊNCIA DE OPERAÇÕES: área da administração do shopping responsável pela gestão das
atividades inerentes ao funcionamento do shopping, tais como estacionamento, limpeza,
manutenção, segurança e obras.
INSTALADORA - Qualquer empresa contratada pelo LOCATÁRIO para execução de qualquer
serviço na área ocupada pelo LOCATÁRIO.
LOCADORA - Conjunto empreendedor societário, proprietário e responsável pelo Shopping.
LOCATÁRIO – Pessoa física ou jurídica, que aluga qualquer dos Salões Comerciais (lojista).
LUC – Loja de Uso Comercial ou Loja.
MALL - Espaço em Área Comum, passível de locação.
PLANTA ESPECÍFICA - Planta baixa e cortes específicos de sua loja, contendo informações
relevantes como escala indicada, medidas de largura e profundidade, área de vitrine, área de
loja, pé-direito, detalhes de fachada, detalhes de pilares, vigas, localização dos pontos de
utilidades, quadro de cargas com as previsões de demanda em cada ponto de utilidade,
possíveis interferências, localização da Loja no piso e localização da Loja no Shopping,
PREO - Profissional Responsável pela Execução da Obra.
SEGURO DE OBRAS: seguro obrigatório para a realização de obras e reformas, para cobertura
de sinistro e acidente de trabalho.

5
6
1. PROJETISTAS
1.1. Os profissionais contratados pelo LOCATÁRIO deverão ser idôneos, legalmente
habilitados, tecnicamente capazes e com grande experiência em projetos de
instalações comerciais, para que os trabalhos apresentados tenham um nível
técnico adequado ao padrão do empreendimento e admitam fácil análise por
parte da Administração do Shopping.
1.2. O presente Caderno Técnico deverá ser entregue para os projetistas de
Arquitetura e Projetos Complementares, devendo ser utilizado como premissas
básicas de projeto, sendo considerados princípios básicos inalteráveis.
1.3. Os profissionais contratados devem ser obrigatoriamente habilitados no CAU
(Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo) e/ou no CREA (Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia), devendo as carteiras profissionais ser
disponibilizadas no ato do contrato de projeto ou de execução de obra.
1.4. Na elaboração dos projetos, estes profissionais terão liberdade criativa, desde
que obedecidas às normas da ABNT, das autoridades estaduais e municipais,
concessionárias de serviços públicos e disposições definidas no presente
Caderno Técnico. Recomenda-se a preocupação com a harmonia do conjunto
e a funcionalidade coerente com o ramo comercial da loja.
1.5. Torna-se obrigatório, por parte dos LOCATÁRIOS e de seus profissionais
contratados, o levantamento das medidas no local, para a completa aferição
das medidas da Planta Específica da Loja e localização dos pontos de entrega:
energia, telefone, água, caixa de gordura, ar condicionado, etc. e outras
interferências que porventura atravessem o espaço aéreo da loja.

2. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO


O prazo para apresentação de todos os projetos (Inclusive Memoriais
Descritivos e Memórias de cálculo, quando for o caso) por parte do LOCATÁRIO
será de 30 (trinta) dias corridos, a partir da data da assinatura do contrato.
2.1. A administração do Shopping terá 05 (cinco) dias úteis para análise dos
projetos, reservando-se o direito de prorrogação a seu exclusivo critério.

7
2.2. Caso haja exigência de projetos complementares ou retificação dos
apresentados, os LOCATÁRIOS terão 7 (sete) dias úteis para cumpri-los.

3. FORMA DE APRESENTAÇÃO
3.1. Os projetos constarão de desenhos, memorial descritivo e memorial de cálculo,
quando for o caso. Deverão ser apresentados em arquivo digital, enviados para
o e-mail do setor de análise de projetos do shopping livia.portes@soulmalls.com.br,
devidamente formatado em pranchas com carimbo;
3.2. As especificações detalhadas dos materiais utilizados deverão ser indicadas
nos desenhos e Memorial Descritivo.
3.3. Os desenhos deverão ser elaborados na escala 1/25 em lojas com área inferior
a 200m². Nos demais casos a escala será 1/50.
3.4. Só serão aceitos os projetos acompanhados das ART’s ou RRT’s dos
responsáveis técnicos pelo projeto e execução.

4. PROJETOS SOLICITADOS
Os LOCATÁRIOS deverão apresentar os seguintes projetos, observado o previsto no
item 2.1:
4.1. Arquitetura (projeto de interiores, jirau, luminotécnico e perspectivas);
4.2. Estruturas (estruturas especiais para o jirau ou outras necessidades, quando for
o caso);
4.3. Instalações Elétricas, Telefônicas, Lógica;
4.4. Detecção e Combate Incêndio;
4.5. Instalações Hidrossanitárias e/ou Gás (quando for o caso);
4.6. Ar Condicionado, Ventilação e Exaustão Mecânica (quando for o caso);
4.7. CO2 e Saponificante (quando for o caso);
4.8. Projeto de Impermeabilização para as lojas de alimentação;
OBSERVAÇÃO: Sempre que julgar necessário, a Administração poderá solicitar
projetos complementares.

8
9
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
O lojista que desejar executar obras na loja deverá, inicialmente, consultar a área de
Operações do shopping, informando a natureza das modificações que pretende fazer.
A área de Operações do shopping agendará a reunião inicial obrigatória com o lojista e
demais envolvidos no processo para entrega de projetos e início da obra (reunião de
Kick Off). A ata desta reunião e o Caderno Técnico serão enviados via-e-mail para o
proprietário e Responsável Técnico da obra.

5.1. Tapumes

5.1.1. Adesivos:
O Lojista deverá providenciar a elaboração de uma arte (adesivo) para ser instalada no
tapume e encaminhá-la para o Departamento de Marketing para aprovação, e após a
sua aprovação, o Lojista poderá confeccioná-la.
Na arte do adesivo não deverá conter o nome de outras marcas. O nome e logomarca
do SHOPPING poderão ser utilizados, se estiver da forma correta (arquivo deverá ser
solicitado à Administração).
As imagens expressas no adesivo do tapume não poderão ser inadequadas para crianças
e clientes, não devendo conter imagens de pessoas nuas ou seminuas ou qualquer tipo
de apologia à violência.
O adesivo deverá ocupar 100% da área total do tapume, inclusive as abas laterais.
O adesivo deverá ser instalado antes da abertura do shopping. O horário padrão para
esse serviço é compreendido entre as 06h até 09h. É terminantemente proibida a
entrada do tapume sem o adesivo (em hipótese alguma será permitida a instalação do
tapume sem a confirmação da colocação do adesivo). O fornecimento e instalação do
tapume e adesivo são de responsabilidade do Locatário. Na hipótese de a
impossibilidade do lojista providenciar a colocação do tapume referido acima, poderá o

10
Shopping, a seu exclusivo critério, providenciar a sua colocação e, posteriormente,
cobrar do Locatário as despesas daí decorrentes.

5.1.2. Instalação:
Afim de prevenir acidentes envolvendo os vidros da fachada, é obrigatória a colocação
de tapume padrão, afastado até 60 (sessenta) centímetros do limite da loja. Esse tapume
será executado por empresa terceirizada contratada pelo lojista. No caso de pequenos
reparos como pintura, iluminação, etc. que não signifique risco de acidente envolvendo
os vidros da fachada e que não tenha duração superior a 2 (dois) dias, a loja estará
liberada da colocação de tapume e deverá vedar sua vitrine (em toda sua extensão) com
papel vitrine padrão do Shopping.

OBSERVAÇÃO: Nenhum material deverá ficar encostado no tapume, já que este tem
função exclusiva de vedação, não suportando esforços.

O tapume deve ser solicitado com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência à área de
Operações, através de abertura de Ordem de Serviço pelo do Portal do Lojista no site do
shopping (ANEXO 14).
Logo após a instalação, o responsável pela obra deve instalar um porta-cadeado e
cadeado com senha na porta do tapume. Não é permitida a perfuração ou qualquer
outro tipo de dano ao tapume para a aplicação de corrente ou outro método de
fechamento.
A execução, modificação e retirada do tapume só pode ser feita com autorização do
shopping.

5.1.3. Manutenção do tapume:


O tapume deve permanecer em perfeitas condições durante o período de obra; sua
limpeza será de exclusiva responsabilidade do lojista e exigida pelo Shopping, todas as
vezes que forem necessárias. Qualquer dano causado ao tapume, durante a obra, será

11
de responsabilidade do Locatário, que terá um prazo de 24 (vinte e quatro) horas para
consertá-lo, sob suas expensas. Caso o Locatário não execute o conserto acima
mencionado, o Shopping poderá, a seu exclusivo critério, fazer o conserto e,
posteriormente, repassar o custo ao Locatário.

5.1.4. Modificações:
Para retirada e/ou afastamento do tapume, para entrada de vidros ou materiais de
grande porte, bem como instalação de letreiro, será necessário fazer a solicitação a área
de Operações, através de abertura de Ordem de Serviço pelo do Portal do Lojista no site do
shopping (ANEXO 14), com pelo menos 24 h de antecedência (o ônus do serviço é do
lojista).

5.1.5. Retirada:
A retirada do tapume somente poderá ser efetuada às vésperas da inauguração, e com
prévia e expressa autorização do Shopping, após o aceite na Vistoria Final de Obra e
tendo todos os projetos necessários devidamente aprovados e toda documentação
entregue. Após a retirada do tapume, é necessário que a equipe de obra da loja refaça
a pintura e ou acabamentos que pertencem a testeira ou pilares do Shopping, que
ficarem danificados pelo tapume.

5.2. Obras
O lojista deverá recomendar a todos os projetistas e instaladores que mantenham
contato com a área de Operações antes de darem início aos serviços contratados, a fim
de sanar dúvidas que possam vir a invalidar os trabalhos iniciados.

OBSERVAÇÃO: É de suma importância a vistoria do local por parte dos contratados para
conferência de medidas e demais elementos construtivos, bem como possíveis
interferências.

12
Para iniciar a obra, o lojista deverá entregar os seguintes documentos, devidamente
assinados:
▪ Autorização para início de obra (ANEXO 06);
▪ Licença de Obra emitida pela Prefeitura local (quando necessária);
▪ ART ou RRT de execução, válida para o Estado, com boleto e comprovante de
pagamento;
É imprescindível que a ART e/ou RRT esteja com todos os campos preenchidos.
No campo de “descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “EXECUÇÃO DE
OBRA” e o campo “atividade” e “complemento” deverão estar preenchidos com a
numeração correta.
▪ Contrato, ou documento que garanta a responsabilidade de obra, lojista x
empreiteira responsável pela execução;
▪ Cronograma da obra
▪ Relação dos subcontratados para a obra, nas quais estejam incluídos:
i. Trabalho a ser realizado pelo subcontratado e prazo previsto;
ii. Relação de funcionários com número de documento que possua foto
(RG, carteira de habilitação ou CLT);
▪ Seguro de obra (ANEXO 13);
▪ Ata de reunião de kick off preenchida.
Antes de dar início a demolição da loja, o lojista deverá fazer um pedido de autorização
junto da administração, para o fechamento da água gelada e da rede de sprinklers.
Todas as autorizações de trabalho devem ser solicitadas à área de Operações através do
e-mail: livia.portes@soulmalls.com.br, até às 16h do dia de execução do serviço.
O lojista deverá providenciar um ponto de luz na loja, com um interruptor instalado
próximo à entrada. Só será permitido o uso de lâmpadas fluorescentes durante a obra.

5.2.1. Horário de execução de obras e permanência de pessoal:


Toda e qualquer obra, independente de movimentação em excesso, barulho, sujeira,
solda e odores, acontecerá obrigatoriamente entre 23h e 6h.

13
Quando houver utilização de material com cheiro, a vitrine deverá estar fechada e
finalizada com os vidros, atuando como uma barreira para odores que possam interferir
na operação do mall, evitando reclamações e suspensão da obra.

5.2.1.1. Trabalhos com solda, tintas tóxicas ou inflamáveis e colas:


Os trabalhos com solda, tintas tóxicas ou inflamáveis e colas, deverão ser executados
somente das 23h às 6h, devendo ser obrigatória à comunicação ao shopping quando da
execução de tais serviços, com no mínimo 24 h de antecedência. Esses serviços deverão
ser fiscalizados pela Brigada de Incêndio do Shopping e possíveis custos serão
repassados para o lojista.

5.2.2. Entrega de material:


A entrega de material para a obra deverá ser feita conforme orientações contidas no
ANEXO 02 e Ata de reunião de Kick Off.
O transporte de materiais através do mall é terminantemente proibido no horário de
funcionamento do Shopping.

QUALQUER DANO A PROPRIEDADE DA LOCADORA, NO TRANSPORTE DE MATERIAIS


SERÁ DE RESPONSABILIDADE DO LOJISTA.

5.2.3. Retirada de material e entulhos:


A retirada de material/ entulho deverá ser feita conforme orientações contidas no
ANEXO 02 e Ata de reunião de Kick Off.
O transporte de materiais através do mall é terminantemente proibido no horário de
funcionamento do Shopping, limitando-se às 6h da manhã.

OBSERVAÇÕES:
▪ O entulho só será retirado após a apresentação do manifesto e com a
confirmação da chegada do caminhão que fará seu transporte.

14
▪ A cada viagem será necessária à apresentação do manifesto referente àquele
entulho, tanto para saída como na volta, com a assinatura do responsável que
recebeu o entulho.
▪ O shopping não dispõe de local para a guarda do entulho até a chegada do
caminhão que fará a retirada.

5.2.4. Autorização de acesso e permanência de pessoal:


A autorização para acesso de pessoal fora do horário comercial deverá ser feita através
do portal do lojista até as 16h.
As autorizações para obra têm validade de 15 (quinze) dias, sendo renovadas pelo
solicitante, repetindo o mesmo processo.
As autorizações devem estar discriminadas por serviço.

EXEMPLO: uma autorização para execução de serviços em elétrica, uma autorização


para execução de estrutura, etc.

5.2.5. Fechamento e abertura de água gelada para fan coil:


Os trabalhos que necessitem de fechamento da água gelada do fan coil deverão ser
executados somente das 23h às 06h, devendo ser obrigatória a comunicação ao
Shopping quando da execução de tais serviços, através de formulário de autorização,
com no mínimo, 24h de antecedência.
O mesmo procedimento se aplica à abertura do registro.

5.2.6. Extintores para obra:


Deverá existir um extintor de incêndio do ABC no interior da loja para cada 200 m2.

5.2.7. Fiscalização dos serviços:


A fiscalização do Shopping não exclui a responsabilidade do lojista pelo emprego de
materiais e técnicas inadequadas, uma vez que ela se destina a acompanhar os trabalhos
e fazer cumprir os projetos aprovados e a presente norma.

15
A falta de objeção, por parte do SHOPPING, a qualquer serviço executado ou não, não
significa a aprovação deste, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo,
mesmo após a inauguração da loja, sem ônus para o Shopping.
A fiscalização deverá ter acesso às dependências da loja ou boxe em obra, a qualquer
hora e dia. Para tanto, deverá ser fornecida pelo lojista a senha do cadeado do tapume
para vistoria a área de Operações.

5.2.8. Vistoria das instalações de sprinklers, detecção de fumaça, instalações de


CO2/ Saponificante, exaustão e estrutura:
O lojista deverá solicitar junto ao SHOPPING a vistoria para aprovação das instalações
de sprinkler (SPK), detecção de fumaça, CO2 / Saponificante, exaustão e estrutura. A
aprovação destas instalações será pré-requisito para a realização da vistoria final de
obra. O custo das vistorias que a Administração julgar necessárias e que forem realizadas
por empresas terceirizadas, para a verificação do andamento das instalações, será
repassado para o lojista através de boleto.

OBSERVAÇÃO: somente após aprovação nos testes das devidas instalações, o forro
poderá ser fechado e finalizado.

5.3 Condições de entrega da loja:

O piso será entregue com rebaixamento aproximado de 5 (cinco) cm em relação ao piso


acabado do mall, quando entregue no shell. Essa altura pode variar dependendo do
trecho da loja.
Paredes internas divisórias entre lojas satélites em drywall, no sistema perfil/placa/perfil
ou alvenaria em tijolo cerâmico, ou bloco de concreto, sem revestimento, conforme
indicado na planta técnica (anexa ao Contrato de Locação) e ANEXO 02. Paredes
internas limítrofes de lojas âncoras: em tijolo cerâmico ou bloco de concreto, sem
revestimento.

16
OBSERVAÇÃO: ocasionalmente poderá haver dutos ou tubulações do Shopping junto a
paredes ou teto das lojas, sendo que nestes casos, em hipótese alguma, poderão ser
removidos ou realocados e, quando necessário, deverão ser previstas aberturas no forro
da loja (alçapão de 60 x 60 cm) para acesso a tais dutos e/ou tubulações.

5.3.1 Para lojas entregues com benfeitorias:


▪ Consultar anexo ao Contrato de Locação (Termo de entrega de lojas /
shell).

5.3.2 Instalações:
▪ Elétrica: Um ponto de força em local e voltagem indicada na planta
específica da loja;
▪ Telefone: O atendimento das lojas satélites e âncoras serão por meio de
um cabo, com local e quantidade de pares indicados na planta específica
da loja;
▪ Hidráulica (quando aplicável): As lojas terão um ponto de água fria, em
local indicado na planta específica da loja;
▪ Esgoto (quando aplicável): As lojas terão um ponto de esgoto no local
indicado na planta específica da loja;
▪ Gás (quando aplicável): As lojas terão um ponto de gás, em local
indicado na planta específica da loja;
▪ Prevenção e combate a incêndio: Um ponto de entrega para o sistema
de sprinkler no local indicado na planta específica da loja, do qual
derivará a distribuição do Lojista, de acordo com o projeto aprovado
pelo Shopping;
▪ Um módulo de detecção e alarme de incêndio, em local indicado na
planta específica da loja;

17
▪ Um ponto de hidrante, quando necessário, em local indicado na planta
específica da loja;
▪ Ar condicionado / ventilação mecânica: O Shopping dispõe de
infraestrutura básica para possibilitar o atendimento e/ou permitir o
desenvolvimento dos sistemas que serão instalados na loja, exceto para
as lojas âncoras, que possuirão sistema próprio de ar condicionado.

Deste modo, as seguintes facilidades encontram-se disponíveis:


▪ Um ponto de alimentação e retorno de água gelada para o sistema de
ar condicionado.
▪ Um ponto de alimentação de ar exterior;

OBSERVAÇÃO:
i. Todas as bitolas das tubulações estão especificadas na planta específica da
loja, a qual integra o contrato de locação do espaço.
ii. Os projetos a serem executados deverão ser previamente aprovados pela
área técnica do Shopping.
iii. Nenhuma instalação do Shopping poderá ser alterada, exceto quando
aprovada pela área técnica do Shopping.

6 APROVAÇÃO DE PROJETOS

O Lojista deverá aprovar junto à Gerência de Operações os seguintes projetos:


▪ Projeto de ARQUITETURA: primeiro projeto a ser apresentado, atendendo as
normas de acessibilidade. Os demais devem ser entregues após a análise e
aprovação do mesmo;
▪ Projeto de ESTRUTURA METÁLICA do jirau, com a apresentação da memória de
cálculo;
▪ Projeto de INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFONE e memorial;

18
▪ Projeto de AR CONDICIONADO e memorial;
▪ Projeto de DETECÇÃO DE FUMAÇA e memorial;
▪ Projeto de COMBATE A INCÊNDIO e memorial (SPK, hidrantes, detecção de
fumaça, iluminação e sinalização de emergência) assinado por engenheiro
credenciado no Corpo de Bombeiros Municipal, caso seja exigência Municipal.

Para as LOJAS DE ALIMENTAÇÃO, são necessários, ainda, os seguintes projetos:


▪ Projeto de INSTALAÇÃO HIDRÁULICA e memorial;
▪ Projeto de INSTALAÇÃO SANITÁRIA e memorial;
▪ Projeto de IMPERMEABILIZAÇÃO e memorial;
▪ Projeto de INSTALAÇÃO DE GÁS e memorial, assinados por profissional
credenciado na Concessionária (caso exista obrigatoriedade no Município);
▪ Projeto de EXAUSTÃO MECÂNICA e memorial, acompanhados do formulário
padrão;
▪ Projeto do SISTEMA DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO (CO2 / SAPONIFICANTE) e
memorial quando houver exaustão de gorduras, assinado por engenheiro
credenciado no Corpo de Bombeiros Municipal (caso exista obrigatoriedade no
Município);

OBSERVAÇÕES:

i. Todas as plantas e memoriais deverão ser enviados (em DWG e PDF) para o e-
mail do setor de análise de projetos do shopping livia.portes@soulmalls.com.br,
devidamente assinadas pelo Proprietário e PREO.
ii. Caso alguma instalação seja reaproveitada, deverá ser entregue um projeto as
built da mesma, e termo de responsabilidade de reutilização da instalação. A
reutilização está condicionada à análise e aprovação pelo Shopping.

19
iii. As análises, revisões e/ou consultorias dos projetos de que forem feitas por
escritórios externos terão um custo que será repassado ao lojista, através do
boleto mensal.
iv. Após o cumprimento dessas exigências, será emitida a autorização para início da
obra.

v. Caso ocorram alterações dos projetos durante a execução da obra, o lojista ficará
responsável por apresentar o projeto “As Built” antes da inauguração da loja,
sendo este um implicativo para liberação de inauguração;

6.1 Acessibilidade

Para aprovação do projeto junto à Administração do Shopping, o projeto deverá


atender a legislação de acessibilidade, considerando: NBR 9050/2020, NBR 15599,
Leis Federais nº 10.048/2000 e nº 10.098/2000, Decreto Federal nº 5.296/2004 além
dos critérios e parâmetros regulamentares de Leis e Decretos Estaduais e Municipais
pertinentes a cada Estado e Município. Sempre que houver divergência entre alguma
legislação, deverá ser considerado a legislação que tratar de forma mais restritiva o
tema.

Onde não houver legislação municipal ou estadual de acessibilidade, como boa


prática e procedimento da Soul Malls, adotamos os critérios estabelecidos nas
normas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.

Necessário constar em notas do projeto arquitetônico a legislação prevista/utilizada


na elaboração do projeto.

6.2 Projeto de Arquitetura:

20
Deverá constar do projeto:
▪ Planta de Localização no piso, em escala 1/750, com a loja hachurada /
destacada;
▪ Planta baixa da loja, humanizada;
▪ Planta baixa do jirau, jirau ou patamar técnico, quando existir;
▪ Indicação do compartimento exclusivo e estanque para o fan coil;
▪ Planta de teto refletido contendo indicação de luminárias, SPK e
difusores do ar condicionado;
▪ Planta de piso;
▪ Cortes (mínimo de 02, longitudinal e transversal), passando pelos locais
de maior interesse e que melhor elucidem o projeto;
▪ Fachada (ou fachadas, quando existir mais de uma face da loja voltada
para o mall), impressa em cores;
▪ Perspectiva interna e externa;
▪ Indicação das especificações dos materiais de acabamento nas plantas,
cortes e fachadas;
▪ Posição do quadro de energia, telefonia e medidor de energia
(obrigatoriamente localizado no primeiro andar de loja);
▪ Detalhes construtivos nas escalas 1:10 ou 1:20, quando se fizerem
necessários, para uma melhor apreciação do projeto. Não é necessária a
apresentação dos detalhes construtivos do mobiliário;
▪ Desenho do letreiro, com especificação de todos os materiais e cores;
▪ Indicação das áreas impermeabilizadas com especificação dos materiais
a serem empregados;
▪ Os projetos devem esclarecer o aproveitamento de estruturas,
alvenarias, instalações e equipamentos existentes, destacando em cores
e legenda os itens novos e os itens reaproveitados;
▪ Mesmo que as instalações, inclusive a estrutura do jirau, não sejam
alteradas, é necessária apresentação de laudo de avaliação

21
acompanhado de ART das estruturas existentes, apresentação do novo
projeto de letreiro e o “Termo de Reutilização de Instalações”
devidamente preenchido e assinado. Esta solicitação tem como objetivo
atualizar os dados técnicos da loja;
▪ Apresentar RRT (Registro Responsabilidade Técnica- CAU) – do projeto.

É imprescindível que a RRT esteja com todos os campos preenchidos. No campo


de “descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO DE ARQUITETURA”.
Nos campos “atividade” e “complemento” deverão estar preenchidos com a numeração
correta.

6.2.1 Alvenarias:
As alvenarias limítrofes cumprem função exclusiva de vedação, não podendo ser
utilizadas para suporte de quaisquer elementos das instalações, tais como jirau,
prateleiras, forros, vitrines, etc. Admite-se somente o uso de buchas de nylon S8, no
máximo.
As alvenarias internas deverão ser executadas conforme orientações contidas no ANEXO
02. Não é admitido o uso de tijolo cerâmico.

6.2.1.1 Sobrecargas:
A estrutura foi projetada para uma sobrecarga útil ou acidental sobre as lajes de piso,
conforme informação contida no ANEXO 02, já incluindo a sobrecarga admitida para o
jirau e seu peso próprio.

6.2.2 Jiraus:
Nos jiraus, não será permitida a utilização de estantes de madeira ou de outro material
combustível. As estantes devem ter distância de 1m livre dos bicos de sprinkler; as
escadas e guarda-corpo deverão atender às medidas estipuladas pelo Corpo de
Bombeiros local.

22
Não é permitido concretar o piso do jirau com cimento; é permitido apenas o uso de
vermiculita (deverá ser utilizado chapa cimentícia lisa do tipo “placa wall”).

6.2.2.1 Patamar técnico:


Quando a loja não possuir jirau, para instalação do fancoil, deverá ser executada uma
plataforma e passarela metálicas acessíveis a qualquer tempo, e dimensionadas para
atender sua manutenção, remoção de serpentina, filtro, etc. Essa estrutura, quando de
utilização exclusiva para acesso ao fancoil, poderá ser atirantada na laje, desde que
validada pelo calculista do Shopping. É obrigatória a instalação de guarda-corpo para a
passarela e plataforma.

6.2.3 Fachadas:
Todos os elementos estruturais da fachada deverão apoiar-se na laje do piso, não sendo
permitido sobrepor, soldar ou pendurar qualquer elemento da fachada no rodateto da
loja.
Toda a fachada deverá ser estruturada e apoiar-se na laje de piso. Não será permitida a
fixação de estruturas de fachadas, vitrines, forros ou qualquer outra, nos elementos
estruturais do Shopping ou no forro do mall.
A parte inferior da vitrine, voltada para o mall, deverá possuir rodapés protetores com
mínimo de 10 cm de altura, podendo ser em perfil metálico, alvenaria revestida de
granito ou mármore (devido à lavagem do piso).
É proibida a instalação de telões e similares na fachada do salão comercial.
Será permitido 1 (um) letreiro por alinhamento de fachada. Não serão permitidos
letreiros em lona e nem bandeirolas. Ainda, é permitido apenas o uso da logomarca da
loja, não sendo permitido qualquer tipo de assinatura, frases e/ou marcas de terceiros.
As lojas de alimentação deverão ter fachadas totalmente abertas, não sendo permitida
a construção de parede a menos de 2 m da linha neutra, sendo obrigatório o uso de
portas de aço de enrolar (microfuro - transvision), e com estruturação própria. Para as

23
demais lojas, ao longo da linha neutra não serão admitidos fechamentos que não sejam
vitrines ou esquadrias com vidros transparentes.
O revestimento utilizado na fachada deverá ser material de fácil limpeza e manutenção,
exceto pintura.

Rodapé
H=10cm

Figura 01: projeto esquemático de fachada

6.2.4 Pé-direito
Será admitido pé-direito livre mínimo de 2,50m sob jirau, e altura sobre o mesmo
conforme ANEXO 16. Para a área restante da loja, o pé-direito mínimo deverá respeitar
legislação.

6.2.5 Piso:
A sobrecarga máxima no piso da LUC estará especificada no ANEXO 02, compreendendo
revestimentos especiais, além dos móveis, equipamentos, divisórias e outras
sobrecargas. Não serão admitidas cargas concentradas, bem como abertura nas lajes.
Quando houver enchimento de piso, estes deverão ser executados com material de
baixo peso específico, obedecendo a carga máxima admitida.
Em caso de recuo da fachada, em relação ao limite do alinhamento previsto, o material
utilizado no piso deverá ser submetido à aprovação da Administração do Shopping. O

24
nível do piso acabado, na entrada da loja, deverá ser igual ao nível do piso acabado do
mall.
Quando houver juntas de dilatação, estas deverão ter solução técnica adequada,
utilizando perfil elastomérico em EPDM nos locais de áreas molhadas, principalmente
as das lojas da praça de alimentação, que deverão receber uma impermeabilização
criteriosa.
Lojas que possuírem lavatório também deverão apresentar teste de estanqueidade,
sendo obrigatória a impermeabilização da área correspondente.
Os pisos do tipo melanínicos, vinílicos, carpetes e tapetes deverão ser evitados. Caso
sejam especificados, deverá ser apresentado um catálogo técnico ou outro documento
com o resultado do teste de propagação de chamas (negativo) para que este material
seja liberado pela Administração e sua área técnica.
Os pisos a serem usados nas lojas deverão ser, preferencialmente, de alta resistência à
abrasão, sendo do tipo PEI 4 ou PEI 5.

6.2.6 Forros:
Deverão ser respeitadas as condições impostas pelas posturas municipais e normas
estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros. Os forros, quando tirantados às lajes, não
poderão transmitir esforços superiores a 25 kg/m². Quando não houver acesso pelo
jirau, deverão ser previstas visitas de acesso às instalações entregues pelo Shopping,
dentro da loja. Nas cozinhas das lojas de alimentação, dotadas de sistema de exaustão
de gordura, deverão ser instalados forros em gesso, pintados.
Os materiais dos forros e das instalações, dentro dos mesmos, deverão ser
incombustíveis.

6.2.7 Área de mall:


As lojas que, por acordo comercial, ocuparem área de mall, deverão ter todas as suas
instalações móveis e de fácil retirada. Nenhum elemento deverá ser fixado em paredes
ou pisos.

25
6.2.8 Letreiros:
Não serão permitidos letreiros com movimentos, dinâmicos, iluminação intermitente e
nem com cátodo frio.
Também, não será permitida a colocação de qualquer tipo de publicidade de terceiros
na fachada.
Letreiros, quando colocados acima de 2,20 m do piso do mall, poderão ter projeção de
até 10 cm. Abaixo disso, o letreiro deverá estar dentro do limite da loja. Quando estiver
entre as alturas de 2,50 m e 3,50 m do piso, poderá ultrapassar até 20 cm além do limite
de alinhamento. As letras deverão ter a altura mínima de 0,10 m e máxima de 0,50 m
(letreiro em caixa não poderá ter fundo em material refletivo).
Fora o letreiro, nenhum elemento poderá avançar além do limite de alinhamento com
tolerância de, no máximo, 10 cm.
É vedada a utilização de bandeiras e letreiros com lona (também, letreiros tipo night
and day). O material do letreiro deve ser resistente e indeformável.
Deverá ser previsto um circuito exclusivo para a iluminação das vitrines e do letreiro
luminoso de fachada, com tubulação independente, com previsão de interligação à caixa
da controladora do sistema de automação predial do Shopping.
Os letreiros deverão ser preferencialmente luminosos. No caso de letreiros sem
iluminação, não poderão ser instalados posteriormente spots, luminárias ou similares,
prejudicando esteticamente o “mall” e a fachada da loja; também, não será permitido o
uso de neon.
As áreas de vitrine e letreiro serão cuidadosamente analisadas de modo a assegurar os
padrões de harmonia e estética previstos para o Shopping.
Para emissão do “Termo de Abertura de Loja” e retirada do tapume é imprescindível
que o Lojista apresente a Licença do Letreiro, concedida pelo órgão Municipal, caso
exista obrigatoriedade no Município.

6.2.9 Vidros das fachadas:

26
Será exigida a utilização de vidro temperado e/ou laminado, observando-se as
espessuras de no mínimo 10 mm. Deverão ser previstos rodapés revestidos, podendo
ser em perfil metálico, alvenaria revestida de granito ou mármore, com altura mínima
de 10 cm. Não serão aceitos rodapés pintados, independente dos vidros utilizados.
No caso de lojas existentes a serem reformadas, os mesmos serão avaliados pela área
técnica do Shopping e, sendo necessária, a substituição dos vidros será solicitada (o
lojista providenciará a remoção dos vidros a fim de possibilitar a verificação). Todas as
vitrines da fachada deverão ter acesso somente, e exclusivamente, pelo lado de dentro
da loja. Nem folhas de vidro de correr serão aprovadas se o acesso for pelo corredor do
Shopping.

6.2.10 Porta de entrada:


A porta de entrada deverá ter largura mínima de 1,20 m. Esta largura deverá ser livre
de qualquer obstáculo.

6.2.11 Portas de enrolar:


Será exigida porta de enrolar vazada (tipo transvision). É vedada a substituição da porta
de enrolar vazada por lona. É obrigatória a existência de um alçapão de visita no gesso,
possibilitando a descida da corrente, para abertura e fechamento da loja no modo
manual, em caso de falta de energia. Deve-se, também, prever uma portinhola ou porta
embutida, para possibilitar o escape de pessoas. Essa portinhola deverá ter, no mínimo,
60x60cm. Deve ser previsto também um alçapão para acesso ao motor da porta de
enrolar com as mesmas dimensões da portinhola.

6.2.12 Laje de cobertura:


Elementos como araras e mobiliário de loja não poderão ser fixados na laje do espaço
comercial locado, uma vez que a carga admitida inclui somente a carga do pavimento
imediatamente superior, sendo permitida apenas a fixação de eletrodutos, dutos e
tubulações do ar condicionado, instalações de prevenção contra incêndio e exaustão.

27
Quando a loja não possuir laje de forro, o pé-direito máximo a ser utilizado deverá ser
limitado à altura das paredes limítrofes variando com o pé-direito do Shopping. Deverá
ser criado, para isto, uma estrutura metálica para sustentação do forro e instalações
com sobrecarga máxima de 30 kg/m², que deverá ser apoiada na cinta de concreto das
paredes limítrofes, quando estas forem em blocos. O apoio na cinta deverá ser de, no
máximo, a cada 1.20 m e fixado com parabolt. Esta estrutura não deverá receber carga
do jirau ou patamar técnico.
Para outras soluções construtivas, a área técnica deverá ser consultada para validação.
O forro utilizado deverá ser incombustível e possuir peso máximo de 15 kg/m², com
vedação total. Os projetos e especificações deverão ser aprovados pela área técnica do
Shopping.

6.2.13 Impermeabilização:
Junto dos projetos complementares, deverá ser apresentado o projeto de
impermeabilização das áreas molhadas, indicando o processo a ser utilizado e
especificações técnicas.
Nas instalações hidrossanitárias, onde os tubos estiverem posicionados verticalmente
junto às paredes limítrofes das lojas, deverá ser impermeabilizado por trás destes, de
modo a evitar que possíveis vazamentos ocorram para fora da área protegida pela
impermeabilização.
Nas lojas de alimentação, toda a área deverá ser impermeabilizada.

OBSERVAÇÕES:
i. Sobre a regularização da laje, deverá ser utilizada manta asfáltica polimérica de
alta resistência, classe 2, estruturada com “não tecido” de poliéster, totalmente
aderida ao substrato, com prévia aplicação (consumo mínimo de 1 Kg/m2) de 2
(duas) demãos de primer de solução asfáltica (esse sistema deve ser aplicado
com maçarico).

28
ii. Os encontros de planos (rodapés, cantos, etc.) devem ser arredondados e a
manta deve subir até, no mínimo, 30 cm acima do piso acabado, devendo ser
devidamente ancorada na sua terminação.
iii. PROTEÇÃO PRIMÁRIA: Uma camada de Geotextil Bidin OP 20 (200g/m2).
iv. PROTEÇÃO MECÂNICA: argamassa de cimento e areia de 3 cm de espessura,
traço 1:3, respeitando juntas de periferia.
v. Para teste, serão exigidas 72 (setenta e duas) horas com a bacia em carga,
conforme NBR 9574/2008.
vi. SÓ DEVERÃO SER ACEITOS OS FABRICANTES: VIAPOL (Torodin EL), DENVER
(Elastic Tipo III) ou TEXAS (Moter-Plas N/S e N/D) ou similar.
vii. Para as lojas de alimentação, será obrigatória a colocação da manta asfáltica, ou
a troca da mesma em caso de reforma.
viii. Após a instalação da manta, o teste deverá ser acompanhado/vistoriado pelo
shopping. O laudo deve ser entregue a empresa terceira ou ADM e enviado por
e-mail.

6.2.14 Iluminação:
Junto do projeto arquitetônico, deverá ser apresentada a planta do forro refletido (loja,
jirau e vitrines), indicando a posição e a especificação de todas as luminárias,
compatibilizado com os demais projetos, para aprovação da área técnica do Shopping.
O projeto luminotécnico deverá ser detalhado, informando a intensidade luminosa (lux),
especificações das luminárias da área de venda, jirau e vitrine.
Quando a entrada da loja for recuada em relação ao alinhamento frontal, esta área
deverá ser iluminada pelos Locatários.
Nas áreas de venda, poderão ser usadas tanto luminárias em trilho eletrificado quanto
luminárias embutidas, e deverão ser do tipo de baixa claridade. As luminárias poderão
ser direcionáveis e deverão possuir superfície de reflexão espelhada ou semi espelhada.
O uso de luminárias tipo teto iluminado, candelabros, luminárias pendentes, arandelas
ou faixas refletidas na área de vendas, poderá ser permitido após aprovação específica

29
de local, pela área técnica do Shopping. Ficam proibidos, no entanto, o uso de luminárias
estroboscópicas, giratórias ou canhões de luz direcionável.
Quando forem utilizadas fluorescentes, estas deverão ser do tipo embutida e com as
lâmpadas protegidas por aletas metálicas, difusores parabólicos ou grades plásticas.
Não deverá ser utilizada lente acrílica transparente.
Luminárias com lâmpadas HQI não deverão ser utilizadas sem a aprovação da área
técnica do Shopping e, quando autorizadas, deverá ser prevista lentes de proteção
contra radiações UV.

OBSERVAÇÃO: é obrigatório o uso de lâmpadas de LED.

6.2.15 Proteção acústica:


As lojas que possuírem atividade que produzam ruídos ou vibração, em função dos
equipamentos e/ou tipos de atividades, superiores ao desejável, causando incômodo
para o público, outros Locatários ou vizinhança, deverão possuir um projeto específico
de isolamento acústico e/ou vibratório, através de materiais incombustíveis, de modo a
atender a legislação Municipal.
A execução do projeto e das obras de isolamento acústico é de responsabilidade dos
Locatários; porém, deverão ser submetidos à aprovação da área técnica do Shopping.

6.2.16 Lojas de alimentação:


O layout da loja e as instalações devem ser projetados de forma a possibilitar um fluxo
ordenado e sem cruzamento em todas as etapas da preparação de alimentos, facilitando
as operações de manutenção, limpeza e ou desinfecção. O acesso às instalações deve
ser controlado e independente. Recomenda-se manter uma distância mínima de 0,80
m, do rodapiso até o móvel, para instalação dos balcões de atendimento.
As instalações físicas como piso, parede e teto devem possuir revestimento liso e
lavável.

30
As portas da área de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de
fechamento automático. As aberturas externas das áreas de armazenamento e
preparação de alimentos, inclusive os sistemas de exaustão, devem ser providas de telas
para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. Essas telas devem ser removíveis
para limpeza periódica.
As caixas de gordura e esgoto devem estar localizadas fora da área de preparação e
armazenamento de alimentos.
As instalações sanitárias e os vestiários não devem se comunicar diretamente com a
área de preparação e armazenamento de alimentos; deve haver uma pia para uso
exclusivo de higienização das mãos.

6.2.17 Lojas Sensíveis (Telefonia, Joalheria, Eletroeletrônico, Casa de Cambio,


Lotérica)
▪ A Porta deverá prever alarme de abertura, que deverá ser ativado após o
fechamento da loja. O som do alarme deverá ser capaz de alertar a segurança no
interior do shopping. É imprescindível deixar um contato seco do mesmo na
fachada para ser replicado na central de segurança do shopping;
▪ A loja deverá contar com um sistema de CFTV, com câmeras suficientes, capaz
de abranger todos os ambientes. Deverá ser previsto um projeto de
monitoramento e alarme. O monitoramento deverá ser remoto;
▪ A porta de acesso ao estoque deverá ser do tipo eclusa, com Inter travamento,
sem maçaneta e com fechadura duplo cilindro;
▪ Prever sistema de senha e contrassenha na porta de acesso da área do cofre e
guarda de mercadorias;
▪ Para maior segurança, é importante prever um estoque mínimo no salão de
vendas para evitar o acesso frequente ao estoque;
▪ Caso a loja possua fundos para galeria técnica, a loja deverá dispor de uma
portinhola blindada com dispositivo de visualização externa, para realização dos

31
processos de abastecimento e sangria pela empresa de transporte de valores
que atenderá a operação;
▪ Para Casas de Cambio e Lotéricas, a área de atendimento deve ser totalmente
isolada da área dos guichês, com vidros blindados e fechamento com chapas de
aço balístico na área abaixo do vidro, além de placas de aço reforçado acima do
mesmo;
▪ O estoque deverá ter paredes em alvenaria;

6.3 Estrutura metálica:


Os projetos serão enviados para o e-mail do setor de análise de projetos do shopping
livia.portes@soulmalls.com.br, em formato DWG e PDF, devendo conter projeto, memória
de cálculo e ART.
Todos os desenhos apresentados deverão ser identificados destacadamente pelo
número, pavimento e nome da loja (LUC).
Todos os projetos serão acompanhados de um memorial descritivo, especificação de
materiais e memórias de cálculo, com tensões, flechas, deformações, reações de apoio,
peso da estrutura, revestimentos, cargas adotadas. No caso de equipamentos (no jirau
ou no piso da loja) com peso concentrado expressivo (>400 Kg), deverá ser marcado em
planta e o responsável deverá sinalizar ao Shopping sua presença para análise. O
documento deverá ser fornecido em extensão doc ou pdf.
Somente serão aceitos e considerados entregues os projetos recebidos em sua
totalidade, em cada etapa e com as respectivas ARTs (Anotações de Responsabilidade
Técnica/CREA) dos projetistas.
Os projetos devem ser amarrados (locados) com os eixos de projeto do Shopping.
Deverá constar do projeto:
▪ Planta de locação e apoio dos pilares;
▪ Indicar a reação nos apoios;
▪ Planta de forma do pavimento;
▪ Identificar na forma o nome de cada viga;

32
▪ Identificar na forma o nome dos pilares;
▪ Lista de material com as dimensões dos perfis;
▪ Resumo de peso;
▪ Especificar o material a ser utilizado no piso do jirau (deverá ser incombustível);
▪ Apresentar detalhes das ligações: vigas – vigas, vigas – pilares e apoios;
▪ Todos os desenhos apresentados deverão ser identificados destacadamente
pelo número, pavimento e nome da loja;
▪ Detalhes dos chumbadores;
▪ Apresentar nas ligações a indicação de solda e tipo, com simbologia
normatizada;
▪ Especificar cargas permanentes e sobrecarga de utilização;
▪ Especificar o tipo de ferro que será adotado;
▪ Especificar o tipo de aço;
▪ Apresentar memorial de cálculo;
▪ Apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA).
É imprescindível que a ART esteja com todos os campos preenchidos. No campo de
“descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO ESTRUTURAL”.

6.3.1 Características básicas permitidas para os jiraus:


▪ Os jiraus projetados, não poderão ser apoiados fixados nas paredes limítrofes,
colunas, vigas ou laje de teto do Shopping, devendo ser prevista estrutura
metálica independente apoiada diretamente no piso da loja, respeitando o limite
estabelecido para o sobrecarga útil ou acidental e pontual descritas neste
caderno;
▪ Os jiraus devem ser projetados para um conjunto de carga (peso próprio +
revestimento) e sobrecarga total de 200 Kg/m2;
▪ A carga pontual em cada pilar não deve exceder a 1500 Kg, sendo a distância
mínima entre pilares de 1500 mm;

33
▪ As lajes dos jiraus devem ser executadas somente nas opções em painel “Wall”
ou laje metálica (leve), com vermiculita, com chapa de espessura 2.0 mm (Chapa
#14), não excedendo as cargas totais;
▪ As chapas base deverão ter dimensões mínimas de 300/300 mm e espessura de
12,5 mm, sobre camada niveladora de “Grout”, fixadas com chumbadores
(descrever modelo e diâmetro do chumbador) ou cola estrutural (caso a laje seja
protendida);
▪ As vigas e pilares deverão atender as tensões, flambagem e deformações
previstas em norma;
▪ Todos os projetos devem apresentar cortes, detalhes de chapas base, cotas e
níveis nítidos para avaliação dos projetos. As cotas devem ser preferencialmente
apresentadas em milímetro, por se tratar de estrutura metálica; apresentar
detalhes dos perfis e chapas dobradas. Apresentar detalhes das ligações: vigas –
vigas, vigas – pilares e apoios;
▪ A carga na base dos pilares deve constar de forma clara na planta baixa de
locação das chapas bases, assim como as cotas entre as mesmas;
▪ O projeto deve especificar de forma clara o tipo de aço a ser usado, eletrodo
e/ou parafusos, tipo e diâmetro de chumbadores, detalhes de solda etc;
▪ Caso exista escada, o projeto da mesma deverá ser apresentado, sendo a mesma
dimensionada para as cargas previstas em norma. A escada deve apresentar
largura mínima de 800 mm, apresentar os detalhes de degraus atendendo
especificações técnicas e de conforto, planta baixa e corte.
Em casos de acesso do público ao segundo pavimento, deverá ter largura mínima
de 1200 mm.
Não serão permitidas escadas do tipo marinheiro, “Santos Dumont” ou caracol.
As escadas devem ter espelhos inferiores a 19 cm e patamar (piso) superior a 25
cm e ainda atender a “formula de Blondel”.
Os projetos de escada deverão estar contidos no projeto de estrutura do jirau;

34
▪ A estrutura somente será liberada após a confirmação da entrega da ART
devidamente paga e assinada ao Shopping.
É imprescindível que a ART esteja com todos os campos preenchidos. No campo
de “descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO ESTRUTURAL”
nome e número da loja (LUC);
▪ A utilização de materiais usados ou reaproveitados só serão permitidas mediante
aprovação do shopping;
▪ O jirau deve ocupar o percentual de área máximo conforme ANEXO 16; em caso
de reforma ou renovação de contrato, existindo jirau com área superior, o
mesmo deverá ter sua área adequada ao percentual limite especificado nesse
Caderno Técnico; A escada e a casa de máquinas são contabilizadas nesta área.
▪ Deverá ser indicada a pintura de proteção passiva a ser aplicada a estrutura;
▪ Caso uma ou mais faces do jirau fiquem abertas para o restante da LUC, deverá
ser previsto em projeto guarda corpo com altura mínima de 1,10 m e
espaçamento entre barras de no máximo 10 cm;
▪ As estruturas poderão ser revestidas com material decorativo leve, desde que os
mesmos sejam incombustíveis ou recebam tratamento ignífugo;
▪ Não é permitido o fechamento em alvenaria de qualquer tipo sobre o jirau
devendo ser utilizado gesso acartonado ou similar;
▪ A espessura mínima para qualquer elemento estrutural deverá ser de 2.0 mm,
seja ele pilar, viga ou laje;
▪ A memória de cálculo deve conter índice, objeto (finalidade), esquema
estrutural, compatibilidade com o projeto apresentado, cargas distintas (peso
próprio, sobrecarga etc); quando apresentada oriundas de programas de cálculo,
os relatórios devem especificar barras (localização e descrição), nós, cargas,
esforços, tensões e deformações de forma clara, para que seja possível a
avaliação pelo analista do Shopping;
▪ Caso a loja deseje reutilizar um jirau existente, a mesma poderá, desde que
apresente projeto de “as built” da estrutura, memória de cálculo que comprove

35
que a carga a ser utilizada está de acordo com as previstas no jirau existente ou
laudo que ateste as condições dos materiais, acompanhados de ART.
Caso seja feita qualquer alteração na estrutura do jirau, seja ela qual for,
abertura de laje, deslocamento de pilar troca de viga etc, deverá ser feito um
levantamento da estrutura existente e apresentado um novo projeto para
aprovação junto ao Shopping, nos mesmos moldes e parâmetros de um jirau
novo;
▪ No caso de jirau que precise ter sua área adequada, sua estrutura remanescente
deverá ser removida conforme projeto estrutural elaborado. A não remoção
somente será permitida mediante aprovação do shopping, podendo ser
autorizado a construção de “caixão perdido”, desde que a área seja interditada
por meio d o fechamento da estrutura remanescente com painéis de gesso
acartonado ou similar e retirado todo o piso da área;
▪ O projeto deve especificar de forma clara o tipo de aço a ser usado, eletrodo
e/ou parafusos, tipo e diâmetro de chumbadores;
▪ Nas lojas, será obrigatória a especificação, em planta, de todos os equipamentos
utilizados no térreo e jirau;
▪ Os materiais empregados na construção deverão ser incombustíveis.
▪ No caso de Pop up com contratos de locação que ultrapassem 12 meses de
ocupação (contrato com período direto total ou somatória dos aditivos de
contratos), a loja também deverá ter seu jirau ou mezanino adaptado conforme
especificado nesse Caderno Técnico;

6.3.2 Condições de fixação da chapa de apoio:

36
Detalhamento meramente ilustrativo.
O esquema de apoio deverá ser
representado em projeto e submetido à
aprovação do Shopping.

Figura 04: Tensão na Base

6.3.3 Materiais:
Os materiais para execução deverão ser novos e todos incombustíveis. O
aproveitamento ou reutilização de estruturas serão permitidas mediante aprovação do
shopping, devendo ainda passar por avaliação e apresentação de laudo acompanhado
de ART para liberação.

6.3.4 Pintura:
Os elementos metálicos deverão ser pintados com tinta apropriada, objetivando uma
proteção contra corrosão, devendo as superfícies ser devidamente preparadas para
aplicação.

OBSERVAÇÃO: assim como no projeto, será exigida a ART do profissional


responsável pela execução, conforme critério estabelecido pelo CREA, descriminado na
ART “EXECUÇÃO DE ESTRUTURA METÁLICA”. Os campos “atividade” e “complemento”
deverão estar preenchidos com a numeração correta.

6.4 Instalações elétricas e telefonia:


Deverá constar do projeto:
▪ Distribuição dos circuitos nos quadros (obrigatório ser no primeiro andar da loja);

37
▪ Quadro resumo da carga instalada (especificar cargas em Volt-Ampère (VA) e
KW, conforme exemplo abaixo):
ESPECIFICAÇÃO DO DEMANDA
QUANT. POTÊNCIA TENSÃO FASES CARGAS
EQUIPAMENTO TOTAL

Figura 05: Quadro resumo de carga instalada

▪ Cálculo de demanda (especificar cargas em Volt-Ampère – VA E KW), que deverá


respeitar a limitação informada pelo Shopping na ficha técnica do espaço de
locação;
▪ Diagrama unifilar ou trifilar do QDL com indicação da capacidade dos disjuntores,
equilíbrio das fases, seção dos barramentos e bitolas dos fios;
▪ Especificação dos materiais e equipamentos a serem instalados, conforme NBR
5410/2004, com todas as referências normativas citadas na mesma, NR-10 e
instruções técnicas do Corpo de Bombeiros Estadual;
▪ Posicionamento de, no mínimo, cinco aparelhos de iluminação de emergência,
em circuito independente, para a entrada loja, escada, estoque, caixa, área dos
provadores (em lojas de vestuário) ou cozinhas (em caso de lojas de
alimentação). As luminárias de emergência devem atender todos os espaços da
loja, por isso a quantidade exigida pelo Shopping será mediante a análise da
planta de arquitetura e elétrica. As mesmas precisam possuir autonomia mínima
de duas horas;
▪ Alimentação para fan coil, com circuito exclusivo;
▪ Circuito independente de comando automático com timer manual de iluminação
de vitrine e letreiro. Este comando deverá atender ao padrão do Shopping, sendo
instalado no interior da loja, ao lado do QDL;
▪ Identificação dos condutores de circuito;
▪ Posicionamento dos interruptores;
▪ ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA).

38
É imprescindível que a ART esteja com todos os campos preenchidos. No campo de
“descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO ELÉTRICO”.

6.4.1 Medidor:
Caso a loja entre no rateio de energia do Condomínio, o medidor será instalado pelo
Shopping em local adequado. O mesmo é digital, sendo o custo repassado ao lojista após
a inauguração da operação, caso o mesmo seja instalado pelo Shopping. Caso o Lojista
esteja em um local onde receberá a fatura diretamente da concessionária, é
responsabilidade do lojista a regularização de fornecimento (ligação definitiva): neste
caso, o Lojista deverá encaminhar à Administração, aos cuidados do Departamento de
Operações, o comprovante do pedido de regularização de energia elétrica junto à
concessionária da região, efetuando a troca de responsabilidade ou instalação do novo
medidor.

OBSERVAÇÕES:
i - O Medidor digital deve ser da marca Kron, compatível com a automação do shopping.
Os medidores devem ser instalados no local indicado pela administração. No caso da
existência de um medidor antigo, este deve ser trocado pelo digital.
- No caso de carga até 120A, será exigido o medidor K-120, da marca Kron.
- No caso de carga acima de K120A, será exigido o medidor muilti K-05, da marca Kron.

6.4.2 Fornecimento:
A tensão de serviço será informada na ficha técnica (anexo ao Contrato de Locação) e
ANEXO 02.

6.4.3 Condutores:
Deverão ser antichama, de cobre eletrolítico, sistema métrico, de fabricação Prysman,
Ficap ou Kardos (ou similar, de igual qualidade), bitola mínima de 2,5 mm 2, com
isolamento de 600/1000V do tipo HEPR (condutor com características de não

39
propagação e auto extinção de fogo, e com propriedades de baixa emissão de fumaça e
de gases tóxicos corrosivos), salvo especificações de maior necessidade.
Serão observadas as seguintes cores para os condutores:

▪ Circuito trifásico: verde (terra); azul claro (neutro); preto (fase A), vermelho (fase
B), branco (fase C).
▪ Circuito monofásico: verde (terra); azul claro (neutro); preto (fase); vermelho
(retorno).

6.4.4 Eletrodutos:
Será admitido o uso de eletrocalhas metálicas galvanizadas ou eletrodutos metálicos
(aço carbono protegidas por zincagem à quente). A bitola mínima das tubulações será
¾”, rosqueável, de fabricação Apollo ou equivalente, sendo vedado o uso de conduíte e
mangueira de plástico, e as luvas e curvas terão as mesmas características das
tubulações.
Para ligações de luminárias, será exigido eletroduto flexível metálico com os respectivos
boxes e complementos. Quando em pequenas distâncias (máx. 1,00 m), poderá ser
empregado cabo com cobertura tipo PP nas instalações de luminárias e caixas de
passagem. Os de seção circular, para instalação embutida no contrapiso ou em
alvenaria, poderão ser de PVC rígido, classe B, atendendo a norma NBR 15.465/2007, de
diâmetro mínimo de 25 mm (3/4”).

6.4.5 Disjuntores:
Deverão ser do tipo termo magnéticos, para tensão de alimentação especificada na ficha
técnica do espaço de locação, e com corrente de curto circuito de no mínimo 5 KA para
disjuntores unipolares e 10 KA para tripolares. Em situações que ainda sejam utilizados
fusíveis, deverá ser solicitada aprovação prévia para a Administração. Não é permitido
o acoplamento de disjuntores monopolares para substituir bi ou tripolares.

40
6.4.6 Reatores:
Deverão ser duplos de alto fator de potência, partida rápida, com espaços internos
preenchidos com composto a base de poliéster, baixo nível de ruído, para tensão de 220
V, 60Hz; ou reatores com circuitos eletrônicos, de alto fator de potência, taxa de
distorção harmônica menor que 10%, com supressão de rádio interferência, tensão de
alimentação de 198 V a 264 V, 60 Hz.
É proibida a instalação de NEON em letreiros, ou internamente para fins decorativos.

6.4.7 Caixas de passagem:


Deverão ser tipo chapa estampada esmaltada # 18, quando embutidas em alvenaria;
alumínio fundido, tipo condulete, quando aparentes ou metálicas, em chapa de aço
estampado, com tampa aparafusada.

6.4.8 Aterramento elétrico das instalações:


Terra e neutro distintos. Serão aterrados todos os elementos metálicos da instalação,
como estrutura metálica do jirau, luminárias, dutos de ar condicionado e equipamentos,
de modo a assegurar a continuidade elétrica do sistema. Haverá sempre fio terra
percorrendo todos os eletrodutos e caixas.

6.4.9 Iluminação de emergência:


Deverá ser prevista a instalação de, no mínimo, dois blocos autônomos, um para a loja
e outro para o jirau.
Deve ser prevista a instalação de blocos com no mínimo duas lâmpadas de quartzo-iodo
de 60w/12v, com bateria e carregadores incorporados, e autonomia mínima de duas
horas.

6.4.10 Letreiro e vitrine:


Os circuitos de letreiro e vitrine não poderão ser desligados no QDL, apenas pelo
interruptor horário com temporização ajustável (timmer). Para isso, deverão ser

41
alimentados antes do disjuntor geral, comandados por contactor e protegidos por
fusível.
Obs.: Timmer - modelo RTSL-20 OU RTST-20, da marca Coel, ou similar. O timmer deve
ser programado de 9:45h as 22:00h, de segunda a sábado, e aos domingos de 9:45h as
20:00h.

6.4.11 Quadro elétrico:


O quadro elétrico deverá ter barramento em cobre eletrolítico com 99,9% de pureza,
barra de terra isolada da barra de neutro, proteção entre os barramentos e
dimensionado para carga total instalada prevista no projeto liberado. Todos os quadros
serão dotados de disjuntor geral e disjuntor residual (DR de 30mA). O disjuntor residual
deve ter capacidade igual ou maior que o disjuntor geral.
Os disjuntores termo magnéticos não podem ter função de interruptor. As lojas de
alimentação deverão ter quadro independente para os circuitos essenciais, tais como:
geladeiras, freezers, sistema de ventilação e exaustão mecânica e sistema fixo de CO 2 /
saponificante. Este quadro deverá conter um aviso de “NÃO DESLIGAR QUALQUER
DISJUNTOR”. O QDL deverá ser instalado no térreo da loja, não sendo permitida a
instalação em jiraus e jirau.
Também, deverá ser deixado espaço vago para, no mínimo, 10 (dez) disjuntores.

6.4.12 Antena coletiva de TV/FM:


Caso o Shopping possua esta infraestrutura a loja possuirá um ponto na entrada da loja.
O usuário é responsável pela instalação e ampliação dos sinais no interior de sua loja.

6.4.13 Telefone externo:


A infraestrutura será disponibilizada na entrada da loja, com posicionamento informado
na planta técnica, anexa ao Contrato de Locação.
Recomenda-se prever visita para acesso à caixa.
Os eletrodutos deverão ser de ferro galvanizado a fogo, semipesado, esmaltados ou de
PVC tipo pesado, com diâmetro mínimo de 3/4”. Serão obedecidas as normas da ABNT

42
e da concessionária local. Cada Lojista deverá providenciar junto a sua concessionária
suas necessidades de comunicação externa.

6.4.14 Botão anti-pânico:


Cada loja deverá adquirir um dispositivo móvel sem fio (botão) e uma repetidora de sinal
para comunicação com o sistema do shopping. O sistema visa a utilização em momentos
de pânico.

6.4.15 Lojas âncoras:


Além das recomendações anteriores as mesmas devem seguir as especificações da NBR
14039/2005 e deverão apresentar o projeto elétrico da subestação, constituído no
mínimo de:
▪ Diagrama unifilar de média tensão e do QGBT, com especificações de
equipamentos e cabos;
▪ Planta baixa e cortes da subestação;
▪ Trajetos dos cabos de baixa tensão entre transformador, QGBT e loja;
▪ Aterramento de todos os equipamentos de média tensão, quadros
elétricos e partes metálicas (suportes, esquadrias, leitos e
eletrocalhas), interligando a barra de terra secundária (BES) e esta
conectada aos cabos terra do Shopping;
▪ Detalhes de montagem e das placas de identificação e de advertência;
▪ Planta baixa com iluminação e extintor de incêndio;
▪ Resumo geral de cargas e cálculo de demandas;
▪ Grupo gerador, com indicação em planta baixa, interligação com QGBT
e chave de transferência automática (caso exista).

OBSERVAÇÕES:
i. O projeto de subestação elétrica, se necessário, juntamente com a
documentação jurídica do Locatário deverá ser encaminhado à

43
concessionária de energia elétrica, para análise/ aprovação, bem como para
início dos trâmites relacionados com a elaboração do contrato de
fornecimento de energia (contrato de demanda).
ii. As estruturas metálicas e as partes metálicas da cobertura em áreas técnicas
(grades, suportes, antenas, equipamentos de ar condicionado, geradores,
etc.), deverão ser conectadas ao sistema de captores lineares (SPDA) das
áreas comuns, sob responsabilidade dos Locatários.
iii. A NBR 5410/14039 deve ser observada na execução do projeto sendo
cumprida na íntegra.
iv. Condutores até # 6 mm2 receberão solda 50/50 para emendas e terminação.
Para bitolas superiores, serão usados conectores de pressão.
v. A Ficha Técnica da loja indica a carga elétrica prevista, não sendo permitido
qualquer aumento de carga em relação ao previsto.
vi. Todos os circuitos de distribuição devem ser identificados no quadro elétrico
através de plaqueta contendo o nome dos locais atendidos.
vii. Todos os circuitos devem ser devidamente anilhados, bem como as fases,
neutro e terra.
viii. Para a porta de enrolar automática, o circuito deverá estar antes do DR geral
da loja, protegido por disjuntor identificado.

6.5 Instalação de água, esgoto e gás:

Deverá constar do projeto:


▪ Planta baixa cotada com a distribuição dos sistemas de água e esgoto
separadamente;
▪ Isométrico esquemático cotado dos sistemas de água e esgoto
separadamente;
▪ Especificação de materiais e legenda (em memorial ou planta);

44
▪ Especificação da área impermeabilizada e detalhes de
impermeabilização, conforme NBR 9574/2008;
▪ Indicação/especificação das caixas de gordura (1 em cada lavatório);
▪ Caixa de gordura em inox com separador (cesto) no final da linha, antes
da interligação com a rede do shopping
▪ ART (Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA) de projeto;

É imprescindível que a ART esteja com todos os campos preenchidos. No campo


de “descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO HIDRÁULICO”. O
campo “atividade” e “complemento” deverão estar preenchidos com a numeração
correta.

OBSERVAÇÃO: Todas as lojas que executarem banheiros em seu interior deverão


instalar vasos sanitários com caixa de descarga acoplada. Não é permitido o uso de vasos
com válvula de descarga.

6.5.1 Água potável:


A instalação deverá ser executada em Tubos e conexões de cobre para solda por
capilaridade de classe A ou PVC. Para água fria, será admitida também tubulação de PVC
marrom soldável. O lojista deverá instalar um hidrômetro conforme especificação
contida no ANEXO 02, em local de fácil acesso.

6.5.2 Isolamento térmico:


A tubulação de água quente, quando aparente, deverá receber calha de silicato de cálcio
ou fibra de vidro. Quando embutida em pisos ou alvenarias, receberá revestimento com
massa Temporal M-10.

6.5.3 Aquecedores de água:

45
Os aquecedores de água do tipo boiler deverão ser elétricos, dotados de válvula de
segurança de pressão e dupla proteção através de dois termostatos de controle. Deverá
ser previsto espaço dentro da área da loja para acomodação do equipamento.

6.5.4 Esgotos primários, secundários e ventilação:


Será admitido o uso de tubos e conexões de PVC série R da "Tigre" ou similar, para
diâmetros a partir de 75mm.
Ralos sifonados, também em PVC, com fecho hídrico mínimo de 50 mm, provido de
caixilho e grelha metálica. Prever visitas à rede para eventuais desobstruções; prever
instalação de tubo de ventilação.
A rede interna de esgoto das lojas de alimentação deverá possuir, obrigatoriamente,
uma caixa terminal no limite interno da loja, para interligar à rede do Shopping. Esta
caixa deverá ser em inox e conter grelha para retenção de sólidos.
Lojas com atividade de salão de beleza e pet shop deverão ser dotadas de filtro de cabelo
no sistema de esgoto.
As tubulações hidráulicas e sanitárias, quando aparentes, deverão ser pintadas com
esmalte sintético nas cores verde claro e marrom, respectivamente.
Todas as lojas receberão um ponto de dreno para ar condicionado, que NÃO poderá ser
utilizado para outras finalidades. Caso esta tubulação não esteja disponível na loja,
caberá ao lojista instalá-la até a área externa, conforme orientação da área técnica do
Shopping.
A laje de piso não poderá ser recortada para passagem de tubulações ou instalações de
caixas de passagem ou de gordura, que deverão ser embutidas no enchimento do piso.

6.5.4.1 Gordura:
É obrigatório o uso de caixa de gordura (uma para cada lavatório) no interior da loja, em
PVC reforçado, provida de tela metálica, de fabricação TIGRE (ou similar, de igual
qualidade) ou em aço inoxidável. No final da rede de esgoto da loja, é obrigatório o uso
de uma caixa de gordura em aço inox com separador de gordura.

46
OBSERVAÇÃO: deverá ser instalado um sistema de aquecimento de água e ponto de
dreno nas lojas de alimentação providas de sistema de exaustão de gordura do lado de
lavadora automática
de gases, a fim de atender essa lavagem.

6.5.5 Gás:
O tipo de gás utilizado e fornecedor encontram-se especificados no ANEXO 02 deste
Caderno.
As instalações deverão obedecer rigorosamente às normas técnicas para instalação de
gás – NBR 13.523/2006 NBR 15.526/2007, NBR 14.024/2006 da ABNT e especificações
técnicas complementares dos fornecedores.
O consumo de gás de cada loja será medido através de leitura em medidor individual,
instalado pelo fornecedor determinado pelo Shopping, no limite de cada loja. A fatura
será emitida pelo fornecedor ao Lojista. A aquisição do medidor de gás é de
responsabilidade do Locatário.
Não será permitida a instalação de recipientes com gases ou quaisquer outros líquidos
inflamáveis no interior da loja.
Correrá por conta do Lojista a aquisição dos reguladores de pressão, registros e demais
conexões e acessórios, que deverão ser instalados apropriadamente.
Todas as tubulações no interior das lojas, a partir do ponto do medidor individual,
deverão ser em aço carbono SCH 40, conexões classe 300 PSI, ou cobre classe A, com
montagem aparente, fixadas por suportes distanciados, no máximo a 2.00 m (dois
metros), tratadas e pintadas na cor amarelo ouro. Na entrada de gás de cada loja, deverá
ser instalada válvula solenoide controlada automaticamente pelo sistema de detecção
de gás do Shopping, executando também a configuração bypass. Caso a distância da
tubulação compreendida entre a válvula solenoide da entrada e o ponto de alimentação
na cozinha ultrapasse 10m de comprimento, deve ser adicionada válvula solenoide

47
próximo ao ponto de alimentação. Dentro da loja, deverá ser instalado pelo menos 1
sensor de gás, compatível ao sistema de detecção de gás do Shopping.
Em função das atualizações dos produtos, o modelo a ser utilizado deverá ser informado
pela Administração mediante solicitação do Locatário.
A interligação do sistema com qualquer aparelho no interior da loja só poderá ser feita
com tubo sanfonado flexível, sem costura e protegido com malha trançada externa,
provido, nas extremidades de conectores rosqueados. É obrigatório que os tubos,
registros e reguladores de pressão sejam aprovados pelo INMETRO e que tenham
gravada a marca NBR. Em nenhuma hipótese será aceita a utilização de mangueiras
plástica, borracha ou qualquer outro tubo diferente do especificado.
É proibida a passagem de ramais encostados em caixas elétricas de qualquer natureza,
bem como emendas próximas a estas. Também, é proibida a passagem por ambientes
confinados (almoxarifado, escritórios, vestiários, etc.) ou entre forros.
Quando for indispensável a passagem do ramal interno de gás na loja por estruturas,
lajes, paredes ou outras situações semelhantes, a equipe técnica do Shopping deverá
ser consultada. Em caso de consentimento, a tubulação será embutida em bainha com
tubo de diâmetro interno maior que o diâmetro externo do ramal.
Dentro das lojas, as ramificações não poderão ter diâmetro nominal inferior a 1/2” (meia
polegada) – 12.7 mm.
Não será permitido o uso, no interior da loja ou ambiente fechado, de regulador de
pressão provido de válvula de alívio, que elimina gás para o ambiente através de orifício
para ventilação.
As lojas deverão manter na área de cozinha um extintor tipo CO2 de 6 Kg, sem contrariar
o que estabelece o módulo técnico de detecção e combate a incêndio.
As instalações de gás no interior da loja só poderão ser executadas por empresa
especializada, com comprovada capacidade técnica, devendo ser necessária à
apresentação da ART de execução e laudo de estanqueidade do sistema.
Sempre que as instalações apresentarem vazamento, a sua utilização será
imediatamente sustada até que se procedam aos reparos necessários.

48
Em hipótese alguma, em qualquer LUC, será permitido o uso de botijões de gás, lenha,
carvão ou outro combustível, que não o gás fornecido nas condições aqui estabelecidas
(salvo casos específicos que tenham autorização expressa da área técnica do Shopping).
Caso sejam necessários acréscimos de carga, além do fornecido pelo Shopping, todas as
despesas geradas, serão de responsabilidade do Locatário. Deverão ser feitos pedidos
formais à Administração, e estes serão analisados antes de sua liberação.
É imprescindível a entrega do laudo estanqueidade de gás e de uma ART que
esteja com todos os campos preenchidos. No campo de “descrição” ou “atividade
técnica” deverá ser citado: “PROJETO DE FORNECIMENTO DE GÁS”. O campo “atividade”
e “complemento” deverão estar preenchidos com a numeração correta.

6.5.5.1 Especificações básicas:


▪ Tubos: Tubulação em aço carbono preto, tipo SCHEDULE 40, sem costura, com
conexões rosqueadas, compatíveis com o nível de pressão indicado pela
companhia fornecedora, conforme norma NBR 5.590/1995 da ABNT;
▪ Válvulas esfera: deverão ser construídas em bronze forjado ou em aço
inoxidável, de fabricação NIAGARA, DECA ou de qualidade equivalente, aprovado
pela concessionária local.
A área técnica do Shopping deverá informar a especificação da válvula solenoide e
sensor, para que sejam compatíveis o sistema do Shopping (vide ANEXO 02).
▪ As conexões serão em aço maleável preto de alta pressão, classe 300, para tubos
de diâmetro menor ou igual a 2 (duas) polegadas, aço preto com rosca NPT,
fabricação TUPY ou de equivalente qualidade;
▪ A vedação das roscas, deverá ser efetuada preferencialmente com litargírio, com
glicerina ou se, expressamente autorizados pela área técnica do Shopping, com
veda juntas a base de ARALDITE, tipo 1114, semi secativo Locktite ou pasta
liquida tipo teflon TapMatic.

6.6 Ar condicionado:

49
Todos os projetos do sistema de ar condicionado deverão seguir as especificações da
NBR 16.401 parte 1, 2 e 3 e normas da ASHRAE, ajustadas a fins locais.
Deverá constar do projeto:
▪ Posicionamento adequado para os fan coils, com perímetro mínimo de 70 cm
para acesso de manutenção de forma que também facilite uma eventual
remoção. O mesmo deverá ficar dentro de um compartimento exclusivo;
▪ Cortes (no mínimo dois, um longitudinal e um transversal) mostrando altura de
dutos, desvios, detalhes típicos e necessários para a boa execução do sistema;
▪ Encaminhamento e dimensionamento da rede de dutos, especificação dos
insufladores, detalhe e especificação do isolamento térmico;
▪ Rede hidráulica de água gelada, com especificações e detalhes de isolamento
térmico, barreira de vapor, proteção mecânica e fixação. No caso de lojas com
mais de uma numeração, devem ser utilizadas todas as tubulações entregues
pelo Shopping na loja;
▪ Localização dos painéis de força, tensão 220/380V trifásico, 60Hz, para
alimentação dos equipamentos, com quadro dotado de botoeira liga/desliga e
com lâmpada sinalizadora;
▪ Interligação do dreno de água de condensação com o ponto de drenagem do
Shopping. Deverá ser confirmado no local o posicionamento dessa tubulação;
▪ Detalhe de ligações dos dutos nos pontos de tomada de ar exterior. O
posicionamento dos dutos será mostrado na planta técnica do espaço de
locação;
▪ Posicionamento do retorno de ar para o condicionador;
▪ Posicionamento dos sensores de temperatura (instalado no retorno);
▪ Esquema de controle de temperatura da loja;
▪ Posicionamento do comando externo para sinalização e desligamento do fan
coil;
▪ Posicionamento dos elementos do fechamento hidráulico;

50
▪ Todo o descritivo do balanceamento do sistema de ar condicionado deverá
constar em projeto, sendo o mesmo de responsabilidade do lojista;
▪ Todas as conversões, constantes e observações relevantes, devem constar no
projeto e memorial descritivo;
▪ Recomenda-se a compra do equipamento somente após a aprovação do projeto;
▪ ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA).
É imprescindível que a ART esteja com todos os campos preenchidos. No campo
de “descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO DE AR
CONDICIONADO”. Os campos “atividade” e “complemento” deverão estar preenchidos
com a numeração correta.

OBSERVAÇÕES:
Para aproveitamento de aparelhos de fancoil com 5 anos ou mais, deve ser apresentado
laudo de manutenção do equipamento acompanhado de ART para análise do shopping
e possível liberação de utilização.

6.6.1 Condicionadores de ar:


Deverão ser de fabricação CARRIER, TRANE, JOHNSON, ou similar de igual qualidade. O
sistema aceito pelo Shopping será informado na ficha técnica do espaço de locação
(exemplo: Self Container, Split, Roof Top, etc), para retirar carga sensível e latente
indicada na planta específica.

6.6.2 Quadro elétrico para condicionador:


Deverá ser completo, incluindo no mínimo os seguintes componentes:
▪ Chave seccionadora;
▪ Contactor magnético de partida;
▪ Relé bimetálico contra sobrecarga no motor elétrico;
▪ Fusíveis de proteção da rede trifásica de alimentação;
▪ Fusíveis de proteção de comando;

51
▪ Lâmpadas indicadoras de funcionamento;
▪ Botoeiras liga/desliga na porta do quadro (lado externo);
▪ Contato auxiliar seco, normalmente aberto, para envio de sinal de
intertravamento com o sistema de controle de temperatura.

6.6.3 Bandeja coletora de condensado:


Deverá ser confeccionada em chapa de aço galvanizado #18, tratada contra corrosão,
localizada abaixo do condicionador (em toda sua extensão e sob o fechamento
hidráulico), e tubo de drenagem com sifão (para o condicionador e a bandeja), indo até
o ponto de dreno informado na ficha técnica do espaço de locação, para a loja (diâmetro
mínimo de 3/4 “).

6.6.4 Fechamento hidráulico:


▪ Um registro de gaveta de haste ascendente ou esfera na tubulação de retorno,
e um na tubulação de alimentação para bloqueio e manutenção do
condicionador;
▪ Uma válvula de 2 vias elétrica proporcional, normalmente fechada, localizada na
tubulação de alimentação para controle do fabricante BELIMO modelo ARB24-
SR ou similar, com função de regulagem manual;
▪ Um filtro Y localizado antes da válvula de 2 vias, com elemento filtrante
substituível, em aço inox, com orifícios de 1/32” (300 orifícios por polegada
quadrada), rosqueado (até 2”) ou flangeado (acima de 2”);
▪ Um registro de esfera ou gaveta, com diâmetro igual a 1/2”, localizado no ponto
inferior da tubulação para drenagem do condicionador;
▪ Pontos de inserção de termômetro e manômetro, na tubulação de alimentação
e retorno;
▪ Ligação final da tubulação de alimentação e retorno ao condicionador realizada
através de uniões para diâmetros até 2” (inclusive) e flanges para diâmetros igual

52
ou maiores que 2 1/2”. Todos esses acessórios devem ser instalados junto ao
condicionador, sobre a bandeja de coleta de condensado.

6.6.5 Hidráulica:
▪ Tubulação SCH 40, sem costura;
▪ Registros e conexões especificados para trabalhos sob pressão de 150 PSI. Para
diâmetros até 2" (inclusive) deverão ser galvanizados e com conexões
rosqueadas. Acima de 2" deverão ser em tubos de aço preto com conexões
soldadas. Para suportação da tubulação, ver detalhe em ANEXO 04.

6.6.6 Isolamento da tubulação de água gelada:


▪ Como proteção mecânica, deverá ser usado alumínio corrugado de 0,15 mm de
espessura. Outra opção é a espuma elastomérica sintética, de cor preta, com
estrutura celular fechada e com elevado fator de resistência à difusão de vapor
d´água (m=7000), condutibilidade térmica a 0°C de 0,035W / (m°k) e
comportamento ao fogo M1 de fabricação Armstrong, tipo “Class 1” da linha
AF/Armaflex, com espessura nominal de ¾ de polegada (referência “ M “ Class 1
Armaflex).

6.6.7 Dutos de distribuição de ar:


Em chapa de aço galvanizada, isolados termicamente com lã de vidro de 25mm de
espessura e com proteção externa de filme de alumínio, fornecido já aderido à manta
de lã de vidro (não deverá ser empregado isopor). A suportação dos dutos deverá ser
feita com barra chata tratada contra corrosão.
Para garantir a estanqueidade, os dutos deverão ser executados com equipamentos do
tipo “Lockformer” e as uniões deverão ser feitas com juntas tipo POWERMATIC OU
DUTOS TDC 35 mm.

6.6.8 Elementos de difusão:

53
Difusores ou grelhas deverão ser fabricados em alumínio anodizado, providos de
registros para balanceamento.

6.6.9 Sensores de temperatura:


Deverão estar localizados em área de público, a 1.80m do piso, de fabricação
HONEYWELL, STAEFA, SATCHWELL, JOHNSON-CONTROLS ou similar, de igual qualidade.

6.6.10 Válvulas de duas vias:


Deverão possuir intertravamento com o condicionador de ar, ou seja, ao desligar o
condicionador, a mesma deverá fechar. Deverá ser localizada na tubulação de
alimentação.

6.6.11 Portaria 3.523/98 do Ministério da Saúde:


▪ Deverá ser apresentado plano de manutenção, operação e controle para
instalações (PMOC) acima de 5TRs instalados;
▪ Deverá ser indicada no projeto a casa de máquinas para o equipamento. Esta
deverá ser de uso exclusivo para o condicionador. Neste caso, o retorno deverá
ser planejado de forma a não passar por áreas como depósito, estoque, outras
casas de máquinas, etc. Poderá, em alternativa, ser utilizada caixa de mistura
com retorno dutado, desde o ambiente condicionado até ela;
▪ É proibido o uso da fita walsiva para suporte das instalações.

6.7 Combate a incêndio:

Os projetos devem ser entregues de forma individual: um projeto para detecção, outro
da rede de sprinkler, hidrantes e CO2 fixo / saponificante para exaustão da cozinha,
quando for o caso. Esses projetos deverão estar em escala compatível com o desenho;
as medidas serão conferidas na análise.

54
▪ O projeto de prevenção e combate a incêndio e sua execução, no interior de cada
loja, é de responsabilidade do Lojista e deverá ser executado por empresa
credenciada no Corpo de Bombeiros local, de acordo com as normas da ABNT /
NBR 10.897/07 e/ou NFPA 13 e ABNT / NBR 17.240/10, sendo submetido à
aprovação do Shopping antes da sua execução;
▪ Para o Sistema de CO2 fixo / saponificante de proteção de coifas, deverá ser
elaborado o projeto obedecendo a ABNT / NBR 14.518/00 – Sistemas de
Ventilação para Cozinhas Profissionais de 30/06/2000 e NFPA 12;
▪ A aprovação do projeto no Corpo de Bombeiros é de responsabilidade do Lojista,
no entanto, antes de qualquer consulta oficial ou protocolo, deverá ser solicitado
oficialmente a anuência ao Shopping, e após aprovação do órgão, deverá ser
encaminhado à Administração do Shopping uma cópia autenticada do projeto
aprovado e respectiva ART e a licença emitida.
▪ Qualquer modificação do projeto de combate à incêndio deve ser previamente
aprovada pela área técnica do Shopping e Corpo de Bombeiros, quando houver
exigência Municipal.

OBSERVAÇÕES:
i. Os projetos e as instalações devem atender as seguintes normas: NBR 10.897/07
(sprinkler), NBR 17.240/10 (detecção e alarme de incêndio), Corpo de Bombeiros
Militar Estadual, NFPA 13 (Standard The Installation of Sprinkler System), NFPA
12 (Sistemas de extinção de incêndio à base de CO2 fixo / saponificante, NBR
14.518 (Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais);
ii. Assim como no projeto, será exigida a ART do profissional responsável pela
execução da obra conforme critérios estabelecidos pelo CREA.

6.7.1 Sprinklers:
Deverá constar do projeto:

55
▪ Planta baixa da loja e do jirau com a rede de sprinklers devidamente
dimensionada, posicionamento dos bicos de sprinklers e posicionamento dos
extintores e hidrantes (quando necessário);
▪ Pontos devidamente cotados;
▪ Cortes devidamente cotados;
▪ Perspectiva isométrica esquemática;
▪ Especificação de materiais e legenda com quantificação dos bicos de sprinklers,
detecção e alarme, hidrantes e extintores portáteis (em memorial ou planta);
▪ Memória de cálculo, quando necessário;
▪ Detalhamento de suportes de fixações das tubulações, defletores e outros;
▪ Especificações do hidrante, quando houver, com dimensionamento,
quantificação e especificação da caixa, mangueiras, registros e esguichos do tipo
regulável;
▪ Instalação de dreno ø 1” com válvula do tipo esfera rosca, para teste da rede,
estando este no primeiro pavimento e instalar um tampão após a válvula, para
evitar qualquer acidente;
▪ ART do profissional responsável pelo projeto deverá ser anexada ao mesmo,
conforme critérios estabelecidos pelo CREA.

OBSERVAÇÕES: O tipo de proteção que deverá ser obedecido pelas lojas existentes no
Shopping está baseado nas seguintes normas:
i. Corpo de Bombeiros do Estado;
ii. Norma NBR 10.897/2020 da ABNT e ou NFPA - 13 e classificam-se as instalações
do Shopping, na área de lojas, de acordo com o risco comum (ordinário) - grupo
II;
iii. NBR 14.518 / 2020 – Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais e NFPA
- 12 - Sistemas de extinção de incêndio de dióxido de carbono (CO2/
saponificante);
iv. Norma NBR 17.240 /2010 da ABNT para o sistema de detecção e alarme.

56
6.7.2 Instalações de sprinklers:
▪ Alimentação da rede de sprinklers da Loja: o ponto de entrega está especificado
na Planta Técnica, anexa ao Contrato de Locação;
▪ É permitida a existência de apenas 01 (uma) entrada com válvula de esfera por
loja, mesmo que a unidade comercial seja resultante da união de 02 (duas) ou
mais lojas. Quando isto ocorrer, apenas uma das tubulações será aproveitada
conforme projeto. O tamponamento das demais tubulações deverá ser feito na
parte externa da loja, ou seja, na área do mall;
▪ Quando, por exigência do projeto da loja, houver a necessidade de aumentar o
diâmetro da tubulação de alimentação, o Shopping providenciará o serviço, que
será cobrado posteriormente do lojista;
▪ O Shopping garantirá a pressão e a vazão necessárias para o funcionamento de
todo o sistema de sprinkler da loja;
▪ A rede de sprinkler e acessórios passíveis de serem submetidos à pressão de
trabalho do sistema, antes de se interligar ao ponto do Shopping, devem ser
testadas hidrostaticamente à pressão de 200 libras/pol² - psi, e devem manter
essa pressão por 02 (duas) horas, sem perdas, conforme norma NBR 10.897/07.
▪ A loja (inclusive o jirau) deverá estar totalmente coberta pela rede de sprinkler e
detecção, devendo haver pontos para cada compartimento fechado,
independente da área, tais como: provadores, vitrines, depósitos, depósito sob
a escada, casa de máquinas quando a fachada for recuada, no hall de entrada da
loja;
▪ Quando a distância do forro à laje for superior a 80 cm, deverão ser instalados
bicos de sprinkler nesta área de entre forros;
▪ A área máxima de cobertura para cada ponto de sprinkler é de 12 m²;
▪ O espaçamento máximo permitido para o risco ordinário é de 4 m x 3 m entre
bicos e 2 m entre bicos e paredes, desde que respeitada a área de atuação de
cada um;

57
▪ Deverá ser observada a distância máxima entre os chuveiros automáticos
(sprinkler) para a classe de risco do Shopping (Ordinário Grupo 2 – NBR
10.897/07):
a. máxima entre dois pontos: 4,0 m;
b. mínima entre dois pontos: 1,80 m;
c. máxima da parede: 2,00 m (desde que seja respeitada a área máxima de 12 m²);
d. mínima da parede: 0,50 m;
e. máxima do ponto à laje do teto: 0,30 m;
▪ A distância entre qualquer elemento (estantes, mobiliário, etc) e o bico de
sprinkler deve ser de 1m;
▪ Deverá ser instalado um bico de sprinkler sob o fan coil (embaixo), quando o
mesmo for instalado de forma suspensa;
▪ Deverá ser previsto um ponto de sprinkler sobre o "fan coil";
▪ Instalação de dreno ø 1“ com válvula do tipo esfera rosca, para teste da rede,
estando no nível mais baixo da rede e instalação de tampão após a válvula para
evitar qualquer acidente;
▪ A tubulação do dreno deverá ser acessível (altura máxima do conjunto dreno,
válvula e manômetro deve ser no máximo de 1,6m). Deve estar pintada na cor
vermelha, possuir válvula para drenagem, manômetro para verificação de
pressão da rede e tampão após a válvula para evitar vazamentos. A rede deve
estar pressurizada.
▪ A interligação da água da rede de sprinkler ou hidrante da loja ao sistema do
Shopping deverá ser programada com a Administração;
▪ A abertura da válvula esfera que alimenta a rede de sprinkler ou hidrante da loja,
deverá ser programada com a Administração do Shopping, após a vistoria da
rede de incêndio da mesma;
▪ A execução do projeto só poderá ser feita por empresas credenciadas no Corpo
de Bombeiros do Estado, por isso é necessário que seja apresentado o
credenciamento da empresa junto ao órgão e a ART de execução de serviços;

58
▪ A execução dos serviços será fiscalizada pelo Shopping e/ ou por empresa
credenciada pelo mesmo. A loja (obra) só será liberada caso não haja nenhuma
pendência.

6.7.2.1 Especificações para o sistema de sprinklers:


▪ Tubulações: deverão ser em aço carbono DIN 2440 (NBR 5580 M), preto ou
galvanizado e rosqueadas para diâmetro até Ø 2” e soldados para diâmetros
superiores.
Não será admitido diâmetro inferior à Ø1”;
▪ Conexões: as conexões deverão atender a norma NBR 6943, e ser em ferro
maleável, classe 10, rosca BSP para diâmetro até Ø 2“.
As roscas deverão ser do tipo BSP (25 kg/cm²), fabricação Tupy ou similar, e em
aço carbono para solda nos diâmetros superiores a Ø 2“.
Não será admitida luva para emenda das tubulações;
▪ Pintura: toda a rede deverá ser pintada com fundo anticorrosivo (primer) e em 2
demãos de tinta esmalte na cor vermelha, conforme norma;
▪ Fixação: a rede deverá ser fixada com braçadeiras do tipo econômico, com
vergalhão rosqueado de 3/8” galvanizadas e chumbador CB 3/8” (jaqueta e
cone), não sendo aceitos suporte flexíveis (Exemplo: Fita Walsiva).
Os suportes deverão ser instalados entre cada conexão da rede com
espaçamento de no máximo de: 0,90 m para tubo de 1” nas extremidades dos
ramais, 1,20 m para tubo de 11/4” nas extremidades dos ramais, 3,60 m para
tubo de 11/2” a 2” e diâmetro superior a 2” o espaçamento da fixação deverá
ser de no máximo 4,60 m entre fixações;
▪ Vedação: deverá ser feita através de pasta dox / cânhamo e para os bicos de
sprinklers, e fita teflon Ø ¾”, sendo proibido o uso de zarcão e fio sisal;
▪ Bicos de sprinklers: deverão ser utilizados sprinklers com diâmetro de ½”, do tipo
“pendente” ou “up right” nas áreas sem forro, e com canopla nas áreas com

59
forro. Os modelos deverão ser aprovados pela ABNT e obedecer às seguintes
temperaturas de acionamento:
a. De 68ºC para a área de loja jiraus e vitrines (ver observações);
b. De 79ºC para a área de cozinha e 93ºc quando o mesmo esteja próximo a fornos
ou outro equipamento possa gerar calor excessivo.

DIMENSIONAMENTO DE TUBOS
Risco leve Risco ordinário
Aço Aço
DN 25 2 chuveiros DN 25 2 chuveiros
DN 32 3 chuveiros DN 32 3 chuveiros
DN 40 5 chuveiros DN 40 5 chuveiros
DN 50 10 chuveiros DN 50 10 chuveiros
DN 65 30 chuveiros DN 65 20 chuveiros
DN 80 60 chuveiros DN 80 40 chuveiros
DN 90 100 chuveiros DN 90 65 chuveiros
- - DN 100 100 chuveiros
- - DN 125 160 chuveiros
- - DN 150 275 chuveiros
Risco leve Risco ordinário
Ramais acima, entre e Ramais acima, entre e
abaixo de forro/teto abaixo de forro/teto
Aço Aço
DN 25 2 chuveiros DN 25 2 chuveiros
DN 32 3 chuveiros DN 32 4 chuveiros
DN 40 7 chuveiros DN 40 7 chuveiros
DN 50 15 chuveiros DN 50 15 chuveiros
DN 65 50 chuveiros DN 65 30 chuveiros
- - DN 80 60 chuveiros

OBSERVAÇÃO:
i. Deverá ser analisado o tipo de iluminação a ser utilizada “in loco”,
especificamente na vitrine, em função do aumento da temperatura produzida
por luminárias de alta intensidade, podendo os bicos de sprinklers nesta área
serem substituídos por faixa de temperatura superior (79ºc ou 93ºc).

60
ii. Os bicos de sprinklers deverão ter aprovação da ABNT e IMETRO.
iii. O teste de estanqueidade deverá ser acompanhado pela Brigada do shopping.
Deverá ficar em teste por 24h. Ver anexo 15.

6.7.3 Sistema de hidrantes:


Algumas lojas, por suas dimensões, localização e layout, poderão vir a necessitar de um
ou mais hidrantes em seu interior, onde a rede interna deverá ser executada pelo
Lojista.
Esta necessidade será verificada quando da apresentação do layout da loja ao Shopping.
Em nenhuma hipótese esse hidrante poderá ser obstruído ou reposicionado sem prévia
autorização do Shopping.
Quando da existência de um hidrante localizado na fachada da loja (mall), este não
poderá ser remanejado, em hipótese alguma, sem prévia análise e aprovação do
Shopping, pois o mesmo está aprovado no Corpo de Bombeiros.
▪ O hidrante a ser instalado no interior da loja deverá ser duplo. Para tanto, nestas
lojas, está previsto um ponto de interligação, conforme Planta Técnica anexa ao
Contrato de Locação. A rede de hidrante interna projetada pela loja deverá ser
conectada à rede existente (hidrante) no mall do Shopping para seu
abastecimento;
▪ O projeto de combate a incêndio por hidrantes da loja deverá ser elaborado de
acordo com a norma do Corpo de Bombeiros Estadual, enquadrando-se no “risco
classe B” como um todo;
▪ A caixa de incêndio para hidrante deverá ter as medidas mínimas de 0,60 x 0,90
x 0,30 m, ser sinalizada e ter fácil acesso.
A porta deverá ser em vidro transparente, podendo ter moldura metálica de no
máximo 7 cm de largura; sobre o vidro, deverá ser fixado um decalque com a
inscrição “INCÊNDIO”;
▪ No interior de cada hidrante deverá conter:
i. 02 - Registro do tipo globo angular 45º - ¢2 ½ “.

61
ii. 02 - Adaptador diâmetro ¢2 ½ “RSF x engate rápido STORZ diâmetro ¢ 1 ½”.
iii. 04 - Lances de mangueiras (tipo 2) de fibra sintética, com revestimento interno
de borracha, diâmetro de ¢ 1 ½ “, comprimento de 15m, com união de engate
rápido STORZ com diâmetro de ¢1 ½”.
iv. 02 - Esguicho do tipo jato regulável com diâmetro de ¢ 1 ½ “.
v. 01 - Chave de mangueira.

6.7.3.1 Especificações para instalações de hidrantes:


▪ Tubulações: deverão ser em aço carbono DIN 2440 (NBR 5580 M), preto ou
galvanizado para solda;
▪ Conexões: em aço carbono para solda.

6.7.4 Extintores portáteis:

Todas as lojas do Shopping deverão possuir, no mínimo, 03 (três) extintores portáteis


para cada 200 m² de piso, sendo 01 (um) ABC, 01 (um) de água pressurizada (AP 10L),
um de gás carbônico (CO2 6kg), localizado preferencialmente junto ao quadro elétrico.

As lojas de alimentação que possuem fogão, chapas ou fritadeiras, deverão ter ainda um
extintor de pó-químico de 4 Kg dentro de sua cozinha.
Os extintores deverão ter a marca de conformidade ABNT/INMETRO e constar nos
projetos, sendo localizados em local de fácil acesso e devidamente sinalizados,
conforme a norma da ABNT/ NBR 13.434 e Corpo de Bombeiros Militar Estadual.
Os extintores deverão ser enquadrados de acordo com o risco médio, sendo que a
distância máxima para o alcance do operador não pode exceder 15 metros.
Ainda, os extintores deverão ficar sobre tripés ou fixados nas paredes em altura máxima
de 1,60 m, estar sinalizados e possuir:

▪ Lacre intacto;
▪ Etiqueta de identificação padrão ABNT;
▪ Selo do INMETRO;

62
▪ Etiqueta de controle de carga (etiqueta de papel fixada em cada
unidade extintora contendo a data da última recarga, com a
validade de um ano);
▪ Data do último reteste do cilindro cravada neste em baixo relevo. O
reteste do cilindro tem validade de 05 (cinco) anos;
▪ Ficha NR- 23, exigida pelo Ministério do Trabalho que contém o
histórico de cada extintor e deverá ser mantida guardada na loja.

6.7.5 Sistema de detecção e alarme:

▪ Alimentação de detecção: na fachada de cada loja, há uma caixa de passagem


com um módulo codificador de endereços, com as respectivas conexões para
interligação do sistema de detecção e alarme da loja com o Shopping;

▪ Caso a loja esteja desprovida do módulo acima citado, será de responsabilidade


do Lojista que seja providenciado um novo módulo, para atender ao sistema de
detecção de forma eficiente;

▪ Todo o sistema de detecção deverá atender a norma NBR 17.240/10;

▪ O sistema de detecção no interior da loja será do tipo convencional;

▪ A fiação que sai da caixa de passagem até o forro, onde será instalado o detector,
deverá ser protegida com conduíte flexível metálico, tipo SEALTUBE, ou similar;

▪ O raio livre de atuação, sem obstruções, dos detectores de fumaça é de 6,30 m


e dos termovelocimétricos de 4,20 m;

▪ No último detector da loja, será instalado um resistor de final de linha com


valores especificados no ANEXO 02;

▪ A instalação e a aquisição dos equipamentos (detectores) da rede de detecção


no interior da loja são de responsabilidade do Lojista;

63
▪ A loja só poderá entrar em funcionamento após a vistoria e teste do sistema de
detecção e alarme instalado no interior da loja pela fiscalização e Administração
do Shopping.

Deverá constar no projeto:

▪ Planta baixa da loja e do jirau com a rede de detecção devidamente


dimensionada, posicionamento dos detectores, fiação do sistema de detecção;

▪ Especificação dos materiais e legenda com quantificação dos detectores (na


própria planta);

▪ Detalhamento de suportes de fixações dos eletrodutos e outros;

▪ Os fios das interligações dos detectores não podem ter emendas.

6.7.5.1 Especificações do sistema e detecção:

▪ Detector óptico de fumaça convencional, modelo conforme especificação do


ANEXO 02;

▪ Detectores termovelocimétrico convencional, modelo e fabricante especificado


no ANEXO 02 (somente para cozinhas onde houver cocção e casa de máquinas);

▪ Eletrodutos em PVC rígido, na cor vermelha, com diâmetro 3/4", fabricação


Wetzel ou similar, em eletroduto zincado ou galvanizado, de acordo com a NBR
5.624, com o diâmetro de 3/4" e com pintura externa na cor vermelha;

▪ Caixas de passagem estampadas em chapas de aço e esmaltadas, ou do tipo


condulete de alumínio ou PVC na cor vermelha, fabricação Wetzel ou similar;

▪ Cabo blindado com 2 condutores rígidos, classe 70º, antichama, com isolamento
de 750V;

▪ A tubulação deverá ser fixada com braçadeiras do tipo “D”, ou copo.

64
6.7.6 Sistema fixo de CO2/ saponificante:

Cada sistema de exaustão de coifas (com gordura) deverá ser provido de um sistema
fixo e automático de extinção de incêndio à base CO2 / saponificantes, e provido
também de meios para operação manual, conforme a norma NFPA 12 e norma do Corpo
de Bombeiros Estadual.

6.7.7 Exaustão mecânica:

Os sistemas de exaustão devem ser classificados quanto ao equipamento de cocção


utilizado, onde podem ser classificados como leve, moderados, severos e combustível
sólido. De acordo com essa classificação deve ser instado o sistema de exaustão
apropriado.

6.8 Sistema fixo de combate a incêndio no sistema de exaustão mecânica de


cozinha.
Instalação:
O sistema fixo de combate a incêndio deve proteger a coifa, a rede de dutos e caixa
lavadora. O sistema deverá ser automático à base de CO2 e agente úmido saponificante,
seguir a NFPA 12, NBR 14.518 e no caso do sistema do sistema de agente úmido
saponificante seguir as orientações do fabricante quanto a projeto e instalação. O
fabricante deve ser empresa reconhecida no mercado e o equipamento deverá ser
certificado pela U.L. ou ABNT ou ainda outro órgão certificador de renome.
O sistema deve ser composto por:
▪ Central de alarme;
▪ Sensores de temperatura;
▪ Difusores;
▪ Válvula Solenoide;
▪ Comando Elétrico;
▪ Garrafa de armazenamento dos agentes de combate;

65
▪ Alarme sonoro;
▪ Botoeira de acionamento direto.

6.8.1 - Central de Alarme:


O sistema fixo de combate a incêndio deve ser controlado por uma central de
automação com baterias (para que o sistema atue mesmo em falta de energia elétrica)
e deve ter laços suficientes para:
▪ Contato para as bobinas solenoides para o fechamento dos dampers do sistema;
▪ Contato para a chave magnética para o desligamento do motor do exaustor;
▪ Monitoramento do detector de gás com acionamento de válvula solenoide;
▪ Monitoramento dos sensores de temperatura (dutos, coifa e caixa lavadora) com
acionamento de alarme sonoro;
▪ Acionamento dos comandos eletromecânico ou eletromagnético dos sistemas
de CO2 e saponificante com os seus respectivos produtos armazenados;
▪ Disponibilizar envio de um contato seco para a central de detecção do Shopping;
▪ Diferenciar e acionar apenas o combate necessário, ou seja, se o sensor de
temperatura da coifa der contato para a central, apenas o sistema referente a
coifa (saponificante) será acionado.
▪ Em caso de queda de energia, a alimentação deve ser automaticamente
transferida para uma fonte de alimentação de emergência (sistema de bateria)
e na volta da energia, deve recarregar as baterias automaticamente.

6.8.2 - Sensores de Temperatura:


▪ (Cilindro CO2). Devem ser instalados ao longo dos dutos de 3 e 3 metros, e no
elemento despoluidor e regulados acima do ponto fugor da gordura ou acima da
temperatura de operação do sistema de exaustão.
▪ (Cilindro Saponácio). Deve ser instalado um sensor coifa ou mais dependendo do
tipo dos elementos de coacção e tamanho da coifa.

66
6.8.3 – Tubulações e Difusores:
▪ (Cilindro de CO2): devem ser instalados difusores ao longo dos dutos após o
damper acima da coifa e no elemento despoluidor;
▪ A distribuição de CO2 deve ser através de tubulação aço carbono sem costura,
preto ou galvanizado classe SCH 40 – ASTM A 53, com diâmetro mínimo de ½” e
conexões classe 300;
▪ (Cilindro de Saponácio): Deve ser instalado difusores ao longo da coifa com os
difusores próprio para cada equipamento de coacção abaixo da coifa protegida
pelo sistema.

É PROIBIDO A DISPERÇÃO DE GÁS CO2 NAS COIFAS.

Nota:
Os shoppings que já possuem dispersores de CO2 para área de coifas deverão
substitui-los por elemento saponificante na reforma/ou obra da loja. Até que isto
aconteça os funcionários das lojas deverão ser treinados referente ao equipamento
devido ao risco de sufocamento.

6.8.4 - Válvula Solenoide:


▪ O sistema contra incêndio deve possuir uma válvula solenoide de corte de gás
sendo localizada na parte de fora da loja ou dentro da loja se a válvula for
instalada na entrada da tubulação de gás da loja;
▪ A válvula solenoide deve ser normalmente aberta;
▪ A válvula solenoide deve ser acionada pela central do sistema de combate a
incêndio seguindo os seguintes dispositivos: sensores de temperatura dos dutos
e elemento despoluidor, sensores das coifas e detector de gás natural GLP.

6.8.5 - Comando Elétrico (válvula de acionamento do gás CO2):


▪ Deve possuir um dispositivo onde o mesmo possa acionar o sistema
mecanicamente sem a necessidade de energia elétrica.

67
▪ Deve ser instalado (Válvula + Cilindro) em local de fácil acesso e não deve ter sua
passagem obstruída por qualquer tipo de objeto.
▪ Deve ser do tipo que permita a identificação de armada / desarmado e testes
periódicos.

6.8.6 - Garrafa de armazenamento dos agentes de combate:


▪ As garrafas devem possuir identificação de recarga e reteste com selo do inmetro
para as de CO2;
▪ As garrafas devem ser fixadas na parede;
▪ As garrafas devem ser apropriadas ao gás que se destinam a armazenar;
▪ A garrafa de CO2 não deve ser instalada em local de difícil acesso devido ao
acionamento mecânico do comando elétrico que fica acoplada a mesma.

6.8.7 - Alarme Sonoro:


▪ Cada loja deve possuir um alarme que possua potência suficiente para cobrir
toda a área da cozinha, se a loja possuir um jirau onde o acesso é pela cozinha
ou deposito ou qualquer outro local onde o alarme sonoro não possa ser ouvido
deve ser instalado um segundo alarme para cobrir o local.

6.8.8 - Botoeira de Acionamento Direto:

▪ A botoeira deve ser localizada na cozinha em um local de fácil acesso


preferencialmente próximo as coifas, porém, não junto ou na rota de fuga da
cozinha.

6.8.9 - Fluxograma de funcionamento do sistema:

68
1- O sensor ou botoeira envia um sinal para a central;
2- A central emite pulsos acionando os dampers, chave magnética (desligando
o motor da exaustão), alarme sonoro e fechando a válvula solenoide do gás;
3- Depois de 30 segundos de alarme a central envia um contato seco para a
central de alarme do shopping e um pulso para o comando elétrico
dispersando o agente extintor nos dutos / elemento despoluidor ou coifas ou
ainda na coifa, dutos e elemento despoluidor dependendo da intensidade do
sinistro;
4- Em caso de vazamento de GÁS na loja, a Central de detecção e alarme do
CO2, deverá soar do alarme, fechar válvula solenoide do gás e enviar um
aviso para o shopping de vazamento de gás, através de um modulo
codificador de endereços instalado na fachada da loja, com as respectivas
conexões para interligação do sistema da loja com o shopping, nesse caso o
sistema não poderá disparar o acionamento do sistema (difusão de CO2 ou
Saponificante), fechar os dampers, desligar a exaustão / ventilação, ela
deverá apenas fazer o fechamento da válvula solenoide da tubulação de gás.

69
6.8.10 - Segurança pessoal:

▪ Devem ser previstos meios para rápido abandono do pessoal dos ambientes com
sistemas de exaustão protegidos com sistema fixo de CO2. O ambiente deve
conter placa com os seguintes dizeres:

“Atenção! - Ambiente protegido com CO2. Ao alarme, abandone o recinto”.


O sistema deve ser temporizado de modo há disparar 30 segundos após ser
armada a central a fim de dar tempo necessário para dispersão de pessoas do
local da cozinha antes do disparo do gás CO2.

6.8.11 - Considerações do sistema:

▪ Se o sensor de temperatura for acionado independente de sua localidade


seja na coifa, dutos ou elemento despoluidor o sistema deve seguir o
seguinte protocolo: acionamento do alarme sonoro, envio do contato seco
para a central de alarme do shopping, fechamento dos dampers,
desligamento dos motores da exaustão, fechamento da válvula solenoide
da tubulação de gás e disparo do agente extintor da localidade do sensor;

70
▪ O elemento do agente extintor deve ser dispersado de acordo com a
localização do sensor: (dutos/elemento despoluidor = CO2 / coifas = agente
úmido saponificante);
▪ O tempo mínimo de retenção da concentração de CO2 nos equipamentos
inundados deve ser de 60 segundos. O tempo máximo de descarga para
atingir a concentração de projeto deve ser de 60 segundos;
▪ O dimensionamento do volume do cilindro e das tubulações,
respectivamente, deve ser feito com base conceito de inundação total
conforme a NBR 12232 e na vazão requerida em cada difusor, dentro dos
requisitos de pressão residual de projeto, de modo a evitar o congelamento
de CO2 no interior dos tubos;
▪ O sistema deverá ser projetado e instalado por firma especializada, devendo
o projeto ser apresentado para aprovação da Comissão Técnica juntamente
com a ART do autor do projeto.

6.9 Sistema de exaustão e ventilação mecânica de cozinha


Instalação:
Os sistemas de exaustão devem ser classificados quanto ao equipamento de cocção
utilizado. Onde podem ser classificados como leve, moderados, severos e combustível
sólido. De acordo com essa classificação deve ser instado o sistema de exaustão
apropriado.
▪ Abaixo, os elementos do sistema de exaustão e ventilação mecânica e suas
especificações de instalação:

6.9.1 - Elemento despoluidor:


O elemento despoluidor adotado pelo shopping poderá ser do tipo lavador de gases ou
coifa lavadora. A instalação de filtro de carvão ativado não poderá ser substituta do
elemento despoluidor sendo permitido apenas como um complemento do sistema.

71
6.9.2 - Portas de Inspeção:

Devem ser instaladas a cada 1,5m e perto dos acidentes como curvas e subida de
prumadas, devem medir no mínimo 0,30 x 0,60 m caso os dutos sejam menores adaptar
para o mais próximo da medida original. Devem ser instaladas fora do fluxo
com colarinho de 0,10cm soldados no duto e flangeados na outra ponta. As portas
fixadas com parafusos e porcas do tipo volante. - NBR 14518 Item-5.2.3.1
Todas as portas devem ser acessíveis. Quando instaladas no entre forro, o mesmo deve
possuir alçapão de acesso identificado. Caso necessário, conforme avaliação do
shopping, o mesmo poderá exigir a execução de plataforma de modo a permitir o fácil
acesso às portas.

6.9.3 - Rede de dutos de exaustão:

Os dutos de exaustão devem ser fabricados em chapa preta bitola 16# ou aço inox da
mesma espessura, soldados eletricamente em sua junta longitudinal podendo ser
soldados ou flangeados nas juntas transversais, possuir portas de inspeção
instaladas NBR 14518 Item-5.2.2.1 até 5.2.3.1

6.9.3.1 - Para Exaustão de Gordura:

Em chapa de aço preta, bitola #16 - NBR 14518 5.2.2.1 , sendo sua execução
totalmente soldada e de forma contínua. Deverão ser previstas, para os dutos
horizontais, portas de visita para limpeza a cada 1.50m flangeadas e
aparafusadas. Para os dutos verticais, deverão ser deixados pontos de dreno
na parte inferior da prumada. Deverão ser termicamente isolados com duas
camadas sobrepostas de manta de fibra cerâmica com 38mm de espessura
cada e de 128 kg/m3 de densidade, referência KAWOOL da Morganite ou CER-
WOOL da Premier ou de manta Fiberfrax Durablancket com 1" de espessura
cada e de 128 Kg/m3 de densidade da Carborundum ou de manta agulhada
de lã de basalto de 40 mm de espessura cada e 130Kg/m3 de densidade da

72
Termolana, revestidas com filme de alumínio. Os dutos em área de
cozinha/preparo ou que passarem por áreas fora da loja, deverão possuir
recapeamento em chapa de aço galvanizada, bitola 24, sobre isolamento
térmico para proteção mecânica do mesmo. Nos dutos de saída de cada coifa,
deverão ser instalados "dampers" corta-fogo de acionamento automático e
manual.

6.9.3.2 - Para exaustão sem geração de gordura:

Deverá ser em chapa de aço preta com isolamento de 2" de espessura em


manta de lã de vidro com filme aderido. Em áreas de cozinha/preparo,
deverão possuir recapeamento em chapa de aço galvanizada, bitola 24,
sobre isolamento térmico. Para esses casos, ficam dispensados a instalação
de precipitador eletrostático e sistema de extinção de incêndio.

• A utilização de filtros será dispensável nas coifas de exaustão sem gordura, tais
como fornos (elétricos ou a gás), caldeirões, etc.

• Para exaustão de calor: Nos sistemas de EM que atendem exclusivamente a


equipamentos que liberem somente calor e/ou vapor d’água será permitida a utilização
de dutos de chapa de aço galvanizada, nas espessuras previstas na NBR 16401 da ABNT,
com juntas flangeadas ou com chavetas do mesmo material do duto.

• Coifas: Em chapa de aço inoxidável, soldadas, bitola #20 no mínimo. Deverão ser
providas de filtros inerciais, também em aço inoxidável, com espessura mínima de
25mm e ponto de drenagem nas duas extremidades com tampo. Se as coifas atenderem
a equipamentos que liberem exclusivamente calor e/ou vapor d’água, será permitida a
utilização de chapa de aço galvanizada, com espessura mínima de 0,90mm, na sua
construção.

73
6.9.3.3 - Dutos fornos a lenha com braseiro:

Todos os dutos de exaustão, desde o ponto de conexão às coifas, até o ponto de


descarga, deverão ser executados em chapa de aço preta com espessura mínima de
1,50mm, ou chapa de aço inoxidável com espessura mínima de 1,25mm, ou concreto,
fibrocimento e alvenaria revestidos com tijolo refratário internamente. No caso em que
dutos metálicos atravessem áreas condominiais, estes deverão ser termicamente
isolados com material incombustível específico para altas temperaturas (oitocentos
graus Celsius).
Nos sistemas de EM que atendem equipamentos que utilizam combustíveis sólidos
(carvão ou lenha) como fonte térmica, os dutos não poderão ser de chapa galvanizada.
No caso de braseiros e fornos a lenha é obrigatório o emprego de eliminadores de
gordura.
Nas cozinhas cujo ar de exaustão das coifas contenham vapores de gordura e/ou
utilizem equipamentos de cocção que funcionam com combustíveis sólidos (carvão ou
lenha) como fonte térmica deverão ser instalados:
Nas cozinhas que utilizam equipamentos de cocção que funcionam com combustíveis
sólidos (carvão ou lenha) como fonte térmica, em qualquer tipo de economia, será
obrigatório o dispositivo exigido neste artigo.

Notas:
Os demais itens apontados anteriormente para a fabricação e/ou instalação de todos os
equipamentos, tais como coifa, duto, damper, exaustor e todos os itens necessários para
um sistema de exaustão, também serão obrigatórios para este sistema, entretanto, de
forma individual, ou seja:
O sistema que atenda a liberação de “LENHA, CARVÃO OU BRASEIRO” requer uma
instalação única e independente de todos os demais sistemas existentes, para a sua
aprovação e o seu bom funcionamento.

74
6.9.4 - Filtros Inerciais:

Dispositivo obrigatório de remoção de gordura que atua através da mudança de direção


do fluxo efluente da cocção, favorecendo, desse modo, a retenção por impactação e
separação das frações mais pesadas dos vapores de gordura. Importante -Devem ser
instalados com inclinação de 45º e é vedado o uso de filtros de tela ou qualquer outro
material que atue de forma acumulativa. NBR 14518 Item-5.4.2.1 a 5.4.2.3.

6.9.5 - Sistema de Insuflamento:

A função do sistema é repor em 90% o ar retirado pela exaustão permitindo manter uma
troca de 10% do ar mantendo a pressão negativa. Evitando com isso que o sistema de
exaustão que tem vazão elevada retire o ar condicionado gerado pela loja e pelo
Shopping. Deverá ter uma vazão de ar igual à exaurida fornecendo aproximadamente
20% da vazão do fan-coil (a área de cozinha ficará em depressão em relação à área
condicionada da loja). Deverá possuir filtros na captação do ar.

6.9.6 – Exaustor:

O exaustor deverá ser Centrífugo, de Simples Aspiração do tipo Limit-load não sendo
permitido outro tipo ou modelo de qualquer espécie e sua capacidade deve ser capaz
de produzir uma vazão na entrada coifa adequada. Deverá possuir porta de inspeção na
voluta e dreno na extremidade inferior da coluna.

6.9.7 – Intertravamento Elétrico:


Deverão ser previstos intertravamento elétrico entre os diversos equipamentos do
sistema de exaustão da loja de modo que:
• Ocorra o desligamento da exaustão e da ventilação caso o sistema de extinção de
incêndio seja ativado.
• Os dampers corta-fogo sejam fechados caso o sistema de extinção de incêndio seja
ativado.

75
• O ventilador para captação de ar exterior, precipitador eletrostático e ventilador de
exaustão só operem simultaneamente.
• Toda a instalação seja desligada caso o precipitador eletrostático seja desativado por
falha.

Obs: O sistema de extinção de incêndio e damper corta-fogo, deverão ainda possuir


dispositivos que permitam sua operação de forma totalmente manual, sem
necessidade de energia elétrica ou outra fonte de energia para acionamento destes
dispositivos de segurança (fechamento do damper e abertura da válvula de injeção de
CO2 / Saponificante).
Nota: O Lojista deverá providenciar junto ao instalador da loja, todo o balanceamento
dos sistemas que atendem a loja (ar condicionado e exaustão mecânica), de modo a
garantir a operação dos mesmos dentro dos parâmetros previstos em projeto.

6.9.8 – Sistema de Exaustão de sanitários e depósitos:


Este sistema deverá ser provido basicamente de:
• Um ventilador para insuflamento de ar externo e outro para exaustão. Deverá ser
insuflado 80% da vazão exaurida;
• Dutos para captação e descarga de ar em chapa galvanizada, que deverão ser isolados
com lã de vidro caso passem por área condicionada;
• Intertravamento elétrico entre os equipamentos.

6.9.9 - Dampers Corta – Fogo:

Deverão ser do tipo elétrico com acionamento por bobina solenoide e deverá ter a
possibilidade do seu acionamento ser de forma mecânica / manual.
Não será aceito damper do tipo plug fusível.

6.9.10 – Projeto:

76
Deverá constar do projeto:
• Posicionamento adequado para o elemento filtrante e demais equipamentos, com
acesso fácil para manutenção e eventual remoção.
• Posicionamento das coifas.
• Posicionamento dos dampers corta-fogo no duto de saída de cada coifa.
• Rede de dutos com corte indicando a altura e o caminhamento até sua descarga
através do shaft e locação de todas as portas de inspeção.
• Detalhes da descarga do duto de exaustão no meio externo (ver detalhe em anexo).
Posicionamento do comando externo para sinalização e desligamento do sistema de
exaustão mecânica (ver ELÉTRICA E TELEFONIA).
• Indicação de ralo de gordura próximo ao elemento despoluidor.
• Se o elemento despoluidor for do tipo lavador de gases previsão de ponto de esgoto
e ponto de água para renovação da filtragem do lavador.
• Localização dos painéis de força, tensão 220V ou 380V trifásico, 60 Hz.
• Esquema elétrico para intertravamento com o sistema de injeção de ar exterior
correspondente, de forma a evitar-se a extração de ar sem a devida injeção do
mesmo.
• Preenchimento de folha resumo (anexo I e II).
• ART do autor do projeto.

Notas:
1) O sistema deverá promover exaustão a uma taxa de 60 renovações por hora, no
mínimo.
2) Os cálculos para as vazões das coifas deverão estar de acordo com as descrições do
“Industrial Ventilation” (seção 5, pág. 108 e 109) e NBR 14518 da ABNT.

6.9.11 - Classificação do sistema de exaustão mecânica:

77
Se o sistema for classificado como combustível sólido o mesmo deverá ter um sistema
de exaustão independente não podendo ser divido com outros equipamentos de
coacção. Da mesma forma se aplica para o sistema de combate a incêndio.
O sistema de exaustão é classificado pelo equipamento de cocção a ser utilizado na
loja e não pela atividade que a mesma atuará.
▪ Abaixo quadro explicativo do sistema de exaustão quanto a sua atividade e
necessidade de instalação:

Requisitos Básicos dos Sistemas de Exaustão


TIPO II TIPO I TIPO III

LEVE MODERADOS SEVEROS COMBUSTÍVEL SÓLIDO

Banho Maria Fogões Charbroiler Forno a Lenha


Chapa de Churrasqueira a
Caldeirão Fritadeiras
Grelhados Carvão
Forno Elétrico / Churrasqueira
Bifeteira
Gás Elétrica
Estufas Churrasqueira a Gás Frigideira
Forno de
Fornos Combinados
Micoondas
Cafeteiras Galeteria
Lava-louças Chapa Quente
Tostadeiras Sanduicheira
Leiteira
Cozedor de Massas
NOTA: Se existir no mesmo captor diferentes equipamentos considerar o caso mais crítico.

78
Classificação dos Equipamentos de Cocção

Dutos em aço carbono com espessura mínima de


1,50mm ou aço inoxidável com 1,25mm, soldados
ou flangeados.
Tipo I Captores com filtros.
Requer damper corta-fogo.

Requer sistema fixo de extinção de Incêndio.

Duto em aço de acordo com a NBR 6401,


chavetado, soldado ou flangeado.
Tipo II
Captores sem filtros.
Requer damper corta-fogo
Dispensa sistema fixo de extinção de incêndio.

Dutos em aço carbono com espessura mínima de


1,50mm ou aço inoxidável
Com 1,25mm, soldados ou flangeados.
Tipo III
Captores com filtros.
Requer damper corta-fogo.
Requer sistema fixo de extinção de incêndio.

Os Sistemas de Exaustão que atenderem simultaneamente a


Nota: equipamentos geradores e não geradores de vapores de óleo e/ou
partículas de gordura serão classificados como do Tipo I.

Notas:
1. Deve-se verificar a exigência de aprovação do projeto de exaustão
junto a órgão regulamentador do município.
Ex.: No município do Rio de Janeiro deve ser exigido o projeto de
exaustão aprovado pelo GEM – Rio Luz e aprovação das instalações
(certificado) emitido pelo GEM-Rio Luz;
2. Toda instalação e manutenção corretiva ou preventiva do sistema de
exaustão deve ser realizada por empresa especializada e registrada

79
no CREA com fornecimento de ART de instalação e serviço para ser
entregue ao responsável do Shopping. (No caso do município do Rio
de Janeiro cadastrada no GEM e CREA).
2.2 Manutenção:
Todos os sistemas de exaustão devem possuir manutenção preventiva e limpeza
periódica por empresa especializada e registrada no CREA fornecimento de ART
manutenção do serviço realizado. (No caso do município do Rio de Janeiro
cadastrada no GEM e CREA).
2.2.1 - Periodicidade:
A manutenção preventiva/ limpeza deve ser realizada no mínimo de 30 em 30
dias ou em menor período de acordo com o acumulo de gordura nos dutos e
elementos do sistema de exaustão mecânica.
2.2.2 – Elementos de manutenção:
A limpeza deve ser realizada nas coifas, filtros inerciais, dutos e elementos
despoluidor. É importante uma atenção especial nas curvas pois são os pontos
de maior acumulo de gordura. É necessário a lubrificação de rolamentos e
mancais do sistema se necessário a troca dos mesmos.
2.2.3 – Elementos despoluidores:
É necessária a verificação quanto a eficiência dos equipamentos quanto a sua
filtragem.
▪ Lavador de gases: é necessária a regulagem da vazão da água na bandeja do
filtro afim de ter a filtragem dimensionada para o sistema, verificar de 30 em
30 dias.
▪ Coifas wash and pull: é necessária a regulagem dos elementos filtrantes
(dispersão de vapor dágua e elemento detergente) assim como observar a
sua eficiência.

2.2.4 – Vazamentos: deve-se verificar vazamentos ao longo do sistema e


sanar os mesmos.
2.2.5 – Regras Gerais de manutenção:

80
▪ Não é permitido objetos de qualquer espécie na casa de máquinas de
exaustão e acima dos dutos;
▪ Deve-se manter os isolamentos térmicos sempre em bom estado de
conservação;
▪ Observar sempre o rendimento do sistema, quanto a vazão e eficiência.

6.10 Informações complementares sobre projetos:

▪ A numeração da loja (LUC), o nome fantasia e o nome do projetista com telefone


e e-mail para contato deverão constar em todas as plantas.
▪ O Lojista deverá aprovar na prefeitura o projeto de letreiro (publicidade),
quando aplicável à legislação Municipal.
▪ Deverá ser apresentada a ART dos autores dos projetos.
▪ Todas as aprovações que sejam de projetos ou de execução nos órgãos públicos
e concessionárias ficam a cargo do Lojista, devendo ser apresentadas à
Administração do Shopping cópias dessas aprovações (quando aplicável).
Quando houver a necessidade dessa aprovação junto ao órgão ou
concessionária, a mesma não poderá ser executada sem autorização oficial da
administração do shopping. Não está autorizado nenhum tipo de consulta oficial
ou protocolo de processo, mesmo que apenas da área da loja.
▪ Antes do início de qualquer etapa de construção, os projetos relativos a esta
devem ser aprovados junto a administração do shopping, sob pena de ser
solicitada a demolição/ desmontagem dos itens fora da norma pré-estabelecida.
▪ Prazo para análise de projetos: 5 dias úteis. Os projetos complementares
(estrutura metálica, elétrica e telefonia, água, gás e esgoto, ar condicionado e
instalações de combate a incêndio) poderão ser analisados por consultoria
externa, sendo este custo repassado ao Lojista.

7 EXECUÇÃO DE OBRAS

81
As instruções deste Caderno foram elaboradas com o objetivo de orientar, padronizar e
esclarecer o relacionamento entre os lojistas, seus prepostos (responsáveis técnicos,
empreiteiros e demais subcontratados) com o Shopping.
O não cumprimento das normas aqui estabelecidas poderá resultar no embargo da obra,
e as consequências deste serão de responsabilidade do Lojista.

7.1 Instruções gerais para execução de obras:

Para início das obras nas lojas, o Lojista deverá:


▪ Vistoriar e receber formalmente a sua loja (ver ANEXO 06, autorização para início
de obras);
▪ As lojas deverão ser fechadas com tapume e com tranca; o cadeado é de
responsabilidade do lojista.
▪ Providenciar todas as taxas devidas ao governo ou órgãos de fiscalização, taxas
sobre serviços e quaisquer outros custos, incluindo o licenciamento para o seu
próprio trabalho e pessoal sob sua supervisão;
▪ Estar com todos os projetos aprovados junto à área técnica do Shopping e estar
em dia com as suas obrigações contratuais;
▪ Apresentar toda a documentação complementar para a obra, a saber:
a) Apresentar a RRT ou ART do responsável técnico pela execução obra, com
boleto e comprovante de pagamento, devidamente assinada pelas partes;
b) Apresentar apólice de seguros contra “Riscos de Engenharia” (vide
ANEXO 13).
▪ Relação dos subcontratados para a obra, nas quais estejam incluídos:
a) Trabalho a ser realizado pelo subcontratado e prazo previsto;
b) Relação de funcionários com número de documento que possua foto (RG,
carteira de habilitação ou CLT);

82
▪ Nenhum funcionário poderá trabalhar na obra sem que estejam cumpridas todas
as normas previstas na legislação trabalhista. Em caso de descumprimento, o
Lojista será o único e exclusivo responsável perante o Shopping e órgãos
responsáveis. Desta forma, indicamos que o RT tenha cópia de todos os registros
funcionais das empreiteiras e subcontratados, em caso de fiscalização ou
auditoria;
▪ É obrigatório o uso de EPI, de acordo com a função a ser exercida, sendo de total
responsabilidade da empresa contratada para execução dos serviços. Na
ausência dos equipamentos básicos (sapato e capacete) e dos equipamentos
específicos, a permanência dos funcionários na obra será proibida, podendo
ainda a obra ser embargada pela área técnica do Shopping ou Brigada de
Incêndio.
▪ Todos os operários que trabalharem nas obras deverão estar devidamente
uniformizados, portando crachá fornecido pelo Lojista (modelo no ANEXO 09),
contendo as seguintes informações:
a) Empresa de origem;
b) Nome e número da loja em obras;
c) Nome completo e documento de identidade;
d) Função
Este crachá deverá ser apresentado na portaria para a liberação da entrada dos
funcionários. Somente serão liberados para acesso à obra aqueles funcionários que
estiverem em dia com as exigências supra.
O instalador deverá estar munido das documentações de todos os colaboradores, em
caso de fiscalização do Ministério do Trabalho.

7.1.1 Responsabilidades:
O único responsável perante o Shopping pela não observância de regras e normas é o
Lojista, mesmo que o descumprimento seja feito por seus prepostos ou contratados. A

83
critério da Administração, a gravidade do fato poderá implicar na paralisação e embargo
das obras.
Todas as obras concernentes à implantação das lojas, como tapumes, decoração,
fachada, elementos de vedação, instalações, ar condicionado, segurança contra
incêndio, exaustão e quaisquer outras necessárias à sua construção e ao seu
funcionamento serão executadas às expensas do Lojista e sob inteira responsabilidade
deste, em conformidade com os projetos específicos aprovados pela área técnica.
Se necessário for, o lojista deverá aprovar seu projeto em órgão público pertinente.
As benfeitorias e as instalações só poderão ser executadas por empresas ou profissionais
legalmente habilitados e registrados e, antecipadamente, informados à Administração
do Shopping.
Os lojistas serão responsáveis por todos os danos e prejuízos causados por si, seus
prepostos ou contratados, às lojas de terceiros e a quaisquer partes do Condomínio do
Shopping, correndo por sua conta o integral custeio das despesas necessárias aos
reparos, que deverão ser concluídos antes da inauguração da loja.

7.1.2 Portaria, entrada de pessoas e materiais:


O lojista deverá solicitar, com antecedência mínima de 24 horas, autorização para o
acesso de seus novos funcionários à obra correspondente. Ao comparecer ao Shopping
para o início dos trabalhos, independentemente de horário, o cadastrado deverá se
apresentar na entrada de serviço, com crachá e/ou documento de identidade. Somente
será liberada a entrada dos nomes que constarem na lista de funcionários entregue
antecipadamente à Administração do Shopping.
As autorizações serão concedidas pela Administração, de 2ª a 6ª feiras, em horário
comercial. A “Solicitação de acesso” deverá ser emitida pelo Lojista, conforme
formulário padrão anexado ao final deste Caderno (ANEXO 07).
Sempre que houver alteração no quadro, deverá ser feita a atualização da lista e esta
deverá ser novamente submetida à aprovação da Administração.

84
Por questão de segurança e disciplina, todos os operários e pessoas ligados às obras
terão acesso pela portaria de serviço.
Não será permitida a entrada e permanência nas dependências do Shopping de qualquer
pessoa, executando serviços, sem crachá, sem identificação e sem equipamentos de
proteção básicos.
Não será permitida a entrada de operários portando bebidas alcoólicas e armas, mesmo
quando devidamente registrada em repartição policial.
A circulação de pessoas e materiais deverá ser reduzida ao mínimo necessário. Os
trabalhos de decoração e instalação dos Lojistas deverão se desenvolver exclusivamente
no interior das lojas. Não será permitida a utilização dos corredores técnicos, áreas
comuns e docas para esses serviços.

7.1.2.1 Entrada de materiais:


Os materiais para a construção e/ou para as instalações das lojas terão acesso à obra
por uma das portarias / docas de carga e descarga. Deverão ser transportados,
embalados ou ensacados de imediato, para armazenamento dentro da loja, não sendo
o Shopping responsável pelo transporte e/ou guarda dos materiais.
Os materiais que não puderem ser transportados manualmente deverão ser
transportados em carrinhos com rodas de borracha a serem fornecidos pelo responsável
da obra.
Caso haja necessidade de entrega de material fora do horário comercial, esta deverá ser
previamente informada e autorizada pela Administração do Shopping.
A entrada e saída de materiais só poderá ocorrer no horário em que o Shopping estiver
fechado para o público.

7.1.3 Estacionamento:
Não será permitido o estacionamento de automóveis de Lojistas, empreiteiros,
instaladores, projetistas e operários na portaria e/ou docas de carga e descarga.

85
Todos os veículos que transportarem materiais para as obras dos Lojistas deverão, após
a descarga, se afastar da portaria/ docas de carga e descarga.
Veículos de Lojistas, empreiteiros, instaladores, projetistas e operários poderão utilizar
o estacionamento externo em local previamente estabelecido para este fim.

7.1.4 Fornecimento de água para obras:


Não sendo possível a instalação definitiva de água encanada para cada loja, durante a
execução das obras, os operários de lojistas deverão se servir respeitosa e
higienicamente dos pontos de água previamente identificados na área interna do
Shopping, mantendo-os em perfeito estado de conservação e limpeza.
Os Lojistas poderão se abastecer de água para seus trabalhos, desde que providenciem
tambores e tanques plásticos para armazenamento.
Não é permitido o transporte de água ou qualquer outro material durante o horário de
funcionamento do shopping.
Não será permitido o banho de funcionários dentro das lojas ou nos locais de pontos
provisórios.

7.1.5 Fornecimento de energia elétrica provisória:


A critério da Administração, o Shopping poderá fornecer, provisoriamente, energia
elétrica em qualquer ponto próximo da loja, onde disponha da potência requisitada. O
Lojista fornecerá o cabo multipolar 1kV com recobrimento de dupla proteção mecânica,
de acordo com as normas NBR 5410, em quantidade necessária ao abastecimento
provisório da obra.
É terminantemente proibida qualquer ligação provisória que, a critério da
Administração, não ofereça segurança.
Será exigida, em caráter obrigatório, na entrada da rede elétrica provisória, a instalação
de disjuntor termomagnético trifásico para proteção das instalações provisórias.
É terminantemente proibida qualquer ligação que não seja nos locais definidos pela
Administração (quadros do Shopping).

86
O Lojista deverá comunicar previamente a Administração sempre que for fazer uso de
máquinas de solda, utilizando obrigatoriamente o ponto de força definitivo da loja, se já
instalado.
Sempre que houver uso de máquinas de soldas, a Brigada de Incêndio deverá
acompanhar o trabalho. Desta forma, os serviços deverão ser previamente informados
à Administração para análise de risco e autorização.
Assim que o Shopping aprovar a infraestrutura das instalações de alimentação elétrica,
o lojista será obrigado a fazer o pedido de ligação definitivo junto à concessionária local,
caso a Loja não faça parte do rateio de energia do Condomínio.

7.1.6 Alojamentos e sanitários:


Não haverá alojamento no Shopping para operários e instaladores dos Lojistas.
Os operários de Lojistas poderão utilizar, respeitosa e higienicamente, os sanitários de
serviços do Shopping, mantendo-os em perfeito estado de conservação e limpeza.
Não será permitido aos operários das lojas dormirem ou fazer refeições no interior das
obras; para tal, deverão utilizar o refeitório disponibilizado pelo Shopping.

7.1.7 Materiais, ferramentas e pessoal:


Todo o material, máquinas e ferramentas deverão ser mantidos no interior das lojas,
sendo sua guarda de exclusiva responsabilidade do Lojista, ficando o Shopping isento de
qualquer responsabilidade sobre eles.
O procedimento de carga e descarga de material, máquinas e ferramentas das obras
deverá ser alinhado com a Administração, no Kick Off de obras.
Agregados, materiais abrasivos, argamassas, revestimento, etc., que possam danificar
os acabamentos do Shopping, somente poderão ser transportados ensacados.
O transporte no interior das dependências do Shopping somente poderá ser feito por
carros de 4 rodas, com pneus de borracha, de propriedade e/ou responsabilidade do
Lojista ou seus prepostos, devendo seus condutores serem advertidos para riscos e
danos que porventura causarem.

87
7.1.8 Entulhos e lixo:
Os entulhos e lixos gerados deverão ser ensacados e removidos pelo Lojista para local
previamente determinado, fora da área interna do Shopping.
É terminantemente proibido o uso de entulho para enchimento de piso.
É imprescindível a apresentação de um manifesto, por parte da empresa recolhedora
do lixo e entulho.

7.1.9 Horário de trabalho:


O horário estabelecido para execução das obras dos Lojistas é após as 23 horas,
permanecendo funcionários nas obras até, no máximo, as 08 horas.
Os serviços fora do horário estabelecido e previamente autorizado pela Administração
devem seguir os itens:
▪ Os serviços em andamento não deverão trazer nenhuma poluição através de
barulho, odores ativos que se espalhem pelo mall e áreas comuns do Shopping
e ainda aspectos que promovam incômodos e constrangimento aos clientes,
visitantes e outros lojistas do Shopping;
▪ Nos horários extraordinários, o Lojista será o único responsável pelo
atendimento às posturas municipais, estaduais e do Ministério do Trabalho.

OBSERVAÇÃO: o Shopping, através da Administração, poderá modificar o horário e as


condições acima, caso julgue necessário.

7.1.10 Itens de mall afetados pela obra:


Os itens pertencentes ao mall que forem afetados e ou danificados pela obra deverão
ser recompostos pelo Lojista:
▪ Piso: caso o piso instalado nas circulações do Shopping sofra alguma avaria, o
mesmo deve ser recomposto. O responsável pela loja entrará em contato com a

88
área técnica do Shopping para solicitar a especificação do mesmo e agendar o
serviço;
▪ Teto: As golas de gesso localizadas no mall do Shopping são de responsabilidade
do Lojista, devendo, ao final da obra, entregá-los ao shopping em perfeito estado
e pintados com tinta conforme especificação da área técnica da Administração,
e com a numeração visível no padrão do Shopping.

7.2 Segurança do Trabalho:

É de responsabilidade integral do Lojista, cumprir e fazer cumprir pelos seus prepostos,


empreiteiros, operários, etc. todas as normas, leis, portarias e regulamentos relativos à
segurança do trabalho e proteção coletiva, conforme disposto na CLT e Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, independente do que preceituam as
normas estabelecidas pelo Shopping.
As recomendações feitas pela Administração, pelos Supervisores de Segurança e Brigada
de Incêndio sobre as questões de segurança, prevenção contra incêndio, arrumação,
limpeza e quaisquer outras, deverão ser, obrigatoriamente, acatadas de imediato pelo
Lojista e contratados.
É obrigação do Lojista ou seus prepostos:

▪ Fornecimento de todos os equipamentos de segurança e/ou proteção


individual, inclusive capacetes, calçados e luvas adequadas a cada utilização bem
como uniformes com identificação da loja (camiseta ou jaleco), para as pessoas
que trabalhem ou circulem em sua obra, cabendo-lhe a responsabilidade pelo
funcionamento e imposição do uso desses equipamentos;
▪ Comunicar ao Shopping todo e qualquer sinistro ou acidente ocorrido no interior
de sua loja ou em qualquer dependência do Shopping, envolvendo pessoal de
sua equipe. Tal comunicação não implica em eximir de suas responsabilidades,
que é única e exclusiva do Lojista;

89
OBSERVAÇÃO: Ocorrendo um acidente de trabalho com o empregado do Lojista, seus
contratados ou empreiteiros, o acidentado deverá ser assistido por um representante
do Lojista, que se incumbirá de tomar as medidas cabíveis:

i. Nestes casos é obrigatório o preenchimento da CAT (Comunicação


de Acidente do Trabalho), por parte do Lojista. Deverá ser enviada
uma cópia para a Administração.

▪ É terminantemente proibido o uso de solda do tipo oxiacetileno, dentro do


prédio, sendo permitido somente o uso de equipamentos elétricos. Também é
proibido o uso de GLP – gás de cozinha no interior da loja para qualquer
finalidade;
▪ Toda e qualquer soldagem só poderá iniciar após a liberação pelo Brigada de
Incêndio do Shopping;
▪ É terminantemente proibido fumar no interior das lojas e mall;
▪ Os empreiteiros e funcionários, seminus, descalços ou usando tamancos,
chinelos ou sandálias não poderão entrar, locomover-se ou executar qualquer
serviço no canteiro de obras;
▪ Todos os avisos de perigo deverão ser rigorosamente respeitados;
▪ Serviços de solda, colagem de fórmica ou similar deverão ser comunicados à
Administração com 24 horas de antecedência, para acionamento da Brigada;
▪ Os Lojistas deverão cumprir as Leis e Portarias do Ministério do Trabalho, que
regulam a Segurança do Trabalho, além das instruções contidas no Caderno
Técnico;
▪ Sempre que necessário, o Shopping determinará normas de segurança mais
extensivas que deverão ser imediatamente acatadas pelos Lojistas.

8 CONDIÇÕES PARA ABERTURA DA LOJA / VISTORIA FINAL


8.1 Vistoria final:

90
Para a realização da Vistoria Final de Obra, a obra deverá estar concluída e a loja
deverá estar limpa, sem entulhos e sem equipes trabalhando no local.
A loja deverá, obrigatoriamente, atender aos seguintes requisitos para que seja
realizada a Vistoria Final de Obra:

8.1.1 Para abertura/inauguração da loja é preciso preencher formulário de vistoria


final da obra, e abertura de Ordem de Serviço através do Portal do Lojista no
site do shopping, com 2 (dois) dias úteis de antecedência (ANEXO 11);

8.1.2 A vistoria somente será realizada se obra estiver acabada, não faltando
nenhum item a ser executado;

8.1.3 Para a realização da vistoria, o Lojista deverá ter a prévia aprovação das
instalações de sprinklers, gás, CO2/ saponificante, detecção e exaustão (no
caso das lojas de alimentação). A aprovação destas instalações será
comprovada através de laudos tecnicamente válidos, elaborados pelos
contratados e assinados por profissional habilitado;

8.1.4 O lojista também necessitará apresentar o protocolo da Prefeitura Municipal


referente ao processo de aprovação do letreiro da sua loja, bem como o
protocolo do projeto de prevenção e combate a incêndio junto ao Corpo de
Bombeiros Estadual, quando houver legislação pertinente.

8.1.5 O Lojista deverá apresentar o protocolo de troca de titularidade de conta na


concessionária local, caso não participe do rateio de energia do Condomínio;

8.1.6 A vistoria final só poderá ser realizada de segundas a quintas, entre 09 e 15 h.


Na ocasião da vistoria final, será elaborado um relatório, o qual apontará todas as não
conformidades verificadas no local (ANEXO 20).
Após a vistoria, a Administração do Shopping irá autorizar ou não a abertura da loja.

91
Caso a loja seja liberada para inaugurar, o Lojista deverá entregar a solicitação para
retirada de tapume, mediante abertura de Ordem de Serviço através do Portal do Lojista no
site do shopping (ANEXO 14), e a mesma fará o pedido junto à empresa responsável pelo
tapume.

OBSERVAÇÕES:
i. A retirada do tapume só ocorrerá depois de autorizada à abertura da loja ao
público. Após a retirada do tapume a loja deverá iniciar sua operação
obrigatoriamente no horário de abertura do Shopping. Se, por algum motivo, a
loja não abrir, deverá ser providenciada a vedação do interior da loja com a
colocação do papel padrão do Shopping nos vidros da vitrine e porta.
ii. Qualquer evento de inauguração da loja deve ser comunicado com antecedência
de 7 (sete) dias ao Departamento de Marketing.
iii. As inaugurações só poderão acontecer entre terça-feira e sexta-feira.

92
93
ANEXO 01

TERMO DE RECEBIMENTO DO CADERNO TÉCNICO

LOJA _________________________________________________________________
NÚMERO _________________________ PAVIMENTO___________________________

Declaramos ter recebido do SHOPPING PLAZA MACAÉ, o CADERNO TÉCNICO DE OBRAS


para projetistas e instaladores, contendo informações para Elaboração de Projetos e
Instruções Gerais para Execução das Obras, bem como a respectiva Planta Específica da
loja supracitada.

Temos conhecimento das sanções, previstas nos instrumentos contratuais compactados


dos quais este CADERNO TÉCNICO DE OBRAS faz parte integrante e indissociável,
decorrentes do descumprimento dos prazos e solicitações formuladas pelo Shopping,
bem como decorrentes do descumprimento de qualquer regra prevista ao logo deste
CADERNO TÉCNICO DE OBRAS, que deverá ser observado durante o todo o período
contratual, inclusive o que antecede a inauguração da LOJA.

Recebido em: ____ de ____________ de ______.

Assinatura

Nome completo do recebedor

94
ANEXO 02: INFORMAÇÕES TÉCNICAS COMPLEMENTARES

ITEM DESCRIÇÃO

Entrega de materiais Dias: Horários:


Todos os dias 6h as 9h
Local de entrega de materiais Portaria: Docas
indisponível 3
Elevador de carga: indisponível
Acesso de serviços Portaria: Doca:
indisponível 1, 2 e 3
Paredes limítrofes da LUC Alvenaria convencional (LUCs 1a85 e
PA) e Drywall (LUC2 86a151). Ver PT
Tipo cobertura da LUC Roll-on (1 a85 e PA) e laje (86 a151)
Sobrecarga útil ou acidental sobre a laje de piso 550 kgf/m2
Sobrecarga máxima no piso da loja 150 kgf/m2

Tensão fornecida 380V/220V


Disponibilidade de antena de TV/FM não
Botão anti-pânico: WDTA
Medidor de energia Mult-k 120 - KRON
Medidor de água Hidrômetro de alta pressão
Gás disponível Apenas na praça de alimentação (3/4”)
Central de Incêndio Kamcil e EST GE
Sistema de ar condicionado Ver PT
Resistor de final de linha (detecção de fumaça) 1100 kΩ
Detector de fumaça Tensão: 24VDC. Corrente monitoramento: 380
μA. Tensão operação: 18a27 VDC. Fabricante:
Brightsky Eletronic/CE (LX928-N) ou similar.
Corrente máx. Acionamento: 4,8 mA.
Detector termovelocimétrico Igual a item anterior

95
ANEXO 03: DETALHE DO ISOLAMENTO DO DUTO DE EXAUSTÃO

96
ANEXO 04: DETALHES SUPORTE TUBULAÇÃO DE ÁGUA GELADA E
DETALHE DO ISOLAMENTO DO DUTO DE AR CONDICIONADO / VENTILAÇÃO

97
ANEXO 05

TERMO DE RECEBIMENTO DA LOJA

ESPAÇO COMERCIAL: _____________________________, Nº ________.

Venho, por meio desta, declarar que recebi o espaço comercial em referência e
suas chaves, na presente data, declarando, ainda, estar ciente e de acordo com as
condições de entrega do referido ESPAÇO COMERCIAL N°
________________________, após ter conferido, “in loco”, todas as medidas e
posicionamento dos pontos de instalações prediais verificado que o mesmo se
encontra- em perfeito estado e em conformidade com os contratos que assinei, e que
obedecer às normas estabelecidas pelo SHOPPING PLAZA MACAÉ para a instalação do
ESPAÇO COMERCIAL, de modo que nada tenho a reclamar.

Macaé ______ de _______________________ de _____.

Atenciosamente,

_________________________________________________________
Locatário e/ou responsável pelo ESPAÇO COMERCIAL
(Nome legível e assinatura)

98
ANEXO 06
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIOS DE OBRAS

LOJA _________________________________________________________________
NÚMERO _________________________ PAVIMENTO___________________________

Nesta data, a Administração do SHOPPING PLAZA MACAÉ, autoriza o LOCATÁRIO do espaço


comercial supracitado a iniciar às obras de instalação de sua loja, independentemente da
dispensa de quaisquer penalidades a que esteja sujeito até a presente data.
O LOCATÁRIO declara ter vistoriado o local, considera como aceito de pleno direito o espaço
comercial tal qual se encontra, e possui pleno conhecimento das instruções contidas no Caderno
Técnico do Lojista.
O LOCATÁRIO assume total responsabilidade civil, trabalhista, administrativo e quaisquer outros
incidentes sobre o espaço locado (área privativa), assim como pela atividade empresarial ou
obras ali decorrentes, seja por ventura de sua atividade fim, seja através de sua prévia instalação
(atividade meio). De qualquer forma, o LOCATÁRIO isenta o Shopping de toda e qualquer
responsabilidade, especialmente quanto às respectivas licenças (alvarás) e, da mesma forma,
quanto às responsabilidades técnicas e trabalhistas decorrentes de das obras para as instalações
dos espaços comerciais locados.

Macaé, ______ de _______________________ de _____.

LOCATÁRIO

Departamento de Operações – Administração

NOTA: A presente autorização, quando não expedida automaticamente pelo SHOPPING, deve ser
solicitada pelo LOCATÁRIO, e permanecer afixada no tapume da loja durante todo o período de obras, em
local visível.

99
ANEXO 07
CARTA DO PREPOSTO

__________________________________________________, pessoa jurídica de direito


privado, inscrita no CNPJ sob o nº _________________________, com sede na cidade
de __________________________, Estado do (a) ______________________, na Rua
__________________________________ nº ___________, neste ato representada (o)
por ___________________________________________ vem, por meio do presente,
nomear, na qualidade de preposto para representar a empresa acima mencionada nos
assuntos referentes à execução de projetos e obras do Espaço Comercial nº ________,
o(a) Sr.(a). _____________________________________, brasileiro(a), (estado civil),
(profissão), portador(a) da cédula de identidade RG nº _____________________ e do
CPF nº ____________________, residente e domiciliado(a) na cidade de
_____________________, Estado do(a) ______________________, na Rua
__________________________________ nº ____________.

Macaé, ______ de _______________________ de _____.

EMPRESA: _____________________________________
(Nome da empresa)

Representada por: ______________________________


(Assinatura do representante legal da empresa)

Contatos do Preposto:
E-mail:
Telefone comercial:
Telefone celular:

100
ANEXO 08

SOLICITAÇÃO PARA AUTORIZAÇÃO DE ACESSO E SERVIÇOS


LOJA: ____________________________________________ NÚMERO: _____________
PARA: Administração – Departamento de Operações

Solicitamos autorização para a execução dos serviços relacionados ou entrega de


materiais a serem realizados pelos funcionários abaixo nomeados, nos
responsabilizando por quaisquer danos causados a terceiros e/ ou ao Shopping.

IMPORTANTE: As autorizações serão concedidas de 2ª a 6ª feira de 08:00 às 16:00h;


com antecedência de 24 horas antes do início da execução dos serviços.

DATA/ PERÍODO: HORÁRIO: às


DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS OU MATERIAIS

PREENCHIMENTO EXCLUSIVO DO LOJISTA/ RESPONSÁVEL


RELAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS RG

LOCATÁRIO OU RESPONSÁVEL

101
ANEXO 09: MODELO DO CRACHÁ

102
ANEXO 10

ACOMPANHAMENTO DOS TESTES DE INSTALAÇÕES PREDIAIS

ESPAÇO COMERCIAL: _____________________________, Nº ________.

Prezados Senhores,

Vimos por meio desta, solicitar a presença de representantes da área técnica do


SHOPPING PLAZA MACAÉ, para acompanhamento do teste das instalações prediais
executadas na Loja supracitada:

Estanqueidade (impermeabilização – período de 72 horas);


Sprinkler (período de 2 horas – 200 libras);
Gás (período de 24 horas);
Outros: __________________________________________________________

Solicitamos que o teste seja realizado no dia ____/____/____.


O responsável pelos testes será o Sr. _________________________________________.

Macaé, ______ de _______________________ de _____.

______________________________________________________
Carimbo da Loja e assinatura de seu (s) Representante (s) legal (ais)

103
ANEXO 11

SOLICITAÇÃO DE VISTORIA FINAL

ESPAÇO COMERCIAL: _____________________________, Nº ________

Vimos por meio desta, solicitar a vistoria final das obras de instalação do Espaço
Comercial nº ___________________ do SHOPPING PLAZA MACAÉ.

Declaramos que todos os serviços foram executados em conformidade com os


projetos aprovados junto à Administração e de acordo com as especificações do
CADERNO TÉCNICO do SHOPPING PLAZA MACAÉ.

Macaé, ______ de __________________ de _____.

_________________________________________________________
Locatário e/ou responsável pelo ESPAÇO COMERCIAL
(Nome legível e assinatura)

104
DADOS CADASTRAIS

NOME DA LOJA: LUC Nº: RESPONSÁVEL TÉCNICO: CONTATO:

CRONOGRAMA

ABRIL MAIO JUNHO JULHO


ATIVIDADE JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
3ª Semana 4ª Semana 1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 1ª Semana INAUGURAÇÃO

PROJETOS

SERVIÇOS PRELIMINARES (DOCUMENTAÇÃO


1 FUNCIONÁRIOS, DOS INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS,
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS,...)

2 EXECUÇÃIDO MEZANINO

3 IMPERMEABILIZAÇÃO

4 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIA

5 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DETECÇÃO


ANEXO 12: MODELO DE CRONOGRAMA FISICO

6 INSTALAÇÕES REDE DE SPK

7 ENTREGA DO FANCOIL NA OBRA

8 AR CONDICIONADO (DUTO E HIDRAULICA)

9 SERVIÇO EM ALVENARIA E GESSO

10 PISO

11 PINTURA

12 FACHADA

13 MARCENARIA

14 LIMPEZA FINAL DA OBRA

NOTAS

105
ANEXO 13
SEGURO DE OBRAS: ORIENTAÇÕES SOBRE APÓLICE E COBERTURAS

Risco de Engenharia
▪ Razão social e CNPJ do Segurado (lojista ou construtora)
▪ Vigência da apólice (cronograma da obra)
▪ Objeto do seguro (descrição da obra de acordo com o aprovado)
▪ Endereço do Risco (local exato da obra)
▪ Coberturas contratadas
▪ Básica (Obras Civis, Instalação e Montagem) – Valor da Obra
▪ Comprovante de Pagamento Integral do Prêmio

Responsabilidade Civil
▪ Razão social e CNPJ do Segurado (lojista ou construtora)
▪ Vigência da apólice (cronograma da obra)
▪ Endereço do Risco (local exato da obra)
▪ Coberturas contratadas
▪ Básica (RC Obras Civis, Instalação e Montagem)
▪ Comprovante de Pagamento Integral do Prêmio

Demais coberturas:
▪ Incêndio, explosão, desabamento, alagamento
▪ Despesas de desentulho
▪ Danos a terceiros
▪ Danos morais
▪ Lucros cessantes
▪ Danos em consequência a erros de projetos
▪ Especificar “obras em shopping” e “demolição”

Coberturas mínimas para lojas secas:


▪ Lojas até 40 m² - R$ 300.000,00
▪ Entre 41 m² e 60 m² - R$ 450.000,00
▪ Entre 61 m² e 80 m² - R$ 600.000,00
▪ Entre 81 m² e 100 m² - R$ 750.000,00
▪ 101 m² e 400 m² - R$ 850.000,00
▪ 401 m² e 1000 m² - R$ 1.500.000,00
▪ Acima de 1.000 m² - R$ 1.500,00/m²

Coberturas mínimas para lojas de alimentação:


▪ Lojas até 100 m² - R$ 1.000.000,00
▪ Entre 101 m² e 400 m² - R$ 1.500.000,00
▪ Entre 401 m² e 800 m² - R$ 1.800.000,00
▪ Entre 801 m² e 1500 m² - R$ 2.800.000,00

106
ANEXO 14
AUTORIZAÇÃO PARA INSTALAÇÃO / RETIRADA DE TAPUMES

ESPAÇO COMERCIAL: ________________________________________, Nº ________.

Prezados Senhores,

Viemos por meio desta, solicitar agendamento de serviço para MOVIMENTAÇÃO DE


TAPUMES, para a finalidade de _____________________________________________
da Loja supracitada:

Instalação
Alteração
Remoção
Outros:
______________________________________________________________________

Solicitamos que a movimentação seja realizada no dia ____/____/____.


O responsável pela adesivagem dos tapumes será a empresa
______________________________________, sendo o Sr. (a)
____________________________, RG: ____________________________, responsável
pelo serviço.

Macaé, ______ de _______________________ de _____.

______________________________________________________
Carimbo da Loja e assinatura de seu (s) Representante (s) legal (ais)

107
ANEXO 15 – DETALHE DO DRENO DA REDE DE INCÊNDIO PARA TESTE

108
ANEXO 16 – JIRAU

▪ Será autorizado apenas a construção de jirau, considerando o seguinte conceito


e especificações técnicas para jirau:
Jirau: mobiliário constituído por estrado ou passadiço metálicos instalado a
meia altura em compartimento, sem permanência humana prolongada. A
ocupação será até 30% da área do compartimento, limitado a 250,00m²
incluindo a circulação vertical de acesso e a casa de máquinas. O PD deverá ser
igual a 2,30m.

Figura 01: Projeto Esquemático de Jirau

Figura 02: Projeto Esquemático de Escada

109
ANEXO 17: MODELO DE PLANTA TÉCNICA

110

Você também pode gostar