OBRAS
Prezado Lojista,
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INDICE
DISPOSIÇÕES GERAIS 04
GLOSSÁRIO 05
01 - ELABORAÇÃO DE PROJETOS
1. PROJETISTAS 07
2. PRAZO PARA APRESENTAÇÃO 07
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO 08
4. PROJETOS SOLICITADOS 08
5. DISPOSIÇÕES GERAIS 10
5.1 Tapumes 10
5.2 Obras 12
5.3 Condições de entrega da loja 16
6. APROVAÇÃO DE PROJETOS 18
6.1 Acessibilidade 20
6.2 Projeto de arquitetura 20
6.3 Estrutura metálica 32
6.4 Instalações elétricas e telefonia 37
6.5 Instalação de água, esgoto e gás 44
6.6 Ar condicionado 49
6.7 Combate a incêndio 54
6.8 Informações complementares sobre projetos 81
7. EXECUÇÃO DE OBRAS 81
7.1 Instruções gerais para execução de obras 82
7.2 Segurança do Trabalho 89
8. CONDIÇÕES PARA ABERTURA DA LOJA 90
8.1 Vistoria final 90
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03 – ANEXOS
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DISPOSIÇÕES GERAIS
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GLOSSÁRIO
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1. PROJETISTAS
1.1. Os profissionais contratados pelo LOCATÁRIO deverão ser idôneos, legalmente
habilitados, tecnicamente capazes e com grande experiência em projetos de
instalações comerciais, para que os trabalhos apresentados tenham um nível
técnico adequado ao padrão do empreendimento e admitam fácil análise por
parte da Administração do Shopping.
1.2. O presente Caderno Técnico deverá ser entregue para os projetistas de
Arquitetura e Projetos Complementares, devendo ser utilizado como premissas
básicas de projeto, sendo considerados princípios básicos inalteráveis.
1.3. Os profissionais contratados devem ser obrigatoriamente habilitados no CAU
(Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo) e/ou no CREA (Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia), devendo as carteiras profissionais ser
disponibilizadas no ato do contrato de projeto ou de execução de obra.
1.4. Na elaboração dos projetos, estes profissionais terão liberdade criativa, desde
que obedecidas às normas da ABNT, das autoridades estaduais e municipais,
concessionárias de serviços públicos e disposições definidas no presente
Caderno Técnico. Recomenda-se a preocupação com a harmonia do conjunto
e a funcionalidade coerente com o ramo comercial da loja.
1.5. Torna-se obrigatório, por parte dos LOCATÁRIOS e de seus profissionais
contratados, o levantamento das medidas no local, para a completa aferição
das medidas da Planta Específica da Loja e localização dos pontos de entrega:
energia, telefone, água, caixa de gordura, ar condicionado, etc. e outras
interferências que porventura atravessem o espaço aéreo da loja.
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2.2. Caso haja exigência de projetos complementares ou retificação dos
apresentados, os LOCATÁRIOS terão 7 (sete) dias úteis para cumpri-los.
3. FORMA DE APRESENTAÇÃO
3.1. Os projetos constarão de desenhos, memorial descritivo e memorial de cálculo,
quando for o caso. Deverão ser apresentados em arquivo digital, enviados para
o e-mail do setor de análise de projetos do shopping livia.portes@soulmalls.com.br,
devidamente formatado em pranchas com carimbo;
3.2. As especificações detalhadas dos materiais utilizados deverão ser indicadas
nos desenhos e Memorial Descritivo.
3.3. Os desenhos deverão ser elaborados na escala 1/25 em lojas com área inferior
a 200m². Nos demais casos a escala será 1/50.
3.4. Só serão aceitos os projetos acompanhados das ART’s ou RRT’s dos
responsáveis técnicos pelo projeto e execução.
4. PROJETOS SOLICITADOS
Os LOCATÁRIOS deverão apresentar os seguintes projetos, observado o previsto no
item 2.1:
4.1. Arquitetura (projeto de interiores, jirau, luminotécnico e perspectivas);
4.2. Estruturas (estruturas especiais para o jirau ou outras necessidades, quando for
o caso);
4.3. Instalações Elétricas, Telefônicas, Lógica;
4.4. Detecção e Combate Incêndio;
4.5. Instalações Hidrossanitárias e/ou Gás (quando for o caso);
4.6. Ar Condicionado, Ventilação e Exaustão Mecânica (quando for o caso);
4.7. CO2 e Saponificante (quando for o caso);
4.8. Projeto de Impermeabilização para as lojas de alimentação;
OBSERVAÇÃO: Sempre que julgar necessário, a Administração poderá solicitar
projetos complementares.
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5. DISPOSIÇÕES GERAIS
O lojista que desejar executar obras na loja deverá, inicialmente, consultar a área de
Operações do shopping, informando a natureza das modificações que pretende fazer.
A área de Operações do shopping agendará a reunião inicial obrigatória com o lojista e
demais envolvidos no processo para entrega de projetos e início da obra (reunião de
Kick Off). A ata desta reunião e o Caderno Técnico serão enviados via-e-mail para o
proprietário e Responsável Técnico da obra.
5.1. Tapumes
5.1.1. Adesivos:
O Lojista deverá providenciar a elaboração de uma arte (adesivo) para ser instalada no
tapume e encaminhá-la para o Departamento de Marketing para aprovação, e após a
sua aprovação, o Lojista poderá confeccioná-la.
Na arte do adesivo não deverá conter o nome de outras marcas. O nome e logomarca
do SHOPPING poderão ser utilizados, se estiver da forma correta (arquivo deverá ser
solicitado à Administração).
As imagens expressas no adesivo do tapume não poderão ser inadequadas para crianças
e clientes, não devendo conter imagens de pessoas nuas ou seminuas ou qualquer tipo
de apologia à violência.
O adesivo deverá ocupar 100% da área total do tapume, inclusive as abas laterais.
O adesivo deverá ser instalado antes da abertura do shopping. O horário padrão para
esse serviço é compreendido entre as 06h até 09h. É terminantemente proibida a
entrada do tapume sem o adesivo (em hipótese alguma será permitida a instalação do
tapume sem a confirmação da colocação do adesivo). O fornecimento e instalação do
tapume e adesivo são de responsabilidade do Locatário. Na hipótese de a
impossibilidade do lojista providenciar a colocação do tapume referido acima, poderá o
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Shopping, a seu exclusivo critério, providenciar a sua colocação e, posteriormente,
cobrar do Locatário as despesas daí decorrentes.
5.1.2. Instalação:
Afim de prevenir acidentes envolvendo os vidros da fachada, é obrigatória a colocação
de tapume padrão, afastado até 60 (sessenta) centímetros do limite da loja. Esse tapume
será executado por empresa terceirizada contratada pelo lojista. No caso de pequenos
reparos como pintura, iluminação, etc. que não signifique risco de acidente envolvendo
os vidros da fachada e que não tenha duração superior a 2 (dois) dias, a loja estará
liberada da colocação de tapume e deverá vedar sua vitrine (em toda sua extensão) com
papel vitrine padrão do Shopping.
OBSERVAÇÃO: Nenhum material deverá ficar encostado no tapume, já que este tem
função exclusiva de vedação, não suportando esforços.
O tapume deve ser solicitado com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência à área de
Operações, através de abertura de Ordem de Serviço pelo do Portal do Lojista no site do
shopping (ANEXO 14).
Logo após a instalação, o responsável pela obra deve instalar um porta-cadeado e
cadeado com senha na porta do tapume. Não é permitida a perfuração ou qualquer
outro tipo de dano ao tapume para a aplicação de corrente ou outro método de
fechamento.
A execução, modificação e retirada do tapume só pode ser feita com autorização do
shopping.
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de responsabilidade do Locatário, que terá um prazo de 24 (vinte e quatro) horas para
consertá-lo, sob suas expensas. Caso o Locatário não execute o conserto acima
mencionado, o Shopping poderá, a seu exclusivo critério, fazer o conserto e,
posteriormente, repassar o custo ao Locatário.
5.1.4. Modificações:
Para retirada e/ou afastamento do tapume, para entrada de vidros ou materiais de
grande porte, bem como instalação de letreiro, será necessário fazer a solicitação a área
de Operações, através de abertura de Ordem de Serviço pelo do Portal do Lojista no site do
shopping (ANEXO 14), com pelo menos 24 h de antecedência (o ônus do serviço é do
lojista).
5.1.5. Retirada:
A retirada do tapume somente poderá ser efetuada às vésperas da inauguração, e com
prévia e expressa autorização do Shopping, após o aceite na Vistoria Final de Obra e
tendo todos os projetos necessários devidamente aprovados e toda documentação
entregue. Após a retirada do tapume, é necessário que a equipe de obra da loja refaça
a pintura e ou acabamentos que pertencem a testeira ou pilares do Shopping, que
ficarem danificados pelo tapume.
5.2. Obras
O lojista deverá recomendar a todos os projetistas e instaladores que mantenham
contato com a área de Operações antes de darem início aos serviços contratados, a fim
de sanar dúvidas que possam vir a invalidar os trabalhos iniciados.
OBSERVAÇÃO: É de suma importância a vistoria do local por parte dos contratados para
conferência de medidas e demais elementos construtivos, bem como possíveis
interferências.
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Para iniciar a obra, o lojista deverá entregar os seguintes documentos, devidamente
assinados:
▪ Autorização para início de obra (ANEXO 06);
▪ Licença de Obra emitida pela Prefeitura local (quando necessária);
▪ ART ou RRT de execução, válida para o Estado, com boleto e comprovante de
pagamento;
É imprescindível que a ART e/ou RRT esteja com todos os campos preenchidos.
No campo de “descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “EXECUÇÃO DE
OBRA” e o campo “atividade” e “complemento” deverão estar preenchidos com a
numeração correta.
▪ Contrato, ou documento que garanta a responsabilidade de obra, lojista x
empreiteira responsável pela execução;
▪ Cronograma da obra
▪ Relação dos subcontratados para a obra, nas quais estejam incluídos:
i. Trabalho a ser realizado pelo subcontratado e prazo previsto;
ii. Relação de funcionários com número de documento que possua foto
(RG, carteira de habilitação ou CLT);
▪ Seguro de obra (ANEXO 13);
▪ Ata de reunião de kick off preenchida.
Antes de dar início a demolição da loja, o lojista deverá fazer um pedido de autorização
junto da administração, para o fechamento da água gelada e da rede de sprinklers.
Todas as autorizações de trabalho devem ser solicitadas à área de Operações através do
e-mail: livia.portes@soulmalls.com.br, até às 16h do dia de execução do serviço.
O lojista deverá providenciar um ponto de luz na loja, com um interruptor instalado
próximo à entrada. Só será permitido o uso de lâmpadas fluorescentes durante a obra.
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Quando houver utilização de material com cheiro, a vitrine deverá estar fechada e
finalizada com os vidros, atuando como uma barreira para odores que possam interferir
na operação do mall, evitando reclamações e suspensão da obra.
OBSERVAÇÕES:
▪ O entulho só será retirado após a apresentação do manifesto e com a
confirmação da chegada do caminhão que fará seu transporte.
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▪ A cada viagem será necessária à apresentação do manifesto referente àquele
entulho, tanto para saída como na volta, com a assinatura do responsável que
recebeu o entulho.
▪ O shopping não dispõe de local para a guarda do entulho até a chegada do
caminhão que fará a retirada.
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A falta de objeção, por parte do SHOPPING, a qualquer serviço executado ou não, não
significa a aprovação deste, podendo ser exigida sua retificação a qualquer tempo,
mesmo após a inauguração da loja, sem ônus para o Shopping.
A fiscalização deverá ter acesso às dependências da loja ou boxe em obra, a qualquer
hora e dia. Para tanto, deverá ser fornecida pelo lojista a senha do cadeado do tapume
para vistoria a área de Operações.
OBSERVAÇÃO: somente após aprovação nos testes das devidas instalações, o forro
poderá ser fechado e finalizado.
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OBSERVAÇÃO: ocasionalmente poderá haver dutos ou tubulações do Shopping junto a
paredes ou teto das lojas, sendo que nestes casos, em hipótese alguma, poderão ser
removidos ou realocados e, quando necessário, deverão ser previstas aberturas no forro
da loja (alçapão de 60 x 60 cm) para acesso a tais dutos e/ou tubulações.
5.3.2 Instalações:
▪ Elétrica: Um ponto de força em local e voltagem indicada na planta
específica da loja;
▪ Telefone: O atendimento das lojas satélites e âncoras serão por meio de
um cabo, com local e quantidade de pares indicados na planta específica
da loja;
▪ Hidráulica (quando aplicável): As lojas terão um ponto de água fria, em
local indicado na planta específica da loja;
▪ Esgoto (quando aplicável): As lojas terão um ponto de esgoto no local
indicado na planta específica da loja;
▪ Gás (quando aplicável): As lojas terão um ponto de gás, em local
indicado na planta específica da loja;
▪ Prevenção e combate a incêndio: Um ponto de entrega para o sistema
de sprinkler no local indicado na planta específica da loja, do qual
derivará a distribuição do Lojista, de acordo com o projeto aprovado
pelo Shopping;
▪ Um módulo de detecção e alarme de incêndio, em local indicado na
planta específica da loja;
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▪ Um ponto de hidrante, quando necessário, em local indicado na planta
específica da loja;
▪ Ar condicionado / ventilação mecânica: O Shopping dispõe de
infraestrutura básica para possibilitar o atendimento e/ou permitir o
desenvolvimento dos sistemas que serão instalados na loja, exceto para
as lojas âncoras, que possuirão sistema próprio de ar condicionado.
OBSERVAÇÃO:
i. Todas as bitolas das tubulações estão especificadas na planta específica da
loja, a qual integra o contrato de locação do espaço.
ii. Os projetos a serem executados deverão ser previamente aprovados pela
área técnica do Shopping.
iii. Nenhuma instalação do Shopping poderá ser alterada, exceto quando
aprovada pela área técnica do Shopping.
6 APROVAÇÃO DE PROJETOS
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▪ Projeto de AR CONDICIONADO e memorial;
▪ Projeto de DETECÇÃO DE FUMAÇA e memorial;
▪ Projeto de COMBATE A INCÊNDIO e memorial (SPK, hidrantes, detecção de
fumaça, iluminação e sinalização de emergência) assinado por engenheiro
credenciado no Corpo de Bombeiros Municipal, caso seja exigência Municipal.
OBSERVAÇÕES:
i. Todas as plantas e memoriais deverão ser enviados (em DWG e PDF) para o e-
mail do setor de análise de projetos do shopping livia.portes@soulmalls.com.br,
devidamente assinadas pelo Proprietário e PREO.
ii. Caso alguma instalação seja reaproveitada, deverá ser entregue um projeto as
built da mesma, e termo de responsabilidade de reutilização da instalação. A
reutilização está condicionada à análise e aprovação pelo Shopping.
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iii. As análises, revisões e/ou consultorias dos projetos de que forem feitas por
escritórios externos terão um custo que será repassado ao lojista, através do
boleto mensal.
iv. Após o cumprimento dessas exigências, será emitida a autorização para início da
obra.
v. Caso ocorram alterações dos projetos durante a execução da obra, o lojista ficará
responsável por apresentar o projeto “As Built” antes da inauguração da loja,
sendo este um implicativo para liberação de inauguração;
6.1 Acessibilidade
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Deverá constar do projeto:
▪ Planta de Localização no piso, em escala 1/750, com a loja hachurada /
destacada;
▪ Planta baixa da loja, humanizada;
▪ Planta baixa do jirau, jirau ou patamar técnico, quando existir;
▪ Indicação do compartimento exclusivo e estanque para o fan coil;
▪ Planta de teto refletido contendo indicação de luminárias, SPK e
difusores do ar condicionado;
▪ Planta de piso;
▪ Cortes (mínimo de 02, longitudinal e transversal), passando pelos locais
de maior interesse e que melhor elucidem o projeto;
▪ Fachada (ou fachadas, quando existir mais de uma face da loja voltada
para o mall), impressa em cores;
▪ Perspectiva interna e externa;
▪ Indicação das especificações dos materiais de acabamento nas plantas,
cortes e fachadas;
▪ Posição do quadro de energia, telefonia e medidor de energia
(obrigatoriamente localizado no primeiro andar de loja);
▪ Detalhes construtivos nas escalas 1:10 ou 1:20, quando se fizerem
necessários, para uma melhor apreciação do projeto. Não é necessária a
apresentação dos detalhes construtivos do mobiliário;
▪ Desenho do letreiro, com especificação de todos os materiais e cores;
▪ Indicação das áreas impermeabilizadas com especificação dos materiais
a serem empregados;
▪ Os projetos devem esclarecer o aproveitamento de estruturas,
alvenarias, instalações e equipamentos existentes, destacando em cores
e legenda os itens novos e os itens reaproveitados;
▪ Mesmo que as instalações, inclusive a estrutura do jirau, não sejam
alteradas, é necessária apresentação de laudo de avaliação
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acompanhado de ART das estruturas existentes, apresentação do novo
projeto de letreiro e o “Termo de Reutilização de Instalações”
devidamente preenchido e assinado. Esta solicitação tem como objetivo
atualizar os dados técnicos da loja;
▪ Apresentar RRT (Registro Responsabilidade Técnica- CAU) – do projeto.
6.2.1 Alvenarias:
As alvenarias limítrofes cumprem função exclusiva de vedação, não podendo ser
utilizadas para suporte de quaisquer elementos das instalações, tais como jirau,
prateleiras, forros, vitrines, etc. Admite-se somente o uso de buchas de nylon S8, no
máximo.
As alvenarias internas deverão ser executadas conforme orientações contidas no ANEXO
02. Não é admitido o uso de tijolo cerâmico.
6.2.1.1 Sobrecargas:
A estrutura foi projetada para uma sobrecarga útil ou acidental sobre as lajes de piso,
conforme informação contida no ANEXO 02, já incluindo a sobrecarga admitida para o
jirau e seu peso próprio.
6.2.2 Jiraus:
Nos jiraus, não será permitida a utilização de estantes de madeira ou de outro material
combustível. As estantes devem ter distância de 1m livre dos bicos de sprinkler; as
escadas e guarda-corpo deverão atender às medidas estipuladas pelo Corpo de
Bombeiros local.
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Não é permitido concretar o piso do jirau com cimento; é permitido apenas o uso de
vermiculita (deverá ser utilizado chapa cimentícia lisa do tipo “placa wall”).
6.2.3 Fachadas:
Todos os elementos estruturais da fachada deverão apoiar-se na laje do piso, não sendo
permitido sobrepor, soldar ou pendurar qualquer elemento da fachada no rodateto da
loja.
Toda a fachada deverá ser estruturada e apoiar-se na laje de piso. Não será permitida a
fixação de estruturas de fachadas, vitrines, forros ou qualquer outra, nos elementos
estruturais do Shopping ou no forro do mall.
A parte inferior da vitrine, voltada para o mall, deverá possuir rodapés protetores com
mínimo de 10 cm de altura, podendo ser em perfil metálico, alvenaria revestida de
granito ou mármore (devido à lavagem do piso).
É proibida a instalação de telões e similares na fachada do salão comercial.
Será permitido 1 (um) letreiro por alinhamento de fachada. Não serão permitidos
letreiros em lona e nem bandeirolas. Ainda, é permitido apenas o uso da logomarca da
loja, não sendo permitido qualquer tipo de assinatura, frases e/ou marcas de terceiros.
As lojas de alimentação deverão ter fachadas totalmente abertas, não sendo permitida
a construção de parede a menos de 2 m da linha neutra, sendo obrigatório o uso de
portas de aço de enrolar (microfuro - transvision), e com estruturação própria. Para as
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demais lojas, ao longo da linha neutra não serão admitidos fechamentos que não sejam
vitrines ou esquadrias com vidros transparentes.
O revestimento utilizado na fachada deverá ser material de fácil limpeza e manutenção,
exceto pintura.
Rodapé
H=10cm
6.2.4 Pé-direito
Será admitido pé-direito livre mínimo de 2,50m sob jirau, e altura sobre o mesmo
conforme ANEXO 16. Para a área restante da loja, o pé-direito mínimo deverá respeitar
legislação.
6.2.5 Piso:
A sobrecarga máxima no piso da LUC estará especificada no ANEXO 02, compreendendo
revestimentos especiais, além dos móveis, equipamentos, divisórias e outras
sobrecargas. Não serão admitidas cargas concentradas, bem como abertura nas lajes.
Quando houver enchimento de piso, estes deverão ser executados com material de
baixo peso específico, obedecendo a carga máxima admitida.
Em caso de recuo da fachada, em relação ao limite do alinhamento previsto, o material
utilizado no piso deverá ser submetido à aprovação da Administração do Shopping. O
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nível do piso acabado, na entrada da loja, deverá ser igual ao nível do piso acabado do
mall.
Quando houver juntas de dilatação, estas deverão ter solução técnica adequada,
utilizando perfil elastomérico em EPDM nos locais de áreas molhadas, principalmente
as das lojas da praça de alimentação, que deverão receber uma impermeabilização
criteriosa.
Lojas que possuírem lavatório também deverão apresentar teste de estanqueidade,
sendo obrigatória a impermeabilização da área correspondente.
Os pisos do tipo melanínicos, vinílicos, carpetes e tapetes deverão ser evitados. Caso
sejam especificados, deverá ser apresentado um catálogo técnico ou outro documento
com o resultado do teste de propagação de chamas (negativo) para que este material
seja liberado pela Administração e sua área técnica.
Os pisos a serem usados nas lojas deverão ser, preferencialmente, de alta resistência à
abrasão, sendo do tipo PEI 4 ou PEI 5.
6.2.6 Forros:
Deverão ser respeitadas as condições impostas pelas posturas municipais e normas
estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros. Os forros, quando tirantados às lajes, não
poderão transmitir esforços superiores a 25 kg/m². Quando não houver acesso pelo
jirau, deverão ser previstas visitas de acesso às instalações entregues pelo Shopping,
dentro da loja. Nas cozinhas das lojas de alimentação, dotadas de sistema de exaustão
de gordura, deverão ser instalados forros em gesso, pintados.
Os materiais dos forros e das instalações, dentro dos mesmos, deverão ser
incombustíveis.
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6.2.8 Letreiros:
Não serão permitidos letreiros com movimentos, dinâmicos, iluminação intermitente e
nem com cátodo frio.
Também, não será permitida a colocação de qualquer tipo de publicidade de terceiros
na fachada.
Letreiros, quando colocados acima de 2,20 m do piso do mall, poderão ter projeção de
até 10 cm. Abaixo disso, o letreiro deverá estar dentro do limite da loja. Quando estiver
entre as alturas de 2,50 m e 3,50 m do piso, poderá ultrapassar até 20 cm além do limite
de alinhamento. As letras deverão ter a altura mínima de 0,10 m e máxima de 0,50 m
(letreiro em caixa não poderá ter fundo em material refletivo).
Fora o letreiro, nenhum elemento poderá avançar além do limite de alinhamento com
tolerância de, no máximo, 10 cm.
É vedada a utilização de bandeiras e letreiros com lona (também, letreiros tipo night
and day). O material do letreiro deve ser resistente e indeformável.
Deverá ser previsto um circuito exclusivo para a iluminação das vitrines e do letreiro
luminoso de fachada, com tubulação independente, com previsão de interligação à caixa
da controladora do sistema de automação predial do Shopping.
Os letreiros deverão ser preferencialmente luminosos. No caso de letreiros sem
iluminação, não poderão ser instalados posteriormente spots, luminárias ou similares,
prejudicando esteticamente o “mall” e a fachada da loja; também, não será permitido o
uso de neon.
As áreas de vitrine e letreiro serão cuidadosamente analisadas de modo a assegurar os
padrões de harmonia e estética previstos para o Shopping.
Para emissão do “Termo de Abertura de Loja” e retirada do tapume é imprescindível
que o Lojista apresente a Licença do Letreiro, concedida pelo órgão Municipal, caso
exista obrigatoriedade no Município.
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Será exigida a utilização de vidro temperado e/ou laminado, observando-se as
espessuras de no mínimo 10 mm. Deverão ser previstos rodapés revestidos, podendo
ser em perfil metálico, alvenaria revestida de granito ou mármore, com altura mínima
de 10 cm. Não serão aceitos rodapés pintados, independente dos vidros utilizados.
No caso de lojas existentes a serem reformadas, os mesmos serão avaliados pela área
técnica do Shopping e, sendo necessária, a substituição dos vidros será solicitada (o
lojista providenciará a remoção dos vidros a fim de possibilitar a verificação). Todas as
vitrines da fachada deverão ter acesso somente, e exclusivamente, pelo lado de dentro
da loja. Nem folhas de vidro de correr serão aprovadas se o acesso for pelo corredor do
Shopping.
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Quando a loja não possuir laje de forro, o pé-direito máximo a ser utilizado deverá ser
limitado à altura das paredes limítrofes variando com o pé-direito do Shopping. Deverá
ser criado, para isto, uma estrutura metálica para sustentação do forro e instalações
com sobrecarga máxima de 30 kg/m², que deverá ser apoiada na cinta de concreto das
paredes limítrofes, quando estas forem em blocos. O apoio na cinta deverá ser de, no
máximo, a cada 1.20 m e fixado com parabolt. Esta estrutura não deverá receber carga
do jirau ou patamar técnico.
Para outras soluções construtivas, a área técnica deverá ser consultada para validação.
O forro utilizado deverá ser incombustível e possuir peso máximo de 15 kg/m², com
vedação total. Os projetos e especificações deverão ser aprovados pela área técnica do
Shopping.
6.2.13 Impermeabilização:
Junto dos projetos complementares, deverá ser apresentado o projeto de
impermeabilização das áreas molhadas, indicando o processo a ser utilizado e
especificações técnicas.
Nas instalações hidrossanitárias, onde os tubos estiverem posicionados verticalmente
junto às paredes limítrofes das lojas, deverá ser impermeabilizado por trás destes, de
modo a evitar que possíveis vazamentos ocorram para fora da área protegida pela
impermeabilização.
Nas lojas de alimentação, toda a área deverá ser impermeabilizada.
OBSERVAÇÕES:
i. Sobre a regularização da laje, deverá ser utilizada manta asfáltica polimérica de
alta resistência, classe 2, estruturada com “não tecido” de poliéster, totalmente
aderida ao substrato, com prévia aplicação (consumo mínimo de 1 Kg/m2) de 2
(duas) demãos de primer de solução asfáltica (esse sistema deve ser aplicado
com maçarico).
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ii. Os encontros de planos (rodapés, cantos, etc.) devem ser arredondados e a
manta deve subir até, no mínimo, 30 cm acima do piso acabado, devendo ser
devidamente ancorada na sua terminação.
iii. PROTEÇÃO PRIMÁRIA: Uma camada de Geotextil Bidin OP 20 (200g/m2).
iv. PROTEÇÃO MECÂNICA: argamassa de cimento e areia de 3 cm de espessura,
traço 1:3, respeitando juntas de periferia.
v. Para teste, serão exigidas 72 (setenta e duas) horas com a bacia em carga,
conforme NBR 9574/2008.
vi. SÓ DEVERÃO SER ACEITOS OS FABRICANTES: VIAPOL (Torodin EL), DENVER
(Elastic Tipo III) ou TEXAS (Moter-Plas N/S e N/D) ou similar.
vii. Para as lojas de alimentação, será obrigatória a colocação da manta asfáltica, ou
a troca da mesma em caso de reforma.
viii. Após a instalação da manta, o teste deverá ser acompanhado/vistoriado pelo
shopping. O laudo deve ser entregue a empresa terceira ou ADM e enviado por
e-mail.
6.2.14 Iluminação:
Junto do projeto arquitetônico, deverá ser apresentada a planta do forro refletido (loja,
jirau e vitrines), indicando a posição e a especificação de todas as luminárias,
compatibilizado com os demais projetos, para aprovação da área técnica do Shopping.
O projeto luminotécnico deverá ser detalhado, informando a intensidade luminosa (lux),
especificações das luminárias da área de venda, jirau e vitrine.
Quando a entrada da loja for recuada em relação ao alinhamento frontal, esta área
deverá ser iluminada pelos Locatários.
Nas áreas de venda, poderão ser usadas tanto luminárias em trilho eletrificado quanto
luminárias embutidas, e deverão ser do tipo de baixa claridade. As luminárias poderão
ser direcionáveis e deverão possuir superfície de reflexão espelhada ou semi espelhada.
O uso de luminárias tipo teto iluminado, candelabros, luminárias pendentes, arandelas
ou faixas refletidas na área de vendas, poderá ser permitido após aprovação específica
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de local, pela área técnica do Shopping. Ficam proibidos, no entanto, o uso de luminárias
estroboscópicas, giratórias ou canhões de luz direcionável.
Quando forem utilizadas fluorescentes, estas deverão ser do tipo embutida e com as
lâmpadas protegidas por aletas metálicas, difusores parabólicos ou grades plásticas.
Não deverá ser utilizada lente acrílica transparente.
Luminárias com lâmpadas HQI não deverão ser utilizadas sem a aprovação da área
técnica do Shopping e, quando autorizadas, deverá ser prevista lentes de proteção
contra radiações UV.
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As portas da área de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de
fechamento automático. As aberturas externas das áreas de armazenamento e
preparação de alimentos, inclusive os sistemas de exaustão, devem ser providas de telas
para impedir o acesso de vetores e pragas urbanas. Essas telas devem ser removíveis
para limpeza periódica.
As caixas de gordura e esgoto devem estar localizadas fora da área de preparação e
armazenamento de alimentos.
As instalações sanitárias e os vestiários não devem se comunicar diretamente com a
área de preparação e armazenamento de alimentos; deve haver uma pia para uso
exclusivo de higienização das mãos.
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processos de abastecimento e sangria pela empresa de transporte de valores
que atenderá a operação;
▪ Para Casas de Cambio e Lotéricas, a área de atendimento deve ser totalmente
isolada da área dos guichês, com vidros blindados e fechamento com chapas de
aço balístico na área abaixo do vidro, além de placas de aço reforçado acima do
mesmo;
▪ O estoque deverá ter paredes em alvenaria;
32
▪ Identificar na forma o nome dos pilares;
▪ Lista de material com as dimensões dos perfis;
▪ Resumo de peso;
▪ Especificar o material a ser utilizado no piso do jirau (deverá ser incombustível);
▪ Apresentar detalhes das ligações: vigas – vigas, vigas – pilares e apoios;
▪ Todos os desenhos apresentados deverão ser identificados destacadamente
pelo número, pavimento e nome da loja;
▪ Detalhes dos chumbadores;
▪ Apresentar nas ligações a indicação de solda e tipo, com simbologia
normatizada;
▪ Especificar cargas permanentes e sobrecarga de utilização;
▪ Especificar o tipo de ferro que será adotado;
▪ Especificar o tipo de aço;
▪ Apresentar memorial de cálculo;
▪ Apresentar ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA).
É imprescindível que a ART esteja com todos os campos preenchidos. No campo de
“descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO ESTRUTURAL”.
33
▪ As lajes dos jiraus devem ser executadas somente nas opções em painel “Wall”
ou laje metálica (leve), com vermiculita, com chapa de espessura 2.0 mm (Chapa
#14), não excedendo as cargas totais;
▪ As chapas base deverão ter dimensões mínimas de 300/300 mm e espessura de
12,5 mm, sobre camada niveladora de “Grout”, fixadas com chumbadores
(descrever modelo e diâmetro do chumbador) ou cola estrutural (caso a laje seja
protendida);
▪ As vigas e pilares deverão atender as tensões, flambagem e deformações
previstas em norma;
▪ Todos os projetos devem apresentar cortes, detalhes de chapas base, cotas e
níveis nítidos para avaliação dos projetos. As cotas devem ser preferencialmente
apresentadas em milímetro, por se tratar de estrutura metálica; apresentar
detalhes dos perfis e chapas dobradas. Apresentar detalhes das ligações: vigas –
vigas, vigas – pilares e apoios;
▪ A carga na base dos pilares deve constar de forma clara na planta baixa de
locação das chapas bases, assim como as cotas entre as mesmas;
▪ O projeto deve especificar de forma clara o tipo de aço a ser usado, eletrodo
e/ou parafusos, tipo e diâmetro de chumbadores, detalhes de solda etc;
▪ Caso exista escada, o projeto da mesma deverá ser apresentado, sendo a mesma
dimensionada para as cargas previstas em norma. A escada deve apresentar
largura mínima de 800 mm, apresentar os detalhes de degraus atendendo
especificações técnicas e de conforto, planta baixa e corte.
Em casos de acesso do público ao segundo pavimento, deverá ter largura mínima
de 1200 mm.
Não serão permitidas escadas do tipo marinheiro, “Santos Dumont” ou caracol.
As escadas devem ter espelhos inferiores a 19 cm e patamar (piso) superior a 25
cm e ainda atender a “formula de Blondel”.
Os projetos de escada deverão estar contidos no projeto de estrutura do jirau;
34
▪ A estrutura somente será liberada após a confirmação da entrega da ART
devidamente paga e assinada ao Shopping.
É imprescindível que a ART esteja com todos os campos preenchidos. No campo
de “descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO ESTRUTURAL”
nome e número da loja (LUC);
▪ A utilização de materiais usados ou reaproveitados só serão permitidas mediante
aprovação do shopping;
▪ O jirau deve ocupar o percentual de área máximo conforme ANEXO 16; em caso
de reforma ou renovação de contrato, existindo jirau com área superior, o
mesmo deverá ter sua área adequada ao percentual limite especificado nesse
Caderno Técnico; A escada e a casa de máquinas são contabilizadas nesta área.
▪ Deverá ser indicada a pintura de proteção passiva a ser aplicada a estrutura;
▪ Caso uma ou mais faces do jirau fiquem abertas para o restante da LUC, deverá
ser previsto em projeto guarda corpo com altura mínima de 1,10 m e
espaçamento entre barras de no máximo 10 cm;
▪ As estruturas poderão ser revestidas com material decorativo leve, desde que os
mesmos sejam incombustíveis ou recebam tratamento ignífugo;
▪ Não é permitido o fechamento em alvenaria de qualquer tipo sobre o jirau
devendo ser utilizado gesso acartonado ou similar;
▪ A espessura mínima para qualquer elemento estrutural deverá ser de 2.0 mm,
seja ele pilar, viga ou laje;
▪ A memória de cálculo deve conter índice, objeto (finalidade), esquema
estrutural, compatibilidade com o projeto apresentado, cargas distintas (peso
próprio, sobrecarga etc); quando apresentada oriundas de programas de cálculo,
os relatórios devem especificar barras (localização e descrição), nós, cargas,
esforços, tensões e deformações de forma clara, para que seja possível a
avaliação pelo analista do Shopping;
▪ Caso a loja deseje reutilizar um jirau existente, a mesma poderá, desde que
apresente projeto de “as built” da estrutura, memória de cálculo que comprove
35
que a carga a ser utilizada está de acordo com as previstas no jirau existente ou
laudo que ateste as condições dos materiais, acompanhados de ART.
Caso seja feita qualquer alteração na estrutura do jirau, seja ela qual for,
abertura de laje, deslocamento de pilar troca de viga etc, deverá ser feito um
levantamento da estrutura existente e apresentado um novo projeto para
aprovação junto ao Shopping, nos mesmos moldes e parâmetros de um jirau
novo;
▪ No caso de jirau que precise ter sua área adequada, sua estrutura remanescente
deverá ser removida conforme projeto estrutural elaborado. A não remoção
somente será permitida mediante aprovação do shopping, podendo ser
autorizado a construção de “caixão perdido”, desde que a área seja interditada
por meio d o fechamento da estrutura remanescente com painéis de gesso
acartonado ou similar e retirado todo o piso da área;
▪ O projeto deve especificar de forma clara o tipo de aço a ser usado, eletrodo
e/ou parafusos, tipo e diâmetro de chumbadores;
▪ Nas lojas, será obrigatória a especificação, em planta, de todos os equipamentos
utilizados no térreo e jirau;
▪ Os materiais empregados na construção deverão ser incombustíveis.
▪ No caso de Pop up com contratos de locação que ultrapassem 12 meses de
ocupação (contrato com período direto total ou somatória dos aditivos de
contratos), a loja também deverá ter seu jirau ou mezanino adaptado conforme
especificado nesse Caderno Técnico;
36
Detalhamento meramente ilustrativo.
O esquema de apoio deverá ser
representado em projeto e submetido à
aprovação do Shopping.
6.3.3 Materiais:
Os materiais para execução deverão ser novos e todos incombustíveis. O
aproveitamento ou reutilização de estruturas serão permitidas mediante aprovação do
shopping, devendo ainda passar por avaliação e apresentação de laudo acompanhado
de ART para liberação.
6.3.4 Pintura:
Os elementos metálicos deverão ser pintados com tinta apropriada, objetivando uma
proteção contra corrosão, devendo as superfícies ser devidamente preparadas para
aplicação.
37
▪ Quadro resumo da carga instalada (especificar cargas em Volt-Ampère (VA) e
KW, conforme exemplo abaixo):
ESPECIFICAÇÃO DO DEMANDA
QUANT. POTÊNCIA TENSÃO FASES CARGAS
EQUIPAMENTO TOTAL
38
É imprescindível que a ART esteja com todos os campos preenchidos. No campo de
“descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO ELÉTRICO”.
6.4.1 Medidor:
Caso a loja entre no rateio de energia do Condomínio, o medidor será instalado pelo
Shopping em local adequado. O mesmo é digital, sendo o custo repassado ao lojista após
a inauguração da operação, caso o mesmo seja instalado pelo Shopping. Caso o Lojista
esteja em um local onde receberá a fatura diretamente da concessionária, é
responsabilidade do lojista a regularização de fornecimento (ligação definitiva): neste
caso, o Lojista deverá encaminhar à Administração, aos cuidados do Departamento de
Operações, o comprovante do pedido de regularização de energia elétrica junto à
concessionária da região, efetuando a troca de responsabilidade ou instalação do novo
medidor.
OBSERVAÇÕES:
i - O Medidor digital deve ser da marca Kron, compatível com a automação do shopping.
Os medidores devem ser instalados no local indicado pela administração. No caso da
existência de um medidor antigo, este deve ser trocado pelo digital.
- No caso de carga até 120A, será exigido o medidor K-120, da marca Kron.
- No caso de carga acima de K120A, será exigido o medidor muilti K-05, da marca Kron.
6.4.2 Fornecimento:
A tensão de serviço será informada na ficha técnica (anexo ao Contrato de Locação) e
ANEXO 02.
6.4.3 Condutores:
Deverão ser antichama, de cobre eletrolítico, sistema métrico, de fabricação Prysman,
Ficap ou Kardos (ou similar, de igual qualidade), bitola mínima de 2,5 mm 2, com
isolamento de 600/1000V do tipo HEPR (condutor com características de não
39
propagação e auto extinção de fogo, e com propriedades de baixa emissão de fumaça e
de gases tóxicos corrosivos), salvo especificações de maior necessidade.
Serão observadas as seguintes cores para os condutores:
▪ Circuito trifásico: verde (terra); azul claro (neutro); preto (fase A), vermelho (fase
B), branco (fase C).
▪ Circuito monofásico: verde (terra); azul claro (neutro); preto (fase); vermelho
(retorno).
6.4.4 Eletrodutos:
Será admitido o uso de eletrocalhas metálicas galvanizadas ou eletrodutos metálicos
(aço carbono protegidas por zincagem à quente). A bitola mínima das tubulações será
¾”, rosqueável, de fabricação Apollo ou equivalente, sendo vedado o uso de conduíte e
mangueira de plástico, e as luvas e curvas terão as mesmas características das
tubulações.
Para ligações de luminárias, será exigido eletroduto flexível metálico com os respectivos
boxes e complementos. Quando em pequenas distâncias (máx. 1,00 m), poderá ser
empregado cabo com cobertura tipo PP nas instalações de luminárias e caixas de
passagem. Os de seção circular, para instalação embutida no contrapiso ou em
alvenaria, poderão ser de PVC rígido, classe B, atendendo a norma NBR 15.465/2007, de
diâmetro mínimo de 25 mm (3/4”).
6.4.5 Disjuntores:
Deverão ser do tipo termo magnéticos, para tensão de alimentação especificada na ficha
técnica do espaço de locação, e com corrente de curto circuito de no mínimo 5 KA para
disjuntores unipolares e 10 KA para tripolares. Em situações que ainda sejam utilizados
fusíveis, deverá ser solicitada aprovação prévia para a Administração. Não é permitido
o acoplamento de disjuntores monopolares para substituir bi ou tripolares.
40
6.4.6 Reatores:
Deverão ser duplos de alto fator de potência, partida rápida, com espaços internos
preenchidos com composto a base de poliéster, baixo nível de ruído, para tensão de 220
V, 60Hz; ou reatores com circuitos eletrônicos, de alto fator de potência, taxa de
distorção harmônica menor que 10%, com supressão de rádio interferência, tensão de
alimentação de 198 V a 264 V, 60 Hz.
É proibida a instalação de NEON em letreiros, ou internamente para fins decorativos.
41
alimentados antes do disjuntor geral, comandados por contactor e protegidos por
fusível.
Obs.: Timmer - modelo RTSL-20 OU RTST-20, da marca Coel, ou similar. O timmer deve
ser programado de 9:45h as 22:00h, de segunda a sábado, e aos domingos de 9:45h as
20:00h.
42
e da concessionária local. Cada Lojista deverá providenciar junto a sua concessionária
suas necessidades de comunicação externa.
OBSERVAÇÕES:
i. O projeto de subestação elétrica, se necessário, juntamente com a
documentação jurídica do Locatário deverá ser encaminhado à
43
concessionária de energia elétrica, para análise/ aprovação, bem como para
início dos trâmites relacionados com a elaboração do contrato de
fornecimento de energia (contrato de demanda).
ii. As estruturas metálicas e as partes metálicas da cobertura em áreas técnicas
(grades, suportes, antenas, equipamentos de ar condicionado, geradores,
etc.), deverão ser conectadas ao sistema de captores lineares (SPDA) das
áreas comuns, sob responsabilidade dos Locatários.
iii. A NBR 5410/14039 deve ser observada na execução do projeto sendo
cumprida na íntegra.
iv. Condutores até # 6 mm2 receberão solda 50/50 para emendas e terminação.
Para bitolas superiores, serão usados conectores de pressão.
v. A Ficha Técnica da loja indica a carga elétrica prevista, não sendo permitido
qualquer aumento de carga em relação ao previsto.
vi. Todos os circuitos de distribuição devem ser identificados no quadro elétrico
através de plaqueta contendo o nome dos locais atendidos.
vii. Todos os circuitos devem ser devidamente anilhados, bem como as fases,
neutro e terra.
viii. Para a porta de enrolar automática, o circuito deverá estar antes do DR geral
da loja, protegido por disjuntor identificado.
44
▪ Especificação da área impermeabilizada e detalhes de
impermeabilização, conforme NBR 9574/2008;
▪ Indicação/especificação das caixas de gordura (1 em cada lavatório);
▪ Caixa de gordura em inox com separador (cesto) no final da linha, antes
da interligação com a rede do shopping
▪ ART (Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA) de projeto;
45
Os aquecedores de água do tipo boiler deverão ser elétricos, dotados de válvula de
segurança de pressão e dupla proteção através de dois termostatos de controle. Deverá
ser previsto espaço dentro da área da loja para acomodação do equipamento.
6.5.4.1 Gordura:
É obrigatório o uso de caixa de gordura (uma para cada lavatório) no interior da loja, em
PVC reforçado, provida de tela metálica, de fabricação TIGRE (ou similar, de igual
qualidade) ou em aço inoxidável. No final da rede de esgoto da loja, é obrigatório o uso
de uma caixa de gordura em aço inox com separador de gordura.
46
OBSERVAÇÃO: deverá ser instalado um sistema de aquecimento de água e ponto de
dreno nas lojas de alimentação providas de sistema de exaustão de gordura do lado de
lavadora automática
de gases, a fim de atender essa lavagem.
6.5.5 Gás:
O tipo de gás utilizado e fornecedor encontram-se especificados no ANEXO 02 deste
Caderno.
As instalações deverão obedecer rigorosamente às normas técnicas para instalação de
gás – NBR 13.523/2006 NBR 15.526/2007, NBR 14.024/2006 da ABNT e especificações
técnicas complementares dos fornecedores.
O consumo de gás de cada loja será medido através de leitura em medidor individual,
instalado pelo fornecedor determinado pelo Shopping, no limite de cada loja. A fatura
será emitida pelo fornecedor ao Lojista. A aquisição do medidor de gás é de
responsabilidade do Locatário.
Não será permitida a instalação de recipientes com gases ou quaisquer outros líquidos
inflamáveis no interior da loja.
Correrá por conta do Lojista a aquisição dos reguladores de pressão, registros e demais
conexões e acessórios, que deverão ser instalados apropriadamente.
Todas as tubulações no interior das lojas, a partir do ponto do medidor individual,
deverão ser em aço carbono SCH 40, conexões classe 300 PSI, ou cobre classe A, com
montagem aparente, fixadas por suportes distanciados, no máximo a 2.00 m (dois
metros), tratadas e pintadas na cor amarelo ouro. Na entrada de gás de cada loja, deverá
ser instalada válvula solenoide controlada automaticamente pelo sistema de detecção
de gás do Shopping, executando também a configuração bypass. Caso a distância da
tubulação compreendida entre a válvula solenoide da entrada e o ponto de alimentação
na cozinha ultrapasse 10m de comprimento, deve ser adicionada válvula solenoide
47
próximo ao ponto de alimentação. Dentro da loja, deverá ser instalado pelo menos 1
sensor de gás, compatível ao sistema de detecção de gás do Shopping.
Em função das atualizações dos produtos, o modelo a ser utilizado deverá ser informado
pela Administração mediante solicitação do Locatário.
A interligação do sistema com qualquer aparelho no interior da loja só poderá ser feita
com tubo sanfonado flexível, sem costura e protegido com malha trançada externa,
provido, nas extremidades de conectores rosqueados. É obrigatório que os tubos,
registros e reguladores de pressão sejam aprovados pelo INMETRO e que tenham
gravada a marca NBR. Em nenhuma hipótese será aceita a utilização de mangueiras
plástica, borracha ou qualquer outro tubo diferente do especificado.
É proibida a passagem de ramais encostados em caixas elétricas de qualquer natureza,
bem como emendas próximas a estas. Também, é proibida a passagem por ambientes
confinados (almoxarifado, escritórios, vestiários, etc.) ou entre forros.
Quando for indispensável a passagem do ramal interno de gás na loja por estruturas,
lajes, paredes ou outras situações semelhantes, a equipe técnica do Shopping deverá
ser consultada. Em caso de consentimento, a tubulação será embutida em bainha com
tubo de diâmetro interno maior que o diâmetro externo do ramal.
Dentro das lojas, as ramificações não poderão ter diâmetro nominal inferior a 1/2” (meia
polegada) – 12.7 mm.
Não será permitido o uso, no interior da loja ou ambiente fechado, de regulador de
pressão provido de válvula de alívio, que elimina gás para o ambiente através de orifício
para ventilação.
As lojas deverão manter na área de cozinha um extintor tipo CO2 de 6 Kg, sem contrariar
o que estabelece o módulo técnico de detecção e combate a incêndio.
As instalações de gás no interior da loja só poderão ser executadas por empresa
especializada, com comprovada capacidade técnica, devendo ser necessária à
apresentação da ART de execução e laudo de estanqueidade do sistema.
Sempre que as instalações apresentarem vazamento, a sua utilização será
imediatamente sustada até que se procedam aos reparos necessários.
48
Em hipótese alguma, em qualquer LUC, será permitido o uso de botijões de gás, lenha,
carvão ou outro combustível, que não o gás fornecido nas condições aqui estabelecidas
(salvo casos específicos que tenham autorização expressa da área técnica do Shopping).
Caso sejam necessários acréscimos de carga, além do fornecido pelo Shopping, todas as
despesas geradas, serão de responsabilidade do Locatário. Deverão ser feitos pedidos
formais à Administração, e estes serão analisados antes de sua liberação.
É imprescindível a entrega do laudo estanqueidade de gás e de uma ART que
esteja com todos os campos preenchidos. No campo de “descrição” ou “atividade
técnica” deverá ser citado: “PROJETO DE FORNECIMENTO DE GÁS”. O campo “atividade”
e “complemento” deverão estar preenchidos com a numeração correta.
6.6 Ar condicionado:
49
Todos os projetos do sistema de ar condicionado deverão seguir as especificações da
NBR 16.401 parte 1, 2 e 3 e normas da ASHRAE, ajustadas a fins locais.
Deverá constar do projeto:
▪ Posicionamento adequado para os fan coils, com perímetro mínimo de 70 cm
para acesso de manutenção de forma que também facilite uma eventual
remoção. O mesmo deverá ficar dentro de um compartimento exclusivo;
▪ Cortes (no mínimo dois, um longitudinal e um transversal) mostrando altura de
dutos, desvios, detalhes típicos e necessários para a boa execução do sistema;
▪ Encaminhamento e dimensionamento da rede de dutos, especificação dos
insufladores, detalhe e especificação do isolamento térmico;
▪ Rede hidráulica de água gelada, com especificações e detalhes de isolamento
térmico, barreira de vapor, proteção mecânica e fixação. No caso de lojas com
mais de uma numeração, devem ser utilizadas todas as tubulações entregues
pelo Shopping na loja;
▪ Localização dos painéis de força, tensão 220/380V trifásico, 60Hz, para
alimentação dos equipamentos, com quadro dotado de botoeira liga/desliga e
com lâmpada sinalizadora;
▪ Interligação do dreno de água de condensação com o ponto de drenagem do
Shopping. Deverá ser confirmado no local o posicionamento dessa tubulação;
▪ Detalhe de ligações dos dutos nos pontos de tomada de ar exterior. O
posicionamento dos dutos será mostrado na planta técnica do espaço de
locação;
▪ Posicionamento do retorno de ar para o condicionador;
▪ Posicionamento dos sensores de temperatura (instalado no retorno);
▪ Esquema de controle de temperatura da loja;
▪ Posicionamento do comando externo para sinalização e desligamento do fan
coil;
▪ Posicionamento dos elementos do fechamento hidráulico;
50
▪ Todo o descritivo do balanceamento do sistema de ar condicionado deverá
constar em projeto, sendo o mesmo de responsabilidade do lojista;
▪ Todas as conversões, constantes e observações relevantes, devem constar no
projeto e memorial descritivo;
▪ Recomenda-se a compra do equipamento somente após a aprovação do projeto;
▪ ART (Anotação de Responsabilidade Técnica - CREA).
É imprescindível que a ART esteja com todos os campos preenchidos. No campo
de “descrição” ou “atividade técnica” deverá ser citado: “PROJETO DE AR
CONDICIONADO”. Os campos “atividade” e “complemento” deverão estar preenchidos
com a numeração correta.
OBSERVAÇÕES:
Para aproveitamento de aparelhos de fancoil com 5 anos ou mais, deve ser apresentado
laudo de manutenção do equipamento acompanhado de ART para análise do shopping
e possível liberação de utilização.
51
▪ Lâmpadas indicadoras de funcionamento;
▪ Botoeiras liga/desliga na porta do quadro (lado externo);
▪ Contato auxiliar seco, normalmente aberto, para envio de sinal de
intertravamento com o sistema de controle de temperatura.
52
ou maiores que 2 1/2”. Todos esses acessórios devem ser instalados junto ao
condicionador, sobre a bandeja de coleta de condensado.
6.6.5 Hidráulica:
▪ Tubulação SCH 40, sem costura;
▪ Registros e conexões especificados para trabalhos sob pressão de 150 PSI. Para
diâmetros até 2" (inclusive) deverão ser galvanizados e com conexões
rosqueadas. Acima de 2" deverão ser em tubos de aço preto com conexões
soldadas. Para suportação da tubulação, ver detalhe em ANEXO 04.
53
Difusores ou grelhas deverão ser fabricados em alumínio anodizado, providos de
registros para balanceamento.
Os projetos devem ser entregues de forma individual: um projeto para detecção, outro
da rede de sprinkler, hidrantes e CO2 fixo / saponificante para exaustão da cozinha,
quando for o caso. Esses projetos deverão estar em escala compatível com o desenho;
as medidas serão conferidas na análise.
54
▪ O projeto de prevenção e combate a incêndio e sua execução, no interior de cada
loja, é de responsabilidade do Lojista e deverá ser executado por empresa
credenciada no Corpo de Bombeiros local, de acordo com as normas da ABNT /
NBR 10.897/07 e/ou NFPA 13 e ABNT / NBR 17.240/10, sendo submetido à
aprovação do Shopping antes da sua execução;
▪ Para o Sistema de CO2 fixo / saponificante de proteção de coifas, deverá ser
elaborado o projeto obedecendo a ABNT / NBR 14.518/00 – Sistemas de
Ventilação para Cozinhas Profissionais de 30/06/2000 e NFPA 12;
▪ A aprovação do projeto no Corpo de Bombeiros é de responsabilidade do Lojista,
no entanto, antes de qualquer consulta oficial ou protocolo, deverá ser solicitado
oficialmente a anuência ao Shopping, e após aprovação do órgão, deverá ser
encaminhado à Administração do Shopping uma cópia autenticada do projeto
aprovado e respectiva ART e a licença emitida.
▪ Qualquer modificação do projeto de combate à incêndio deve ser previamente
aprovada pela área técnica do Shopping e Corpo de Bombeiros, quando houver
exigência Municipal.
OBSERVAÇÕES:
i. Os projetos e as instalações devem atender as seguintes normas: NBR 10.897/07
(sprinkler), NBR 17.240/10 (detecção e alarme de incêndio), Corpo de Bombeiros
Militar Estadual, NFPA 13 (Standard The Installation of Sprinkler System), NFPA
12 (Sistemas de extinção de incêndio à base de CO2 fixo / saponificante, NBR
14.518 (Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais);
ii. Assim como no projeto, será exigida a ART do profissional responsável pela
execução da obra conforme critérios estabelecidos pelo CREA.
6.7.1 Sprinklers:
Deverá constar do projeto:
55
▪ Planta baixa da loja e do jirau com a rede de sprinklers devidamente
dimensionada, posicionamento dos bicos de sprinklers e posicionamento dos
extintores e hidrantes (quando necessário);
▪ Pontos devidamente cotados;
▪ Cortes devidamente cotados;
▪ Perspectiva isométrica esquemática;
▪ Especificação de materiais e legenda com quantificação dos bicos de sprinklers,
detecção e alarme, hidrantes e extintores portáteis (em memorial ou planta);
▪ Memória de cálculo, quando necessário;
▪ Detalhamento de suportes de fixações das tubulações, defletores e outros;
▪ Especificações do hidrante, quando houver, com dimensionamento,
quantificação e especificação da caixa, mangueiras, registros e esguichos do tipo
regulável;
▪ Instalação de dreno ø 1” com válvula do tipo esfera rosca, para teste da rede,
estando este no primeiro pavimento e instalar um tampão após a válvula, para
evitar qualquer acidente;
▪ ART do profissional responsável pelo projeto deverá ser anexada ao mesmo,
conforme critérios estabelecidos pelo CREA.
OBSERVAÇÕES: O tipo de proteção que deverá ser obedecido pelas lojas existentes no
Shopping está baseado nas seguintes normas:
i. Corpo de Bombeiros do Estado;
ii. Norma NBR 10.897/2020 da ABNT e ou NFPA - 13 e classificam-se as instalações
do Shopping, na área de lojas, de acordo com o risco comum (ordinário) - grupo
II;
iii. NBR 14.518 / 2020 – Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais e NFPA
- 12 - Sistemas de extinção de incêndio de dióxido de carbono (CO2/
saponificante);
iv. Norma NBR 17.240 /2010 da ABNT para o sistema de detecção e alarme.
56
6.7.2 Instalações de sprinklers:
▪ Alimentação da rede de sprinklers da Loja: o ponto de entrega está especificado
na Planta Técnica, anexa ao Contrato de Locação;
▪ É permitida a existência de apenas 01 (uma) entrada com válvula de esfera por
loja, mesmo que a unidade comercial seja resultante da união de 02 (duas) ou
mais lojas. Quando isto ocorrer, apenas uma das tubulações será aproveitada
conforme projeto. O tamponamento das demais tubulações deverá ser feito na
parte externa da loja, ou seja, na área do mall;
▪ Quando, por exigência do projeto da loja, houver a necessidade de aumentar o
diâmetro da tubulação de alimentação, o Shopping providenciará o serviço, que
será cobrado posteriormente do lojista;
▪ O Shopping garantirá a pressão e a vazão necessárias para o funcionamento de
todo o sistema de sprinkler da loja;
▪ A rede de sprinkler e acessórios passíveis de serem submetidos à pressão de
trabalho do sistema, antes de se interligar ao ponto do Shopping, devem ser
testadas hidrostaticamente à pressão de 200 libras/pol² - psi, e devem manter
essa pressão por 02 (duas) horas, sem perdas, conforme norma NBR 10.897/07.
▪ A loja (inclusive o jirau) deverá estar totalmente coberta pela rede de sprinkler e
detecção, devendo haver pontos para cada compartimento fechado,
independente da área, tais como: provadores, vitrines, depósitos, depósito sob
a escada, casa de máquinas quando a fachada for recuada, no hall de entrada da
loja;
▪ Quando a distância do forro à laje for superior a 80 cm, deverão ser instalados
bicos de sprinkler nesta área de entre forros;
▪ A área máxima de cobertura para cada ponto de sprinkler é de 12 m²;
▪ O espaçamento máximo permitido para o risco ordinário é de 4 m x 3 m entre
bicos e 2 m entre bicos e paredes, desde que respeitada a área de atuação de
cada um;
57
▪ Deverá ser observada a distância máxima entre os chuveiros automáticos
(sprinkler) para a classe de risco do Shopping (Ordinário Grupo 2 – NBR
10.897/07):
a. máxima entre dois pontos: 4,0 m;
b. mínima entre dois pontos: 1,80 m;
c. máxima da parede: 2,00 m (desde que seja respeitada a área máxima de 12 m²);
d. mínima da parede: 0,50 m;
e. máxima do ponto à laje do teto: 0,30 m;
▪ A distância entre qualquer elemento (estantes, mobiliário, etc) e o bico de
sprinkler deve ser de 1m;
▪ Deverá ser instalado um bico de sprinkler sob o fan coil (embaixo), quando o
mesmo for instalado de forma suspensa;
▪ Deverá ser previsto um ponto de sprinkler sobre o "fan coil";
▪ Instalação de dreno ø 1“ com válvula do tipo esfera rosca, para teste da rede,
estando no nível mais baixo da rede e instalação de tampão após a válvula para
evitar qualquer acidente;
▪ A tubulação do dreno deverá ser acessível (altura máxima do conjunto dreno,
válvula e manômetro deve ser no máximo de 1,6m). Deve estar pintada na cor
vermelha, possuir válvula para drenagem, manômetro para verificação de
pressão da rede e tampão após a válvula para evitar vazamentos. A rede deve
estar pressurizada.
▪ A interligação da água da rede de sprinkler ou hidrante da loja ao sistema do
Shopping deverá ser programada com a Administração;
▪ A abertura da válvula esfera que alimenta a rede de sprinkler ou hidrante da loja,
deverá ser programada com a Administração do Shopping, após a vistoria da
rede de incêndio da mesma;
▪ A execução do projeto só poderá ser feita por empresas credenciadas no Corpo
de Bombeiros do Estado, por isso é necessário que seja apresentado o
credenciamento da empresa junto ao órgão e a ART de execução de serviços;
58
▪ A execução dos serviços será fiscalizada pelo Shopping e/ ou por empresa
credenciada pelo mesmo. A loja (obra) só será liberada caso não haja nenhuma
pendência.
59
forro. Os modelos deverão ser aprovados pela ABNT e obedecer às seguintes
temperaturas de acionamento:
a. De 68ºC para a área de loja jiraus e vitrines (ver observações);
b. De 79ºC para a área de cozinha e 93ºc quando o mesmo esteja próximo a fornos
ou outro equipamento possa gerar calor excessivo.
DIMENSIONAMENTO DE TUBOS
Risco leve Risco ordinário
Aço Aço
DN 25 2 chuveiros DN 25 2 chuveiros
DN 32 3 chuveiros DN 32 3 chuveiros
DN 40 5 chuveiros DN 40 5 chuveiros
DN 50 10 chuveiros DN 50 10 chuveiros
DN 65 30 chuveiros DN 65 20 chuveiros
DN 80 60 chuveiros DN 80 40 chuveiros
DN 90 100 chuveiros DN 90 65 chuveiros
- - DN 100 100 chuveiros
- - DN 125 160 chuveiros
- - DN 150 275 chuveiros
Risco leve Risco ordinário
Ramais acima, entre e Ramais acima, entre e
abaixo de forro/teto abaixo de forro/teto
Aço Aço
DN 25 2 chuveiros DN 25 2 chuveiros
DN 32 3 chuveiros DN 32 4 chuveiros
DN 40 7 chuveiros DN 40 7 chuveiros
DN 50 15 chuveiros DN 50 15 chuveiros
DN 65 50 chuveiros DN 65 30 chuveiros
- - DN 80 60 chuveiros
OBSERVAÇÃO:
i. Deverá ser analisado o tipo de iluminação a ser utilizada “in loco”,
especificamente na vitrine, em função do aumento da temperatura produzida
por luminárias de alta intensidade, podendo os bicos de sprinklers nesta área
serem substituídos por faixa de temperatura superior (79ºc ou 93ºc).
60
ii. Os bicos de sprinklers deverão ter aprovação da ABNT e IMETRO.
iii. O teste de estanqueidade deverá ser acompanhado pela Brigada do shopping.
Deverá ficar em teste por 24h. Ver anexo 15.
61
ii. 02 - Adaptador diâmetro ¢2 ½ “RSF x engate rápido STORZ diâmetro ¢ 1 ½”.
iii. 04 - Lances de mangueiras (tipo 2) de fibra sintética, com revestimento interno
de borracha, diâmetro de ¢ 1 ½ “, comprimento de 15m, com união de engate
rápido STORZ com diâmetro de ¢1 ½”.
iv. 02 - Esguicho do tipo jato regulável com diâmetro de ¢ 1 ½ “.
v. 01 - Chave de mangueira.
As lojas de alimentação que possuem fogão, chapas ou fritadeiras, deverão ter ainda um
extintor de pó-químico de 4 Kg dentro de sua cozinha.
Os extintores deverão ter a marca de conformidade ABNT/INMETRO e constar nos
projetos, sendo localizados em local de fácil acesso e devidamente sinalizados,
conforme a norma da ABNT/ NBR 13.434 e Corpo de Bombeiros Militar Estadual.
Os extintores deverão ser enquadrados de acordo com o risco médio, sendo que a
distância máxima para o alcance do operador não pode exceder 15 metros.
Ainda, os extintores deverão ficar sobre tripés ou fixados nas paredes em altura máxima
de 1,60 m, estar sinalizados e possuir:
▪ Lacre intacto;
▪ Etiqueta de identificação padrão ABNT;
▪ Selo do INMETRO;
62
▪ Etiqueta de controle de carga (etiqueta de papel fixada em cada
unidade extintora contendo a data da última recarga, com a
validade de um ano);
▪ Data do último reteste do cilindro cravada neste em baixo relevo. O
reteste do cilindro tem validade de 05 (cinco) anos;
▪ Ficha NR- 23, exigida pelo Ministério do Trabalho que contém o
histórico de cada extintor e deverá ser mantida guardada na loja.
▪ A fiação que sai da caixa de passagem até o forro, onde será instalado o detector,
deverá ser protegida com conduíte flexível metálico, tipo SEALTUBE, ou similar;
63
▪ A loja só poderá entrar em funcionamento após a vistoria e teste do sistema de
detecção e alarme instalado no interior da loja pela fiscalização e Administração
do Shopping.
▪ Cabo blindado com 2 condutores rígidos, classe 70º, antichama, com isolamento
de 750V;
64
6.7.6 Sistema fixo de CO2/ saponificante:
Cada sistema de exaustão de coifas (com gordura) deverá ser provido de um sistema
fixo e automático de extinção de incêndio à base CO2 / saponificantes, e provido
também de meios para operação manual, conforme a norma NFPA 12 e norma do Corpo
de Bombeiros Estadual.
65
▪ Alarme sonoro;
▪ Botoeira de acionamento direto.
66
6.8.3 – Tubulações e Difusores:
▪ (Cilindro de CO2): devem ser instalados difusores ao longo dos dutos após o
damper acima da coifa e no elemento despoluidor;
▪ A distribuição de CO2 deve ser através de tubulação aço carbono sem costura,
preto ou galvanizado classe SCH 40 – ASTM A 53, com diâmetro mínimo de ½” e
conexões classe 300;
▪ (Cilindro de Saponácio): Deve ser instalado difusores ao longo da coifa com os
difusores próprio para cada equipamento de coacção abaixo da coifa protegida
pelo sistema.
Nota:
Os shoppings que já possuem dispersores de CO2 para área de coifas deverão
substitui-los por elemento saponificante na reforma/ou obra da loja. Até que isto
aconteça os funcionários das lojas deverão ser treinados referente ao equipamento
devido ao risco de sufocamento.
67
▪ Deve ser instalado (Válvula + Cilindro) em local de fácil acesso e não deve ter sua
passagem obstruída por qualquer tipo de objeto.
▪ Deve ser do tipo que permita a identificação de armada / desarmado e testes
periódicos.
68
1- O sensor ou botoeira envia um sinal para a central;
2- A central emite pulsos acionando os dampers, chave magnética (desligando
o motor da exaustão), alarme sonoro e fechando a válvula solenoide do gás;
3- Depois de 30 segundos de alarme a central envia um contato seco para a
central de alarme do shopping e um pulso para o comando elétrico
dispersando o agente extintor nos dutos / elemento despoluidor ou coifas ou
ainda na coifa, dutos e elemento despoluidor dependendo da intensidade do
sinistro;
4- Em caso de vazamento de GÁS na loja, a Central de detecção e alarme do
CO2, deverá soar do alarme, fechar válvula solenoide do gás e enviar um
aviso para o shopping de vazamento de gás, através de um modulo
codificador de endereços instalado na fachada da loja, com as respectivas
conexões para interligação do sistema da loja com o shopping, nesse caso o
sistema não poderá disparar o acionamento do sistema (difusão de CO2 ou
Saponificante), fechar os dampers, desligar a exaustão / ventilação, ela
deverá apenas fazer o fechamento da válvula solenoide da tubulação de gás.
69
6.8.10 - Segurança pessoal:
▪ Devem ser previstos meios para rápido abandono do pessoal dos ambientes com
sistemas de exaustão protegidos com sistema fixo de CO2. O ambiente deve
conter placa com os seguintes dizeres:
70
▪ O elemento do agente extintor deve ser dispersado de acordo com a
localização do sensor: (dutos/elemento despoluidor = CO2 / coifas = agente
úmido saponificante);
▪ O tempo mínimo de retenção da concentração de CO2 nos equipamentos
inundados deve ser de 60 segundos. O tempo máximo de descarga para
atingir a concentração de projeto deve ser de 60 segundos;
▪ O dimensionamento do volume do cilindro e das tubulações,
respectivamente, deve ser feito com base conceito de inundação total
conforme a NBR 12232 e na vazão requerida em cada difusor, dentro dos
requisitos de pressão residual de projeto, de modo a evitar o congelamento
de CO2 no interior dos tubos;
▪ O sistema deverá ser projetado e instalado por firma especializada, devendo
o projeto ser apresentado para aprovação da Comissão Técnica juntamente
com a ART do autor do projeto.
71
6.9.2 - Portas de Inspeção:
Devem ser instaladas a cada 1,5m e perto dos acidentes como curvas e subida de
prumadas, devem medir no mínimo 0,30 x 0,60 m caso os dutos sejam menores adaptar
para o mais próximo da medida original. Devem ser instaladas fora do fluxo
com colarinho de 0,10cm soldados no duto e flangeados na outra ponta. As portas
fixadas com parafusos e porcas do tipo volante. - NBR 14518 Item-5.2.3.1
Todas as portas devem ser acessíveis. Quando instaladas no entre forro, o mesmo deve
possuir alçapão de acesso identificado. Caso necessário, conforme avaliação do
shopping, o mesmo poderá exigir a execução de plataforma de modo a permitir o fácil
acesso às portas.
Os dutos de exaustão devem ser fabricados em chapa preta bitola 16# ou aço inox da
mesma espessura, soldados eletricamente em sua junta longitudinal podendo ser
soldados ou flangeados nas juntas transversais, possuir portas de inspeção
instaladas NBR 14518 Item-5.2.2.1 até 5.2.3.1
Em chapa de aço preta, bitola #16 - NBR 14518 5.2.2.1 , sendo sua execução
totalmente soldada e de forma contínua. Deverão ser previstas, para os dutos
horizontais, portas de visita para limpeza a cada 1.50m flangeadas e
aparafusadas. Para os dutos verticais, deverão ser deixados pontos de dreno
na parte inferior da prumada. Deverão ser termicamente isolados com duas
camadas sobrepostas de manta de fibra cerâmica com 38mm de espessura
cada e de 128 kg/m3 de densidade, referência KAWOOL da Morganite ou CER-
WOOL da Premier ou de manta Fiberfrax Durablancket com 1" de espessura
cada e de 128 Kg/m3 de densidade da Carborundum ou de manta agulhada
de lã de basalto de 40 mm de espessura cada e 130Kg/m3 de densidade da
72
Termolana, revestidas com filme de alumínio. Os dutos em área de
cozinha/preparo ou que passarem por áreas fora da loja, deverão possuir
recapeamento em chapa de aço galvanizada, bitola 24, sobre isolamento
térmico para proteção mecânica do mesmo. Nos dutos de saída de cada coifa,
deverão ser instalados "dampers" corta-fogo de acionamento automático e
manual.
• A utilização de filtros será dispensável nas coifas de exaustão sem gordura, tais
como fornos (elétricos ou a gás), caldeirões, etc.
• Coifas: Em chapa de aço inoxidável, soldadas, bitola #20 no mínimo. Deverão ser
providas de filtros inerciais, também em aço inoxidável, com espessura mínima de
25mm e ponto de drenagem nas duas extremidades com tampo. Se as coifas atenderem
a equipamentos que liberem exclusivamente calor e/ou vapor d’água, será permitida a
utilização de chapa de aço galvanizada, com espessura mínima de 0,90mm, na sua
construção.
73
6.9.3.3 - Dutos fornos a lenha com braseiro:
Notas:
Os demais itens apontados anteriormente para a fabricação e/ou instalação de todos os
equipamentos, tais como coifa, duto, damper, exaustor e todos os itens necessários para
um sistema de exaustão, também serão obrigatórios para este sistema, entretanto, de
forma individual, ou seja:
O sistema que atenda a liberação de “LENHA, CARVÃO OU BRASEIRO” requer uma
instalação única e independente de todos os demais sistemas existentes, para a sua
aprovação e o seu bom funcionamento.
74
6.9.4 - Filtros Inerciais:
A função do sistema é repor em 90% o ar retirado pela exaustão permitindo manter uma
troca de 10% do ar mantendo a pressão negativa. Evitando com isso que o sistema de
exaustão que tem vazão elevada retire o ar condicionado gerado pela loja e pelo
Shopping. Deverá ter uma vazão de ar igual à exaurida fornecendo aproximadamente
20% da vazão do fan-coil (a área de cozinha ficará em depressão em relação à área
condicionada da loja). Deverá possuir filtros na captação do ar.
6.9.6 – Exaustor:
O exaustor deverá ser Centrífugo, de Simples Aspiração do tipo Limit-load não sendo
permitido outro tipo ou modelo de qualquer espécie e sua capacidade deve ser capaz
de produzir uma vazão na entrada coifa adequada. Deverá possuir porta de inspeção na
voluta e dreno na extremidade inferior da coluna.
75
• O ventilador para captação de ar exterior, precipitador eletrostático e ventilador de
exaustão só operem simultaneamente.
• Toda a instalação seja desligada caso o precipitador eletrostático seja desativado por
falha.
Deverão ser do tipo elétrico com acionamento por bobina solenoide e deverá ter a
possibilidade do seu acionamento ser de forma mecânica / manual.
Não será aceito damper do tipo plug fusível.
6.9.10 – Projeto:
76
Deverá constar do projeto:
• Posicionamento adequado para o elemento filtrante e demais equipamentos, com
acesso fácil para manutenção e eventual remoção.
• Posicionamento das coifas.
• Posicionamento dos dampers corta-fogo no duto de saída de cada coifa.
• Rede de dutos com corte indicando a altura e o caminhamento até sua descarga
através do shaft e locação de todas as portas de inspeção.
• Detalhes da descarga do duto de exaustão no meio externo (ver detalhe em anexo).
Posicionamento do comando externo para sinalização e desligamento do sistema de
exaustão mecânica (ver ELÉTRICA E TELEFONIA).
• Indicação de ralo de gordura próximo ao elemento despoluidor.
• Se o elemento despoluidor for do tipo lavador de gases previsão de ponto de esgoto
e ponto de água para renovação da filtragem do lavador.
• Localização dos painéis de força, tensão 220V ou 380V trifásico, 60 Hz.
• Esquema elétrico para intertravamento com o sistema de injeção de ar exterior
correspondente, de forma a evitar-se a extração de ar sem a devida injeção do
mesmo.
• Preenchimento de folha resumo (anexo I e II).
• ART do autor do projeto.
Notas:
1) O sistema deverá promover exaustão a uma taxa de 60 renovações por hora, no
mínimo.
2) Os cálculos para as vazões das coifas deverão estar de acordo com as descrições do
“Industrial Ventilation” (seção 5, pág. 108 e 109) e NBR 14518 da ABNT.
77
Se o sistema for classificado como combustível sólido o mesmo deverá ter um sistema
de exaustão independente não podendo ser divido com outros equipamentos de
coacção. Da mesma forma se aplica para o sistema de combate a incêndio.
O sistema de exaustão é classificado pelo equipamento de cocção a ser utilizado na
loja e não pela atividade que a mesma atuará.
▪ Abaixo quadro explicativo do sistema de exaustão quanto a sua atividade e
necessidade de instalação:
78
Classificação dos Equipamentos de Cocção
Notas:
1. Deve-se verificar a exigência de aprovação do projeto de exaustão
junto a órgão regulamentador do município.
Ex.: No município do Rio de Janeiro deve ser exigido o projeto de
exaustão aprovado pelo GEM – Rio Luz e aprovação das instalações
(certificado) emitido pelo GEM-Rio Luz;
2. Toda instalação e manutenção corretiva ou preventiva do sistema de
exaustão deve ser realizada por empresa especializada e registrada
79
no CREA com fornecimento de ART de instalação e serviço para ser
entregue ao responsável do Shopping. (No caso do município do Rio
de Janeiro cadastrada no GEM e CREA).
2.2 Manutenção:
Todos os sistemas de exaustão devem possuir manutenção preventiva e limpeza
periódica por empresa especializada e registrada no CREA fornecimento de ART
manutenção do serviço realizado. (No caso do município do Rio de Janeiro
cadastrada no GEM e CREA).
2.2.1 - Periodicidade:
A manutenção preventiva/ limpeza deve ser realizada no mínimo de 30 em 30
dias ou em menor período de acordo com o acumulo de gordura nos dutos e
elementos do sistema de exaustão mecânica.
2.2.2 – Elementos de manutenção:
A limpeza deve ser realizada nas coifas, filtros inerciais, dutos e elementos
despoluidor. É importante uma atenção especial nas curvas pois são os pontos
de maior acumulo de gordura. É necessário a lubrificação de rolamentos e
mancais do sistema se necessário a troca dos mesmos.
2.2.3 – Elementos despoluidores:
É necessária a verificação quanto a eficiência dos equipamentos quanto a sua
filtragem.
▪ Lavador de gases: é necessária a regulagem da vazão da água na bandeja do
filtro afim de ter a filtragem dimensionada para o sistema, verificar de 30 em
30 dias.
▪ Coifas wash and pull: é necessária a regulagem dos elementos filtrantes
(dispersão de vapor dágua e elemento detergente) assim como observar a
sua eficiência.
80
▪ Não é permitido objetos de qualquer espécie na casa de máquinas de
exaustão e acima dos dutos;
▪ Deve-se manter os isolamentos térmicos sempre em bom estado de
conservação;
▪ Observar sempre o rendimento do sistema, quanto a vazão e eficiência.
7 EXECUÇÃO DE OBRAS
81
As instruções deste Caderno foram elaboradas com o objetivo de orientar, padronizar e
esclarecer o relacionamento entre os lojistas, seus prepostos (responsáveis técnicos,
empreiteiros e demais subcontratados) com o Shopping.
O não cumprimento das normas aqui estabelecidas poderá resultar no embargo da obra,
e as consequências deste serão de responsabilidade do Lojista.
82
▪ Nenhum funcionário poderá trabalhar na obra sem que estejam cumpridas todas
as normas previstas na legislação trabalhista. Em caso de descumprimento, o
Lojista será o único e exclusivo responsável perante o Shopping e órgãos
responsáveis. Desta forma, indicamos que o RT tenha cópia de todos os registros
funcionais das empreiteiras e subcontratados, em caso de fiscalização ou
auditoria;
▪ É obrigatório o uso de EPI, de acordo com a função a ser exercida, sendo de total
responsabilidade da empresa contratada para execução dos serviços. Na
ausência dos equipamentos básicos (sapato e capacete) e dos equipamentos
específicos, a permanência dos funcionários na obra será proibida, podendo
ainda a obra ser embargada pela área técnica do Shopping ou Brigada de
Incêndio.
▪ Todos os operários que trabalharem nas obras deverão estar devidamente
uniformizados, portando crachá fornecido pelo Lojista (modelo no ANEXO 09),
contendo as seguintes informações:
a) Empresa de origem;
b) Nome e número da loja em obras;
c) Nome completo e documento de identidade;
d) Função
Este crachá deverá ser apresentado na portaria para a liberação da entrada dos
funcionários. Somente serão liberados para acesso à obra aqueles funcionários que
estiverem em dia com as exigências supra.
O instalador deverá estar munido das documentações de todos os colaboradores, em
caso de fiscalização do Ministério do Trabalho.
7.1.1 Responsabilidades:
O único responsável perante o Shopping pela não observância de regras e normas é o
Lojista, mesmo que o descumprimento seja feito por seus prepostos ou contratados. A
83
critério da Administração, a gravidade do fato poderá implicar na paralisação e embargo
das obras.
Todas as obras concernentes à implantação das lojas, como tapumes, decoração,
fachada, elementos de vedação, instalações, ar condicionado, segurança contra
incêndio, exaustão e quaisquer outras necessárias à sua construção e ao seu
funcionamento serão executadas às expensas do Lojista e sob inteira responsabilidade
deste, em conformidade com os projetos específicos aprovados pela área técnica.
Se necessário for, o lojista deverá aprovar seu projeto em órgão público pertinente.
As benfeitorias e as instalações só poderão ser executadas por empresas ou profissionais
legalmente habilitados e registrados e, antecipadamente, informados à Administração
do Shopping.
Os lojistas serão responsáveis por todos os danos e prejuízos causados por si, seus
prepostos ou contratados, às lojas de terceiros e a quaisquer partes do Condomínio do
Shopping, correndo por sua conta o integral custeio das despesas necessárias aos
reparos, que deverão ser concluídos antes da inauguração da loja.
84
Por questão de segurança e disciplina, todos os operários e pessoas ligados às obras
terão acesso pela portaria de serviço.
Não será permitida a entrada e permanência nas dependências do Shopping de qualquer
pessoa, executando serviços, sem crachá, sem identificação e sem equipamentos de
proteção básicos.
Não será permitida a entrada de operários portando bebidas alcoólicas e armas, mesmo
quando devidamente registrada em repartição policial.
A circulação de pessoas e materiais deverá ser reduzida ao mínimo necessário. Os
trabalhos de decoração e instalação dos Lojistas deverão se desenvolver exclusivamente
no interior das lojas. Não será permitida a utilização dos corredores técnicos, áreas
comuns e docas para esses serviços.
7.1.3 Estacionamento:
Não será permitido o estacionamento de automóveis de Lojistas, empreiteiros,
instaladores, projetistas e operários na portaria e/ou docas de carga e descarga.
85
Todos os veículos que transportarem materiais para as obras dos Lojistas deverão, após
a descarga, se afastar da portaria/ docas de carga e descarga.
Veículos de Lojistas, empreiteiros, instaladores, projetistas e operários poderão utilizar
o estacionamento externo em local previamente estabelecido para este fim.
86
O Lojista deverá comunicar previamente a Administração sempre que for fazer uso de
máquinas de solda, utilizando obrigatoriamente o ponto de força definitivo da loja, se já
instalado.
Sempre que houver uso de máquinas de soldas, a Brigada de Incêndio deverá
acompanhar o trabalho. Desta forma, os serviços deverão ser previamente informados
à Administração para análise de risco e autorização.
Assim que o Shopping aprovar a infraestrutura das instalações de alimentação elétrica,
o lojista será obrigado a fazer o pedido de ligação definitivo junto à concessionária local,
caso a Loja não faça parte do rateio de energia do Condomínio.
87
7.1.8 Entulhos e lixo:
Os entulhos e lixos gerados deverão ser ensacados e removidos pelo Lojista para local
previamente determinado, fora da área interna do Shopping.
É terminantemente proibido o uso de entulho para enchimento de piso.
É imprescindível a apresentação de um manifesto, por parte da empresa recolhedora
do lixo e entulho.
88
área técnica do Shopping para solicitar a especificação do mesmo e agendar o
serviço;
▪ Teto: As golas de gesso localizadas no mall do Shopping são de responsabilidade
do Lojista, devendo, ao final da obra, entregá-los ao shopping em perfeito estado
e pintados com tinta conforme especificação da área técnica da Administração,
e com a numeração visível no padrão do Shopping.
89
OBSERVAÇÃO: Ocorrendo um acidente de trabalho com o empregado do Lojista, seus
contratados ou empreiteiros, o acidentado deverá ser assistido por um representante
do Lojista, que se incumbirá de tomar as medidas cabíveis:
90
Para a realização da Vistoria Final de Obra, a obra deverá estar concluída e a loja
deverá estar limpa, sem entulhos e sem equipes trabalhando no local.
A loja deverá, obrigatoriamente, atender aos seguintes requisitos para que seja
realizada a Vistoria Final de Obra:
8.1.2 A vistoria somente será realizada se obra estiver acabada, não faltando
nenhum item a ser executado;
8.1.3 Para a realização da vistoria, o Lojista deverá ter a prévia aprovação das
instalações de sprinklers, gás, CO2/ saponificante, detecção e exaustão (no
caso das lojas de alimentação). A aprovação destas instalações será
comprovada através de laudos tecnicamente válidos, elaborados pelos
contratados e assinados por profissional habilitado;
91
Caso a loja seja liberada para inaugurar, o Lojista deverá entregar a solicitação para
retirada de tapume, mediante abertura de Ordem de Serviço através do Portal do Lojista no
site do shopping (ANEXO 14), e a mesma fará o pedido junto à empresa responsável pelo
tapume.
OBSERVAÇÕES:
i. A retirada do tapume só ocorrerá depois de autorizada à abertura da loja ao
público. Após a retirada do tapume a loja deverá iniciar sua operação
obrigatoriamente no horário de abertura do Shopping. Se, por algum motivo, a
loja não abrir, deverá ser providenciada a vedação do interior da loja com a
colocação do papel padrão do Shopping nos vidros da vitrine e porta.
ii. Qualquer evento de inauguração da loja deve ser comunicado com antecedência
de 7 (sete) dias ao Departamento de Marketing.
iii. As inaugurações só poderão acontecer entre terça-feira e sexta-feira.
92
93
ANEXO 01
LOJA _________________________________________________________________
NÚMERO _________________________ PAVIMENTO___________________________
Assinatura
94
ANEXO 02: INFORMAÇÕES TÉCNICAS COMPLEMENTARES
ITEM DESCRIÇÃO
95
ANEXO 03: DETALHE DO ISOLAMENTO DO DUTO DE EXAUSTÃO
96
ANEXO 04: DETALHES SUPORTE TUBULAÇÃO DE ÁGUA GELADA E
DETALHE DO ISOLAMENTO DO DUTO DE AR CONDICIONADO / VENTILAÇÃO
97
ANEXO 05
Venho, por meio desta, declarar que recebi o espaço comercial em referência e
suas chaves, na presente data, declarando, ainda, estar ciente e de acordo com as
condições de entrega do referido ESPAÇO COMERCIAL N°
________________________, após ter conferido, “in loco”, todas as medidas e
posicionamento dos pontos de instalações prediais verificado que o mesmo se
encontra- em perfeito estado e em conformidade com os contratos que assinei, e que
obedecer às normas estabelecidas pelo SHOPPING PLAZA MACAÉ para a instalação do
ESPAÇO COMERCIAL, de modo que nada tenho a reclamar.
Atenciosamente,
_________________________________________________________
Locatário e/ou responsável pelo ESPAÇO COMERCIAL
(Nome legível e assinatura)
98
ANEXO 06
AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIOS DE OBRAS
LOJA _________________________________________________________________
NÚMERO _________________________ PAVIMENTO___________________________
LOCATÁRIO
NOTA: A presente autorização, quando não expedida automaticamente pelo SHOPPING, deve ser
solicitada pelo LOCATÁRIO, e permanecer afixada no tapume da loja durante todo o período de obras, em
local visível.
99
ANEXO 07
CARTA DO PREPOSTO
EMPRESA: _____________________________________
(Nome da empresa)
Contatos do Preposto:
E-mail:
Telefone comercial:
Telefone celular:
100
ANEXO 08
LOCATÁRIO OU RESPONSÁVEL
101
ANEXO 09: MODELO DO CRACHÁ
102
ANEXO 10
Prezados Senhores,
______________________________________________________
Carimbo da Loja e assinatura de seu (s) Representante (s) legal (ais)
103
ANEXO 11
Vimos por meio desta, solicitar a vistoria final das obras de instalação do Espaço
Comercial nº ___________________ do SHOPPING PLAZA MACAÉ.
_________________________________________________________
Locatário e/ou responsável pelo ESPAÇO COMERCIAL
(Nome legível e assinatura)
104
DADOS CADASTRAIS
CRONOGRAMA
PROJETOS
2 EXECUÇÃIDO MEZANINO
3 IMPERMEABILIZAÇÃO
4 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIA
10 PISO
11 PINTURA
12 FACHADA
13 MARCENARIA
NOTAS
105
ANEXO 13
SEGURO DE OBRAS: ORIENTAÇÕES SOBRE APÓLICE E COBERTURAS
Risco de Engenharia
▪ Razão social e CNPJ do Segurado (lojista ou construtora)
▪ Vigência da apólice (cronograma da obra)
▪ Objeto do seguro (descrição da obra de acordo com o aprovado)
▪ Endereço do Risco (local exato da obra)
▪ Coberturas contratadas
▪ Básica (Obras Civis, Instalação e Montagem) – Valor da Obra
▪ Comprovante de Pagamento Integral do Prêmio
Responsabilidade Civil
▪ Razão social e CNPJ do Segurado (lojista ou construtora)
▪ Vigência da apólice (cronograma da obra)
▪ Endereço do Risco (local exato da obra)
▪ Coberturas contratadas
▪ Básica (RC Obras Civis, Instalação e Montagem)
▪ Comprovante de Pagamento Integral do Prêmio
Demais coberturas:
▪ Incêndio, explosão, desabamento, alagamento
▪ Despesas de desentulho
▪ Danos a terceiros
▪ Danos morais
▪ Lucros cessantes
▪ Danos em consequência a erros de projetos
▪ Especificar “obras em shopping” e “demolição”
106
ANEXO 14
AUTORIZAÇÃO PARA INSTALAÇÃO / RETIRADA DE TAPUMES
Prezados Senhores,
Instalação
Alteração
Remoção
Outros:
______________________________________________________________________
______________________________________________________
Carimbo da Loja e assinatura de seu (s) Representante (s) legal (ais)
107
ANEXO 15 – DETALHE DO DRENO DA REDE DE INCÊNDIO PARA TESTE
108
ANEXO 16 – JIRAU
109
ANEXO 17: MODELO DE PLANTA TÉCNICA
110