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Uma das principais funções do óleo em transformadores esta relacionada com a sua
rigidez dielétrica.
Coleta da amostra
Alguns cuidados devem ser tomados para a coleta da amostra do óleo a ser testado,
afim de evitar a contaminação do mesmo, e são definidos pela Norma Brasileira
intitulada: NBR-7037 Recebimento, Instalação e Manutenção de Transformadores, a
saber:
2. Esse recipiente deve ser seco e em seguida enxaguado com o próprio óleo a ser
testado.
8. Encher devidamente o recipiente com óleo, sem usar jato forte, para evitar a
formação de espumas e bolhas.
10. Se o ensaio não puder ser feito no próprio local, a amostra deverá ser guardada
em vidro especialmente preparado, evitando o máximo possível o contato com o ar.
11. Antes do ensaio o óleo deve ser suavemente agitado, afim de que o conteúdo seja
homogeneizado.
12. A coleta do óleo não deverá ser efetuada quando a temperatura ambiente for
superior a do óleo, para evitar-se a absorção de umidade pelo óleo, já que esta tende
13. Não colocar o dedo no receptáculo e nem deixar cair nele suor, respingos ou corpos
estranhos.
Preparação do Ensaio
Atentando aos cuidados para a coleta da amostra citados acima, o procedimento para a
realização do ensaio vem a seguir:
Encher a cuba de óleo, até cerca de 1 cm acima dos eletrodos. Evitar que o
óleo borbulhe.
Dar uma movimentação branda de vaivém no óleo da cuba, para facilitar a saída
de eventuais bolhas de ar.
Não colocar o dedo no receptáulo e nem deixar cair nele suor, respingos ou
corpos estranhos.
Abaixar a tampa de segurança, sem o que o ensaio não poderá ser feito.
Realização do Ensaio
Alguns analisadores possuem dispositivo automático que efetuam esta operação sem
intervenção do operador.
Esvaziar a cuba, lavá-la com óleo e enchê-la com nova porção da mesma amostra
e repetir as operações.
A média geral (última coluna à direita) será a rigidez dielétrica do óleo ensaiado. Este
valor deve ser comparado com os da tabela a seguir para sua classificação. Esta tabela
é somente uma indicação da qualidade do óleo, algumas empresas consideram o óleo
aceitável somente com rigidez dielétrica acima de 35 kV/0,1 pol.
Após o ensaio com o óleo, esvaziar a cuba e, usando o ar como dielétrico entre as
placas, medir a rigidez dielétrica do mesmo e comparar o resultado obtido com o do
óleo ensaiado.
Verificação da Corrente a Vazio e da Corrente Transitória (INRUSH)
Já a corrente transitória (de INRUSH) pode ser qualificada como um fator na qualidade
de fabricação de um determinado transformador. A corrente transitória pode inviabilizar
a aplicação de um determinado esquema de proteção do circuito elétrico ao qual
pertence o transformador.
Componentes do Transformador
núcleo magnético;
Preparação
1 transformador monofásico;
1 varivolt monofásico;
1 reostato;
1 chave on-off.
Esquema de Montagem
Neste estágio não se preocupe com valores medidos, mas sim em entender o porque
das formas de onda obtidas.
Preparação
1 transformador trif´asico;
1 varivolt trifásico.
Esquema de Montagem
Lembre-se que a notação H1, H2 e H3 refere-se aos terminais da alta tensão e que X1,
X2 e X3 referem-se aos terminais da baixa tensão. Veja que os terminais H1, H2 e
H3 estão em vazio (sem carga) neste ensaio.
Levantamento de Dados
Potência Tensão (AT) Tensão (BT) Frequência Ligação (AT) Ligação (BT)
Nominal (Pn) (Hz)
Neste estágio os valores medidos são muito importantes, todo cuidado deve ser
tomado durante a leitura de tensões, correntes e potências.
Vn (V) I01 (A) I02 (A) I03 (A) W01 (W) W02 (W)
Preparação
1 transformador trif´asico;
1 varivolt trif´asico.
Esquema de Montagem
Levantamento de Dados
Neste estágio os valores medidos são muito importantes, todo cuidado deve ser
tomado durante a leitura de tensões, correntes e potências. Após calculada a corrente
nominal do transformador, aumente a tensão gradativamente, e anote tensão e corrente
até atingir a corrente nominal.
Caso não seja possível fazer circular pelos enrolamentos do transformador, a sua
corrente nominal obtenha os valores abaixo, para um valor reduzido de corrente:
Onde:
Pad ⇒ são perdas adicionais diversas além das citadas, que correspondem a
aproximadamente 20% de P0, logo: P0 + Pad = 1, 2 · P0.
Rendimento em Energia
Sendo que:
Da teoria vista em sala, sabe-se que a regulação depende também do valor da carga
(corrente) e do tipo de carga (indutivo ou capacitivo) e do valor do seu fator de potência.
A regulação fornecida pelos fabricantes refere-se às condições nominais de carga
com fator de potência unitário.
Devemos saber que a melhor regulação deve ser próxima de zero. Quanto maior a
regulaçãoo, pior é a variação de tensão no secundário do transformador, e esta
variação não pode ser grande.
Preparação do Ensaio
1 Transformador Trifásico;
2 Voltímetros;
6 Amperímetros;
4 Wattímetros;
1 Varivolt Trifásico;
3 Reostatos;
Execução do Ensaio
I2 V2 W3 W4 P2 I1 V1 W1 W2 P1 Reg% N%
Preparação
1 fonte CC;
2 voltímetros CA;
2 voltímetros CC;
1 varivolt trifásico;
1 transformador trifásico;
1 chave liga-desliga.
Determinação da Polaridade
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Determinar pelo método do golpe indutivo, a polaridade de cada coluna do
transformador, usando a montagem da figura abaixo
Ligar uma fonte de CC através de uma chave a TS, positivo em H1 e negativo em H2.
Verificar se a polaridade das fases A, B e C esta corretamente ligada aos terminais H1,
H2 e H3 nesta ordem respectivamente. Caso alguma destas polaridades estiverem
ligadas invertidas nos terminais, a verificação do defasamento angular através da
tabela será impossível.
Através dos dados obtidos na primeira tabela, podemos compará-los com a segunda
tabela afim de obter o defasamento angular pelo método do golpe indutivo.
Operação em Paralelo de Transformadores
Para que transformadores possam ser conectados em paralelo, eles devem satisfazer
as seguintes condições:
Preparação
2 voltímetros CA;
2 wattímetros CA;
3 amperímetros CA;
1 varivolt trifásico;
2 transformadores trifásicos;
Ensaios
De posse dos dados dos ensaios, concluir se há condições de ligação em paralelo dos
transformadores.
Se for possível, após ligá-los, verifique as condições de operação, fazendo medidas
das correntes de circulação nas conexões secundárias e da tensão secundária
correspondente.
Neutros Interligados
Neutros Isolados