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CENTREIND - CENTRO DE TREINAMENTO INDUSTRIAL

Ensaio para Determinação da Rigidez Dielétrica do Óleo Isolante

Uma das principais funções do óleo em transformadores esta relacionada com a sua
rigidez dielétrica.

Para a execução deste ensaio são necessários:

 Analisador portátil de rigidez dielétrica;

 Amostras do óleo isolante do transformador;

Coleta da amostra

Alguns cuidados devem ser tomados para a coleta da amostra do óleo a ser testado,
afim de evitar a contaminação do mesmo, e são definidos pela Norma Brasileira
intitulada: NBR-7037 Recebimento, Instalação e Manutenção de Transformadores, a
saber:

1. Usar um recipiente de vidro transparente com capacidade de aproximadamente 1


litro, que deve ser previamente lavado com álcool e benzina.

2. Esse recipiente deve ser seco e em seguida enxaguado com o próprio óleo a ser
testado.

3. Recomenda-se que a rolha do mesmo seja de vidro esmerilhado e que após a


lavagem com álcool e benzina, seja levada a estufa para secagem de 100°C .

4. De preferência, deve-se mergulhar a rolha em parafina.

5. Os demais recipientes (copos, funis, tubos e depósitos) se possível, devem ser de


vidro e devem ser submetidos ao mesmo processo de limpeza e secagem.

6. Limpar cuidadosamente a válvula de drenagem evitando o uso de panos e estopas.

7. Abrir a válvula de drenagem existente no fundo do tanque do transformador, dei-


xando escorrer aproximadamente 1 litro2 pela mesma antes de coletar a amostra. Isto
permitirá a limpeza do sistema de drenagem propriamente dito.

8. Encher devidamente o recipiente com óleo, sem usar jato forte, para evitar a
formação de espumas e bolhas.

9. Não deve ser permitida também, a entrada de qualquer impureza.

10. Se o ensaio não puder ser feito no próprio local, a amostra deverá ser guardada
em vidro especialmente preparado, evitando o máximo possível o contato com o ar.

11. Antes do ensaio o óleo deve ser suavemente agitado, afim de que o conteúdo seja
homogeneizado.

12. A coleta do óleo não deverá ser efetuada quando a temperatura ambiente for
superior a do óleo, para evitar-se a absorção de umidade pelo óleo, já que esta tende

Treinamento de Revisão em Eletrotécnica – Instalações Elétricas


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a condensar-se em superfície mais fria, nem tampouco com o ar ambiente agitado ou


empoeirado.

13. Não colocar o dedo no receptáculo e nem deixar cair nele suor, respingos ou corpos
estranhos.

Preparação do Ensaio

Atentando aos cuidados para a coleta da amostra citados acima, o procedimento para a
realização do ensaio vem a seguir:

 A tens˜ao m´axima do ensaio depende do equipamento. Seu valor m´ınimo deve


ser de 35 kV.

 O analisador deve possuir dispositivos de segurança adequados.

 Retirar a cuba de prova do analisador portátil e lavá-la, juntamente com os


eletrodos, com uma parte do óleo de amostra. Neste momento verifique se o
espaçaamento entre as placas e o tabelado pelas normas (0,1 polegada).

 Encher a cuba de óleo, até cerca de 1 cm acima dos eletrodos. Evitar que o
óleo borbulhe.

 Dar uma movimentação branda de vaivém no óleo da cuba, para facilitar a saída
de eventuais bolhas de ar.

 Colocar a cuba de volta no analisador e deixá-la repousar por


aproximadamente 3 minutos, para que ela fique isenta de bolhas e iguale sua
temperatura à do ambiente.

 Não colocar o dedo no receptáulo e nem deixar cair nele suor, respingos ou
corpos estranhos.

 Após estas providências, o ensaio estará pronto para ser realizado.

 Abaixar a tampa de segurança, sem o que o ensaio não poderá ser feito.

Realização do Ensaio

Verificar se a tensão de suprimento coincide com a indicada na placa do analisador.

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Ligar a tomada do analisador, girando o potenciômetro (reostato), para a posição
mínima. Poderá existir uma lâmpada piloto que deverá estar acesa indicando que o
circuito está pronto para operação.

Girar o potenciômetro, caso o analisador seja manual, na direção aumentar, de maneira


a obter uma variação gradual da tensão de ensaio, da ordem de 3 kV/segundo.

Alguns analisadores possuem dispositivo automático que efetuam esta operação sem
intervenção do operador.

Observar no voltímetro, a tensão de interrupção quando houver o arco e,


consequentemente, ocorrer abertura do disjuntor elétrico instantâneo automático. Este
deverá ser o valor anotado para o ensaio.

Se houver um miliamperímetro, anotar a corrente de fuga através do dielétrico.

Voltar o reostato para a posição mínima e aguardar 3 minutos para a repetição do


ensaio.

Repetir o ensaio 5 vezes, anotando as respectivas leituras.

Esvaziar a cuba, lavá-la com óleo e enchê-la com nova porção da mesma amostra
e repetir as operações.

Preencher a tabela abaixo com as 15 leituras aguardando 3 minutos entre cada


medição:

Leitura Porção 1 Porção 2 Porção 3 Média







Média

A média geral (última coluna à direita) será a rigidez dielétrica do óleo ensaiado. Este
valor deve ser comparado com os da tabela a seguir para sua classificação. Esta tabela
é somente uma indicação da qualidade do óleo, algumas empresas consideram o óleo
aceitável somente com rigidez dielétrica acima de 35 kV/0,1 pol.

Rigidez Dielétrica (kV/0,1 pol) Situação do óleo Isolante


Acima de 35 Excelente
De 30 a 35 Muito Bom
de 25 a 30 Bom
de 20 a 25 Satisfatório
de 15 a 20 Duvidoso
abaixo de 15 Regeitado

Após o ensaio com o óleo, esvaziar a cuba e, usando o ar como dielétrico entre as
placas, medir a rigidez dielétrica do mesmo e comparar o resultado obtido com o do
óleo ensaiado.
Verificação da Corrente a Vazio e da Corrente Transitória (INRUSH)

A corrente a vazio é um parâmetro importante, pois define a energia consumida pelo


transformador quando opera sem carga e ainda fornece a energia necessária para a
magnetização do seu circuito magnético. A forma de onda da corrente em vazio
também indica o nível de saturação do núcleo magnético do transformador.

Já a corrente transitória (de INRUSH) pode ser qualificada como um fator na qualidade
de fabricação de um determinado transformador. A corrente transitória pode inviabilizar
a aplicação de um determinado esquema de proteção do circuito elétrico ao qual
pertence o transformador.

Componentes do Transformador

As principais partes componentes de um transformador de distribuição típicos são:

 tanque com aletas de refrigeração;

 Óleo isolante e refrigerante (óleo mineral);

 as buchas de alta e baixa tensão;

 núcleo magnético;

 taps das bobinas do transformador (manual ou automático);

 os enrolamentos de alta e baixa tensão

 papel isolante envolvendo os condutores (bobinas) e as cabeças das bobinas.

Preparação

Será utilizado um transformador monofásico, para a visualização da forma de onda da


corrente em vazio do transformador.

Prepare portanto o seguinte material:

 1 transformador monofásico;

 1 varivolt monofásico;

 1 osciloscópio com memória;

 1 reostato;

 1 chave on-off.
Esquema de Montagem

Figura: Montagem para obtenção da Corrente a Vazio

Neste estágio não se preocupe com valores medidos, mas sim em entender o porque
das formas de onda obtidas.

Execute a montagem da aula de laboratório seguindo o esquema da figura. De


acordo com o esquema o transformador deverá estar operando em vazio.

Observe que na figura temos um resistor em série com o circuito, e as ponteiras do


osciloscópio medindo seus terminais. Devemos proceder desta forma pois sabemos
que as ponteiras comuns dos osciloscópios medem tensão, logo para conseguirmos
uma forma de onda de corrente proporcional a tensão (lei de Ohm), devemos medir os
terminais de um resistor.

Obtenção da Corrente a Vazio

Sabemos que as ponteiras de medição de osciloscópios comuns medem tensão, logo,


para obtenção da corrente, devemos fazer uso da lei de ohm (V = R · i). Com as
ponteiras do osciloscópio medindo a diferença de potencial nos terminais do resistor,
veremos na tela do osciloscópio uma forma de onda idêntica a forma de onda de
corrente.

Obtenção da Corrente Transitória (INRUSH)

Desligue a alimentação do circuito do transformador (chave em OFF), com o varivolt


em um valor que forneça uma corrente em vazio razoável.

Prepare o recurso de gravação e memória do osciloscópio para que possamos obter a


corrente transitória.

Ligue a chave on-off e verifique a forma de onda capturada pelo osciloscópio no


momento em que o circuito foi ligado. Esta corrente é denominada Corrente Transitória
(INRUSH), pois ocorre somente no momento de chaveamento do circuito.
Ensaio em Vazio de um Transformador Trifásico
Em um ensaio em vazio, como o próprio nome diz, o transformador é ensaiado sem
carga.

Os objetivos do teste em vazio do transformador trifásico são:

 Determinar as perdas no núcleo por histerese e Foulcault (perdas no ferro);

 Determinar a corrente em vazio Io;

 Determinar a relação de transformação de placa (K) e a relação do número de


espiras (Kn);

 Determinar os parâmetros do ramo magnetizante.

Preparação

Prepare portanto o seguinte material:

 1 transformador trif´asico;

 3 amper´ımetros com escalas apropriadas;

 1 voltímetro com escala apropriada;

 2 wattímetros de escalas apropriadas;

 1 varivolt trifásico.
Esquema de Montagem

Montagem para obtenção do Ensaio em Vazio

Lembre-se que a notação H1, H2 e H3 refere-se aos terminais da alta tensão e que X1,
X2 e X3 referem-se aos terminais da baixa tensão. Veja que os terminais H1, H2 e
H3 estão em vazio (sem carga) neste ensaio.

Levantamento de Dados

Será utilizado para a realização do teste em vazio, um transformador trifásico com as


seguintes características:

Potência Tensão (AT) Tensão (BT) Frequência Ligação (AT) Ligação (BT)
Nominal (Pn) (Hz)

Neste estágio os valores medidos são muito importantes, todo cuidado deve ser
tomado durante a leitura de tensões, correntes e potências.

De acordo com o esquema, o transformador trifásico deverá estar operando todo o


tempo em vazio.

Aplicando tensão nominal ao enrolamento de baixa tensão, efetuar as medições abaixo:

Vn (V) I01 (A) I02 (A) I03 (A) W01 (W) W02 (W)

Sabemos que W 0 = W 02 + W 01 , mas fique atento ao valor lido nos wattímetros e


conserve o sinal positivo ou negativo medido.
A fim de determinar a relação de transformação do transformador sob teste, aplicar
uma tensão reduzida ao enrolamento de alta tensão, anotando os valores.

Ensaio em Curto-Circuito de um Transformador Trifásico


Em um ensaio em curto-circuito, o transformador é submetido a curto-circuito trifásico, e
aumenta-se a tensão gradativamente até atingir a corrente nominal. Logo, este ensaio
simula transformador com carga máxima.

Os objetivos do ensaio em curto-circuito do transformador trifásico são:

 Determinar as perdas no cobre (nos condutores que compõem as bobinas).

 Determinar a impedância, resistência e reatância percentuais.

 Determinar a queda de tensão interna.

Preparação

Prepare portanto o seguinte material:

 1 transformador trif´asico;

 3 amper´ımetros com escalas apropriadas;

 1 volt´ımetro com escala apropriada;

 2 watt´ımetros de escalas apropriadas;

 1 varivolt trif´asico.

Esquema de Montagem

Montagem para obtenção do Ensaio em Curto-Circuito


Lembre-se que a notação H1, H2 e H3 refere-se aos terminais da alta tensão e que X1,
X2 e X3 referem-se aos terminais da baixa tensão. Veja que os terminais X1, X2 e
X3 estão em curto-circuito neste ensaio.

Levantamento de Dados

Será utilizado para a realização do teste em curto-circuito, um transformador trifásico


com as seguintes características:

Potência Corrente Tensão Tensão Frequência Ligação Ligação


Nominal Nominal (AT) (BT) (Hz) (AT) (BT)
(Pn) (In)

Neste estágio os valores medidos são muito importantes, todo cuidado deve ser
tomado durante a leitura de tensões, correntes e potências. Após calculada a corrente
nominal do transformador, aumente a tensão gradativamente, e anote tensão e corrente
até atingir a corrente nominal.

Efetuando Ensaio com Corrente Reduzida

Caso não seja possível fazer circular pelos enrolamentos do transformador, a sua
corrente nominal obtenha os valores abaixo, para um valor reduzido de corrente:

In (A) Icc (A) Wcc1 (W) Wcc2 (W) Wcc3 (W)

Efetue as devidas correções e obtenha os valores nominais da tensão e da potência de


curto-circuito

Ensaio para a Determinação do Rendimento e Regulação do Transformador


Rendimento do Transformador

Por definição, rendimento é a relação entre a potência de saída P2 e a potência de


entrada P1 , normalmente expressa em porcentagem, como mostra a equação:
O cálculo do rendimento pode ser feito usando-se as medidas das duas potências.
Entre- tanto, nos transformadores, os valores dos rendimentos, são muito altos, fazendo
com que os valores medidos sejam muito próximos e sua diferença supera
frequentemente a classe de precisão dos instrumentos de medida. Nestes casos, é
comum utilizar-se um processo indireto.

O rendimento depende obviamente, dos valores da carga e do seu fator de potência.


O rendimento fornecido pelo fabricante, segundo a ABNT, deve ser referente à sua
carga nominal com fator de potência unitário.

A equação abaixo permite o cálculo do rendimento pelo processo indireto.

Onde:

 V2 · I2 · cos(φ)⇒ é a potência P2 de saída;

 R2 · I2 ⇒ corresponde as perdas em curto-circuito;

 P0 ⇒ corresponde as perdas em vazio;

 Pad ⇒ são perdas adicionais diversas além das citadas, que correspondem a
aproximadamente 20% de P0, logo: P0 + Pad = 1, 2 · P0.

Rendimento em Energia

As empresas de energia elétrica calculam o rendimento em energia diário dos


transformadores, consideram o rendimento em n intervalos de tempo de potência
aproximadamente constante (no intervalo de tempo n), sendo que h é medido em horas
(rendimento diário) para cada intervalo.

A expressão para o rendimento diário em energia será dada pela equação:


Regulação de Tensão em Transformadores

A Regulação de Tensão é a varialção da tensão na saída do transformador quando


a carga nominal é retirada. Ela indica portanto, a capacidade do transformador de
manter tensão estável com a variação da carga desde vazio até plena carga.
Normalmente, seu valor é fornecido em porcentagem da tensão nominal de saída.

Sendo que:

Da teoria vista em sala, sabe-se que a regulação depende também do valor da carga
(corrente) e do tipo de carga (indutivo ou capacitivo) e do valor do seu fator de potência.
A regulação fornecida pelos fabricantes refere-se às condições nominais de carga
com fator de potência unitário.

Devemos saber que a melhor regulação deve ser próxima de zero. Quanto maior a
regulaçãoo, pior é a variação de tensão no secundário do transformador, e esta
variação não pode ser grande.

Preparação do Ensaio

Será necessário para este ensaio os seguintes equipamentos:

 1 Transformador Trifásico;

 2 Voltímetros;

 6 Amperímetros;

 4 Wattímetros;

 1 Varivolt Trifásico;

 3 Reostatos;

 Fios e cabos para as ligações.

Registrar os dados de placa do transformador a ser ensaiado e calcular as correntes


nominais do mesmo. Efetuar a montagem conforme diagrama

Execução do Ensaio

1. Colocar uma carga variável no secundário do transformador e alimentá-lo com


tensão nominal no primário.

2. Registrar a tensão no secundário com carga zero.


3. Variar a carga com fator de potência constante, com valores de I2 medidos de 0,5
em 0,5 Ampére, até atingir a corrente nominal I2n .

4. Para cada valor de I2 lido, registrar as diversas leituras dos instrumentos,


preenchendo a tabela.

5. Calcular o Rendimento e a Regulação para cada valor de I2.

Tabela a ser preenchida e calculada para obtenção do Rendimento e Regulação do


transformador

I2 V2 W3 W4 P2 I1 V1 W1 W2 P1 Reg% N%

Determinação da Polaridade e Defasamento Angular de Transformadores


Trifásicos

A polaridade de um transformador está relacionada ao sentido de enrolamento das


bobinas, e esta pode ser aditiva ou subtrativa.

Já o defasamento angular está relacionado ao tipo de ligação trifásica do transformador


que pode ser ∆, Y ou Z.

Preparação

Registrar os dados de placa do transformador a ser ensaiado. Material necessário:

 1 fonte CC;

 2 voltímetros CA;

 2 voltímetros CC;

 1 amperímetro CC de ponteiro central;

 1 varivolt trifásico;

 1 transformador trifásico;

 1 chave liga-desliga.

Determinação da Polaridade
30
Determinar pelo método do golpe indutivo, a polaridade de cada coluna do
transformador, usando a montagem da figura abaixo

Montagem para determinação da Polaridade

Realizar a ligação sucessivamente para cada uma das fases. Ao ligar, se V 1


defletir positivamente, observar a deflexão de V2 ao desligar:

 Se V2 defletir negativamente, a polaridade é subtrativa.

 Se V2 defletir positivamente, a polaridade é aditiva.

Determinação do Defasamento Angular

Comparação das Tensões

Efetue a ligação mostrada na figura abaixo

Esquema de ligação para determinação de Defasamento Angular


30
Fechar um curto entre H1 e X1 e alimentar o lado de VTS com tensão trifásica reduzida.
Medir as tensões especificadas na tabela para a determinação do defasamento angular
do transformador pelo método da comparação das tensões.

Observe que não é possível a determinação do tipo de ligação do transformador, pois


vários tipos de ligação possuem o mesmo ângulo de defasamento.
Defasamento Angular: Método do Golpe Indutivo

Determinar o defasamento pelo método do golpe indutivo efetuando as ligações e


efetuando as medições conforme a figura abaixo.
Determinação de Defasamento Angular pelo método do Golpe Indutivo

Ligar uma fonte de CC através de uma chave a TS, positivo em H1 e negativo em H2.

Ligar um amperímetro em três posições, aos terminais da TI, da seguinte forma:

 1a posição - X1X2 - positivo do instrumento em X1.

 2a posição - X1X3 - positivo do instrumento em X1.

 3a posição - X2X3 - positivo do instrumento em X2.

Fechar o interruptor na TS, fazendo desta forma, H1 positivo e H2 negativo e verificar


para as três posições, a polaridade dos terminais X1-X2, X1-X3 e X2-X3, completando a
tabela.

Verificar se a polaridade das fases A, B e C esta corretamente ligada aos terminais H1,
H2 e H3 nesta ordem respectivamente. Caso alguma destas polaridades estiverem
ligadas invertidas nos terminais, a verificação do defasamento angular através da
tabela será impossível.

Através dos dados obtidos na primeira tabela, podemos compará-los com a segunda
tabela afim de obter o defasamento angular pelo método do golpe indutivo.
Operação em Paralelo de Transformadores
Para que transformadores possam ser conectados em paralelo, eles devem satisfazer
as seguintes condições:

 possuir a mesma relação de transformação;

 possuir o mesmo grupo de defasamento angular;

 apresentar a mesma impedância percentual;

 apresentar mesma relação entre resistência e reatância equivalentes.

Portanto, antes de se executar a ligação em paralelo dos transformadores, estas


condições devem ser verificadas através de testes.

Preparação

Prepare portanto os seguintes materiais:

 2 voltímetros CA;

 2 wattímetros CA;

 3 amperímetros CA;

 1 varivolt trifásico;

 2 transformadores trifásicos;

Ensaios

Para a verificação das condições de paralelismo, proceda como se segue:

1. Verifique se os transformadores possuem a mesma relação de transformação


medindo as tensões no primário e secundário e preencha a tabela abaixo.

2. Verifique se os transformadores possuem a mesma impedância percentual realizando


os ensaios do cap´ıtulo 4 na p´agina 17 e preencha a tabela 7.2.
3. Verifique se os transformadores possuem a mesma relação entre resistência e
reatância equivalentes utilizando os dados obtidos no ítem anterior, e preencha a
tabela.

4. Verifique se os transformadores possuem o mesmo defasamento angular realizando


os ensaios do capítulo 6 na p´agina 28, e preencha a tabela 7.4. Para tanto, sugere-
se o m´etodo da compara¸c˜ao das tens˜oes. Para isso, pode-se aproveitar a
montagem do circuito do ensaio em curto-circuito, bastando apenas retirar o curto do
secund´ario, ligar H1 e X1 e medir as tens˜oes da tabela 7.4 e compar´a-las, conforme
tabela 6.2 da p´agina 31.
Paralelismo

De posse dos dados dos ensaios, concluir se há condições de ligação em paralelo dos
transformadores.
Se for possível, após ligá-los, verifique as condições de operação, fazendo medidas
das correntes de circulação nas conexões secundárias e da tensão secundária
correspondente.

Ensaio de Transformadores em Paralelo

Uma vez os transformadores ligados em paralelo meça a corrente circulante entre


os dois transformadores com os neutros interligados e com os neutros no secundário
isolados e anote seus valores na tabela abaixo.

Neutros Interligados
Neutros Isolados

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