Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Transformador de Potência
Linha Aletado
N º do Documento: 10000892317
Idioma: Português
Versão: 14
Julho 2020
_______________________________________________________
Prezado Cliente,
ATENÇÃO!
É imprescindível seguir os procedimentos contidos neste manual para que a garantia tenha
validade.
Os procedimentos de instalação, operação e manutenção do transformador deverão ser feitos
por pessoal qualificado.
NOTA!
A reprodução das informações deste manual, no todo ou em partes, é permitida desde que a
fonte seja citada.
Caso este manual seja extraviado, entre em contato com a WEG para que outra cópia seja
fornecida.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 7
1.1 OBJETIVO ........................................................................................................................... 7
1.2 RESPONSABILIDADE ........................................................................................................ 7
1.3 SUPORTE TÉCNICO PARA TRANSFORMADORES......................................................... 7
2 INSTRUÇÕES BÁSICAS ........................................................................................................... 7
3 TRANSPORTE ........................................................................................................................... 8
3.1 ETAPAS EM FÁBRICA ANTES DO TRANSPORTE ........................................................... 8
3.1.1 PRESSURIZAÇÃO PARA RETIRADA DE ÓLEO ....................................................................... 8
3.1.2 DRENAGEM DO ÓLEO ....................................................................................................... 9
3.1.3 DESMONTAGEM DOS RADIADORES .................................................................................... 9
3.1.4 DESMONTAGEM DOS CONSERVADOR DE ÓLEO ................................................................. 10
3.1.5 DESMONTAGEM DAS TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS ........................................................... 10
3.1.6 PRESSURIZAÇÃO PARA TRANSPORTE .............................................................................. 10
3.1.7 INSTALAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DE TRANSPORTE ............................ 11
3.1.8 CARREGAMENTO ........................................................................................................... 12
3.2 REGISTRADOR DE IMPACTO TIPO ELETRÔNICO........................................................ 12
3.3 EQUIPAMENTO PRESSURIZADO COM CILINDRO REGULADOR DE PRESSÃO ....... 13
3.3.1 VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DO GÁS................................................................................. 13
3.3.2 PRESSURIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO ................................................................................ 14
3.3.3 PLANILHA DE VERIFICAÇÃO DE PRESSÃO DO GÁS ............................................................. 15
4 INSTRUÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 17
4.1 INSPEÇÃO E VERIFICAÇÃO DE RECEBIMENTO .......................................................... 17
4.2 ARMAZENAMENTO .......................................................................................................... 18
5 MONTAGEM ............................................................................................................................ 19
5.1 NIVELAMENTO ................................................................................................................. 20
5.2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS .................................................................................... 20
5.3 ESTANQUEIDADE ............................................................................................................ 20
5.4 NIVEL DO LÍQUIDO ISOLANTE ........................................................................................ 20
5.5 ATERRAMENTO DO TANQUE ......................................................................................... 21
5.6 LIGAÇÕES ........................................................................................................................ 21
5.7 TANQUE PRINCIPAL ........................................................................................................ 21
5.8 CONSERVADOR DE ÓLEO .............................................................................................. 23
5.9 RADIADOR DESTACAVEL ............................................................................................... 25
5.10 OLHAL DE IÇAMENTO ................................................................................................... 27
5.11 APOIO PARA MACACO .................................................................................................. 28
5.12 COMUTADOR DE DERIVAÇÃO ..................................................................................... 29
5.12.1 COMUTADOR TIPO ACIONAMENTO A VAZIO (DESENERGIZADO) ........................................ 29
4
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
5
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
6
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
Este manual foi elaborado com o objetivo de dar as instruções necessárias para o recebimento,
armazenamento, montagem, instalação, energização e manutenção de transformadores de
potência igual ou superior a 500kVA e com radiadores aletados. Todos os procedimentos
constantes neste manual deverão ser seguidos para garantir o bom funcionamento do
equipamento e a segurança do pessoal envolvido. O manual deve ser lido antes do início de
qualquer trabalho.
Estas instruções (não pretendem) abranger todas as situações que possivelmente podem
ocorrer durante a instalação, operação, manutenção, nem todos os detalhes e variações
desses equipamentos. Mas pretende orientar adequadamente o usuário na instalação quanto
aos procedimentos e atividades necessárias para receber e colocar o equipamento em serviço.
Isto irá assegurar a proteção do equipamento e a validação do “Termo de Garantia Contratual”.
Em caso de dúvidas, o operador deve necessariamente contatar o fabricante do produto, para
obtenção de informações adicionais e os devidos esclarecimentos sobre os temas
correlacionados ao uso adequado do seu equipamento. Este manual também fornece
informações sobre ensaios que devem ser executados nestes equipamentos, em determinados
momentos específicos.
Se necessitar de informações adicionais referentes a instalação em particular ou à operação e
manutenção de seu equipamento, entre em contato com o representante WEG local ou
Assistência Técnica autorizada WEG.
Jamais, em face de dúvidas sobre instalação, manutenção ou operação, execute manobras
que tem potencial para colocar seu equipamento em risco. Sempre acione o fabricante nestes
casos.
1.2 RESPONSABILIDADE
Devido à constante evolução tecnológica, a WEG se reserva o direito de fazer alterações neste
documento sem prévio aviso e não se responsabiliza por quaisquer ações de terceiros em
função de tais modificações.
Blumenau
Santa Catarina – Brasil
Fone: +55 (47) 3276-5993
E-mail: wtd-astec@weg.net
2 INSTRUÇÕES BÁSICAS
7
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
3 TRANSPORTE
* Buchas (condensivas)
* Para-raios (quando aplicável)
* Conservador de óleo
* Rodas
* Radiadores destacáveis
* Motoventiladores (quando aplicável)
* Acessórios diversos e tubulações, conexões, suportes, etc.
O equipamento é despachado com a sua parte ativa alojada dentro do tanque e protegida com
gás pressurizado (quando aplicável), que dependendo das características do equipamento
pode ser controlado por meio de cilindro regulador de pressão. O equipamento pode ser
transportado sem óleo ou com óleo rebaixado. O óleo para abastecimento do equipamento é
fornecido na forma de tambores. Todas as partes desmontadas são cuidadosamente
embaladas e protegidas. Cuidado especial deve ser tomado com a embalagem de todos os
acessórios que forem particularmente frágeis. Para os fins de proteção, todos os componentes
feitos de aço, tais como o conservador, tubulações, radiadores etc., que serão abastecidos com
óleo na instalação do equipamento, têm suas aberturas provisoriamente fechadas. Todas as
aberturas da tampa e das paredes do tanque são provisoriamente fechadas por meio de
tampas à prova d’água ou flanges cegos de aço. Com a finalidade de evidenciar quaisquer
colisões ou choques que possam ocorrer durante o transporte e manuseio do equipamento,
quando aplicável é instalado em fábrica o registrador ou indicador de impacto.
As seguintes etapas são executadas em fábrica nos transformadores que são desmontados
para transporte:
Evita que na retirada do óleo isolante e desmontagem do transformador, a parte ativa tenha
contato com o meio externo.
8
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
ATENÇÃO!
O tanque do transformador não deve ser aberto quando estiver chovendo, ameaçando
tempestade ou quando a umidade relativa exceder a 70%.
Rebaixar ou retirar todo o óleo isolante de acordo com a especificação definida para o
transporte do transformador até o cliente.
9
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Mantêm a parte interna do tanque do transformador com pressão positiva durante as etapas de
manuseio e transporte, evitando contaminação por umidade externa, preservando a secagem
da parte interna do tanque e da parte ativa.
Quando o transformador for transportado com óleo, deve ser mantido um nível de óleo
suficiente para cobrir a parte ativa, bem como assegurada uma camada de gás seco, que
possibilite a compensação da variação de volume do óleo em função da variação da
temperatura ambiente. Caso o cliente solicite monitoramento desta pressão, é instalado um
manômetro na tampa superior do transformador.
Quando o transformador for transportado sem óleo, deve ser pressurizado com gás seco,
mantendo-se pressão positiva de 0,25 kgfcm², a uma temperatura referenciada a 25 °C (Figura
04). Este sistema deve ser composto por cilindros acoplados ao tanque, através de dispositivos
que fornecem pressão positiva constante.
Durante o percurso e antes do recebimento, devem ser realizadas inspeções no sistema de
pressurização de gás para detecção de possíveis vazamentos.
10
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Servem para indicar a ocorrência de choques e vibrações nos sentidos transversal, longitudinal
e vertical durante o transporte, carga e descarga. A amplitude das vibrações e choques é
registrada em termos "g" (múltiplos da aceleração da gravidade), conforme Tabela 01. São
analisados os limites do indicador de impacto após descarga do transformador e enviado ao
fabricante. Caso estejam fora dos limites, o fabricante tomará as devidas providências. Se os
limites de aceleração recomendados forem extrapolados, não significa que houve danos no
transformador. Caso ocorra esta extrapolação, o fabricante deverá realizar uma análise mais
criteriosa da ocorrência, definindo a necessidade ou não de uma avaliação interna ou,
eventualmente, a adoção de outra ação específica. É necessário observar que, não somente o
valor máximo é importante, mas também a quantidade de vezes que este valor é atingido
durante o transporte.
11
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Figura 05 - (a) Registrador eletrônico (b) indicador de impacto (c) indicador de impacto instalado na parte inferior do
transformador
NOTA!
Consulte no transformador qual indicador de impacto está instalado.
3.1.8 Carregamento
Esta operação é realizada em fábrica quando o transformador é expedido com auxílio de ponte
rolante, içado pelos quatro pontos de engate, atendendo sempre os requisitos de segurança
para o manuseio do transformador (Figura 06).
NOTA!
A bateria utilizada para alimentação do registrador de impacto tem a duração aproximada de 6
(seis) meses.
Recomenda-se que a bateria do registrador de impacto seja trocada por uma nova sempre que
o registrador de impacto for utilizado, evitando assim perda de informações por falta de carga
na bateria.
A instalação do registrador de impacto (Figura 07) é feita por técnicos especializados WEG
antes do embarque efetivo do equipamento, habilitando o início do processo do registro de
impactos.
O registrador de impacto somente pode ser removido após o posicionamento efetivo do
equipamento na base definitiva. Para a remoção do instrumento, as seguintes informações
devem ser registradas na etiqueta:
12
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
PERIGO!
O cilindro é altamente pressurizado. Desta forma, é necessário que seja manejado por
pessoas treinadas. A operação das válvulas deverá ser feita com movimentos suaves de
operação das válvulas, tomando cuidado com a integridade do cilindro.
13
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
O regulador automático de pressão possui dois manômetros: um de alta pressão, que indica a
pressão dentro do cilindro e um de baixa pressão, que indica a pressão dentro do tanque do
equipamento. A pressão dentro do tanque do equipamento é regulada entre 0,19 kgf/cm 2 e 0,30
kgf/cm2, em 25ºC. A verificação da pressão do gás deve ser feita de acordo com a planilha de
verificação de pressão de gás no item 3.3.3.
ATENÇÃO!
Caso o manômetro de alta pressão (pressão do gás do cilindro) indicar pressão menor do que
50 kgf/cm2 deve-se interromper o transporte e contatar a WEG imediatamente.
ATENÇÃO!
A pressão limite inferior do(s) cilindro(s) de suprimento do gás seco deve ser de 20kgf/cm2.
Atingida esta pressão, este(s) cilindro(s) deve(m) ser substituído(s) por outro(s) de pressão não
inferior a 160kgf/cm2 (pressões referidas a uma temperatura de 25°C).
Para realizar a substituição do cilindro os procedimentos abaixo devem ser seguidos (ver
Figura 08):
* Fechar válvula 1;
* Fechar válvula 4;
* Desconectar o regulador de pressão do cilindro;
* Substituir o cilindro;
* Conectar o regulador de pressão no cilindro novo;
* Abrir a válvula 4;
* Abrir a válvula 1;
* Checar as leituras de pressão nos manômetros 2 e 3.
14
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
NOTA!
Em solicitações especiais, pode ser fornecido um cilindro reserva não acoplado ao tanque do
equipamento. Este cilindro é fornecido totalmente lacrado. O lacre só deve ser retirado antes
de sua colocação em operação.
(a)
(b)
Figura 09 - (a) Regulador automático de pressão; (b) Arranjo da montagem dos cilindros
15
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
TRANSPORTADORA:
MEDIÇÕES DO PRESSURIZADOR
Medições de pressão:
(1) Antes do transporte rodoviário
(2) A cada 4 horas durante o transporte rodoviário
(3) Recebimento do equipamento após o transporte rodoviário
(4) Após o posicionamento do equipamento para transporte marítimo
(5) Recebimento do equipamento após o transporte marítimo
16
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
4 INSTRUÇÕES GERAIS
* Registros fotográficos (5 fotos no mínimo) com foco voltado a lateral e parte superior do
equipamento;
* Registros fotográficos (2 fotos no mínimo) de cada acessório e buchas/terminais;
* Verificar a ausência de danos externos no transformador, tais como: vazamento de óleo em
vedações, fixação de acessórios, buchas, aletas de radiadores (trocadores de calor);
* Inexistência de fissuras ou lascas nos corpos isolantes das buchas;
* Arranhões, avarias na pintura;
* Sinais de corrosão, choque;
* Estado dos acessórios;
* Placa de identificação: Verificar se as características da placa de identificação do
transformador estão de acordo com o especificado;
* Sistema de comutação: Deve-se efetuar a troca de todas as posições do comutador a vazio,
de modo a identificar possíveis problemas ocorridos durante transporte, posteriormente
retornando à posição inicial.
ATENÇÃO!
Para ter direito à garantia, o CLIENTE deve atender às especificações dos documentos
técnicos da WEG.
ATENÇÃO!
Os cabos para içamento do transformador devem ser posicionados corretamente para evitar a
deformação dos olhais (ganchos).
Para qualquer um dos casos a Assistência Técnica WEG deve ser informada o mais breve
possível, ou em um período máximo de 10 dias.
Após este período, toda e qualquer definição para atendimento em garantia ficará a critério de
avaliação das informações efetuadas pela Assistência Técnica WEG.
Somente com a observação e avaliação criteriosa dos procedimentos acima, a garantia do
equipamento poderá ser acionada.
17
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
4.2 ARMAZENAMENTO
É indicado que o transformador, após chegar ao local de instalação, seja prontamente montado
e instalado em sua base definitiva, mesmo que não vá entrar em operação imediatamente.
Em casos de curtos intervalos de tempo (máximo 3 meses) o transformador pode ser
armazenado sem óleo, desde que seja pressurizado com gás seco para transformador imerso
em óleo isolante mineral (se o líquido do transformador for óleo vegetal, a pressurização deve
ser feita com nitrogênio). A pressão a ser aplicada no equipamento é de 0,3Kgf/cm² à
temperatura de 25°C. Os cilindros para pressurização e os dispositivos de controle da pressão
interna do transformador são de responsabilidade atribuída ao cliente.
Em transformadores armazenados sem óleo, deve ser realizado inspeção semanal na pressão
de gás, com respectivos registros, de modo a detectar vazamentos em tempo hábil e evitar
penetração de umidade.
Conforme boas práticas de manutenção, indicamos gerar, manter uma planilha de controle com
os registros de inspeção, contendo datas e valores obtidos de pressão do gás dos cilindros e
do equipamento, para serem apresentadas ao fabricante, caso solicitado.
A grande maioria dos transformadores abrangidos neste manual será entregue completo na
obra, incluindo óleo. Alguns poucos casos, por necessidades especiais, ou por solicitação do
cliente serão entregues sem óleo. Para estas situações, considerar:
O óleo isolante pode ser armazenado em tambores metálicos de 200L com revestimento
interno compatível com óleo isolante. Devem ser mantidos na posição horizontal, ficando os
tampões alinhados, conforme Figura 10, e devem ser colocados em local abrigado, evitando-
se ainda o contato dos tambores com o solo. É indicado verificar as informações da FISPQ
(Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, elaborada pelo fabricante do óleo)
dos óleos mineral e vegetal antes de qualquer atividade com o óleo isolante.
18
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Os recipientes de armazenamento com óleo isolante, bem como as embalagens vazias que
continham óleo e que serão reutilizadas:
a) Devem ser hermeticamente selados: com gás inerte para recipientes que continham óleo
mineral e nitrogênio super seco para os recipientes que continham óleo vegetal.
b) É indicado que sejam estocados à temperatura ambiente (inferior a 35°C), em áreas
abrigadas, sem incidência de luz solar direta, isoladas e bem ventiladas, longe de fontes de
ignição ou calor.
O transformador provido de painéis de circuitos auxiliares, deve ser mantido com os resistores
de aquecimento ligados, comandados por termostatos regulados para a temperatura de 30ºC.
NOTA!
Há casos em que o transformador poderá ser enviado à obra sem óleo. Nesta situação, levar
em conta o que segue indicado no item 4.2.
ATENÇÃO!
A observância de todas as instruções de armazenagem supracitadas é obrigatória e condição
básica para a manutenção e validação da garantia contratual.
5 MONTAGEM
Blumenau
Santa Catarina – Brasil
Fone: (47) 3231 - 8146
E-mail: wtd-parts@weg.net
ATENÇÃO!
Não deve ser feita a montagem do transformador em dia chuvoso, ou com umidade superior a
70%.
a) Antes da montagem do transformador, deve ser feita uma verificação geral constando de:
19
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
ATENÇÃO!
A relação de tensão, além da placa de identificação, deve ser confirmada através do ensaio de
relação de transformação.
PERIGO!
Em caso de transformador transportado sem óleo, o mesmo pode ter sido preenchido com
nitrogênio: Cuidado, este gás é asfixiante e implica risco de morte. A manipulação deve ser
feita por pessoal qualificado.
5.1 NIVELAMENTO
Caso seja instalado sobre bases/rodas, providenciar seu nivelamento, de tal maneira que se
obtenha apoio adequado, a fim de evitar problemas devido às vibrações próprias do
transformador.
ATENÇÃO!
A base da unidade deverá estar nivelada (inclinação máxima: 1,5°) e suas fundações devem
ter resistência suficiente para suportar o peso do equipamento.
5.3 ESTANQUEIDADE
20
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
5.6 LIGAÇÕES
ATENÇÃO!
Verificar e confirmar que os dados da placa de identificação (tensão, derivação) do
transformador estão corretos, atendendo as necessidades da rede na qual o transformador será
instalado.
21
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Para transformadores maiores não há normalização para as espessuras das chapas. Cada
fabricante escolhe as chapas conforme a especificação ou necessidade no projeto mecânico.
Com referência aos tipos construtivos do tanque, isto dependerá principalmente da
especificação do cliente, layout da subestação para definição da localização e saída das
buchas, do tipo de derivação dos enrolamentos para definição do comutador a ser utilizado e
principalmente do projeto da parte ativa, dentre outros requisitos gerais. Basicamente, os tipos
construtivos dividem-se em:
b) Transformador com tanque selado: transformadores cujo tanque assegura a separação total
entre os ambientes interno e externo. O tanque, neste caso, mantém-se parcialmente cheio de
óleo (Figura 13) sendo necessário um espaço interno de ar para expansão do óleo quando é
aquecido.
Tem como vantagem uma melhor preservação do óleo uma vez que o mesmo não está em
contato com o meio externo.
22
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Os equipamentos deste manual em geral são fornecidos com conservador de óleo montado no
transformador. No entanto há casos no qual o conservador será fornecido em separado. Nesta
situação, considerar as instruções a seguir.
O conservador de óleo possui tubos flangeados para as conexões das tubulações do secador
de ar e do relé de gás, para as conexões do indicador de nível de óleo, e válvulas para
enchimento e drenagem de óleo. É embalado separado do tanque principal e sem óleo e todas
as suas tubulações são tampadas com flanges.
Verificar se o conservador está seco e limpo internamente, caso não, lavá-lo com óleo limpo e
aquecido ± 10 à 50ºC.
Caso exista sistema de preservação do óleo isolante no conservador (membrana/bolsa de
borracha), verificar sua integridade e correto funcionamento.
Instalar o conservador (erguendo-o pelos pontos apropriados) e os respectivos suportes
eventualmente existentes.
ATENÇÃO!
Antes da montagem do conservador, deve-se proceder com uma inspeção visual e executar o
ensaio de estanqueidade na bolsa de borracha (caso a bolsa seja aplicável ao transformador).
ATENÇÃO!
Para o caso de transformadores recebidos com óleo ou sem óleo, porém com conservador
resistente a vácuo, montar a tubulação de interligação entre conservador e tampa do
transformador, incluindo o relé de gás e respectivas válvulas.
ATENÇÃO!
Para o caso dos transformadores recebidos sem óleo e o conservador não resistente a vácuo,
montar a tubulação, porém não montar o relé de gás e respectivas válvulas. A extremidade da
tubulação ligada à tampa do transformador pode ser utilizada para aplicação de vácuo.
23
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
O ar existente entre a bolsa de borracha e suas adjacências (Figura 14) deverá ser eliminado
no local da instalação durante o enchimento de óleo. O óleo devidamente preparado é
introduzido no tanque até a bolsa de borracha ficar vazia.
Exceto quando houver determinação especial, a temperatura deverá estar entre 5 e 35 °C, e a
umidade relativa do ar entre 45 e 85% durante os ensaios. Portanto, deverão ser evitadas
correntes de ar para que não haja variação de temperatura e umidade relativa, prejudicando
assim os resultados.
O conservador deverá resistir ao ensaio de estanqueidade com colocação de ar seco à
pressão de 0,1 kgf/cm². Não devendo apresentar nenhum vazamento durante o ensaio (Figura
15). Durante o processo de vácuo e pressurização do transformador manter aberta a válvula de
equalização da bolsa.
ATENÇÃO!
Proceda com a inspeção visual da bolsa de borracha e execute o ensaio de estanqueidade na
mesma antes da montagem no conservador de óleo.
ATENÇÃO!
Deve ser evitado o uso de objetos pontiagudos e cortantes para manuseio da bolsa de
borracha, já que os mesmos podem furar ou cortar a bolsa.
24
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Para conservador de óleo sem bolsa de borracha deve-se proceder a montagem normalmente.
Os equipamentos deste manual em geral são fornecidos com radiadores fixos no corpo do
transformador. No entanto há casos nos quais os radiadores são fornecidos em separado.
Nestas situações, considerar as instruções a seguir.
Os radiadores destacáveis, quando aplicados, são destacados para o transporte, e para evitar
a entrada de impurezas, umidade e outros elementos que possam contaminá-los, são
colocadas tampas nos flanges, que deverão ser retiradas na montagem, os radiadores devem
ser inspecionados internamente no momento da sua instalação quanto a limpeza e umidade.
Caso necessário (detecção de resíduos ou tempo de armazenagem superior a 03 meses)
devem ser lavados com óleo limpo e aquecido (50ºC. ± 10). Este procedimento deve ser
realizado por pessoal especializado.
Os radiadores são embalados empilhados sobre um pallet de madeira e amarrados com cintos
conforme mostrado na Figura 16. Para movimentar este conjunto de radiadores, deve-se
utilizar empilhadeira ou cintos que envolvam todo o estrado de madeira.
Para o levantamento individual dos radiadores (Figura 17) deve-se operar com cuidado,
evitando batidas e amassamentos. Para isto separe cada um de seu engradamento prendendo
o cabo de aço nos olhais de suspensão (itens 10 e 11 da Figura 18).
A fixação do radiador ao transformador deverá ser realiza preferencialmente com guindaste
conforme a Figura 17.
25
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
A passagem de óleo dos radiadores (Figura 18) ao tanque é feita através dos flanges de
ligação (1) soldados ao tanque. Os radiadores são fixados aos flanges de ligação (1) por meio
dos flanges dos radiadores (4) intercalando-se, em alguns casos, uma válvula “borboleta” (2)
que permite a desmontagem sem que seja necessário esgotar-se o óleo do tanque da unidade.
Estas válvulas existentes nos tubos superiores e inferiores são acionadas por meio de
alavancas (3). O radiador possui um bujão superior (9) para enchimento do óleo e purga de ar
localizado no tubo coletor superior e um bujão inferior (8) para drenagem do óleo. Para facilitar
o içamento individual do radiador, existem dois olhais de suspensão conforme (10 e 11), um
posicionado no tubo coletor inferior e o outro no superior.
O seguinte procedimento deve ser adotado para desmontagem dos radiadores, caso seja
necessário no futuro:
26
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
ATENÇÃO!
Radiadores, flanges, suportes, válvulas, caixas de proteção de buchas ou quaisquer outros
componentes externos NUNCA devem ser submetidos a apoios de carga, apoio do operador
ou para apoio para levantamento do transformador. Tais componentes não são projetados para
esta finalidade.
ATENÇÃO!
As proteções dos flanges dos radiadores não devem ser retiradas durante o transporte e
armazenamento a fim de evitar qualquer penetração e/ou condensação de umidade. Deve
acontecer a retirada somente quando for executada a montagem dos radiadores no tanque
principal.
ATENÇÃO!
Faça o levantamento do transformador utilizando os pontos de sustentação destinados para
esta finalidade, conforme indicação nos desenhos. O uso de quaisquer outros pontos resultará
em danos severos ao equipamento.
ATENÇÃO!
Durante o levantamento evite batidas, amassamentos ou danos à pintura do radiador. Batidas
ou amassamentos do radiador podem causar mau funcionamento do mesmo.
PERIGO!
A carga suspensa nunca deve ser movimentada sobre pessoas.
ATENÇÃO!
Em caso de ventos e chuvas fortes a operação de levantamento e movimentação da carga, se
ocorrer em ambientes externos, deve ser paralisada.
27
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Figura 20 - Suspensão
ATENÇÃO!
Faça o levantamento utilizando exclusivamente os pontos de sustentação destinados para esta
finalidade, conforme indicação nos desenhos. O uso de quaisquer outros pontos resultará em
danos severos ao equipamento, consequente perca de garantia.
ATENÇÃO!
O içamento do transformador pode ser realizado com cabos de aço, cintas apropriadas,
correntes ou outros elementos de içamento disponíveis no cliente. Entretanto é importante
verificar previamente o estado de conservação dos elementos de elevação e se sua
capacidade de carga está de acordo com aquela necessidade.
PERIGO!
A carga suspensa nunca deve ser movimentada sobre pessoas.
Guias ou vigas intermediárias, devem ser usadas caso os cabos ou correntes não sejam
longos o suficiente para permitir o levantamento adequado.
Esta instrução somente deve ser efetuada no caso de operações especiais, por exemplo,
situações que apresentem limitações de altura no local da instalação ou componentes
montados na parte superior do equipamento a ser manuseado, que não possam ser
desmontados, e que interfiram diretamente nos cabos de levantamento.
Em qualquer situação, no mínimo quatro pontos de levantamento devem ser utilizados para
evitar a inclinação do equipamento durante o manuseio.
ATENÇÃO!
Em caso de ventos e chuvas fortes a operação de levantamento e movimentação da carga, se
acontecer em ambientes externos, deve ser paralisada.
Os apoios para macacos (Figura 21) são fornecidos nos equipamentos e normalmente
posicionados nas laterais maiores do tanque principal próximo à base do equipamento. São
projetados para suportar o peso do equipamento completamente montado e cheio de óleo.
Consulte o desenho do arranjo externo para verificar o posicionamento exato destes apoios.
28
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Este tipo de comutador tem como principal vantagem a sua facilidade de operação, sendo a
manobra ou comutação realizada internamente ou externamente por meio de uma manopla
que pode estar situada internamente acima do nível do óleo ou externamente na tampa ou
lateral do transformador. Podem ser monofásicos ou trifásicos. O acionamento externo do
comutador é usado obrigatoriamente quando o transformador possuir conservador de óleo.
Normalmente, os comutadores de acionamento a vazio utilizam acionamento não motorizado,
porém, dependendo do modelo poderão possuir acionamento motorizado.
Tipos de comutadores sem tensão utilizados nos transformadores de potência:
a) Comutador linear 300 A: até 13 posições, acionamento externo, tensões até classe 145 kV,
usado para potências superiores a 3 MVA ou quando a corrente for elevada. Este comutador é
normalmente instalado na vertical, possui grande flexibilidade. Admite até 3 colunas com até 4
grupos de contato por colunas.
b) Comutador rotativo: até 7 posições, acionamento externo, tensões até classe 145 kV,
corrente até 1.200A, normalmente 200, 300, 400, 800, 1.200 e 2000A. Podem ou não possuir
acionamento motorizado e sinalizações remotas de operação, normalmente são instalados na
vertical.
c) Comutador linear especial: até 13 posições e para qualquer classe de tensão e corrente até
2.500A, pode vir com contatos para bloqueio de operação indevida. Pode ou não possuir
acionamento motorizado e sinalizações remotas de operação. Instalado na vertical ou
horizontal. Neste grupo incluem-se o comutador sem tensão para religação de tensões.
5.13 ACESSÓRIOS
29
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
ATENÇÃO!
A válvula de alívio de pressão instalada submersa em líquido, antes de colocada em operação,
deve ser purgada até que os gases existentes internamente sejam eliminados.
A Figura 22 apresenta algumas válvulas existentes no mercado que são utilizadas para
proteção de tanques de transformadores.
30
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
(a) (b)
(c) (d)
Figura 24 - Secador de ar: a) Identificação do ponto de colocação de sílica, b) Colocação de sílica e
c) Instalação do secador na tubulação do transformador d) colocação do óleo no copo do secador
O relé detector de gás tipo Buchholz (Figura 25) tem por finalidade proteger equipamentos
imersos em líquido isolante, através da supervisão do fluxo anormal do óleo ou ausência dele,
e a formação anormal de gases pelo transformador. É utilizado em transformadores que
31
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
possuem tanque para expansão de líquido isolante (conservador de óleo). Detecta, por
exemplo, os seguintes problemas: vazamento de óleo isolante, curto-circuito interno do
transformador ocasionando grande deslocamento de óleo isolante, formação de gases internos
devido às falhas intermitentes ou contínuas que estejam ocorrendo no interior do
transformador.
O relé detector de gás é normalmente instalado entre o tanque principal e o tanque de
expansão do óleo (conservador de óleo) do transformador. O acoplamento é feito através de
flanges com aberturas para passagem do óleo com diâmetro que varia de acordo com o
modelo do relé. Possui visores nos quais estão indicados uma escala graduada do volume de
gás. Internamente, o relé tem uma estrutura de sustentação onde estão presas duas boias e
dois ou mais contatos elétricos. Uma das boias é destinada à atuação por acúmulo de gases e
a outra destinada à atuação por fluxo ou falta de óleo. Se uma produção excessiva de gás
provoca uma circulação de óleo no relé, é a boia inferior que irá reagir, antes mesmo que os
gases formados atinjam o relé. Em ambos os casos as boias, ao sofrerem deslocamento,
acionam os respectivos contatos.
A escolha do relé detector de gás é normalmente realizada de acordo com a potência do
transformador e do diâmetro da tubulação (1”, 2”, 3” ou 4”) no qual o mesmo será instalado.
32
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
O termômetro de óleo é utilizado para medir e indicar a temperatura do óleo, que varia em
função da carga e da condição climática a que é submetido o transformador.
Existem termômetros de óleo com haste rígida, usados nos transformadores de menor porte, e
termômetros de óleo com capilar, usados nos transformadores de maior porte. O sistema é
constituído de um sensor de temperatura, um capilar e um mostrador.
O sensor de temperatura é encapsulado e montado em um poço protetor, que é imerso em
uma câmara de óleo na tampa do tanque do transformador, ponto mais quente do óleo.
Conforme a variação da temperatura no sensor de temperatura, o fluído térmico em seu interior
sofre dilatação ou contração, transmitindo a variação de temperatura para o mecanismo interno
do mostrador do termômetro.
O capilar também é composto de fluído térmico em seu interior e une o sensor de temperatura
ao mecanismo do mostrador do termômetro.
O mostrador do termômetro é constituído de uma caixa com visor de escala graduada,
microchaves, ponteiros de limite (ajustados manualmente), ponteiro indicador da temperatura e
ponteiro de arraste para indicação da máxima temperatura.
O ponteiro indicador da temperatura movimenta-se de acordo com a variação do fluído térmico,
acionando as microchaves ao atingir as temperaturas ajustadas nos ponteiros de limite.
O ponteiro de arraste é movimentado pelo ponteiro indicador da temperatura somente no
processo de elevação de temperatura, ficando estacionado na maior temperatura atingida pelo
equipamento num determinado período.
Em função da necessidade, pode-se especificar modelos de termômetros de óleo com até seis
contatos tipo microchaves (NAF) independentes, saída de 0 a 1mA, 4 a 20mA e
termoresistência Pt100.
Seguem exemplos de termômetros de óleo com as características construtivas mencionadas
neste subitem, sendo a Figura 27 para termômetro com haste rígida e a Figura 28 para
termômetro com capilar.
a) b)
Figura 27 - Termômetros com bulbo com haste rígida - a) com contatos elétricos; b) sem contatos
33
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
a) b)
Figura 29 - Termômetro do enrolamento (ITE) - a) Bulbo com capilar (com contatos tipo microswitch); b) Exemplo de
uma representação esquemática
34
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
a) b) c)
Figura 30 – Conexão do monitor de temperatura: a) Sensor de temperatura; b) Esquema de ligação; c) Controlador de
temperatura (TM)
35
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
36
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
O manômetro (Figura 33 a)) é um instrumento utilizado para medir a pressão interna do tanque
do transformador, e o manovacuômetro (Figura 33 b)), mede a pressão interna e o vácuo no
tanque do transformador. Podem ou não possuir contatos de atuação.
a) b)
Figura 33 – (a) Manômetro; (b) Manovacuômetro com contato elétrico
37
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
5.13.1.13 Buchas
Buchas são dispositivos que permitem a passagem isolada dos condutores internos dos
enrolamentos do transformador ao meio externo. São constituídos, basicamente por:
Buchas de média e alta tensão, classes de tensão de 15, 24.2 e 36,2 kV e correntes nominais
de 250, 630, 1.000, 2.000 e 3.150A, fabricadas pela WEG conforme a Figura 36 a).
Buchas em porcelana sólida fornecidas por outros fabricantes, também com padrão
internacional:
* Podem ser fornecidas, quando forem solicitadas, tensão corrente ou características especiais
diferentes do padrão de fabricação da WEG. Ver Figura 36 b).
38
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Figura 36 - a) Exemplo de bucha sólida DIN - fabricação WEG; b)Exemplo de bucha sólida DIN - fabricação COMEM
NOTA!
Verifique as características das buchas nos desenhos do fornecimento.
Algumas características das buchas podem sofrer alterações dependendo da necessidade do
projeto.
ATENÇÃO!
Tome cuidado durante o manuseio das buchas. Evite danos ou trincas a porcelana.
ATENÇÃO!
O processo de aperto dos prisioneiros e porcas de fixação das buchas deve ser cumprido
rigorosamente, a fim de evitar trincas, quebras na porcelana e vazamentos em decorrência da
má distribuição de torque.
b) Bucha polimérica
39
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
c) Bucha plug-in
Bucha do tipo plug-in (Figura 38) caracterizam-se pelo seu sistema de inserção dos cabos
condutores externos por meio de conector completamente vedado e isolado. São comumente
construídas em resina epóxi e em alguns casos de plástico aprimorado.
Existem dois sistemas de operação:
* Sem tensão: onde a bucha e seu conector devem ser operados com o transformador
desligado;
* Sob carga: neste sistema as conexões podem ser realizadas com o transformador em
operação sem necessidade de desligá-lo, porém equipamentos especiais de manobra e
manuseio são necessários para sua operação.
É necessário que as conexões sejam limpas, reconectadas e revestidas com vaselina ou outro
produto que proporcione uma película inibidora à formação da oxidação e para facilitar a
inserção do conector.
a) b)
Figura 38 - a) Exemplo de bucha plug-in; b)Exemplo de conector tipo “cotovelo”
As estruturas no fundo dos equipamentos WEG são projetadas para suportar o peso total do
equipamento completamente montado e cheio de óleo. O tipo destas estruturas é construído
conforme solicitações especificadas no início do processo de compra do equipamento,
podendo ser:
Normalmente as rodas são retiradas para transporte devido ao tipo construtivo do equipamento
e/ou limitações de altura para a realização do transporte.
ATENÇÃO!
Para executar o levantamento do equipamento utilize os olhais de içamento e apoios de
macaco indicados no desenho do equipamento.
O uso de quaisquer outros pontos pode ocasionar danos severos ao equipamento.
PERIGO!
Quando a carga estiver sendo movimentada, o operador deverá manter uma distância de pelo
menos 2 metros da carga.
NOTA!
Verifique as dimensões da base no desenho “Dimensões externas” do equipamento fornecido.
40
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
As rodas com Ø de 127mm Figura 39 b) (para transformador até 6000Kg) normalmente são
acondicionadas na própria base de rodas, porém viradas para cima. Para desvirá-las, usar os
apoios para macacos, tendo o cuidado de instalar as rodas de um lado e depois do outro.
Para outros tipos de rodas (Ø > 127mm, flangeada), conforme Figura 39 a) o
acondicionamento é feito em embalagem separada.
ATENÇÃO!
Cada um dos macacos utilizados para levantamento deve ser dimensionado para suportar no
mínimo 50% do peso total do equipamento.
ATENÇÃO!
Nunca faça a descida da ação dos macacos com o equipamento inclinado.
A falta desta observação pode causar deslocamento do centro de gravidade e sobrecarregar
os dispositivos de levantamento, podendo resultar em danos na estrutura do equipamento e na
base da instalação, e até queda do transformador.
a) b)
Figura 40 - Encaixe da roda no local da instalação – a) canaleta para rodas lisas; b) trilho para rodas flangeadas
41
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
6 INSTALAÇÃO
Antes da instalação do transformador devem ser feitas verificações conforme os itens a seguir.
Deve ser realizada uma inspeção visual com objetivo de verificar danos externos nos principais
itens do transformador, aos quais seguem:
* Vazamento de óleo;
* Arranhões na pintura;
* Sinais de corrosão;
* Inexistência de fissuras ou lascas nos corpos isolantes das buchas;
* Estado dos acessórios.
Verificar se os dados de placa estão coerentes com o sistema em que o transformador será
instalado. A correta ligação do painel de derivações ou a posição do comutador em relação ao
diagrama de ligações é primordial para a instalação / utilização do transformador.
ATENÇÃO!
Aterramentos de para-raios (quando utilizados) devem ser feitos com cabos independentes do
aterramento do neutro do transformador.
42
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
NOTA!
O transformador dispõe de comutador e/ou painel para fazer a religação internamente, sendo
que no caso do comutador, na sua maioria, pode ser acessível externamente, porém no caso
de painel de religação, será sempre acessível internamente.
O acesso ao interior do tanque é através da janela de inspeção, sendo que para isso, deverá
ser feito em condições climáticas favoráveis, com umidade relativa do ar em no máximo de
70%, evitando assim penetração de umidade, particulados sólidos presentes no meio externo,
e/ou qualquer outro agente externo que possa contaminar a parte interna do equipamento.
ATENÇÃO!
Toda vez que o comutador de tap’s e/ou painel for manipulado, é necessário repetir o ensaio
de resistência ôhmica dos enrolamentos e relação de transformação na nova posição de
trabalho definida. Os valores obtidos deverão ser avaliados e comparados com as medições
realizadas em fabrica e/ou no comissionamento realizado em campo.
PERIGO!
Toda mudança de posição de tap em transformador com comutador de tensão em vazio e/ou
painel, deve ser feita com o transformador desenergizado e devidamente aterrado.
ATENÇÃO!
A execução de todos os ensaios indicados acima e verificações é OBRIGATÓRIA e condição
básica para a manutenção e validação da garantia contratual.
ATENÇÃO!
O transformador deve ser energizado inicialmente em vazio.
43
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
8 ENERGIZAÇÃO
ATENÇÃO!
Os ensaios de comissionamento são considerados válidos por um período de limitados em 6
meses. Caso o transformador não seja energizado durante este período, o comissionamento
de campo deverá ser realizado novamente, senda esta condição OBRIGATÓRIA e básica para
a manutenção e validação da garantia contratual.
ATENÇÃO!
É importante observar que o transformador deve ser energizado após decorridos, pelo menos,
24 horas de conclusão de enchimento com óleo.
ATENÇÃO!
Curto-circuitar e aterrar todos os secundários do TC que não tiverem previsão de uso.
ATENÇÃO!
Verificar, ajustar e travar a posição do comutador manual conforme condição de tensão do
sistema.
Sempre que possível, todas as atividades de montagem, ensaios e energização, devem ser
preferencialmente acompanhados por um supervisor do fabricante.
Avaliar os resultados obtidos nos relatórios de ensaios elétricos de comissionamento realizados
em campo e compará-los com as medições de fábrica.
Inspecionar e simular a atuação de todos os dispositivos de proteção e sinalização do
transformador.
ATENÇÃO!
O transformador deve ser energizado inicialmente em vazio.
44
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
ATENÇÃO!
O transformador deve ser energizado inicialmente em vazio.
ATENÇÃO!
Em se detectando qualquer anormalidade nas verificações pós – energização, a WEG deverá
ser contatada.
O transformador dispõe de comutador e/ou painel para fazer a religação internamente, sendo
que no caso do comutador, na sua maioria, pode ser acessível externamente, porém no caso
de painel de religação, será sempre acessível internamente.
O acesso ao interior do tanque é através da janela de inspeção, sendo que para isso, deverá
ser feito em condições climáticas favoráveis, com umidade relativa do ar em no máximo de
70%, evitando assim penetração de umidade, particulados sólidos presentes no meio externo,
e/ou qualquer outro agente externo que possa contaminar a parte interna do equipamento.
PERIGO!
Toda mudança de posição de tap em transformador com comutador de tensão em vazio e/ou
painel, deve ser feita com o transformador desenergizado e devidamente aterrado.
ATENÇÃO!
Toda vez que o comutador de tap’s e/ou painel for manipulado, é necessário repetir o ensaio
de resistência ôhmica dos enrolamentos e relação de transformação na nova posição de
trabalho definida. Os valores obtidos deverão ser avaliados e comparados com as medições
realizadas em fabrica e/ou no comissionamento realizado em campo.
9 MANUTENÇÃO
45
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
46
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Comutador sem Verifique se existe dano ao acionamento manual ou Se existir algum tipo de dano, informe
tensão manivela do comutador sem tensão. a WEG.
47
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
ATENÇÃO!
A quantidade de óleo extraída para amostragem deverá ser retornada afim de não alterar o
nível de óleo.
48
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
ATENÇÃO!
Neste tipo de sistema, previamente à coleta deve ser feita a verificação se a pressão interna do
equipamento é positiva ou negativa. Para a coleta, a pressão necessariamente deve ser
positiva.
Em caso de abertura do registro inferior na condição de pressão negativa, o ar externo será
sugado para dentro do transformador, formando bolhas de ar livre em suspensão que poderão
passar por um ponto crítico do dielétrico, vindo a comprometer a isolação, causando descargas
elétricas, e podendo até mesmo levar à queima do transformador.
Figura 41 - Coleta de óleo para análise de gás Figura 42 - Dispositivos de coleta de amostra
a) Frasco para amostragem (Figura 43): a garrafa de amostragem deverá ser de vidro escuro,
com capacidade para 1000ml (1 litro) e deverá ser limpa conforme descrito no item 9.3.2;
b) Aparatos de coleta de amostras: aparato de coleta (Bico) e mangueira;
c) Dispositivos de coleta de amostras: dispositivo de coleta (niple) e mangueira.
49
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
a) O ponto de coleta deverá ser protegido para evitar contaminação pela precipitação;
b) Se possível, o óleo deverá estar pelo menos na mesma temperatura que o ar ambiente;
c) Quando o equipamento estiver em operação, a temperatura do óleo no momento da
amostragem deverá ser anotada. Esta informação é necessária para verificar o conteúdo de
água.
PERIGO!
Para equipamentos com conservador de óleo (tanque de expansão) que estejam energizados,
o operador deverá possuir treinamento de normas de segurança (NR 10: Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade e NR 10 Complementar: Sistema Elétrico de Potência
(SEP) e devem estar com os devidos certificados atualizados, conforme previsto nas normas
regulamentadoras) para executar a coleta de amostras de óleo com o equipamento
energizado.
50
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
51
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
ATENÇÃO!
Não é permitido o uso de seringa com pistão de borracha.
A seringa de amostragem deverá ser limpa de acordo com o seguinte procedimento (Figura
47):
NOTA!
Não tocar com as mãos na parte interna da seringa que ficará em contato com o óleo.
52
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
A coleta de amostras de óleo deve ser executada em condições de clima seco, de modo a
impedir qualquer contaminação externa. Se o clima estiver chuvoso, as seguintes precauções
devem ser tomadas:
a) Se possível, o óleo deverá estar pelo menos na mesma temperatura que o ar ambiente;
b) Quando o equipamento estiver em operação, a temperatura do óleo no momento da
amostragem deverá ser anotada. Esta informação é necessária para verificar o conteúdo de
água.
PERIGO!
Para equipamentos com conservador de óleo (tanque de expansão) que estejam energizados,
o operador deverá possuir treinamento de normas de segurança (NR 10: Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade e NR 10 Complementar: Sistema Elétrico de Potência
(SEP) e devem estar com os devidos certificados atualizados, conforme previsto nas normas
regulamentadoras) para executar a coleta de amostras de óleo com o equipamento
energizado.
ATENÇÃO!
Cuidado para não deixar bolhas se formarem no interior da seringa.
A presença de bolhas vai levar a resultados de teste incorretos.
53
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
ATENÇÃO!
A amostragem do óleo para analise cromatográfica deverá ser de pelo menos duas amostras
(prova e contraprova), ou seja, através de duas seringas para cada ponto de coleta.
Este procedimento é necessário para esclarecer qualquer dúvida que houver sobre algum
resultado inesperado.
9.5.1 Identificação dos Recipientes com Amostras de Óleo para Análise Físico-Química e
Cromatográfica
a) Nome do equipamento;
b) Fabricante do equipamento;
c) Instalação onde está localizado;
d) Tensão em kV;
e) Potência em kVA;
f) Número de série;
g) Data de coleta da amostra;
h) Quando não se tratar de amostra de rotina, informar de forma detalhada o motivo da coleta;
i) Situação do óleo: Novo ou regenerado;
j) Temperatura do óleo coletado;
k) Nome do cliente local.
O armazenamento das amostras preferencialmente deve ser conforme mostrado na Figura 49.
ATENÇÃO!
O acondicionamento das amostras de óleo deverá ter em conta a necessidade de garantir a
integridade das amostras e a proteção contra exposição aos raios solares.
54
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Um desligamento planejado será necessário quando alguma das seguintes condições for
constatada no equipamento:
NOTA!
A distinção entre a condição que exige desligamento imediato e outra que comporte uma
programação mais flexível às vezes não é tão fácil de ser evidenciada.
Em caso de dúvidas, sempre contate a WEG.
A seguir alguns defeitos possíveis de ocorrer em serviço nos transformadores e seus principais
componentes (quando os mesmos forem aplicáveis ao transformador), bem como o
procedimento para sua verificação e quando possível correção.
55
10000892317 Versão. 14 www.weg.net
Dano mecânico ou montagem Encontre o ponto de fuga e realize o reparo. Caso não
Vazamentos
incorreta. seja possível, contate a WEG.
Ruído excessivo
Peças externas soltas ou com pouco Reaperte as conexões ou solde as peças que
(acima do valor
aperto, com vibração excessiva. estiverem soltas.
garantido)
Atuação da válvula
Falha interna / nível do óleo excessivo. Contatar a WEG.
de alivio de pressão
Atuação do
Verifique o nível de óleo e complete ou remova o óleo
indicador de nível do Nível de óleo.
conforme a necessidade.
óleo
1. Curto-circuito
4. Descargas parciais
Vazamentos nas
1. Juntas em más condições Substitua as juntas danificadas.
juntas de vedação
56
_______________________________________________________
PERIGO
De seu fornecimento, até seu descarte, os equipamentos salvaguardados através deste termo, representam riscos à
segurança e à saúde dos indivíduos que, direta ou indiretamente, estejam envolvidos em seu ciclo de vida.
Haja visto, o constante risco elétrico a que se expõem os indivíduos em contato com estes equipamentos e os riscos inerentes
aos agentes contaminantes e/ou químicos que podem estar presentes em sua construção (tais como óleos minerais, gases
tóxicos e asfixiantes), caso não atenda os padrões estabelecidos nas regulamentações de prevenção contra acidentes e
legislações ambientais locais vigentes, seu mantenedor legal, responderá as consequências civis e/ou penais de seus atos e
omissões.
Portanto não proceder com a abertura# do equipamento* sem o acompanhamento ou anuência da WEG.
Notas:
¹ Para os casos onde o transformador segue no transporte com registrador de impacto, o registrador de impacto deve ser retirado e enviado
para responsável na WEG em um prazo máximo de 5 dias após a entrega do transformador. Somente mediante confirmação destes dados
recebidos, será efetuada a validação da garantia.
² Após realizar o comissionamento do transformador em campo, seguindo os procedimentos descritos no manual de instalação do referido
equipamento, os resultados dos ensaios realizados durante essa atividade devem ser arquivados pelo período mínimo de vigência da garantia
contratual do produto, pois os mesmos poderão ser solicitados pela WEG para validação do atendimento em caráter de garantia.
# Abertura: retirada e/ou remoção de tampas e/ou janelas de inspeção ou tampa principal ou qualquer outra abertura que exponha a parte
interna dos equipamentos isolados a óleo. Remoção, retirada, substituição de qualquer componente em Chaves Secionadoras ou painéis de
comando e/ou controle.
* Equipamento (s): Transformadores à óleo, Transformadores Secos e Chaves Secionadoras.
57
_______________________________________________________
Danos na pintura
Danos no tanque
Danos no radiador
Vazamento de óleo
Pontos de oxidação
Registrador de impacto
58
_______________________________________________________
Os óleos mais utilizados em transformadores atualmente são os Óleos Minerais Isolantes (OMI), que
são obtidos através do refino do petróleo. Podem ser de base naftênica (tipo A) ou de base parafínica
(tipo B).
Existem também, fluídos isolantes de alto ponto de fulgor* (maior que 300°C) e baixa inflamabilidade,
esses fluídos são recomendados para áreas que necessitam de alto grau de segurança, pois essas
características reduzem significativamente a probabilidade da propagação de incêndio e explosão.
*Ponto de Fulgor: é a menor temperatura na qual um líquido combustível ou inflamável desprende vapores em quantidade
suficiente para que a mistura vapor-ar, logo acima de sua superfície, propague uma chama a partir de uma fonte de ignição. Os
vapores liberados a essa temperatura não são, no entanto, suficientes para dar continuidade à combustão. A pressão
atmosférica influi diretamente nesta determinação.
Tabela 06 – Especificação dos Óleos Minerais Isolantes Tipo A (Naftênico) e Tipo B (Parafínico)
LIMITES MÉTODO
ABNT MÉTODO
CARACTERÍSTICA UNIDADE TIPO A TIPO B
NBR e ASTM e IEC
LIMITE LIMITE
NBR/IEC
Claro, límpido e isento
- Visual
Aspecto impurezas
Cor ASTM, máx, - 1,0 14483 ASTM D1500
Massa específica a 20º C kg/m³ 861 - 900 860 máx. 7148 ASTM D1298
ASTM D97 ou
Ponto de fluidez, máx.(1) ºC -39 -12 11349 ASTM
D5950
Viscosidade cinemática, máx. (2): 25,0
a 20º C mm²/s 12,0
10441 ASTM D 445
a 40º C (cSt)
3,0
a 100º C
Ponto de fulgor, mín. ºC 140 11341 ASTM D92
Índice de neutralização (IAT), máx. mg KOH/g 0,03 14248 ASTM D974
Água, máx. (3) mg/kg 35 10710 B ASTM D1533
Cloretos - Ausente 5779 -
Bifenila Policlorada (PCB) mg/kg Não detectável 13882-B -
Carbono aromático % massa Anotar - ASTM D2140
ASTM D1275
10505
Enxofre corrosivo - Não corrosivo Method B
ASTM D2622
Anotar -
Enxofre total, máx. % massa ASTM D4294
Hidrocarbonetos aromáticos
policíclicos, % massa 3,0 - IP346
máx.
Fator de perdas dielétricas, máx. (4)
a 25º C e 0,05 12133 ASTM D 924
a 90º C, ou % 0,40
a 100º C 0,50
Rigidez dielétrica
Eletrodo de disco, mín., ou 30 6869 ASTM D 877
kV
Eletrodo de calota, mín. 42 NBR/IEC 601560
Rigidez dielétrica a impulse
kV 145 - ASTM D 3300
Eletrodos (agulha/esfera), mín.
Tendência a evolução de gases µl/min Anotar - ASTM D 2300
59
_______________________________________________________
Outros líquidos isolantes com características dielétricas e refrigerantes compatíveis para utilização em
transformadores estão sendo pesquisados tanto no Brasil quanto no exterior. Destaca-se o
desenvolvimento do óleo vegetal isolante (OVI) que tem a vantagem de ser biodegradável e possuir
alto ponto de fulgor* (maior que 300 °C). Porém, possui a desvantagem de ser altamente oxidante na
presença de oxigênio, sendo recomendável a utilização em transformadores com sistemas
comprovadamente selados.
*Ponto de Fulgor: é a menor temperatura na qual um líquido combustível ou inflamável desprende vapores em quantidade
suficiente para que a mistura vapor-ar, logo acima de sua superfície, propague uma chama a partir de uma fonte de ignição. Os
vapores liberados a essa temperatura não são, no entanto, suficientes para dar continuidade à combustão. A pressão
atmosférica influi diretamente nesta determinação.
A Tabela 07 e Tabela 08 apresentam características físico-químicas dos óleos vegetais isolantes sem
contato com o transformador. Os valores especificados na Tabela 07 e Tabela 08 estão de acordo
com a norma ABNT NBR 15422 – Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos.
Tabela 07– Óleo Vegetal Isolante Novo
60
_______________________________________________________
(3) Esta especificação requer que o produto seja aprovado em um ou outro ensaio e não nos dois. Em caso de dúvida,
recomenda-se que esta seja dirimida por meio do ensaio de eletrodo de disco.
(4) Esta especificação requer que o óleo isolante atenda ao limite de fator de perdas dielétricas a 90° C ou 100° C. Esta
especificação não exige que o óleo isolante atenda ao limites medidos nas duas temperaturas. Em caso de dúvida,
recomenda-se que seja dirimida por meio do ensaio de fator de perdas dielétricas a 100° C.
Características do equipamento
Transformador transportado com óleo rebaixado e/ou radiador destacável e tanque resistente a vácuo
(tanque principal e conservador) e conservador sem sistema de preservação do óleo (bolsa de
borracha).
Condições necessárias
Procedimento
61
_______________________________________________________
NOTA!
Executar a análise físico química em laboratório credenciado do óleo das duas amostras
coletadas e comparar os valores obtidos com os valores de referência indicados nas
tabelas 05, 06 e 07 do APÊNDICE A. Caso os valores estejam fora dos limites
estabelecidos, solicitamos que as etapas dos trabalhos de enchimento sejam paralisados e
imediatamente contatar a Assistência técnica da WEG (wtd-astec@weg.net) para definição
das providencias a serem executadas. Sendo os valores aprovados, prosseguir com as
etapas seguintes.
62
_______________________________________________________
63
_______________________________________________________
A WEG indica a aplicação de composto anti-óxido Penetrox1 para todas as conexões (barra
acoplamento e/ou terminal da bucha tipo barra) em cobre-cobre, cobre-alumínio, cobre estanhado-
alumínio e alumínio-alumínio.
Penetrox - Marca registrada Burndy (www.burndy.com).
O Penetrox contém partículas de zinco em suspensão em um fluído viscoso. Estas partículas rompem
a película de óxido existente em todas as superfícies de alumínio, estabelecendo pontes de contato
elétrico.
PENETROX-A - Composto a base de petróleo, para uso em conexões com condutores isolados até
600V e condutores nus em qualquer voltagem.
PENETROX-A13 - Composto sintético, para uso em conexões com condutores isolados para todos os
níveis de tensão.
64
_______________________________________________________
Superfície de cobre: remover óxido de cobre esfregando um pano/flanela na superfície e logo após,
aplicar o Penetrox E.
Superfície de Cobre: remover óxido de cobre esfregando um pano/flanela na superfície e logo após,
aplicar o Penetrox A ou A13.
Superfície de Alumínio: no barramento de alumínio o óxido formado (óxido de alumínio) é
extremamente duro, invisível e não condutor. Este óxido deve ser removido com escova de aço
utilizando o próprio Penetrox A ou A13 como abrasivo e evitando que o óxido se forme novamente.
Superfície de Cobre Estanhado: como o estanho já constitui uma proteção ao barramento, deve-se
apenas utilizar um pano/flanela para limpeza de resíduos/poeira e logo após, aplicar Penetrox A ou
A13.
Superfície de Alumínio: no barramento de alumínio o óxido formado (óxido de alumínio) é
extremamente duro, invisível e não condutor. Este óxido deve ser removido com escova de aço
utilizando o próprio Penetrox A ou A13 como abrasivo e evitando que o óxido se forme novamente.
ATENÇÃO!
A aplicação do composto anti-óxido Penetrox deverá ser somente no momento de instalação
dos barramentos e/ou terminais.
2. ORIENTAÇÕES DE SEGURANÇA
Para aplicação dos produtos Penetrox A, A13 ou E deve-se seguir orientações de segurança
detalhadas na embalagem e/ou FISPQ (Ficha de informações de segurança de produto químico) do
produto.
65
_______________________________________________________
ATENÇÃO!
Os torques aplicados em buchas sólidas devem seguir rigorosamente as instruções contidas neste
manual.
A falta de observância destas instruções pode causar avarias, quebra da porcelana isolante e
vazamentos de óleo no equipamento.
A aplicação correta do torque é condição necessária para a manutenção e validação da garantia
contratual.
ATENÇÃO!
Se o modelo de bucha sólida instalada no seu equipamento não esteja entre as descritas neste
procedimento de aplicação de torque, deve ser tratada como um modelo de construção especial.
Neste caso, informações referentes ao torque requerido devem ser solicitadas à WEG quando existir
a necessidade de montagem. Consulte os desenhos do fornecimento.
66
_______________________________________________________
67
_______________________________________________________
Figura 51 - Torque indicado em juntas flexíveis para 25% de deformação para montagem de buchas sólidas.
As porcas em aço inox devem ser lubrificadas com óleo para aplicação dos torques.
Os torques a serem aplicados nas porcas localizadas nos pinos terminais das buchas, assim como o
torque a ser aplicado no dispositivo de desaeração de ar destas buchas devem seguir a Figura 52.
68
_______________________________________________________
Figura 52 - Torque indicado para porcas nos terminais e desaerador das buchas sólidas
A sequência de aperto da fixação das buchas deve seguir conforme a Figura 53.
* Apertar todos os parafusos na sequência da numeração com 30% do torque final.
* Apertar todos os parafusos na sequência da numeração com 70% do torque final.
* Apertar todos os parafusos na sequência da numeração com 100% do torque final.
69
_______________________________________________________
Figura 53 - Sequência de aperto para buchas sólidas (com 4 tirantes e 6 tirantes de fixação)
As ferramentas indicadas e suas especificações mínimas para garantir o correto aperto das buchas
de porcelana estão mostradas na Figura 54.
Torquímetros:
Para o correto aperto dos elementos de fixação roscados, utilizar chaves com medidor de torque.
* Para sequência de aperto observar Figura 55 e Figura 56.
* Torque admissível de acordo com o indicado na Tabela 09.
70
_______________________________________________________
71
_______________________________________________________
* Tipo 1: apresenta o torque requerido para diâmetros nominais de parafusos utilizados em conexões
de barramentos elétricos. Para esta aplicação deverá ser utilizado parafusos com resistência
CLASSE 8.8.
* Tipo 2: apresenta o torque requerido para diâmetros nominais de parafusos, prisioneiros e tirantes
aplicados em conexões externas que utilizam juntas de vedações de borracha ou papelão hidráulico.
* Tipo 3: apresenta o torque requerido para diâmetro nominal de parafusos, prisioneiros e tirantes
aplicados em montagem geral interna e externa, nos locais sem juntas de vedações.
* Tipo 4: apresenta o torque requerido para diâmetros nominais de parafusos, prisioneiros e tirantes
aplicados em conexões externas que utilizam juntas de vedações de teflon expandido Teadit ou Gore.
M8 24 14 15 -
M10 48 28 18 -
M12 84 50 30 68
M16 200 118 60 180
M20 390 250 115 352
M24 670 395 195 609
M30 - 790 390 -
M36 - 1375 - -
NOTA!
A classe de resistência dos materiais deve ser observada.
ATENÇÃO!
Exclui-se da Tabela 09 o torque de aperto para buchas, válvulas borboletas, caixa de passagem e
elementos para prensagem do núcleo. Estas aplicações exigem valores específicos.
ATENÇÃO!
Consulte a indicação do tipo do material das vedações nos documentos do fornecimento.
Caso isto não seja feito, pode ocasionar aperto com torques inadequados e causar vazamentos no
equipamento.
ATENÇÃO!
Conexões que possuem juntas de vedações de teflon expandido Teadit ou Gore, lubrificar o
parafuso e faces da porca com graxa Molycote P-74 usando um pincel, ou Spray WD-40.
72
_______________________________________________________
ATENÇÃO!
Torque não citado neste apêndice, neste caso, informações referentes ao torque requerido devem
ser solicitados à WEG quando existir a necessidade de montagem. Consulte os desenhos do
fornecimento.
ATENÇÃO!
Para montagem de bujões ½" em aço zincado Figura 57, utilizar torque de 40 Nm.
ATENÇÃO!
Para a desmontagem, realizar a sequência recomendado no item 2.1 deste apêndice com sentido de
torque anti-horário.
Jamais desmontar um conjunto parafuso e porca por completo, pois haverá o risco de empenamento
e deformação dos últimos parafusos.
73
_______________________________________________________
Esta instrução visa estabelecer parâmetros para análise de aspectos ambientais relacionados a
materiais e componentes de transformadores e determinar uma possível disposição dos mesmos, em
caso de fim de vida útil ou manutenções, evitando impactos ambientais negativos.
ATENÇÃO!
Enfatiza-se que as manutenções sejam sempre executadas por pessoal devidamente treinado.
Em caso de substituição de peças, a disposição das mesmas deve seguir o item 1.2 e 1.3 deste
apêndice.
Os resíduos gerados ou contaminados, como por exemplo a brita/solo com óleo impregnado, indica-
se que sejam mitigados, de modo a minimizar os impactos ambientais, tais como: contaminação do
solo, lençol freático, rios e lagos. Posteriormente, estas partes contaminadas devem ser recolhidas e
segregadas em compartimentos especiais como, por exemplo, tambores de aço mantidos em locais
adequados para posterior destinação.
As peças danificadas devem ser dispostas conforme item 1.2 e 1.3 deste apêndice.
Após término da vida útil dos equipamentos, os componentes devem ser dispostos conforme Tabela
10.
ATENÇÃO!
Produtos pouco conhecidos quanto aos impactos e disposições pós vida útil, ou que não constam
neste apêndice, devem ser analisados e classificados conforme NBR 10004 (Resíduos sólidos -
Classificação) ou de acordo com a legislação ambiental do país vigente. Se tal classificação não for
possível, indica-se consultar o fabricante.
ATENÇÃO!
Materiais contaminados com óleo isolante devem ser tratados conforme descrito nos itens 1.2 e 1.3
desse apêndice.
ATENÇÃO!
A WEG informa que a destinação dos resíduos gerados sempre deve ser feita de acordo com as
disposições da legislação ambiental do país vigente.
ATENÇÃO!
Independentemente das indicações contidas neste documento, a WEG indica que, previamente à
destinação de qualquer tipo de resíduo gerado em função da utilização ou manutenção de seus
equipamentos, esta seja submetida à aprovação do órgão de controle ambiental do país vigente.
74
_______________________________________________________
Tabela 10 – Disposição de materiais pós vida útil
75
_______________________________________________________
Após término da vida útil dos equipamentos, os componentes devem ser dispostos conforme Tabela
11.
Abraçadeiras de nylon, abraçadeiras de inox IIA Enviados para locais licenciados que façam reciclagem.
76
_______________________________________________________
Figura 58 - Exemplo de proteção para transformador 12 pulsos com blindagem eletrostática e neutro não acessível
77
_______________________________________________________
Figura 59 - Exemplo de proteção para transformador 12 pulsos com blindagem eletrostática e neutro acessível
78
_______________________________________________________
Comissionamento e Start-up
Sinistros