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Manual de instalação e uso

Sistema de
Aquecimento Solar
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Sistema de aquecimento solar 1


O manual de instalação e uso – Sistema de Aquecimento Solar contém informações

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técnicas do produto e recomendações importantes de segurança.
Leia sempre atentamente o manual antes de iniciar qualquer trabalho.
Importante: Este manual complementa-se com os manuais específicos dos compo-
nentes usados no conjunto do sistema de aquecimento solar.
Para mais informações consulte: www.heliotek.com.br
Este manual se aplica para sistemas solares utilizando-se os produtos:

• MK200 • MKP300A • MK600


• MK200A • MK400 • MK600A
• MK200S • MK400A • MKP600
• MKP200 • MKP400 • MKP600A
• MKP200A • MKP400A • MK800
• MKP200S • MK500 • MKP800
• MK300 • MK500A • MK1000
• MK300A • MKP500 • MKP1000
• MKP300 • MKP500A

Os produtos acima classificam-se conforme o volume, trabalhando em baixa ou alta


pressão.
MK – Significa que o reservatório trabalha em baixa pressão.
MKP – Significa que o reservatório trabalha em alta pressão.

O dígito após o valor do volume possui significados conforme informamos abaixo:


A – significa que o reservatório possui ânodo de sacrifício.
S – significa sem apoio elétrico.

2 Manual de instalação e uso


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Índice
1. Esclarecimento dos símbolos e indicações de segurança............................................. 4
1.1. Esclarecimento dos símbolos............................................................................................... 4
1.2. Indicações de segurança....................................................................................................... 4
2. Instruções de segurança / Recomendações importantes.............................................. 6
2.1 Geral............................................................................................................................................. 6
2.2 Perigo no caso de trabalho sobre telhados ou coberturas........................................... 6
2.3 Requisitos de instalação..........................................................................................................7
2.4 Perigo de queimadura............................................................................................................. 8
3. Especificações técnicas dos equipamentos...................................................................... 9
3.1 Especificações reservatório de baixa pressão................................................................... 9
3.2 Especificações reservatório de alta pressão.................................................................... 10
4. Instalação................................................................................................................................11
4.1 Localização do equipamento............................................................................................... 11
4.2 Instalação hidráulica...............................................................................................................12
4.2.1 Alimentação de água fria e consumo de água quente (circuito secundário) ....12
4.2.2 Circulação de água nos coletores solares (circuito primário)......................... 16
4.3 Instalação elétrica...................................................................................................................20
4.3.1 Seleção de cabos e disjuntores...............................................................................20
4.4 Conclusão da instalação...................................................................................................... 22
4.5 Desinstalação.......................................................................................................................... 22
4.6 Proteção do meio ambiente / Reciclagem..................................................................... 22
5. Operação............................................................................................................................... 23
5.1 Complementar elétrico......................................................................................................... 23
5.2 Utilização.................................................................................................................................. 23
6. Limpeza, conservação e manutenção............................................................................. 23
7. Soluções práticas.................................................................................................................. 25
8. Garantia.................................................................................................................................. 26
8.1 Prazo.......................................................................................................................................... 26
8.2 Cobertura................................................................................................................................. 26
8.3 Observações............................................................................................................................ 27

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1. Esclarecimentos dos símbolos e indicações
de segurança
1.1 Esclarecimento Informações importantes
dos símbolos Informações importantes sem
perigos para as pessoas ou bens
Indicações de aviso materiais são assinaladas com o
símbolo ao lado. Estas são deli-
As indicações de aviso no texto
mitadas através de linhas acima e
são identificadas por um triân-
abaixo do texto.
gulo de aviso com fundo cinza e
contornadas. Outros símbolos

Em caso de perigo devido a Símbolo Significado


corrente elétrica, o sinal de excla- E Passo operacional
mação no triângulo é substituído
por símbolo de raio. Referência a outros pontos
→ no documento ou a outros
As palavras identificativas no início de documentos
uma indicação de aviso apontam o tipo Enumeração / Item de uma
e a gravidade das consequências, se as •
lista
medidas de prevenção do perigo não
forem respeitadas. Enumeração / Item de uma

lista (2º nível)
• INDICAÇÃO significa que podem
ocorrer danos materiais.
1.2 Indicações de segurança
• CUIDADO significa que podem ocorrer
lesões pessoais ligeiras a médias. Este capítulo explica como as indica-
ções destas instruções de instalação
• AVISO significa que podem ocorrer estão estruturadas e menciona indi-
lesões pessoais graves. cações gerais de segurança para
um funcionamento seguro e sem
• PERIGO significa que podem ocorrer problemas. As indicações de segurança
lesões pessoais potencialmente fatais. e as indicações relativas à instalação
encontram-se nas instruções de
instalação, diretamente ao lado dos
respectivos passos da instalação. Leia
atentamente as indicações de segu-
rança antes de iniciar a instalação.

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O desrespeito às indicações de segu- • Utilizar sempre equipamento de
rança pode provocar danos pessoais proteção individual (EPI).
graves – até mesmo a morte – assim
• Cobrir o coletor (por ex. com um
como danos materiais e ambientais.
pano) e o material de instalação
Perigo no caso de trabalho no antes e durante a instalação, para
telhado proteger contra elevadas tempera-
turas causadas pela radiação solar.
• Tomar as medidas adequadas de
É aconselhável retirar a cobertura
prevenção de acidentes, em todos
apenas quando iniciar a utilização
os trabalhos sobre telhados.
do sistema.
• Em todos os trabalhos no telhado,
proteger-se contra quedas.
Manutenção
• Utilizar sempre o vestuário ou equi-
pamento de proteção individual (EPI). Recomendação para o cliente:
EE Celebrar um contrato de inspeção/
Após a conclusão da instalação, deve
manutenção com uma empresa
ser verificada a posição segura do
especializada em aquecimento certi-
conjunto de instalação dos coletores
ficada e solicitar a realização de uma
e do acumulador.
manutenção anual.
Instalação, manutenção EE O proprietário é responsável pela
• O aparelho apenas pode ser insta- segurança e pelo impacto ambiental
lado ou remodelado por um do Sistema de Aquecimento Solar.
técnico especializado e certificado.
EE Utilizar apenas peças sobressalentes
• Usar o coletor e reservatório exclu- originais.
sivamente para o aquecimento de
água potável. Instrução ao cliente:
EE Instruir o cliente sobre o funciona-
Perigo de queimadura! mento do aparelho.
O funcionamento com temperaturas EE Lembrar ao cliente que nunca pode
superiores a 60 oC deve ser, obrigato- efetuar quaisquer alterações ou
riamente, monitorado. manutenções que não sejam execu-
• Se o coletor e o material de insta- tadas por empresas autorizadas.
lação estiverem expostos à radiação
solar por um período prolongado,
existe o perigo de queimadura, ao
se tocar em determinadas peças.

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2. Instruções de segurança /
Recomendações importantes
Este capítulo menciona recomendações
gerais de segurança para um funcio- • Não introduza objetos dentro do
namento seguro e sem problemas. O Sistema de Aquecimento Solar
desrespeito às indicações de segurança através das aberturas de alimen-
pode provocar lesões corporais graves, tação elétrica e circulação de água,
assim como danos materiais e ambientais. pois isto pode danificar o aparelho e
O instalador deverá informar ao proprie- causar ferimentos aos usuários.
tário sobre o modo de funcionamento do • Use o equipamento somente com
sistema e lembrar que não se deve efetuar a alimentação elétrica especificada
quaisquer alterações ou manutenções pelo modelo para evitar a queima
que não sejam executadas por empresa do mesmo.
autorizada.
• Não sente ou apoie objetos no
equipamento.
2.1 Geral
• Em regiões onde há ocorrência
• Este Sistema de Aquecimento Solar de geadas, sugerimos a utilização
não se destina ao manuseio por do sistema K2, único sistema solar
pessoas (inclusive crianças) com capa- capaz de suportar temperaturas de
cidades físicas, sensoriais ou mentais até -45 oC.
reduzidas, ou por pessoas com falta
de experiência e conhecimento, a
menos que tenham recebido instru- 2.2 Perigo no caso de
ções referentes à utilização do Sistema trabalho sobre telhados
de Aquecimento Solar ou estejam sob
ou coberturas
supervisão de uma pessoa respon-
sável pela sua segurança. Cumprir sempre com os regulamentos
Recomenda-se que os equipamentos nacionais de segurança no trabalho. Tomar
sejam armazenados e instalados fora as medidas adequadas de prevenção de
do alcance de crianças. acidentes, em todos os trabalhos sobre
telhados ou coberturas.
• Não aplique ou utilize produtos
químicos como thinner, gaso- CUIDADO: Utilizar sempre vestu-
lina e inseticidas perto do Sistema ário e equipamentos de proteção
de Aquecimento Solar pois estes individual.
agentes químicos podem causar
danos ao gabinete. • Em todos os trabalhos em telhado,
tomar as precauções para proteção
contra quedas.
6 Manual de instalação e uso
• Nos períodos de chuva, evite perma- Não é recomendada a instalação em

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nência no telhado ou coberturas, locais com água agressiva.
principalmente devido a eventuais
Exemplos de água agressiva:
descargas atmosféricas.
• Água com dureza superior a 500 mg
2.3 Requisitos de instalação [CaCO3]/l
• Água com pH fora do especificado (de
O sistema deve ser instalado ou alterado
7,0 a 9,0)
somente por um técnico especializado e
certificado. • Água com concentração iônica de
sulfito fora c(HCO3)/c(SO42-) < 1,5
Recomendamos que as instalações dos
Sistemas de Aquecimento Solar sejam
INDICAÇÃO: Para utilização com
realizadas por uma assistência técnica
água de poço, caminhão pipa
autorizada Heliotek, ou por pessoas por
ou mesmo em regiões onde o
nós credenciadas, obedecendo as normas
tratamento de água não é eficaz,
brasileiras e requisitos legais correlatos
deve-se optar por reservatórios
aplicáveis, dentre os quais podem ser
térmicos construídos com ânodo
citadas:
de sacrifício.
• NBR 15569 – Sistema de aquecimento
solar de água em circuito direto –
O ânodo protege o reservatório da
Projeto de instalação.
corrosão e precisa ser substituído regu-
• NBR 5626 – Instalação predial de água larmente. Verificar a condição do ânodo
fria. de sacrifício a cada 6 meses. Para águas
de pior qualidade, pode ser necessária a
• NBR 7198 – Projeto e execução de
substituição em um intervalo menor.
instalações prediais de água quente.
Exceções a esta recomendação acarre-
• Recomendação normativa ABRAVA
tarão a perda de garantia.
RN4 – Proteção contra congelamento
de coletores solares.
• NBR 5410 – Instalações elétricas de
baixa tensão.

INDICAÇÃO: É expressamente
proibida a modificação de qual-
quer componente no produto.

INDICAÇÃO: Corrosão nos reser-


vatórios devido ao uso de água
imprópria.

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PERIGO: Dependendo do dimen-
2.4 Perigo de queimadura sionamento do sistema e do modo
Se o coletor e o material de insta- de operação, a água dentro dos
lação estiverem expostos à radiação coletores pode atingir tempera-
solar por um período prolongado, turas de 70 °C, podendo em casos
existe o perigo de queimadura em extremos ultrapassar 100 °C.
determinadas peças. Se necessário, devem ser
No caso de longo período sem utili- tomadas medidas de segurança
zação do sistema, como por exemplo para evitar superaquecimento e
em casos de ausência dos usuários queimaduras.
em período de férias, a água poderá
alcançar temperaturas elevadas no
reservatório térmico.
Coletor
Para evitar queimaduras, é obriga-
tório aplicar medidas que garantam Telhado ou estrutura
a manutenção da temperatura abaixo
de 60 °C na saída do reservatório Cobrir por ex.
térmico. Ex: utilizando uma válvula com embalagem
Cobrir por
do reservatório
ex. com
misturadora.
ou lona não
embalagem do
transparente
reservatório

INDICAÇÃO: Na instalação e
durante períodos prolongados
sem carga térmica (por exemplo,
reformas), cobrir o coletor e o
material de instalação com um
pano, lona ou plástico não trans-
parente ou negro, para proteger Fig. 1 - Proteção contra superaquecimento
contra elevadas temperaturas dos coletores solares
causadas pela radiação solar.
É aconselhável retirar essa cober- Observe os valores máximos de pressão
tura apenas quando iniciar o uso de trabalho que constam na etiqueta do
do sistema. reservatório térmico.
O sistema Heliotek de aquecimento solar
pode atingir temperaturas de até 100 °C,
por isso tubos, conexões e acessórios
deve resistir a essas temperaturas.

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3. Especificações técnicas dos equipamentos
3.1 Especificações reservatório de baixa pressão

B
4 C 2
D

1 3
E
Fig. 2 – Dimensões reservatórios baixa pressão Imagem meramente ilustrativa

Especificações técnicas reservatórios de baixa pressão

MK200 /
MK300 / MK400 / MK500 / MK600 /
Modelo MK200A / **MK800 **MK1000
MK300A MK400A MK500A MK600A
*MK200S
A (mm) 680 680 680 680 680 800 800
B (mm) 900 1300 1700 2000 2300 2100 2700
C (mm) 555 860 1230 1530 1830 1665 2140
D (mm) - - - - 930 892 1150
E (mm) 385 385 385 385 385 480 480
Retorno coletor
1" 1" 1" 1" 1" 1" 1"
(4)
Saída coletor (3) 1" 1" 1" 1" 1" 1" 1"
Entrada de água
1" 1" 1" 1" 1" 1. 1/4" 1. 1/4"
(1)
Saída de água (2) 1" 1" 1" 1" 1" 1. 1/4" 1. 1/4"
Litros (L) 200 300 400 500 600 800 1000
Peso em vazio
14 18,5 22,5 26 30,5 56 65
(Kg)
Pressão de
trabalho 5 / 49 5 / 49 5 / 49 5 / 49 5 / 49 5 / 49 5 / 49
(mca/kPa)
Comprimento do
250 250 250 250 250 500 500
ânodo (mm)
Potência (W) *2500 2500 2500 2500 2500 4000 4000
Material tanque
Aço inox Aço inox Aço inox Aço inox Aço inox Aço inox Aço inox
interno

*OBS: modelo MK200S não possui apoio elétrico.


**OBS: os modelos MK800 e MK1000 possuem pontos para instalação de ânodo de sacrifício. Este âno-
do é um item opcional e é vendido separadamente.

Sistema de aquecimento solar 9


3.2 Especificações reservatório de alta pressão

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B
4 C 2
5
D

6 1 3
E

Fig. 3 – Dimensões reservatórios alta pressão Imagem meramente ilustrativa

Especificações técnicas reservatórios de alta pressão

MKP200 /
MKP300 / MKP400 / MKP500 / MKP600 /
Modelo MKP200A / **MKP800 **MKP1000
MKP300A MKP400A MKP500A MKP600A
*MKP200S
A (mm) 680 680 680 680 680 800 800
B (mm) 900 1300 1700 2000 2300 2100 2700
C (mm) 555 860 1230 1530 1830 1665 2140
D (mm) - - - - 930 892 1150
E (mm) 385 385 385 385 385 480 480
Retorno coletor (4) 1" 1" 1" 1" 1" 1" 1"
Saída coletor (3) 1" 1" 1" 1" 1" 1" 1"
Entrada de água (1) 1" 1" 1" 1" 1" 1. 1/4" 1. 1/4"
Saída de água (2) 1" 1" 1" 1" 1" 1. 1/4" 1. 1/4"
Saída apoio (5) - - - - - 1" 1"
Entrada apoio (6) - - - - - 1" 1"
Litros (L) 200 300 400 500 600 800 1000
Vaso de expansão
24 24 24 24 24 50 50
(L)
Peso em vazio (Kg) 25,5 33 41 47 53,5 90 110
Pressão de trabalho
40 / 392 40 / 392 40 / 392 40 / 392 40 / 392 40 / 392 40 / 392
(mca/kPa)
Comprimento do
250 250 250 250 250 500 500
ânodo (mm)
Potência (W) *2500 2500 2500 2500 2500 4000 4000
Material tanque
Aço inox Aço inox Aço inox Aço inox Aço inox Aço inox Aço inox
interno

*OBS: modelo MKP200S não possui apoio elétrico.

**OBS: Os modelos MKP800 e MKP1000 possuem pontos para instalação de ânodo de sacrifíco. Este
ânodo é um item opcional e é vendido separadamente.

10 Manual de instalação e uso


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4. Instalação
4.1 Localização do equipamento
A performance de seu aquecedor está distribuir o peso ao longo de todo o seu
diretamente relacionada com o local comprimento corretamente e para não
de instalação. Para escolher este local prejudicar a circulação de água. Essa
observe as dimensões do aparelho e base deve possuir ainda um sistema de
algumas características importantes: escoamento e impermeabilização, para
• Local de fácil acesso para que na insta- direcionar a água quente proveniente
lação possam ser feitas inspeções, de uma eventual manutenção ou até
limpeza e conservação. mesmo de um vazamento, evitando
possíveis ferimentos aos usuários e
• O reservatório térmico deve ser colo- danos na instalação e edificação.
cado em uma base plana nivelada para

Base plana com sistema


de drenagem e impermeabilização

Fig. 4 - Reservatório térmico – Base básica

• Instalar o reservatório térmico e os


PERIGO: Não instalar o reserva-
coletores solares próximo aos pontos
tório com pé liso em estruturas
de consumo para evitar perda térmica
inclinadas com mais de 10°, risco
na tubulação (para sistemas com circu-
de queda ou acidentes com a
lação natural, a distância entre coletores
quebra da estrutura.
solares e reservatórios térmicos não
deve ser superior a 5 metros).
Para maiores informações sobre
os procedimentos de instalação
dos coletores siga o manual
fornecido juntamente com o
produto.

Sistema de aquecimento solar 11


4.2 Instalação hidráulica

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A instalação hidráulica deve ser executada por um profissional capacitado, utilizando
tubos e conexões de boa qualidade.

Para instalação dos reservatórios


Importante
tipo K2 siga o documento "Infor-
• Não conecte o reservatório térmico mações complementares para
direto na rede de água pública, as instalação do reservatório K2",
variações de pressão podem dani- fornecido com o produto.
ficá-lo. É obrigatório o uso de caixa
d'água fria, respeitando as alturas
máximas recomendadas para cada
modelo de reservatório.
• Nos sistemas de baixa pressão é
obrigatório o uso do tubo de respiro
ou dispositivo de alívio de pressão e
quebra-vácuo equivalente.
• Nos sistemas de alta pressão,
principalmente com o uso de pres-
surizadores, deverão ser adotadas
válvulas de segurança, quebra-vácuo
e vaso de expansão.

4.2.1 Alimentação de água fria e consumo de água quente


(circuito secundário)

Baixa pressão
Os sistemas alimentados por caixa d’água • Na tampa lateral do reservatório térmico,
em baixa pressão devem ser montados onde está localizado o sistema de apoio
conforme diagramas a seguir. Observar as elétrico (resistência), está o tubo supe-
seguintes características importantes: rior que deve ser utilizado como saída
• Deve haver um desnível mínimo de 15 para consumo de água quente (Fig. 5).
cm entre a base da caixa d’água fria e o
topo do reservatório térmico. INDICAÇÃO: No processo da
ligação hidráulica, evite torques
• Na tubulação de consumo de água elevados nas conexões do reser-
quente, próximo ao reservatório térmico, vatório.
deve haver um tubo de respiro para
controlar a pressão em seu interior (Fig. 5).

12 Manual de instalação e uso


• Isolar termicamente todas as tubu-

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INDICAÇÃO: Não transportar
lações de água quente, exceto nas
o reservatório pelas conexões
tubulações de água fria.
hidráulicas.

INDICAÇÃO: As tubulações
• Respeitar a altura máxima entre a base
devem ser executadas em mate-
do reservatório térmico e o topo da
rial próprio para água quente e
caixa d’água fria.
ter diâmetro igual ou superior ao
• A alimentação de água fria deve ser diâmetro dos tubos do reserva-
executada em tubulação exclusiva para tório térmico.
o reservatório térmico.

Caixa d’água fria Mín. 30 cm

Respiro
Reservatório Ø mín.
15 mm Consumo de
água quente
Máx. 5 m Mín. 15 cm
Alimentação
Sifão
de água fria Registro
Registro
Mín. 30 cm

Dreno
Válvula de Alimentação de água para os
retenção coletores solares (exceto K2)

Fig. 5 - Circuito secundário – Baixa pressão

Alta pressão
Os sistemas alimentados por caixa d’água saiam da tubulação livremente, facilitando
em alta pressão devem ser montados o escoamento da água até o ponto de
conforme diagramas a seguir. Observar as consumo.
seguintes características importantes:
PERIGO: Não recomendamos
• O manômetro com ponta de arraste
o uso de coletores solares com
deve ter escala de 0 a 6 kgf/cm2, ser
pintura seletiva em sistemas de
próprio para utilização com água
alta pressão com circulação
quente e possuir ponta de arraste, cujo
termossifão. Caso sejam utili-
objetivo é registrar a máxima pressão.
zados, devem ser tomadas
• O purgador ou válvula eliminadora de medidas adequadas para limitar
ar – ventosa, permite que o ar ou vapor as temperaturas e pressões.
Sistema de aquecimento solar 13
• O vaso de expansão deve ser feito em

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PERIGO: A válvula de segurança
aço inoxidável ou ser tipo balão. Reco-
deve ser instalada o mais próximo
mendamos que ele possua 7% ou no
possível do reservatório térmico.
mínimo 4% do volume total do reser-
Entre o reservatório térmico e a
vatório térmico. Além disso, deve-se
válvula de segurança não deve
pressurizar sua câmara pneumática
existir qualquer obstrução que
com 2 kgf/cm² sem estar sob pressão
possa bloquear a passagem de
na câmara hidráulica, para que possa
líquido entre eles (por exemplo:
absorver a expansão térmica da água e
registro, outros tipos de válvula ou
o golpe de aríete.
reduções no diâmetro da tubu-
lação). Um eventual escape de • Para coletores solares que atingem
água deve ser direcionado para temperaturas acima de 130 °C na sua
um local seguro que permita a operação normal (por exemplo com
visualização pelo usuário, pois esta pintura seletiva), o vaso de expansão
não é uma ocorrência normal. precisa ser dimensionado para receber
o volume adicional dos coletores e da
• A válvula de quebra-vácuo deve ser tubulação.
instalada o mais próximo possível
do reservatório térmico no tubo de • Caso haja pressurizador, sua curva
consumo. A passagem da válvula de de operação deverá ter seu ponto
quebra-vácuo deve estar sempre livre, máximo de pressão limitado a
uma vez que durante a drenagem do 2 kgf/cm². O dimensionamento pelo
reservatório térmico, a válvula permite número de pontos de consumo deve
a entrada de ar equalizando a pressão ser feito em função somente da vazão
interna do reservatório térmico com a de água.
pressão atmosférica. • A alimentação de água fria deve ser
• Na tampa lateral do reservatório térmico, executada em tubulação exclusiva para
onde se localiza o sistema de apoio o reservatório térmico.
elétrico (resistência), está o tubo superior • As tubulações devem ser executadas
que deve ser utilizado como saída para em material próprio para água quente
consumo de água quente (Fig. 6). e ter diâmetro igual ou superior ao
diâmetro dos tubos do reservatório
térmico.
• Aplicar isolamento térmico somente na
tubulação de consumo de água quente.

14 Manual de instalação e uso


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Caixa d’água fria
Válvula de
segurança Válvula de
(4 bar) quebra-vácuo
Purgador
automático Manômetro
Máx.
40 m Alimentação Reservatório
de água fria

Sifão
Mín. Consumo de Registro
30 cm água quente

Dreno
Registro Vaso de Alimentação de água
expansão para os coletores
solares (exceto K2)

Fig. 6 - Circuito secundário – Alta pressão com caixa d’água

Válvula de
segurança Válvula de
(4 bar) quebra-vácuo
Purgador
automático Manômetro

Reservatório
Vaso de
expansão
Sifão
Pressurizador
Registro Consumo de
Mín. Registro
30 cm água quente

Dreno

Consumo Válvula de Alimentação de água para os


de água fria retenção coletores solares (exceto K2)

Fig. 7 - Circuito secundário – Alta pressão com pressurizador

Sistema de aquecimento solar 15


4.2.2 Circulação de água nos coletores solares (circuito primário)

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Circulação por termossifão (sem bomba de circulação)
Nos sistemas em termossifão, a circu- Para que esse ciclo funcione, deve-se
lação de água entre os coletores solares observar algumas características impor-
e o reservatório térmico é provocada pela tantes:
variação de sua densidade em função da • Deve haver um desnível mínimo de 20
temperatura. A água quando aquecida nos cm entre o topo dos coletores solares e
coletores solares (menor densidade), sobe a base do reservatório térmico (Fig. 8).
até o reservatório térmico onde a água
fria (maior densidade), desce para os cole- • A distância entre coletores solares e
tores solares. reservatório térmico não deve ser supe-
rior a 5 m.

Reservatório

Coletor solar Mín. 20 cm


Base

Máx. 5 m

Fig. 8 - Circuito primário – Circulação por termossifão – Dimensões recomendadas

16 Manual de instalação e uso


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Reservatório

Mín. 10 cm Coletor solar

Base

Máx. 5 m

Fig. 9 - Circuito primário – Válvula termossifão

• Para desníveis inferiores a 20 cm • Os materiais da tubulação e do isola-


deve-se utilizar a válvula termossifão e mento devem ser adequados para água
respeitar os novos limites (Fig. 9 e 11). quente.
• A tubulação que interliga os coletores Caso coletores com pintura sele-
solares e o reservatório térmico deve tiva sejam utilizados, as temperaturas
ter inclinação mínima de 2% para que podem atingir até 130 °C. Utilize mate-
a água circule naturalmente. Esta tubu- riais adequados e siga as instruções
lação deve ser isenta de ‘barrigas’ ou fornecidas com esses produtos.
cavaletes ou qualquer outra caracterís-
• As tubulações devem ter diâmetro igual
tica que dificulte a circulação natural.
ou superior ao diâmetro dos tubos dos
coletores solares.
• Aplicar isolamento térmico em toda a
tubulação do circuito primário.

Sistema de aquecimento solar 17


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Reservatório

Retorno coletores
(inclinação mín. 2%) Apoio elétrico
(resistência)

Dreno
(reservatório)

Alimentação coletores
Dreno (inclinação mín: 2%)
(coletores)

Coletores solares

Fig. 10 - Circuito primário – Termossifão

Reservatório
Retorno coletores Apoio elétrico (resistência)
(inclinação mín: 2%)

Dreno
(reservatório)
Válvula
termossifão

Dreno
(coletores) Alimentação coletores
(inclinação mín: 2%)
Coletores solares

Fig. 11 - Circuito primário – Válvula termossifão

Circulação forçada (com bomba de circulação)

Nos sistemas com circulação forçada, O controlador é o responsável por ligar e


a circulação de água entre os coletores desligar a bomba de acordo com a dispo-
solares e o reservatório térmico é provocada nibilidade de radiação solar.
por uma bomba de circulação comandada
por um controlador eletrônico.

18 Manual de instalação e uso


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Coletor solar

Reservatório

Mín. Retorno coletores


30 cm

Alimentação coletores Base

Fig. 12 - Circuito primário – Circulação forçada – Cavalete

Para que este sistema funcione, deve-se INDICAÇÃO: Antes de instalar


observar algumas características impor- purgador de ar, a tubulação deve
tantes: ter uma inclinação contínua
• Os materiais da tubulação e do isola- e ascendente, em direção ao
mento devem ser adequados para água purgador.
quente. Caso coletores com pintura
seletiva sejam aplicados, as tempera- Para o funcionamento adequado do
turas podem exigir 130 °C. Deve-se purgador:
usar materiais adequados, conforme
as instruções que acompanham o • Posicionar a alimentação no ponto
produto. mais alto da instalação.

• As tubulações devem ter diâmetro igual • Posicionar o retorno subindo para o


ou superior ao diâmetro dos tubos dos coletor.
coletores solares.
• Em todas as mudanças de direção ou
• Caso a tubulação forme sifões onde o montagem, montar outro purgador.
ar pode ficar preso, instale uma válvula
eliminadora de ar (purgador de ar) • Sempre fixe o sensor de temperatura
adicional no ponto mais alto. próximo à saída do coletor para obter
maior precisão.

Sistema de aquecimento solar 19


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Válvula eliminadora de ar Sensor de temperatura
(retorno)

Dreno Retorno
(coletores) coletores
Coletores solares

Alimentação Reservatório
de coletores

Bomba de circulação
Registro

Dreno (reservatório) Apoio elétrico


(resistência)
Sensor de temperatura
(alimentação)

Fig. 13 - Circuito primário – Circulação forçada – Cavalete

4.3 Instalação elétrica

4.3.1 Seleção de cabos e disjuntores


Esta tabela leva em consideração a
PERIGO: A instalação elétrica
pior condição de operação e informa a
deve ser executada por profissio-
distância máxima entre o quadro de distri-
nais habilitados e capacitados.
buição e o reservatório térmico.
Para selecionar o cabo e o disjuntor
adequados ao seu equipamento, utilize a
tabela abaixo.

Distâncias máximas recomendadas para cada resistência (m)

Cabo 2.500 W 4.000 W 10.000 W 3F 15.000 W 3F


mm² 220 V 220 V 220 V 220 V
2,5 25 10 Não se aplica Não se aplica
4 50 25 15 10
6 75 40 25 15
10 100 70 40 25

Bipolar Tripolar
Disjuntor
15 A 30 A 40 A 60 A

20 Manual de instalação e uso


8732400889 (05/2016) BR
• Cada componente elétrico do do cabo (vide tabela da página
sistema (resistência, microbomba, anterior). Perigo de incêndio em
etc.) deve ter proteção por disjuntor caso de mau dimensionamento.
exclusivo. Perigo de incêndio em • Se o fornecimento de energia for
caso de não utilização. interrompido, desligue os disjun-
• Use o equipamento somente com tores do sistema para evitar que
a alimentação elétrica especificada variações de tensão queimem os
pelo modelo. componentes.
• Sempre conecte o fio terra do • Para reposição da resistência
aparelho a um sistema de aterra- elétrica utilize somente peças com
mento com resistência inferior a 3 a mesma potência.
Ohms, ele é a sua segurança. • Não energizar a resistência
• De acordo com a distância entre o enquanto o reservatório não estiver
quadro de distribuição e o reserva- totalmente cheio.
tório, selecione a dimensão mínima

L1 – Fase
L2 – Fase
Preto 1 – Resistência
1 2 – Resistência

Branco L1

220 VAC
Branco
Resistência L2

Preto 2 Verde/Amarelo
TERRA

Fig. 14 – Diagrama elétrico do reservatório térmico

Sistema de aquecimento solar 21


4.4 Conclusão da instalação 4.5 Desinstalação

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Para o sistema K2 Desligue a energia elétrica e drene toda
a água do sistema. Posteriormente siga
Para Instalação dos reservatórios tipo K2 o procedimento inverso da instalação,
siga o documento “Informações comple- sempre observando as instruções e reco-
mentares para instalação do Reservatório mendações do item 2 e 4.3.
K2”, fornecido com o produto.
O descarte de materiais deve seguir as
Para todos os sistemas instruções legais de cada localidade.

Concluída a instalação deve-se verificar 4.6 Proteção do meio


todo o sistema:
ambiente / Reciclagem
• Abrir ao máximo todos os pontos de
consumo iniciando-se pelas pontas Proteção do meio ambiente é um prin-
mais baixas, mantendo-as até que todas cípio empresarial do grupo Bosch.
estejam abertas simultaneamente e
Qualidade dos produtos e proteção do
com fluxos constantes, para retirar o ar
meio ambiente são objetivos com igual
das tubulações e limpar todo o sistema.
importância. As leis e decretos relativos à
• Inspecionar as soldas, roscas e junções proteção do meio ambiente são seguidos
das tubulações à procura de vaza- à risca.
mentos.
Para a proteção do meio ambiente são
• Não ligar o sistema elétrico com o empregadas sob considerações econô-
reservatório vazio. micas, as mais avançadas técnicas e os
melhores materiais.
• Verificar se os desníveis recomendados
entre a caixa d’água fria, o reservatório e Embalagem
os coletores foram atingidos.
Participamos dos sistemas de aproveita-
• Verificar se as tubulações cederam com mento vigentes no país, para assegurar
o peso da água ou impactos e providen- uma reciclagem otimizada.
ciar suportes ou reparos se necessário.
Todos os materiais de embalagem utili-
• Retirar o ar das tubulações de circu- zados são compatíveis com o meio
lação entre os coletores solares e o ambiente e reutilizáveis.
reservatório térmico.
Aparelho obsoleto
• Testar os componentes elétricos,
incluindo o aperto dos terminais. Aparelhos obsoletos contêm materiais que
podem ser reutilizados. Os componentes
• Verificar a temperatura programada do
poderão ser separados em diferentes
termostato no reservatório térmico.
grupos e posteriormente enviados para
• Limpar e organizar o local da instalação. reciclagem ou descarte.

22 Manual de instalação e uso


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5. Operação
5.1 Complementar elétrico lador digital que além de racionalizar o uso
do sistema de apoio, controla a bomba
Todos os reservatórios térmicos Heliotek de circulação (sistema com circulação
possuem um sistema de apoio para os forçada) e possui função autodiagnóstico.
dias em que não há Sol. (Exceto modelos
"S" que não possuem resistência). O 5.2 Utilização
sistema de apoio é composto por uma • Utilize a água quente de modo racional,
resistência elétrica blindada e dois termos- lembrando que o volume do reserva-
tatos de encosto, sendo um de trabalho tório térmico é limitado.
regulável, programado para 45 °C e outro
de segurança fixo em 93 °C. • Após utilizar a ducha higiênica, feche
todos os registros. Se ficarem total ou
Para garantir maior economia de energia parcialmente abertos poderão permitir
eventualmente pode-se racionalizar o uso a perda de água quente para o circuito
do sistema de apoio, evitando que ele secundário, caso haja algum consumo
trabalhe nos períodos em que há Sol. só de água fria.
Recomenda-se a utilização de um contro-

6. Limpeza, conservação e manutenção


• O usuário é responsável pela segurança • Os coletores solares devem perma-
e a correta utilização do sistema. necer razoavelmente limpos, por isso
recomenda-se lavar os vidros a cada 6
• Realize inspeções e manutenções
meses (dependendo do local), sempre
periódicas das condições do local, no
nos períodos sem Sol, para evitar
mínimo uma vez por ano. Sugerimos
choques térmicos.
que a inspeção ou manutenção sejam
realizadas por uma assistência técnica • Não aplique álcool, limpa-vidro ou
autorizada Heliotek. solventes, utilize água e sabão neutro
moderadamente.
• Utilize somente peças de reposição
originais Heliotek. • Em regiões litorâneas, a limpeza deve
ser intensificada para evitar corrosão.
• Antes da manutenção deve-se desligar
os disjuntores do sistema.

Sistema de aquecimento solar 23


• Efetue a drenagem do sistema anual- • Reaperte as conexões elétricas e aplique

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mente, esvaziando os coletores solares um desengripante para evitar corrosão.
e o reservatório térmico. Antes da manutenção deve-se desligar
os disjuntores do sistema.
• Durante a limpeza da caixa d’água fria,
feche o registro do reservatório para • Verificar as fixações dos coletores regu-
evitar que as impurezas e os produtos larmente. Se apresentarem danos ou
utilizados atinjam e se alojem no reser- corrosão, trocá-las.
vatório térmico.
• Se o reservatório possuir ânodo de
• Se o sistema possuir vaso de expansão, sacrifício, verificar desgaste e substituir
verifique a pressão do gás quando o se não houver mais de 50% do tamanho
sistema estiver drenado. Ajuste se for inicial.
necessário.
• Verificar o nível de fluido no vaso de
• No sistema K2, deve-se drenar somente expansão do sistema K2. Para completar
o circuito de água de consumo (circuito a solução siga as instruções do docu-
secundário). O circuito dos coletores mento “Informações complementares
solares (circuito primário) não precisa para instalação do Reservatório K2”.
ser drenado.
A princípio, qualquer perda de líquido
• O reservatório térmico deve possuir deve ser atribuída a um vazamento.
tubo de respiro ou sistema equivalente Desta forma, é necessário inspecionar
para evitar deformações por vácuo. as tubulações, os coletores solares e o
Verificar se o respiro está sem obstru- reservatório térmico à procura de sinais
ções e/ou deformações. de vazamentos.
• Nos sistemas de alta pressão controle a No entanto, como o sistema possui uma
função da válvula de segurança. válvula de segurança na tampa do vaso
de expansão, em alguns casos, depen-
Acione o manípulo de modo a provocar
dendo da temperatura máxima atingida,
a descarga do fluido, tanto para limpeza
esta válvula pode abrir permitindo a
como para verificar o correto funciona-
saída de vapor. Sendo assim, pode ser
mento.
necessário completar a solução sem a
Caso haja vazamento repita a operação. presença de um vazamento. Completar
somente com Heliotherm.
• A válvula de segurança deve direcionar
o fluido de descarga para um lugar
seguro e de tal forma que se possa
visualizar o fluxo, caso ocorra esponta-
neamente.

24 Manual de instalação e uso


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7. Soluções práticas

Problema Causa provável Solução


Falta de insolação –
Falta d’água Verificar nível da caixa
Água não esquenta
Entrar em contato com uma
com energia solar Ligação inadequada entre coletores /
assistência técnica autorizada
reservatório
Heliotek
Falta de energia Verificar o fusível ou disjuntor
Verificar a ligação elétrica entre
Fiação elétrica interrompida
disjuntor e reservatório
Água não esquenta
Colocar termostato regulado entre
com complementar Termostato na posição de desligado
40 °C e 50 °C
elétrico ligado
Entrar em contato com uma
Defeito na resistência e/ou
assistência técnica autorizada
termostato
Heliotek
Registro de distribuição fechado Verificar e abrir
Registro entre caixa d’água e
Verificar e abrir
reservatório fechado
Não sai água na Volume na caixa d’água insuficiente
Verificar
torneira de água para pressurizar reservatório
quente Abrir todas as torneiras de água
quente, aguardar 5 minutos,
Ar na tubulação de distribuição
fechando-as assim que o fluxo de
água normalizar
Sai água quente na
Falha na válvula de retenção na
torneira de água Substituir válvula
alimentação do reservatório térmico
fria
Colocar termostato regulado entre
Termostato desregulado
40 °C e 50 °C
Aquecimento
Entrar em contato com uma
excessivo da água
Defeito no termostato assistência técnica autorizada
Heliotek
Fiação elétrica sem isolamento em
Verificar e reparar
contato com a tubulação de cobre
Choque nas Aterramento inadequado Verificar e reparar
torneiras Entrar em contato com uma
Defeito na resistência assistência técnica autorizada
Heliotek
Defeito no disjuntor Trocar disjuntor
Fiação elétrica em curto Verificar e reparar
Disjuntor não arma Entrar em contato com uma
Resistência queimada assistência técnica autorizada
Heliotek

Sistema de aquecimento solar 25


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8. Garantia
8.1 Prazo
A Bosch Termotecnologia Ltda. garante os produtos por ela fabricados e comerciali-
zados, contra todo e qualquer eventual defeito de fabricação, durante os períodos
abaixo descritos:

Linha de produtos Heliotek Período de garantia total

60 meses (3 meses de Garantia Legal +


Coletores solares linha MC Evolution
57 meses de Garantia Contratada)
Coletores solares linha MC e reservatórios 36 meses (3 meses de Garantia Legal +
térmicos 33 meses de Garantia Contratada)
12 meses (3 meses de Garantia Legal +
Bombas de calor
09 meses de Garantia Contratada)
Vidros, resistências, termostatos, bombas de
circulação, controladores diferenciais, tubos, 3 meses (Garantia Legal)
conexões, acessórios e serviços

Os prazos serão contados a partir da data existente na nota fiscal de venda do produto.
Caso o consumidor não mais a possua, os prazos serão contados a partir da data de fabricação do produ-
to. Os períodos de garantia totais acima mencionados já incluem o período de Garantia Legal.

8.2 Cobertura
Durante os 3 (três) primeiros meses após tiver sido instalado por um posto auto-
a entrega do produto, a garantia em vigor rizado Heliotek. Esta garantia adicional
segue os termos da LEI n° 8078 de 11 de cobre todas as peças necessárias para
setembro de 1990 - Garantia Legal de manutenção, bem como a mão de obra
adequação do produto aos fins a que se especializada para sua substituição/
destina, cobrindo as peças necessárias reparo, além dos custos com transporte
bem como a mão de obra especializada do produto para análise na fábrica ou em
para sua substituição, o transporte do posto autorizado, e com o deslocamento
produto para análise na fábrica ou em de um técnico até o local de sua insta-
posto autorizado e o deslocamento de lação.
um técnico até o local da instalação do
A garantia da instalação é de responsabi-
produto*.
lidade da empresa instaladora contratada
Decorrido o prazo de Garantia Legal, pelo cliente, e tem prazo de 90 dias,
entra em vigor a Garantia Contratada, conforme previsto no Código de Defesa
válida somente se o produto/sistema do Consumidor (lei 8078/90).
*Desde que a instalação esteja dentro da área de cobertura da Heliotek.

26 Manual de instalação e uso


8.3 Observações

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Esta garantia não é válida nos seguintes • Manuseio inadequado.
casos:
• Impacto de objetos estranhos.
• Avarias provocadas no transporte.
• Exposição do produto a agentes que
• Conserto ou ajuste do produto por possam acelerar seu desgaste.
profissional não autorizado pela
Heliotek. • Congelamento dos coletores solares
por geadas, caso o cliente não tenha
• Utilização do produto em desacordo optado pelo sistema com tecnologia
com as instruções do Manual do K2, operado com fluido anticongelante.
Produto e do Manual do Sistema de
Aquecimento Solar Heliotek, fornecido • Instalação elétrica em desacordo com
junto com o reservatório térmico. as normas locais (bitola dos cabos,
sistema de proteção, etc.).
• Mau uso ou negligência quanto às
condições mínimas de conservação e • Raios ou descargas elétricas.
limpeza. • Vendavais, enchentes, chuvas de granizo,
terremotos ou outras intempéries.

Rede Autorizada Heliotek


Para localizar o Serviço Autorizado mais
próximo, entre em contato com a Heliotek
pelo telefone 0800 14 8333 ou acesse o
site www.heliotek.com.br

Sistema de aquecimento solar 27


Heliotek Aquecedores Solares e de Piscina
Fabricante: Bosch Termotecnologia Ltda.
Rua São Paulo, 144 - Alphaville Empresarial
Barueri/SP - CEP 06465-130
Central de Relacionamento: 0800 14 8333

www.heliotek.com.br

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