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ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE
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Elaboração: Validação: Aprovação: Data de Aplicação:


Cristina Coelho Amanda G. Brandão Gilson Merli 10/01/2019
Carlos Lima Cláudio Monken

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HISTÓRICO DE REVISÕES

REVISÃO DATA ALTERAÇÃO RESPONSÁVEL


0 10/01/2019 Emissão inicial Cristina Coelho
Carlos Lima

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SUMÁRIO
1. OBJETIVO 4
2. REFERÊNCIAS 4
3. DEFINIÇÕES 5
4. SIGLAS 6
5. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE, CONSULTA E INFORMAÇÃO 6
6. CONDIÇÕES GERAIS 6
6.1 Estabelecimento de Premissas Básicas para a Elaboração de Projetos 7
6.2 Definição do Projeto Básico e do Projeto Executivo 7
6.3 Detalhamento do Projetos Básico e Projeto Executivo 10
6.3.1 Fornecimento de energia elétrica 10
6.3.2 Subestação Abrigada 10
6.3.3 Subestação Aérea 11
6.3.4 Transformador 12
6.3.5 Gerador 14
6.3.6 Condutores Elétricos 15
6.3.7 Relés de Proteção 15
6.3.8 Eletrodutos 18
6.3.9 Alojamento 19
6.3.10 Caixas de passagem e inspeção 19
6.3.11 Quadros de distribuição e força 19
6.3.12 Tomadas 23
6.3.13 Queda de tensão 23
6.3.14 Sistema de Aterramento 23
6.3.15 Proteção contra choques elétricos 24
6.3.16 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas 24
6.3.17 Instalações em túneis 24
6.3.18 Projeto de tubulação para sistemas 24
6.4 Coordenação do Projeto Básico e do Projeto Executivo 25
7. SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 25
8. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 25
8.1 Premissas Básicas 25
9. DOCUMENTOS DESDOBRADOS 26
10. MEDIÇÕES DO PROCESSO 26
11. REGISTROS 26
12. ANEXOS 26

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1. OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes para a elaboração de projetos de elétrica das estações de tratamento
e estações elevatórias de água, esgoto, poços, boosters e reservatórios.

2. REFERÊNCIAS
• NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão;
• NBR 15751 – Sistemas de aterramento de subestações – Requisitos;
• NBR 5101 – Iluminação Pública;
• NBR 5356 –Transformadores de Potência;
• NBR 5361 – Disjuntores de baixa tensão;
• NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
• NBR 5413 – Iluminância de Interiores – Procedimento;
• NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas;
• NBR 5456 – Eletricidade Geral – Terminologia;
• NBR 5458 – Transformador de potência – Terminologia;
• NBR 5471 – Condutores elétricos – Terminologia;
• NBR 5473 – Instalação elétrica predial – Terminologia;
• NBR 5597 – Eletroduto de aço-carbono e acessórios, com revestimento protetor
e rosca NPT;
• NBR 6146 – Invólucro de equipamentos elétricos - Proteção - Especificação;
• NBR 6146 – Invólucros de equipamentos elétricos - Proteção – Especificação;
• NBR 6242 – Verificação dimensional para fios e cabos elétricos – Método de
ensaio;
• NBR 6979 – Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões
acima de 1 kV até 36,2 kV;
• NBR 7037 – Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de
potência em óleo isolante mineral;
• NBR 7070 – Guia para amostragem de gases e óleo em transformadores e análise
dos gases livres e dissolvidos – Procedimento;
• NBR 7274 – Interpretação da análise dos gases de transformadores em serviço –
Procedimento;
• NBR 7286 – Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etileno
propileno (EPR) para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos de desempenho;
• NBR 7287 – Ensaio De medição de resistência da isolação;
• NBR 7312 – Rolos de fios e cabos elétricos – Características dimensionais –
Padronização;
• NBR IEC 60034-9 – Maquinas elétricas girantes – Limite de ruído;
• NBR IEC 60439-1 – Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão;
• NBR ISO 8528 – Grupos geradores de corrente alternada acionados por motores
alternativos de combustão interna;
• NBR/ISO 8995-1 – Iluminação em ambientes de trabalho;
• NR 06 – Equipamentos de proteção individual;

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• NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;


• NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
• NR 23 – Proteção Contra Incêndio;
• NR 26 – Sinalização De segurança;
• NR 35 – Trabalhos em altura; e
• PR.019.COR.ENG – Definição de Diretrizes para Codificação e Padronização de
Documentos.

3. DEFINIÇÕES
• Cabine Primária: Entrada de energia elétrica ligada ao sistema de distribuição
em média tensão;
• Caixas de passagem e inspeção: Destinada a facilitar a passagem e emendas
de condutores ou terminação de linhas de redes de alimentação elétrica;
• CCM: Consiste em um sistema de manobra e comando de motores
elétricos de baixa tensão (até 1000 volts) ou de média tensão (acima de 1000
volts);
• Condutores Elétricos: Materiais nos quais as cargas elétricas se deslocam de
maneira relativamente livre;
• Disjuntores: Dispositivo eletromecânico, que funciona como interruptor
automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra
possíveis danos causados por curto-circuito e sobrecargas elétricas;
• Eletrodutos: Elemento de linha elétrica fechada, de seção circular ou não,
destinada a conter condutores elétricos, permitindo tanto a enfiação quanto a
retirada dos condutores por puxamento;
• Fusível: Dispositivo de proteção contra sobrecorrente em circuitos;
• Gerador: Gerador é um dispositivo utilizado para a conversão da energia
mecânica, química ou outra forma de energia em energia elétrica;
• Quadros de distribuição e força: Equipamento elétrico destinado a receber
energia elétrica de uma ou mais fontes de alimentação e distribui-las a um ou mais
circuitos;
• Relé: Dispositivo eletromecânico, com inúmeras aplicações possíveis em
comutação de contatos elétricos, servindo para ligar ou desligar dispositivos;
• Sistema de aterramento: Sistema destinado em instalações elétricas cujo
objetivos visam à proteção de pessoas contra contatos em partes metálicas da
instalação energizadas acidentalmente, uniformização do potencial elétrico em
toda a área da instalação, oferecer um caminho seguro e de baixa impedância em
direção à terra para as correntes provenientes de descargas atmosféricas e a
proteção da instalação quanto a falhas;
• SPDA: Sistema destinado a proteger as pessoas e o patrimônio dentro de uma
área específica, contra a incidência de descargas atmosféricas, possibilitando a
descarga para a terra sem que haja danos pessoais ou materiais;
• Tomadas: Ponto de conexão que fornece a eletricidade principal a um plugue
macho conectado a ela;

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• Transformador: Dispositivos capazes de aumentar ou reduzir valores de tensão;


• TC: Dispositivo que reproduz no seu circuito secundário, uma amostra da corrente
que circula no enrolamento primário; e
• TP: Dispositivo destinado a medição de tensão elétrica, com capacidade de
reduzir tensão do circuito para níveis compatíveis com a máxima suportada pelos
instrumentos de medição.

4. SIGLAS
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
• AC – Alternative Currently;
• ANSI – American National Standards Institute;
• ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;
• CCM – Centro de Controle de Motor;
• CFTV – Circuito Fechado de Televisão;
• DC – Discrete Currently;
• DPS – Dispositivo de Proteção Contra Surto;
• DR – Dispositivo Diferencial Residual;
• ETA – Estação de Tratamento de Água;
• ETE – Estação de Tratamento de Esgoto;
• IEC – International Electrotechnical Commission;
• IEEE – Institute of Electrical and Electronic Engineers;
• INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia;
• ISO – International Organization for Standardization;
• NBR – Norma Brasileira;
• NEC – National Eletrical Code;
• NFPA – Associação Nacional de Proteção contra Incêndio;
• NR – Norma Regulamentadora;
• SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas;
• TC – Transformador de Corrente; e
• TP – Transformador de Potência.

5. RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE, CONSULTA E INFORMAÇÃO


São exercidas pelos executores de serviço no cumprimento das diretrizes contidas neste
documento, conforme explicitadas a seguir.

6. CONDIÇÕES GERAIS
O fluxograma do ANEXO A apresenta as etapas do processo de definição de diretrizes de
elaboração de projetos de elétrica. Observar as normas aplicáveis em suas versões mais
atualizadas.

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6.1 Estabelecimento de Premissas Básicas para a Elaboração de Projetos


O escopo, as condições e os critérios técnicos estabelecidos nesta diretriz tratam de
aspectos pertinentes à elaboração de projetos de elétrica, tais como:
a. Descrição do objetivo do projeto elétrico da unidade a qual se destina com ênfase
nas bases adotadas, bem como normas, especificações técnicas e diretrizes;
b. Envio de dados, informações e documentos necessários para a elaboração do
projeto;
c. Condições gerais do fornecimento de bens e serviços nas unidades da BRK
Ambiental;
d. Análise do sistema existente estabelecendo os seguintes parâmetros:
• Descrição completa das características e condições elétricas do sistema em
operação, informando:
✓ O que permanece em funcionamento;
✓ O que necessita ser desativado e/ou alterado; e
✓ A situação das instalações elétricas existentes, bem como eventuais
desvios.
• Descrição dos seguintes itens existentes:
✓ Entrada de energia;
✓ Motores;
✓ Unidades construtivas;
✓ Quadros elétricos;
✓ Correção do fator de potência;
✓ Sistemas de monitoramento;
✓ Controle operacional;
✓ Necessidades das áreas envolvidas; e
✓ Materiais e equipamentos para remoção e a sua destinação final.
e. Estudo das cargas do sistema.

6.2 Definição do Projeto Básico e do Projeto Executivo


Os projetos e instalações elétricas são elaborados em duas fases distintas que tratam
do projeto básico e do projeto executivo, os quais contém os seguintes objetivos:
a. Projeto básico, definindo os critérios gerais das instalações elétricas que estão a
seguir, tais como:
• Compatibilidade dos projetos de instalações com os projetos estruturais e
de arquitetura, definindo os locais para o transpasse das tubulações pelos
elementos estruturais, bem como os furos e embutidos;
• Indicação nos projetos de estrutura dos pontos de conduíte ou caixas
necessárias à passagem dos eletrodutos;
• Atendimento das necessidades básicas das edificações, obedecendo aos
critérios de funcionalidade operacional e facilidade de manutenção;
• Utilização de materiais nacionais de fácil aquisição e de boa qualidade,
padronização de materiais, harmonia de conjunto, economia e sobretudo
segurança;

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• Estudo dos diversos sistemas componentes das instalações elétricas,


visando sua compatibilização e unificação das soluções;
• Tipo de alimentação;
• Localização da entrada de energia;
• Verificação de existência de sistema de aterramento e SPDA;
• Disposição da previsão dos principais equipamentos e materiais a serem
implantados;
• Detalhamento das soluções definitivas que eliminem conflitos gerados pelas
interferências dos projetos a serem desenvolvidos;
• Indicação de áreas nas quais possa haver remanejamento de redes de
serviços existentes que, eventualmente, possam interferir na execução da
obra;
• Recebimento de documentos associados tais como:
✓ Diagramas unifilar, trifilar, de força e de comando;
✓ Memoriais Descritivos;
✓ Diagramas funcionais dos motores das bombas;
✓ Lista de documentos do projeto;
✓ Lista de instrumentos e equipamentos;
✓ Especificações Técnicas;
• Elaboração do orçamento preliminar.
b. Projeto executivo, definindo os critérios detalhados das instalações elétricas que
estão a seguir, tais como:
• Quantitativos e especificações de materiais, equipamentos e instrumentos
para cada sistema;
• Planta de situação, planta(s) baixa(s), cortes diversos e demais detalhes
necessários para a indicação da instalação elétrica na sua totalidade; e
• Desenhos, catálogos, manuais e demais documentos conforme
especificados configurando a elaboração do conjunto (book) de todos os
documentos pertencentes à implantação da obra, tais como:
✓ Planta geral de aterramento, indicando as ligações entre os
equipamentos e acessórios de Integração e o respectivo
encaminhamento dos cabos, bem como suas ligações à malha de
terra;
✓ Diagramas unifilar, trifilar, de força e de comandos;
✓ Diagramas funcionais dos motores das bombas;
✓ Projeto de encaminhamento dos cabos;
✓ Memorial de cálculo abrangendo o dimensionamento elétrico referente
a todas as partes constituintes da instalação elétrica, bem como
fórmulas, tabelas, ábacos, programas de cálculos, catálogos, etc., que
são anexados a memória de cálculo;
✓ Projeto de SPDA;
✓ Projeto do Sistema de Aterramento;
✓ Típicos de montagem e suportes;
✓ Especificações de CCMs;

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✓ Especificações e lista de materiais e orçamentos;


✓ Detalhes de instalação, interligação e distribuição de energia;
✓ Memorial descritivo;
✓ Memorial de cálculo;
✓ Taxa de ocupação de eletrodutos e bandejas;
✓ Projeto luminotécnico (interno e externo), incluso memorial de cálculo
de nível de iluminamento e raio de abrangência da área a ser
iluminada;
✓ Carga de cada circuito e carga total;
✓ Planta das salas dos painéis;
✓ Conexão de instrumentos controlados e acionados eletricamente;
✓ Todos os outros serviços necessários às instalações objeto destes
critérios;
✓ Lista de sobressalentes;
✓ Manuais de operação, manutenção, engenharia; e
✓ Relatórios de testes de aceitação.
• Elaboração do orçamento definitivo.
c. Em adição aos itens acima, os projetos básico e executivo contêm:
• Bases em penas claras correspondendo à arquitetura, contendo apenas os
itens necessários para o perfeito entendimento dos sistemas;
• Legenda padrão dos desenhos;
• Blocos e formatos conforme PR.019.COR.ENG – Definição de Diretrizes
para Codificação e Padronização de Documentos;
• Projeto de instalações elétricas de todas as dependências das edificações,
inclusive força, iluminação, aterramento e para-raios em desenhos com
indicação de todos os dados tais como:
✓ Rota de cabos;
✓ Identificação dos circuitos;
✓ Bitola dos condutores e eletrodutos;
✓ Potência nominal de todos os equipamentos;
✓ Quadros de luz e força; e
✓ Detalhes típicos de instalações de luminárias, eletrodutos, etc.
• Plantas de situação em escala adequada, com ramais de entrada,
distribuição de luz e força no entorno, aterramento e para-raios;
• Planta baixa em escala adequada, com distribuição de força, luz,
aterramento e para-raios;
• Cortes em escala adequada, de força, luz, aterramento e para-raios;
• Detalhes construtivos para a execução ou elucidativos em escala
apropriada, com layout de quadros, fixações, interferências, montagem de
equipamentos, etc.;
• Esquemas, diagramas funcionais e de interligação, quadros de cargas,
simbologia, notas, legenda de codificação de eletrodutos e condutores por
trecho;

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• Esquemas unifilares e trifilares, indicando os valores nominais e


característicos principais dos equipamentos e proteções que compõem o
sistema elétrico;
• Lista de material em todas as pranchas com peças numeradas e marcadas
nas plantas, esquemas, cortes ou detalhes;
• Pranchas separadas por natureza, ou seja, em força, iluminação,
aterramento e para-raios, com simbologia conforme a ABNT;
• Desenhos, dimensões, gabaritos e outras informações necessárias para
garantir a completa coordenação da execução do projeto, arranjo,
fabricação e fornecimento de todas as conexões e equipamentos correlatos;
e
• Apresentação da ART do projeto.

6.3 Detalhamento do Projetos Básico e Projeto Executivo

6.3.1 Fornecimento de energia elétrica


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para fornecimento de energia
elétrica é realizado por meio de:
• Obtenção da conformidade com os padrões e normas vigentes da
concessionaria de energia elétrica local, visando obter os dados necessários
ao projeto diretamente na concessionária;
• Apresentação do projeto e da documentação exigida junto à concessionária
para fins de aprovação; e
• Atendimento dos padrões da concessionaria local, tais como aqueles
relativos às áreas dos compartimentos e o pé direito da cabine de medição.

6.3.2 Subestação Abrigada


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para subestação abrigada é
realizado por meio de:
• Construção com materiais não combustíveis, com paredes de alvenaria e o
teto em laje de concreto e impermeabilizado, com acabamento apropriado,
de acordo com o disposto na norma NBR 14039, tanto de entrada como de
medição;
• Definição das áreas dos compartimentos e o pé direito da cabine de acordo
com os padrões da concessionária local;
• Medidores de energia com comunicação em rede na entrada da cabine
primária;
• Instalação das grades de proteção, da porta de acesso e das janelas para
ventilação e iluminação de acordo com o descrito para a cabine de
transformadores;
• A porta da cabine primária é com cobertura interna e anti-pânico e com
meios impeditivos da entrada de insetos, roedores, animais peçonhentos,
etc.;
• Instalação dos seguintes equipamentos e acessórios:

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✓ Extintor de incêndio com CO2/6kg, pelo lado externo, junto à porta de


acesso a cabine;
✓ Placa de advertência "PERIGO DE VIDA" no lado externo da porta; e
✓ Para-raios na estrutura de derivação do ramal pela concessionária.
• Atendimento aos seguintes itens adicionais:
✓ Limite de 10 ohms para a resistência do sistema de aterramento, a
qualquer época;
✓ Ligação à malha de aterramento, com cabo de cobre nu, de #50mm²,
com conector apropriado, não permitindo o uso de solda, de todas as
partes metálicas não condutoras de energia; e
✓ Instalação de um bloco autônomo para iluminação de emergência com
02 lâmpadas de led de 55W e com autonomia de até 03 horas.

6.3.3 Subestação Aérea


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para subestação aérea é
realizado considerando que:
• O fornecimento de energia elétrica é feito pela concessionaria de energia
local em tensão primária de distribuição. O ponto de entrada de energia
elétrica é em poste de concreto duplo T 12/600 com altura mínima de 10m
e bitola adequada;
• As estruturas dos postes são montadas de acordo com especificações da
Concessionária, com a medição direta em baixa tensão que será implantada
no limite da propriedade com a via pública;
• As ferragens utilizadas em ambas as tensões, isto é, na alta tensão e na
baixa tensão, são do tipo pesada e galvanizada a fogo. Nas conexões são
utilizados conectores do tipo cunha de bitola adequada para os diversos
casos e conectores de perfuração para redes isoladas (conectores piercing);
• A proteção geral primária da subestação é feita através de chaves fusíveis
unipolares, com capacidade de corrente, capacidade de ruptura, nível de
isolamento, classe de tensão e elos, de acordo com o calculado para a carga
requerida, com a apresentação de todo o memorial de cálculo;
• Os aterramentos do final de rede são executados com duas hastes de
aterramento tipo aço+cu D15x2400mm, bitola e características compatíveis
com as Normas da Concessionária. O condutor é de cobre nu, meio duro
50mm2. O valor de resistência de terra é menor que 10 Ohms, para estes
casos. Os aterramentos dos transformadores e para-raios, são através de 5
eletrodos de terra iguais aos primeiros, também, ligados e interligados
através de cabo de cobre nu, meio duro, 50mm2. Nestes casos a resistência
de terra é menor que 10 Ohms. Em ambos os casos se não for alcançado o
valor de resistência normalizado, as malhas de terra serão ampliadas ou
será previsto tratamento do solo;
• Os condutores protegidos são considerados como condutores nus, no que
se refere a todos os afastamentos mínimos padronizados para redes
convencionais;

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• O mensageiro de aço é ligado ao condutor de aterramento sempre que


houver um aterramento na rede; e
• A chave seccionadora abrigada na base do poste antes do encaminhamento
para o barramento principal.

6.3.4 Transformador
a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para transformador é realizado
considerando que o equipamento:
• É do tipo seco, trifásico, de dois enrolamentos e classe de tensão conforme
necessidade de cada unidade;
• É completo, com todos os acessórios, equipamentos e materiais
especificados, bem como os não expressamente especificados, mas
necessários ao perfeito seu funcionamento;
• É projetado de forma a permitir, posteriormente, o acoplamento do sistema
de ventilação forçada, para aumento da capacidade de potência em cerca
de 40%, caso seja solicitado;
• Apresenta uma tensão de curto-circuito, referida à tensão e potência
nominais do enrolamento a 115°C, com valor em torno de 4%;
• Funciona com potência nominal, em serviço contínuo, sem ultrapassar a
elevação de temperatura prevista nas normas, para os materiais isolantes
na sua fabricação;
• Utiliza de materiais isolantes compatíveis com a classe térmica F (155°C);
• Tem capacidade de suportar picos de carga diários, sem prejuízo da vida
útil, conforme indicado nas tabelas 92-01.250 (A, B, C ou D) do apêndice C-
57.92 das normas ANSI;
• Possibilita monitoramento de sobrecarga, quando a temperatura máxima
permitida ao isolamento for atingida;
• Produz nível médio de ruído abaixo dos valores da tabela 13, da NBR 5356-
11;
• Possui robustez nas características construtivas, levando em consideração
as exigências de instalação e colocação em serviço;
• Possui capacidade de suportar uma inclinação de 15 graus da base em
relação ao plano horizontal;
• Possui capacidade de resistir, sem sofrer danos, aos esforços mecânicos e
elétricos ocasionados por curtos-circuitos externos;
• Possui capacidade de resistir aos efeitos das sobrecorrentes resultantes de
curto-circuito nos terminais de qualquer um dos seus enrolamentos, com
tensão nominal e frequência nominal, mantidas constantes nos terminais do
outro enrolamento durante dois segundos;
• Possui nível de operação silenciosa e isenta de vibrações excessivas,
quaisquer que sejam as condições de carga, variando a maior indução de
funcionamento de + 10% e a frequência nominal - 5%;
• Possui construção do núcleo com chapas de aço silício de cristais
orientados, laminadas a frio e isoladas com material inorgânico e com corte

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de baixas perdas, perfeitamente aplainadas e isentas de impurezas e


escórias, após seu corte;
• Prevê canais de ventilação entre o núcleo e o enrolamento de baixa tensão
e entre os enrolamentos de alta e baixa tensão;
• Possui redução de correntes parasitas em todas as estruturas de fixação;
• Possui construção de enrolamentos com material condutor (cobre ou
alumínio) de elevada pureza e materiais isolantes de qualidades
condizentes com as solicitações térmicas, elétricas e mecânicas previstas;
• Possui compatibilidade dos materiais isolantes com a classe térmica B
(130°C) ou F (155°C);
• Possui distribuição dos condutores e dos materiais isolantes de tal forma
que evite pontos fracos no isolamento;
• Utiliza o processo de encapsulamento, com isolação sólida das bobinas;
• Fixa os terminais de enrolamento e as derivações intermediárias de modo a
evitar quaisquer danos ocasionados por vibrações;
• Prevê e opera os dispositivos de alarme, sinalização e proteção em 125 Vcc
(corrente contínua) ou em 220 Vca (corrente alternada);
• Possui pré-tratamento da pintura das estruturas metálicas feito pelo
jateamento ao metal branco (granalha de aço);
• Possui pintura de fundo com duas demãos, 50 micras por demão, de tinta
epóxi-poliamida/óxido de ferro;
• Possui pintura de acabamento com duas demãos, 40 micras por demão, de
tinta epóxi-poliamida, na cor cinza, referência Munsell Nº 6,5;
• Possui pintura nos barramentos de ligação, com uma demão de 40 micra,
de tinta epóxi-poliamida, vermelha RAL 3016;
• Fornece juntamente com o transformador uma lata de tinta de 1/4, quando
o acabamento for em esmalte;
• Possui os seguintes acessórios:
✓ Dois dispositivos de aterramento, conforme descrito nesta diretriz;
✓ Meios para suspensão da parte ativa, tais como, alças, olhais ou
ganchos;
✓ Meios para seu içamento, quando for previsto o transporte do conjunto
completamente montado;
✓ Meios de locomoção, como base própria para tracionamento e rodas
orientáveis, com dispositivo de bloqueio;
✓ Sistema de proteção térmica do enrolamento, composto por sensores
térmicos, com contatos auxiliares, independentes para controle e
proteção;
✓ Sensor térmico, para indicação analógica de temperatura, no
enrolamento secundário;
✓ Indicador de temperatura, para leitura da mesma, em enrolamento
secundário; e
✓ Apoios para macacos, sob a forma de ressaltos ou de alojamentos,
adequados para colocação e para o acionamento de macacos.

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• Possui colocação da caixa com bloco de terminais para ligação de cabos de


controle em posição acessível e no lado de baixa tensão; e
• Possui construção da placa de características dos transformadores em aço
inox, com os dizeres e esquema gravados de forma indelével, de acordo
com as prescrições da norma NBR 5356-11 da ABNT.

6.3.5 Gerador
a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para gerador é realizado por meio
de:
• Avaliação da capacidade de um grupo gerador em termos de atendimento
total ou parcial das cargas em caso de falha no fornecimento de energia
elétrica da concessionária, conforme necessidade da unidade solicitante;
• Provisão de análise dos níveis de ruído em zonas com fluxo de operadores
e próximas a comunidade, para projetos que contemplem geradores de
energia;
• Consideração das seguintes proteções ANSI incorporadas:
✓ Subtensão (ANSI 27);
✓ Sobretensão (ANSI 59);
✓ Subfrequência (ANSI 81);
✓ Sobrefrequência (ANSI 81);
✓ Sobrecarga (ANSI 32);
✓ Subcarga (ANSI 37);
✓ Limite de Potência Reativa (ANSI 40);
✓ Sobrecorrente Instantânea (ANSI 50);
✓ Sobrecorrente Temporizada (ANSI 51);
✓ Sobrecorrente Sequência Negativa (ANSI 46);
✓ Baixa Pressão de Óleo (ANSI 63);
✓ Alta Temperatura (ANSI 26);
✓ Nível de água do Radiador (ANSI 71); e
✓ Sobrevelocidade (ANSI 12).
• Obtenção de um grupo gerador com os seguintes atributos:
✓ Equipado com uma unidade de supervisão de corrente alternada
automática, destinada a efetuar o comando, medição e proteção de
grupos geradores;
✓ Projetado para funcionamento automático, acompanhado de quadro
de comando (QTA), proteção e chave de transferência automática, os
quais fazem parte integrante do sistema sendo, portanto, da mesma
procedência ou marca contando ainda com um quadro de
transferência manual; e
✓ Dotado de unidade de controle contendo porta de comunicação
compatível com os padrões já utilizado na unidade solicitante, caso
seja necessário monitorar remotamente os seus dados.

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6.3.6 Condutores Elétricos


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para condutores elétricos é
realizado por meio de:
• Uso de fios, cabos e barramentos de cobre eletrolítico, com 99,9% de pureza
com a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial – INMETRO;
• Uso de cabos obedecendo às características especiais de não propagação
de chamas, baixa emissão de gases tóxicos e de auto extinção do fogo,
conforme normas da ABNT;
• Uso de cabos de cobre, mole, unipolares com classe de isolamento 0,6 / 1
kV, quando em área pública;
• Uso de cabos de potência, com tensões de serviço até 600 V, possuindo
isolamento com composto especial de cloreto de polivinila, com isolação
para 0,6 / 1 kV, temperatura de operação normal de 70 ºC, capa externa de
material termoplástico;
• Uso de condutores para circuito de iluminação em geral possuindo
isolamento com composto especial termoplástico de cloreto de polivinila,
com isolação para 450 / 750 V, temperatura normal 70 ºC com
características de não propagador de chamas;
• Isolação para 0,6 / 1,0 kV quando do uso de condutores alojados total ou
parcialmente, em trechos subterrâneos, leitos ou bandejas metálicas;
• Isolamento de borracha etileno – propileno, com isolação para 8,7 / 15 kV,
blindagem metálica, temperatura em operação contínua de 90 ºC, capa
externa de material termoplástico, quando do uso de condutores para
tensões de serviço de 13,8 kV;
• Uso de cabos de controle, cada um com isolamento com cloreto de polivinila
e numeração, com isolação para 1000 V, temperatura de operação contínua
de 70 ºC, capa externa de material termoplástico; e
• Identificação dos Condutores (circuitos) nas caixas de passagens e quadros
por meio de abraçadeiras e etiquetas plásticas.

6.3.7 Relés de Proteção


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para relés de proteção é realizado
considerando:
• A proteção geral de média tensão é realizada por meio de disjuntor nos
seguintes tipos de instalações:
✓ Subestação unitária com capacidade instalada maior que 300 KVA
independentemente do número de transformadores; e
✓ Subestação abrigada com mais de uma unidade transformadora,
independente da capacidade instalada.
• O sistema de proteção é composto por disjuntor, transformadores de
corrente e potencial e relé de proteção indireto digital;
• O relé de proteção possui as funções de sobrecorrente instantânea de fase
e neutro (50/50N), temporizada de fase e neutro (51/51N) e neutro sensível

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(51NS). Demais funções de proteção são utilizadas mediante necessidades


especiais verificadas para a instalação;
• O relé de proteção possui sistema de registro de eventos através de
oscilografias, permitindo a análise de possíveis eventos ocorridos no
sistema;
• A utilização das funções de subtensão (27) e sobretensão (59), para
proteção de tensão;
• As funções de proteção de tensão são ajustadas de forma a não ocasionar
desligamentos intempestivos do sistema, atuando em casos de alterações
na tensão de fornecimento da concessionária;
• Todos os ajustes definidos para o relé de proteção geral das unidades
consideram as premissas e exigências impostas pela concessionária local,
de forma a atender suas respectivas normas e procedimentos;
• A proteção de fase e neutro tem elemento temporizado (I51) com a curva
característica tempo x corrente tipo muito inversa (MI) ou extremamente
inverso (EI);
• Os ajustes de dial de tempo e de corrente de partida do relé são no mínimo
possíveis de atender:
✓ As necessidades da instalação consumidora; e
✓ Prover uma proteção eficaz e eficiente, quando da ocorrência de
distúrbios de correntes de curto circuito e sobrecarga.
• Os ajustes dos relés de sobrecorrente de fase atendem os seguintes
requisitos:
✓ Coordenação gráfica da curva de operação do relé de proteção com a
curva de suportabilidade do transformador.
✓ Atuação em valores (correntes e tempos) inferiores aos admissíveis
na curva de carregamento máximo de curta duração do transformador,
quando o consumidor possuir apenas um transformador;
✓ O elemento temporizado (I51F) é sensível às menores correntes de
defeito entre fases no trecho sob sua supervisão e às correntes de
defeito no lado de baixa tensão, refletidas no lado de alta tensão;
✓ As unidades temporizadas de fase (I51F) tem correntes de partida no
máximo iguais a 80% dos respectivos valores das proteções dos
equipamentos à montante e seus tempos de atuação são pelo menos
0,3 segundos mais rápidos que as demais proteções;
✓ Para transformadores o relé de sobrecorrente é ajustado para uma
corrente entre 1,25 a 1,50 p.u. da máxima corrente de operação;
✓ O elemento instantâneo (I50F) é sensível às menores correntes de
curto circuito entre fases, tem ajuste no máximo igual a 80% dos
respectivos valores das proteções dos equipamentos à montante e
permitir a livre circulação da corrente transitória de magnetização; e
✓ A proteção 50 – instantânea, no caso de um único transformador,
tenha um ajuste de 1,25 p.u. da máxima corrente de curto passante.
• Os ajustes dos relés de sobrecorrente de neutro atendem os seguintes
requisitos:

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✓ O elemento temporizado (I51N) é sensível às menores correntes de


defeito entre fase e terra sob sua supervisão e tem ajuste mínimo de
33% do relé de fase;
✓ Os relés de proteção de terra, no caso de transformadores com ligação
delta primário e estrela secundário, os ajustes são baixos;
✓ Em ligações associadas a transformadores toroidais, os ajustes são
abaixo de 33% do relé de fase. No caso de proteção 50/51N ligado em
esquema residual, o ajuste é um pouco maior devido ao erro inerente
ao TC; e
✓ O neutro convencional (I51N) tem corrente de partida no máximo igual
a 80% dos respectivos valores das proteções dos equipamentos à
montante, e seu tempo de atuação é pelo menos 0,3 segundos mais
rápidos.
• Os TC’s de proteção em que são ligados os relés são sempre do tipo a seco,
instalados a montante do disjuntor. Estes TC’s são dimensionados de
acordo com as seguintes demandas:
✓ Aos níveis de curto-circuito;
✓ A carga ligada ao secundário (condutores e relés); e
✓ Secundários específicos para proteção.
• Nas instalações onde exista mais de um transformador, é prevista a
proteção individual dos mesmos, através de disjuntor ou chave
seccionadora tripolar com fusíveis tipo HH;
• Os TP´s utilizados para as proteções de tensão garantem a devida qualidade
dos seus sinais;
• Antes do disjuntor ter instalado um seccionador tripolar, de operação
manual, com ação simultânea, dotada de alavanca de manobra,
preferencialmente com chave fim de curso atuando no relé de proteção;
• Fontes auxiliares, com autonomia mínima de duas horas, para alimentação
do(s) relé(s) de proteção a fim de garantir a sinalização do evento que
provocou a atuação. Estas fontes são:
✓ Banco de baterias e seu carregador, alimentado pelo transformador
auxiliar;
✓ Nobreak, alimentado pelo transformador auxiliar; e
✓ Fonte capacitiva, adequadamente dimensionada.
• Fontes auxiliares, adequadamente dimensionadas, para alimentação da
bobina de abertura do disjuntor geral de MT, visando garantir sua atuação.
Estas fontes são:
✓ Banco de baterias e seu carregador, alimentado pelo TP auxiliar;
✓ Para sistema de baterias maiores, não é necessário alimentação pelo
TP; e
✓ Fonte capacitiva (trip capacitivo).
• O TP auxiliar é instalado antes do disjuntor geral e chave seccionadora, e
protegido por fusíveis individuais de uso específicos para este caso, com
corrente de 0,5 a 1,0 A. Este TP é também utilizado como fonte de

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iluminação de emergência da subestação desde que sua potência seja


compatível com a carga instalada; e
• No lado de baixa tensão do transformador prever proteção geral e individual
para cada circuito. Estas proteções garantem a estabilidade e confiabilidade
da proteção para casos de manobras, sobrecarga e curto-circuito,
observados às exigências das normas ABNT NBR 5410.

6.3.8 Eletrodutos
a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para eletrodutos é realizado por
meio de:
• Projeto contemplando detalhes dos transpasses dos eletrodutos pelos
elementos estruturais com indicação de estrutura, os pontos de bainha ou
caixas necessárias à passagem dos elementos do sistema de instalações
elétricas, ou seja, o projeto de estruturas contem furos e embutidos
previstos;
• Compatibilização da ocupação do espaço das tubulações dos diversos
sistemas, com elaboração de desenho único, mapeamento das tubulações,
indicação de altura ou profundidade e codificação por trecho;
• Fixações dos eletrodutos aparentes ou na arrumação, quando embutidos,
mantendo espaçamentos padronizados, baseado no tipo de braçadeira de
fixação ou nas bitolas dos eletrodutos, apresentando detalhes;
• Previsão de eletrodutos de reserva para as tubulações principais,
subterrâneas ou embutidas, inclusive entre a subestação e a via, nos dois
sentidos considerando a taxa de ocupação máxima de 33% para o cálculo
de eletrodutos;
• Utilização de aço galvanizado Sch. 40, envelopados em concreto, quando
do cruzamento de rodovias e acessos;
• Utilização de eletrodutos envelopados em concreto e os cabos elétricos com
isolação de 0,6/1KV, quando enterrados no solo;
• Utilização de eletrodutos com caimento para as caixas de passagem,
quando enterrados, de modo a se evitar o acúmulo de água no seu interior;
• Instalações adequadas às áreas especificadas, sejam elas internas ou
externas. Nos casos em que sejam necessárias instalações em áreas
classificadas como “de risco”, os materiais especificados são classificados
como à prova de explosão;
• Instalação de eletrodutos preferencialmente de forma aparente nos prédios
de serviço;
• Utilização de caixas metálicas, leitos ou eletrodutos de aço galvanizado a
quente, quando a instalação for na região com muita umidade ou região
litorânea; e
• Utilização de caixas de passagem ou conduletes de alumínio que possuam
parafusos de fixação das tampas em aço inoxidável em qualquer região.

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6.3.9 Alojamento
a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para alojamentos é realizado
considerando:
• Circuitos de distribuição de iluminação e tomadas monofásicas são alojados
no mesmo eletroduto, duto ou bandeja;
• Circuitos de comando e os circuitos de força são alojados em eletrodutos
exclusivos e independentes para evitar interferências eletromagnéticas;
• Circuitos de áudio ou radiofrequência e de sinalização são alojados em
eletrodutos, dutos ou bandejas independentes;
• Cabos de um mesmo circuito não são instalados em eletrodutos diferentes;
• Quadros de distribuição são fabricados em chapa de aço e tem pintura
antiferrugem; e
• Barramentos de interligação dos minis disjuntores são do tipo “pente”
monobloco, com os disjuntores montados na vertical.

6.3.10 Caixas de passagem e inspeção


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para caixas de passagem e
inspeção é realizado considerando que:
• Possuem dimensões compatíveis com:
✓ O volume de fiação;
✓ As necessidades locais;
✓ As interferências; e
✓ O acesso para manutenção.
• As caixas de passagem de circuito de potência, iluminação, circuitos de
controle e redes de automação são independentes;
• São munidas de sistema de drenagem e ser preenchida de brita no fundo e
tampa estanque quando em alvenaria no solo, e chapa de aço galvanizada
a fogo ou alumínio fundido quando for aparente ou embutida na parede ou
teto, com os parafusos de fixação das tampas de alumínio em aço
inoxidável; e
• As tampas das caixas em alvenaria dos diversos sistemas são identificadas
com simbologia em baixo relevo, com resistência mecânica adequada.

6.3.11 Quadros de distribuição e força


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para quadros de distribuição e
força é realizado considerando que:
• Todas as partes energizadas protegidas com dispositivos destinados a
proteção das pessoas;
• São montados contendo os dispositivos de proteção, manobra e comando
instalados e ligados segundo as instruções fornecidas pelo fabricante;
• Atendem à ABNT NBR IEC 60439-1 ou, no mínimo, resultam em níveis de
desempenho e segurança equivalentes aos definidos por esta, respeitando-
se sempre a distância mínima entre partes vivas nuas de polaridades

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distintas de 10mm e entre partes vivas nuas e outras partes condutivas


(massa, invólucros) de 20mm;
• São previstos quadros de distribuição para a saída dos circuitos contendo 1
disjuntor para o secundário do transformador e os dispositivos de proteção
para os circuitos alimentadores. Neste caso, o quadro contém também o
barramento e uma entrada, a ser alimentada por um sistema de gerador de
emergência que supre cargas prioritárias com capacidade e autonomia
adequadas, quando aplicável;
• Cargas quando alimentadas pelo gerador são temporizadas;
• Para instalações dos quadros elétricos:
✓ No interior da edificação, ter instalação abrigada; e
✓ Para instalação externa, servir para uso e suportar alterações
climáticas como temperatura, chuvas, maresias, entre outras.
• Quadros principais de distribuição são dotados de dispositivos de proteção
contra surtos (DPS), protegidos por chave fusível NH. A instalação desses
dispositivos é precedida de uma análise dos diferentes níveis de proteção
para cobertura de todo o sistema de distribuição de baixa tensão;
• Quadros de força possuem os seguintes atributos:
✓ São localizados próximos às cargas, sendo alimentados
individualmente a partir do quadro de distribuição geral, situado na
subestação ou próximo ao padrão de entrada; e
✓ São do tipo exposto e contêm as proteções da entrada e dos circuitos
terminais para as cargas motrizes, além de tomadas 110/220 V.
• Dispositivos de proteção dos quadros têm capacidade de ruptura compatível
com as características do sistema e são alimentados individualmente, a
partir do quadro de distribuição geral situado na subestação ou próximo ao
padrão de entrada;
• Na entrada dos quadros de distribuição e força contempla medidores de
energia com comunicação em rede;
• Entradas e saídas dos cabos de alimentação são possíveis pela parte
inferior ou superior dos quadros. Para tanto, são previstas, nestas partes,
chapas de aço dotadas de guarnição de borracha sintética, presas à
estrutura por meio de parafusos, de modo a permitir sua retirada na obra,
para a execução dos furos necessários para a conexão de eletrodutos. São
previstos blocos terminais e todos os acessórios de fixação para os cabos
de força e controle de entrada e saída previstos para o quadro;
• Ligações internas dos quadros, totalmente executadas na fábrica, são
claramente identificadas com anilhas plásticas ou luvas em cada
extremidade, com as mesmas designações dos bornes terminais. Estes
cabos correm em canaletas especialmente previstas para este fim;
• Ligações entre quadros são realizadas por meio de blocos terminais, claras
e igualmente identificadas, a fim de eliminar a possibilidade de erro quando
da ligação na obra;
• Não são ligados mais que dois condutores em cada ponto do borne;

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• São previstas em cada quadro 20% de bornes adicionais de reserva;


• Utilizar tampas de bornes e postes terminais no final do trilho Din;
• Utilizar terminais na conexão dos cabos;
• Fiação de controle é executada com cabos de cobre trançados com seção
não inferior a 1,5 mm² e classe de encordoamento 5;
• A codificação das cores dos condutores atende a norma aplicável da ABNT;
• Os quadros e todos os dispositivos neles montados possuem placas de
identificação com as mesmas designações dos desenhos, de modo a
permitir fácil identificação;
• Placas de identificação são de acrílico, de cor preta, com legendas na cor
branca e com aproximadamente 3,00 mm de espessura;
• Plaquetas de identificação dos circuitos são fixadas no espelho frontal
interno, gravadas em baixo relevo, em língua portuguesa, após a aprovação
pela BRK dos arranjos e dizeres;
• É prevista uma barra de aterramento, de cobre eletrolítico, na parte inferior
de cada quadro, provida de conectores para ligação dos cabos de
aterramento de equipamentos alimentados por ele. Esta barra é provida,
ainda, de conectores adequados, tipo alta pressão, aparafusados,
compatíveis com os cabos utilizados, para sua conexão à malha de
aterramento;
• Chaves seccionadoras são projetadas, construídas e ensaiadas conforme
as prescrições das normas IEC-408 e VDE-0660;
• Fusíveis utilizados nos circuitos de força são do tipo NH, conforme
especificado na lista de material e atendem às exigências da norma IEC-
269;
• Fusíveis para os circuitos de comando, controle e sinalização são do tipo
diazed, fornecidos completos com base, tampa e parafuso de ajuste;
• Contatores são de construção robusta, com contatos prateados, auto-
limpantes e não soldáveis apresentando uma vida útil de 10 milhões de
manobras e serem construídos conforme normas VDE-0660 e IEC-158;
• Disjuntores de caixa moldada são termomagnéticos tipos "quick-lag", com
compensação de temperatura até 40°C, corrente nominal e capacidade de
interrupção;
• Botões e chave de controle são para furação diâmetro 22,5 mm, possuindo
pelo menos um contato de reserva para possíveis ampliações;
• Sinaleiros são para furação diâmetro 22,5 mm, com canoplas coloridas e
sinalização tipo Led;
• O quadro contempla sistema para teste de lâmpadas;
• São construídas estruturas metálicas com perfis de aço de 2,66 mm (12
MSG) e fechadas com chapas de aço de 2 mm (nº 14 MSG) de espessura,
no mínimo;
• As chapas de aço utilizadas nas portas dos quadros são de espessura
mínima 12 MSG;

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• Chapas traseiras dos quadros são previstas com reforços estruturais e furos
a fim de permitir uma fixação firme e segura;
• Barramentos são construídos de barras de cobre eletrolítico,
adequadamente fixadas para resistir aos esforços eletrodinâmicos
decorrentes das máximas correntes de curto-circuito especificadas. Para as
correntes nominais, a máxima elevação de temperatura dos barramentos é
de 40°C, sobre uma temperatura ambiente de 40°C;
• Barramentos, bem como os diversos elementos de ligação aos
equipamentos primários, juntas e derivações, são eletricamente isolados
para classe de 600 V, com material adequado, tipo epóxi ou similar. As
emendas e derivações apresentam o mesmo nível de isolamento do
barramento;
• Barramentos são instalados na parte superior do disjuntor;
• Material isolante a ser utilizado tem propriedades elétricas e mecânicas
comprovadamente satisfatórias, não sendo propagador de chamas, de baixa
toxidade, resistente à formação de depósitos de carbono, quando exposto à
descarga elétrica, e adequados às condições ambientais da instalação;
• Barramentos são identificados por meio de cores, conforme recomendações
da norma NBR 6808 da ABNT, a saber:

Fase R Azul escuro


Fase S Branco
Fase T Violeta
Neutro Azul claro
Positivo Vermelho
Negativo Preto
Terra Verde/amarelo ou verde

• Projetos de quadros de distribuição e força levam em consideração as


contrações e expansões dos materiais utilizados, sejam estes condutores
ou não da corrente elétrica;
• Projetos de quadros de distribuição e força levam em consideração a
dissipação térmica dos componentes eletroeletrônicos, mantendo a
temperatura ambiente entre 18°C e 27°C com umidade relativa do ar entre
40 e 55%;
• A separação dos cabos dentro dos quadros atende o item 10.3.3.1 da NR-
10 “Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como:
comunicação, sinalização, controle e tração elétrica devem ser identificados
e instalados separadamente, salvo quando o desenvolvimento tecnológico
permitir compartilhamento, respeitadas as definições de projetos”;
• A identificação dos circuitos é numerada em ordem crescente, da direita
para a esquerda e de cima para baixo; e

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• Dispositivos de desligamento de circuitos possuem recursos para


impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com
indicação da condição operativa.

6.3.12 Tomadas
a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para tomadas é realizado
considerando que:
• A distribuição de tomadas atende a todas as necessidades normais e cargas
específicas, assim como os casos de manutenções habituais ou eventuais,
sendo vedado o uso de tomadas de piso;
• As tomadas são providas de polo terra, em sistema uniformemente
padronizado; e
• As tomadas têm sempre proteção independente dos circuitos de iluminação.

6.3.13 Queda de tensão


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para queda de tensão é realizado
considerando que a:
• Queda de tensão máxima é de 8% conforme ABNT, sendo 5% para os
alimentadores e 3% para os ramais, é considerada no dimensionamento da
rede de cabos do sistema de força; e
• Queda de tensão é de 6% conforme ABNT, sendo 4% para os alimentadores
e 2% para os ramais, é considerada para o dimensionamento dos cabos do
sistema de iluminação.

6.3.14 Sistema de Aterramento


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para sistema de aterramento é
realizado considerando que:
• O sistema de aterramento constitui-se por malha de aterramento na qual são
ligadas todas as partes metálicas não condutoras de corrente não
energizáveis mais os equipamentos elétricos dos sistemas de força e
iluminação, tais como estruturas metálicas, painéis e quadros elétricos etc.,
de modo a garantir a segurança do pessoal e das instalações;
• O sistema de aterramento constitui-se de cabo de cobre nu e eletrodos de
terra, sendo projetado de modo que haja pontos acessíveis para medições
periódicas da malha e dos eletrodos, os quais apresentam resistência menor
do que o valor máximo de 10 ohms, em qualquer período do ano;
• Os circuitos de iluminação e tomadas contam com um único condutor de
terra, no qual são conectadas as luminárias e as demais partes metálicas
condutoras de eletricidade não energizáveis;
• Os postes de aço galvanizado são aterrados, instalando um eletrodo no
mínimo para cada poste e são interligados a todos os demais eletrodos por
condutor de cobre nu, secção mínima de 16mm², enterrados a 0,6m, no
mínimo;

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• As derivações de barras de cobre são feitas por meio de conectores


aparafusados e as da malha, por solda exotérmica; e
• A malha de terra da subestação é projetada de acordo com as exigências
da norma IEE-80/2000.

6.3.15 Proteção contra choques elétricos


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo considera que os circuitos que
alimentam tomadas situadas nas áreas externas, áreas molhadas, como copa,
cozinha, banheiros, são protegidos por dispositivo diferencial-residual (DR) de alta
sensibilidade inferior a 30mA.

6.3.16 Sistema de proteção contra descargas atmosféricas


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo considera que o Sistema de
proteção contra descargas atmosféricas – SPDA é projetado de acordo com a
ABNT NBR 5419 utilizando os sistemas naturais da construção (ferragens da
estrutura), como condutor de descida e as ferragens da armadura das fundações,
como eletrodos de aterramento sempre que possível.

6.3.17 Instalações em túneis


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para instalações em túneis é
realizado considerando que:
• Os condutores elétricos:
✓ Emitem baixo nível de gases tóxicos quando da queima de sua
isolação; e
✓ São fabricados com isolação em EPR não halogenado e cobertura em
composto termofixo não halogenado em consonância com as normas
ABNT NBR 10495, ABNT NBR 13248, ABNT NBR 10301, ABNT NBR
NM IEC 60332.
• A iluminação de emergência tem autonomia de 4 horas no mínimo e ser
instalada com cabos elétricos do tipo Fire Resistant, obedecendo as normas
NBR 10898 e NBR 13418, bem como ensaio EN 50200 na classificação
PH30;
• As lâmpadas são de acendimento instantâneo – Norma NFPA;
• As lâmpadas para balizamento individual são utilizadas a cada 30 metros
em ambos os lados do túnel; e
• As correntes harmônicas geradas pelos reatores das lâmpadas de descarga
são objeto da especial atenção dos projetistas.

6.3.18 Projeto de tubulação para sistemas


a. O detalhamento dos projetos básico e executivo para projeto de tubulação para
sistemas é realizado considerando que eles são:
• Elaborados com o objetivo de implantar as tubulações secas e obras civis
que possibilitem a execução dos serviços que atendem aos seguintes
sistemas:

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✓ Telefonia e lógica;
✓ Circuito fechado de televisão – CFTV; e
✓ Circuito de sonorização.
• Apresentados junto à concessionária local os projetos executivos, assim
como toda a documentação exigida pelos órgãos competentes, para fins de
obtenção de aprovação;
• Desenvolvidos de maneira que possibilitem a execução dos serviços
necessários à eliminação de prováveis interferências que a construção do
novo trecho venha a causar; e
• Nível de detalhamento dos projetos é realizado para cada sistema individual,
considerando:
✓ No caso do sistema de telefonia e lógica, definir o caminhamento da
tubulação para rede interna das edificações; e
✓ No caso do CFTV, definir o caminhamento da tubulação até os locais
definidos para as câmeras nas edificações.

6.4 Coordenação do Projeto Básico e do Projeto Executivo


a. É realizada por meio do controle do fluxo de informações acerca das atividades a
seguir listadas desenvolvidas pela unidade envolvida com o prestador de serviço:
• Programação e condução de reuniões periódicas de coordenação;
• Confirmação, em ata de reunião, de todos os entendimentos verbais
pertinentes ao desenvolvimento dos serviços;
• Apresentação e atualização do cronograma do projeto com detalhamento
das atividades;
• Identificação de eventuais desvios na programação estabelecida, propondo
medidas corretivas para solução;
• Apresentação da listagem de documentos pertinentes aos projetos
contendo, no mínimo, as seguintes informações:
✓ Número e título do desenho/documento; e
✓ Formato, número e data da última revisão e tipo de emissão.
• Apresentação e validação dos documentos dos projetos básico e do projeto
executivo, conforme PR.019.COR.ENG – Definição de Diretrizes para
Codificação e Padronização de Documentos.

7. SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE


Não aplicável.

8. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

8.1 Premissas Básicas


a. O fornecimento de bens e serviços nas unidades da BRK Ambiental não é
aplicável àquelas unidades nas quais possa haver conflitos decorrentes da
composição societária.

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9. DOCUMENTOS DESDOBRADOS
Não aplicável.

10. MEDIÇÕES DO PROCESSO


Não aplicável.

11. REGISTROS
Não aplicável.

12. ANEXOS
ANEXO A – Fluxograma do Processo “Definição de Diretrizes para Elaboração de Projetos de
Elétrica”.

Se impresso, é considerado válido somente quando for cópia controlada


PR.011.COR.ENG
DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES PARA Página: 27/
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE 27
ELÉTRICA

ANEXO A – Fluxograma do Processo “Definição de Diretrizes para Elaboração de Projetos


de Elétrica”

Estabelecer premissas Definir projeto básico Detalhar projeto


básicas de elaboração e projeto executivo de básico e projeto
Início Fim
de projetos de elétrica elétrica executivo de elétrica
6.1 6.2 6.3

Coordenação do projeto básico e do projeto executivo –

Se impresso, é considerado válido somente quando for cópia controlada

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