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ATENDIMENTO AOS
PACIENTES COM
SÍNDROME GRIPAL (SG) E
SÍNDROME RESPIRATÓRIA
AGUDA GRAVE (SRAG) –
ÊNFASE EM COVID-19
JULHO DE 2020
VERSÃO 1
PROTOCOLO
ATENDIMENTO AOS
PACIENTES COM
SÍNDROME GRIPAL (SG) E
SÍNDROME RESPIRATÓRIA
AGUDA GRAVE (SRAG) –
ÊNFASE EM COVID-19
Elaboração
Gerência de Atenção Primária à Saúde - GEAPS
Gerência de Urgência e Emergência - GEURE
Gerência de Assistência Farmaceutica e Insumos Essenciais - GAFIE
Diretoria de Assistência a Saúde - DIAS
Gerência da Rede Ambulatorial Especializada - GERAE
Diretoria de Regulação de Média e Alta Complexidade em Saúde - DMAC
Subsecretaria de Atenção à Saúde - SUASA
Projeto Gráfico
Produção Visual - Assessoria de Comunicação Social
Secretaria Municipal de Saúde
Belo Horizonte
Julho de 2020 - Versão 1
SUMÁRIO
Introdução ............................................................................................................................................................ 3
ANEXOS
ANEXO I Manejo clínico dos pacientes adultos portadores ou suspeitos da COVID-19
nas Unidades de Pronto Atendimento ....................................................................................17
Introdução
O contexto da pandemia de COVID-19 impõe grandes desafios aos profissionais da saúde
que tratam de pacientes com essa condição. Esses profissionais convivem com a ausência de
terapia específica comprovadamente eficaz, a incerteza de evolução clínica satisfatória, a intensa
veiculação de informações e estudos (muitas vezes sem metodologia, análise e mesmo validação
adequadas), além do receio de não oferecer terapia que em momento futuro se prove efetiva.
Existem estudos diversos em andamento, buscando determinar o papel de intervenções
terapêuticas na evolução natural da doença. As orientações deste protocolo estão sujeitas a
alterações decorrentes de novas evidências científicas, para as quais a SMSA se mantem vigi-
lante e comprometida na publicação de mudanças, sempre que necessário.
3
Atendimento aos pacientes com Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – ênfase em COVID-19
A identificação de casos suspeitos de SG ou SRAG pode ser feita por profissional médico,
enfermeiro ou auxiliar/técnico de enfermagem, de acordo com os critérios clínicos apresentados
no item 1. Ao se identificar um caso suspeito, o profissional de saúde deve orientar o paciente
em relação às medidas de precaução (vide item 3) e encaminhá-lo para atendimento médico.
Casos identificados como SRAG devem ter seu atendimento priorizado. Nos Centros de
Saúde, o exame clínico, a avaliação da gravidade e a prescrição de medicamentos/medidas
de conforto (analgésico/antitérmico, oxigenoterapia, broncodilatador) para uso na unidade,
no aguardo do atendimento médico, podem ser realizados por enfermeiro, conforme Nota
Técnica 01/14 “Prescrição e Medidas de conforto pelo enfermeiro nos Centros de Saúde”. O
diagnóstico e prescrição de oseltamivir, antibióticos e outras medicações devem ser realiza-
dos por profissional médico.
• Oferecer ao paciente uma máscara cirúrgica e orientar o seu uso correto, sempre que
o paciente tolerar.
• Orientar o paciente a cobrir a boca quando tossir ou espirrar com toalha de papel ou
com a fossa cubital do braço.
• Orientar o paciente a utilizar papel toalha ou lenço descartável para higiene nasal e
descartar imediatamente na lixeira após o uso.
• Orientar higienização frequente das mãos (com água e sabão, ou com álcool gel
70%), especialmente após assoar o nariz, tossir ou espirrar.
• Orientar o paciente a permanecer em local ventilado, a uma distância de pelo menos
um metro de outros pacientes, particularmente daqueles com condições ou fatores
de risco, enquanto aguarda atendimento.
• Disponibilizar cartazes e materiais informativos com orientações sobre a etiqueta res-
piratória em locais estratégicos, como: áreas de recepção, salas de espera, áreas de
convivência, etc.
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Julho de 2020 - Versão 1
E REALIZAR
SD
NTE EDIMENTO
A C
RO PO/ASSÉPT
IM IC
P
O
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ANTES DE APÓS
TOCAR TOCAR O
O PACIENTE PACIENTE
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A
DE
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IS
FL E X P O S
UID O PO
S COR APÓS TOCAR
SUPERFÍCIES
PRÓXIMAS
AO PACIENTE
1
Higienize as mãos antes de entrar em contato com o paciente.
•ANTES
TOCAR
DE
Capote
O descartável:
Quando?
Por quê?
deve ser usado na assistência direta aos pacientes com sin-
Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos presentes nas mãos do profissional e
PACIENTE
tomas respiratórios (precaução de contato) para evitar a contaminação da pele e
que podem causar infecções.
2
ANTES DE
roupa do Quando?
REALIZAR profissional.
Higienize as mãos imediatamente antes da realização de qualquer procedimento limpo/asséptico e ao se mover
de um sítio anatômico contaminado para outro durante o atendimento do mesmo paciente.
PROCEDIMENTO
•LIMPO/ASSÉP-
Luvas
TICO
de procedimento:
Por quê?
devem ser
te, incluindo os microrganismos utilizadas
do próprio paciente. na assistência direta aos pacientes
Para a proteção do paciente, evitando a transmissão de microrganismos das mãos do profissional para o pacien-
com RISCOsintomas
Quando?respiratórios (precaução de contato),a fluidose também, conforme orienta-
3
APÓS Higienize as mãos imediatamente após risco de exposição corporais e após a remoção de luvas.
DE EXPOSIÇÃO
ções anteriores
A FLUIDOS Por quê? padronizadas em eprotocolos
Para a proteção do profissional e manuais
do ambiente de assistência imediatamente da SMSA,
próximo quando
ao paciente, evitando a houver
CORPORAIS transmissão de microrganismos do paciente a outros profissionais ou pacientes.
risco de exposição ao sangue, secreções corporais, excreções e outros. Devem ser
4
Quando? Higienize as mãos após tocar o paciente, as superfícies e objetos próximos a ele e ao sair do ambiente de assis-
APÓS
descartadas
TOCAR O apóstência
o uso.ao paciente.
Para a proteção do profissional e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e os objetos próxi-
PACIENTE Por quê?
• Gorro: deve ser usado quando houver risco de exposição dos cabelos e cabeça ao
mos ao paciente, evitando a transmissão de microrganismos do próprio paciente.
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Higienize as mãos após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do paciente –
sangue,
APÓS TOCAR secreções
Quando?
mesmocorporais, excreções
sem ter tido contato com o paciente.e outros; também nas atividades onde há
SUPERFÍCIES
risco AOdos Por
PRÓXIMAS cabelos
quê?
contaminarem
Para
mente
a proteção do profissional
o processo
a transmissão deemicrorganismos
nos procedimentos geradores
e do ambiente de assistência à saúde, incluindo superfícies e objetos imediata-
próximos ao paciente, evitando do paciente a outros profissionais ou de
PACIENTE pacientes.
aerossol (precaução respiratória).
• Óculos ou protetor facial: devem ser utilizados quando houver risco de exposição
do profissional a respingos de sangue, secreções corporais, excreções, para prote-
ção dos olhos e da face do profissional.
A Organização Mundial de Saúde tomou todas as precauções cabíveis para veri car a informação contida neste informativo. Entretanto, o material publicado está sendo distribuído sem qualquer garantia
expressa ou implícita. A responsabilidade pela interpretação e uso deste material é do leitor. A Organização Mundial de Saúde não se responsabilizará em hipótese alguma pelos danos provocados pelo seu uso.
A OMS agradece ao Hospital Universitário de Genebra (HUG), em especial aos membros do Programa de Controle de Infecção, pela participação ativa no desenvolvimento deste material.
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Atendimento aos pacientes com Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – ênfase em COVID-19
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cação. O acondicionamento da máscara deverá ser feito em saco de papel limpo ou enve-
lope pardo ou saco plástico fenestrado, com os elásticos para fora para facilitar a retirada
e sua reutilização. O envelope contendo a máscara deverá ser identificado com o nome
do profissional e permanecer sob sua responsabilidade durante o período de reutilização.
O paciente suspeito ou confirmado deve usar máscara cirúrgica durante toda a perma-
nência na unidade de saúde. O uso de máscara cirúrgica deve ser adotado também no pa-
ciente durante transporte. Os demais pacientes em atendimento no local deverão usar más-
caras de tecido conforme decreto municipal.
Com relação ao atendimento odontológico, os procedimentos eletivos devem ser adia-
dos neste momento. Os atendimentos de urgência e casos prioritários devem ser realizados
obedecendo às normas de biossegurança supracitadas, inclusive com uso de máscaras N95
ou PFF2, procedendo-se à limpeza e desinfecção do consultório ao final do procedimento.
Os ambientes onde são realizados os procedimentos geradores de aerossóis em pacien-
tes com SG e SRAG devem ser submetidos à limpeza concorrente habitual. Os mobiliários
ocupados pelos pacientes (ex: maca, cadeira, etc) devem ser higienizados após cada procedi-
mento. Para essa limpeza deve-se utilizar água e sabão, seguida de desinfecção com álcool a
70% ou hipoclorito de sódio a 1%.
Para informações detalhadas, acessar a Nota Técnica COVID-19 nº019/2020: https://pre-
feitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/saude/2020/nota-tecnica-19.pdf.
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Atendimento aos pacientes com Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – ênfase em COVID-19
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Comprometimento renal/
Tratamento 5 dias Profilaxia 10 dias
clearance de creatina
Leve
75mg 12/12 h 75mg 1 vez ao dia
Clearance > 60-90ml/min
Moderado
30mg 12/12 h 30mg 1 vez ao dia
Clearance > 30-60ml/min
Severo
30mg 1 vez ao dia 30mg em dias alternados
Clearance > 10-30ml/min
Pacientes em hemodiálise 30mg após cada sessão 30mg após cada sessão alternada
Clearance ≤ 10ml/min de hemodiálise* de hemodiálise
Pacientes em Diálise Peritoneal Única dose de 30mg administrada 30mg 1 vez por semana
Contínua Ambulatorial - DPCA imediatamente após troca imediatamente após troca
Clearance ≤ 10ml/min da diálise da diálise**
*Serão apenas três doses (em vez de cinco) após cada sessão de hemodiálise, considerantodo-se que, um período
de cinco dias, serão realizadoas três sessões.
**Serão duas doses de 30mg cada, considerando-se os dez dias, onde ocorrerrão apenas duas sessões de diálise.
Fonte: CDC adaptado.
Apresentações do oseltamivir
• Cápsulas de 75 mg
• Cápsulas de 45 mg
• Cápsulas de 30 mg
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VII – O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado
a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem
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Referências bibliográficas
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo de Manejo Clínico na
COVID-19 na Atenção Especializada, 2020. Disponível em : https://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/manejo_clinico_covid-19_atencao_especializada.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. Protocolo de tratamento de Influenza: 2017 [recurso eletrônico] /
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das
Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: https://bvsms.
saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_tratamento_influenza_2017.pdf.
Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria Municipal de Saúde. Informações sobre a COVID-19 -
https://prefeitura.pbh.gov.br/saude/coronavirus.
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ANEXOS
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Introdução
A COVID-19 é doença causada por vírus da família dos betacoronavírus, denominado de
SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2).
Estudos clínicos descrevem três estágios distintos da doença: estágio 1 infecção precoce,
estágio 2 fase pulmonar e estágio 3 fase de hiperinflamação. A fase de hiperinflamação tem
como principais mediadores as citocinas, sendo que a liberação destas substâncias é de tal mag-
nitude que passou-se a usar o termo tempestade de citocinas para este estágio da doença1,2.
Devido a esta característica fisiopatológica, vários países iniciaram pesquisas com uma
série de drogas antivirais, anti-inflamatórias e imunomoduladoras, com o intuito de fazer o
reposicionamento farmacológico destes fármacos3,4,5,6,7,8,9,10.
Pela característica de hiperinflamação, o corticoide foi um dos fármacos mais utilizados
nestes estudos. O estudo RECOVERY8 (Randomised Evaluation of COVID-19 Therapy) foi es-
tabelecido como um ensaio clínico randomizado para testar uma variedade de tratamentos
potenciais para COVID-19, incluindo doses baixas de dexametasona. Mais de 11.500 pacien-
tes foram matriculados em mais de 175 hospitais do NHS no Reino Unido.
Este estudo apontou que a dexametasona reduziu as mortes em um terço nos pacientes
ventilados (razão de taxa 0,65 [intervalo de confiança de 95% 0,48 a 0,88]; p = 0,0003) e em
um quinto em outros pacientes recebendo apenas oxigênio (0,80 [0,67 a 0,96]; p = 0,0021).
Não houve benefício entre os pacientes que não necessitaram de suporte respiratório (1,22
[0,86 a 1,75]; p = 0,14).
No dia 25 de junho o NIH (National Institutes of Health) passou a recomendar a dexame-
tasona no tratamento de pacientes com COVID-19.
Outos trabalhos9 apontam também para o alto risco de doença tromboembólica no pa-
ciente com Covid e cuidados necessários.
Considerando a curva ascendente observada em Minas Gerais e em Belo Horizonte, im-
portante a construção de protocolo para guiar as ações dos profissionais da Rede SUS-BH e
assim, reduzir internações, complicações clínicas e taxa de mortalidade.
Objetivo Geral
Reduzir internações, complicações clínicas e mortalidade pela COVID-19.
Objetivos Específicos
• Estabelecer diagnóstico de COVID-19 e diagnósticos diferencias (especialmente ou-
tras viroses e outras doenças do aparelho respiratório).
• Estratificar risco dos pacientes e encaminhar para ambiente de tratamento com re-
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Atendimento aos pacientes com Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – ênfase em COVID-19
3- Quanto ao uso de corticóide e heparina após alta das Unidades de Pronto-Atendimentos (UPAs)
Se o paciente com Covid 19 confirmado em observação na UPA, tiver iniciado o uso de corticói-
de e/ou anticoagulação melhorar e receber alta é indicado a continuidade destes medicamentos?
Cada caso deve ser avaliado individualmente, porém, avaliar os benefícios da manuten-
ção do corticóide por 10 dias. A heparina, pela necessidade de acompanhamento mais ade-
quado, não é recomendada a manutenção. Orientar a estes pacientes que receberam alta
para adequado controle ambulatorial.
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• Exames propedêuticos: colher pacote de exames laboratoriais COVID-19 ( ver sugestão item A, avaliar
clínica e disponibilidade) e realizar TC de Tórax (conforme fluxo do Serviço).
• Colher PCR para Coronavírus (swab nasofaríngeo) e Pesquisa rápida para Influenza A, B e H1N1 (swab),
para os pacientes SEM confirmação diagnóstica.
• Notificar GAERE ou CIEVS imediatamente por telefone (vide números de telefone no anexoII) e
preencher a FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE CASOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
HOSPITALIZADO.
• Iniciar Ceftriaxona (1 grama de 12 em 12 horas EV) OU Amoxicilina com Clavulanato de Potássio (1,2 g
de 8/8h, EV). Se possível, utilizar a via oral: Amoxacilina com Clavulanato (500mg de 8 em 8 horas).
• Iniciar Azitromicina (500mg/dia) EV, após reconstituição e diluição (uma dose intravenosa de 500 mg
de azitromicina deve ser infundida em no mínimo 1 hora). Utilizar a via oral, se possível.
• Iniciar Oseltamivir (75mg 2x/dia por 5 dias), para os pacientes SEM diagnóstico confirmado de
COVID-19 ou se Pesquisa Rápida para Influenza seja positiva.
• Iniciar Dexametasona 6mg, EV, ou VO, de 24/24 horas (durante 10 dias), para os pacientes
que necessitam de suplementação de oxigênio ou ventilação mecânica invasiva. No caso de
indisponibilidade da dexametasona, poderia ser utilizado doses equivalentes de outros corticoides
como: Prednisona 40mg/dia ou Hidrocortisona 150 mg/dia, por período de 10 dias.
• Recomenda-se o uso de Anticoagulação Profilática (Enoxaparina 40mg, SC, MID ou Heparina sódica
5.000 UI de 12/12 horas) para Covid 19 com sinais de gravidade descritos item B. OBS: Evitar o uso de
Heparina se Plaquetopenia < 70.000/mm3 ou se presença de outros fatores que contraindiquem a sua
utilização.
• Avaliar necessidade de aporte de O2 caso Sat O2 < 93%. Evitar a realização de nebulização e VNI.
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C- Resultados Esperados
• Exames laboratoriais
• Hemograma: leucopenia e linfopenia.
• Bioquímica: Elevação de uréia, creatinina e distúrbios hidroeletrolíticos.
• Função hepática: Elevação de TGO, TGP, gama GT e bilirrubina total.
• Elevação de Dímero D, PCR, LDH, ferritina.
• Exames de Imagem
• RX tórax: opacificação mal definida, bilateral e periférica.
• TC tórax: padrão em vidro fosco (risco aumentado se comprometimento pulmonar
maior que 25%), pavimentação em mosaico, consolidação sendo raramente unilateral.
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Referências bibliográficas
1- Kolilekas L, Loverdos K, Giannakaki S, et al. Can steroids reverse the severe COVID-19 induced ‘cytokine
storm’? J Med Virol. 2020. Available at: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32530507.
2. Wu C, Chen X, Cai Y, et al. Risk factors associated with acute respiratory distress syndrome and death in pa-
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www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32167524.
3. Yuan M, Xu X, Xia D, et al. Effects of corticosteroid treatment for non-severe COVID-19 pneumonia: a propen-
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rus infection: a systematic review and meta-analysis. J Infect. 2020;81(1):e13-e20. Available at: https://www.ncbi.
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6. Horby P, Shen Lim W, Emberson J, et al. Effect of dexamethasone in hospitalized patients with COVID-19:
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7. Arabi YM, Mandourah Y, Al-Hameed F, et al. Corticosteroid therapy for critically ill patients with Middle East
Respiratory Syndrome. Am J Respir Crit Care Med. 2018;197(6):757-767. Available at: https://www.ncbi.nlm. nih.
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9. Horby P, Shen Lim W, Emberson J, et al. Effect of dexamethasone in hospitalized patients with COVID-19:
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10. Helms, J., Tacquard, C., Severac, F. et al. High risk of thrombosis in patients with severe SARS-CoV-2 infec-
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