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1.

(REVALIDA) A prefeitura de um pequeno município do interior contratou profissionais de saúde para


implantar três equipes da Estratégia da Saúde da Família que atuarão junto a uma Unidade Básica de Saúde
(UBS). Para iniciar as suas atividades, essas equipes precisam definir os territórios de abrangência e a
população de cada uma delas, conforme preconiza a Política Nacional da Atenção Básica. Que estratégias
devem orientar a definição do território?

R/ Os territórios das equipes serão definidos pelas equipes e o número de pessoas adscritas a cada equipe
vai depender da análise de vulnerabilidade das famílias de cada microárea.

2. Uma mulher com 20 anos de idade, em situação de rua, na 24a semana de gestação é atendida no
ambulatório do Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas. Refere uso regular de crack desde os 18
anos e diz fumar atualmente cerca de 4 pedras de crack por dia.
Segundo o Ministério da Saúde, que ações são recomendadas para esse caso na consulta ambulatorial?

R/ Estimular abstinência ou redução do uso da droga, garantir alimentação nutritiva e acolhimento e pactuar
seguimento frequente no serviço de saúde.

3. A Equipe de Saúde da Família foi chamada para realizar visita domiciliar a um paciente idoso que acaba de
retornar de uma internação hospitalar. O paciente tem 80 anos, apresenta-se ativo e é portador de
hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo II que, devido à falta de adesão ao tratamento proposto, teve sua
condição crônica agudizada, evoluindo para a amputação distal de falanges do pé direito por complicações
vasculares. O esquema medicamentoso na alta hospitalar era composto por insulina NPH 100 - 22 UI ao dia
e hidroclorotiazida - 25 mg uma vez ao dia. Com o propósito de organizar o cuidado deste idoso, o
procedimento da equipe de saúde nesse momento deve ser:

R/ realização de curativo, avaliação e observação da ferida cirúrgica, e supervisão no uso de medicamentos


com visitas diárias da equipe de enfermagem.

4. Um homem de 70 anos sentiu mal-estar durante discussão familiar com o filho em casa e procura a Unidade
Básica de Saúde de referência onde faz acompanhamento com médico de família, para aferir a Pressão
Arterial (PA). Após aferição da PA = 160x90mmHg, o técnico de enfermagem informa que não há mais vagas
na agenda do médico. Então, a família decide levar o paciente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA),
onde o médico prescreve captopril (25mg). A PA normaliza após cerca de 40 minutos, e o paciente é liberado
com encaminhamento para a realização de acompanhamento com cardiologista e nefrologista.
No que se refere ao atendimento prestado a esse paciente, assinale a opção correta:

R/ o médico da UPA deveria ter referenciado o paciente para seguimento na Atenção Primária, pois esse
nível de atenção é o responsável pela coordenação do cuidado

5. Um médico é contratado para trabalhar em uma unidade de saúde pertencente à Estratégia de Saúde da
Família. Uma vez por semana, a equipe se reúne para planejamento e avaliação das ações. O coordenador
explica ao médico o funcionamento da unidade de saúde e apresenta os demais membros da equipe. A
equipe é composta pelo médico, o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o odontólogo, o técnico de higiene
dental e seis agentes comunitários de saúde. Na equipe de saúde, caberá ao médico

R/ participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da unidade.

6. O médico de uma Equipe de Saúde da Família faz uma visita domiciliar a uma paciente idosa, obesa,
diabética e que tem dificuldade de locomoção. Ela não consegue seguir as orientações da equipe, não toma
as medicações indicadas, mora sozinha e lê com dificuldade. A paciente mostra uma caixa onde coloca
todos os medicamentos. Para ajudá-la, o médico e a equipe refazem a receita e as orientações escritas com
desenhos, separando os medicamentos por horários.
Diante desse quadro, que outra conduta deveria ser tomada pela equipe?

R/Solicitar ajuda ao Conselho do Idoso para que a paciente seja acompanhada por recursos sociais do
bairro, envolvendo a equipe de saúde no monitoramento do plano de cuidados.

7. Na Enfermaria de um quartel militar constatou-se um aumento súbito e importante de casos de afecções


entéricas. Foram identificados 180 indivíduos adultos, do sexo masculino, que apresentaram às 14h
(mediana do tempo de início dos sintomas) do dia 13 de janeiro de 2015, quadro de diarreia frequente e não
volumosa, contendo pus ou sangue, dores abdominais intensas e febre. Não foram detectados casos de
maior gravidade. Todos os doentes haviam participado de um jantar comemorativo ocorrido no quartel no dia
anterior. Estavam presentes no jantar 220 pessoas. Após a investigação, o fato foi considerado um Surto de
Doença Diarreica Aguda por transmissão alimentar. Duas possíveis fontes de infecção foram identificadas,
conforme tabela a seguir:

Número total de indivíduos adultos, do sexo masculino, que participaram do jantar comemorativo no quartel,
no dia 12 de janeiro de 2015.
A
nalisando os dados do surto epidêmico e a tabela acima, é correto concluir-se que

R/ O ovo pode ser apontado como o alimento com maior probabilidade de ser a fonte de contaminação do
surto epidêmico descrito.

8. A dengue é considerada a mais importante arbovirose que acomete o homem e, desde 1986, vem se
destacando como agravo à saúde prevalente no país, com registro considerável da forma hemorrágica e de
óbitos. Na vigência de episódios epidêmicos de dengue, qual a medida adequada de vigilância
epidemiológica?.

R/ Divulgar precocemente o índice de infestação dos domicílios pelo Aedes aegypti.

9. Em 1993, a tuberculose passou a ser reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como uma
emergência global, tendo sido inserida nas políticas de saúde internacionais. Em 2000, a meta de reduzir o
coeficiente de incidência da doença até 2015 foi contemplada nos oito Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio (ODM) da Organização das Nações Unidas. O gráfico abaixo apresenta a evolução do coeficiente de
incidência de tuberculose, no período de 1990 a 2013, no Brasil e em alguns outros países.

Assinale a alternativa que apresenta a correta análise do gráfico acima, no contexto da série de dados
apresentada.

R/ O Brasil e mais 5 países alcançaram a meta dos ODM, tendo sido o Equador o país com maior percentual de
queda da incidência de tuberculose.
10. A prevalência da hanseníase registrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no primeiro trimestre de
2012 foi de 181.941 casos, com 219.075 casos novos diagnosticados em 105 países em 2011, dos quais
94% foram notificados em 18 países, incluindo o Brasil. No Brasil, em 2011, o coeficiente de incidência da
doença foi de 17,65 casos para cada 100.000 habitantes. Levando em conta o mecanismo de transmissão
da hanseníase e a variação na sua notificação, podemos afirmar que

R/ embora fatores biológicos desempenhem papel importante na transmissão da doença, por se tratar de
uma doença negligenciada, a alta concentração de casos notificados em poucos países está relacionada ao
baixo nível socioeconômico e de instrução, falta de serviços de saúde e moradia inadequada.

11. O gestor de saúde de um município de 200.000 habitantes no Brasil desenvolveu um estudo para estimar a
prevalência de hipertensão arterial sistêmica para o planejamento da atenção à saúde dessa população,
especialmente a dispensação de medicamentos anti-hipertensivos. Em uma amostra de 2.500 pessoas
pesquisadas, 20% (IC95% = 18,5-21,5) apresentavam diagnóstico de hipertensão e já tinham indicação de
tratamento medicamentoso. No mesmo ano em que foi desenvolvida a pesquisa, 19% da população utilizou
as farmácias municipais e privadas para tratamento da hipertensão.
Considerando essas informações, assinale a alternativa correta acerca dessa situação epidemiológica:

R/ a adesão ao tratamento da hipertensão está adequada, uma vez que a proporção de pacientes que
utilizaram as farmácias para esse tratamento pode ser igual à prevalência estimada da hipertensão

12. Os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) determinam que o planejamento e o orçamento
em saúde
R/ ficam vinculados ao Plano de Saúde, de forma que apenas situações de emergência ou calamidade
pública podem justificar a destinação de recursos não constante do Plano.

13. Em relação aos indicadores da Rede Cegonha, as equipes da Estratégia de Saúde da Família da sua cidade
apresentaram o gráfico acima. A meta da gestão é alcançar 80% de gestantes cadastradas. O consultor da
Secretaria de Saúde, que tem recursos financeiros limitados, recomenda uma oficina de sensibilização e
treinamento, a fim de reverter o panorama atual. Dentre os componentes das equipes, qual o público alvo
preferencial para a oficina surtir mais efeito?

R/ Agentes Comunitários de Saúde.

14. Um médico é contratado para trabalhar em uma unidade de saúde pertencente à Estratégia de Saúde da
Família. Uma vez por semana, a equipe se reúne para planejamento e avaliação das ações. O coordenador
explica ao médico o funcionamento da unidade de saúde e apresenta os demais membros da equipe. A
equipe é composta pelo médico, o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o odontólogo, o técnico de higiene
dental e seis agentes comunitários de saúde. Na equipe de saúde, caberá ao médico

R/ participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da unidade.

15. Rapaz com 15 anos de idade, portador de cirrose biliar primária, com classificação MELD igual a 32,
encontra-se na fila de transplantes do Sistema Único se Saúde (SUS). Seu pai, com 40 anos de idade,
saudável, deseja antecipar o transplante. A orientação adequada para esta situação é:
R/o transplante poderá ser acelerado, pois o quadro clínico do paciente é grave e a doação intervivos pelo
pai é consentida.

16. Considere que um médico é convidado para participar da reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
para explicar sobre o fluxograma de atendimento dos pacientes diabéticos sem complicações crônicas
residentes na capital. Segundo o Decreto Presidencial n.° 7.508, de 28/06/2011, que regulamentou a Lei
Orgânica da Saúde (Lei n.° 8.080, de 19/09/1990) para garantir o princípio da integralidade, este grupo de
pacientes deverá, no acompanhamento inicial, ser referenciado para a seguinte porta de entrada do Sistema
Único de Saúde (SUS):
R/ atenção primária.

17. O médico de uma Equipe de Saúde da Família faz uma visita domiciliar a uma paciente idosa, obesa,
diabética e que tem dificuldade de locomoção. Ela não consegue seguir as orientações da equipe, não toma
as medicações indicadas, mora sozinha e lê com dificuldade. A paciente mostra uma caixa onde coloca
todos os medicamentos. Para ajudá-la, o médico e a equipe refazem a receita e as orientações escritas com
desenhos, separando os medicamentos por horários.
Diante desse quadro, que outra conduta deveria ser tomada pela equipe?
R/ Solicitar ajuda ao Conselho do Idoso para que a paciente seja acompanhada por recursos sociais do
bairro, envolvendo a equipe de saúde no monitoramento do plano de cuidados.

18. O Conselho Local de Saúde (CLS) de uma Unidade Básica de Saúde convocou uma reunião extraordinária
para discutir os problemas enfrentados pelo fornecimento irregular de medicamentos aos usuários. Na
opinião da farmacêutica responsável, o grande entrave é a falta de critérios para a distribuição de
medicamentos no município. Isso faz com que essa Unidade receba a mesma quantidade de medicamentos
que as demais, apesar de possuir características populacionais diferenciadas, com um número
proporcionalmente maior de idosos. A maioria dos participantes achou a argumentação correta e aprovou
uma proposta de fornecimento de medicamentos de acordo com a base epidemiológica da população
atendida. Como o CLS deveria proceder para encaminhar corretamente essa demanda?
R/ Para sua resolução o problema da distribuição de medicamentos e a proposta do CLS devem ser
encaminhados aos membros do Conselho Municipal de Saúde para discussão plenária.

19. Um paciente com 75 anos de idade, casado, com história de acidente vascular cerebral recente, é avaliado
pela Equipe de Saúde da Família (ESF). O paciente apresenta grande incapacidade física (acamado,
recebendo alimentação através de sonda nasoentérica), tem relativa preservação cognitiva e necessita de
diversos cuidados contínuos, tais como: uso de várias medicações, desobstrução da sonda, manutenção de
hidratação adequada, movimentação no leito, cuidado com escaras e orientação aos cuidadores. O
planejamento do cuidado à saúde deste idoso deve ser baseado em
R/ decisões compartilhadas entre a ESF, os familiares e o idoso sobre as suas necessidades, considerando
a atuação integrada de todos.

20. No Brasil, de acordo com a Política Nacional de Atenção Básica, compete especificamente ao médico
R/ realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea.

21. A segurança dos pacientes nos sistemas nacionais de saúde é uma importante preocupação mundial. A
Organização Mundial de Saúde (OMS) criou, em 2004, a Aliança Mundial pela Segurança do Paciente. No
Brasil, o Ministério da Saúde instituiu, em 2013, o Programa Nacional de Segurança do Paciente.
Com relação a esse tema, é correto afirmar que:
R/ o sistema de notificação de incidentes da segurança do paciente, para ser efetivo, deve apresentar
características como: ser não punitivo, confidencial, independente e orientado para a solução dos problemas
identificados

22. Um médico que trabalha em uma comunidade urbana de médio porte foi convidado para participar de uma
entrevista numa rádio local. O objetivo da entrevista era conscientizar a população sobre o enfrentamento de
epidemia da dengue que o município passava no momento. Quando foi indagado sobre a importância da
Atenção Básica nesse enfrentamento, o médico utilizou os conceitos estabelecidos na Política Nacional de
Atenção Básica do Ministério da Saúde. De acordo com esse documento, qual das alternativas abaixo está
correta em relação ao papel da Atenção Básica no enfrentamento da dengue?
R/ A Atenção Básica é o nível de atenção à saúde responsável pela centralidade do cuidado às pessoas,
com atividades de assistência integral à saúde da população, sendo, por isso, fundamental no enfrentamento
da epidemia de dengue

23. Na pesquisa realizada para avaliação da implantação da Estratégia da Saúde da Família no Brasil, publicada
pelo Ministério da Saúde em 2006, a tendência geral observada foi a melhoria dos indicadores de saúde nos
municípios de IDH baixo (< 0,7). Esses dados mostram o cumprimento de qual dos princípios do SUS
listados abaixo?

R/ Equidade.

24. Leia a notícia abaixo: CAMPINAS - No mesmo dia em que dois representantes do Ministério da Saúde
chegaram a Campinas para avaliar o pedido de ajuda para que a Força Nacional do Sistema Único de Saúde
(FN-SUS) atue no combate da maior epidemia de dengue vivida na cidade, a Secretaria Municipal de Saúde
confirmou nesta terça-feira, 22/04/2014, a segunda morte provocada pela doença. Faltam profissionais de
saúde para o atendimento na rede de atenção primária e secundária de saúde da cidade. O secretário
municipal de saúde também cogita solicitar auxílio do Governo do Estado para o envio de profissionais de
saúde para esses locais. Disponível em: . Acesso em: 25 de jun. 2014 (Adaptado). Considerando as
atribuições das diferentes esferas governamentais no Sistema Único de Saúde nessas situações, é correto
afirmar que

R/ gerir e executar diretamente os serviços públicos de atenção primária são atribuições do município.

25. Um médico de família, ao final do turno de atendimento em uma Unidade Básica de Saúde, observou terem
sido atendidos 12 pacientes, com as seguintes ocorrências: HIV/AIDS em adulto; varicela em criança sem
gravidade; violência doméstica; intoxicação por agrotóxico; mordedura em mão por cão desconhecido;
picada de escorpião; hanseníase; sífilis primária em adulto; toxoplasmose gestacional; acidente de trabalho
em técnica de enfermagem da Unidade por perfuração com agulha descartada; coqueluche em adulto;
doença aguda pelo vírus zika.
Desses casos, aqueles de notificação compulsória imediata, em menos de 24 horas, são

R/ picada de escorpião; mordedura em mão por cão desconhecido; coqueluche em adulto.

26. A prefeitura de um pequeno município do interior contratou profissionais de saúde para implantar três
equipes da Estratégia da Saúde da Família que atuarão junto a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Para
iniciar as suas atividades, essas equipes precisam definir os territórios de abrangência e a população de
cada uma delas, conforme preconiza a Política Nacional da Atenção Básica. Que estratégias devem orientar
a definição do território?
27. R/ Os territórios das equipes serão definidos pelas equipes e o número de pessoas adscritas a cada equipe
vai depender da análise de vulnerabilidade das famílias de cada microárea.
28. No Brasil, de acordo com a legislação sobre fontes de financiamento do Sistema Único de Saúde para a
atenção básica, a União

R/ acrescenta recursos à atenção básica de acordo com resultados, acesso e qualidade, conforme avaliação
de programa específico (Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade - PMAQ).

29. A equipe de gestão de uma Secretaria Municipal de Saúde, ao implantar uma Unidade de Saúde da Família
(USF) em uma área de vulnerabilidade social, reuniu-se para organizar sua agenda de modo a cumprir a
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).

Considerando os aspectos organizativos e de gestão dessa política, são responsabilidades do trabalho


dessa equipe

R/ dialogar com a comunidade acerca das características e organização do serviço, de modo a estabelecer
sua efetiva implantação.

30. A Unidade de Saúde da Família (USF) funciona como campo de prática de estudantes de graduação, pois
para lá são encaminhados alunos de Medicina e de Enfermagem. Uma estudante ficou surpresa com a
quantidade de formulários a serem preenchidos pela equipe e afirmou duvidar que "tanto papel" servisse
para tomar decisões na prática. Ela ainda defendeu que deveria ser investido menos tempo com formulários,
liberando os profissionais para o efetivo atendimento aos usuários. Uma atitude adequada da equipe nesse
caso é

R/argumentar que procedimentos coletivos como reuniões, atividades educativas, bochechos fluorados e
visitas domiciliares só precisam ser registrados, por seus totais mensais, na Ficha D para Registro de
Atividades, Procedimentos e Notificações, e não individualmente.

31. Em uma reunião de planejamento com os gerentes das Unidades de Atenção Básica de um município de
médio porte, são avaliados os motivos das falhas nos fluxos dos usuários em relação aos serviços de
Urgência e Emergência locais. Para que essa discussão seja produtiva, o gestor local esclareceu, para os
participantes da reunião, conceitos importantes sobre Redes de Atenção no Sistema Único de Saúde. Entre
os conceitos apresentados pelo gestor sobre o tema, quais estão previstos nas normas do SUS?

R/ Nas Redes de Atenção à Saúde, todos os pontos de atenção são igualmente importantes para que se
cumpram os objetivos do cuidado integral, que deve ser realizado por meio de relações horizontais entre os
diversos níveis de atenção, que diferenciam-se apenas pelas distintas densidades tecnológicas que os
caracterizam.

32. Um paciente com 21 anos de idade, servente de pedreiro, vem à Unidade Básica de Saúde (UBS)
acompanhado pela mãe, que refere estar preocupada com o comportamento do filho. No acolhimento pela
enfermeira, a mãe informa que o filho tem chegado em casa embriagado, o que ocasiona faltas no trabalho.
O filho, que apresenta hálito alcoólico, minimiza o relato da mãe e afirma que isso acontece poucas vezes. O
paciente não apresenta sinais de alteração da marcha ou da fala. Considerando as diretrizes gerais do
Sistema Único de Saúde (SUS), as atribuições da atenção básica e a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),
nesse momento, o paciente deveria ser submetido a avaliação

R/ na própria Unidade Básica de Saúde.


33. Uma equipe da Unidade de Saúde da Família (USF) identificou como problema o grande número de
gestações em adolescentes na sua comunidade. Foi decidido, então, elaborar um Plano de Ações para o
enfrentamento do problema, centrado na busca ativa de pessoas em situação de risco. Buscou-se parceria
com as escolas da área, com as denominações religiosas locais e com a organização não governamental
que ali atua, fomentando atividades esportivas e educação musical entre adolescentes e adultos jovens.
Também foi proposta a solicitação de aumento da variedade de métodos contraceptivos ofertados na
farmácia da USF. Nessa situação, para elaboração do Plano de Ações, deve-se observar que

R/ o período de execução previsto é um cronograma tentativo, que pode ser atualizado e adaptado durante a
execução de cada ação, conforme o cumprimento de cada atividade e (ou) atrasos.

34. Uma nova Unidade de Saúde da Família será implantada em um município. A territorialização deverá ser
realizada visando obter como primeiro produto

R/ a definição de micro-áreas de risco e grupos prioritários.

35. A Lei n.º 8 080, de 18 de setembro de 1990 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde e a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Trata-se do
instrumento que, no artigo 4º, cria o Sistema Único de Saúde. No Capítulo III, prevê as Comissões
Intersetoriais, criadas com a finalidade de

R/articulação de políticas e programas de saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no
Sistema Único de Saúde (SUS).

- A prevalência da hanseníase registrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no primeiro trimestre
de 2012 foi de 181.941 casos, com 219.075 casos novos diagnosticados em 105 países em 2011, dos quais
94% foram notificados em 18 países, incluindo o Brasil. No Brasil, em 2011, o coeficiente de incidência da
doença foi de 17,65 casos para cada 100.000 habitantes. Levando em conta o mecanismo de transmissão
da hanseníase e a variação na sua notificação, podemos afirmar que

R/ embora fatores biológicos desempenhem papel importante na transmissão da doença, por se tratar de
uma doença negligenciada, a alta concentração de casos notificados em poucos países está relacionada ao
baixo nível socioeconômico e de instrução, falta de serviços de saúde e moradia inadequada.

- Foi realizado estudo epidemiológico, durante período de 10 anos, entre indivíduos usuários de uma
determinada droga, alguns a usavam por via inalatória, outros, por via intravenosa. O objetivo do estudo foi o
de averiguar se a via de administração da droga poderia estar relacionada com maior mortalidade em um dos
grupos. Os dados disponíveis do estudo são: Qual o risco relativo de morte ao se usar a droga na forma
injetável em relação à forma inalatória?

Óbito Não-óbito

Injetável 400 4600

Inalatória 80 1920

Qual o risco relativo de morte ao se usar a droga na forma injetável em relação à forma inalatória? R/ 2

- A dengue é considerada a mais importante arbovirose que acomete o homem e, desde 1986, vem se destacando
como agravo à saúde prevalente no país, com registro considerável da forma hemorrágica e de óbitos. Na vigência de
episódios epidêmicos de dengue, qual a medida adequada de vigilância epidemiológica?

R/ Divulgar precocemente o índice de infestação dos domicílios pelo Aedes aegypti.

Na Enfermaria de um quartel militar constatou-se um aumento súbito e importante de casos de afecções entéricas.
Foram identificados 180 indivíduos adultos, do sexo masculino, que apresentaram às 14h (mediana do tempo de início
dos sintomas) do dia 13 de janeiro de 2015, quadro de diarreia frequente e não volumosa, contendo pus ou sangue,
dores abdominais intensas e febre. Não foram detectados casos de maior gravidade. Todos os doentes haviam
participado de um jantar comemorativo ocorrido no quartel no dia anterior. Estavam presentes no jantar 220 pessoas.
Após a investigação, o fato foi considerado um Surto de Doença Diarreica Aguda por transmissão alimentar. Duas
possíveis fontes de infecção foram identificadas, conforme tabela a seguir:

Número total de indivíduos adultos, do sexo masculino, que participaram do jantar comemorativo no quartel, no dia 12
de janeiro de 2015.
Analisando os dados do surto epidêmico e a tabela acima, é correto concluir-se que

R/ o ovo pode ser apontado como o alimento com maior probabilidade de ser a fonte de contaminação do surto
epidêmico descrito.

A Figura a seguir representa as fases da influenza pandêmica de 2009 estabelecidas pela Organização Mundial da
Saúde (OMS). Atualmente, a fase de alerta pandêmico para H1N1 é a de pós-pandemia.

Considerando a Figura e as informações apresentadas, assinale a alternativa correta sobre o estado de preparação e
resposta à pandemia de H1N1:

R/ na fase 4, a OMS realiza o desenvolvimento e a distribuição de insumos voltados para a produção de vacinas
específicas para controle da pandemia

A Unidade Básica de Saúde de uma pequena cidade é responsável pela atenção a um asilo municipal. Em uma das
visitas ao asilo, o médico atende um homem de 78 anos de idade com quadro de tosse produtiva há aproximadamente
um mês. O paciente dorme em um quarto com outros três idosos, e, na instituição, vivem ao todo 23 idosos. Já fez uso
de antialérgico e azitromicina - 500 mg por 5 dias, sem melhora. Após coleta de escarro, é feito diagnóstico de
tuberculose pulmonar e iniciado tratamento. Qual a conduta a ser adotada em relação aos contactantes?

R/ Contatos assintomáticos devem realizar prova tuberculínica.

O gestor de saúde de um município de 200.000 habitantes no Brasil desenvolveu um estudo para estimar a prevalência
de hipertensão arterial sistêmica para o planejamento da atenção à saúde dessa população, especialmente a
dispensação de medicamentos anti-hipertensivos. Em uma amostra de 2.500 pessoas pesquisadas, 20% (IC95% = 18,5-
21,5) apresentavam diagnóstico de hipertensão e já tinham indicação de tratamento medicamentoso. No mesmo ano
em que foi desenvolvida a pesquisa, 19% da população utilizou as farmácias municipais e privadas para tratamento da
hipertensão.
Considerando essas informações, assinale a alternativa correta acerca dessa situação epidemiológica:

R/ a adesão ao tratamento da hipertensão está adequada, uma vez que a proporção de pacientes que utilizaram as
farmácias para esse tratamento pode ser igual à prevalência estimada da hipertensão

A tuberculose (TB) é um problema de Saúde Pública no Brasil. A identificação precoce de pessoas com TB é
imprescindível para a quebra da cadeia de transmissão da doença. No Brasil, em 2008, a TB foi a quarta causa de
morte por doenças infecciosas e a primeira causa de morte em pacientes com Aids. Com o aumento do número de
casos de pacientes com Aids na população prisional, eleva-se a quantidade de pacientes com TB. Neste cenário, o
indicador que expressa o número de casos novos da doença nesta população no período de 1 ano é:

R/ incidência.

Em uma cidade, ocorreram vários casos de uma doença de notificação compulsória,


suficientes para ultrapassar o limite endêmico superior em determinado período. A equipe
da Vigilância Epidemilógica, após realizar investigação, elaborou o gráfico ilustrado a
seguir, que considera a distribuição do número de casos (eixo vertical) em função do
tempo (eixo horizontal), além do período máximo de incubação desta doença (linha mais
espessa, abaixo do eixo horizontal).

Com base nos dados apresentados, como deveria ser caracterizada essa epidemia?

R/Exposição maciça, de fonte comum, curta duração ou explosiva.

Médica com 24 anos de idade, recém-formada em escola do Sudeste brasileiro, foi convocada pelo Exército para
servir, durante o próximo ano, na base da segunda maior e mais populosa cidade do Acre, na Região Norte do país.
Ela comparece à Unidade Básica de Saúde para se vacinar contra febre amarela. Como o médico deve orientar a
paciente?

R/ Indicar a vacinação contra febre amarela pelo menos dez dias antes da viagem. Não é necessário tomar a vacina se
já foi vacinada nos últimos dez anos. Orientar sobre a importância de portar cartão de vacinação durante a viagem.

A Comissão de Controle da Infecção Hospitalar de uma Maternidade identifica aumento de infecção cutânea puerperal
na enfermaria obstétrica para pacientes de baixo risco (sem comorbidades) após remanejamento da equipe dos
profissionais de saúde responsáveis pela assistência. Não foram verificadas alterações no registro de inspeção da
esterilização das caixas cirúrgicas. A antibioticoprofilaxia de todas as pacientes foi mantida por 24 horas. As culturas
obtidas de material purulento, colhido de focos de infecção, identificaram uma cepa de estafilococos sensível à
meticilina. Qual a medida que deve ser proposta para solucionar o problema do aumento na incidência de infecção
puerperal nessa Maternidade?

R/ Iniciar uma campanha para lavagem das mãos.

Em 1993, a tuberculose passou a ser reconhecida pela Organização Mundial da Saúde como uma emergência global,
tendo sido inserida nas políticas de saúde internacionais. Em 2000, a meta de reduzir o coeficiente de incidência da
doença até 2015 foi contemplada nos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) da Organização das
Nações Unidas. O gráfico abaixo apresenta a evolução do coeficiente de incidência de tuberculose, no período de 1990
a 2013, no Brasil e em alguns outros países.
Assinale a alternativa que apresenta a correta análise do gráfico acima, no contexto da série de dados apresentada.

R/ O Brasil e mais 5 países alcançaram a meta dos ODM, tendo sido o Equador o país com maior percentual de queda
da incidência de tuberculose.

Uma nova Unidade Básica de Saúde será implantada em determinada localidade. Para tanto, a equipe responsável
pela implantação da unidade deve realizar um estudo local com o objetivo de conhecer o perfil epidemiológico, elaborar
a programação de atividades e a estruturação do processo de trabalho.
Nessa situação, o delineamento de estudo adequado para alcançar os objetivos propostos é

R/ selecionar um grupo de pessoas, avaliar os participantes e classificá-los em expostos e não expostos, bem como
em doentes e não doentes.

Um médico de família atende uma população de 3 850 pessoas na unidade de saúde em Caruaru, Pernambuco.
Atualmente, tem cerca de 305 pessoas com hipertensão cadastradas. Reconhece, porém, que esse número não
representa a totalidade das pessoas com pressão arterial alterada. Organiza, em conjunto com a equipe, atividades de
grupo por microárea de cada agente comunitário para identificar novos casos e avaliar adesão ao tratamento e controle
pressórico. Durante as atividades coletivas, agenda os pacientes recém-diagnosticados para confirmação em consulta,
assim como os pacientes descontrolados. Para os sem adesão ao tratamento, reforça as orientações para
administração dos medicamentos e mudanças de hábitos. Durante a atividade, toda a equipe participa compartilhando
tarefas e resultados. As pessoas que participam do grupo, mas não aderem ao tratamento farmacológico ou não
farmacológico, estão em qual estágio de mudança de comportamento, segundo o Modelo Transteórico? R/Preparação.

O gráfico a seguir mostra a evolução da taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade, por mil
nascidos vivos, no Brasil e em suas regiões, entre 2004 e 2013.
Considerando os dados epidemiológicos apresentados no gráfico acima e a realidade brasileira no período avaliado, é
correto afirmar que a sífilis congênita no país apresenta

R/ taxas de incidência crescentes devido ao baixo índice de tratamento adequado à gestante durante o pré-natal, o que
reflete na manutenção da cadeia de transmissão vertical da doença

A secretaria de saúde de um município está em processo de compra emergencial de kits para detecção sorológica de
dengue. Conforme deliberação do Centro de Vigilância em Saúde do Estado, o município precisa de um exame que
tenha elevada probabilidade de identificar os pacientes “verdadeiros positivos” entre os indivíduos realmente
portadores de dengue. Na tomada de decisão para a compra desses kits, essa probabilidade deverá ser procurada sob
que termo? R/Sensibilidade.

Considere uma comunidade rural, onde um número aparentemente elevado de neonatos com má formação congênita
é atribuído pelas mães agricultoras aos agrotóxicos utilizados na lavoura. Ao realizar um estudo de coorte retrospectivo
dos nascimentos ocorridos na cidade nos últimos três anos, foi encontrado um risco relativo igual a 1,5, com um
intervalo de confiança de 95%, entre 1,02 e 2,57. Qual a interpretação desse estudo?

R/ Mães agricultoras têm risco 50% maior de conceber filhos com má formação congênita em relação a mães não-
agricultoras.

O gráfico a seguir apresenta a mortalidade proporcional por causa no Brasil, de 1930 a 2004.

A partir da análise do gráfico acima, infere-se que

R/ o sedentarismo e o excesso de peso incluem-se entre os fatores que contribuem para explicar o aumento contínuo
da proporção de mortes por doenças crônicas não transmissíveis a partir de 1950.

Visando aferir, em nosso meio, os fatores que influenciam no crescimento de pré-escolares, com destaque para a
suplementação nutricional, foi desenvolvido um estudo em uma população de bairro periférico de uma cidade do
interior paulista. Durante um ano, em quatro observações trimestrais, acompanhou-se a evolução de indicadores de
peso e altura de 444 crianças, identificadas em censo específico. Entre essas, 164 eram assistidas por creche local,
enquanto as outras 280 não recebiam esse tipo de tratamento. A admissão a essa creche dava-se por meio da
comprovação de que a mãe trabalhava fora do lar. O plano analítico adotou a análise multivariada por regressão linear
múltipla. Quanto ao delineamento, podemos afi rmar que esse estudo é R/ quasi-experimental.
Em reunião da Equipe de Saúde da Família com profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, põe-se em
discussão o caso de um homem com 50 anos e histórico de hipertensão arterial, tabagismo, obesidade e má adesão
ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso. A equipe começa a discutir formas de abordagem ao paciente.
Como estratégia de abordagem para a mudança de estilo de vida desse paciente, é adequado à equipe:

R/ focar a abordagem da ambivalência e, se necessário, utilizar o paradoxo terapêutico para lidar com a resistência do
paciente

Um município de 15 mil habitantes deseja cobrir 100% do seu território com equipes de Saúde da Família para
organizar a Atenção Básica e melhorar seus indicadores de saúde. O gestor responsável deve apresentar um projeto
para a implantação de todas as equipes, seguindo os princípios da Estratégia de Saúde da Família.
Nessa situação, o projeto de implantação das equipes deve conter

R/ a realização de ações de prevenção primária, secundária, terciária e quaternária, equilibrando as demandas
agendadas com o atendimento à demanda espontânea.

Um homem com 50 anos de idade, sedentário, tabagista há 20 anos, com consumo médio de 1 maço de cigarros por
dia e índice de massa corporal = 29 kg/m2 , inicia acompanhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS). Relata ter
sido avaliado há 5 meses por cardiologista, o qual solicitou exames e prescreveu sinvastatina 20 mg/dia e ácido
acetilsalicílico (AAS) 100 mg/dia. Além disso, o cardiologista recomendou perda de peso e cessação do tabagismo. O
paciente afirma ter tentado parar de fumar, sem êxito. Na consulta na UBS, verifica-se pressão arterial = 150 x 96
mmHg. Os resultados de exames laboratoriais realizados há 5 meses revelam: colesterol total = 200 mg/dL (valor de
referência limítrofe: 200 a 239 mg/dL); colesterol HDL = 36 mg/dL (valor de referência desejável: superior a 60 mg/dL);
triglicerídeos = 300 mg/dL (valor de referência limítrofe: 150 a 199 mg/dL); glicemia de jejum = 120 mg/dL (valor de
referência normal: 70 a 99 mg/dL).
Considerando o quadro clínico exposto acima e a relação entre a UBS e o Núcleo de Apoio à Saúde da Família
(NASF), assinale a alternativa em que é descrito o plano terapêutico adequado ao paciente.

R/ Manter a terapia farmacológica vigente e discutir plano de ação com a equipe do NASF.

Durante reunião do Conselho Municipal de Saúde de um município de 200 mil habitantes, a Equipe de Saúde da
Família responsável pelos atendimentos de uma Unidade Básica de Saúde foi informada que, nos últimos 8 meses,
constatou-se aumento de 40% nas taxas de suicídio e de tentativa de suicídio naquela localidade.
Que medidas de intervenção coletiva são indicadas para esse município?

R/Criar grupos de apoio terapêutico e incentivar a criação de grupos de convívio em escolas municipais e outros
espaços públicos.

A Equipe de Saúde da Família (ESF) de uma Unidade Básica de Saúde observou aumento no número de crianças com
atraso do desenvolvimento neuropsicomotor no seu território de atuação. Uma pesquisa mostrou que 90% desses
casos são representados por filhos de imigrantes latinos, de língua espanhola, que trabalham em oficinas de costura.
Após diversas visitas a essas oficinas de costura, a equipe da ESF concluiu que o atraso do desenvolvimento
neuropsicomotor é causado por falta de estímulo adequado: os pais trabalham ininterruptamente e não têm tempo de
dispensar atenção e estímulo necessários a essas crianças, que ficam muito tempo deitadas, ao lado dos pais,
enquanto eles costuram.
Considerando os fatores ambientais, sociais e ocupacionais que prejudicam a saúde das crianças que vivem nessas
condições, a ESF deve

R/realizar abordagem nas oficinas, envolvendo os membros da comunidade, a fim de conscientizá-los da falta de
estímulo adequado às crianças e construir possíveis soluções.

Como estratégia de enfrentamento ao grande número de casos de acidente vascular encefálico nos idosos moradores
de uma determinada área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família, propõe-se projeto de intervenção
coletiva centrado na prevenção primária de tal adoecimento.
Das ações específicas listadas abaixo, aquela que deve ser priorizada nesse projeto de prevenção primária é

R/prescrever anticoagulação crônica adequada, associada a controle laboratorial de acordo com o fármaco utilizado,
para indivíduos portadores de fibrilação atrial crônica cuja pontuação no escore CHADS2 seja maior ou igual a 2
pontos.

Mulher com 81 anos de idade, fumante há 60 anos, deu entrada em hospital geral com quadro de dispneia intensa, que
evoluiu para óbito dois dias após a internação. Na admissão fez-se o diagnóstico de embolia pulmonar e trombose
venosa profunda em membro inferior direito. O preenchimento adequado da declaração de óbito é:
R/ Parte I: a. embolia pulmonar; b. trombose venosa profunda. Parte II: tabagismo.

Uma criança de 2 anos de idade é trazida ao Setor de Emergência em decorrência de crise convulsiva. A mãe refere
que o seu filho sofreu uma queda no dia anterior, batendo a cabeça contra o chão. Imediatamente após esse evento,
apresentou movimentos tônico-clônicos generalizados, associados a sialorreia e desvio conjugado do olhar, com
duração de 1 minuto. Nega qualquer internação anterior ou presença de doenças crônicas. Gestação, parto e
desenvolvimento normais. Ao exame, a criança mostra-se emagrecida, sonolenta, hipocorada (++/4+), hidratada e
acianótica. Pupilas isocóricas e fotorreativas. Aparelhos cardiovascular e respiratório, bem como abdome sem
anormalidades ao exame físico. Observam-se equimoses em diferentes fases de evolução em membros inferiores e
em áreas usualmente cobertas do corpo (dorso e região interna da coxa) e couro cabeludo. Há também hematoma
subgaleal em região têmporo-parietal esquerda. Exame do fundo de olho demonstra a presença de hemorragia
retiniana em ambos os olhos. Entre os exames solicitados pelo pediatra para esclarecimento diagnóstico, encontra-se
tomografia computadorizada de crânio, que evidencia hematoma subdural esquerdo, e radiografia de membros
inferiores, que demonstra fraturas atuais e consolidadas. Tendo em vista o quadro descrito, a conduta indicada é

R/notificar o Conselho Tutelar paralelamente ao atendimento da criança, incluindo a prescrição de medicamentos.

Uma mulher com 50 anos de idade comparece, com sua atual companheira de 34 anos de idade, a uma consulta com
o ginecologista solicitando informações sobre a possibilidade de terem filho do sexo masculino. O casal é hígido e nega
antecedentes de doenças genéticas em familiares.
Nessa situação, de acordo com as normas éticas do Conselho Federal de Medicina, deve-se informar ao casal que as
técnicas de reprodução assistida

R/ podem ser empregadas para casais homoafetivos

Considere as três situações abaixo.


I. Médico recebe comunicado do diretor clínico da clínica onde trabalha de que passará a receber desconto no aluguel
do consultório de acordo com o número de pacientes encaminhados para outros especialistas..
II. Mãe traz a filha de 16 anos de idade, aluna do segundo ano do ensino médio, para consulta ginecológica. A
adolescente não apresenta alterações ao exame clínico. Após a consulta, a mãe procura o médico para obter
informações sobre o que foi discutido pelo médico com a filha em relação à sexualidade. O médico se nega a fornecer
as informações sem a autorização da filha menor..
III. Um médico especialista é chamado para falar sobre um tema de saúde em uma emissora de rádio. Durante o
programa, atendendo a solicitação de ouvintes do programa, realizado ao vivo, o médico informa o telefone do seu
consultório.
Qual (is) desta(s) situação(ões) constitui(em) infrações do Código Brasileiro de Ética Médica ? R/ I e III.

Uma mulher com 32 anos de idade, solteira, sem vida sexual ativa, refere ter sido vítima de violência sexual. Por
ocasião do estupro, a paciente não contou nada a ninguém e, posteriormente, descobriu que estava grávida. No
momento atual, a gestante manifesta para o seu médico o desejo de interromper a gravidez. O profissional médico
recusa-se a fazer o aborto nessas condições e argumenta que há necessidade da verificação da denúncia de estupro
pelo médico do Instituto Médico Legal (IML). O médico aciona o Serviço Social da instituição e a polícia local, para que
a gestante possa lavrar o Boletim de Ocorrência do estupro, esclarecendo que esse documento servirá como
consentimento para o procedimento. Nessa situação, a conduta médica foi

R/  inadequada, pois o laudo do IML não é exigido legalmente para realização do abortamento em casos de estupro.

Uma famosa modelo profissional de 22 anos, acompanhada de sua mãe, procura um cirurgião plástico para a
realização de um novo procedimento estético que ele inventou e tem feito extensa divulgação na mídia. Após a
cirurgia, o resultado não agradou e a paciente decidiu processar o médico pelo mau resultado, questionando a técnica
utilizada bem como o fato de ter havido divulgação de suas fotos durante sua internação pelos funcionários da clínica.
Na sua defesa, o cirurgião alegou que a paciente foi orientada pela clínica e que assinou o termo de consentimento,
tendo sido prestado por ele toda a assistência necessária.Tendo como base o Código de Ética Médica, no presente
caso,

R/ o procedimento deveria ter passado por fase experimental com obtenção de resultados que comprovem a não-
maleficência e o potencial de beneficência.

Primigesta, 14 anos de idade, na 12. semana de gestação, comparece à Unidade de Saúde da Família acompanhada
por seu namorado. Queixa-se de cólicas intensas em baixo ventre e sangramento vaginal, em grande quantidade, há 2
horas. Após exame clínico, o médico constata que a paciente apresenta sinais de instabilidade hemodinâmica em
virtude de um abortamento incompleto e indica sua transferência imediata para o serviço hospitalar especializado, para
realização de curetagem uterina. A paciente concorda com a indicação do médico, pede para que a situação seja
mantida em sigilo, pois seus pais não sabem que ela está grávida. Teme que possam expulsá-la de casa ao saber do
ocorrido. Explica que seu namorado é maior de idade e irá acompanhá-la ao hospital. Diante dessa situação, o médico
deve

R/ comunicar os pais da paciente, após explicar a ela os motivos que fundamentam a quebra do sigilo profissional.

Homem com 75 anos, casado, empresário, exercendo sua atividade profissional regular, sem comorbidades, vai à
consulta ambulatorial apresentando déficit de memória e lapsos quando conversa, por dificuldade de lembrar as
palavras. A esposa refere que frequentemente o paciente não lembra onde guardou suas coisas pessoais. Em uma
ocasião saiu sozinho e foi encontrado parado em via pública por não recordar o caminho de casa. O exame mini
mental mostrou pontuação 19. Os demais aspectos do exame neurológico são normais. A tomografia computadorizada
do crânio mostra discreta atrofia cortical. A esposa solicita que não seja informada a provável hipótese diagnóstica ao
marido. De acordo com o Código de Ética Médica, qual deve ser a conduta adotada pelo médico em relação ao pedido
da esposa?

R/ Informar ao paciente o diagnóstico e orientá-lo sobre a forma de progressão da doença.

Um homem com 76 anos de idade, professor aposentado, residente numa cidade do interior do Ceará, a 200 km da
capital, Fortaleza, é portador de câncer do reto, com metástases para fígado e pulmão, após dois anos de evolução da
doença. Fez tratamento na capital, onde foi submetido a duas cirurgias e quimioterapia, finalizada há cerca de três
meses. Desde então, vem recebendo atendimento médico domiciliar em sua cidade de origem, pela equipe da Unidade
Básica de Saúde (UBS) local. A família procura o médico da Unidade informando que, após sua última visita, o
paciente evoluiu com piora gradativa da falta de ar, vindo a falecer no domicílio há poucas horas. O atestado de óbito
desse paciente deve ser fornecido pelo

R/médico da UBS que atendeu o paciente na fase terminal da doença.

Um homem, com 36 anos de idade, era acompanhado há vários meses na Unidade Básica de Saúde em decorrência
de tuberculose. Nesse período, foi também diagnosticado com o vírus HIV. Não houve nenhuma outra manifestação
até dez meses atrás, quando começou a apresentar febre, emagrecimento intenso e muita tosse. Com a piora da
sintomatologia há três dias, necessitou de internação hospitalar com urgência apresentando quadro de
broncopneumonia confirmado radiologicamente. Com o agravamento progressivo do quadro clínico, entrou em
insuficiência respiratória, vindo a falecer após sucessivas paradas cardiorrespiratórias. Não foi realizada autópsia. Qual
causa básica da morte deve constar na declaração de óbito desse paciente (Causas da Morte – Parte I – item d)?

R/ AIDS.

Mulher com 45 anos de idade, em preparo para colecistectomia por doença calculosa, procura o médico da Unidade Básica de Saúde de seu bairro,
apresentando os resultados dos exames laboratoriais solicitados. O hemograma apresenta hemoglobina = 11 g/dL. Ela quer saber sobre o risco da
necessidade de transfusão de sangue durante a operação. Salienta que não perguntou ao cirurgião a respeito da necessidade de transfusão. Tendo como
base o Guia para o Uso de Hemocomponentes do Ministério da Saúde, o médico formulará a resposta à paciente com base no fato de que:

R/ a transfusão de hemocomponentes traz riscos imediatos ou tardios e por isso deve ser evitada na cirurgia proposta, se possível.

A declaração de óbito é um documento do Sistema de Informações sobre Mortalidade e tem por objetivo cumprir as exigências legais de registro de óbitos,
cumprir os princípios de cidadania e servir como fonte de informações estatísticas de saúde. A declaração de óbito compõe os serviços de Vigilância em
Saúde. Em qual das seguintes situações será necessária investigação compulsória pela equipe de vigilância de óbitos, por meio de comitê específico para
esse fim, em conjunto com a equipe da atenção primária?

R/ Criança que morreu no domicílio.

Um médico da Unidade Básica de Saúde recebeu do Agente Comunitário de Saúde o comunicado de óbito de um paciente que o médico acompanhava, vítima
de atropelamento. No local do ocorrido, já estava presente uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Nessa situação, o atestado de óbito deve ser preenchido pelo médico

R/ do Instituto Médico Legal local.

O pai de um jovem com 18 anos de idade, portador de síndrome de Down, procura o Ambulatório de Pequena Cirurgia, solicitando a realização de vasectomia
no seu filho. Considerando as questões éticas e jurídicas, relacionadas ao procedimento de contracepção cirúrgica em pacientes com Síndrome de Down,
recomenda-se que a vasectomia

R/ deve ser realizada, através do instrumento de autorização judicial, regulamentada na forma de lei.
Um homem com 58 anos de idade é atendido no ambulatório de cirurgia, após ser encaminhado pelo clínico para realização de colecistectomia e exploração
de vias biliares. Esteve internado recentemente com quadro de pancreatite biliar aguda (microcálculos na vesícula biliar), resolvida clinicamente. No último ano,
o paciente já apresentou 3 episódios dolorosos semelhantes. É tabagista por 30 anos e portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) moderada,
pouco responsiva ao broncodilatador. Ao exame físico, o paciente apresentase lúcido, consciente e orientado, com dispneia leve, e sibilos e roncos na ausculta
pulmonar. O cirurgião confirma a indicação da cirurgia devido ao risco de novo episódio de pancreatite, que pode ser grave e comprometer a vida do paciente.
Ao tomar conhecimento dos riscos apresentados no termo de consentimento, o paciente se recusa a realizar o procedimento por medo das complicações
decorrentes da DPOC e por ter a sensação de que vai morrer, caso se submeta à cirurgia.
Considerando essa situação e os aspectos éticos e legais que regem a profissão médica, qual deve ser a conduta da equipe médica?

R/ Respeitar a vontade do paciente, considerando o princípio da autonomia da vontade, que impede que o médico efetue qualquer procedimento médico sem o
esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu representante legal, exceto em caso de iminente perigo de vida.

Homem com 76 anos de idade, portador de insuficiência cardíaca terminal e doença coronariana, é acompanhado pelo médico da Equipe de Saúde da Família
há dois anos, com visitas domiciliares periódicas. Durante o seu turno de trabalho na Unidade de Saúde da Família, os familiares procuram o médico e
informam que o paciente acabara de falecer em seu domicílio. O procedimento em relação à emissão da declaração de óbito e ao preenchimento da causa
básica do óbito é:

R/acompanhar os familiares ao domicílio e constatar o óbito o mais breve possível; declarar miocardiopatia isquêmica como causa básica do óbito.

Paciente com 30 anos de idade, primigesta, ao fazer sua ultrassonografia para avaliar a espessura da prega nucal, recebeu o exame com duas fotografias,
identificadas e datadas. Uma das fotografias apresenta a face do feto em posição sagital e a outra com a visualização do polo cefálico no corte transversal,
demonstrando a ausência da calota craniana e ausência de parênquima cerebral identificável. Considerando que a paciente não deseja prosseguir com a
gravidez, a orientação correta a ser fornecida é que a interrupção da gravidez

R/ é permitida com base em laudo ultrassonográfico assinado por dois médicos capacitados, contendo as fotos do exame, e após assinatura pela paciente de
termo de consentimento informado para submeter-se ao procedimento.

Uma mulher de 23 anos de idade foi admitida na Emergência em trabalho de parto, com ruptura de bolsa uterina. Ela estava na 40 a semana de gestação e com
pressão arterial de 170 x 100 mmHg. Duas horas após o parto, apresentou crise convulsiva, sendo controlada com medicação. Uma hora depois, apresentou
nova crise convulsiva, que evoluiu para coma, seguido de parada cardíaca irreversível e óbito. A figura a seguir apresenta o formulário relativo ao atestado de
óbito.

Como se deve preencher adequadamente o atestado de óbito?

R/Parte I: a - coma; b - edema cerebral; c - crise convulsiva; d - eclâmpsia no puerpério. Parte II: gestação de 40 semanas.

Um homem de 42 anos, servidor público, motorista do SAMU 192 (suporte avançado) há 22 anos, consultou-se com ortopedista de sua própria equipe
queixando-se de forte dor em região lombar havia 3 meses, com irradiação para a região medial dos membros inferiores. O ortopedista receitou-lhe analgésico
e entregou-lhe um relatório no qual sugeria afastamento do trabalho para investigação diagnóstica, fisioterapia e repouso por 15 dias. O servidor foi
encaminhado ao departamento de saúde do trabalhador para a realização de perícia médica, tendo seu pedido de licença negado sob a alegação de que
deveria primeiramente realizar os exames indicados para diagnóstico e tratamento adequados. Diante dessa situação, o motorista avisou à sua equipe que
faltaria ao plantão por 2 semanas. A equipe informou o fato à sua chefia imediata, que apontou falta injustificada ao motorista e aplicou-lhe advertência.
Nesse caso, o motorista deveria:

R/ ter comunicado o fato ao setor de recursos humanos e a sua chefia imediata e aguardado o posicionamento deles antes de comunicar sua ausência à
equipe

O plantonista da Unidade de Terapia Intensiva aciona a equipe de notifi cação e captação de órgãos do seu hospital relatando que foi realizado e confi rmado o
diagnóstico de morte encefálica em um jovem de 20 anos, vítima de traumatismo crânio-encefálico. Quanto ao prosseguimento do processo de doação de
órgãos pode-se afirmar que

R/ a morte encefálica é de notificação compulsória e a continuidade dos procedimentos para a retirada de órgãos para transplante depende do consentimento
da família do potencial doador.

Mulher com 18 anos de idade, solteira, primigesta, decidiu interromper sua gravidez indesejada, procurando uma clínica clandestina de aborto. Após o
procedimento, a paciente foi liberada para casa com fortes dores pélvicas. Não procurou atendimento imediato com medo de ser discriminada, ou mesmo
presa, por ter feito um aborto ilegal. Após três dias, com febre alta e fortes dores, procurou a Maternidade, onde foi internada com diagnóstico de abortamento
infectado. A despeito do tratamento antimicrobiano, o quadro clínico da paciente deteriorou e ela evoluiu em 48 horas para um quadro de abdome agudo. Foi
realizada laparotomia exploradora, sendo evidenciadas diversas perfurações em alças intestinais, com presença de material fecaloide e purulento em cavidade
peritoneal, sendo a paciente tratada com sutura intestinal e limpeza exaustiva da cavidade. Encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva, a paciente não teve
melhora, tendo sido submetida a histerectomia abdominal total dois dias após. No pós-operatório, evoluiu com choque séptico, necessitando da introdução de
drogas vasoativas. Permaneceu mais 50 dias internada, evoluindo com insuficiência renal e falência múltipla de órgãos, vindo a falecer 60 dias após a
realização do aborto. Ao analisar esse óbito, o médico responsável pelo Comitê de Prevenção e Controle da Mortalidade Materna deve atestar que

R/se trata de morte materna de causa obstétrica direta devido a complicações do abortamento.

Uma análise histórica de alguns indicadores brasileiros referentes às últimas décadas, tais como a distribuição etária
da população, o coeficiente de fecundidade e mortalidade, o perfil epidemiológico das doenças mais prevalentes e os
hábitos alimentares predominantes, permite inferir que houve
R/redução de consumo de alimentos tradicionais da dieta brasileira (arroz e feijão), associada a aumento do consumo
de alimentos ultraprocessados.
Uma análise histórica de alguns indicadores brasileiros referentes às últimas décadas, tais como a distribuição etária da população, o coeficiente de
fecundidade e mortalidade, o perfil epidemiológico das doenças mais prevalentes e os hábitos alimentares predominantes, permite inferir que houve

R/ redução de consumo de alimentos tradicionais da dieta brasileira (arroz e feijão), associada a aumento do consumo de alimentos ultraprocessados.

Suponha que uma fábrica de cimento foi instalada na periferia de determinado município. A população festejou o empreendimento, pois significou
desenvolvimento e novos empregos para a população da área. Após o início do funcionamento da fábrica, observou-se aumento da incidência de doenças
respiratórias e de queixas de náuseas e vômitos. Sabendo que há emissão de determinadas substâncias pelas chaminés dessa fábrica, a equipe de Saúde da
Família encaminha o problema ao Setor de Vigilância. Quais são as etapas a serem seguidas para a avaliação de risco de substâncias específicas?

R/ Identificação da periculosidade; avaliação da dose-resposta; avaliação da exposição; caracterização do risco.

O gráfico a seguir mostra a evolução da mortalidade infantil em determinada região, ao longo do tempo, discriminando seus dois compontentes: a mortalidade
infantil neonatal e a mortalidade infantil pós-neonatal ou tardia.

Gráfico 1 - Mortalidade Infantil em determinada região e componentes em um período histórico e região.

A análise do gráfico revela o padrão de evolução de uma região

R/em desenvolvimento, com queda da mortalidade infantil representada pela linha verde, às custas do componente neonatal (linha azul) e pós-neonatal (linha
vermelha).

Durante uma reunião de capacitação em Saúde Escolar para os Agentes Comunitários de Saúde das equipes de Saúde da Família de um município de médio
porte, foi fornecida uma série de informações e de procedimentos relativos à avaliação de acuidade visual de crianças e adolescentes. Os Agentes
Comunitários de Saúde devem saber que:

R/ caso o rastreamento pela tabela de Snellen seja positivo, a criança deverá ser encaminhada para a equipe de Saúde da Família, que a avaliará
clinicamente, antes de encaminhá-la ao especialista.

A Organização Mundial de Saúde lançou, em 2004, o programa Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, que conclama todos os países-membros a
adotarem medidas para assegurar a qualidade e a segurança da assistência prestada nas unidades de saúde.
Nesse contexto, assinale a alternativa em que é apresentada orientação do Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos.

R/ Quando a ordem verbal for absolutamente necessária, o prescritor deve falar o nome, a dose e a via de administração do medicamento de forma clara e
quem receber a ordem verbal deve repetir em voz alta o que foi dito e receber confirmação do prescritor antes de administrar o medicamento.

A Câmara de Vereadores de um município brasileiro solicitou à Secretaria Municipal de Saúde providências em relação ao surgimento de casos de H1N1 na
penitenciária local.
Nessa situação, que ações devem ser instituídas pela Vigilância Epidemiológica para o controle do agravo?

R/ Isolar os casos suspeitos em celas individuais, evitar trânsito de profissionais entre alas com e sem doentes e programar vacinação anual.

Considere que, em uma cidade de dois milhões de habitantes, houve 400 casos de gripe pelo vírus H1N1, no ano de 2009. Oito pessoas faleceram. O cálculo
do coeficiente de letalidade das infecções pelo vírus H1N1 nessa cidade resulta em que valor? RESPOSTA  0,02

Maquinista de ferrovia, com 36 anos de idade, comparece à Unidade Básica de Saúde com história de lombalgia há seis meses, de início insidioso, com piora
progressiva e, mais recentemente, irradiação para o membro inferior esquerdo. Ao exame, notam-se discreta claudicação, supradesnivelamento da escápula
esquerda, contratura muscular subescapular e lombar ipsilateral, limitação da flexo-extensão da coluna, com retorno lento à ortostase após fácies de dor. O
sinal de Lasègue é positivo. Perguntado sobre suas atividades profissionais, informa que trabalha em ambiente muito quente (próximo à caldeira da
locomotiva) e ruidoso, e que a sua tarefa mais frequente é alimentar a caldeira com movimentos repetidos, quando permanece com o tronco abaixado. Sobre a
responsabilidade de emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) neste caso, é correto afirmar que:

R/ o médico da Unidade Básica de Saúde deve emitir a CAT.

Uma mulher com 31 anos de idade, auxiliar de cozinha, comparece à Unidade Básica de Saúde necessitando de ajuda para solicitar o auxílio-doença ao
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Informa que há três dias fraturou o ombro direito, no trabalho, quando escorregou no piso que estava lavando e
caiu sobre o referido braço. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), seu braço e ombro foram imobilizados. A empresa em que trabalha negou a emissão
da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) por julgar que o acidente ocorreu por negligência da paciente. Com base nessas informações, o médico que
atua na Atenção Primária à Saúde (APS)

R/ poderá emitir atestado médico para a concessão de benefícios previdenciários e deverá fazê-lo após o exame direto da paciente.

Um homem com 45 anos de idade procura a Unidade Básica de Saúde, queixando-se de redução da libido, dificuldade de concentração, perda de memória e
formigamento nos braços e mãos. Relata também fadiga, cefaleia e constipação crônicas e afirma fazer tratamento para hipertensão arterial sistêmica e gota
há 5 anos. Informa que trabalha com reforma de baterias de automóveis há mais de 30 anos, na garagem da sua casa, com pouca ventilação e espaço
reduzido e que nunca fez uso de equipamentos de proteção.
Com base nas informações apresentadas, a hipótese diagnóstica mais provável e os exames complementares necessários para confirmá-lo são
R/ saturnismo; dosagem de chumbo sérico e de ácido delta aminolevulínico (ALA-U) na urina.

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