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Pré-requisitos
Objetivos
Nesta primeira parte do exercício iremos abrir um modelo existente, usado para
análises operacionais no WaterGEMS, para simular os efeitos dos transientes devido
a uma falha da bomba. Iremos configurar os detalhes que são peculiares ao uso do
HAMMER, comparado ao WaterGEMS: dados de momento de inércia, rotação
nominal e específica da bomba, calcula da celeridade de onda, etc.
Exercício: preparando uma simulação de transientes desde um arquivo existente
do WaterGEMS
1. Iniciar o HAMMER e abrir o modelo existente Exercício_4
Falando sobre os dois Reservoirs, o WaterGEMS utiliza somente o campo Hydraulic Grade nos
cálculos hidráulicos. Para o HAMMER temos que definir as cotas de fundo da tubulação
conectada ao elemento.
5. Utilizar a janela de propriedades para inserir os dados abaixo:
Res-1:
Categoria Parâmetro Valor
Transient (Physical) Elevation (Inlet/Outlet Invert) 376,75
Res-2:
Categoria Parâmetro Valor
Transient (Physical) Elevation (Inlet/Outlet Invert) 449,90
Vamos agora verificar os resultados desse sistema em regime permanente para entender como
é a divisão de fluxo na bifurcação da rede.
6. Selecione Home > Initial Conditions
12. Clique em Ok
13. Clique em Ok
Sobre as opções de cálculo dos transientes, elas já foram pré-definidas nesse modelo para
otimizarmos o tempo do exercício. Resumindo, o Base Calculation Options da pasta Transient
Solver já está pronto para simularmos transientes com duração de 160 segundos, com passo de
tempo de 0,01 segundo. A simulação terá a geração de perfis animados, reportes detalhados em
10 pontos da rede, pressão de vapor de -9,98 mca e uso da equação de Vitkovsky no cálculo das
perdas de carga por fricção do fluído com o tubo.
14. Para criar o primeiro perfil (serão 3 no total) que será usado para ver as envoltórias, acesse
View > Profiles
15. Criar um perfil novo que parte da bomba e termina do Reservoir Res2
18. Mudar o nome deste terceiro perfil para “Res1 – Lado Leste”
Tendo os perfis criados, agora vamos definir como a bomba vai operar na simulação do
desligamento. Neste exercício iremos montar uma curva para definir a variação de rotação em
função do tempo.
19. Selecione a bomba pelo desenho e pela janela de propriedades, configure o seguinte:
Pump Type: Variable Speed/Torque
Operating Rule: Fixed (definiremos uma curva daqui uns passos a frente)
Diameter (Valve): 600 mm
Time (For Valve to Operate): 0
Control Variable: Speed
Report Period (Transient): 10
20. Para gerar a curva, selecione o atributo Operating Rule, expanda as opções e clique em
<Edit...>
Essa curva configurará a bomba a iniciar a sua parada após 5 segundos de simulação. A parada
total se dará em 5 segundos também. A bomba ficará parada por 15 segundos adicionais. Depois
disso, ela voltará a operar com rotação nominal depois de 5 segundos.
23. No painel direito da curva, definir o Starting Multiplier em 1.0
27. Ainda nas propriedades da bomba, selecione o atributo Pump Definitions, e clique em
<Edit...>
28. Acesse a aba Efficiency e configure:
Pump Efficiency: Constant Efficiency
Pump Efficiency: 85%
33. Analise os perfis dinâmicos com as envoltórias de cargas manométricas (Hydraulic Grade)
para os 3 caminhos anteriormente criados:
Vamos agora analisar onde estão os locais potenciais para formação de vapor (cavitação). Uma
forma de se fazer isso é através da criação de coloração de elementos (Element Symbology).
38. Acessar Home > Symbology
39. Clicar com o botão da direita sobre Junctions e selecionar New > Color Coding
Com isso, podemos ver claramente que temos dois pontos críticos e candidatos a serem locais
de instalação de dispositivos de proteção contra transientes: J1 e J19.
Vimos que os nós J1 e J19 não os pontos com formação de vapor, porém eles não são os únicos.
Há também outros pontos mas com magnitude de formação de vapor muito inferior comparado
aos dois locais destacados. Para vermos esses outros locais podemos verificar através da
FlexTables de Junctions o atributo Vapor (Maximum, Transient) na ordem descrescente:
Ainda podemos editar o Color Coding criado para as Junctions, colocando uma cor adicional para
colorir com outra cor as junções com formação de valor bem próximo de zero:
Assim o desenho mostra em outra cor as junções com alguma formação de vapor:
Podemos ver que na região do J1 a cavitação começa a ocorrer a partir de 8 segundos do início
da simulação, se colapsando depois de 7 segundos (15 segundos do início):
A massa de água que retorna das partes elevadas da condução em direção à estação de
bombeamento faz com que a coluna de vapor inicialmente formada por pressões
subatmosféricas entre em colapso (se comprima) e tenha como resultado imediato uma grande
sobrepressão ao longo da condução.
O fluxo gerado pela reinicialização da bomba ajuda a prevenir futuras formações de vapor (e,
portanto, o seu subsequente colapso). A Bomba reinicia 20 ou 25 segundos após a ocorrência
do desligamento de emergência, logo após o pulso de sobrepressões, devido ao colapso da
coluna de vapor em J1, atingir a estação de bombeamento.
No gráfico a seguir, podemos ver a variação da formação de vapor e a pressão no ponto
imediatamente a jusante do nó J1, por onde podemos ver que no momento em que a bolsa
colapsa (gráfico inferior na seta vermelha ~17 segundos), temos o grande salto da pressão
demonstrando o pulso de sobrepressão gerado (gráfico superior destacado pela seta vermelha)
Este pulso de sobrepressões fecha a válvula de retenção na saída da bomba durante alguns
segundos, até que a bomba recupere sua velocidade e potência em torno dos 30 segs.
O sistema se aproxima à uma nova condição de fluxo permanente depois de 50 segundos de
simulação e consegue se estabilizar completamente com um novo equilíbrio em torno dos 90
segundos (quando os gráficos ficam estáveis).
Os valores máximos de pressão gerados pelo transiente são de aproximadamente 100%
superiores às pressões em regime permanente ao longo da maioria dos pontos dos Perfis do
lado Leste e Oeste. Esta dimensão de pressões é geralmente significante em comparação com a
pressão máxima nominal suportada pelas tubulações de distribuição normalmente selecionadas
para faixas de pressões de serviço muito menores.
Na sequência deste workshop iremos criar um cenário filho onde iremos adotar a modelagem
de uma chaminé de equilíbrio (J9) e um tanque hidropneumático (J1)
Exercício: criando um cenário filho para simular o sistema com um RHO e uma
Chaminé de Equilíbrio
1. Acesse o gerenciador de cenários e crie um cenário filho
2. Nomeie como “Sistema com Proteção”
3. Abra o gerenciador de alternativas e crie uma nova alternativa filha do Active Topology
4. Mude o nome para “Com Proteção”
Como dito anteriormente, iremos colocar um RHO no local do J1 e uma chaminé no local do J19.
Para o RHO, iremos inserir ele conectando-o com dois tubos que serão cópias (Protótipos) dos
pipes P1 e P2:
7. Selecione o pipe P1 e crie um protótipo desse tubo
9. Clique Esc
10. Crie um Protótipo do pipe P2 e crie o tubo que conectará o HT-1 ao nó J2
Agora iremos repetir o processo para criar os tubos que se conectarão ao elemento Surge Tank
(Chaminé). Criaremos os tubos para cada um dos cinco tubos conectados ao nó J19 (P24, P25,
P26, P27 e P28):
As criações dos protótipos devem ser feitos para cada pipe, sempre seguindo a ordem de
desenhar o tubo após gerar cada protótipo.
Para deixar o modelo mais organizado, podemos alterar o Label de cada pipe para deixar o seu
nome remetido ao pipe original, por exemplo: O tubo gerado a partir do P25 podemos nomear
como P25-1, o do P26 como P26-1 e assim por diante.
Ao final teremos essa estrutura de tubos no momento anterior ao de desativar os pipes do
sistema existente:
13. Acesse Home > Active Topology e desative os tubos do sistema existente e o nó J19.
Agora que temos as informações dos dispositivos de proteção, podemos criar a versão dos 3
perfis que envolvam esses elementos novos.
17. Crie os 3 novos perfis usando a seleção de nós como descrito a seguir:
Res1 – RHO – Chaminé - Lado Leste Res1; HT-1; J18; ST-1; J34
19. Analise os perfis dinâmicos (Carga manométrica e Vapor) dos 3 perfis criados nesse novo
cenário:
23. Clique Ok
24. Selecione o ponto P8:J2 em Time History
25. Selecione Pressure em Graph Type
Neste gráfico podemos ver a redução dos valores máximo e mínimo de pressão atingido no
período transitório, mantendo as pressões sempre acima de zero.
27. Acessando agora a aba Extended Node Data, podemos verificar o gráfico representativo da
variação da vazão de água que entra/sai do RHO durante a simulação.
28. Selecione HT-1 em Node e Water Inflow em Graph Type
29. Clique em Plot
Neste gráfico temos como negativo as vazões saem do RHO, para adicionar água na rede no
período de fortes pulsos de subpressão, e positivo para as vazões que entram no tanque nos
momentos de sobrepressão.
Outra análise que podemos já adiantar é que não há formação de vapor na rede, olhando o Color
Coding criado anteriormente neste exercício:
Através da capacidade de criação de múltiplos cenários, o usuário tem total flexibilidade para
simular variantes volumétricas dos dispositivos para encontrar o tamanho ótimo para obter o
melhor custo benefício ao projeto.