Você está na página 1de 27

SAGE

SISTEMA ABERTO DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA

Manual de Aplicativo

Configurador de Rede
SAGE_ManApl_CfgRede.doc

Março de 2016
Quadro de Revisão

Nº Data Descrição Versão


00 05/08/11 Versão inicial para o REGER
01 11/08/11 Revisão do texto e atualização das figuras
02 18/10/2012 Revisão do texto e atualização das figuras
03 18/11/2013 Comandos de Unifilar e Ilhamento
04 27/08/2014 Alterações relativas ao update 27-5 2.60
05 26/03/2016 Alterações relativas ao update 27-15

Preparado por:

21.941-911 • Av. Horácio de Macedo, 354 • Rio de Janeiro - RJ


Tel.: (021) 2598-6000 • Fax: (021) 2260-1340

A informação contida neste documento é de propriedade do CEPEL, tendo se originado de trabalho desenvolvido nesta empresa para consulta e
referência dos usuários do sistema SAGE, e não poderá ser reproduzida ou utilizada para quaisquer outros fins sem autorização prévia e
expressa do CEPEL. Este documento baseia-se em informação disponível na data de sua publicação. Embora sejam feitos esforços para
torná-lo preciso, este não se propõe a cobrir todos os detalhes ou particularidades apresentadas pelo sistema. O CEPEL não se responsabiliza
por notificar os usuários deste documento de possíveis alterações feitas posteriormente.
Conteúdo

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 1
1.1 OBJETIVOS DO PROGRAMA ....................................................................................................... 1
1.2 DADOS NECESSÁRIOS PARA EXECUTAR O PROGRAMA ............................................................... 2
1.3 TIPOS DE ATIVAÇÃO DO PROGRAMA .......................................................................................... 2
1.4 ESQUEMA DE TOLERÂNCIA A FALHAS ........................................................................................ 3
1.5 INTERFACE COM OUTROS APLICATIVOS ..................................................................................... 4
1.6 CÁLCULO DO FLAG DE QUALIDADE DO CONFIGURADOR .............................................................. 4
1.7 VERIFICAÇÃO DE CONSISTÊNCIA DA CONFIGURAÇÃO DA REDE ................................................... 4
1.7.1 Alteração de Estado de Chaves Seccionadoras e Disjuntores ......................................... 6
1.7.2 Ativação Periódica ............................................................................................................. 7
1.7.3 Interface com outros aplicativos ........................................................................................ 7
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS ...................................................................................... 9
2.1 TELA DE PARÂMETROS ............................................................................................................. 9
2.2 TELA DE MONITORAÇÃO DA CONFIGURAÇÃO............................................................................ 12
2.3 TELA UNIFILAR DE ÁREA ......................................................................................................... 15
2.4 TELA UNIFILAR DE ILHAMENTO ................................................................................................ 16
2.5 TELA PONTOS DIGITAIS ALTERADOS PELO CONFIGURADOR ...................................................... 17
2.6 TELA UNIFILAR DE SUBESTAÇÃO ............................................................................................. 18
2.7 TELA TABULAR DE ILHAMENTO ................................................................................................ 19
2.8 TELA DE TERMINAIS DOS EQUIPAMENTOS ................................................................................. 20
3 FILOSOFIA DE TRATAMENTO DE ALARMES ..................................................... 21
3.1 TRATAMENTO DE ALARMES APÓS A INICIALIZAÇÃO DO SAGE ................................................... 21
3.2 TRATAMENTO DE ALARMES APÓS O RETORNO DE UM COS/REMOTA ........................................ 21
3.3 TRATAMENTO DE ALARMES DE ILHAMENTO .............................................................................. 21
3.4 VISUALIZAÇÃO DOS ALARMES DO CONFIGURADOR ................................................................... 22

i
CONTEÚDO

ii
1
Capítulo

1 Introdução
O módulo Configurador da Rede Elétrica que será chamado no restante do documento de
CONFIGURADOR é uma ferramenta do Subsistema de Análise de Redes que se destina a monitorar
a configuração (topologia) da rede elétrica em tempo-real. Este manual visa a fornecer as
informações básicas para a sua utilização.
No Capítulo 1, são apresentados o objetivo e as características gerais do programa. No Capítulo
2, são descritos as telas e os diálogos utilizados pelo usuário para interagir com o programa. No
Capítulo 3, são apresentados a filosofia de tratamento de alarmes e detalhes da lista de alarmes
mantida pelo programa. O Capítulo 4 mostra o conjunto de telas associado ao programa
Para o perfeito entendimento do uso do CONFIGURADOR, é necessário que o usuário esteja
familiarizado com a utilização das ferramentas Visor de Telas e Visor de Alarmes. Sendo assim é
recomendada a leitura prévia dos respectivos manuais de usuário.

1.1 Objetivos do Programa


Os principais objetivos do CONFIGURADOR são os seguintes:
 Identificar a Configuração da Rede Elétrica – Este procedimento cria / atualiza um
conjunto de informações (Modelo de Barras) que reflete a configuração do sistema elétrico
de uma forma apropriada ao processamento dos outros programas de Análise de Redes. O
modelo de barras descreve como os equipamentos elétricos se conectam uns aos outros.
A conexão entre os equipamentos muda dinamicamente em função da abertura e
fechamento das chaves seccionadoras e disjuntores.

 Monitorar a Configuração da Rede Elétrica – Este procedimento verifica alterações na


conexão dos equipamentos enviando alarmes de conexão / desconexão. Além disso,
mantém atualizada uma lista contendo os equipamentos que se encontram desligados do
sistema.

 Identificar Ilhamentos na Rede Elétrica – Este procedimento verifica se a rede elétrica se


encontra topologicamente ilhada, criando informações que permitem visualizar a extensão
de cada uma das ilhas em uma tela apropriada. Além disso, é enviado um alarme quando
ocorre o ilhamento ou quando a topologia da rede é normalizada.

 Verificação de Consistência da Configuração da Rede – Este procedimento verifica se


as medidas analógicas associadas aos equipamentos correspondem aos seus estados

1
1 INTRODUÇÃO

(aberto ou fechado) para gerar o Modelo de Barras consistente aos outros programas de
Análise de Redes. Ou seja, este procedimento desliga o equipamento cuja sua medida
analógica é considerada zero e liga o equipamento cuja sua medida analógica não é
considerada zero.

1.2 Dados Necessários para Executar o Programa


O conjunto de informações necessário para permitir a execução do programa é o seguinte:
 Descrição Estática da Topologia da Rede Elétrica – Descreve a conexão entre os
equipamentos elétricos e de manobra. São informações de cadastro geradas durante a
carga da base de dados de tempo real.

 Estados Atualizados das Chaves e Disjuntores – Os estados das chaves e disjuntores


são atualizados na base de dados pelo Subsistema de Comunicação de Dados (SCADA) e
consultados pelo CONFIGURADOR a cada execução.

 Modelo de Barras Referente à Execução Anterior – A cada execução, o


CONFIGURADOR atualiza o modelo de barras a partir do modelo anterior (que foi
armazenado na base de dados ao final da última execução do programa) e das alterações
de estado dos equipamentos de manobra identificadas na execução atual.

 Estados das Chaves e Disjuntores Referentes à Execução Anterior – Esta informação é


necessária para identificar as chaves / disjuntores que sofreram alteração de estado desde
a última execução de programa. Isto permite restringir a atualização do Modelo de Barras
às regiões onde ocorreram variações de estado nos equipamentos de manobra.

 Medidas Analógicas – Esta informação é necessária para verificar a consistência dos


equipamentos que apresentam erros de topologia. Os flags de qualidade das medidas
analógicas também são necessários. Os tipos de medidas analógicas utilizados são:
potência ativa (em cargas, transformadores, linhas de transmissão, ramais e unidades
geradoras) e potência reativa (em transformadores, linhas de transmissão, ramais unidades
geradoras, compensador síncrono, compensador estático, banco de capacitores e
reatores).

1.3 Tipos de Ativação do Programa


O CONFIGURADOR é um programa integrado ao ambiente de tempo-real do SAGE. Desta forma,
o programa é ativado quando da ativação do SAGE. Na primeira execução do programa após a
ativação do SAGE, são realizadas as seguintes tarefas:
 Inicialização das estruturas de dados;

 Reconstrução completa do modelo de barras (configuração de todas as estações) com base


no estado corrente dos equipamentos de manobra;

2
1 INTRODUÇÃO

 Escrita dos resultados na base de dados.

Deve-se ressaltar que nesta primeira execução não é realizada a monitoração da configuração e,
portanto não são enviados alarmes de conexão / desconexão de equipamentos. O motivo que
originou a primeira execução do programa é sinalizado nas telas como EVENTO.
Após a primeira execução o programa, permanece ativo a espera de um novo evento para reiniciar
a execução. Estes eventos podem ser os seguintes:
 Alteração de Estado ou Flag de Qualidade de Chaves Seccionadoras e Disjuntores -
Quando o estado (aberto / fechado) ou o flag de qualidade dos equipamentos de manobra
é alterado na base de dados pelo SCADA, o CONFIGURADOR é imediatamente acionado
para tratar essa alteração. Para este tipo de ativação, é sinalizado nas telas que o motivo
da execução foi um EVENTO.

 Pedido do Despachante - Na tela de controle de execução do programa, o operador pode


solicitar a execução incondicional do programa. Neste caso, o programa faz uma
verificação de integridade comparando o estados e o flags de qualidade atuais de todos os
equipamentos de manobra com aqueles correspondentes à última execução do programa.
Caso haja alguma diferença o programa processa as alterações identificadas. Para este
tipo de ativação é sinalizado nas telas que o motivo da execução foi MANUAL.

 Ativação Periódica - Periodicamente, a cada 10 minutos, o programa é executado para fazer


uma verificação de integridade. São comparados os estados e o flags de qualidade atuais
de todos os equipamentos de manobra com aqueles correspondentes à última execução
do programa. Caso haja alguma diferença, o programa processa as alterações
identificadas. Para este tipo de ativação, é sinalizado nas telas que o motivo da execução
foi PERIODICA.

Quando o operador solicitar a reconstrução do modelo de barras, opção Configura Todas as


Estações ativada, a execução subseqüente do CONFIGURADOR é realizada de forma a reconstruir
totalmente o modelo de barras, independentemente do evento que originou a execução do programa.
Mais detalhes sobre esta opção serão fornecidos na descrição da Tela de Parâmetros do
Configurador.

1.4 Esquema de Tolerância a Falhas


Se ocorrer uma falha do programa, o sistema de controle de processos do SAGE tentará reativar o
processo no mesmo nó da rede onde ele estava sendo executado originalmente. Se não for possível,
o sistema de controle de processos ativará o programa no nó reserva (segundo a lista nós prioritários
para executar o programa, cadastrada na base de dados). A cada reativação do CONFIGURADOR
pelo sistema de controle de processos do SAGE, o programa executará os mesmos passos descritos
no item anterior.

3
1 INTRODUÇÃO

1.5 Interface com Outros Aplicativos


Dependendo do tipo de mudança de configuração identificada durante a execução do
CONFIGURADOR, é ativada a execução de outros aplicativos.
Se ocorrer mudança de configuração em Cargas e Unidades Geradoras é ativada a execução da
Monitoração da Reserva.
Se ocorrer mudança de configuração na parte do sistema elétrico considerada pelo Estimador de
Estado, este aplicativo é ativado.

1.6 Cálculo do Flag de Qualidade do Configurador


A partir do flag de qualidade dos pontos digitais associados aos equipamentos de manobra, o
CONFIGURADOR calcula o flag de qualidade associado à conectividade dos equipamentos. Para
cada terminal de equipamento, é calculado um estado (aberto / fechado) assim como um flag de
qualidade que segue a mesma nomenclatura e hierarquia do SCADA. O flag de qualidade do
CONFIGURADOR é calculado tomando por base o flag de qualidade dos equipamentos de manobra
ligados ao terminal do equipamento, bem como o tipo de arranjo do barramento da estação. O flag de
qualidade de cada terminal de equipamento é apresentado na tela Unifilar de Área ou em qualquer
outra tela que mostre o estado dos equipamentos.

1.7 Verificação de Consistência da Configuração


da Rede
Primeiramente, é importante saber que o CONFIGURADOR funciona como está descrito nos itens
anteriores deste manual, quando a função de Verificação de Consistência da Configuração da Rede
não está habilitada na Tela de Parâmetros do Configurador.
A função Verificação de Consistência da Configuração da Rede pode ser habilitada pelo operador,
através da opção Habilita, na Tela de Parâmetros do Configurador.
O objetivo desta função é identificar erros de topologia da rede no intuito de gerar o modelo de
barras consistente aos programas de análise de redes e, também, de atualizar os estados de chaves
e disjuntores de acordo com a topologia da rede quando se estiver observando os resultados do
Estimador de Estado nos unifilares.
A verificação de consistência da configuração da rede elétrica para identificar um problema na
topologia da rede é baseada em regras, que considera o seguinte:
A verificação é realizada por estação, ou seja, por nível de tensão. E somente para a estação que
está configurada para estimar.
Se o equipamento elétrico está ligado e se as suas medidas analógicas são consideradas zero,
então desliga o equipamento no modelo de barras.
Se o equipamento elétrico está desligado e se as suas medidas analógicas não são consideradas
zero, então liga o equipamento no modelo de barras.

4
1 INTRODUÇÃO

A consistência do equipamento é verificada somente se existir a medida analógica associada a


este equipamento e se esta medida utilizada é considerada boa, sem o flag de qualidade aceso. Por
exemplo: não utilizar medida analógica que indica invalidade no seu flag.
Nas linhas de transmissão, a verificação de consistência somente é realizada se um dos seus
terminais estiver aberto (em vazio) ou com um flag de qualidade aceso.
Nos transformadores, a verificação é realizada se pelo menos uma das linhas de transmissão na
instalação do transformador está coerente e se um dos seus terminais estiver aberto (em vazio) ou
com um flag de qualidade aceso.
Somente a medida analógica do tipo potência ativa é utilizada na verificação de consistência das
cargas e das linhas de transmissão ou dos transformadores modelados como carga.
As medidas analógicas do tipo potência ativa e reativa são utilizadas na verificação de
consistência dos equipamentos: linha de transmissão, ramal, transformador, unidade geradora e
capacitor série. Verifica se ambas as medidas estão ou não próximas do zero.
As medidas analógicas do tipo potência reativa são utilizadas na verificação de consistência dos
equipamentos: compensador síncrono, compensador estático, banco de capacitor e reator.
A medida analógica do tipo tensão é utilizada também na verificação de consistência das unidades
geradoras, dos compensadores síncronos e dos compensadores estáticos.
A alteração no flag de qualidade das medidas analógica é verificada, por exemplo: se uma medida
analógica que fez concluir o novo estado do equipamento se tornar inválida, então não se pode mais
utilizar esta medida na verificação e o estado do equipamento deve acompanhar a do SCADA.
O equipamento seção de barra não é utilizado na verificação, como também a sua medida do tipo
tensão. Porque, todos os equipamentos tratados na função de verificação são ligados ou desligados a
uma seção de barra, exceto os shunts de linhas de transmissão.
O transformador elevador (transformador de unidade geradora e compensadores) não é verificado
quanto a sua consistência.
As medidas analógicas são consideradas zero se elas são menores que ou iguais ao próximo de
zero estipulado. E as medidas analógicas não são consideradas zero se elas são maiores que o
próximo de zero estipulado.
O desligamento do equipamento no modelo de barras, gerados pelo configurador, é realizado se
as seguintes regras forem satisfeitas:
 Somente na linha de transmissão e no transformador que possuem umas das suas
extremidades conectadas.

 Na linha de transmissão, no capacitor série e no transformador, se as medidas analógicas


existem e suas condições são consideradas boas (sem seu flag de qualidade aceso), tanto
do lado “DE” (estação verificada) como do lado “PARA”, e se todas as medidas analógicas
são consideradas próximo de zero. Ou, se um dos lados do equipamento não possui
medidas analógicas e as medidas analógicas do outro lado são consideradas boas e
próximas de zero.

5
1 INTRODUÇÃO

 Na linha de transmissão e no transformador modelado como carga, se a medida analógica


(somente a potência ativa) existe deste lado e sua condição é considerada boa, e se o seu
valor é considerado próximo de zero.

 No transformador de três enrolamentos, os lados primário e secundário são desligados,


conforme as regras descritas anteriormente relacionadas ao transformador. Mas, para o
lado terciário, se as medidas analógicas existem e suas condições são consideradas boas,
e se os seus valores são considerados próximo de zero.

 No ramal de linha, carga, unidade geradora, reator, banco de capacitor, compensador


síncrono e compensador estático, se as medidas analógicas existem e suas condições são
consideradas boas, e se as medidas analógicas são consideradas próximo de zero.

A conexão do equipamento no modelo de barras, gerados pelo configurador, é realizado se as


seguintes regras forem satisfeitas:
 Somente na linha de transmissão e no transformador que possuem umas das suas
extremidades desconectadas.

 Na linha de transmissão, no capacitor série e no transformador, se as medidas analógicas


do lado verificado existem e suas condições são consideradas boas (sem seu flag de
qualidade aceso), e se as medidas analógicas são maiores que o próximo de zero. Ou, se
as medidas analógicas do lado verificado não existem ou não são consideradas boas, e se
as medidas do outro lado existem e são consideradas boas, e se as medidas são maiores
que o próximo de zero.

 No transformador de três enrolamentos, os lados primário e secundário são desligados,


conforme as regras descritas anteriormente relacionadas ao transformador. Mas para o
lado terciário, se a medidas analógicas existem e suas condições são consideradas boas, e
se as medidas são maiores que o próximo de zero.

 No ramal de linha, carga, unidade geradora, reator, banco de capacitor, compensador


síncrono e compensador estático, se as medidas analógicas existem e suas condições são
consideradas boas, e se as medidas analógicas são maiores que o próximo de zero.

1.7.1 Alteração de Estado de Chaves Seccionadoras e Disjuntores

Após o evento de alteração estado de equipamento de manobra, o CONFIGURADOR é acionado


para verificar a consistência da alteração, mas aguarda um período de tempo pré-especificado pelas
as alterações das medidas analógicas. Este período de tempo sem alteração de estado (aberto /
fechado) é pré-especificado na opção Intervalo sem alteração da configuração pelo operador na
tela de parâmetros.

6
1 INTRODUÇÃO

1.7.2 Ativação Periódica

Quando o operador habilita a função Verificação de Consistência da Configuração da Rede, o


configurador passa a ser executado para verificar a consistência dos equipamentos, periodicamente,
a cada tempo configurado pelo usuário na opção Intervalo de Ativação, na tela de parâmetros. Para
este tipo de ativação é sinalizado nas telas que o motivo da execução foi PERIODICA.

1.7.3 Interface com outros aplicativos

O Modelo de Barras somente será gerado pela função de verificação de consistência, quando esta
função estiver habilitada. Assim sendo, os outros aplicativos somente receberam o Modelo de Barras
após a execução da desta função, periodicamente, e não mais quando da alteração do estado de
chaves ou disjuntores.
As outras informações referentes à lista de equipamentos fora de serviço e alarmes para o SCADA
são geradas após um evento de alteração do estado de chaves ou disjuntores, como descrito
anteriormente.

7
1 INTRODUÇÃO

8
2
Capítulo

2 Descrição das Telas


Neste módulo serão descritas as telas que permitem ao usuário interagir com o programa. As telas
do CONFIGURADOR são visualizadas utilizando-se a ferramenta Visor de Telas do SAGE.

Figura 2- 1 – Índice do Configurador de Rede ($TELAS/sar/config/paraconf)

2.1 Tela de Parâmetros


Esta tela permite a alteração dos parâmetros de execução do programa. O layout da tela pode ser
visto na Figura 2- 2. Da mesma forma que na tela de Controle de Execução existe um botão para
ativar a execução imediata do programa (botão Configurador da Rede). Um alarme de execução
manual será emitido pelo Configurador da Rede informando o usuário, a console e o centro de
operação que solicitou essa execução. Este alarme poderá ser visto no macro alarme de processo.
Também é apresentada a informação do estado da execução (NORMAL ou ANORMAL).

9
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

Figura 2- 2 - Parâmetros do Configurador ($TELAS/sar/config/paraconf)

O usuário pode solicitar que na próxima execução do programa o modelo de barras seja
totalmente reconstruído. Isso é feito premindo-se o botão Configura Todas as Estações. Essa
opção deve ser ativada quando o operador julgar que os resultados do configurador não estão
consistentes com o estado das chaves e disjuntores apresentado pelo SCADA. Ao ser ativada a
opção, o texto localizado à direita do botão se altera para SIM, indicando que a opção está ativada.
Após a execução subseqüente do programa e se o resultado for NORMAL esse texto é alterado para
NÃO indicando que a opção não está mais ativa. Deve-se ressaltar que a simples ativação da opção
não inicia a execução do programa. Se for desejada a execução imediata do programa após a
ativação da opção, deve-se premir o botão Configurador da Rede após a ativação da opção.

O botão Atualizar os Estados Normal dos Pontos Digitais faz com que todos os pontos
digitais do SCADA referentes a equipamentos de manobra (chaves seccionadoras e disjuntores)
sejam alterados com o estado normal configurado na base de dados (normalmente aberto ou
fechado). A atualização dos estados normal dos pontos digitais só é permitida no ambiente de modo
de estudo.
O botão Restaurar Valores Default permite restabelecer os parâmetros do Configurador de Redes
com os seus valores default configurados na base de dados.

10
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

O quadro de Parâmetros Gerais possibilita a alteração dos seguintes parâmetros:


 Geração de Alarmes de Ilhamento. Caso esse parâmetro esteja ativo, são gerados alarmes
relativos à ilhamento, caso esteja inativo, estes alarmes não são gerados.

 Considera a Existência de Carga / Geração na Formação de Ilhas Elétricas. Estão


disponíveis dois objetos do tipo check-box:

o Carga: Se habilitado obriga que as ilhas formadas devam conter Carga.

o Geração: Se habilitado obriga que as ilhas formadas devam conter Geração.

O quadro da função Verificação de Consistência da Configuração da Rede possibilita a alteração


dos seguintes parâmetros:
 Habilita – habilita (sim) ou não a função de verificação de consistência da configuração da
rede;

 Considera Medidas em Reatores/Capacitores – verifica (ou não) a consistência da


configuração de todos os reatores e banco de capacitores do sistema elétrico e altera (ou
não) os seus estados.

 Considera Medidas em Carga – verifica (ou não) a consistência da configuração de cargas e


altera (ou não) os seus estados.

 Considera Entradas Manuais Analógicas - considera (sim) ou não todas as medidas


analógicas com entradas manuais.

 Considera Entradas Manuais Digitais - considera (sim) ou não todas as medidas digitais
com entradas manuais.

 Valor da Medida Próximo de Zero para Desligar (Mw e Mvar) – estipula um valor a partir do
qual as medidas analógicas de fluxo e injeção de potência ativa e reativa serão
consideradas como zero, se forem menores do que esse valor (em módulo). Esse critério é
utilizado para desligar os equipamentos.

 Valor da Medida Próximo de Zero para Ligar (Mw e Mvar) – estipula um valor a partir do
qual as medidas analógicas de fluxo e injeção de potência ativa e reativa serão
consideradas diferentes de zero, se forem maiores do que esse valor (em módulo). Esse
critério é utilizado para ligar os equipamentos.

 Intervalo para Ativação Periódica (em segundos) – determina o período de tempo de


ativação da função verificação de consistência da configuração da topologia, quando está
habilitada.

11
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

 Intervalo de Espera desde a Última Alteração Digital do SCADA (em segundos) – determina,
após alteração da topologia da rede elétrica, o período de tempo de espera para a função
de verificação ser executada, no intuito de aguardar a atualização das medidas analógicas
após a alteração da topologia da rede.

O quadro de Identificação do Modo de Operação dos Geradores possibilita a alteração dos


seguintes parâmetros:
 Valor mínimo da Tensão (em pu): define o valor mínimo da tensão do gerador para que o
cálculo do modo de operação seja realizado.

 Valor máximo da Tensão (em pu): define o valor máximo da tensão do gerador para que o
cálculo do modo de operação seja realizado.

 Valor mínimo da Potência Ativa (em Mw): define o valor mínimo da potência ativa para o
gerador seja considerado como operando no modo compensador síncrono.

 Valor máximo da Potência Ativa (em Mw): define o valor máximo da potência ativa para o
gerador seja considerado como operando no modo compensador síncrono.

Quaisquer alterações nos parâmetros do programa serão informadas no seu arquivo de log
localizado em $LOG/SAR_config.log.

2.2 Tela de Monitoração da Configuração


Esta tela fornece ao operador a lista de equipamentos desligados e a lista de barramentos (níveis
de tensão) que estão operando fora da condição normal. Indica ainda a existência de equipamentos
que podem ser utilizados para reconectar ilhas elétricas, no caso do sistema elétrico estar ilhado. A
tela pode ser acessada diretamente a partir da tela de índices. O seu layout pode ser visto na Figura
2- 3.

12
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

Figura 2- 3 - Monitoração da Configuração ($TELAS/sar/config/monitconfig)

No canto superior esquerdo é mostrada a data e a hora da última execução do programa.


Os equipamentos que podem ser visualizados nesta tela são os seguintes:
 Nível de Tensão (NVT);

 Linha de transmissão (LTR);

 Transformador (TRF) – Só são apresentados os transformadores de transmissão;

 Ramal (RAM);

 Capacitor série (CSE);

 Unidade geradora (UGE);

 Compensador síncrono (CSI);

 Compensador estático (CRE);

 Carga (CAR);

 Banco de capacitores (BCP);

 Reator (REA);

 Eletrodo (ELE);

 Conversor AC-DC (CNV);

13
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

 Linha de Transmissão DC (LDC);

No Tabular principal são apresentadas as seguintes informações:


 Data e Hora (com precisão de minutos) do desligamento do equipamento;

 Tipo do equipamento;

 Nome do equipamento e respectivo Estado;

 Botão para chamar a tela da instalação onde se encontra o equipamento.

Para a coluna de botões que permite a chamada da tela unifilar de subestação associada ao
equipamento são feitas as seguintes considerações: no caso de linhas de transmissão abertas nos
dois terminais é chamada a tela associada à subestação do lado DE da linha. Para linhas de
transmissão abertas apenas em um dos terminais, é chamada a tela associada à subestação do
terminal aberto. A título de ilustração a Figura 2- 4 apresenta o layout de uma tela unifilar de
subestação típica.
Com relação ao campo Estado do equipamento, os valores possíveis variam em função do tipo do
equipamento. Quando esse campo não aparece (em branco), indica que todos os terminais do
equipamento estão desligados. Os outros valores possíveis são os seguintes:
Para os Níveis de Tensão (NVT):
 DESCONECTADO;

 SEPARADO.

Para as linhas de transmissão:


 ABERTO LADO XXX. – onde XXX é o mnemônico da subestação/usina associada ao
terminal aberto.

Para os transformadores:
 ABERTO LADO XXX. – onde XXX é o nível de tensão em KV associado ao terminal aberto.

Abaixo do tabular principal existem dois grupos de botões utilizados para fazer diversas filtragens
sobre o tabular de equipamentos desligados.
O primeiro deles (primeira fileira no canto esquerdo) possui o botão TODOS, que faz com que
sejam exibidas todas as ocorrências sem considerar nenhuma filtragem, e o botão Conecta Ilha,
destinado a filtrar os equipamentos que podem ser utilizados para conectar ilhas elétricas.
À direita do grupo anterior está localizado um grupo de oito botões destinado a filtrar os
equipamentos por nível de tensão. Cada botão tem grafado o nível correspondente. No caso de
transformadores a filtragem é realizada pelo maior nível de tensão do trafo.
Ao lado do tabular principal existe um grupo de 14 botões destinado a filtrar os equipamentos por
tipo. Cada botão tem grafado o tipo do equipamento correspondente (veja a descrição das siglas na
lista de equipamentos que foi apresentada acima). Acima do grupo existe um pequeno botão grafado

14
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

Todos que serve para desativar esse filtro. Ao lado de cada botão, existe um contador que indica o
número de equipamentos desligados para cada tipo.
Ao se premir um botão de um certo grupo, o mesmo muda de aspecto indicado que foi acionado.
Ao se premir um segundo botão do mesmo grupo, o botão anterior é relaxado, ficando apenas o
último premido. Ou seja, a lógica para botões de um mesmo grupo é do tipo “OU EXCLUSIVO”.
Por fim, há ainda um tabular menor, localizado no campo inferior direito da tela. Este tabular tem
como função filtrar os equipamentos por sistema elétrico. Para ativar o filtro, basta clicar sobre o
nome do sistema desejado.

Figura 2- 4 – Exemplo de Unifilar de Subestação

2.3 Tela Unifilar de Área


Esta tela fornece ao operador uma visão macro do sistema elétrico. A tela pode ser acessada
diretamente a partir da tela de índices. O seu layout pode ser visto na Figura 2- 5.
Esta tela mostra resultados de configuração bem como valores de carregamento e tensão nos
equipamentos. Com relação aos aspectos de configuração da rede, a tela apresenta as seguintes
informações:
Conexão de Linhas de Transmissão, Ramais, Transformadores e Capacitores série. Os
equipamentos conectados são representados por linhas cheias na cor do nível de tensão
correspondente. Os equipamentos desligados são representados por uma linha tracejada na cor do
nível de tensão. Equipamentos desligados em apenas um dos terminais tem o lado associado ao
terminal desligado tracejado;
Para os transformadores representados por um equivalente à informação de conexão é
apresentada pelo par X / Y. Onde X é o número de transformadores conectados e Y é o número total
de transformadores representados pelo equivalente;

15
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

Da mesma forma, para as usinas a conexão é indicada pelo par X / Y. Onde X é o número de
unidades geradoras conectadas e Y é o número de unidades geradoras instaladas na usina.
Flag de qualidade associado ao estado de cada terminal de equipamento. Essa informação
aparece em torno do círculo que representa a estação. Como já foi dito a nomenclatura e a hierarquia
do flag segue o mesmo padrão adotado no SCADA. A ausência do flag indica que o valor do mesmo
é NORMAL.

Figura 2- 5 – Exemplo de Unifilar de Área

O botão de Ilhamento executa o aplicativo CAIO, que converte um diagrama de área para
representar os ilhamentos e em seguida apresenta o resultado no visor, mais detalhes sobre esse
aplicativo no SAGE_ManUtil_FerramentasSAR.doc.

2.4 Tela Unifilar de Ilhamento


Esta tela fornece ao operador uma visão macro da topologia do sistema elétrico em relação à
formação de ilhas elétricas. A tela pode ser acessada diretamente a partir da tela de índices. O seu
layout pode ser visto na Figura 2- 6. As cores nesta tela não têm relação com os níveis de tensão,
mas sim com a formação das ilhas elétricas. Desta forma temos a seguinte convenção em relação às
cores:
 Cor Preta: Para circuitos (linhas de transmissão, ramais e transformadores) indica que o
equipamento está desligado em todas as extremidades e a sua energização não faz com
que duas ilhas isoladas se conectem.

Para níveis de tensão indica que o nível está desconectado e a sua energização não faz com que
duas ilhas isoladas se conectem.

16
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

 Cor Branca: Para circuitos (linhas de transmissão, ramais e transformadores) indica que o
equipamento está desligado em pelo menos uma das extremidades e a sua energização
faz com que duas ilhas isoladas se conectem.

Para níveis de tensão indica que o nível está separado e que a sua normalização faz com que
duas ilhas isoladas se conectem.
 Outras Cores: As outras cores indicam a formação de ilhas isoladas, mostrando a extensão
da ilha.

Adicionalmente, são mostradas nesta tela as informações de fluxo de potência.

Figura 2- 6 – Exemplo de tela de Monitoração de Ilhamento

2.5 Tela Pontos Digitais Alterados pelo


Configurador
Esta tela fornece ao operador uma lista de pontos digitais alterados pelo Configurador num tabular
da Figura 2- 7 com as seguintes colunas:
 Ponto Digital – identificador do ponto digital;

 Scada – indica se o ponto digital aquisitado pelo SCADA está aberto (A) ou fechado (F).

 Config - indica se o ponto digital alterados pelo CONFIGURADOR está aberto (A) ou
fechado (F).

17
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

 Tela – chama a tela associada ao ponto analógico.

Figura 2- 7 - Pontos Digitais Alterados pelo Configurador ($TELAS/sar/config/pds_alterado)

O botão Ligados apresenta somente os pontos digitais que foram ligados pelo CONFIGURADOR
e o botão Desligados apresenta somente os pontos digitais que foram desligados pelo
CONFIGURADOR. Quando qualquer um dos botões não estiver selecionado o tabular apresenta
todos os pontos digitais.

2.6 Tela Unifilar de Subestação


Esta tela apresenta os pontos digitais alterados pelo CONFIGURADOR no unifilar de subestação,
se a função de visualização dos resultados do ESTIMADOR estiver ativada, através da tecla de
atalho CTRL+v do Visor de Telas. Os pontos digitais alterados serão visualizados através do flag de
qualidade t – topologia. Esta letra t aparecerá ao lado do ponto digital, conforme a Figura 2- 8.

18
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

Figura 2- 8 – Exemplo de Tela unifilar de subestação

2.7 Tela Tabular de Ilhamento


Esta tela fornece ao operador a descrição do ilhamento do sistema através de um tabular na
Figura 2- 9. Nesta tela, é possível verificar se há a presença de uma ou mais ilhas elétricas com
opções de filtros de visualização.

Figura 2- 9 - Tabular de ilhamento ($TELAS/sar/config/tabilha)

19
2 DESCRIÇÃO DAS TELAS

2.8 Tela de terminais dos equipamentos


Esta tela fornece ao usuário uma lista dos equipamentos elétricos componentes do sistema, e
seus terminais ou ligações elétricas. As funções principais desta tela são a de depuração de telas e
da própria base de dados (entidade LIG), uma vez que se pode verificar se as telas unifilares estão
bem montadas e se as ligações dos equipamentos estão coerentes com a realidade que se deseja
modelar.
O layout da tela é mostrado na Figura 2- 9. Nela há um tabular de instalações, que pode ser
utilizado para filtrar os terminais dos equipamentos pelas instalações às quais eles pertencem. Há
também botões que permitem que os equipamentos sejam filtrados por tipo.
O tabular principal mostra os identificadores dos terminais dos equipamentos filtrados (Id terminal),
o tipo de equipamento (eqp), a informação indicando se o terminal do equipamento está ou não
conectado (indlig), a instalação elétrica correspondente à outra extremidade do equipamento em
questão (Oposto) e o número da barra ou nó elétrico à qual o terminal do equipamento está ligado
(Num. Barra).
Um clique sobre o identificador da instalação elétrica do lado oposto fará com que sejam exibidos
no próprio tabular principal os terminais de equipamentos relacionados a esta instalação.
No tabular principal, ao se clicar sobre o identificador de um terminal de equipamento, o tabular à
direita do principal irá exibir informações sobre pontos de medição analógica relacionados ao terminal
em questão.
Ainda no tabular principal, ao se clicar sobre o número da barra de um terminal, serão exibidas, no
tabular inferior, diversas informações sobre a barra selecionada.

Figura 2- 10 – Tela de terminais dos equipamentos ($TELAS/sar/config/term)

20
3
Capítulo

3 Filosofia de Tratamento de Alarmes


Neste módulo é a apresentada a filosofia de tratamento de alarmes no CONFIGURADOR e a são
mostrados detalhes da lista de alarmes mantida pelo aplicativo.
O CONFIGURADOR possui uma lista de alarmes específica (macro alarme CONFIG no Visor de
Alarmes) para apresentar os alarmes gerados pelo aplicativo. Observar que os alarmes desta lista
não são, adicionalmente, inseridos na lista GERAL. Isso pode ser realizado desde que seja alterado o
banco de dados.

3.1 Tratamento de Alarmes após a Inicialização


do SAGE
As mudanças de configuração detectadas pelo CONFIGURADOR na primeira varredura do
SCADA após a inicialização do SAGE ou após a reinicialização do CONFIGURADOR em caso de
falha não geram alarmes.
Da mesma forma essas mudanças de configuração não são reportadas para o arquivo histórico do
configurador.

3.2 Tratamento de Alarmes após o Retorno de um


COS/Remota
As mudanças de configuração detectadas pelo CONFIGURADOR na primeira varredura do
SCADA após o retorno à condição operativa normal da ligação com um COS/REMOTA, tem
tratamento diferenciado.
Neste caso, não são enviadas mensagens de alarme de alteração de configuração com relação ao
COS/REMOTA em questão, para o operador de tempo real, se já tiver decorrido um tempo (definido
na Tela de Parâmetros) desde a saída de operação do COS/REMOTA.
Com relação ao arquivo histórico essas mudanças de configuração são sempre reportadas.

3.3 Tratamento de Alarmes de Ilhamento


Quando da ocorrência de ilhamento no sistema elétrico é enviado um alarme indicando que o
sistema elétrico em questão está ilhado. Quando a configuração do sistema elétrico se normaliza é
enviado um alarme de normalização.

21
3 FILOSOFIA DE TRATAMENTO DE ALARMES

3.4 Visualização dos Alarmes do Configurador


Os alarmes do configurador podem ser visualizados através do Visor de Alarmes premindo-se o
botão CONFIG na lista de macro-alarmes. O layout da lista de alarmes do configurador pode ser visto
na Figura 3 - 1.

Figura 3 - 1 - Alarmes do Configurador

As mensagens de alarme têm um padrão semelhante às mensagens do SCADA, constando de:


 Hora (precisão de segundos). Indica a hora em que o alarme foi gerado pelo configurador;

 Nome do equipamento;

 Ocorrência. Este campo pode ter os seguintes valores:

 LIGOU;

 DESLIGOU;

 SEPAROU (quando ocorre separação de barramento no nível de tensão);

 DESCONECTOU (quando um nível de tensão fica desconectado do sistema);

 ILHOU (quando ocorre ilhamento em um sistema elétrico);

 NORMALIZOU (quando há normalização da operação do nível de tensão, ou quando o


sistema elétrico que estava ilhado se normaliza).
22
3 FILOSOFIA DE TRATAMENTO DE ALARMES

Há ainda algumas opções de filtro, entre as quais estão a filtragem de alarmes por tipo de
equipamento e por nível de tensão.
Os alarmes não reconhecidos aparecem com fundo azul, ao passo que os alarmes já
reconhecidos aparecem com fundo cinza escuro.
As mudanças de configuração, causadas por mudança de estado dos equipamentos de manobra
aquisitados pelo SCADA, geram alarmes na cor vermelha, não reconhecidos e com anunciação
sonora.
Por outro lado, as mudanças de configuração causadas por mudança de estado dos
equipamentos de manobra realizada pelo operador (entrada manual), geram alarmes na cor
amarela, já reconhecidos e sem anunciação sonora.
Quando ocorre uma alteração no valor do flag de qualidade sem que o respectivo estado (aberto /
fechado) tenha sido alterado, não é gerado alarme.
A partir de uma mensagem de alarme do configurador, é possível chamar a tela unifilar de
subestação associada ao equipamento em alarme. Para isso basta iluminar a mensagem de alarme
em questão (utilizando o mouse) e premir o botão TELA do Visor de Alarmes. Para linhas de
transmissão desligadas nos dois extremos é chamada a tela da subestação associada ao lado DE da
linha. Para linhas de transmissão abertas em apenas um dos terminais é chamada a tela da
subestação correspondente ao terminal aberto. Lembrar que o Visor de Telas que vai mostrar a tela
deve estar configurado para importar o click.

23

Você também pode gostar