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RT – 06.01.a
RT – 06.01.a
GRUPO DE TRABALHO:
1. ORIGEM
Esta Recomendação Técnica é baseada em estudos e observações desenvolvidos no
DER/MG e fundamenta-se na Lei Federal nº 9.503, de 23/09/97 (Código de Trânsito
Brasileiro), nas Leis Estaduais nos. 11.403, de 21/01/94, 13.452, de 12/01/2000, 14.938, de
29/12/2003, no Decreto Estadual n.º 41.027, de 28/04/2000, no Regulamento do Uso ou
Ocupação da Faixa de Domínio e Área Adjacente das Rodovias (RFDR), aprovado pelo
Decreto Estadual nº 43.932, de 21/12/2004, em Portarias específicas do DER/MG e nas
normas gerais da engenharia rodoviária.
2. OBJETIVO
Esta Recomendação Técnica estabelece as exigências técnicas para a emissão de licença
de uso ou ocupação das faixas de domínio de rodovias sob a circunscrição ou jurisdição do
DER/MG, por serviços de terceiros, públicos ou particulares, resguardando a segurança do
trânsito rodoviário e o meio-ambiente.
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta recomendação são adotadas definições de caráter geral, de letra (a) à
letra (h) e, de caráter específico, relativas à apresentação de projetos de linhas de energia
elétrica, de letra (i) à letra (p), a saber:
a) Licenciado
Pessoa física, pessoa jurídica de direito privado ou órgão da administração pública e
concessionária de serviço público que, no desempenho de suas atividades, necessite
implantar e manter instalações específicas na faixa de domínio das rodovias sob a
circunscrição ou jurisdição do DER/MG.
b) Faixa de Domínio
É a área de terras onde se acha implantada a rodovia, cuja largura é fixada por Decreto de
Utilidade Pública ou pelo Órgão Público responsável pela sua implantação ou operação.
c) Serviços Públicos
São as instalações implantadas e/ou mantidas por órgãos da administração pública ou
concessionárias de serviço público.
d) Serviços Particulares
São as instalações implantadas e/ou mantidas por pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado.
e) Licença de Uso ou Ocupação
É a autorização concedida pelo DER/MG, remunerada ou não, mediante Termo de
Licenciamento, para o uso ou ocupação de faixa de domínio de rodovia sob a sua
circunscrição ou jurisdição, por serviços públicos ou particulares.
f) Uso ou Ocupação de Faixa de Domínio
É a utilização temporária ou permanente da faixa de domínio de uma determinada rodovia
por instalações de serviços públicos ou particulares. A utilização pode ser pontual, quando
se situar em ponto fixo da faixa de domínio, longitudinal, quando for paralela ao eixo da
rodovia ou transversal, comumente chamada de travessia, quando for oblíqua ao eixo da
rodovia, podendo ser aérea ou subterrânea nos casos devidamente previstos por esta
Recomendação Técnica.
g) Área Urbanizada
É a área que apresenta vias em condições de tráfego permanente, com agrupamento de
e) Nas ocupações próximas à obras de arte especiais, a linha de dutos deverá se situar o
mais longe possível das fundações, devendo ficar acima das cotas de fundo dos apoios
das fundações.
f) Não serão permitidas, em princípio, a ocupação de canteiros centrais, acostamentos e
obras de arte especiais (pontes e viadutos) por linhas de dutos. Caso não haja outra
alternativa, o interessado deverá justificar tecnicamente o pedido, que poderá ser
deferido em caráter excepcional pelo DER/MG.
5.2.2. Uso ou Ocupação Transversal
a) Na travessia de qualquer duto, deverá ser apresentada a seção transversal da rodovia
acompanhando o alinhamento do mesmo, em escalas convenientes (horizontal e
vertical), mostrando os registros de segurança, a declividade, as cotas do eixo e dos
bordos da rodovia, a profundidade do aterramento e o berço de assentamento.
b) Nas travessias, os dutos deverão ser encamisados de acordo com as normas da ABNT,
e situados a uma profundidade mínima de 1,0 (um) metro, medida a partir da geratriz
superior do tubo-camisa. Em casos excepcionais, a critério do DER/MG, o
encamisamento poderá ser dispensado se for constatada, através de ensaios ou laudos
técnicos idôneos, a resistência do duto aos esforços oriundos do tráfego.
c) O tubo-camisa deverá ser, preferencialmente, cravado por método não destrutivo do
pavimento. No entanto, dependendo da classe, do volume médio diário de tráfego e do
estado de conservação do pavimento da rodovia, a abertura da vala correspondente
poderá ser aceita pelo DER/MG, a seu critério.
d) O comprimento do tubo-camisa deverá ser, no mínimo, igual ao do "off-set", acrescido de
6.1. Não será permitida, em nenhuma hipótese, a ocupação de canteiros centrais, ilhas e
canteiros de trevos e acostamentos por linha aérea, podendo, no entanto, ser permitida em
caso excepcional, devidamente justificado, a linha subterrânea.
6.2 Em casos de necessidade de ocupação longitudinal das estruturas de obras de arte
especiais (pontes e viadutos), o interessado deverá consultar o DER/MG preliminarmente.
As solicitações serão analisadas, caso a caso, e o próprio DER/MG orientará a execução
mais adequada dos serviços.
6.3. Os processos construtivos das travessias subterrâneas deverão ser, sempre que
possível, de natureza não destrutiva do corpo estradal, com utilização de camisas protetoras
de acordo com as normas da ABNT, a uma profundidade mínima 1,0 (um) metro e
comprimento mínimo igual ao do “off-set” acrescido de 1 (um) metro para cada lado. O
DER/MG poderá, a seu critério, dispensar o encamisamento em locais onde existirem
obstáculos de difícil remoção ou riscos de dano a estruturas ou dispositivos já implantados.
6.4. As travessias não poderão estar localizadas em áreas de vegetação relevante, nem em
sítios de valor arqueológico, espeleológico ou científico, devendo ser observada a legislação
vigente, especialmente a que trata do meio-ambiente.
6.5. As travessias deverão ser, sempre que possível, normais aos eixos das rodovias
tolerando-se em casos excepcionais, devidamente justificados, uma esconsidade máxima de
30º (trinta) graus em relação à direção normal ao eixo
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.1. A licença para a ocupação longitudinal, transversal ou pontual da faixa de domínio será
concedida a título precário, podendo, por exigência técnica ou interesse público, ser
7.13. Os casos omissos ou particulares serão resolvidos pelo Diretor Geral do DER/MG.
8. VIGÊNCIA
Esta Recomendação Técnica entra em vigor no dia 03 de Janeiro de 2005, revogando as
disposições em contrário e, especialmente a RT-06.01, de 21/05/2004.
ANEXO I
SOLICITAÇÃO PARA USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DE RODOVIA
SOB A CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO DER/MG
Ilmo. Sr.
Coordenador da ____ CRG do DER/MG
Endereço:
Prezado Senhor,
________________(nome)_________________ com sede à ________(endereço)______
___(CGC ou CPF)___, vem pela presente solicitar de V.Sa , a devida autorização para a
ocupação da faixa de domínio da(s) Rodovia(s) _(sigla)_, Trecho(s)
___________________________, entre os km ____ e _____, para a instalação de:
(discriminar as instalações desejadas)_________________________________________
Esclarecemos que conhecemos o contido no Decreto Estadual nº 43.932, de 21/12/2004 e
na "RT.06.01.a – Uso e Ocupação da Faixa de Domínio nas Rodovias sob a Circunscrição
ou Jurisdição do DER/MG" e, nos comprometemos a respeitar e cumprir todos os itens nela
contidos.
Para que seja procedida a análise técnica de nossa proposição, anexamos à presente
solicitação a documentação abaixo relacionada, conforme estabelecido na referida
Recomendação Técnica:
(discriminar a documentação requerida)_______________________________________.
Sem mais para o momento, aguardamos o pronunciamento do DER/MG a respeito do
assunto.
Atenciosamente,
_________________________________
(assinatura do representante legal)