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DIRETORIA GERAL

GRUPO PERMANENTE DE NORMAS TÉCNICAS

RT – 06.01.a

USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DE


RODOVIA SOB A CIRCUNSCRIÇÃO
OU JURISDIÇÃO DO DER/MG

Belo Horizonte, Janeiro, 2005


DIRETORIA GERAL
GRUPO PERMANENTE DE NORMAS TÉCNICAS

RT – 06.01.a

USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO


DE RODOVIA SOB A CIRCUNSCRIÇÃO
OU JURISDIÇÃO DO DER/MG

GRUPO DE TRABALHO:

Engº Adalberto Bahia – DE/DCN

Engº Eugênio Botinha – DG/GPFD

Engº Hélvécio Pereira Rondas – DE/DCN

Belo Horizonte, Janeiro, 2005


Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código:
RT - 06.01.a
Unidade Emissora: DG/GNT
Sistema: DIVERSOS Data da Vigência: 03/01/2005
Assunto: USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DE RODOVIA SOB A
CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO DER/MG

1. ORIGEM
Esta Recomendação Técnica é baseada em estudos e observações desenvolvidos no
DER/MG e fundamenta-se na Lei Federal nº 9.503, de 23/09/97 (Código de Trânsito
Brasileiro), nas Leis Estaduais nos. 11.403, de 21/01/94, 13.452, de 12/01/2000, 14.938, de
29/12/2003, no Decreto Estadual n.º 41.027, de 28/04/2000, no Regulamento do Uso ou
Ocupação da Faixa de Domínio e Área Adjacente das Rodovias (RFDR), aprovado pelo
Decreto Estadual nº 43.932, de 21/12/2004, em Portarias específicas do DER/MG e nas
normas gerais da engenharia rodoviária.
2. OBJETIVO
Esta Recomendação Técnica estabelece as exigências técnicas para a emissão de licença
de uso ou ocupação das faixas de domínio de rodovias sob a circunscrição ou jurisdição do
DER/MG, por serviços de terceiros, públicos ou particulares, resguardando a segurança do
trânsito rodoviário e o meio-ambiente.
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta recomendação são adotadas definições de caráter geral, de letra (a) à
letra (h) e, de caráter específico, relativas à apresentação de projetos de linhas de energia
elétrica, de letra (i) à letra (p), a saber:
a) Licenciado
Pessoa física, pessoa jurídica de direito privado ou órgão da administração pública e
concessionária de serviço público que, no desempenho de suas atividades, necessite
implantar e manter instalações específicas na faixa de domínio das rodovias sob a
circunscrição ou jurisdição do DER/MG.

Assinatura das Autoridades Competentes

Engª Selma Schwab Engº Nelson de Andrade Reis


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Denominação do Ato: RECOMENDAÇÃO TÉCNICA Código:
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b) Faixa de Domínio
É a área de terras onde se acha implantada a rodovia, cuja largura é fixada por Decreto de
Utilidade Pública ou pelo Órgão Público responsável pela sua implantação ou operação.
c) Serviços Públicos
São as instalações implantadas e/ou mantidas por órgãos da administração pública ou
concessionárias de serviço público.
d) Serviços Particulares
São as instalações implantadas e/ou mantidas por pessoas físicas ou jurídicas de direito
privado.
e) Licença de Uso ou Ocupação
É a autorização concedida pelo DER/MG, remunerada ou não, mediante Termo de
Licenciamento, para o uso ou ocupação de faixa de domínio de rodovia sob a sua
circunscrição ou jurisdição, por serviços públicos ou particulares.
f) Uso ou Ocupação de Faixa de Domínio
É a utilização temporária ou permanente da faixa de domínio de uma determinada rodovia
por instalações de serviços públicos ou particulares. A utilização pode ser pontual, quando
se situar em ponto fixo da faixa de domínio, longitudinal, quando for paralela ao eixo da
rodovia ou transversal, comumente chamada de travessia, quando for oblíqua ao eixo da
rodovia, podendo ser aérea ou subterrânea nos casos devidamente previstos por esta
Recomendação Técnica.
g) Área Urbanizada
É a área que apresenta vias em condições de tráfego permanente, com agrupamento de

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edificações dispostas em seqüência regular, passeios, meios-fios e que é atravessada ou


margeada por rodovia.
h) Áreas Adjacentes
São os terrenos lindeiros à faixa de domínio, com largura máxima de 15 (quinze) metros,
contados do término da faixa, onde são proibidas construções de qualquer natureza, e que
não sejam interrompidos por quaisquer acidentes naturais ou artificiais tais como rio, lago,
via férrea, via marginal, avenida, rua e assemelhados.
i) Linha de Energia Elétrica
É a rota constituída por condutores de energia elétrica, acessórios elétricos, estruturas de
sustentação (postes, torres) e dispositivos de proteção e balizamento. Pode ser aérea ou
subterrânea, de transmissão (alta tensão) ou de distribuição (média ou baixa tensão), rural
ou urbana. De acordo com as normas NBR 5410 e NBR 14039 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas - ABNT, as redes elétricas classificam-se em:
• de Baixa Tensão: têm voltagem inferior ou igual a 1,0 KV (1000 V)
• de Média Tensão: têm voltagem superior a 1,0 KV (1000 V) e inferior a 36,2KV (36200V)
• de Alta Tensão: têm voltagem superior a 36,2 KV (36200 V)
j) Altura Mínima de Linha
É o afastamento vertical mínimo recomendado do condutor ao leito ou pista da rodovia.

k) Vão de Linha Aérea


É qualquer trecho de linha compreendido entre dois postes ou torres de sustentação.
l) Flecha Máxima

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É o afastamento vertical máximo entre a horizontal e o ponto central de um vão de linha


aérea, calculado para a situação de temperatura admissível mais elevada.
m) Distâncias de Segurança
São os afastamentos mínimos obrigatórios do condutor e de seus acessórios energizados de
qualquer ponto do terreno, da pista da rodovia e da cerca de vedação da faixa de domínio.
n) Esconsidade de Linha
É o ângulo formado entre a linha e a direção normal ao eixo da rodovia, nas travessias.
o) Vão de Linha com Encabeçamento Mecânico
É o vão de linha aérea em que os condutores são rigidamente fixados às estruturas de
sustentação por dispositivos mecânicos.
p) Coeficiente de Segurança Mecânica de Linha
É a relação entre a carga de ruptura e a carga de trabalho aplicada ao condutor da linha.
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1. Os tipos de ocupação estabelecidos nesta Recomendação Técnica, são os seguintes:
a) Linhas aéreas ou subterrâneas de telefonia convencional e cabos de fibra ótica;
b) Polidutos (adutoras, oleodutos, gasodutos, galerias de esgotos, galerias de águas
pluviais, tubulações diversas, etc.);
c) Linhas de energia elétrica;
d) Ocupações pontuais por torres e antenas.
4.2. A elaboração de projetos e as especificações técnicas relativas à implantação e à
operação dos serviços, baseadas nas normas vigentes, são de inteira responsabilidade do
interessado pela ocupação.

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4.3. A implantação dos serviços dependerá da prévia análise da Coordenadoria Regional


competente e aprovação dos projetos pela Diretoria de Engenharia do DER/MG. Para tal, o
interessado deverá providenciar o preenchimento da solicitação constante do Anexo I, parte
integrante desta Recomendação.
4.4. Todas as linhas de serviços a serem implantadas, aéreas ou subterrâneas, deverão ser
identificadas com nome e código, caso este exista, devendo ainda ser apresentado o
cronograma de execução dos trabalhos, bem como o nome e o número de registro do CREA
do responsável pelo projeto, com sua assinatura e data de elaboração.
4.5. O DER/MG poderá exigir modificação ou complementação dos projetos apresentados, a
seu critério e em qualquer tempo. O não atendimento da solicitação no prazo de 60
(sessenta) dias corridos, caso ainda persista o interesse na sua aprovação, acarretará o
indeferimento do pedido.
4.6. Após o exame de toda a documentação e a conseqüente emissão do Relatório de
Exame e Análise Prévia do Projeto pela Coordenadoria Regional envolvida, de acordo com a
Instrução Normativa IN - 09.09, de 05/10/2004 e aprovação do projeto pela Diretoria de
Engenharia, o DER/MG providenciará a elaboração do Termo de Compromisso e
Responsabilidade (TCR), a ser assinado pelo interessado e do Termo de Licenciamento
(TLU), para que a Coordenadoria Regional competente autorize a instalação do dispositivo
requerido.
4.7. O responsável pela implantação de qualquer projeto para uso ou ocupação da faixa de
domínio deverá apresentar ao DER/MG, nos casos em que se fizerem necessários, o projeto
de sinalização da obra, em conformidade com o disposto na “Recomendação Técnica para a

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Sinalização de Obras e Emergências”, do DER/MG e no Código de Trânsito Brasileiro. Esta


sinalização deverá estar inteiramente implantada antes do início da construção da travessia,
devendo manter-se perfeitamente visível e legível até o final dos trabalhos, quando então
deverá ser inteiramente removida.
4.8. Qualquer duto a ser implantado deverá situar-se a uma distância suficientemente segura
de outros dutos já implantados ou de tubos de drenagem da rodovia.
4.9. A critério do DER/MG poderá ser autorizada a implantação de mais de um duto em uma
mesma vala a ser construída, estabelecendo uma reserva técnica para ocupações futuras,
por serviços de qualquer natureza, de acordo com o disposto no artigo 10 do Decreto
Estadual nº 43.932, de 21/12/2004.
4.10. Qualquer projeto para uso ou ocupação de faixa de domínio, apresentado ao DER/MG,
deverá ser assinado por responsável técnico, devidamente identificado por nome e número
de registro no CREA.
4.11. Todas as linhas longitudinais de serviços a serem implantados subterraneamente na
faixa de domínio deverão se situar a uma profundidade mínima de 1 (um) metro e serem
sinalizadas visivelmente.
4.12. Quando houver a destruição do pavimento ou de qualquer estrutura viária, o
responsável deverá apresentar, de acordo com as normas técnicas em vigor no DER/MG, os
projetos de reconstituição do pavimento, da drenagem, e de outros componentes que
tiverem sido afetados, de modo a apresentar, após a reconstituição, qualidade igual ou
superior à então existente.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA A APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

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5.1. Projetos de Linhas Aéreas ou Subterrâneas de Telefonia Convencional e Cabos de


Fibra Óptica.
5.1.1. Uso ou Ocupação Longitudinal
a) Deverão ser apresentados os croquis de localização mostrando, de forma esquemática e
em escala conveniente, a posição da linha e de suas estruturas. Deverão ainda ser
indicados, a rodovia, o trecho (pelo nome das localidades extremas), os quilômetros de
localização ou extremos da ocupação, os bordos da plataforma, as linhas de "off-set" e, a
largura e os limites da faixa de domínio. Na elaboração do projeto, o interessado deverá
pesquisar previamente as linhas de serviço público já existentes (água, esgoto, energia
elétrica, telefonia, etc.), bem como verificar o posicionamento de suas estruturas de
sustentação e demais edificações localizadas na faixa de domínio.
b) Toda estrutura de sustentação de linhas aéreas ou subterrâneas implantadas na faixa de
domínio deverá, sempre que possível, situar-se a uma distância máxima de 2 (dois)
metros do limite da faixa.
c) Em áreas urbanizadas ou em áreas rurais com características urbanas, as estruturas de
sustentação das linhas aéreas deverão ser instaladas a distâncias convenientemente
seguras das bordas dos passeios, dos meios-fios ou das pistas de rolamento, sendo
obrigatória a instalação de defensas metálicas semi-maleáveis simples em passeios
laterais, ou duplas em canteiros centrais, de acordo com as normas NBR 6970 e NBR
6971 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou de acordo com a
Recomendação Técnica RT-01.24, do DER/MG.
5.1.2. Uso ou Ocupação Transversal

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a) No caso de travessia de qualquer linha aérea, deverão ser apresentadas, em escala


conveniente (horizontal e vertical), a seção transversal da rodovia acompanhando o
alinhamento da linha, além da indicação da seção e do número de fios, da tensão
mecânica dos fios, dos valores máximos das flechas (calculadas para as situações mais
desfavoráveis) das cotas do eixo e bordos da plataforma e das cristas de corte no local.
b) As alturas mínimas dos fios nas travessias, em relação aos pontos de cota mais alta das
plataformas, serão de 7 (sete) metros para as rodovias pavimentadas em zona rural e de
9 (nove) metros para as não pavimentadas.
c) Em relação aos pontos de terreno natural da faixa de domínio, as alturas mínimas dos
fios nas travessias serão de 5 (cinco) metros para as rodovias em zona rural,
pavimentadas ou não.
d) Não é de competência do DER/MG, a fixação dos valores de alturas mínimas de fios
sobre segmentos interiores à faixa de domínio de vias urbanas ou acessos particulares
que fazem entroncamento com as rodovias.
e) Nas travessias subterrâneas deverão ser utilizadas camisas protetoras, a uma
profundidade mínima de 1,0 (um) metro, medida entre o nível da pista de rolamento e a
geratriz superior externa da camisa.
f) Os poços de visita, as caixas subterrâneas e outros dispositivos, deverão estar
localizados fora da faixa de domínio, a uma distância mínima de 5 (cinco) metros do
limite da faixa nas rodovias pavimentadas e de 10 (dez) metros nas rodovias não
pavimentadas.
g) Nas travessias subterrâneas, o retorno da fiação à rede aérea deverá ser feito sempre

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fora dos limites da faixa de domínio.


5.2. Projetos de Implantação Subterrânea de Polidutos (Adutoras, Oleodutos,
Gasodutos, Galerias de Esgoto, Águas Pluviais e Tubulações Diversas)
5.2.1. Uso ou Ocupação Longitudinal
a) Deverão ser apresentados os croquis de localização mostrando, de forma esquemática e
em escala conveniente, a posição da linha e de suas estruturas. Deverão ainda ser
indicados, a rodovia, o trecho (pelo nome das localidades extremas), os quilômetros de
localização ou extremos da ocupação, os bordos da plataforma, as linhas de "off-set" e, a
largura e os limites da faixa de domínio. Na elaboração do projeto, o interessado deverá
pesquisar previamente as linhas de serviço público já existentes (água, esgoto, energia
elétrica, telefonia, etc.), bem como verificar o posicionamento de suas estruturas de
sustentação e demais edificações localizadas na faixa de domínio.
b) Os dutos deverão ser sempre implantados subterraneamente, em valas escavadas a céu
aberto ou, preferencialmente, por método não destrutivo do terreno adjacente, podendo
para isto ser necessária a realização de sondagens prévias.
c) A profundidade mínima dos dutos nas ocupações longitudinais deverá ser de 1 (um)
metro, medida a partir da geratriz superior dos mesmos, devendo o reaterro das valas ser
feito com solo adequado e, compactado em camadas de até 20 (vinte) centímetros de
espessura.
d) Nas ocupações longitudinais, as linhas de dutos deverão obrigatoriamente ter o seu
posicionamento sinalizado de forma bastante visível, para que possa permitir a sua
posterior localização.

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e) Nas ocupações próximas à obras de arte especiais, a linha de dutos deverá se situar o
mais longe possível das fundações, devendo ficar acima das cotas de fundo dos apoios
das fundações.
f) Não serão permitidas, em princípio, a ocupação de canteiros centrais, acostamentos e
obras de arte especiais (pontes e viadutos) por linhas de dutos. Caso não haja outra
alternativa, o interessado deverá justificar tecnicamente o pedido, que poderá ser
deferido em caráter excepcional pelo DER/MG.
5.2.2. Uso ou Ocupação Transversal
a) Na travessia de qualquer duto, deverá ser apresentada a seção transversal da rodovia
acompanhando o alinhamento do mesmo, em escalas convenientes (horizontal e
vertical), mostrando os registros de segurança, a declividade, as cotas do eixo e dos
bordos da rodovia, a profundidade do aterramento e o berço de assentamento.
b) Nas travessias, os dutos deverão ser encamisados de acordo com as normas da ABNT,
e situados a uma profundidade mínima de 1,0 (um) metro, medida a partir da geratriz
superior do tubo-camisa. Em casos excepcionais, a critério do DER/MG, o
encamisamento poderá ser dispensado se for constatada, através de ensaios ou laudos
técnicos idôneos, a resistência do duto aos esforços oriundos do tráfego.
c) O tubo-camisa deverá ser, preferencialmente, cravado por método não destrutivo do
pavimento. No entanto, dependendo da classe, do volume médio diário de tráfego e do
estado de conservação do pavimento da rodovia, a abertura da vala correspondente
poderá ser aceita pelo DER/MG, a seu critério.
d) O comprimento do tubo-camisa deverá ser, no mínimo, igual ao do "off-set", acrescido de

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1 (um) metro para cada lado.


e) Próximo às linhas de "off-set" deverão ser instalados registros de segurança, para a
manutenção rotineira das instalações e, para o caso de eventuais acidentes.
f) As travessias deverão ser providas de, pelo menos, um poço de inspeção em uma de
suas extremidades.
g) Os trabalhos de construção, reparos e manutenção de travessias não poderão prejudicar
o tráfego da rodovia, exceto nos casos previamente autorizados pelo DER/MG.
h) O Licenciado se responsabilizará pela continuidade do tráfego da rodovia durante todo o
período de execução das obras, sendo permitida apenas a sua interrupção temporária
por pequenos intervalos de tempo.
i) O local das obras deverá ser inteiramente recomposto após o término dos serviços, não
sendo permitida a presença de ressaltos, depressões ou quaisquer outras alterações na
superfície de rolamento. Deverá ser ainda efetuada a remoção total de entulhos, restos
de materiais, a lavagem das pistas pavimentadas e a eliminação de quaisquer problemas
que possam comprometer a segurança do tráfego e a configuração estética do local.
j) Durante a implantação ou manutenção das travessias, não deverá ser executado
empréstimo ou bota-fora de materiais dentro dos limites da faixa de domínio, devendo o
material escavado ser depositado em locais que não prejudiquem a drenagem e o tráfego
da rodovia, sendo obrigatória a recomposição natural e o recobrimento vegetal dos locais
que tiverem sofrido modificação durante a execução dos trabalhos.
5.3. Projetos de Ocupação Pontual por Torres e Antenas
a) Deverão ser apresentados os croquis de localização mostrando, de forma esquemática e

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em escala conveniente, a posição das estruturas. Deverão ainda ser indicados, a


rodovia, o trecho (pelo nome das localidades extremas), os quilômetros de localização ou
extremos da ocupação, os bordos da plataforma, as linhas de "off-set" e a largura e os
limites da faixa de domínio. Na elaboração do projeto, o interessado deverá pesquisar
previamente as linhas de serviço público já existentes (água, esgoto, energia elétrica,
telefonia, etc.), bem como verificar o posicionamento de suas estruturas de sustentação e
demais edificações localizadas na faixa de domínio.
b) Todas as estruturas a serem implantadas na faixa de domínio deverão, sempre que
possível, situar-se a uma distância máxima de 2 (dois) metros do limite da faixa e a uma
distância mínima de 9 (nove) metros das bordas do acostamento.
c) Será obrigatória a instalação de defensas metálicas, semi-maleáveis, simples ou duplas
ou outro dispositivo de contenção viária, de acordo com as normas NBR-6970 e NBR
6971 da ABNT ou de acordo com a Recomendação Técnica RT-01.24, do DER/MG.
5.4. Projetos de Linha de Energia Elétrica
5.4.1. Uso ou Ocupação Longitudinal
5.4.1.1. Os projetos para linhas a implantar ou remanejar, deverão conter:
a) Croquis de localização mostrando, de forma esquemática e em escala conveniente:
• a sigla da rodovia;
• trecho (pelo nome das localidades extremas);
• os bordos da plataforma:
• as linhas de “off-set”;
• a largura e os limites da faixa de domínio;

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• as estruturas de sustentação e demais edificações pertinentes aos serviços públicos já


existentes (água, esgoto, energia elétrica, telefonia, etc.);
b) o nome da linha e seu código, caso este exista;
c) a tensão nominal da linha;
d) o cronograma de execução dos trabalhos;
e) o nome, o número de registro no CREA e a assinatura do responsável pelo projeto;
f) a aprovação do projeto elétrico pela concessionária, através de carimbo contendo o
nome e o número de registro no CREA do responsável pela aprovação, bem como sua
assinatura;
g) a data de elaboração do projeto.
5.4.1.2. Em áreas urbanizadas ou em áreas rurais com características urbanas as estruturas
de sustentação das linhas aéreas deverão ser instaladas à distâncias convenientemente
seguras das bordas dos passeios, dos meios-fios ou das pistas de rolamento, sendo
obrigatória a instalação de defensas metálicas semi-maleáveis, simples em passeios
laterais, ou duplas em canteiros centrais, de acordo com as normas NBR-6970 e NBR-6971,
da ABNT ou de acordo com a Recomendação Técnica RT-01.24, do DER/MG.
5.4.1.3. Todas as estruturas de sustentação de linhas implantadas na faixa de domínio
deverão, sempre que possível, situar-se a uma distância máxima de 2 (dois) metros do limite
da faixa.
5.4.2. Travessias Aéreas
a) Nas travessias aéreas, além dos elementos mencionados no sub-item 5.4.1.1., deverá
ainda ser apresentada a seção transversal da rodovia acompanhando a linha, em

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escalas convenientes (horizontal e vertical), contendo:


• a indicação da seção e do número de condutores;
• a tensão mecânica dos condutores;
• a tensão nominal da corrente nos condutores;
• valor e a posição da flecha máxima;
• as cotas do eixo e bordos da plataforma;
• as cotas das cristas de corte e/ou pés de aterro.
b) As alturas mínimas dos condutores nas travessias aéreas, em relação aos pontos de
cota mais alta das plataformas, deverão ser de 7 (sete) metros para rodovias
pavimentadas e de 9 (nove) metros para as não pavimentadas.
c) Em relação aos pontos do terreno natural da faixa de domínio, as alturas mínimas dos
condutores nas travessias aéreas deverão ser de 7 (sete) metros, para as rodovias
pavimentadas ou não.
d) Não é da competência do DER/MG, a fixação dos valores de alturas mínimas de
condutores sobre segmentos interiores às faixas de domínio de vias urbanas ou acessos
particulares, que fazem entroncamento com as rodovias.
e) Nas travessias aéreas, os vãos das linhas deverão ter encabeçamento mecânico e
coeficiente de segurança mecânica mínimo igual a 3 (três).
5.4.3. Travessias Subterrâneas
a) Na impossibilidade de uso de método não destrutivo, deverão ser utilizados tubos-camisa
de concreto armado com diâmetro compatível com o número de eletrodutos a conduzir,
instalados a uma profundidade mínima de 1,0 (um) metro, contada do nível da pista de

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rolamento à geratriz superior externa dos tubos, e comprimento igual ao do “off-set”,


acrescido de 1 (um) metro para cada lado.
b) Nas travessias subterrâneas, o retorno da fiação à rede aérea deverá ser feito a uma
distância mínima de 5 (cinco) metros, contada do pé do aterro ou crista de corte situado
no alinhamento da travessia.
c) Nos projetos de travessias subterrâneas deverão ser indicados os elementos
mencionados no sub-item 5.4.1.1, além das cotas do eixo dos bordos da plataforma das
cristas de corte ou pés de aterro.

5.4.4. Iluminação de Rodovias, Áreas Urbanizadas e Interseções


a) O projeto deverá descrever os serviços necessários à execução da obra, incluindo o
cronograma executivo, e conter o cadastro da faixa de domínio (fachadas de benfeitorias
existentes, divisas de terrenos, canteiros centrais, meios-fios), além dos elementos
mencionados no sub-item 5.4.1.1.
b) Para as interseções, deverão ser mostrados, em escala conveniente, todos os elementos
geométricos em planta (pistas de giro, canteiros, gotas, ilhas e rótulas), os elementos de
projeto em perfil (faixas de tráfego, acostamentos, drenagem superficial, canteiros,
taludes, etc.). Detalhes importantes deverão ser mostrados separadamente, de forma
clara e legível.
6. CRITÉRIOS PARA A UTILIZAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO
Os critérios descritos a seguir se referem, no que couber, a todos os tipos de utilização
longitudinal ou transversal da faixa de domínio previstos nesta Recomendação Técnica.

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6.1. Não será permitida, em nenhuma hipótese, a ocupação de canteiros centrais, ilhas e
canteiros de trevos e acostamentos por linha aérea, podendo, no entanto, ser permitida em
caso excepcional, devidamente justificado, a linha subterrânea.
6.2 Em casos de necessidade de ocupação longitudinal das estruturas de obras de arte
especiais (pontes e viadutos), o interessado deverá consultar o DER/MG preliminarmente.
As solicitações serão analisadas, caso a caso, e o próprio DER/MG orientará a execução
mais adequada dos serviços.
6.3. Os processos construtivos das travessias subterrâneas deverão ser, sempre que
possível, de natureza não destrutiva do corpo estradal, com utilização de camisas protetoras
de acordo com as normas da ABNT, a uma profundidade mínima 1,0 (um) metro e
comprimento mínimo igual ao do “off-set” acrescido de 1 (um) metro para cada lado. O
DER/MG poderá, a seu critério, dispensar o encamisamento em locais onde existirem
obstáculos de difícil remoção ou riscos de dano a estruturas ou dispositivos já implantados.
6.4. As travessias não poderão estar localizadas em áreas de vegetação relevante, nem em
sítios de valor arqueológico, espeleológico ou científico, devendo ser observada a legislação
vigente, especialmente a que trata do meio-ambiente.
6.5. As travessias deverão ser, sempre que possível, normais aos eixos das rodovias
tolerando-se em casos excepcionais, devidamente justificados, uma esconsidade máxima de
30º (trinta) graus em relação à direção normal ao eixo
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.1. A licença para a ocupação longitudinal, transversal ou pontual da faixa de domínio será
concedida a título precário, podendo, por exigência técnica ou interesse público, ser

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cancelada a qualquer tempo, não cabendo ao Licenciado qualquer reembolso, indenização


ou compensação.
7.2. No caso de cancelamento da licença, o Licenciado deverá fazer a devolução da área
ocupada no prazo estabelecido pelo DER/MG, devendo esta estar livre, desimpedida e nas
mesmas condições em que foi recebida. A restituição deverá ser formalizada mediante
Termo de Recebimento, após vistoria da faixa de domínio, o que será feito em conjunto, pelo
DER/MG e pelo Licenciado.
7.3. A licença não exime o Licenciado da responsabilidade por danos e prejuízos que por si
ou por seus prepostos venham a causar às rodovias, ao DER/MG ou a terceiros, incluindo o
meio-ambiente, advindos da implantação, da operação ou da manutenção de suas
instalações.
7.4. O Licenciado obriga-se a remanejar ou executar às suas expensas, qualquer
modificação das instalações em virtude de obras que o DER/MG necessite implantar na
rodovia durante o período da licença. Para tal, o DER/MG deverá notificar o Licenciado para
a execução das modificações solicitadas em prazo determinado.
7.5. Não cumprido o prazo estabelecido para o atendimento da solicitação referida no sub-
item anterior contado a partir da notificação, ficará o Licenciado sujeito a indenizar o
DER/MG, caso este seja compelido a executar estes serviços ou solicitar a sua execução
por terceiros.
7.6. Durante a implantação de projetos de maior complexidade, o Licenciado elaborará
relatório de situação, sintetizando o estágio de realização da obra, com periodicidade a ser
determinada pelo DER/MG.

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7.7. Concluídas as obras de implantação longitudinal, o Licenciado enviará ao DER/MG o


projeto "as-built" da implantação.
7.8. Quando se verificar caso fortuito ou motivo devidamente justificado, que impeça a
implantação do projeto dentro do prazo estabelecido em cronograma, este poderá ser
prorrogado, a critério do Diretor de Engenharia do DER/MG, mediante requerimento do
Licenciado acompanhado de um novo cronograma de obras.
7.9. Não será permitida a construção, por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou
privado, de qualquer edificação na faixa de domínio e nas áreas adjacentes às rodovias,
exceto em casos excepcionais, quando houver necessidade de implantar construções do
próprio DER/MG ou de entidades da administração estadual ou federal.
7.10. A partir do término das obras de implantação, toda e qualquer modificação que se fizer
necessária deverá ser apresentada em projeto e submetida à aprovação do DER/MG.
7.11. É vedada ao Licenciado a locação ou cessão de suas instalações para uso de serviços
de terceiros sem prévia autorização do DER/MG, sob pena de cancelamento da licença.
7.12. São isentas da TFDR as ocupações longitudinais e transversais por redes aéreas ou
subterrâneas de energia elétrica de baixa tensão, linhas telefônicas convencionais, linhas de
telecomunicações (incluindo cabos de fibra óptica), por adutoras e por emissários de esgoto
que visem atender, na condição de consumidores finais, a pessoas físicas proprietárias de
imóveis lindeiros às rodovias, além das linhas de energia elétrica ou de telefonia destinadas
a aumentar a segurança viária, incluindo a iluminação e energização de postos de pesagem,
de pedágio, de semáforos e de outras instalações públicas, de acordo com os artigos 31 e
32, do decreto Estadual nº 43.932, de 21/12/2004.

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7.13. Os casos omissos ou particulares serão resolvidos pelo Diretor Geral do DER/MG.
8. VIGÊNCIA
Esta Recomendação Técnica entra em vigor no dia 03 de Janeiro de 2005, revogando as
disposições em contrário e, especialmente a RT-06.01, de 21/05/2004.

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ANEXO I
SOLICITAÇÃO PARA USO E OCUPAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DE RODOVIA
SOB A CIRCUNSCRIÇÃO OU JURISDIÇÃO DO DER/MG
Ilmo. Sr.
Coordenador da ____ CRG do DER/MG
Endereço:
Prezado Senhor,
________________(nome)_________________ com sede à ________(endereço)______
___(CGC ou CPF)___, vem pela presente solicitar de V.Sa , a devida autorização para a
ocupação da faixa de domínio da(s) Rodovia(s) _(sigla)_, Trecho(s)
___________________________, entre os km ____ e _____, para a instalação de:
(discriminar as instalações desejadas)_________________________________________
Esclarecemos que conhecemos o contido no Decreto Estadual nº 43.932, de 21/12/2004 e
na "RT.06.01.a – Uso e Ocupação da Faixa de Domínio nas Rodovias sob a Circunscrição
ou Jurisdição do DER/MG" e, nos comprometemos a respeitar e cumprir todos os itens nela
contidos.
Para que seja procedida a análise técnica de nossa proposição, anexamos à presente
solicitação a documentação abaixo relacionada, conforme estabelecido na referida
Recomendação Técnica:
(discriminar a documentação requerida)_______________________________________.
Sem mais para o momento, aguardamos o pronunciamento do DER/MG a respeito do
assunto.
Atenciosamente,
_________________________________
(assinatura do representante legal)

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