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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


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Título: CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE LINHAS AÉREAS MT E BT Código: Pagina:
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1 OBJETIVO E APLICAÇÃO
Definir e padronizar os procedimentos para Construção de Linhas de Distribuição Aérea de Média e Baixa
Tensão Desenergizadas, evitando acontecimentos que venham a constituir riscos de acidentes para as
pessoas e para as instalações da Distribuidora de Energia e de Terceiros, ocasionando a interrupção no
fornecimento de energia, bem como possíveis impactos ao meio ambiente.
Este procedimento aplica-se a todos que executam os serviços de construção e manutenção de linhas aéreas
de média e baixa tensão desenergizadas.

2 RESPONSABILIDADES
Compete a todo departamento de manutenção e expansão cumprir e fazer cumprir as disposições desta
normativa.
* DOCUMENTO CONTROLADO

3 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


3.1 Tarefas
- Estacionamento e posicionamento da viatura na área de trabalho;
- Delimitação e sinalização da área de trabalho;

- Manuseio transporte e utilização de escadas;

- Abertura e fechamento de chaves tipo faca (Instalar dispositivo de bloqueio);

- Abertura e fechamento de chaves fusível (Instalar dispositivo de bloqueio);

- Instalação e retirada dos conjuntos de aterramento temporário para linha de distribuição secundária
380/220 V;

- Instalação e retirada dos conjuntos de aterramento temporário para Linhas de distribuição primária até
34,5 KV.

3.2 Passos para Execução de Obra


- Interpretação do projeto;

- Planejamento de execução de obras;

- Transporte de equipamentos e materiais;

- Transporte de pessoal;

- Posicionamento do veículo na área de trabalho;


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- Sinalização da área de trabalho;

- Locação de RDU;

- Locação de RDR;

- Abertura de cavas;

- Distribuição de postes;

- Fincamento de postes e montagem de estruturas;

- Estaiamento;

- Lançamento, nivelamento, tensionamento e conexão de condutores;

- Instalação de equipamentos;
* DOCUMENTO CONTROLADO

- Aterramentos;

- Revisão de linha aérea de distribuição;

- Codificação dos postes;

- Desligamento e religamento;

- Interligação da linha;

- Devolução de materiais.

3.3 Formação de Turmas e Equipes de Construção


3.3.1 Turma de Construção de Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220 V - Equipe de 02
Pessoas
 Composição
- 01 motorista / eletricista.

- 01 eletricista.
 Viatura
Pick-up de cabine simples, em boas condições de uso, equipada com porta-escada, escada extensível, cesta
aérea ou trivelato.
 Serviços que Podem ser executados
- Instalação de cobertura em cabos de BT (Linha Desenergizada);

- Fechamento de jumps de BT e MT (Obras DT-044 e Grupo A);


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- Instalações de medidores e ramais de ligação (Obras Luz para Todos);

- Instalações internas nas residências (Obras Luz para Todos);

- Troca de medição de monofásica para trifásica (Linha Aérea Desenergizada);

- Instalação de caixa de derivação;

- Codificação de poste.

 Rádio Comunicação
- 1(um) Rádio Trunking/ VHF ou similar instalado em cada viatura, na frequência da distribuidora de energia
de acordo com a região;

- 1(um) Telefone Celular à disposição do coordenador da obra;


* DOCUMENTO CONTROLADO

- Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET.

 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas


Todas as ferramentas necessárias à execução dos serviços em linhas de 13,8kV e 380/220 V pertinentes à
composição da equipe.

3.3.2 Turma de Construção de Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220 V – Turma de 04


Pessoas para Serviços Leves
 Composição
- 01 motorista / encarregado;

- 03 eletricista;

- 01 auxiliar de serviço;

 Viatura
Pick-up ou F-4000 de cabine dupla, em boas condições de uso, equipada com porta escada e escada
extensível. A viatura deve estar em boas condições de uso.
 Serviços que Poderão ser Executados
- Troca de cruzetas de MT;
- Instalação de chaves fusíveis e seccionadoras;

- Interligação de obras de MT ou BT;


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- Ampliação ou substituição de fases de MT ou BT de até 3 vãos;

- Instalação ou substituição de transformador (*);

- Instalação de luminárias com braço longo (*);

- Interligação de obras com implantação ou substituição de poste (*);

- Construção de obra de MT ou BT de até 3 postes (*);

- Instalação de equipamentos tipo: banco de capacitores, seccionador ou religador (*).


NOTAS:
1 - Os serviços indicados (*) somente podem ser realizados com o auxílio de uma equipe de apoio composta
de 1 (um) motorista/operador de guindauto e 2 (dois) auxiliares de serviço, tendo como viatura um
caminhão de cabine simples equipado com guindauto de no mínimo 6 (seis) toneladas de capacidade.
* DOCUMENTO CONTROLADO

2 - Para cada duas turmas de 4 (quatro) pessoas, deve-se ter uma equipe de apoio.
3 - O içamento e movimentação de cargas, utilizando-se um guindauto com capacidade de, no mínimo, 6
(seis) toneladas, deve obedecer às seguintes condições:
► Peso Máximo: 3.000kg a 2m do eixo da lança;
► Peso Máximo: 900kg a 6m do eixo da lança.
4 - O içamento e movimentação de cargas, utilizando-se um guindauto com capacidade de, no mínimo, 9
(nove) toneladas, deve obedecer às seguintes condições:
► Peso Máximo: 4.500kg a 2m do eixo da lança;
► Peso Máximo: 1.000kg a 9m do eixo da lança.
5 - Estes valores aplicam-se a equipamentos novos, isto é, com menos de 5 (cinco) anos de uso. Acima deste
tempo é recomendável reduzir em 20% esta capacidade.
6 - O operador do guindauto deve observar a carga máxima que o equipamento suporta, com a lança
totalmente estendida, conforme as instruções do fabricante.
 Rádio Comunicação
– 1(um) Rádio Trunking/VHF ou similar instalado em cada viatura, na freqüência da distribuidora de acordo
com a região;

– 1(um) Telefone Celular à disposição do coordenador e/ou chefe de turma da obra;

– Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET.


 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas.
Ver Anexo A.
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3.3.3 Turma de Construção Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V – Equipe de Apoio com
03 Pessoas
 Viatura
1 (um) Caminhão com cabine simples e carroceria longa, equipado com guindauto de capacidade de no
mínimo 6 (seis) toneladas. Caminhão em boas condições de uso.
 Rádio - Comunicação
- 1(um) Rádio Trunking/ VHF ou similar instalado em cada viatura, na freqüência da distribuidora de acordo
com a região;

- 1(um) Telefone celular à disposição do coordenador e ou do chefe de turma da obra;

- Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET.


 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas
* DOCUMENTO CONTROLADO

Todas as ferramentas necessárias a execução dos serviços em linhas de 13,8kV e 380/220V pertinentes à
composição da equipe.

3.3.4 Turma de Construção Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V - Turma de 04 Pessoas
para Serviços Pesados
 Composição
- 01 motorista / encarregado;

- 03 eletricista;

- 01 auxiliar de serviço;

 Viatura
1 (um) Caminhão de cabine dupla com carroceria longa, equipado com guindauto de capacidade de no
mínimo 6 (seis) toneladas, adaptado para uso de perfuratriz. Caminhão em boas condições de uso.
 Serviços que Poderão ser Executados
- Troca de cruzetas de MT;

- Interligação de obras de MT ou BT;

- Ampliação ou substituição de fases de MT ou BT de até 6 vãos;

- Instalação ou substituição de transformador

- Instalação de luminárias com braço longo

- Interligação e construção de obras de MT ou BT até 3 postes, sendo permitidas no máximo 3 obras por dia;
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- Instalação de equipamentos tipo: banco de capacitores, seccionador ou religador;

- Instalação de chaves fusíveis e seccionadoras.


NOTA: Caso seja necessário, o içamento e movimentação de cargas incompatíveis com o guindauto de 6
(seis) toneladas deve-se utilizar o guindauto de 9 (nove) toneladas. Ver Notas 3, 4 e 5 do item 3.3.2.3.
 Rádio Comunicação
- 1(um) Rádio Trunking/ VHF ou similar instalado em cada viatura, na freqüência da distribuidora de acordo
com a região;

- 1(um) Telefone Celular à disposição do coordenador e/ou chefe de turma da obra;

- Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET;

- Equipamento, materiais de segurança e ferramentas.


* DOCUMENTO CONTROLADO

3.3.5 Turma de Construção Linhas de Distribuição na Tensão 13,8kV e 380/220V – Turma de 07 Pessoas
 Composição
- 01 motorista / operador de guindauto;

- 02 eletricistas;

- 02 montadores;

- 01 auxiliar de serviço;

- 01 chefe de turma.
 Viatura
Caminhão de cabine dupla, equipado com guindauto de capacidade de no mínimo 6(seis) toneladas, ou
caminhão de cabine simples equipado com guindauto de no mínimo 6 (seis) toneladas e de um veículo de
apoio (carro ou pick-up de cabine dupla), para o transporte do pessoal. As duas viaturas devem estar em
boas condições de uso.
NOTA: Caso seja necessário, o içamento e movimentação de cargas incompatíveis com o guindauto de 6
(seis) toneladas, deve-se utilizar o guindauto de 9 (nove) toneladas. Ver Notas 3, 4 e 5 do item 3.3.2.3.

 Serviços que podem ser executados


Todos os serviços de construção de linhas aéreas de média e baixa tensão desenergizadas.
NOTA: Os montadores não podem executar serviços subindo nas estruturas de construção, ampliação ou
reforma da rede de distribuição aérea onde exista a possibilidade de energização acidental, tais como,
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construções próximas a outras redes ou travessias energizadas. A verificação da possibilidade da energização


acidental deve estar descrita na APR - Analise Preliminar de Risco, assim como as medidas tomadas para
evitá-la (zona de risco e zona controlada, segundo NR-10).
 Rádio Comunicação
- 1(um) Rádio Trunking / VHF ou similar instalado em cada viatura, na freqüência da distribuidora de acordo
com a região;

- 1(um) Telefone celular à disposição do chefe de turma da obra;

- Palmtop com aplicativo para comunicação com a GOM.NET.


 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas.
Ver anexo A.
NOTA: Os serviços de escavação, abertura de cavas devem ser executados com o uso de óculos com lentes
* DOCUMENTO CONTROLADO

incolores.

3.3.6 Turma Normal para Inicialização de Obras de Linhas Elétricas de Distribuição na Tensão 13,8kV e
380/220V, em Área Rural
 Composição da Turma
- 01(um) Motorista/Eletricista (Encarregado da turma);

- Auxiliares de Serviço (Ver nota: 1 e 2).


NOTAS:
1 - A quantidade de componentes pode variar de 03 (três) a 05 (cinco) pessoas.
2 - A quantidade de componentes pode ser de até 10 (dez) pessoas, quando for utilizado carro de apoio.
 Viatura
F4000 cabine dupla, Toyota cabine dupla, (Veículos compatíveis com o transporte de pessoal e ferramentas).
 Carro de Apoio
Veículo comum para transporte de até 5 (cinco) pessoas.
 Rádio – Comunicação
1(um) Telefone celular à disposição do coordenador ou encarregado da turma da obra.

 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas.


Ver anexo A.
 Serviços a serem executados
- Locação de obra;
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- Desmatamento;

- Poda de árvore para construção de linha elétrica, efetuada por profissional treinado;

- Corte de Árvores para construção de linha elétrica;

- Estrada de acesso;

- Escavação;

- Padrões de ligação (Alvenaria).

3.3.7 Turma Mecanizada para Inicialização de Obras de Linha Elétricas de Distribuição na Tensão 13,8kV
e 380/220V, em Área Rural
 Composição da Turma
* DOCUMENTO CONTROLADO

- 01(um) Motorista/ Operador de guindauto;


- 01 Eletricista;
- 01 Chefe de turma.
 Viatura
Caminhão cabine simples ou dupla com compressor, perfuratriz e escavadeira.
 Rádio – Comunicação
1(um) Telefone Celular à disposição do chefe de turma.
 Equipamento, Materiais de Segurança e Ferramentas.
Todos os materiais para o chefe de turma e motorista estão descritos no Anexo A.
 Serviços a serem executados
- Locação de obra;
- Escavação.
NOTA:
Equipe de inicialização de obras deve participar de uma palestra referente à segurança do trabalho
ministrada por técnico de segurança responsável pela obra sendo evidenciado por lista de freqüência.

4 RECURSOS NECESSÁRIOS
A distribuição dos materiais de segurança por equipe encontra-se no Anexo A.
- Alavanca de aço sextavada: Deslocar peças e escavação do solo;

- Alicate bomba d’água: Aplicação do conector tipo cunha;

- Alicate de compressão mecânica: Efetuar compressão mecânica de luva de emenda e conectores;


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- Alicate Volt-amperímetro: Utilizado para efetuar leituras de corrente e tensão nos equipamentos;

- Almotolia: Lubrificar partes articuladas;

- Arco de serra ajustável: Serrar peças metálicas;

- Bainha para alicate: Acondicionar, proteger e transportar alicate;

- Bandeirola de sinalização: Sinalizar locais de trabalho;

- Bastão universal com acessórios (vara de manobra): Executar manobras, desligamentos, e troca de fusíveis
em linhas aéreas de distribuição;

- Bate-Haste: Fincamento da haste de terra;

- Bolsa para luva de borracha: Acondicionar e proteger luvas isolantes;


* DOCUMENTO CONTROLADO

- Caixa de ferramentas: Acondicionar para transporte as ferramentas da turma;

- Caixa de primeiros socorros: Acondicionar medicamentos;

- Canivete: Retirar isolamento dos condutores ou cortes eventuais;

– Cavadeira: Abrir cavas em terrenos normais;

- Cavalete de aço: Cavalete para apoio do poste para montagem da estrutura no solo;

- Cavalete de fibra de vidro: Escada de trabalho para instalações elétricas residenciais;

- Cavalete para bobina de cabo: Suportar bobinas para lançamento de cabo e rebobinamento do mesmo;

- Cepo de madeira: Apoiar o pé do guindauto;

- Chave de boca combinada: Apertar e desapertar porcas e parafusos de cabeça quadrada ou sextavada;

- Chave de fenda: Apertar e desapertar parafusos dotados de fenda;

- Chave de grifo: Apertar e desapertar canos, eletrodutos e outras peças cilíndricas;

- Chave inglesa 300 mm, ajustável: Apertar e desapertar parafusos e porcas de várias bitolas;

- Cinta Grab: Içar/arriar equipamentos;

- Cinta tubular: Içar/arriar ferramentas e materiais;

- Compressor de ar comprimido: Acionar o martelete em perfuração de rochas e outros;

- Cone de sinalização: Orientar e dirigir o tráfego;

- Corda de sisal ou nylon: Puxar condutores, içar/arriar ferramentas e materiais;


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- Dinamômetro: Medir tração de cabos em montagens de linha;

- Encerado lonado: Proteger materiais e equipamentos do sol, vento e chuva;

- Enxada: Capinar, mexer argamassa, remover terras, etc;

- Esticador: Prender condutor/cabo para tracionamento;

- Extrator de conector tipo cunha: Utilizado para retirar conector;

- Facão: Abrir picadas e limpar faixas;

- Ferramenta ampact (pistola): Utilizada para instalação e retirada de conector tipo cunha.

- Foice: Cortar vegetação rasteira;

- Gancho para içar ferramentas: Içar ferramentas com cordas;


* DOCUMENTO CONTROLADO

- Gancho para virar poste: Girar poste para posição adequada;

- Garrafa térmica para 5 litros: Acondicionamento de água para beber;

- GPS – Levantamento de coordenadas Georreferenciadas;

- Lâmina de arco de serra: Componente do arco de serra e serve para serrar peças metálicas;

- Machado: Cortar tora de madeira, desmatamento;

- Maleta de couro p/ ferramentas: Acondicionar e transportar ferramentas;

- Malho: Compactar terreno (socador);

- Marreta: Cravar peças, quebrar calçadas;

- Martelo unha: Bater, quebrar e, especialmente cravar pregos;

- Medidor de resistência de terra: Medir a resistência de terra;

- Moitão com corda: Tracionar condutores e estais;

- Pá manual: Cavar terrenos macios e remover terra;

- Picareta: Escavar terra, arrancar pedras, etc;

- Prancha de madeira: Proteger a parede da cava no levantamento manual de poste;

- Prumo: colocar peças e postes na posição vertical;

- Roldana para lançamento de condutor: Auxiliar, suportar e proteger condutores facilitando o deslocamento
dos mesmos, durante o lançamento;
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- Roldana para lançamento de cabos tangenciais;

- Sacola para acondicionamento de bastão universal: Acondicionar e proteger o bastão universal (vara de
manobra);

- Sacola para içamento: Içar, arriar ferramentas e peças de pequeno porte;

- Talha de catraca/corrente: Para tensionamento de cabos de aço;

- Talha tipo tifór: Levantar e deslocar cargas e nivelamento de condutores;

- Talhadeira: Cortar pequenas peças de aço;

- Termômetro: Para medir temperatura ambiente no ato do tensionamento do condutor;

- Tesourão: Cortar cabos;


* DOCUMENTO CONTROLADO

- Trena fibra de vidro: Medir vãos de linha;

- Tripé: Auxiliar no fincamento de postes em terreno de difícil acesso.


4.1 Cuidados com os Equipamentos
- As ferramentas utilizadas para Construção de Linhas de Distribuição devem ser mantidas em perfeitas
condições de uso, ou seja, limpas, lubrificadas e afiadas;

- As luvas de borracha deverão ser lavadas após execução dos serviços diários, com água e sabão neutro,
secar a sombra e receber aplicação de talco industrial;

- Os medidores de resistência de terra e dinamômetro devem estar sempre aferidos;

- Os conjuntos de aterramento temporário devem ser freqüentemente inspecionados;

- Os detetores de tensão deverão ser testados obrigatoriamente antes de sua utilização;

- O Loadbuster deve ser acondicionado em maleta apropriada, e inspecionado periodicamente, de


conformidade com o estabelecido pelo fabricante. (Deve ser sempre acompanhado de um registro do
número de operações);

- O Bay-pass de BT deve ser protegido contra umidade e inspecionado antes de ser utilizado.

5 PRINCIPAIS PASSOS
5.1 Segurança
5.1.1 Recomendações Gerais
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Durante o lançamento dos condutores ou tensionamento (com utilização de talha tifor ou corrente, moitão),
não é permitido que nenhum membro da turma esteja sobre os postes e/ou cruzetas.
No caso de utilização da talha de corrente deve ser utilizado cesta aérea.
É terminantemente proibida a utilização de equipamento mecânico de lançamento de cabos sobre os postes,
salvo se este equipamento for devidamente aprovado pela engenharia e segurança da Distribuidora de
energia.
Não é permitido realizar tarefas com a utilização de ferramentas ou equipamentos defeituosos ou fora sua
finalidade.
Em obras como reforma ou ampliação, antes de subir na estrutura, deve realizar o teste de tensão nas
ferragens que estejam nas proximidades como braço de luminárias, mensageiros (telefonia, TV a cabo,
transmissão de dados), estais e demais partes metálicas que posam entrar em contato com partes não
* DOCUMENTO CONTROLADO

isoladas do corpo do executor da tarefa.


Caso seja identificada a presença de tensão nos itens acima citados, devem ser tomadas medidas de
eliminação do risco, e não sendo possível a sua eliminação, a tarefa deve ser suspensa e informada ao
responsável pelo serviço para que seja feito um novo planejamento.

5.1.2 Recomendações para o Chefe de Turma


O chefe de turma responsável pelo serviço deve orientar o pessoal de suas responsabilidades para o
cumprimento das práticas de segurança tanto de natureza técnica como comportamental.
Antes de iniciar qualquer serviço o chefe de turma deve fazer uma programação do trabalho a ser executado,
buscando identificar e controlar todos os riscos de possíveis acidentes, inclusive com terceiros.
O chefe de turma deve realizar a Analise Preliminar de Risco – APR, analisar com a equipe as condições do
local de trabalho e avaliar as situações de risco, assim como as medidas de segurança a serem adotadas.
Reunir seu pessoal e explicar as tarefas a ser efetuadas e distribuí-las com a equipe, deixando aquelas mais
difíceis e mais complexas para aqueles que reunirem melhores condições para executá-las.
Durante o estacionamento ou posicionamento da viatura, no local do trabalho, um componente da equipe
deve auxiliar ao motorista até a conclusão total das manobras, inclusive a sinalização e calço das rodas.
O chefe de turma deve orientar o isolamento da área de trabalho, sinalizando-a através de cordas e cones de
segurança, não permitindo a presença de terceiros.
O chefe de turma deve supervisionar os materiais, ferramentas e equipamentos necessários à execução dos
serviços, verificando as suas condições de uso.
O chefe de turma deve obedecer aos valores de tensionamento dos condutores estabelecidos no projeto,
através da utilização do dinamômetro.
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O chefe de turma deve lembrar a equipe que durante a execução das tarefas, cada integrante deve zelar pela
segurança de todos, inclusive terceiros.

5.1.3 Recomendações para a Interligação da Linha


Por ocasião da interligação de linhas ou quando em serviço de reforma ou ampliação, antes de subir na
estrutura, deve-se realizar o teste de tensão nas ferragens que estejam nas proximidades e nos braços de
luminárias, mensageiros (telefonia, TV a cabo, transmissão de dados), estais e demais partes metálicas que
possam entrar em contato com partes não isoladas do corpo do executor da tarefa.
Caso seja identificada a presença de tensão nos itens acima citados, devem ser tomadas medidas de
eliminação do risco, e não sendo possível a sua eliminação, a tarefa deve ser suspensa e informar a área
responsável para providenciar a eliminação do risco.
* DOCUMENTO CONTROLADO

5.1.4 Recomendações para o Momento do Desligamento


No momento do desligamento, o chefe de turma deve observar o seguinte:
- Solicitar autorização ao centro de operações para desligar a linha, após receber autorização, e efetuar a
abertura das chaves;

- Registrar no pedido de desligamento via palmtop o horário do início do desligamento;

- Após a abertura das chaves fusíveis devem ser colocados os bloqueadores nas chaves;

- Após a abertura das chaves seccionadoras devem ser colocados os bloqueadores nas chaves;

- Desconectar todas as gambiarras existentes no trecho da obra em execução;

- Testar a ausência de tensão na baixa e na média tensão,

- Fazer a instalação dos conjuntos de aterramento do trecho desenergizado de modo que a área de trabalho
fique totalmente protegida;

- Delimitar e sinalizar a área de trabalho, colocar os bloqueadores nas chaves em todas as chaves de fronteira
(ou seja, todas as chaves de encontro de alimentadores que fizer fronteira com a área desligada), que
permitam a energização da área desligada, só então a linha pode ser liberada para os serviços;

- Abrir todas as chaves de trafos ou ramais que ficarem localizadas dentro da área de trabalho, não sendo
necessária a retirada dos cartuchos ou colocação de bloqueadores nas chaves.

5.1.5 Recomendações para Após Conclusão dos Trabalhos


Após a conclusão dos trabalhos, o chefe de turma deve observar o seguinte:
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- Conferir os serviços executados;

- Comunicar a todos os membros da equipe, que será iniciado o processo de religação da linha, proibindo
qualquer intervenção no circuito em questão;

- Retirar os aterramentos provisórios e placas de advertência;

- Retirar os bloqueadores/sinalizadores das chaves;

- Solicitar autorização ao centro de controle para religação da linha, após receber autorização, efetuar o
fechamento das chaves;

- Registrar no pedido de desligamento via palmtop o horário do fim do desligamento;

- Observar se o sistema foi normalizado, caso não seja identificado nenhuma anomalia, a equipe estará
liberada.
* DOCUMENTO CONTROLADO

5.2 Meio Ambiente


Na construção de linhas de média e baixa tensão energizadas, alguns cuidados com o meio ambiente devem
ser tomados, conforme segue:
- Derramamento de óleos e graxas para o solo: todo excesso destes materiais deve ser armazenado em
recipientes adequados para serem destinados em conformidade com a legislação ambiental;

- Deixar materiais em contato direto com o solo e/ou águas. Ex: parafusos, juntas de papelão, embalagens,
EPIs contaminados, borrachas, etc. Estes devem ser recolhidos logo após a atividade e encaminhados aos
coletores da Coleta Seletiva da distribuidora, conforme procedimento ICA 001 – Controle de resíduos sólidos;

- Resíduos têxteis (panos) contaminados devem ser dispostos nos recipientes específicos, para posterior
encaminhamento a higienização em empresa especializada;

- Na hipótese de derramamento de produtos químicos (óleos, emulsão, solvente, tinta, desengraxantes, etc.)
no chão, deve ser realizado imediatamente o recolhimento;

- Embalagens de produtos utilizadas devem ser identificadas, evitando a mistura de produtos;

- Todos os resíduos gerados nas atividades devem ser corretamente acondicionados e segregados conforme
ICA 001 – Controle de Resíduos Sólidos. Sempre que possível, os mesmos devem ser dimensionados, para
contabilização. Os resíduos gerados devem ser encaminhados para locais devidamente licenciados pelo
órgão ambiental competente.
5.3 Execução dos Serviços
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- O trabalho deve ser executado com calma, coordenação e habilidade, por elementos treinados e
considerados aptos, físico e psicologicamente para a tarefa;

- A equipe deverá seguir as normas e orientação para o uso dos equipamentos e ferramentas necessárias e
verificando o seu estado de conservação;

- Qualquer imprevisto que exija a alteração da programação deverá ser comunicado de imediato, ao chefe de
turma para as devidas providências/soluções;

- Não permitir o uso de qualquer equipamento ou ferramenta inadequada durante a execução das tarefas;

- Verificar a existência de cães, cobras, maribondos ou abelhas na área de trabalho e providenciar a retirada
por meios mais práticos e seguros;

- Cada componente da turma deverá inspecionar seu equipamento de proteção individual – EPI, antes do
* DOCUMENTO CONTROLADO

início dos trabalhos;

- O CHEFE DE TURMA deverá inspecionar e manter seus equipamentos de proteção coletiva EPCs em perfeita
condição de uso, inclusive o estojo de primeiros socorros;

- As viaturas devem ser posicionadas e estacionadas de maneira a oferecer a melhor condição para execução
dos serviços. Sempre que possível protegendo a área de trabalho;

- Após o estacionamento a viatura deverá estar com o freio de mão acionado, as rodas dianteiras
direcionadas para a calçada e todas devidamente cepadas;

- Na execução de qualquer tarefa, deverão ser observadas as condições meteorológicas e tomadas as


seguintes decisões;
► Com tempestade ou chuva forte, a tarefa não deverá ser iniciada e as operações em andamento serão
interrompidas ou suspensas;
► Com chuva fina ou neblina verificar se esta condição impõe uma situação de risco, caso afirmativo, não
iniciar ou paralisar as atividades até que se tenha condição segura para execução do trabalho;
► Com vento, forte verificar se a situação permite a execução ou continuidade do serviço, caso contrário
também paralisar ou suspender os mesmos.
5.4 Cumprimento do Projeto
A execução não deverá divergir do projeto elaborado. Caso haja a impossibilidade do seu fiel cumprimento o
fiscal da obra deve ser informado e encaminhá-lo ao órgão competente para que sejam providenciadas as
adequações necessárias.

5.5 Fiscalização
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- A obra poderá ser auditada a qualquer momento, durante ou após a realização dos serviços.

- Cabe a distribuidora o direito de acompanhar e fiscalizar todos os serviços objeto desta instrução, em
qualquer tempo e local, cabendo a firma contratada facilitar em todas as fases o desempenho desta função e
fornecer todas as informações solicitadas;

- O recebimento do serviço será precedido pela fiscalização da distribuidora que, através de documento
específico, relatará as condições finais de execução, atestando o atendimento dos requisitos de normas,
padrões e projetos técnicos previamente estabelecidos;

- A fiscalização da distribuidora não exime a firma contratada de sua responsabilidade quanto à perfeita
execução dos serviços, observando o projeto, os preceitos da boa técnica, perfeita segurança e
funcionamento das linhas e subestações da distribuidora;

- A fiscalização poderá suspender os serviços que não estejam sendo realizados a contento de acordo com os
* DOCUMENTO CONTROLADO

itens acima, podendo exigir que a firma contratada aumente a segurança, a eficiência e a qualidade do
pessoal ou do equipamento utilizado, de modo a assegurar o cumprimento dos prazos e a qualidade dos
serviços;

- As obras poderão ser executadas sem a presença da fiscalização da distribuidora, quando os trabalhos
forem realizados sem contato ou interferência na linha energizada da distribuidora;

- A fiscalização emitirá relatório, se necessário, via palmtop para coordenação da empresa parceira e da
distribuidora;

- Se houver não conformidades registradas no relatório, as correções devem ser corrigidas e informadas via
palmtop, para as coordenações das Empresas Parceiras, a Distribuidora e Fiscalização.
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5.6 Passo a Passo

Desenvolvimento Competência Riscos Controle

Passo 01: Interpretação do projeto *Chefe de *Analisar se o projeto esta bem


Verificar se não há coincidência dos turma ou explicito e detalhado;
postes projetados, com rede de Encarregado *Analisar se será necessário utilizar
esgoto, rede de água, rede telefônica, *Fiscal. alguma instrução ou manual especial
linha elétrica, etc; para execução da obra;
Verificar a correta localização dos *Analisar se existem no projeto da
postes em relação às entradas de linha a construir, outras linhas
garagens, residências prédios (sacadas energizadas, ou travessias que
e janelas), postos de gasolina, possam causar riscos durante a
estabelecimentos públicos, estações execução do projeto.
* DOCUMENTO CONTROLADO

ferroviárias, fábricas, locais de carga e


descargas, igrejas, etc;
Verificar se os locais previstos para
instalação dos equipamentos e chaves
de manobra apresentam fácil acesso;
Observar a distância de segurança de
linhas existentes.
Verificar a correta localização quanto:
À distância do poste ao consumidor a
ser atendido;
A distância do poste ou estai em
relação à cercas, esquinas, etc.
Ao alinhamento e recuo do poste em
relação ao meio fio;
Ao uso de faixas de domínio das
rodovias, ferrovias, gasodutos,
Embratel, etc;
Ao uso de faixas de domínio das
rodovias, ferrovias, gasodutos,
Embratel, etc;
Aos afastamentos previstos para os
cruzamentos com linhas elétricas,
linhas de transmissão, linhas
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telefônicas e telegráficas existentes no


local ou em construção;
Verificar a necessidade de
modificações das estruturas do
projeto (montagem em beco, uso de
espaçadores, etc.) para assegurar os
afastamentos mínimos dos
condutores ao prédio;
Verificar quanto ao desmatamento,
em caso de área de preservação
ambiental, verificar a existência de
licenças da SEMACE e IBAMA;
* DOCUMENTO CONTROLADO

O entendimento com o proprietário


do terreno a ser atingido pela linha;
A existência no traçado da linha de
árvores frutíferas, culturas como
coqueiros e outras, bem como árvores
aproveitáveis, reflorestamentos,
reservas florestais, etc;
A existência de árvores fora da faixa
de servidão que comprometam as
instalações da linha;
Verificar qualquer impedimento que
possa afetar a execução da obra.
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Passo 02: Planejamento de execução *Chefe de *Planejar a execução dos serviços, de


da obra: turma ou conformidade com os prazos legais
Verificar os documentos que Encarregado estabelecidos pelos órgãos
autorizam a execução da obra; *Fiscal. reguladores;
Verificar o estado e quantificação de *A previsão de etapas deverá ser
ferramentas e veículos compatíveis planejada, conforme a extensão da
com o porte da obra; obra, topografia do local de execução,
Dimensionar o pessoal necessário de tipo de solo, área urbana ou rural e
acordo com o porte da obra; disponibilidade de materiais,
Verificar se há desmonte com equipamentos, etc.
reaproveitamento de materiais, na
obra;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Verificar a disponibilidade de
materiais para o início e a
continuidade da obra.

Passo 03: Transporte de * Motorista * Atropelamento; * Usar EPIs e EPCs;


Equipamentos e Materiais: Operador de * Colisão; * Sinalizar e isolar a área de carga e
Posicionamento do Veiculo na guindauto; *Queda de materiais descarga;
Execução do Trabalho: * Montador; ou equipamentos. * Nunca se posicionar embaixo das
Isolar e sinalizar a área de trabalho Auxiliar de *Tombamento da ferramentas, equipamentos e
adequadamente; serviço. viatura; materiais que estão sendo içados,
Posicionar o veículo de forma a *Movimento de carga arriados;
facilitar o trabalho com as manobras inadequado * O auxiliar de serviço somente deverá
orientadas pela sinalização do auxiliar *Impacto sofrido por colocar a cinta tubular no
de serviço; pessoas de objeto equipamento, depois de terminados os
Acionar o freio de estacionamento; projetado; movimentos de aproximação do braço
Ligar o pisca alerta do veículo quando *Acidente com do guindauto;
o veículo estiver estacionado no terceiros. * Observar as condições do terreno
contra-fluxo; onde serão postadas as sapatas do
Acender faróis quando o veículo caminhão munk;
estiver estacionado no contra-fluxo; * Calçar as sapatas das patolas do
Calçar todas as rodas; caminhão;
Ligar a tomada de força; * Estender as patolas do caminhão
Acionar as alavancas das sapatas até munk e calçar as suas sapatas;
apoiá-las sobre os calços; * Observar a distância do caminhão
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Acionar as alavancas de comando para munk para os postes, equipamentos e


movimentar o braço do guindauto até materiais a serem carregados ou
o centro da carroceria do veículo, descarregados, a fim de evitar
quando for o caso; extensão demasiada da lança;
Aumentar o comprimento da lança, * Nunca realizar qualquer
quando for o caso. deslocamento da viatura sem que a
Içamento de equipamentos e lança do guindauto esteja totalmente
materiais: recolhida e na posição de repouso;
Todo equipamento possui alças para * Equipamento/material só deverá ser
suspensão. As mesmas deverão ser içado / arriado após a saída do auxiliar
utilizadas quando do içamento do de serviço e demais pessoas das
equipamento; proximidades do mesmo;
* DOCUMENTO CONTROLADO

A cinta grab de corrente deverá ser * Certificar-se preliminarmente de que


instalada nas alças do equipamento de a cinta tubular esteja bem assentado
tal forma que não se danifique os no gancho da lança do guindauto;
componentes do equipamento; * Utilizar o guindauto de acordo com a
Nos equipamentos em que as alças de sua capacidade, respeitando as
suspensão se localizam ao lado do limitações estabelecidas no seu
tanque, deverá ser utilizada uma barra manual de operação;
espaçadora;
Passo 3: Continuação: * Certificar-se de que há espaço
As bobinas de cabo devem ser içadas suficiente para executar as manobras
através de um vergalhão de aço do guindauto com as cargas;
passando em seu eixo e fixado a cinta * Verificar o estado das mangueiras do
tubular em suas duas extremidades e guindauto antes da execução das
esta ao gancho do guindauto tarefas;
Nos equipamentos pesados, deve-se * Amarrar os postes com cabo de aço
amarrar uma corda para direcioná-los, quando do deslocamento;
quando da sua carga e descarga pelo * Transporte de postes deverá ser
guindauto; feito durante o dia conforme
Adaptar a cinta grab nas alças de legislação de trânsito em vigor;
içamento do equipamento e no * O apoio dos postes durante o
gancho da lança do guindauto; transporte deverá ser feito em três
Içar o equipamento suavemente s/ pontos no mínimo;
solavancos; * Utilizar o guindauto de acordo com a
Nos casos de mais de um sua capacidade, respeitando as
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equipamento para transporte, limitações estabelecidas no seu


depositar o equipamento mais pesado manual de operação
no meio da carroceria de modo a * Certificar-se de que há espaço
distribuir adequadamente o peso da suficiente para executar as manobras
referida carga; do guindauto com as cargas;
Folgar o braço articulado do * Verificar o estado das mangueiras do
guindauto, soltando a cinta tubular do guindauto antes da execução das
gancho; tarefas;
Retirar e recolher a cinta tubular das * Amarrar os postes com cabo de aço
alças do equipamento. quando do deslocamento.
Acondicionamento dos
equipamentos e materiais:
* DOCUMENTO CONTROLADO

As bobinas devem ser acondicionadas


com uma das suas faces apoiada no
assoalho da carroceria;
Nos casos em que as bobinas não
possam ser acondicionadas em uma
de suas faces, as mesmas deverão ser
posicionadas no sentido longitudinal
da carroceria e, mesmo assim,
calçadas e amarradas;
Passo 3: Continuação:
As bobinas com cabo deverão, sempre
que possível, ser acondicionadas com
suas proteções de madeira e cabos
isolados deverão ser acondicionados
de modo que fiquem separados das
ferragens e equipamentos;
As bobinas deve ser acondicionadas
com uma das suas faces apoiada no
assoalho da carroceria;
Distribuir a carga equilibradamente
por toda a carroceria;
Nunca manusear os equipamentos
pelas buchas, principalmente nos
casos de capacitores que se
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constituem num ponto fraco;


Nunca arrastar os equipamentos;
Sempre que possível, carregar e
descarregar os equipamentos com
seus acessórios;
Os equipamentos de medição,
sinalização, locação, manobra,
segurança, Aterramento e outros, tais
como: dinamômetro, alicate de
compressão, caixa de primeiros
socorros e termômetro, deverão
sempre que possível, ser
* DOCUMENTO CONTROLADO

acondicionados na cabine com todos


os cuidados especiais para não sofrem
avarias.
Amarrações dos equipamentos:
Fixar uma corda no gancho da
carroceria;
Envolver o corpo do equipamento
com esta corda, estaiando-o em dois
sentidos;
Não deixar que as amarrações
envolvam as buchas e cantos vivos.
Passo 3: Continuação: Deslocamento
do veículo:
Dirigir à velocidade compatível com o
tipo de carrega-mento e vias, nunca
ultrapassando a velocidade máxima
permitida;
Obedecer todo o tipo de sinalização,
evitando sempre dar freadas bruscas
ou fazer movimentos laterais
repentinos.
Descarregamento de ferramentas,
equipamentos leves e materiais:
Para descarregar ferramentas,
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equipamentos leves e materiais um


auxiliar de serviço deverá posicionar-
se na carroceria para entregar os
mesmos;
Os materiais isolados (cabos e fios)
deverão ser descarregados e
depositados em locais adequados,
separados das ferragens e
equipamentos;
Os pára-raios, chaves fusíveis e outros
materiais acondicionados em caixas
deverão ser descarregados com as
* DOCUMENTO CONTROLADO

mesmas;
Os equipamentos de medição,
sinalização, locação, manobra,
aterramento e demais, como
dinamômetro, alicate de compressão,
caixa de primeiros socorros e
termômetro, só deverão ser
descarregados quando da sua
utilização, sendo que, após, os
mesmos deverão ser guardados no
veículo.
Descarregamento de equipamentos
pesados:
Desamarrar o equipamento;
Adaptar a cinta tubular nas alças de
içamento do equipamento e gancho
da lança do guindauto;
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Passo 3 - Conclusão: Retirada do


veículo do local de trabalho:
Recolher a lança de extensão do
guindauto, quando for o caso;
Recolher o braço do guindauto para
sua posição de repouso;
Acionar as alavancas de recolhimento
das sapatas;
Após o recolhimento das sapatas,
conferir se as mesmas estão travadas.
Desligar tomada de força;
Recolher os calços da sapata e do
* DOCUMENTO CONTROLADO

veículo;
Soltar o freio de estacionamento,
fazer manobras orientadas pelo
auxiliar de serviço;
Desligar as luzes de sinalização do
veículo;
Transporte de postes:
Obedecer aos horários de transporte
de carga, previstos em legislação
vigente;
Os postes até 11m, poderão ser
transportados em caminhão com dois
eixos;
Os postes de 12m acima, deverão ser
transportados em veículos, cujo
excesso traseiro da carga não seja
superior a 50cm e com placa de
sinalização de acordo com a
legislação.
Passo 04: Transporte de pessoal: *Motorista. * Atropelamento; * Posicionar o veículo de forma que o
Dirigir à velocidade compatível com o * Colisão. pessoal suba com segurança;
tipo de vias, nunca ultrapassando a * Não subir ou descer com o veículo
velocidade permitida; em movimento;
Obedecer todo o tipo de sinalização, * Subir e descer sempre pelo lado do
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evitando sempre dar freadas bruscas acostamento ou calçada;


ou fazer movimentos laterais * Evitar transporte de pessoal junto a
repentinos; equipamentos, postes e materiais;
Não é permitido transportar pessoal * Não transportar no veículo pessoas
junto com materiais e ferramentas estranhas ao serviço.
conforme legislação em vigor.
Passo 05: Posicionamento do veículo * Motorista * Atropelamento; * Usar EPIs;
na área de trabalho: Operador de * Colisão. * Durante a colocação e retirada do
Posicionar o veículo de forma a guindauto. veículo da área de trabalho, o
facilitar o trabalho com as manobras motorista deverá contar com o apoio
orientadas pela sinalização do auxiliar do auxiliar de serviço para sinalizar a
de serviço; manobra.
* DOCUMENTO CONTROLADO

Calçar as rodas;
Direcionar as rodas dianteiras no
sentido da calçada;
Ligar o pisca alerta do veículo quando
o veículo; estiver estacionado no
contra-fluxo;
Acender os faróis quando o veículo
estiver estacionado no contra fluxo;
Sinalizar o veículo e delimitar a área
de trabalho.
Utilização do guindauto:
Acionar a ignição do veículo;
Verificar se o balão de ar dos freios
está cheio;
Posicionar as sapatas do guindauto de
maneira que nunca fique frontal ou
muito próximo da cava, colocar calços
na sapata e executar o fincamento ou
arranchamento do poste;
Ligar a tomada de força;
Acionar as alavancas das sapatas até
apoiá-las sobre os calços;
Acionar as alavancas de comando para
movimentar o braço do guindauto até
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o centro da carroceria do veículo,


quando for o caso;
Aumentar o comprimento da lança,
quando for o caso;
Recolher a lança de extensão do
guindauto, quando for o caso;
Recolher o braço do guindauto para
sua posição de repouso;
Acionar as alavancas de recolhimento
das sapatas;
Após o recolhimento das sapatas,
conferir se as mesmas estão travadas;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Passo 05: Continuação


Desligar a tomada de força;
Recolher os calços da sapata e do
veículo;
Recolher a sinalização que delimita a
área de trabalho;
Soltar o freio de estacionamento,
fazer as manobras orientadas pelo
auxiliar de serviço, desligar as luzes de
sinalização do veículo e retirar-se da
área de trabalho.
Passo 06: Sinalização da área de * Motorista; * Atropelamento. * Usar EPIs e EPCs;
trabalho: * Montador; * Isolar totalmente a área de trabalho.
A sinalização da área de trabalho deve * Auxiliar de
ser feita de maneira que isole serviço
totalmente a mesma;
A bandeirola de sinalização deve ser
colocada estrategicamente no
primeiro cone, em vias de mão única.
Quando a via for de duas mãos deve-
se colocar uma bandeirola em cada
extremidade;
À distância entre os cones deverá ser
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de aproximada-mente 3 (três) metros


entre cones;
A corda (ou fita) deve passar através
dos olhais dos cones contornando
toda a área;
Devem-se orientar os transeuntes a
não adentrarem na área de trabalho.
Caso haja necessidade de desmatamento, podação ou corte de árvores executar APR Análise Preliminar de Risco, antes
de iniciar a execução da obra.
Passo 07:
Conferir os alinhamentos existentes
no trecho;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Evitar locar estruturas em frente a


vitrines e portões de entrada e saída
de pessoal;
Locar estruturas sempre que possível
na divisa dos lotes (terrenos);
Passo 07: (conclusão) Locação de
RDU:
Locar as estruturas de forma a evitar
cruzamento do ramal de ligação por
terrenos de terceiros;
Evitar locar estruturas de
equipamentos em esquinas;
Obedecer aos afastamentos mínimos
de edificações;
Evitar proximidade de árvores e
luminosos;
Evitar proximidade de bueiros (boca
de lobo);
Nunca locar estruturas em frente à
entrada e saída de veículos.
Execução:
Orientar o auxiliar de serviço para
onde deve dirigir-se, estendendo a
trena a partir da primeira estrutura na
Data: Revisão:
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distância proposta no projeto e


fazendo a devida marcação no chão;
De acordo com a distância proposta
no projeto, determinar o local da
próxima estrutura;
Marcar ou pintar o local da estrutura
na calçada se houver, ou então no
meio fio;
Repetir os passos anteriores até a
conclusão da locação.
Passo 08: Locação de RDR * Chefe de turma. * Topadas; * Usar EPIs e EPCs;
Evitar as proximidades de vegetação * Queda em * Precaver-se dos ataques de cães e
* DOCUMENTO CONTROLADO

densa, bem como o desmatamento; buracos; outros animais (abelhas, etc.);


Evitar paralelismo com outras linhas, * Ataque de * Fazer-se acompanhar da caixa com
tais como telefônicas, distribuição, animais (abelhas, medicamentos de primeiros socorros.
transmissão, etc; cobras, etc.).
Evitar brejos e mangues;
Evitar terrenos rochosos;
Procurar a proximidade de estradas
ou outras vias de acesso;
Procurar fazer cruzamentos próximos
as estruturas de linhas existentes,
respeitando-se sempre as distâncias
de segurança.

Passo 08: Execução


Abrir picada se necessário;
Posicionar o teodolito na primeira
estrutura e ajustá-lo;
Distribuir os auxiliares de serviço com
a mira, baliza, piquetes e marreta leve
no local provável da estrutura
seguinte, estendendo a trena a partir
do teodolito na distância proposta no
projeto;
Conferir com o teodolito baliza e/ou
Data: Revisão:
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mira o alinha-mento da estrutura e


estai, se houver.
Passo 09: Abertura de Cavas: * Eletricista; *Explosão * Usar EPIs e EPCs;
Abertura de cavas em terreno * Montador; acidental; * Sinalizar e isolar a área, não
normal: * Auxiliar de *Estilhaço de permitindo que pessoas estranhas
Demarcar a cava no solo, observando serviço. pedras; tenham acesso ao local;
as dimensões estabelecidas em *Ataque de animais * Precaver-se dos ataques de cães e
normas; (abelhas, cobras, outros animais (abelhas, etc.);
Deslocar se possível, ou quebrar o piso etc.); * Precaver-se quanto a possíveis danos
com a picareta, e removê-lo; *Perturbação às tubulações e/ou encanamentos,
Cavar e retirar a terra até atingir as auditiva. durante a abertura de cavas em vias
dimensões indicadas em norma; urbanas;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Cobrir a cava com pranchas de * Fazer-se acompanhar da caixa com


madeira, caso a mesma não seja medicamentos de primeiros socorros;
utilizada imediatamente. * O manuseio de explosivos é restrito
Abertura de cavas mecanizada com a pessoas comprovadamente
perfuratriz: habilitadas com curso de blaster e com
Demarcar a cava no solo, observando autorização explicita do exército;
as dimensões estabelecidas em * Nunca arrancar os fios da dinamite
normas; ou utilizar os explosivos em terreno
Deslocar se possível, ou quebrar o piso muito molhado;
com a picareta, e removê-lo; * A operação de perfurar a rocha
Suspender a lança do equipamento manualmente deverá ser efetuada
hidráulico, direcionando-a para a cava com dois homens.
a ser aberta;
Acoplar a broca, efetuar a ligação do
motor ao co-mando hidráulico,
deixando-a sempre na posição
vertical;
Posicionar a perfuratriz sobre o local a
ser escavado;
Passo 09: Continuação
Acionar o equipamento e efetuar a
operação de abertura, observando
obstáculos e o alinhamento da
perfuratriz. O operador deverá estar
Data: Revisão:
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atento a qualquer alteração de


rotação da broca. Neste caso,
suspender a operação e efetuar
sondagens por processo manual;
Retirar a perfuratriz deslocá-la de
cima da cava e limpá-la com a pá;
Repetir os passos anteriores até
atingir as dimensões indicadas;
Cobrir a cava com pranchas de
madeira, caso a mesma não seja
utilizada imediatamente;
Retirar a broca e recolher o
* DOCUMENTO CONTROLADO

equipamento na sequência inversa da


instalação;
Iniciar o furo, com um integrante da
turma segurando a ponteira de aço
através da tenaz e o outro batendo
com a marreta pesada;
Girar a ponteira de aço após cada
batida;
Repetir os passos anteriores até
atingir as dimensões indicadas.
Abertura de cavas em rocha com
compressor:
Instalar as mangueiras no compressor
e no martelete, e ajustar;
Acionar o compressor;
Perfurar com o martelete até atingir
as dimensões indicadas.
Abertura de cavas em rocha
manualmente:
Iniciar o furo, com um integrante da
turma segurando a ponteira de aço
através da tenaz e o outro batendo
com a marreta pesada;
Data: Revisão:
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Passo 09: Conclusão


Girar a ponteira de aço após cada
batida;
Repetir os passos anteriores até
atingir as dimensões indicadas.
Abertura de cavas em rocha com
explosivos:
Perfuração de cava, transporte,
manuseio e utilização de explosivos e
seus acessórios;
Perfurar o terreno até que se possa
iniciar a instalação do anel de
* DOCUMENTO CONTROLADO

concreto;
Retirar a água com balde ou uma
moto bomba se for o caso repetir.
Abertura de cavas em terreno
alagadiço:
Iniciar a instalação do anel;
Cavar nova camada e
simultaneamente aprofundar o anel;
Repetir os passos anteriores, até que
o anel atinja a profundidade desejada;
Cobrir a cava com pranchas de
madeira caso a mesma não seja
utilizada imediatamente.
Data: Revisão:
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Passo 10: Distribuição de postes *Motorista *Queda de postes; * Usar EPIs e EPCs;
O transporte de postes deve ser feito Operador de *Atropelamento; * Certificar-se de que não existe
de modo a não comprometer a sua guindauto. *Colisão. vazamento de óleo nas mangueiras de
estrutura e a integridade física dos *Eletricista; acionamento do guindauto;
trabalhadores; *Montador; * Nunca se posicionar embaixo dos
Os apoios deverão possuir cobertura *Auxiliar de postes que estão sendo içados,
de borracha e esbarros laterais; serviço. arriados;
O transporte com viatura com malhal * Nunca se posicionar de frente à base
deve ser feito com no mínimo 3 (três) dos postes quando estes estão sendo
apoios de modo a não comprometer a movimentados;
estrutura do poste; * Auxiliar de serviço, somente deve
colocar a cinta tubular no poste,
* DOCUMENTO CONTROLADO

depois de terminados os movimentos


de aproximação do braço do
guindauto;
Passo 10: Continuação * Poste só deve ser içado/arriado, com
O transporte nas demais viaturas, o auxílio do auxiliar de serviço, após a
sempre que possível, deve ser feito saída das demais pessoas das
com os mesmos apoiados em barrotes proximidades do mesmo;
de 5x5cm no lastro da viatura e entre * Certificar-se preliminarmente de que
as pilhas dos mesmos; a cinta tubular foi colocada no local
Os postes tubulares devem ficar de correto do içamento e esteja bem
maneira que não possam rolar; assentada no gancho da lança do
Os postes devem ser arriados o mais guindauto;
próximo possível da sua locação; * Utilizar o guindauto de acordo com
Os postes devem ficar bem sua capacidade, respeitando as
assentados para evitar que os mesmos limitações estabelecidas no seu
possam se danificar; manual de operação;
A operação de descarregamento de * Certificar-se de que há espaço
poste deverá contar com auxiliar de suficiente para executar as manobras
serviço sobre a carroceria e outro no com o guindauto.
chão orientando o seu
acondicionamento.
Passo 11: A Fincamento de postes e *Motorista/Opera *Queda acidental * Usar EPIs e EPCs;
montagem de estruturas: dor de guindauto; de postes; * Sinalizar e isolar a área de trabalho;
a) Fincamento do Poste: *Eletricista. *Queda de * Certificar-se de que não existe
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Fixar as cruzetas ao poste; *Montador; materiais ou vazamento de óleo nas mangueiras de


Envolver o poste com a cinta tubular *Auxiliar de ferramentas; acionamento do guindauto;
um pouco acima do seu centro de serviço. *Choque elétrico; * Nunca se posicionar embaixo dos
gravidade. Os postes duplos T deverão *Arco elétrico; postes que estão sendo içados,
ser içados pela face de maior esforço; *Abalroamento; arriados;
Movimentar o braço do guindauto no *Atropelamento; * Auxiliar de serviço somente deve
sentido de encaixar o gancho na cinta *Colisão. colocar a cinta tubular ou a tesoura no
tubular; poste, depois de terminados os
Içar o poste lentamente, com o auxílio movimentos de aproximação do braço
de dois auxiliares de serviço do guindauto;
direcionando a base do poste. * O poste só deve ser içado / arriado,
Posicionar a base do poste na cava; com o auxilio do auxiliar de serviço,
* DOCUMENTO CONTROLADO

Continuar o arriamento do poste até o após a saída das demais pessoas das
seu completo assentamento dentro da proximidades do mesmo;
cava; * Certificar-se preliminarmente de que
Alinhar e aprumar o poste; a cinta tubular ou a tesoura foi
colocada no local correto de içamento,
acima do centro de gravidade, e esteja
bem assentado no gancho da lança do
guindauto;
Passo 11 A: Continuação * Utilizar o guindauto de acordo com
Engastar o poste 0,6 m mais10% da sua capacidade, respeitando as
altura do poste, respeitando um limitações estabelecidas no seu
mínimo de 1,5 m. manual de operação;
Soltar o gancho d a cinta tubular e * Certificar-se de que há espaço
retirar a cinta tubular do poste. suficiente para executar as manobras
com o guindauto;
* Ficar atento ao movimento do
companheiro para evitar lesões,
provocado por serviços realizados em
conjunto;
* Todos os materiais, equipamentos e
ferramentas devem ser içados
adequadamente, jamais lançados;
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Passo 11: B *Queda acidental * Usar EPIs e EPCs;


b) Montagem de estruturas: de postes; * Sinalizar e isolar a área de trabalho;
O aparelhamento das estruturas de *Queda do poste; * Observar a correta instalação do kit
MT é feito no solo, com o poste *Queda de EPC e equipar-se correta-mente com o
posicionado em balanço sustentado materiais ou kit EPI;
pelo Guindauto, na posição adequada ferramentas; * Nunca se posicionar embaixo dos
ou sobre o apoio do cavalete de aço *Abalroamento; postes que estão sendo monados;
que deve estar alinhado e *Cavalete * Ficar atento ao movimento do
completamente fixado ao solo. O desalinhado ou não companheiro que se encontra em cima
poste deve ser posto sobre o centro fixado cor- do poste para evitar lesões, provocado
do cavalete e apoiado sua base no retamente ao solo; por queda de materiais, ferramentas,
solo; *Atropelamento. outros;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Equipar-se com kit EPI e instalar kit *Todos os materiais, equipamentos e


EPC; ferramentas devem ser içados
Subir no poste com o auxílio de adequadamente, jamais lançados;
escadas ou esporas; * Quando estiverem aparelhando
Fixar-se ao poste através do kit EPI e estruturas os demais componentes
talabarte; devem estar afastados do poste.
Içar ferramentas e materiais com o
auxílio de balde de içamento;
Instalar acessórios da estrutura
usando ferramentas adequadas;
Certificar-se de que os parafusos estão
devidamente apertados e os
acessórios bem assentados;
Passo 11: B (conclusão)
Descer as ferramentas usando a corda
da carretilha ou a balde de içamento;
Fixar-se ao poste kit EPI;
Descer do poste;
Ao fim do serviço no poste, desinstalar
o kit EPC.
Passo 12: Estaiamento: *Eletricista; *Queda acidental * Usar EPIs e EPCs;
Estai de âncora *Montador; de postes; * Nunca se posicionar embaixo dos
Preparação dos materiais; *Auxiliar de *Queda de postes que estão sendo içados,
Separar os materiais (cabo para estai, serviço. materiais ou arriados;
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bloco, haste de âncora, etc.); ferramentas; * Içar/arriar as ferramentas e


Cortar o cabo de aço com tesourão *Ataques de materiais, sempre através da sacola de
num comprimento compatível com a animais agressivos, içamento;
altura do poste. tais com abelhas e *Ficar atento ao movimento do
Preparação dos Postes: cobras. companheiro para evitar lesões,
Equipar-se com kit EPI e instalar kit provocadas por serviços realizados em
EPC; conjunto.
Subir ao poste com o auxílio de
escadas ou esporas;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Içar as ferragens e acessórios de
* DOCUMENTO CONTROLADO

fixação do cabo de aço;


Instalar as ferragens de fixação do
cabo de aço no poste.
Instalação do cabo de aço:
Engastar bloco e haste de ancora no
solo, de modo que a distância entre a
cava do estai e a base do poste seja
igual a altura do mesmo;
Içar uma extremidade do cabo de aço
e fixar ao poste (instalar sapatilha
passando através desta o cabo de aço
e fixando esta extremidade no próprio
cabo, com alça professada para cabo
de estai);
Instalar o esticador na haste de
ancora;
Prender o cabo de aço no esticador
mordente;
Tracionar o cabo de aço;
Passo 12: Continuação
Fixar o cabo de aço na haste de
ancora, através da sapatilha, com a
alça preformado.
Estai Contra Poste: Preparação dos
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Materiais:
Separar materiais: (cabo estai,
sapatilha, olhal, etc.);
Cortar cabo de aço, com tesourão
num comprimento compatível com a
distância entre os postes.
Preparação do poste:
Equipar-se com kit EPI e instalar kit
EPC;
Subir ao poste com o auxílio de
escadas ou esporas;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Içar as ferramentas necessárias;


Içar ferragens e acessórios de fixação
do cabo de aço;
Instalar as ferragens de fixação do
cabo de aço no poste (fixar o parafuso
com olhal no poste).
Preparação do contra poste:
Subir ao poste com o auxílio de
escadas, esporas ou utilizar cesta
aérea;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Içar ferragens e acessórios de fixação
do cabo de aço;
Instalar as ferragens de fixação do
cabo de aço no contra poste (fixar o
parafuso com olhal no poste);
O engastamento do contra poste
deverá obedecer aos mesmos
critérios, para postes de linha.
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Passo 12: Continuação


Instalação do cabo de aço:
Içar uma extremidade do cabo de aço
e fixar ao poste (instalar sapatilha,
passando através desta o cabo de aço
e fixando esta extremidade no próprio
cabo, com alça preformada para cabo
de estai);
Instalar o esticador no contra poste;
Prender o cabo de aço no esticador
mordente;
Tracionar o cabo de aço;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Fixar o cabo de aço no contra poste,


através da sapatilha, com a alça
preformada;
Retirar o esticador mordente;
Arriar as ferramentas, utilizando a
corda de serviço.
Estai Cruzeta a poste: Preparação dos
materiais:
Separar materiais;
Cortar o cabo de aço com tesourão
num comprimento compatível com a
distância do poste à cruzeta.
Preparação da cruzeta:
Subir ao poste com o auxílio de
escadas, esporas ou utilizar cesta
aérea;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Preparação da cruzeta: - (conclusão)
Içar as ferragens e acessórios de
fixação do cabo de aço;
Instalar as ferragens de fixação do
cabo de aço na cruzeta (fixar o
parafuso com olhal na cruzeta);
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Preparação do Poste:
Subir ao poste com o auxílio de
escadas ou esporas;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Passo 12: Continuação
Instalação do cabo de aço:
Içar uma extremidade do cabo de aço
e fixar ao poste (instalar sapatilha,
passando através desta o cabo de aço
e fixando esta extremidade no próprio
cabo, com alça preformada para cabo
* DOCUMENTO CONTROLADO

de estai);
Instalar o esticador no contra poste;
Prender o cabo de aço no esticador
mordente;
Tracionar o cabo de aço;
Fixar o cabo de aço no contra poste,
através da sapatilha, com a alça
preformada;
Retirar o esticador mordente;
Arriar as ferramentas, utilizando a
corda de serviço.
Estai Cruzeta a poste:
Preparação dos materiais:
Separar materiais;
Cortar o cabo de aço com tesourão
num comprimento compatível com a
distância do poste à cruzeta.
Preparação da cruzeta:
Subir ao poste com o auxílio de
escadas, esporas ou utilizar cesta
aérea;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Preparação da cruzeta: - (conclusão)
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Içar as ferragens e acessórios de


fixação do cabo de aço;
Instalar as ferragens de fixação do
cabo de aço na cruzeta (fixar o
parafuso com olhal na cruzeta);
Preparação do Poste:
Subir ao poste com o auxílio de
escadas ou esporas;
Fixar-se ao poste através do kit EPI;
Içar as ferramentas necessárias;
Passo 12: Continuação
Içar as ferragens e acessórios de
* DOCUMENTO CONTROLADO

fixação do cabo de aço;


Instalar as ferragens de fixação do
cabo de aço no poste (fixar o parafuso
com olhal no poste).
Instalação do cabo de aço:
Cortar o cabo de aço na medida certa;
Içar a extremidade do cabo de aço
para fixar na cruzeta;
Instalar a sapatilha no olhal para
parafuso, passando através desta a
extremidade do cabo de aço e fixando
esta extremidade no próprio cabo,
com a alça preformada para cabo de
estai;
Instalar o esticador no poste;
Içar a outra extremidade do cabo de
aço;
Fixar o cabo de aço no esticador
mordente;
Tracionar o cabo de aço;
Fixar o cabo de aço no poste;
Retirar o esticador;
Arriar as ferramentas.
Estai cruzeta a cruzeta:
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Preparação dos materiais:


Separar materiais;
Cortar o cabo de aço com tesourão
num comprimento compatível com a
distância da cruzeta inicial à cruzeta
final.
Preparação da cruzeta inicial:
Subir até a cruzeta com o auxílio de
cesta aérea;
Içar as ferramentas necessárias;
Içar as ferragens e acessórios de
fixação do cabo de aço;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Instalar as ferragens de fixação do


cabo de aço na cruzeta (fixar o
parafuso com olhal na cruzeta).
Preparação da cruzeta final:
Subir até a cruzeta com o auxílio da
cesta aérea;
Içar as ferramentas necessárias;
Passo 12: Continuação
Içar as ferragens e acessórios de
fixação do cabo de aço;
Instalação do cabo de aço:
Instalar as ferragens de fixação do
cabo de aço no poste (fixar o parafuso
com olhal na cruzeta);
Cortar o cabo de aço na medida certa;
Içar a extremidade do cabo de aço
para fixar na cruzeta;
Instalar a sapatilha no olhal para
parafuso, passando através desta a
extremidade do cabo de aço e fixando
esta extremidade no próprio cabo,
com a alça preformada para cabo de
estai;
Instalar o esticador na cruzeta;
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Içar a outra extremidade do cabo de


aço;
Fixar o cabo de aço no esticador
mordente;
Tracionar o cabo de aço;
Fixar o cabo de aço na cruzeta;
Retirar o esticador;
Arriar as ferramentas.
Passo 13: Lançamento, nivelamento, *Motorista; *Lesões corporais; * Usar EPIs e EPCs necessárias;
tensionamento e conexão de *Eletricistas; *Ataques de * Nunca se posicionar embaixo das
condutores em rede spacer: *Montador; animais agressivos, ferramentas, equipamentos e
Lançamento do cabo mensageiro: *Auxiliar de tais como abelhas e materiais que estão sendo içados,
* DOCUMENTO CONTROLADO

Estaiar provisoriamente, a primeira serviço cobras; arriados;


estrutura do trecho de lançamento; *Danos materiais. * Içar/arriar as ferramentas e
Instalar roldanas para lançamento do materiais, sempre através da sacola de
cabo mensageiro; içamento ou da corda da carretilha;
Amarrar a corda guia na extremidade * Aterrar as roldanas no caso de
do cabo mensageiro; lançamento de condutores paralelo a
Içar a corda guia e encaixá-la na linhas de transmissão, a cada 300
roldana do primeiro poste; metros.
Arriar a extremidade da corda guia;
Passo 13: Continuação
Girar a bobina ou rolo e puxar a corda
guia até o próximo poste, em ritmo
uniforme e lento, sem dar puxões
violentos;
Puxar o cabo até que sua extremidade
atinja a base do ultimo poste;
Encabeçar a extremidade do cabo
mensageiro, no máximo, a cada 9
(nove) vãos;
Içar o moitão e esticador.
Tensionamento, nivelamento e
conexão do cabo mensageiro:
Se necessário estaiar provisoriamente,
a primeira e a última estrutura, do
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trecho de lançamento, quando não


houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades do cabo de
aço na última estrutura;
Instalar o moitão e esticador;
Içar o moitão e esticador
Tensionamento, nivelamento e
conexão do cabo mensageiro:
Instalar roldanas na primeira estrutura
para possibilitar o tensionamento do
cabo de aço diretamente do solo.
Com o auxilio de um estai provisório,
* DOCUMENTO CONTROLADO

observando que o ângulo estai/solo


seja 45º, instalar dinamômetro, fixar
moitão ou tifór na extremidade do
dinamômetro, fixar o mordente do
moitão ou tifór ao condutor e iniciar o
tensionamento até o valor
especificado em projeto;
Cortar o cabo mensageiro;
Encabeçar a extremidade do cabo no
olhal da haste âncora do estai;
Afrouxar o moitão;
Desprender o esticador e arriá-lo;
Retirar o moitão e arriá-lo;
Passo 13: Continuação
Fixar o cabo mensageiro através de
alça pré-formada, e com o uso de
manilha sapatilha;
Soltar o talabarte e prendê-lo ao
cinto;
Descer do poste.
Lançamento do condutor:
Instalar carretilhas com roldanas para
lançamento dos condutores ao longo
do cabo mensageiro;
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Colocar a camisa de aço envolvendo


os condutores a serem lançados;
Amarrar a corda guia na extremidade
da camisa de aço, que servirá para
puxar o cabo Spacer;
Içar a corda guia e encaixá-la na
carretilha do primeiro poste;
Colocar o condutor fixo nos conjuntos
de carretilhas para que estas deslizem
sobre o cabo mensageiro. Cada
carretilha encontra-se amarrada a
outra carretilha a uma distância de 10
* DOCUMENTO CONTROLADO

m por uma corda;


Girar a bobina ou rolo e puxar a corda
guia até o próximo poste, evitando o
contato do condutor com o solo e em
ritmo uniforme e lento, sem dar
puxões violentos;
Deverá se lançar o cabo Spacer por no
mínimo 18 vãos seguidos, para se
evitar cortes desnecessários no
condutor;
Puxar os condutores até que sua
extremidade atinja o ultimo poste;
Encabeçar a extremidade do
condutor;
Içar o moitão e esticador no primeiro
poste;
Instalar o moitão e o esticador.
Passo 13: Continuação
Tensionamento, nivelamento e
conexão do condutor:
Tracionar o condutor, as três fases ao
mesmo tempo;
Prender o condutor no esticador, e
este na talha de corrente;
Data: Revisão:
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Tencionar os condutores até o ponto


ideal;
Cortar os condutores de forma que
não sejam necessárias conexões
intermediárias entre a linha e os
equipamentos a serem conectados,
devendo os jumpers possuir apenas
um ponto de conexão por fase;
Encabeçar a extremidade do
condutor;
Afrouxar o moitão;
Desprender o esticador e arriá-lo;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Retirar o moitão e arriá-lo.


Colocar os espaçadores losangulares
e/ou verticais a cada 8m entre si, e a 1
m de cada lado dos postes;
Retirar as carretilhas de lançamento;
Soltar o talabarte e prendê-lo ao
cinto;
Descer do poste.
Passo 14: Lançamento, nivelamento, *Motorista; *Queda de poste; * Usar EPIs e EPCs
tensionamento conexão de *Eletricista; *Queda de * Sinalizar e isolar a área
condutores em linha convencional: *Montador; materiais ou * Nunca se posicionar embaixo das
Lançamento do condutor sobre os *Auxiliar de ferramentas; ferramentas, equipamentos e
postes: serviço. *Choque elétrico; materiais que estão sendo içados,
Método Convencional: *Arco elétrico; arriados;
Instalar as roldanas em todos os *Atropelamento; * Içar/arriar as ferramentas e
postes para lançamento dos *Ataques de materiais, sempre através da sacola de
condutores; animais agressivos, içamento ou da corda da carretilha;
Posicionar bobina no cavalete, no solo tais com abelhas e * Aterrar as roldanas no caso de
ou na viatura; cobras. lançamento de condutores paralelo a
Amarrar a corda guia na extremidade linhas de transmissão, a cada 300
do condutor; metros;
Içar a corda guia e encaixá-la na * Proibir uso de emendas pré-
roldana; formadas conforme DT-097.
Arriar a extremidade da corda guia;
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Passo 14: Continuação


Girar a bobina ou rolo e puxar a corda
guia até o próximo poste, evitando,
sempre que possível, o contato do
condutor com o solo, e em ritmo
uniforme e lento;
Puxar o condutor até que sua até que
sua extremidade atinja a base do
ultimo poste;
Fixar a extremidade do condutor na
base do poste, puxar em direção ao
primeiro poste onde está posicionada
* DOCUMENTO CONTROLADO

a bobina (rebobinar o excesso), e


cortá-lo no tamanho suficiente para
amarrações e conexões;
Repetir os passos anteriores para os
demais condutores;
Encabeçar a extremidade do
condutor;
Içar o moitão e esticador no primeiro
poste;
Instalar o moitão e o esticador;
Lançamento do condutor sobre o solo:
Posicionar bobina na viatura;
Fixar extremidade do condutor a base
do primeiro poste;
Deslocar a viatura até o ultimo poste,
e cortar o condutor no tamanho
suficiente para amarrações e
conexões;
Repetir os passos anteriores para os
demais condutores;
Método do solo para cabos
tangenciais:
Instalar do solo com o uso de vara de
manobra as roldanas e a corda guia
Data: Revisão:
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em todos os postes para lançamento


dos condutores;
Posicionar bobina no cavalete, no solo
ou na viatura;
Amarrar a corda guia na extremidade
do condutor;
Utilizar a vara de manobra para puxar
a extremidade superior da corda guia;
Passo 14: Continuação
Girar a bobina ou rolo e puxar a corda
guia até o próximo poste, evitando,
sempre que possível, o contato do
* DOCUMENTO CONTROLADO

condutor com o solo, e em ritmo


uniforme e lento;
Utilizar vara de manobra para
posicionar a corda guia na próxima
roldana;
Puxar o condutor até que sua
extremidade atinja a base do ultimo
poste;
Fixar a extremidade do condutor na
base do poste, puxar em direção ao
primeiro poste onde está posicionada
a bobina (rebobinar o excesso), e
cortá-lo no tamanho suficiente para
amarrações e conexões;
Repetir os passos anteriores para os
demais condutores;
Encabeçar a extremidade do
condutor;
Içar o moitão e esticador no primeiro
poste;
Instalar o moitão e o esticador;
Lançamento do condutor sobre o
solo:
Posicionar bobina na viatura;
Data: Revisão:
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Fixar extremidade do condutor a base


do primeiro poste;
Deslocar a viatura até o ultimo poste,
e cortar o condutor no tamanho
suficiente para amarrações e
conexões;
Repetir os passos anteriores para os
demais condutores.
Tensionamento, nivelamento e
conexão para vãos de até 50m:
Se necessário estaiar provisoriamente,
a primeira e a última estrutura, do
* DOCUMENTO CONTROLADO

trecho de lançamento, quando não


houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades dos
condutores na última estrutura;
Passo 14: Continuação
Colocar cinta tubular abraçando as
duas cruzetas, instalar dinamômetro
nas extremidades da cinta tubular,
içar moitão ou tifór e colocá-lo na
extremidade do dinamômetro, fixar o
mordente do moitão ou tifór ao
condutor e iniciar o tensionamento
até o valor especificado em projeto;
Fixar o condutor à cadeia de
isoladores ou isoladores tipo pino;
Repetir procedimentos para demais
condutores;
Nas estruturas tipo N, o primeiro
condutor a ser tracionado é o central,
em seguida e de modo simultâneo os
dois laterais;
Nas estruturas tipo M, tracionar
primeiro o condutor central e
posteriormente, os condutores
Data: Revisão:
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laterais de modo simultâneo;


Nas estruturas tipo B, tracionar
primeiro o condutor mais próximo do
poste, em seguida o condutor central,
e por último o lateral, sendo neste
caso obrigatório aplicação de estai
cruzeta poste;
Afrouxar moitão, retirar mordente,
dinamômetro e cinta tubular arriando-
os em seguida;
Retirar os condutores das roldanas,
colocar isolador;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Nos trechos em alinhamento, apoiar


os condutores na face superior dos
isoladores de pino e fazer amarração;
Nos trechos em ângulos, apoiar os
condutores, lateralmente nos
isoladores de pino e fazer amarração;
Passo 14: Continuação
Cortar os condutores de forma que
não sejam necessárias conexões
intermediárias entre a linha e os
equipamentos a serem conectados,
devendo os jumpers possuir apenas
um ponto de conexão por fase;
Encabeçar a extremidade do
condutor;
Afrouxar o moitão;
Desprender o esticador e arriá-lo;
Retirar o moitão e arriá-lo;
Amarrar os condutores;
Retirar as roldanas de lançamento.
Tensionamento, nivelamento e
conexão para vãos acima de 50m:
Se necessário estaiar provisoriamente,
a primeira e a última estrutura, do
Data: Revisão:
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trecho de lançamento, quando não


houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades dos
condutores na última estrutura;
Tensionamento, nivelamento e
conexão para vãos acima de 50m: -
(conclusão)
Instalar roldanas na primeira estrutura
para possibilitar o tensionamento dos
condutores diretamente do solo;
Com o auxilio de um estai provisório,
observando que o ângulo estai/solo
* DOCUMENTO CONTROLADO

seja 45º, instalar dinamômetro, fixar


moitão/tifór na extremidade do
dinamômetro, fixar o mordente do
moitão/tifór ao condutor e iniciar o
tensionamento até o valor
especificado em projeto;
Escalar poste, a fim de fixar o
condutor a cadeia de isoladores ou
isoladores tipo pino;
Passo 14: Continuação
Descer do poste, e soltar o condutor
do estai;
Afrouxar moitão, retirar mordente e
dinamômetro;
Repetir procedimentos para os demais
condutores;
Nas estruturas tipo N, o primeiro
condutor a ser tracionado é o central,
em seguida e de modo simultâneo os
dois laterais;
Nas estruturas tipo M, tracionar
primeiro o condutor central e
posteriormente, os condutores
laterais de modo simultâneo;
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Nas estruturas tipo B, tracionar


primeiro o condutor mais próximo do
poste, em seguida o condutor central,
e por último o lateral, sendo neste
caso obrigatório aplicação de estai
cruzeta poste;
Retirar os condutores das roldanas,
colocar isolador;
Nos trechos em alinhamento, apoiar
os condutores na face superior dos
isoladores de pino e fazer amarração;
Nos trechos em ângulos, apoiar os
* DOCUMENTO CONTROLADO

condutores, lateralmente nos


isoladores de pino e fazer amarração;
Cortar os condutores de forma que
não sejam necessárias conexões
intermediárias entre a linha e os
equipamentos a serem conectados,
devendo os jumpers possuir apenas
um ponto de conexão por fase;
Encabeçar a extremidade do
condutor;
Afrouxar o moitão; Desprender o
esticador e arriá-lo;
Retirar o moitão e arriá-lo;
Amarrar os condutores;
Retirar as roldanas de lançamento.
Passo 15: Lançamento, nivelamento, *Motorista; *Queda de poste; *Sinalizar e isolar a área de trabalho;
tensionamento e conexão de *Eletricista; *Queda de * Nunca se posicionar embaixo das
condutores em linha pré-reunida: *Montador; materiais ou ferramentas, equipamentos e
Lançamento do condutor sobre os *Auxiliar de ferramentas; materiais que estão sendo içados,
postes: serviço. *Choque elétrico arriados;
Instalar roldanas em todos os postes *Arco elétrico; *Içar/arriar as ferramentas e
para lançamento dos condutores; *Atropelamento materiais, sempre através da sacola de
Posicionar bobina no cavalete, no solo *Ataques de içamento ou da corda da carretilha;
ou na viatura; animais agressivos, *Aterrar as roldanas no caso de
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Amarrar a corda guia na extremidade tais com abelhas e lançamento de condutores paralelo a
do condutor; cobras. linhas de transmissão, a cada 300
Içar a corda guia e encaixá-la na metros;
roldana do primeiro poste; * Proibir uso de emendas pré-
Arriar a extremidade da corda guia; formadas conforme DT-097.
Girar a bobina ou rolo, e puxar a corda
guia até o próximo poste, evitando,
sempre que possível, o contato dos
condutores com o solo, e em ritmo
uniforme e lento;
Puxar o condutor até que sua
extremidade atinja a base do ultimo
* DOCUMENTO CONTROLADO

poste;
Fixar a extremidade do condutor no
topo do poste, através de alça
preformada, no isolador roldana
inferior da armação secundária;
Içar o moitão e esticador no primeiro
poste;
Instalar o moitão e o esticador.
Tensionamento, nivelamento e
conexão:
Içar o moitão e esticador no primeiro
poste;
Instalar o moitão e o esticador;
Se necessário estaiar provisoriamente,
a primeira e a última estrutura, do
trecho de lançamento, quando não
houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades dos
condutores na última estrutura;
Passo 15: Continuação
Colocar um grampo de ancoragem
(padrão spacer ou pré-reunido)
envolvendo o condutor neutro;
Colocar a cinta tubular abraçando a
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haste da amar-ração secundária, por


baixo do isolador roldana superior,
instalar dinamômetro nas
extremidades da cinta tubular, içar
moitão ou tifór e colocá-lo na
extremidade do dinamômetro, e do
grampo de ancoragem e iniciar o
tensionamento até o valor
especificado em projeto;
Fixar o condutor neutro no isolador
roldana inferior através de alça
preformada adequada;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Fixar os condutores nos isoladores


roldanas inferiores das armações
secundárias através de laços pré-
formados e abraçadeiras;
Afrouxar moitão, retirar camisa de
aço, dinamômetro e cinta tubular
arriando-os em seguida;
Evitar cortar os condutores de forma
que não sejam necessárias conexões
na linha.
Passo 16: Lançamento, nivelamento, *Motorista; *Queda de poste; *Estas atividades só podem ser
tensionamento e conexão de *Eletricista; *Queda de executadas com o uso de cesta aérea;
condutores em linha pré-reunida na *Montador; materiais ou *Usar EPI”s e EPC”s necessários;
extremidade da cruzeta: *Auxiliar de ferramentas; *Sinalizar e isolar a área de trabalho;
Lançamento do condutor sobre as serviço. *Choque elétrico;
cruzetas: *Arco elétrico;
Instalar roldanas em todas as cruzetas *Atropelamento;
para lança-mento dos condutores; *Ataques de
Posicionar bobina no cavalete, no solo animais agressivos,
ou na viatura; tais com abelhas e
Amarrar a corda guia na extremidade cobras.
do condutor;
Içar a corda guia e encaixá-la na
roldana inferior da cruzeta inicial com
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o uso da cesta aérea;

Passo 16: - (conclusão) * Estas atividades só podem ser


Lançamento, nivelamento, executadas com o uso de cesta aérea;
tensionamento e conexão de * Usar EPIs e EPCs necessárias;
condutores em linha pré-reunida na *Sinalizar e isolar a área de trabalho;
extremidade da cruzeta: *Nunca se posicionar embaixo das
Lançamento do condutor sobre as ferramentas, equipamentos e
cruzetas: materiais que estão sendo içados,
Arriar a extremidade da corda guia; arriados;
Girar a bobina ou rolo e puxar a corda *Içar/arriar as ferramentas e
guia até o próximo poste, evitando, materiais, sempre através da sacola de
sempre que possível, o contato dos içamento ou da corda da carretilha;
* DOCUMENTO CONTROLADO

condutores com o solo, e em ritmo *Aterrar as roldanas no caso de


uniforme e lento; lançamento de condutores paralelo a
Puxar o condutor até que sua linhas de transmissão, a cada 300
extremidade atinja a base do ultimo metros;
poste. * Proibir uso de emendas pré-
Lançamento do condutor sobre as formadas conforme DT-097.
cruzetas:
Fixar a extremidade do condutor na
extremidade da cruzeta final, através
de alça preformada, no isolador
roldana da armação secundária
instalada na fase lateral da cruzeta;
Içar o moitão e esticador no primeiro
poste com a cruzeta inicial.
Instalar o moitão e o esticador.
tensionamento, nivelamento e
conexão:
Instalar o moitão e o esticador;
Será necessário estaiar as cruzetas, da
primeira e da última estrutura, do
trecho de lançamento, quando não
houver estai definitivo;
Ancorar as extremidades dos
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condutores na cruzeta inicial;


Colocar um grampo de ancoragem
(padrão space ou pré-reunido)
envolvendo o condutor neutro;
Passo 16: (conclusão)
Colocar a cinta tubular abraçando a
haste da armação secundária, por
baixo do isolador roldana inferior,
instalar dinamômetro nas
extremidades da cinta tubular, içar
moitão ou tifór e colocá-lo na
extremidade do dinamômetro, e do
* DOCUMENTO CONTROLADO

grampo de ancoragem e iniciar o


tensionamento até o valor
especificado em projeto;
Fixar o condutor neutro no isolador
roldana da armação secundaria
instalada na lateral da cruzeta através
de alça preformada adequada fazendo
uso da cesta aérea;
Fixar os condutores nos isoladores
roldanas da armação secundaria
instalada na parte inferior da cruzeta
através de laços pré-formados e
abraçadeiras fazendo uso da cesta
aérea;
Afrouxar moitão, retirar camisa de
aço, dinamômetro e cinta tubular
arriando-os em seguida;
Evitar cortar os condutores de forma
que não sejam necessárias conexões
na linha.
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Passo 17: Instalação de Equipamento: *Eletricista; *Queda de poste; * Usar EPIs e EPCs;
Chave Fusível: *Montador. *Queda de *Estacionar com o pisca - alerta, numa
Içar a chave fusível sem o porta materiais ou posição que ofereça proteção;
fusível; ferramentas; *Sinalizar e isolar a área de trabalho;
Instalar a chave fusível através de sua *Choque elétrico; * Nunca se posicionar embaixo de
ferragem de fixação na cruzeta ferramentas, materiais e
(Observar a correta instalação da equipamentos que estão sen-do içados
arruela de trava); ou arriados;
* Içar/arriar as ferramentas e
materiais, sempre através da sacola de
içamento.
Passo 17: - (continuação)
* DOCUMENTO CONTROLADO

Instalação de Equipamento:
Chave Fusível:
Içar a chave fusível sem o porta
fusível;
Instalar a chave fusível através de sua
ferragem de fixação na cruzeta
(Observar a correta instalação da
arruela de trava);
Fazer a conexão, através do conector,
da parte superior e inferior da chave
diretamente com a fase
correspondente do condutor da linha,
não devendo ter ponto intermediário
de conexão entre os bornes da chave
e a rede. No caso de chave de
equipamentos, como transformador, a
conexão inferior vai para o mesmo;
Desenroscar a parte superior do porta
fusível (cartucho);
Introduzir o elo fusível no cartucho e
instalá-lo no porta fusível, regulando o
tensionamento do elo;
Içar o porta fusível;
Instalar o porta fusível na base da
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chave fusível;
Soltar o porta fusível até o seu ângulo
máximo;
Certificar-se de que o porta-fusível
não está muito próximo do jumper
inferior;
Fechar e abrir a chave com o bastão
universal, em posição de operação,
para certificar-se do seu perfeito
estado.
Instalação de Equipamento: Chave
Seccionadora:
* DOCUMENTO CONTROLADO

Içar a chave seccionadora;


Instalar a chave seccionadora nas
cruzetas, através de sua ferragem de
fixação;
A posição da chave seccionadora,
sempre que possível, deverá ficar com
a lâmina Desenergizada quando a
chave estiver aberta;
Instalação de chave seccionadora;
Passo 17: (continuação)
Fazer as conexões dos bornes da
chave diretamente com a
correspondente fase do condutor da
linha, não devendo ter ponto
intermediário de conexão entre os
bornes da chave e da rede;
Abrir a lâmina de contato da chave até
seu ângulo máximo;
Fechar e abrir a lâmina da chave com
o bastão universal, em posição de
operação, para certificar-se do seu
perfeito funcionamento.
Instalação de Equipamento: pára-
raios:
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Içar o pára-raios;
Instalar o pára-raios através de
ferragem de fixação na cruzeta;
Dimensionar o comprimento do cabo,
de maneira que o mesmo não venha a
tocar nas partes energizadas da
estrutura, quando do disparo da
válvula;
Fazer as conexões do terminal de terra
do pára-raios ao aterramento;
Fazer conexão do terminal de fase do
pára-raios ao condutor da linha.
* DOCUMENTO CONTROLADO

Instalação de Equipamentos:
Transformadores, Religadores e
Outros.
Içar os equipamentos através do
guindauto com auxílio da cinta grab de
corrente;
Instalar os equipamentos na estrutura
através de sua ferragem de fixação;
Fazer as conexões dos bornes dos
equipamentos as chaves (fusível ou
seccionadora), caixas de proteção
(transformadores) e aos pára-raios
quando aplicado.
Passo 18: Aterramentos: *Eletricista; *Queda do poste; * Usar EPIs e EPCs;
Abertura de vala: *Montador; *Queda de * Estacionar com o pisca alerta, numa
Sempre que possível executar o *Auxiliar de ferramentas; posição que ofereça proteção;
aterramento junto ao meio fio pelo serviço. *Atropelamento; *Sinalizar e isolar a área de trabalho;
lado da rua; *Ataque de animais *Posicionar-se em um angulo de 90º
Explicar ao proprietário os motivos da agressivos (abelhas, (batedor e segurador) durante a
quebra da calçada, antes de iniciar o cães, etc.). cravação das hastes;
serviço, se for o caso abrir a vala. *Certificar-se de que não existem
Cravação das hastes de terra: animais e insetos agressivos, se for o
Cravar a haste de terra, com o auxilio caso removê-los;
de uma marreta ou do bate haste, até * Não permitir a presença de pessoas
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que a mesma atinja a posição estranhas nas proximidades;


desejada; *Nunca fazer emenda em condutor de
Cravar as demais hastes repetindo os aterramento;
passos anteriores. *Usar escada para escalar o poste.
Interligação das hastes de terra:
Interligar as hastes de terra com o
cabo de aterramento.
Medição de resistência de
aterramento:
Certificar-se de que o aparelho de
medição está bem ajustado;
Certificar-se de que o condutor de
* DOCUMENTO CONTROLADO

aterramento esteja desconectando da


linha e de todo e qualquer tipo de
equipamento;
Medir a resistência de aterramento.
Se o valor não for satisfatório, repetir
todo o processo até o máximo de 6
(seis) hastes;
Certificar-se de que não houve
interferência de contatos de corpos
estranhos nos eletrodos, hastes de
terra, fiação e conexões durante a
medição;
Medir novamente a resistência de
terra;
Interligar a outra malha de terra,
construída exclusiva-mente para este
fim, e/ou utilizar haste profunda (usar
protetor de rosca), se o valor obtido
ainda não for satisfatório;
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Passo 18: Continuação


Instalação do condutor de
aterramento no poste;
O condutor de aterramento deve
passar pelos furos do coxo.
Fechamento da vala:
Obtido o valor de resistência de terra
desejado, jogar terra na vala e
compactar em camadas, até atingir o
nível do solo;
Conexão do condutor de aterramento
na linha;
* DOCUMENTO CONTROLADO

Fazer a conexão com o uso de


conectores;
Certificar-se de que a conexão foi bem
feita.
Instalação de aterramento
temporário:
Planejar a execução da tarefa;
Equipar-se com EPIs e EPCs
necessários;
Testar e fixar o detector de tensão na
vara de manobra no solo;
Entregar o conjunto ao eletricista na
escada;
Verificar a ausência de tensão. Caso
não seja constatada a ausência de
tensão, suspender os serviços,
comunicar imediatamente ao CCS e
verificar a causa no local;
Caso seja comprovada a ausência de
tensão;
Descer a vara de manobra e detector
de tensão;
Cravar o trado do aterramento junto
ao poste numa profundidade mínima
Data: Revisão:
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de 1.00m e conectar o cabo de


aterramento ao trado;
Içar o conjunto de aterramento;
Instalar o conjunto de aterramento,
não permitindo contato do condutor
de aterramento provisório, com o
poste ou com o corpo do eletricista;

Passo 18: Continuação - Instalação


de aterramento temporário:
Guardar o detector de tensão;
Para retirá-lo, segue-se o processo
* DOCUMENTO CONTROLADO

inverso;
Caso exista linha de BT esta também
deverá ser aterrada através de curto-
circuito entre as fases e o neutro, após
abertura da chave fusível do trafo ou
abertura de jump do circuito. Deve ser
utilizado vara de manobra com
cabeçote apropriado para instalar o
aterramento de BT do solo.
Passo 19: Revisão da linha
A revisão de linha será feita por fiscal
de obra determinado pela
distribuidora, que aprovará ou não os
serviços baseados nos resultados da
inspeção realizada conforme a
planilha Guia de Inspeção de Obras.
Data: Revisão:
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Passo 20: Desligamento e *Chefe de Turma; *Choque Elétrico; * Usar EPs e EPCs;
religamento: *Eletricista. *Arco Elétrico; * Sinalizar e isolar a área de trabalho;
Solicitar ao CCS autorização para *Atropelamento; * Certificar-se da inexistência de
iniciar a operação de desligamento; *Quebra de insetos e animais agressivos, caso
Fixar a escada ao poste; ferramentas. existam providenciar remoção;
Equipar-se com kit EPI e instalar kit * Nunca se posicionar embaixo de
EPC; ferramentas equipamentos e materiais
Escalar o poste utilizando a escada; que estão sendo içados/arriados;
Passar o talabarte na escada e prendê- * Içar/arriar as ferramentas e materiais
lo ao kit EPI; sempre através da sacola de içamento
Desligamento e religamento: ou da corda da carretilha.
Passar o talabarte na escada e prendê-
* DOCUMENTO CONTROLADO

lo ao kit EPI;
Receber do ajudante de eletricista a
vara de manobra, com o equipamento
de abertura em carga, devidamente
acoplado e proceder à abertura das
chaves, conforme descrição abaixo:

Passo 20: Continuação


Nas estruturas tipo N e M, abrir
inicialmente a chave externa do lado
da cruzeta que possui duas chaves, em
seguida a chave da outra extremidade
e por último a chave mais próxima do
poste;
Devolver ao ajudante a vara de
manobra para retirada do dispositivo
de abertura com carga (load buster) e
receber do ajudante a vara de
manobra;
Colocar invólucro nas lâminas caso a
abertura seja feita através de chave
seccionadora ou retirar os cartuchos
caso a abertura seja feita através de
chave fusível, utilizando a vara de
Data: Revisão:
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manobra;
Depois de cessada a necessidade de
uso da vara de manobra devolver a
mesma ao ajudante;
Soltar o talabarte e prendê-lo no cinto
de segurança;
Descer da escada;
Instalar do solo com a vara de
manobra os bloqueadores em todas as
fases cobrindo os contatos das chaves;
Comunicar-se com o CCS para
confirma a operação de abertura da
* DOCUMENTO CONTROLADO

chave ou abertura de jumper;


Para fazer o religamento proceder da
maneira inversa ao desligamento.

Passo 21: Interligação com linha viva; *Chefe de turma; *Queda do poste;
Interligação com Linha morta; *Eletricista. *Queda de
Repetir Passo 17; ferramentas;
Executar interligação da RD. *Choque elétrico;
*Arco elétrico;
*Avarias em
ferramentas e/ou
equipamentos
Passo 22: Devolução do material *Motorista; *Queda de * Usar EPIs e EPCs;
Devolução de materiais e *Montador; materiais; * Nunca se posicionar embaixo de
equipamentos leves: *Auxiliar de *Danos materiais ferramentas equipamentos e materiais
O ajudante deverá situar-se na serviço. (danificar materiais que estão sendo içados/arriados;
carroceria do veículo para entregar os e/ou * O auxiliar somente deverá co-locar a
materiais/ equipamentos para outro equipamentos) cinta tubular no equipa-mento, depois
ajudante no solo, e este transportá-lo de terminados os movimentos de
até o local de devolução; aproximação;
Os ajudantes deverão estar atentos *Equipamento ou material só poderá
para os materiais de porcelanas e ser içado/arriado após a saída do
vidro para que não quebrem no ajudante de eletricista e demais
desembarque ou causem acidentes pessoas das proximidades do mesmo;
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por estarem que-brados; *Certificar-se preliminarmente de que


O material deverá ser conferido pelo a cinta tubular esta bem fixada no
receptor. gancho da lança do guindauto;
Na devolução de equipamentos *Utilizar o guindauto de acordo com
pesados, como transformadores deve- sua capacidade, respeitando as
se ter muito cuidado para não se limitações estabelecidas no seu
danificar as buchas dos mesmos; manual de operação;
Arriá-lo sempre com o uso de *Certificar-se de que há espaço
guindauto; suficiente para executar as manobras
Um ajudante de eletricista deverá com o guindauto sem movimentos
situar-se na carroceria para instalar a bruscos.
cinta tubular com a barra espaçadora
* DOCUMENTO CONTROLADO

no equipamento e prendê-la no
gancho da lança do guindauto. Outro
deverá estar no solo para guiá-lo e
acomodá-lo no solo;
No caso de devolução de postes,
deve-se colocar o a cinta tubular no
centro de gravidade do poste e
prendendo-o ao gancho da lança do
guindauto;
Desembarcar o poste com o auxilio de
dois ajudantes para guiar o poste,
acomodá-lo no chão e folgar o braço
do guindauto para a retirada da cinta
tubular do mesmo;
Retirar a cinta tubular e recolhê-la.

5.7 DEFINIÇÕES (NR-10)


5.7.1 Área Desligada
Trecho total no circuito elétrico afetado por um desligamento;

5.7.2 Área Protegida


É a área em que seus limites estão definidos pela ausência de tensão efetuada através da instalação dos
conjuntos de aterramentos provisórios em pontos de corte efetivo de todas as fonte de tensão;
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5.7.3 Área de Trabalho


É a área onde se realiza efetivamente os trabalhos devendo estar delimitada no mínimo por 2 (dois)
conjuntos de aterramentos provisórios;
NOTA: As inspeções de recebimento de obra devem ser feitas de acordo com o prescrito no PCTO- 001

6 ANEXOS

Anexo A - Materiais de Segurança


Turma
Materiais de Turma Turma Leve Turma Turma de Apoio Turma de
Unidade Uso Pesada
Segurança 2 pessoas 4 pessoas 7 pessoas 3 pessoas Inicialização
4 pessoas
* DOCUMENTO CONTROLADO

Alicate
Universal
Um I 2 3 3 5 0 0
Isolado até
1.000V
Balde de
Içamento de Um C 2 2 2 3 0 0
Materiais
Bandeirola
para Uma C 2 2 2 3 2 0
Sinalização
Bolsa para
Luvas
Uma I 2 2 2 2 0 0
Isolantes de
Borracha
Botas de
Borracha Par I 2 4 4 7 3 3a5
Cano Médio
Botas de
Couro sem
Par I 2 4 4 7 3 3a5
Componentes
Metálicos
Kit de
Uma C 1 1 1 1 1 1
Primeiros
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Socorros
Capacete de
Segurança
Aba Total Um I 2 4 4 7 3 3a5
Classe B com
Suspensão
Kit EPI, Área
Técnica, para
Um I 2 2 3 4 0 3a5
Trabalho em
Altura
Cone
Sinalização
* DOCUMENTO CONTROLADO

750mm para Um C 0 0 0 12 2 0
Viatura
Grande Porte
Cone
Sinalização
750mm para Um C 4 4 4 4 0 8
Viatura Médio
Porte
Cone
Sinalização
750mm para
Um C 0 0 0 4 0 0
Viatura
Pequeno
Porte
Cone
Sinalização
750mm para
área de Um C * * * * * *
movimentaçã
o de Viaturas
e cargas
Fita Zebrada
ou Correntes M C ** ** ** ** ** **
de
Data: Revisão:
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Delimitação
de área
Conjunto
Aterramento
Temporário Um C 2 2 2 2 0 0
para BT –
380/220V
Conjunto
Aterramento
Temporário Um C 1 2 2 2 0 0
para MT – até
34,5kV
* DOCUMENTO CONTROLADO

Conjunto de
Vara de
Um C 1 1 1 1 0 0
Manobra com
Sacola
Detetor por
Contato,
Baixa
Um I 1 1 1 1 0 0
Tensão,50V-
600V,Sonoro
e Luminoso
Detetor por
Contato,
Baixa
Um C 1 1 1 1 0 0
Tensão,50V-
1kV,Sonoro e
Luminoso
Detetor por
Contato,Médi
a Tensão,5kV- Um C 1 1 1 1 0 0
15kV,Sonoro
e Luminoso
Luva de
Cobertura de Par I 2 2 1 2 0 0
Luvas de
Data: Revisão:
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
18/ 10 / 2019 01
Título: CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE LINHAS AÉREAS MT E BT Código: Pagina:
DESENERGIZADAS NP.DPL. 004 67 de 71

Borracha
Luva de
Vaqueta Uso Par I 2 4 4 7 3 3a5
Geral
Luva Isolante
de Borracha Par I 2 2 1 2 0 0
Classe 0 – BT
Luva Isolante
de Borracha Par I 2 2 1 2 0 0
Classe 2 – MT
Luva de Raspa
Par I 2 4 4 7 3 3a5
de Couro
* DOCUMENTO CONTROLADO

Espora para
Poste de
Par I 0 3 3 4 0 0
Concreto
Duplo “T”

Banqueta Uma C 0 0 1 1 0 0

Manga
Isolante Par I 0 0 1 2 0 0
Classe II
Óculos de
Segurança
contra
radiações IV e Par I 2 3 4 5 3 0
UV – Serviços
ampliação ou
de reforma
Conjunto
Aterramento
Temporário Um C 1 2 2 2 0 0
para MT – até
34,5kV
Óculos de
Segurança Par I *** *** *** *** *** 0
Contra
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Radiações IV
e UV para
Sobrepor
Óculos
Corretivos –
Serviços de
Ampliação ou
Reforma
Óculos de
Segurança
Contra
impacto
Par I 0 1 0 3 0 ****
* DOCUMENTO CONTROLADO

(incolor) –
Auxiliar de
serviços e
montadores
Óculos de
Segurança
contra
impacto
(incolor) para
Sobrepor Par I *** *** *** *** 0 ***
óculos
corretivos –
Auxiliar de
serviços e
montadores
Bloqueador
para Chaves
Um C 6 6 6 6 0 0
Fusível e
Seccionadora
Sacola Para
Conduzir Uma I 2 4 4 7 2 3a5
Materiais
Kit EPC 01,
Um C 1 2 2 2 0 1
Área Técnica,
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para Trabalho
em Altura
Escada
Extensível em
Uma C 1 1 1 2 1 1
Fibra de Vidro
4,50 x 7,80m
Escada
Singela em
Uma C 1 1 1 2 1 1
Fibra de Vidro
4,05 m
Corda de
Serviço em
* DOCUMENTO CONTROLADO

seda M C 2 de 12m 2 de 12m 2 de 12m 4 de 18m 2 de 12m 2 de 12m


(isopropileno)
ou nylon
Camisa com
características
não Um I 0 2 2 8 0 0
retardantes
às chamas
Calça Jeans
com
características Um I 4 6 6 6 6 6
retardantes
às chamas
Camisa com
características
Um I 4 6 6 6 6 6
retardantes
às chamas
Crachá de
Um I 2 4 4 7 3 3
Identificação
Kit de
emergência
Um C 1 1 1 1 1 1
para
vazamentos
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Protetor Solar Um I 2 4 4 7 3 3a5


Vestuário de
proteção Um I 1 1 1 1 0 1
contra inseto
Manga de
Borracha Um I 2 1 1 2 0 0
Classe 0
Load Buster Um C 0 1 1 1 0 0
Kit Cobertura
Isolante Um C 0 0 2 2 0 0
1000V
DAQC –
* DOCUMENTO CONTROLADO

Dispositivo
Um C 0 0 1 1 0 0
Anti-Queda
de Cartucho
Cinta de
Elevação de Uma C 0 0 1 1 0 0
Postes
Cinta GRAP
Uma C 0 0 1 1 0 0
Duas Pernas
OBS: USO: I = Individual; C = Coletivo
( * ) De acordo com a área a ser sinalizada
( ** ) De acordo com a área a ser delimitada
( *** ) Para quem usa óculos com lentes corretivas
(****) De acordo com a equipe
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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7 CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL


00 28/04/2011 - Emissão do documento Adelma Ferreira
01 18/10/2019 Todos Atualização geral do documento Alysson Ferreira

8 APROVAÇÃO

ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)


Alysson Rodrigo Correa Ferreira – Coordenador Operacional
* DOCUMENTO CONTROLADO

Frederico Serra – Gerente Operacional

APROVADOR
Adoaldo Fernandes Gomes Sobrinho – Sócio Diretor

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