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Resumo- Este trabalho apresenta o projeto da Estrutura de Transição Aérea para Subterrânea do RSE
- Ramal Subterrâneo de Expansão - que alimenta a ETD - Estação Transformadora de Distribuição -
Paineiras, no bairro do Morumbi, município de São Paulo, área de concessão da AES Eletropaulo.
A abordagem feita neste trabalho sobre os diversos aspectos que envolvem os projetos destas estruturas
visa criar uma oportunidade concreta para que os profissionais da área conheçam as particularidades de
tais experiências e possam, dessa forma, obter subsídio técnico para tomada de decisões e desenvolvimento
de soluções em casos correlatos.
É imprescindível, portanto, elencar todos os critérios levados em consideração, em cada etapa do Projeto,
para a concepção e dimensionamento da transição.
1 INTRODUÇÃO
O advento da energia elétrica, a partir de meados de 1880, alavancou os avanços tecnológicos na ciência,
indústria, comércio e demais setores da economia, resultando nos serviços, e confortos, que usufruímos
atualmente. Energia elétrica segura e confiável nos permite ter a certeza da continuidade e melhoria dos
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3.1 LIMITAÇÕES
Como dito anteriormente, o dimensionamento da transição foi limitada à área ocupada pela Torre
1ACP. Esse fato constituiu um desafio, o de compactar o máximo possível a ETR, atendendo as
distâncias elétricas e de segurança de manutenção, e que ainda a estrutura suportasse as cargas
provenientes da fixação dos cabos, instalação dos equipamentos, ancoragem da linha aérea e
sobrecargas de montagem.
4 DADOS DA ETR
Estrutura geminada em concreto armado – figura 2.
Colunas cilíndricas com emenda de aço flangeada com 600mm de diâmetro; 27,5m (considerando a parte
enterrada), peso aproximado de 12t cada.
Cruzetas de concreto quádruplas, peso aproximado de 3t cada. No formato em que foram desenvolvidas tem
função de solidarização das colunas.
Dois colares foram dimensionados, um abaixo da emenda flangeada (Colar C2), outro no topo do poste
(Colar C1), os colares complementam a função de solidarizam das cruzetas quádruplas.
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instalação dos equipamentos – figura 3. O distanciamento entre os cabos isolados definiu a
localização dos terminais onde são conectados em cada fase.
5.3 TOBOGÃS
Os tobogãs, como são chamados, são suportes únicos, geralmente construídos com perfil metálico
“U”, para uma determinada quantidade de abraçadeiras para os cabos isolados, sua função é vencer
o desnível horizontal entre o centro dos cabos á conexão dos terminais, e seu formato justifica o
nome que tem – figura 5.
No caso da ETR Paineiras, todos os tobogãs dos terminais são idênticos, pois cada terminal está
alinhado verticalmente com o centro da descida dos cabos isolados cujos conjuntos metálicos de
fixação foram distribuídos de forma que os tobogãs pudessem ter os mesmos comprimentos.
Na parte inferior da ETR foram instalados 2 tobogãs para o mergulho dos cabos isolados para o
banco de dutos corrugados.
7 ESCADAS
As escadas são do tipo marinheiro, instaladas nas 2 colunas do poste, no sentido da linha aérea. A pedido da
manutenção da AES Eletropaulo foram instaladas a partir da altura de 6m em relação ao solo. Essa
solicitação visa dificultar o acesso de pessoas não autorizadas a ETR.
9 SONDAGEM E FUNDAÇÃO
Os serviços de sondagem geotécnica e execução das obras da fundação, que antecederam a montagem da
ETR, foram realizados com a Torre 1ACP ainda montada e os circuitos 3 e 4 da LTA Pirituba-Bandeirantes
energizada. Os profissionais envolvidos participaram do programa de Integração de Segurança sob
orientação do Técnico de Segurança do Trabalho da AES Eletropaulo, e tomaram conhecimento da política
de segurança da concessionária no que concerne às medidas preventivas e equipamentos obrigatórios de
segurança.
10 CONCLUSÃO
Os constantes investimentos da AES Eletropaulo em novas tecnologias para transmissão e distribuição de
energia elétrica em grandes centros foram essenciais para o sucesso do empreendimento apresentado.
Pioneira nas transições e derivações para Linhas de Transmissão Mistas e Subterrâneas a concessionária
empreendeu grandes esforços para contornar os transtornos ocasionados pelas obras em uma região
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amplamente edificada. Dessa forma, junto aos seus parceiros a AES Eletropaulo viabilizou e concluiu o
empreendimento do RSE Paineiras em tempo recorde e com excelência nos serviços executados.
A complexidade presente no Projeto da ETR do RSE Paineiras é indiscutível.
Como ficou claro neste trabalho o projeto de uma estrutura de transição é sempre único e específico. Mesmo
com a utilização crescente das transições em Linhas de Transmissão Subterrâneas e Mistas, a padronização
de projetos nesse caso está longe de acontecer.
A premissa de um projeto de transição é garantir a perfeita conexão dos cabos isolados aos terminais, e neste
caso específico a menor interferência possível com a linha aérea.
Podemos dizer que se levados em consideração os baixos níveis de manutenção em cabos isolados,
garantimos ao sistema altos níveis de confiabilidade e exclência na operação através do correto
dimensionamento da ETR, e o minucioso detalhamento dos conjuntos de fixação de cabos e acessórios.
11 FIGURAS
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11.2 FIGURA 2 – FOTO DA ETR
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11.5 FIGURA 5 – TOBOGÃ
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11.8 FIGURA 8 – FAIXA DE SERVIDÃO