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V
L = (tensão tangencial)
A
Agora analisemos o efeito das tensões em um plano oblíquo ao eixo, que forma um ângulo
θ com a seção transversal. Assim, para uma barra carregada axialmente.
N
cos = → N = P cos
P
V
sen = → V = P sen
P
A A
cos = → A =
A cos
A tensão normal no plano oblíquo será:
N P cos P
= = → = cos2 ∴ = x cos2
A A A
cos
A tensão tangencial por sua vez, será:
V P sen P
= = → = sen cos ∴ = x sen cos
A A A
cos
Lembrando a relação:
sen(a + b) = sen a cosb + sen b cos a , sendo a = b =
sen( + ) = sen cos + sen cos
sen(2 )
sen(2 ) = 2 sen cos ∴ sen cos = , portanto é possível escrever:
2
x
= sen 2
2
Quando θ = 45º
P x
= x cos 2 (45 ) → = =
2 2A
P
= x sen(2 45) → = x = (valor máximo)
2 2 2A
P
= 45 → = = x =
2 2A
P
= x =
Quando θ = 0 A
= 0
θ = 90° { = = 0
x P
θ = 45º { = = =
2 2A
Para θ = 45º → = 45 = Máx
θ = 0 → = x = Máx
Há de se verificar o corpo para essas duas situações.
TENSÕES BIAXIAIS
NPx = Px cos
VPx = Px sen
N Py = Py sen
VPy = Py cos
N = N Px + N Py
V = VPx − VPy
Quando = e x = − y
4
= x cos2 + y sen2
= x cos2 + y sen2
4 4
= 0 → Corte Puro (Situação)
( x − y )
Com x = − y = sen 2
2
x → tração − (− x )
= x sen 2
y → compressão 2 4
= x
Um elemento a 45º sob um estado biaxial de tensões no qual uma tensão seja de tração e
a outra de compressão, encontra-se em uma situação de corte puro, ou seja, atuam apenas
tensões de cisalhamento. Nessa situação, é importante ter claro que as arestas do elemento
não sofrem alongamento ou encurtamento, mas as diagonais sim.
− 1+
tg 2 = y
2 1 + x
1+ y
tg − =
4 2 1+ x
tg − tg
4 2
Da relação trigonométrica, tem-se tg − =
4 2 1 + tg tg
4 2
Como γ é pequeno pode-se fazer tg = e, portanto:
2 2
1−
2 , substituindo, tem-se:
tg − =
4 2 1+
2
1−
2 = 1 + y (1)
1+ x
1+
2
Quando =
4
( − y )
= x sen 2
2
y =0 →
x
= sen 2
2 4
x
=
2
= x cos + y sen
2 2
x
Com y = 0 → =
2
Um elemento a 45º possui tensões de cisalhamento e tensões axiais em suas faces.
1− −
= tg 2
y
1 + x 2
1− y
tg − =
4 2 1+ x
Da relação trigonométrica tem-se:
tg − tg
4 2 , como γ é pequeno pode-se fazer tg =
tg − =
4 2 1 + tg tg 2 2
4 2
1−
2 , substituindo
tg − =
4 2 1+
2
1−
2 = 1 − y → 1 − (1 + ) = 1 + (1 − )
1+ x 2
x
2
x
1+
2
1 + x − − x = 1 + − x − x → − − − x + x = − x − x
2 2 2 2 2 2 2 2
(1 + 1 + x − x ) = x (1 + ) → 2 + x (1 − ) = x (1 + )
2 2
x (1 + ) x (1 + )
= → =
2 2 + x (1 − )
1 + x (1 − )
2
Considerando a x pequena quando comparado à unidade.
x (1 + ) x
= , lembrando = e x = e que quando = → = x (para 45º)
1 G E 4 2
x x x
= (1 + ) → = (1 + )
G E 2G E
E E
Para = 0,5 → G = = → G = 0,33E
2(1 + 0,5) 3
E E E
G= Para = 0,2 → G = = → G = 0,42E
2(1 + ) 2(1 + 0,2) 2,4
E E
Para 0 → G = = → G = 0,5E
2(1 + 0) 2
Aplicação:
Quais as tensões nas fibras da madeira do bloco abaixo?
400
1 = − = −1,6kgf / cm 2
10 25
= y cos2
28 = −1,6 cos2 28 → 28 = −1,25kgf / cm2
= y sen(2 )
2
− 1,6
28 = sen(2 28)
2
28 = −0,66kgf / cm2
Ou 28 = −1,6 sen 28 cos28 = −0,66kgf / cm2
As tensões num plano inclinado p-q de uma barra tracionada são = 900 kgf / cm 2 e
= 300 kgf / cm 2 . Achou a tensão normal e o ângulo θ.
p
= 900 kgf / cm 2
= 300 kgf / cm 2
q
= x cos2 = x cos cos
→
= x sen cos = x sen cos
300
Fazendo =
900
x sen cos 3 sen 1 1
= → = ∴ tg = ∴ = 18,43 ou = 1826'82' '
x cos cos 9 cos 3 3
Por = x cos2
900
x = → x = 1000 kgf / cm
2
cos 18,43
2