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IDENTIFICAÇÃO
CARACTERÍSTICAS GERAIS
LEVANTAMENTO:
GIRO:
CARRINHO:
ÍNDICE
ADVERTÊNCIAS GERAIS
- Treinamento do pessoal 19
- Preparação do terreno 20
- Posicionamento do trilho 24
- Limitador de momento 40
MANUTENÇÃO
- Recomendações Gerais 49
- Cabo de aço 53
- Rolamento do giro 57
- Dentes do Rolamento 61
- Instalação elétrica 61
- Redutor 63
- Freios 63
- Fim de curso 64
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 4
- Cargas na laje 65
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
ORIENTAÇÃO PARA A OBRA
ESQUEMA ELÉTRICO
- Cabo de alimentação 71
- Mecanismos de comando 72
- Manipulador 84
- Botoeira 84
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 5
MONTAGEM
- Estrutura 99
- Moitão 124
- Rolamento 126
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 6
Cada agregado da grua deve conhecer e operar com o conhecimento das diretrizes e
normas que regulamentam a prevenção de acidentes.
As instruções contidas neste manual deverão ser mostradas aos operadores que deve-
rão seguí-las a fim de evitar incidentes e infortúnios.
Uma especial atenção deve ser reservada aos dispositivos de segurança instalados na
grua.
Estes devem ser regularmente controlados para assegurar que estejam em perfeitas
condições de funcionamento.
A grua não pode ser usada quando algumas de suas funções não forem confiáveis.
A SEGURANÇA
Os manuais poderão receber eventuais informações adicionais. Em tal caso devem-se in-
formar os responsáveis, os usuários, e citar neste manual de instruções as informações adicio-
nais que serão consideradas parte integrante e deverá ser guardada do mesmo modo.
EXCLUSÃO DE RESPONSABILIDADE
a) O usuário poderá contatar o nosso serviço de assistência para solicitar quaisquer esclareci-
mentos necessários a fim de melhorar o manual de instrução.
b) No caso de repasse da grua a terceiros, ao usuário é solicitado a fornecer a SITI S/A o ende-
reço do novo proprietário para facilitar a transmissão de eventuais atualizações ao manual do
novo usuário.
DESCRIÇÃO RESUMIDA
ATENÇÃO
NOTA
1) Condição de “uso regular com serviço intermitente” durante o turno de trabalho, isto é, o tem-
po de funcionamento é intercalado com período de parada.
2) Regime de carga “média”, isto é, o aparelho que levanta freqüentemente a carga nominal e
correntemente cargas compreendidas entre 1/3 a 2/3 do nominal.
O grupo de giro das gruas SITI é fornecido com motores equipados de freio eletromagné-
tico contendo um dispositivo para travar ou liberar o motor.
Dispositivo
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 9
1. Com a chave allen “T” aperte o parafuso allen sem cabeça até o final para que ocorra a
liberação da rotação do freio do motor e consequentemente deixe o giro livre.
Observação: O procedimento de liberação ou travamento deve ser feito para todos os motores
do giro de forma que todos estejam liberados ou travados ao mesmo tempo.
É absolutamente necessário que a grua esteja livre para girar com vento superior a 42
km/h e quando estiver fora de trabalho. (grua inativa)
Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento
de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou
visual, e, quando isso não for possível deve haver comunicação por telefone ou rádio para
determinar o início e o fim do transporte.
No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas
medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área.
Os dispositivos de comando da grua devem seguir o item 18.14.24.5.1 da NR18, que diz:
Toda grua deve ser operada através de cabine acoplada à parte giratória do
equipamento exceto em caso de gruas automontantes ou de projetos específicos ou de operação
assistida.
NÃO
Não são admissíveis acessórios que possam provocar solicitação anormal e sobrecarga
excessiva, o que limita a livre movimentação.
É vetado o uso de acessórios que permitem a descarga imediata da carga.
Eletroimã
Não
Não
Não
Não
O peso dos acessórios deve ser subtraído do valor da carga para determinar a carga útil
de levantamento.
1 - Botão de 2 - Interruptor do
Parada Botoeira quadro elétrico
3 - Chave geral
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 13
- Corrigir a fixação da carga e não encher o recipiente até o seu limite de capacidade.
- Utilizar uma sirene acústica antes de iniciar as manobras, para chamar a atenção das pessoas
presentes na área de trabalho.
- É necessário escolher uma trajetória livre de obstáculos e longe da área ocupada por pessoas;
que o sinal de enganchar, levantamento, manobra, pouso e desengancho, sejam feitos segun-
do códigos preestabelecidos e de conhecimento de todos.
- Necessita-se fazer as inspeções na grua em intervalos regulares e colocar uma placa ao redor
do acesso à grua, indicando a proibição do abandono de peças na grua.
Pode-se ocorrer um acúmulo de eletricidade estática que não pode ser descarregada a-
través de um dispositivo elétrico. A conseqüência é que pode haver perigo de uma descarga elé-
trica no momento em que o operador toque no gancho ou a carga presa.
4000 kg
1000 kg
4100 kg 1100 kg
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SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 16
x
x
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Kg
4000
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TREINAMENTO DO PESSOAL
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 19
TREINAMENTO DO PESSOAL
O presente capítulo especifica o grau de informação das pessoas responsáveis pela grua
que pode se subdividir em três categorias principais.
a) Instalador
b) Mecânico de manutenção
c) Operador de grua
Não se fornece a indicação para a formação mencionada nas posições a) e b) onde esta
operação é reservada a pessoas altamente qualificadas e que façam parte do serviço autorizado.
OPERADOR DE GRUA
- Todo operador deve ter pelo menos 18 anos de idade e ser considerado idôneo do ponto de vis-
ta médico (levar em conta os seguintes aspectos: visão, audição, falta de vertigem, ausência de
distúrbios mentais, ausência de alcoolismo, equilíbrio mental e senso de responsabilidade) (exa-
me psicotécnico).
- Todo o operador deve ser capaz de ler e entender o idioma com o qual foram escritas as instru-
ções e a placa do equipamento.
- Todo o operador deve ter uma preparação prática e teórica que seja ministrada por órgãos re-
conhecidos
IMPORTANTE
PREPARAÇÃO DO TERRENO
1-Instruções gerais
Para instalar a grua, com um funcionamento sem problema, requer que sejam realizadas
determinadas condições essenciais:
a) O terreno sobre o qual apóia-se a grua deve ser estável, duro e com a necessária capacidade
de sustentar a carga sobre apoios.
b) No caso da instalação da grua ser instável e fixada nas proximidades de um desaterro, terre-
no íngreme, margem, é necessário manter uma distância tal que o ângulo de distribuição da
carga seja inferior, em respeito a horizontal destas margens.
Margem de
Segurança
Margem de segurança
Bloco de
45º max concreto
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 21
A distância mínima da grua, considerando também a parte rotativa mais a carga, coloca-
da na condição mais desfavorável e mais próximo ao obstáculo fixo na construção, não deve ser
inferior a 70 cm.
70 cm
No caso de estar perto de cabos de alta tensão, deve aumentar essa distância para 5m, e em al-
guns casos superiores aqueles regulamentados pela distribuidora de energia de sua região. (É
importante consultar a concessionária de energia)
5m
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 22
No caso da grua ser instalada sobre carro, entre a construção e a grua deve-se reservar
uma distância mínima de segurança de 70 cm obtendo um campo livre para a circulação de pes-
soas. Tal zona perigosa, somente deve ser permitida as pessoas responsáveis pelo funciona-
mento da grua.
70 cm 70 cm
(min.) (min.)
A grua fora de exercício deve ser livre para girar com o vento.
No caso em que a instalação seja com carro, deve-se prever um trecho de segurança reforçada
que sirva para ancorar a grua quando esta é inativa e quando a velocidade do vento supere a
admissível para o trabalho.
Controlar e verificar as condições (espaço, muros, etc.) para poder começar a montagem
da grua em respeito às normas gerais de segurança e às instruções contidas neste manual.
É necessário lembrar que a montagem da grua é um momento de grande risco e deve-se ter a
maior cautela.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 24
POSICIONAMENTO DO TRILHO
- Perfeitamente retilíneo.
- Composto de trilhos com a mesma bitola sobre todo o comprimento da largura da via de curso.
h
Retilíneidade no plano hori-
zontal do trilho h = ±2
P
h
P ≤ 6000
p2
p1 - p2 = 12
h
P ≤ 6000
Diferença de nível
P h ≤ 10
- Fundação;
- Aterramento.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 25
Nas extremidades da via de translação deve ser instalado 4 amortecedores como descri-
to na norma anti-imprevisto.
São excluídas as paradas eventuais sobre sacos de areia, travessa de madeira etc.
Como representa a figura, a segurança deve ser disposta na seguinte ordem:
6
H= Ø roda
10
h Ø
1 2 3 4
3 – TRAVESSA DO FIM DE CURSO: esse deve ser posicionado de modo a fazer intervir o fim de
curso 4 fixado no carro da grua, antes que este venha a chocar-se contra o amortecedor. A
travessa de fim de curso deve ser fixada rigidamente a uma parte fixa do trilho. A rodinha do
fim de curso não deve superar o inteiro comprimento total da travessa.
NOTA:
A travessa do fim de curso e o fim de curso montado sobre o carro, são fornecidos junto com o
equipamento. Os outros acessórios são a cargo do cliente.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 26
b) Realizar uma avaliação dos pontos de vista geológicos com o fim de obter o valor da re-
sistência à compressão do terreno sobre o qual deverá ser realizada a fundação para via de
translação.
c) Comparar em relação aos valores de resistência do terreno com a reação da carga indicada.
IMPORTANTE
O usuário é responsável pela escolha das soluções adotadas para a fundação e da fixa-
ção perfeita dos trilhos. Caso em sua empresa não haja pessoa qualificada para executar corre-
tamente o projeto da fundação é fundamental recorrer a um profissional habilitado.
A titulo indicativo exemplificamos alguns esquemas de fundação que possa ser adotada
em função das exigências do terreno.
7
8
2 3 4
4
5
7
1 – Rede elétrica
2 – Aparelhagem do canteiro com reles diferenciados
3 – Transformador
4 – Cabo de alimentação
5 – Ponto fixo do cabo de alimentação
6 – Guia do cabo (chão, sobre grua translante)
7 – Tambor do cabo elétrico - (opcional)
8 – Interruptor geral da grua
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 28
IMPORTANTE
a) Depois da chegada da grua, antes de se efetuar a ligação com a linha elétrica e antes de se
executar qualquer manobra de montagem, é necessário completar a ligação do cabo terra
com um cabo trançado de cobre nu com seção não inferior a 16 mm.
b) O aterramento deverá ser tal a não consentir, em caso de contato indireto, a manifestar-se
sobre a estrutura metálica uma tensão superior a 25V. Isto se previne instalando tantos dis-
persores (cuja eficiência deverá ser controlada periodicamente) quanto se fizer necessário
transmitir pelo cabo trançado de cobre nu.
ATENÇÃO:
- A superfície de contato entre as partes metálicas e a ponta do cabo trançado de cobre deverá
ser bem raspada antes de fixada.
- No caso da grua fixa, os condutores do aterramento deverão ser ligados diretamente à base da
grua.
- No caso da grua instalada sobre trilho a chapa de junção (1) dos trilhos não é suficiente para
assegurar a ligação à terra, como indicado na fig. A e fig. B da próxima página.
Cada trecho dos trilhos interligados com cabo de cobre deve ser aterrado com uma cha-
pa de cobre (3) e com uma haste (2) como indicado na fig. C
O número de chapas em cobre e hastes deve ser tal que assegure a dispersão na terra.
É VETADO:
Cabo de
cobre
FIG. C
2 3
1 FIG. B 1
FIG. A
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 30
Esta instrução é importante para a perfeita eficiência da grua, para que seja respeitada
rigorosamente e integrada com uma eventual norma nacional em vigor em cada pais.
Toda a operação da grua deverá ser efetuada por um operador altamente capacitado i-
sento de contra-indicação física e provido de condições técnicas necessárias. É indispensável
que o operador tenha o perfeito conhecimento das instruções contidas neste catálogo.
a) No canteiro de obras, o operador deve tomar cuidado com a própria segurança e daquelas
pessoas que possam estar sob o efeito da sua ação; por isso ele deve manter um comporta-
mento ativo e cuidadoso, de prudência e de atenção com respeito à disposição do serviço
e na sinalização de perigo e de dano.
b) O operador deve ter sempre à vista o diagrama de carga ao qual deve atender rigoro-
samente.
c) Do próprio posto de trabalho, o operador, sempre deve ver diretamente a via de curso, toda
a grua, a carga e o ponto de carga e descarga.
d) Nunca levantar uma carga que não esteja fixada em segurança com cabos ou corrente em ó-
timo estado.
e) Ao levantar ou pousar uma carga tomar cuidado atenção para que se não afrouxe o cabo
quando o moitão ficar apoiado ao piso ou qualquer outro obstáculo. O cabo deve estar
sempre esticado; caso contrário se forma gaiolas e amassamento devido ao encavalamento
do cabo no tambor.
f) O movimento de giro e translação do carrinho somente poderá ser efetuado após se levantar
a carga ou o moitão do solo.
g) Precisa-se evitar de todo modo o contato com a linha elétrica. No caso de incidentes deve-se
lembrar que o operador na cabina estará na mesma tensão do equipamento (passando even-
tualmente a fase de contato e separação). O contato permanente não é perigoso para ele. Ele
deve ficar firme e de forma também que não esteja em contato com toda a tensão. Neste caso
é necessário deixar a grua devendo dar um salto do pedaço ligado, a um lugar mais longe
possível da grua, evitando tocar a grua e a terra ao mesmo tempo.
h) Não abandonar o posto de trabalho em movimento, que obriga a levar o gancho próximo da
torre no alto e de prover uma seção separada colocada sobre o quadro. A grua em repouso
deve estar ancorada no trilho em direção oposta a zona de segurança, e os freios de rotação
devem estar destravados. Com ventos superiores a 42 km/h deve estar parada e fora de ser-
viço. (Freio de rotação destravado)
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 31
a) Instalação elétrica:
- verificar a eficiência dos interruptores diferenciais
- verificar o estado de conservação dos cabos de alimentação
- verificar a continuidade do movimento
b) Nivelamento da grua:
- verificação visual do estado dos trilhos e das rodas
- verificação visual do estado dos amortecedores
- verificação visual do estado das proteções
c) Estrutura da grua:
- verificação visual do perfil da grua que deve estar inalterado em cada parte
- verificação visual para que as junções estejam completas de parafusos
- verificação visual completa do lastro e da integridade dos contrapesos
d) Placa de aviso:
- verificação visual da presença e integridade das placas e dos avisos de instruções previstas
no equipamento
e) Manobra de teste:
- verificar a eficiência e funcionamento do comando “alarme”
- verificar a eficiência o e correto funcionamento do comando “parada”
- verificar a eficiência do freio que deve intervir simultaneamente com a interrupção de energia
- verificar o funcionamento do limitador de carga
- verificar o funcionamento do limitador de momento
NOTA: Para a correta execução destas verificações é indispensável ter sempre a disposição na
obra uma carga de teste com indicação do peso.
f) Cabo:
- checar se o cabo está nas polias e se está bem enrolado no tambor.
Colocar em funcionamento
g) Verificar o correto funcionamento dos vários movimentos em vazio antes de executar as ma-
nobras com carga.
h) Ter sempre presente os tipos de usos não permitidos como descrito na parte referente a “ma-
nobras”
- O fim de curso subida e descida são dispositivos de emergência e não de serviço. Por isso, é
necessário interromper o movimento levando-se em conta o espaço de frenagem para consentir
a diminuição das velocidades antes da parada do movimento.
Para pousar uma carga, parar a uma breve distância do plano de pouso e proceder à aproxima-
ção com pequenos impulsos sobre o botão de comando “descida”. Apoiar a carga, soltar um
pouco o cabo para assegurar que o mesmo esteja bem estável.
- Evitar bater o carrinho na ponta ou no pé da lança: quando o carrinho bate, o movimento que
puxa é completamente tensionado (limite motor) e o outro é completamente parado, caso isto
se repita freqüentemente o cabo se afrouxa e o carrinho desliza. (Válido somente para grua MI-
10.25).
- Para as outras gruas que utilizam tambor, o que está descrito no parágrafo anterior não pode
ocorrer, pois ocasionaria o rompimento do cabo de aço; para que isso não aconteça é utilizado
o fim de curso no tambor do carrinho.
MANOBRAS DE ROTAÇÃO
- O espaço em torno da grua deve estar livre de modo a poder efetuar um giro completo. Durante
a rotação assegurar que nem a carga nem a lança sejam impedidas de girar.
- Jamais efetuar manobras com contragolpe, pois poderá ocasionar ocorrências nos seguintes i-
tens:
Considerações gerais
- verificar a presença das 3 fases sobre os terminais R-S-T de alimentação da máquina; no caso
de uma destas falhar examinar o cabo de alimentação e o dispositivo de potência da obra.
2) Acionando o botão de partida o contator de linha aciona, mas recai ao deixar o comando:
LEVANTAMENTO
2) Acionando os comandos de “subida” e “descida” os relés se acionam, mas uma das manobras
não acontece:
- verificar o funcionamento dos vários contatos da qual dependem a bobina citada, compreendida
no dispositivo de comando, e caso necessário substituir os componentes defeituosos.
- verificar a integridade dos cabos de conexão e das relativas tomadas ligadas ao quadro e o dis-
positivo de comando efetuando a substituição necessária.
- verificar a integridade dos cabos de conexão e das relativas tomadas ligadas ao quadro e o
dispositivo de comando efetuando a substituição necessária.
5) Uma eventual interrupção da manobra de levantamento pode ser ocasionada pelo desligamen-
to do contator térmico, freio e ventilação forçada.
CARRINHO
- verificar os contatos da potência do relé correspondente à manobra não atuante e em caso ne-
cessário substituí-lo.
- verificar a eficiência dos contatos da qual a bobina do relé “longe” dependa, e caso necessário
substituir os componentes defeituosos.
- verificar a eficiência do relé da qual a bobina do relé “perto” dependa, e caso necessário substi-
tuir os componentes defeituosos.
- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando e dos cabos de ligação com o quadro geral
efetuando a substituição necessária.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 38
ROTAÇÃO
a) Prever manter acionado o contator do freio de rotação, depois da manobra, por um tempo suficiente
para diminuir a velocidade de parada de modo progressivo no braço.
Pelo exposto, verifique prontamente os disjuntores, a proteção, depois proceder como se segue:
- verificar a presença de tensão na fixação dos terminais e controlar para que forneça uma ten-
são mínima, caso contrário verificar o circuito.
- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando e seu relativo cabo de ligação com o qua-
dro de comando, e caso necessário substituir os componentes defeituosos.
- verifique a integridade do enrolamento dos motores e dos freios eletromagnéticos, no caso pro-
ceder a substituição necessária.
2) Acionando o comando de “frente” ou de “atrás” uma das duas manobras não acontece:
- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando, dos relativos cabos ligados com o quadro
principal e do quadro de translação.
LIMITADOR DE MOMENTO
Barra deformável
Micro interruptor
Apalpador
Parafuso regulável
Função: Impedir que seja levantada uma carga maior que aquela admissível.
Intervenção: Para o movimento de subida e translação do carrinho intervindo sobre seus relativos
contatores e indiretamente sobre o freio do motor de levantamento e do motor do
carrinho.
IMPORTANTE:
Controlar para que a regulagem obtida provoque a parada da carga máxima em sua cor-
reta posição e que a carga levantada nas varias posições corresponda às placas indicativas de
carga dispostas no braço, e que as placas estejam em sua posição correta.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 41
LIMITADOR DE CARGA MÁXIMA (Quando a pressão do cabo for maior que 1000 kg por trama)
É situado na ponta da torre e é constituído de um micro-interruptor acionado por um pino
fixo. O mecanismo detecta a carga máxima baseando-se na carga do cabo.
Apalpador
Parafuso regulável
Função: Impedir que se consiga levantar uma carga maior que a carga máxima admissível.
Intervenção: Para o movimento de subida e translação do carrinho intervindo sobre seus relativos
contatores e indiretamente sobre o freio do motor de levantamento e do motor do
carrinho.
Regulagem: a) Levantar a carga máxima puxando em 2ª velocidade próxima à torre. (em uma
região entre as placas indicativas de carga e a torre) O parafuso de regulagem
deve estar posicionado de modo a tocar o pino de acionamento sem que interve-
nha no micro-interruptor.
IMPORTANTE:
Parafuso PS
Came PS Micro PS
Parafuso IS
Came IS Micro IS
Parafuso PD
Came PD Micro PD
Parafuso ID
Came ID Micro ID
Função: Impedir que o moitão vá bater contra o carrinho de translação da carga e garantir que
sobre o tambor permaneçam sempre enrolados ao menos 4 voltas de cabo.
Intervenção: Sobre os relés que comandam o movimento subida e descida e sobre o freio do mo-
tor de levantamento.
Regulagem: - Subida - Intermediária: Levantar com cautela o moitão com uma carga de ~100 kg
parando a cerca de 2,0 m do carrinho, utilizando o parafuso IS, regular o
came IS posicionando-o de modo a acionar o micro-switch IS cortando a
alta velocidade, ficando apenas a micro velocidade.
Principal: Continuar levantando a carga na micro velocidade até a distân-
cia máxima de 0,8 m abaixo do carrinho, utilizando o parafuso PS, regu-
lar o came PS, posicionando de modo a acionar o micro-switch PS, de
modo que interrompa o movimento de subida.
- Descida - Intermediária: Abaixar com cautela o moitão com uma carga de ~100 kg
parando a cerca de 3,0 m de altura do solo, utilizando o parafuso ID, re-
gular o came ID posicionando-o de modo a acionar o micro-switch ID cor-
tando a alta velocidade, ficando apenas a micro velocidade.
Principal: Continuar descendo a carga na micro velocidade até a distân-
cia máxima de 1,0 m do moitão com o solo, utilizando o parafuso PD, re-
gular o came PD, posicionando de modo a acionar o micro-switch PS, de
modo que interrompa o movimento de descida.
Verificação: - Subida - Verifique a regulagem levantando com cautela o moitão com um peso a
cerca de 3,0 m do carrinho. Continue com a subida em 1ª velocidade e ve-
rifique se o movimento de subida foi interrompido até chegar à altura da
regulagem.
- Descida - Fazendo descer com cautela o moitão a cerca de 3,0 m do solo e consta-
tar se o movimento de descer foi interrompido até chegar a altura da re-
gulagem.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 43
IMPORTANTE
Legenda:
PS - Principal de Subida
IS - Intermediário de Subida
PD - Principal de Descida
ID - Intermediário de Descida
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 44
Micro 3L
Parafuso 1L Micro 3P
Parafuso 1P
Came 2P
Came 2L
Função: Impedir que o carrinho vá bater contra o batente do fim de curso posto nas extremidades
da lança.
Regulagem: - Longe - Posicionar o carrinho a cerca de 0,5 m do batente de fim de curso colo-
cado na ponta da lança. Girar o parafuso 1L. Regulando o came 2L po-
sicionando-o de modo a acionar a haste do micro-switch 3L prendendo o
contato.
Verificar: Verifique a exata regulagem dos dispositivos constatando que os movimentos venham
a ser interrompidos.
IMPORTANTE
Micro 3E
Micro 3D
Parafuso 1E
Parafuso 1D
Came 2D
Came 2E
Função: Impedir que o cabo passante no centro do porta rolamento seja torcido por um mo-
vimento continuo em um só sentido de rotação.
Regulagem: Distorcer o cabo se estiver torcido. Faça a grua girar 3 vezes para a direita. Girar o
parafuso 1D. Regulando o came 2D posicionando-o de modo a prensar a haste do
micro-switch 3D. Complete 6 giros no sentido oposto e repita a operação sobre o pa-
rafuso 1E, sobre o came 2E e sobre o micro-switch 3E.
Verificar: Controlar, manobrando a rotação para que a intervenção do freio ocorra não apenas
quando o came toca o pino do interruptor mas de maneira a também neutralizar a
provável inércia do braço.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 46
Rodízio da chave
Came fim de curso
Função: Impedir que o carro de translação bata contra os amortecedores de parada instalados
nas extremidades do trilho.
Funcionamento: No momento em que o rodízio da chave fim de curso passar pelo came posi-
cionando próximo ao batente, se interromperá a alimentação dos motores para
que intervenha o freio de parada da grua.
Regulagem: Dispor o rodízio da chave fim de curso no came respeitando a montagem indicada,
de modo que cada um possa agir sobre a haste do fim de curso.
Regular a altura do rodízio de modo que não seja inteiramente usado o curso da
haste quando a rodinha do fim de curso se encontre sobre a parte horizontal do ca-
me (jogo de segurança).
IMPORTANTE
2. É imprescindível que após os cames fins de curso sejam montados os batentes fi-
xados ao trilho, nas duas extremidades do mesmo. A distância entre o came e o
batente deverá se situar em aproximadamente 1,5 metros.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 47
ATENÇÃO:
A eficiência da frenagem deve ser controlada toda vez que se iniciar um novo tur-
no de trabalho.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 48
FREIO DE LEVANTAMENTO:
FREIO DE ROTAÇÃO:
A abertura dos freios dos motores de giro é comandada pelo inversor de fre-
quência.
FREIOS DE TRANSLAÇÃO:
ATENÇÃO:
A eficiência da frenagem deve ser controlada toda vez que se iniciar um novo tur-
no de trabalho.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 49
MANUTENÇÃO
MODELO DO EQUIPAMENTO
NÚMERO DE SÉRIE
ANO DE FABRICAÇÃO
O uso de partes e peças de reposição não originais SITI S/A acarretará o imediato can-
celamento da garantia e constitui grave risco e perigo para o perfeito funcionamento da grua.
A SITI S/A não assume, portanto nenhuma responsabilidade seja civil ou penal, na ques-
tão da inconveniência, interrupção ou dano na obra, causado por:
RECOMENDAÇÕES GERAIS
Além da verificação prevista pelo dispositivo legislativo vigente, é necessário proceder
uma intervenção de inspeção, controle e manutenção. Antes de proceder qualquer tipo de inter-
venção, ler atentamente as instruções contidas nesta publicação.
Por questões operacionais é indispensável que confie exclusivamente a uma pessoa es-
pecializada e competente.
ATENÇÃO
- O equipamento deve estar fora de serviço e deve estar exposto uma faixa do tipo “Grua fora de
operação para serviço de manutenção”.
- A alimentação elétrica deve ser interrompida salvo por uma operação de regulagem e veri-
ficação da grua.
- Comportamentos não coerentes com as instruções podem causar danos às pessoas e objetos.
- Se durante o controle caso uma intervenção seja necessária para a remoção de algum disposi-
tivo de segurança deve ser adotada toda a precaução necessária.
- Durante a operação de inspeção e manutenção sobre a grua assegurar que a rotação esteja
bloqueada.
- Não execute operação de inspeção e manutenção em condições de vento que provoque rota-
ções na grua.
Tipo de operação
Tipo de controle Descrição
D
efetuada
Controle
Intervenção
intervenção
visual
Necessita
inspeção
efetuada
Intervenção
eletro-
mecânica
1 - Controlar os apoios e o nivelamento da grua.
Tipo de operação
Tipo de controle Descrição
d
Efetuada
Controle
Intervenção
intervenção
visual
Necessita
inspeção
efetuada
Intervenção
eletro-
mecânica
17-Controlar o estado de conservação da instalação
elétrica: Estado de conservação do quadro elétrico
(Corrosão)
Eficiência da guarnição de vedação do quadro.
2) Executar cada movimento controlando a resposta da indicação descrita sobre a placa de co-
mando.
Obs.: Para uma perfeita execução desta prova é obrigatório ter sempre disponível no canteiro
um peso de teste com indicação do peso líquido.
- Freqüência de controle:
b) A cada 4 semanas efetuar o controle sumário com uma chave, a fim de evidenciar importan-
tes afrouxamentos. Se no controle constatar-se afrouxamento proceder aperto com um tor-
químetro.
CABO DE AÇO
Freqüência de controle:
c) Trimestral. A lei estabelece que pelo menos a cada 3 meses seja verificado o cabo e seja
anotado o resultado.
- Desgaste do cabo.
A fim de avaliar o número de fios rompidos de um cabo de aço, é preciso contar os fios
rompidos do cabo levando-se em consideração aos tirados do cabo mais desgastado. Na tabela
a seguir é indicado o número máximo de fios rompidos que podem ser tolerados em um compri-
mento igual a 6 ou 30 voltas de diâmetro.
A estimativa dos fios deve ser feita em ambos os comprimentos e deve-se substituir o
cabo se ele romper superando a mínima indicação até seu comprimento.
Para substituir os cabos, além dos fios rompidos necessita-se apresentar achatamento dos fios
pelo uso precedido da ruptura destes em breve tempo. Na presença de cabos desgastados deve-
se considerar o rompimento do fio que leva a uma redução súbita de 50% em relação aos fios o-
riginais.
A corrosão externa produz redução do diâmetro dos fios. Por isso, vale a regra dos fios rompidos
com maior número, sendo a corrosão mais grave que o desgaste.
A avaliação da corrosão interna requer muita prática. Somente pode-se abrir o cabo com gram-
pos, agindo com cautela na operação de distorcer o cabo.
É obrigatório realizar este controle sobre o cabo antes de executar a montagem da grua.
USO
Devem ser tomadas as seguintes precauções:
MANUTENÇÃO
- Antes das lubrificações o cabo deve ser limpo com uma escova de ferro e com ar comprimido.
- O lubrificante deve ser untado no cabo com um pincel ou fazendo descansar em banho de óleo.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 55
Errado
Correto
Grampo(Correto)
Grampo(Errado)
Correto
Errado Grampo(Errado)
Soquete de cunha
Soquete de cunha
Correto Errado c/ grampo
Soquete aberto
Ao menos uma vez por semana é necessário verificar o estado de conservação do canal
da roldana. Este deve estar em perfeito estado e arredondado e o cabo deve estar livre para ro-
dar. No caso da roldana estar parecendo como a figura abaixo é necessário substituí-la.
Cabo
b) A cada 3 meses, além de controlar o canal da roldana é necessário controlar também o rola-
mento, verificando se roda livremente e não permita oscilações à polia; caso contrario substi-
tuir o rolamento. Verificar também o correto posicionamento da proteção do cabo.
2-3mm
Cabo Cabo
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 57
ROLAMENTO DO GIRO
O rolamento do giro é uma peça essencial para a segurança e um bom funcionamento da grua;
por isso, é necessário executar com muito cuidado uma manutenção periódica.
a) Parafuso do rolamento
b) Lubrificação do sistema de rolamento
c) Dentes do rolamento
Sistema de
Rolamento
Dentes ——Engraxador
Parafuso do rolamento
FREQÜÊNCIA DE CONTROLE
a) O primeiro controle do torque de aperto deverá ser efetuado dentro das primeiras 100 horas
de trabalho.
b) Ao menos uma vez por semana efetuar um controle sumário com uma chave normal a fim de
checar algum afrouxamento importante.
c) Efetuar o controle do torque de aperto a cada montagem do equipamento, pelo menos a cada
600 horas de trabalho. (Para a grua que trabalha somente durante um turno de 8 horas/dia, o
controle deve ser executado ao menos a cada 6 meses).
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 58
MÉTODO DE CONTROLE
Com a freqüência indicada em (a) e em (c) em relação ao afrouxamento, deve-se verificar com
um torquímetro se o parafuso e a porca estão apertados com o torque nominal como indicado na
tabela.
O controle deve ser efetuado com a grua balanceada pelo menos em 20% dos pa-
rafusos.
No caso de se revelar afrouxamento também de um só parafuso (ou porca) realize o con-
trole de pré aperto de todos os parafusos. Para o controle, marcar com um corte a posição da
porca em respeito ao parafuso. Depois de haver afrouxado a porca (ou o parafuso) por cerca de
1/6 de giro, deixando firme a cabeça do parafuso, reapertar a porca com o torque prescrito. O
corte deve coincidir com a marca referida no parafuso.
SUBSTITUIÇÕES PERIÓDICAS
No caso em que uma verificação se encontre um corte que não se coincidir com a posi-
ção do parafuso, deve-se proceder a substituição parcial ou total do parafuso. Efetue a cada 3
anos a substituição total dos parafusos e porcas do rolamento do giro. A substituição requer
sempre o emprego de parafusos e porcas novas e de nosso fornecimento.
Atenção: não utilizar parafusos com tratamentos superficiais. (zincados, cadmiados, etc.)
Esse apresenta notável dispersão do torque de aperto e risco devido ao tratamento.
APERTO
a) Apertar todos os parafusos com um torque aproximado de 60% do torque nominal in-
dicado na tabela (em caso de substituição total apertar em cruz)
b) Repetir a operação apertando com o torque nominal indicado na tabela.
ATENÇÃO
Ø 16 30 27 24 39 35 31
Ø 18 38 32 30 53 48 43
Ø 20 55 50 41 74 67 60
Ø 22 80 70 60 100 91 82
Ø 24 95 85 70 127 116 104
Ø 27 144 124 110 188 171 153
Ø 30 190 180 150 255 232 209
Ø 33 248 220 190 345 315 284
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 59
FREQÜÊNCIA DA LUBRIFICAÇÃO
A operação de lubrificação deve ser efetuada mensalmente. No canteiro de obras em que se tra-
balha somente um turno, deve ser semanal. Recomenda-se lubrificação mais freqüente em am-
bientes tropicais, lugares muito úmidos, poeirentos, impregnados de umidade e sujeitos à fortes
variações térmicas.
ATENÇÃO
Antes e depois de um grande período de inatividade (grua desmontada, canteiro fixo) é absolu-
tamente necessária uma lubrificação, em particular durante o período de inverno.
MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação se executa nos bicos engraxadores distribuídos sobre a face externa do rolamento.
É necessário que o lubrificador execute a operação em posição de segurança (ou sobre a plata-
forma ou também preso à estrutura com o cinto de segurança).
É recomendado que se lubrifique de modo tal que a graxa escoe dentro do rolamento e na guar-
nição de retenção, formando um colar contínuo sobre toda a volta.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 60
Tipo de controle
Tipo de lubrificante Componente da Grua
Semanal Substituição
A cada 36 meses ou
Redutor do levantamen-
ISO VG 220 Eventual 1000 horas e antes de
to, carrinho e translação
cada montagem
Lubrificação Lubrificação
Graxa EP-0 Redutor do giro
permanente permanente
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 61
DENTES DO ROLAMENTO
FREQÜÊNCIA DE LUBRIFICAÇÃO
Os dentes do rolamento de giro correspondem a uma engrenagem aberta que está exposta a in-
tempérie, ataques corrosivos ambientais. Uma lubrificação regular (semanal) deve ser executada
com graxa de boa qualidade e que não sofra alterações com a variação da temperatura.
MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO
Antes de passar um lubrificante graxo sobre os dentes é necessário realizar uma limpeza da su-
perfície a fim de retirar eventuais resíduos de material. A lavagem pode ser feita com querosene,
diesel ou solvente para graxa, utilizando-se um pincel.
TIPO DE LUBRIFICAÇÃO
Os lubrificantes utilizados devem ser privados de ácido, de resina, não higroscópicos, resistentes
ao envelhecimento e com uma ampla tolerância à variação de temperatura.
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
FREQÜÊNCIA DE CONTROLE
a) Caixa do painel
A porta do painel deve estar sempre fechada por motivos de segurança e para evitar que entre
umidade. Substituir a guarnição da porta quando apresentar ressecamento.
IMPORTANTE
Não substituir os fusíveis do interruptor da obra e muito menos aquele contido dentro do painel a
não ser com outro que seja correspondente.
c) Motor elétrico
O motor elétrico está exposto a intempéries, por isso faça um controle especial após o período de
chuva ou vento com poeira. A cada montagem limpar o motor das incrustações com jatos de ar
seco.
ATENÇÃO
Após um período de inatividade verificar o isolamento do motor e o bom estado dos rolamentos.
e) Controle do isolamento
O isolamento da instalação elétrica deve ser verificado ao menos semanalmente. A vedação da
caixa fechada é realizada com borracha; esta guarnição se deteriora pelo envelhecimento e é in-
dispensável trocá-la quando apresentar-se dura e quebradiça.
ATENÇÃO
Não permitir que o cabo elétrico (especialmente aquele de comando) possa ser imerso:
Folga máxima
2 a 3 mm
Roda
inclinada
Geometria
Deformada
Substituir
rolete
REDUTOR
FREQÜÊNCIA DE CONTROLE
- Nível de óleo e eventuais vazamentos (para o tipo de óleo consultar a tabela de lubrificantes do
tópico TIPO DE LUBRIFICANTE E TIPO DE CONTROLE).
- Controlar a eficiência do acoplamento eixo-tambor (caso se verifique jogo entre o eixo e a bu-
cha é obrigatório interromper o trabalho e substituir a parte danificada).
- Controlar para que não apresente vazamento de óleo (no caso consertar).
b) Antes de cada montagem da grua é necessário executar, após o controle acima indicado, o
seguinte:
- Controlar se há jogo excessivo nas transmissões internas (em redutores tipo parafuso sem fim,
um jogo excessivo significa grande desgaste). Após avaliar o motivo do jogo excessivo é ne-
cessário fazer uma revisão total na transmissão.
ATENÇÃO
- Verificar o estado de uso do disco de freio (Quando o material do transporte é reduzido a pelo
menos 2 mm necessita-se substituir todo o disco).
- Verificar a eficiência da mola e controlar se a coluna está bem fixada e íntegra. (em caso con-
trário substituir).
IMPORTANTE
A funcionalidade e eficiência dos freios são indispensáveis a fim de proteger as pessoas e obje-
tos.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 64
FREQÜÊNCIA DE CONTROLE
b) Toda semana, após a regulagem descrita no capítulo referente, é necessário verificar a confi-
abilidade dos mecanismos e precisamente:
IMPORTANTE
FREQÜÊNCIA DE CONTROLE
b) Toda semana, após a regulagem descrita no capítulo referente, é necessário verificar a confi-
abilidade dos mecanismos e precisamente:
IMPORTANTE
- Perfeitamente no plano
Perfeitamente
no plano
b) Em seguida avaliar o ponto de vista geológico a fim de se obter o valor de resistência à com-
pressão do terreno sobre o qual deverá ser executada a fundação.
c) Comparar com relação o valor de resistência do terreno com a carga atuante indicada na tabe-
la.
IMPORTANTE:
O usuário é responsável pela escolha das soluções adotadas para a fundação, para qual
é fundamental que, se na sua empresa não exista pessoa qualificada para executar corretamente
o projeto da fundação é necessário recorrer a um profissional habilitado.
A titulo indicativo exemplificamos alguns esquemas de fundação que podem ser adota-
dos em função das exigências do terreno.
1 - Elemento (recuperável)
3 2 - Barra Ø ¾”x3000 - 12 pç
3 - Chumbador Ø 1¼”x1000 - 16 pç
Ø1¼”
4 - Porca
4
150
200
2
300
300
40 920
160
160 60
920
( medidas em cm )
Ø35
85
45 160 85
( medidas em mm )
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 71
30 Adequado 220 V 25 25 16 25 25 16 35 35 25
PONTO DE FORÇA
CABO DE ALIMENTAÇÃO
Deve ser dimensionado de acordo com a NBR 5410 (Norma técnica de instalações elétri-
cas de baixa tensão), com 4 condutores, dos quais 3 para a alimentação do quadro e 1 para o
aterramento. O comprimento do cabo deve ser suficiente para ligar o quadro da grua.
Todo o cabo de alimentação deverá ser escolhido em função do lugar em que deverá ser
colocado e protegido de eventuais solicitações mecânicas externas.
Não
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 72
MECANISMOS DE COMANDO
Para grua fixa/móvel:
- Seccionador – fusíveis sob carga 160 A com fusíveis retardados tipo NH 00 de 160 A.
Anemômetro:
MANIPULADOR
BOTOEIRA
Botoeira com uma fileira de botões com elementos pulsantes de comando.
A botoeira é munida de botão de parada com trava, com contato de segurança e desa-
cionamento manual. Interbloco mecânico para trava de manobras contrárias.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 85
MONTAGEM
DISPOSIÇÃO DAS PEÇAS NA GRUA
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 86
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 87
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 88
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 89
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 90
MI-12.35
MI-15.30
170 1650 1500 3000 3000 3000 3000 3000 3000 1470
MI-18.25
MI-23.20
GRUA ASCENSIONAL GR-369
MI-23.20
MF MF FF
ESTRUTURA
A) Torre
Em seção quadrangular constituído de elementos sobrepostos em perfis metálicos em
forma de treliça.
B) Porta rolamento
Composto de dois elementos onde está interposto o rolamento do giro. Sobre a parte su-
perior são montados a lança, a contralança e a ponta da torre.
C) Elemento cabina
Composto de um elemento de torre em seção quadrangular constituído em perfis metáli-
cos em forma de treliça.
D) Ponta da torre
Em seção quadrangular constituído em perfis metálicos em forma de treliça.
E) Lança
Em seção triangular constituído de elementos em perfil metálico coligados com pinos e
parafusos c/ porca. Pode ser montado em várias versões de comprimento.
F) Contrabraço
Composto de elementos em perfis metálicos montada entre si, o primeiro elemento é li-
gado a ponta da torre através de pinos.
G) Contrapeso
É composto de blocos de cimento armado auto-portante situado nos vãos da extre
midade do contrabraço
I) Carrinho
Constituído de uma estrutura montada sobre 4 rodas que deslizam sobre o perfil da parte
inferior da lança.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 100
2,0 m
Chumbadores
Bloco de concreto
3,0 m
3,0 m
• Montar com o guindaste o 1º elemento de torre interna com o cilindro hidráulico e a cen-
tralina já montados (montar sem a travessa inferior e sem os saltarelos), no elemento
com chumbadores, fixando-os com os próprios pinos parafusos.
Pinos parafusos
Elemento com chumbadores
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 101
• Montar com o guindaste o 2º elemento de torre interna, unindo-o ao 1º com os pinos pa-
rafusos.
Pinos parafusos
• Montar com o guindaste o 3º elemento de torre interna, unindo-o ao 2º com os pinos pa-
rafusos.
Pinos parafusos
• Montar com o guindaste o 4º elemento de torre interna, unindo-o ao 3º com os pinos pa-
rafusos.
Pinos parafusos
• Montar com o guindaste o 5º elemento de torre interna, unindo-o ao 4º com os pinos pa-
rafusos.
Pinos parafusos
• Montar com o guindaste o 6º elemento de torre interna, unindo-o ao 5º com os pinos pa-
rafusos.
Pinos parafusos
• Colocar com o guindaste o grupo de giro no 6º elemento de torre interna fixando-o com
os devidos pinos parafusos.
Grupo de giro
Pinos parafusos
• Montar na ponta da torre o balancim, uma parte da estrutura porta polias, a plataforma, a
forquilha da contralança, um par de tirantes da contralança e a polia louca.
Balancim
Forquilha da contralança
10
• Montar com o guindaste a ponta da torre sobre o grupo de giro, já completa de balancim,
uma parte da estrutura porta polias, plataforma, forquilha da contralança, um par de tiran-
tes da contralança e polia louca, e unir com seus devidos pinos e contrapinos.
Ponta da torre
Grupo de giro
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 105
11
• Juntar as partes dos tirantes do contrabraço acoplados sobre os corrimãos conforme fi-
gura.
IMPORTANTE:
A operação deve ser feita com cuidado, sustentando o contrabraço nos apoios pa-
ra evitar deformações.
Pinos e parafusos
Contrabraço
12
a) Levantar com o guindaste o contrabraço até a ponta da torre e fixá-lo com 2 pinos apropria-
dos.
Tirantes do contrabraço
d
Pinos e contrapinos
a
b
GRUPO DE LEVANTAMENTO
13
• Colocar dois blocos de contrapeso a fim de equilibrar parcialmente o peso do braço que
deverá ser levantado.
• Os blocos de contrapeso podem ser colocados com guindaste ou içados pela própria
grua. A passagem do cabo para içamento dos blocos deve ser feita conforme a seguir.
• Para içar com a grua deve-se utilizar o carrinho de montagem do bloco de contrapeso,
que deve estar devidamente montado com um pino comprido (eixo da polia), e a polia,
mais dois pinos curtos onde deve ser presa a ponta do cabo de aço.
14
Polia
Tirantes da lança Lança
Carrinho Cavelete
Esticador do cabo
CABO DO CARRINHO
Característica do Cabo
GRUPO DO CARRINHO
2
1
3/4/5/6
15
Estrutura
porta polias
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 110
Ponta da torre
Pinos de
Lança
fixação
• Executar o giro do cabo conforme a figura, fazendo-o passar pela estrutura porta polias,
desenrolando-o, sem porém colocá-lo em tensão. A polia da ponta da torre deve estar
deslocada para a esquerda.
• Na ponta da torre há uma polia que é usada deslocada durante a montagem, e fica cen-
tralizada no eixo durante o trabalho. Juntamente com esta polia existem dois tubos que
tem a função de manter a polia posicionada, tanto na lateral, quanto no centro.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 111
• Ao se iniciar a passagem de cabo para o trabalho, retirar o eixo e posicionar a polia entre
os dois tubos, de modo que esta seja centralizada no eixo.
Polia
2 Tubos
2 Tubos
IMPORTANTE
• Mantendo a lança suspensa com o guindaste, tracionar o cabo de aço com a finalidade
de unir as duas partes da estrutura porta polias, através das talas de junção e do pino
adequado.
Cabo de aço
16
Blocos de contrapeso
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 113
17
Característica do Cabo
18
Limitador de momento
Limitador de carga máxima
19
19.1
• Antes de começar a primeira ascensão podem ser fabricadas quatro lajes, tendo cuidado
de manter uma gravata na segunda e na quarta laje, conforme figura abaixo.
Observação: é possível a grua trabalhar apoiada num só vão entre lajes, desde que este
tenha no mínimo um pé direito de 5,8 metros.
3,0 metros
19.2
2
5
4 4
3
6
19.3
• Certificar-se de que o sentido de rotação do motor da bomba seja como indicado na cen-
tralina.
19.4
1º Elemento de torre
19.5
• Pendurar as guias de telescopagem, conforme figura, em cada gravata nos cantos dia-
gonais onde irão trabalhar as duas travessas de telescopagem inferior e superior e en-
caixá-las na parte superior da gravata conforme figura abaixo.
Gravata
Guias de telescopagem
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 117
19.6
• Equilibrar perfeitamente a grua levantando um peso na ponta que seja a metade do indi-
cado na placa situada na lança, para balancear a grua.
• A grua estará perfeitamente equilibrada quando, subindo dentro das gravatas nas lajes
ela mexe-se levemente.
19.7
• Acionar a centralina hidráulica para que os saltarelos da travessa inferior possam apoiar
corretamente na chapa de apoio do saltarelo nas guias de telescopagem.
Saltarelo
Chapa de apoio do saltarelo
Travessa inferior
Guia de telescopagem
IMPORTANTE
20
TELESCOPAGEM DA GRUA (ASCENSÃO)
20.1
NOTA: Durante a fase de telescopagem, deve estar instalado no 1º elemento de torre o su-
porte de segurança das guias de telescopagem.
Guia de telescopagem
Suporte de segurança
1º Elemento de torre
Observação: Quando estiver próximo ao final da telescopagem deve-se retirar este supor-
te de segurança para não bater na gravata.
Recolocar o suporte de segurança acima da gravata ao iniciar a próxima telescopagem.
20.2
• Retirar a viga “H” que suporta o peso da grua, agora será suportado pela travessa de te-
lescopagem inferior.
Viga H
Gravata
20.3
• Acionar o cilindro hidráulico no sentido da subida até que os saltarelos da travessa de te-
lescopagem superior estejam em apoio dentro das guias de telescopagem penduradas
na gravata da laje superior.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 120
20.4
• Acionar o cilindro hidráulico no sentido de recolher a haste do mesmo até que a travessa
de telescopagem inferior subindo apóie por meio dos saltarelos em uma das chapas in-
ternas das guias de telescopagem.
Saltarelo
Travessa superior
Guia de telescopagem
20.5
Viga H
Gravata
• É proibido apoiar a viga sobre as gravatas menores, somente é permitido apoiar sobre
as gravatas maiores conforme figura:
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 121
Permitido Proibido
20.6
• Tirar o jogo entre a torre da grua e as cantoneiras das gravatas usando pedaços de ma-
deira resistente em forma de cunha de modo que a grua seja perfeitamente calçada, não
havendo balanço da mesma de modo algum.
20.7
• Fazer descer o peso na ponta da torre e controlar se a grua está bem fixada.
• Levantar por algumas vezes a carga nominal na ponta para controlar novamente o siste-
ma de fixação.
• Fazer uma verificação se está tudo em ordem e se o equipamento está bem lubrificado.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 122
21
21.1
• Instalar a trava de basculamento da torre com escoras metálicas travadas em duas lajes
do prédio.
• Utilizar tirfor de no mínimo 3200 kg, para levantamento da trava de basculamento, que
deve ser fixado em vigas do lado oposto do prédio.
• A trava deve ser ancorada com cabos de aço para evitar que o suporte de desmontagem
não caia para trás.
A B
6 metros 2500 mm
10 metros 3500 mm
A
Pino ø40x140
48°
A
50°
Tirfor 3200 kg
1,8 m B
Escora metálica
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 123
21.2
• Quando a torre estiver sendo retirada de cima do prédio ou estiver sendo colocada sobre
este, o ângulo da trava de basculamento em relação à laje deve ser de aproximadamen-
te 68º; este ângulo nunca deve chegar a 90º ou próximo disto, pois isto ocasionaria o
tombamento da trava para trás.
Trava de basculamento
~6
8°
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 124
MOITÃO
O moitão é constituído por um gancho tipo GF. 5 com indicação da carga máxima. O
gancho é dotado de uma trava de segurança contra o escape acidental do suporte da carga sus-
pensa.
Parafuso antifechamento
Cabo
Trava de segurança
5t.
Rolamento axial
Suporte
Gancho
GRUPO DO GIRO
02
03
04
01
Ø 1165
Ø 1134
Ø 1040
80
97