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SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 1

IDENTIFICAÇÃO

TIPO DO GUINDASTE MI 10.40 Ascensional NÚMERO DE FABRICAÇÃO: GR.368


CLIENTE: HABIARTE BARC
ENDEREÇO: RIBEIRÃO PRETO – SP Data: 30/07/2008

CARACTERÍSTICAS GERAIS

COMANDOS ELÉTRICOS: 220V 60HZ ESQUEMA: DES. B-5298


PLANO DE REPOSIÇÃO DE PEÇAS E LUBRIFICAÇÃO: DES. B-5300

LEVANTAMENTO:

MOTOREDUTOR: KA87BDX160L4/BM/V 1750/56RPM RED.TOTAL: 31.39 (SEW)


MOTOR: DFX160L4/BM/V – 15KW (SEW)
FREIO DO MOTOR : Mf: 200Nm, Tensão: 220V
CABO DE AÇO: 7/16” NR polido pré-formado AA 18x7 (CIMAF)
COMPRIMENTO: 335 mts
LIMITADOR DO LEVANTAMENTO: FCN400
INVERSOR: MOVIDRIVE MDX61B0150-203-4-0T (SEW)
COMANDO:
RESISTOR DE FRENAGEM: OH-325 (SEW) (1PÇ)

GIRO:

ROLAMENTO: I.2.116-401 (Rothe-Erde).


REDUTOR: 706 T3F ESPECIAL (1:205) BONFIGLIOLI (1 pç)
MOTOFREIO: 2KW, 6 POLOS, FC: B5, PARAF. DESTRAVE MANUAL, CHAPÉU PROTEÇÃO
FREIO, FREIO 220V – CÓD. DFZ100L6/BMG/HF/C (SEW) (1PÇ)
INVERSOR: MC07B0037-2A3-4-00 (SEW)
LIMITADOR DO GIRO: FCN60
RESISTOR DE FRENAGEM: OH-317 (SEW)

CARRINHO:

MOTOREDUTOR: R67DZ90L4/BMG, 4p, i=51,56, 1,5KW, FREIO 220V (SEW)


CABO DE AÇO: AF Ø1/4” COMPRIMENTO: 110 mts
INVERSOR: NÃO TEM
RESISTOR DE FRENAGEM: NÃO TEM

UNIDADE MOTRIZ ÓLEO HIDRÁULICA:

CAPACIDADE: 50 LITROS – mod. MCH-10 – nº SITI 02


BOMBA: 10 l/min
MOTOR: 4 POLOS - 220/380V 5CV
CILINDRO: Ø141/100xcurso 1125 B-2192
VALVULA DIRECIONAL: VDG3-M8G CM 22 Fluhydro CONTRAPESO: B-5265
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ÍNDICE

ADVERTÊNCIAS GERAIS

- Meta, função do manual de instruções 06

- Características das Cargas Admissíveis 11

- Grua fora do serviço 12

- Informações sobre riscos 13

- Uso impróprio da grua 14

- Treinamento do pessoal 19

- Preparação do terreno 20

- Posicionamento do trilho 24

- Batente do fim de curso 25

- Fundação para grua móvel 26

- Tomada de energia elétrica 27

- Aterramento da grua e dos trilhos 28

INSTRUÇÕES PARA USO E MOVIMENTO

- Norma geral de comportamento 30

- Sinalizações de movimento normalmente usadas pelo operador 31

- Relação dos controles efetuados antes de iniciar o serviço 32

- Levantamento das cargas 33

INSTRUÇÕES PARA REPAROS ORDINÁRIOS

- Comportamento em caso de dano à instalação elétrica 35

- Intervenção para reparo específico para cada tipo de manobra 35


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INSTRUÇÕES PARA REGULAGEM E VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE


SEGURANÇA

- Limitador de momento 40

- Limitador de carga máxima 41

- Fim de curso subida-descida 42

- Fim de curso longe-perto 44

- Fim de curso de rotação 45

- Fim de curso da translação 46

- Freio eletromagnético a disco 47

- Regulagem dos freios 48

MANUTENÇÃO

- Recomendações Gerais 49

- Operações de inspeção, controle, manutenção e verificação semanal 50

- Travamento com contrapino 52

- Junção por parafuso 52

- Cabo de aço 53

- Roldana e dispositivos anti-escorregamento 56

- Rolamento do giro 57

- Lubrificação do sistema de rolamento 59

- Tipo de lubrificante e tipo de controle 60

- Dentes do Rolamento 61

- Instalação elétrica 61

- Carrinho – rodas do carrinho 62

- Redutor 63

- Freios 63

- Limitador de momento e de carga máxima 64

- Fim de curso 64
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PREPARAÇÕES PRINCIPAIS DA GRUA

- Cargas na laje 65

- Desenho do bloco de contrapeso 66

- Posicionamento da grua com chumbadores 67

- Fundação para grua fixa 67

- Desenho do bloco de concreto para elemento com chumbadores 69

- Base para elemento com chumbadores 69

- Estrutura de distribuição intermediária 69

- Posição dos chumbadores 70

INSTALAÇÃO ELÉTRICA
ORIENTAÇÃO PARA A OBRA
ESQUEMA ELÉTRICO

- Potência elétrica requerida 71

- Cabo de alimentação 71

- Mecanismos de comando 72

- Desenho esquema elétrico 74

- Manipulador 84

- Botoeira 84
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MONTAGEM

- Disposição das peças na grua 85

- Esquema de Reposição dos pinos e parafusos (grua ascensional) 90

- Descrição dos pinos e parafusos (grua ascensional) 91

- Esquema de Reposição das polias e rolamentos (grua ascensional) 92

- Descrição das polias e rolamentos (grua ascensional) 93

- Composição do braço da grua 94

- Disposição das placas na lança 95

- Disposição das placas na lança (com ponta de lança) 96

- Diagrama de cargas na lança 97

- Composição dos tirantes na lança 98

- Estrutura 99

- Procedimentos de montagem com guindaste 100

- Grupo de levantamento 106

- Característica do cabo de aço do carrinho 108

- Grupo carrinho 109

- Característica do cabo de aço do levantamento 113

- Preparação para a telescopagem da grua 114

- Unidade motriz – Óleo hidráulico 115

- Telescopagem da grua 118

- Procedimentos de montagem e desmontagem sem guindaste 122

- Moitão 124

- Grupo do giro 125

- Rolamento 126
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META, FUNÇÃO DO MANUAL DE INSTRUÇÕES

A intenção deste manual é de permitir a operação adequada e segura da grua baseada


na norma NR18.14.24.11.

As informações aqui contidas têm a finalidade principal de:

- Indicar a utilização da grua prevista pelo projeto e características técnicas.

- Fornecer instruções para instalação, montagem, desmontagem, regulagem e operação.

- Descrever os dispositivos de segurança.

- Indicar cada intervenção de manutenção.

- Facilitar cada ordem de troca.

- Constituir um suporte para a formação operacional.

Este manual é endereçado ao proprietário e ao responsável pelo canteiro, encarregado


pelo deslocamento, instalação, uso, levantamento, manutenção, conservação, e desmontagem
final da grua.

É NECESSÁRIO QUE A GRUA ESTEJA CONFIADA A PESSOAS QUALIFICADAS E EXPERI-


ENTES.

Cada agregado da grua deve conhecer e operar com o conhecimento das diretrizes e
normas que regulamentam a prevenção de acidentes.

As instruções contidas neste manual deverão ser mostradas aos operadores que deve-
rão seguí-las a fim de evitar incidentes e infortúnios.

Uma especial atenção deve ser reservada aos dispositivos de segurança instalados na
grua.
Estes devem ser regularmente controlados para assegurar que estejam em perfeitas
condições de funcionamento.
A grua não pode ser usada quando algumas de suas funções não forem confiáveis.

A SEGURANÇA

O manual de instruções é considerado parte do equipamento e deve ser conservado para


futuras consultas para a desmontagem final.

ONDE E COMO CONSERVAR O MANUAL

O manual de instruções é fornecido com a entrega da grua, e deve ser conservado no


canteiro, aos cuidados do responsável, e sempre disponível para consulta.
Deverá ser conservado em lugar protegido (seco, longe da luz do sol etc.)
Uma cópia do esquema elétrico deverá ser conservada no interior do quadro elétrico para
uma rápida consulta.

EM CASO DE DANOS ACIDENTAIS NO MANUAL, O MESMO PODERÁ SER SOLICI-


TADO NOVAMENTE À SITI S/A, INDICANDO O NÚMERO DE SÉRIE DO EQUIPAMENTO (LO-
CALIZADO NO PAINEL ELÉTRICO).
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MODIFICAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO MANUAL DE INSTRUÇÃO

“O manual de instrução respeita a vigente disposição em assuntos”.


É direito da SITI S/A atualizar o manual em relação ao produto sem obrigatoriedade de
atualizar os manuais precedentes.

Os manuais poderão receber eventuais informações adicionais. Em tal caso devem-se in-
formar os responsáveis, os usuários, e citar neste manual de instruções as informações adicio-
nais que serão consideradas parte integrante e deverá ser guardada do mesmo modo.

EXCLUSÃO DE RESPONSABILIDADE

A SITI S/A se abstém das responsabilidades derivadas de:

a) Uso impróprio do equipamento por parte de pessoas não habilitadas.


b) Uso contrário das normas especificadas na região instalada.
c) Preparação do canteiro.
d) Características do terreno.
e) Defeito de alimentação.
f) Falta de manutenção.
g) Modificação e reparo não autorizado.
h) Utilização de peças não originais.
I) Utilização de peças originais que não sejam especificadas para este modelo.
j) A não observação total ou parcial das instruções.
l) Eventos excepcionais.
m) Uso não permitido.

COLABORAÇÃO COM O USUÁRIO

a) O usuário poderá contatar o nosso serviço de assistência para solicitar quaisquer esclareci-
mentos necessários a fim de melhorar o manual de instrução.

b) No caso de repasse da grua a terceiros, ao usuário é solicitado a fornecer a SITI S/A o ende-
reço do novo proprietário para facilitar a transmissão de eventuais atualizações ao manual do
novo usuário.

CONDIÇÃO DE UTILIZAÇÃO PREVISTA

DESCRIÇÃO RESUMIDA

A grua para canteiros edificados com rotação no alto é constituída de:

- Um carro de base montado sobre quatro apoios sobre roda.


(é prevista ainda uma ancoragem no solo eliminando o carro)
- Uma torre fixa composta de elementos sobrepostos.
- Uma parte girante que compreende lança, contralança, ponta da torre, contrapeso.
- Mecanismo de levantamento com moitão, contra-moitão e gancho, distribuição, de rotação, e de
translação.
- A montagem deve ser somente com guindaste auxiliar.
- O transporte deve ser somente com veículos apropriados.

ATENÇÃO

A grua é destinada ao uso profissional, para o qual é proibido entregar a instalação, a


montagem, o uso e a manutenção a pessoas não devidamente treinadas para tal função.
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NOTA

Cada acessório de levantamento eventualmente usado, os trilhos de deslocamento, a


fundação, cada ancoragem, e mesmo a alimentação elétrica não são partes da grua, portanto,
são de responsabilidade específica do usuário.

Algumas indicações relativas à instalação e às normas a serem seguidas para a prepara-


ção do canteiro são de competência e experiência do cliente e não da SITI S/A.

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NORMA DE CÁLCULO

Norma técnica adotada: CNR. A XXII N.º127 classe de utilização A4


A classe A4 prevê:

1) Condição de “uso regular com serviço intermitente” durante o turno de trabalho, isto é, o tem-
po de funcionamento é intercalado com período de parada.

2) Regime de carga “média”, isto é, o aparelho que levanta freqüentemente a carga nominal e
correntemente cargas compreendidas entre 1/3 a 2/3 do nominal.

NORMA UTILIZADA PARA O CÁLCULO DA GRUA: DIN 15018 (ALEMANHA)

AMBIENTE DE TRABALHO PREVISTO

- Temperatura ambiente mínima fora de trabalho -20º


- Temperatura ambiente mínima de trabalho 0º
- Temperatura ambiente máxima de trabalho +40º
- Umidade 20% a 90%
- Velocidade máxima do vento em montagem 20 Km/h
- Velocidade máxima da grua em operação 42 Km/h
- Velocidade máxima da grua fora de operação 150 Km/h
- Condição de iluminação: deve consentir uma boa visibilidade, com a possibilidade de distinguir
cada objeto e suas particularidades e deve permitir uma boa avaliação da distância do raio de
ação da grua.
- Utilização em ambiente explosivo, corrosivo e com risco de incêndio não é prevista.
- O peso do gelo, cada efeito sísmico e cada efeito térmico não são previstos porque não os con-
sideramos na hipótese do calculo.

ATENÇÃO: Quando a grua estiver fora de operação ou a velocidade do vento alcançar 42


km/h é obrigatório a liberação da rotação.
No caso da grua móvel, deve-se também posicioná-la adequadamente no pátio
de ancoragem, abaixar e bloquear os pinos de trava nos trilhos, levantar o moitão e
aproximar o carrinho próximo da torre.

PROCEDIMENTO PARA A LIBERAÇÃO DA ROTAÇÃO

O grupo de giro das gruas SITI é fornecido com motores equipados de freio eletromagné-
tico contendo um dispositivo para travar ou liberar o motor.

Dispositivo
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Como liberar ou travar o freio do motor:

1. Com a chave allen “T” aperte o parafuso allen sem cabeça até o final para que ocorra a
liberação da rotação do freio do motor e consequentemente deixe o giro livre.

Chave allen “T”

2. Para ocorrer o travamento do motor é necessário que o parafuso seja desapertado.

Chave allen “T”

Observação: O procedimento de liberação ou travamento deve ser feito para todos os motores
do giro de forma que todos estejam liberados ou travados ao mesmo tempo.

MOVIMENTO CONSENTIDO E ADMITIDO

a) Deslocamento vertical de uma carga (subida-descida)


b) Deslocamento radial (longe - perto)
c) Deslocamento circular (direita -esquerda)
d) Deslocamento lateral (avanço-a atrás)

A grua é projetada para executar simultaneamente os deslocamentos, a) b) c) d) da car-


ga quando está na condição de trabalhar previsto no item “ambiente de trabalho”.

INTERFERÊNCIA COM OUTROS APARELHOS

É absolutamente necessário que a grua esteja livre para girar com vento superior a 42
km/h e quando estiver fora de trabalho. (grua inativa)

No caso de grua em serviço é instalado um fim de curso elétrico de rotação (limitador de


giro), que permite de individualizar um setor de trabalho na qual não deverão ser postos obstácu-
los de quaisquer naturezas seja fixo ou móvel. (outro aparelho)

POSTOS DE COMANDO ADMITIDOS NA GRUA

A grua pode ser comandada da cabina ou transmitido o comando à distância do chão ou


de uma posição conveniente próxima da construção.
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CONTROLE VISUAL DA CARGA

Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento
de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou
visual, e, quando isso não for possível deve haver comunicação por telefone ou rádio para
determinar o início e o fim do transporte.
No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas
medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área.

DISPOSITIVOS DE COMANDO DA GRUA

Os dispositivos de comando da grua devem seguir o item 18.14.24.5.1 da NR18, que diz:
Toda grua deve ser operada através de cabine acoplada à parte giratória do
equipamento exceto em caso de gruas automontantes ou de projetos específicos ou de operação
assistida.

SELECIONANDO O MODO DE FUNCIONAMENTO

É proibido manobrar a grua de dois postos de comando simultaneamente, para a qual


não são instalados comutadores.

PARADA DE MOVIMENTO E PARADA DE EMERGÊNCIA

a) Um simples movimento da grua parará soltando o botão da botoeira ou do manipulador. O


tempo de parada do movimento é igual a um tempo normal de trabalho.
b) Todos os movimentos da grua pararão apertando o botão “PARADA”. O tempo de parada
destes simples movimentos é, a considerar, instantâneo. (salvo oscilações de eventuais desli-
zamentos devido ao uso de freios).
c) Todos os movimentos da grua pararão acionando o “Interruptor Geral”. O tempo de parada é
considerado instantâneo. (salvo oscilações de eventuais deslizamentos devido ao uso de frei-
os).

Botão de Parada Interruptor Geral


Botoeira
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CARACTERÍSTICAS DAS CARGAS ADMISSÍVEIS


- Carga unitária dotada de ponto de engate e corretamente amarrada.
- Carga depositada em recipiente adequado.
- Proibido cargas perigosas. (explosivo, etc.)
- Carga que tenha uma superfície máxima exposta ao vento para a carga e seu acessório não
superior a:
2 2
1m Para pesos até 5000 Kg. 1,5 m Para pesos até 6000 Kg.

Acessórios de levantamento permitido e não permitido

Atenção: deve-se fazer uso somente de acessórios com indicação de peso.


São permitidos acessórios de levantamento que se interponham simplesmente de ma-
neira passiva entre o gancho e a carga.
Exemplo (correntes, correias, balancim).

SIM SIM SIM

NÃO

Não são admissíveis acessórios que possam provocar solicitação anormal e sobrecarga
excessiva, o que limita a livre movimentação.
É vetado o uso de acessórios que permitem a descarga imediata da carga.

Eletroimã
Não
Não

Não

Não

O peso dos acessórios deve ser subtraído do valor da carga para determinar a carga útil
de levantamento.

1000 Kg Caçamba + Concreto = 1000Kg.


Capacidade de Carga
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GRUA FORA DO SERVIÇO


Antes de deixar a grua fora do serviço no canteiro é obrigatório desbloquear a ro-
tação da lança, com o gancho no alto e o carrinho perto da torre.

É necessário retirar a corrente elétrica de alimentação:

1 - Acionar o botão de parada da botoeira


2 - Posicionar o interruptor do quadro elétrico
3 – Desligar a chave geral do quadro elétrico

1 - Botão de 2 - Interruptor do
Parada Botoeira quadro elétrico

3 - Chave geral
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INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS


A instalação e a presença da grua no canteiro geram perigos não reduzíveis totalmente,
através de proteções ou técnicas de proteções como:

a) Perigo derivado de carga suspensa

Destina-se à área sobre a qual se opera a grua.

- Expor em posição bem visível o aviso “Atenção carga suspensa”

- Corrigir a fixação da carga e não encher o recipiente até o seu limite de capacidade.

- Utilizar uma sirene acústica antes de iniciar as manobras, para chamar a atenção das pessoas
presentes na área de trabalho.

- Respeitar a prescrição do presente manual.

b) Perigo derivado de uma visibilidade imperfeita da trajetória da carga

Destina-se à área sobre a qual se opera a grua.

- É necessário escolher uma trajetória livre de obstáculos e longe da área ocupada por pessoas;
que o sinal de enganchar, levantamento, manobra, pouso e desengancho, sejam feitos segun-
do códigos preestabelecidos e de conhecimento de todos.

c) Perigo derivado do abandono de peças na grua.

- Necessita-se fazer as inspeções na grua em intervalos regulares e colocar uma placa ao redor
do acesso à grua, indicando a proibição do abandono de peças na grua.

d) Perigo derivado de eletricidade estática.

Destinada à grua instalada na vizinhança da estação de transmissão.

Pode-se ocorrer um acúmulo de eletricidade estática que não pode ser descarregada a-
través de um dispositivo elétrico. A conseqüência é que pode haver perigo de uma descarga elé-
trica no momento em que o operador toque no gancho ou a carga presa.

O auxiliar deve observar as seguintes medidas:

- Informar o pessoal do perigo.


- Usar acessórios de levantamento isolantes.
- Cada operador deve usar luvas e sapatos isolantes.
- O gancho e, eventualmente a carga suspensa com meio não isolante, devem ser colocados no
chão antes que o auxiliar possa tocá-los.
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USO IMPRÓPRIO DA GRUA

4000 kg

1000 kg

4100 kg 1100 kg
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x
x
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Kg
4000
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TREINAMENTO DO PESSOAL
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TREINAMENTO DO PESSOAL
O presente capítulo especifica o grau de informação das pessoas responsáveis pela grua
que pode se subdividir em três categorias principais.

a) Instalador

b) Mecânico de manutenção

c) Operador de grua

Não se fornece a indicação para a formação mencionada nas posições a) e b) onde esta
operação é reservada a pessoas altamente qualificadas e que façam parte do serviço autorizado.

OPERADOR DE GRUA

- Todo operador deve ter pelo menos 18 anos de idade e ser considerado idôneo do ponto de vis-
ta médico (levar em conta os seguintes aspectos: visão, audição, falta de vertigem, ausência de
distúrbios mentais, ausência de alcoolismo, equilíbrio mental e senso de responsabilidade) (exa-
me psicotécnico).

- Todo o operador deve ser capaz de ler e entender o idioma com o qual foram escritas as instru-
ções e a placa do equipamento.

- Todo o operador deve ter uma preparação prática e teórica que seja ministrada por órgãos re-
conhecidos

- Cada operador deve preventivamente prestar atenção no presente manual.

IMPORTANTE

Para um profundo conhecimento do equipamento com a finalidade de usá-lo corretamen-


te, é indispensável utilizar o presente manual para adiantar a preparação do mesmo.
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PREPARAÇÃO DO TERRENO
1-Instruções gerais

Para instalar a grua, com um funcionamento sem problema, requer que sejam realizadas
determinadas condições essenciais:

a) O terreno sobre o qual apóia-se a grua deve ser estável, duro e com a necessária capacidade
de sustentar a carga sobre apoios.

A carga sobre apoios pode ser dividida em:

- Para grua fixa


- Para grua móvel
- Para grua ascensional

Antes de dar início ao trabalho da fundação da grua, é necessário considerar a re-


sistência do terreno.

b) No caso da instalação da grua ser instável e fixada nas proximidades de um desaterro, terre-
no íngreme, margem, é necessário manter uma distância tal que o ângulo de distribuição da
carga seja inferior, em respeito a horizontal destas margens.

A distância de segurança depende das condições e da natureza do terreno (umidade do


solo, atrito, resistência ao corte, etc.).

Nestes casos requer providenciar a construção de uma parede de contenção em cimen-


to, considerando os esforços de apoio.

Margem de
Segurança

45º max Bloco de concreto

Margem de segurança

Bloco de
45º max concreto
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A distância mínima da grua, considerando também a parte rotativa mais a carga, coloca-
da na condição mais desfavorável e mais próximo ao obstáculo fixo na construção, não deve ser
inferior a 70 cm.

70 cm

No caso de estar perto de cabos de alta tensão, deve aumentar essa distância para 5m, e em al-
guns casos superiores aqueles regulamentados pela distribuidora de energia de sua região. (É
importante consultar a concessionária de energia)

5m
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No caso da grua ser instalada sobre carro, entre a construção e a grua deve-se reservar
uma distância mínima de segurança de 70 cm obtendo um campo livre para a circulação de pes-
soas. Tal zona perigosa, somente deve ser permitida as pessoas responsáveis pelo funciona-
mento da grua.

70 cm 70 cm
(min.) (min.)

Aconselha-se colocar sinalizações na porta de acesso como: “Zona perigosa" ou do tipo


“Proibido o acesso de pessoal não autorizado”, “Máquinas em funcionamento”, “Perigo”.
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A grua fora de exercício deve ser livre para girar com o vento.
No caso em que a instalação seja com carro, deve-se prever um trecho de segurança reforçada
que sirva para ancorar a grua quando esta é inativa e quando a velocidade do vento supere a
admissível para o trabalho.

Controlar e verificar as condições (espaço, muros, etc.) para poder começar a montagem
da grua em respeito às normas gerais de segurança e às instruções contidas neste manual.
É necessário lembrar que a montagem da grua é um momento de grande risco e deve-se ter a
maior cautela.
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POSICIONAMENTO DO TRILHO

A estabilidade da grua e o bom funcionamento do mecanismo de translação é garantida pela cor-


reta instalação dos trilhos.

Assim deve ser:

- Perfeitamente plano no sentido horizontal e no sentido vertical.

- Bem colocado sobre uma base sólida.

- Perfeitamente retilíneo.

- Composto de trilhos com a mesma bitola sobre todo o comprimento da largura da via de curso.

Tolerância do formato do trilho (mm)


h
P = 2000

h
Retilíneidade no plano hori-
zontal do trilho h = ±2
P
h

Retilíneidade no plano verti- P = 6000


cal do trilho h=6
P

P ≤ 6000
p2

‘Paralelismo dos trilhos


p1

p1 - p2 = 12
h

P ≤ 6000
Diferença de nível
P h ≤ 10

Inclinação dos trilhos em Aº


Aº ≤ 1
relação ao plano horizontal

A via de curso é constituída de:

- Trilho com seus acessórios;

- Batente do fim de curso;

- Fundação;

- Plano elétrico de alimentação;

- Aterramento.
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BATENTE DO FIM DE CURSO

Nas extremidades da via de translação deve ser instalado 4 amortecedores como descri-
to na norma anti-imprevisto.
São excluídas as paradas eventuais sobre sacos de areia, travessa de madeira etc.
Como representa a figura, a segurança deve ser disposta na seguinte ordem:

6
H= Ø roda
10

h Ø

1 2 3 4

1 – BATENTE fixado na extremidade do trilho.

2 – AMORTECEDOR parafusado ao trilho, adequado para resistência amortizadora da ve-


locidade e do peso da grua e posicionada em altura não inferior a 6/10 do Ø da roda.

3 – TRAVESSA DO FIM DE CURSO: esse deve ser posicionado de modo a fazer intervir o fim de
curso 4 fixado no carro da grua, antes que este venha a chocar-se contra o amortecedor. A
travessa de fim de curso deve ser fixada rigidamente a uma parte fixa do trilho. A rodinha do
fim de curso não deve superar o inteiro comprimento total da travessa.

4 – FIM DE CURSO fixado ao carro da grua.

NOTA:
A travessa do fim de curso e o fim de curso montado sobre o carro, são fornecidos junto com o
equipamento. Os outros acessórios são a cargo do cliente.
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FUNDAÇÃO PARA GRUA MÓVEL

Para executar a fundação da grua móvel, atentar aos seguintes itens:

a) Verificar cada ponto relativo às “instruções gerais”

b) Realizar uma avaliação dos pontos de vista geológicos com o fim de obter o valor da re-
sistência à compressão do terreno sobre o qual deverá ser realizada a fundação para via de
translação.

c) Comparar em relação aos valores de resistência do terreno com a reação da carga indicada.

IMPORTANTE

O usuário é responsável pela escolha das soluções adotadas para a fundação e da fixa-
ção perfeita dos trilhos. Caso em sua empresa não haja pessoa qualificada para executar corre-
tamente o projeto da fundação é fundamental recorrer a um profissional habilitado.

A titulo indicativo exemplificamos alguns esquemas de fundação que possa ser adotada
em função das exigências do terreno.

a) Trilhos sobre dormentes de madeira com pedras britadas.

b) Trilhos sobre piso em cimento armado na obra.

c) Trilhos sobre piso pré-fabricado e recuperável.

Em todas as soluções é previsto um trecho de segurança adequadamente reforçado que


sirva para ancorar a grua quando está inativa, e quando a velocidade do vento superar àquela
admitida em serviço.
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TOMADA DE ENERGIA ELÉTRICA


Toda a alimentação elétrica deve ser realizada segundo as normas em vigor no país da
instalação da grua.

7
8
2 3 4

4
5
7

1 – Rede elétrica
2 – Aparelhagem do canteiro com reles diferenciados
3 – Transformador
4 – Cabo de alimentação
5 – Ponto fixo do cabo de alimentação
6 – Guia do cabo (chão, sobre grua translante)
7 – Tambor do cabo elétrico - (opcional)
8 – Interruptor geral da grua
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 28

ATERRAMENTO DA GRUA E DOS TRILHOS


Segundo a norma NR18 é obrigatório o aterramento da parte metálica da grua e também
impõe uma verificação periódica.

A SITI S/A não assume qualquer responsabilidade por


danos causados pela inobservância desta.

IMPORTANTE

a) Depois da chegada da grua, antes de se efetuar a ligação com a linha elétrica e antes de se
executar qualquer manobra de montagem, é necessário completar a ligação do cabo terra
com um cabo trançado de cobre nu com seção não inferior a 16 mm.

b) O aterramento deverá ser tal a não consentir, em caso de contato indireto, a manifestar-se
sobre a estrutura metálica uma tensão superior a 25V. Isto se previne instalando tantos dis-
persores (cuja eficiência deverá ser controlada periodicamente) quanto se fizer necessário
transmitir pelo cabo trançado de cobre nu.

ATENÇÃO:

- A superfície de contato entre as partes metálicas e a ponta do cabo trançado de cobre deverá
ser bem raspada antes de fixada.

- No caso da grua fixa, os condutores do aterramento deverão ser ligados diretamente à base da
grua.

- No caso da grua instalada sobre trilho a chapa de junção (1) dos trilhos não é suficiente para
assegurar a ligação à terra, como indicado na fig. A e fig. B da próxima página.

Cada trecho dos trilhos interligados com cabo de cobre deve ser aterrado com uma cha-
pa de cobre (3) e com uma haste (2) como indicado na fig. C

O número de chapas em cobre e hastes deve ser tal que assegure a dispersão na terra.

É VETADO:

- O aterramento não deve ter nenhum disjuntor nem interruptor.

- É absolutamente vetado utilizar o neutro dos setores de alimentação para o aterramento.

- Não é admitido como o dispersor para o aterramento.


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 29

Cabo de
cobre

FIG. C

2 3

1 FIG. B 1
FIG. A
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 30

INSTRUÇÕES PARA USO E MOVIMENTO

Esta instrução é importante para a perfeita eficiência da grua, para que seja respeitada
rigorosamente e integrada com uma eventual norma nacional em vigor em cada pais.

Toda a operação da grua deverá ser efetuada por um operador altamente capacitado i-
sento de contra-indicação física e provido de condições técnicas necessárias. É indispensável
que o operador tenha o perfeito conhecimento das instruções contidas neste catálogo.

NORMA GERAL DE COMPORTAMENTO

a) No canteiro de obras, o operador deve tomar cuidado com a própria segurança e daquelas
pessoas que possam estar sob o efeito da sua ação; por isso ele deve manter um comporta-
mento ativo e cuidadoso, de prudência e de atenção com respeito à disposição do serviço
e na sinalização de perigo e de dano.

b) O operador deve ter sempre à vista o diagrama de carga ao qual deve atender rigoro-
samente.

c) Do próprio posto de trabalho, o operador, sempre deve ver diretamente a via de curso, toda
a grua, a carga e o ponto de carga e descarga.

Quando for necessário a manobra da carga ou descarga em condição imperfeita de visi-


bilidade, uma pessoa deve ser encarregada de transmitir as ordens ao operador através de sina-
lização acústica e ótica.

d) Nunca levantar uma carga que não esteja fixada em segurança com cabos ou corrente em ó-
timo estado.

e) Ao levantar ou pousar uma carga tomar cuidado atenção para que se não afrouxe o cabo
quando o moitão ficar apoiado ao piso ou qualquer outro obstáculo. O cabo deve estar
sempre esticado; caso contrário se forma gaiolas e amassamento devido ao encavalamento
do cabo no tambor.

f) O movimento de giro e translação do carrinho somente poderá ser efetuado após se levantar
a carga ou o moitão do solo.

g) Precisa-se evitar de todo modo o contato com a linha elétrica. No caso de incidentes deve-se
lembrar que o operador na cabina estará na mesma tensão do equipamento (passando even-
tualmente a fase de contato e separação). O contato permanente não é perigoso para ele. Ele
deve ficar firme e de forma também que não esteja em contato com toda a tensão. Neste caso
é necessário deixar a grua devendo dar um salto do pedaço ligado, a um lugar mais longe
possível da grua, evitando tocar a grua e a terra ao mesmo tempo.

h) Não abandonar o posto de trabalho em movimento, que obriga a levar o gancho próximo da
torre no alto e de prover uma seção separada colocada sobre o quadro. A grua em repouso
deve estar ancorada no trilho em direção oposta a zona de segurança, e os freios de rotação
devem estar destravados. Com ventos superiores a 42 km/h deve estar parada e fora de ser-
viço. (Freio de rotação destravado)
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 31

SINALIZAÇÕES DE MOVIMENTO NORMALMENTE


USADAS PELO OPERADOR
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 32

RELAÇÃO DOS CONTROLES EFETUADOS


ANTES DE INICIAR O SERVIÇO

a) Instalação elétrica:
- verificar a eficiência dos interruptores diferenciais
- verificar o estado de conservação dos cabos de alimentação
- verificar a continuidade do movimento

b) Nivelamento da grua:
- verificação visual do estado dos trilhos e das rodas
- verificação visual do estado dos amortecedores
- verificação visual do estado das proteções

c) Estrutura da grua:
- verificação visual do perfil da grua que deve estar inalterado em cada parte
- verificação visual para que as junções estejam completas de parafusos
- verificação visual completa do lastro e da integridade dos contrapesos

d) Placa de aviso:
- verificação visual da presença e integridade das placas e dos avisos de instruções previstas
no equipamento

e) Manobra de teste:
- verificar a eficiência e funcionamento do comando “alarme”
- verificar a eficiência o e correto funcionamento do comando “parada”
- verificar a eficiência do freio que deve intervir simultaneamente com a interrupção de energia
- verificar o funcionamento do limitador de carga
- verificar o funcionamento do limitador de momento

NOTA: Para a correta execução destas verificações é indispensável ter sempre a disposição na
obra uma carga de teste com indicação do peso.

f) Cabo:
- checar se o cabo está nas polias e se está bem enrolado no tambor.

INSTRUÇÃO PARA O USO RACIONAL DO COMANDO

Colocar em funcionamento

a) Ligar o fusível geral montado na entrada da linha de alimentação da grua.

b) Ligar o seccionador geral da grua.

c) Ligar o seccionador posto dentro do painel elétrico.

Figura: Seccionador instalado dentro do painel


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 33

d) Travar o freio do motor do giro (como descrito no inicio deste manual)

e) Acionar o comando “liga” e dar um pulso no botão de comando “descida”

f) Tomar conhecimento do mecanismo de movimentação.

g) Verificar o correto funcionamento dos vários movimentos em vazio antes de executar as ma-
nobras com carga.

h) Ter sempre presente os tipos de usos não permitidos como descrito na parte referente a “ma-
nobras”

LEVANTAMENTO DAS CARGAS


- É fundamental conhecer a carga que será levantada, a qual deverá ser somada mais a carga
dos acessórios.

- O acionamento do comando “subida” e “descida” e da relativa troca de velocidade deverá ser


executado gradualmente a fim de não provocar perigosas oscilações na grua.

- O fim de curso subida e descida são dispositivos de emergência e não de serviço. Por isso, é
necessário interromper o movimento levando-se em conta o espaço de frenagem para consentir
a diminuição das velocidades antes da parada do movimento.

Para pousar uma carga, parar a uma breve distância do plano de pouso e proceder à aproxima-
ção com pequenos impulsos sobre o botão de comando “descida”. Apoiar a carga, soltar um
pouco o cabo para assegurar que o mesmo esteja bem estável.

- Em caso de sobrecarga o limitador de carga ou de momento interromperão o movimento de su-


bida e carrinho longe. Após a intervenção do movimento acima, para poder executar o movi-
mento de descida ou de carrinho perto dar um pulso no botão de comando “descida”. Lembrar
sempre que os fins de cursos e os limitadores são dispositivos de segurança e não de emer-
gência e nem de trabalho.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 34

MANOBRAS DE TRANSLAÇÃO DO CARRINHO

- Evitar bater o carrinho na ponta ou no pé da lança: quando o carrinho bate, o movimento que
puxa é completamente tensionado (limite motor) e o outro é completamente parado, caso isto
se repita freqüentemente o cabo se afrouxa e o carrinho desliza. (Válido somente para grua MI-
10.25).

- Para as outras gruas que utilizam tambor, o que está descrito no parágrafo anterior não pode
ocorrer, pois ocasionaria o rompimento do cabo de aço; para que isso não aconteça é utilizado
o fim de curso no tambor do carrinho.

- O choque na ponta do braço aumenta a oscilação da carga suspensa e o risco de provocar um


acidente. O choque no pé da lança tem um risco da carga se chocar contra a torre e provocar
acidentes.

- A regulagem do fim de curso é descrita na parte referente à “regulagens”.

MANOBRAS DE TRANSLAÇÃO DA GRUA (Somente para gruas móveis sobre trilhos)

- A segurança no deslocamento da grua é relegado ao estado dos trilhos.

- É proibido transladar a grua com carga.

- O fim de curso de translação é um dispositivo de segurança e de emergência, e não de traba-


lho; parar a grua antes da extremidade da via de translação.

MANOBRAS DE ROTAÇÃO

- O espaço em torno da grua deve estar livre de modo a poder efetuar um giro completo. Durante
a rotação assegurar que nem a carga nem a lança sejam impedidas de girar.

- Jamais efetuar manobras com contragolpe, pois poderá ocasionar ocorrências nos seguintes i-
tens:

Motor de rotação. (risco de queimar)


Redutor de rotação. (risco de ruptura do eixo de saída e de seu relativo rolamento)
Estrutura da grua.
Provoca-se, além disso, perigosas oscilações da carga.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 35

INSTRUÇÕES PARA REPAROS ORDINÁRIOS

COMPORTAMENTO EM CASO DE DANO À INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Considerações gerais

Em caso de dano às instalações elétricas se recomenda confiar as eventuais operações da pri-


meira intervenção à pessoa qualificada com capacidade de interpretar o esquema elétrico que a
máquina é dotada.
Todos os movimentos da grua são comandados por inversores de freqüência que contro-
lam as velocidades dos motores envolvidos.
Qualquer eventual falha é indicada no display do inversor
Com esta informação o técnico responsável terá condições de aplicar a correção neces-
sária.
Por motivos de segurança, antes de intervir sobre a instalação elétrica, tirar a tensão
transmitida para a máquina através do interruptor geral da obra, a fim de que ninguém possa ligar
o mesmo durante o reparo.

INTERVENÇÃO PARA REPARO ESPECÍFICO PARA CADA TIPO DE


MANOBRA
PARTIDA

1) Ao acionar o botão de partida o contator de linha não aciona (TL):

- verificar a presença das 3 fases sobre os terminais R-S-T de alimentação da máquina; no caso
de uma destas falhar examinar o cabo de alimentação e o dispositivo de potência da obra.

- verificar a integridade do fusível de proteção do transformador do circuito de comando (primário


e secundário), e em caso de defeito, substituí-lo.

- verificar a integridade do transformador de alimentação do circuito de comando checando que a


presença de tensão sobre o terminal do primário (220/380/440 V) não atue sobre o terminal do
secundário (110 V), caso contrário substituí-lo.

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando do cabo conectado com o quadro geral, de


eventuais prolongamentos e das varias ligações, efetuando substituições, caso necessário.

2) Acionando o botão de partida o contator de linha aciona, mas recai ao deixar o comando:

- verificar o funcionamento do contato de auto-retenção do relê de linha e em caso de falha subs-


tituí-lo.

- verificar a integridade do cabo de conexão entre o quadro e o dispositivo de comando. No caso


verificar se o cabo está conduzindo; substituir o condutor interrompido ou mesmo todo o cabo.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 36

LEVANTAMENTO

1) Acionando os comandos de “subida” e “descida” os relés se acionam, mas a manobra não a-


contece:

- verificar os fusíveis de levantamento e eventualmente substituí-los.

- verificar a integridade do enrolamento do motor e dos freios eletromagnéticos;em caso de defei-


tos proceder a substituição do motor ou só dos freios.

2) Acionando os comandos de “subida” e “descida” os relés se acionam, mas uma das manobras
não acontece:

- verificar a integridade do inversor correspondente à manobra não atuante.

3) Acionando o comando de “descida” o contator deste não funciona:

- verificar a integridade do fim de curso de descida e caso necessário regulá-lo ou substituí-lo.

- verificar a integridade da bobina do relê e caso necessário de falhas, substituí-lo.

- verificar o funcionamento dos vários contatos da qual dependem a bobina citada, compreendida
no dispositivo de comando, e caso necessário substituir os componentes defeituosos.

- verificar a integridade dos cabos de conexão e das relativas tomadas ligadas ao quadro e o dis-
positivo de comando efetuando a substituição necessária.

4) Acionando o comando de “subida” o inversor deste não funciona:

- É conveniente depois de um período de atividade particularmente intensa, esperar 3 ou 4 minu-


tos e tentar de novo a manobra, já que o motor é dotado de um sensor térmico, que interrompe
o acionamento de subida quando a temperatura alcançar o patamar de intervenção. O resfria-
mento do motor permite o retorno das manobras sem necessidade de algum reparo.

- verificar a integridade do fim de curso de subida no caso de defeitos reparar ou substituí-lo.

- verificar se o contator do ventilador de resfriamento do motor de levantamento está conectado;


caso contrário tentar rearmar o relê de máxima corrente acoplado ao contator agindo sobre o
botão.

- verificar a integridade e a correta regulagem do limitador de carga e momento; caso contrário


providenciar a sua regulagem ou a sua troca.

- verificar a integridade da bobina do relê de subida e caso necessário substituí-lo.

- verificar a integridade dos cabos de conexão e das relativas tomadas ligadas ao quadro e o
dispositivo de comando efetuando a substituição necessária.

5) Uma eventual interrupção da manobra de levantamento pode ser ocasionada pelo desligamen-
to do contator térmico, freio e ventilação forçada.

- verificar o limitador de carga e caso necessário regulá-lo novamente ou substituí-lo.


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 37

CARRINHO

1) Acionando os comandos de “longe” ou de “perto” os correspondentes relés se acionam, mas a


manobra não acontece:

- verificar os fusíveis de levantamento e eventualmente substituí-los.

- verificar a integridade do enrolamento do motor e dos freios eletromagnéticos; no caso proceder


a substituição do motor ou somente dos freios.

2) Acionando os comandos de “longe” ou de “perto” os correspondentes contatores se acionam,


mas uma das manobras não acontece:

- verificar os contatos da potência do relé correspondente à manobra não atuante e em caso ne-
cessário substituí-lo.

3) Acionando o comando de “longe”, eventualmente o relé deste não funciona:

- verificar o fim de curso longe e eventualmente substituí-lo.

- verificar a integridade e a regulagem do limitador de momento e caso haja necessidade regular


novamente ou substituí-lo.

- verificar a integridade da bobina do relé “longe” e caso necessário substituí-lo.

- verificar a eficiência dos contatos da qual a bobina do relé “longe” dependa, e caso necessário
substituir os componentes defeituosos.

4) Acionando o comando “perto” o relé deste não funciona:

- verificar o fim de curso “perto” e caso necessário substituí-lo.

- verificar a integridade da bobina do relé “perto” e caso necessário substituí-la.

- verificar a eficiência do relé da qual a bobina do relé “perto” dependa, e caso necessário substi-
tuir os componentes defeituosos.

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando e dos cabos de ligação com o quadro geral
efetuando a substituição necessária.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 38

ROTAÇÃO

A manobra de rotação se executa da seguinte maneira:

a) Prever manter acionado o contator do freio de rotação, depois da manobra, por um tempo suficiente
para diminuir a velocidade de parada de modo progressivo no braço.

Pelo exposto, verifique prontamente os disjuntores, a proteção, depois proceder como se segue:

1) Acionando o comando da “esquerda” ou da “direita” os correspondentes relés se acionam e a


manobra não acontece:

- verifique os disjuntores de rotação e caso necessário substitua-os.

- verificar a integridade do enrolamento do motor e dos freios eletromagnéticos; no caso proceder


a substituição do motor ou só dos freios.

- verificar a presença de tensão na fixação dos terminais e controlar para que forneça uma ten-
são mínima, caso contrário verificar o circuito.

2) Acionando o comando da “esquerda” e da “direita” os correspondentes relés se acionam e


uma das manobras não acontece:

- verificar o inversor correspondente da manobra não atuante e caso necessário substitua-o.

3) Acionando o comando de “esquerda” o relé deste não funciona:

- verificar o funcionamento do fim de curso “esquerda” e caso necessário substitua-o.

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando e seu relativo cabo de ligação com o qua-
dro de comando, e caso necessário substituir os componentes defeituosos.

4) Acionando o comando “direito” o relé deste não funciona:

- verificar o funcionamento do fim de curso “direita” e caso necessário substitua-o.

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando e dos cabos de ligação com o quadro de


comando, e caso necessário substituir os componentes defeituosos.

5) Acionando o comando da “esquerda” e da “direita” o contator do freio de rotação não funcio-


na:

- verificar a integridade da bobina do contator do freio de rotação e caso necessário substitua-o.


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 39

TRANSLAÇÃO (Somente para grua móvel)

1) Acionando o comando de para “frente” ou “atrás” os correspondentes relés se acionam, mas a


manobra não acontece:

- verifique os disjuntores da translação e caso necessário substitua-os.

- verifique a integridade do enrolamento dos motores e dos freios eletromagnéticos, no caso pro-
ceder a substituição necessária.

- verifique a funcionalidade do fim de curso de translação (colocado no circuito de potência) e ca-


so necessário substitua-o.

2) Acionando o comando de “frente” ou de “atrás” uma das duas manobras não acontece:

- verificar o inversor correspondente à manobra não atuante e caso necessário substituí-lo.

- verificar a funcionalidade do fim de curso de translação e caso necessário substituí-lo.

3) Acionando o comando de “frente”, o relé deste não aciona:

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando, dos relativos cabos ligados com o quadro
principal e do quadro de translação.

4) Acionando o comando “atrás”, o relé deste não aciona:

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando, e dos relativos cabos ligados ao quadro


principal e o quadro de translação.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 40

INSTRUÇÕES PARA REGULAGEM E VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE


SEGURANÇA

LIMITADOR DE MOMENTO

É situado na ponta da torre e é constituído de um micro-interruptor acionado por um pino


de acionamento que é pressionado através de uma barra deformável proporcionalmente ao dia-
grama de carga.

Barra deformável

Micro interruptor

Apalpador

Parafuso regulável

1 - LIMITADOR DE MOMENTO DINÂMICO

Função: Impedir que seja levantada uma carga maior que aquela admissível.

Intervenção: Para o movimento de subida e translação do carrinho intervindo sobre seus relativos
contatores e indiretamente sobre o freio do motor de levantamento e do motor do
carrinho.

Regulagem: a) Levar a carga nominal à ponta da lança;


O parafuso de regulagem deve estar posicionado de modo a tocar o pino de a-
cionamento.

b) Baixar a carga e sobrecarregar de 10%.

c) Tentando levantar a carga, o parafuso de regulagem deve movimentar o pino de


acionamento do micro-interruptor parando o movimento de subida e translação
longe com a carga levantada 200 mm do solo.

d) Verificar com um pequeno movimento a regulagem e travar o parafuso de regula-


gem através de porca e contra porca.

IMPORTANTE:

Controlar para que a regulagem obtida provoque a parada da carga máxima em sua cor-
reta posição e que a carga levantada nas varias posições corresponda às placas indicativas de
carga dispostas no braço, e que as placas estejam em sua posição correta.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 41

LIMITADOR DE CARGA MÁXIMA (Quando a pressão do cabo for maior que 1000 kg por trama)
É situado na ponta da torre e é constituído de um micro-interruptor acionado por um pino
fixo. O mecanismo detecta a carga máxima baseando-se na carga do cabo.

Apalpador

Parafuso regulável

Função: Impedir que se consiga levantar uma carga maior que a carga máxima admissível.

Intervenção: Para o movimento de subida e translação do carrinho intervindo sobre seus relativos
contatores e indiretamente sobre o freio do motor de levantamento e do motor do
carrinho.

Regulagem: a) Levantar a carga máxima puxando em 2ª velocidade próxima à torre. (em uma
região entre as placas indicativas de carga e a torre) O parafuso de regulagem
deve estar posicionado de modo a tocar o pino de acionamento sem que interve-
nha no micro-interruptor.

b) Baixar a carga e sobrecarregar de 10%.

c) Tentando levantar a carga, o parafuso de regulagem deve movimentar o pino de


acionamento do micro-interruptor.

d) Verificar com um pequeno movimento a regulagem e travar o parafuso de regula-


gem através de porca e contra porca.

IMPORTANTE:

O limitador de carga máxima é um dispositivo de emergência (não de serviço) para que o


operador, durante a operação não levante uma carga acima daquela indicada na tabela, além de
não confiar cegamente na sua eficiência.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 42

FIM DE CURSO SUBIDA-DESCIDA


É situado na extremidade do eixo do tambor de levantamento. É composto de um micro-
redutor equipado na saída com uma castanha de tracionamento, de um cames de subida inter-
mediário e um principal, de um came de descida intermediário e um principal e de quatro micro-
switch.

Parafuso PS
Came PS Micro PS
Parafuso IS
Came IS Micro IS
Parafuso PD
Came PD Micro PD
Parafuso ID
Came ID Micro ID

Função: Impedir que o moitão vá bater contra o carrinho de translação da carga e garantir que
sobre o tambor permaneçam sempre enrolados ao menos 4 voltas de cabo.

Intervenção: Sobre os relés que comandam o movimento subida e descida e sobre o freio do mo-
tor de levantamento.

Regulagem: - Subida - Intermediária: Levantar com cautela o moitão com uma carga de ~100 kg
parando a cerca de 2,0 m do carrinho, utilizando o parafuso IS, regular o
came IS posicionando-o de modo a acionar o micro-switch IS cortando a
alta velocidade, ficando apenas a micro velocidade.
Principal: Continuar levantando a carga na micro velocidade até a distân-
cia máxima de 0,8 m abaixo do carrinho, utilizando o parafuso PS, regu-
lar o came PS, posicionando de modo a acionar o micro-switch PS, de
modo que interrompa o movimento de subida.

- Descida - Intermediária: Abaixar com cautela o moitão com uma carga de ~100 kg
parando a cerca de 3,0 m de altura do solo, utilizando o parafuso ID, re-
gular o came ID posicionando-o de modo a acionar o micro-switch ID cor-
tando a alta velocidade, ficando apenas a micro velocidade.
Principal: Continuar descendo a carga na micro velocidade até a distân-
cia máxima de 1,0 m do moitão com o solo, utilizando o parafuso PD, re-
gular o came PD, posicionando de modo a acionar o micro-switch PS, de
modo que interrompa o movimento de descida.

Verificação: - Subida - Verifique a regulagem levantando com cautela o moitão com um peso a
cerca de 3,0 m do carrinho. Continue com a subida em 1ª velocidade e ve-
rifique se o movimento de subida foi interrompido até chegar à altura da
regulagem.

- Descida - Fazendo descer com cautela o moitão a cerca de 3,0 m do solo e consta-
tar se o movimento de descer foi interrompido até chegar a altura da re-
gulagem.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 43

IMPORTANTE

O fim de curso subida-descida é um dispositivo de emergência (não de serviço) para que


o operador, durante o uso na manobra não deva parar o moitão antes que o fim de curso interve-
nha e não deva confiar cegamente na sua eficiência.

Legenda:
 PS - Principal de Subida
 IS - Intermediário de Subida
 PD - Principal de Descida
 ID - Intermediário de Descida
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FIM DE CURSO LONGE - PERTO


É situado na extremidade do eixo do tambor do carrinho localizado na lança. É composto
de um micro-redutor equipado na saída com uma castanha de tracionamento, de um came de
longe, de um came de perto e de dois micro-switch. O came roda proporcionalmente ao giro do
tambor e também a quantidade de cabo que vem a enrolar e desenrolar do tambor.

Micro 3L

Parafuso 1L Micro 3P
Parafuso 1P

Came 2P
Came 2L

Função: Impedir que o carrinho vá bater contra o batente do fim de curso posto nas extremidades
da lança.

Intervenção: Sobre os relés que comandam o movimento de longe e perto e indiretamente ao


freio do motor.

Regulagem: - Longe - Posicionar o carrinho a cerca de 0,5 m do batente de fim de curso colo-
cado na ponta da lança. Girar o parafuso 1L. Regulando o came 2L po-
sicionando-o de modo a acionar a haste do micro-switch 3L prendendo o
contato.

- Perto - Posicionar o carrinho a cerca de 0,5 m do batente de fim de curso colocado


no pé da lança. Girar o parafuso 1P. Regulando o came 2P posicionando-o
de modo a acionar a haste do micro-switch 3P prendendo o contato.

Verificar: Verifique a exata regulagem dos dispositivos constatando que os movimentos venham
a ser interrompidos.

IMPORTANTE

O fim de curso longe-perto é um dispositivo de emergência (não de serviço) para que o


operador, durante o uso na manobra deva parar o carrinho antes que o fim de curso intervenha e
não deva confiar cegamente na sua eficiência.
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FIM DE CURSO DE ROTAÇÃO (Quando grupo de levantamento está na


contralança)

Está situado no porta rolamento. É composto de um micro-redutor, de uma engrenagem


que engrena no rolamento do giro, de um came à direita, de um came à esquerda e de dois mi-
cro-switch.

Micro 3E

Micro 3D

Parafuso 1E

Parafuso 1D

Came 2D

Came 2E

Função: Impedir que o cabo passante no centro do porta rolamento seja torcido por um mo-
vimento continuo em um só sentido de rotação.

Intervenção: Parando o movimento direita e esquerda no ato, ativando do freio do giro.

Regulagem: Distorcer o cabo se estiver torcido. Faça a grua girar 3 vezes para a direita. Girar o
parafuso 1D. Regulando o came 2D posicionando-o de modo a prensar a haste do
micro-switch 3D. Complete 6 giros no sentido oposto e repita a operação sobre o pa-
rafuso 1E, sobre o came 2E e sobre o micro-switch 3E.

Verificar: Controlar, manobrando a rotação para que a intervenção do freio ocorra não apenas
quando o came toca o pino do interruptor mas de maneira a também neutralizar a
provável inércia do braço.
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FIM DE CURSO DA TRANSLAÇÃO (Somente para grua móvel)


É situado na base da grua e fixado no carro. Os cames fim de curso e são fixados no
chão de modo seguro e indeformável.

Batente fixado ao trilho

Rodízio da chave
Came fim de curso

Função: Impedir que o carro de translação bata contra os amortecedores de parada instalados
nas extremidades do trilho.

Intervenção: Interromper a alimentação dos motores de translação e os seus respectivos freios a


disco.

Funcionamento: No momento em que o rodízio da chave fim de curso passar pelo came posi-
cionando próximo ao batente, se interromperá a alimentação dos motores para
que intervenha o freio de parada da grua.

Regulagem: Dispor o rodízio da chave fim de curso no came respeitando a montagem indicada,
de modo que cada um possa agir sobre a haste do fim de curso.
Regular a altura do rodízio de modo que não seja inteiramente usado o curso da
haste quando a rodinha do fim de curso se encontre sobre a parte horizontal do ca-
me (jogo de segurança).

Verificação: Verificar a exata regulagem do dispositivo, constatando que o movimento venha a


ser interrompido.

IMPORTANTE

1. O fim de curso de translação é um dispositivo de segurança (não de serviço) para


que o operador, durante o uso na manobra pare o carro antes que o fim de curso
intervenha e não se deve confiar cegamente na sua eficiência.

2. É imprescindível que após os cames fins de curso sejam montados os batentes fi-
xados ao trilho, nas duas extremidades do mesmo. A distância entre o came e o
batente deverá se situar em aproximadamente 1,5 metros.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 47

FREIO ELETROMAGNÉTICO A DISCO

Para o bom funcionamento do freio é necessário que a distância entre o eletroí-


mã e a âncora móvel (entreferro) seja de: 0,3 a 0,4 mm.
Aconselha-se medir periodicamente com “calibrador” e se necessário regular u-
sando as porcas apropriadas. A regulagem da ação do freio se dá por intermédio das
porcas autobloqueantes, aumentando ou diminuindo a pressão das molas.

ATENÇÃO:

A eficiência da frenagem deve ser controlada toda vez que se iniciar um novo tur-
no de trabalho.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 48

REGULAGEM DOS FREIOS

FREIO DE LEVANTAMENTO:

A frenagem deve ser progressiva, mas não brusca.

Se a carga levantada, após a parada, tiver tendência a descer, regular o freio


como descrito na página anterior.

Figura: Freio utilizado no levantamento.

FREIO DE ROTAÇÃO:

Na rotação da lança, existe um freio no motor elétrico, chamado “FREIO DE PA-


RADA”.

A abertura dos freios dos motores de giro é comandada pelo inversor de fre-
quência.

Para a regulagem dos freios ver página anterior.

FREIOS DE TRANSLAÇÃO:

Na translação, existe um freio no motor elétrico, chamado “FREIO DE PARADA”.

A abertura dos freios dos motores da translação é comandada pelo inversor de


frequência.

Para a regulagem dos freios ver página anterior.

Figura: Freio utilizado no giro, no carrinho e nos trucks.

ATENÇÃO:

A eficiência da frenagem deve ser controlada toda vez que se iniciar um novo tur-
no de trabalho.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 49

MANUTENÇÃO

Para solicitar peças de reposição, elementos standard, acessórios, documentos, etc.


mencionar sempre as especificações:

MODELO DO EQUIPAMENTO

NÚMERO DE SÉRIE

ANO DE FABRICAÇÃO

O uso de partes e peças de reposição não originais SITI S/A acarretará o imediato can-
celamento da garantia e constitui grave risco e perigo para o perfeito funcionamento da grua.

A SITI S/A não assume, portanto nenhuma responsabilidade seja civil ou penal, na ques-
tão da inconveniência, interrupção ou dano na obra, causado por:

- Instalação de peças não originais;


- Instalação de peças não especificadas para aquele tipo de equipamento;
- Modificação e reparação não autorizada pelo fabricante.

RECOMENDAÇÕES GERAIS
Além da verificação prevista pelo dispositivo legislativo vigente, é necessário proceder
uma intervenção de inspeção, controle e manutenção. Antes de proceder qualquer tipo de inter-
venção, ler atentamente as instruções contidas nesta publicação.

Por questões operacionais é indispensável que confie exclusivamente a uma pessoa es-
pecializada e competente.

ATENÇÃO

Antes de efetuar a operação de manutenção da grua, prover-se de cinto de segurança e


capacete de proteção.

- O equipamento deve estar fora de serviço e deve estar exposto uma faixa do tipo “Grua fora de
operação para serviço de manutenção”.

- A alimentação elétrica deve ser interrompida salvo por uma operação de regulagem e veri-
ficação da grua.

- Comportamentos não coerentes com as instruções podem causar danos às pessoas e objetos.

- Se durante o controle caso uma intervenção seja necessária para a remoção de algum disposi-
tivo de segurança deve ser adotada toda a precaução necessária.

- Acabada a intervenção deve-se restaurar todas as proteções e todos os dispositivos de segu-


rança deverão ser eficientes.

- Durante a operação de inspeção e manutenção sobre a grua assegurar que a rotação esteja
bloqueada.

- Não execute operação de inspeção e manutenção em condições de vento que provoque rota-
ções na grua.

- Não execute operações de manutenção na presença de gelo, e com temperaturas inferiores a


0 °C.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 50

OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO, CONTROLE, MANUTENÇÃO


E VERIFICAÇÃO SEMANAL

Tipo de operação
Tipo de controle Descrição
D
efetuada
Controle

Intervenção
intervenção
visual

Necessita
inspeção

efetuada
Intervenção
eletro-
mecânica
1 - Controlar os apoios e o nivelamento da grua.

2 - Verificar a presença e integridade de todas as


placas expostas.
3 - Verificar as condições do cabo de alimentação.

4 - Verificar a ligação da massa a terra. (Aterramen-


to)
5 - Controle visual de danos na estrutura.

6 - Controle visual das condições das junções pina-


das.
7 - Controle visual das condições das junções para-
fusadas.
8 - Controle visual das condições do dispositivo
antiescorregamento.
9 - Controle visual do perfeito enrolamento do cabo
de aço no tambor.
10 - Controle visual do estado do tirante em cabo de
aço.
11 - Controle visual do estado de conservação e a
quantidade de bloco de lastro e do contrapeso.
12 - Controle a condição do dispositivo antiqueda:
(guarda corpo, plataforma, escada, parapeito, etc…)
13 - Controle da coroa do giro verificando a pressão
dos parafusos e a lubrificação.
14 - Controlar o correto deslocamento do carrinho
sobre o braço e o estado de conservação do rolete.
15 - Controlar o estado de conservação do moitão
(Pino do gancho e rolamentos)
16 - Controlar as condições de funcionamento do
dispositivo de segurança do gancho.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 51

OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO, CONTROLE, MANUTENÇÃO


E VERIFICAÇÃO SEMANAL

Tipo de operação
Tipo de controle Descrição
d
Efetuada
Controle

Intervenção
intervenção
visual

Necessita
inspeção

efetuada
Intervenção
eletro-
mecânica
17-Controlar o estado de conservação da instalação
elétrica: Estado de conservação do quadro elétrico
(Corrosão)
Eficiência da guarnição de vedação do quadro.

Estado de conservação dos componentes internos


do quadro (contato do tele interruptor, parafusos
frouxos, etc.)
Estado de conservação dos cabos elétricos (isola-
mento, integridade física).
Estado de conservação dos motores. (base com
silicone, uniões dos cabos de alimentação).
18 - Estado de conservação dos redutores verifi-
cando:
Controlar o nível de óleo.
Controle a eficiência do acoplamento do eixo com o
tambor.
Controlar a união dos redutores a estrutura.

Controlar visualmente as eventuais perdas de óleo.

19 - Controlar o estado de conservação dos cabos


de levantamento e a ligação com os pontos fixos.
(presença e aperto dos grampos)
20 - Controlar o estado de conservação dos cabos
do carrinho e a ligação com os pontos fixos.
21 - Controlar visualmente a espessura das lonas de
freio de cada motor (eventualmente regular).
22 - Controlar o estado de conservação dos limita-
dores de carga e limitadores de momento. (eventu-
almente regular)
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 52

Depois do serviço de inspeção, controle e manutenção é necessário executar a prova e


regulagem final.

1) Retornar a alimentação da grua.

2) Executar cada movimento controlando a resposta da indicação descrita sobre a placa de co-
mando.

3) Verificar a regulagem do limitador de carga


Verificar a regulagem do limitador de momento
Verificar a regulagem do fim de curso de subida
Verificar a regulagem do fim de curso de descida
Verificar a regulagem do fim de curso de rotação
Verificar a regulagem do fim de curso de translação

4) Verificar a regulagem do freio de levantamento


Verificar a regulagem do freio do carrinho
Verificar a regulagem do freio de rotação
Verificar a regulagem do freio de translação

Obs.: Para uma perfeita execução desta prova é obrigatório ter sempre disponível no canteiro
um peso de teste com indicação do peso líquido.

TRAVAMENTO COM CONTRAPINO


A correta condição de trabalho do pino com seu relativo contra pino e com outro eventual
tipo de união da grua deve ser controlada considerando a correta posição de sua utilização.

Correto Incorreto Correto Incorreto

JUNÇÃO POR PARAFUSO


O controle periódico do estado da junção é obrigatório.

- Freqüência de controle:

a) O primeiro controle das fixações deve acontecer dentro da semana de trabalho.

b) A cada 4 semanas efetuar o controle sumário com uma chave, a fim de evidenciar importan-
tes afrouxamentos. Se no controle constatar-se afrouxamento proceder aperto com um tor-
químetro.

c) Comumente após a montagem da grua lubrificar os parafusos com querosene, controlar e


checar o estado e caso necessário substituir por parafusos novos e originais da marca SITI
S/A
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 53

TABELA INDICATIVA DO TORQUE DE APERTO


Diâmetro do parafuso (mm)
12 14 16 18 20 22 24 27 30 33 48
Classe do Torque de
8 12 20 28 37 50 64 95 140 190 600
parafuso 8.8 aperto (Kgm)
Classe do Torque de
12 18 28 48 55 75 90 135 180 270 850
parafuso 10.9 aperto (Kgm)

CABO DE AÇO

O controle do estado de uso do cabo é obrigatório.

Freqüência de controle:

a) Geralmente é necessário verificar se o cabo se enrola de modo correto no tambor e se está


bem lubrificado.

b) Semanalmente é necessário controlar o estado de conservação do cabo e só proceder a sua


substituição quando:

- O diâmetro do cabo esteja reduzido (também em um só ponto) de 7% em relação ao nominal.

- O cabo se apresenta com esmagamento, torções, e deformações permanentes.

c) Trimestral. A lei estabelece que pelo menos a cada 3 meses seja verificado o cabo e seja
anotado o resultado.

- Números de fios quebrados e sua localização.

- Desgaste do cabo.

- Corrosão interna e externa.

AVALIAÇÃO DO NÚMERO DE FIOS ROMPIDOS

A fim de avaliar o número de fios rompidos de um cabo de aço, é preciso contar os fios
rompidos do cabo levando-se em consideração aos tirados do cabo mais desgastado. Na tabela
a seguir é indicado o número máximo de fios rompidos que podem ser tolerados em um compri-
mento igual a 6 ou 30 voltas de diâmetro.
A estimativa dos fios deve ser feita em ambos os comprimentos e deve-se substituir o
cabo se ele romper superando a mínima indicação até seu comprimento.

Diâmetro do N.º de fios rompidos


Tipo do Cabo N.º de Fios
Cabo (Ø) 6xØ 30 x Ø
6 A4 133 5 10
7 A4 133 5 10
8 A4 133 5 10
10.5 A4 133 5 10
12.5 A4 133 5 10
14 A4 133 5 10
16 A4 133 5 10
18 A4 133
20 A4 133
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 54

AVALIAÇÃO DO USO DOS CABOS

Para substituir os cabos, além dos fios rompidos necessita-se apresentar achatamento dos fios
pelo uso precedido da ruptura destes em breve tempo. Na presença de cabos desgastados deve-
se considerar o rompimento do fio que leva a uma redução súbita de 50% em relação aos fios o-
riginais.

AVALIAÇÃO DA CORROSÃO EXTERNA

A corrosão externa produz redução do diâmetro dos fios. Por isso, vale a regra dos fios rompidos
com maior número, sendo a corrosão mais grave que o desgaste.

AVALIAÇÃO DA CORROSÃO INTERNA

A avaliação da corrosão interna requer muita prática. Somente pode-se abrir o cabo com gram-
pos, agindo com cautela na operação de distorcer o cabo.

É obrigatório realizar este controle sobre o cabo antes de executar a montagem da grua.

ADVERTÊNCIA PARA USO, LUBRIFICAÇÃO E OPERAÇÃO DO CABO

USO
Devem ser tomadas as seguintes precauções:

- Usar cabos apropriados;


- Não sobrecarregá-los;
- Não usar cabos congelados;
- Controlar para que as extremidades do cabo estejam corretamente ligadas;
- Fazer um período de rodagem com carga reduzida;
- Evitar golpes fortes;
- Não enrolar sobre o tambor mais cabo do que o previsto.

MANUTENÇÃO

- O cabo deve ser lubrificado em intervalos regulares em função do ambiente de trabalho.

- Antes das lubrificações o cabo deve ser limpo com uma escova de ferro e com ar comprimido.

- O lubrificante deve ser untado no cabo com um pincel ou fazendo descansar em banho de óleo.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 55

Errado
Correto
Grampo(Correto)

Grampo(Errado)

Correto
Errado Grampo(Errado)

Soquete de cunha

Soquete de cunha
Correto Errado c/ grampo

Soquete aberto

não não sim


sim
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ROLDANA E DISPOSITIVOS ANTI-ESCORREGAMENTO

Ao menos uma vez por semana é necessário verificar o estado de conservação do canal
da roldana. Este deve estar em perfeito estado e arredondado e o cabo deve estar livre para ro-
dar. No caso da roldana estar parecendo como a figura abaixo é necessário substituí-la.

Cabo

Substituir Substituir Substituir

b) A cada 3 meses, além de controlar o canal da roldana é necessário controlar também o rola-
mento, verificando se roda livremente e não permita oscilações à polia; caso contrario substi-
tuir o rolamento. Verificar também o correto posicionamento da proteção do cabo.
2-3mm

Cabo Cabo
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 57

ROLAMENTO DO GIRO
O rolamento do giro é uma peça essencial para a segurança e um bom funcionamento da grua;
por isso, é necessário executar com muito cuidado uma manutenção periódica.

a) Parafuso do rolamento
b) Lubrificação do sistema de rolamento
c) Dentes do rolamento

Sistema de
Rolamento

Dentes ——Engraxador

Parafuso do rolamento

Obs.: Não é admitido a fixação do rolamento do giro por solda.


Evitar qualquer tipo de trabalho com solda na região do rolamento, porque o calor produzi-
do pode provocar deformações.

PARAFUSO DO ROLAMENTO DO GIRO

O controle periódico do aperto do parafuso de fixação é obrigatório.

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) O primeiro controle do torque de aperto deverá ser efetuado dentro das primeiras 100 horas
de trabalho.

b) Ao menos uma vez por semana efetuar um controle sumário com uma chave normal a fim de
checar algum afrouxamento importante.

c) Efetuar o controle do torque de aperto a cada montagem do equipamento, pelo menos a cada
600 horas de trabalho. (Para a grua que trabalha somente durante um turno de 8 horas/dia, o
controle deve ser executado ao menos a cada 6 meses).
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 58

MÉTODO DE CONTROLE

Com a freqüência indicada em (a) e em (c) em relação ao afrouxamento, deve-se verificar com
um torquímetro se o parafuso e a porca estão apertados com o torque nominal como indicado na
tabela.
O controle deve ser efetuado com a grua balanceada pelo menos em 20% dos pa-
rafusos.
No caso de se revelar afrouxamento também de um só parafuso (ou porca) realize o con-
trole de pré aperto de todos os parafusos. Para o controle, marcar com um corte a posição da
porca em respeito ao parafuso. Depois de haver afrouxado a porca (ou o parafuso) por cerca de
1/6 de giro, deixando firme a cabeça do parafuso, reapertar a porca com o torque prescrito. O
corte deve coincidir com a marca referida no parafuso.

SUBSTITUIÇÕES PERIÓDICAS

No caso em que uma verificação se encontre um corte que não se coincidir com a posi-
ção do parafuso, deve-se proceder a substituição parcial ou total do parafuso. Efetue a cada 3
anos a substituição total dos parafusos e porcas do rolamento do giro. A substituição requer
sempre o emprego de parafusos e porcas novas e de nosso fornecimento.
Atenção: não utilizar parafusos com tratamentos superficiais. (zincados, cadmiados, etc.)
Esse apresenta notável dispersão do torque de aperto e risco devido ao tratamento.

APERTO

Em caso de substituição dos conjuntos (ou do parafuso) ou de remontagem do rolamento


do giro é indispensável, para o aperto, a utilização de uma chave de torque munida de limitador
do torque aplicado. O torque aplicado deve corresponder ao valor normal indicado na tabela.
Em particular sugerimos:

a) Apertar todos os parafusos com um torque aproximado de 60% do torque nominal in-
dicado na tabela (em caso de substituição total apertar em cruz)
b) Repetir a operação apertando com o torque nominal indicado na tabela.

ATENÇÃO

- A superfície de apoio deve ser bem plana.

- É proibido engraxar os parafusos e porcas.

Em caso de duvidas consultem-nos.

Valor do torque de aperto dos parafusos do rolamento

Parafuso classe 10.9 Parafuso classe 12.9


Torque de aperto em kgm Torque de aperto em kgm

Máximo Nominal Mínimo Máximo Nominal Mínimo

Ø 16 30 27 24 39 35 31
Ø 18 38 32 30 53 48 43
Ø 20 55 50 41 74 67 60
Ø 22 80 70 60 100 91 82
Ø 24 95 85 70 127 116 104
Ø 27 144 124 110 188 171 153
Ø 30 190 180 150 255 232 209
Ø 33 248 220 190 345 315 284
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 59

LUBRIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ROLAMENTO

FREQÜÊNCIA DA LUBRIFICAÇÃO

A operação de lubrificação deve ser efetuada mensalmente. No canteiro de obras em que se tra-
balha somente um turno, deve ser semanal. Recomenda-se lubrificação mais freqüente em am-
bientes tropicais, lugares muito úmidos, poeirentos, impregnados de umidade e sujeitos à fortes
variações térmicas.

ATENÇÃO

Antes e depois de um grande período de inatividade (grua desmontada, canteiro fixo) é absolu-
tamente necessária uma lubrificação, em particular durante o período de inverno.

MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação se executa nos bicos engraxadores distribuídos sobre a face externa do rolamento.
É necessário que o lubrificador execute a operação em posição de segurança (ou sobre a plata-
forma ou também preso à estrutura com o cinto de segurança).
É recomendado que se lubrifique de modo tal que a graxa escoe dentro do rolamento e na guar-
nição de retenção, formando um colar contínuo sobre toda a volta.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 60

TIPO DE LUBRIFICANTE E TIPO DE CONTROLE


Deve-se seguir a tabela de lubrificação a seguir:

Tipo de controle
Tipo de lubrificante Componente da Grua
Semanal Substituição

A cada 36 meses ou
Redutor do levantamen-
ISO VG 220 Eventual 1000 horas e antes de
to, carrinho e translação
cada montagem

AW-68 Centralina hidráulica Controlar o nível

Controlar e eventual Limpeza, engraxamento


GBA FL Cabo
lubrificação antes de cada montagem

Pista de rolamento da Controlar e eventu- Antes de cada


coroa do giro almente lubrificar montagem

Controlar e eventu- Antes de cada


Rolamento do gancho
almente lubrificar montagem

Rolamento da fixação do Controlar e eventu- Antes de cada


fim do cabo almente lubrificar montagem

Graxa EP-2 Rolamentos do redutor Controlar e eventu- Antes de cada


de levantamento almente lubrificar montagem

Controlar e eventu- Antes de cada


Polia Móvel
almente lubrificar montagem

Engrenagem da coroa Controlar e eventu- Antes de cada


do giro almente lubrificar montagem

Controlar e eventu- Antes de cada


Articulações
almente lubrificar montagem

Lubrificação Lubrificação
Graxa EP-0 Redutor do giro
permanente permanente
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 61

DENTES DO ROLAMENTO
FREQÜÊNCIA DE LUBRIFICAÇÃO

Os dentes do rolamento de giro correspondem a uma engrenagem aberta que está exposta a in-
tempérie, ataques corrosivos ambientais. Uma lubrificação regular (semanal) deve ser executada
com graxa de boa qualidade e que não sofra alterações com a variação da temperatura.

MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO

Antes de passar um lubrificante graxo sobre os dentes é necessário realizar uma limpeza da su-
perfície a fim de retirar eventuais resíduos de material. A lavagem pode ser feita com querosene,
diesel ou solvente para graxa, utilizando-se um pincel.

TIPO DE LUBRIFICAÇÃO

Os lubrificantes utilizados devem ser privados de ácido, de resina, não higroscópicos, resistentes
ao envelhecimento e com uma ampla tolerância à variação de temperatura.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA
FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

Toda semana é necessário executar um cuidadoso controle sobre a parte desligada.

a) Caixa do painel
A porta do painel deve estar sempre fechada por motivos de segurança e para evitar que entre
umidade. Substituir a guarnição da porta quando apresentar ressecamento.

IMPORTANTE

Não substituir os fusíveis do interruptor da obra e muito menos aquele contido dentro do painel a
não ser com outro que seja correspondente.

b) Botoeiras, manipuladores e comandos manuais.


Cada parte do comando, sendo geralmente móvel, se deteriora com facilidade. Por isso:

- É necessário controlar as ligações dos fios mantendo-os intactos e apertados.


- É necessário substituir imediatamente o cabo elétrico ao primeiro sinal de enfraquecimento.

c) Motor elétrico
O motor elétrico está exposto a intempéries, por isso faça um controle especial após o período de
chuva ou vento com poeira. A cada montagem limpar o motor das incrustações com jatos de ar
seco.

e) Ventilação fornecida do painel


Estar sempre atento à esta função, já que dela depende a perfeita refrigeração dos com-
ponentes do painel.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 62

ATENÇÃO

Após um período de inatividade verificar o isolamento do motor e o bom estado dos rolamentos.

e) Controle do isolamento
O isolamento da instalação elétrica deve ser verificado ao menos semanalmente. A vedação da
caixa fechada é realizada com borracha; esta guarnição se deteriora pelo envelhecimento e é in-
dispensável trocá-la quando apresentar-se dura e quebradiça.

ATENÇÃO

Não permitir que o cabo elétrico (especialmente aquele de comando) possa ser imerso:

- Em água com risco de congelar.


- Em cimento com risco de ficar engastado.

CARRINHO – RODAS DO CARRINHO


FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) O controle semanal do carrinho e da roda de escorregamento consiste em prevenir que, devi-


do à causa externa (choque, saia sem permissão, etc.) sejam criadas condições de perigo
que são demonstradas nas figuras abaixo.

Condição de funcionamento do carrinho:


1 – Geometria carrinho inalterada
2 – Jogo dentro do limite descrito
3 – Roda do carrinho não desgastada

Folga máxima
2 a 3 mm

Roda
inclinada
Geometria
Deformada

Substituir
rolete

Roda desgastada com


consequencia diminuição
Substituir o carrinho do diâmetro externo
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 63

REDUTOR
FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) Necessidade de verificação semanal:

- Nível de óleo e eventuais vazamentos (para o tipo de óleo consultar a tabela de lubrificantes do
tópico TIPO DE LUBRIFICANTE E TIPO DE CONTROLE).

- Controlar a eficiência do acoplamento eixo-tambor (caso se verifique jogo entre o eixo e a bu-
cha é obrigatório interromper o trabalho e substituir a parte danificada).

- Controlar para que não apresente vazamento de óleo (no caso consertar).

b) Antes de cada montagem da grua é necessário executar, após o controle acima indicado, o
seguinte:

- Controlar se há jogo excessivo nas transmissões internas (em redutores tipo parafuso sem fim,
um jogo excessivo significa grande desgaste). Após avaliar o motivo do jogo excessivo é ne-
cessário fazer uma revisão total na transmissão.

ATENÇÃO

Caso encontre-se barulhos anormais ou excessivos durante o funcionamento em vazio


ou com carga significa que o mecanismo não está bem ajustado assim necessita-se intervir ime-
diatamente com uma manutenção extraordinária (desmontagem, revisão e eventual troca de pe-
ça).

FREIOS (levantamento, carrinho, rotação e translação)


FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) A verificação diária do funcionamento do freio é obrigatória.

b) Toda semana após a regulagem normal descrita adequadamente no capítulo “Regulagens” é


necessário realizar um controle da confiabilidade do mecanismo e precisamente:

- Verificar o estado de uso do disco de freio (Quando o material do transporte é reduzido a pelo
menos 2 mm necessita-se substituir todo o disco).

- Verificar o estado de uso da guia do disco no eixo do motor.

- Verificar a eficiência da mola e controlar se a coluna está bem fixada e íntegra. (em caso con-
trário substituir).

Em caso de duvida substitua o mecanismo inteiro e reconstitua a eficiência regulando-se confor-


me indicado no capítulo “Regulagens”.

IMPORTANTE

A funcionalidade e eficiência dos freios são indispensáveis a fim de proteger as pessoas e obje-
tos.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 64

LIMITADOR DE MOMENTO E DE CARGA MÁXIMA (levantamento, carrinho,


rotação e translação)

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) A verificação diária da funcionalidade do limitador de carga e momento é obrigatória.

b) Toda semana, após a regulagem descrita no capítulo referente, é necessário verificar a confi-
abilidade dos mecanismos e precisamente:

- Verificar se a haste do apalpador está integra e se a superfície de encontro está plana.

- Controlar para que a exposição às intempéries não ataque os contatos.

Em caso de duvida substituir o micro interruptor e reconstituir a eficiência do mecanismo


regulando-se como descrito no capítulo “Regulagens”.

IMPORTANTE

Não violar esta segurança, da qual depende a segurança de pessoas e de objetos.

FIM DE CURSO (levantamento, carrinho, rotação e translação)

FREQÜÊNCIA DE CONTROLE

a) A verificação diária do funcionamento do fim de curso é obrigatória.

b) Toda semana, após a regulagem descrita no capítulo referente, é necessário verificar a confi-
abilidade dos mecanismos e precisamente:

- Verificar se as presilhas de tração estão integras, sem jogo;

- Verificar se o came será acionado pelo parafuso adequado;

- Em caso de desgaste do came, substituí-lo imediatamente;

- Verificar que a exposição de intempérie não ataque os contatos.

Em caso de duvida substituir o equipamento e reconstituir a eficiência regulando como


descrito no capítulo “Regulagens”.

IMPORTANTE

Não violar esta segurança da qual depende a segurança de pessoas e de objetos.


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 65
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 66
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 67

POSICIONAMENTO DA GRUA COM CHUMBADORES


A estabilidade da grua e o seu funcionamento correto deve-se a uma boa execução da
base e a correta instalação dos acessórios. (elemento chumbado ou chumbadores)

Esses devem estar:

- Perfeitamente no plano

- Bem posicionados sobre uma base sólida.

Perfeitamente
no plano

O posicionamento da grua constitui de:

- Fundação para a grua fixa;

- Instalação elétrica de alimentação;

- Aterramento. Base para elemento


com chumbadores

FUNDAÇÃO PARA A GRUA FIXA

Para a realização da fundação fazer as seguintes verificações :

a) Avaliar cada ponto relativo às instruções gerais

b) Em seguida avaliar o ponto de vista geológico a fim de se obter o valor de resistência à com-
pressão do terreno sobre o qual deverá ser executada a fundação.

c) Comparar com relação o valor de resistência do terreno com a carga atuante indicada na tabe-
la.

IMPORTANTE:

O usuário é responsável pela escolha das soluções adotadas para a fundação, para qual
é fundamental que, se na sua empresa não exista pessoa qualificada para executar corretamente
o projeto da fundação é necessário recorrer a um profissional habilitado.
A titulo indicativo exemplificamos alguns esquemas de fundação que podem ser adota-
dos em função das exigências do terreno.

a) Base para elemento com chumbadores


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 68
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 69

BASE PARA ELEMENTO COM CHUMBADORES (Grua Ascensional)

Estrutura de distribuição intermediária

τt=1,2Kg/cm2 Pressão admissível do terreno

1 - Elemento (recuperável)
3 2 - Barra Ø ¾”x3000 - 12 pç
3 - Chumbador Ø 1¼”x1000 - 16 pç
Ø1¼”
4 - Porca
4
150

200
2

300

300

Planta da armação intermediária

Todas as medidas sem especificação de unidade estão em cm


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 70

BASE PARA ELEMENTO COM CHUMBADORES (Grua Ascensional)

POSIÇÃO DOS CHUMBADORES

40 920

160
160 60
920

( medidas em cm )

Chapa de fixação inferior


45
160

Ø35
85

45 160 85

( medidas em mm )
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 71

INSTALAÇÃO ELÉTRICA, ORIENTAÇÃO PARA A OBRA e ESQUEMA ELÉTRICO

POTÊNCIA ELÉTRICA REQUERIDA

Potência Carga da Seção do cabo de alimentação mm²


Nominal seccionadora 50 m 100 m 200 m
Instalada 3NP40
em KVA F N T F N T F N T

30 Adequado 220 V 25 25 16 25 25 16 35 35 25

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO: 220 VCA

TIPO DE ALIMENTAÇÃO: Trifásico – 60 Hz

PONTO DE FORÇA

Prever no quadro de disjuntores saída de alimentação com fusíveis do tipo retardado de


125 A para 220 VCA, de modo que possam suportar as correntes de partida dos motores. A ten-
são de alimentação não deve ter variações a 5% do valor nominal. Isto pode acontecer devido à
bitola do cabo suportar uma corrente menor do que a exigida pelo equipamento ou devido ao
comprimento do cabo ser superior a 100 m onde irá causar queda de tensão.

CABO DE ALIMENTAÇÃO
Deve ser dimensionado de acordo com a NBR 5410 (Norma técnica de instalações elétri-
cas de baixa tensão), com 4 condutores, dos quais 3 para a alimentação do quadro e 1 para o
aterramento. O comprimento do cabo deve ser suficiente para ligar o quadro da grua.

Todo o cabo de alimentação deverá ser escolhido em função do lugar em que deverá ser
colocado e protegido de eventuais solicitações mecânicas externas.

Para canteiros normais deverão corresponder as seguintes características:


“Cabo anti-chamas e não emissor de gases corrosivos”.

Não
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 72

MECANISMOS DE COMANDO
Para grua fixa/móvel:

- Seccionador – fusíveis sob carga 160 A com fusíveis retardados tipo NH 00 de 160 A.

Caixa para borne:

- É instalado internamente na cabina panorâmica, sendo que se localiza na parte traseira da


mesma.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 73

Anemômetro:

É instalado externamente na cabina panorâmica, sendo que se localiza no lado esquerdo


superior traseiro da mesma.
Sua função é fazer a medição relativa à velocidade e direção do vento, e enviar estes
dados à um painel localizado na parte interna da cabina, essa informação fica mais especifica-
mente localizada ao lado direito do painel e é fornecida em km/h (quilômetros por hora).
O aparelho é também equipado com um alarme de velocidade máxima.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 74
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SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 84

MANIPULADOR

Manipulador com elemento de comando por alavanca.


O manipulador é munido de botão de parada com trava, e com contato de segurança e
abertura manual. Interbloco mecânico para trava de manobras contrárias.

BOTOEIRA
Botoeira com uma fileira de botões com elementos pulsantes de comando.
A botoeira é munida de botão de parada com trava, com contato de segurança e desa-
cionamento manual. Interbloco mecânico para trava de manobras contrárias.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 85

MONTAGEM
DISPOSIÇÃO DAS PEÇAS NA GRUA
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 86
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 87
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SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 90

ESQUEMA DE REPOSIÇÃO DOS PINOS E PARAFUSOS


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 91

DESCRIÇÃO DOS PINOS E PARAFUSOS

Item Quantidade Descrição Dimensões Nº Desenho/Código


01 03 Pino com 1 chanfro Ø20x60 B-4008 posição 02
02 01 Pino com 2 chanfros Ø30x60 B-2050 posição 02
03 01 Pino com cabeça Ø25x45 B-1296 posição 02
04
05 12 Pino com 2 chanfros Ø30x80 B-1004 posição 03
06 02 Pino com 1 chanfro Ø30x110 B-5124 posição 05
07 02 Pino com 2 chanfros Ø30x340 B-2050 posição 12
08 01 Pino com 1 chanfro Ø1”x200 B-5124 posição 06
09 02 Pino com 2 chanfros Ø40x80 B-1003 posição 02
10 10 Pino com 2 chanfros Ø40x100 B-1003 posição 03
11 17 Pino com 2 chanfros Ø40x120 B-1003 posição 04
12 01 Pino com 2 chanfros Ø40x160 B-5040 posição 06
13 02 Pino com 2 chanfros Ø40x380 B-2051 posição 12
14 01 Pino com cabeça e rosca Ø40x290 2188 posição 03
15 01 Pino com 2 chanfros Ø50x100 B-2026 posição 02
16 01 Pino com 2 chanfros Ø50x230 B-2026 posição 05
17
18 102 Pino parafuso Ø20x25 1196
19 18 Pino parafuso Ø24x32 903
20 01 Pino com 1 chanfro (plataforma ponta da torre) Ø25x570 B-5234 posição 23
21 14 Pino bloco contrapeso Ø1/2”x195 B-2037
22 02 Pino com 2 chanfros (Dobradiça) Ø40x100 B-6001 posição 03
23 02 Pino com 2 chanfros (Dobradiça) Ø30x120 B-6002 posição 05
24 30 Pino com 1 chanfro Ø20x110 B-5087
25 28 Pino parafuso Ø50x400 B-5076A
26 12 Pino parafuso Ø28x32 B-7016
27 01 Pino com 1 chanfro Ø40x530 B-5234 posição 27
28 01 Pino levantamento do contrapeso Ø30x280 B-2032
29 03 Pino com 2 chanfros Ø30x100 B-1004 posição 04
30 01 Pino com cabeça Ø30x58 B-5275
31 01 Pino com 1 chanfro Ø20x80 B-4008 posição 03
32 01 Pino com 2 chanfros Ø30x170 B-1004 posição 08
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 92

ESQUEMA DE REPOSIÇÃO DAS POLIAS E ROLAMENTOS


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 93

DESCRIÇÃO DAS POLIAS E ROLAMENTOS

Item Quantidade Descrição Dimensões Nº Desenho/Código


01 19 Polia 2139
02 02 Polia Øp 200 B-1032
03
04 03 Polia B-3019
05 05 Rolamento 20x47x14 6204-2RS
06 04 Roda do carrinho 935
07 52 Rolamento 30x62x16 6206 RS
08 02 Rolamento 40x68x15 6008
09 02 Rolamento axial 40x68x19 51.208
10
11 01 Painel elétrico
12 02 Suporte para mola B-1002
13 01 Mola B-1001
14 01 Gancho GF 8
15 01 Cilindro + Unidade hidráulica 50l - 10l/min B-2192
16 01 Polia Øp 168 336
17
18 01 Polia Øp 240 B-5232A
19 02 Rolamento 6008-2RS
20 01 Rolamento autocompensador 50x110x27 1310
21 01 Rolamento autocompensador 70x125x24 1214
22 01 Mancal do levantamento B-5252
23 01 Mancal do levantamento B-5253
24 01 Mancal do carrinho B-1030A
25 01 Rolamento autocompensador 1306
SITI S/A

Composição do braço da grua MI 10.40

960 kg x 7 = 6,72 ton.


GRUA ASCENSIONAL GR-369
94
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 95

DISPOSIÇÃO DAS PLACAS NA LANÇA (CONFIGURAÇÃO ORIGINAL)


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 96

DISPOSIÇÃO DAS PLACAS NA LANÇA


(CONFIGURAÇÃO COM NOVA INCLUSÃO DA PONTA DE LANÇA)
Finalidade: aumento do limite de carga máxima da grua por diversos comprimentos de lança.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 97

DIAGRAMA DE CARGAS NA LANÇA


COMPOSIÇÃO DOS TIRANTES DO BRAÇO DA GRUA
MI-10.40
SITI S/A

MI-12.35
MI-15.30

170 1650 1500 3000 3000 3000 3000 3000 3000 1470

MI-18.25

170 1650 2580 3000 3000 3000 3000 1470

MI-23.20
GRUA ASCENSIONAL GR-369

170 1650 725 3000 3000 3000 1470

COMPOSIÇÃO DOS TIRANTES DO CONTRABRAÇO DA GRUA


MI-10.40
MI-12.35
MI-15.30
MI-18.25
COMPOSIÇÃO DOS TIRANTES NA LANÇA E CONTRALANÇA

MI-23.20
MF MF FF

2830 2830 2000 1380 173


98
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 99

ESTRUTURA

A) Torre
Em seção quadrangular constituído de elementos sobrepostos em perfis metálicos em
forma de treliça.

B) Porta rolamento
Composto de dois elementos onde está interposto o rolamento do giro. Sobre a parte su-
perior são montados a lança, a contralança e a ponta da torre.

C) Elemento cabina
Composto de um elemento de torre em seção quadrangular constituído em perfis metáli-
cos em forma de treliça.

D) Ponta da torre
Em seção quadrangular constituído em perfis metálicos em forma de treliça.

E) Lança
Em seção triangular constituído de elementos em perfil metálico coligados com pinos e
parafusos c/ porca. Pode ser montado em várias versões de comprimento.

F) Contrabraço
Composto de elementos em perfis metálicos montada entre si, o primeiro elemento é li-
gado a ponta da torre através de pinos.

G) Contrapeso
É composto de blocos de cimento armado auto-portante situado nos vãos da extre
midade do contrabraço

H) Tirantes do braço e contra-braço


É composto de barras redondas unidas com pinos.

I) Carrinho
Constituído de uma estrutura montada sobre 4 rodas que deslizam sobre o perfil da parte
inferior da lança.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 100

PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM COM GUINDASTE (Grua ascensional)

1 NENHUMA LAJE É FEITA

A GRUA SERÁ MONTADA COM UM ELEMENTO ESPECIAL CHUMBADO NO CHÃO.

• O elemento deve ser chumbado no chão dentro de um bloco de concreto de 3,0x3,0x2,0


m com um peso de cerca de 30 ton. (des. B-5091).

2,0 m
Chumbadores

Bloco de concreto

3,0 m

3,0 m

• Montar com o guindaste o 1º elemento de torre interna com o cilindro hidráulico e a cen-
tralina já montados (montar sem a travessa inferior e sem os saltarelos), no elemento
com chumbadores, fixando-os com os próprios pinos parafusos.

1º Elemento de Torre Interna

Pinos parafusos
Elemento com chumbadores
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 101

• Montar com o guindaste o 2º elemento de torre interna, unindo-o ao 1º com os pinos pa-
rafusos.

2º Elemento de Torre Interna

Pinos parafusos

1º Elemento de Torre Interna

Elemento com chumbadores

• Montar com o guindaste o 3º elemento de torre interna, unindo-o ao 2º com os pinos pa-
rafusos.

3º Elemento de Torre Interna

Pinos parafusos

2º Elemento de Torre Interna

1º Elemento de Torre Interna

Elemento com chumbadores


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 102

• Montar com o guindaste o 4º elemento de torre interna, unindo-o ao 3º com os pinos pa-
rafusos.

4º Elemento de Torre Interna

Pinos parafusos

3º Elemento de Torre Interna

• Montar com o guindaste o 5º elemento de torre interna, unindo-o ao 4º com os pinos pa-
rafusos.

5º Elemento de Torre Interna

Pinos parafusos

4º Elemento de Torre Interna


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 103

• Montar com o guindaste o 6º elemento de torre interna, unindo-o ao 5º com os pinos pa-
rafusos.

6º Elemento de Torre Interna

Pinos parafusos

5º Elemento de Torre Interna

• Colocar com o guindaste o grupo de giro no 6º elemento de torre interna fixando-o com
os devidos pinos parafusos.

Grupo de giro

Pinos parafusos

6º Elemento de Torre Interna


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 104

• Montar na ponta da torre o balancim, uma parte da estrutura porta polias, a plataforma, a
forquilha da contralança, um par de tirantes da contralança e a polia louca.
Balancim

Parte da estrutura porta polias

Forquilha da contralança

Plataforma da ponta da torre


Polia louca

Par de tirante da contralança

10

• Montar com o guindaste a ponta da torre sobre o grupo de giro, já completa de balancim,
uma parte da estrutura porta polias, plataforma, forquilha da contralança, um par de tiran-
tes da contralança e polia louca, e unir com seus devidos pinos e contrapinos.

Ponta da torre

Grupo de giro
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 105

11

• Posicionar o contrabraço em cima de cavaletes, sem os blocos de contrapeso, por meio


dos seus pinos e parafusos. Montar o grupo do levantamento (motor, redutor, tambor e
quadro elétrico) antes de serem levantados do chão.

• Juntar as partes dos tirantes do contrabraço acoplados sobre os corrimãos conforme fi-
gura.

IMPORTANTE:

A operação deve ser feita com cuidado, sustentando o contrabraço nos apoios pa-
ra evitar deformações.

Tirantes do contrabraço Corrimão


Quadro elétrico
Grupo de levantamento

Pinos e parafusos
Contrabraço

12

a) Levantar com o guindaste o contrabraço até a ponta da torre e fixá-lo com 2 pinos apropria-
dos.

b) Levantar sempre com guindaste o contrabraço com aproximadamente 30º.

c) Fixar os tirantes do contrabraço com os próprios pinos e contrapinos.

d) Retornar a contralança com o guindaste à posição de trabalho, já sustentada pelos tirantes.

Tirantes do contrabraço
d

Pinos e contrapinos

a
b

Posição de trabalho Contrabraço Pino


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 106

GRUPO DE LEVANTAMENTO

Item Quantidade Descrição Dimensões Nº Desenho/Código


01 01 Mancal B-5253
02 01 Mancal B-5252
03 01 Rolamento autocompensador 110x50x27 1310
04 01 Rolamento autocompensador 125x70x24 1214
05 01 Distanciador Ø50xØ80x10
06 01 Distanciador Ø62,5xØ85x39
07 01 Retentor Ø80xØ110x10 GA 815
08 01 Motoredutor SEW KA87BDX160L4/BMV, 15 KW, i=31,39, freio 220 V
09 01 Eixo do tambor B-5230A
10 01 Tambor de levantamento B-5299
11 01 Chaveta tipo A 18x11x190 B-1107 posição 04
12 02 Chaveta tipo A 14x9x80
13 01 Retentor Ø125xØ85x13
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 107

13

• Verificar para evitar contratempo as dimensões do bloco de contrapeso, conforme dese-


nho da página 66.

• Colocar dois blocos de contrapeso a fim de equilibrar parcialmente o peso do braço que
deverá ser levantado.

2 Blocos de contrapeso (960 kg cada)

• Os blocos de contrapeso podem ser colocados com guindaste ou içados pela própria
grua. A passagem do cabo para içamento dos blocos deve ser feita conforme a seguir.

• Para içar com a grua deve-se utilizar o carrinho de montagem do bloco de contrapeso,
que deve estar devidamente montado com um pino comprido (eixo da polia), e a polia,
mais dois pinos curtos onde deve ser presa a ponta do cabo de aço.

Carrinho de montagem do bloco de contrapeso


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 108

14

• Montar a lança inteira no chão apoiada com vários cavaletes.

• O carrinho deverá ser colocado antes de se colocar o último componente de lança.

• Posicionar os tirantes da lança segundo o esquema da página 98 e todos os acessórios


previstos.

• Montar o cabo do carrinho e todas as polias (compreendendo também aquelas do cabo


de levantamento – conforme esquema CABO DO CARRINHO à seguir).

• Colocar todas as placas de indicação do peso.

Polia
Tirantes da lança Lança

Carrinho Cavelete

Grupo de comando do carrinho Último componente de lança

Esticador do cabo

CABO DO CARRINHO

Característica do Cabo

Tipo do cabo : Cabo de aço polido


Alma : Alma de fibra
Diâmetro : 1/4”
Resistência unitária : 190-210 Kgf/mm²
Carga de ruptura : 2630 Kgf
Formação : 6x19 (1+6+(6+6))
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 109

GRUPO DO CARRINHO

2
1

3/4/5/6

1 - Moto redutor SEW – R67DZ90N4/BMG - 1720/33 rpm - 1,5 kW c/ freio 220V


2 - Tambor B-5223
3 - Mancal B-1030A com furo
4 - Rolamento autocompensador 1306 (30x72x19)
5 - Retentor 55x72x10
6 – Fim de curso FCN-60

Ver especificações página 01

15

• Verificar se a estrutura porta polias está montada na extremidade da ponta da torre.

Estrutura
porta polias
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 110

• Levantar a lança através de um guindaste e inseri-la na ponta da torre, fixando-a com os


seus pinos.

Ponta da torre

Pinos de
Lança
fixação

• Executar o giro do cabo conforme a figura, fazendo-o passar pela estrutura porta polias,
desenrolando-o, sem porém colocá-lo em tensão. A polia da ponta da torre deve estar
deslocada para a esquerda.

• Na ponta da torre há uma polia que é usada deslocada durante a montagem, e fica cen-
tralizada no eixo durante o trabalho. Juntamente com esta polia existem dois tubos que
tem a função de manter a polia posicionada, tanto na lateral, quanto no centro.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 111

• Ao se iniciar a montagem, posicionar os dois tubos na lateral direita e a polia na lateral


esquerda (considerar esta posição de modo que se esteja olhando de frente para a lan-
ça).

• Ao se iniciar a passagem de cabo para o trabalho, retirar o eixo e posicionar a polia entre
os dois tubos, de modo que esta seja centralizada no eixo.

Polia

2 Tubos
2 Tubos

Figura: Polia deslocada Figura: Polia centralizada

IMPORTANTE

• EXECUTAR TODAS AS MANOBRAS SEGUINTES COM A VELOCIDADE MÍNIMA.

• Levantar a lança até a posição horizontal com o guindaste, recolhendo simultaneamente


o cabo de aço que liga as duas partes da estrutura porta polias através do grupo de le-
vantamento.
Cabo de aço
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 112

• Mantendo a lança suspensa com o guindaste, tracionar o cabo de aço com a finalidade
de unir as duas partes da estrutura porta polias, através das talas de junção e do pino
adequado.

Cabo de aço

16

• Completar a montagem dos blocos de contrapeso.

Blocos de contrapeso
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 113

17

• Dispor o cabo de levantamento conforme o esquema abaixo.

GIRO DO CABO DA GRUA MI 10.40

Giro no moitão Contra-moitão

Característica do Cabo

Tipo do cabo : Cabo de aço polido não rotativo


Alma : Alma de aço
Diâmetro : 7/16”
Resistência unitária : 180-200 Kgf/mm²
Carga de ruptura : 7240 Kgf
Formação : 18x7

18

• Executar todas as ligações elétricas necessárias para o funcionamento da grua, ligando


todas as seguranças conforme desenho abaixo.

• É absolutamente proibido fazer ligações elétricas com tensão na rede elétrica.

Limitador de momento
Limitador de carga máxima

Fim de curso Fim de curso longe-perto


subida-descida
Fim de curso de rotação
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 114

19

PREPARAÇÃO PARA A TELESCOPAGEM DA GRUA

19.1

• Antes de começar a primeira ascensão podem ser fabricadas quatro lajes, tendo cuidado
de manter uma gravata na segunda e na quarta laje, conforme figura abaixo.

Observação: é possível a grua trabalhar apoiada num só vão entre lajes, desde que este
tenha no mínimo um pé direito de 5,8 metros.
3,0 metros

19.2

• Verificar a ligação entre pistão e centralina hidráulica.


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 115

Unidade Motriz - Óleo Hidráulico

2
5
4 4

3
6

1 - Unidade Motriz: Óleo Hidráulico, 50L


2 - Tubo de Aço Ø 10,2 x 6 mm
3 - Válvula de Retenção pilotada VUD-RP 102 - ¾”UNF
4 - União Macho de Aço 10 x ¾”UNF
5 - União Macho de Aço 10 x ¼”BSP
6 - Cilindro Hidráulico B-2192
7 - Suporte p/ Válvula hid. de segurança
8 - União Macho de Aço 10 x 3/8” NPT
9 – Válvula Direcional VDG3M-8C-30 acionamento manual

Ver especificações página 01


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 116

19.3

• Certificar-se de que o sentido de rotação do motor da bomba seja como indicado na cen-
tralina.

19.4

• Montar a travessa de telescopagem inferior com os devidos saltareros, no cilindro hidráu-


lico do primeiro elemento de torre.

• Montar também os saltarelos da travessa de telescopagem superior.

Saltarelo travessa superior

1º Elemento de torre

Haste do cilindro hidráulico


Saltarelo travessa inferior
Travessa de telescopagem inferior

19.5

• Pendurar as guias de telescopagem, conforme figura, em cada gravata nos cantos dia-
gonais onde irão trabalhar as duas travessas de telescopagem inferior e superior e en-
caixá-las na parte superior da gravata conforme figura abaixo.

Guias de telescopagem Travessa telescopagem

Chapa apoio saltarelo

Gravata

Guias de telescopagem
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 117

19.6

• Equilibrar perfeitamente a grua levantando um peso na ponta que seja a metade do indi-
cado na placa situada na lança, para balancear a grua.

• A grua estará perfeitamente equilibrada quando, subindo dentro das gravatas nas lajes
ela mexe-se levemente.

Peso na ponta da grua

19.7

• Acionar a centralina hidráulica para que os saltarelos da travessa inferior possam apoiar
corretamente na chapa de apoio do saltarelo nas guias de telescopagem.

Haste do cilindro hidráulico

Saltarelo
Chapa de apoio do saltarelo
Travessa inferior

Guia de telescopagem

IMPORTANTE

a) CADA MOVIMENTO DE SUBIDA OU DESCIDA DA PARTE TELESCOPADA DEVE


SER REALIZADO COM A CARGA EQUILIBRADA.

b) NA FASE DE TELESCOPAGEM A GRUA NÃO DEVE ABSOLUTAMENTE GIRAR.


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 118

20
TELESCOPAGEM DA GRUA (ASCENSÃO)

20.1

• A fase de telescopagem consiste em fazer subir a parte telescópica passo a passo.

• Este movimento deve ser extremamente lento, dado o peso em jogo.

• A seqüência da subida da grua dentro do prédio, acionando-se o cilindro, ocorre da se-


guinte forma:

1º) Travessa superior sobe Grua subindo Saltarelos inferiores apoiados


2º) Travessa inferior sobe Grua parada Saltarelos superiores apoiados
3º) Travessa superior sobe Grua subindo Saltarelos inferiores apoiados
4º) Travessa inferior sobe Grua parada Saltarelos superiores apoiados
. . .
. . .
. . .

• Esta seqüência é feita até que se faça toda a ascensão da grua.

• A seguir temos um esquema ilustrando os passos de subida da grua.


500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 119

IMPORTANTE: AS MEDIDAS APRESENTADAS NA ILUSTRAÇÃO ANTERIOR DEVEM SER


SEGUIDAS RIGOROSAMENTE PARA OS PASSOS DE MONTAGEM.

NOTA: QUANDO A GRUA SAIR DO CHÃO NA PRIMEIRA TELESCOPAGEM, FAZER SÓ 500


mm DE SUBIDA PARA NÃO DANIFICAR O CILINDRO HIDRÁULICO.

NOTA: Durante a fase de telescopagem, deve estar instalado no 1º elemento de torre o su-
porte de segurança das guias de telescopagem.

Guia de telescopagem

Suporte de segurança

1º Elemento de torre

Observação: Quando estiver próximo ao final da telescopagem deve-se retirar este supor-
te de segurança para não bater na gravata.
Recolocar o suporte de segurança acima da gravata ao iniciar a próxima telescopagem.

20.2

• Retirar a viga “H” que suporta o peso da grua, agora será suportado pela travessa de te-
lescopagem inferior.

Viga H
Gravata

20.3

• Acionar o cilindro hidráulico no sentido da subida até que os saltarelos da travessa de te-
lescopagem superior estejam em apoio dentro das guias de telescopagem penduradas
na gravata da laje superior.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 120

20.4

• Acionar o cilindro hidráulico no sentido de recolher a haste do mesmo até que a travessa
de telescopagem inferior subindo apóie por meio dos saltarelos em uma das chapas in-
ternas das guias de telescopagem.

Saltarelo
Travessa superior

Guia de telescopagem

Haste Cilindro hidráulico


Saltarelo
Travessa inferior Chapa interna guia de telescopagem

20.5

• Ao finalizar todas as fases de telescopagem deve-se apoiar a grua na gravata utilizando


a trava em viga “H”, conforme figura.

Viga H
Gravata

NOTA: Referente ao apoio da viga “H” nas gravatas:

• É proibido apoiar a viga sobre as gravatas menores, somente é permitido apoiar sobre
as gravatas maiores conforme figura:
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 121

Permitido Proibido

Viga “H” Viga “H”

20.6

• Tirar o jogo entre a torre da grua e as cantoneiras das gravatas usando pedaços de ma-
deira resistente em forma de cunha de modo que a grua seja perfeitamente calçada, não
havendo balanço da mesma de modo algum.

20.7

• Fazer descer o peso na ponta da torre e controlar se a grua está bem fixada.

• Levantar por algumas vezes a carga nominal na ponta para controlar novamente o siste-
ma de fixação.

• Fazer uma verificação se está tudo em ordem e se o equipamento está bem lubrificado.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 122

21

PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM E DESMONTAGEM SEM GUINDASTE

21.1

• Instalar a trava de basculamento da torre com escoras metálicas travadas em duas lajes
do prédio.

• As distâncias de instalação da trava devem ser seguidas conforme tabela abaixo.

• O motoredutor de levantamento deve ser instalado à uma distância de aproximadamente


1,8 metros da trava de basculamento.

• Utilizar tirfor de no mínimo 3200 kg, para levantamento da trava de basculamento, que
deve ser fixado em vigas do lado oposto do prédio.

• A trava deve ser ancorada com cabos de aço para evitar que o suporte de desmontagem
não caia para trás.

• Durante o levantamento da torre para o alto do prédio ou o abaixamento para o chão, o


ângulo da trava de basculamento em relação à laje deve estar entre 48º a 50º.

A B
6 metros 2500 mm
10 metros 3500 mm
A

Pino ø40x140
48°
A
50°

Tirfor 3200 kg

1,8 m B

Escora metálica
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 123

21.2

• Quando a torre estiver sendo retirada de cima do prédio ou estiver sendo colocada sobre
este, o ângulo da trava de basculamento em relação à laje deve ser de aproximadamen-
te 68º; este ângulo nunca deve chegar a 90º ou próximo disto, pois isto ocasionaria o
tombamento da trava para trás.

Trava de basculamento

~6

SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 124

MOITÃO

O moitão é constituído por um gancho tipo GF. 5 com indicação da carga máxima. O
gancho é dotado de uma trava de segurança contra o escape acidental do suporte da carga sus-
pensa.

Parafuso antifechamento
Cabo

Indicação da carga máx.

Trava de segurança
5t.

Rolamento axial
Suporte

Gancho

O rolamento axial é sustentado por um suporte fixo na parede do moitão.

No moitão estão contidas as polias de reenvio do cabo e é munido de dispositivos anti-


escape para o cabo.
SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 125

GRUPO DO GIRO

02

03

04

01

1 – Parafuso Allen M16x130 (Tellep 12.9)


2 – Motofreio2,2 kW, 6 PÓLOS, FC: B5, ALAVANCA DESTRAVE MANUAL, CHAPÉU PROTE-
ÇÃO DO FREIO, FREIO 220 V – CÓDIGO DFZ100L6/BMG/HF/C (SEW)
3 – Redutor do giro 706 T3F (i=205) (PINHÃO SAÍDA m=10) BONFIGLIOLI
4 – Rolamento do giro I.2.116-401 (Rothe-Erde)

Ver especificações página 1


SITI S/A GRUA ASCENSIONAL GR-369 126

ROLAMENTO I.2.116-401 (Rothe-Erde)

O rolamento é um órgão essencial para a segurança e o bom funcionamento da grua.


Para este é dedicado um capítulo inteiro para a sua manutenção, controle e cada intervenção in-
dividual.

Ø 1165

Ø 1134

Ø 1040

Ø 962; M=10 Z=98x20°

80
97

Ver especificações página 01

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