ERG - 014 - EnergiasRenovaveis - PECE - Revn - MAIO - 2023

ERG-014 - FUNDAMENTOS DE
MÁQUINAS ELÉTRICAS
Professor:
Ivan E. Chabu
e-mail: ichabu@pea.usp.br
ESPECIALIZAÇÃO EM
ENERGIAS RENOVÁVEIS, GERAÇÃO DISTRIBUÍDA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 1
Especialização em Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência Energética www.pecepoli.com.br
FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA ERG-014 – 2023_2
PROF. IVAN E. CHABU - PEA - DEPTO. ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS DA EPUSP
CONTATO: EMAIL: ichabu@pea.usp.br ( DISPONÍVEL A QUALQUER TEMPO, DURANTE E APÓS A CONCLUSÃO DA DISCIPLINA )
SALA A2-17 PRÉDIO DA ENGENHARIA ELÉTRICA
CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:

2 AVALIAÇÕES INDIVIDUAIS NA FORMA DE QUESTIONÁRIO ( ENTREGAS NO DIA SEGUINTE AO DA POSTAGEM )
1 AVALIAÇÃO COLETIVA, NA FORMA DE TRABALHO FEITO EM GRUPO ( ENTREGA EM 3 SEMANAS APÓS A POSTAGEM )
AULA 1 2 3 Sem Aula 4 5
DATA 19/05 26/05 02/06 09/06 16/06 23/06
AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO
Recesso INDIVIDUAL
ATIVIDADE INDIVIDUAL
Escolar Nº2
Nº1
MÉDIA FINAL: [(AVAL. IND. Nº1) x 0,25 + (AVAL. IND. Nº2) x 0,25 + (AVAL. COLETIVA) x 0,5] x 0,5 + (AVAL. PROF. AQUILES / GUSTAVO) x 0,5
OS ENUNCIADOS DAS AVALIAÇÕES INDIVIDUAIS SERÃO POSTADOS NO MOODLE DO ALUNOWEB DO PECE APÓS O ENCERRAMENTO
DA AULA, DEVENDO SER ENTREGUES ATÉ O FINAL DO DIA SEGUINTE, POR EMAIL, PARA A CONTA INDICADA ACIMA
O ENUNCIADO DO TRABALHO COLETIVO EM GRUPO SERÁ POSTADO NO MOODLE DO ALUNOWEB DO PECE APÓS O ENCERRAMENTO
DA DISCIPLINA, DEVENDO SER ENTREGUE EM DATA A SER DEFINIDA ( PRAZO DE 3 SEMANAS )

ERG-014 - FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS ELÉTRICAS
Programa Resumido
1 - CONCEITOS BÁSICOS:
Revisão de conceitos de eletromagnetismo - Fluxo magnético e força magnetomotriz - Intensidade de
campo magnético e densidade de fluxo - Materiais magnéticos - Permeabilidade e relutância - Circuitos
magnéticos - Princípios da conversão eletromecânica de energia - Interações eletromagnéticas básicas.
2 – GERADORES ELÉTRICOS CLÁSSICOS - MÁQUINAS SÍNCRONAS:

Aspectos construtivos das máquinas síncronas – Princípio de funcionamento dos geradores de energia
elétrica – Geração de tensão e freqüência - Formação do sistema trifásico de tensões - Características
de operação em vazio - Operação em carga dos geradores: operação isolada e operação em paralelo
no sistema elétrico – Fluxo de potências ativas e reativas – Aspectos gerais da operação e manutenção
das máquinas síncronas - Curvas de capabilidade da máquina síncrona - Geradores de imãs
permanentes.
3 – MOTORES E GERADORES ASSÍNCRONOS:

Motores de corrente alternada assíncronos: construção, funcionamento e características – Métodos de
partida e variação de velocidade dos motores elétricos de indução – Métodos de resfriamento usuais de
máquinas elétricas – Proteções principais dos motores – Aspectos gerais da operação e manutenção
dos motores elétricos de indução - Operação da máquina de indução em freqüência variável - Modos de
operação da máquina assíncrona - Operação como gerador de indução - Geração assíncrona isolada e
ligada ao sistema elétrico - Geradores com rotor em curto-circuito - Geradores de indução com
recuperação da potência de escorregamento.
Bibliografia Resumida
ALTERNATING CURRENT MACHINES - M. G. Say – Pitman Publishing – 1976

ELECTRIC MOTOR HANDBOOK – E. H. Werninck – Ed. McGraw-Hill – 1978
SELEÇÃO E APLICAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS – O. S. Lobosco – Ed. McGraw-Hill – 1988
STANDARD HANDBOOK FOR ELECTRICAL ENGINEERS – Fink & Beaty – Ed. McGraw-Hill – 1977
ELETROMECÂNICA – A.G. Falcone – Ed. Edgard Blucher - 1996
ELECTRIC MACHINERY FUNDAMENTALS – S. J. Chapman – Ed. McGraw-Hill – 1991
HANDBOOK OF ELECTRIC MACHINES – S. A. Nasar – Ed. McGraw-Hill - 1987

ERG-014 - FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS ELÉTRICAS
1 – CONCEITOS BÁSICOS

CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA:
GERAÇÃO TRANSMISSÃO / DISTRIBUIÇÃO UTILIZAÇÃO
SISTEMAS EM CORRENTE ALTERNADA POSSIBILIDADE, PROPICIADA PELO USO DO

TRANSFORMADOR, DE MUDANÇA DOS NÍVEIS DE TENSÃO NAS DIVERSAS ETAPAS DO SISTEMA
PERDA JOULE: PRINCIPAL COMPONENTE DE PERDAS DO SISTEMA

DEPENDE DO QUADRADO DA CORRENTE CONDUZIDA
PRINCIPAL IMPACTO DA MUDANÇA NOS NÍVEIS DE TENSÃO:
AUMENTO DE UMA ORDEM DE GRANDEZA NA TENSÃO DO SISTEMA REDUZ AS PERDAS EM DUAS ORDENS DE
GRANDEZA PARA OS MESMOS CONDUTORES
ADEQUANDO-SE OS CONDUTORES À NOVA CORRENTE, AUMENTO DE UMA ORDEM DE GRANDEZA NA TENSÃO, REDUZ
AS PERDAS E O PESO DOS CONDUTORES EM UMA ORDEM DE GRANDEZA

EXEMPLO: LINHA DE TRANSMISSÃO TRIFÁSICA - POTÊNCIA : 45 MW
DISTÂNCIA: 50 km ENTRE O PONTO DE GERAÇÃO E O PONTO DE CONSUMO.
13,8 kV 13,8 kV
G
L.T. - 50 km
GERAÇÃO CONSUMO
ESTRUTURA DE SUPORTE MAIS

PESADA TORRES OU POSTES,
CADEIAS DE ISOLADORES
1º CASO - TRANSMISSÃO NA TENSÃO DE GERAÇÃO DE 13,8kV.

CORRENTE A SER CONDUZIDA : IF = 1.882 A/fase
CONDUTORES NECESSÁRIOS (CARREGAMENTO TÍPICO DA ORDEM DE 1,5A/mm² ) : 2.500 MCM
RESISTÊNCIA ESPECÍFICA PARA CONDUTOR DE ALUMÍNIO: 0,0216 Ω/km R50KM = 1,08 Ω/fase
PERDA JOULE TOTAL : PJ = 3.R.(IF)2 = 11,5 MW
PESO TOTAL DE CONDUTORES: 500 ton.
RENDIMENTO DA TRANSMISSÃO: η = (45 – 11,5) / 45 = 0,745 74,5%

EXEMPLO: LINHA DE TRANSMISSÃO TRIFÁSICA - POTÊNCIA : 45 MW
DISTÂNCIA: 50 km ENTRE O PONTO DE GERAÇÃO E O PONTO DE CONSUMO.
13,8 kV 138 kV 138 kV 13,8 kV
G
T1 L.T. - 50 km T2
GERAÇÃO CONSUMO
ESTRUTURA DE SUPORTE MAIS

LEVE TORRES OU POSTES,
CADEIAS DE ISOLADORES
2º CASO - TRANSMISSÃO COM TENSÃO ELEVADA PARA 138 kV.

CORRENTE A SER CONDUZIDA : IF = 188 A/fase
CONDUTORES NECESSÁRIOS (CARREGAMENTO TÍPICO DA ORDEM DE 1,5A/mm² ) : 300 MCM
RESISTÊNCIA ESPECÍFICA PARA CONDUTOR DE ALUMÍNIO: 0,18 Ω/km R50KM = 8,98 Ω/fase
PERDA JOULE TOTAL : PJ = 3.R.(IF)2 = 0,95 MW
PESO TOTAL DE CONDUTORES: 59 ton.
RENDIMENTO DA TRANSMISSÃO: η = (45 – 0,95) / 45 = 0,979 97,9%

NÍVEIS DE TENSÃO FUNÇÃO DA POTÊNCIA TRANSMITIDA E DA DISTÂNCIA
SISTEMA DE POTÊNCIA TÍPICO:

DISTÂNCIAS ENTRE GERAÇÃO E CONSUMO CENTENAS OU ATÉ MILHARES DE QUILÔMETROS
TRANSFORMADOR PRESENTE EM TODAS AS INSTÂNCIAS DO SISTEMA DE POTÊNCIA

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS CIRCUITOS MAGNÉTICOS
ESTRUTURA CONSTITUÍDA DE: NÚCLEO DE MATERIAL FERROMAGNÉTICO ASSOCIADO A UMA BOBINA DE

EXCITAÇÃO
CONFIGURA UM CIRCUITO MAGNÉTICO COM SECÇÃO “SFE” E COMPRIMENTO “LFE”
CONECTADO À FONTE DE TENSÃO V1 :
ABSORVE CORRENTE DE EXCITAÇÃO: Im
FORÇA MAGNETOMOTRIZ: FMM = N1.Im

APLICADA AO CIRCUITO MAGNÉTICO
RESULTA FLUXO MAGNÉTICO
ESTABELECIDO NO NÚCLEO: Φ = FMM / ℜ

ONDE ℜ É A RELUTÂNCIA NO NÚCLEO
FLUXO SE DISTRIBUI UNIFORMEMENTE NA SECÇÃO DO NÚCLEO,

PRODUZINDO UMA DISTRIBUIÇÃO DE INDUÇÕES: BFE = Φ / SFE
FMM Φ
FORÇA MAGNETOMOTRIZ SE APLICA AO LONGO DO COMPRIMENTO
(CAUSA) (EFEIT0)
DO CIRCUITO MAGNÉTICO, RESULTANDO NUMA DISTRIBUIÇÃO DE
CAMPO MAGNÉTICO: HFE = FMM / LFE

CIRCUITO MAGNÉTICO ALIMENTADO EM
TENSÃO ALTERNADA:
CORRENTE DE EXCITAÇÃO É ALTERNADA
FORÇA MAGNETOMOTRIZ É ALTERNADA
FLUXO É ALTERNADO NO TEMPO
Φ = Φ(t) = ΦM.sen ω.t
LEI DE FARADAY: E1 = E1(t) = N1.dΦ(t) /dt
E1 f.e.m. INDUZIDA, QUE EQUILIBRA A TENSÃO APLICADA PELA FONTE,

PERMITINDO A ABSORÇÃO DA CORRENTE DE EXCITAÇÃO Im
V1(t) ≈ E1(t)

FLUXO MAGNÉTICO Φ CONCATENA COM
TODAS AS N1 ESPIRAS DA BOBINA
FLUXO CONCATENADO: λ = N1. Φ
RELAÇÃO ENTRE O FLUXO CONCATENADO E A

CORRENTE QUE O PRODUZIU :
INDUTÂNCIA DA BOBINA: L = λ / Im
N 1 .φ N 1 FMM N 1 . N 1 .I m N 12
L= = . = =
Im Im ℜ I m .ℜ ℜ
CAMPO MAGNÉTICO ESTABELECIDO NO NÚCLEO ARMAZENA ENERGIA:
WMAG = ½. Φ.FMM = ½ . (FMM/ ℜ).FMM = ½ . N².Im2/ ℜ = ½ . L.Im2
ENERGIA MAGNÉTICA CIRCULA ENTRE O CIRCUITO MAGNÉTICO E

A REDE DE ALIMENTAÇÃO.
A: ENERGIA FLUI DA REDE PARA O CIRCUITO MAGNÉTICO
B: ENERGIA RETORNA DO CIRCUITO MAGNÉTICO PARA A REDE
CIRCULAÇÃO DE ENERGIA REATIVA ENTRE A REDE E CIRCUITO

MAGNÉTICO

MATERIAIS MAGNÉTICOS EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO DOS NÚCLEOS
CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
MATERIAL FERROMAGNÉTICO DO NÚCLEO NÃO IDEAL:
PERMEABILIDADE ELEVADA PORÉM FINITA

MANIFESTA EFEITOS DE SATURAÇÃO E HISTERÉSE MAGNÉTICA
MANIFESTA PERDAS DE ENERGIA COM MAGNETIZAÇÃO CÍCLICA
PERMEABILIDADE ELEVADA CONTRIBUIÇÃO DOS DOMÍNIOS MAGNÉTICOS COM O

CAMPO EXTERNO APLICADO, REFORÇANDO O CAMPO NO INTERIOR DO MATERIAL
SATURAÇÃO LIMITE DE CONTRIBUIÇÃO DO MATERIAL, POR ALINHAMENTO

COMPLETO DOS DOMÍNIOS COM O CAMPO EXTERNO
HISTERÉSE RETENÇÃO DE MAGNETIZAÇÃO RESIDUAL NA AUSÊNCIA DE CAMPO

EXTERNO, DEVIDO A RELAXAÇÃO NÃO INTEGRAL DOS DOMÍNIOS

MECANISMO DE MAGNETIZAÇÃO NÃO LINEAR DO NÚCLEO:
H INTENSIDADE DE CAMPO PRODUZIDA PELA CORRENTE DE EXCIT. Im
µ0 .H INDUÇÃO RESULTANTE NO AR (SEM O MEIO FERROMAGNÉTICO)
J POLARIZAÇÃO MAGNÉTICA DO MEIO (RESPOSTA DO MATERIAL)
MATERIAL FERROMAGNÉTICO B DENSIDADE DE FLUXO TOTAL RESULTANTE NO MEIO: B = µ0 .H + J

DOMÍNIOS MAGNÉTICOS ORIENTÁVEIS
Im1 J; B
B
B1 J
J1
J1 µ0.H
H1 H = N.Im/LFE
N µ0.H1
Im2 J; B
B2 B
J2
J
J2
µ0.H
µ0.H2 H2 H
CARACTERIZAÇÃO DA HISTERÉSE MAGNÉTICA
J; B
JS
JR BR = JR
MECANISMO DE DESMAGNETIZAÇÃO DO NÚCLEO: HS
H INTENSIDADE DE CAMPO ANULADA APÓS A SATURAÇÃO RELAXAÇÃO DOS DOMÍNIOS MAGNÉTICOS NO MATERIAL
JR POLARIZAÇÃO MAGNÉTICA RESIDUAL DO MEIO RELAXAÇÃO INCOMPLETA DOS DOMÍNIOS MAGNÉTICOS
BR DENSIDADE DE FLUXO RESIDUAL – INDUÇÃO REMANENTE
J; B
JS
BR = JR NÚCLEO SUBMETIDO A FLUXO ALTERNADO NO TEMPO

MAGNETIZAÇÃO CÍCLICA DO MEIO
- HS - HC MATERIAL SUBMETIDO AO CICLO DE HISTERÉSE
HS DOMÍNIOS REORIENTADOS CICLICAMENTE
CONSUMO DE ENERGIA PARA TAL EFEITO
- JS

CARACTERIZAÇÃO DAS PERDAS NO FERRO E SUPLEMENTARES
PERDA POR EFEITO DE HISTERÉSE MAGNÉTICA

MAGNETIZAÇÃO CÍCLICA DO MATERIAL DO NÚCLEO PERDA POR CIRCULAÇÃO DE CORRENTES PARASITAS
PERDA “ANÔMALA”
PERDA POR HISTERÉSE

B
DENSIDADE VOLUMÉTRICA DE ENERGIA ARMAZENADA NO CAMPO MAGNÉTICO [ J / m³ ] wm = ∫ H .dB
0
VARIAÇÃO DA DENSIDADE DE ENERGIA MAGNÉTICA ARMAZENADA EM MATERIAL COM HISTERÉSE :
B B B
BMAX BMAX BMAX
BR BR BR
H H H
HMAX HMAX HMAX
-BR -BR -BR

B MAX BR
w1 = ∫ H .dB
− BR
w2 = ∫ H .dB
B MAX
w1 + w2
MAGNETIZAÇÃO CÍCLICA EM MATERIAL MAGNÉTICO DOTADO DE HISTERÉSE :
ENERGIA PERDIDA NA FORMA DE CALOR NO VOLUME DO NÚCLEO EM CADA CICLO
ENERGIA PROPORCIONAL À ÁREA DO CICLO DE HISTERÉSE
BMAX
WH = Vol.∫ H .dB
BR
POTÊNCIA DE PERDAS POR HISTERÉSE pH = f.WH
H
∫
α
HMAX RELAÇÃO DE STEINMETZ H .dB = k H .BFE
-BR
α
PERDA HISTERÉTICA p H = k H .BFE . f .Vol
α : 1,6 A 2,2 DEPENDE DO MATERIAL ( TEOR DE SILÍCIO - PROCESSO DE LAMINAÇÃO )
kH : COEFICIENTE DE PERDA HISTERÉTICA DEPENDE DO MATERIAL
f : [Hz] FREQÜÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO
Vol : [m³] VOLUME TOTAL DO NÚCLEO ONDE ESTÁ ESTABELECIDA A INDUÇÃO BFE [T]

MATERIAL FERROMAGNÉTICO CONDUTOR ELÉTRICO DE RESISTIVIDADE “ELEVADA”
FLUXO ALTERNADO ESTABELECIDO NO NÚCLEO INDUÇÃO DE TENSÕES NO MEIO MATERIAL ( E = dφ / dt )

CIRCUITOS ELÉTRICOS ELEMENTARES NO MEIO CIRCULAÇÃO DE CORRENTES PARASITAS
LÂMINAS DE PEQUENA ESPESSURA e << h

PERCURSO
ELEMENTAR
DE CORRENTE l TENSÃO INDUZIDA NO PERCURSO ELEMENTAR
E = 2 .π . f .BFE .2.h.x
h RESISTÊNCIA ELÉTRICA DO PERCURSO ELEMENTAR
ρ FE .2.h
rFE =
xx
l.dx
BFE
dx
CORRENTE ELEMENTAR INDUZIDA NO PERCURSO
E 2 .π . f .BFE .l.x.dx
LÂMINA DE MATERIAL diF = =
FERROMAGNÉTICO rFE ρ FE
e
POTÊNCIA DE PERDAS NO FERRO, POR CIRCULAÇÃO DE CORRENTES PARASITAS
0 , 5. e 0 , 5.e
4.π 2 . f 2 BFE
2
h .l.x 2 .dx π 2 . f 2 .BFE
2
.h.l.e 3
pF = ∫ E.di
0
F = ∫
0
ρ FE
pF =
6.ρ FE
VOLUME TOTAL DA LÂMINA Vol = h.l.e

PERDA “FOUCAULT” NO VOLUME TOTAL DE FERRO
π2 2
. f 2 .e 2 .Vol
2
pF = .BFE . f 2 .e 2 .Vol p F = k F .BFE
6.ρ FE
ρFE : [Ω
Ω.m] RESISTIVIDADE DO MATERIAL ( TEOR DE SILÍCIO – MODO DE LAMINAÇÃO )
kF : COEFICIENTE DE PERDA FOUCAULT DEPENDE DO MATERIAL ( REVESTIMENTO - PROCESSAMENTO )
f : [Hz] FREQÜÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO

e : [m] ESPESSURA DA CHAPA
Vol : [m³] VOLUME TOTAL DO NÚCLEO ONDE ESTÁ ESTABELECIDA A INDUÇÃO BFE [T]

PERDA NO FERRO TOTAL pH + pF
2
α
p FE = ( k H .B FE . f + k F .B FE . f 2 .e 2 ).Vol
1 2
p FE = α
.( k H .B FE . f + k F .B FE . f 2 .e 2 ).G FE γ FE = DENSIDADE DO FERRO
γ FE GFE = MASSA DE FERRO DO NÚCLEO
PERDA ESPECÍFICA NO FERRO ( W / kg )
FABRICANTES DE CHAPAS MAGNÉTICAS FORNECEM AS PERDAS NA

FORMA DE CURVAS DE PERDA ESPECÍFICA – W/kg
EM FUNÇÃO DE INDUÇÃO NO MATERIAL
EM FUNÇÃO DA FREQÜÊNCIA
PERDA NO FERRO “ANÔMALA”
CARACTERIZAÇÃO DIFÍCIL ( OBJETO DE PESQUISA AINDA )
ASSOCIADA A CORRENTES INDUZIDAS NAS FRONTEIRAS DOS DOMÍNIOS MAGNÉTICOS
INCORPORADA ÀS PERDAS NO FERRO CONVENCIONAIS

PRINCÍPIOS DA CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

MÁQUINA ELÉTRICA CONVERSOR DE ENERGIA ELETROMECÂNICO
ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA MECÂNICA : MOTOR

ENERGIA MECÂNICA ENERGIA ELÉTRICA : GERADOR
...
Pel
POTÊNCIA ELÉTRICA ABSORVIDA DA REDE :
MODO MOTOR
PEL = V. I (EM CC)
C>0
PEL = √3.V. I . COSφ (EM CA - TRIFÁSICO)
ω>0
Perdas POTÊNCIA MECÂNICA PRODUZIDA PELO EIXO:
Pmec
ω PMEC = C . ω
C
Pel
... POTÊNCIA ELÉTRICA INJETADA DA REDE :

MODO GERADOR PEL = V. I (EM CC)
C<0 PEL = √3.V. I . COSφ (EM CA - TRIFÁSICO)
ω>0
Perdas POTÊNCIA MECÂNICA ABSORVIDA PELO EIXO:
Pmec
ω
PMEC = C . ω
C

MÁQUINA ELÉTRICA CONVERSOR ELETROMECÂNICO BASEADO EM CAMPO MAGNÉTICO
CONVERSÃO DE ENERGIA SE PROCESSA ATRAVÉS DA VARIAÇÃO DA ENERGIA

ARMAZENADA EM CAMPO MAGNÉTICO ESTABELECIDO NA ESTRUTURA DA MÁQUINA
ESTRUTURA COMPOSTA DE NÚCLEO DE MATERIAL FERROMAGNÉTICO ASSOCIADO A BOBINAS

DE EXCITAÇÃO “CIRCUITO MAGNÉTICO”
BOBINAS AFETADAS DE CORRENTE CAMPO MAGNÉTICO ESTABELECIDO
ESTRUTURA DOTADA DE PARTES PASSÍVEIS DE MOVIMENTO, SEPARADAS POR UM ENTREFERRO

CAMPO MAGNÉTICO ARMAZENA ENERGIA NO ENTREFERRO
MOVIMENTO RELATIVO DAS PARTES PRODUZ VARIAÇÃO POTENCIAL DA ENERGIA MAGNÉTICA

ARMAZENADA CONVERSÃO DE ENERGIA PRODUÇÃO DE FORÇA / CONJUGADO MECÂNICOS
FORÇA MECÂNICA DESENVOLVIDA

dWmag dWmag (SISTEMA DE TRANSLAÇÃO)
Fmec = → Ceixo =
dx dθ TORQUE MECÂNICO DESENVOLVIDO
(SISTEMA DE ROTAÇÃO)

PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA
Φ x
N S
I CONVERSOR ELETROMECÂNICO ELEMENTAR
Fmec FEXT
N CONVERSOR DE SIMPLES EXCITAÇÃO ( DE RELUTÂNCIA )
Fmm = N.I Φ ( EXCITAÇÃO ESTABELECE FLUXO )

S N
Bg
SISTEMA DOTADO DE ENTREFERRO “x”
Φ x2 < x1
CIRCUITO MAGNÉTICO LINEAR
Φ2
ENERGIA MAGNÉTICA ARMAZENADA NO SISTEMA
x1
Φ1 ENERGIA CONCENTRADA NO ENTREFERRO
Wmag 1 φ
N.I Fmm
W mag =
∫F
0
mm ⋅ dφ

ENERGIAS ENVOLVIDAS NO SISTEMA ELETROMECÂNICO
Φ Φ Φ
x2 < x1 x2 < x1 x2 < x1
Φ2 Φ2 Φ2
Wmag 2 Wel Wmec
x1 x1 x1
Φ1 Φ1 Φ1
Wmag 1
N.I Fmm N.I Fmm N.I Fmm
ENERGIA ELÉTRICA ENERGIA MECÂNICA

VARIAÇÃO DE ENERGIA
MAGNÉTICA ARMAZENADA
W mec = Fmec ⋅ ( x 2 − x1 ) = Fmec .∆ x

t t φ2
dφ
Wel =
∫
0
e (t ) ⋅ I ⋅ dt =
∫0
N⋅
dt
⋅ I ⋅ dt =
∫F
φ1
mm ⋅ d φ = N ⋅ I ⋅ (φ 2 − φ1 )
φ2
(φ2 − φ1 )
Wmag 2 − Wmag1 = ∆Wmag =
∫
φ1
Fmm ⋅ dφ = N ⋅ I ⋅
2

BALANÇO DE ENERGIA NO SISTEMA ELETROMECÂNICO
PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
Wel ENTRADA DO SISTEMA
Wel − Wmec = ∆Wmag Wmec SAÍDA DO SISTEMA
∆Wmag ARMAZENADO NO SISTEMA
NO CONVERSOR ELEMENTAR :
(φ 2 − φ1 )
Wmec = Wel − ∆Wmag = N ⋅ I ⋅
2
FORÇA MECÂNICA DESENVOLVIDA PELO CONVERSOR :
Wmec ∆Wmag dW mag

Fmec = = ⇒ Fmec = 1 2 dL
∆x ∆x dx Fmec = ⋅I ⋅
2 dx
1
NO SISTEMA LINEAR Wmag = ⋅L⋅I2 L : INDUTÂNCIA DO SISTEMA
2
SISTEMA ELETROMAGNÉTICO DUPLAMENTE EXCITADO
C
i1 F1 ;B1
F2 ; B2
N1 1 2 dL 1 1 2 dL 2 dM
C = ⋅ i1 ⋅ + ⋅ i2 ⋅ + i1 ⋅ i 2 ⋅
ESTRUTURAS
2 dθ 2 dθ dθ
ELETROMAGNÉTICAS
N2 BÁSICAS DE ONDE SE
CRELUTÂNCIA CMÚTUA
i2 ORIGINAM AS MÁQUINAS
ROTATIVAS
Conjugado “C” dado pela tendência ao
alinhamento dos 2 vetores de campo
magnético - B1 e B2
θ
MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS
CONFIGURAÇÃO ADEQUADA DAS ESTRUTURAS ELETROMAGNÉTICAS BÁSICAS,
ADAPTADAS AO TIPO DE ALIMENTAÇÃO DE CORRENTE DISPONÍVEL
OBJETIVO 1 MAXIMIZAÇÃO DA INTERAÇÃO DE CAMPOS QUE PRODUZ O TORQUE
OBJETIVO 2 PRODUZIR A INTERAÇÃO DE CAMPOS INDEPENDENTE DE POSIÇÃO DO ROTOR
OBJETIVO 3 PRODUZIR A INTERAÇÃO DE CAMPOS EM QUALQUER VELOCIDADE

INTERAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS BÁSICAS - 1
TENSÃO INDUZIDA POR EFEITO MOCIONAL: CONDUTOR EM MOVIMENTO COM VELOCIDADE “v”
IMERSO EM CAMPO MAGNÉTICO DE INTENSIDADE “B”
SOFRE EFEITO DE FORÇA ELETROMOTRIZ INDUZIDA “E ”
( LEI DE FARADAY )
B
r r r
- y (
d E = v ×B ⋅d L )
F.E.M. INDUZIDA NUM ELEMENTO DE CONDUTOR “dL”
L
r r r
+
E=
∫( )
0
v × B ⋅ d L = B.L.v
TENSÃO TOTAL NUM CONDUTOR DE COMPRIMENTO ATIVO “L”
NUM SISTEMA ORTONORMAL : v┴ B ┴ L

MÓDULO DA TENSÃO INDUZIDA É DADA PELO PRODUTO ALGÉBRICO: E = B.L.v
POLARIDADE DA TENSÃO INDICADA PELO PRODUTO VETORIAL: vxB
INTERAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS BÁSICAS - 2
FORÇA MECÂNICA DESENVOLVIDA: CONDUTOR CONDUZINDO CORRENTE “i”
IMERSO EM CAMPO MAGNÉTICO DE INTENSIDADE “B”
FICA AFETADO DE FORÇA MECÂNICA “fMEC ” ( LEI DE AMPERE )
r r r
B d f M E C = i.d L × B
- FORÇA NUM ELEMENTO DE CONDUTOR “dL”
y
B
+ -
y
+
CORRENTE DRENADA DO CONDUTOR POR R:
PELET - Fornecida = E.i = - fMEC .v = PMEC - Absorvida

AÇÃO GERADORA ELEMENTAR
SISTEMA ORTONORMAL : B┴L _

CORRENTE INJETADA DO CONDUTOR POR VBAT :
MÓDULO: fmec = B.L.i + PELET - Absorvida = E.(-i) = fMEC .v = PMEC - Fornecida
SENTIDO : PRODUTO VETORIAL i.dl x B AÇÃO MOTORA ELEMENTAR

INTERAÇÃO ELETROMAGNÉTICA BÁSICA NAS MÁQUINAS ELÉTRICAS
B
B DISTRIBUIÇÃO DE
CAMPO MAGNÉTICO
+ PERÍÓDICA AO LONGO
DO ENTREFERRO
v
v B
-
- ω v
B B
B
+ v
B
ω
B(θ)
E
- +
2.EC E(t) B(θ)
θ DISTRIBUIÇÃO DO
B ENROLAMENTO
t OCUPANDO UM SEMI
v PERÍODO COMPLETO
TENSÃO INDUZIDA VARIÁVEL NO TEMPO v
DA DISTRIBUIÇÃO DE
COM A MESMA FORMA DE ONDA DA B
CAMPO
DISTRIBUIÇÃO DE CAMPO NO ESPAÇO

MÁQUINAS ELÉTRICAS Condutores alojados dentro de ranhuras em material ferromagnético
µFE µFE
µ0 µ0 ESFORÇOS MECÂNICOS
B B
f NOS DISPOSITIVOS
ELETROMAGNÉTICOS SE
f fc
MANIFESTAM NA
ESTRUTURA DE MATERIAL
+ FERROMAGNÉTICO
+
CONDUTOR NO AR CONDUTOR EM RANHURA

f = B.L.i = fc f = B.L.i
(aplicada no condutor ) (aplicada na estrutura ferromagnética)
No condutor fc = f.( 2.µo ) / ( µo+ µFE ) << f
Condutor dentro de ranhura transfere os efeitos eletromagnéticos para a superfície móvel do entreferro

2 – GERADORES ELÉTRICOS CLÁSSICOS
MÁQUINAS SÍNCRONAS

MÁQUINAS SÍNCRONAS - CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO
MÁQUINAS SÍNCRONAS :
OPERAÇÃO NO MODO MOTOR ( MOTORES DE GRANDE POTÊNCIA )
OPERAÇÃO NO MODO GERADOR MODO MAIS COMUM, COMO ALTERNADOR SÍNCRONO ( TRIFÁSICO )
CARACTERIZAÇÃO QUANTO À TOPOLOGIA DO CIRCUITO MAGNÉTICO - CAMPO DE APLICAÇÃO :
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS SALIENTES
EM GERAL, GRANDE NÚMERO DE PÓLOS ( 48 – 96 PÓLOS) – BAIXA ROTAÇÃO ( 150 – 75 RPM )

USO COM TURBINAS HIDRÁULICAS ( HIDROGERADORES ) EM POTÊNCIAS ELEVADAS ( ATÉ 800 MW )
USO COMUM TAMBÉM COMO GERADORES DE POTÊNCIA PEQUENA E MÉDIA ( 100 kW - 5 MW ) ACIONADOS A
PARTIR DE MOTORES DIESEL OU PEQUENAS TURBINAS A VAPOR - REDUZIDO Nº DE PÓLOS ( 4 – 6 – 8 PÓLOS ) -
ROTAÇÕES MÉDIAS ( 1800 – 1200 – 900 RPM )
MÁQUINA SÍNCRONA DE PÓLOS LISOS ( ROTOR CILÍNDRICO )
EM GERAL, REDUZIDO NÚMERO DE PÓLOS ( 2 – 4 PÓLOS ) – ELEVADA ROTAÇÃO ( 3600 – 1800 RPM )
USO COM TURBINAS A VAPOR OU A GÁS ( TURBOGERADORES ) EM POTÊNCIAS ELEVADAS ( ATÉ 1500 MW )

INSTALAÇÃO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA TÍPICA (BAIXA QUEDA)
FONTE: MATERIAL JOSÉ BACALTCHUK

INSTALAÇÃO DE GERAÇÃO
TÉRMICA TÍPICA COM
TURBINA A GÁS
FONTE: MATERIAL CURSO PROMINP PETROBRÁS – CATÁLOGO COMERCIAL GE

INSTALAÇÃO DE
GERAÇÃO TÉRMICA
TÍPICA COM TURBINA A
VAPOR
FONTE: CATÁLOGO COMERCIAL GE - REVISTA NEW WORLD SIEMENS

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DA MÁQUINA SÍNCRONA - COMPONENTES BÁSICOS
ESTATOR ( INDUZIDO ) NÚCLEO DO ESTATOR:

Lâminas de material ferromagnético de alta
IDÊNTICO AO DA MÁQUINA permeabilidade (aço silício não orientado)
ASSÍNCRONA
RANHURAS ESTATÓRICAS:
Ao longo de toda a superfície
interna do cilíndro estatórico
BOBINAS DO ESTATOR:
Alojadas em todas as ranhuras, formando o
enrolamento de armadura ou induzido (trifásico)

MÁQUINAS SÍNCRONAS MULTIPOLARES COM ELEVADO NÚMERO DE POLOS
CONSTRUÇÃO DE MÁQUINAS DE POLOS SALIENTES EM PEÇA ÚNICA:
RESTRITA A MÁQUINAS DE 4 POLOS ( EVENTUALMENTE ATÉ 6 POLOS )

DADA A DIFICULDADE DE ALOJAMENTO E INSERÇÃO DAS BOBINAS DE
CAMPO
CONSTRUÇÃO DE MÁQUINAS DE POLOS SALIENTES COM ELEVADO NÚMERO DE POLOS:
POLOS E BOBINAS INDEPENDENTES, ENGASTADOS EM ANEL DE MATERIAL FERROMAGNÉTICO (RODA POLAR)

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
MÁQUINA SÍNCRONA DE
POLOS SALIENTES
ESTATOR E ROTOR DE MÁQUINA SÍNCRONA
GRANDE PORTE DE POLOS LISOS
MÁQUINA COMPLETA DE ESTATOR E ROTOR

MÉDIO PORTE

MONTAGEM DE GRANDE HIDROGERADOR
ROTOR DA TURBINA (KAPLAN) E ROTOR DO GERADOR
ESTATOR DO GERADOR
FONTE: ALSTOM POWER

MONTAGEM DE GRANDE HIDROGERADOR
MÁQUINA DE POLOS SALIENTES DE GRANDE Nº DE POLOS
FONTE: ALSTOM POWER

TURBO GERADOR DE POLOS SALIENTES
MÁQUINA DE 4 POLOS
NÚCLEO DO ROTOR EM USINAGEM
ROTOR COMPLETO COM EXCITATRIZ ROTATIVA
FONTE: MATERIAL CURSO PROMINP PETROBRÁS

NÚCLEO DO ROTOR DETALHES DE EXECUÇÃO DE
TURBOGERADOR DE POLOS LISOS
MÁQUINA DE 2 POLOS
ENROLAMENTO DO ROTOR
ENROLAMENTO DO ESTATOR
FONTE: MATERIAL CURSO PROMINP PETROBRÁS – REVISTA NEW WORLD SIEMENS

DETALHES CONSTRUTIVOS DE TURBO GERADOR DE POLOS LISOS
ROTOR NO TÚNEL DE DISPARO ROTOR COMPLETO COM EXCITATRIZ ROTATIVA
FONTE: MATERIAL CURSO PROMINP PETROBRÁS

FONTE: BROWN BOVERI REVIEW TURBO-GERADOR SÍNCRONO DE PÓLOS LISOS ( MONTAGEM )

FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA SÍNCRONA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA SÍNCRONA:
BOBINAS DE CAMPO DO ROTOR , COM “N” ESPIRAS, SÃO ALIMENTADAS EM CORRENTE CONTÍNUA (CORRENTE DE
EXCITAÇÃO – if )
A FORÇA MAGNETOMOTRIZ IMPOSTA AO CIRCUITO MAGNÉTICO ( Fmm = N.if ) CRIA UM CAMPO MAGNÉTICO QUE SE
DISTRIBUI ADEQUADAMENTE NO ENTREFERRO ( DISTRIBUIÇÃO SENOIDAL OU COSSENOIDAL IDEALMENTE )
AO SE MOVIMENTAR O ROTOR, O CAMPO MAGNÉTICO FICA AFETADO DE VELOCIDADE EM RELAÇÃO AOS CONDUTORES
FIXOS DO ESTATOR
SURGIMENTO DE FORÇA ELETROMOTRIZ MOCIONAL INDUZIDA NOS CONDUTORES DO ESTATOR PELA INTERAÇÃO
ELETROMAGNÉTICA ENTRE O CAMPO E OS CONDUTORES ( LEI DE FARADAY )
PRIMEIRO PASSO NO ENTENDIMENTO DA OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA:
ESTUDO DA FORMAÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO NO ENTREFERRO

N
S
CORRENTE CONTÍNUA DE EXCITAÇÃO
INJETADA NO ROTOR N.i = Fmm

FORMAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL COSSENOIDAL DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO NO ENTREFERRO
FORÇA MAGNETOMOTRIZ DE EXCITAÇÃO:

θ
Fmm = N.if N: NÚMERO DE ESPIRAS DA BOBINA DE CAMPO
lg(θ) RELUTÂNCIA MAGNÉTICA DO ENTREFERRO:
lg
0
SUPERFÍCIE POLAR:
2p : Nº DE POLOS
PASSO POLAR:
p : Nº DE PARES DE POLOS
FLUXO MAGNÉTICO POR POLO NO ENTREFERRO:
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE Bg DEPENDE

DENSIDADE DE FLUXO MAGÉTICO NO ENTREFERRO:
DA GEOMETRIA DO ENTREFERRO
FUNÇÃO DA CORRENTE DE
SE:
EXCITAÇÃO

N
S

FORMAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL COSSENOIDAL DE DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO NO ENTREFERRO
FORÇA MAGNETOMOTRIZ DE EXCITAÇÃO:
θ
Fmm = N (θ).if N (θ): NÚMERO DE ESPIRAS DA BOBINA
DE CAMPO, NA POSIÇÃO θ
N(θ)
RELUTÂNCIA MAGNÉTICA DO ENTREFERRO:
lg
SUPERFÍCIE POLAR:
2p : Nº DE POLOS
PASSO POLAR:
p : Nº DE PARES DE POLOS
FLUXO MAGNÉTICO POR POLO NO ENTREFERRO:
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE Bg DEPENDE

DENSIDADE DE FLUXO MAGÉTICO NO ENTREFERRO:
DA DISTRIBUIÇÃO DE ESPIRAS
FUNÇÃO DA CORRENTE DE
SE:
EXCITAÇÃO

N N
S S


PASSO POLAR E ÂNGULOS ELÉTRICO E GEOMÉTRICO
Qualquer que seja o número de pólos da máquina, ocorre um

ciclo completo de pólos magnéticos N – S em um duplo passo polar
Para 2 pólos – 2p = 2
τP = π.D/2 - 1/2 circunferência
τP - 180º geométricos = 180º elétricos

Para 4 pólos – 2p = 4
τP = π.D/4 - 1/4 circunferência
τP - 90º geométricos = 180º elétricos
ÂNGULO ELÉTRICO = p x ÂNGULO GEOMÉTRICO - p = Nº de pares de pólos

PASSO POLAR E ÂNGULOS ELÉTRICO E GEOMÉTRICO - (e.g. gerador de 18 polos)
π (rd el.) = 2π/2p (rd geom.) = π/9 rd geom.
18 POLOS
p=9
QUALQUER QUE SEJA O NÚMERO DE POLOS DA MÁQUINA, TODO O ESTUDO FICA COMPLETO SE
REALIZADO NUM ÚNICO PAR DE POLOS
A ANÁLISE É PORTANTO FEITA SEMPRE PARA 2 POLOS, SENDO REPETITIVA PARA OS DEMAIS

GERAÇÃO DE TENSÃO NA MÁQUINA SÍNCRONA
EFEITO MOCIONAL
r r r
de = dL.(V × Bg ) ⇒ e = Bg .L.V
Estator com bobina alojada em ranhuras

afastadas de 180º elétricos (τP)
Rotor em movimento com velocidade angular ωs

velocidade periférica v = π.D.ns
onde ωs = 2. π.ns = 2. π.f / p
Distribuição espacial de induções no entreferro

solidária ao rotor – móvel com velocidade ωs

GERAÇÃO DE TENSÃO NA MÁQUINA SÍNCRONA EVOLUÇÃO DA TENSÃO INDUZIDA NO TEMPO

TENSÃO OBSERVADA NOS TERMINAIS DA
BOBINA É VARIÁVEL NO TEMPO:
E(θ) = ( 2.Nef .Bg max .L. vrel ).cosθ
ANDAMENTO DA TENSÃO INDUZIDA NO TEMPO

SEGUE O COMPORTAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
E(ωt) DE CAMPO MAGNÉTICO NO ESPAÇO
E2 E(ω.t) ↔ B(θ) E(ω.t) = E(θ)

E3
E1 CONVENÇÃO: TENSÃO INDUZIDA CONSIDERADA
COMO DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE F.E.M
E4 CENTRADA NO EIXO DA BOBINA
E0
t0 t1 t2 t3 t4 t5 ω.t TENSÃO MÁXIMA OCORRE QUANDO O EIXO DA
½T ONDA DE CAMPO ESTÁ A 90° DO EIXO DA BOBINA
EIXO DA BOBINA
E5
ω
FREQUÊNCIA DA TENSÃO GERADA BOBINA DO
ESTATOR
Bg(θ)
MEIO CICLO DA TENSÃO INDUZIDA ( MEIO PERÍODO - ½ T ) OCORRE A CADA
PASSAGEM DE UM POLO SOB A BOBINA DO ESTATOR
E(θ)
UM CICLO COMPLETO É GERADO SEMPRE QUE UM PAR DE POLOS TRASLADA SOB
A BOBINA ( UM CICLO MAGNÉTICO COMPLETO: N – S ) E(ω.t) = E(π/2 - θ)
MÁQUINA COM “p” PARES DE POLOS, GERA “p” CICLOS POR REVOLUÇÃO E(ω.t) = ( 2.Nef .Bg max .L. π.D. ns ).sen ω.t
COMPLETA DO ROTOR FREQUÊNCIA GERADA: f [Hz] = p.nS [RPS]

ALOCAÇÃO DE BOBINAS AO LONGO DE TODA A CIRCUNFERÊNCIA DO ESTATOR MÁQUINAS MULTIPOLARES
EM MÁQUINAS COM MÚLTIPLOS PARES DE

POLOS, AS BOBINAS DO ENROLAMENTO
INDUZIDO SÃO ALOJADAS DE MODO A
TER-SE UM MELHOR APROVEITAMENTO
DO ESPAÇO AO LONGO DO ESTATOR
ALOJA-SE UMA BOBINA PARA CADA

POLO, DE MODO QUE AS TENSÕES
INDUZIDAS SOBRE AS MESMAS SÃO
IDÊNTICAS E ESTÃO EM FASE
CONECTAM-SE AS BOBINAS EM SÉRIE

OU ASSOCIAÇÕES SÉRIE / PARALELO,
FORMANDO O ENROLAMENTO DE UMA
FASE
GERADOR MONOFÁSICO
2p BOBINAS CONECTADAS EM SÉRIE
Vf = 2p.Va

Bobinas com posições diferentes no estator
sofrem tensão induzida cujos máximos ocorrem
em tempos diferentes DEFASAGEM
EA = EM .cosω.t - para: ω.t = θ = 0º EA = EM
EB = EM - apenas quando: θ = ω t = θ0
EB = EM .cos(ω.t -θ0 )
FORMAÇÃO DO SISTEMA TRIFÁSICO DE TENSÕES
BOBINAS POSICIONADAS NO EA = EM . cosω.t

ESPAÇO (ENTREFERRO) A EB = EM . cos(ω.t – 120º)
120º ELÉTRICOS EC = EM . cos(ω.t – 240º)

ALOCAÇÃO DE BOBINAS DAS DEMAIS FASES AO LONGO DA CIRCUNFERÊNCIA DO ESTATOR - ENROLAMENTO TRIFÁSICO
ALOJA-SE UMA BOBINA PARA

CADA POLO EM CADA FASE
CONECTAM-SE AS BOBINAS
DE CADA FASE DE FORMA
IDÊNTICA, EM ASSOCIAÇÕES
SÉRIE / PARALELO
FORMA-SE O GERADOR
TRIFÁSICO MULTIPOLAR
N
A
B 2p BOBINAS CONECTADAS EM
SÉRIE EM CADA FASE
C
Vfase = 2p.Vbob

INFLUÊNCIA DA EXCITAÇÃO CARACTERÍSTICA EM VAZIO DA MÁQUINA SÍNCRONA
E(ω.t) = Emax .sen ωt = ( 2.Nef .Bg max .L. π.D. ns ).sen ω.t VALOR EFICAZ :
TENSÃO INDUZIDA É FUNÇÃO DA CORRENTE DE EXCITAÇÃO if

E = f( if )
if VARIÁVEL DE CONTROLE DA TENSÃO GERADA
E [V]
RETA DE ENTREFERRO:
e' RETA DE ENTREFERRO
CARACTERÍSTICA DO CIRCUITO MAGNÉTICO DA

e0 CARACTERÍSTICA DE MAGNETIZAÇÃO MÁQUINA SEM CONTRIBUIÇÃO DO MATERIAL
E0
FERROMAGNÉTICO
CARACTERÍSTICA DE MAGNETIZAÇÃO:
CURVA COMPLETA COM A CONTRIBUIÇÃO DAS

PARTES FERROMAGNÉTICAS DA MÁQUINA
O i'f0 if0 if [A] FATOR DE SATURAÇÃO : Ks = if0 / i’f0 ( >1 )

CONTEÚDO HARMÔNICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CAMPO
NO ENTREFERRO DA MÁQUINA SÍNCRONA
Distribuição de induções real não é perfeitamente senoidal
B(θ ) = B1.cosθ + B3.cos3θ + B5.cos5θ + .....+ Bh.coshθ
h : ordem da harmônica
B1 : componente fundamental
Bh : componente harmônica
CONSEQÜÊNCIA : SURGEM TENSÕES HARMÔNICAS

INDUZIDAS NO ESTATOR DISTORÇÃO DA FORMA DE
ONDA DA TENSÃO GERADA

FILTRAGEM DE HARMÔNICOS 1 - DISTRIBUIÇÃO DO ENROLAMENTO
τp τp Nb /3
Nb
EXEMPLO DE
∆ ∆ DISTRIBUIÇÃO :
N S ω
N S ω q = 3 ranh./pólo/fase
τp1
τp1
B1
B1 1 GRUPO DE 3 BOBINAS
B3 EM SÉRIE, CADA
B3
BOBINA COM Nº DE
ESPIRAS Nb / 3
τp3
τp3
E(t)
EDIST(t)
1 BOBINA CONCENTRADA 0° ∆ 2.∆ ÂNGULO P/ FUNDAMENTAL
COM Nº DE ESPIRAS Nb 0° h.∆ h.2.∆ ÂNGULO P/ HARMÔNICA “h”
DIAGRAMA DE
∆ EFEITO DA
E1 E1 DIST h.∆ h.∆
FASORES DISTRIBUIÇÃO:
∆ E1 DIST ≈ E1
Eh E1 – FUNDAMENTAL
Eh DIST Eh / 3
E1 / 3 Eh DIST << Eh
Eh – HARMÔNICA “h” DIAGRAMA DE FASORES

FILTRAGEM DE HARMÔNICOS 2 - ENCURTAMENTO DE PASSO DAS BOBINAS
τp B1 B1
Nb C
B3 B3
v v v B3 v
B3
B’1
N S ω B1
τp1 E(t) E(t)
B1 δ
+ - +
B3 + - + + -
E1 E3 E3 E1 E1 E’1 < E1
E3 E3
- + - - +
- + -
τp3
E(t) E’(t)
E(t)
PASSO PLENO : PASSO ENCURTADO :

PASSO DA BOBINA : C < τp
E(t) = 2 . E1 + 2 . E3 ( p.ex. δ = 60° )
ÂNGULO DE ENCURTAMENTO : δ ( ° elet.)
E’(t) = E1 + E’1 + E3 - E3
EFEITO DO ENCURTAMENTO:
δ = n . ∆ n Nº inteiro E’(t) = E1 + E’1 < 2 . E1
E’1 ≈ E1
E’h << Eh

FILTRAGEM DE HARMÔNICOS
EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO E ENCURTAMENTO :
PEQUENA ATENUAÇÃO DA FUNDAMENTAL FORTE ATENUAÇÃO DAS HARMÔNICAS
EM GERAL, TODO ENROLAMENTO DE MÁQUINA SÍNCRONA É DOTADO DE DISTRIBUIÇÃO E ENCURTAMENTO
FATOR DE ATENUAÇÃO HARMÔNICA DA TENSÃO GERADA ( FATOR DE ENROLAMENTO) :
∆ EM GERAL:
sen(q.h. )
k Eh = 2 ⋅ cos(h. δ ) h = 1 kEh ≈ 1
∆
q.sen(h. ) 2
h > 1 kEh << 1
2
CONTEÚDO HARMÔNICO DA TENSÃO GERADA NA MÁQUINA SÍNCRONA:
∑ E h . k Eh ∞
1
vh = h=3
E1
= ∑
h=3 h
⋅ k Eh

MÁQUINA SÍNCRONA EM CARGA - REAÇÃO DE ARMADURA
IA EA = EM . cosω.t IA = IM . cos(ω.t – φ)
EA ZCARGA EB = EM . cos(ω.t – 120º) IB = IM . cos(ω.t – 120º - φ)
EC = EM . cos(ω.t – 240º) IC = IM . cos(ω.t – 240º - φ)
EC
EB
IC IM = EM / ZCARGA
IB
TENSÕES GERADAS FORMAM SISTEMA TRIFÁSICO
TENSÕES APLICADAS A CARGAS EQUIILIBRADAS PRODUZEM CIRCULAÇÃO DE CORRENTES TRIFÁSICAS
τp
EFEITO DA CIRCULAÇÃO DE CORRENTE PELO ESTATOR
Nb
ESTATOR DA MÁQUINA SÍNCRONA:
ENTREFERRO CADA FASE PRODUZ SUA PRÓPRIA DISTRIBUIÇÃO DE

Fb = Nb .Ia CAMPO MAGNÉTICO “REAÇÃO DE ARMADURA”
ROTOR
DISTRIBUIÇÃO DE CAMPO INDIVIDUAL DE CADA FASE
Distribuição espacial
ESTÁ CENTRADA COM O EIXO DA RESPECTIVA FASE
senoidal de F.M.M.
criada pelo grupo de DISTRIBUIÇÃO DE CAMPO INDIVIDUAL DE CADA FASE
FP = 3.Nb .Ia bobinas estatóricas É FIXA NO ESPAÇO E VARIÁVEL NO TEMPO

EFEITO GLOBAL DA CIRCULAÇÃO DE CORRENTE PELO ESTATOR DA MÁQUINA SÍNCRONA:
SOMA PONTO A PONTO DOS CAMPOS INDIVIDUAIS DE CADA FASE DISTRIBUIÇÃO DE CAMPO RESULTANTE
FA = FA (t). cos θ - FA(t) = Nb .IA = Nb . IM . cosω.t = FM . cosω.t

FB = FB (t). cos (θ - 120°) - FB(t) = Nb .IB = Nb . IM . cos (ω.t – 120°) = FM . cos (ω.t – 120°)
FC = FC (t). cos (θ - 240°) - FC(t) = Nb .IC = Nb . IM . cos (ω.t – 240°) = FM . cos (ω.t – 240°)
FRES = FA + FB + FC = FM . cos θ. cosω.t + FM . cos (θ-120°). cos (ω.t – 120°) + FM . cos (θ-240°). cos (ω.t – 240°)
FRES = 1,5 .FM . cos (θ - ω.t ) EQUAÇÃO DE ONDA DE CAMPO NO ENTREFERRO
ωt=0 t=0s ω t = 30 t ≈ 1,4 ms (f = 60 Hz) ω t = 60 t ≈ 2,8 ms (f=60 Hz)

C A B C A B C A B
FA FRES
FB
FC
θ = 0° θ = 30° θ = 60°
ω t = 0 IA = IM ; IB = -(½)IM ; IC = -(½)IM ω t = 30° IA = (√3/2)IM ; IB = 0 ; IC = -(√3/2)IM ω t = 60° IA = (½)IM ; IB = (½)IM ; IC = -IM
CONTRIBUIÇÃO CONJUNTA DAS TRÊS FASES PRODUZ CAMPO MÓVEL NO ESPAÇO, COM AMPLITUDE CONSTANTE
REAÇÃO DE ARMADURA RESULTANTE É ROTATIVA NO ENTREFERRO
MÁQUINA SÍNCRONA EM CARGA - EFEITOS DA REAÇÃO DE ARMADURA
CONFRONTO DOS CAMPOS ROTATIVOS DE EXCITAÇÃO E DE REAÇÃO DE ARMADURA NO ENTREFERRO
C A B
ESTATOR
DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES INDUZIDAS E CORRENTES

CIRCULANTES ROTATIVA COM VELOCIDADE ω
Ia Ea
DISTRIBUIÇÃO DE CAMPO GIRANTE, DEVIDA ÀS CORRENTES DE
Ba ESTATOR
ω
REAÇÃO DE ARMADURA ROTATIVA COM VELOCIDADE ω
Bf ω
DISTRIBUIÇÃO DE CAMPO DO INDUTOR, SOLIDÁRIA AO ROTOR
MÓVEL COM VELOCIDADE ω
N S ω INDUTOR MÓVEL
COM VELOCIDADE ω

COMPOSIÇÃO DOS CAMPOS NO ENTREFERRO COM CORRENTE REATIVA PURA
E0 E0 EA
V EA V
vrel vrel
Ia
Ia Ea Ea
Bf
Bf
Ba
Ba ω
BR ω
BR
N S ω N S ω
I indutiva: I capacitiva:
Distribuição de campo de reação de armadura Ba é Distribuição de campo de reação de armadura Ba é
antagônica à distribuição do indutor BF concordante com a distribuição do indutor BF
Resultante: BR = BF – Ba < BF Resultante: BR = BF + Ba > BF
EFEITO DESMAGNETIZANTE EFEITO MAGNETIZANTE
Tensão resultante em carga, V, menor que tensão Tensão resultante em carga, V, maior que tensão em
em vazio E0 vazio E0
COMPOSIÇÃO DE VETORES DE CAMPO NO ENTREFERRO DA MÁQUINA SÍNCRONA
CORRENTE PURAMENTE INDUTIVA CORRENTE PURAMENTE CAPACITIVA REPRESENTAÇÃO VETORIAL:
Ia Fa ; Ba Ff ; Bf Fa ; Ba Ff ; Bf VISUALIZAÇÃO MAIS RÁPIDA E SIMPLES DAS
FR ; BR COMPOSIÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO DE CAMPO

Ia FR ; BR
V NO ENTREFERRO
CONVENÇÕES:
EA V
E0 E0 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CAMPO (F ou B):
REPRESENTADA POR VETOR ALIINHADO COM
EA
O EIXO DA DISTRIBUIÇÃO
V < E0 V > E0
TENSÕES INDUZIDAS NO ESTATOR (E0 ; EA ; V):

CORRENTE PARCIALMENTE INDUTIVA CORRENTE PARCIALMENTE CAPACITIVA DISTRIBUÍDAS AO LONGO DOS CONDUTORES
Ff ; Bf Ff ; Bf ALOJADOS NO ESTATOR :
Fa ; Ba REPRESENTADOS POR VETOR ALINHADO COM
Fa ; Ba O EIXO DA BOBINA INDUZIDA, E ATRASADA DE
Ia FR ; BR
V FR ; BR 90°EM RELAÇÃO AO CAMPO QUE LHE DEU
E0 φ
φ E0 Ia ORIGEM
EA V
EA
DISTRIBUIÇÕES DE CAMPO SÃO ROTATIVAS E
SÍNCRONAS ENTRE SI OBSERVADOR
REPRESENTAÇÃO VETORIAL DAS DISTRIBUIÇÕES DE CAMPOS MAGNÉTICOS
COLOCADO NO ROTOR PERCEBE OS VETORES
PRESENTES NO ENTREFERRO DA MÁQUINA SÍNCRONA SOB CARGA ESTACIONÁRIOS
E0 INDUZIDA POR Bf ; EA INDUZIDA POR Ba (SE EXISTISSE ISOLADAMENTE NO ENTREFERRO) ; V INDUZIDA POR BR
MODELO DA MÁQUINA SÍNCRONA - CIRCUITO EQUIVALENTE
COMPOSIÇÃO DE CAMPOS NO ENTREFERRO PRODUZ CAMPO RESULTANTE QUE DETERMINA A TENSÃO NOS
TERMINAIS DA MÁQUINA EM CARGA NATUREZA DA CARGA DEFINE A REGULAÇÃO DE TENSÃO DE SAÍDA
INTERAÇÃO DE CAMPOS DESMAGNETIZA A MÁQUINA COM CARGA INDUTIVA
INTERAÇÃO DE CAMPOS MAGNETIZA A MÁQUINA COM CARGA CAPACITIVA
MODELO DO COMPORTAMENTO É REPRESENTADO ADEQUADAMENTE POR UM CIRCUITO EQUIVALENTE:
VARIAÇÃO DA TENSÃO DEVIDO À CORRENTE DE CARGA, RESULTANTE DA COMPOSIÇÃO DE CAMPOS NO

ENTREFERRO É MODELADA POR UMA REATÂNCIA INDUTIVA REATÂNCIA SÍNCRONA - ( XS )
j.XS Ia
Pat = 3.V .I a . cosϕ
Ia φ Potências emitidas
~ E0 V δ pela máquina
Qreat = 3.V .I a .senϕ
V síncrona V .E0
Pat = 3. ⋅ sen.δ
E0 XS
E& 0 = V& + j. X S .I&a j.XS .Ia
φ : Ângulo de fase da corrente
Modelo por fase da máquina Diagrama fasorial δ : Ângulo de potência da máquina

POTÊNCIA DESENVOLVIDA E CONJUGADO NO EIXO DA M.S.
ϕf POTÊNCIA ELÉTRICA ATIVA ENTREGUE À CARGA:
j.XS I I ω
φ [W/fase] > 0 p/ GERADOR
δ
~ E0 V Zc V
Modelo por fase da máquina φ E0

(CONVENÇÃO FONTE) A
B
CONFRONTANDO COM A COMPOSIÇÃO VETORIAL
ω ÂNGULO DE POTÊNCIA δ É O ÂNGULO ENTRE O EIXO DO CAMPO
Ff ; Bf
ROTATIVO RESULTANTE BR E O EIXO DO CAMPO DO INDUTOR Bf
δ
Fa ; Ba if
φ ω
δ δ≠0 MANIFESTAÇÃO DE
FR ; BR CONJUGADO NO EIXO DA M.S.
Ia
V Bf
CONJUGADO DE MÚTUA:
EA E0 δ
Cmec
NO MODO GERADOR: Bf SE DESLOCA À FRENTE DE BR V Bf = k1.E0 ; BR = k2.V

BR
E0 ADIANTADO EM RELAÇÃO A V Ia
POTÊNCIA DESENVOLVIDA E CONJUGADO NO EIXO DA M.S.
Bf DESPREZADAS AS PERDAS:
POTÊNCIA ATIVA FORNECIDA PELA M.S. SE IDENTIFICA COM A POTÊNCIA
ω MECÂNICA INJETADA NO EIXO (por fase)

BR
δ
TORQUE NO EIXO DA M.S.
BN E0
E.Q.
TORQUE ENTENDIDO COMO INTERAÇÃO DE CAMPOS NO ENTREFERRO:
δ
EA Ba V
E.D.
BN COMPONENTE DE BR OU Ba , ASSOCIADO AO ESTATOR, NORMAL AO CAMPO Bf , ASSOCIADO AO ROTOR
I
j.XS I ω MÁQUINA SÍNCRONA NO MODO MOTOR:
REDE 3ϕ φ
ϕf [W/fase] < 0 ( φ > 90° )
~ E0 V ~ Pel < 0 POTÊNCIA ELÉTRICA É ABSORVIDA PELA M.S.
E0
NO MODO MOTOR: Bf SE DESLOCA ATRÁS DE BR
Modelo por fase da máquina V E0 ATRASADO EM RELAÇÃO A V
(CONVENÇÃO FONTE)

MÁQUINA SÍNCRONA ALIMENTANDO CARGAS ISOLADAS

CARACTERIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA ALIMENTANDO CARGA ISOLADA
REGULADOR TENSÃO : Definida pela excitação do gerador

DE TENSÃO
EXCITATRIZ ~ VREF FREQÜÊNCIA : Definida pela rotação da turbina
DE CAMPO =
POTÊNCIA ATIVA : Fornecida pelo gerador,
VMEDIDA ZCARGA
if controlada pelo torque no eixo e pela excitação
V; f POTÊNCIA REATIVA : Fornecida pelo gerador,

TU MS controlada pela excitação e definida
ω CMEC PAT ; QREAT exclusivamente pela carga
fMEDIDA TENSÃO, FREQÜÊNCIA E CORRENTE DO

fREF SISTEMA : Monitoradas pelo sistema de
proteção do gerador
REGULADOR DE
CONTROLADOR
VELOCIDADE
DE POTÊNCIA
AUMENTO DA CARGA ATIVA: Até o limite de potência da turbina – acima disso, a turbina
não consegue sustentar a rotação no eixo queda na freqüência gerada
AUMENTO DA CARGA REATIVA: Até o limite de excitação do gerador ou da excitatriz –
acima disso, o gerador não consegue sustentar a tensão queda na tensão gerada
NÃO SE CARACTERIZA PERDA DE SINCRONISMO
MODO DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA EXCLUSIVAMENTE NO MODO GERADOR

SISTEMAS DE EXCITAÇÃO E REGULAÇÃO DE TENSÃO E VELOCIDADE DE MÁQUINAS SÍNCRONAS
Esquema básico de regulador de velocidade para turbina a vapor Sistema de excitação para gerador – Excitatriz rotativa
Sistema de excitação - “Compound”

Sistema de excitação com regulador de tensão - Sistema “Brushless”

SISTEMA DE EXCITAÇÃO “BRUSHLESS”
FONTE: CATÁLOGO COMERCIAL SIEMENS

CARACTERÍSTICAS DE REGULAÇÃO DE TENSÃO E FREQÜÊNCIA NAS MÁQUINAS SÍNCRONAS
CONTROLADORES ESTABELECEM CARACTERÍSTICAS DE REGULAÇÃO DE TENSÃO – V / kVAr

REGULAÇÃO POSITIVA DA VARIÁVEL CONTROLADA EM E0-3 V
E0-2
FUNÇÃO DA CARGA AJUSTE TÍPICO DE REGULAÇÃO :
E0-1
2 % DO VALOR NOMINAL (V ou f ) PARA POTÊNCIA 1 p.u.
VNOM VREF-3
VREF-2
REGULADOR VREF-1
DE TENSÃO
EXCITATRIZ ~ VREF
DE CAMPO = 0 QR-1 QR-2 QR-3 QREAT - fornecida
VMEDIDA ZCARGA
if
V; f REGULAÇÃO DE FREQÜÊNCIA – Hz / kW
TU MS
f0-3 f;ω
ω CMEC PAT ; QREAT f0-2
f0-1
fMEDIDA
fNOM fREF-3
fREF fREF-2
REGULADOR DE fREF-1
CONTROLADOR
VELOCIDADE
DE POTÊNCIA
0 PAT-1 PAT-2 PAT-3 PAT ;PMEC ;CMEC

GERADORES OPERANDO EM PARALELO – ALIMENTAÇÃO DE CARGA ISOLADA
P1 CADA GERADOR DOTADO DE :

Q1 PT REGULADOR DE VELOCIDADE
T G1
QT REGULADOR DE TENSÃO
P2 MEDIÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA
Q2 ZCARGA
T G2 MEDIÇÃO DE POTÊNCIA REATIVA
CONTROLE CENTRAL DIVISÃO DE CARGA ATIVA E REATIVA
V;f
DOIS GERADORES COM MESMAS REFERÊNCIAS

G1 G2
DE VELOCIDADE E TENSÃO:
VN ; fN
( fREF-1 = fREF-2 ; VREF-1 = VREF-2 )
DIVISÃO DE CARGA É EQUILIBRADA PARA

P ; Q-
P 1 ( Q1 ) P 2 ( Q2 )
GERADORES IDÊNTICOS
P T ( QT )
P1 = P2 = PT / 2 ; Q1 = Q2 = QT / 2

V;f
G2
G1 AUMENTANDO APENAS A REFERÊNCIA DE G2:
VN ; fN V’N >VN
f ’N > fN DIVISÃO DE CARGA É ALTERADA
P2 > P1 P1 + P2 = PT ; Q2 > Q1 Q1 + Q2 = QT

FREQÜÊNCIA AUMENTA PARA MESMA PT
P ; Q-
P 1 ( Q1 ) P 2 ( Q2 )
TENSÃO AUMENTA PARA MESMA QT
P T ( QT )
V;f
G2 AUMENTANDO A REFERÊNCIA DE G2:

G1
VN ; fN DIMINUÍNDO A REFERÊNCIA DE G1:
DIVISÃO DE CARGA É ALTERADA
P2 > P1 P1 + P2 = PT ; Q2 > Q1 Q1 + Q2 = QT
P 1 ( Q1 ) P 2 ( Q2 ) P ; Q- FREQÜÊNCIA CONSTANTE
TENSÃO CONSTANTE
P T ( QT )

V;f
G1 G2
V’N >VN
AUMENTANDO AMBAS REFERÊNCIAS
VN ; fN f ’N > fN CONCOMITANTEMENTE:
DIVISÃO DE CARGA É EQUILIBRADA
FREQÜÊNCIA AUMENTA P/ MESMA PT
P 1 ( Q1 ) P 2 ( Q2 ) P ; Q- TENSÃO AUMENTA P/ MESMA QT
P T ( QT )
PARA FREQÜÊNCIA E TENSÃO

V;f
CONSTANTES E IGUAIS ÀS NOMINAIS:
G2
G1
AUMENTAM AS POTÊNCIAS
VN ; fN
P’1 > P1 ; P’2 > P2 P’1 + P’2 = P’T
P’1 = P’2 = P’T /2
Q’1 > Q1 ; Q’2 > Q2 Q’1 + Q’2 = Q’T

P’1 ( Q’1 ) P’2 ( Q’2 ) P ; Q-
Q’1 = Q’2 = Q’T /2

P’T ( Q’T )

MÁQUINA SÍNCRONA OPERANDO NO SISTEMA ELÉTRICO

CARACTERIZAÇÃO DA OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA CONECTADA AO SISTEMA
REGULADOR DE “TENSÃO” TENSÃO : Definida pelo barramento

POTÊNCIA REATIVA
BARRAMENTO
EXCITATRIZ ~ QREF
INFINITO FREQÜÊNCIA : Definida pelo barramento
DE CAMPO =
POTÊNCIA ATIVA : Fornecida (GERADOR) ou
QMEDIDA absorvida (MOTOR) pela máquina, controlada
if
pelo interação no eixo
V; f
TU MS POTÊNCIA REATIVA : Fornecida (CAPACITOR)
ω CMEC PAT ; QREAT ou absorvida (INDUTOR) pela máquina,
controlada pela excitação
PMEDIDA
CORRENTE, POTÊNCIAS ATIVA E REATIVA :
PREF
Monitoradas pelo sistema de proteção da
REGULADOR DE “VELOCIDADE”
CONTROLADOR máquina síncrona
DE POTÊNCIA POTÊNCIA ATIVA
AUMENTO DA POTÊNCIA ATIVA: Até o limite eletromagnético da máquina – acima disso, a máquina
perde o sincronismo com a rede dispara no modo gerador, impulsionada pela turbina, ou estaciona
no modo motor, restrita pela carga mecânica no eixo
AUMENTO DA CARGA REATIVA: Até o limite de excitação da máquina ou da excitatriz
PERDA DE SINCRONISMO CARACTERIZA O LIMITE DE ESTABILIDADE DA OPERAÇÃO NA REDE
MODO DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA NOS MODOS GERADOR, MOTOR E COMPENSADOR SÍNCRONO

SINCRONIZAÇÃO E PARALELISMO DA MÁQUINA SÍNCRONA COM A REDE
BARRAMENTO INFINITO :
C
TENSÕES TRIFÁSICAS EXISTENTES : VA ; VB ; VC
B
FREQUÊNCIA EXISTENTE : f (60 Hz)
A
TENSÃO E FREQUÊNCIA SÃO CONSTANTES QUALQUER QUE SEJA A POTÊNCIA, ATIVA OU REATIVA,
INJETADA OU DRENADA DA REDE NO PONTO DE CONEXÃO BARRAMENTO ∞
if MÁQUINA SÍNCRONA :
ϕf M.S. TENSÕES TRIFÁSICAS GERADAS : VAg ; VBg ; VCg

FREQUÊNCIA GERADA : fg = p.n
EM VAZIO : TENSÃO GERADA Eo = f ( if )

ω = 2.π.n
DIAGRAMA FASORIAL CONDIÇÕES PARA O SINCRONISMO:

A B C N VA DE TENSÕES DA REDE
EXCITAÇÃO DA M.S. AJUSTADA ATÉ QUE: Eo = V if = if0
V
ω = 2.π.f
SINCRONOSCÓPIO
V ROTAÇAO DA M.S. AJUSTADA ATÉ QUE: fg = f

VC
VB SEQUÊNCIA DE FASES DA M.S. ≡ SEQUÊNCIA DE FASES DA REDE
Vs Vs Vs
VAg
α DIAGRAMA FASORIAL DIFERENÇA DE FASES ENTRE TENSÕES DA M.S. E REDE: α≈0
Eo
VCg DE TENSÕES DA M. S.
Eo
α = 0 Vs = 0 SISTEMAS TRIFÁSICOS SUPERPOSTOS
ω = 2.π.fg
M.S. VBg SITUAÇÃO QUE PERMITE A CONEXÃO DA M.S. AO BARRAMENTO
CONDIÇÃO MEDIDA PELO “SINCRONOSCÓPIO”

FLUTUAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA NO BARRAMENTO
GARANTIDA A SUPERPOSIÇÃO DOS DIAGRAMAS FASORIAIS DA M.S. E DA REDE :

M.S. CONECTA-SE AO BARRAMENTO SEM NENHUMA PERTURBAÇÃO CORRENTE RESULTA NULA ENTRE A MÁQUINA E A REDE
ω
j.XS I
REDE NÃO PERCEBE A PRESENÇA DA M.S.
ϕf
REDE 3ϕ M.S. NÃO PERCEBE A LINHA NOS SEUS TERMINAIS
~ E0 V ∞ CONDIÇÃO É DENOMINADA DE FLUTUAÇÃO IDEAL
E0 V DA M.S. NO BARRAMENTO INFINITO
MÁQUINA SÍNCRONA RECÉM CONECTADA AO BARRAMENTO:
REGULADOR DE VELOCIDADE DA TURBINA AJUSTADO PARA POTÊNCIA NULA

( TURBINA SUPRE APENAS AS PERDAS DA M.S. EM VAZIO – Wferro + atritos )
SUPERPOSIÇÃO ABSOLUTA DAS TENSÕES DA M.S. E REDE NÃO OCORRE NA PRÁTICA
SINCRONISMO PERFEITO OBTIDO A PARTIR DA TURBINA NÃO É POSSÍVEL
A PRÓPRIA MÁQUINA SÍNCRONA VAI EXERCER AÇÃO SINCRONIZADORA

INTERAÇÕES DA MÁQUINA SÍNCRONA COM O BARRAMENTO INFINITO
A PARTIR DA CONDIÇÃO DE FLUTUAÇÃO NA REDE, 2 AÇÕES SÃO POSSÍVEIS :
INTERVENÇÃO NA CORRENTE DE EXCITAÇÃO (VIA SISTEMA DE EXCITAÇÃO OU REGULADOR DE TENSÃO)
INTERVENÇÃO NO CONJUGADO APLICADO AO EIXO (VIA TURBINA OU CARGA MECÂNICA)
MODIFICAÇÃO DE Eo EM RELAÇÃO A V, EM MÓDULO OU FASE OU AMBOS
RESULTA CORRENTE CIRCULANTE ENTRE A M.S. E O BARRAMENTO ( I ≠ 0 )
M.S. E REDE PASSAM A PERCEBER A PRESENÇA UMA DA OUTRA OCORRE TROCA DE POTÊNCIAS
1- INFLUÊNCIA DA CORRENTE DE EXCITAÇÃO - TROCA DE POTÊNCIAS REATIVAS COM O BARRAMENTO
Eo = V + j.Xs.I CONVENÇÃO “FONTE” ADOTADA NO MODELO DE CIRCUITO EQUIVALENTE
AUMENTO NA CORRENTE DE EXCITAÇÃO : if > if0 M.S. SUPEREXCITADA Eo > V

ω
I
CORRENTE EMITIDA RESULTA ATRASADA DE 90° DA TENSÃO ( φ = -90° )
φ
cosφ = 0 ; δ = 0 ( Cmec = 0 NÃO EXISTE ENVOLVIMENTO DE POTÊNCIA ATIVA E Pmec )
V = V∞ = cte. M.S. FORNECE CORRENTE INDUTIVA PARA O BARRAMENTO
M.S. FORNECE POTÊNCIA REATIVA PARA A REDE

V
Eo > V CORRENTE DEVE SER DESMAGNETIZANTE ( M.S. COM CORRENTE INDUTIVA )
IEMITIDA EM ATRASO  IABSORVIDA EM AVANÇO

j.Xs.I
Eo BARRAMENTO PERCEBE A MÁQUINA COMO CAPACITIVA M.S. PERCEBE A REDE COMO INDUTIVA
MODO DE OPERAÇÃO : CAPACITOR SÍNCRONO

2 - INFLUÊNCIA DA CORRENTE DE EXCITAÇÃO - TROCA DE POTÊNCIAS REATIVAS COM O BARRAMENTO
REDUÇÃO NA CORRENTE DE EXCITAÇÃO : if < if0 M.S. SUBEXCITADA Eo < V
I
CORRENTE EMITIDA RESULTA AVANÇADA DE 90° DA TENSÃO ( φ = +90° )
ω cosφ = 0 ; δ = 0 ( Cmec = 0 NÃO EXISTE ENVOLVIMENTO DE POTÊNCIA ATIVA E Pmec )
φ
Eo M.S. FORNECE CORRENTE CAPACITIVA PARA O BARRAMENTO
V = V∞ = cte. M.S. ABSORVE POTÊNCIA REATIVA DA REDE
j.Xs.I
V Eo < V CORRENTE DEVE SER MAGNETIZANTE ( M.S. COM CORRENTE CAPACITIVA )
IEMITIDA EM AVANÇO  IABSORVIDA EM ATRASO
BARRAMENTO PERCEBE A MÁQUINA COMO INDUTIVA M.S. PERCEBE A REDE CAPACITIVA
MODO DE OPERAÇÃO : INDUTOR SÍNCRONO
VARIAÇÃO DA CORRENTE DE EXCITAÇÃO PRODUZ EXCLUSIVAMENTE TROCA DE REATIVOS COM A REDE
SUPEREXCITAÇÃO : M.S. FORNECE REATIVOS M.S. OPERA COMO CAPACITOR

SUBEXCITAÇÃO : M.S. ABSORVE REATIVOS M.S. OPERA COMO INDUTOR
TROCA EXCLUSIVA DE POTÊNCIA REATIVA COM A REDE M.S. OPERA COMO COMPENSADOR SÍNCRONO
NO MODO COMPENSADOR, NÃO EXISTE MANIFESTAÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA NEM DE CONJUGADO NO EIXO

3 - INFLUÊNCIA DO CONJUGADO NO EIXO - TROCA DE POTÊNCIAS ATIVAS COM O BARRAMENTO
CONJUGADO POSITIVO APLICADO AO EIXO: ( TURBINA INJETA POTÊNCIA MECÂNICA NO EIXO )
ROTOR IMPULSIONADO À FRENTE DO CAMPO RESULTANTE Eo ADIANTADO DE V
V = V∞ = cte. CORRENTE EMITIDA RESULTA COM COMPONENTE ATIVA POSITIVA ( 0 < φ < 90° ) cosφ > 0
φ I
Eo POTÊNCIA ELÉTRICA ATIVA : Pat = V.I.cosφ > 0 EMITIDA PARA A REDE (CONVENÇÃO FONTE)
V
M.S. FORNECE POTÊNCIA ELÉTRICA ATIVA PARA O BARRAMENTO
j.Xs.I
POTÊNCIA MECÂNICA NO EIXO (DESPREZADAS AS PERDAS) : Pmec = (V.Eo/Xs).senδ > 0
δ = 0° CR M.S. : CONVERSOR ELETROMECÂNICO CONVENÇÃO FONTE DO LADO ELÉTRICO RECEPTOR
DO LADO MECÂNICO POTÊNCIA MECÂNICA POSITIVA : ENTRA PELO EIXO DA M.S.

Pel.at.
CONJUGADO NO EIXO É RESISTENTE
CR EQUILIBRA O TORQUE APLICADO PELA TURBINA ( CM.S. RESISTE AO CTURB )
ω
MODO DE OPERAÇÃO : GERADOR SÍNCRONO
CTURB
Pmec.
CM.S.

4 - INFLUÊNCIA DO CONJUGADO NO EIXO - TROCA DE POTÊNCIAS ATIVAS COM O BARRAMENTO
CONJUGADO NEGATIVO APLICADO AO EIXO: ( CARGA EXTRAI POTÊNCIA MECÂNICA DO EIXO )

I
ROTOR RETARDADO ATRÁS DO CAMPO RESULTANTE Eo ATRASADO DE V
ω
φ CORRENTE EMITIDA RESULTA COM COMPONENTE ATIVA NEGATIVA ( 90° < φ < 180° ) cosφ < 0
POTÊNCIA ELÉTRICA ATIVA : Pat = V.I.cosφ < 0 ABSORVIDA DA REDE (CONVENÇÃO FONTE)
M.S. FORNECE ABSORVE ELÉTRICA ATIVA DO BARRAMENTO
V = V∞ = cte. POTÊNCIA MECÂNICA NO EIXO (DESPREZADAS AS PERDAS) : Pmec = (V.Eo/Xs).senδ < 0

Eo
M.S. : CONVERSOR ELETROMECÂNICO CONVENÇÃO FONTE DO LADO ELÉTRICO RECEPTOR DO
V
j.Xs.I LADO MECÂNICO POTÊNCIA MECÂNICA NEGATIVA : SAI PELO EIXO DA M.S.
CONJUGADO NO EIXO É MOTRIZ

CM δ = 0°
CM EQUILIBRA O TORQUE EXIGIDO PELA CARGA ( CM.S. SUPRE O CCARGA )
Pel.at.
MODO DE OPERAÇÃO : MOTOR SÍNCRONO
INFLUÊNCIA DO TORQUE NO EIXO PRODUZ TROCA DE POT. ATIVA COM A REDE

CM.S. ω
TORQUE IMPULSIONANTE : M.S. FORNECE POT. ATIVA M.S. OPERA COMO GERADOR
Pmec.
CCARGA TORQUE FRENANTE : M.S. ABSORVE POT. ATIVA M.S. OPERA COMO MOTOR

TROCA SIMULTÂNEA DE POTÊNCIAS ATIVAS E REATIVAS COM O BARRAMENTO INFINITO
Ireat. NOS MODOS MOTOR OU GERADOR:

I
POTÊNCIA REATIVA RESULTA DO ESTADO
GERADOR MOTOR
Iat. DE EXCITAÇÃO MANTIDO PELO CAMPO
ω
ω
Ireat.
COMPONENTE ATIVA DA CORRENTE: Iat = I.cosφ
φ
COMPONENTE NA DIREÇÃO DE V
Iat. MESMO SENTIDO DE V GERADOR
V = V∞ = cte. φ SENTIDO OPOSTO A V MOTOR

V = V∞ = cte.
I
Eo
Eo
V V COMPONENTE REATIVA DA CORRENTE: Ireat = I.senφ
j.Xs.I j.Xs.I COMPONENTE PERPENDICULAR A V
ADIANTADA DE V INDUTOR
δ = 0° CR CM δ = 0° ATRASADA DE V CAPACITOR
PARA O CASO DE: | Eo | = | V | if = if0
POTÊNCIA ATIVA: Pat = V.I.cosφ [W/fase] > 0 GERADOR SÍNCRONO FORNECE POTÊNCIA ATIVA PARA A REDE
POTÊNCIA REATIVA: Pat = V.I.senφ [VAr/fase] ADIANTADA INDUTOR SÍNCRONO ABSORVE POTÊNCIA REATIVA DA REDE
TROCA SIMULTÂNEA DE POTÊNCIA ATIVA E REATIVA COM O BARRAMENTO INFINITO

INTERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA COM A REDE : CARACTERIZAÇÃO DAS POTÊNCIAS ATIVA E REATIVA TROCADAS COM O BARRAMENTO
j.XS Ia Modelo por fase da máquina

Pat = 3 .V .I a . cos ϕ
Potências emitidas Q reat = 3 .V .I a .sen ϕ
E& 0 = V& + j. X S .I&a pela máquina
~ E0 V V ∞ síncrona
Pat = 3 .
V .E 0
⋅ sen .δ
φ : Ângulo de fase da corrente XS
δ : Ângulo de potência da máquina
x
DEFINIÇÃO DE 4 QUADRANTES OPERACIONAIS DA MÁQUINA SÍNCRONA
O’
POTÊNCIA ATIVA:
Ia
φ
SEGMENTO: V = V∞ =
δ cte.
POTÊNCIA REATIVA: V
P Pat
SEGMENTO:
y O y φ = 0°

E0
XS .Ia .senφ jXSIa
δ = 0 Pat = 0 EIXO x – x EIXO DE POTÊNCIA REATIVA
( k .Qreat )
δ > 0 Pat > 0 GERADOR À DIREITA DO EIXO x - x φ
Q
δ < 0 Pat < 0 MOTOR À ESQUERDA DO EIXO x – x L
φ = 0 Qreat = 0 EIXO y – y EIXO DE POTÊNCIA ATIVA Qreat E0 .senδ
φ > 0 Qreat ABSORVIDA INDUTOR ACIMA DO EIXO y - y ( k .Pat )

x
φ < 0 Qreat EMITIDA CAPACITOR ABAIXO DO EIXO y - y
δ = 0°
INTERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA COM A REDE – Quadrantes de operação
IIV
IIII
MOTOR GERADOR
ABSORVENDO III I ABSORVENDO
REATIVOS REATIVOS
III
II
MÁQUINA SÍNCRONA INDUTOR
V EoI
SUB-EXCITADA EoIII QI
QIII jXSII
PIV jXSIIII PII
PIII PI Pat ( kW)
MÁQUINA SÍNCRONA
EoIV
SUPER-EXCITADA jXSIIV
QIV EoII CAPACITOR
jXSIII
QII
MOTOR GERADOR
FORNECENDO IV II FORNECENDO
REATIVOS MOTOR GERADOR REATIVOS
Qreat ( kVAr)

MÁQUINA SÍNCRONA NO BARRAMENTO - LIMITE DE ESTABILIDADE EM REGIME PERMANENTE
Pat ; Cmec ω Eo
E02
CR
P2max ; C2max  LIMITE DE

P2 ; C2 ESTABILIDADE
E01 TEÓRICO
φ I
P1max ; C1max CR-max
P1 ; C1
V = V∞ = cte. j.Xs.I
-180° -90°
δ2 δ1 90° 180° δ
V
GERADOR
Pat. max
E0 = f ( if )
MOTOR 0° δ = 0°
M.S. OPERANDO NO LIMITE DE ESTABILIDADE : δ = 90°
POTÊNCIA ATIVA FORNECIDA PELA M.S. : Pat.max
CONJUGADO RESISTENTE OFERECIDO PELA M.S. : CR-max
TURBINA FORNECE: CTURB. = CR-max
A MÁXIMA POTÊNCIA ATIVA E CONJUGADO DESENVOLVIDO PELA
TURBINA FORNECE: Pmec. Turb. = Pat.max (SEM PERDAS)
MÁQUINA SÍNCRONA (POLOS LISOS): OCORRE PARA δ = 90°el.
SE: δ > 90° CR < CTURB. ROTOR ACELERA
M.S. OPERANDO COM P1 e C1 δ = δ1 PARA EXCITAÇÃO E01 δ EVOLUI CONTINUAMENTE NO TEMPO

AUMENTANDO EXCITAÇÃO PARA E02 δ = δ2 < δ1 ωg > ωS
COM MESMA MARGEM DE ESTABILIDADE INICIAL (90°- δ1) : PERDA DE SINCRONISMO COM O BARRAMENTO
PERMITE AUMENTO NA POTÊNCIA E CONJUGADO DESENVOLVIDOS DISPARO DA MÁQUINA SÍNCRONA
LIMITES OPERACIONAIS DA MÁQUINA SÍNCRONA - DIAGRAMA DE CAPABILIDADE
LIMITES DE OPERAÇÃO DA M.S. NO BARRAMENTO:
LIMITE DE CORRENTE DE CARGA NO ENROLAMENTO DO ESTATOR LIMITE DA POTÊNCIA APARENTE NO

VALOR NOMINAL [ VA ; kVA ; MVA ] LIMITE TÉRMICO DO ESTATOR
LIMITE DE CORRENTE DE EXCITAÇÃO DO ENROLAMENTO DE CAMPO LIMITE DA POTÊNCIA REATIVA

MÁXIMA ADMISSÍVEL LIMITE TÉRMICO DO ROTOR
LIMITE DE POTÊNCIA MECÂNICA DISPONÍVEL NA TURBINA LIMITE DA MÁXIMA POTÊNCIA ATIVA

FORNECIDA PELA M.S. [ W ; kW ; MW ] LIMITE MECÂNICO
LIMITE DE ESTABILIDADE EM REGIME PERMANENTE MARGEM DE ESTABILIDADE
LIMITES SÃO ESTABELECIDOS A PARTIR DO DIAGRAMA FASORIAL, UTILIZANDO FASORES DE TENSÃO

ASSOCIADOS AOS LIMITES CORRESPONDENTES

DEFINIÇÃO DOS LIMITES DE OPERAÇÃO DA M.S. A PARTIR DO DIAGRAMA FASORIAL
L.G. de XS IN 0,1 x PN Limite de estabilidade
teórico: δ = 90°
O’
IN Margem de estabilidade
φ
V = V∞ =
cte. δ
δLimite
Limite de estabilidade prático
V PN Pat
cosφ = 1
O
E0-N
XS IN é imagem de IN
E0-N é imagem de if-N
j X S IN L.G. de E0-N
CORRENTES NOMINAIS CARACTERIZAM LIMITES TÉRMICOS
QN DOS ENROLAMENTOS POR ELAS PERCORRIDOS:
N IN PjN = R.(IN )² ∆TN (Temperatura) vida útil preservada
PTURBINA: LIMITE MECÂNICO DE POTÊNCIA NO EIXO DA M.S.

cosφN AINDA QUE ESSA POSSA FORNECER MAIOR POT. ELÉT. ATIVA
Qreat PTURBINA
LIMITE DE ESTABILIDADE: GARANTIA DE SINCRONISMO DA
cosφ = 0 M.S. NO BARRAMENTO

MARGEM DE ESTABILIDADE DEFINIDA EM GERAL COMO
UMA RESERVA DE POTÊNCIA EM RELAÇÃO À MÁXIMA PARA
CADA EXCITAÇÃO EM GERAL : 10% DE PN

CURVA DE CAPABILIDADE DA MÁQUINA SÍNCRONA - OPERAÇÃO NA REDE
LIMITE DE ESTABILIDADE TEÓRICO

φ
MARGEM DE ESTABILIDADE
Ia δ
V
LIMITE DE ESTABILIDADE REAL
kWN
0 Pat
LIMITE DE CORRENTE DE ESTATOR
LIMITE DE EXCITAÇÃO
E0
LIMITE DE POTÊNCIA ATIVA (LIMITE DA TURBINA)
kVArN XS . IA
kVAN
OPERAÇÃO SEMPRE DENTRO DO DIAGRAMA PARA
RESPEITAR OS LIMITES OPERACIONAIS DA MÁQUINA

Qreat
CURVA DE CAPABILIDADE DA
MÁQUINA SÍNCRONA
OPERAÇÃO NA REDE
CURVA DE CAPABILIDADE TÍPICA DE

GERADOR DE PÓLOS LISOS DE
MÉDIA POTÊNCIA

CURVA DE CAPABILIDADE DA
MÁQUINA SÍNCRONA
OPERAÇÃO NA REDE
CURVA DE CAPABILIDADE TÍPICA DE
GERADOR DE PÓLOS SALIENTES DE
MÉDIA POTÊNCIA

GERADORES OPERANDO EM PARALELO – CONECTADOS À REDE ELÉTRICA
P1 CADA GERADOR DOTADO DE :
Q1 PT
T G1 REGULADOR DE POTÊNCIA ATIVA (VELOCIDADE)
QT REGULADOR DE POTÊNCIA REATIVA (TENSÃO)
P2
Q2 MEDIÇÃO DE POTÊNCIA ATIVA
T G2 MEDIÇÃO DE POTÊNCIA REATIVA
P3 CONTROLE CENTRAL DA USINA DIVISÃO DE
BARRAMENTO
Q3 CARGA ATIVA E REATIVA
INFINITO
T G3
CONTROLE DO SISTEMA ELÉTRICO PROMOVE O
BARRAMENTO
CARREGAMENTO ENTRE USINAS
DA USINA
V;f V;f
G1 G2 G3
G1 G2 G3
VN ; fN VN ; fN
P ; Q- P ; Q-
P 1 ( Q1 ) P 2 ( Q2 ) P 3 ( Q3 ) P’1 < P1 P’2 < P2 P’3 > P3
P T = P 1 + P 2 + P 3 ( QT = Q1 + Q2 + Q3 ) P’T = P’1 + P’2 + P’3 ( Q’T = Q’1 + Q’2 + Q’3 )
Aumento de referência de um gerador ( G3 ) Aumenta PT e QT com V e f constantes

Se PT e QT permanecerem constantes obriga à redução de referências de G1 e G2 para se adequar à condição de V e f constantes
Se não houver adequação de referências de G1 e G2 com PT constante circulação de potência entre máquinas

3 – MOTORES E GERADORES ASSÍNCRONOS

MÁQUINA ASSÍNCRONA OU DE INDUÇÃO MODO MAIS COMUM DE UTILIZAÇÃO: MOTOR
PEQUENA PENETRAÇÃO DESSE TIPO DE MÁQUINA EM GERAÇÃO (ESPECIALMENTE EÓLICA E HIDRÁULICA DE

PEQUENA POTÊNCIA) AINDA INCIPIENTE COMPARADA ÀS MÁQUINAS SÍNCRONAS
MOTORES DE INDUÇÃO:
MÁQUINA MAIS INTENSIVAMENTE APLICADA NOS ACIONAMENTOS INDUSTRIAIS
MAIS DE 95 % DOS MOTORES PRODUZIDOS E APLICADOS NO MUNDO SÃO DE INDUÇÃO
RAZÕES PARA TANTO:
CONSTRUÇÃO SIMPLES ( NA VERSÃO COM ROTOR DE GAIOLA )
MÁQUINA ROBUSTA E CONFIÁVEL (COMPARADA ÀS DEMAIS)
PEQUENA INCIDÊNCIA DE MANUTENÇÕES – BAIXO CUSTO OPERACIONAL
MÁQUINA PRODUZIDA EM LARGA ESCALA EM FABRICAÇÃO SERIADA (“COMMODITY” INDUSTRIAL)
BAIXO CUSTO DE AQUISIÇÃO E PRONTA DISPONIBILIDADE

“DESVANTAGENS” DO MOTOR DE INDUÇÃO:
1) MÁQUINA DE ROTAÇÃO ESSENCIALMENTE CONSTANTE
NO ENTANTO, GRANDE PARTE DAS CARGAS MECÂNICAS, COMO BOMBAS, VENTILADORES,

COMPRESSORES, OPERAM TAMBÉM EM ROTAÇÃO CONSTANTE
A ASSOCIAÇÃO DO MOTOR DE INDUÇÃO COM INVERSORES ESTÁTICOS DE FREQUÊNCIA TORNA
O CONJUNTO UM ACIONAMENTO DE ROTAÇÃO VARIÁVEL
2) DIFICULDADES INERENTES DE PARTIDA QUANDO CONECTADAS DIRETAMENTE À REDE

BAIXO TORQUE DE PARTIDA E ACELERAÇÃO
ELEVADA CORRENTE NO ARRANQUE, COM FORTE IMPACTO NA REDE DE ALIMENTAÇÃO
NO ENTANTO, GRANDE PARTE DAS CARGAS CITADAS OPERA POR PERÍODOS PROLONGADOS DE
TEMPO, DE MODO QUE A INCIDÊNCIA DE PARTIDAS É PEQUENA COM IMPACTO ESPORÁDICO NA
REDE DE ALIMENTAÇÃO
A ASSOCIAÇÃO COM INVERSORES DE FREQUÊNCIA ELIMINA O PROBLEMA DA DIFICULDADE DE
PARTIDA E DO IMPACTO NA REDE DE ALIMENTAÇÃO
VARIANTES CONSTRUTIVAS NO TOCANTE AO ROTOR DA MÁQUINA ASSÍNCRONA:
1) MÁQUINA ASSÍNCRONA COM ROTOR BOBINADO ( OU ROTOR DE ANÉIS )
PERMITE ACESSO AO ROTOR

POSSIBILITA ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS (ESPECIALMENTE A RESISTÊNCIA ROTÓRICA)
CARACTERÍSTICAS EXTERNAS SE TORNAM AJUSTÁVEIS - C x ω ; I x ω
MOTOR MAIS VERSÁTIL – ADAPTAÇÃO MAIS FÁCIL ÀS CARGAS MECÂNICAS
2) MÁQUINA ASSÍNCRONA COM ROTOR EM CURTO CIRCUITO ( OU ROTOR EM GAIOLA )
ROTOR INACESSÍVEL POR CONSTRUÇÃO

PARÂMETROS FIXOS, DEFINIDOS NO PROJETO
CARACTERÍSTICAS FIXAS
MOTOR MENOS VERSÁTIL QUANDO LIGADO DIRETAMENTE À REDE DE ALIMENTAÇÃO

ASPECTOS CONSTRUTIVOS DA MÁQUINA ASSÍNCRONA (OU DE INDUÇÃO)
NÚCLEO MAGNÉTICO CONSTITUÍDO DE LÂMINAS DE PEQUENA

ESTATOR ESPESSURA ( 0,5 mm ) DE AÇO SILICIOSO
LIMITA AS PERDAS NO FERRO DEVIDO À EXISTÊNCIA DE CAMPO
MAGNÉTICO VARIÁVEL NO TEMPO ESTABELECIDO NESSA ESTRUTURA
BOBINAS EM TODAS AS
RANHURAS, FORMANDO
UM ENROLAMENTO DE
CONFIGURAÇÃO
TRIFÁSICA FUNÇÃO DO ESTATOR:
ROTOR BOBINADO ( OU DE ANÉIS )
FORMAR UM CAMPO
MAGNÉTICO ROTATIVO
NO ENTREFERRO,
PROMOVENDO A SUA
INTERAÇÃO COM OS
CONDUTORES DO
ROTOR
NÚCLEO MAGNÉTICO COM

CONFIGURAÇÃO CILÍNDRICA,
RANHURADA NA SUPERFÍCIE INTERNA
ESTRUTURA CARACTERIZADA
COMO DE “POLOS LISOS”
ROTOR EM CURTO (OU DE GAIOLA )

MOTOR ASSÍNCRONO OU DE INDUÇÃO:
DETALHE DO ROTOR BOBINADO
ENROLAMENTO TRIFÁSICO CONVENCIONAL DO
BOBINAS DO ROTOR ISOLADAS ENTRE ROTOR, SIMILAR AO ENROLAMENTO DO
ESPIRAS E CONTRA A TERRA ESTATOR, COM AS TERMINAÇÕES
CONECTADAS AOS ANÉIS COLETORES
ACESSO AO ENROLAMENTO POR MEIO
DAS ESCOVAS E ANÉIS
ANÉIS COLETORES METÁLICOS ( BRONZE OU AÇO

INOXIDÁVEL ), SOLIDÁRIOS AO EIXO E
ELETRICAMENTE ISOLADOS DO MESMO
PERMITEM O ACESSO AO ENROLAMENTO

NÚCLEO MAGNÉTICO CONSTITUÍDO DE
TRIFÁSICO DO ROTOR
LÂMINAS ESTAMPADAS DE PEQUENA
ESPESSURA ( 0,5 mm ) DE AÇO SILICIOSO
NÚCLEO MAGNÉTICO COM CONFIGURAÇÃO CILÍNDRICA,

RANHURADA NA SUPERFÍCIE EXTERNA
ESTRUTURA CARACTERIZADA COMO DE “POLOS LISOS”
ESCOVAS SINTERIZADAS DE GRAFITE E METAL ( COBRE ) SOLIDÁRIAS À

ESTRUTURA FIXA DA MÁQUINA FORMANDO CONTATOS DESLIZANTES
CONSTITUEM OS “TERMINAIS DO ROTOR”

MOTOR ASSÍNCRONO OU DE INDUÇÃO: LIGAÇÃO METALÚRGICA ENTRE BARRAS E ANÉIS DE CURTO ( BRAZAGEM OU FUSÃO )
CONSOLIDAM ELÉTRICA E MECANICAMENTE AS BARRAS AOS ANÉIS
DETALHE DO ROTOR DE GAIOLA
BARRAS CONDUTORAS DO ROTOR ( LIGAS DE COBRE OU ALUMÍNIO )

ALOJADAS DIRETAMENTE NA RANHURA DO NÚCLEO, SEM
NENHUM TIPO DE ISOLAÇÃO
ROTOR DE GAIOLA ISENTO DE

SISTEMA ISOLANTE, QUE É A PARTE
MAIS FRÁGIL DA MÁQUINA ELÉTRICA
ROTOR OPERA COM TENSÕES MUITO NÚCLEO MAGNÉTICO CONSTITUÍDO DE
BAIXAS CAMADA DE ÓXIDO LÂMINAS ESTAMPADAS DE PEQUENA
FORMADA NA SUPERFÍCIE DAS ESPESSURA ( 0,5 mm ) DE AÇO SILICIOSO
BARRAS E DAS RANHURAS É NÚCLEO MAGNÉTICO COM CONFIGURAÇÃO CILÍNDRICA,

SUFICIENTE PARA GARANTIR A RANHURADA NA SUPERFÍCIE EXTERNA
ISOLAÇÃO ELÉTRICA ENTRE AS ESTRUTURA CARACTERIZADA COMO DE “POLOS LISOS”
PARTES
ANÉIS DE CURTO CIRCUITO: CONSTITUÍDOS DE LIGAS DE COBRE OU ALUMÍNIO REÚNEM

TODAS AS BARRAS EM AMBOS OS LADOS DO ROTOR, FORMANDO UM CONJUNTO ÚNICO

MOTOR DE ANÉIS
DE MÉDIO PORTE
MOTOR DE
GAIOLA DE
PEQUENO PORTE
CONSTRUÇÕES
TÍPICAS DE
MOTORES MOTOR DE
ASSÍNCRONOS GAIOLA DE MÉDIO
PORTE

ENROLAMENTO ESTATÓRICO NÚCLEO DO ESTATOR CARCAÇA MANCAL
VISTA EXPLODIDA DE
NÚCLEO DO ROTOR
MOTOR DE GAIOLA DE
GAIOLA ROTÓRICA
GRANDE PORTE

CONCEITO DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR ASSÍNCRONO ( DE INDUÇÃO )
BASE DE OPERAÇÃO:
CAMPO ROTATIVO NO ENTREFERRO,
PRODUZIDO PELO ESTATOR
CAMPO ROTÓRICO FR PRODUZIDO POR
CORRENTES INDUZIDAS A PARTIR DO
CAMPO DO ESTATOR ωR < ωS

MOTORES DE INDUÇÃO: FUNCIONAMENTO
FORÇA MAGNETOMOTRIZ CRIADA PELA CIRCULAÇÃO DE
CORRENTES MAGNETIZANTES DO ESTATOR - FS
DISTRIBUIÇÃO DE DENSIDADE DE FLUXO

MAGNÉTICO CRIADO PELO ESTATOR - Bg
CORRENTES INDUZIDAS NO ROTOR PELO

CAMPO DO ESTATOR - IR
FORÇA MAGNETOMOTRIZ
CRIADA PELAS CORRENTES
DO ROTOR - FR
O PROCESSO DE CONVERSÃO SE DÁ
PELA INTERAÇÃO DO CAMPO NO
ENTRFERRO Bg COM AS CORRENTES
ROTÓRICAS IR , INDUZIDAS POR ESSE
MESMO CAMPO.
TODAS GRANDEZAS ELÉTRICAS DO

ROTOR, COMO TENSÕES E CORRENTES
SÃO ALI INDUZIDAS A PARTIR DO
CASO IDEAL δ = 90°
CAMPO CRIADO PELO ESTATOR
( CONDUTORES DO ROTOR SEM INDUTÂNCIA )
“MÁQUINA DE INDUÇÃO”
ELETRICAMENTE SIMILAR AO PARA EXISTIR O PROCESSO DE INDUÇÃO NO ROTOR NECESSÁRIO MOVIMENTO RELATIVO ENTRE
TRANSFORMADOR O CAMPO NO ENTREFERRO E OS CONDUTORES ROTÓRCOS CAMPO DEVE SER ROTATIVO
BASE DE FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA CAMPO MAGNÉTICO ROTATIVO NO ENTREFERRO

FORMAÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO ROTATIVO NO ENTREFERRO
CAMPO MAGNÉTICO ROTATIVO ESSENCIAL NO FUNCIONAMENTO DOS MOTORES ASSÍNCRONOS
FORMAÇÃO DO CAMPO ROTATIVO SÓ É POSSÍVEL COM ENROLAMENTOS POLIFÁSICOS
2Φ ( CONFIGURAÇÃO MÍNIMA ) ; 3Φ ( MAIS COMUM ) ; 5Φ ; 7Φ ..... ( POUCO USUAIS )
CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO DO CAMPO GIRANTE COM ENROLAMENTO POLIFÁSICO:
NECESSÁRIO NO ESTATOR UM SISTEMA DE “m” CONJUNTOS DE BOBINAS, CHAMADOS FASES, ESPAÇADOS

DE FORMA EQUIDISTANTE AO LONGO DA SUPERFÍCIE DO ENTREFERRO DESLOCAMENTO ESPACIAL ENTRE
FASES DE 2.π / m ( ÂNGULO ELÉTRICO ) - EXCEÇÃO DO 2Φ BOBINAS ESPAÇADAS DE 90°el.
NECESSÁRIA A ALIMENTAÇÃO DE CADA FASE COM CORRENTE ALTERNADA PERIÓDICA, SENDO O CONJUNTO
DE CORRENTES FORMANDO UM SISTEMA POLIFÁSICO DEFASAGEM TEMPORAL DAS CORRENTES ENTRE
FASES TAMBÉM DE 2.π / m ( ÂNGULO ELÉTRICO ) - EXCEÇÃO DO 2Φ CORRENTES DEFASADAS DE 90°el.
NO CASO TRIFÁSICO: 3 CONJUNTOS DE BOBINAS EQUIDISTANTES NO ESTATOR – DESLOCADAS

ESPACIALMENTE DE 120° - PERCORRIDAS POR CORRENTES ALTERNADAS - DEFASADAS ENTRE SI DE 120°
“SISTEMA TRIFÁSICO DE CORRENTES” APLICADO A UM “ENROLAMENTO TRIFÁSICO”

IA = IM .cos ω.t
IB = IM .cos( ω.t – 120° )
IC = IM .cos( ω.t – 240° )
PRINCÍPIO DO ENROLAMENTO TRIFÁSICO CAMPO MAGNÉTICO FORMADO NO ENTREFERRO
DISTRIBUIÇÃO DE CAMPO NO CIRCUITO MAGNÉTICO,

DIAGRAMA ESQUEMÁTICO DE PRODUZIDO EXCLUSIVAMENTE PELA FASE “A”
ENROLAMENTO TRIFÁSICO DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CAMPO AO LONGO DO
ELEMENTAR ENTREFERRO É CO-SENOIDAL ( NO CASO IDEAL ),
ENROLAMENTO DE 2 PÓLOS REPRESENTADA PELO VETOR FA

FA = Nf . IA = Nf .IM . cos(ω.t) = FM . cos(ω.t)
FORMAÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO ROTATIVO - ENROLAMENTO TRIFÁSICO
EVOLUÇÃO NO TEMPO E NO ESPAÇO DO CAMPO RESULTANTE, FRES ( AÇÃO CONJUNTA DAS 3 FASES )
ωt = 0º t = 0 s ωt = 30º t ≈ 1,4 ms ωt = 60º t ≈ 2,8 ms

IA = IM ; IB = - 0,5.IM ; IC = - 0,5.IM IA = 0,866 IM ; IB = 0 ; IC = - 0,866.IM IA = 0,5.IM ; IB = 0,5.IM ; IC = - IM

PROPRIEDADES DO CAMPO MAGNÉTICO FORMADO NO ENTREFERRO:
CAMPO RESULTANTE COM DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL CO-SENOIDAL (CASO IDEAL), DE AMPLITUDE CONSTANTE
AMPLITUDE DO CAMPO RESULTANTE : FRES = 1,5 . FM (FM : MAGNITUDE MÁXIMA DO CAMPO INDIVIDUAL DE CADA FASE)
CAMPO RESULTANTE É ROTATIVO NO ENTREFERRO ( CAMPO GIRANTE )
PARA CONFIGURAÇÃO DE 2 PÓLOS: CAMPO GIRANTE PERFAZ UMA REVOLUÇÃO COMPLETA AO LONGO DO
ENTREFERRO A CADA CICLO COMPLETO DA CORRENTE NAS FASES DO ENROLAMENTO
CORRENTES DE FASE COM FREQÜÊNCIA ANGULAR : ω = 2.π.f f : FREQÜÊNCIA DA REDE
θ r
FA = FM . cos(ω.t ). cos θ COMPONENTES
r
FB = FM . cos(ω.t − 120°). cos(θ + 120°) DE CAMPO
r INDIVIDUAIS DE
FC = FM . cos(ω.t − 240°). cos(θ + 240°) CADA FASE
r r r r
FRES = FA + FB + FC
3 EQUAÇÃO DA ONDA DE CAMPO

FRES = ⋅ FM ⋅ cos(θ − ω.t ) ROTATIVO NO ENTREFERRO
2
VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DA ONDA VELOCIDADE SÍNCRONA DO CAMPO

DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE PÓLOS DO ENROLAMENTO TRIFÁSICO VELOCIDADE SÍNCRONA DO CAMPO ROTATIVO
PASSO = 90°
PASSO = 180°
DUPLICAÇÃO DO
PADRÃO DE BOBINAS
AO LONGO DO
ENTREFERRO
A’
ENROLAMENTO DE 2 PÓLOS 2.p = 2 p = 1 ENROLAMENTO DE 4 PÓLOS 2.p = 4 p = 2
CONFIGURAÇÃO MÍNIMA: 1 CONJUNTO DE BOBINAS CONFIGURAÇÃO MÍNIMA: 2 CONJUNTOS DE BOBINAS

POR FASE BOBINAS COM PASSO = π rad. POR FASE BOBINAS COM PASSO = π / 2 rad.
VELOCIDADE SÍNCRONA: 1 ROTAÇÃO DO CAMPO A VELOCIDADE SÍNCRONA: 1/2 ROTAÇÃO DO CAMPO A

CADA CICLO DA CORRENTE ωS = ω = 2.π.f CADA CICLO DA CORRENTE ωS = ω / 2 = 2.π.f / 2
f = 60 Hz ns = 60 rps = 3600 RPM f = 60 Hz ns = 30 rps = 1800 RPM

DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE PÓLOS DO ENROLAMENTO TRIFÁSICO VELOCIDADE SÍNCRONA DO CAMPO ROTATIVO
PASSO = 180° PASSO = 180°/ p
REPETIÇÃO “p” VEZES DO

PADRÃO DE BOBINAS AO
LONGO DO ENTREFERRO
ENROLAMENTO GENÉRICO DE 2.p PÓLOS NÚMERO DE PARES DE PÓLOS: “ p”
CONFIGURAÇÃO MÍNIMA: p CONJUNTO DE BOBINAS POR FASE BOBINAS COM PASSO 2.π / 2.p rad.
VELOCIDADE SÍNCRONA: 1 / p ROTAÇÃO DO CAMPO A CADA CICLO DA CORRENTE OU 1 ROTAÇÃO A CADA p

CICLOS DA CORRENTE ωS = ω / p = 2.π.f / p 2 PÓLOS p = 1 nS = 3600 RPM
4 PÓLOS p = 2 nS = 1800 RPM
f = 60 Hz ns = f / p rps = 60 . f / p RPM 6 PÓLOS p = 3 nS = 1200 RPM
8 PÓLOS p = 4 nS = 900 RPM

FORMAÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO ROTATIVO NO ENTRFERRO
FASE DO ESTATOR
θ 0° ωS : ROTAÇÃO SÍNCRONA DO CAMPO

GIRANTE NO ENTREFERRO
DEPENDE DO NÚMERO DE POLOS

MAGNÉTICOS FORMADO PELO
ENROLAMENTO
ωs ωS = ω / p = 2.π.f / p
f : FREQUÊNCIA DAS CORRENTES
CAMPO ROTATIVO NO NO ENROLAMENTO
ENTREFERRO PRODUZIDO
CONDUTORES DO ROTOR p : Nº DE PARES DE POLOS
PELO ESTATOR
( BARRAS DA GAIOLA OU BOBINAS DO
ENROLAMENTO NO MOTOR DE ANÉIS )
QUALQUER QUE SEJA O NÚMERO DE FASES DO ENROLAMENTO DO ESTATOR, m, FORMA-SE UMA DISTRIBUIÇÃO
DE FORÇAS MAGNETOMOTRIZES ROTATIVA NO ENTREFERRO, COM AMPLITUDE CONSTANTE ( m/2 ).FM E QUE
TRASLADA COM VELOCIDADE DE ROTAÇÃO ωS AO LONGO DA CIRCUNFERÊNCIA DO ENTREFERRO
EQUAÇÃO DA ONDA DE CAMPO ROTATIVO QUE SE

PROPAGA AO LONGO DO TEMPO NA DIREÇÃO θ DO ESPAÇO

FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE INDUÇÃO
INTERAÇÃO DO CAMPO ROTATIVO COM OS ENROLAMENTOS NAS ADJACÊNCIAS DO ENTREFERRO
TENSÃO MOCIONAL INDUZIDA PELO CAMPO ROTATIVO NAS BOBINAS DO ESTATOR

FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE INDUÇÃO
INTERAÇÃO DO CAMPO ROTATIVO COM OS ENROLAMENTOS NAS ADJACÊNCIAS DO ENTREFERRO
TENSÃO MOCIONAL INDUZIDA PELO CAMPO ROTATIVO NAS BARRAS DO ROTOR
r r r
de = dL.(V × Bg ) ⇒ e = Bg .L.V
PRODUÇÃO DE CONJUGADO E POTÊNCIA MECÂNICA NA MÁQUINA ASSÍNCRONA
ROTOR EM REPOUSO
r r r r r r
de = dL.(V × Bg ) ⇒ e = Bg .L.V df mec = I .(dL × Bg ) ⇒ f mec = Bg .L.I
COMPOSIÇÃO DO CONJUGADO NO EIXO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE INDUÇÕES NO
ENTREFERRO: Bg(θ) = BM . cos (θ)
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE CORRENTES
NAS BARRAS DO ROTOR: I0(θ) = I0M . cos (θ)
INTERAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

PRODUÇÃO DE CONJUGADO E POTÊNCIA MECÂNICA NA MÁQUINA ASSÍNCRONA
ROTOR EM MOVIMENTO
TENSÕES INDUZIDAS NAS BARRAS DO ROTOR CORRENTES CIRCULANTES NO ROTOR
ωS −ωR
CONCEITUAÇÃO DO ESCORREGAMENTO s =
ωS
OBSERVADOR NO REFERENCIAL DO ROTOR PERCEBE O CAMPO MAGNÉTICO DO ESTATOR
TRASLADAR EM ROTAÇÃO REDUZIDA: s.ωs TENSÕES E CORRENTES INDUZIDAS NO ROTOR
SÃO ALTERNADAS, EM FREQUENCIA REDUZIDA: f2 = s.f1
CARACTERÍSTICAS PARA BARRAS DO ROTOR DOTADAS EXCLUSIVAMENTE DE RESISTÊNCIA

e;I ; f ; C C
C0 C0
Cs Cs
e0 ; I0 CR2
es ; Is
f1
CR1
f2
ω ω
0 ωs 0 ωr2 ωr1 ωs
s s
1 0 1 s2 s1 0
GRANDEZAS ELÉTRICAS E TORQUE TORQUE DO MOTOR x TORQUE DE CARGA

OPERAÇÃO DA MÁQUINA DE INDUÇÃO NA REGIÃO DE MOTOR ASSÍNCRONO
ωS − ωR
s=
ωS
MODOS DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA
y C0NVENÇÃO:
...
Pel
C>0 ; ωr > 0
x
MODO MOTOR
0<s<1
Pmec
C>0 ωr < ωs
C
ωr > 0
...
Pel
MODO FREIO
s>1
C>0 Perdas (gaiola)
Pmec
ωr Potência extraída
ωr < 0 C pelo rotor (anéis)
...
Pel
MODO GERADOR
s<0
C<0
ωr > 0 Pmec
ωr > ωs
C
MODOS DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA
E2s / E2o ; f2 / f1 E2s : TENSÃO SECUNDÁRIA COM ESCORREGAMENTO s

E2o : TENSÃO SECUNDÁRIA COM ROTOR EM REPOUSO
3
f2 : FREQUÊNCIA DO CIRCUITO DE ROTOR
f1 : FREQUÊNCIA DO ESTATOR ( DE ALIMENTAÇÃO )
2
- 2ωs - ωs 0 ωs 2ωs ωr
3 2 1 0 -1 s
-1
MODO FREIO ( CONVERSOR DE MODO MODO GERADOR

FREQUÊNCIA PARA MOTOR DE ANÉIS ) MOTOR ASSÍNCRONO
MODO
TRANSFORMADOR

CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DA MÁQUINA ASSÍNCRONA - CURVAS Cxs E Ixs
COMPORTAMENTO DA CORRENTE NO ROTOR E DO CONJUGADO DESENVOLVIDO COM O ESCORREGAMENTO :
CORRENTE NA BARRA DO ROTOR : Ibs = es / rb = s.e0 / rb = s . Bg . L . V0 / rb = k . Bg . ωs .1/rb .s Ibs = k i .s
FORÇA MECÂNICA E TORQUE : FMECs = Bg .L . Ibs Cs = k .Bg .L .s .e0 / rb = k . (Bg)². ωs . 1/rb .s Cs = kc .s
SE rb = cte. CORRENTE E CONJUGADO PROPORCIONAIS AO ESCORREGAMENTO
NAS MÁQUINAS REAIS BARRAS ROTÓRICAS NÃO TEM APENAS RESISTÊNCIA, MAS TAMBÉM INDUTÂNCIA :
INDUTÂNCIA DO ROTOR MANIFESTA-SE COMO UMA REATÂNCIA INDUTIVA, NA FREQÜÊNCIA DO ROTOR
CIRCUITO ELÉTRICO DO ROTOR RESISTIVO + INDUTIVO IMPEDÂNCIA COMPLEXA NO ROTOR
FREQÜÊNCIA DO ROTOR VARIA COM O ESCORREGAMENTO IMPEDÂNCIA : FUNÇÃO DO ESCORREGAMENTO
INDUTÂNCIA DA BARRA = Lb REATÂNCIA DA BARRA = xs = 2.π . f 2 .Lb = 2.π .s. f1.Lb = s.x
IMPEDÂNCIA DA BARRA 2
z&b = rb + s 2 .x 2 MÓDULO DA IMPEDÂNCIA
z&b = rb + j.s.x r rb
ϕ = ar cos( b ) = ar cos( ) FASE DA IMPEDÂNCIA
zb 2
rb + s .x 2 2

2
z&b = rb + s 2 .x 2 NATUREZA DO CIRCUITO ELÉTRICO DO ROTOR VARIA C/ O ESCORREGAMENTO :
rb s0 : CIRCUITO PREDOMINANTEMENTE RESISTIVO ( REGIÃO DE OPERAÇÃO NORMAL)

ϕ = ar cos( )
2
rb + s .x 2 2 s1: CIRCUITO PREDOMINANTEMENTE REATIVO ( REGIÃO DA PARTIDA )
MANIFESTAÇÃO DA REATÂNCIA ATRASO NA CORRENTE DA

s.e0 s.e0 (θ ) BARRA, EM RELAÇÃO À TENSÃO INDUZIDA PELO CAMPO
I bS = I bS (θ ) =
2
rb + s 2 .x 2 rb + j.s.x ROTATIVO CORRENTE EM CADA BARRA NÃO ESTÁ MAIS
EM FASE COM O CAMPO QUE AGE SOBRE A MESMA
INTERAÇÃO ELETROMAGNÉTICA :
2.π
Qb
CS = ∫ BM . cos(θ ).L.I M . cos(θ − ϕ ).
0
2.π
.R.dθ
1
CS = .BM .I M . cos ϕ.L.R.Qb
2
COMPONENTE ATIVA DA CORRENTE NA BARRA

COMPORTAMENTO DA COMPONENTE ATIVA DA

S.e0 S = 0,2 CORRENTE COM O ESCORREGAMENTO NO ROTOR DO
S = 0,3
S = 0,1 Iat (s) MOTOR DE INDUÇÃO : Iat (s) = Ib (s) .cos φ
Ib(s)
S = 0,5
φ CORRENTE TOTAL SEMPRE CRESCENTE COM “ s“
S = 1,0 CORRENTE ATIVA TEM UM MÁXIMO PARA 0 < s < 1

S = 0,05
CONJUGADO DESENVOLVIDO PASSA POR UM MÁXIMO
S =0 PARA 0 < s < 1 Sc : escorregamento crítico
Característica de Conjugado Característica de corrente

1,2
3,0 1,2
6,0
Cmax IP
1,0
2,5 1,0
5,0
Conjugadorelativo
( p.u.)
Correnterelativa
0,8 0,8
( p.u.)
2,0 4,0
Conjugado
0,6
1,5 0,6
3,0
CP Corrente
0,4
1,0 0,4
2,0
0,2
0,5 0,2
1,0
sC
0,0 0,0
1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0
Escorregamento (p.u.) Escorregamento (p.u.)

CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DA MÁQUINA ASSÍNCRONA - MODELO DE CIRCUITO EQUIVALENTE
MOTOR ASSÍNCRONO REAL APRESENTA AINDA RESISTÊNCIA E REATÂNCIA DE DISPERSÃO NOS

ENROLAMENTOS DAS FASES DO ESTATOR
CONSEQÜÊNCIAS:
MAGNITUDE DO CAMPO MAGNÉTICO ROTATIVO NÃO É RIGOROSAMENTE CONSTANTE ATENUA-SE

SENSIVELMENTE COM A CARGA ( CIRCULAÇÃO DE CORRENTE NAS FASES DO ESTATOR ) DEVIDO À
QUEDA DE TENSÃO NA IMPEDÂNCIA PRIMÁRIA INFLUÊNCIA SOBRE A TENSÃO E CORRENTE
INDUZIDAS NO ROTOR E CONSEQÜENTEMENTE NO TORQUE DESENVOLVIDO.
COMPORTAMENTO DO MOTOR DE INDUÇÃO DO PONTO DE VISTA ELÉTRICO SIMILAR AO COMPORTAMENTO

DO TRANSFORMADOR MODELO QUANTITATIVO QUE REPRESENTA O MOTOR PODE SER O MESMO MODELO
QUE REPRESENTA O TRANSFORMADOR CIRCUITO EQUIVALENTE POR FASE

MODELO DO MOTOR ASSÍNCRONO TRIFÁSICO r1 j.x1 j.s.x2
IA ωS I1 E1 I2
ωR V1 s.E2 r2
j.XM RP
V1 ; f1
ESTATOR ROTOR
IB
E2 ; f2 s.E2 E2 E2
I2 = = =
IC r2 + j.s.x2 r2 + j.x  (1 − s ) 
2  r2 + ⋅ r2  + j.x2
s  s 
CONDIÇÕES EQUIVALENTES DE OPERAÇÃO:

r1 j.x1 j.x2 r2
MOTOR COM EIXO LIVRE ( EM VAZIO ) - s = 0
I2 TRANSFORMADOR COM SECUNDÁRIO EM ABERTO

I1 E1
V1 E2 MOTOR COM EIXO BLOQUEADO ( PARTIDA ) - s = 1
j.XM RP TRANSFORMADOR COM SECUNDÁRIO EM CURTO
r2 (1-s)/s
MOTOR EM CARGA COM ESCORREGAMENTO “s”
ESTATOR ROTOR TRANSFORMADOR COM CARGA RESISTIVA
MODELO EQUIVALENTE DO MOTOR DE INDUÇÃO ( POR FASE) r2 .(1-s ) / s NO SECUNDÁRIO

139
FLUXO DE POTÊNCIAS ATIVAS NA MÁQUINA ASSÍNCRONA TRIFÁSICA
r1 j.x1 j.x2 r2
I1 I2
E1 r2 + r2 ( 1 – s ) / s = r2 / s
V1 E2
j.XM RP r2 (1-s)/s
ESTATOR ROTOR
ENTREFERRO PTR = 3.(r2 / s).I22

I1 PERDAS POR
ATRITO E
POTÊNCIA VENTILAÇÃO
PEL= √3.V1.I1.cosϕ
ϕ TRANSFERIDA
V1
AO ROTOR
ESTATOR ROTOR
POTÊNCIA ELÉTRICA
DE ENTRADA r1 r2 POTÊNCIA POTÊNCIA
MECÂNICA ÚTIL NO EIXO
PERDA JOULE PERDAS NO PERDA JOULE PMEC = PTR - PJR

NO ESTATOR FERRO NO ROTOR
Pjs = 3.r1.I1² PFE = 3.E1² / RP PjR = 3.r2.I2²
140
RELAÇÕES IMPORTANTES NA MÁQUINA ASSÍNCRONA

r1 j.x1 j.x’2 r’2
MODELO EQUIVALENTE DO MOTOR DE INDUÇÃO
( POR FASE, REFERIDO AO ESTATOR ) I1 I’2
V1
E’2
x’2 = a².x2
j.XM RP r’2 (1-s)/s
r’2 = a².r2
a² : RELAÇÃO DE REFLEXÃO ROTOR / ESTATOR
m1 .N12f .k e21 4 .m1 N12f .k e21 .p

PARA MOTOR DE GAIOLA COM S2 BARRAS NO ROTOR:
a2 = =
N2f = 1/2 - ke2 = 1 - m2 = S2 / p m2 .N 22 f .k e22 S2
POTÊNCIA TRANSFERIDA AO ROTOR: PTR = m1 .( r’2 / s ).I’22 Pj2 = s.PTR

PERDA JOULE NO ROTOR: pJ2 = m1 . r’2 .I’22
PMEC = ( 1 – s ).PTR
POTÊNCIA MECÂNICA NO EIXO: PMEC = PTR - pJ2 = m1 . r’2 . [(1 – s) / s] .I’22
C=
PM E C
=
(1 − s ) .PT R
=
PT R
CONJUGADO NO EIXO DO MOTOR DE INDUÇÃO
ωr (1 − s ) .ω s ωs
CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DA MÁQUINA ASSÍNCRONA - MODELO DE CIRCUITO EQUIVALENTE
I1
r1 j.x1 j.x’2 r’2
IP ; Icc
I1 I’2
E’2
V1
j.XM RP r’2 (1-s)/s
IN
sc
1 0 s
sN
V1
I1 =
2
0 ωR
 r'  2 ωN ωS
 α .r1 + 2  + (x1 + x'2 )
 s  C CMAX
CONJUGADO
2 r' 
3.V . 2 
1
MOTOR
C=  s  CP CN
 r '2 
2

ωs . α .r1 +  + (x1 + x'2 )2  CONJUGADO
 s   RESISTENTE sc
1 0 s
ω − ωR r2' sN
s= S sc =
ωS ( x1 + x2' ) ωR
0
ωN ωS
CONFORMAÇÃO DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES ASSÍNCRONOS
MOTOR DE INDUÇÃO:
CARACTERÍSTICAS SATISFATÓRIAS NA REGIÃO DE OPERAÇÃO NOMINAL ( BAIXO ESCORREGAMENTO )

ELEVADO RENDIMENTO E FATOR DE POTÊNCIA
PEQUENA REGULAÇÃO DE VELOCIDADE
TORQUE E CORRENTE PRATICAMENTE PROPORCIONAIS AO ESCORREGAMENTO
CARACTERÍSTICAS INADEQUADAS NA REGIÃO DE PARTIDA ( ELEVADO ESCORREGAMENTO )

BAIXO CONJUGADO DE PARTIDA E DE ACELERAÇÃO
ELEVADA CORRENTE DE PARTIDA
ELEVADA POTÊNCIA APARENTE REQUERIDA DA LINHA DE ALIMENTAÇÃO
ADEQUAÇÃO À CARGA E COMPATIBILIDADE COM A FONTE DE ALIMENTAÇÃO:
NECESSIDADE DE CONFORMAÇÃO DAS CURVAS DE CONJUGADO, ESPECIALMENTE NA REGIÃO DA PARTIDA

ASSOCIAÇÃO DE REOSTATO EXTERNO AO ROTOR NO MOTOR DE ANÉIS
PROJETO ADEQUADO DA GAIOLA NO MOTOR COM ROTOR EM CURTO CIRCUITO ( CATEGORIAS DE CONJUGADO )
NECESSIDADE DE MÉTODOS PARA LIMITAÇÃO DA CORRENTE DE PARTIDA

INSERÇÃO DE REOSTATO ROTÓRICO NO MOTOR DE ANÉIS
MÉTODOS AUXILIARES PARA REDUÇÃO DA TENSÃO NA PARTIDA, EM MOTORES DE GAIOLA

CONFORMAÇÃO DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES DE ANÉIS
CARACTERÍSTICAS C-N
REXT. = 0
2,5 R3 R2 R1
2,0
R4
CONJUGADO (p.u.)
1,5
1,0
R1
0,5
R2
0,0
R3 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
REOSTATO EXTERNO ROTAÇÃO (p.u.)
R4
AO ROTOR ( REXT. ) CARACTERÍSTICAS I - N
6,0
REXT. = 0
5,0
R1
CORRENTE (p.u.)
4,0
R2
3,0 R3
MÉTODO DISSIPATIVO
R4
2,0
DISSIPAÇÃO DE POTÊNCIA EXTERNA AO ROTOR
1,0
OTIMIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE PARTIDA
DEGRADAÇÃO DA REGIÃO DE REGIME NORMAL 0,0

0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
ROTAÇÃO (p.u.)

CONFORMAÇÃO DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES DE GAIOLA
CARACTERÍSTICA DO MOTOR É FIXA DEFINIDA PELA CONFIGURAÇÃO DA GAIOLA

C
CP 0,5 - 1,2 p.u. CMAX
CMAX 1,8 - 2,5 p.u.
sn 1 - 2 %
ICC 6 - 8 p.u.
CP CN
GAIOLA SIMPLES BARRAS DE BAIXA
RESISTÊNCIA COBRE OU ALUMÍNIO
1 s
COM GRANDE SECÇÃO
sn 0
ADENSAMENTO C GAIOLA DE GRANDE
CP 1,2 - 1,8 p.u. CAPACIDADE TÉRMICA
DE CORRENTE :
CMAX 1,8 - 2,2 p.u. CMAX
h h / b > 10 - h > 4 cm sn 1,5 - 2,5 %
rb = f ( s ) ICC 5 - 7 p.u.
b rb:s=1 ≈ h(cm) . rb:s=0 CP
GAIOLA DE BARRAS PROFUNDAS BARRAS CN

DE BAIXA RESISTÊNCIA COBRE OU ALUMÍNIO
COM EFEITO DE ADENSAMENTO DE CORRENTE
1 s
sn 0
CONFORMAÇÃO DE CURVAS CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES DE GAIOLA
GAIOLA SUPERIOR OU DE PARTIDA

CP 2,2 - 2,8 p.u.
GAIOLA DE PARTIDA
C CMAX 1,8 - 2,2 p.u. COM PEQUENA
sn 1,5 - 2,5 % CAPACIDADE TÉRMICA
ICC 4,5 - 6 p.u.

CMAX
CP
GAIOLA INFERIOR
OU DE REGIME
ROTOR DE DUPLA GAIOLA BARRAS SUPERIORES DE CN

ELEVADA RESISTÊNCIA + BAIXA REATÂNCIA BARRAS
INFERIORES DE BAIXA RESISTÊNCIA + ELEVADA REATÂNCIA
1 s
sn 0
C
MOTOR DE “ALTO ESCORREGAMENTO”
CP
CP 2,7 - 3,5 p.u.
CMAX CP
sn 8 - 13 %
ICC 3,5 - 5 p.u.
GAIOLA SIMPLES BARRAS DE ELEVADA CN

RESISTÊNCIA LATÃO OU BRONZE COM
PEQUENA SECÇÃO
1 0 s
sn
CURVAS CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DOS MOTORES DE GAIOLA - CATEGORIAS DE CONJUGADO
DIFERENTES TIPOS DE GAIOLA DEFINEM AS CATEGORIAS DE CONJUGADO ESPECIFICAÇÃO
DA CATEGORIA É FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DO MOTOR
C GAIOLA SIMPLES CATEGORIA “A”
GAIOLA PROFUNDA CATEGORIA “B”
DUPLA GAIOLA CATEGORIA “C”
ALTO ESCORREG. CATEGORIA “D”
CATEGORIAS SEGUNDO A
CN
NORMA “NEMA”
AMERICANA
1 0 s
DIFERENTES TIPOS DE GAIOLA : CATEGORIAS DE CONJUGADO SEGUNDO

A NORMA “ABNT” BRASILEIRA E “IEC” :
CONFORMAM AS CURVAS DE TORQUE
CATEGORIA “N” “A” E “B” NEMA

PRATICAMENTE NÃO ALTERAM AS
CURVAS DE CORRENTE CATEGORIA “H” “C” NEMA
( EXCEÇÃO FEITA AO CATEGORIA “D” ) CATEGORIA “D” “D” NEMA

MÉTODOS DE PARTIDA DOS MOTORES ASSÍNCRONOS - MOTORES DE ANÉIS
2,5
2,0
CONJUGADO (p.u.)
1,5
R1 1,0
R2
REOSTATO DE PARTIDA
0,5
R3 EXTERNO AO ROTOR
R4 R4 R3 R2 R1
( REXT. ) 0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
6,0 CARACTERÍSTICAS I - N
5,0
CORRENTE (p.u.)
REOSTATO ELIMINADO GRADUALMENTE CONFORME 4,0
A ACELERAÇÃO DO MOTOR
3,0
PARTIDA DISSIPATIVA DISSIPAÇÃO DE
2,0
POTÊNCIA EXTERNA AO ROTOR
OTIMIZAÇÃO DA CONDIÇÃO DE PARTIDA 1,0
R4 R3 R2 R1
ADEQUADO PARA PARTIDAS FREQÜENTES E/OU 0,0
COM CARGAS DE GRANDE INÉRCIA 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
ROTAÇÃO (p.u.)

MÉTODOS DE PARTIDA DOS MOTORES ASSÍNCRONOS - MOTORES DE GAIOLA
IL
IP
PARTIDA DIRETA NA REDE
VL
IN
IL
1 s
sN 0
C
IM C
M
CP
CN
MÉTODO UTILIZADO PARA PEQUENOS MOTORES EM BAIXA

1 s
TENSÃO ( 220 – 380 – 440 V ) sN 0
CORRENTE NA LINHA IGUAL À CORRENTE DE
MÉTODO UTILIZADO PARA MOTORES MÉDIOS E GRANDES CURTO CIRCUITO DO MOTOR NA PARTIDA
EM MÉDIA TENSÃO ( 2,3 - 3,3 - 4,16 - 6,6 - 13,8 kV )
CURVA DE TORQUE PRESERVADA NOS SEUS
VALORES PLENOS EM QUALQUER “s”

IL
PARTIDA ESTRELA – TRIÂNGULO Y - ∆
IP ∆ COMUTAÇÃO Y - ∆
VL
IL
1/3.IP Y
IN
C∆Y
IM C∆
1 s
sN 0
MOTOR COM 6
TERMINAIS : C COMUTAÇÃO Y - ∆
M
VN = VL EM ∆
∆
V’N = √3.VL EM Y
CP
CN
Y
1/3.CP
CY
1 s
MÉTODO UTILIZADO PARA MOTORES MÉDIOS EM sN 0
BAIXA TENSÃO ( 220 – 380 – 440 V ) CORRENTE NA LINHA REDUZIDA A 1/3 DA CORRENTE
DE CURTO CIRCUITO DO MOTOR NA PARTIDA
TENSÃO NOMINAL DO MOTOR NA LIGAÇÃO “∆”
IGUAL À TENSÃO DA LINHA CURVA DE TORQUE ATENUADA PARA 1/3 DOS SEUS
VALORES PLENOS EM QUALQUER “s”

IL
PARTIDA COM CHAVE COMPENSADORA
IP VL
VL COMUTAÇÃO a.VL - VL
IL
a².IP a.VL
IN
CT1 CL
1 s
sN 0
TRANSFORMADOR
DE PARTIDA C COMUTAÇÃO
RELAÇÃO: IM a.VL - VL
CT2
V2 = a.VL ; a < 1 VL
M CP
a.VL CN
a².CP
MÉTODO UTILIZADO PARA MOTORES MÉDIOS EM
1 s
sN 0
BAIXA TENSÃO ( 220 – 380 – 440 V )
MÉTODO UTILIZADO PARA MOTORES GRANDES EM

CORRENTE NA LINHA REDUZIDA POR FATOR a² EM
MÉDIA TENSÃO ( 2,3 - 3,3 - 4,16 - 6,6 - 13,8 kV ) RELAÇÃO À CORRENTE DE CURTO CIRCUITO NA PARTIDA
AUTOTRANSFORMADOR COMPENSADOR COM CURVA DE TORQUE ATENUADA POR FATOR a² EM
RELAÇÕES TÍPICAS: a = 0,5 ; a = 0,65 ; a = 0,8 RELAÇÃO AOS VALORES PLENOS EM QUALQUER “s”

PARTIDA COM “SOFT-STARTER” IL
VL IP VL
VM1
CONVERSOR CA-CA
IL
TIRISTORIZADO CONTROLÁVEL VM2
CL
VM = cos (α / 2) .VL
VM3
α : ÂNGULO DE DISPARO DAS IN
CHAVES VM4
V
VL
1 s
VM
sN 0
C
t
VM IM
α
VL
CP CN
CONDUÇÃO DAS CHAVES COMANDADA PELO M
ÂNGULO DE DISPARO
VM : FUNDAMENTAL DA TENSÃO RECORTADA
1 s
MÉTODO UTILIZADO PARA MOTORES PEQUENOS E
sN 0
MÉDIOS EM BAIXA TENSÃO ( 220 – 380 – 440 V )
CORRENTE NA LINHA REDUZIDA PROPORCIONALMENTE
À ATENUAÇÃO DA TENSÃO APLICADA AO MOTOR
AJUSTE FINO DA TENSÃO DE SAÍDA, POR CONTROLE
ELETRÔNICO CARACTERÍSTICAS DO MOTOR CURVA DE TORQUE ATENUADA QUADRATICAMENTE COM
AJUSTADAS SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DA CARGA A REDUÇÃO DA TENSÃO NOS TERMINAIS DO MOTOR

MÉTODOS DE VARIAÇÃO DE VELOCIDADE DOS MOTORES DE INDUÇÃO
VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DO EIXO DO MOTOR ASSÍNCRONO :
3 MÉTODOS POSSÍVEIS DE VARIAÇÃO DA ROTAÇÃO:
ωR = ( 1 – s ). ωs
POR ESCORREGAMENTO - MÉTODO DISSIPATIVO
ωs = 2.π . f1 / p POR COMUTAÇÃO DO NÚMERO DE PÓLOS - VARIAÇÃO DISCRETA
POR ALIMENTAÇÃO COM FREQÜÊNCIA VARIÁVEL - VARIAÇÃO CONTÍNUA IDEAL
VARIAÇÃO DE VELOCIDADE POR ESCORREGAMENTO POSSÍVEL APENAS EM CARGA

CARACTERÍSTICAS C-N VARIAÇÃO SENSÍVEL
2,5 C APENAS EM MOTORES
DE CATEGORIA “D”
2,0
CONJUGADO (p.u.)
1,5
CR
CR
1,0
0,5
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1 0 s
ROTAÇÃO (p.u.) s sMAX sMIN
sMAX sMIN
MOTOR DE ANÉIS POR VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA MOTOR DE GAIOLA POR VARIAÇÃO DA

NO REOSTATO DE ESCORREGAMENTO EXTERNO TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO ESTATOR

VARIAÇÃO DE VELOCIDADE POR COMUTAÇÃO DO NÚMERO DE PÓLOS DO ENROLAMENTO
MOTOR DE INDUÇÃO COM MAIS DE UM ENROLAMENTO NO ESTATOR DUAS OU MAIS POLARIDADES
ENROLAMENTOS COM DIFERENTES NÚMEROS DE PÓLOS COMPARTILHAM O MESMO NÚMERO DE RANHURAS

DO NÚCLEO DO ESTATOR
ROTOR RESPONDE AO ENROLAMENTO QUE ESTIVER ALIMENTADO, DEFININDO UM MOTOR COM O NÚMERO DE
PÓLOS CORRESPONDENTE
ENROLAMENTO COM 2p1 PÓLOS ENROLAMENTO COM 2p2 PÓLOS
C
RAZÃO DAS POTÊNCIAS EM CADA
CP1 POLARIDADE APROXIMADAMENTE
INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO
CP2
NÚMERO DE PÓLOS
CN2
CN1
1 s POLARIDADES TÍPICAS:
sN2 0
2 / 4 - 4 / 8 - 4 / 6 - 6 / 8 - 4 / 12 - 6 / 24
1 sN1 0 s
4 / 32 - 2 / 4 / 16 - 2 / 8 / 24
0 ωN1 ωN2 ω
VARIAÇÃO DE VELOCIDADE POR VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO DO ESTATOR
VL ; fL
NO MOTOR DE INDUÇÃO:
IL
CL CAMPO ROTATIVO COM VELOCIDADE SÍNCRONA
DADA POR:
ESTÁGIO RETIFICADOR ~ ωs = 2.π . f1 / p

=
ELO EM CORRENTE CONTÍNUA
CAPACITOR DE FILTRAGEM
PARA Nº DE PÓLOS FIXADOS NA CONSTRUÇÃO, A
RESISTOR DE FRENAGEM ROTAÇÃO SÍNCRONA É FUNÇÃO EXCLUSIVA DA
ESTÁGIO INVERSOR FREQÜÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO DO ENROLAMENTO
=
SINTETIZA TENSÃO E
FREQÜÊNCIA VARIÁVEIS
~ TRIFÁSICO DO ESTATOR
IM VELOCIDADE DO ROTOR RESULTA DA INTERAÇÃO

VM ; fM
DO CAMPO ROTATIVO COM OS CONDUTORES DO
M
ROTOR , NUM DADO ESCORREGAMENTO
CONVERSOR DE FREQÜÊNCIA VARIÁVEL A PARTIR DA TENSÃO FIXA DA REDE, PROMOVE NOS

TERMINAIS DO MOTOR, TENSÃO E FREQÜÊNCIA TRIFÁSICAS, VARIÁVEIS E CONTROLADAS.
SINTETIZAÇÃO DA ONDA DE TENSÃO NA FREQÜÊNCIA DESEJADA A PARTIR DE CHAVEAMENTO

DA TENSÃO CONTÍNUA NO ELO C.C. , COM CHAVES ELETRÔNICAS ( SCR - GTO - IGBT )

GARANTIA DA DISPONIBILIDADE DE CONJUGADO DESENVOLVIDO PELO MOTOR DE INDUÇÃO:

C = k . Bg . L . Iat PARA CORRENTE DEFINIDA ( NO VALOR NOMINAL p.ex. ) NO ROTOR Bg = cte.
CONSERVAÇÃO DA MAGNITUDE DO CAMPO ROTATIVO CONSERVAÇÃO DO FLUXO POR PÓLO
V = 4,44 . f . NF . Φ PARA Φ = cte. V / f = cte

C
f4
CMAX
f3 f2 f1
INVERSOR DEVE SINTETIZAR
TENSÃO E FREQÜÊNCIA VARIÁVEIS,
PORÉM DEVE CONSERVAR SUA
RAZÃO CONSTANTE
CP
CN CARACTERÍSTICAS DO MOTOR DE
∆ω ; fR INDUÇÃO, ALIMENTADO COM
FREQÜÊNCIA VARIÁVEL, V / f = cte.

ωs4 ωs3 ωs2 ωs1 f;ω
CURVAS DE CONJUGADO SE
1 ∆ω ; fR 0 s
sC1 sN1 DESLOCAM PARALELAMENTE AO
1 ∆ω ; fR 0 s
sN2 EIXO DA ROTAÇÃO
1 0 s
sN3
1 0 s
2,5 CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DE MOTOR DE

INDUÇÃO
2,0
VARIAÇÃO DE VELOCIDADE PELA VARIAÇÃO
DA FREQUÊNCIA
CONJUGADO (p.u.)
1,5
RAZÃO TENSÃO / FREQUÊNCIA CONSTANTE
1,0
INFLUÊNCIA DA RESISTÊNCIA DO ESTATOR

0,5
SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DO MOTOR REAL
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
ROTAÇÃO (p.u.)
MOTOR DE INDUÇÃO DE
GAIOLA
2,5
VARIAÇÃO DE 10 A 60 Hz
2,0
CONJUGADO (p.u.)
1,5 CARACTERÍSTICAS EXTERNAS DE MOTOR DE

INDUÇÃO
1,0
VARIAÇÃO DE VELOCIDADE PELA VARIAÇÃO
0,5 DA FREQUÊNCIA
RAZÃO TENSÃO / FREQUÊNCIA CORRIGIDA
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
ROTAÇÃO (p.u.)

VARIAÇÃO DA TENSÃO E FREQUÊNCIA PARA VARIAÇÃO DE VELOCIDADE DO MOTOR ASSÍNCRONO
CURVA V - f TENSÃO CORRIGIDA
1 1,10
0,8 1,08
V corrigida / V proporcional
0,6 1,06
TENSÃO (p.u.)
CURVA
CORRIGIDA
0,4 1,04
0,2 1,02
CURVA
PROPORCIONAL
0 1,00
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
FREQUENCIA (p.u.) FREQUENCIA (p.u.)
CURVAS DE VARIAÇÃO DA RELAÇÃO TENSÃO INCREMENTO NA TENSÃO

/ FREQUÊNCIA PROPORCIONAL PARA CORREÇÃO DAS
CARACTERÍSTICAS

2,5
EVOLUÇÃO DA TENSÃO E
2,0 FREQUÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO DO
CONJUGADO (p.u.)
MOTOR ASSÍNCRONO, OPERADO EM

1,5
VELOCIDADE VARIÁVEL
1,0
VARIAÇÃO ABAIXO E ACIMA DA
0,5
FREQÜÊNCIA NOMINAL
0,0
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0
ROTAÇÃO (p.u.)
V1
V1N CONTROLE ESCALAR DO MOTOR DE
INDUÇÃO
COMPORTAMENTO SIMILAR AO DO
MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA
f1 OPERADO COM VARIAÇÃO PELA

0 f1N 2.f1N
ARMADURA E VARIAÇÃO PELO CAMPO
OPERAÇÃO A TORQUE OPERAÇÃO A POTÊNCIA

CONSTANTE CONSTANTE

159
TOPOLOGIA TÍPICA DO ESTÁGIO INVERSOR DE FREQUÊNCIA
Vcc – TENSÃO DO BARRAMENTO DE CORRENTE CONTÍNUA

T1 a T6 - TRANSISTORES DE POTÊNCIA - “CHAVES DE ESTADO SÓLIDO”
D1 a D6 - DIODOS DE RETORNO ( PARA CIRCULAÇÃO DE CORRENTES INDUTIVAS E DURANTE A OPER. COMO GERADOR )
C - CAPACITOR DE FILTRO E DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA
MOTOR
TRIFÁSICO
CIRCUITO DE POTÊNCIA CHAVES EQUIVALENTES

160
SINTETIZAÇÃO DE TENSÕES TRIFÁSICAS PELO INVERSOR DE FREQUÊNCIA
FREQUÊNCIA DA TENSÃO SINTETIZADA DETERMINADA PELO TEMPO DE DURAÇÃO DO INTERVALO DE CONDUÇÃO DAS CHAVES
T=1/f

161
AJUSTE DE TENSÃO CONCOMITANTE COM A FREQUÊNCIA
RECORTE DA TENSÃO SINTETIZADA POR CHAVEAMENTO DENTRO DE CADA INTERVALO DE CONDUÇÃO DAS CHAVES
SISTEMA PWM - “PULSE WIDTH MODULATION” V / f = CTE.
INTERVALO DE CONDUÇÃO - Ti INTERVALO DE CONDUÇÃO - 2 x Ti
tC
τ
tC / τ = 1 tC / τ = 1/2

MÁQUINA ASSÍNCRONA OPERANDO NO MODO GERADOR

CARACTERIZAÇÃO DA OPERAÇÃO COMO GERADOR CURVA NO MODO MOTOR
ωs C
M
CN mot
Cel 0 ωs ωr
ωr > ωs
CN ger
V1 ; f1 ωs
REDE TRIFÁSICA 1 0 s
-1
PREVIAMENTE ENERGIZADA
CURVA NO MODO GERADOR
NECESSIDADE DE CAMPO GIRANTE PARA OPERAÇÃO DA ωN ger

MÁQUINA ASSÍNCRONA REDE ENERGIZADA
ωs ωr
POTÊNCIA REATIVA DE MAGNETIZAÇÃO PARA FORMAÇÃO DO
CAMPO GIRANTE SEMPRE ABSORVIDA DA REDE
FAIXA DE VARIAÇÃO DE
MÁQUINA ASSÍNCRONA SÓ INJETA POTÊNCIA ATIVA NA REDE VELOCIDADE DA TURBINA
ENERGIZADA CN ger
FAIXA DE ESCORREGAMENTO INERENTE É PEQUENA
“ DISPENSA” O USO DE REGULADOR DE VELOCIDADE E TENSÃO sN ger s

0
ASPECTOS PARTICULARES DO USO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA NO MODO GERADOR
OPERAÇÃO NO MODO GERADOR PODE SER OBTIDA INDISTINTAMENTE COM A MÁQUINA DE ROTOR EM GAIOLA
OU COM A MÁQUINA COM ROTOR DE ANÉIS
ESCORREGAMENTO NOMINAL É EM GERAL PEQUENO ( 1 A 5 % ), TORNANDO LIMITADA A EXCURSÃO DE

VELOCIDADE DA TURBINA
EM POTÊNCIAS MÉDIAS E GRANDES, PARA MELHOR APROVEITAMENTO DA POTÊNCIA MECÂNICA DA TURBINA

( ESPECIALMENTE A EÓLICA ), É NECESSÁRIO AMPLIAR A FAIXA DE VARIAÇÃO DE VELOCIDADES
AMPLIAÇÃO DA FAIXA DE ROTAÇÃO É POSSÍVEL COM O GERADOR DE INDUÇÃO COM ROTOR DE ANÉIS,
ASSOCIADO A CONVERSOR ESTÁTICO DE FREQÜÊNCIA NO CIRCUITO DO ROTOR PARA RECUPERAÇÃO DA
POTÊNCIA DE ESCORREGAMENTO POSSIBILIDADE DE OPERAÇÃO SUB-SÍNCRONA E SUPER-SÍNCRONA
POSSIBILIDADE AINDA DE FORNECIMENTO DE REATIVOS PELO GERADOR ATRAVÉS DE CONTROLE ADEQUADO
DO CONVERSOR ROTÓRICO
EM PEQUENAS POTÊNCIAS É POSSÍVEL O USO INDEPENDENTE DA REDE ENERGIZADA, MEDIANTE EXCITAÇÃO

POR MEIO DE CAPACITORES, PARA O FORNECIMENTO DA POTÊNCIA REATIVA DE MAGNETIZAÇÃO REQUERIDA
PARA FORMAR O CAMPO GIRANTE NO ENTREFERRO EM GERAL USO DA MÁQUINA COM ROTOR DE GAIOLA

GERADOR DE INDUÇÃO INDEPENDENTE DA REDE ENERGIZADA EM GERAL DE PEQUENA POTÊNCIA
BANCO DE CAPACITORES PARA A MAGNETIZAÇÃO DA MÁQUINA DE INDUÇÃO

Imag Icarga QREATIVA CAP = QREATIVA DE EXICTAÇÃO GARANTE TENSÃO NOMINAL EM VAZIO
M .I . REMANENTE DE TENSÃO NA MÁQUINA PARA INICIAR O ESCORVAMENTO REQUER

CARGA ALIMENTAÇÃO PRÉVIA COMO MOTOR PRODUZ MAGNETISMO RESIDUAL NO ROTOR
TENSÃO VARIA COM A CARGA, SEM POSSIBILIDADE DE AJUSTE INCLUSÃO DE MAIS

CAPACITORES CORRIGE PARCIALMENTE O NÍVEL DE TENSÃO EM CARGA
Icap
ωr FREQÜÊNCIA VARIA COM A CARGA, PARA ROTAÇÃO DO EIXO CONSTANTE, SEM
C POSSIBILIDADE DE AJUSTE DESLOCAMENTO DAS CURVAS IMPLICAM EM DIFERENTES ωS
C Deslocamento das curvas

com a carga
VL CARACTERÍSTICA Vcarga
DE MAGNETIZAÇÃO V0
V0
Vn ωs1 ger
ω
ωs2 ger ωr
C1 ger
Vr Imag Icarga
C2 ger
CARACTERÍSTICA i0 in ( Gerador )
DO CAPACITOR
ESCORVAMENTO OU AUTO-
AUTO-EXCITAÇÃO VARIAÇÃO DA TENSÃO COM A CARGA VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA COM A
DO GERADOR DE INDUÇÃO DO GERADOR DE INDUÇÃO CARGA DO GERADOR DE INDUÇÃO

GERADOR DE INDUÇÃO CONECTADO À REDE – APLICAÇÃO TÍPICA EM GERAÇÃO EÓLICA
CONEXÃO DIRETA CONEXÃO ATRAVÉS DE CONVERSOR BIDIRECIONAL

Conversor lado Conversor lado rede
máquina
Elo C.C.
GI
GI
Frequência variável
Rede de frequência fixa POTÊNCIA DO CONVERSOR = POTÊNCIA DA MÁQUINA Rede de frequência fixa
CURVA NO MODO f1 f2 f3 DESLOCAMENTO DAS

MOTOR CURVAS COM A
C FREQUÊNCIA
C
EXCURSÃO DE ROTAÇÃO
DA TURBINA LIMITADA
nr min nr max
ns 0 n [s-1]
0 nr ger n [s-1]
CTurb = CN ger
CTurb = CN ger
1 0 sN ger -1 s [p.u.] EXCURSÃO DE ROTAÇÃO

s1 s2 s3
DA TURBINA AMPLIADA
FAIXA DE VARIAÇÃO DE CURVA NO MODO

VELOCIDADE DA TURBINA GERADOR FAIXA DE VARIAÇÃO DE VELOCIDADE DA TURBINA

GERADOR DE INDUÇÃO CONECTADO À REDE ENERGIZADA RECUPERAÇÃO DA POTÊNCIA DE ESCORREGAMENTO
CONFIGURAÇÃO OBTIDA COM MÁQUINA

ASSÍNCRONA DE ANÉIS ( ROTOR BOBINADO )
GERADOR COMPOSTO DE MÁQUINA DE INDUÇÃO

f1 DUPLAMENTE ALIMENTADA ( Usualmente referido
P1 f1
P2 como DFIG – “Doubly-Fed Induction Generator” )
ωS ~ P2
= CONVERSOR ESTÁTICO ALIMENTA CIRCUITO DO
~
= ROTOR COM FREQÜÊNCIA AJUSTÁVEL, DIFERENTE
f2 = s.f1 DA FREQÜÊNCIA DA REDE
ωR POSSIBILITA OPERAÇÃO COM ELEVADOS NÍVEIS DE

CONVERSOR DE FREQÜÊNCIA ESTÁTICO ESCORREGAMENTO, TIPICAMENTE DE +30% A -30%
PMEC
( +0,3 > s > -0,3 )
RELAÇÕES CARACTERÍSTICAS DA MÁQUINA ASSÍNCRONA:
ESTATOR ALIMENTADO A PARTIR DA REDE, COM FREQÜÊNCIA f1 CAMPO ROTATIVO NO ENTREFERRO COM VELOCIDADE ωS ( Em
relação ao estator )
ROTOR ALIMENTADO A PARTIR DO CONVERSOR, COM FREQÜÊNCIA IMPOSTA f2 = s.f1 CAMPO ROTATIVO DO ROTOR COM
VELOCIDADE s .ωS ( Em relação ao rotor )
INTERAÇÃO DOS CAMPOS É SÍNCRONA ROTOR OPERA COM VELOCIDADE RIGOROSA, FIXADA EM ωR = ωS – s.ωS = ( 1 – s ).ωS
s = ( ωS - ωR ) / ωS P2 = s.P1 PMEC = ( 1 – s ).P1 P1 = PMEC + P2
NESSA CONFIGURAÇÃO, A MÁQUINA A RIGOR OPERA DE FORMA SÍNCRONA, COM VELOCIDADE NO EIXO ωR ≠ ωS

MÁQUINA DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADA CARACTERIZAÇÃO DOS MODOS DE OPERAÇÃO
CIRCUITO ELÉTRICO POR FASE DO ROTOR

P1
Z2 = r2 + j.|s|.x2 I2
I2
s.E2 : TENSÃO INDUZIDA NO ROTOR PELO CAMPO ROTATIVO
~ ~
ωS s.E2
s.E2 V2 V2 : TENSÃO IMPOSTA PELO CONVERSOR AO ROTOR
PMEC Z2 : IMPEDÂNCIA DO ROTOR ( Predominantemente indutiva )

P2
CEL ωR s.E2 = V2 + Z2 . I2
CONVENÇÕES PARA EFEITO DE ANÁLISE:
ROTOR : “FONTE” P2 > 0 : POTÊNCIA ATIVA FORNECIDA PELO ROTOR - ( P2 < 0 : potência absorvida pelo rotor )
ESTATOR: “RECEPTOR” P1 > 0 : POTÊNCIA ATIVA ABSORVIDA PELO ESTATOR - ( P1 < 0 : potência fornecida pelo estator )
EIXO: “MOTOR” PMEC > 0 : POTÊNCIA MECÂNICA EXTRAÍDA DO EIXO – “CARGA” - ( PMEC < 0 : potência injetada no eixo – ”turbina” )
ESTATOR ωREL = ( ωS – ωR )
ESTATOR
ωS CAMPO ROTATIVO VELOCIDADE RELATIVA DO CAMPO

NO ENTREFERRO GIRANTE OBSERVADA PELO ROTOR
ROTOR
ωR ROTOR
ωR FASORES DE TENSÃO
s.E2 INDUZIDA NO ROTOR E
s.E2
CAMPO NO ENTREFERRO COMPOSIÇÃO VETORIAL DOS s.E2 V2 TENSÃO IMPOSTA PELO
CAMPOS DE ESTATOR E ROTOR SINCRONIZADOS ENTRE SI BOBINA DE UMA FASE DO ROTOR CONVERSOR ( PMEC = 0 )

MODOS DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA DUPLAMENTE ALIMENTADA
ωREL = ( ωS – ωR )
OPERAÇÃO SUB-SÍNCRONA : ωR < ωS - s > 0 ESTATOR
ωREL NA MESMA DIREÇÃO DE ωR EIXO LIVRE
P2 = s.P1 PMEC = ( 1 – s ). P1 PMEC < P1 PMEC = ( P1 – P2 ) CEXTERNO = 0

ROTOR
ωR
s.E2
ROTOR RETARDADO CARGA APLICADA AO EIXO s.E2 AVANÇA EM RELAÇÃO A V2
ωREL = ( ωS – ωR ) PLINHA = P1 – P2
( s.E2 - V2 ) = Z2 . I2
P1
V2 P2 = V2 . I2 . cos φ2 > 0
I2
s.E2
φ2 P1 = P2 / s > 0 P2
~
PMEC = P1 – P2 > 0
PMEC ~
ωR
MOTOR SUB-SÍNCRONO
ROTOR AVANÇADO TURBINA APLICADA AO EIXO s.E2 ATRASA EM RELAÇÃO A V2
ωREL = ( ωS – ωR ) Z2 . I2 PLINHA = P1 – P2
V2 P1
P2 = V2 . I2 . cos φ2 < 0
s.E2
P1 = P2 / s < 0 P2
~
φ2
PMEC = P1 – P2 < 0
PMEC ~
ωR
I2 GERADOR SUB-SÍNCRONO

MODOS DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA DUPLAMENTE ALIMENTADA
ωREL = ( ωS – ωR )
OPERAÇÃO SUPER-SÍNCRONA : ωR > ωS - s < 0 ESTATOR
ωREL NA DIREÇÃO OPOSTA DE ωR EIXO LIVRE
P2 = s.P1 PMEC = ( 1 – s ). P1 PMEC > P1 PMEC = ( P1 - P2 ) CEXTERNO = 0

ROTOR
ωR
s.E2
ROTOR RETARDADO CARGA APLICADA AO EIXO s.E2 ATRASA EM RELAÇÃO A V2

ωREL = ( ωS – ωR ) PLINHA = | P1 | + | P2 |
Z2 . I2
V2 P1
P2 = V2 . I2 . cos φ2 < 0
s.E2
P1 = P2 / s > 0
P2
~
φ2
PMEC = P1 – P2 > 0
PMEC ~
ωR
I2 MOTOR SUPER-SÍNCRONO
ROTOR AVANÇADO TURBINA APLICADA AO EIXO s.E2 AVANÇA EM RELAÇÃO A V2

ωREL = ( ωS – ωR ) PLINHA = | P1 | + | P2 |
( s.E2 - V2 ) = Z2 . I2
P1
V2 P2 = V2 . I2 . cos φ2 > 0
I2
φ2 P1 = P2 / s < 0 P2
~
ωR
s.E2
PMEC = P1 – P2 < 0
PMEC ~
GERADOR SUPER-SÍNCRONO

ASPECTOS DE RESFRIAMENTO E PROTEÇÃO DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS

ASPECTOS GERAIS DO RESFRIAMENTO E PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO DOS MOTORES DE INDUÇÃO
RESFRIAMENTO ASPECTO FUNDAMENTAL DE QUALQUER MÁQUINA ELÉTRICA ASSOCIADO À

CAPACIDADE DE DISSIPAÇÃO DAS PERDAS GERADAS LIMITAÇÃO DA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DE
OPERAÇÃO DOS MATERIAIS ISOLANTES EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO DO MOTOR VIDA TÉRMICA
MOTORES ELÉTRICOS EM GERAL, PARTICULARMENTE OS DE INDUÇÃO MEIO REFRIGERANTE É

SEMPRE O AR POSSIBILIDADE DE ENTRADA DO AR AMBIENTE NO INTERIOR DA MÁQUINA ESTÁ
ASSOCIADO A ASPECTOS DE VULNERABILIDADE DOS ISOLANTES A AGENTES AGRESSIVOS DO MEIO
MÁQUINAS ABERTAS MÁQUINAS FECHADAS
AR AMBIENTE PENETRA NO INTERIOR DA MÁQUINA AR AMBIENTE NÃO PENETRA NO INTERIOR DA MÁQUINA –
CALOR RETIRADO DIRETAMENTE DAS FONTES DE PERDAS CIRCULA APENAS PELA SUPERFÍCIE EXTERNA DO INVÓLUCRO
MECANISMO DE CONVECÇÃO DO AR NO INTERIOR DO MOTOR CALOR RETIRADO INDIRETAMENTE DAS FONTES DE PERDAS
ELEVADA EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO
MECANISMO DE CONDUÇÃO DE CALOR INTERNO NO MOTOR, ATÉ
ELEVADA DENSIDADE DE POTÊNCIA DISPONÍVEL ( kW / kg ) A SUPERFÍCIE EXTERNA E CONVECÇÃO DO AR NO EXTERIOR DO
MEIO DEVE SER LIMPO – ISENTO DE AGENTES AGRESSIVOS MOTOR
COMO UMIDADE, PÓS ABRASIVOS E CORROSIVOS OU AINDA
REDUZIDA EFICIÊNCIA DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO
CONDUTIVOS
MENOR DENSIDADE DE POTÊNCIA DISPONÍVEL ( kW / kg )
MEIO PODE CONTER AGENTES CONTAMINANTES

ASPECTOS GERAIS DA PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO DOS MOTORES DE INDUÇÃO
PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO EM RELAÇÃO AO MEIO :
NOMENCLATURA E CARACTERÍSTICAS PADRONIZADAS PARA QUALQUER TIPO DE MOTOR
ÍNDICE DE PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO DESIGNADO POR SIGLA IP - XY

IP : “ÍNDICE DE PROTEÇÃO” XY : DOIS DÍGITOS INDICATIVOS DO GRAU DE PROTEÇÃO
PRIMEIRO DÍGITO: X CARACTERIZA PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO CONTRA PENETRAÇÃO DE CORPOS

SÓLIDOS NO INTERIOR DO MOTOR X: 0 A 6
SEGUNDO DÍGITO: Y CARACTERIZA PROTEÇÃO DO INVÓLUCRO CONTRA PENETRAÇÃO DE ÁGUA NO

INTERIOR DO MOTOR Y: 0 A 8
QUANTO MAIORES OS DÍGITOS, MAIOR A PROTEÇÃO
EXEMPLOS:
IP-00 SEM NENHUM TIPO DE PROTEÇÃO
IP-23 PROTEÇÃO CONTRA CORPOS COM DIMENSÕES MAIORES QUE 10mm E GOTAS DE ÁGUA NA VERTICAL ATÉ ÂNGULO DE 30°
IP-44 PROTEÇÃO CONTRA PENETRAÇÃO DE POEIRAS E PROJEÇÃO DE ÁGUA SEM PRESSÃO EM QUALQUER DIREÇÃO
IP-55 ´PROTEÇÃO CONTRA PENETRAÇÃO DE PÓS FINOS E JATOS DE ÁGUA COM PRESSÃO EM QUALQUER DIREÇÃO
IP-68 MOTOR ESTANQUE CONTRA PENETRAÇÃO DE PÓS E SUBMERSÍVEL ATÉ 1 mCA.

MÉTODOS USUAIS DE RESFRIAMENTO DE MOTORES
MÁQUINA FECHADA COM RESFRIAMENTO POR TUBOS
MÁQUINA FECHADA COM TROCADOR AR-AR
EXEMPLOS DE MÉTODOS DE
RESFRIAMENTO TÍPICOS
MÁQUINA ABERTA PARA USO AO TEMPO

ANEXO 1
SISTEMAS ISOLANTES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS E TRANSFORMADORES
ANEXO 2
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO
DE MÁQUINAS ELÉTRICAS E TRANSFORMADORES

ANEXO 1
SISTEMAS ISOLANTES DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS

O SISTEMA ISOLANTE – MATERIAIS DIELÉTRICOS
FUNÇÕES DO SISTEMA ISOLANTE:
SUPORTAR MECANICAMENTE OS CONDUTORES AFASTADOS ENTRE SI

(GARANTIA DE DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE ESPIRAS E ENTRE BOBINAS)
SUPORTAR MECANICAMENTE OS CONJUNTOS DE CONDUTORES AFASTADOS DA ESTRUTURA
(GARANTIA DE DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE BOBINAS E A TERRA)
DISTÂNCIAS MÍNIMAS GARANTIDAS FUNÇÃO DA RIGIDEZ DIELÉTRICA DOS MATERIAIS

(RESISTÊNCIA À DISRUPÇÃO ELÉTRICA)
SUSTENTAÇÃO MECÂNICA PROPICIADA PELO SISTEMA ISOLANTE DEVE ESTAR SEMPRE

GARANTIDA EM CONDIÇÕES DE:
CHOQUES E VIBRAÇÃO
ESFORÇOS TRANSITÓRIOS DE CURTO-CIRCUITO / PARTIDA
TEMPERATURAS ELEVADAS DE OPERAÇÃO EM CARGA E SOBRECARGA

O SISTEMA ISOLANTE – MATERIAIS DIELÉTRICOS
CONDUTORES SUBMETIDOS A DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO “V” [V] IMPOSTA POR FONTES ADEQUADAS:
AFLUXO DE CARGAS ELÉTRICAS DE SINAIS OPOSTOS ACUMULADAS NO MATERIAL DE CADA CONDUTOR
ESTABELECIMENTO DE CAMPO ELÉTRICO “E” [V/m] NO ESPAÇO EM TORNO DOS CONDUTORES
r r r r
V = +V0 V = − ∫ E.dl ⇒ E = − grad .V
V = +3/4.V0
RELAÇÃO ENTRE POTENCIAL E CAMPO ELÉTRICO É NO

V = +1/2.V0 CASO GERAL COMPLEXA
V0 V = +1/4.V0 DETERMINAÇÃO ANALÍTICA É POSSÍVEL EM CASOS
+ DE GEOMETRIAS SIMPLES
PLACAS PARALELAS AFASTADAS DE DISTÂNCIA “d”

E
E=V/d
V= 0
RELAÇÃO ENTRE CARGAS ELÉTRICAS ACUMULADAS E 0
POTENCIAL QUE AS ESTABELECE DEFINE :
V0 -
CAPACITÂNCIA DO SISTEMA:
EQUIPOTENCIAL
V = -1/2.V0
C = q / V = ε. f(GEOMETRIA) = ε.( Aeq / deq ) [F]
ε: PERMISSIVIDADE OU CONSTANTE DIELÉTRICA DO MEIO
PARA O VÁCUO : ε = ε0 = 8,85.10-12 F/m
V= -V0
PARA ÓLEO MINERAL : ε ~ 4,5. ε0

RESPOSTA DOS MATERIAIS DIELÉTRICOS NA PRESENÇA DE CAMPO ELÉTRICO
ESTRUTURAS MOLECULARES DO
MATERIAL POLARIZADAS
MATERIAL DIELÉTRICO SUBMETIDO A CAMPO ELÉTRICO EXTERNO “E” :
+ - + -
- +
+ - + - POLARIZAÇÃO DAS ESTRUTURAS MOLECULARES DO MATERIAL
+ -
- + + - FORMAÇÃO DE DIPOLOS ELÉTRICOS NO MEIO MATERIAL
+ - - + + -
+ DIPOLOS ELÉTRICOS INDUZEM CARGAS DE SUPERFÍCIE NAS INTERFACES
- - + +
E -
+ - + -
- + CARGAS DE SUPERFÍCIE INDUZEM AUMENTO NAS CARGAS ACUMULADAS
+ - + -
CARGAS DE SUPERFÍCIE
INDUZIDAS NO MATERIAL RESPOSTA DO MATERIAL : POLARIZAÇÃO DO DIELÉTRICO
CARGAS ACUMULADAS PELA

FONTE NOS CONDUTORES VETOR POLARIZAÇÃO P= ( ε - ε0 ).E
POLARIZAÇÃO :
DESLOCAMENTO DOS RESPOSTA DO SISTEMA : AUMENTO DO FLUXO ELÉTRICO (CARGA ACUMULADA)

CENTROS DE CARGA
ATÔMICOS OU VETOR DESLOCAMENTO ( DENSIDADE DE FLUXO ELÉTRICO ) D = ε0.E + P
MOLECULARES DO
MATERIAL

RESPOSTA DOS MATERIAIS DIELÉTRICOS NA PRESENÇA DE CAMPO ELÉTRICO
SISTEMA ISOLANTE SOB TENSÃO E CAMPO ELÉTRICO CONSTANTES:
POLARIZAÇÃO DO MEIO CIRCULAÇÃO DE CORRENTES DE DESLOCAMENTO TRANSITÓRIAS
IMPERFEIÇÕES NO DIELÉTRICO CIRCULAÇÃO DE CORRENTES DE CONDUÇÃO PERMANENTES
SISTEMA ISOLANTE SOB TENSÃO ALTERNADA ( CAMPO ELÉTRICO VARIÁVEL ) :
POLARIZAÇÃO CÍCLICA DO MEIO ISOLANTE CORRENTES DE DESLOCAMENTO DE REGIME
ABSORÇÃO DE CORRENTE CAPACITIVA - IC
MANIFESTAÇÃO DE PERDAS DIELÉTRICAS CORRENTE ATIVA DE PERDAS - ID
V
IC ID C: CAPACITÂNCIA EQUIVALENTE DO SISTEMA ISOLANTE
V
φ RD : RESISTÊNCIA EQUIVALENTE DE PERDAS DIELÉTRICAS
ID δ
IC ID = V / RD - IC = V / XC = V.ω.C
MODELO APROXIMADO DIAGRAMA DE FASORES FATOR DE PERDAS DIELÉTRICAS: ID / IC = tan.δ

DO SISTEMA ISOLANTE DO SISTEMA ISOLANTE

SUPORTABILIDADE DOS MATERIAIS DIELÉTRICOS
POLARIZAÇÃO DO MEIO ISOLANTE PROPORCIONAL À MAGNITUDE DO CAMPO ELÉTRICO
CAMPO LIMITE DE POLARIZAÇÃO RIGIDEZ DIELÉTRICA DO MEIO OU TENSÃO DE RUPTURA
CAMPO EXCESSIVO POLARIZAÇÃO DEGENERA PARA CONDUÇÃO IÔNICA RUPTURA DO ISOLANTE OU

DISRUPÇÃO ELÉTRICA DO MEIO
SISTEMA ISOLANTE TÍPICO PARA EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA:
TRANSFORMADORES:
ELEMENTOS SÓLIDOS À BASE DE CELULOSE, IMPREGNADOS COM ÓLEO MINERAL PARA ESTRUTURAÇÃO DOS
ENROLAMENTOS
ÓLEO MINERAL PARA ISOLAÇÃO GERAL E REFRIGERAÇÃO
RIGIDEZ DIELÉTRICA 10 a 14 kV / mm
FATOR DE DISSIPAÇÃO OU DE PERDAS DIELÉTRICAS tan.δ ~ 10 a 20.10-4 ( @ 60 Hz – 20°C )
TEMPERATURA LIMITE 95 a 105 °C
MÁQUINAS ROTATIVAS:
ELEMENTOS SÓLIDOS À BASE DE FILMES POLIMÉRICOS ( POLIESTER / AMIDA / IMIDA ) E AGLOMERADOS À
BASE DE RESINAS POLIESTER E EPOXI COM FIBRAS DE VIDRO
RIGIDEZ DIELÉTRICA 10 a 50 kV / mm
TEMPERATURA LIMITE 120 a 220 °C

“TEMPERATURA LIMITE DOS MATERIAIS ISOLANTES”
MATERIAIS ISOLANTES SÓLIDOS EM TRANSFORMADORES E MÁQUINAS ROTATIVAS
FUNÇÃO PRIMORDIAL É MECÂNICA – SUSTENTAÇÃO E SEPARAÇÃO FÍSICA DE CONDUTORES
SUBMETIDOS A DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA NESSA FUNÇÃO: RESISTÊNCIA À TRAÇÃO / COMPRESSÃO
FUNÇÃO ADICIONAL - DIELÉTRICA OU ISOLANTE PROPRIAMENTE DITA - DEVE MANTER A
INTEGRIDADE DO MATERIAL E DO SISTEMA ISOLANTE SOB A AÇÃO DO CAMPO ELÉTRICO
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA NESSA FUNÇÃO: RIGIDEZ DIELÉTRICA / FATOR DE PERDAS /
PERMISSIVIDADE RELATIVA
AMBAS FUNÇÕES – MECÂNICA E DIELÉTRICA - SEVERAMENTE AFETADAS POR SUJEIÇÃO DO
MATERIAL A CONDIÇÕES DE TEMPERATURA ELEVADA
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA TÉRMICA : TEMPERATURA ADMISSÍVEL EM REGIME PERMANENTE E
SUPORTABILIDADE A SOBRECARGAS DE TEMPERATURA NO TEMPO

MATERIAIS ISOLANTES LÍQUIDOS (EXCLUSIVO EM TRANSFORMADORES)
FUNÇÃO PRIMORDIAL 1 – DIELÉTRICA - MEIO ISOLANTE QUE PERMEIA TODO O SISTEMA,
GARANTINDO A SUPORTABILIDADE AO CAMPO ELÉTRICO
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA: RIGIDEZ DIELÉTRICA / FATOR DE PERDAS / REGENERAÇÃO APÓS
DISRUPÇÃO ELÉTRICA
FUNÇÃO PRIMORDIAL 2 – TÉRMICA - MEIO REFRIGERANTE QUE CIRCULA POR TODO O
SISTEMA, GARANTINDO A REMOÇÃO DO CALOR GERADO PELAS PARTES ATIVAS
PRINCIPAL CARACTERÍSTICA: CAPACIDADE TÉRMICA / TEMPERATURA LIMITE EM REGIME
PERMANENTE / RESISTÊNCIA À OXIDAÇÃO
FUNÇÕES DIELÉTRICA E TÉRMICA - SEVERAMENTE AFETADAS POR SUJEIÇÃO DO FLUIDO A
CONDIÇÕES DE TEMPERATURA ELEVADA – OXIDAÇÃO AUMENTA COM A TEMPERATURA –
FORMAÇÃO DE BORRA COMPROMETIMENTO DA FLUIDEZ E DA CAPACIDADE DE RETIRADA DE
CALOR E DE REGENERAÇÃO OBSTRUÇÃO DOS CANAIS DE CIRCULAÇÃO DE ÓLEO

TRANSFORMADORES A ÓLEO:
ISOLANTE LÍQUIDO ÓLEO MINERAL ISOLANTE - BASE NAFTÊNICA OU PARAFÍNICA – BOA FLUIDEZ E
CAPACIDADE DE TROCA DE CALOR DEGRADAÇÃO ACELERADA COM ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA –
OXIDAÇÃO NA PRESENÇA DE OXIGÊNIO – FORMAÇÃO DE BORRA ( “SLUDGING” ) – LIMITAÇÃO DA ÁREA EXPOSTA
AO AR PODE SER OBTIDA NO CONSERVADOR / PRESSURIZAÇÃO COM N2
ISOLANTES SÓLIDOS PAPÉIS E COMPOSTOS À BASE DE CELULOSE - IMPREGNÁVEIS COM ÓLEO - FORMAÇÃO
DE SISTEMA ISOLANTE COM PROPRIEDADES DIELÉTRICAS HOMOGÊNEAS
CLASSE TÉRMICA DO SISTEMA: “A” - TEMPERATURA LIMITE NOMINAL EM REGIME : 105°C
MOTORES, GERADORES E TRANSFORMADORES A SECO:
ISOLANTES SÓLIDOS PAPEIS E FILMES À BASE DE POLIESTER – FITAS À BASE DE FIBRA DE VIDRO
IMPREGNADAS COM RESINAS POLIESTER OU EPOXI - PAPEÍS ARAMÍDICOS E FILMES DE BASE POLIAMIDA-IMIDA
CLASSES TÉRMICAS DOS SISTEMAS: “B” - TEMPERATURA LIMITE NOMINAL EM REGIME : 130°C
“F” - TEMPERATURA LIMITE NOMINAL EM REGIME : 155°C
“H” - TEMPERATURA LIMITE NOMINAL EM REGIME : 180°C
“C” - TEMPERATURA LIMITE NOMINAL EM REGIME: 220 °C

“CLASSES TÉRMICAS E VIDA TÉRMICA DOS ISOLANTES”
VIDA TÉRMICA DEFINIDA PARA ISOLANTES SÓLIDOS QUE COMPÕEM O EQUIPAMENTO
BASE DO ISOLAMENTO SÓLIDO EM TRANSFORMADORES

COMPOSTOS CELULÓSICOS - PAPEL KRAFT
BASE DO ISOLAMENTO EM MÁQUINAS ROTATIVAS

COMPOSTOS À BASE DE POLIESTERES / POLIAMIDAS
CRITÉRIO DE DEFINIÇÃO DA VIDA DO MATERIAL ISOLANTE : RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
PERDA DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO PROVOCA FISSURAS NA ESTRUTURA ISOLANTE EM CONDIÇÕES DE

SOLICITAÇÃO MECÂNICA DURANTE A OPERAÇÃO (DILATAÇÃO / CONTRAÇÃO – VIBRAÇÃO DOS CONDUTORES
POR EFEITO ELETRODINÂMICO – CURTO-CIRCUITOS)
FISSURAS NO ISOLAMENTO LEVAM À RUPTURA SOB CAMPO ELÉTRICO – DISRUPÇÃO ELÉTRICA
CRITÉRIO DE QUANTIFICAÇÃO DA VIDA: 20% A 50% DA RESISTÊNCIA ORIGINAL À TRAÇÃO
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO FUNÇÃO DO GRAU DE POLIMERIZAÇÃO DA CELULOSE
GRAU DE POLIMERIZAÇÃO DIMINUI COM A TEMPERATURA E COM O TEMPO DE EXPOSIÇAO À TEMPERATURA

CURVA DE VIDA DE MATERIAL CELULÓSICO COMPORTAMENTO DA TENSÃO DE TRAÇÃO DA CELULOSE
CRITÉRIO GRAU DE POLIMERIZAÇÃO MÍNIMO ATINGIDO FUNÇÃO DO GRAU DE POLIMERIZAÇÃO DO MATERIAL

VIDA TÉRMICA DE PAPEL KRAFT IMPREGNADO EM ÓLEO – CURVAS CARACTERÍSTICAS

TEMPO DE VIDA TÉRMICA DOS MATERIAIS ISOLANTES FUNÇÃO INVERSA DA TEMPERATURA
 T −TLIM 
 
1  θ 
LH (T ) ≅ LH − NOM .  LEI DE ARRHENIUS
2
LH (T) : VIDA EM HORAS PARA OPERAÇÃO CONTÍNUA À TEMPERATURA T [°C]
LH-NOM : VIDA NOMINAL DO ISOLAMENTO EM HORAS OPERANDO NO LIMITE DA CLASSE TÉRMICA ( TLIM )
TLIM : TEMPERATURA LIMITE DA CLASSE TÉRMICA DO ISOLAMENTO [°C]
θ : PARÂMETRO DE TEMPERATURA QUE DEPENDE DO MATERIAL [°C]
θ ≅8 PARA MATERIAIS À BASE DE CELULOSE ( PAPEL KRAFT )
θ ≅ 10 PARA MATERIAIS À BASE DE FIBRA DE VIDRO IMPREGNADA COM RESINA POLIESTER / EPOXI
PAPEL KRAFT (θ = 8 ) VIDA TÉRMICA CAI À METADE A CADA 8 °C ACIMA DA TEMPERATURA LIMITE
POLIESTER (θ = 10 ) VIDA TÉRMICA CAI À METADE A CADA 10 °C ACIMA DA TEMPERATURA LIMITE

CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL ISOLANTE APLICADO À MÁQUINA
MATERIAIS ISOLANTES DETERMINAM A “CLASSE DE ISOLAÇÃO” DO EQUIPAMENTO:
CARACTERIZADA PELA MÁXIMA SOBRELEVAÇÃO DE TEMPERATURA ADMISSÍVEL (TIPO DE MATERIAL APLICADO)

CARACTERIZADA PELA CLASSE DE TENSÃO NOMINAL ( ESPESSURA / QUANTIDADE DE MATERIAL APLICADO )
SOBRELEVAÇÃO DE TEMPERATURA NOMINAL: ∆T = TABSOLUTA - TAMBIENTE TAMBIENTE = 40°C (PADRÃO)
CONSIDERA-SE A NÃO UNIFORMIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURAS DENTRO DA MÁQUINA

SOBRELEVAÇÃO ADMISSÍVEL DO MATERIAL APLICADO < SOBRELEVAÇÃO NOMINAL DO MATERIAL
CLASSE TÉRMICA “A” TABS. = 105°C ∆TN = 60°C
CLASSE TÉRMICA “B” TABS. = 130°C ∆TN = 80°C

SOBRELEVAÇÕES ADMISSÍVEIS PARA
CLASSE TÉRMICA “F” TABS. = 155°C ∆TN = 100°C
MATERIAIS JÁ APLICADOS À MÁQUINA
CLASSE TÉRMICA “H” TABS. = 180°C ∆TN = 125°C
CLASSE TÉRMICA “C” TABS. = 220°C ∆TN = 165°C

PRINCIPAIS VERIFICAÇÕES E MEDIÇÕES RELATIVAS AOS SISTEMAS ISOLANTES DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ISOLAÇÃO ( Medida com “meghômetro” - EXPRESSA EM “M Ω” ):

VALORES MEDIDOS REFERIDOS A UMA TEMPERATURA PADRÃO 40°C
EM GERAL, VALORES MÍNIMOS ACEITÁVEIS DEPENDEM DA CLASSE DE TENSÃO DO EQUIPAMENTO
RISOL. (M Ω ) ≥ ( 1 + VNOM. (kV) ) USUALMENTE ROTINAS PRÓPRIAS DOS USUÁRIOS DETERMINAM VALORES
MÍNIMOS MAIS ELEVADOS ( 20 A 30 M Ω )
MEDIÇÃO DO ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO E ÍNDICE DE ABSORÇÃO:
MEDIDAS SEQÜENCIAIS DA RESISTENCIA DE ISOLAMENTO, DURANTE 10 MINUTOS, EM INTERVALOS INICIAIS DE 30s
IP = RISOL (10 min.) / RISOL (1 min.) - IA = RISOL (1 min.) / RISOL (30 s)
ISOLAMENTO EM “BOM ESTADO” IP ≥ 2 USUALMENTE VÁLIDO PARA ACOMPANHAMENTO DO ESTADO DO

ISOLAMENTO AO LONGO DO TEMPO MUDANÇA BRUSCA DO VALOR DE “IP” SINALIZA PROBLEMAS POTENCIAIS
ENSAIO DE RIGIDEZ DIELÉTRICA OU TENSÃO APLICADA:
SUJEIÇÃO DO SISTEMA ISOLANTE A SOBRETENSÃO A 60 Hz, VAPLIC. = ( 2.VN + 1kV ) - DURANTE 1 min.
ENSAIO POTENCIALMENTE DESTRUTIVO NORMALMENTE APLICADO A MÁQUINAS NOVAS

ANEXO 2
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE AQUECIMENTO E

RESFRIAMENTO DE MÁQUINAS E TRANSFORMADORES

A1
192
“TRANSITÓRIO TÉRMICO - AQUECIMENTO”
CORPO HOMOGÊNEO NA TEMPERATURA AMBIENTE TA [°C]

EXPOSTO A UMA FONTE DE PERDAS AO LONGO DO TEMPO ( FLUXO DE CALOR ) p.dt [W.s]
PROCESSO DE AQUECIMENTO TRANSITÓRIO TC = F( p; m; c; S; k )
SOBRELEVAÇÃO DE TEMPERATURA ACIMA DO AMBIENTE ∆T = TC – TA [°C]
m : [kg] MASSA EQUIVALENTE DO CORPO

m - c - TC c : [J / kg.°C] CALOR ESPECÍFICO MÉDIO DO CORPO
p - S - k S : [m²] SUPERFÍCIE TOTAL DO CORPO
k : [W / m².°C] COEFICIENTE DE TROCA DE CALOR
TA
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA TOTAL:
ENERGIA TÉRMICA ENERGIA TÉRMICA

GERADA (OU RECEBIDA) = ARMAZENADA + ENERGIA DISSIPADA
p.dt = m.c.d∆T + k .S .∆T .dt

A1
193
 p  m.c m.c 1
 − ∆T .dt = d∆T ∫ dt = ∫
kS  p 
.d∆T
 k .S  k .S   − ∆T
 k .S 
k .S  p  CONDIÇÕES  k .S 
− t. = ln − ∆T  + C INICIAIS t = 0 → ∆T = 0 ⇒ C = ln 
m.c  k .S   p 
 − t  p
 m.c   t = ∞ ⇒ ∆T = = ∆TR
p   
 k .S   INSTANTES k .S
∆T = 1− e
k .S   NOTÁVEIS m.c
  t' = ⇒ ∆T = 0,632.∆TR ⇒ t ' = τ
  k .S
∆T = ∆TR . 1 − e ( − tτ
) ∆ TR
τ
TEMPERATURA DE REGIME TÉRMICO PERMANENTE
CONSTANTE DE TEMPO TÉRMICA DE AQUECIMENTO

A1
194
∆T EVOLUÇÃO DA SOBRELEVAÇÃO DE TEMPERATURA NO AQUECIMENTO
∆TR
∆T = F(t) (
∆T = ∆TR . 1 − e
− tτ
)
TEMPO DE ESTABILIZAÇÃO DE TEMPERATURA
tR ≅ 4. τ
t
0 τ
tR ∆TR ≤ ∆TLIMITE DO MATERIAL ISOLANTE
∆
TRANSITÓRIO TÉRMICO DE AQUECIMENTO
p POTÊNCIA DE PERDAS
∆TR =
k .S CONDUTÂNCIA TÉRMICA [W / °C] - (CAPACIDADE DE DISSIPAÇÃO)
m.c CAPACIDADE TÉRMICA [ J / °C ]

τ=
k .S CAPACIDADE DE DISSIPAÇÃO

A1
195
“TRANSITÓRIO TÉRMICO - RESFRIAMENTO”
CORPO HOMOGÊNEO A UMA TEMPERATURA “TC” MAIOR QUE A TEMPERATURA AMBIENTE “TA”
CESSADAS AS FONTES DE PERDAS AO LONGO DO TEMPO ( FLUXO DE CALOR ) p.dt = 0
PROCESSO DE RESFRIAMENTO TRANSITÓRIO ∆T = F( p; m; c; S; k )
SOBRELEVAÇÃO DE TEMPERATURA ACIMA DO AMBIENTE ∆T = TC – TA TENDE A ZERO
CONSERVAÇÃO DA ENERGIA TOTAL:
ENERGIA TÉRMICA ENERGIA TÉRMICA

GERADA (OU RECEBIDA) = ARMAZENADA + ENERGIA DISSIPADA
0 = m.c.d∆T + k .S .∆T .dt
m.c 1 m.c CONDIÇÕES INICIAIS DO RESFRIAMENTO:

t=− .∫ .d∆T = − . ln ∆T + C
k .S ∆T k .S t = 0 ⇒ ∆T = ∆T0

A1
196
EVOLUÇÃO DA SOBRELEVAÇÃO DE TEMPERATURA NO RESFRIAMENTO

∆T
∆T0
− tτ
∆T = ∆T0 .e
∆T = F(t)
TEMPO DE RESFRIAMENTO
tR ≅ 4. τ
t
0 τ tR
TRANSITÓRIO TÉRMICO DE RESFRIAMENTO
ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA INICIAL DO PROCESSO DE RESFRIAMENTO

∆T0 ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA NO INSTANTE DA SUPRESSÃO DAS PERDAS
SE O SISTEMA ESTAVA PREVIAMENTE EM REGIME ∆T0 = ∆TR
m.c CAPACIDADE TÉRMICA [ J / °C ] CONSTANTE DE TEMPO TÉRMICA DE RESFRIAMENTO

τ=
k .S CAPACIDADE DE DISSIPAÇÃO [W / °C] PODE SER IGUAL OU NÃO À DE AQUECIMENTO


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ERG-014 - FUNDAMENTOS DE

SALA A2-17 PRÉDIO DA ENGENHARIA ELÉTRICA

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:

AULA 1 2 3 Sem Aula 4 5

DATA 19/05 26/05 02/06 09/06 16/06 23/06

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 2

2 – GERADORES ELÉTRICOS CLÁSSICOS - MÁQUINAS SÍNCRONAS:

3 – MOTORES E GERADORES ASSÍNCRONOS:

ALTERNATING CURRENT MACHINES - M. G. Say – Pitman Publishing – 1976

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 4

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 5

GERAÇÃO TRANSMISSÃO / DISTRIBUIÇÃO UTILIZAÇÃO

SISTEMAS EM CORRENTE ALTERNADA POSSIBILIDADE, PROPICIADA PELO USO DO

PERDA JOULE: PRINCIPAL COMPONENTE DE PERDAS DO SISTEMA

PRINCIPAL IMPACTO DA MUDANÇA NOS NÍVEIS DE TENSÃO:

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 6

ESTRUTURA DE SUPORTE MAIS

1º CASO - TRANSMISSÃO NA TENSÃO DE GERAÇÃO DE 13,8kV.

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 7

13,8 kV 138 kV 138 kV 13,8 kV

ESTRUTURA DE SUPORTE MAIS

2º CASO - TRANSMISSÃO COM TENSÃO ELEVADA PARA 138 kV.

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 8

SISTEMA DE POTÊNCIA TÍPICO:

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 9

ESTRUTURA CONSTITUÍDA DE: NÚCLEO DE MATERIAL FERROMAGNÉTICO ASSOCIADO A UMA BOBINA DE

CONECTADO À FONTE DE TENSÃO V1 :

ABSORVE CORRENTE DE EXCITAÇÃO: Im

FORÇA MAGNETOMOTRIZ: FMM = N1.Im

RESULTA FLUXO MAGNÉTICO

ESTABELECIDO NO NÚCLEO: Φ = FMM / ℜ

FLUXO SE DISTRIBUI UNIFORMEMENTE NA SECÇÃO DO NÚCLEO,

CAMPO MAGNÉTICO: HFE = FMM / LFE

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 14

CORRENTE DE EXCITAÇÃO É ALTERNADA

FORÇA MAGNETOMOTRIZ É ALTERNADA

FLUXO É ALTERNADO NO TEMPO

Φ = Φ(t) = ΦM.sen ω.t

LEI DE FARADAY: E1 = E1(t) = N1.dΦ(t) /dt

E1 f.e.m. INDUZIDA, QUE EQUILIBRA A TENSÃO APLICADA PELA FONTE,

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 15

FLUXO CONCATENADO: λ = N1. Φ

RELAÇÃO ENTRE O FLUXO CONCATENADO E A

CAMPO MAGNÉTICO ESTABELECIDO NO NÚCLEO ARMAZENA ENERGIA:

WMAG = ½. Φ.FMM = ½ . (FMM/ ℜ).FMM = ½ . N².Im2/ ℜ = ½ . L.Im2

ENERGIA MAGNÉTICA CIRCULA ENTRE O CIRCUITO MAGNÉTICO E

A: ENERGIA FLUI DA REDE PARA O CIRCUITO MAGNÉTICO

B: ENERGIA RETORNA DO CIRCUITO MAGNÉTICO PARA A REDE

CIRCULAÇÃO DE ENERGIA REATIVA ENTRE A REDE E CIRCUITO

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 16

MATERIAL FERROMAGNÉTICO DO NÚCLEO NÃO IDEAL:

PERMEABILIDADE ELEVADA PORÉM FINITA

PERMEABILIDADE ELEVADA CONTRIBUIÇÃO DOS DOMÍNIOS MAGNÉTICOS COM O

SATURAÇÃO LIMITE DE CONTRIBUIÇÃO DO MATERIAL, POR ALINHAMENTO

HISTERÉSE RETENÇÃO DE MAGNETIZAÇÃO RESIDUAL NA AUSÊNCIA DE CAMPO

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 17

MATERIAL FERROMAGNÉTICO B DENSIDADE DE FLUXO TOTAL RESULTANTE NO MEIO: B = µ0 .H + J

MECANISMO DE DESMAGNETIZAÇÃO DO NÚCLEO: HS

BR = JR NÚCLEO SUBMETIDO A FLUXO ALTERNADO NO TEMPO

ERG 014 – Fundamentos de Máquinas Elétricas 19

PERDA POR EFEITO DE HISTERÉSE MAGNÉTICA

PERDA POR HISTERÉSE

BMAX BMAX BMAX