Você está na página 1de 79

ELETRICIDADE

ELE5001
Curso Engenharia Civil

Docente : Joel Nogueira Gonçalves


1
DISCIPLINA ELETRICIDADE – ELE 5001
EMENTA ANTIGA - ENGENHARIA CIVIL

• Carga e matéria.
• O campo elétrico.
• Lei de Gauss.
• Potencial elétrico, capacitores e dielétricos.
• Corrente e resistência.
• Circuitos de corrente contínua.
• O campo magnético e suas fontes.
• Lei de Ámpere.
• Lei de Faraday.
• Noções de relatividade especial.

2
DISCIPLINA ELETRICIDADE – ELE 5001
EMENTA ATUAL - ENGENHARIA CIVIL

• Fundamentos básicos de Produção, transmissão, distribuição e


utilização de energia elétrica.
• Diferença de potencial, corrente, potencia elétrica e fator de
potência.
• Diversificação, fator de carga e fator de demanda.
• Medição de grandezas elétricas.
• Sistemas trifásicos.
• Transformadores elétricos.
• Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento,
ligações e aplicações.
• Circuitos de comando.
• Condutores e dispositivos de proteção utilizados em instalações
elétricas de baixa tensão.
3
DISCIPLINA ELETRICIDADE – ELE 5001
Bibliografia

NEGRISOLI, M. E. M. Instalações elétricas: projetos prediais em baixa tensão. Ed.


Edgard Blucher, São Paulo, 3ª Edição, 2002.
GONÇALVES FILHO, A., BAROLLI, E.. Instalação elétrica: investigando e
aprendendo. Ed. Scipione, São Paulo, 5ª Edição, 1977.
CAVALIN, G; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais: conforme norma NBR
5410:2004. Ed. Érica, São Paulo, 20ª ed. rev. atual. 2012.
FUCHS, R D. Transmissão de energia elétrica: linhas aéreas : teoria das linhas em
regime permanente. Itajubá, Ed LTC, 1977.
BARTKOWIAK, R. A.. Circuitos elétricos. São Paulo, 2ª Edição. rev. Ed. Makron
Books, 1999.
RESNICK, R. HALLIDAY, D. KRANE, Kenneth S.. Física 3. Rio de Janeiro: Ed.
LTC, 2008.
EDMINISTER, J. A.. Circuitos elétricos. São Paulo, 2ª Ed, Ed. Makron Books, 1985.
GUSSOW, M.. Eletricidade Básica. São Paulo, 2ª Edição, Ed. Makron Books. 1997.
4
ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA ELETRICIDADE – ELE 5001
PLANO DE ENSINO Pg 1/3

 Fontes de energia. Conversões de energia. Sistemas de produção,


transmissão e distribuição de energia. Sistema trifásicos e
monofásicos. (4 ha).
 Energia, potência, tensão corrente. Fatores de carga, de demanda e
de diversificação. Efeitos da passagem de corrente elétrica e
realização de trabalho. (4 ha)
 Visitas às instalações elétricas IFBA campus Eunápolis, sistema de
medição de energia elétrica em média tensão, subestação abaixadora
de média tensão para baixa tensão e quadros de distribuição. (2 ha)
 Sistemas senoidais fase-neutro e fase-fase em sistemas trifásicos.
Desenvolvimento e apresentação pelos discentes de animação de
sistema de geração de energia elétrica trifásicas, vinculando a senóide
a uma máquina rotativa de produção de energia elétrica. (4 ha).
5
ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA ELETRICIDADE – ELE 5001
PLANO DE ENSINO Pg 2/3
 Medição de grandezas elétricas; tensão, corrente, potência, fator de
potência, demanda e consumo. Campo magnético, montagem de um
transformador elétrico didático. aplicação prática de medição de
grandezas elétricas e campo magnético. (2 ha)
 Materiais condutores, ciência e tecnologia de materiais. Dispositivos
limitadores de corrente; fusíveis, disjuntores e relés térmicos.
 Dispositivos de proteção; falta de fase, subtensão e sobretensão.
 Sistemas de Proteção contra Descarga Atmosférica - SPDA. (4 há)
 Condutores e queda de tensão em condutores. Conexões e emendas
em condutores. (2 ha)
 Máquinas e equipamentos elétricos, motores elétricos monofásicos e
trifásicos. Circuitos de comando. Dispositivos de partida de motores
elétricos. (4 ha)
 Avaliações: escrita e apresentação de seminário. (4 ha)
Obs: ha significa hora aula. 6
ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA ELETRICIDADE – ELE 5001
PLANO DE ENSINO Pg 3/3

A1 (Avaliação 1):
Relatórios de aulas práticas e visitas técnicas - 2 Pontos;

A2 (Avaliação 2):
Pesquisa e desenvolvimento de projetos - 2 pontos

A 3 (Avaliação 3)
Escrita e individual - 6 Pontos

7
ELETRICIDADE e ENERGIA

Usina hidrelétrica de Itaipu 8


ELETRICIDADE e ENERGIA

9
ELETRICIDADE e ENERGIA

10
ELETRODINÂMICA
ENERGIA POTENCIAL ELÉTRICA
P=V.I

Trabalho = T = P.t (KWh)


4.400W*1hora = 4400Wh = 4,4KWh=> R$ 3,52 (0,80/KWh)

Chesf ANEEL Coelba

Tensões Padronizadas de Fornecimento


220/127Volts 380/220Volts
Fase-Fase/Fase-Neutro
-7% e +5% => 213V 220 225V 11
ELETRICIDADE e ENERGIA
Matriz Energética do Setor Elétrico
Brasileiro 2011 2015 Projeção 2021

12
ELETRICIDADE e ENERGIA
Matriz Energética BRASILEIRA 2014

13
ELETRICIDADE e ENERGIA
Energia Eólica
Em abril deste ano(2019), o país alcançou a marca de 15 MIL
MEGAWATTS (MW) de potência instalada (capacidade de geração) de
energia eólica (do vento), o equivalente à usina de Itaipu, segunda maior
hidrelétrica do planeta.
No mesmo mês, a energia solar também chegou ao seu maior patamar, com
pouco mais de 2.000 MW. Com isso, a energia gerada pelos ventos e pela
irradiação solar já representa 10% da matriz elétrica nacional, composta
pelo conjunto de fontes disponíveis para a produção de eletricidade. Isso
representa uma alta de 20 vezes em relação a dez anos, quando o percentual
era de 0,5%, segundo o Anuário Estatístico da Energia Elétrica.

Rio Grande do Norte: com capacidade de 4.066 MW e 151 usinas


Bahia: com 3.951 MW e 153 usinas
Ceará: com 2.045 MW e 79 parques
Rio Grande do Sul: com 1.832 MW e 80 parques
Piauí: com 1.638 MW e 60 usinas de geração de energia 14
ELETRICIDADE e ENERGIA
Fotovoltáica
No país, a geração de energia solar é dividida em centralizada (GC),
produzida por 2.400 grandes usinas, e distribuída (GD), cuja origem
são cerca de 66 mil painéis solares fotovoltaicos implantados em
casas, comércios e indústrias, entre outros.
Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da
Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
Que estados lideram na energia solar?*
Bahia: capacidade de produção de 669,9 MW e 26 empreendimentos
Minas Gerais: com 666 MW e 26 usinas
Piauí: potência instalada de 278,2 MW e nove usinas
São Paulo: com 238,9 KW e 12 empreendimentos
Ceará: com 160,3 KW e oito usinas
* Os números não levam em consideração a geração distribuída, só as
grandes usinas 15
ELETRICIDADE e ENERGIA
Matriz Energética do Setor Elétrico Brasileiro 2017 2018

16
ELETRICIDADE e ENERGIA
Matriz Energética do Setor Elétrico Brasileiro 2017 2018

17
ELETRICIDADE e ENERGIA
Matriz Energética do Setor Elétrico Brasileiro 2017 2018

18
ELETRICIDADE e ENERGIA
Matriz Energética do Setor Elétrico Mundial 2016 / Brasil 2017

19
ELETRICIDADE e ENERGIA

20
ELETRICIDADE e ENERGIA
AS 10 MAIORES HIDRELÉTRICAS DO MUNDO

21
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.
Efeito térmico : Quando a corrente elétrica passa em um condutor,
produz-se calor (ondas eletromagnéticas) e o condutor se aquece. Este
fenômeno, também chamado efeito Joule.
Efeito luminoso : Em determinadas condições, a passagem da
corrente elétrica através de um gás rarefeito faz com que ele emita luz.
Produção de um campo magnético : Quando a corrente elétrica
passa em um condutor, ao redor do condutor se produz um campo
magnético.
Efeito químico :. Uma solução eletrolítica sofre decomposição,
quando é atravessada por uma corrente elétrica, fenômeno chamado
eletrólise. Esse efeito é utilizado no carregamento de baterias, no
revestimento de metais: cromagem, niquelação etc.
Efeitos fisiológicos : Ação da corrente elétrica sobre todos os tecidos
vivos. (tecidos sensitivos sensação de dor, nervos motores comoção,
22
músculos contração.)
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.
Efeito térmico : Quando um condutor é aquecido ao ser percorrido
por uma corrente elétrica, ocorre uma transformação de Energia
Elétrica em Energia Térmica. Este fenômeno é conhecido como Efeito
Joule, em homenagem ao Físico Britânico James Prescott Joule
(1818-1889).

23
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.
Efeito luminoso : Em determinadas condições, a passagem da
corrente elétrica através de um gás rarefeito faz com que ele emita luz.

24
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.
Efeito luminoso :
Lâmpada fluorescente O processo de
emissão de luz de uma lâmpada
fluorescente é parecido com o da
lâmpada incandescente. Um eletrodo é
coloca dentro de um tubo de vidro
selado que contém uma certa
quantidade de mercúrio e um gás
inerte (normalmente argônio).
O tubo também é revestido com pó de fósforo. Quando uma corrente elétrica
alimentada por uma corrente alternada (CA) passa pelo tudo, ela excita os elétrons
do mercúrio. O fósforo é uma substância que ao ser atingida por luz (fótons) emite
outros fótons. Os elétrons dos átomos de fósforo ao serem atingidos por um fóton
realizam o salto quântico, pois absorvem a luz desse fóton. Como vimos, o resultado
do salto quântico a é emissão de um fóton. A forte luz branca associada às lâmpadas
fluorescentes é resultado da emissão de luz pelos átomos de fósforo. 25
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.
Produção de um campo magnético : Quando a corrente elétrica
passa em um condutor, ao redor do condutor se produz um campo
magnético.

26
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.

27
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.

28
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.

29
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.
Aplicações motores monofásicos d) Uso em equipamentos
residências / comerciais e
pequenas industrias:
- Geladeiras / freezer.
- Bombas d´agua.
- Eletrodomésticos.
- Ventiladores.
- Condicionadores de ar.

Motores trifásicos O motor de indução também é conhecido por motor


assíncrono, exatamente por não poder funcionar na velocidade síncrona. A diferença
percentual entre as velocidades do campo girante e do rotor é chamada de deslizamento ( S
de “slip”). O deslizamento também é comumente chamado de escorregamento. Quanto
menor for o escorregamento, mais se aproximarão as velocidades do rotor e do campo
girante (velocidade síncrona). A velocidade do motor de indução cai, com cargas pesadas.
Realmente, apenas pequenas variações de velocidade são necessárias para produzir as
variações na corrente induzida para atender às alterações normais de carga . A razão disto é
a resistência muito baixa do enrolamento do rotor (barras de cobre). Por este motivo, os
30
motores de indução são considerados motores de velocidade constante
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.
Indução de tensão por um campo magnético variável.

31
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.
Indução de tensão por um campo magnético variável.

32
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.

Produção
de tensão
fase-fase:
Soma
vetorial
de duas
tensões
entre
fase
neutro.
33
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.

Efeito químico :. O efeito químico corresponde a certas reações


químicas que ocorrem quando a corrente elétrica atravessa as soluções
eletrolíticas. Esse efeito é utilizado no carregamento de baterias e no
revestimento de metais com objetivo estético ou proteção (corrosão):
cromagem, niquelação etc. (prata, o ouro, o cromo, o níquel, o zinco,
o cobre, o estanho e o cádmio).
A cromagem ou cromação é um processo de aplicação de cromo
sobre um material, geralmente metálico, através de eletrodeposição
(processo eletrolítico de revestimento de superfícies com metais) a
fim de torná-lo mais resistente à corrosão, para alterar suas
características elétricas ou apenas por motivos estéticos.

34
ELETRICIDADE e ENERGIA
Cargas e equipamentos elétricos, princípio de funcionamento.
Efeitos fisiológicos : Ação da corrente elétrica sobre os tecidos vivos
causa: efeitos térmicos (calor e/ou queimaduras); químicos (reações); em
tecidos sensitivos a sensação de dor; nos nervos motores a comoção; nos
músculos a contração. Correntes de 10 mA a 15 mA podem provocar
câimbra muscular. Correntes até 50 mA podem paralisar a musculatura
do aparelho respiratório. Correntes de 50 mA a 100 mA, se agirem em
uma pessoa por mais de 0,2 s, podem levam à morte.
A intensidade do choque depende da intensidade da corrente (Lei de
OHM I=V/R), porém outro fator que determina o dano causado pelo
choque é o tempo de exposição.
Choques com diferença de potencial de 127 e 220 volts em geral, não
causam morte. Mortes nestes acidentes em geral não são produzidas pela
eletricidade, mas pelo abalo físico que a pessoa sofre. (susto, uma queda,
deficiência cardíaca, etc..) . 35
(Legislação: acima de 50 volts, não pode ser exposto..)
ELETRICIDADE e ENERGIA
Queda de tensão ou perdas no sistema elétrico.
QUEDA DE TENSÃO NA REDE ELÉTRICA é o resultado ou
efeito da passagem da corrente elétrica nos condutores. O transporte
da energia elétrica até os equipamentos é realizado pela circulação
de corrente (elétrons) através dos condutores, estes condutores
oferecem resistência à passagem da corrente, portanto, parte desta
energia potencial elétrica disponível será utilizada para realizar este
trabalho. Este trabalho pode ser calculado com auxílio da 1ª e 2ª
Leis de OHM
1ª Lei de OHM V=R*I 2ª Lei de OHM

•Desprezamos a reatância indutiva, causado por cargas não resistivas. Consideramos as


corrente distribuídas de forma homogênea pelos condutores apesar do campo magnético
gerado. De modo simplificado desconsiderando o efeito magnético, é possível calcular a
queda de tensão de modo tolerável usando os valores de resistência dos condutores e as
equações acima, para o cálculo da resistência ôhmica. 36
ELETRICIDADE e ENERGIA
Queda de tensão ou perdas no sistema elétrico.


1ª Lei de OHM V=R*I 2ª Lei de OHM

•V: Tensão em volts.


•I: Corrente em ampere.
•R: Resistência elétrica em ohm.
•ρ: Resistividade especifica do material (0,0172 para o cobre).
•l: Comprimento do condutor em metros.
•A: Área da seção do condutor em mm².
Exemplo 1 : Um cabo de cobre, seção 2,5mm², alimentando uma
tomada a 25m da fonte alimentadora.
i) R=(0,0172*25)/2,5 R=0,172Ω (Para o cálculo da queda de tensão.)
37
ELETRICIDADE e ENERGIA
Queda de tensão ou perdas no sistema elétrico.


1ª Lei de OHM V=R*I 2ª Lei de OHM

38
ELETRICIDADE e ENERGIA
Queda de tensão ou perdas no sistema elétrico.


1ª Lei de OHM V=R*I 2ª Lei de OHM

Exemplo: Ainda com a mesma tomada, considerar que ela alimenta


uma carga que consome 9A e que o fator de potência seja 0,8.
ΔE=2*0,172*9*0,8 ΔE=2,47V
Para o percentual de queda de tensão.

39
ELETRICIDADE e ENERGIA
Queda de tensão ou perdas no sistema elétrico.


trabalho realizado

40
ELETRICIDADE e ENERGIA
Queda de tensão ou perdas no sistema elétrico.

41
ELETRICIDADE e ENERGIA
Dispositivos de Proteção.
Fusíveis : Dispositivos limitadores de corrente pela fusão de
filamentos.
.

42
ELETRICIDADE e ENERGIA
Dispositivos de Proteção.
Disjuntores : Dispositivos limitadores de corrente com possibilidade
de reutilização.

43
ELETRICIDADE e ENERGIA
Dispositivos de Proteção.
Disjuntores : Dispositivos limitadores de corrente com possibilidade
de reutilização.

44
ELETRICIDADE e ENERGIA
Condutores .
Condutores de elétricidade são materiais nos quais as cargas elétricas
se deslocam de maneira relativamente livre.
…Metals always have a partially filled valence band; the Fermi energy is in the middle of the
band and this makes the metals electrical conductors. In semiconductors and insulators we always
have completely filled or completely empty electron bands; the Fermi energy lies between the
bands, and consequently they are not good electrical conductors at ambient temperatures....
…Classically, the valence and conduction bands in ceramics are well separated, so they are
insulators. In perfect insulators the gap between bands is so large that thermal excitation is
insufficient to change the electron energy states, and at all temperatures the conduction band
contains essentially zero electrons and the next lower band of energy is completely full, with no
vacant states….. ….. It is possible to convert an insulator to a metal(condutor) under very high
pressures as a result of the broadening of the energy bands that occurs when the atomic cores are
moved closer together as shown in Figure 4.24. If we assume that the Fermi level does not
change, then the material will undergo a transition from insulator to metal(condutor) at the point
at which the valence and conduction bands begin to overlap. Very high pressures are required to
cause this type of transition....
NORTON PG 67 Livro OU 64 Pdf
45
ELETRICIDADE e ENERGIA
Condutores .
….In all conductors, semiconductors, and many insulating materials, only electronic conduction
exists, and the magnitude of the electrical conductivity is strongly dependent on the number of
electrons available to participate in the conduction process. However, not all electrons in every
atom will accelerate in the presence of an electric field. The number of electrons available for
electrical conduction in a particular material is related to the arrangement of electron states or
levels with respect to energy, and then the manner in which these states are occupied by
electrons. A thorough exploration of these topics is complicated and involves principles of
quantum mechanics that are beyond the scope of this book; the ensuing development omits some
concepts and simplifies others….. ….. For the second band structure, also found in metals
(Figure 18.4b), there is an overlap of an empty band and a filled band. Magnesium has this band
structure. Each isolated Mg atom has two 3s electrons. However, when a solid is formed, the 3s
and 3p bands overlap. In this instance and at 0 K, the Fermi energy is taken as that energy below
which, for N atoms, N states are filled, two electrons per state. The final two band structures are
similar; one band (the valence band) that is completely filled with electrons is separated from an
empty conduction band, and an energy band gap lies between them. For very pure
materials, electrons may not have energies within this gap. The difference between the two
band structures lies in the magnitude of the energy gap; for materials that are insulators, the band
gap is relatively wide (Figure 18.4c), whereas for semiconductors it is narrow (Figure 18.4d).
The Fermi energy for these two band structures lies within the band gap—near its center46
CALLISTER Pg 668 Livro e 691 Pdf
ELETRICIDADE e ENERGIA
CONDUCTION IN TERMS OF BAND AND ATOMIC BONDING MODELS At this point
in the discussion, it is vital that another concept be understood—namely, that only electrons with
energies greater than the Fermi energy may be acted on and accelerated in the presence of an
electric field. These are the electrons that participate in the conduction process, which are termed
free electrons. Another charged electronic entity called a hole is found in semiconductors and
insulators. Holes have energies less than and also participate in electronic conduction. As the
ensuing discussion reveals, the electrical conductivity is a direct function of the numbers of free
electrons and holes. In addition, the distinction between conductors and nonconductors
(insulators and semiconductors) lies in the numbers of these free electron and hole charge
carriers. …. …. Metals For an electron to become free, it must be excited or promoted into one
of the empty and available energy states above. For metals having either of the band structures
shown in Figures 18.4a and 18.4b, there are vacant energy states adjacent to the highest filled
state at Thus, very little energy is required to promote electrons into the low-lying empty states,
as shown in Figure 18.5. Generally, the energy provided by an electric field is sufficient to excite
large numbers of electrons into these conducting states.... .....Insulators and Semiconductors
For insulators and semiconductors, empty states adjacent to the top of the filled valence band are
not available. To become free, therefore, electrons must be promoted across the energy band gap
and into empty states at the bottom of the conduction band. This is possible only by supplying to
an electron the difference in energy between these two states, which is approximately equal to
the band gap energy This excitation process is demonstrated in Figure 18.6.1 For many materials
this band gap is several electron volts wide. Most often the excitation energy is47from a
nonelectrical source such as heat or light, usually the former. CALLISTER Pg 671 Livro e 694 Pdf
ELETRICIDADE e ENERGIA
Condutores .
Condutores, isolantes e semicondutores

48
ELETRICIDADE e ENERGIA
Condutores .
Condutores, isolantes e semicondutores

Fonte: CALLISTER JR., W. D. Materials science and engineering: an introduction. 7ª. ed. 49
New York: J. Wiley & Sons, 2007.
ELETRICIDADE e ENERGIA
Condutores Mobilidade dos eletrons.
ELECTRON MOBILITY When an electric field is applied, a force is brought to bear on the
free electrons; as a consequence, they all experience an acceleration in a direction opposite to that
of the field, by virtue of their negative charge. According to quantum mechanics, there is no
interaction between an accelerating electron and atoms in a perfect crystal lattice. Under such
circumstances all the free electrons should accelerate as long as the electric field is applied,
which would give rise to an electric current that is continuously increasing with time. However,
we know that a current reaches a constant value the instant that a field is applied, indicating that
there exist what might be termed “frictional forces,” which counter this acceleration from the
external field. These frictional forces result from the scattering of electrons by imperfections in
the crystal lattice, including impurity atoms, vacancies, interstitial atoms, dislocations, and even
the thermal vibrations of the atoms themselves. Each scattering event causes an electron to
lose kinetic energy and to change its direction of motion, as represented schematically in
Figure 18.7.There is, however, some net electron motion in the direction opposite to the field, and
this flow of charge is the electric current. The scattering phenomenon is manifested as a
resistance to the passage of an electric current. Several parameters are used to describe the
extent of this scattering; these include the drift velocity and the mobility of an electron. The drift
velocity represents the average electron velocity in the direction of the force imposed by the
applied field. It is directly proportional to the electric field as follows:
50
CALLISTER Pg 673 Livro e 696 Pdf
ELETRICIDADE e ENERGIA
Condutores .
18.1

The demonstration of the equivalence of the two Ohm’s law


expressions (Equations 18.1 and 18.5) is left as a homework
18.5 exercise.

51
ELETRICIDADE e ENERGIA
Energia e Trabalho .
Potência de um equipamento e capacidade de realizar trabalho.

Dispondo de seus conhecimentos (ou pesquisar) e das equações a seguir:

Deduzir a equação :
P=V*I

52
ELETRICIDADE e ENERGIA
Conexões elétricas .

53
ELETRICIDADE e ENERGIA
Conexões elétricas .

54
ELETRICIDADE e ENERGIA
. Conexões elétricas .

55
ELETRICIDADE e ENERGIA
Aterramento .

56
ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

57
ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

58
ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

59
ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

60
ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

Captor Franklim Afastador Haste/Solda

Pára-raios tipo Franklim - 1 captor 61


ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

Pára-raios tipo Gaiola de Faraday - Multicaptor captores terminais 62


ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

Pára-raios em redes de energia elétrica – Linhas de transmissão. 63


ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

Pára-raios em redes de energia elétrica - Subestações 64


ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

Pára-raios em redes de energia elétrica – Média tensão 65


ELETRICIDADE e ENERGIA
Para-Ráios .

Pára-raios em redes de energia elétrica – Baixa tensão 66


ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos .

Diagrama de acionamento de motor trifásico com


proteções de curto circuito e térmica.
67
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos .

Diagrama de acionamento de motor trifásico por contator.


68
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos .

Diagrama de acionamento de motor trifásico com inversor


de rotação. 69
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos .

Diagrama de acionamento de motor trifásico com inversor


de rotação. 70
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos .

Diagrama de acionamento de motor trifásico em tensões


diferentes. 71
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos .
Partida de Motor Estrela Triangulo

72
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos .

73
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos .

74
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos – Soft Starter .

75
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos – Soft Starter .

76
ELETRICIDADE e ENERGIA
Circuitos de comandos – Soft Starter .

77
ELETRICIDADE e ENERGIA
Fator de carga, demanda e diversificação.
Fator de Carga (FC) Segundo a resolução a normativa nº 414 de 9
de setembro de 2010 da ANEEL, o fator de carga é definido como
sendo a razão entre a demanda média e a demanda máxima da
unidade consumidora ocorridas no mesmo intervalo de tempo
especificado [17]. Também se pode afirmar, que o fator de carga é a
razão entre a energia ativa consumida e a energia máxima que
poderia ser utilizada em um dado intervalo de tempo [9].

78
ELETRICIDADE e ENERGIA
Fator de carga, demanda e diversificação.
Fator de demanda é a razão entre a demanda máxima num intervalo
de tempo especificado e a potência instalada na unidade
consumidora [17].

79

Você também pode gostar