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Universidade de Brasília – UnB

Engenharia Civil e Ambiental

Projeto em Instalações Prediais 1

Profa. Cláudia Gurjão


NOÇÕES GERAIS DA DISCIPLINA

ü FÍSICA EMPIRISMO
+
ü ELETRICIDADE
BOM SENSO
ü ELETROTÉCNICA

MÉTODO PRÁTICO DE DIMENSIONAMENTO


INTRODUÇÃO

Vamos começar falando um pouco de Eletricidade

Você já parou pra Estamos tão


pensar que estamos acostumados com ela
cercados de que nem precebemos
eletricidade? que existe

Pois é!
INTRODUÇÃO
ENERGIA ELÉTRICA

Na verdade ela é invisível e o que


percebemos são seus efeitos…
INTRODUÇÃO

ENERGIA ELÉTRICA

A geração industrial de
energia elétrica pode ser
realizada...

Da energia potencial dos


combustíveis ( geração
termoelétrica)

•  Eólica;
Da energia potencial da •  Nuclear;
água ( geração hidrelétrica) •  Solar.
INTRODUÇÃO
RESUMO
ENERGIA
Energia é tudo aquilo capaz de produzir calor, trabalho
mecânico, luz, radiação etc.

Fonte Produtora ELETRICIDADE

Aplicação Final
ENERGIA
Energia Potencial – É a energia acumulada; é a possibilidade de se
produzir trabalho.

Energia Cinética – É a energia resultante do movimento.

Força Eletromotriz (f.e.m.)

É a energia não elétrica transformada em energia elétrica.

f.e.m.=1000 joules/10 coulombs


f.e.m = 100 volts
CARGA ELÉTRICA

É a força de atração ou repulsão entre cargas de polaridades


opostas. Estabeleceu-se uma unidade para se medir a carga
elétrica; esta unidade chamou-se “coulomb”. Para se formar um
coulomb são necessários 6x1018 elétrons.

Corrente Elétrica – É o deslocamento de


cargas de um condutor quando existe uma
diferença de potencial elétrico entre suas
extremidades. É o fluxo de cargas que
atravessa a seção reta de um condutor, na
unidade de tempo.
1 ampère = 1 coulomb/ segundo
Corrente Contínua e Corrente Alternada

Corrente contínua é aquela


que não varia ao longo do
tempo.
Ex: pilhas, baterias...

Corrente alternada é uma


corrente oscilatória que
cresce de amplitude em
relação ao tempo, segundo
uma lei definida.
ENERGIA Diferença de Potencial ou Tensão – Para haver
corrente elétrica é preciso que haja diferença de
potencial e um condutor em circuito fechado para
restabelecer o equilíbrio perdido. Se o circuito
estiver aberto, teremos d.d.p. mas não corrente.
ENERGIA
A d.d.p. entre dois pontos de um campo eletrostático é de 1
volt, quando o trabalho realizado contra as forças elétricas ao
se deslocar uma carga entre dois pontos é de 1 joule por
coulomb.
1 volt = 1 joule/coulomb
ENERGIA
Resistências Elétricas – LEI DE OHM (Ω)
Chama-se resistência elétrica a oposição interna do material à
circulação das cargas. Por isso, os corpos maus condutores têm
resistência elevada, e os corpos bons condutores têm menor
resistência. Ohm* estabeleceu a relação d.p.p.(U) ou tensão,
corrente (I) e resistência (R).
U=RxI
A Resistência R depende do tipo de material (ρ), do comprimento
(L), da seção (A) e da temperatura.
R = ρ (L/A)
POTÊNCIA

WATT= VOLT x AMPÈRE

Sabemos que para executar qualquer


movimento ou produzir calor, luz, radiação
etc. precisamos despender energia. À
energia aplicada por segundo em qualquer
destas atividades chamamos potência.

P = U (tensão) x I (corrente)
POTÊNCIA
WATT= VOLT x AMPÈRE
POTÊNCIA
WATT= VOLT x AMPÈRE

Qual a potência necessária para fazer girar um motor elétrico


cuja tensão (U) é 220V e corrente (I) necessária é de 20 A?

P=U x I = 220x20=4400W

Para 2h de funcionamento tem-se Energia -


> W=4.4x2=8.8 kWh
kWh
A Energia é a potência realizada ao longo do tempo.
Quilowatt-hora é a unidade que exprime o consumo de
energia em nossa residência.
Medidor de Potência

Os medidores de energia elétrica são conhecidos como


wattímetros, pois sabemos que a potência é expressa em watts
por meio das fórmulas conhecidas.
Tipos de Potência Os wattímetros podem medir corrente
contínua ou corrente alternada, mas só a
- Potência Ativa; potência ativa.
- Potência Reativa;
- Potência Aparente.

A Potência aparente é composta


por duas parcelas:

• POTÊNCIA REATIVA

• POTÊNCIA ATIVA
POTÊNCIA ATIVA

A Potência Ativa é a
parcela efetivamente
transformada em:
POTÊNCIA REATIVA

A Potência Reativa é a
parcela transformada
em campo magnético,
necessário ao
funcionamento de:
FATOR DE POTÊNCIA

Sendo a potência ativa uma parcela da potência aparente, pode-


se dizer que ela representa uma porcentagem da potência
aparente que é transformada em potência mecânica, térmica ou
luminosa. A esta porcentagem dá-se o nome de fator de
potência.
FATOR DE POTÊNCIA
SISTEMA DE ABASTECIMENTO

Projeto Elétrico
MÉTODO PRÁTICO DE DIMENSIONAMENTO

DIMENSIONAMENTO

+ NBR 5410/2004 da ABNT -


Instalações Elétricas de Baixa
Tensão
Circuitos Monofásicos
Os pequenos geradores ou alternadores ou transformadores geram
apenas uma fase, fazendo-se o retorno pelo outro condutor (neutro).
Um gerador monofásico possui apenas um enrolamento que,
submetido à ação de um campo magnético, produz apenas uma fase.
Circuitos Bifásicos – 2 fases e um neutro

Circuitos Trifásicos
Os grandes geradores ou transformadores são quase sempre trifásicos, pois
para uma mesma potência, os circuitos trifásicos são mais econômicos. As
três fases são geradas pelos enrolamentos do gerador e atingem os máximos
e mínimos em tempos diferentes. Por isso, nas redes elétricas que abastecem
as cidades, vemos três fios-fase e um neutro ou fio-terra.
A CEB fornece energia nas tensões de 220 V entre fases e neutro e 380 V entre fases com ligações
monofásicas, bifásicas e trifásicas.
       1 - Monofásica tipo M1: é a que possui carga instalada até 8 kW, 2 condutores, 1 fase e neutro 220
volts  e da qual não conste motor monofásico com mais de 2 CV; solda elétrica a transformador
com mais de 2 kVA; aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 2 kVA. 
       2 - Monofásica tipo M2: é a que possui carga instalada acima de 8 até 11 kW, 2 condutores, 1 fase
e neutro 220 volts  e da qual não conste motor monofásico com mais de  3 CV; solda elétrica a
transformador com mais de 3 kVA; aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 3 kVA. 
      3 - Bifásica tipo B1: é a que possui carga instalada acima de 11 e até 15 kW, 3 condutores, 2 fases e
neutro 380/220 volts e da qual não conste motor monofásico com mais de 2 CV e 3 CV em 380 volts;
solda elétrica a transformador de classe 220 V com mais de 2 kVA ou da classe de 380 V com mais de 3
kVA; aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 3 kVA.
     4 - Bifásico tipo B2: é a que possui carga instalada acima de 15 e até 22 kW, 3 condutores, 2 fases e
neutro 380/220 volts e da qual não conste motor monofásico com mais de 3 CV em 220 volts e 5 CV
em 380 volts; solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 3 kVA ou da classe de 380
V com mais de 4 kVA; aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 4 kVA.
     5 - Trifásicas: são as que não se classificam nos tipos anteriores e possuem até 65 kVA de demanda
e de cuja carga instalada não conste motor trifásico com potência superior a 30 CV; motor
monofásico com mais de 4 CV; solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 4 kVA;
máquina de solda a transformador, classe de 380 V, ligada Y  - Y invertida com mais de 15 kVA;
máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 30 kVA; máquina de solda trifásica com grupo
motor-gerador com mais de 30 CV; aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 4 kVA.
Conforme NTD 601, disponível em: Informações CEB - Normas Técnicas.
Quadro de distribuição

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