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Instalação e

Manutenção de
Energia
Fotovoltaica
Modulo 1
Conceitos e Grandezas de
Energia Eletrica
A energia elétrica é uma forma de potência eficaz na
criação do que usualmente se chama volts (também
conhecida como diferença de potencial elétrico entre
dois pontos), que permitem criar uma
corrente elétrica (fluxo ordenado de
partículas portadoras de carga elétrica entre
ambos).
Eletricidade A energia elétrica é a capacidade de trabalho de
uma corrente elétrica e funciona através da conversão
de energia por meio de diversos combustíveis, sejam
eles gerados pela força da água, do vento ou pela luz
solar. Além disso, existem outras formas de geração
de energia elétrica, como a partir das fontes
alternativas.
O princípio físico no qual uma das partículas atômicas, o elétron, apresenta uma carga
negativa, é o fundamento dessa forma de energia, que tem uma infinidade de aplicações na
vida moderna. Confirmou-se que a energia elétrica permite explicar grande quantidade de
fenômenos físicos e químicos.
Corrente elétrica, tensão elétrica, resistência e potência elétrica são exemplos de
grandezas elétricas, sendo que a grandeza é basicamente tudo que pode ser medido ou
qualificado, podendo elas serem vetoriais ou escalares
Medidas de Grandezas Elétrica

Corrente Elétrica – Ampére - “A” Potencia Elétrica – Watts – “W”


Corrente elétrica é o fluxo ordenado de Esta é a unidade de medida que
partículas portadoras de carga elétrica ou representa a transformação do
o deslocamento de cargas dentro de um movimento dos Elétrons, e a eficácia em
condutor, quando existe uma diferença que se transforme em algo de utilidade
de potencial elétrico entre as para nós. Representação de grandeza
extremidades. energética que mede a potencia para ser
empregada corretamente.

Sua unidade de medida é o Ampére;


Sua unidade de medida é o
Ex: Modulo - 405w – Potencia
Watts; Ex: Modulo - 405 “W” –
40,34v – Tensão
Potencia
10,1 “A” – Corrente
40,34 v – Tensão
10,1 a – Corrente
Tensão Elétrica – Tensão – “V”
Resistencia Elétrica – Ohms -
Tensão elétrica, também conhecida
Resistência elétrica é a capacidade como diferença de potencial, é a
de um corpo qualquer se opor à diferença de potencial elétrico entre
passagem de corrente elétrica mesmo dois pontos ou a diferença em energia
quando existe uma diferença de potencial elétrica por unidade de carga
potencial aplicada. É a resistência elétrica entre dois pontos.
contra a passagem da corrente
elétrica.
Sua unidade de medida é o Ampére;
Ex: Modulo - 405w – Potencia
Sua unid. de é medida em: Ohms -
40,34 “V” – Tensão
10,1 a – Corrente
Triangulo de
grandezas elétricas:

P
Potencia – Watts - W

E I
Tensão – Volts - V

Corrente – Ampères - A
•CÁLCULO DA CORRENTE:
Seguindo um exemplo de fácil compreensão, basta
imaginar que a potência seja 2200w, com uma tensão
de 220v, então na divisão de potência por tensão a
amperagem será de 10A.

•CÁLCULO DA TENSÃO: Ainda conforme o exemplo anterior, basta imaginar que


a potência seja 2200w, com uma CORRENTE de 10A,
então na divisão de potência por Amperes a TENSÃO
será de 220V.

•CÁLCULO DA POTÊNCIA: Ainda conforme o exemplo anterior, imagine que a


TENSÃO seja 220V, com uma CORRENTE de 10A, então
ao multiplicar tensão por Amperes a POTENCIA será de
2200W.
Energia Elétrica
Nem sempre existiu a Energia Elétrica , isso é lógico : E a partir de quando ela
foi mais eficaz? A partir do momento que um inventor: chamado Tomas Edson em
seus estudos, descobriu a corrente continua, criando máquinas adaptadas à
alimentação da C.C, posteriormente seu ex funcionário, visionário Nikolas Tesla criou
todo sistema de Corrente Alternada, desenhando todo o sistema, desde a produção,
distribuição e consumo, popularizando no mundo todo.
No início com Tomas Edson, ele dizia que a Energia Contínua era melhor, mais
eficaz e Nikolas Tesla provou que a Energia Alternada é mais eficiente e foi a partir daí
que hoje nós temos todo nosso sistema de potência em corrente alternada.

GERAÇÃO = Hídrica , Solar, Eólica, Térmica, etc...


TRANSMISSÃO = Alternada por longas distâncias ate os perímetros
urbanos (subestação).
DISTRIBUIÇÃO = Distribuir para os ciclos do consumo de uma cidade ou
localidade.
CONSUMO = Residencial, Predial, Comercial e Industrial.

Geração - Subestação Elevadora - Transmissão - Subestação Abaixadora -


SEP - Sistema Elétrico de Potencia
O fornecimento de energia para os
inúmeros estabelecimentos residenciais,
Sistema de comerciais e industriais pode ser feito por
Fornecimento meio de sistemas monofásicos, bifásicos ou
trifásicos. A utilização de cada sistema de
de Energia transmissão ocorre a partir do tipo de
estabelecimento que receberá a energia
elétrica e da potência total dos equipamentos.
elétricos ligados à rede.
Sistema de fornecimento de Energia
Sistema Monofásico Sistema Bifásico
No sistema monofásico, a rede é O sistema bifásico é caracterizado
construída com dois fios: Fase 1 e o pela existência de três fios: Fase 1,
Neutro. A tensão elétrica do Fase 2 e Neutro, entre a rede
sistema pode ser de 100 a 240v. elétrica e a UC que receberá energia.
Redes monofásicas são instaladas A capacidade de tensões elétricas
somente quando a soma vai de 100 a 240v. Esse tipo de
das potências de todos os ligação é normalmente utilizado na
equipamentos de uma residência região centro-oeste do pais, devido
atinge um valor máximo de 10 as características da região.
kw (10000 watts) Sistemas bifásicos são utilizados
para potências de 12000 W até
A
25000 W.
taxa

de
A taxa de
dispo
nibilida disponibilidade
de é de 50
é de kw/mês
Sistema Trifásico

No sistema trifásico, a rede elétrica é composta por quatro fios: Fase 1,


Fase 2, Fase 3 e o Neutro. As tensões elétricas geradas são de 127 V ou 220
V e podem lidar com potências de 25000 W até 75000 W. A instalação
trifásica é a mais indicada para comércios onde a soma das potencias dos
equipamentos elétricos ultrapasse 8000w, bem como para os setores da
indústria.

taxa

de
disponibilidade
é de 100 kw/mês
Energia Fotovoltaica
Agindo como um grande reator nuclear natural, o sol libera a cada instante
pequenos pacotes de energia, chamados fótons, que percorrem aproximados
150 milhões de quilômetros, em cerca de 8,5 minutos, para chegar a Terra.

A cada hora, a quantidade de fótons que atinge nosso planeta seria capaz
de gerar energia suficiente para, teoricamente, satisfazer as necessidades
energéticas globais por um ano inteiro.

Os painéis solares coletam a luz do sol e geram energia que é levada até o
inversor solar, onde ocorre a conversão do tipo de corrente (de contínua para
alternada) e então a energia é distribuída para sua casa ou comércio. O nome
deste fenômeno é efeito fotovoltaico.
SFV - Sistema Fotovoltaico
Sistemas de Geração
Fotovoltaico
O “SFV” é um arranjo de equipamentos que
transforma a radiação solar em energia elétrica,
podendo assim ser empregada no dia a dia e
em demais ocasiões e localidades.

Sistema O SFV é muito útil nos tempos de hoje. Devido a


grande dependência de energia e também aos altos
Fotovoltaico custo cobrados para o consumo nas UC, a energia
solar tem sido uma válvula de escape para esse
problema.
A energia solar ela é gerada de forma limpa e
tem uma alta taxa de retorno para o gerador, sem
contar que não será mais dependente de pagar
absurdos de impostos.
Tipos de Sistema
Fotovoltaico

On-Grid Off-Grid
Sistema On-Grid ou “conectado à Este sistema não necessita da
rede”, é utilizado para injetar a rede de distribuição de energia.
energia gerada diretamente na Isso significa que a energia
rede da distribuição de energia gerada é voltada diretamente
(Concessionaria de Energia). para alimentar as cargas da
instalação.
São comumente utilizados hoje
em sistemas de compensação Portanto, utiliza banco de
de energia, conforme a REN baterias para armazenar a energia
ANEEL nº 482/2012. excedente, e ser empregada nos
momentos em que a geração
Esse sistema é o que mais solar não for capaz de suprir a
apresenta vantagens para o demanda.
cliente, pois é o sistema mais
barato em relação aos
outros.
Esse sistema é uma junção dos
outros dois sistemas, ou seja,
podem ser ligados à rede,
funcionando como um inversor
On-Grid, ou ligados às cargas
(os aparelhos consumidores de
Hibrido energia elétrica ou banco de
baterias), funcionando como
Off-grid. O funcionamento do
inversor híbrido é alterado
automaticamente quando
ocorre a queda de energia.
Sistema On-Grid
Esse tipo de sistema é o mais comem dentre os demais
sistemas, pois esse sistema é o que tem o menor valor
de
aquisição e que supre as necessidades do
consumidor.
Esse sistema tem como principal vantagem a compensação de
energia, ou seja nos da a possibilidade de armazenar o excedente
de energia na rede da concessionaria gerando créditos energéticos
para ser empregada posteriormente.
Esses créditos podem ser utilizados para abater consumo da UC
ou de outras UC de mesma titularidade.
Esses créditos Tem um prazo de validade de 5 anos, e a partir
desse período os créditos começam a se vencer.
Esse processo se chama Sistema de Compensação e tem suas
classificações para determinados tipos de clientes e UC.
O que é o Sistema de Compensação de
Energia ?
Nele, um consumidor de energia elétrica instala pequenos
geradores em sua unidade consumidora (como, por exemplo,
painéis solares fotovoltaicos e pequenas turbinas eólicas) e a
energia gerada é usada para abater o consumo de energia
elétrica da unidade. Quando a geração for maior que o
consumo, o saldo positivo de energia poderá ser utilizado para
abater o consumo em outro posto tarifário ou na fatura do mês
subsequente. Os créditos de energia gerados continuam
válidos por 60 meses. Há ainda a possibilidade de o
consumidor utilizar esses créditos em outra unidade (desde
que as duas unidades consumidoras estejam na mesma área
de concessão e sejam do mesmo titular).
Como se divide a Geração Distribuída?

1 - Micro Geração : Sistemas com Potência Instalada de até 75 kw.


2 – Mini Geração : Sistemas com Potência Instalada Superior 75 kw e Inferior a 5 Mw.

Existem custos que serão sempre fixos:

1°– Demanda Contratada: são Clientes


do Grupo A, aqueles clientes que
consomem um valor alto de energia, que
contratam uma demanda e independente
de usar ou não, deverão pagar.

2°– Taxa de Disponibilidade: são


Clientes do Grupo B, que irão pagar o
valor mínimo de disponibilidade,
independente de usar ou não, irá variar
de acordo com o tipo de ligação, mono,
bi, tri.
No mês atual o crédito gerado
pode abater a disponibilidade,
porém créditos de meses anteriores
não se usam para abater
disponibilidade ou taxa de
iluminação publica. Ex. Consumiu
400, injetou 500, então usa os 100
de crédito restante para abater em
consumo.
Modalidades de Compensação
Geração e Consumo Geração e Consumo Remoto

AUTO CONSUMO REMOTO


GERAÇÃO LOCAL
Utilizo a energia gerada em
Sistema de compensação
uma UC, para abater a
onde a energia gerada é
energia várias
consumida no mesmo local
de UCs que a
da geração ou na mesma UC.
possuem CPF ou CNPJ
titularidade, mesma
.

EMUC GERAÇÃO COMPARTILHADA

Empreendimento de Múltiplas Quando tenho várias UCs de


Unidades Consumidoras. São titularidades diferentes, a
múltiplas UCs de diferentes resolução trás os modelos de
titularidades, mais na mesma consórcio (PJ) e Cooperativas
área (ex: condomínios). (PF).
Como identificar uma modalidade de Se 1 = Geração
compensação ? Local
Quantas Unidades
Sim
Consumidoras?
Se + 1 = EMUC

A geração é feita no
mesmo local de
consumo? Se 1 = Auto
Consumo Remoto

Quantas Se + 1 = Geração
Não Titularidades? Compartilhada
Consórcio: 2 ou +
CNPJs.
Cooperativa: no
mínimo 20 CPFs.
Sistema Off-Grid
Este sistema não necessita da rede pública de distribuição de energia.
Isso significa que a energia gerada é voltada diretamente para
alimentar as cargas da instalação. Portanto, utiliza baterias para
armazenar a energia excedente, para os momentos que a geração
solar não é capaz de suprir a carga.
Esse tipo de sistema é bastante empregado em regiões isoladas
onde a linha de transmissão de energia não chega. Suprindo assim
algumas necessidades das localidades como iluminação,
bombeamento de agua, cargas de energia para residências e etc.
O grande diferencial desse sistema é o armazenamento de energia
em baterias dando autonomia para o sistema funcionar durante os
horários que não terá o sol para gerar a energia.
O sistema de energia solar off-grid (sistema isolado
ou sistema autônomo) tem como principal característica o
“autossustento”, ou seja, é um sistema não conectado à
rede elétrica,
que armazena a energia solar excedente em baterias para
ser utilizada
quando não houver produção.
Banco de Baterias
No sistema Off-Grid vamos ver o banco de
baterias em ação. O banco de baterias é o
componente que armazena energia elétrica
para depois ser utilizada e dando autonomia
para que o sistema possa ser aproveitado
da melhor forma.
Nos vamos encontrar alguns modelos de
baterias como as Baterias Estacionarias, Ion e
Lítio. As mais comuns no nosso mercado são
as estacionarias por serem mais acessíveis
financeiramente.
As baterias pode ser feitas as ligações
em serie e em paralelo para atender as
necessidades de alimentação do sistema.
Alguns Módelos de Baterias
Sistema Híbrido
O sistema fotovoltaico híbrido é justamente a junção desses dois
modelos, permitindo um sistema de geração solar conectado à
rede elétrica, integrado com um sistema de armazenamento
de energia. Com isso, ele é capaz de suprir eventuais falhas na
rede de energia e pode ser utilizado até mesmo durante a noite.
Vale destacar que, nos primórdios da energia solar fotovoltaica,
o
sistema Off-Grid era o único que existia, pois sua função era
justamente levar energia elétrica até os locais em que as redes de
distribuição não chegavam. As tecnologias foram evoluindo e
nossos domínios sobre elas foram se aprimorando, até que
surgiram o sistema On-Grid e o sistema híbrido.
Como resultado, uma grande economia com os custos e maior
segurança na geração e no consumo de energia elétrica.
Algumas Vantagens do Sistema Hibrido

Além de economia de custos e segurança, um sistema híbrido também traz uma


série de vantagens:
• Armazenamento de energia solar para ser usada durante a noite;
• Independência energética mais abrangente (está sempre disponível em casos
de crise energética, por exemplo);
• A fatura de energia sofre grande redução (no momento em que mais se precisa
de energia — durante a noite — é possível utilizar a energia elétrica das
baterias);
• Permite que o consumidor faça um uso mais ponderado da eletricidade (ligar
máquinas ou equipamentos eletrônicos durante o dia, quando a produção de
energia é maior).
Contudo, é preciso atenção em alguns
pontos a respeito de um sistema
fotovoltaico híbrido:
• Requer um maior custo de investimento
se comparado aos sistemas que não
possuem banco de baterias;
• As baterias têm um prazo de vida
entre 7 e 15 anos, bem menor do que
os módulos solares (25 anos, em
média);
• Por conta da complexidade de
instalação do sistema híbrido, você
terá que reservar um espaço maior,
novamente por conta das baterias.
Modulo 2
Modulo Fotovoltaico
O painel Solar é composto por:

Modulo Moldura feita de alumínio, responsável por


da firmeza e proteção na parte mais externa
dos PFV.
Fotovoltaico: Vidro Temperado, responsável por proteção
das células e também por deixar com que as
Equipamentos células possam captar energia.

responsáveis por Encapusante, película responsável por


proteger as células contra a extrema
exposição contra os raio UV.
transformar a Células de Silício, são as responsáveis por
captar a radiação solar provida pelo sol e
radiação transformar em energia elétrica.

solar em energia Bacsheet, camada de proteção externa da


parte de traz do PFT.

elétrica Caixa de Junção, equipamento


responsável
por fazer a conecção com o fio condutor.
Componentes de
composição do
Modulo
Fotovoltaico
Modulo
Policristalin
o
Vantagens do painel solar
policristalino

A quantidade de silício residual


gerado durante o processo de corte
das células fotovoltaicas é menor em
comparação com o monocristalino.
Painéis policristalinos tendem a ser
um pouco mais baratos que os
painéis solares monocristalinos.
A vida útil dos painéis policristalinos
é maior que 30 anos e eles vem com
garantia de 25 anos.
Modulo
Monocristalino
Vantagens do painel solar
monocristalino

Eficiência mais alta em comparação


ao Poli Cristalino.
Ocupam menos espaço, necessitando
de menos espaço para gerar a mesma
quantidade de energia.
Vida útil é maior que 30 anos e eles
vem com garantia de 25 anos.
Tendem a funcionar melhor do que
painéis Poli Cristalinos em condições de
pouca luz.
Modulo Bifacial

Os módulos solares bifaciais


são aqueles que possuem duas
faces, e foram criados por alguns
fabricantes para aumentar a
geração de energia nas usinas
fotovoltaicas e por isso recebem
luz dos dois lados, aproveitando
não apenas a luz recebida na parte
superior, mas também a luz
difusa e refletida do solo.
Os modelos mais comuns encontrados no
mercado.
Cabos CC e CA e
MC4
Os Cabos e Conectores (pino, olhal, “y”, etc), são

Da transmissão partes importantes do sistema, pois esses


equipamentos são os responsáveis por toda e

de geração ate a qualquer transmissão ou distribuição de energia.


O conector MC4 é uma peça chave para otimizar
injeção na o trabalho de instalação do kit de geração.

rede.
O conector MC4 é um terminal especifico
para energia solar empregado na ligação
dos circuitos de String e também por fazer
a transmissão da energia gerada pelos
conjuntos String para o dispositivo de
proteção (String-Box), e para o inversor.
Grande parte dos módulos fotovoltaicos
possuem em sua caixa de conexão o cabo
Conector MC4 já instalado com conectores tipo MC4, que
facilitam a instalação entre módulos,
tornando a instalação mais segura e
prática. Além de serem resistentes aos
raios UV, intemperes da natureza e
umidade, garantindo uma melhor conexão
e evitando fuga de corrente.
Vantagens dos
conectores MC4
 Facilidade de conexão entre painéis (série
ou paralelo), e com os inversores.
 Resistência ao tempo (proteção UV),
umidade e intempéries.
 Travamento automático, não
desconectam.
 Fácil montagem e acoplamento aos
cabos.
 Instalação e acabamento
profissional.
 A caixa de junção do painel permanece
selada o que previne conexões precárias e
protege contra o tempo.
Crimpagem MC4

1° Cortar o cabo na medida


que for ser utilizada.
2° Desencapar a ponta do
cabo com o auxílio da
ferramenta apropriada.
Recomenda-se remover em
torno de 1 cm do isolamento da
ponta do cabo.
CA

Cabeamento CC e CA

Existem divisões de cabos dentro do sistema. Os


cabos principais CC, são os que ligam o gerador e o
inversor. E os cabos CA, são os que ligam o
inversor à rede de distribuição de energia.
Os cabos CC e CA não devem ser juntados
no mesmo eletroduto.
O cabo de corrente continua CC, deve suportar
tensão de 1 kV, ter dupla isolação, proteção contra CC
raios UV, água e temperatura de operação de até
90 ºC.
Já os cabos de corrente alternada CA devem
ter isolamento termoplástico de boa qualidade.
Devemos sempre avaliar o comprimento do
cabo, a
condutividade do material, a corrente e a
tensão.
Tabelas de Dimensionamento de Cabos:
Terminais para
Cabos
São equipamentos muito útil no
trabalho com energia, pois passa mais
segurança e deixa o trabalho mais
profissional e com ótimo acabamento.
Também evitando pontos quentes e
fuga de corrente.
Circuitos de Ligação
Os tipos de ligações dos circuitos de geração
solar, são as formas que vamos ligar nossos módulos
Tipos de Ligações de um para o outro, assim vai ser formado um
Conjunto String.
dos Sistemas Esses Conjuntos de Strings são os responsáveis
por transformar a radiação solar em energia
Fotovoltaico elétrica, que será injetada no inversor e convertida
para ser empregada no dia a dia.
Então os circuitos de ligação da geração solar, é
muto importante para que o sistema fotovoltaico
seja empregado cada vez mais no nosso dia a
dia.
Circuito em Serie
O circuito em SERIE é uma ligação feita com
conecções do cabos condutores “Positivo no
Negativo”. Nesse tipo de circuito de ligação os
polos positivo e negativo dos módulos são ligados
de um modulo para o outro, onde sua tensão (V)
será multiplicada pela quantidades de módulos no
mesmo conjunto “STRING”.

Ex: 300w 300w - Potencia


12,07 V 24,14 V - Tensão
x2 = 05,02 A – Corrente
05,01 A
Esse tipo de ligação é mais utilizado no sistema
On-Grid, devido as características de alimentação
do Inversor. Esse circuito de ligação também é
mais econômico em comparação ao paralelo, pois
não precisa de conectores MC4 específicos para
ser feita a conecções dos módulos.
Circuito em Paralelo
O circuito em PARALELO é uma ligação
feita com conecções do cabos condutores
“Positivo no Positivo” e “Negativo no
Negativo”. Nesse tipo de circuito de ligação
o polo positivo do módulo é ligado no polo
positivo de um outro modulo e da mesma
maneira o polo negativo é conectado no
negativo, onde a Corrente Eletrica (A) sera
multiplicada pela quantidade de módulos no
conjunto “STRING”.

Ex: 300w 300w - Potencia


12,07 V x2 = 12,07 V - Tensão
10,01 A 20,02 A – Corrente

Esse tipo de circuito é mais comum ser


empregda no Sistema Off- Gridd, devido as
caracteristicas do Sistema de
armazenamento e do inversor.Esse tipo de
circuito precisa de um conector especial
chamado de MC4 em “Y” ou “Multi Branch”.
Circuito Misto
Serie e Paralelo
O circuito MISTO é o circuito onde é
empregado os dois tipos de ligação, em
Serie e em Paralelo, de acordo com que
atenda a as necessidades de geração,
demanda e armazenamento.

Ex: 300w 300 W - Potencia


12,07 V x2 = 24,14 V - Tensão
10,01 A 10,01 A – Corrente

300w 300 W - Potencia


12,07 V x2 = 12,07 V - Tensão
10,01 A 30,03 A – Corrente
Saída de Geração = 300 w - Potencia
24.14 V - Tensão
30.03 A - Corrente
Ligação do
Aterramento
O aterramento deve ser feito
através da fixação de cabos com
terminais olhal ou outros dispositivos,
no ponto indicado no painel,
conectando uma placa a outra, além
disso para dar continuidade, deverá
após conexão do último painel, estar
conectado ao trilho, e posterior aos
outros trilhos sendo assim interligados
ao aterramento do sistema
fotovoltaico.
Estruturas Fixas e
Moveis
Existem grandes diferenças entre os sistemas
de montagem das placas, particularmente
quando se trata de qualidade e serviço.
Fabricantes diferentes oferecem estruturas com
Estrutura de características e benefícios diferentes. Quando
você compra uma estrutura de fixação para os
Fixação do painéis solares, normalmente as que tem o preço
mais alto são também melhores.
Conjunto de Geralmente feitos de alumínio ou aço
Geração inoxidável, a maioria das estruturas de fixação
dos conjuntos fotovoltaicos são concebidas para
aplicações universais, como: coberturas de
telha de barro, telha de concreto, telhado
metálico, telha de fibrocimento, seguidores
solares e fixação direta sobre o solo.
Estrutura de Fixação

São projetadas para suportar e servir de apoio para os módulos. A escolha


do modelo ideal para o sistema solar vai depender do 1 - tipo a ser instalado,
do 2 - local de instalação (telhado ou solo) e do 3 - material do qual é formado
este local (tipo de telhado).
É importante que sejam resistentes a corrosão, variações térmicas, cargas
mecânicas e forças climáticas pois devem promover a segurança contra ventos
ou tempestades, garantindo que os módulos não saiam “voando”.
Sobre as estruturas deve ser consultada a NBR 6.123. Geralmente são de
alumínio ou aço inoxidável, como por exemplo: as estruturas de inclinação
fixa, para telha de concreto, telhado metálico, telha de fibrocimento. Há
também as estruturas para solo e os modelos de seguidores solares (Trackers).
Critérios para Instalação do SFV

Além da direção também é importante pensar na inclinação dos painéis.


E este fator está diretamente ligado à latitude do local onde será
instalado.
É indicado que os sistemas fotovoltaicos tenham uma inclinação igual a
latitude. Por exemplo, se você mora em Rondonópolis MT onde a latitude
é de aproximadamente 16°, é indicado que você instale os painéis solares
com inclinação de 16°.
Ineficiência do SFV

Telhados com face apontadas para


o Noroeste ou Nordeste têm perdas de 3 a
8%. Enquanto isso os telhados com a face
apontada para Leste ou Oeste apresentam
uma perda de 12 a 20%.
As perdas maiores da geração de energia
se dão quando o telhado tem a face apontada
para o Sul. Por isso não é indicado instalar
nessa direção, somente se você residir na
região Norte do Brasil.
Fixação em Telhados de diferentes
Inclinações
Se a sua propriedade encontra-se em
Rondonópolis MT (Latitude aproximada de 16°), a
sua casa possui dois telhados com face norte:
 O Primeiro é bem
inclinado, com uma
inclinação aproximada de 30°.
 O segundo Telhado é mais plano, com uma
inclinação de aproximadamente 10°. Se você
tiver que escolher entre os dois, o com a
inclinação menor do que a latitude deve
gerar mais energia.
Fixador Central
para os
módulos
Suporte empregado na
fixação de dois modulos a
estrutura (trilos) de
suporte.
Tambem é função desse
suporte fazer a fixação
de 2 modulos (um ao
outro).
Devido ao constante
crescimento no mercado,
vamos encontrar
diversos modelos de
suportes.
Fixador Final
para os módulos
Suporte empregado na
fixação dos modulos em
sua extremidades,
garantindo a segurança do
Sistema e das pessoas ao
redor.
Como temos variados
modelos de estruturas,
tambem vamos encontrar
diversos modelos desse
equipamento.
- Sup. Da Estrutura – Posicionar do
1° para o 2° ate 1.5mt de distancia.

-Fixador Final – Posicionar nas


extremidades dos modulo, no
começo e final do conjunto string.

-Fixador Central – Posicionado


entre 2 modulos para fazer o
travamento a estrutura.
Parafuso Dupla Rosca 200mm.
Indicado para telhas com
vigamento em madeira. É de fácil
instalação e ajuste. Possui
Impermeabilização garantida por
vedação de borracha (parafuso
rosca dupla). É de Aço zincado, e
está conforme a NBR 6323.

Esse tipo de suporte é mais


empregado em telhado de
Fibrocimento (Eternit),
telhado de
Barros, Ceramica, Concreto, etc,
se a estrutura de suporte do
telhado for de madeira.
Gancho Articulado.
Esse tipo de
suporte é
mais
comum ser
empregado em
telhado de cerâmica,
pois seus sistema
foi desenvolvido
para esse tipo de
telhado
Suportes para telhado
metalico tem de
diversos modelos no
mercado, então é
muito comun suportes
diferentes para
telhados metalico.
Mini Trilhos
Alguns modelos de trilhos de fixação para
o sistema de geração solar.
Nos projetos solar para solo,
Estrutura para solo vamos encontrar diversos
modelos de estrutura para os
arranjos fotovoltaicos. Como é
uma estrutura para solo torna-se
mais fácil e pratico de se
trabalhar.
Contudo o projeto de solo tem
que seguir o projeto do
engenheiro para que a estrutura
possa captar o máximo possível
de radiação solar por m² e possa
ter uma melhor eficiência na
geração.
Contando que o tipo de
material sigam os requisitos
estabelecidos para ser feita a
empregação com o tempo e
a exposição a ele.
É um dispositivo que altera várias vezes
a posição dos painéis fotovoltaicos durante
o dia, seguindo o caminho do sol para
aumentar a produção de energia solar do
Sistema sistema fotovoltaico.
Esse sistema geram mais energia do que
Trackers. Para os sistemas fixos, esse ganho pode
alcançar valores entre 25 a 45%, a
uma melhor estimativa média fica na casa de 30% a
mais de produção de energia, é
e maior semelhante a um sistema fixo, porém 30%
maior. Não só a produção de energia
geração de aumenta, mas também melhora a forma
como a potência é entregue
energia.
Diferença entre os sistemas.
O Sistema tracker tem como
beneficio uma maior geração
e uma melhora na geração.

O fator negative desse tipo


de Sistema é o financeiro, e
prescida de uma mão de obra
especifica para esse tipo de
Sistema.
String-Box
Como todo sistema elétrico, os sistemas
fotovoltaicos, também estão sujeitos a
sobrecorrentes, sobretensões e surtos elétricos,
provocados por raios ou chaveamento de cargas
Dispositivo de no sistema de distribuição da concessionária de
energia.

Proteção do A NBRR 16.690. especifica os requisitos de


segurança que surgem das características
Sistema particulares dos sistemas fotovoltaicos. Esta
norma estabelece disposições sobre os

Fotovoltaico: condutores, dispositivos de proteção elétrica,


dispositivos de manobra, aterramento e
equipotencialização do arranjo fotovoltaico. Os
String-Box sistemas em corrente contínua, e arranjos
fotovoltaicos em particular, trazem riscos além
daqueles originados de sistemas de potência
convencionais em corrente alternada, incluindo a
capacidade de produzir e sustentar arcos
elétricos com correntes que não sejam maiores
do que as correntes de operação normais.
String Box: Equipamento responsável por fazer a
segurança dos componentes do Sistema
Fotovoltaico
Nas String Box encontramos:
1 DTM CC e CA (Disjuntor Termo Magnético) ou 1 Chave Seccionadora, que
são responsáveis por proteção do sistema contra curtos. Também empregado
como dispositivo de manobra para Abertura e Fechamento do circuito.
1 Conjunto de DPS CC e CA (Dispositivo de Proteção contra Surto), responsável
por proteção do sistema contra surtos de tensão que venha a ser exposto por
parte da rede ou por fatores naturais.
Bornes (equipamento de derivação de energia), responsável por fazer derivações
mecânicas na distribuição dos condutores para os demais dispositivos da string
box.
1 Caixa de Acrílico, responsável por manter os componentes da string box
protegidos proporcionando uma maior segurança.
Condutores (Cabos de CC e CA), responsáveis por fazer as conecções com os
demais componentes da String Box.
Diagrama da String-Box:
Exemplos de
String Box
CC
Nomercadoe no dia
a dia vamos
encontra diversos
modelos de string
box. Pois esse
equipamento te da
possibilidade de ser
montado por um
eletricista ou já vir
montado de fabrica.
Exemplos de
String Box
CA
Controlador de Carga
O controlador de carga é conhecido como
o cérebro do Sistema Solar Fotovoltaico Off-
Grid. É um dispositivo eletroeletrônico
responsável pelo gerenciamento de carga.
A função do controlador de carga é realizar
a conexão entre as baterias e os módulos
fotovoltaicos do sistema, fazendo com que a
Controlador de bateria não seja sobrecarregada ou
descarregada excessivamente.
Carga Por essa razão, os Sistemas Solares
Fotovoltaicos Off-Grid devem obrigatoriamente
possuir um controlador de carga para realizar
a interface dos módulos com as baterias. As
tecnologias mais conhecidas que existem no
mercado são a PWM e MPPT. Essas
tecnologias possuem algoritmos que
controlam a tensão de saída de acordo com a
fase de carregamento das baterias.
PWM quer dizer Pulse Width
Modulation, que significa Modulação por
Largura de Pulso. O controle por PWM,
Controlador de Cargas
atuará para maximizar o uso da bateria e
prolongar sua vida útil. Ou seja, o seu controle PWM
opera no chaveamento do sistema através da
verificação da tensão nos terminais da bateria.
Sendo assim, dependendo do nível de tensão
da bateria, o controle em PWM atuará para
evitar uma descarga ou sobrecarga. Apesar de
ser mais acessível economicamente, o
controle PWM não é muito recomendado, por
limitar a geração dos módulos em uma tensão
correspondente à das baterias, desperdiçando
energia.
POR QUE O CONTROLADOR PWM
DESPERDIÇA ENERGIA?
Imagine um banco de baterias com 48V,
quando os módulos estão produzindo energia
com tensão de 60V, o controlador ajusta a
tensão para 48 V e estes 12V é distribuído na
rede local (residência, comercio, bombeamento,
etc) ate o seu consumo.
Controlador de Cargas
Os controladores de carga que possuem a tecnologia MPPT,
são mais sofisticados e são mais indicados. Esse tipo de MPPT
controlador de carga tem um algoritmo mais complexo que
segue a Máxima Potência do Módulo, não desperdiçando sua
energia produzida. Nesse sentido, é possível manter o
carregamento da bateria em níveis que garantam sua
eficiência e segurança sem que a sua tensão seja imposta aos
módulos. Pelo contrário, permite a operação simultânea dos
níveis de tensão aplicáveis aos componentes, ao garantir a
operação desacoplada dos dois.

POR QUE O CONTROLADOR MPPT NÃO DESPERDIÇA


ENERGIA?

Imagine um banco de baterias com 48V, quando os módulos


estão produzindo energia com tensão de 60V, o controlador
ajusta a tensão para 48 V, mas diferentemente do PWM, a
corrente irá aumentar, fazendo com que a energia entregue
para as baterias seja a mesma que foi produzida pelos
módulos.
Ligação do Controlador de Cargas:
Modulo 3
Inversores Solar
Inversores
On-
Grid
Inversor On-Grid:
Equipamento O inversor On-Grid é um equipamento que faz
com que a energia gerada pelos painéis
responsável pela fotovoltaicos em corrente continua seja
convertida em corrente alternada em venha a
transformação e ser empregada como consumo. Também faz todo
o gerenciamento e conecção com a rede de
adequação da distribuição adequando conforme as caracterizas
da rede essa função de SINCRONISMO faz com
energia Continua que o equipamento se indispensável para o
sistema fotovoltaico
em Alternada
Os inversores On-Gridd, precisam seguir a risca
diversas funções de proteção para garantir a
segurança, confiabilidade e eficiência de sistemas
fotovoltaicos. As principais funções de proteção
que um inversores tem são:

 Proteção Anti-ilhamento.
Proteções do  Proteção contra polaridade reversa.

Inversor On-  Proteção e monitoramento do isolamento.


 Proteção e resistência contra chamas.
Grid  Proteção contra temperaturas alta.
 Proteção contra surtos.
 Proteção contra sobrecarga na entrada.
 Proteção contra grandes variações de tensão e
frequência da rede.
Funções do Inversor MPPT (Seguidor do maior ponto de
potencia).

On-Grid Em resumo, o MPPT, do inglês “Maximum


Power Point Tracking” (Rastreador/Seguidor
Sincronismo e Controle de Corrente. do Ponto de Potência Máxima) é uma
função do inversor que faz com que ele
Além da detecção de Anti-ilhamento o
rastreie constantemente a mudança do
inversor tem o Sistema de Controle de
ponto de maior potência de um arranjo
Corrente e o Sistema de Sincronismo. fotovoltaico.
Ou seja, ele adequa a energia injetada
Essa função permite com que possamos
na rede, para que a mesma tenha as
trabalhar com mais de um conjunto String
mesmas características da energia das em diferentes posições e orientações.
linhas de distribuição.
Por exemplo, se você pretende instalar
E caso essa corrente varie além dos módulos em duas posições diferentes, do
padrões do inversor ele é programado seu telhado como N (norte) e L (leste),
para interromper seu funcionamento em então o seu inversor com 2 entradas MPPT,
vai permitir que esses dois conjuntos String
até 0,1 s e enviar um alerta para o
possam injetar energia no inversor sem que
monitoramento. o conjunto A não interfira na geração do
conjunto B.
Geração e Rede de Energia

O Inversor On-Grid tem que ser dimensionado da maneira correta, pois esse
equipamento é o responsável por transformar a energia CC em CA, possibilitando
o uso na UC, e que também seja injetada na Rede. A sua função de sincronismo
com a rede faz com ele junto com ao “Medidor Bidirecional” sejam responsáveis
pelo gerenciamento de energia da UC.

Com o gerenciamento de geração (Inversor) e o gerenciamento da UC (Medidor


Bidirecional), vamos ter acesso ao banco de Créditos de Energia, onde teremos
créditos energéticos que será armazenado na rede e poderá ser utilizado para
abater em contas de energia da mesma UC ou de uma UC diferente, porem com a
mesma Titularidade (CPF, CNPJ). Esses créditos de energia tem prazo de validade
de 5 anos.
No mercado vamos encontrar diversos inversores de potencias,
marcas e modelos diferentes, devido ao constante crescimento do
mercado solar no mundo inteiro. Com o crescimento do mercado
solar vamos encontra ainda mais inversores com maior evolução
tecnológica que vão apresentar diferentes características e
melhorias que irão impactar cada vez mais na geração de energia.
Inversores
Off-
Grid
Inversor Off-Grid:
O inversor Off-Grid é o equipamento que
Equipamento faz com que a energia gerada pelos
responsável por modulos fotovoltaicos em corrente
continua seja convertida em corrente
transformação da alternada, e venha a ser empregada como
consumo. Também faz todo o
energia Continua gerenciamento de distribuição de carga
para os circuitos.
em Alternada.
Inversor Off-Grid

Existem, basicamente, dois tipos de inversores fotovoltaicos, que diferem de


acordo ao seu funcionamento em relação à forma como fornecem energia
elétrica aos aparelhos consumidores (na linguagem técnica: de acordo à
forma como alimentam às cargas).
Os inversores off-grid convertem a corrente contínua (CC) a 12, 24 ou 48
Volts para a corrente alternada (CA) e, no Brasil, devem ter uma potência de
110/220 V e 60 Hz para fornecer energia a eletrônicos e eletrodomésticos
convencionais.
Esse tipo de inversor solar fotovoltaico é utilizado nos sistemas isolados,
justamente pela sua capacidade de fornecer energia diretamente às cargas,
dependendo somente do banco de baterias.
Os inversores autônomos, apelidados de inversores Off-Grid, não podem
ser utilizados em sistemas On-Grid (conectados à rede), porque não tem
capacidade de interagir com o sinal de corrente alternada presente na rede.
 Os Inversores utilizados em sistemas de
energia solar fotovoltaicos deverão possuir as
seguintes proteções:
 Inversão de polaridade.
Proteções do  Sobrecarga na saída.
Inversor  Subtensão.

Off- Grid  Sobretensão.


 Curto-circuito na saída.
 Sobreaquecimento.
Os inversores Off-Grid trabalha da mesma maneira que os
inversores On-Grid, porem não precisam da conecção com a Rede.
Esses inversores são empregados em sistemas específicos. Mais
comum ser empregado em localidades de difícil aceso ou nenhum a
energia elétrica.
Inversores
Hibrido
Solar
Inversor Hibrido
Solar: O inversor Hibrido solar é o equipamento
que faz com que a energia gerada pelos
Equipamento modulos fotovoltaicos em corrente
continua seja convertida em corrente
responsável por alternada, e venha a ser empregada como
consumo. Também faz todo o
transformação da gerenciamento de distribuição de carga
para os circuitos sincronismo com a rede
energia de energia e gerenciamento e carregamento
Continua em do banco de baterias.

Alternada.
Os inversores híbridos são equipamentos mais modernos e
que tem as maiores vantagens dentre os demais
inversores.

O inversor Hibrido tem a finalidade de trabalhar em sincronismo com a rede de


energia da concessionaria e também trabalha com banco de baterias,
aumentando ainda mais sua eficiência energética e dando total autonomia para o
sistema.
Esse tipo de equipamento é um dos mais modernos do mercado devido as suas
características e vantagens para a geração de energia.
No entanto esse equipamento tem um valor de maior que os demais inversores,
fazendo assim com que ele não seja ainda tão popular no nosso mercado.
Mais com o avanço que o mercado solar esta tendo, esse tipo de sistema
hibrido vai ser muito bem aceito em qualquer região.
Os inversores Hibridos solar, precisam seguir a
risca diversas funções de proteção para garantir a
segurança, confiabilidade e eficiência de
sistemas fotovoltaicos.

 Proteção Anti-ilhamento.

Proteções e 


Proteção contra polaridade reversa.
Proteção e monitoramento do isolamento.
Funções do  Proteção e resistência contra chamas.

Inversor 


Proteção contra temperaturas alta.
Proteção contra surtos.
Hibrido Solar  Proteção contra sobrecarga na entrada.
 Proteção contra grandes variações de tensão e
frequência da rede.
 Controle e Gerenciamento do banco de baterias.
 Responsavel pela interface de comunicação do
inversor com o banco de baterias.
Micro

Inversor
Esse equipamento tem a mesma função que o
inversor On-Grid, porém é projetado para operar
com um à 4 módulos fotovoltaicos.
A vantagem desse tipo de inversor é a otimização

Uma nova individual da produção de energia de cada


módulo. Em um sistema com inversores String,

Tecnologia que quando ocorre problemas com sombreamento,


poeira ou outro tipo de mismatch, todo o

veio para ficar, rendimento do conjunto String é comprometido.


No caso do micro inversor, somente aquele módulo

o Micro Inversor que apresenta ineficiência continuará com o


desempenho menor, justamente porque não são
ligados em série.
Pode ser utilizado em sistemas de grande porte,
porém está sendo usualmente utilizado em
sistemas menores, devido ao custo que ainda não
se viabiliza em grandes sistemas.
O micro inversor é um
equipamento moderno
utilizado para a Esse sistema além de apresentar muitas
conversão da corrente vantagens, a maior vantagem do micro inversor
contínua (CC) para a é que o cliente poderá fazer a expansão do
corrente alternada (CA) seu SFV sem precisar mexer no sistema que ele
no sistema já tem.
fotovoltaico. Ele é o
responsável por Para fazer uma expansão no SFV com Micro
conectar à rede elétrica Inversor, basta só adquirir mais 1 micro inversor
da concessionária a e os módulos e agregar ao sistema que já esta
uma residência e, funcionando.
assim, permitir a
geração de energia.
Vantagens: Desvantagens:
• A principal vantagem é relacionada ao • Custo elevado. Em instalações acima de
sombreamento, nesse caso, a eficiência 12 painéis esse custo pode inviabilizar a
só é prejudicada no painel atingido execução do projeto;
pelo sombreamento, os outros
continuam em pleno funcionamento,
• O micro inversor, por ser um equipamento
sem a necessidade de otimizadores; eletrônico, tem seu desempenho reduzido
quando exposto ao calor e, devido a sua
• Possibilita o monitoramento instalação ser logo abaixo do módulo,
individualizado de cada painel; estão diariamente expostos a
temperaturas elevadas;
• A depender da marca do micro
inversor alguns conseguem trabalhar • Devido uma quantidade maior de itens em
tanto em 127/220V quanto em uma mesma instalação, usualmente tem
220/380V, sendo assim não é demonstrado maior probabilidade de
necessário o uso de transformadores; problemas pela grande exposição ao
calor;
• Garantias maiores de fábrica, por
padrão geralmente são de 15 anos, ao • Os micro inversores ficam logo embaixo dos
passo que os inversores centrais painéis fotovoltaico, portanto qualquer
possuem em média 5 a 10 anos. acesso ao micro inversor deverá subir no
• Não contém ligação em série de telhado, desde que os painéis estejam
painéis solares, assim, cada painel instalados no telhado;
pode trabalhar com sua potência • Escassez no mercado.
máxima.
Driver Solar
Devido as mais diversas aplicações da
energia solar, o bombeamento já é uma
ramificação do sistema off-grid. Utilizado nas
Sistema de zonas rurais como abastecimento de agua,
circulação e abastecimento de reservatórios,
Bombeamento circulação de agua em tanques de criação
de peixe, etc.
Solar Esse sistema trás muitos benefícios para
a população mais isolada e de difícil
acesso.
Trazendo muitas vantagens e melhoria
nas vidas de varias pessoas e também na
vida animal.
Desenvolvido para acionamento de bombas
centrífugas e submersas em poços artesianos,
açudes, entre outras fontes de água.

O Drive Solar, transforma a energia solar


proveniente dos painéis solares, em energia
para acionamento de bombas hidráulicas,
oferecendo excelente rendimento e maximizando
o funcionamento do sistema. Dispõe ainda de
controle automático de partida e parada da
bomba, de acordo com a energia fotovoltaica
disponível, além de controle de pressão.

A função do Drive Solar em sistemas


fotovoltaicos de bombeamento de águe é
converter energia gerada pelos módulos na
forma alternada, no acionamento de bombas de
água.
Aplicações:
• Irrigação agrícola.

•Abastecimento de água para residências rurais e comunidades


isoladas.

• Abastecimento de água para bebedouro animal.

• Movimentar água de cisterna para caixa d‘água.

• Transportar a água de poços artesianos para caixas d’água.

• Aeradores para tanques de peixes.


Driver Solar

DADOS ELÉTRICOS:

Dados elétricos de entrada CC:

• Tensão máx. de entrada: 410Vcc


• Tensão de funcionamento: 250-380Vcc

Dados elétricos de saída CA (motor):


• Potência nominal: 5CV ou 3,7kW
• Tensão de alimentação: Trifásico 220V
• Corrente nominal: 16A
Exemplos de Drivers
Já encontramos no mercado
diversos modelos dos drivers solar.
Vemos aqui alguns exemplos
desses equipamentos que funciona
semelhante ao inversor. Porem
trabalham diretamente fornecendo
energia para o funcionamento de
um equipamento especifico
(bomba).
Sistemas que armazena “Agua” para
depois utiliza-la:
Sistemas que armazena “Energia” para
depois utiliza-la:
Medidor Bidirecional
O Medidor Bidirecional é o equipamento
responsável por gerencia todo consumo e
injeção de energia junto ao Inversor Solar.
Após implantado o sistema é hora de solicitar a vistoria para a concessionária aprovar e
trocar o medidor. Nessa modalidade de sistema fotovoltaico, a energia produzida será cedida
para a rede pública de energia (quando não houver consumo simultâneo).

Então para saber exatamente o quanto de energia está sendo gerada pelo sistema e o
quanto está sendo consumido pela unidade consumidora, é utilizado um equipamento
chamado de medidor bidirecional. Se assemelha muito com o “relógio” de energia comum.
Porém, tem a capacidade de medir a saída de energia do local, que é a energia injetada
para o cálculo de créditos energéticos.

Um ponto importante a ser considerado é que para sistemas de micro geração (até
75kWp
de potência), a distribuidora local é responsável por arcar com seus custos.

Sendo que depois de instalado, qualquer ação necessária no medidor é de


responsabilidade da concessionária.
Como cada
estado tem sua
consecionaria de
energia, existe no
mercado
variados
modelos do
medidor
bidirectional.
Modulo 4
Higienização
Limpeza do Conjunto
de Geração
Módulos Fotovoltaico
A limpeza do conjunto de geração
devera ser feita para que a
geração seja sempre otimizada,
evitando percas e auxiliando ainda
mais na vida útil dos módulos.
Pois a poeira, sujeira e demais
detritos que venham a cair no
modulo no dia a dia de geração, vai
começar a afetar a eficiência do
sistema com sombreamento em
determinadas áreas do modulo.
A limpeza dos módulos devera ser feita
com agua, detergente NEUTRO, e um
equipamento para esfregar a sujeira mais
grossa e a mais fina também.

A limpeza deve ser realizada em 2 ou 3x no


ano, dependendo da situação. Localidades que
não chove muito e que há grande
concentração de poeira deve ter um cuidado
melhor no quesito de limpeza pois sujeira
afeta todo o sistema fotovoltaico.
Sombreamento
Um dos grandes vilões dos SFV é o
sombreamento.
Durante um projeto de usina solar é importante observar e analisar o local a fim
de prevenir eventuais alterações ao redor, como o crescimento de arvores ou a
construção de novas edificações.
Quando um módulo solar fotovoltaico é sombreado, a área sombreada age
como um resistor, fazendo com que a potência gerada seja dissipada na forma de
calor, os chamados hot-spots (pontos quentes), que ao longo
prazo podem danificar os painéis solares.
O grande problema do sombreamento parcial dos módulos fotovoltaicos reside
no fato de que, se for deixado ao acaso, o inversor poderá encontrar um ponto
máximo local e permanecer ali durante todo o tempo, enquanto a sombra estiver
presente, afetando diretamente na geração de energia.
Proteções contra o
Sombreamento
Diodo de By-pass:
O dispositivo que desvia a corrente e evita o
hotspot é o diodo de by-pass. Quando a célula
ou módulo estão operando sem sombreamentos
parciais, o diodo de by-pass está polarizado
reversamente e não conduz corrente.
A função dos diodos de by-pass é eliminar o
fenômeno de pontos quentes (hot-spots) que
podem danificar as células fotovoltaicas e, até
causar incêndio, se a luz que atinge a superfície
das células fotovoltaicas em um módulo não for
uniforme.
O sombreamento parcial de apenas um
módulos ira afetar a geração de todo o
conjunto String. Com isso a geração total
do SFV será reduzida devido ao
sombreamento.
Para que isso não aconteça deve ser
Efeito do feita sempre uma analise preliminar do
local de instalação, para prevenir
Sombreamento esses tipos de problemas para a
geração.
no SFV O sombreamento pode causar sérios
problemas para os módulos podendo ate
queimar e pegar fogo devido aos hot-
spots.
Apenas com 1 único módulo sombreado
em um conjunto String, fara com que todo
os demais módulos conectados a ele
tenham sua eficiência na geração afetada.
Dimensionamento e
Datasheet dos
Equipamentos
O dimensionamento é um calculo que nos
dará valores que serão destinados há
comprar do kit de geração que será utilizado
para atender determinada demanda
Dimensionamento energética.

do Kit Geração É um calculo matemático que nos dará


4 informações importantes para ser feito
de Energia a analise do kit de geração.

Fotovoltaica
No calculo encontraremos a potencia do
Inversor, quantidades de módulos, potencia
dos módulos, e quantos m² será
necessários para instalação do kit.
Para esse estudo, tomamos como exemplo um módulo solar fotovoltaico de 405w de
potência, considerando as perdas totais do sistema fotovoltaico (Ineficiência), por
aquecimento e sujeira, em 20%.
Para os dados solarimétricos, que são os dados de radiação solar (HSP), é necessário
coletarmos as informações necessárias do local da instalação através da página do
CRESESB.CEPEL.BR/SUNDATA .
Suponha que em média a incidência solar (HSP) em sua região é de 5,37 horas
diárias de irradiação solar útil à geração fotovoltaica.
Considerando os parâmetros citados anteriormente, nessa situação, um módulo
fotovoltaico de 405w gera por dia 1.739w/dia já com a ineficiência aplicada, como
mostrado na equação a seguir.

Geração dia = 5,37 x 405 = 2.174


HSP

Módulo
2.174 – 20% = 1.739w/dia
Ineficiência Aplicada = 2.174 x (0.80) = 1.739w/dia
Para o dimensionamento vamos precisar encontrar a HSP do local onde será a usina solar. Para
isso vamos seguir os passos abaixo:
1° Vamos identificar a “latitude e Longitude” do local da instalação no google maps ou na UC do
cliente.
2° Com os dados da latitude e longitude em mãos vamos no site CRESESB.CEPEL.BR/SUNDATA,
para consultar a HSP do local.
3° No site do cresesb coloque os dados do local da instalação e consulte os dados solimetricos da
referida localização.

1° Passo:
2° Passo:
3° Passo:
Dimensionamento 1
Formula:
- *HSP = - *Pot. Módulo = ?? 1°
-5,37
*Geração = 3.350kw - *M² = ??
- *Ineficiência = 20% - *Inversor = ??
3.350kw/mês / 30 Dias = 111,66kw/Dia

Passo a Passo: 2°
1° - Vamos dividir a geração desejada por dias do mês, para 5.37 HSP – 20% = 4.29 HSP Aplicada ou
encontrar o “KW/dia”. 5.37 HSP x (0.80) = 4.29 HSP Aplicada
2° - Vamos subtrair a ineficiência da HSP, e encontrar a “HSP 3°
Aplicada”. 111,66kw/Dia / 4.29 HSP = 26,1kwp
3° - Vamos dividir o KW/dia pela HSP aplicada a ineficiência e
4° *26,1kwp / 0.455w = 57,3 – 58 Módulos
encontrar o “KWP”.
*26,1kwp / 0.405w = 64,4 – 65 Módulos
4° - Dividimos o KWP pela potencia do modulo que desejar. *26,1kwp / 0.360w = 72,5 – 73 Módulos
Para isso basta colocar um 0. na frente da potencia do módulo *26,1kwp / 0.330w = 79,1 – 80 Módulos
(Ex: 0.535w), e encontrar a quantidade de módulos.
5° *58 x 455w = 26.390 – 26.3K Inversor
5° - Multiplique a potencia do módulo pela quantidades para *65 x 405w = 26.325 – 26.3K Inversor
encontrar a potencia do inversor. *73 x 360w = 25.920 – 26.2K Inversor
*80 x 330w = 26.390 – 26.4K Inversor
6° - Multiplique a quantidades de módulos por 2.30 6° 58 x 2,30m² = 133,4 m²
(proporções em m² do módulo), para encontrar o espaço 65 x 2,30m² = 149,5 m²
necessário para a instalação do kit de geração. 73 x 2,30m² = 167,9 m²
80 x 2,30m² = 184,1 m²
Dimensionamento 2
Formula:
- *HSP = 5,37 - *Pot. Módulo = 505w 1°
- *Geração = 3.350kw - *M² = ?? 5,37 HSP x 505w = 2.711w/Dia
- *Ineficiência = 20% - *Inversor = ??
Passo a Passo: 2°
1° - Vamos multiplicar a “HSP” pela potencia do modulo e 2.711w/Dia – 20% = 2.168w/Dia Aplicada ou
encontrar “W/dia” de 1 módulo.
2.711w/Dia x (0.*80) = 2.168w/Dia Aplicada
2° - Vamos subtrair a ineficiência do “W/Dia”, e encontrar a
“Geração de W/Dia Aplicada”. 3°
2.168w/Dia / 1.000 = 2,16kw/Dia
3° - Vamos dividir o “W/Dia” por 1000 (conversão de W para
KW) e encontrar o “KW/Dia”.

4° - Vamos multiplicar “KW/Dia” por 30 (quantidade de dias 2,16kw/Dia x 30 Dias = 64,8kw/Mês
do mês) e encontrar o “KW/Mês” de 1 módulo em 1 mês.

5° - Dividir a “Geração Desejada” pelo “KW/Mês” para
encontrar a quantidades de módulos. 3.350kw/Mês / 64,8 = 51,69 – 52 Módulos
6° Multiplique a potencia do módulo pela quantidade para
encontrar a potencia do inversor. 6°
52 x 505w = 26.260 – 26.2K Inversor
7° - Multiplique a quantidades de módulos por 2.30
(proporções em m² do módulo), para encontrar o espaço 7°
necessário para a instalação do kit de geração. 52 x 2.30 = 119,6 m²
Dimensionamento
do
Bombeamento
Solar
*HSP = 5,37 - *Pot. Módulo = 335w 1°
*Bomba = 1.000w - *H. Ligada = 7h
*Ineficiência = 20% - *Driver = 1.6k Elevação do Sistema - 80mt = 1.000 l/h
Passo a Passo:
1° - No manual da bomba que será empregada vamos encontrar 2°
vazão e altura manométrica da bomba em seguida vamos definir 7 x 1000w = 7.000w Dia ou 7kw Dia
qual vai ser a altura e vazão que será utilizada no sistema.

2° - Vamos multiplicar a quantidades de horas ligada, pela 5,37 x 335w = 1.789w Dia
potencia da bomba para encontrar o consumo diá da Bomba.

3° - Vamos multiplicar a HSP pela potencia de 1 modulo para 1.789w – 20% = 1.431w ou
encontrar o Watts Dia.
1.789w x (0.80) = 1.431w
4° - Vamos aplicar a ineficiência W/Dia para encontrar o W/Dia
Aplicado. 5°
1.431w / 1.000 = 1.43kw Dia
5° - Vamos converter o W/Dia em Kw/Dia. 6°
7kw / 1.43kw = 4,89 = 5 Módulos
6° Vamos dividir o Consumo Dia da Bomba (7kw) pelo Geração
em Kw/Dia do módulo para encontrar a quantidade de módulos.
ou
7° 7.000w / 1.431w = 4,89 = 5 Módulos
7° - Multiplique a quantidades de módulos pela potencia do 5 x 335w = 1.6k
módulo para encontrar a potencia nominal do Driver.
Datasheet

O Datasheet é um termo técnico usado para identificar um documento


relativo a um determinado produto (componente), é uma ferramenta
gratuita de engenharia que fornece especificações técnicas do
componente eletrônico. Fabricantes de componentes eletrônicos de todo
o mundo fornecem os Datasheets.
O documento oferece diversas informações importantes sobre as
características funcionais do componentes, tais como: limites de tensão,
corrente e temperatura de trabalho, identificação dos terminais, tipo e
sua aplicação.
Por isso, muitas vezes fundamental a sua consulta para sabermos se
o componente é compatível com o projeto a ser montado e se o mesmo
irá atender as nossas necessidades.
Datasheet de uma Bomba Hidráulica
Altura Manométrica e Vazão: Dados Elétricos:
Datasheet de Módulo Solar
Datasheet de um Inversor On-Grid
Exemplo de um
Datasheet de Controlador
de Cargas

Datasheet de um controlador de
Cargas com todos os dados do
equipamento.
Os reguladores de carga, utilizam-se
principalmente em sistemas isolados
da rede, ou seja autónomos,
compostos por módulos fotovoltaicos,
ligados a um regulador, que por sua
vez está ligado a baterias para
alimentação.

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