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Aplicada à
Segurança do
Trabalho
PROFESSORA
Me. Mariane Helena Lopes
FICHA CATALOGRÁFICA
Revisão Textual
Cindy Mayumi Okamoto Luca
Ilustração
Eduardo Aparecido Alves e Welling- Impresso por:
ton Vainer
Fotos
Bibliotecário: João Vivaldo de Souza CRB- 9-1679
Shutterstock
Reitor
Wilson de Matos Silva
Mariane Helena Lopes
http://lattes.cnpq.br/1815582404405502
LEGISLAÇÃO APLICADA À SEGURANÇA DO TRABALHO
A evolução pela qual a sociedade vem passando provocou uma preocupação no le-
gislador, a fim de atender aos anseios dela. O legislador sempre procura atender às
necessidades que a sociedade apresenta. A partir isso, questiono: o Direito é tão funda-
mental que não podemos viver sem ele em sociedade? Será que os conflitos poderiam
ser solucionados de outra forma? Observe que essas situações são relacionadas aos
desentendimentos jurídicos.
Ao mesmo tempo em que a sociedade vem mostrando essa evolução, que a le-
gislação precisa acompanhar, alguns aspectos acabam sendo duvidosos no que diz
respeito à aplicabilidade. Por exemplo, o gestor de segurança deve acompanhar todos
os acontecimentos, com o intuito de garantir a segurança e a saúde dos empregados.
O Direito, como um todo, é essencial para a regulamentação da vida humana em
sociedade, proporcionando regras de conduta, a fim de promover a ordem e a paz
social. Sem a existência da ciência jurídica, a nossa sociedade seria conflituosa e sem
harmonia. Os indivíduos que dela fazem parte agiriam como fosse melhor para eles.
Isso, quando se tem um grupo de pessoas que têm entendimentos morais, criações,
crenças, ideologias e religiões diferentes, não é algo tão simples de se lidar.
Essas situações não seriam diferentes no que diz respeito às questões que envolvem
segurança e saúde no ambiente laboral. Estatisticamente, passamos a maior parte de
nossas vidas desenvolvendo uma atividade, um trabalho. Ali, nos desenvolvemos en-
quanto pessoas, empregados e gestores. É nesse ambiente que precisamos de regras
de conduta, isto é, leis que possibilitem uma convivência harmônica e a proteção que
necessitamos para que a realização das atividades se dê em um ambiente seguro e
compatível com todas as normas regulamentadoras.
Considerando os acontecimentos com os quais você poderá se deparar, eis que
surge o Direito, com o intuito de regulamentar e zelar pelas relações humanas, para
que possamos nos sentir bem no ambiente em que estamos. Embora as atividades
tenham se modernizado, o empregador deve continuar se preocupando com o que é
melhor para os seus empregados e proporcionar equipamentos de qualidade e com a
proteção necessária, trazendo a confiabilidade de que, ao final de um dia de trabalho,
todos retornarão para as respectivas casas com o sentimento de dever cumprido.
É perceptível como o Direito passa a ser extremamente importante ao(a) gestor(a)
no que tange as questões relacionadas à segurança e à saúde do trabalho, com a fina-
lidade de garantir um equilíbrio na relação entre empregado e empregador.
Isto posto, neste livro, você aprenderá um pouco mais sobre duas grandes áreas do
Direito. São elas: Direito do Trabalho e Direito Previdenciário. Ambas estão inseridas
na sua rotina diária enquanto profissional e você precisa acompanhar as constantes
mudanças pelas quais elas estão passando.
Para melhor estruturar os seus estudos, exporemos o que será trabalhado em
cada uma das unidades. Na primeira unidade, você terá uma introdução ao Direito do
Trabalho, conhecendo conceitos básicos e que estruturam essa área jurídica, como o
conceito de Direito do Trabalho, fontes do Direito e em como elas se dividem. Por fim,
verificará os princípios do Direito do Trabalho e a importância deles dentro desse ramo.
A partir dessa unidade, é possível fazer uma conexão com os demais assuntos
que serão trabalhados. Na segunda unidade, você analisará os princípios do Direito
do Trabalho e os requisitos para a caracterização do contrato de trabalho, tanto os
essenciais quanto os não essenciais. Você entenderá as formas de contrato de traba-
lho determinado e indeterminado e, a partir dessa estruturação, estudará as espécies
de empregado e as suas peculiaridades, bem como o que caracteriza o empregador.
Depois de analisarmos esses conceitos fundamentais, na unidade três, compreen-
deremos a diferença entre as diferentes formas de duração do trabalho, de acordo com
as jornadas previstas pela legislação. Você também verá a diferença entre remuneração
e salário, bem como os elementos que os compõem.
Na penúltima unidade, com a construção dos conceitos descritos, entenderemos
as formas de rescisão do contrato de trabalho, de acordo com as alterações sofridas
na legislação pela Reforma Trabalhista. A partir das formas de classificação, você con-
seguirá caracterizar as hipóteses que ocasionam a rescisão e saberá os direitos que
empregados e empregadores têm no momento do término do contrato de trabalho.
Por fim, na última unidade, analisaremos o Direito Previdenciário. Você conhecerá
as principais formas de aposentadoria, que envolvem tanto as questões relacionadas
à segurança quanto à saúde do trabalho, tais como aposentadoria por idade e a apo-
sentadoria especial, que é aquela que mais atinge os profissionais ligados à segurança.
Todos os assuntos tratados nesta disciplina podem ser identificados em seu dia a
dia e não precisamos “vasculhar” muito para conseguir encontrar informações. Contu-
do, é preciso que você se mantenha atualizado, pois o Direito deixou de ser uma ciência
jurídica estanque para ser dinâmica.
Talvez, você se questione por qual razão é necessário conhecer tantos assuntos
relacionados ao Direito, e não apenas as Normas Regulamentadoras. Justamente para
conhecer o que pode, ou não, ser feito em um ambiente de trabalho, a fim de que
você se mantenha sempre atento(a) às necessidades tanto do empregado quanto do
empregador e possa auxiliá-los quando for preciso.
Lembre-se que, dependendo do seu campo de atuação, muitos serão os casos
levados ao seu conhecimento e que precisarão da sua gestão, do seu conhecimento e
do seu direcionamento para a melhor solução. Se, na organização empresarial, você
for um gestor, precisará se manter atualizado, assim como a sua equipe de trabalho.
Afinal, as mudanças no âmbito jurídico se tornaram constantes. Caso você seja um
empregado, sempre procure informações com aqueles que lhe são hierarquicamente
superiores, pois eles poderão esclarecer melhor e têm capacitação para tanto.
Dessa forma, espero que, no decorrer da disciplina, você compreenda o funciona-
mento do Direito e a importância dele, seja na atividade profissional, seja enquanto
indivíduo pertencente a uma sociedade. Desejo bons estudos e um excelente aprovei-
tamento do conteúdo!.
RECURSOS DE
IMERSÃO
REALIDADE AUMENTADA PENSANDO JUNTOS
Sempre que encontrar esse ícone, Ao longo do livro, você será convida-
esteja conectado à internet e inicie do(a) a refletir, questionar e trans-
o aplicativo Unicesumar Experien- formar. Aproveite este momento.
ce. Aproxime seu dispositivo móvel
da página indicada e veja os recur-
sos em Realidade Aumentada. Ex- EXPLORANDO IDEIAS
plore as ferramentas do App para
saber das possibilidades de intera- Com este elemento, você terá a
ção de cada objeto. oportunidade de explorar termos
e palavras-chave do assunto discu-
tido, de forma mais objetiva.
RODA DE CONVERSA
1
11 2
43
INTRODUÇÃO CONTRATO
AO DIREITO DO DE TRABALHO
TRABALHO E SUAS
PECULIARIDADES
3
75 4 107
DURAÇÃO DO RESCISÃO DO
TRABALHO E CONTRATO DE
REMUNERAÇÃO TRABALHO
5
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DIREITO
PREVIDENCIÁRIO
1
Introdução ao
Direito do Trabalho
Me. Mariane Helena Lopes
Todas as normas criadas, seja por uma instituição, a fim de que possam ser apli-
cadas ao regulamento de empresa, seja pelo Direito, a fim de que possam ser
aplicadas a sociedade, objetivam tornar a convivência entre os indivíduos harmô-
nica e proporcionar uma ordem social. Essas regras são elaboradas a partir dos
problemas detectados em sociedade e dos conflitos que nela podem ser ocasiona-
dos quando os sujeitos envolvidos não se entendem e têm opiniões divergentes.
Você consegue imaginar como o mundo seria se não tivéssemos as inúmeras
regras que existem? Será que a nossa sociedade seria organizada do modo como
conhecemos? Você consegue visualizar uma empresa que atua sem nenhuma
regra relativa à segurança e à saúde do trabalho e que não cuida de questões
essenciais, como a ergonomia, o ruído e as câmaras frias, por exemplo?
A segurança e a saúde do trabalho constantemente são atualizadas dentro
do ambiente empresarial, com o intuito de proporcionar melhorias tanto para
empregados quanto para empregadores. A empresa ou o ambiente de trabalho é
onde passamos a maior parte do nosso tempo. É nele que nos relacionamos com
outras pessoas, desenvolvemos nossas atividades profissionais e crescemos en-
quanto indivíduos e profissionais. Para que a empresa funcione harmonicamente,
algumas regras devem ser definidas, a fim de que conflitos sejam evitados nos
relacionamentos interpessoais. Dessa forma, o Direito do Trabalho é inserido no
dia a dia e é necessário para a regulamentação das atividades laborais.
Considere a seguinte situação: Carlos Antônio trabalha em uma lanchonete e
é o responsável por fritar as batatas. Todos os dias, ele trabalha na mesma função
para a qual foi treinado desde o início da relação de emprego. A empresa, por co-
nhecer o risco da atividade, ofereceu treinamento e os equipamentos de proteção
individual, que deveriam ser utilizados diariamente por Carlos. Algumas vezes,
Carlos foi advertido e, recentemente, foi suspenso da atividade laboral por não
obedecer a forma correta de prestar a atividade em ênfase.
Após a suspensão e diante das inúmeras vezes em que o empregador chamou
a atenção sem resultados satisfatórios, Carlos teve o contrato rescindido com
justa causa.
As regras são constantemente infringidas, o que gera problemas para empre-
gados e empregadores. Faça um levantamento com a sua família, seus amigos ou
junto às entidades sindicais, com a finalidade de verificar se eles já vivenciaram
casos de empregados que tiveram problemas nos contratos de trabalho relacio-
nados ao regulamento da empresa. Por exemplo, quando o empregador fornece
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UNIDADE 1
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a) unilateral;
a) bilateral;
Quanto à valoração do b) visa à intenção, par-
b) visa à exteriorização do
ato tindo da exteriorização
ato, partindo da intenção.
do ato
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UNIDADE 1
Perceba que, muitas vezes, o Direito e a moral parecem ser a mesma coisa e são
confundidos. Contudo, a segunda inspira a criação da primeira, regulamentando,
assim, o funcionamento da sociedade, objetivando a paz e a ordem social. Além
disso, existe uma vasta classificação da ciência do Direito. A seguir, entenderemos
melhor as definições de Direito Natural e de Direito Positivo.
O Direito Natural nasce a partir do momento em que surge o homem, apa-
recendo, portanto, naturalmente, para regular a vida humana em sociedade, de
acordo com as regras da natureza (MARTINS, 2013). Em outras palavras, tra-
ta-se de uma norma criada pela natureza, e não pelo homem. São considerados
os princípios gerais e universais para regular os direitos e os deveres do homem.
Já o Direito Positivo compreende o conjunto de regras estabelecidas
por meio do poder político em vigor em um país e em uma época específica
(FÜHRER; MILARÉ, 2009). O Direito Positivo simboliza apenas a norma legal
emanada pelo Estado, e não por outras fontes do Direito. Ele estabelece o que é
útil e é conhecido por meio de uma declaração de vontade alheia, que é a pro-
mulgação (MARTINS, 2013).
A segunda classificação abrange Direito Público e Privado. O primeiro é
aquele que regula as relações nas quais o Estado é parte. O segundo é o que dis-
ciplina as relações entre particulares, nas quais se predomina, de modo imediato,
o interesse de ordem privada (REIS; REIS, 2006 apud MARTINS, 2013). Além
disso, é possível definir o Direito Público como o ramo que:
“
[...] regula as relações em que predominam os interesses gerais da
sociedade, considerada como um todo. Nas relações de Direito
Público, o Estado participa como sujeito ativo (titular do poder
jurídico) ou como sujeito passivo (destinatário do dever jurídico),
mas sempre como órgão da sociedade e, portanto, sem perder a
posição de supremacia ou poder de império (REIS; REIS, 2006 apud
MARTINS, 2013, p. 8).
“
[...] regula as relações em que predominam os interesses particu-
lares ou a esfera privada. Nas relações jurídicas de Direito Privado
o Estado pode participar como sujeito ativo ou passivo, em regime
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PENSANDO JUNTOS
Você já imaginou como funcionaria a nossa sociedade sem a regulamentação das rela-
ções? E se não existisse o Direito do Trabalho? Como saberíamos o que pode, ou não, ser
feito durante a relação de trabalho?.
Fontes
Materiais Formais
Heterônomas Autônomas
Descrição da Imagem: trata-se de um infográfico. Como tema central, há a palavra: “Fontes”, com duas
ramificações: “Materiais” e “Formais”, que se subdivide em “Autônomas” e “Heterônomas”.
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UNIDADE 1
“
É necessário advertir que a antiga distinção entre fonte formal e
fonte material do direito tem sido razão de grandes equívocos nos
domínios da Ciência Jurídica, tornando-se indispensável empre-
garmos o termo fonte do direito para indicar apenas os processos
de produção de normas jurídicas.
Para Reale (1988), as fontes derivam das fontes de poder, sendo divididas em:
■ Fontes derivadas do processo legislativo (relativas ao Poder Legislativo).
■ Fontes derivadas da jurisdição (relativas ao Poder Judiciário).
■ Fontes derivadas dos usos e dos costumes (exprimem o poder social, ou
seja, o poder decisório do povo).
■ Fontes negociais (derivadas da autonomia da vontade).
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UNIDADE 1
CONSTITUIÇÃO
FEDERAL
DE 1988
PROMULGADA APÓS O
FIM DO REGIME MILITAR
ELABORADA DURANTE A
PRESIDÊNCIA DE SARNEY
ESTABELECIA:
CONSTITUIÇÃO CIDADÃ
Descrição da Imagem: no topo da figura, centralizado, está escrito: “Constituição de 1988”. Logo abaixo,
encontra-se: “Promulgada após o fim do regime militar”. Na sequência, abaixo, encontra-se: “Consolidada
após o longo período de abertura política”; “Necessária após o fim do milagre econômico”; e “Ruiu, pois
o crescimento não foi acompanhado pelo desenvolvimento”. Abaixo, de forma centralizada, encontra-se:
“Elaborada durante a presidência de Sarney”. Logo abaixo, lê-se: “Tomou posse após a morte de Tancredo
Neves” e “Foi eleito indiretamente após a derrota das ‘Diretas Já’”. Centralizado, abaixo, encontra-se a pala-
vra: “Estabelecia”. Abaixo, na sequência, lê-se: “Sistema presidencialista de governo, com voto direto”; “For-
talecimento do Judiciário”; “Internacionalismo estatal e nacionalismo econômico”; “Assistencialismo social,
com ampliação dos direitos dos trabalhadores” e “Por tudo isso, foi apelidada de CONSTITUIÇÃO CIDADÔ.
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O Art. 5º, inciso II da Constituição Federal de 1988 estabelece que “ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (BRA-
SIL, 1988, p. 13). Assim como é perceptível, a partir da Constituição, as demais
leis são criadas. Caso uma lei elaborada seja contrária à norma constitucional, ela
poderá ser declarada inconstitucional a partir de uma ação judicial. Essa fonte é
uma regra de conduta editada pelo Poder Legislativo, em que estão presentes os
representantes do povo, ou seja, os vereadores (nível municipal), os deputados
estaduais (nível estadual) e os deputados federais (nível federal).
Para que a lei passe a existir na sociedade, ela precisa perpassar por um pro-
cesso legislativo, que constitui as etapas de criação dela. As etapas necessárias são:
1. Iniciativa.
2. Discussão.
3. Sanção ou veto.
4. Promulgação.
5. Publicação.
Esse processo tem previsão na Constituição Federal de 1988, nos Art. 61 a 69,
que explicam a forma como cada uma dessas etapas precisa ser feita e quem pode
propor cada uma das leis que temos (BRASIL, 1988).
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UNIDADE 1
Descrição da Imagem: trata-se de uma fotografia que apresenta um livro de capa azul, com palavras escri-
tas em amarelo e branco. No topo da capa, aparecem nomes centralizados, um embaixo do outro, na cor
branca: “Beatriz Casimiro Costa”, “Manoel Casimiro Costa”, “Sonia Regina da S. Claro”, “Organizadores”. Logo
embaixo, em amarelo, lê-se: “CLT-LTr”. Embaixo, em branco, lê-se: “De acordo com a legislação correlata a
Covid- 19”. Do lado esquerdo inferior, em amarelo, encontra-se: “52ª Edição 2021”. Do lado direito, há “LTr”.
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Descrição da Imagem: do lado direito, tem-se a obra da professora Volia Bomfim Cassar, intitulada
“Direito do Trabalho de acordo com a Reforma Trabalhista e de acordo com a Reforma Previdenciária (EC
103, de 12.11.2019)”. A capa do livro traz as seguintes cores: branco, azul e vermelho. Do lado esquerdo,
encontra-se a obra do professor Gustavo Felipe Garcia Barbosa, intitulada “Curso de Direito do Traba-
lho de acordo com a Reforma Trabalhista. De acordo com o Dia Nacional do Desafio - Lei 13.465/2018;
Alterações na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - Lei 13.655/2018; Sistema Nacional de
Emprego (Sine) - Lei 13.667/2018”. A capa do livro tem, predominantemente, o tom de verde-escuro, com
poucas palavras em verde mais claro.
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UNIDADE 1
“
A Justiça do Trabalho determinou que uma instituição de ensino de
BH pague uma indenização por danos materiais à auxiliar de classe
que alegou ser obrigada a alugar roupas para as festas realizadas na
escola, como o Halloween, e a usar uniforme durante o serviço, mas
sem ser reembolsada. A decisão é dos julgadores da 11ª Turma do
TRT-MG, que mantiveram a sentença proferida pelo juízo da 11ª
Vara do Trabalho de Belo Horizonte.
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[…]
“
Uma operadora de caixa de um empório em Caldas Novas conse-
guiu reverter a dispensa por justa causa na Justiça do Trabalho. A
Primeira Turma do TRT de Goiás não deu provimento ao recurso
da empresa, mantendo assim a decisão da Vara do Trabalho de Cal-
das Novas que havia determinado o pagamento à trabalhadora de
todas as verbas rescisórias referentes à demissão sem justa causa. O
Colegiado entendeu que a penalidade máxima aplicada pela empre-
sa foi desproporcional tendo em vista que a subtração desautorizada
envolveu um valor ínfimo (R$ 1,50).
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UNIDADE 1
causa no mesmo dia, sob acusação de furto. Alegou que não houve
prática criminosa e pediu a nulidade da dispensa por justa causa. O
pedido foi deferido pela Vara do Trabalho de Caldas Novas.
Embora não façam parte diretamente das fontes do Direito, precisamos estudar
os princípios, pois eles são de suma importância para a compreensão das normas
e a criação e a aplicação delas. A Lei nº 13.467/2017 incluiu o parágrafo 2º ao
Art. 8º da CLT, a fim de impedir que as súmulas e outros enunciados de juris-
prudência editados pelos tribunais criem ou restrinjam direitos, deixando claro
que a jurisprudência não pode ser fonte criadora de direitos, podendo apenas
interpretá-lo (BRASIL, 1943).
A jurisprudência é o resultado da adequação das hipóteses abstratas previstas
em lei aos casos concretos e submetidos ao julgamento. Perceba que a finalidade
da jurisprudência é a harmonização da lei com o caso concreto. Caberá ao juiz
humanizar a lei, adaptando-a a cada caso. Ao decidir uma lide, o julgador inter-
preta a lei, impondo a própria decisão, julgando com equidade. Muitas decisões
que contêm a mesma interpretação de determinada situação correspondem à
jurisprudência. A uniformização dessas jurisprudências ao procedimento pró-
prio enseja a súmula e as orientações jurisprudenciais.
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UNIDADE 1
de obrigações. Ele não pode ser considerado fonte formal do Direito do Trabalho
por lhe faltarem três requisitos para caracterização como fonte: abstração, gene-
ralidade e impessoalidade (DELGADO, 2002). Isso não significa que o contrato
não faça lei entre as partes contratantes. Aquilo que foi ajustado acima da lei
obrigará o empregador ao respectivo cumprimento.
A abstração é que se aplica a todos que se enquadrarem às condições e às
hipóteses nela previstas. A impessoalidade significa que a norma não foi dirigida
a uma pessoa identificável, mas a um grupo, categoria ou coletividade não iden-
tificável. A generalidade não regula uma situação concreta, mas geral (BOMFIM,
2021; DELGADO, 2002)
NOVAS DESCOBERTAS
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UNIDADE 1
Cabe lembrar que não há uma ordem para a interpretação da norma. O juiz fará
de acordo com a necessidade do caso concreto que for apresentado a ele.
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UNICESUMAR
“
A) Expressamente o declare: revogam-se as disposições em con-
trário, ou quando revoga especificamente outra lei ou artigo de lei;
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UNIDADE 1
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UNIDADE 1
5º) Princípio da igualdade: todos são iguais perante à lei, o que é sustentado
no Art. 5º da Constituição Federal de 1988. Diante disso, pressupõe-se que
as pessoas que se encontram em situações diferentes devem ser tratadas
de forma desigual, para que, a partir da desigualdade, sejam inseridas na
sociedade.
NOVAS DESCOBERTAS
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UNIDADE 1
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UNICESUMAR
Descrição da Imagem: trata-se de um fluxograma de processo composto por retângulos. Ele tem início
no lado direito superior, com “CNJ”, que se ramifica para “STF”, que se liga a quatro elementos. À esquerda,
temos “STJ”, que se subdivide, à esquerda, em “TJ”, “Juízes de direito”, “Justiça Estadual” e “Justiça Comum”;
à direita, temos “TRF”, “Juízes federais”, “Justiça Federal” e novamente “Justiça Comum”. O segundo ele-
mento ligado ao STF é “TST”, que se liga, à direita, à “TSE” e, abaixo, à “TRT”, “Justiça do Trabalho”, “Juízes
do Trabalho” e “Justiça Especializada”. O terceiro elemento do STF é “TSE”, que se conecta à direita com
“STM” e, abaixo, à “TRE”, “Justiça Eleitoral”, “Juiz Eleitoral” e novamente “Justiça Especializada”. O quarto
elemento do STF, à direita, é “STM”, ligado à “TJM”, “Juízes de Direito”, “Justiça Militar da União” e novamente
“Justiça Especializada”.
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UNIDADE 1
dois suplentes cada, com mandato de oito anos, sendo renovada a representação
a cada quatro anos de forma alternada (BRASIL, 1988).
O número total de deputados e a representação por estado e pelo Distrito
Federal serão estabelecidos por intermédio de Lei Complementar e de modo
proporcional à população, procedendo-se aos ajustes necessários no ano anterior
às eleições com a finalidade de que nenhuma unidade da federação tenha menos
de oito e mais de setenta deputados.
Termos:
CNJ - Conselho Nacional de Justiça
STF - Superior Tribunal Federal
STJ - Superior Tribunal de Justiça
TJ - Tribunal de Justiça
TRF - Tribunal Regional Federal
TST - Tribunal Superior do Trabalho
TRT - Tribunal Regional do Trabalho
TSE - Tribunal Superior Eleitoral
TRE - Tribunal Regional Eleitoral
STM - Superior Tribunal Militar
TJM - Tribunal de Justiça Militar
Acredito que você tenha entendido a maneira como funciona cada um dos po-
deres existentes em nosso país, compreendendo as características e a função de
cada um. Agora, estudaremos a legislação trabalhista, que merece o exame de
vários institutos jurídicos, a fim de que você entenda o espaço que ela ocupa no
universo do conhecimento e da realidade.
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UNICESUMAR
NOVAS DESCOBERTAS
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UNIDADE 1
NOVAS DESCOBERTAS
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A partir do conteúdo exibido nesta unidade, preencha o mapa mental a seguir,
com o objetivo de demonstrar como permanecem os princípios do Direito do
Trabalho e a organização deles nesse ramo tão peculiar. Observe que, neste
material, não esgotamos todos os princípios. Portanto, você pode trazer outros
diferentes daqueles que estão postos aqui. Você tem liberdade para construir o
seu mapa mental com os princípios que foram aqui mencionados ou com outros
princípios existentes na literatura. No centro, é necessário deixar como palavra-
chave: “princípio”. Como demais palavras-chave, encontram-se igualdade, pro-
porcionalidade e legalidade.
Igualdade
Princípios
Legalidade Proporcionalidade
Descrição da Imagem: trata-se de um mapa mental com retângulos conectados por meio de setas unidire-
cionais a partir do centro. Ao centro, encontra-se a palavra “Princípios”. Acima, há um retângulo em branco.
Do lado superior direito, encontra-se “Igualdade”. Do lado direito, encontra-se um retângulo em branco. Do
lado inferior direito, está escrito “Proporcionalidade”. Embaixo, há um retângulo em branco. Do lado infe-
rior esquerdo, encontra-se “Legalidade”. Do lado esquerdo, há um retângulo em branco. Do lado superior
esquerdo, há um retângulo em branco.
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Contrato de
Trabalho e Suas
Peculiaridades
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
“
[...] o trabalho apresentava um sentido negativo, sendo visto como
um castigo no pensamento clássico grego. Nesse sentido, Aristóte-
les e Platão não apresentavam o trabalho como um valor voltado
a dar dignidade ao homem. Entretanto, os sofistas apresentavam o
trabalho como algo positivo e de relevância (GARCIA, 2018, p. 1)
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
“
Art. 123. - O Congresso da União e as Legislaturas dos Estados
promulgarão leis trabalhistas, com base nas necessidades de cada
região, sem contrariar as seguintes bases, que regerão o trabalho
dos trabalhadores, diaristas, empregados, empregados domésticos
e artesãos e, de modo geral, todos os contratos de trabalho.
IV. — Por cada seis dias de trabalho, o operador deve gozar de pelo
menos um dia de descanso.
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UNIDADE 2
“
[...] uma jornada de trabalho diária de 8 horas; a jornada máxima
noturna de 7 horas; a proibição do trabalho de menores de 12 anos;
a limitação da jornada de menor de 16 anos para 6 horas; o descanso
semanal; a proteção à maternidade; o direito ao salário mínimo; a
igualdade salarial; a proteção contra acidentes no trabalho; o direito
à sindicalização; o direito de greve, conciliação e arbitragem nos
conflitos; o direito à indenização de dispensa e seguros sociais.
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UNIDADE 2
PENSANDO JUNTOS
A CLT não é propriamente um código, mas a reunião das leis trabalhistas existentes. Além
disso, coincidentemente, o Dia do Trabalho é comemorado no mesmo dia em que foi
aprovada a CLT, pois a data também foi marcante no ano de 1886. Nesse dia, nos Estados
Unidos, foram feitas várias manifestações e conflitos de trabalhadores, o que ocasionou
uma greve geral em busca de melhores condições de trabalho.
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
EXPLORANDO IDEIAS
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
CONTRATO CARACTERÍSTICAS
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UNIDADE 2
trato de emprego, mas também as modalidades feitas com aqueles que não são
considerados empregados para o Direito, mas trabalhadores. Você pode estar se
perguntando: qual seria a diferença entre empregado e trabalhador, e contrato
de emprego e contrato de trabalho? A diferença é que, para ser empregado, são
exigidos alguns requisitos obrigatórios que veremos na sequência.
O contrato de trabalho tem natureza contratual, e, segundo o Art. 442 da
CLT, é um acordo feito entre as partes (empregado e empregador) que deve ser
elaborado de forma tácita ou expressa, regulamentando a relação de emprego. As
normas que são estabelecidas no contrato de trabalho trazem proteção à pessoa
humana do trabalhador, garantindo, assim, o preceito maior, que é a dignidade
nas relações de trabalho.
Mesmo no regime em que a legislação estabelece cotas para a admissão do
empregado, tais como a da pessoa com deficiência e de aprendizes, o emprega-
do só trabalhará na empresa se assim o desejar, indicando também o ajuste de
vontades entre as partes. De manifesta natureza contratual, a relação de emprego
pressupõe a capacidade das partes e o objeto lícito, não havendo, a rigor, forma
prescrita em lei (salvo excepcionalmente, assim como acontece no trabalho tem-
porário, de aprendizagem etc.).
Há, igualmente, características que, embora não lhe sejam exclusivas, dele fa-
zem parte, a saber: é de natureza privada, em que pesem as disposições de ordem
pública; é, ainda, consensual, não se subordinando às formas específicas (basta,
para configurá-lo, o acordo de vontades tácito ou escrito); é bilateral, por ser cele-
brado apenas entre duas pessoas (empregado e empregador); não é um pacto sole-
ne, pois independe de quaisquer formalidades, podendo ser ajustado verbalmente
ou por escrito, conforme o Art. 443 da CLT; há onerosidade, visto que não é um
contrato gratuito, pois o serviço prestado deve ser remunerado; é sinalagmático,
dado que as partes se obrigam entre si, com a satisfação de prestações recíprocas;
deve haver continuidade na prestação de serviços, dizendo-se que é um trato su-
cessivo ou de duração, pois não é instantâneo; no contrato de trabalho, contrata-se
a atividade, e não o resultado; o empregado precisa proceder com boa-fé, diligên-
cia, fidelidade, assiduidade e colaboração; por outro lado, é comutativo, por isso,
são estabelecidos direitos e obrigações recíprocas (empregado: prestar serviços ou
colocar-se à disposição do empregador; empregador: pagar salários).
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UNIDADE 2
OLHAR CONCEITUAL
Continuidade
Ou também chamado de não eventualidade. É a
C prestação de serviços ligados às atividades
normais do empregador, ou seja, atividades que
são realizadas permanentemente necessárias ao
empregador ou ao seu empreendimento.
Onerosidade
Os serviços prestados têm como contraprestação o
recebimento da emuneração, não se tratando, com O
isso, de um trabalho gratuito. O empregado trabalha
com o fim de perceber o salário, sendo este o objetivo
de se firmar um contrato.
Subordinação
Este é considerado o requisito de maior relevância
S na caracterização da relação de emprego. Ela
decorre do contrato de trabalho, referindo-se ao
modo de o empregado prestar os serviços ao
empregador. Com isso, nas palavras de Garcia
Pessoalidade (2018, p. 122) refere-se “a subordinação jurídica,
A prestação de serviços deve ser feita pelo próprio que é essencial para caracterizar a relação de
trabalhador, sem que seja substituído constantemente P emprego”. Também existem as subordinações
por terceiros, pois o empregador contratou levando em econômica, social, técnica e hierárquica
consideração a sua pessoa. Portanto o contrato é intuito (GARCIA, 2018).
personae (GARCIA, 2018).
Alteridade
O empregador é quem corre os riscos da
atividade exercida. O empregado acaba prestando
A serviço por conta alheia.
Observe que os requisitos mencionados formam a palavra COSPA, o que pode auxiliar em
seus estudos e no seu dia a dia na identificação se algo é, ou não, uma relação de emprego,
e não de trabalho.
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
OLHAR CONCEITUAL
Espécies de contratos por prazo determinado
ESPÉCIE DE CONTRATO TEMPO FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Por prazo determinado Dois anos art. 443, §2º, a e b, da CLT, c/c art. 455 da CLT
De experiência noventa dias art. 443, § 2º, c, c/c art. 445, parágrafo único, da CLT
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UNIDADE 2
Mesmo que o contrato de trabalho seja prorrogado, não pode exceder o prazo
de dois anos, devendo-se observar o Art. 451 da CLT. A prorrogação nada mais
é que a continuação do contrato anterior, e não um novo contrato. Portanto, não
poderia haver a prorrogação de um contrato de trabalho por tempo determinado
fixado em dois anos por igual período, ou seja, por mais dois anos. Nesse caso,
teríamos um contrato de trabalho por prazo indeterminado.
A Lei nº 13.467/17, também conhecida como Reforma Trabalhista, acresceu
o Art. 452-A e modificou o Art. 443 da CLT, criando o contrato intermitente.
O contrato de trabalho pode ser realizado para o trabalho intermitente, ou
seja, para os serviços descontínuos e transitórios, com alternância de períodos
de trabalho e de inatividade. Essa modalidade não servirá para os aeronautas.
Entretanto, entende-se que todos aqueles que têm legislação própria deveriam ser
excluídos dessa modalidade. Para tanto, precisamos observar como funcionará
a aplicação da legislação.
O Art. 443, §3º da CLT dispõe que:
“
Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a
prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorren-
do com alternância de períodos de prestação de serviços e de inati-
vidade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente
do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os
aeronautas, regidos por legislação própria (BRASIL, 2017, on-line).
Essa forma de contrato deve ser celebrada por escrito e deve garantir ao empre-
gado o valor da hora de serviço nunca inferior ao salário-mínimo ou àquele devido
aos demais empregados do estabelecimento. Essa formalização de contrato é essen-
cial para que ele tenha validade jurídica. Caso o empregado tenha sido contratado
oralmente ou de forma tácita para trabalhar nesse modelo, ele não será regido pelo
contrato intermitente e o tempo à disposição será contado na forma do Art. 4º da
CLT, devendo ser aplicada as demais regras previstas nele (BRASIL, 1943).
Nas palavras de Vólia Bomfim Cassar (2017, p. 508):
“
Esta nova modalidade de contrato gera extrema insegurança ao
trabalhador, que não tem nenhuma garantia da quantidade mínima
de trabalho por mês ou de quantos meses irá trabalhar no ano e,
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
No que diz respeito a essa modalidade, é perceptível que tanto o Art. 443
quanto o Art. 452-A pretendem repassar ao empregado os riscos inerentes ao
empreendimento, visto a imprevisibilidade dos ganhos mensais que terá. Em
relação à execução do serviço de tempos em tempos, sem nenhuma garantia
mínima de salário mensal e sem previsibilidade de quantidade mínima de dias
de trabalho a ser realizada por mês, equipara-se o empregado ao autônomo,
repassando a ele os riscos do contrato.
Uma novidade estranha proporcionada por essa inovação é a previsão contida
no Art. 452-A, §6º, da CLT, que defende que, ao fim de cada período de trabalho,
o empregado receberá, de imediato, as férias proporcionais e o 13º proporcional,
como se houvesse uma extinção parcial do contrato. E as demais verbas resci-
sórias? Quando poderá levantar o FGTS? Será necessário aguardar a despedida
formal. Além disso, não conseguirá aplicar ao empregador a justa causa por falta
de trabalho, assim como dispõe o Art. 483, g, da CLT (BRASIL, 1943).
Perceba que muitas são as perguntas a serem respondidas por essa inovação
na legislação. No entanto, necessitaremos aguardar para saber o direcionamento
dos tribunais.
Agora, entenderemos quem é considerado empregado para o Direito do
Trabalho. O Art. 3º da CLT afirma que “considera-se empregado toda pessoa
física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a de-
pendência deste e mediante salário” (BRASIL, 1943, on-line). Em verdade, o
empregado é todo trabalhador que presta serviços ao empregador. Cabe ressaltar
que o empregado é sempre uma pessoa física ou natural que presta serviços com
subordinação, não eventualidade, onerosidade e pessoalidade.
Além de falarmos do empregado comum, que é aquele que apresenta os re-
quisitos essenciais para a existência dessa relação, temos algumas espécies de
empregados que têm características específicas e que precisam ser detalhadas,
devido à importância delas.
O empregado em domicílio é aquele que trabalha na própria residência.
Não pode ser considerado empregado em domicílio aquele que trabalha em uma
organização empresarial, exceto se ela também seja desenvolvida no âmbito familiar.
O Art. 83 da CLT, além de assegurar o salário-mínimo ao empregado em domicílio,
define o trabalho como aquele “executado na habitação do empregado ou em oficina
de família, por conta de empregador que o remunere” (BRASIL, 1943, on-line).
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
a referida exclusão não mais se aplica desde a Constituição de 1988 quanto aos direitos
assegurados no Art. 7º, parágrafo único, da própria Constituição Federal de 1988.
NOVAS DESCOBERTAS
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
rural é aquela situada na zona rural. Já o prédio rústico pode ser entendido como
aquele que, situado na zona rural ou na zona urbana, tem, como destinação, a
exploração da atividade agroeconômica.
Para você entender melhor a diferença entre essas duas modalidades de em-
pregado, é preciso conceituar legalmente quem é o empregador rural. O Art.
3º da Lei nº 5.889/1973 define o empregador rural como “a pessoa física ou ju-
rídica, proprietária ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter
permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio
de empregados” (BRASIL, 1973, on-line).
Cabe destacar, ainda, o §1º do Art. 3º da Lei nº 5.889/1973, que inclui, na
atividade econômica referida no artigo anterior, a exploração industrial em esta-
belecimento agrário não compreendido na CLT (BRASIL, 1973). Para entender o
que são atividades de exploração industrial, é preciso observar o disposto no Art.
2º, §3º a 5º, do Decreto nº 73.626, de 12 de fevereiro de 1974, que regulamenta
a Lei nº 5.889/1973.
Considera-se exploração industrial em estabelecimento agrário as atividades
que compreendem o primeiro tratamento dos produtos agrários in natura sem
transformá-los em sua natureza, assim como exprime o Art. 2º, §4º, do Decreto
nº 73.626/74 (BRASIL, 1974). A indústria rural na qual o empregador também
é considerado rural é aquela em que o produto agrário recebe o primeiro trata-
mento, desde que não ocorra a transformação da natureza in natura.
Já o empregado aprendiz é o empregado vinculado ao empregador pelo
respectivo contrato de trabalho de aprendizagem. Segundo a definição presente
no Art. 428, caput, da CLT:
“
Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajus-
tado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se
compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24
(vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem for-
mação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desen-
volvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com
zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação (Redação
dada pela Lei nº 11.180, de 2005) (BRASIL, 1943, on-line).
69
UNIDADE 2
O Art. 7º, inciso XXXIII da Constituição Federal de 1988 autoriza o trabalho como
aprendiz a partir dos 14 anos. Por se tratar de um contrato de trabalho especial
por prazo determinado, o contrato de aprendizagem não pode ser estipulado por
mais de dois anos, “exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência”,
assim como determina o Art. 428, §3º, da CLT (BRASIL, 1943, on-line).
Além da necessidade de ser ajustada por escrito, a validade do contrato de
aprendizagem pressupõe a anotação, na Carteira de Trabalho e Previdência So-
cial, da matrícula e da frequência do aprendiz na escola, caso não tenha concluído
o Ensino Médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob
orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica
(§1º do Art. 428 da CLT). Nas localidades em que não houver a oferta de Ensino
Médio para o cumprimento da formação, “a contratação do aprendiz poderá
ocorrer sem a frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino
fundamental”, assim como explica o §7º do Art. 428 da CLT, incluído pela Lei nº
11.788, de 2008 (BRASIL, 2008, on-line).
A formação técnico-profissional citada se caracteriza por atividades teóricas
e práticas metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva e
desenvolvidas no ambiente de trabalho (§4º do Art. 428 da CLT). A duração do
trabalho do aprendiz não excederá seis horas diárias, sendo vedadas a prorroga-
ção e a compensação de jornada. Todavia, esse limite pode ser de até oito horas
diárias para os aprendizes que já tiverem completado o Ensino Fundamental, se
nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica (Art. 432
da CLT).
Quanto à remuneração, salvo condição mais favorável, será garantido o sa-
lário-mínimo hora (§2º do Art. 428 da CLT), ou seja, o empregado aprendiz
faz jus ao salário-mínimo proporcional às horas trabalhadas. Por fim, em razão
do contrato de aprendizagem ser um contrato a prazo certo, ele se extingue no
seu termo ou quando o aprendiz completar 24 anos, ressalvada a hipótese dos
aprendizes portadores de deficiência (Art. 433, da CLT).
Agora, passaremos a estudar o empregador. De acordo com o Art. 2º da CLT,
“considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo
os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal
de serviços” (BRASIL, 1943, on-line). Para melhor compreensão, é necessário
diferenciar a empresa da figura do empregador.
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
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UNIDADE 2
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A partir do que foi apresentado na unidade, preencha o mapa mental a seguir,
relacionado ao contrato de trabalho. A partir dele, organize o funcionamento da
estrutura da duração do contrato de trabalho, os requisitos que são obrigatórios
e as espécies de empregados. As palavras-chave são: contrato de trabalho, con-
tinuidade, pessoalidade, duração do contrato, tipos de empregados e comum.
Acrescente outras palavras-chave que foram estudadas nesta unidade.
Pessoalidade
Requisitos
Tipos de
Empregados
Comum
Descrição da Imagem: trata-se de um infográfico com fundo azul, elipses brancas e setas unidirecionais.
Há, no centro, a elipse “Contrato de Trabalho”. Ela gera “Requisitos”, “Duração do contrato” e “Tipos de
empregados”. A partir de “Requisitos”, são geradas “Continuidade” e “Pessoalidade”. A partir de “Tipos de
empregados”, é gerado “Comum”. “Requisitos” apresenta duas elipses a serem preenchidas. “Duração do
contrato” também apresenta duas elipses a serem preenchidas”. Por fim, “Tipos de empregados” apresenta
quatro elipses a serem preenchidas.
3
Duração do
Trabalho e
Remuneração
Me. Mariane Helena Lopes
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UNICESUMAR
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UNIDADE 3
O excesso da atividade
Aquele que executa os
traz fadiga, estresse
serviços em extensas
e cansaço ao traba- Um trabalhador cansa-
jornadas tem pouco
lhador, atingindo a do, estressado e sem
tempo para a família e
saúde física e a mental. diversões produz pou-
amigos, o que segrega
Portanto, os fatores co e, portanto, não tem
os laços íntimos com os
biológicos são extre- vantagens econômicas
mais próximos e exclui
mamente importantes para o patrão.
socialmente o traba-
para limitar a quantida-
lhador.
de de trabalho diário.
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UNICESUMAR
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UNIDADE 3
“
§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não
será computado como período extraordinário o que exceder a jor-
nada normal, ainda que ultrapasse o limite de cinco minutos previs-
to no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por
escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança
nas vias públicas ou más condições climáticas, bem como adentrar
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UNICESUMAR
I - práticas religiosas;
II - descanso;
III - lazer;
IV - estudo;
V - alimentação;
“
O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a
efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, cami-
nhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido
pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho,
por não ser tempo à disposição do empregador (BRASIL, 1943,
on-line, grifos nossos).
Com essa nova redação, as chamadas horas in itinere ou de trajeto deixam de ser
devidas para fins trabalhistas, mas não se alteram para questões previdenciárias
(GARCIA, 2018). Antes da alteração em ênfase, o tempo despendido pelo empre-
gado em condução fornecida pelo empregador era computável na jornada de tra-
balho, principalmente em relação aos empregados rurais e às empresas localizadas
em áreas de difícil acesso (Súmula 90, I, do TST), o que passou a não ocorrer mais.
81
UNIDADE 3
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UNICESUMAR
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UNIDADE 3
tendo sido este último acrescentado pela Lei nº 13.467/2017. Desse modo,
é claro que as demais gratificações meramente espontâneas ou contratuais
(ainda que ajustadas, seja de forma expressa, seja de forma tácita, e pagas
pelo empregador, mas sem previsão em lei ou que não sejam de função)
deixam de ser previstas legalmente como integrantes do salário.
c) Quebra de caixa: é comumente paga àqueles que exercem funções de
caixa, geralmente, os bancários. Nas palavras de Garcia (2018, p. 450),
trata-se de “um valor pago pela empresa em decorrência do exercício
dessa função, tendo em vista a possibilidade de que o caixa operado
apresenta diferença, a ser ressarcida pelo empregado”. Dessa forma, a
parcela seria decorrente do risco da atividade exercida. De acordo com
a Súmula 247 do TST, “a parcela paga aos bancários sob a denominação
‘quebra de caixa’ possui natureza salarial, integrando o salário do pres-
tador de serviços, para todos os efeitos legais” (BRASIL, 2003a, on-line).
Contudo, segundo o Art. 457, parágrafo 1º da CLT, com redação dada
pela Lei nº 13.467/2017, as gratificações legais integram o salário. No caso
da quebra de caixa, como não há previsão legal, sendo ajustada ou paga
espontaneamente, não teria natureza salarial. Todavia, a Medida Provi-
sória nº 808/2017 modificou o Art. 457, parágrafo 1º da CLT, passando a
prever que integram o salário as gratificações legais e de função. Portanto,
a quebra de caixa é uma gratificação paga em razão da função exercida
pelo empregado, considerando a possibilidade de o caixa operado apre-
sentar diferenças.
d) Décimo terceiro salário: surgiu com a Lei nº 4.090/1962, que garantia,
a todo empregado, o direito a uma gratificação de fim de ano equivalente
a 1/12 avos do salário de dezembro para cada mês trabalhado. Na época,
entendiam-se como empregados os trabalhadores assalariados na inicia-
tiva privada (OLIVEIRA, 2021). Ele também é chamado de gratificação
natalina, tendo previsão constitucional no Art. 7º, inciso VIII, devendo
ser pago com base na remuneração integral ou no valor da aposentado-
ria. Ele é obrigatório e é devido de forma proporcional: na extinção dos
contratos a prazo, incluídos os de safra, ainda que a relação de emprego
tenha findado antes de dezembro; na cessação da relação de emprego
resultante de aposentadoria, mesmo que antes de dezembro, de acordo
com o Art. 1º, parágrafo 3º da Lei nº 4.090/1962. Por sua vez, o décimo
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UNICESUMAR
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UNIDADE 3
Em relação à habitualidade, a lei trabalhista não a define para efeito dos reflexos
referentes às horas extras. Com isso, é considerado habitual o que foi pago na
maior parte do contrato de trabalho. Caso o contrato de trabalho tenha duração
de oito meses, por exemplo, e o empregado tenha recebido horas extras pelo
período de seis meses, houve habitualidade (BORBA, 2016).
b) Adicional noturno: essa forma de adicional é devida ao empregado ur-
bano que trabalha no período das 22 horas às 5 horas do dia seguinte. Já
no caso do empregado rural, ele terá direito no período de 21 horas de
um dia às 5 horas do dia seguinte, para atividades relacionadas à lavoura;
e entre 20 horas de um dia às 4 horas do dia seguinte, quando a atividade
for relacionada à pecuária. O adicional será de 20% sobre a hora diurna
para o empregado urbano (Art. 73 da CLT) e de 25% sobre a remunera-
ção normal para o empregado rural (Art. 7º, parágrafo único da Lei nº
5.889/73). Se o adicional for pago com habitualidade, integra o cálculo
do salário do empregado para todos os efeitos.
Cabe mencionar que, de acordo com a Súmula 265 do TST, “a transferência para o
período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno” (BRA-
SIL, 2003b, on-line). É de titularidade do empregador fazer a alteração de turno. Essa
alteração é benéfica ao trabalhador e à saúde dele, o que leva à melhoria da condição
dele, atendendo ao previsto nos Art. 6º e 7º da Constituição Federal de 1988.
c) Adicional de transferência: o adicional de transferência é devido ao
trabalhador quando for transferido provisoriamente para outro local,
desde que importe mudança de residência. Não é devido nas transferên-
cias definitivas. Esse adicional dura enquanto existir o fato gerador, que
é a transferência provisória, não incorporando o salário. Ele é de 25%
do salário, encontrando-se previsto no Art. 469, parágrafo 3º, da CLT,
calculado sobre o salário que recebia no local em que estava laborando.
Considerando a parte inicial do Art. 469, §1º da CLT, se foi o empregado
que tiver solicitado a transferência ou estabelecido ajuste com o empre-
gador, não será devido tal adicional. Outro aspecto é que só se considera
adicional de transferência quando acarretar necessariamente a mudança
de domicílio (BRASIL, 1943).
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UNICESUMAR
“
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na
forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente
do trabalhador a:
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UNIDADE 3
Ele tem previsão no Art. 7º, inciso XXIII da Constituição Federal de 1988, com re-
gulamentação nos Art. 189 e seguintes da CLT. As atividades e as operações que se
enquadram como insalubres estão indicadas na NR 15, da Portaria nº 3.214/1978,
do Ministério do Trabalho, que descreve os agentes químicos, físicos e biológicos
prejudiciais à saúde do empregado, bem como os respectivos limites de tolerância.
De acordo com a redação do Art. 192 da CLT, promovida pela Lei nº 6.514,
de 22 de dezembro de 1977:
“
Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima
dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho,
assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quaren-
ta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salá-
rio-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo,
médio e mínimo (BRASIL, 1943, on-line).
PENSANDO JUNTOS
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UNICESUMAR
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UNIDADE 3
EXPLORANDO IDEIAS
No dia 10 de novembro de 2021, foi sancionada pelo presidente em exercício, Jair Bolsona-
ro, o Decreto nº 1.854/21, que simplificou algumas instruções trabalhistas, principalmente
no que diz respeito ao uso do vale-alimentação e do vale-refeição. Os estabelecimentos
que aceitarem receber o vale-alimentação não poderão mais fazer distinção de bandeiras
das operadoras dos cartões. Uma novidade é a portabilidade de créditos para empresas
que usam o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT). Na prática, funcionará da
seguinte forma: caso o empregado acumule valores não utilizados, ele poderá, caso haja
mudança de bandeira, transferir todo o dinheiro para a nova bandeira sem pagamento
de nenhum tipo de taxa.
O Decreto nº 1.854/21 traz, como prazo de adaptação para as novas regras, 18 meses.
Caso a empresa já tenha contrato vigente com bandeiras e operadoras de cartão, deverá
fazer alteração dos termos contratuais, que devem obedecer a essas novas regras. Por
fim, cabe lembrar que as obrigações para trabalhadores permanecem e, por essa razão,
os trabalhadores não poderão usar o cartão para comprar bebidas alcoólicas, nem con-
verter o saldo por dinheiro em espécie.
Fonte: adaptado de Agência Brasil (2021).
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UNICESUMAR
d) Ajuda de custo: de acordo com o Art. 457, parágrafo 2º da CLT, com re-
dação dada pela Lei nº 13.467/2017, as importâncias, ainda que habituais,
pagas a título de ajuda de custo, não integram a remuneração do emprega-
do, tampouco se incorporam ao contrato. Também não constituem base
de incidência de encargo trabalhista (FGTS) e previdenciário. No entanto,
a Medida Provisória nº 808/2017 passou a prever que as importâncias
pagas a título de ajuda de custo, limitadas a 50% da remuneração mensal,
não integram a remuneração mensal. Elas são pagas pelo empregador não
como uma contraprestação pelos serviços prestados, mas como reembol-
so das despesas decorrentes do contrato realizado.
e) Participação nos lucros: tem previsão constitucional no Art. 7º, inciso
XI da Constituição Federal de 1988. Quando é paga de acordo com a Lei
nº 10.101/2000, não tem natureza salarial. A participação nos lucros ou
nos resultados deve ser um objeto de negociação entre a empresa e os
empregados, mediante um dos seguintes procedimentos previstos pelo
Art. 2º da Lei nº 10.101/2000:
“
“I - comissão paritária escolhida pelas partes, integrada, também,
por um representante indicado pelo sindicato da respectiva cate-
goria; (Redação dada pela Lei nº 12.832, de 2013)
“
“I - índices de produtividade, qualidade ou lucratividade da em-
presa;
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UNIDADE 3
EXPLORANDO IDEIAS
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UNICESUMAR
“
Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo emprega-
dor, até duas vezes ao ano, em forma de bens, serviços ou valor em
dinheiro, a empregado, grupo de empregados ou terceiros vincula-
dos à sua atividade econômica em razão de desempenho superior ao
ordinariamente esperado no exercício de suas atividades (BRASIL,
1943, on-line).
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UNIDADE 3
O Art. 465 da CLT expressa que “o pagamento dos salários será efetuado em dia útil
e no local do trabalho, dentro do horário de serviço ou imediatamente após o encer-
ramento deste, salvo quando efetuado por depósito em conta bancária” (BRASIL,
1943, on-line). Essa última é a forma mais utilizada, até mesmo por uma questão
de segurança tanto para a empresa quanto para o empregador. Não podemos afir-
mar que não existem mais empresas que realizam o pagamento no ambiente de
trabalho, pois devemos considerar a realidade de cada município, região e estado.
O pagamento do salário deve ser feito contra recibo, assinado pelo empre-
gado. Caso ele seja analfabeto, deve constar a impressão digital dele. Não sendo
possível recolher a impressão digital, o que pode acontecer com trabalhadores
que utilizam produtos químicos ou fazem atividades ligadas ao campo, por exem-
plo, pode ser feita “a seu rogo”, que representa a assinatura do documento por
outra pessoa, a próprio pedido.
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UNICESUMAR
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UNIDADE 3
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO
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UNICESUMAR
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO
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UNIDADE 3
HIPÓTESES DE SUSPENSÃO
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“
Instituir o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da
Renda, e dispor sobre medidas trabalhistas complementares para
enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo
Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência
de saúde pública de importância internacional decorrente do co-
ronavírus (COVID 19) (BRASIL, 2020, on-line).
Após a vigência dela, ela foi convertida na Lei nº 14.020/2020. Foi ela que pro-
porcionou tanto a suspensão do contrato de trabalho quanto a redução da jor-
nada e, consequentemente, a diminuição do salário do empregado. No momento
de criação dela, foi um choque para todos, pois como ficariam os empregados?
Como continuariam se mantendo? Isso poderia ser feito a partir do momento
em que ela entrou em vigor.
No caso de suspensão do contrato, o empregado não teria nenhuma forma de
receber qualquer valor por parte do governo. Já no caso de redução, o valor que
deixaria de ser pago pelo empregador passaria a ser pago pelo Governo Federal.
Cabe ressaltar que não seria qualquer empresa que poderia adotar essas medidas.
Ela deveria fazer um cadastro junto ao Governo Federal e demonstrar que estaria
passando por dificuldades em razão da pandemia.
Lei nº 14.020/2020: institui o Programa Emergencial de Manutenção do
Emprego e da Renda:
“
[...] dispõe sobre medidas complementares para enfrentamento do
estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo
nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de
importância internacional decorrente do coronavírus, de que trata
a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; altera as Leis nos 8.213,
de 24 de julho de 1991, 10.101, de 19 de dezembro de 2000, 12.546,
de 14 de dezembro de 2011, 10.865, de 30 de abril de 2004, e 8.177,
de 1º de março de 1991; e dá outras providências. Inicialmente foi
criada com prazo de validade que iria até 31 de dezembro de 2020.
Mas em razão da continuação da pandemia e das questões de iso-
lamento social foi prorrogada para até 31 de dezembro de 2021
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UNIDADE 3
NOVAS DESCOBERTAS
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HIPÓTESES DE INTERRUPÇÃO
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HIPÓTESES DE INTERRUPÇÃO
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UNICESUMAR
NOVAS DESCOBERTAS
Título: Ozark
Ano: 2022
Sinopse: em Ozark, depois que um esquema de lavagem de dinheiro
com o cartel mexicano falha, o consultor financeiro Marty Bird (Jason
Bateman) promete ao líder do tráfico que elaborará um plano ainda maior.
No entanto, quando ele se muda para os arredores do lago de Ozark com
a esposa Wendy (Laura Linney), eles descobrem um lado obscuro e selva-
gem do capitalismo. Naquela parte do estado do Missouri, eles não serão
os únicos lavando dinheiro ilegal. Os dois são surpreendidos por Ruth (Julia
Garner), uma jovem criminosa acostumada com a violência do tráfico depois
de crescer rodeada de bandidos. Ela e a família dela decidem intimidar os
Bird, a fim de proteger o território deles. Marty e Wendy acabam se afundan-
do cada vez mais nesse mundo sombrio das drogas e se veem presos entre
poderosos chefões do crime organizado. Para proteger a família, os dois de-
cidem fazer o que for preciso, mesmo que tenham que utilizar a violência.
Comentário: vale a pena assistir à série, pois ela traz algumas questões,
como a maneira como um empregado que se corrompe por um esquema de
lavagem de dinheiro de um perigoso e cruel cartel de drogas. Bird se muda
com a família para a região de Ozarks. Lá, desenvolve uma reputação de in-
vestidor, abrindo empresas, com o intuito de lavar a maior quantia possível
do dinheiro dos patrões. Sócio de uma consultoria financeira, ele tem como
principal cliente um cartel de drogas, até que tudo começa a dar errado. É
uma série que te prende do começo ao fim da temporada.
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UNIDADE 3
104
A partir do que foi apresentado na unidade, preencha o mapa mental a seguir,
a fim de demonstrar as verbas salariais e as verbas não salariais que podem, ou
não, englobar o salário. Observe que não esgotamos todas as verbas. Portanto,
você pode trazer outras diferentes e até mesmo encontrar outras verbas.
Você tem liberdade para construir o seu mapa mental, seja apenas com as ver-
bas que foram mencionadas, seja com outras existentes e que você encontra na
literatura. Perceba que, na elaboração, você deve deixar no centro, como palavra
principal, “salário”. Como palavras-chave, você tem: remuneração; salário; verbas
salariais; adicional de periculosidade; adicional de horas extras; verbas não sala-
riais; participação nos lucros; abono do PIS.
Adicional de Remuneração
Horas Extras
Participação
nos Lucros
Descrição da Imagem: a figura tem quinze quadros interligados, com três fileiras contendo cinco quadros.
As palavras-chave são: verbas salariais, adicional de horas extras, adicional de periculosidade, salário, remu-
neração, verbas não salariais, participação nos lucros e abono do PIS. Restam sete quadrantes em branco
para que possam ser adicionadas outras palavras-chave.
4
Rescisão do
Contrato de
Trabalho
Me. Mariane Helena Lopes
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
Todos nós conhecemos alguém, seja conhecido, seja da família, que passou por
um tratamento contra o câncer. É perceptível o quanto ele afeta a saúde física,
psíquica e emocional. Tudo o que acontece com a pessoa que está passando por
um tratamento tão delicado e demorado compromete muito a imunidade dela.
Durante esse período, o empregado merece um tratamento especial e humano.
Contudo, o que acontece, na maioria das vezes, é o contrário. Inúmeros são os casos
de empregadores que demitiram os empregados com a simples alegação de que,
após o descobrimento da doença, o empregado já não estava rendendo como antes.
A partir da pesquisa feita, esboce de que forma a paciente com câncer poderia
continuar no ambiente de trabalho, tendo, assim, a garantia de que não poderá ter
o contrato de trabalho rescindido. Anote os seus resultados no diário de bordo.
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UNIDADE 4
DIÁRIO DE BORDO
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
111
UNIDADE 4
O Art. 484-A da CLT foi acrescentado pela Lei nº 13.467/2017 e prevê que o
contrato de trabalho pode ser extinto por acordo entre empregado e emprega-
dor, caso em que são devidas as verbas trabalhistas indicadas no artigo citado.
112
UNICESUMAR
UNIDADE 4
EXPLORANDO IDEIAS
A) Dispensa sem justa causa: o empregador decide pôr fim ao vínculo de em-
prego por meio do exercício de direito considerado por parte dos doutrinadores
como potestativo, que autoriza tal conduta, mesmo que o empregado não tenha
incorrido em qualquer falta disciplinar. Como dito, quem pode promover essa
forma de rescisão é o empregador, que poderá sofrer restrições nos casos em que
o empregado for detentor de estabilidade ou garantias de emprego, não podendo,
assim, ser aplicada essa forma de rescisão. Ela se contrapõe à dispensa por justa
causa, em que se tem uma falta disciplinar praticada pelo empregado.
113
UNIDADE 4
B) Dispensa com justa causa: ocorre quando o empregador não tem mais
interesse em seguir com o vínculo de emprego, ou seja, o empregado cometeu
alguma falta, algo que deixou o empregador descontente e isso fez com que ele
exercesse o poder disciplinar dele, dispensando-o da atividade. Nesses casos, o
empregado tem direito a receber: férias vencidas com mais um terço do salário;
décimo terceiro salário vencido; saldo salarial vencido; e saldo salarial referente
aos dias trabalhados (GARCIA, 2018).
A justa causa, assim como é previsto no Art. 491 da CLT, pode ser praticada
no período do aviso prévio, que é uma situação em que o empregado “perde
o direito ao restante do respectivo prazo” (BRASIL, 1943, on-line). Na Súmula
73 do TST, é sustentado que “a ocorrência de justa causa, salvo a de abandono
de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira
do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória”
(BRASIL, 2003a, on-line).
PENSANDO JUNTOS
Quando se fala em “justa causa” e “falta grave”, estamos falando da mesma coisa ou há al-
guma diferença conceitual entre elas e que interfere na identificação da forma de rescisão?
114
UNICESUMAR
UNIDADE 4
A justa causa é uma “séria violação dos deveres e obrigações do empregado”, assim
como defende o Art. 482 da CLT (BRASIL, 1943, on-line). Já a falta grave necessita
de maior realce quanto ao elemento “gravidade”, no que se refere ao ato faltoso.
Garcia (2018) afirma que é possível concluir que a dispensa por essa modalidade
simboliza a cessação do contrato em razão da prática de ato faltoso, dotado de
gravidade, abalando a relação entre as partes.
Para que se caracterize a justa causa, são necessários certos requisitos, que
podem ser classificados em subjetivos e objetivos.
115
UNIDADE 4
justificada pela gravidade do ato que foi cometido pelo empregado, a fim de
tornar o vínculo empregatício indesejado ou inviável para o empregador.
II. 3) Nexo de causalidade: uma vez que o ato faltoso é cometido, ele é
dotado de gravidade, devendo, assim, ser a causa da dispensa do empregado.
No entanto, o empregador não poderá fazer uso dessa modalidade caso não
haja uma justificativa plausível para a dispensa do empregado.
Advertência verbal
Advertência escrita
Suspensão
116
UNICESUMAR
UNIDADE 4
II. 6) Non bis in idem: o empregador não pode aplicar mais de uma punição
na mesma falta disciplinar cometida pelo empregado. Em outras palavras, o
empregador não pode aplicar uma punição mais branda ao empregado e, na
sequência, arrepender-se e punir a mesma falta com uma dispensa sem justa
causa.
A rescisão do contrato de trabalho por justa causa exige o estudo das diversas
hipóteses previstas em lei. Elas são exibidas a seguir.
117
UNIDADE 4
OLHAR CONCEITUAL
Fonte: a autora.
118
UNICESUMAR
UNIDADE 4
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UNIDADE 4
Essa medida é justificada como dispensa por justa causa pelo fato de o emprega-
dor não conseguir confiar no ébrio (embriaga-se frequentemente; que ou quem
é propenso à bebida), visto que não há como saber se ele desempenhará as atri-
buições com o cuidado necessário e a diligência e o rendimento que se esperam.
Para a prova de embriaguez, são admitidos todos os meios lícitos e legítimos,
inclusive, as presunções, a fim de se demonstrar diversos fatos e condutas prati-
cadas pelo empregado, típicas de alguém que se embriagou.
Perceba que, como estamos falando de um curso que envolve direta-
mente questões relacionadas à segurança e à saúde do trabalho, é funda-
mental que o empregador se mantenha atento a esse tipo de empregado e
tome as medidas necessárias, a fim de não colocar todos em risco.
9º. Ato de indisciplina: ocorre quando o empregado não respeita, não acata e
não cumpre as ordens gerais estabelecidas e dirigidas aos empregados da empresa
como um todo (Art. 482, h da CLT). Pode-se citar o uso de uniformes pelos em-
pregados para a realização das atividades e a utilização de equipamentos de pro-
teção coletiva (EPC) e individual (EPI). Esse fato tem previsão no regulamento da
empresa. Se não cumprido pelo empregado, pode caracterizar ato de indisciplina.
Cabe lembrar que é de responsabilidade do empregador fornecer equipamen-
tos de proteção e exigir que o empregado faça uso deles. Caso o empregado não
faça uso, deve adverti-lo. Além disso, o empregador deve proporcionar constantes
oficinas, demonstrando o uso correto dos equipamentos.
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UNIDADE 4
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UNIDADE 4
Dignidade Calúnia
Ofensa à
Injúria Subjetiva Objetiva Reputação
honra
Decoro Difamação
Descrição da imagem: trata-se de um fluxograma composto por vários retângulos conectados entre si por
flechas direcionais. No centro, há: “Ofensa à honra”. A partir dela, há, do lado esquerdo, o retângulo: “Subje-
tiva”. Ele leva aos retângulos “Dignidade” e “Decoro”, finalizando em “Injúria”. Do lado direito, há “Objetiva”,
que leva à “Reputação” e à “Calúnia” e à “Difamação”. Embaixo, há “Boa fama”. Do lado esquerdo, de “Boa
fama”, há “Comunidade” e, do lado direito, “Sociedade”.
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
NOVAS DESCOBERTAS
C) Culpa recíproca: ocorre quando são observadas condutas faltosas tanto por
parte do empregado quanto do empregador. Elas ocorrem de forma simultânea
e são graves e conexas. As faltas dos empregados estão previstas no Art. 482 da
CLT, enquanto as do empregador estão previstas no Art. 483 da CLT. Não é tão
frequente a verificação de culpa recíproca na prática. As faltas cometidas por
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UNIDADE 4
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
2º) For tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com
rigor excessivo (Art. 483, b da CLT): encontram-se as situações de intolerância
contínua, o exagero minudente de ordens, principalmente quando configurar
tratamento discriminatório, e as despropositadas manifestações de poder em de-
125
UNIDADE 4
EXPLORANDO IDEIAS
Muito se comenta sobre o assédio moral, mas muitos têm dúvidas se estão sendo vítimas
de assédio e o que pode ser feito. O Tribunal Superior do Trabalho define como “toda e
qualquer conduta abusiva, manifestando-se por comportamentos, palavras, atos, gestos
ou escritos que possam trazer danos à personalidade, à dignidade ou à integridade física
e psíquica de uma pessoa, pondo em perigo o seu emprego ou degradando o ambiente
de trabalho” (SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO TST, [2022], p. 6).
Inúmeras situações caracterizam o assédio. Exemplos: quando o gestor envia uma men-
sagem ao seu WhatsApp pessoal e não há obrigatoriedade de responder naquele mo-
mento. Quando você começa a receber mensagens constantes ou com dizeres em letras
maiúsculas, o que transmite a impressão de que a outra pessoa está gritando com você.
Cabe ao empregador fazer orientações sobre a temática por meio de vídeos educativos,
folders, palestras e outros, a fim de que a vítima de assédio faça a denúncia e se sinta
acolhida.
Fonte: adaptado de Secretaria de Comunicação Social do TST ([2022]).
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
3º) Correr perigo manifesto de mal considerável (Art. 483, c da CLT): tra-
ta-se de um item diretamente ligado ao profissional de Segurança do Trabalho.
Aqui, a infração ocorre se o empregador submete o empregado a riscos não pre-
vistos no contrato ou que poderiam ser evitados com o uso de EPI’s (equipa-
mentos de proteção pessoal), por exemplo. Valentin Carrion (1999) lembra que
não são os riscos normais, próprios à profissão, mas os anormais. Caso ocorra
o falecimento do empregado em consequência do risco sofrido no ambiente de
trabalho por culpa do empregador, sem dúvidas, o fato se encaixa nessa possibi-
lidade. Deverá ser efetuado o pagamento de todas as verbas inerentes à rescisão
indireta.
“
[...] deve-se interpretar a expressão “obrigações do contrato” como
alcançando os diversos deveres inerentes à relação contratual de
emprego. As respectivas obrigações podem ter origem nas diversas
fontes formais do Direito do Trabalho, inclusive legal (e constitucio-
nal), bem como podem decorrer do costume, de normas coletivas
decorrentes de negociação coletiva, ou mesmo de decisão arbitral
ou judicial referente a conflito coletivo de trabalho.
Muitas vezes, o contrato de trabalho não possui formalização, o que faz com que
não se possa restringir a existência das obrigações contratuais. Com isso, a au-
sência de depósito do FGTS na conta vinculada do empregado constitui descum-
primento de obrigação contratual, uma vez que o referido direito, com previsão
constitucional, gera ao empregador a respectiva obrigação contratual trabalhista.
A falta de anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empre-
gado configura evidente inobservância de obrigação fundamental pertinente ao
contrato de trabalho, ensejando a incidência também de uma falta patronal grave.
127
UNIDADE 4
“
Certamente fazem parte da família do empregado o cônjuge, os
pais, os filhos e eventuais irmãos; outros familiares, mais distantes,
podem ser objeto de incidência da disposição legal, conforme o
caso e as suas circunstâncias, demonstrando-se que a lesão é apta
a atingir, de modo reflexo, o próprio empregado, tendo em vista a
proximidade e intimidade com o referido familiar.
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
EXPLORANDO IDEIAS
7º) O empregador reduzir seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa,
de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários (Art. 483, g
da CLT).
129
UNIDADE 4
Nessa hipótese, as verbas rescisórias são: saldo salarial; férias vencidas e propor-
cionais com um terço; décimo terceiro salário vencido e proporcional; e saque
do FGTS pelos dependentes ou sucessores do empregado falecido.
Caso o falecimento do empregado tenha acontecido em detrimento de con-
duta culposa do empregador (como no caso em que um pedreiro está trabalhan-
do na construção de um prédio e cai por estar sem equipamento de proteção
correto, que não fora fornecido pelo empregador, e morre), deve-se entender que
deverão ser pagos os direitos previstos na hipótese de despedida indireta, prevista
no Art. 483, c da CLT, que dispõe, como falta patronal, deixar o empregado em
“perigo manifesto de mal considerável” (BRASIL, 1943, on-line). Assim, se essa
infração acaba gerando a morte do empregado, tornam-se devidas as verbas res-
cisórias (DELGADO, 2011).
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
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UNIDADE 4
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UNICESUMAR
UNIDADE 4
NOVAS DESCOBERTAS
133
UNIDADE 4
Nos casos dos pacientes com câncer, a legislação não exibe nenhum tipo de
estabilidade. Todavia, o Tribunal Superior do Trabalho, por meio da Súmula 443
dispõe que “presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do
vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Invá-
lido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego” (BRASIL, 2012,
on-line). Desse modo, é evidente que o empregado não pode ter o contrato de
trabalho rescindido sem uma justificativa coerente e comprovada.
Caso a extinção do contrato ainda aconteça, o empregado deverá acionar o
Poder Judiciário por meio de um advogado constituído. Com isso, poderá a Justiça
do Trabalho, por meio de um juiz, determinar que o trabalhador seja reintegrado
à antiga função. Se não houver mais clima, ou seja, se tanto empregado quanto
empregador não conseguirem mais ter um bom relacionamento, o empregador,
então, poderá ser condenado pelo empregador ao pagamento de uma indenização.
Perceba que você, enquanto futuro profissional, poderá se deparar com essa
situação em seu ambiente de trabalho e necessitará de uma análise do caso con-
creto e dos fatos que envolvem as partes. Isso, porque, em situações específicas
como essa, o ambiente empresarial pode auxiliar o empregado (quando assim
for possível), para que ele se sinta bem e acolhido, ainda que esteja passando
por uma situação delicada no que diz respeito à saúde. Afinal, a empresa é onde
passamos a maior parte do nosso dia.
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A partir do que foi apresentado na unidade, preencha o mapa mental a seguir,
a fim de demonstrar as modalidades de cessação do contrato de trabalho. Você
tem a possibilidade de construir o seu mapa mental de acordo com a ordem que
acreditar ser melhor. No centro, você deve deixar, como palavra-chave, “cessação
do contrato de trabalho”. Como demais palavras-chave, você tem: dispensa sem
justa causa, demissão e despedida indireta.
Dispensa sem
Justa Causa
Cessação do
Contrato de Trabalho
Demissão
Despedida Indireta
5
Direito
Previdenciário
Me. Mariane Helena Lopes
Todas as normas elaboradas pelo Direito Previdenciário têm, como intuito, que
aqueles que delas precisam se sintam protegidos nos momentos em que mais
necessitarem. Elas são criadas de acordo com as necessidades que a sociedade
apresenta e consideram os problemas que nela são detectados a partir da análise
do caso concreto que é feita pelo Poder Judiciário.
Você consegue imaginar como seria se não tivéssemos regras destinadas a
proteger o empregado quando ele sofre um acidente, por exemplo? Imagine se
não tivéssemos regras para amparar uma pessoa que trabalhou por toda uma
vida e, durante a velhice, não poderia descansar, conhecer os lugares que sempre
desejou e ver os filhos conquistar os objetivos deles? Perceba que todas essas situa-
ções, direta ou indiretamente, têm a saúde do indivíduo como elemento comum.
Assim como sabemos, o direito à saúde tem garantia constitucional, sendo
um direito garantido a todos. Diante disso, independentemente de a pessoa ter
condições, ou não, para custear o tratamento e os medicamentos, o direito à saú-
de é garantido. Muitas vezes, deparamo-nos com situações em que esse direito é
negado ou é privado por algum motivo.
Muitas vezes, há a negativa por parte do plano de saúde, que não proporcio-
na a cobertura para determinado tratamento médico, ou, ainda, pelo próprio
Sistema Único de Saúde (SUS), que não realiza o tratamento necessário para
aquele indivíduo, que pode ser criança, adolescente, adulto ou idoso. Com isso,
faz-se necessário o processo de judicialização da saúde, em que a parte neces-
sitada precisa acionar o Poder Judiciário em relação à demanda (necessidade)
que possui e que lhe foi negada.
Observe o caso a seguir: Camila Cattanio, enfermeira, e o marido, Alexandre
Martins, funcionário público, passaram por momentos difíceis com o nascimento
do filho Bernardo, em maio de 2021. Ele foi diagnosticado com Atrofia Muscular
Espinhal (AME) Tipo 1. Pelo SUS, ele só conseguiu acesso ao remédio Zolgensma,
que custa aproximadamente 11 milhões de reais por paciente, depois que os pais
entraram com uma ação judicial e obtiveram uma decisão favorável. Segundo
constatado, quatro dias após tomar o medicamento, conseguiu esticar os braços e
mantê-los erguidos, além de firmar as pernas, evidenciando que o medicamento
agiu rapidamente. Antes desse pedido, o medicamento fornecido pelo SUS apenas
“controlava” a evolução da doença.
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UNICESUMAR
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UNIDADE 5
DIÁRIO DE BORDO
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UNICESUMAR
141
UNIDADE 5
OLHAR CONCEITUAL
O que vem a ser a dignidade humana, tanto falada no Direito? O que tanto se espera
conseguir? Ele tem previsão constitucional e é um princípio que norteia todas as demais
disposições da Constituição Federal de 1988. A partir dela, pretende-se alcançar alguns
direitos fundamentais, como a promoção e a proteção da saúde.
A dignidade é um atributo da pessoa humana e todos têm direito simplesmente pela
condição de “ser humano”. Portanto, todos são merecedores de respeito e proteção,
não importando a origem, raça, sexo, idade, estado civil ou condição socioeconômica. A
incidência dela, de acordo com o posicionamento doutrinário majoritário, existe desde a
concepção do feto, não sendo vinculado e não dependendo da atribuição de personali-
dade jurídica ao titular, a qual ocorre, normalmente, em razão do nascimento com vida.
Observe, no infográfico a seguir, quais são os direitos que fazem parte da dignidade da
pessoa humana.
DIREITOS INDIVIDUAIS
DIREITOS SOCIAIS
E COLETIVOS
Liberdade para o
trabalho
Liberdade de loco-
moção
Liberdade de exercer
atividades artísticas ou
intelectuais
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UNICESUMAR
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UNIDADE 5
SEGURIDADE
SOCIAL
Só para os Só para os
que contribuem Para todos
necessitados
Independente Independente
da contribuição de contribuição
Descrição da Imagem: trata-se de um mapa mental. Como ponto focal, há “Seguridade social” e, a partir
dela, encontram-se: “Previdência Social” (que gera “Só os que contribuem”), “Direito à saúde” (que gera
“Para todos”, que gera “Independentemente de contribuição”) e “Assistência social” (que gera “Só para os
necessitados”, que gera “Independentemente de contribuição”)
144
UNICESUMAR
Previdência Social; 2º) relação jurídica de Assistência Social; e 3º) relação jurídica
de assistência à saúde.
Os sujeitos envolvidos na relação jurídica de seguridade social são: 1º) sujeito
ativo: aquele que dela necessitar; 2º) sujeito passivo: os poderes públicos
(União, estados e municípios) e a sociedade. Já o objeto dependerá da contin-
gência-necessidade apresentada. Ela é prevista na Constituição Federal de 1988.
Nas palavras de Santos (2012, p. 37), “as contingências estão enumeradas na CF: são
as prestações de seguridade social. Fixamos, desde já, que prestações é o gênero, do
qual são espécies os benefícios e os serviços, que serão oportunamente definidos”.
Para que fique mais clara a situação descrita, observe a figura a seguir.
Quem dela
Sujeito Ativo
necessitar
Os poderes
Relação Jurídica Sujeito Passivo públicos e a
sociedade
Objeto Contingência-
Necessidade
Descrição da imagem: trata-se de um mapa mental. Como elemento principal, há: “Relação Jurídica”. A partir
dele, são gerados três balões, a saber: “Sujeito ativo” (que gera “Quem dela necessitar”), “Sujeito passivo”
(que gera “Os poderes públicos e a sociedade”) e, por fim, “Objeto” (que gera “Contingência-necessidade”).
145
UNIDADE 5
Agora que já ficou claro como se diferencia a seguridade social, cabe compreen-
der com mais detalhes a Previdência Social. Toda a renda que é transferida dos
contribuintes para a Previdência Social não aguarda o momento em que o contri-
buinte vá dela necessitar. Na verdade, ela é usada para substituir a renda de quem
contribuiu. Para saber quais serão os valores mensais a serem pagos, é necessário
conhecer o regime no qual você se enquadra. Para tanto, há três regimes princi-
pais, que veremos a seguir.
1º) Regime Geral Previdência Social (RGPS): é o mais comum, pois reúne
boa parte dos tipos de trabalho. As políticas se baseiam naquelas que são elabo-
radas pelo Ministério da Previdência Social (MPS) (TAISE, 2021). Possui cará-
ter contributivo e filiação obrigatória, de âmbito nacional, aplicável a todos os
trabalhadores do setor privado, funcionários públicos celetistas e aos servidores
titulares de cargos efetivos não vinculados a regime próprio. Esse regime admite
a Previdência Complementar. Os benefícios previdenciários dos segurados são
administrados pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
146
UNICESUMAR
147
UNIDADE 5
Esse tipo de aposentadoria era previsto pela Lei nº 3.807/60, intitulada Lei
Orgânica da Previdência Social, que foi posteriormente modificada pela Lei nº
5.890/73. A Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS) de 1976 e de
1984 forneceram a mesma denominação ao benefício. Com a Constituição Fe-
deral de 1988, no Art. 201, parágrafo 7º, passou-se a falar da aposentadoria por
idade, assim como conhecemos hoje. Observe, no quadro apresentado a seguir,
os requisitos para esse modelo de aposentadoria.
148
UNICESUMAR
149
UNIDADE 5
Após essa forma de aposentadoria, falaremos sobre uma das que mais impac-
tam aqueles que trabalham na área de segurança e saúde do trabalho, que é a
modalidade especial. Essa modalidade foi criada pela Lei nº 3.807/60 e, desde
então, sofreu inúmeras alterações. Por essa razão e para que seja permitida a
compreensão desse modelo, faremos uma breve análise dos principais aspectos
históricos de alterações.
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UNICESUMAR
2º) Lei nº 5.440-A, de 1968: alterou o Art. 31 da LOPS, excluindo a expressão “50
(cinquenta) anos de idade”. A aposentadoria especial deixou de ter a regula-
mentação da idade mínima. Depois, foi editado o Decreto nº 63.230, de 1968,
criando, assim, dois Quadros Anexo: o Quadro I, de Classificação das Atividades
Profissionais Segundo os Agentes Nocivos, e o Quadro II, de Classificação das
Atividades Segundo Grupos Profissionais.
5º) Lei nº 8.213/1991 (PBPS): o Plano de Benefício da Previdência Social, que foi
editado em julho de 1991, dispõe sobre a aposentadoria especial nos Art. 57 e 58,
que foram posteriormente modificados pelas Leis nº 9.032/1995 e 9.732/1998.
A lei citada foi regulamentada pelos Decretos nº. 357/1991; 611/92;
2.172/1997; 2.782/98 e 3.048/1999, atualmente em vigor, embora já tenha passado
por diversas alterações.
151
UNIDADE 5
PENSANDO JUNTOS
Quando se falava em aposentadoria especial integral, isso significa que ela seria baseada
no último salário recebido? Seria necessário o cumprimento de um período de carência?
Para ilustrar como era a aplicação dela, imagine a seguinte situação: Tadeu Soares
sempre contribuiu com o teto máximo durante 25 anos, realizando uma atividade
que lhe proporcionaria a aposentadoria especial pelo caso 1. Todavia, ao entrar
com pedido administrativo, que é aquele realizado junto ao INSS, a partir do
agendamento de horário pelo telefone 135, imaginava que se aposentaria com o
valor integral, mas lhe foi informado que perderia em torno de 7 a 10% por conta
da defasagem da correção monetária.
Com a Reforma da Previdência, a aposentadoria especial foi a mais atingida.
Agora, existem duas formas de conseguir a aposentadoria especial, que estuda-
remos na sequência.
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UNICESUMAR
153
UNIDADE 5
Quadro 3 - Regra da idade mínima para aposentadoria especial / Fonte: adaptado de Registro... (2021).
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UNICESUMAR
Descrição da imagem: trata-se de um infográfico. Do lado esquerdo, está escrito “Aposentadoria especial
antes da aprovação”. Embaixo, há a imagem de um calendário e o seguinte conteúdo: “Não existe idade mí-
nima como requisito”. Embaixo, há a imagem de um relógio com o símbolo de correto e o seguinte conteúdo:
“25, 20 ou 15 anos de contribuição, variando de acordo com o agente nocivo”. Embaixo, há a imagem de
um grande X e o seguinte conteúdo: “Sem fator previdenciário”. Do lado direito, está escrito “Aposentadoria
especial depois da aprovação”. Embaixo, há a imagem de um calendário e o seguinte conteúdo: “Existe uma
idade mínima como requisito, dependendo do tempo de contribuição, de cada contribuição”. Embaixo, há a
imagem de um relógio com símbolo de correto e o seguinte conteúdo: “60 anos de idade + 25 de atividade
especial”. Embaixo, há outro relógio o seguinte conteúdo: “58 anos de idade + 20 de atividade especial”.
Por fim, embaixo, há outro relógio o seguinte conteúdo: “55 anos de idade + 15 anos de atividade especial”.
155
UNIDADE 5
NOVAS DESCOBERTAS
156
UNICESUMAR
NOVAS DESCOBERTAS
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UNIDADE 5
NOVAS DESCOBERTAS
Título: Chernobyl
Ano: 2019
Sinopse: Chernobyl conta a história da explosão que aconteceu na Usina
Nuclear que dá nome ao título à série. Em 1986, na Ucrânia, o acidente
dizimou dezenas de pessoas e se tornou o maior desastre nuclear da história. Enquanto o
mundo lamentava o ocorrido, o cientista Valery Legasov (Jared Harris), a física Ulana Khomy-
uk (Emily Watson) e o vice-presidente do Conselho de Ministros Boris Shcherbina (Stellan
Skarsgård) tentam descobrir as causas do acidente. Depois do devastador acidente, todos
que tiveram contato direto com a radiação da usina sofreram terríveis efeitos colaterais, de-
senvolvendo queimaduras e feridas por todo o corpo. Dentre eles, o bombeiro Vasily (Adam
Nagaitis), um dos primeiros a chegar no local do acidente. A esposa, que estava grávida,
Lyudmilla (Jessie Buckley), também é exposta a altos níveis de radiação quando finalmente
encontra o marido no hospital, em isolamento. Valery e Ulana enfrentam pessoas extrema-
mente poderosas na tentativa de expor a negligência e descuido por trás do acidente.
Comentário: trata-se de uma série que mostra a maior catástrofe nuclear da história,
abalando o mundo. Mostra as mazelas de quem esteve por trás do acidente, deixando o
governo e líderes nacionais preocupados, reforçado pela cobrança de quem realmente
causou. Para isso, entram em ação pessoas focadas para esse feito, sem que isso seja fei-
to com omissões e mentiras. Elenco forte que conta com nomes, como Stellan Skarsgård,
Jared Harris e a estupenda Emily Watson. Chernobyl é, sem sombras de dúvidas, uma das
melhores séries dos últimos anos.
158
UNICESUMAR
Diante de uma série de fatores que podemos passar ao longo de nossa vida
laboral, é preciso ter regras que nos amparem e nos proporcionem segurança
quando mais necessitamos. Se nos envolvemos em um acidente de trabalho,
precisamos de amparo, tendo tempo hábil para nossa recuperação e com a es-
tabilidade de que conseguiremos retornar para a atividade que desempenháva-
mos. O mesmo processo ocorre quando somos acometidos por um problema de
saúde ou quando chegamos ao final de nossa vida profissional. É preciso que o
empregado ou o contribuinte individual que, na fase produtiva, contribuiu men-
salmente, tenha uma garantia proporcionada pelo Estado, a fim de que consiga,
assim, desfrutar da vida sem se preocupar em ter que retornar para o local de
trabalho. É o que todos esperamos ao final de nossa vida laboral.
Nesta unidade, estudamos as questões relacionadas à seguridade social como
um todo. Devido às minúcias e recentes alterações pelas quais vêm passando, não
há como esgotar o assunto, nem mesmo trabalharmos todas as formas possíveis.
Com isso, estudamos aquelas que são mais direcionadas e que mais impactam na
atividade do profissional de segurança do trabalho.
Constantemente, você se deparará com empregados que precisarão de au-
xílio em relação à forma correta de realizar a atividade laboral e às medidas de
segurança que devem ser observadas de acordo com a atividade a ser desenvol-
vida por ele. Além disso, precisará fornecer instruções de como deve ser feita a
atividade laboral, a fim de não causar danos à saúde dele e aos demais colegas,
e explicar o controle de jornada de trabalho, garantindo que o trabalhador não
ultrapasse o máximo permitido.
Também entendemos como é estruturada a seguridade social e a divisão
tripartite dela em Direito à Saúde, Assistência Social e Previdência Social.
Analisamos a importância de cada um deles na vida do trabalhador e dos cida-
dãos. Por fim, estudamos a aposentadoria por idade e a aposentadoria especial,
que é aquela que mais impacta os profissionais que trabalham diariamente com
produtos que podem causar algum tipo de dano à saúde, seja a curto, seja a
médio, seja a longo prazo.
Agora que você possui elementos suficientes pode observar que os casos
relacionados à saúde e que mais apresentam problemas, sendo necessária a inter-
venção do Poder Judiciário, são aqueles referentes aos medicamentos que ainda
não foram liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
ou procedimentos cirúrgicos ou tratamentos que os planos de saúde ou o SUS
159
UNIDADE 5
160
UNICESUMAR
161
A partir do que foi apresentado na unidade, preencha o mapa mental a seguir,
identificando os regimes da Previdência Social previstos de acordo com a legisla-
ção. São destacados três modelos diferenciados: RGPS, RPC e RPPS. Para tanto,
preencha a estrutura a seguir, que já contém, no centro, os principais regimes
da Previdência Social.
Regimes Principais da
Previdência Social
UNIDADE 1
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Tra-
balho. Brasília, DF: Presidência da República, [1943]. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
FÜHRER, M. C. A.; MILARÉ, É. Manual de direito público e privado. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009
GOMES, O.; GOTTSCHALK, É. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
NERY JUNIOR, N.; NERY, R. M. de A. Código Civil anotado e legislação extravagante. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
164
¹Em: https://www.amazon.com.br/Clt-Ltr-52%C2%AA-Edi%C3%A7%C3%A3o-Legisla%C3%A7%-
C3%A3o/dp/6558830396. Acesso em: 15 jun. 2022.
³Em: https://www.submarino.com.br/produto/133782552?epar=bp_pl_00_go_g35177&e-
par=bp_pl_00_go_g35177&opn=XMLGOOGLE&WT.srch=1&utm_medium=buscapp-
c&utm_source=google&utm_campaign=marca%3Asuba%3Bmidia%3Abuscappc%3B-
formato%3Apla%3Bsubformato%3A00%3Bidcampanha%3Ag35177&gclid=Cj0KCQiA-
nuGNBhCPARIsACbnLzq1WtZF9PuIy4aST6ANnZhxbLa6t5LHcTpmm7HH0wmAP4dNT08c44Ya-
AskOEALw_wcB. Acesso em: 15 jun. 2022.
4
Em: https://www.jusbrasil.com.br/processos/297236931/proces-
so-n-0010901-0820205180161-do-trt18?unlock-activities-flow=true. Acesso em: 15 jun. 2022.
UNIDADE 2
BOMFIM, V. Direito do Trabalho de acordo com a Reforma Trabalhista. São Paulo: Método,
2021.
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Tra-
balho. Brasília, DF: Presidência da República, [1943]. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Lei Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015. Dispõe sobre o contrato de tra-
balho doméstico; altera as Leis no 8.212, de 24 de julho de 1991, no 8.213, de 24 de julho de
1991, e no 11.196, de 21 de novembro de 2005; revoga o inciso I do art. 3o da Lei no 8.009, de
29 de março de 1990, o art. 36 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, a Lei no 5.859, de 11
de dezembro de 1972, e o inciso VII do art. 12 da Lei no 9.250, de 26 de dezembro 1995; e dá
outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2015]. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp150.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Presi-
dência da República, [2002]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/
l10406compilada.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
165
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; alte-
ra a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei
no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis
nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do
art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-
41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República,
[2008]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.
htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis n º 6.019, de 3 de ja-
neiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar
a legislação às novas relações de trabalho. Brasília, DF: Presidência da República, [2017]. Dis-
ponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13467.htm. Acesso
em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973. Estatui normas reguladoras do trabalho rural.
Brasília, DF: Presidência da República, [1973]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/cci-
vil_03/leis/l5889.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
COELHO, F. U. Curso de direito comercial. Direito de Empresa. São Paulo: Saraiva, 2010.
MÉXICO. Constitución Federal de los Estados Unidos Mexicanos sancionada y jurada por el
Congreso General Constituyente el día 5 de febrero de 1857. [S. l.: s. n.], 1857. Disponível:
http://www.ordenjuridico.gob.mx/Constitucion/1917.pdf. Acesso em: 15 jun. 2022.
DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr, 2011.
GARCIA, G. F. B. Curso de Direito do Trabalho. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
GARCIA, G. F. B. Curso de Direito do Trabalho. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011.
MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2013.
MARTINS, S. P. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2018.
NASCIMENTO, A. M. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2005.
166
SÜSSEKIND, A. Direito Internacional do Trabalho. São Paulo: LTr, 2000.
UNIDADE 3
BAPTISTA, R. Em sessão histórica, Senado aprova calamidade pública contra covid-19. Se-
nado Federal, 20 mar. 2020. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/mate-
rias/2020/03/20/em-sessao-historica-senado-aprova-calamidade-publica-contra-covid-19.
Acesso em: 15 jun. 2022.
BOMFIM, V. Direito do Trabalho de acordo com a Reforma Trabalhista. São Paulo: Método,
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BORBA, C. dos S. Adicional de horas extras: conceito, objetivo, natureza jurídica, hipóteses, divi-
sor, integrações e reflexos. Jus, 27 set. 2016. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/52399/
adicional-de-horas-extras-conceito-objetivo-natureza-juridica-hipoteses-divisor-integracoes-e-
-reflexos. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Tra-
balho. Brasília, DF: Presidência da República, [1943]. Disponível em: http://www.planalto.gov.
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BRASIL. Lei no 10.101, de 19 de dezembro de 2000. Dispõe sobre a participação dos traba-
lhadores nos lucros ou resultados da empresa e dá outras providências. Brasília, DF: Presidên-
cia da República, [2000]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10101.htm.
Acesso em: 15 jun. 2022.
167
BRASIL. Medida Provisória nº 1.045, de 27 de abril de 2021. Institui o Novo Programa Emer-
gencial de Manutenção do Emprego e da Renda e dispõe sobre medidas complementares para
o enfrentamento das consequências da emergência de saúde pública de importância inter-
nacional decorrente do coronavírus (covid-19) no âmbito das relações de trabalho. Brasília,
DF: Presidência da República, [2021]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
Ato2019-2022/2021/Mpv/mpv1045.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria n° 3.214, 08 de junho de 1978. Aprova as Normas Re-
gulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas
a Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União: Brasília, DF, seção 1, ano 115, 6
jun. 1978.
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula n. 247 do TST. A parcela paga aos bancários
sob a denominação "quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando o salário do pres-
tador de serviços, para todos os efeitos legais. Brasília, DF: Tribunal Regional do Trabalho,
[2003a]. Disponível em: https://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/sumulas/1431370299/su-
mula-n-247-do-tst. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula nº 265. Adicional noturno. Alteração de turno
de trabalho. Possibilidade de supressão. A transferência para o período diurno de trabalho
implica a perda do direito ao adicional noturno. Brasília, DF: Tribunal Regional do Trabalho,
[2003b]. Disponível em: https://www.coad.com.br/busca/detalhe_16/1221/Sumulas. Acesso
em: 15 jun. 2022.
DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr, 2011.
GARCIA, G. F. B. Curso de Direito do Trabalho. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
OLIVEIRA, N. 13º salário foi criado em meio a intensa disputa ideológica entre esquerda e direi-
ta. Senado Federal, 3 dez. 2021. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/espe-
ciais/arquivo-s/13o-salario-foi-criado-em-meio-a-intensa-disputa-ideologica-entre-esquerda-
-e-direita. Acesso em: 15 jun. 2022.
168
UNIDADE 4
BOMFIM, V. Direito do Trabalho de acordo com a Reforma Trabalhista. São Paulo: Método,
2021.
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Tra-
balho. Brasília, DF: Presidência da República, [1943]. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017. Altera a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis n º 6.019, de 3 de ja-
neiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar
a legislação às novas relações de trabalho. Brasília, DF: Presidência da República, [2017]. Dis-
ponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13467.htm. Acesso
em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Lei no 6.858, de 24 de novembro de 1980. Dispõe sobre o Pagamento, aos Depen-
dentes ou Sucessores, de Valores Não Recebidos em Vida pelos Respectivos Titulares. Brasília,
DF: Presidência da República, [1980]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
l6858.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula nº 13. Mora. O só pagamento dos salários atra-
sados em audiência não ilide a mora capaz de determinar a rescisão do contrato de trabalho.
Brasília, DF: Tribunal Superior do Trabalho, [2003c]. Disponível em: https://www.coad.com.br/
busca/detalhe_16/893/Sumulas_e_enunciados. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Súmula nº 73. Despedida. Justa Causa. A ocorrência
de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado
pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza in-
denizatória. Brasília, DF: Tribunal Superior do Trabalho, [2003a]. Disponível em: https://www.
coad.com.br/busca/detalhe_16/953/Sumulas_e_enunciados#:~:text=S%C3%9AMULA%20N%-
169
C2%BA%2073%20%2D%20DESPEDIDA.,verbas%20rescis%C3%B3rias%20de%20natureza%20
indenizat%C3%B3ria. Acesso em: 15 jun. 2022.
DELGADO, M. G. Curso de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: LTr, 2011.
GARCIA, G. F. B. Curso de Direito do Trabalho. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
SAAD, E. G.; SAAD, J. E. D.; BRANCO, A. M. S. C. CLT Comentada. São Paulo: LTr, 2019.
SÜSSEKIND, A.; MARANHÃO, D.; VIANNA, S. Instituições de Direito do Trabalho. São Paulo:
LTr, 1999.
UNIDADE 5
BRASIL. Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960. Dispõe sôbre a Lei Orgânica da Previdência
Social. Brasília, DF: Presidência da República, [1960]. Disponível em: http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/1950-1969/l3807.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previ-
dência Social e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [1991]. Disponí-
vel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acesso em: 15 jun. 2022.
DIFERENÇAS entre RGPS, RPC e RPPS. RPPS BRASIL, 21 out. 2019. Disponível em: https://rpps-
brasil.com.br/diferencas-entre-rgps-rpc-e-rpps/. Acesso em: 15 jun. 2022.
170
INGRÁCIO, A. Guia completo da Aposentadoria Especial (2022). Ingrácio Advocacia, 13 jun.
2022. Disponível em: https://ingracio.adv.br/aposentadoria-especial/#:~:text=A%20Aposenta-
doria%20Especial%20%C3%A9%20o,de%20morte%20para%20o%20trabalhador. Acesso em:
15 jun. 2022.
REGISTRO de PPP passa a ser eletrônico por meio do eSocial. Ministério do Trabalho e Previ-
dência, 23 set. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/noticias-
-e-conteudo/previdencia/2021/setembro/registro-de-ppp-passa-a-ser-eletronico-por-meio-
-do-esocial. Acesso em: 15 jun. 2022.
TAISE, M. Diferenças entre os Regimes de Previdência. Igeprev, 15 maio 2021. Disponível em:
https://www.to.gov.br/igeprev/noticias/diferencas-entre-os-regimes-de-previdencia/2o7t0rbv-
fgec. Acesso em: 15 jun. 2022.
VERONA, M. P.; BOFF, C. PPP Eletrônico adiado: entenda o impacto nos eventos de SST no
eSocial. Metadados, 22 fev. 2022. Disponível em: https://www.metadados.com.br/blog/ppp-
-eletronico-adiado. Acesso em: 16 jun. 2022.
171
UNIDADE 1
O mapa mental pode ser preenchido de várias formas. Contudo, a seguir, é exibida uma
das possibilidades de resposta.
Dignidade da
Igualdade
Pessoa Humana
Legalidade Proporcionalidade
Descrição da imagem: trata-se de um mapa mental com retângulos conectados por meio de setas unidirecio-
nais a partir do centro. Ao centro, encontra-se a palavra “Princípios”. Do lado superior direito, “Igualdade”. Do
lado direito, “Razoabilidade”. Do lado inferior direito, “Proporcionalidade”. Do lado inferior esquerdo, “Legalida-
de”. Do lado esquerdo, “Função social”. Do lado superior esquerdo, “Dignidade da pessoa humana”.
172
UNIDADE 2
O mapa mental pode ser preenchido de várias formas. Contudo, a seguir, é exibida uma
das possibilidades de resposta.
Subordinação Pessoalidade
Indeterminado
Aprendiz
Tipos de Rural
Empregados
Comum
Domicílio Doméstico
Descrição da imagem: trata-se de um infográfico com fundo azul, elipses brancas e setas unidirecionais. Há,
no centro, a elipse “Contrato de Trabalho”. Ela gera “Requisitos”, “Duração do contrato” e “Tipos de emprega-
dos”. “Requisitos” gera “Continuidade”, “Alteridade”, “Subordinação”, “Pessoalidade” e “Onerosidade”. Por sua
vez, “Duração do contrato” gera “Determinado” e “Indeterminado”. Já “Tipos de empregados” gera “Aprendiz”,
“Comum”, “Domicílio”, “Doméstico” e “Rural”.
173
UNIDADE 3
O mapa mental pode ser preenchido de várias formas, mas uma das possibilidades de
resposta é apresentada a seguir.
Descrição da imagem: a figura tem quinze quadros interligados, com três fileiras contendo cinco quadros. As
palavras-chave são: verbas salariais, adicional de horas extras, adicional noturno, adicional de periculosidade,
adicional de transferência, adicional de insalubridade, salário, remuneração, verbas não salariais, auxílio-a-
limentação, abonos sem natureza salarial, abono do PIS, ajuda de custo, participação nos lucros e prêmios.
174
UNIDADE 4
O mapa mental pode ser preenchido de várias formas, mas uma das possibilidades de
resposta é exibida a seguir.
Dispensa sem
Culpa Recíproca
Justa Causa
Dispensa com
Justa Causa
Por Falecimento
Extinção da Empresa por
do Empregado
Falecimento do Empregador
Cessação do
Por Falecimento do Contrato de Trabalho
Empregado Pessoa Física Demissão
Contrato de Trabalho
Despedida Indireta por Tempo Determinado
175
UNIDADE 5
O mapa mental pode ser preenchido de várias formas, mas uma das possibilidades de
resposta é exibida a seguir.
Regimes Principais da
Previdência Social
176
ANEXO I
DADOS ADMINISTRATIVOS
9-Matrícula do
7-Data do 10-Data de 11-Regime
8-Sexo (F/M) Trabalhador no
Nascimento Admissão Revezamento
eSocial
12-CAT REGISTRADA:
12.1-
12.2- Data do
12.1-Data do Registro 12.2-Data do Registro Data do
Registro
Registro
13-LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO:
13.2-
CNPJ/ 13.7- Có-
13.1-Pe- 13.3- 13.4-Car- 13.5-Fun-
CEI/ 13.6- CBO digo GFIP/
ríodo Setor go ção
CAEPF/ eSocial
CNO
179
/ / a ( ) Alterado
/ / ( ) Estável
( ) Agravamento
/ / ( ) Normal
( ) Ocupacional
/ / a
( ) Não Ocupa-
/ /
cional
/ / a
( ) Alterado
/ /
( ) Estável
( ) Agravamento
// // a ( ) Normal
( ) Ocupacional
/ / ( ) Não Ocupa-
cional
14-PROFISSIOGRAFIA:
( ) Alterado
14.1-Período 14.2-Descrição das Atividades
( ) Estável
/ / a ( ) Agravamento
/ / ( ) Normal
/ / ( ) Ocupacional
( ) Não Ocupa-
/ / a
cional
/ /
( ) Alterado
/ / a
( ) Estável
/ /
( ) Agravamento
/ / ( ) Normal
/ / a ( ) Ocupacional
/ / ( ) Não Ocupa-
cional
/ / a
/ /
/ / a
/ /
REGISTROS AMBIENTAIS
180
15.1-Período 15.2- 15.3- 15.4- 15.5- 15.6- 15.7- 15.8-
Tipo Fator Inten- Técnica EPC EPI CA
de sidade/ Utilizada Eficaz Eficaz EPI
Risco Concen- (S/N) (S/N)
tração
/ / a
/ /
/ / a
/ /
/ / a
/ /
/ / a
/ /
181
Condição de Funcionamento do EPI: Foram observadas as condições de
funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, confor-
me especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo.
16.4-Nome
do
16.1-Período 16.2-CPF 16.3-Registro Conselho de Classe Profissional
Legalmente
Habilitado
/ / a
/ /
/ / a
/ /
/ / a
/ /
/ / a
/ /
/ / a
/ /
182
RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento
são verídicas e foram transcritas fielmente dos registros administrativos, das demonstra-
ções ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa. É de nosso
conhecimento que a prestação de informações falsas neste documento constitui crime de
falsificação de documento público, nos termos do art. 297 do Código Penal e, também,
que tais informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime, nos ter-
mos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, práticas discriminatórias decorrentes de sua
exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação para terceiros, ressalvado quando
exigida pelos órgãos públicos competentes.
18.1-NIT 18.2-Nome
(Carimbo) (Assinatura)
OBSERVAÇÕES:
183
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO (PPP)
DADOS ADMINISTRATIVOS
NOME DO TRABA-
4 Até quarenta caracteres alfabéticos.
LHADOR
184
BR – Beneficiário Reabilitado; PDH – Portador
de Deficiência Habilitado; NA – Não Aplicável.
Preencher com base no art. 93 da Lei nº 8.213,
de 1991, que estabelece a obrigatoriedade do
preenchimento dos cargos de empresas com
cem ou mais empregados com beneficiários
5 BR/PDH
reabilitados ou pessoas portadoras de defi-
ciência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até 200 empregados.................... 2%;
II - de 201 a 500............................ 3%;
III - de 501 a 1.000........................ 4%;
IV - de 1.001 em diante................... 5%.
DATA DO NASCIMEN-
7 No formato DD/MM/AAAA.
TO
MATRÍCULA DO
Número, "único composto pelo código da em-
9 TRABALHADOR NO
presa e pelo número do empregado
eSOCIAL
185
Regime de Revezamento de Trabalho, para
trabalhos em turnos ou escala, especificando
tempo trabalhado e tempo de descanso, com
até quinze caracteres alfanuméricos.
REGIME DE REVEZA-
11
MENTO Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1
meses.
Se inexistente, preencher com NA – Não Apli-
cável.
186
Data de início e data de fim do período, ambas
no formato DD/MM/AAAA. No caso de traba-
13.1 Período
lhador ativo, a data de fim do último período
não deverá ser preenchida.
187
Classificação Brasileira de Ocupação – CBO vi-
gente à época, com seis caracteres numéricos:
13.6 CBO
1 - No caso de utilização da tabela CBO relati-
va a 1994, utilizar a CBO completa com cinco
188
Informações sobre a profissiografia do traba-
lhador, por período. A alteração do campo 14.2
14 PROFISSIOGRAFIA
implica, obrigatoriamente, a criação de nova
linha, com discriminação do período.
189
REGISTROS AMBIENTAIS
190
F - Físico; Q - Químico; B - Biológico; E - Ergonô-
mico/Psicossocial, M - Mecânico/de Acidente,
conforme classificação adotada pelo Ministé-
rio da Saúde, em “Doenças Relacionadas ao
15.2 Tipo Trabalho: Manual de Procedimentos para os
Serviços de Saúde”, de 2001. A indicação do
Tipo “E” e “M” é facultativa. O que determina
a associação de agentes é a superposição de
períodos com fatores de risco diferentes.
191
S - Sim; N - Não, considerando se houve ou
não a atenuação, com base no informado nos
itens 15.2 a 15.5, observado o disposto na NR-
06 do MTE, assegurada a observância:
1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4
da NR-09 do MTE (medidas de proteção cole-
tiva, medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho e utilização de EPI,
nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação
15.7 EPI Eficaz (S/N) do EPC, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial);
2- das condições de funcionamento do EPI
ao longo do tempo, conforme especificação
técnica do fabricante, ajustada às condições de
campo;
3- do prazo de validade, conforme Certificado
de Aprovação do MTE;
4- da periodicidade de troca definida pelos
programas ambientais, devendo esta ser com-
provada mediante recibo; e
5- dos meios de higienização.
192
nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade técnica,
insuficiência ou interinidade à implementação
do EPC, ou ainda em caráter complementar ou
emergencial);
2- das condições de funcionamento do EPI
ao longo do tempo, conforme especificação
técnica do fabricante, ajustada às condições de
campo;
3- do prazo de validade, conforme Certificado
de Aprovação do MTE;
4- da periodicidade de troca definida pelos
programas ambientais, devendo esta ser com-
provada mediante recibo; e
5- dos meios de higienização.
RESPONSÁVEL
Informações sobre os responsáveis pelos
16 PELOS REGISTROS
registros ambientais, por período.
AMBIENTAIS
193
Número do registro profissional no Conselho
de Classe, com nove caracteres alfanuméricos,
no formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.
A parte “-X” corresponde à D - Definitivo ou P -
Registro Conselho de
16.3 Provisório.
Classe
A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF,
com dois caracteres alfabéticos.
A parte numérica deverá ser completada com
zeros à esquerda.
Nome do Profissional
16.4 Legalmente Até quarenta caracteres alfabéticos.
Habilitado
194
NOME DO REPRESEN-
18.2 Até quarenta caracteres alfabéticos
TANTE LEGAL
CARIMBO DA EMPRE-
SA E ASSINATURA Carimbo da empresa e assinatura, física ou
DO REPRESENTANTE eletrônica, do Representante Legal
LEGAL
OBSERVAÇÕES
195