Você está na página 1de 36

MATERIAL DE AULA

E
EXERCÍCIOS DO MÓDULO

DE
ELETRICIDADE BÁSICA

ELETRICIDADE BÁSICA (Aula 01)


1
ESTRUTURA ATÔMICA DA MATÉRIA

MATÉRIA É tudo aquilo que possui massa e ocupa um lugar no espaço.


MOLÉCULA É a fração da matéria que ainda mantém suas características.
Toda matéria é composta de elementos básicos que representam a menor parte da matéria, a
estes elementos denominamos de ÁTOMOS.
Os Átomos possuem um núcleo formado de Prótons (com carga elétrica positiva) e
Nêutrons (sem carga elétrica), e é circulado por uma região denominada de eletrosfera
composta de Elétrons (com carga elétrica negativa).
Os elétrons se distribuem na eletrosfera de maneira ordenada, em 7 camadas da seguinte
forma:
K= 2 Elétrons /L= 8 Elétrons /M=18 Elétrons /N= 32 Elétrons /O= 32 Elétrons /P= 18
Elétrons/ Q= 8 Elétrons

Obs: A última camada de um átomo não pode possuir mais que 8 elétrons. Esta camada é
denominada de camada de valência e é responsável pelas ligações químicas entre os átomos.
Os átomos que possuem 2 ou 8 elétrons na última camada são denominados de estáveis.
Substâncias simples  São aquelas formadas por um único tipo de átomo. Ex: ferro,
alumínio, oxigênio.
Substâncias compostas  São aquelas formadas por mais de um tipo de átomo. Ex: Água,
gás carbônico.
Obs: Todo átomo encontrado na natureza possui a mesma quantidade de prótons e elétrons,
ou seja, são neutros.
Exemplos:
Faça a distribuição nas camadas dos seguintes elementos:

32 elétrons K 2, L 8, M 18, N 4
17 elétrons K 2, L 8, M 7
27 elétrons K 2, L 8, M 16, N 1
14 elétrons K 2, L 8, M 4
43 elétrons K 2, L 8, M 18, N 14, O 1

GRANDEZAS ELÉTRICAS

GRANDEZA É tudo aquilo que pode ser medido. Ex: para medir uma mesa utiliza-se o
Metro, para medir uma área utiliza-se o Metro quadrado, etc.
Grandezas elétricas São as que provocam ou são provocadas por efeitos elétricos, ou que
ainda contribuem ou interferem nestes efeitos.
1ª Grandeza elétrica, Tensão Elétrica  É a força capaz de impulsionar os elétrons,
também conhecido como diferença de potencial (ddp), força eletromotriz (fem) ou pressão
elétrica.
A unidade de medida da tensão elétrica é o Volt, representada pelas letras (V,U,E).
Assim como qualquer grandeza, a tensão elétrica possui múltiplos e
submúltiplos para melhor representar o valor aferido.
Principais múltiplos do Volt:
Quilovolt = 1.000 V
Megavolt = 1.000.000 V
Gigavolt = 1.000.000.000 V
Principais Submúltiplos do Volt:
Milivolt = 0,001 V
Microvolt = 0,000001 V
Nanovolt = 0,000000001 V

2
O instrumento utilizado para medir a tensão elétrica é o voltímetro e deve ser ligado em
paralelo no circuito, ou seja, deverá estar conectado ao condutor fase (que possui potencial) e
ao condutor neutro (que não possui potencial).

2ª Grandeza elétrica, Corrente elétrica  É o movimento ordenado dos elétrons dentro de


um material condutor.
A unidade de medida da corrente elétrica é o Ampère, abreviado pela letra (A) e
representada pela letra (I).
Assim como a tensão elétrica, a corrente elétrica também possui múltiplos e
submúltiplos para melhor representar o valor aferido.
Principais múltiplos do Ampère:
Quiloampere = 1.000 A
Megampere = 1.000.000 A
Gigampere = 1.000.000.000 A
Principais Submúltiplos do Ampère:
Miliampere = 0,001 A
Microampere = 0,000001 A
Nanoampere = 0,000000001 A

O instrumento utilizado para medir a corrente elétrica é o amperímetro e deve ser


ligado em série no circuito, ou seja, deverá estar conectado a sua entrada e a sua saída a um
único condutor, seja ao condutor fase (que possui potencial) ou condutor neutro (que não
possui potencial).

Exercícios:
Converta as seguintes grandezas:

12 A em mA
69 MV em V
13800 mA em A
230 KV em GV
12,73 nA em μA
7,134 KV em V
76,109 GV em V
0,13 4 μA em nA
0,897 mA em A
8,09 V em mV
9,01 KV em MV

ELETRICIDADE BÁSICA (Aula 02)

3ª Grandeza elétrica, Resistência elétrica  É a oposição oferecida à passagem da


corrente elétrica dentro de um material condutor.
A unidade de medida da resistência elétrica é o ohm, simbolizado pela letra grega
“ômega” Ω e representada pela letra R.
Assim como as demais grandezas, a resistência elétrica possui múltiplos e
submúltiplos para melhor representar o valor aferido.
Principais múltiplos do Ohm:
Quilohm = 1.000 Ω
Megohm = 1.000.000 Ω
Gigohm = 1.000.000.000 Ω
Principais Submúltiplos do Ohm:
Miliohm = 0,001 Ω
3
Microhm = 0,000001 Ω
Nanohm = 0,000000001 Ω
O instrumento utilizado para medir a resistência elétrica é o ohmímetro e deve ser
ligado em paralelo com a carga, estando esta desconectada do circuito e desenergizada.
4ª Grandeza elétrica, Potência elétrica  É a capacidade que os elétrons possuem em
realizar trabalho.
A unidade de medida da potência elétrica é o Watt, abreviada pela letra W.
Para medir a potência elétrica também utilizaremos múltiplos e submúltiplos para
melhor representar o valor aferido.
Principais múltiplos do Watt:
Quilowatt = 1.000 W
Megawatt = 1.000.000 W
Gigawatt = 1.000.000.000 W
Principais Submúltiplos do Watt:
Miliwatt = 0,001 W
Microwatt = 0,000001 W
Nanowatt = 0,000000001 W
O instrumento utilizado para medir a potencia elétrica é o wattímetro, e sua ligação
envolve características em série e paralelo.

TRABALHO ELÉTRICO E ENERGIA ELÉTRICA

Como já estudamos, a capacidade que os elétrons possuem em transformar a corrente


elétrica em outro tipo energia denominamos trabalho, o trabalho elétrico é medido em
Watts.
A energia elétrica é o trabalho realizado pelos elétrons na unidade de tempo. Assim teremos
desta definição a seguinte fórmula:

Energia Elétrica= Trabalho (W) x unidade de tempo em horas (H)  E=WxH

Exemplo: Calcular a energia dispensada em um equipamento onde o valor em Watts é de


1800W em duas horas.

FONTES GERADORAS DE ENERGIA ELÉTRICA

Fonte geradora de eletricidade É aquela com capacidade de produzir energia elétrica.


São seis os principais tipos de geração de eletricidade:
1- Atrito 4- Químico
2- Pressão 5- Luz
3- Calor 6- Magnetismo
Destes seis, apenas irá nos interessar os processos nos quais é produzida energia em
larga escala ou em regime industrial, são eles:
 Processo de produção por Luz:
Certos materiais encontrados na natureza, quando expostos à luz, tem a capacidade
de ceder elétrons, em especial o silício. São utilizados para construir células fotovoltaicas
que são utilizadas para alimentação de equipamentos de baixa potencia ou aqueles
equipamentos que se encontram muito distantes dos locais habitados. Ex: Relógios,
calculadoras, satélites.
 Processo Químico
Consiste em se colocar dois metais diferentes em solução ácida chamada eletrólito. A
presença dos metais dentro desta solução causará uma reação química entre os dois metais e
o ácido, de tal forma que fará aparecer uma ddp entre os metais. Este processo é o mais

4
antigo e sua utilização principal está na alimentação de pequenos aparelhos. Ex: Pilha,
bateria.
 Processo Magnético
Este processo consiste em se fazer movimentar um condutor dentro de um campo
magnético. Este movimento fará com que apareça nos extremos do condutor uma FEM
induzida. Este processo é o mais importante de todos, pois através dele é possível produzir
energia elétrica em escala industrial. Ex: Turbogerador, Hidrogerador, Aerogerador.

CIRCUITO ELÉTRICO
Circuito elétrico É o caminho fechado por onde circula a corrente elétrica.
ELEMENTOS BÁSICOS DE UM CKT ELÉTRICO
a) Fonte geradora  Responsável pelo fornecimento de energia elétrica ao
circuito. Ex.: Pilhas, baterias, geradores de automóveis, etc.
b) Consumidor  É o elemento responsável pela transformação da energia
elétrica em outro tipo de energia. Ex.: Motor elétrico (transforma energia
elétrica em mecânica), Lâmpada (transforma energia elétrica em
luminosa).
c) Condutores elétricos  São os elementos responsáveis por transportar a
energia elétrica da fonte até os consumidores. Ex.: Fios, cabos, mercúrio.
d) Dispositivo de proteção  É o elemento responsável pela proteção do ckt
elétrico. Ex.: Fusíveis e disjuntores.
e) Dispositivo de manobra  É o elemento responsável pelo acionamento
do circuito elétrico, é aquele que liga e desliga o consumidor. Ex.:
Interruptores, botoeiras, chaves de manobra manuais.

Desenhar o circuito elétrico


kt elétrico
EXERCÍCIOS

Com base no que já vimos até o momento, complete corretamente o que se pede:

O amperímetro é um instrumento utilizado para medir? Desenhe um circuito utilizando um


amperímetro. Corrente elétrica, E deve ser ligado em série no ckt.
O voltímetro é um instrumento utilizado para medir? Desenhe um circuito utilizando um
voltímetro. Tensão elétrica,E deve ser ligado em ? Paralelo no ckt.
A unidade de medida de resistência, corrente, tensão e potência elétrica são
respectivamente?
Um gerador transforma energia mecânica em? Elétrica
No Recife, o valor de tensão entre fase e neutro e entre fases são respectivamente? 220 V e
380 V
Qual a potencia elétrica dos equipamentos abaixo:
P=VxI
a) 220V / 10 A
b) 110 V / 50 A
c) 13800 V / 12 A
d) 660 V/ 30 A
e) 440 V / 0,5 A
f) 8,15 V / 1,5 A
g) 12,5 V / 4,75 A
h) 13,8 KV / 10 KA
i) 2,5 mV / 1 mA

5
Calcular a energia dispensada em um equipamento de 1500W, em duas horas/dia,
durante 30 dias. Calcule o valor pago em R$ sabendo que o valor por kWh é de R$ 0,45.

Converta as seguintes sentenças:

a) 12,902 mΩ em nΩ
b) 13,8 MΩ em GΩ
c) 12 W em μW
d) 0,691 μΩ em nΩ
e) 10,731 KΩ em MΩ

ELETRICIDADE BÁSICA (Aula 03)

TIPOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

CIRCUITO SÉRIE É o tipo de circuito por onde a corrente elétrica possui um único
caminho para percorrer. A tensão total (Vt) é a soma das quedas de tensões da associação e a
resistência equivalente (Req) é a soma das resistências de todos os consumidores e a
potência total (Pt) também é a soma das potências dissipadas em cada resistor.
Assim teremos:
Vt= Vr1+Vr2+Vr3+Vr4+Vrn
Req= R1+R2+R3+R4+Rn
Pt= Pr1+Pr2+Pr3+Pr4+Prn
It= Ir1=Ir2=Ir3=Ir4=Irn
Características do circuito série:
a) A saída de um consumidor é conectada à entrada do outro.
b) O funcionamento de um consumidor depende do funcionamento dos demais.
c) Difícil manutenção.

CIRCUITO PARALELO É o tipo de circuito por onde a corrente possui mais de um


caminho para percorrer. A tensão aplicada na associação em paralelo é igual em cada
resistor. A resistência equivalente será menor que o menor resistor associado.
Deste enunciado, teremos:

It= Ir1+Ir2+Ir3+Ir4+Irn
Vt=Vr1=Vr2=Vr3=Vr4=Vrn
Pt= Pr1+Pr2+Pr3+Pr4+Prn
Para obter a resistência equivalente neste tipo de circuito, utilizaremos duas fórmulas:
Para dois resistores
Req=R1xR2
R1+R2
Para três ou mais resistores
Req= 1
1 + 1 + 1 + 1
R1 R2 R3 Rn
Características do circuito paralelo:
a) A tensão é igual em todos os consumidores;
b) Haverá diferentes correntes para diferentes consumidores;
c) O funcionamento de um consumidor independe dos demais;
d) A manutenção neste tipo de circuito é mais simples.

CIRCUITO MISTO  É o tipo de circuito que envolve características do circuito série e


paralelo.
6
RESISTIVIDADE

Resistividade É a resistência específica de cada material condutor de eletricidade.


Resistência específica É a resistência oferecida por um material com 1 metro de
comprimento, com 1mm² de seção transversal, estando este material submetido a uma
temperatura de 20°c.
A resistividade dos materiais é medida em: Ω.mm²/m e é representada pela letra
grega “Rô” (ρ).

Fatores que influenciam a resistência de um material:


Temperatura Quanto maior a temperatura, maior a resistência do material
Comprimento do material Quanto maior o comprimento do material, maior será a sua
resistência.
Seção transversal Quanto maior a seção, menor a resistência.
Natureza do material A resistência do material depende do tipo de qual ele é composto.
Tabela de Resistividade
Prata 0,016
Cobre 0,017
Ouro 0,023
Alumínio 0,028
Tungstênio 0,055
Constantan 0,5
Níquel-cromo 1

Observe que quanto maior a resistividade, maior a resistência oferecida pelo material.
A resistência de um material é obtida através da seguinte fórmula.
R= ρxL/S ou R= ρxL/A
Onde:
R= Resistência específica dada em Ohms
(ρ) = Resistividade específica do material, em Ω.mm²/m
L= Comprimento do material dado em metros
S/A= Seção transversal do material dada em mm²

Ex: Um material com 100 metros de comprimento e 0,5mm² de seção transversal e feito de
cobre, possui uma resistência de?

R= ρxL/S

R= 0,017 x 100 / 0,5  1,7 / 0,5  R= 3,4 Ω

Exercícios:

Um fio de cobre tem uma seção transversal de 1,5mm² e está ligado a um equipamento a
uma distancia de 600 m. Qual a resistência oferecida por este condutor à passagem da
corrente elétrica? Calcule a resistência deste exercício considerando agora que o fio seja de:
Alumínio, Constantan e Tungstênio.

Desenhe 3 circuitos série, 3 paralelo e 3 misto com quantidade de resistores diferentes.

ELETRICIDADE BÁSICA (Aula 04)


7
LEI DE OHM E LEI DE KIRCHORFF

Como vimos anteriormente que os circuitos elétricos se dividem em três principais tipos,
fizemos a dedução matemática dos circuitos série e paralelo, hoje iremos falar da lei de
Kirchorff e lei de Ohm que abordam estes circuitos.

1ª Lei de Kirchorff Num circuito paralelo a corrente que flui da fonte será igual à soma
das correntes em cada elemento ligado em paralelo.

2ª Lei de Kirchorff Num circuito série a tensão total será igual à soma das quedas de
tensões parciais em cada consumidor.

Lei de Ohm É uma lei que relaciona as três principais grandezas elétricas básicas entre si,
e é expressa pelo seguinte enunciado:
A corrente elétrica num circuito é diretamente proporcional à tensão elétrica aplicada e
inversamente proporcional à resistência elétrica dos elementos que o compõe.

Matematicamente: I=V/R

Ex: Calcular a corrente elétrica de um circuito cuja tensão da fonte seja de 12V e a
resistência de 6Ω.

ELETRICIDADE BÁSICA (Aula 05)

CORRENTE CONTÍNUA E ALTERNADA

Corrente contínua É determinada como a corrente que não varia de sentido durante o
intervalo do tempo.
Há dois tipos de corrente contínua:

a) Corrente contínua constante (Pura) É aquela que durante o intervalo de tempo


não varia de intensidade.

b) Corrente contínua pulsante É aquela que não varia de sentido, porém varia de
intensidade ao longo do tempo.

Corrente alternada É definida como a corrente que não apenas varia de sentido, mas
também de intensidade ao longo do tempo.

8
A corrente alternada possui uma oscilação que se repete de maneira constante, em
intervalos de tempo regulares. A esta variação chamamos de período.

Período É o intervalo de tempo em que se repete o ciclo.


Ciclo É chamado a variação completa da corrente alternada em que ocorre uma variação
positiva e uma negativa, semi-ciclo (+) e semi-ciclo (-).
Freqüência É o número de ciclos por unidade de tempo. A freqüência (f) de uma corrente
alternada é dada por:
f=1/t
Onde: t= Período e f= freqüência.

Valor máximo ou valor de pico É o valor máximo, positivo ou negativo, que a corrente
elétrica atinge em um semi-ciclo.
Vmáx=Vef x √2

Valor de pico a pico É o valor que vai do máximo positivo ao máximo negativo.

Vpp= 2 x Vmáx ou Vpp=|Vmáx|+|Vmín|

Valor eficaz da corrente alternada É o valor da corrente que efetivamente realiza trabalho,
é o valor lido pelos instrumentos de medida.

Vef= Vmáx/√2
Ief=Imáx/√2
Onde: √2= 1,41

ELETRICIDADE BÁSICA (Aula 06)

MAGNETÍSMO E ELETROMAGNETÍSMO

Magnetísmo É a forma de energia apresentada apenas por alguns materiais, tais como:
ferro, aço, compostos de ferro e algumas ligas especiais.
Entre outras propriedades, os corpos magnéticos apresentam a de atrair corpos que
possuem ferro e seus compostos.
Os corpos que apresentam esta propriedade são chamados de ímãs. Os imãs são
basicamente de dois tipos:

Naturais: Magnetita e o Planeta terra.

Artificiais: Ligas especiais

Os imãs possuem duas partes principais:

Os pólos Encontram-se nas extremidades do imã e são chamados respectivamente norte e


sul.

9
A zona neutra Está localizada no centro do imã. Tem este nome, pois nesta região não
existe força magnética.

Uma das características fundamentais dos ímãs é a sua capacidade de atração e repulsão. Os
pólos do imã de mesmo nome se repelem e os pólos do imã de nomes contrários se atraem.

Campo magnético É a região onde os corpos sofrem atração magnética. Este campo
magnético em torno do imã é formado por linhas de forças. Por convenção, as linhas de
força sempre se dirigem do pólo norte para o sul. Para representar graficamente o campo
magnético usamos linhas de força. O gráfico onde aparecem as linhas é chamado de
espectro magnético.

Permeabilidade magnética É a facilidade à passagem das linhas de força.


Relutância magnética É a resistência à passagem das linhas de força.
Indução magnética É o fenômeno de imantação de uma substância.

Na natureza existem materiais bons e maus condutores das linhas de força e são
classificados da seguinte forma:

Ferromagnéticos São os materiais que conduzem bem as linhas de força. Ex: Ferro e seus
compostos.
Paramagnéticos São materiais que não se magnetizam. Ex: Alumínio.
Diamagnéticos São os materiais que enfraquecem o campo magnético. Ex: Água e ar.

Eletromagnetismo

É a propriedade que a corrente possui de criar efeitos eletromagnéticos. A corrente elétrica


ao circular por um condutor cria ao seu redor um campo magnético perpendicular ao
condutor.
Para determinar o sentido das linhas de força utilizaremos a seguinte regra, chamada de
regra da mão direita, que consiste:

Seguramos o condutor com a mão direita, com o polegar indicando o sentido da corrente
elétrica, os outros dedos deverão abraçar o condutor, desta forma estarão indicando o
sentido das linhas de força.

Intensidade do campo magnético produzido por uma bobina

Para aumentar a intensidade do campo magnético, os fios devem ser enrolados em forma de
bobinas. Para aumentar ainda mais a intensidade do campo magnético colocamos no centro
da bobina um núcleo de ferro.

A força eletromagnética depende:

a) Da intensidade da corrente que circula pelo eletroímã


b) Do número de espiras do eletroímã
c) Do núcleo do eletroímã (Permeabilidade)

A força de atração será proporcional ao produto dos fatores: Corrente e número de espiras.
Este produto é chamado de força magnetomotriz e é definida pela seguinte equação: Fmm=
Nº esp x I

10
Circuito magnético É o caminho fechado por onde circulam as linhas de força. Ao
conjunto de linhas de força chamamos de fluxo magnético.
Os ckt magnéticos são as estruturas das máquinas elétricas, em sua maioria, por exemplo:
Transformadores, motores elétricos, etc.
Os ckt magnéticos feitos para trabalhar em corrente alternada são feitos com chapa de ferro
silício laminadas, enquanto os de corrente contínua podem ser laminados ou não.

ELETROÍMÃS  São ímãs fabricados através da indução eletromagnética. Tem a


vantagem de poderem ser desligados/ligados e de terem o poder de atração/repulsão
regulável.

LEI DE FARADAY  Só existe fenômeno induzido se o fenômeno indutor variar, ou seja,


só há indução em tensão alternada ou contínua pulsante.
LEI DE LENZ  Toda corrente induzida cria um campo magnético induzido que se opõe
ao campo magnético indutor.
CORRENTE DE FOUCAULT  São correntes que surgem em superfícies metálicas que
sofrem variação de fluxo perpendicular à sua área. Provocam aquecimento do núcleo ferroso
de maquinas de indução. NÃO CIRCULA NO COBRE.

Técnicas para atenuar os efeitos da corrente de Foucault:

a) Laminar o núcleo metálico paralelamente a variação do fluxo.


b) Isolar as lâminas antes de reuni-las. Com este objetivo é comum o uso de verniz.
c) Utilizar na confecção do núcleo: Ferro + Silício.

ELETRICIDADE BÁSICA (Aula 07)

NORMAS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Cores de condutores elétricos para baixa tensão conforme a norma NBR 5410:

Condutor neutro Azul / azul claro


Condutor Terra ou proteçãoVerde/ verde-amarelo (brasileirinho)
Condutor fase ou retorno Qualquer cor exceto as anteriores e amarelo.

Os condutores que deverão compor os circuitos são:


Tomadas Fase, neutro e terra
Luminárias Neutro e retorno
Interruptores Fase e retorno

O condutor fase é aquele que possui diferença de potencial;


O condutor neutro é aquele que não possui diferença de potencial;
O condutor terra é aquele que serve como proteção nos circuitos de tomada e massas, tem
este nome pelo fato de ser conectado à terra através de uma haste de cobre.
O condutor retorno é o condutor fase seccionado, ou seja, possui potencial, desde que seja
acionado através de um dispositivo de manobra.

NORMA PARA INSTALAÇÃO EMBUTIDAS E EXPOSTAS COM ELETRODUTO


RÍGIDO
A bitola mínima para instalação deve ser de ½” nominal 15 mm.
Não deverão ser executadas curvas com deflexão maior que 90º;
Num trecho contínuo não deverão ser empregadas mais que 3 curvas;
Para bitolas maiores que 1” deverão ser usadas curvas pré-fabricadas;
11
Os eletrodutos rígidos deverão ser fixados com intervalos não maiores que especificado na
tabela abaixo:

Bitola do eletrodutoDistância máxima


entre as abraçadeiras
Posição ½" à 3/4"   2 metros    
Vertical 1" à 1 1/2"   2,5 metros  
  2" ou maior   3 metros    

Posição ½" à 3/4"   2 metros    


Não-
vertical 2" ou maior   3 metros    

Obs: Para fixação de elementos da instalação tais como: Conduletes, a distância deverá ser
de mais ou menos 10 cm;
Todos os condutores de um mesmo circuito deverão ser instalados no mesmo eletroduto;
Os condutores deverão formar trechos contínuos de caixa à caixa, ou seja, as derivações e
emendas deverão ocorrer dentro das caixas e nunca dentro do eletroduto.
CAIXAS DE DERIVAÇÃO OU PASSAGEM
Servem para serem colocadas em todas as extremidades de eletrodutos em que existam
entradas, saídas ou emendas de condutores, ou dos pontos de instalações de aparelhos ou
dispositivos usados em instalações embutidas.
Número máximo de condutores que podem entrar ou sair de uma caixa nas instalações:
Tipo de caixa Nº máximo de cabos Função
1,5mm
² 2,5 mm² 4 mm² 6mm²
Tomadas,
Retangular 4x2 5 5 4 0 interruptores
Botão,
campanhia,
Octogonal 3x3 5 5 4 0 ligação
4x4 fundo Ligação, ponto
Octogonal móvel 11 11 9 5 de luz
Interruptor,
tomadas,
Quadrada 4x4 11 11 9 5 ligação
Quadrada 4x5 20 16 12 10 Ligação

Dimensionamento de condutores
O cabo precisa ter uma dimensão “seção” que reduza custos com desperdício de energia,
sem incorrer em custos excessivos na compra e instalação, tem que ser observado o
custo/benefício.
A NBR 6880 estabelece 6 classes de encordolamento para condutores de cobre, em ordem
crescente de flexibilidade, destes apenas dois irão nos interessar:
Classe 01 Condutor sólido (Fio)
Classe 02 Condutor flexível (Cabinho)
Isolação Conjunto de materiais isolantes aplicados sobre o condutor com a finalidade de
promover isolação elétrica entre ele e o meio ambiente. Aspecto quantitativo: PVC,
Polivinil, Polietileno.
 Material termoplástico: Deforma com o aumento da temperatura. Ex: PVC
 Material termofixo: Não deforma com o aumento da temperatura. Ex: XLPE

12
Isolamento Se refere ao aspecto quantitativo, ou seja, condutor isolado para 750V ou
1000V, com resistência de isolamento de 5MΩ. Obs: A tensão de isolamento é dada por 2
valores V0 e V.

Vo Tensão entre fase e neutro/terra


V Tensão entre fases

Ex: 450V/750V, onde: 450V = V0 e 750V = V

Quando um condutor possui mais de uma camada isolante, a camada externa é chamada de
cobertura e tem a função de resistir a abrasão.

Pela NBR 5410 existem 6 critérios de dimensionamento de condutores.


1) Seção mínima
2) Capacidade de condução
3) Queda de tensão
4) Sobrecarga
5) Curto-circuito
6) Contatos indiretos
 O 4º e 5º são usados para dimensionar dispositivos de proteção. Destes seis
critérios iremos enfatizar o método de seção mínima.
Seção mínima Seção do fase (CA) ou positivo (CC)
Cabo Iluminação 1,5 mm²
Isolado Tomadas 2,5 mm²
  Sinalização 0,5 mm²
Cabo Força (tomadas) 10,0 mm²
Nu Sinalização 4,0 mm²

Dimensionamento de iluminação
Prever pelo menos um ponto de luz fixo no teto para cada cômodo ou dependência,
comandado por interruptor na parede;
Em hotéis, motéis ou similares pode-se substituir o ponto de luz no teto por tomada de
corrente com potencia mínima de 100VA, comandada por interruptor de parede;
Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na parede em espaços
sob escadas, depósitos, despensas, lavabos, varandas, desde que de pequenas dimensões e
onde a colocação do ponto no teto seja de difícil acesso e execução.

Condições para estabelecer a potencia mínima de iluminação:


Para recintos com área igual ou inferior a 6m² atribuir um mínimo de 100VA;
Para recintos com área superior a 6m² atribuir um mínimo de 100VA para os primeiros 6m²
acrescidos de 60VA para cada aumento de 4m² inteiros.

TOMADAS
Condições para as TUG´s (Tomadas de uso geral)
TUG´s são as dedicadas a ligação de aparelhos portáteis, tais como: liquidificadores, som,
ventiladores, etc.
-Em salas e dormitórios: Um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro
espaçados tão uniformemente quanto possível.
-Cozinhas, copas, copa-cozinha, áreas de serviço, lavanderias ou áreas análogas: Uma
tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área, sendo que acima da
bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente;
13
-Banheiros: No mínimo uma tomada perto do lavatório, com uma distância mínima de 60
cm do Box, independente da área.
-Subsolos, garagens, varandas ou sótãos: no mínimo uma tomada independente da área.
Condições para estabelecer a potencia mínima das TUG´s
-Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviços, lavanderias e locais
semelhantes: atribuir 600VA por tomada, para as três primeiras e 100 VA para cada uma das
excedentes, considerando cada um dos ambientes separadamente;
-Demais cômodos ou dependências: atribuir 100VA por tomada.
Condições para estabelecer a quantidade de tomadas de uso específico (TUE´s)
TUE´s são aquelas destinadas a ligação de equipamentos fixos ou estacionários, ex:
chuveiros elétricos, torneiras elétricas, ar-condicionado, secadora e lavadora de roupas,
forno microondas, etc. A quantidade de TUE é estabelecido conforme o numero de
aparelhos instalados e devem ser instaladas no máximo 1,5m do mesmo.
Condições para estabelecer a potência de tomadas de uso específico (TUE´s)

Atribuir para cada TUE a potência nominal do equipamento a ser instalado.

Dimensionamento de iluminação segundo a NBR 5410:


Para áreas < 6m² : P= 100VA em uma residência 100VA = 100W. Obs: Lâmpadas
incandescentes.
Para áreas > 6m² : Para cada 6m²= 100VA e a cada 4m² ou fração 60VA. Exemplo uma área
de 21m² teríamos: 6m²+4m²+4m²+4m²+3m² = 100VA+60VA+60VA+60VA+0VA total
280VA

Tomadas de uso geral (TUG)  Tomada de uso em corrente nominal de até 10A, para
áreas de até 6m² a NBR 5410 diz 1 tomada de potência de 100VA de carga, para áreas
superiores à 6m² considera-se o perímetro do ambiente, a cada 5m considera-se 1 TUG de
carga de 100VA. Ex: Perímetro de 17 m = 5+5+5+2 teríamos 4 tomadas de 100VA. Obs.:
Para cozinha e áreas de serviço ou análogas considera-se 1 TUG a 3,5 m (as três primeiras
tomadas carga de 600VA) as demais de 100VA

Tomadas de uso específico (TUE)  São àquelas onde são ligados os equipamentos
estacionários, ex: ar-condicionado, torneira elétrica e chuveiro elétrico. Para as TUE, a
potência a ser considerada é a potencia nominal do próprio equipamento em Watts.

Ligação de medidores de energia elétrica


Os medidores de energia elétrica têm como função medir a potência consumida no intervalo
de tempo, estes equipamento possui internamente bobinas de potencial e de corrente que
fazem a relação de energia, portanto, a ligação destes aparelhos devem obedecer uma
seqüencia correta de ligação para que não haja erros de leitura ou incorra riscos de acidente.
Existe no medidor de energia monofásico um total de 4 bornes de ligação, denominados de
bornes de linha e bornes de carga. Os bornes de linha são utilizados pela concessionária de
energia elétrica e os bornes de carga pelo consumidor, os bornes são numerados de 1 à 4
conforme descriminado a seguir.
1  Condutor fase de linha (Concessionária)
2  Condutor neutro de linha (Concessionária)
3  Condutor neutro de carga (Consumidor)
4  Condutor fase de carga (Consumidor)
Obs: O borne 3 é aterrado no ato da ligação da concessionária, portanto, o consumidor
deverá deixar disponível o condutor terra na caixa de medição. DESENHAR MEDIDOR
MONOFÁSICO

14
O medidor trifásico tem ao todo 8 bornes também denominados de linha e carga, já a ligação
dos condutores deverão seguir a seqüência a seguir:
1  Fase A de linha
2  Fase B de linha
3  Fase C de linha
4  Neutro de linha
5  Neutro de carga
6  Fase C de carga
7  Fase B de carga
8  Fase A de carga
Obs: O borne 5 é aterrado no ato da ligação da concessionária, portanto, o consumidor
deverá deixar disponível o condutor terra na caixa de medição. DESENHAR MEDIDOR
TRIFÁSICO

Simbologia NBR 5444 (Apostila páginas de 34 à 39)

Dimensionamento de Disjuntores

No disjuntor deve-se calcular 70% da corrente nominal do circuito.

Para circuitos monofásicos teremos: In= P(VA) / V x FP

In: Corrente nominal em ampere.


P: Potência em Volt Ampere
FP: Fator de potência ou Coseno de fí “Cos Ҩ” (Para circuitos Resistivos o FP=1 /
Para circuitos indutivos ou capacitivos o FP=0,85

Para circuitos trifásicos teremos: In= P(VA) / √3 x V x FP


15
Para dimensionar a corrente do disjuntor
Id= In x 100 / 70

Exemplo: Calcular o disjuntor para um circuito de 20 lampadas de 100 W cada


lâmpada incandescentes.

Calcular o disjuntor para um motor de 3 CV para ser ligado na cidade de Vitória de


Santo Antão em uma rede trifásica, cujo fator de potência seja de 0,92.
Dados 1 CV = 736 W
1 HP = 746 W

FATOR DE POTÊNCIA
É a relação entre a potência ativa e a potência aparente. Indica qual o percentual de potência
ativa existente na potencia aparente.
É definido pelo cosseno do ângulo formado entre os vetores que representam as potências
aparente e ativa respectivamente. A potência ativa é aquela que efetivamente realiza
trabalho, enquanto a potência aparente serve para carregar o sistema e deixando a máquina
em condições de funcionamento.

cosҨ= P/S Onde: P é a potencia ativa (W)


S é a potencia aparente (VA)

CAUSAS DO BAIXO FATOR DE POTENCIA (FP)


As principais causas do baixo fator de potência são:
a) Motores superdimensionados ou com pouca carga.
b) Lâmpadas de descarga: fluorescentes, vapor de sódio, vapor de mercúrio, e
outras (com baixo FP)
c) Instalações com ar condicionado
d) Máquinas de solda
e) Equipamentos eletrônicos
f) Transformadores superdimensionados.
VANTAGENS DA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
a) Melhoria da tensão
b) Redução de perdas
c) Redução significativa do custo de energia elétrica
d) Aumento da eficiência energética da empresa.
e) Aumento da vida útil das instalações e equipamentos.
f) Redução do efeito Joule
g) Redução da corrente reativa na rede elétrica.
METÓDOS DE MELHORIA DO FP
a) Por meio do aumento de consumo de energia ativa (W) cargas resistivas.
b) Utilizando máquinas síncronas.
c) Por meio de capacitores.
TIPOS DE CARGAS
Carga resistiva  Carga que realiza trabalho útil, ou seja, consome ativa em watts. A
tensão e corrente estão em fase (o zero, o valor máximo e o valor mínimo, ocorrem no
mesmo instante), gerando o produto P (pó
tencia), sempre positivo, o que caracteriza o consumo.
Carga Indutiva  Não realiza trabalho útil, ou seja, não consome potencia ativa. Apenas
ocorre armazenamento de energia em um campo magnético. A corrente está atrasada da
tensão 90º elétricos (o valor máximo da tensão ocorre quando a corrente é zero), gerando o
16
produto Q (potencia reativa indutiva) (QL ou XL ) , alternadamente positivo e negativo, o
resultado líquido é sempre ZERO, o que caracteriza não haver consumo. Exemplos:
Reatores, transformadores e motores.

Carga capacitiva  Não realiza trabalho útil, ou seja, não consome potência ativa. Apenas
ocorre armazenamento de energia em um campo elétrico, aumentando a potência total do
circuito. A corrente está adiantada da tensão 90º elétricos. O valor máximo da corrente
ocorre quando a tensão é zero, gerando o produto Qc (potência capacitiva reativa Qc / Xc)
alternadamente positivo e negativo, o resultado líquido é sempre zero, o que caracteriza não
há consumo. Exemplos: Capacitores.

ELETRICIDADE BÁSICA (Aula 09)

EMENDAS ELÉTRICAS

Função Ter resistência mecânica e bom contato elétrico. Deve ser apertada para alcançar
este objetivo.

Para se ter uma boa emenda de condutores é necessário seguir os seguintes passos:

1. Desencapar o condutor com máximo cuidado para evitar fissuras.


2. Retirar a cobertura de esmalte que recobre o condutor para facilitar o contato elétrico
entre os condutores.
3. Usar solda própria para emenda, quando necessário para que haja o preenchimento
das áreas que contém ar, evitando assim pontos quentes.
4. Usar fita isolante de boa qualidade e sem excessos.
5. Para emendas de condutores onde a corrente seja bastante elevada, será necessário
também usar fita de alta fusão.
6. Emendas entre cabos deve-se usar todos os capilares.
7. Nunca usar emendas diretas entre condutores de cobre e alumínio.
8. Nunca deixar emendas dentro de Eletrodutos, as emendas deverão ocorrer apenas nas
caixas de passagem.

Motor Elétrico

Motor Elétrico É um dispositivo que transforma a energia elétrica em mecânica, num


motor, a simples presença da corrente elétrica, seja contínua ou alternada garante
movimento no eixo, que pode ser aproveitado de diversas maneiras, dependendo de sua
aplicação.

Dependendo do tipo de fonte de alimentação os motores podem ser divididos em


motores de corrente contínua (CC) e de corrente alternada (CA)

 Motor CC: Conhecidos pelo seu controle preciso de velocidade e por seu ajuste
fino, portanto, são largamente utilizados em aplicações que exigem tais
características. Graças à eletrônica de potência, fontes estáticas de corrente
contínua com tiristores confiáveis, de baixo custo e de manutenção simples
substituíram os grupos conversores rotativos. Com isto motores de corrente

17
contínua apesar de serem mais caros, passaram a constituir alternativa em uma
série de aplicações que necessitem de ajuste fino de velocidade.

Motor CA: A maioria das aplicações tem sua configuração mais econômica com a
utilização de motores de indução tipo gaiola. Estima-se que 90%(Em unidades) dos motores
de indução sejam desse tipo. Quando não há a necessidade de ajuste do controle da
velocidade, e a potência é inferior a cerca de 500 CV, sua utilização é amplamente
dominante.

Motores Elétricos de indução

O motor de indução converteu-se no tipo mais usado na indústria, isto porque a maior parte
da energia elétrica produzida industrialmente é gerada em corrente alternada (CA) e isso
justifica o amplo uso desses motores. Comparando com o motor (CC), o motor de indução
tem como vantagem a sua simplicidade, que se traduz em baixo custo e máxima eficácia
com manutenção mínima. O rendimento é elevado para médias e máximas cargas, e pode-se
assegurar um bom fator de potência com uma seleção correta.

Fatores de seleção: Na seleção de um motor é necessário levar em consideração algumas


variáveis para que o mesmo tenha um perfeito desempenho, são eles:

 Fonte de alimentação: Tipo, tensão, freqüência, simetria, equilíbrio, etc.


 Condições ambientais: Agressividade, periculosidade, altitude, temperatura, etc.
 Exigências da carga e condições de serviço: Potência solicitada, rotação, esforços
mecânicos, configuração física, ciclos de operação, confiabilidade, etc.
 Consumo e manutenção: Varia com os interesses econômicos, perspectiva a curto e
longo prazo.
 Controlabilidade: Posição, torque, velocidade, corrente de partida, corrente
nominal, etc.

Os motores assíncronos trifásicos são os mais utilizados em conjunto com comandos


elétricos devido ao seu custo, robustez e facilidade para inversão do sentido de rotação.
Existem dois tipos de rotores nestes motores, o mais comum, sem duvidas é o de gaiola de
esquilo, conhecido também como rotor em curto-circuito, o outro é o rotor bobinado.

Motor com rotor tipo gaiola  O rotor gaiola é o mais robusto de todos, não exige o uso
de escovas nem de coletores ou comutadores, o que evita muitos problemas relacionados a
desgastes e manutenção. A forma mais simples deste tipo de motor apresenta um conjugado
de partida relativamente fraco e o pico de corrente de partida chega até dez vezes a corrente
nominal. Estes aspectos podem ser melhorados parcialmente pela construção do próprio
rotor. Em especial, as barras que formam a gaiola influem nessas características. Motores
com melhor desempenho são equipados com barras altas, barras de cunha ou barras duplas.

Motor tipo bobinado  O rotor bobinado tem um enrolamento composto por três bobinas,
defasadas 120º elétricos, assim como ocorre no estator. Essas bobinas são ligadas
normalmente em Y, com os três terminais livres conectados a anéis deslizantes no eixo do
rotor. Esses anéis permitem, por meio de escovas, a conexão de reostatos (resistores
variáveis) no circuito das bobinas do rotor para manipular as características de partida, para
melhorar o conjugado de partida e diminuir o pico de corrente de partida.

18
Motor tipo Dhalander  O enrolamento dhalander é o preferido para motores com duas
velocidades, sendo uma maior que outra. O numero de rotações em velocidade menor
corresponde sempre à metade da maior velocidade. O rendimento do motor em velocidade
maior é de 1,5 até 1,8 vezes do que em velocidade menor. O enrolamento dhalander consiste
em seis bobinas que podem ser combinadas de duas formas. O motor possui seis terminais,
assim como o motor para duas tensões, porém admite apenas uma tensão.

Constituição do motor de indução 

 Rotor: que é a parte móvel (Eixo, núcleo de chapas ou bobinas, barras e anéis
de curto-circuito)
 Estator ou Carcaça: que é a parte fixa (Carcaça, núcleo de chapas,
enrolamento trifásico)
 Outras partes: Tampa, ventilador ou ventoinha, tampa defletora, caixa de
ligação, terminais, rolamentos.

Calculo da velocidade síncrona do motor:

Para sabermos qual a velocidade de sincronismo de um motor, são necessários dois fatores:
Freqüência e quantidade de pólos.

Fórmula para calculo da velocidade síncrona.

N=120.f/P

Onde:

120 é a defasagem angular

f: É a freqüência da rede em Hz

P: Quantidade de pólos do motor.

Os motores elétricos podem ser Monofásicos e Trifásicos.

Motores Monofásicos de fase Auxiliar


Motor de fase auxiliar é um motor de indução constituído de um Rotor tipo gaiola de
esquilo e um Estator formado por chapas de ferro silício. Esse tipo de motor é usado em
máquinas de lavar roupas, eletro bombas, geladeiras, enceradeiras de potência elevada.

Características:
Dois enrolamentos no estator: um de fio mais grosso e com grande número de espiras
(enrolamento principal ou de trabalho) e outro de fio mais fino e com poucas espiras
(enrolamento auxiliar ou de partida);

 Enrolamento principal fica ligado durante todo o tempo de funcionamento.


 Enrolamento auxiliar, só funciona durante a partida e é desligado com o
acionamento de um dispositivo automático localizado parte na tampa do motor e
parte no rotor,

19
- Rotor tipo gaiola de esquilo, feito com barras de cobre ou alumínio curto-circuitadas.
- Bom conjugado de partida proporcionado por um capacitor ligado em série com o
enrolamento auxiliar.

Ligação dos motores monofásicos

Os motores monofásicos de fase auxiliar podem ser construídos com dois, quatro, ou seis
terminais de saída. Os motores de dois terminais funcionam em uma tensão (110 V ou 220
V) e em um sentido de rotação.
Os de quatro terminais são construídos para uma tensão (110 V ou 220 V), e em dois
sentidos de rotação, os quais são determinados conforme a ligação efetuada entre o
enrolamento principal e o auxiliar.
De um modo geral, os terminais do enrolamento principal são designados pelos números 1 e
2 e os do auxiliar por 3 e 4.
Para inverter o sentido de rotação, é necessário inverter o sentido da corrente do
enrolamento auxiliar, isto é, trocar o 3 pelo 4.

Os motores de seis terminais são construídos para duas tensões (110 V e 220 V) e para dois
sentidos de rotação.
Para inversão do sentido de rotação, inverte-se o sentido da corrente no enrolamento
auxiliar. O enrolamento principal é designado pelos números 1, 2, 3 e 4 e o auxiliar por 5 e
6. Para a inversão do sentido de rotação, troca-se o terminal 5 pelo 6.
As bobinas do enrolamento principal são ligadas em paralelo quando a tensão é 110 V e em
série, quando a tensão é de 220 V.

OBS: O motor de fase auxiliar admite reversibilidade quando se retiram os terminais do


enrolamento auxiliar para fora com cabos de ligação. Admite também chaves de reversão,
mas neste caso, a reversão só é possível com o motor parado. As potências de motores
elétricos são dados em HP ou CV, onde: HP - Horse a Power - 746 w. CV - Cavalo a
Vapor - 736 W.

Os motores de fase auxiliar atualmente são fabricados para potência de 1/6 à 2 CV.

Motores Trifásicos Assíncronos

Motores trifásicos são motores próprios para serem ligados aos sistemas elétricos de três
fases e são os motores de emprego mais amplo na indústria. Oferecem melhores condições
de operação do que os motores monofásicos porque não necessitam de auxílio na partida,
dão rendimento mais elevado e são encontrados em potências maiores.
No estator do motor assíncrono de CA estão alojados três enrolamentos referentes ás três
fases. Esses três enrolamentos estão montados com uma defasagem de 120º.

Do enrolamento do estator saem os fios para ligação do motor á rede elétrica que podem ser
em número de 3, 6, 9 ou 12 pontas. Os motores trifásicos podem ter 2 tipos de rotores:
- Rotor tipo gaiola de esquilo ou em curto-circuito, do mesmo tipo usado em motores
monofásicos.
- Rotor bobinado, não é fechado em curto internamente e tem suas bobinas ligadas ao
coletor no qual é possível ligar um reostato, o que permite e regulagem da corrente que
circula no rotor. Isso proporciona uma partida suave e diminui o pico de corrente comum
nas partidas dos motores.

Padronização da Tensão dos Motores Trifásicos Assíncronos


20
Os motores trifásicos são fabricados com diferentes potências e velocidades para as tensões
padronizadas da rede, ou seja, 220 V, 380 V, 440 V e 760 V, na freqüência de 50 e 60 Hz.

Ligação dos motores trifásicos

Como já foi estudado, o motor trifásico tem as bobinas distribuídas no estator e ligadas de
modo a formar três circuitos simétricos distintos, chamados de fase de enrolamento. Essas

fases são interligadas, formando ligações em estrela [ = 380 V] ou em triângulo [ =


220 V] para o acoplamento á uma rede trifásica. Para isso, deve-se levar em conta a tensão
na qual irá operar.
Na ligação em estrela (380 V) os terminais 4, 5 e 6 são interligados e os terminais 1, 2 e 3
são ligados à rede.

Na ligação em triângulo (220V), o início de uma fase é fechado com o final da outra e essa
junção é ligada à rede.

Os motores trifásicos de uma só velocidade podem dispor de 3, 6, 9 ou 12 terminais para a


ligação à rede elétrica.

A ligação de motores trifásicos com três terminais à rede é feita conectando-se os terminais
1, 2, e 3 aos terminais de rede RST em qualquer ordem.

21
OBS: Para inverter o sentido de rotação do motor trifásico, basta inverter duas fases R com
S, por exemplo:

Os motores trifásicos com seis terminais só têm condição de ligação em 2 tensões:


220/380V, ou 440/760V. Esses motores são ligados em triângulo na menor tensão e em
estrela, na maior tensão. A figura a seguir mostra uma placa de ligação desse tipo de motor.

OBS: Nos motores de seis terminais, é comum encontrarmos as marcações U, V W, X, Y, e


Z, ao invés de 1, 2, 3, 4, 5, e 6, respectivamente.

Identificação de Motores Trifásicos (placa do motor)

Os motores elétricos possuem uma placa identificadora, colocada pelo fabricante. Para se
instalar adequadamente o motor é imprescindível que o eletricista saiba interpretar os dados
da placa.

22
A figura nos dá o exemplo de uma placa de um motor trifásico. Os dados mais importantes
são:
- a potência do motor, dada em HP ou CV (um HP = 746 W, 1 CV = 736 W), para saber,
se esse motor é capaz de executar o trabalho desejado (no caso do exemplo da figura acima),
a potência do motor é de 3 CV.
- a tensão alimentadora que o motor exige (220 ou 380 V).
- a freqüência exigida da tensão alimentadora (60 Hz).
- a corrente nominal que o motor consumirá (9 ou 5,2 A, dependendo da tensão
alimentadora), para dimensionar os condutores de alimentação e os dispositivos de proteção.
- as rotações que o motor fará por minuto (3510 RPM).
- a letra-código para dimensionar os fusíveis (no exemplo H).
- o esquema de ligação que mostra como os terminais devem ser ligados entre si e com a
rede de alimentação.

Como calcular KVA?

O KVA é a medida obtida pelo produto VxA, ou seja, tensão vezes corrente.
Há uma diferença entre o KW e o KVA nos circuitos de motores, pois eles não são cargas
resistivas como lâmpadas e chuveiros, eles são cargas reativas, e por isso causam uma
defasagem angular entre tensão e corrente, por isso, o trabalho realizado pelo KVA é menor,
assim precisamos de uma constante chamada de Fator de Potência, que é o cosseno do
ângulo entre a parte real e a parte imaginária.
O KVA (Potência aparente) é a medida mais franca quando você quer dimensionar uma
carga, pois ela é baseada na corrente, e não no consumo efetivo (Potência Ativa KW).
Para descobrir o KVA basta dividir a potência ativa (KW) pelo fator de potência, ou cosseno
do ângulo como alguns chamam.
Ficando Assim;
KVA = KW / FP
Isso é o suficiente, se você tivesse a tensão e a corrente também poderia fazer por outro
método.
VA = V x A
O fator de potência vem descrito em cada motor, mas em geral é 0,8, por isso se você não
achar escrito na placa pode jogar este valor aproximado.

23
Se você desejar achar a corrente basta dividir o VA pela tensão.
I = VA / V
Exemplo:Determine o KVA de um motor cuja potência é de 8 CV e sua utilização será na
cidade de Recife, este motor terá alimentação trifásica e seu FP é de 0.92.

LISTA DE EXERCÍCIOS

1- O que é corrente elétrica e qual a sua unidade de medida?

a) ( ) Movimento desordenado de elétrons, medida em ampères;


b) ( ) Movimento ordenado de elétrons, medida em ampères;
c) ( ) Movimento ordenado de elétrons, medida em volts;
d) ( ) Força que impulsiona os elétrons livres, medida em volts.

2- O aparelho de medida da tensão elétrica chama-se?

a) ( ) Amperímetro;
b) ( ) Wattímetro;
c) ( ) Voltímetro;
d) ( ) Ohmímetro.

3- A oposição que os materiais oferecem à passagem da corrente elétrica chama-se?

a) ( ) Resistência elétrica;
b) ( ) Corrente elétrica;
c) ( ) Potência elétrica;
d) ( ) Tensão elétrica.

4- O que acontece com a corrente elétrica quando, aplicando a mesma tensão,


diminuimos a resistência do circuito?

a) ( ) Aumenta;
b) ( ) Diminui;
c) ( ) Não se altera;
d) ( ) Torna-se alternada.

5- Dado a tensão V = 250 V e a resistência R = 25 Ω, qual a corrente elétrica ?

a) ( ) 0,1 A;
b) ( ) 10 mA;
c) ( ) 0,100 kA;
d) ( ) 10 A.

6- O que é potência elétrica e como é medida?

a) ( ) A capacidade de produzir trabalho, medida em watts;


b) ( ) Movimento ordenado de elétrons, medido em volts;
c) ( ) Capacidade de produzir trabalho, medida em ampères;
d) ( ) O trabalho realizado por um aparelho elétrico, medido em volts.

7- Faça as seguintes conversões:

a) 300 Wh = kWh;
24
b) 18500 Wh = kWh;
c) 3,2 kWh = Wh;
d) 13,8 kV = V.

8- Qual o consumo mensal (30 dias), em kWh, de uma lâmpada de 150 watts ligada
durante 10 horas por dia?

a) ( ) 1.500 kWh;
b) ( ) 45.000 kWh;
c) ( ) 1.500 Wh;
d) ( ) 45 kWh.

10- Para as lâmpadas de uma residência receberem a mesma tensão, como deverão ser
ligadas ?

a) ( ) Série e paralelo
b) ( ) Série;
c) ( ) Paralelo;
d) ( ) n.d.a.

11- Quais condutores possuem maior resistência ?

a) ( ) Condutores mais finos e mais compridos;


b) ( ) Condutores mais grossos e mais curtos;
c) ( ) Condutores mais finos e mais curtos;
d) ( ) Condutores mais grossos e mais compridos.

12- Em um chuveiro de 4.800 watts, para 120 V, qual o valor da corrente elétrica ?

a) ( ) 40 A;
b) ( ) 0,025 A;
c) ( ) 40 Ω;
d) ( ) 0,025 V.

13- Quando uma corrente elétrica passa por um condutor, cria em torno deste :

a) ( ) Uma diferença de potencial;


b) ( ) Um campo magnético alternado;
c) ( ) Uma resistência elétrica;
d) ( ) Um campo magnético circular.

14- O que é corrente alternada ?

a) ( ) Corrente variável que percorre o condutor nos dois sentidos;


b) ( ) Corrente variável que percorre o condutor em um único sentido;
c) ( ) Corrente que não muda de sentido no decorrer do tempo;
d) ( ) O campo magnético formado em torno de um condutor.

15- A corrente que utilizamos no sistema elétrico brasileiro é alternada e fornecida em


qual frequência ?

a) ( ) 220 V;
b) ( ) 60 V;
25
c) ( ) 60 Hz;
d) ( ) 50 Hz.

16- Para que servem a potência ativa e a potência reativa, respectivamente ?


a) ( ) Produzir trabalho e carregar o sistema;
b) ( ) Carregar o sistema e produzir campo magnético;
c) ( ) Produzir campo magnético e produzir trabalho;
d) ( ) Produzir trabalho e produzir campo magnético.

17- Qual a finalidade do capacitor ?

a) ( ) Produzir campo magnético;


b) ( ) Diminuir a potência aparente e a reativa;
c) ( ) Diminuir a potência ativa e a reativa;
d) ( ) Aumentar a potência total do circuito.

18- Em São Paulo, quais os valores de tensão entre fases(VFF), e entre fase e neutro
(VFN) ?

a) ( ) VFN = 380 V e VFF = 220V;


b) ( ) VFN = 110 V e VFF = 220V;
c) ( ) VFN = 220 V e VFF = 380V;
d) ( ) VFN = 380 V e VFF = 127V.

19- Num circuito trifásico ligado em estrela desequilibrado, o que ocorrerá com as
cargas se interrompermos o neutro ?

a) ( ) Nada ocorrerá com as cargas;


b) ( ) Na fase com menor carga, subtensão, e com maior carga, sobretensão;
c) ( ) Na fase com menor carga, sobretensão, e com maior carga, subtensão;
d) ( ) Todas cargas queimarão.

20- O que é necessário para que um transformador seja elevador de tensão ?

a) ( ) Ter um número maior de espiras no primário do que no secundário;


b) ( ) Ter um número maior de espiras no secundário do que no primário;
c) ( ) Ter o mesmo número de espiras no primário e secundário;
d) () Depende da carga instalada.

1- Um chuveiro elétrico, ligado em 120V, é percorrido por uma corrente elétrica de


10A, durante de 10 minutos. Quantas horas levaria uma lâmpada de 40W,ligada
nesta rede, para consumir a mesma energia elétrica que foi consumida pelo
chuveiro?
a) 6 horas
b) 5 horas
c) 4 horas
d) 3 horas

2- Uma lâmpada A é ligada à rede elétrica. Uma outra lâmpada B, idêntica à


26
lâmpada A, é ligada, simultaneamente, em paralelo com A. Desprezando-se a
resistência dos fios de ligação, pode-se afirmar que:
a) a corrente da lâmpada A aumenta.
b) a diferença de potencial na lâmpada A aumenta.
c) a potência dissipada na lâmpada A aumenta.
d) as resistências elétricas de ambas as lâmpadas diminuem.
e) nenhuma das anteriores

4- Uma iluminação de arvore de natal consiste em oito lâmpadas de 6 W e 15V


ligado em série. Que corrente passa quando o fio é ligado numa tomada de
120V, e qual é a resistência da lâmpada ?

5- Os resistores R1, R2, e R3 estão em série com uma fonte de 100V. A queda de
tensão total sobre R1 e R2 é de 50V, e sobre R2 e R3 é de 80V. Achar as três
resistências, se a resistência total é de 50Ω.

6- Numa indústria de confecções suprida por uma rede de 220 V, é utilizado um


fusível de 50 A, para proteger a entrada de corrente. Nessa indústria, existem
100 máquinas de costura, todas ligadas em paralelo. Se a resistência
equivalente de cada máquina é 330 ohm, qual o número máximo de máquinas
que podem funcionar simultaneamente?

7- Quais são as características da Tensão e corrente na associação em série de


resistores?

8- Quais são as características da Tensão e corrente na associação em paralelo


de resistores?

9- Qual é a partícula do átomo responsável pela condução da corrente elétrica?

10- Defina corrente elétrica?

11- Quais são os tipos de corrente elétrica?

12- O que é resistência elétrica?

13- Dois resistores R1 = 2 e R2 = 6 estão associados em série. A corrente que


passa pelos resistores é de 4 A . Faça o esquema e calcule:
a) Resistência equivalente
b) A ddp em cada resistor
c) A ddp total
d) A potência dissipada em cada resistor

14- Dois resistores, R1 = 2 e R2 = 6 estão ligados em paralelo, e a ddp total vale


6V. faça o esquema e calcule:
a) A resistência equivalente
b) A corrente total no circuito
c) A corrente em cada resistor
d) A potência em cada resistor

15- Transforme os valores abaixo para Volt:


27
10 mV = 100 mV = 10KV =
0,1 KV = 0,001 MV = 2 KV=

16-Complete a tabela abaixo:


Nome daGrandeza Representação Unidade Instrumento de medição
E ou U
Corrente elétrica
Ohmímetro
Watt [W]

17- Em uma lâmpada está escrito 220V / 100W. Podemos afirmar que:
a) A lâmpada consome uma corrente de 10A, verdadeiro ou falso? Se for falso,
qual o valor correto?

b) Se a lâmpada ficar ligada durante 10h todos os dias, em um mês (30dias) o


consumo de energia será de 3kWh. Verdadeiro ou falso? Se for falso, qual o
valor correto?

18- Calcule a Tensão, a Corrente e a Potência dissipada em cada um dos resistores nos
circuitos abaixo:

1 – Calcule o resistor equivalente entre os pontos A e B do circuito abaixo.

 
28
2 – Ache a resistência equivalente entre os pontos P e Q da associação da figura abaixo.

3 – Qual é a resistência equivalente entre os pontos A e B da associação de resistores


esquematizada?

4 – Nos circuitos indicados, todos os resistores são iguais, com resistência de 1 ohm cada
um. Determine em cada caso a resistência equivalente entre A e B:

a)    

b)    

29
 

5 – No esquema indicado há cinco resistores de resistências iguais a R. Calcule a


resistência equivalente entre A e B.

6 – Calcule a leitura do amperímetro ideal indicado na figura.

7 – No circuito da figura, calcule a leitura do voltímetro ideal.

30
 

8 – No circuito elétrico da figura, determine:

a) a leitura do amperímetro ideal.

b) a leitura do voltímetro ideal.

9 – Calcule a diferença de potencial entre os pontos X e Y, mostrados no circuito abaixo.

10 – No circuito da figura, determine a corrente no amperímetro A e a tensão no voltímetro


V.

31
 11 – Calcule a corrente no resistor d 10 ohm indicado figura abaixo.

12 – Quais as leituras dos amperímetros no circuito abaixo?

13 – No circuito indicado, F1, F2 e F3 são fusíveis, todos de 3 A, isto é, suportam


intensidades de corrente até 3 A. Ligando-se os pontos A e B a uma fonte de tensão de 25V,
quais fusíveis queimarão?

32
 

Uma lâmpada tem como valores nominais (110V - 220W). Responda as questões 14, 15 e
16.

14.A corrente elétrica que percorre a lâmpada é de:


A. 1 A
B. 2 A
C. 3 A
D. 4 A

15.A resistência elétrica da lâmpada é de:


A. 5 Ω
B. 55 Ω
C. 550 Ω
D. 10 Ω

16.A energia elétrica gasta por essa lâmpada em 2 h é de:


A. 110 wh
B. 220 wh
c. 5000 wh
D. 440 wh

17-Complete os espaços com a(s) palavra(s) que completam corretamente as


frases.

É alterada
220V
Nível
Energia elétrica
380V
Ohm
Não é alterada
Tensão
Corrente
Série
Paralelo
33
a) O amperímetro é um instrumento utilizado para medir
______________________________ elétrica e deve ser ligado em
__________________________________ com a carga;
b) O voltímetro é um instrumento utilizado para medir
________________________________ elétrica e deve ser ligado em
______________________________ com a carga;
c) A unidade de resistência elétrica é o __________________________________.
d) Quando um fio de metal é aquecido sua resistência elétrica
__________________________;
e) O gerador transforma energia mecânica em
______________________________________;
f) No Recife, o valor da tensão entre fase e neutro é
__________________________________;
g) No Recife, o valor da tensão entre fase e fase é

__________________________________;

Calcule a resistencia equivalente.

R1=R5=R9=R14=R15=R18= 3 OHM R6=R7=R11=R12=R17= 2 OHM

R3=R2=16=R4= 9 OHM R13= R8=R10= 6 OHM

R2

R1 R2 R4 R5
A

R6 R8 R9
R7
R10
 

R11 R12
R13 R14
R15 R16 R17 R18
B

1 Quais são as características da Tensão e corrente na associação em série de resistores?

2 - Quais são as características da Tensão e corrente na associação em paralelo de resistores?

34
3 Qual é a partícula do átomo responsável pela condução da corrente elétrica?

4 Cite e explique os processos de eletrização de um corpo analisando como ficam os corpos


antes e depois da eletrização:

5 Quais são as características de um condutor?

6 Qual é a principal característica de um isolante?

7 Defina corrente elétrica?

8 Quais são os tipos de corrente elétrica?

9 O que é resistência elétrica?

10 Na associação abaixo a tensão do resistor vale 18V e a tensão total nos dois resistores é
de 48 V. Calcule:

a)A resistência R1

b)A tensão no resistor R2

c)A resistência R2

11 Dois resistores R1 = 2 e R2 = 6 estão associados em série. A corrente que passa pelos


resistores é de 4 A . Faça o esquema e calcule:

a)Resistência equivalente

b)A ddp em cada resistor

c)A ddp total

d)A potência dissipada em cada resistor

12 Dois resistores, R1 = 2 e R2 = 6 estão ligados em paralelo, e a ddp total vale 6V. faça o
esquema e calcule:

a)A resistência equivalente

35
b)A corrente total no circuito

c)A corrente em cada resistor

d)A potência em cada resistor

13 Na associação da figura , a corrente que passa por R1 é de 3A . Calcule:

a)a resistência equivalente

b)a corrente que passa por R2

Dados:

R1 = 8

R2 = 12

17 Transforme os valores abaixo para Volt:

10 mV = 100 mV = 10KV =

0,1 KV = 0,001 MV = 2 KV

36

Você também pode gostar