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E
EXERCÍCIOS DO MÓDULO
DE
ELETRICIDADE BÁSICA
Obs: A última camada de um átomo não pode possuir mais que 8 elétrons. Esta camada é
denominada de camada de valência e é responsável pelas ligações químicas entre os átomos.
Os átomos que possuem 2 ou 8 elétrons na última camada são denominados de estáveis.
Substâncias simples São aquelas formadas por um único tipo de átomo. Ex: ferro,
alumínio, oxigênio.
Substâncias compostas São aquelas formadas por mais de um tipo de átomo. Ex: Água,
gás carbônico.
Obs: Todo átomo encontrado na natureza possui a mesma quantidade de prótons e elétrons,
ou seja, são neutros.
Exemplos:
Faça a distribuição nas camadas dos seguintes elementos:
32 elétrons K 2, L 8, M 18, N 4
17 elétrons K 2, L 8, M 7
27 elétrons K 2, L 8, M 16, N 1
14 elétrons K 2, L 8, M 4
43 elétrons K 2, L 8, M 18, N 14, O 1
GRANDEZAS ELÉTRICAS
GRANDEZA É tudo aquilo que pode ser medido. Ex: para medir uma mesa utiliza-se o
Metro, para medir uma área utiliza-se o Metro quadrado, etc.
Grandezas elétricas São as que provocam ou são provocadas por efeitos elétricos, ou que
ainda contribuem ou interferem nestes efeitos.
1ª Grandeza elétrica, Tensão Elétrica É a força capaz de impulsionar os elétrons,
também conhecido como diferença de potencial (ddp), força eletromotriz (fem) ou pressão
elétrica.
A unidade de medida da tensão elétrica é o Volt, representada pelas letras (V,U,E).
Assim como qualquer grandeza, a tensão elétrica possui múltiplos e
submúltiplos para melhor representar o valor aferido.
Principais múltiplos do Volt:
Quilovolt = 1.000 V
Megavolt = 1.000.000 V
Gigavolt = 1.000.000.000 V
Principais Submúltiplos do Volt:
Milivolt = 0,001 V
Microvolt = 0,000001 V
Nanovolt = 0,000000001 V
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O instrumento utilizado para medir a tensão elétrica é o voltímetro e deve ser ligado em
paralelo no circuito, ou seja, deverá estar conectado ao condutor fase (que possui potencial) e
ao condutor neutro (que não possui potencial).
Exercícios:
Converta as seguintes grandezas:
12 A em mA
69 MV em V
13800 mA em A
230 KV em GV
12,73 nA em μA
7,134 KV em V
76,109 GV em V
0,13 4 μA em nA
0,897 mA em A
8,09 V em mV
9,01 KV em MV
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antigo e sua utilização principal está na alimentação de pequenos aparelhos. Ex: Pilha,
bateria.
Processo Magnético
Este processo consiste em se fazer movimentar um condutor dentro de um campo
magnético. Este movimento fará com que apareça nos extremos do condutor uma FEM
induzida. Este processo é o mais importante de todos, pois através dele é possível produzir
energia elétrica em escala industrial. Ex: Turbogerador, Hidrogerador, Aerogerador.
CIRCUITO ELÉTRICO
Circuito elétrico É o caminho fechado por onde circula a corrente elétrica.
ELEMENTOS BÁSICOS DE UM CKT ELÉTRICO
a) Fonte geradora Responsável pelo fornecimento de energia elétrica ao
circuito. Ex.: Pilhas, baterias, geradores de automóveis, etc.
b) Consumidor É o elemento responsável pela transformação da energia
elétrica em outro tipo de energia. Ex.: Motor elétrico (transforma energia
elétrica em mecânica), Lâmpada (transforma energia elétrica em
luminosa).
c) Condutores elétricos São os elementos responsáveis por transportar a
energia elétrica da fonte até os consumidores. Ex.: Fios, cabos, mercúrio.
d) Dispositivo de proteção É o elemento responsável pela proteção do ckt
elétrico. Ex.: Fusíveis e disjuntores.
e) Dispositivo de manobra É o elemento responsável pelo acionamento
do circuito elétrico, é aquele que liga e desliga o consumidor. Ex.:
Interruptores, botoeiras, chaves de manobra manuais.
Com base no que já vimos até o momento, complete corretamente o que se pede:
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Calcular a energia dispensada em um equipamento de 1500W, em duas horas/dia,
durante 30 dias. Calcule o valor pago em R$ sabendo que o valor por kWh é de R$ 0,45.
a) 12,902 mΩ em nΩ
b) 13,8 MΩ em GΩ
c) 12 W em μW
d) 0,691 μΩ em nΩ
e) 10,731 KΩ em MΩ
CIRCUITO SÉRIE É o tipo de circuito por onde a corrente elétrica possui um único
caminho para percorrer. A tensão total (Vt) é a soma das quedas de tensões da associação e a
resistência equivalente (Req) é a soma das resistências de todos os consumidores e a
potência total (Pt) também é a soma das potências dissipadas em cada resistor.
Assim teremos:
Vt= Vr1+Vr2+Vr3+Vr4+Vrn
Req= R1+R2+R3+R4+Rn
Pt= Pr1+Pr2+Pr3+Pr4+Prn
It= Ir1=Ir2=Ir3=Ir4=Irn
Características do circuito série:
a) A saída de um consumidor é conectada à entrada do outro.
b) O funcionamento de um consumidor depende do funcionamento dos demais.
c) Difícil manutenção.
It= Ir1+Ir2+Ir3+Ir4+Irn
Vt=Vr1=Vr2=Vr3=Vr4=Vrn
Pt= Pr1+Pr2+Pr3+Pr4+Prn
Para obter a resistência equivalente neste tipo de circuito, utilizaremos duas fórmulas:
Para dois resistores
Req=R1xR2
R1+R2
Para três ou mais resistores
Req= 1
1 + 1 + 1 + 1
R1 R2 R3 Rn
Características do circuito paralelo:
a) A tensão é igual em todos os consumidores;
b) Haverá diferentes correntes para diferentes consumidores;
c) O funcionamento de um consumidor independe dos demais;
d) A manutenção neste tipo de circuito é mais simples.
Observe que quanto maior a resistividade, maior a resistência oferecida pelo material.
A resistência de um material é obtida através da seguinte fórmula.
R= ρxL/S ou R= ρxL/A
Onde:
R= Resistência específica dada em Ohms
(ρ) = Resistividade específica do material, em Ω.mm²/m
L= Comprimento do material dado em metros
S/A= Seção transversal do material dada em mm²
Ex: Um material com 100 metros de comprimento e 0,5mm² de seção transversal e feito de
cobre, possui uma resistência de?
R= ρxL/S
Exercícios:
Um fio de cobre tem uma seção transversal de 1,5mm² e está ligado a um equipamento a
uma distancia de 600 m. Qual a resistência oferecida por este condutor à passagem da
corrente elétrica? Calcule a resistência deste exercício considerando agora que o fio seja de:
Alumínio, Constantan e Tungstênio.
Como vimos anteriormente que os circuitos elétricos se dividem em três principais tipos,
fizemos a dedução matemática dos circuitos série e paralelo, hoje iremos falar da lei de
Kirchorff e lei de Ohm que abordam estes circuitos.
1ª Lei de Kirchorff Num circuito paralelo a corrente que flui da fonte será igual à soma
das correntes em cada elemento ligado em paralelo.
2ª Lei de Kirchorff Num circuito série a tensão total será igual à soma das quedas de
tensões parciais em cada consumidor.
Lei de Ohm É uma lei que relaciona as três principais grandezas elétricas básicas entre si,
e é expressa pelo seguinte enunciado:
A corrente elétrica num circuito é diretamente proporcional à tensão elétrica aplicada e
inversamente proporcional à resistência elétrica dos elementos que o compõe.
Matematicamente: I=V/R
Ex: Calcular a corrente elétrica de um circuito cuja tensão da fonte seja de 12V e a
resistência de 6Ω.
Corrente contínua É determinada como a corrente que não varia de sentido durante o
intervalo do tempo.
Há dois tipos de corrente contínua:
b) Corrente contínua pulsante É aquela que não varia de sentido, porém varia de
intensidade ao longo do tempo.
Corrente alternada É definida como a corrente que não apenas varia de sentido, mas
também de intensidade ao longo do tempo.
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A corrente alternada possui uma oscilação que se repete de maneira constante, em
intervalos de tempo regulares. A esta variação chamamos de período.
Valor máximo ou valor de pico É o valor máximo, positivo ou negativo, que a corrente
elétrica atinge em um semi-ciclo.
Vmáx=Vef x √2
Valor de pico a pico É o valor que vai do máximo positivo ao máximo negativo.
Valor eficaz da corrente alternada É o valor da corrente que efetivamente realiza trabalho,
é o valor lido pelos instrumentos de medida.
Vef= Vmáx/√2
Ief=Imáx/√2
Onde: √2= 1,41
MAGNETÍSMO E ELETROMAGNETÍSMO
Magnetísmo É a forma de energia apresentada apenas por alguns materiais, tais como:
ferro, aço, compostos de ferro e algumas ligas especiais.
Entre outras propriedades, os corpos magnéticos apresentam a de atrair corpos que
possuem ferro e seus compostos.
Os corpos que apresentam esta propriedade são chamados de ímãs. Os imãs são
basicamente de dois tipos:
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A zona neutra Está localizada no centro do imã. Tem este nome, pois nesta região não
existe força magnética.
Uma das características fundamentais dos ímãs é a sua capacidade de atração e repulsão. Os
pólos do imã de mesmo nome se repelem e os pólos do imã de nomes contrários se atraem.
Campo magnético É a região onde os corpos sofrem atração magnética. Este campo
magnético em torno do imã é formado por linhas de forças. Por convenção, as linhas de
força sempre se dirigem do pólo norte para o sul. Para representar graficamente o campo
magnético usamos linhas de força. O gráfico onde aparecem as linhas é chamado de
espectro magnético.
Na natureza existem materiais bons e maus condutores das linhas de força e são
classificados da seguinte forma:
Ferromagnéticos São os materiais que conduzem bem as linhas de força. Ex: Ferro e seus
compostos.
Paramagnéticos São materiais que não se magnetizam. Ex: Alumínio.
Diamagnéticos São os materiais que enfraquecem o campo magnético. Ex: Água e ar.
Eletromagnetismo
Seguramos o condutor com a mão direita, com o polegar indicando o sentido da corrente
elétrica, os outros dedos deverão abraçar o condutor, desta forma estarão indicando o
sentido das linhas de força.
Para aumentar a intensidade do campo magnético, os fios devem ser enrolados em forma de
bobinas. Para aumentar ainda mais a intensidade do campo magnético colocamos no centro
da bobina um núcleo de ferro.
A força de atração será proporcional ao produto dos fatores: Corrente e número de espiras.
Este produto é chamado de força magnetomotriz e é definida pela seguinte equação: Fmm=
Nº esp x I
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Circuito magnético É o caminho fechado por onde circulam as linhas de força. Ao
conjunto de linhas de força chamamos de fluxo magnético.
Os ckt magnéticos são as estruturas das máquinas elétricas, em sua maioria, por exemplo:
Transformadores, motores elétricos, etc.
Os ckt magnéticos feitos para trabalhar em corrente alternada são feitos com chapa de ferro
silício laminadas, enquanto os de corrente contínua podem ser laminados ou não.
Cores de condutores elétricos para baixa tensão conforme a norma NBR 5410:
Obs: Para fixação de elementos da instalação tais como: Conduletes, a distância deverá ser
de mais ou menos 10 cm;
Todos os condutores de um mesmo circuito deverão ser instalados no mesmo eletroduto;
Os condutores deverão formar trechos contínuos de caixa à caixa, ou seja, as derivações e
emendas deverão ocorrer dentro das caixas e nunca dentro do eletroduto.
CAIXAS DE DERIVAÇÃO OU PASSAGEM
Servem para serem colocadas em todas as extremidades de eletrodutos em que existam
entradas, saídas ou emendas de condutores, ou dos pontos de instalações de aparelhos ou
dispositivos usados em instalações embutidas.
Número máximo de condutores que podem entrar ou sair de uma caixa nas instalações:
Tipo de caixa Nº máximo de cabos Função
1,5mm
² 2,5 mm² 4 mm² 6mm²
Tomadas,
Retangular 4x2 5 5 4 0 interruptores
Botão,
campanhia,
Octogonal 3x3 5 5 4 0 ligação
4x4 fundo Ligação, ponto
Octogonal móvel 11 11 9 5 de luz
Interruptor,
tomadas,
Quadrada 4x4 11 11 9 5 ligação
Quadrada 4x5 20 16 12 10 Ligação
Dimensionamento de condutores
O cabo precisa ter uma dimensão “seção” que reduza custos com desperdício de energia,
sem incorrer em custos excessivos na compra e instalação, tem que ser observado o
custo/benefício.
A NBR 6880 estabelece 6 classes de encordolamento para condutores de cobre, em ordem
crescente de flexibilidade, destes apenas dois irão nos interessar:
Classe 01 Condutor sólido (Fio)
Classe 02 Condutor flexível (Cabinho)
Isolação Conjunto de materiais isolantes aplicados sobre o condutor com a finalidade de
promover isolação elétrica entre ele e o meio ambiente. Aspecto quantitativo: PVC,
Polivinil, Polietileno.
Material termoplástico: Deforma com o aumento da temperatura. Ex: PVC
Material termofixo: Não deforma com o aumento da temperatura. Ex: XLPE
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Isolamento Se refere ao aspecto quantitativo, ou seja, condutor isolado para 750V ou
1000V, com resistência de isolamento de 5MΩ. Obs: A tensão de isolamento é dada por 2
valores V0 e V.
Quando um condutor possui mais de uma camada isolante, a camada externa é chamada de
cobertura e tem a função de resistir a abrasão.
Dimensionamento de iluminação
Prever pelo menos um ponto de luz fixo no teto para cada cômodo ou dependência,
comandado por interruptor na parede;
Em hotéis, motéis ou similares pode-se substituir o ponto de luz no teto por tomada de
corrente com potencia mínima de 100VA, comandada por interruptor de parede;
Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na parede em espaços
sob escadas, depósitos, despensas, lavabos, varandas, desde que de pequenas dimensões e
onde a colocação do ponto no teto seja de difícil acesso e execução.
TOMADAS
Condições para as TUG´s (Tomadas de uso geral)
TUG´s são as dedicadas a ligação de aparelhos portáteis, tais como: liquidificadores, som,
ventiladores, etc.
-Em salas e dormitórios: Um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro
espaçados tão uniformemente quanto possível.
-Cozinhas, copas, copa-cozinha, áreas de serviço, lavanderias ou áreas análogas: Uma
tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro, independente da área, sendo que acima da
bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente;
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-Banheiros: No mínimo uma tomada perto do lavatório, com uma distância mínima de 60
cm do Box, independente da área.
-Subsolos, garagens, varandas ou sótãos: no mínimo uma tomada independente da área.
Condições para estabelecer a potencia mínima das TUG´s
-Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviços, lavanderias e locais
semelhantes: atribuir 600VA por tomada, para as três primeiras e 100 VA para cada uma das
excedentes, considerando cada um dos ambientes separadamente;
-Demais cômodos ou dependências: atribuir 100VA por tomada.
Condições para estabelecer a quantidade de tomadas de uso específico (TUE´s)
TUE´s são aquelas destinadas a ligação de equipamentos fixos ou estacionários, ex:
chuveiros elétricos, torneiras elétricas, ar-condicionado, secadora e lavadora de roupas,
forno microondas, etc. A quantidade de TUE é estabelecido conforme o numero de
aparelhos instalados e devem ser instaladas no máximo 1,5m do mesmo.
Condições para estabelecer a potência de tomadas de uso específico (TUE´s)
Tomadas de uso geral (TUG) Tomada de uso em corrente nominal de até 10A, para
áreas de até 6m² a NBR 5410 diz 1 tomada de potência de 100VA de carga, para áreas
superiores à 6m² considera-se o perímetro do ambiente, a cada 5m considera-se 1 TUG de
carga de 100VA. Ex: Perímetro de 17 m = 5+5+5+2 teríamos 4 tomadas de 100VA. Obs.:
Para cozinha e áreas de serviço ou análogas considera-se 1 TUG a 3,5 m (as três primeiras
tomadas carga de 600VA) as demais de 100VA
Tomadas de uso específico (TUE) São àquelas onde são ligados os equipamentos
estacionários, ex: ar-condicionado, torneira elétrica e chuveiro elétrico. Para as TUE, a
potência a ser considerada é a potencia nominal do próprio equipamento em Watts.
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O medidor trifásico tem ao todo 8 bornes também denominados de linha e carga, já a ligação
dos condutores deverão seguir a seqüência a seguir:
1 Fase A de linha
2 Fase B de linha
3 Fase C de linha
4 Neutro de linha
5 Neutro de carga
6 Fase C de carga
7 Fase B de carga
8 Fase A de carga
Obs: O borne 5 é aterrado no ato da ligação da concessionária, portanto, o consumidor
deverá deixar disponível o condutor terra na caixa de medição. DESENHAR MEDIDOR
TRIFÁSICO
Dimensionamento de Disjuntores
FATOR DE POTÊNCIA
É a relação entre a potência ativa e a potência aparente. Indica qual o percentual de potência
ativa existente na potencia aparente.
É definido pelo cosseno do ângulo formado entre os vetores que representam as potências
aparente e ativa respectivamente. A potência ativa é aquela que efetivamente realiza
trabalho, enquanto a potência aparente serve para carregar o sistema e deixando a máquina
em condições de funcionamento.
Carga capacitiva Não realiza trabalho útil, ou seja, não consome potência ativa. Apenas
ocorre armazenamento de energia em um campo elétrico, aumentando a potência total do
circuito. A corrente está adiantada da tensão 90º elétricos. O valor máximo da corrente
ocorre quando a tensão é zero, gerando o produto Qc (potência capacitiva reativa Qc / Xc)
alternadamente positivo e negativo, o resultado líquido é sempre zero, o que caracteriza não
há consumo. Exemplos: Capacitores.
EMENDAS ELÉTRICAS
Função Ter resistência mecânica e bom contato elétrico. Deve ser apertada para alcançar
este objetivo.
Para se ter uma boa emenda de condutores é necessário seguir os seguintes passos:
Motor Elétrico
Motor CC: Conhecidos pelo seu controle preciso de velocidade e por seu ajuste
fino, portanto, são largamente utilizados em aplicações que exigem tais
características. Graças à eletrônica de potência, fontes estáticas de corrente
contínua com tiristores confiáveis, de baixo custo e de manutenção simples
substituíram os grupos conversores rotativos. Com isto motores de corrente
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contínua apesar de serem mais caros, passaram a constituir alternativa em uma
série de aplicações que necessitem de ajuste fino de velocidade.
Motor CA: A maioria das aplicações tem sua configuração mais econômica com a
utilização de motores de indução tipo gaiola. Estima-se que 90%(Em unidades) dos motores
de indução sejam desse tipo. Quando não há a necessidade de ajuste do controle da
velocidade, e a potência é inferior a cerca de 500 CV, sua utilização é amplamente
dominante.
O motor de indução converteu-se no tipo mais usado na indústria, isto porque a maior parte
da energia elétrica produzida industrialmente é gerada em corrente alternada (CA) e isso
justifica o amplo uso desses motores. Comparando com o motor (CC), o motor de indução
tem como vantagem a sua simplicidade, que se traduz em baixo custo e máxima eficácia
com manutenção mínima. O rendimento é elevado para médias e máximas cargas, e pode-se
assegurar um bom fator de potência com uma seleção correta.
Motor com rotor tipo gaiola O rotor gaiola é o mais robusto de todos, não exige o uso
de escovas nem de coletores ou comutadores, o que evita muitos problemas relacionados a
desgastes e manutenção. A forma mais simples deste tipo de motor apresenta um conjugado
de partida relativamente fraco e o pico de corrente de partida chega até dez vezes a corrente
nominal. Estes aspectos podem ser melhorados parcialmente pela construção do próprio
rotor. Em especial, as barras que formam a gaiola influem nessas características. Motores
com melhor desempenho são equipados com barras altas, barras de cunha ou barras duplas.
Motor tipo bobinado O rotor bobinado tem um enrolamento composto por três bobinas,
defasadas 120º elétricos, assim como ocorre no estator. Essas bobinas são ligadas
normalmente em Y, com os três terminais livres conectados a anéis deslizantes no eixo do
rotor. Esses anéis permitem, por meio de escovas, a conexão de reostatos (resistores
variáveis) no circuito das bobinas do rotor para manipular as características de partida, para
melhorar o conjugado de partida e diminuir o pico de corrente de partida.
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Motor tipo Dhalander O enrolamento dhalander é o preferido para motores com duas
velocidades, sendo uma maior que outra. O numero de rotações em velocidade menor
corresponde sempre à metade da maior velocidade. O rendimento do motor em velocidade
maior é de 1,5 até 1,8 vezes do que em velocidade menor. O enrolamento dhalander consiste
em seis bobinas que podem ser combinadas de duas formas. O motor possui seis terminais,
assim como o motor para duas tensões, porém admite apenas uma tensão.
Rotor: que é a parte móvel (Eixo, núcleo de chapas ou bobinas, barras e anéis
de curto-circuito)
Estator ou Carcaça: que é a parte fixa (Carcaça, núcleo de chapas,
enrolamento trifásico)
Outras partes: Tampa, ventilador ou ventoinha, tampa defletora, caixa de
ligação, terminais, rolamentos.
Para sabermos qual a velocidade de sincronismo de um motor, são necessários dois fatores:
Freqüência e quantidade de pólos.
N=120.f/P
Onde:
f: É a freqüência da rede em Hz
Características:
Dois enrolamentos no estator: um de fio mais grosso e com grande número de espiras
(enrolamento principal ou de trabalho) e outro de fio mais fino e com poucas espiras
(enrolamento auxiliar ou de partida);
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- Rotor tipo gaiola de esquilo, feito com barras de cobre ou alumínio curto-circuitadas.
- Bom conjugado de partida proporcionado por um capacitor ligado em série com o
enrolamento auxiliar.
Os motores monofásicos de fase auxiliar podem ser construídos com dois, quatro, ou seis
terminais de saída. Os motores de dois terminais funcionam em uma tensão (110 V ou 220
V) e em um sentido de rotação.
Os de quatro terminais são construídos para uma tensão (110 V ou 220 V), e em dois
sentidos de rotação, os quais são determinados conforme a ligação efetuada entre o
enrolamento principal e o auxiliar.
De um modo geral, os terminais do enrolamento principal são designados pelos números 1 e
2 e os do auxiliar por 3 e 4.
Para inverter o sentido de rotação, é necessário inverter o sentido da corrente do
enrolamento auxiliar, isto é, trocar o 3 pelo 4.
Os motores de seis terminais são construídos para duas tensões (110 V e 220 V) e para dois
sentidos de rotação.
Para inversão do sentido de rotação, inverte-se o sentido da corrente no enrolamento
auxiliar. O enrolamento principal é designado pelos números 1, 2, 3 e 4 e o auxiliar por 5 e
6. Para a inversão do sentido de rotação, troca-se o terminal 5 pelo 6.
As bobinas do enrolamento principal são ligadas em paralelo quando a tensão é 110 V e em
série, quando a tensão é de 220 V.
Os motores de fase auxiliar atualmente são fabricados para potência de 1/6 à 2 CV.
Motores trifásicos são motores próprios para serem ligados aos sistemas elétricos de três
fases e são os motores de emprego mais amplo na indústria. Oferecem melhores condições
de operação do que os motores monofásicos porque não necessitam de auxílio na partida,
dão rendimento mais elevado e são encontrados em potências maiores.
No estator do motor assíncrono de CA estão alojados três enrolamentos referentes ás três
fases. Esses três enrolamentos estão montados com uma defasagem de 120º.
Do enrolamento do estator saem os fios para ligação do motor á rede elétrica que podem ser
em número de 3, 6, 9 ou 12 pontas. Os motores trifásicos podem ter 2 tipos de rotores:
- Rotor tipo gaiola de esquilo ou em curto-circuito, do mesmo tipo usado em motores
monofásicos.
- Rotor bobinado, não é fechado em curto internamente e tem suas bobinas ligadas ao
coletor no qual é possível ligar um reostato, o que permite e regulagem da corrente que
circula no rotor. Isso proporciona uma partida suave e diminui o pico de corrente comum
nas partidas dos motores.
Como já foi estudado, o motor trifásico tem as bobinas distribuídas no estator e ligadas de
modo a formar três circuitos simétricos distintos, chamados de fase de enrolamento. Essas
Na ligação em triângulo (220V), o início de uma fase é fechado com o final da outra e essa
junção é ligada à rede.
A ligação de motores trifásicos com três terminais à rede é feita conectando-se os terminais
1, 2, e 3 aos terminais de rede RST em qualquer ordem.
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OBS: Para inverter o sentido de rotação do motor trifásico, basta inverter duas fases R com
S, por exemplo:
Os motores elétricos possuem uma placa identificadora, colocada pelo fabricante. Para se
instalar adequadamente o motor é imprescindível que o eletricista saiba interpretar os dados
da placa.
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A figura nos dá o exemplo de uma placa de um motor trifásico. Os dados mais importantes
são:
- a potência do motor, dada em HP ou CV (um HP = 746 W, 1 CV = 736 W), para saber,
se esse motor é capaz de executar o trabalho desejado (no caso do exemplo da figura acima),
a potência do motor é de 3 CV.
- a tensão alimentadora que o motor exige (220 ou 380 V).
- a freqüência exigida da tensão alimentadora (60 Hz).
- a corrente nominal que o motor consumirá (9 ou 5,2 A, dependendo da tensão
alimentadora), para dimensionar os condutores de alimentação e os dispositivos de proteção.
- as rotações que o motor fará por minuto (3510 RPM).
- a letra-código para dimensionar os fusíveis (no exemplo H).
- o esquema de ligação que mostra como os terminais devem ser ligados entre si e com a
rede de alimentação.
O KVA é a medida obtida pelo produto VxA, ou seja, tensão vezes corrente.
Há uma diferença entre o KW e o KVA nos circuitos de motores, pois eles não são cargas
resistivas como lâmpadas e chuveiros, eles são cargas reativas, e por isso causam uma
defasagem angular entre tensão e corrente, por isso, o trabalho realizado pelo KVA é menor,
assim precisamos de uma constante chamada de Fator de Potência, que é o cosseno do
ângulo entre a parte real e a parte imaginária.
O KVA (Potência aparente) é a medida mais franca quando você quer dimensionar uma
carga, pois ela é baseada na corrente, e não no consumo efetivo (Potência Ativa KW).
Para descobrir o KVA basta dividir a potência ativa (KW) pelo fator de potência, ou cosseno
do ângulo como alguns chamam.
Ficando Assim;
KVA = KW / FP
Isso é o suficiente, se você tivesse a tensão e a corrente também poderia fazer por outro
método.
VA = V x A
O fator de potência vem descrito em cada motor, mas em geral é 0,8, por isso se você não
achar escrito na placa pode jogar este valor aproximado.
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Se você desejar achar a corrente basta dividir o VA pela tensão.
I = VA / V
Exemplo:Determine o KVA de um motor cuja potência é de 8 CV e sua utilização será na
cidade de Recife, este motor terá alimentação trifásica e seu FP é de 0.92.
LISTA DE EXERCÍCIOS
a) ( ) Amperímetro;
b) ( ) Wattímetro;
c) ( ) Voltímetro;
d) ( ) Ohmímetro.
a) ( ) Resistência elétrica;
b) ( ) Corrente elétrica;
c) ( ) Potência elétrica;
d) ( ) Tensão elétrica.
a) ( ) Aumenta;
b) ( ) Diminui;
c) ( ) Não se altera;
d) ( ) Torna-se alternada.
a) ( ) 0,1 A;
b) ( ) 10 mA;
c) ( ) 0,100 kA;
d) ( ) 10 A.
a) 300 Wh = kWh;
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b) 18500 Wh = kWh;
c) 3,2 kWh = Wh;
d) 13,8 kV = V.
8- Qual o consumo mensal (30 dias), em kWh, de uma lâmpada de 150 watts ligada
durante 10 horas por dia?
a) ( ) 1.500 kWh;
b) ( ) 45.000 kWh;
c) ( ) 1.500 Wh;
d) ( ) 45 kWh.
10- Para as lâmpadas de uma residência receberem a mesma tensão, como deverão ser
ligadas ?
a) ( ) Série e paralelo
b) ( ) Série;
c) ( ) Paralelo;
d) ( ) n.d.a.
12- Em um chuveiro de 4.800 watts, para 120 V, qual o valor da corrente elétrica ?
a) ( ) 40 A;
b) ( ) 0,025 A;
c) ( ) 40 Ω;
d) ( ) 0,025 V.
13- Quando uma corrente elétrica passa por um condutor, cria em torno deste :
a) ( ) 220 V;
b) ( ) 60 V;
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c) ( ) 60 Hz;
d) ( ) 50 Hz.
18- Em São Paulo, quais os valores de tensão entre fases(VFF), e entre fase e neutro
(VFN) ?
19- Num circuito trifásico ligado em estrela desequilibrado, o que ocorrerá com as
cargas se interrompermos o neutro ?
5- Os resistores R1, R2, e R3 estão em série com uma fonte de 100V. A queda de
tensão total sobre R1 e R2 é de 50V, e sobre R2 e R3 é de 80V. Achar as três
resistências, se a resistência total é de 50Ω.
17- Em uma lâmpada está escrito 220V / 100W. Podemos afirmar que:
a) A lâmpada consome uma corrente de 10A, verdadeiro ou falso? Se for falso,
qual o valor correto?
18- Calcule a Tensão, a Corrente e a Potência dissipada em cada um dos resistores nos
circuitos abaixo:
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2 – Ache a resistência equivalente entre os pontos P e Q da associação da figura abaixo.
4 – Nos circuitos indicados, todos os resistores são iguais, com resistência de 1 ohm cada
um. Determine em cada caso a resistência equivalente entre A e B:
a)
b)
29
30
31
11 – Calcule a corrente no resistor d 10 ohm indicado figura abaixo.
32
Uma lâmpada tem como valores nominais (110V - 220W). Responda as questões 14, 15 e
16.
É alterada
220V
Nível
Energia elétrica
380V
Ohm
Não é alterada
Tensão
Corrente
Série
Paralelo
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a) O amperímetro é um instrumento utilizado para medir
______________________________ elétrica e deve ser ligado em
__________________________________ com a carga;
b) O voltímetro é um instrumento utilizado para medir
________________________________ elétrica e deve ser ligado em
______________________________ com a carga;
c) A unidade de resistência elétrica é o __________________________________.
d) Quando um fio de metal é aquecido sua resistência elétrica
__________________________;
e) O gerador transforma energia mecânica em
______________________________________;
f) No Recife, o valor da tensão entre fase e neutro é
__________________________________;
g) No Recife, o valor da tensão entre fase e fase é
__________________________________;
R2
R1 R2 R4 R5
A
R6 R8 R9
R7
R10
R11 R12
R13 R14
R15 R16 R17 R18
B
34
3 Qual é a partícula do átomo responsável pela condução da corrente elétrica?
10 Na associação abaixo a tensão do resistor vale 18V e a tensão total nos dois resistores é
de 48 V. Calcule:
a)A resistência R1
c)A resistência R2
a)Resistência equivalente
12 Dois resistores, R1 = 2 e R2 = 6 estão ligados em paralelo, e a ddp total vale 6V. faça o
esquema e calcule:
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b)A corrente total no circuito
Dados:
R1 = 8
R2 = 12
10 mV = 100 mV = 10KV =
0,1 KV = 0,001 MV = 2 KV
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