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O desenvolvimento físico por muito tempo era o argumento utilizado por homens para
a justificativa na “guerra dos Sexos”. No entanto, as primícias humanas relatam que as
mulheres ocupavam lugar de destaque social.
Acentua Ribeiro (2011) que em torno dos anos de 9000 a.C a mulher passa a ser
dominada pelos homens exaltando a masculinidade e inferiorizando a feminilidade. Isso
decorre quanto a criação de mitos apresentadas pelo homem pois a ele cabe justificar a sua
maneira de ser, agir, julgar quanto mulheres desamparadas subordinadas e por eles dominadas
que institui principalmente de forma psicologia a fragilidade feminina, e assim, essas passam
a ser rotuladas como escravas/propriedades dos homens.
Relatos religiosos demonstram que a mulher foi criada da costela de Adão na qual
remete uma dependência do gênero feminino ao masculino que demonstra claramente uma
inversão da realidade biológica. (RIBEIRO, 2011).
Destarte que em nossa sociedade pós-moderna, vemos que cada vez mais as mulheres
serem violentadas, discriminadas, subjugadas e morta. Atualmente nos deparamos com todos
os tipos de violência contra a mulher onde essa é subjugada a situações de humilhações e
dominação imposta pelo homem e pela sociedade que de forma camuflada exerce seu
machismo, podemos então afirmar que estamos diante da questão de gênero?
Ribeiro (2011) apud Joan Scott (1995, p. 86): quando se refere a questões de gênero
para o autor ao falar em fragilidade essa não deve ser associada a força física em um sentido
biológico, e sim a outros tipos de forças de formas simbólicas, uma vez que o conceito de
gênero é um elemento constitutivo de relações que norteiam as diferenças percebidas entre os
sexos.