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ESTUDO DIRIGIDO INTERVENÇÃO FAMILIAR.

AULA 1 E 2 SLIDES

1) CONCEITO DE FAMILIA

Definição Americana: “Centrada na família nuclear inata, incluindo outras gerações, muitas
vezes apenas para traçar a genealogia familiar até ancestrais ilustres.

Para os Italianos: Podemos dizer que não existe “família nuclear”, para elas a família
costume referir-se a rede ampliada de tias, tios, primos e avôs, todos que estão envolvidos
na tomada de decisão familiar, que convivem com estreita proximidade.

As famílias negras tendem a centra-se numa larga rede informal de parentesco e comunidade
em sua definição mais ampla de família.

Os chineses vão ainda mais longe, incluindo todos os ancestrais e todos os descendentes em
sua definição de família (ao casa-se a mulher perde o sobrenome).

2) CONCEITO DE GENERO
Definições de gênero:
“Conjunto de disposições pelas quais uma sociedade transforma a sexualidade de
biológica em produtos da atividade humana nas quais se satisfazem esses
necessidades transformadas” (Rubin em Barbieri,1990).
“ Gênero é uma categoria social imposta sobre um corpo sexuado. O gênero é um
elemento constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas
entre os sexos, é uma primeiro modo de dar significo às relações de poder (Scott,
1990). Sendo assim gênero é usado em contraste ao termo sexo e diferença sexual
com propósito explícito de criar uma espaço ao qual as diferenças de comportamento
entre homens e mulheres, mediadas socialmente, possam ser exploradas
independentemente das diferenças biológicas (Macedo, 2006).
Masculinidade e feminilidade são modos de agir, desatrelados ao sexo masculino ou
feminino: são uma categoria de realidade social chamada gênero.
Quando se fala de gênero para as relações homem e mulher, está se fazendo
referência a ampla gama relacional em função dos contextos, que implicam a ordem
social, econômica, política do trabalho e da família.

3) FEMINISMO E GENERO
 As mudanças entre a posição de homens e mulheres nos anos de 1960 no exterior e no
Brasil em 1970;
 A hierarquia tradicional sofria mudanças e tornou-se evidente com o “movimento de
mulheres” contra a ditadura militar.
 Lutava por maior igualdade em termos de lei;
 No entanto rapidamente chegou nas relações interpessoais, subjetivas, tendo reflexo
nas relações sociais, politicas, costumes e hábitos cotidianos, em seu lugar na família e
nas relações com o sexo oposto.
 Nos anos 1990 foi se formado uma ideologia feminista, proposta: a construção de uma
nova subjetividade feminina e masculino;
 A diferença entre os sexos é um principio classificatório em todas as sociedades
humanas;
 Mas a identidade de gênero introduz uma questão social dessa diferença, em uma
instância que lhe é anterior: a pessoa, tal como é concebida em um esquema
simbólico particular.
 Assim contextualizar significa escutar a respeito do outro sobre o mundo social do
qual faz parte. Adentrar no espaço alheio, confrontar-se com seu ponto de vista.
 A categoria de gênero vem passando por diversas transformações, o que possibilita
com caráter mais dinâmico;
 Passou a ser compreendida como categoria relacional e contextual. Na tentativa de
contemplar as complexidades e os conflitos existentes na formação dos sujeitos.
 Com tantas exigências e modificações por parte das mulheres, os homens não podem
sair ilesos;
 Se em outro momento os papeis eram claros, atualmente passamos por um período
de transição e essa transição causa instabilidade;
 As mulheres estão confusas em relação ao lugar que devem ocupar, mas tem ao seu
favor terem iniciado;
 Já os homens as mudanças efetuadas pelas mulheres deixaram marcas e dúvidas
quanto ao futuro deles.
 Segundo Nolasco (1993), com o feminismo o homem foi associado a uma figura
opressora e tirânica que impediu a acessão profissional da mulher;
 Kaufman (1994), fala do poder contraditório do poder trás ao homem. Segundo o
autor existe na vida do homens uma estranha combinação de poder e privilégios, dor e
carência de poder.
 Desse ponto de vista gênero é um conceito de sexo social, e não biológico.
 Permite categorizar comportamentos de homens e mulheres independentemente das
características especificas do sexo anatômico, considerando qualidades ditas
masculinas e femininas como estereótipos comportamentais assumidos por homens e
mulheres, mas que, em contrapartida não indicam posição de superioridade ou
inferioridade na escala social.

4) OBJETIVOS DA TERAPIA FAMILIAR


5) EQUILIBRIO DE GENERO

TEXTO REFERENCIAL

Os objetivos da terapia familiar


Os novos arranjos familiares.
• Atualmente não só se considera família a estrutura, pai, mãe, filhos,
mas qualquer arranjo formado não somente por consanguinidade e
função reprodutora e heterossexualidade;
• Família nos seus diversos arranjos entre seus membros: afeto,
amizade, contratos e união civil ou religiosa independente do sexo.
Em relação as intervenções de família e casal. A postura terapêutica se
orienta pelo objetivo de criar nas famílias a consciência dos impedimentos
experimentados por todos seus membros em virtude das questões de
gênero. Isso implica estabelecer diálogo com os familiares sobre como
percebem essas questões no cotidiano das relações vivenciadas.
POR QUE
É preciso que o terapeuta encontre modos de avaliar as situações de
desequilíbrio entre os gêneros de maneira cuidadosa e respeitosa para não
desqualificar suas crenças nem questionar seus valores.

I - Fase de Aquisição
II - Família Adolescente
III - Fase Madura
IV- Fase Última

O Terapeuta Familiar e de Casal, deve em sua prática avaliar a fase do


ciclo vital que a família se encontra.

Fale de alguns fatores que podem gerar conflitos no familiar.

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