Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A autora inicia o capitulo afirmando que a palavra gênero não consta no dicionário Aurelio no
sentido em que o texto propõe e que as palavras tem a sua história e a história da palavra
gênero se inicia no movimento feminista da década de 1960, onde inicialmente as mulheres
lutavam pelo direito ao voto, oportunidade de estudo , de acesso a determinadas profissões,
mas a partir da segunda onda como se refere a autora entra em discussão a pauta sobre o
conceito de gênero, muitos homens e mulheres, intelectuais, estudantes de vários países
expressam seu descontentamento com as relações tradicionais e às grandes teorias universais
devido á discriminação e a segregação, é a partir desse momento que o movimento feminista
contemporâneo ressurge .
Gênero, sexo e sexualidade – De acordo com Robert Connel no gênero a pratica social se dirige
aos corpos, portanto sua pretensão é debater no campo social e não nas diferenças biológicas
pois é nas relações sociais que se constroem e se reproduzem as relações desiguais entre os
sujeitos, seu conceito afirma o caráter social do feminino e do masculino, em uma construção
social é necessário se pensar de um modo plural e aos poucos tentar descontruir as
representações sobre o que se sabe sobre homens e mulheres e não seus papeis em uma
sociedade, mas sua identidade, e isso gera muita polemica, nesse ponto concordo plenamente
com o autor.
Há ainda outros autores que concordam com Joan Scott da desconstrução das dicotomias.
Desconstruir a polaridade rígida dos gêneros seria problematizar tanto a oposição quanto a
unidade interna de cada um.
A desconstrução trabalha contra a lógica que aponta para uma perspectiva natural, fixa de
cada polo e segundo Teresa de Lauretis (1986 p.12) á pouco avanço em se dizer que a
diferença sexual é cultural pois o problema está no concebimento das diferenças em relação
ao homem pois sempre tem sido o padrão e a referencia para todo discurso legitimado.
Mas também outras feministas que discordam dessa linha, pois seria um conceito
extremamente de origem acadêmica, branca e classe média que não refletiria os interesses
experiências e questionamentos de outras mulheres que não se enquadram nessa
representatividade.
Eu Denise, como mulher pobre, mãe, estudante, cristã e que acompanho as mudanças de
gênero e de como a sociedade tem mudado a partir dessas compreensões, vejo algumas
mudanças muito positivas como um menor preconceito e um acolhimento maior como as
pessoas homossexuais, temos mudado pra melhor, aos poucos, mas temos avançado
Porém também percebo que há muito conflito e engano em não se ter uma identidade sólida.
acredito que estamos em constantes mudanças e crescimento e isso é maravilhoso, mas
porém discordo do conceito de identidade como sendo não fixa em nada, algo ao meu ver
completamente vulnerável, isso me dá impressão de instabilidade de ser guiado pelo
momento e unicamente pelas emoções, e em meu ponto de vista acredito que é muito mais
prejudicial do que benéfico.