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A construção social da violência contra as mulheres a

partir de processos históricos distintos

Denise Paula do nascimento

INTRODUÇÃO

Diante do completo fenômeno da violência contra as mulheres no Brasil e no mundo,


viu-se a necessidade de abordar a questão dos fatores relacionados e pensar nas
transformações e desigualdades marcadas pelas relações de poder que permeiam a vida da
sociedade.
Madureira et al. (2014) esclarece que as formas de enfrentamento utilizadas pelas
mulheres vítimas de violência, estão relacionadas diretamente com às características
psicológicas, crenças e valores culturais e existenciais. Além de outros fatores, como seus
próprios esforços individuais, recursos sociais e materiais, considerando a informação e o
conhecimento da mulher vítima diante da situação por ela vivenciada.
A violência de gênero tem seus entrelaçamentos nas relações de poder em que se
encontram as categorias de gênero, expressando a ordem patriarcal que legitimam a
desigualdade e a dominação masculina internalizada por homens e mulheres, conforme cita
Araújo (2008).
No entanto o conceito “violência de gênero” não diz respeito somente à violência
perpetrada contra as mulheres, mas ganhou sentindo mais amplo, a partir da década de 1990,
com o desenvolvimento dos estudos de gênero, destaca a autora (ARAÚJO, 2008).
A partir desta breve introdução sobre a proposta deste ensaio, articularei de forma
bastante modesta três autores importantes na literatura que trazem perspectivas valiosas e
conversam entre si, mesmo em tempos distintos, sobre as relações sociais vivenciadas por
mulheres.
Dessa forma, este trabalho irá dialogar diretamente com alguns autores ao longo de
seu desenvolvimento, conforme destaco: a) conceituação de indivíduos e do processo
civilizador proposto por Norbet Elias; b) à relação do que é ‘ser mulher’ na sociedade,
conversando com Simone de Beauvoir e por fim; c) a estrutura das relações de poder na
sociedade capitalista vivenciada pelas mulheres vítimas de violências, trazendo Karl Marx
para debate.

O processo civilizador da mulher na contemporaneidade

Norbet Elias1 no desenvolvimento de seu pensamento sobre o processo civilizador,


trás inúmeras ferramentas para pensarmos a mulher na sociedade e nas relações sociais que se
entrecruzam, levando a um controle geral dos afetos, à negação e transformação dos instintos,
reforçando que:

“À medida que prossegue essa mudança social, as pessoas são mais e mais
instadas a esconder umas das outras, ou até de si mesmas, as funções
corporais ou as manifestações e desejos instintivos antes livremente
expressos, ou que só eram refreados por medo de outras pessoas, de tal
maneira que normalmente tornam inconscientes deles” (NORBERT ELIAS,
1994, p. 103).

Dito isto, as demandas sociais são transformadas nos hábitos e costumes socialmente
aceitos. Nesse sentindo indago sobre a construção deste processo civilizador no que tange a
vida e os corpos femininos na sociedade contemporânea, onde essas são educadas a serem
dóceis e obedientes. Entendendo que à medida que este processo civilizatório é atribuído ao
indivíduo, este se torna capaz de controlar seus impulsos, suas paixões, facilitando dessa
forma a convivência com seus pares, o que é bastante controverso, tendo em vista que a vida
não acontece de forma linearizada.
Saffioti (1999) enfatiza que, somadas as inúmeras construções sociais, as diferenças
no modo como homens e mulheres são socializados, uma vez que esta socialização se
relaciona ao aprendizado do que se espera deles e de como devem agir em sociedade. Neste
processo, as mulheres são “amputadas” no desenvolvimento e uso da razão e no exercício do
poder, como salienta Saffioti (1999), uma vez que são socializadas para desenvolver
comportamentos dóceis, cordatos e apaziguadores. Os homens, ao contrário, são estimulados
a desenvolver condutas perigosas, agressivas, que revelem força e coragem.
1
Norbet Elias (1897-1990), sociólogo alemão, que alcançou celebridade intelectual, e desde sua morte ele tem
sido reconhecido como um dos maiores sociólogos do século XX. Fonte: http://norbert-elias.com/pt/sobre-
norbert-elias/
Assim, vemos que o autocontrole destacado pelo autor é algo bastante subjetivo, uma
vez que, ao longo da história existem relações de poder que determinam esse controle social
em todas as esferas da vida dos indivíduos. E dentro dessa estrutura hegemônica de poder, que
os corpos e as vontades das mulheres vêm sendo controlados, violentados e aprisionados, que
estão intrinsicamente interligados ao uso de privilégios de dominação.
Dessa forma, a visão de Norbert Elias sobre o processo civilizador, apesar de ter sido
desenvolvido em um determinado momento histórico, não se pode negar o fato que as
definições de muitos de seus conceitos podem trazer à luz percepções do nosso momento
atual, concluindo que:

Se analisamos em sua totalidade esses movimentos do passado, o que vemos


é uma mudança em direção bem definida. Quanto mais profundamente
penetramos na riqueza de fatos particulares a fim de descobrir a estrutura e
regularidades do passado, mais solidamente emerge um contexto firme de
processos dentro dos quais são reunidos os fatos dispersos. Da mesma forma
que, no passado, quem observava a natureza, após seguir numerosas
hipóteses que em nada deram, gradualmente começou a distinguir uma visão
coerente dela tomando forma diante de seus olhos, hoje os fragmentos do
passado humano reunidos em nossa mente e em nossos livros pelo trabalho
de muitas gerações, começam, aos poucos, a se encaixar num quadro
consistente da história e do universo humano em geral (ELIAS, 1993, p.
263).

Para o autor, os monopólios de violência e dos meios econômicos de consumo e


produção, estão interligados, gerando tensões específicas no desenvolvimento da estrutura
social, conforme destaca Oliveira (2012). Corroborando assim, com autores que veremos a
seguir.
Assim, cada violência perpetrada tem uma história e um contexto dentro da vida
dessas mulheres, sejam eles de aspecto cultural, social ou mesmo histórico. A própria
construção da mulher na sociedade, enquanto ser humano frágil e inferior mostra que ainda é
preciso avançar muito nessa discussão.
A violência contra as mulheres e a construção social do gênero feminino

A conceituação de gênero vem sendo trabalhada ao longo das últimas décadas pelas
feministas e estudiosas do assunto. Simone de Beauvoir2 publica a primeira edição de O
Segundo Sexo em 1949, despertando provocações, sentimentos diversos e muitas críticas.
As ideias desta autora construíram alguns dos marcos teóricos do feminismo nas
décadas de 1960 e 1970, mas perdendo espaço de debate nas décadas seguintes. O que não
tira a importância da mesma na construção das formulações posteriores sobre o assunto.
Simone de Beauvoir, a partir de sua famosa frase ‘Não se nasce mulher, torna-se
mulher’, rompe com determinismo biológico imposto na sociedade e evidencia que existe
uma construção social do que é ser mulher (BEAUVOIR, 1987, p. 13).
Dentro desse contexto, A questão de gênero atravessa o debate relacionado à violência
contra as mulheres, uma vez que diz respeito a uma hierarquia social que posiciona os
indivíduos na sociedade. Sua definição é abordada por Joan Scott em 1989, como:

“O gênero é um elemento constitutivo de relações sociais baseado nas


diferenças percebidas entre os sexos, e o gênero é uma forma primeira
designificar as relações de poder. As mudanças na organização das relações
sociais correspondem sempre à mudança nas representações de poder, mas a
direção da mudança não segue necessariamente um sentido único” (SCOTT,
1989, p.21).

Nesse sentindo Rodrigues e Araújo (2016) acentuam a importância da ruptura do


conceito binário sobre as relações de gênero, baseado em pares: homem/mulher e
público/privado, mas sim com atributos sociais e culturalmente construídos, mantido por uma
estrutura hierarquizada de dominação e exploração, conforme afirma Saffioti (1987):

“O patriarcado não se resume a um sistema de dominação, modelado pela


ideologia machista. Mais do que isto, ele é também um sistema de
exploração. Enquanto a dominação pode, para efeitos de análise, ser situada
essencialmente nos campos político e ideológico, a exploração diz
respeitodiretamente ao terreno econômico” (SAFFIOTI, 1987, p.50).

Echeverria (2016) destaca que a naturalização da dominação masculina divide homens


e mulheres em grupos hierarquizados, oferecendo privilégios aos homens em detrimento das
mulheres, visando a manutenção do paradigma da diferença e da dominação masculina.
2
Simone de Beauvoir, (1908-1986) foi uma escritora francesa, filósofa existencialista, memorialista e feminista,
considerada uma das maiores representantes do existencialismo na França. Fonte:
https://www.ebiografia.com/simone_de_beauvoir/
Assim Beauvoir acreditava ser a feminilidade como um mito inventado pelos homens
para prender as mulheres na condição de oprimidas, onde ‘a divisão dos sexos é, com efeito,
um dado biológico, e não um momento da história humana’ (BEAUVOIR, 1987, p. 21).
Nesse sentindo Haraway (2004) confirma que:

O poder político e explicativo da categoria “social” de gênero depende


da historicização das categorias de sexo, carne, corpo, biologia, raça e
natureza, de tal maneira que as oposições binárias, universalizantes,
que geraram o conceito de sistema de sexo/gênero num momento e
num lugar particular na teoria feminista sejam implodidas em teorias
da corporificação articuladas, diferenciadas, responsáveis, localizadas
e com consequências, nas quais anatureza não mais seja imaginada e
representada como recurso para a cultura ou o sexo para o gênero”
(HARAWAY, 2004, p. 246).

Portanto vemos que outras análises foram sendo construídas a partir do pensamento da
autora, indicando que outras análises precisam ser consideradas quando falamos de mulheres,
como conceitos de raça, e classe, dentro de um sistema opressor, patriarcal e hegemônico. Isto
posto, dialogaremos sobre as relações de classe e de opressão das mulheres na sociedade a
partir do próximo e último autor selecionado para esta discussão.

Exploração feminina a partir da perspectiva da Mais-valia

Impossível nos dias atuais, falar de violência contra as mulheres, se não tratarmos a
exploração do trabalho feminino e do trabalho feminino não remunerado pelo capitalismo, e
disfarçado em diversas formas.
Marx3 no tocar de seu trabalho sobre divisão sexual do trabalho, exploração e mais-
valia, apesar de não focar em particular na exploração e no uso da força do trabalho da
mulher, insere o pensamento revolucionário, que nos trará a luz o entendimento e a discussão
do que é o capitalismo e como ele se constitui e se constituiu ao longo das últimas décadas,
uma vez que este se reinventa a cada nova geração e a cada nova crise financeira.
E embora Engels (2002) pontuasse a possibilidade de melhora para as mulheres com o
desenvolvimento da indústria, o que pôde ser observado foi uma super exploração e
subvalorização das capacidades femininas, onde Saffioti destaca:

3
Karl Marx (1818–1883) foi um filósofo e revolucionário socialista alemão. Criou as bases da doutrina
comunista, onde criticou o capitalismo. Sua filosofia exerceu influência em várias áreas do conhecimento, tais
como Sociologia, Política, Direito e Economia.
as desvantagens sociais de que gozavam os elementos do sexo feminino
permitiam à sociedade capitalista em formação arrancar das mulheres o
máximo de mais-valia absoluta através, simultaneamente, da intensificação
do trabalho, da extensão da jornada de trabalho e de
salários mais baixos que os masculinos (SAFFIOTH, 2013, p. 67).

Dessa forma, no cerne do debate inicial sobre capitalismo e as relações de trabalho


Marx e Engels4 provocam diversos pensadores a tecer outras reformulações a partir de suas
análises sobre o tema, onde as mulheres poderiam ser vistas, como foco do debate e revelando
que o capitalismo só é possível através do trabalho feminino, principalmente o trabalho
feminino não remunerado, seja ele produtivo ou reprodutivo.
Marx (2012) dirá que ‘A utilização da força de trabalho é o trabalho’, assim o
capitalista zela para que este trabalho seja realizado como for preciso e para que todos os
meios de produção sejam empregados de forma racional.
Partindo deste princípio, perguntamo-nos: que trabalho e que trabalhadores Marx se
refere quando discute a questão da mais-valia e da divisão do trabalho?
O que divide o debate da classe de mulheres trabalhadoras, não é o feminismo, mas o
machismo e o próprio capitalismo e como este são lançados pelas classes hegemônicas
dominantes, a fim de dividir e hierarquizar os trabalhadores e as trabalhadoras.
As Mulheres estão na base da exploração pelo capital, onde este ganha dinheiro
através da feminilidade e do que é imposto como essência. Sobre isso Silvia Frederici (2019)
dirá:

o capital ganhou e ganha dinheiro quando cozinhamos, sorrimos e


transamos. Ao mesmo tempo, isso mostra que temos cozinhado, sorrido e
transado ao longo dos anos não por que realizar estas tarefas fosse mais fácil
para nós do que para qualquer outra pessoa, mas porque não tínhamos outra
opção (...) (FREDERECI, 2019. p. 58)

A autora destaca que no passado esperavam que as mulheres cuidassem das crianças, e
agora esperam que essas mesmas mulheres trabalhem de forma assalariada, mas que
continuem a limpar as casas, a ter os filhos e que ao final de uma intensa jornada de trabalho,
estejam prontas para serem sexualmente atraentes.

4
Friedrich Engels (1820-1895) foi um filósofo social e político alemão. Teve papel de destaque no
desenvolvimento do marxismo. Colaborador e amigo de Karl Marx.
Fonte: https://www.ebiografia.com/
Mas sobre essa análise da exploração feminina e da luta por direitos, não se pode
deixar de questionar que essa sociabilização feminina passa, não somente pelas relações de
classe, mas também pelas relações de raça. Uma vez que as mulheres negras estão desde
sempre pelos detentores do capital, tendo seus corpos explorados e objetificados como
fábricas da produção capitalista.
Entendendo a importância desse debate, Audre Lorde (1979) ressalta que as diferenças
entre as mulheres são base de polaridades necessárias, onde a criatividade pode faiscar como
uma dialética. E ainda que:

a interdependência entre mulheres é o caminho para uma liberdade


que permita ao Eu que seja não para que seja usado, mas para que seja
criativo. Essa é a diferença entre o ser passivo e o ativo. (LORDE, p.
1).

E por fim, não se pode deixar de destacar, visto que o a assunto é a exploração das
mulheres, e essa passa pela violência estrutural, como estas relações estão se sendo
manifestadas no momento atual em que vivemos de pandemia de Covid-195.
E nesse sentido, a articulação entre a casa e trabalho, e trabalho reprodutivo, cuidados
dos filhos e filhas e as tarefas domésticas, produzem nas mulheres aumento da carga física e
mental, com o agravante de ser “visto” não como trabalho, mas como demonstração de
carinho, revelam Moreira et al. (2019).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste trabalho foi pensar em todas as implicações que a violência contra as
mulheres trás para a sociedade e descortinar questões e situações que nos acompanham em
diferentes períodos históricos, mas que devem ser combatidos e atacados.
Os autores escolhidos me ajudaram a formular reflexões necessárias para pensar na
construção social da mulher como objeto de dominação e violência. Bem como nos efeitos
deletérios que as opressões, o patriarcado e o capitalismo possuem na vida e na sobrevivência
das mulheres.

5
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro
clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. Fonte: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-
a-doenca
Portanto, a violência contra as mulheres é um problema social e político, assim como
de saúde pública. Existe, ainda, uma manutenção da invisibilidade do “ser mulher” dentro da
sociedade, que alimenta seu lugar de subordinação ao outro, bem como, desigualdades
sociais.
Desta forma, e entendendo que essa violência é uma realidade presente na sociedade,
considera-se fator relevante para trazer cada vez mais esse debate, afim de podermos romper
com essas hierarquias dominantes na construção social dos indivíduos.

“A Violência de gênero assume muitas formas, sempre enredadas nas relações sociais
capitalistas”. (Tese 6 do livro “Feminismo para os 99% um manifesto”)

REFERÊNCIAS

ARAUJO, Maria de Fatima. Gênero e violência contra a mulher: o perigoso jogo de poder e
dominação. Psicol. Am. Lat. n.14 México out. 2008.

Arruzza, C., Bhattacharya, T., Fraser, N. Feminismo para os 99%: um manifesto. Boitempo
Editorial, 8 de mar. de 2019.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. São Paulo: Nova Fronteira, 1987. p. 13.

Echeverria, JGM. Relações entre mulheres trabalhadoras e violência doméstica:


percepções de mulheres atendidas em um Centro de Atendimento à Mulher. Dissertação
de Mestrado FIOCRUZ, 2016.

ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.

_____________. O processo civilizador: Formação do Estado e Civilização. Rio de


Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993, v. II.

ENGELS, Friedrich. Origem da família, da propriedade privada e do Estado. São Paulo:


Centauro, 2002.
FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução – trabalho doméstico, reprodução e luta
feminista – São Paulo: Elefante, 2019.

HARAWAY, D.“Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma


palavra. Cad. Pagu, Campinas, n.22, p.201-246, Jun.2004.

LORDE, Audre. As ferramentas do mestre nunca vão desmantelar a casa-grande – texto


extraído de uma conferência em 1979.

Madureira, A. B., Raimondo, M. L., Ferraz, M. I. R., Marcovicz, G. V., Labronici, L. M. &
Mantovani, M. F. (2014). Perfil de homens autores de violência contra mulheres detidos em
flagrante: Contribuições para o enfrentamento. Escola Anna Nery, 18(4), 600-606. Retirado
de: https://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20140085.

Moreira, LE., Alves, JS., Oliveira, RG. e Natividade, C. MULHERES EM TEMPOS DE


PANDEMIA: UM ENSAIO TEÓRICO-POLÍTICO SOBRE A CASA E A GUERRA.
PSICOLOGIA & SOCIEDADE, 32, e020014. Ano: 2020.

Marx, Karl. O CAPITAL. 7ª ed. Rio de Janeiro: Gen LTC. 2012.

Rodrigues, HSJ. e Araújo, CDMH. VIOLÊNCIA CONTRA MULHER: UMA


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_______________. Já se mete a colher em briga de marido e mulher. São Paulo em


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