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TOTAL

DISTRIBUIÇÃO AUTOMÁTICA DE CÓPIAS


QTDE/TIPO
ORGÃO
DISTR.

D GCMC RCD 30/09/16 CJA Revisado para atender SIMASP


C GCMC JWC 16/12/13 AMM Revisado para atender alteração Norma (NR) MTE
B GCMC JOCL 15/12/10 AMM Revisado para atender SIMASP
A RLF MPF 25/07/07 BSLM Revisado para atender GEDOC
REV. FEITO VISTO DATA APROV. DESCRIÇÃO
Companhia Energética de Minas Gerais
Sistema Elétrico
PROJ. VISTO Nº
GCMC JOCL
DES. APROV. ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO 02.111-ER/GE-
AMM TRABALHO EM OBRAS DE LINHAS E 0001
CLASSIFICAÇÃO
CONT. DATA
SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO FOLHA
GCMC 16/12/2013 01 ARQ
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 3

2. NOTAS GERAIS 3

3. REFERÊNCIAS 4

4. DEFINIÇÕES 5

5. CONDIÇÕES GERAIS 6

6. CANTEIRO DE OBRA 9

7. AREAS DE VIVÊNCIA 11

8. OBRAS CIVIS 12

9. MONTAGEM ELETROMECÂNICA 14

10. LINHA DE TRANSMISSÃO 16

11. TESTES E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS 19

12. LISTA DE VERIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS 20

13. ROTEIRO PARA REUNIÃO DE INTEGRAÇÃO 22

14. LISTA DE VERIFICAÇÃO SERRA CIRCULAR 26

15. LISTA DE VERIFICAÇÃO SOLDA OXI-ACETILÊNCIA 29

16. REVISÃO 31

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VIS
TO
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

1. INTRODUÇÃO
Esta especificação tem por objetivo padronizar os critérios que irão nortear as atividades desenvolvidas
por empregados autorizados a proceder à inspeção nas fases de planejamento, construção e recepção de
obras de linhas e subestações de distribuição, associadas aos empreendimentos da Superintendência de
Expansão de Alta Tensão da Distribuição - EA.

A implantação desta especificação possibilitará:

Maior índice de segurança na execução dos trabalhos.

2. NOTAS GERAIS
2.1 Aplica-se o disposto nesta especificação aos empregados de empresas contratadas que estejam
expostos a riscos elétricos e outros riscos associados à função (riscos adicionais).

2.2 É assegurada autonomia aos empregados responsáveis pela fiscalização de obras para aplicação
dos critérios de que trata esta Especificação, de forma a assegurar a prática do comportamento
seguro e a eliminação dos acidentes que poderiam advir em decorrência do descumprimento das
ações corretas.

2.3 As dúvidas originadas durante as atividades de fiscalização realizadas nos termos desta
especificação serão dirimidas pelo órgão responsável por sua atualização e publicação.

2.4 EPI utilizado sem o devido Certificado de Aprovação - CA é considerado equipamento sem
condição de uso.

2.5 Considera-se sem condições de uso o equipamento, ferramenta, EPI, EPC e uniforme em que a
irregularidade existente comprometa sua finalidade, bem como aquelas que tenham suas
características modificadas. Estas condições deverão ser registradas no DO – Diário da Obra.

2.6 Os empregados do empreendimento deverão ter disponibilizado no canteiro da obra cópia


legível dos seus comprovantes de qualificação, habilitação, capacitação e autorização nos
termos exigidos pela NR-10, NR-12, NR-18, NR-33, NR-35 e pelas cláusulas contratuais.

2.7 Considera-se “atividade com alto potencial de risco de acidente” aquela relacionada
diretamente com o Sistema Elétrico de Potência – SEP, desenvolvida na proximidade da zona
controlada, em zona controlada, em zona de risco, espaço confinado e trabalho em altura.

2.8 Considera-se “atividade com baixo potencial de risco de acidente” aquela não relacionada
diretamente com o Sistema Elétrico de Potência – SEP, desenvolvida em zona livre, fora de
espaço confinado e quando não existir a condição de trabalho em altura.

2.9 O pátio da SE (área britada) deverá ser considerado como área de “trabalho em proximidade”
nos termos da NR-10, para efeitos de atendimento às medidas de segurança contidas na norma.
Portanto, as atividades de natureza civil desenvolvidas nesta área deverão ser segregadas do
SEP. Na impossibilidade da segregação o equipamento envolvido deverá ser desligado e os
empregados deverão atuar sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

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3. REFERÊNCIAS
3.1 02.111-MS/AS1-6 - Condições Gerais para Prestação de Serviços de Obras de Transmissão sob
Regime de Empreitada.
3.2 02.118-COPDEN-72 - Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações
Energizadas ou Parcialmente Energizadas (conexão de ampliação de malha terra).
3.3 02.118-COPDEN-234 - Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a Construção de LT
Paralelas a outras Linhas Energizadas.
3.4 02.118-CEMIG-732A – Capacete de Segurança Sem Aba Frontal Classe AB.
3.5 Norma Liberação de Equipamentos do Sistema - 01000-DGT-1.
3.6 Instruções Normativas da Cemig (DPR-15, de 20/02/2004, Memorando 005/06, de 24/01/2006).
3.7 Normas Regulamentadoras - NR, aprovadas pela Portaria 3214, de 08 de junho de 1978, do
MTE.
3.8 Resolução 307, de 05 de julho de 2002 – CONAMA – Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para gestão dos resíduos da construção civil.
3.9 CIRCULAR DPR /40/1999 - Política Interna da Cemig - Óleo Isolante e Ascarel - Diretrizes
para a adequação ambiental - Nº de registro na AD/ID2: 21-262.714 – B.
3.10 CIRCULAR DPR /11/2000 - Manuseio, transporte, armazenamento e destinação final de:
Bateria; Lâmpada de iluminação pública; Reator de lâmpada de iluminação pública; Pino
de isolador; Capacitor de potência; Sucata de chumbo; Isolador de vidro; Vidro; Lâmpada
fluorescente para iluminação predial e áreas externas; Sucata metálica; Sílica-gel; Tambor;
Tinta e Solvente; Ascarel. Critérios básicos de projetos para resíduos de óleo;
Procedimentos gerais para manuseio de óleos; Regulamentação do transporte de produtos
perigosos; Armazenamento e destinação final de postes danificados.
3.11 CIRCULAR DPR /45/2000 - Requisitos mínimos de adequação ambiental.
3.12 CIRCULAR DPR /05/2001 - Manual de transportes de cargas perigosas/Pequenas cargas -
Nº de registro na AD/TE2: 21-267.985-B.
3.13 CIRCULAR DPR /56/2003 - Política Interna da Cemig - Óleo e Graxa Lubrificante
Aplicados nas Instalações Industriais da Empresa - Diretrizes para a Adequação
Ambiental - nº de registro na AD/ID: 28.252.7 – B.
3.14 Responsabilizações e penalidades pelo descumprimento da política de segurança, saúde e
bem-estar – IP8.3.
3.15 Memorando RHST-391_2011_Cumprimento das normas regulamentadoras – NR, do
MTE.
3.16 Memorando RH Informa nº 08/2007, de 12/02/2007.

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4. DEFINIÇÕES
4.1 APR – Análise Preliminar de Riscos
4.2 APT – Análise pós tarefa
4.3 AR – Análise de Riscos: identificação de perigo/fatores de riscos, avaliação de riscos e
determinação de controles, realizado imediatamente antes da execução e no local da
atividade (conversa ao pé do poste), conforme IT-SESMT-4.3.1-002.
4.4 ÁREA DE VIVÊNCIA – Áreas destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de
alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatória, devendo ficar fisicamente
separadas das áreas laborais.
4.5 ATERRAMENTO ELÉTRICO – ligação elétrica efetiva e confiável intencional a terra.
4.6 CA – Certificado de Aprovação
4.7 CANTEIRO DE OBRA – Área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem
operações de apoio e execução de uma obra.
4.8 CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho
4.9 COD – Centro de Operação da Distribuição
4.10 CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito
4.11 COS – Centro de Operação do Sistema
4.12 DDR–Dispositivo Diferencial Residual
4.13 DRA–Dispositivo de Religamento Automático
4.14 EPI – Equipamento de Proteção Individual
4.15 EPC–Equipamento de Proteção Coletiva
4.16 FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico
4.17 IT – Instrução de Trabalho
4.18 LD – Linha de Distribuição – tensão ≤ 138kV
4.19 LT – Linha de Transmissão – tensão ≥230kV
4.20 MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos
4.21 ND – Norma de Distribuição
4.22 NR – Norma Regulamentadora
4.23 OM – Operação e Manutenção
4.24 PAM – Posto de Atendimento e Manutenção
4.25 PCA – Proteção Controle e Automação
4.26 PLE – Pedido de Liberação de Equipamentos
4.27 PT – Permissão para Trabalho
4.28 RD – Rede de Distribuição
4.29 RT – Responsável Técnico
4.30 SE – Subestação
4.31 SEP – Sistema Elétrico de Potência
4.32 SESMT– Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
4.33 SIMASP – Sistema de Monitoramento e Auditoria para Análise da Segurança Praticada
4.34 SUPERVISOR DE SERVIÇO – Pessoa que coordena as intervenções nas instalações (LD
e SE)
4.35 TM – Transformação e Manobra
4.36 VEÍCULO DE MÉDIO E GRANDE PORTE – Veículos cujo Peso Bruto Total – PBT seja
igual ou superior a 3500 kg.

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5. CONDIÇÕES GERAIS
5.1 Manter na obra cópia da comunicação de início de obra, feita junto a Delegacia Regional do
Trabalho, informando a data de início e término, tipo da obra, endereço e o número máximo
de trabalhadores previstos.
5.2 Manter na obra cópia dos seguintes documentos, PCMSO, ASO, PPRA, Programa de
Controle Ambiental, livro de registro e inspeção do trabalho e quadro de horário, PCMAT
(PCMAT somente é obrigatório nos estabelecimentos com 20 trabalhadores ou mais), PLE e
PT quando aplicável.
5.3 Apresentar relação de todos os equipamentos de segurança, EPI e EPC, com seus respectivos
CA gravados de forma indelével.
5.4 Fornecer gratuitamente aos empregados todos os equipamentos de proteção individual,
coletiva e vestimentas de trabalho.
5.5 É obrigatória a adoção de dispositivos antiqueda para todas as atividades desenvolvidas
acima de 2m de altura e nas escavações com mais de 1,25m de profundidade. Para utilização
do talabarte tipo Y, deverá ser observada sua ZLQ (Zona Livre de Queda).
5.6 As escadas deverão ser amarradas, possuírem sapatas de borracha e serem dotadas de linha
de vida para ancoragem do dispositivo travaquedas. As escadas devem ter comprimento tal
que ultrapasse em 1,00 m (um metro) o piso superior. Deverão atender as condições mínimas
previstas no padrão utilizado pela CEMIG.
5.7 Não serão admitidas escadas manuais improvisadas confeccionadas na obra.
5.8 Não é permitido apoiar escadas em equipamentos pressurizados com gás SF6. Para os
demais equipamentos que possuam colunas de isoladores, invólucros e buchas de porcelana
a avaliação das condições de segurança deverá estar contemplada em análise de riscos
específica da atividade. Cumprir os procedimentos previstos na MT-SE-00533 – Utilização
de cinto tipo paraquedista, escadas, talabarte Y e instalação de corda de linha de vida em SE.
5.9 Utilizar carretilha dupla ação para trabalho e salvamento em todas as atividades de
construção/manutenção de SE e LD.
5.10 A carretilha deverá ser dotada de sistema de identificação que permita a rastreabilidade da
sua inspeção anual.
5.11 Deverá ser mantido um veículo em tempo integral nas frentes de serviço com a finalidade
exclusiva para prestação de 1º Socorros, equipado com dispositivo para imobilização e
remoção do acidentando que atenda no mínimo as condições previstas na IST-SESMT-4.4.7-
300-001 (Estojo de 1° Socorros). Nas localidades onde houver o recurso de resgate, tais
como SAMU e Corpo de Bombeiros, deverá ser priorizada a utilização deste recurso.
5.12 É vetado o uso de adornos no trabalho em instalações da CEMIG D.
5.13 Observar o interstício mínimo de descanso entre as jornadas de trabalho, correspondente a
11horas de intervalo entre jornada e um dia de descanso semanal, preferencialmente aos
domingos, conforme artigo 67 da CLT.
5.14 Para o acesso às SEs, deverão ser observadas as regras específicas determinadas pelo órgão
gestor da instalação.
5.15 Os portões de acesso das SEs deverão ser mantidos trancados para impedir o acesso de
pessoas não autorizadas.
5.16 O uso de serra circular manual será permitido somente durante a fase de instalação do
canteiro de obra e confecção de pequenas embalagens com o uso de bancada de trabalho.
5.17 É obrigatório instalar bancada de trabalho que proporcione postura ergonômica adequada
durante o uso da serra circular manual e permita fixar a madeira trabalhada.

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5.18 Para as instalações classificadas como alojamentos, onde não haja separação física dos
ambientes dormitório e cozinha/refeitório, é proibido o uso de fogões, fogareiros e similares
para cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição conforme NR-18/24.
5.19 Para utilização de caçambas para descarte de resíduos é obrigatória a confecção de rampas
de acesso conforme disposto na NR-18.
5.20 É obrigatório o uso de capacete classe “B” ou “AB” nas atividades em painéis e cubículos
conforme circular RH-08/2007, de 12/02/2007, NR6 e NR-10. Será permitido o uso de
capacetes classe “AB” sem abas desde que atendam no mínimo as condições técnicas
previstas no documento 01.118-CEMIG-732A.
5.21 É obrigatório o uso de botina campo C4 nas atividades de ampliação de SE e na fase de
instalação de acessórios, lançamento de cabos em LD e atividades correlatas. Os calçados
deverão ser resistentes à material perfuro cortantes.
5.22 A contratada deverá elaborar e apresentar para análise da contratante os procedimentos de
trabalho assinados pelo engenheiro responsável pelo empreendimento, supervisor e TST para
todas as tarefas a serem executadas.
5.23 Os procedimentos para execução das tarefas deverão ser apresentados aos executantes e
deverão ser geradas evidências documentais a serem apresentadas à contratante.
5.24 Os ganchos, mastros, roldanas e estropos utilizados para manuseio de materiais e
equipamentos nas obras de LD e SE deverão ser catalogados de forma a permitir sua
rastreabilidade, ter identificada sua capacidade de carga e ser acobertado por laudo de teste
de carga.
5.25 Os operadores de máquinas pesadas, de qualquer modelo, têm de comprovar treinamento
específico ou experiência mínima de 06 meses em carteira de trabalho na função. Caso haja
necessidade de transitar com o equipamento fora do canteiro da obra, os condutores têm de
ser habilitados com CNH categoria “C”.

5.26 Armazenagem e estoque de materiais

5.26.1 A área de armazenamento deverá ter cômodo com janela ampla, de parapeito alargado, para
distribuição e recolhimento de ferramentas.
5.26.2 As ferramentas e equipamentos armazenados deverão estar limpos e em condições de uso,
distribuídos em cavaletes e prateleiras, observando as recomendações do fabricante.
5.26.3 As pilhas de material armazenado devem ter forma e altura que garantam sua estabilidade e
facilitem o manuseio.
5.26.4 Os materiais armazenados nos canteiros das obras deverão estar acondicionados em
compartimentos apropriados, separados por tipo e ordem de utilização.
5.26.5 Materiais tais como suportes metálicos, bobinas de cabos, equipamentos e acessórios
deverão ser armazenados em pátio britado sobre palhetes ou peças de madeira.
5.26.6 Os estropos e cintas utilizados deverão estar em bom estado de conservação e deverão
possuir identificação legível de sua capacidade de carga.
5.26.7 Manter pessoal treinado na operação de guinchos e guindautos.

5.27 Transporte de Pessoal

5.27.1 A condução de veículos deverá ser feita por pessoa habilitada e com curso de direção
defensiva.

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5.27.2 Utilizar ônibus, vans ou caminhões com cabine extra com saída de emergência (Resolução
316 do CONTRAN, de 08/05/2009). Esta condição deverá ser registrada no Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV. Não é permitido o uso de toldo.
5.27.3 Atender as recomendações de segurança referente aos limites de danos aceitáveis no para-
brisa do veículo conforme Resolução do CONTRAN número 216.
5.27.4 Não é permitido o transporte de pessoas por equipamento de içar, salvo as condições
específicas previstas na NR-12 e NR-18.14.2. O operador do equipamento deverá ter
qualificação específica, com registro em carteira de trabalho.

5.28 Transporte de Materiais

5.28.1 Todo transporte de cargas perigosas deverá ser feito por condutor treinado no curso MOPP
e em veículo com adaptação aprovada pelos órgãos governamentais competentes.
5.28.2 Não é permitido o transporte de explosivos, inflamáveis e cargas perigosas juntamente com
pessoas.
5.28.3 Não é permitido o transporte simultâneo de explosivos e seus acessórios.
5.28.4 Etiquetar e rotular os produtos a serem transportados.
5.28.5 Todo produto químico utilizado para limpeza de peças e equipamentos deverá ser rotulado e
portar a FISPQ.

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6. CANTEIRO DE OBRA
6.1 O canteiro de obra deverá estar localizado fora de áreas energizadas, com visão ampla da
obra e ter boas condições de iluminação e ventilação. A localização deverá ser aprovada
previamente pela fiscalização. Deverá atender as condições mínimas de conforto térmico
previsto em norma específica.
6.2 Ao utilizar contêiner cumprir as recomendações preventivas com vistas a eliminar os riscos
de natureza elétrica, conforme estudo da Gerência de Gestão da Expansão de Linhas e
Subestações da Distribuição – 22.000-PA/LS – 224 – Aterramento de Contêiner.
6.2.1 O contêiner instalado na área da malha de terra da SE deverá ser aterrado na malha
existente juntamente com o neutro da fonte comercial que atender a alimentação do
canteiro.
6.2.2 O contêiner instalado parcial ou totalmente fora da malha de terra existente na SE,
no limite de 10 metros desta, deverá ser aterrado em malha de equipotencialização
própria e esta última interligada a malha de terra da SE. A área no entorno do
contêiner deverá ser britada. Neste caso, o neutro da fonte comercial que atender a
alimentação do canteiro deverá ser interligada a malha de equipotencialização.
6.2.3 O contêiner instalado fora da malha de terra da SE, distante acima de 10 metros,
deverá ser aterrado em malha de equipotencialização própria e esta última não poderá
ser interligada a malha de terra da SE. A área no entorno do contêiner deverá ser
britada. Neste caso, o neutro da fonte comercial que atender a alimentação do
canteiro deverá ser interligado a malha de equipotencialização do canteiro.
6.2.4 Caso seja autorizada a utilização de alimentação proveniente dos serviços auxiliares
das SEs, na situação do item 6.2.3, a malha de equipotencialização deverá ser
interligada a malha de terra da SE.
6.3 As edificações do canteiro de obra deverão possuir piso uniforme e regularizado. Deverá ser
construído passeio com largura mínima de 60 cm em todo o perímetro.
6.4 O quadro de distribuição de energia deverá ser disposto em local de fácil acesso, com
disjuntor termomagnético devidamente identificado para cada equipamento. O quadro
deverá ser equipado com disjuntor DDR e possuir porta com cadeado para seu fechamento.
Deverão ser cumpridos os requisitos técnicos da NBR-5410 aplicáveis.
6.5 Não é permitido que “parte viva” das instalações elétricas esteja exposta. Sua condição
normal de uso e operação não poderá expor os trabalhadores a risco de choque elétrico.
6.6 A fiação elétrica do canteiro deverá estar corretamente dimensionada, em boas condições e
protegida por eletrodutos ou dispositivos similares contra danos provocados por pessoas e
equipamentos.
6.7 Em toda frente de trabalho deverá haver um supervisor de serviço com formação básica em
segurança do trabalho, comprovada mediante apresentação do certificado. O conteúdo
programático deverá atender no mínimo o disposto no Anexo II da NR-10, treinamento –
curso básico.
6.8 Toda tarefa deverá ser precedida de Análise de Riscos escrita contemplando as etapas de
APR, AR e APT devidamente assinada por todos os envolvidos na atividade. Observar os
critérios de segurança previstos na IT-SESMT-4.3.1-002 em sua versão vigente.
6.9 As análises de riscos serão avaliadas periodicamente durante todas as fases da obra pela
fiscalização, técnico de segurança do trabalho e engenheiro responsável da contratante.
6.10 A contratada deverá fornecer todo ferramental provido de isolamento elétrico adequado às
tensões envolvidas, conforme NR-10.
6.11 Manter no canteiro da obra o formulário CAT aprovado pelo MPAS e seu manual de
preenchimento ou recurso de acesso às informações via internet. Comunicar imediatamente à

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fiscalização toda ocorrência de acidente. Após comunicação verbal, deverá ser preparado o
relatório conforme prazo estabelecido em contrato.
6.12 Fornecer água potável aos empregados, em condições higiênicas, servida por meio de copos
individuais, em recipientes hermeticamente fechados e térmicos, de material adequado e
construídos de maneira a permitir fácil higienização.
6.13 Instalar extintores de incêndio no escritório, almoxarifado, alojamento e onde mais se fizer
necessário.
6.14 As máquinas, veículos, equipamentos, ferramentas e materiais utilizados deverão ser
inspecionados de acordo com orientação do fabricante.
6.15 As máquinas ou equipamentos que utilizarem energia elétrica deverão ser aterrados.
6.16 Instalar placas de sinalização e advertência na área de trabalho.
6.17 Delimitar a área de trabalho utilizando cerquites e tapumes para atividades prolongadas. Para
as atividades programadas com início e término no mesmo dia poderão ser utilizadas cordas
ou corrente de sinalização para delimitar a área.
6.18 As madeiras provenientes das desformas de embalagens deverão ter seus pregos retirados e
serem armazenadas em local apropriado, devidamente delimitado.
6.19 Nas atividades de construção de linhas será permitido o uso de trena metálica, mediante
registro na Análise de Riscos – AR, nas fases de locação de fundações, escavação,
nivelamento de base, reaterro e concretagem.
6.20 Não é permitido uso de régua metálica milimetrada e sonda metálica nas atividades
executadas dentro da zona controlada e na sua proximidade sem que haja a segregação das
partes energizadas com o uso de barreiras físicas, conforme definido na NR-10.

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7. AREAS DE VIVÊNCIA
7.1 Alojamentos

7.1.1 As áreas de vivência, quando aplicáveis, deverão ser compostas por instalações sanitárias,
vestiário, alojamento, local para refeições, cozinha, lavanderia, área de lazer e ambulatório.
7.1.2 O alojamento não deverá situar-se em subsolos ou porões das edificações.
7.1.3 Os aposentos deverão ser dotados de armários duplos individuais conforme NR-18.
7.1.4 A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada.
7.1.5 É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento.

7.2 Refeitórios

7.2.1 A área de refeição deverá ter piso de concreto, cimentado ou outro material de fácil limpeza.
7.2.2 A área de refeição deverá ser equipada com lavatório em suas proximidades.
7.2.3 O refeitório deverá ser equipado com mesas de tampos lisos e laváveis. O refeitório não
deverá possuir comunicação direta com instalações sanitárias.
7.2.4 O refeitório deverá ser ventilado adequadamente (ventilação natural e/ ou artificial que
permita boa exaustão).
7.2.5 Para as refeições feitas em campo deverá ser providenciado abrigo apropriado (tendas) com
mesas e cadeiras em número suficiente para atender a equipe de trabalho.

7.3 Cozinha

7.3.1 Ter ventilação natural e/ ou artificial que permita boa exaustão.


7.3.2 Ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza.
7.3.3 Ser equipada com pia para lavar os alimentos e utensílios.
7.3.4 Ser equipada com recipiente de tampa para coleta de lixo.
7.3.5 Ser dedetizada antes do início dos serviços.
7.3.6 Ter cobertura de material resistente ao fogo.
7.3.7 Os botijões devem ser instalados fora do ambiente de utilização, em área permanentemente
ventilada e coberta.
7.3.8 Os manipuladores de alimentos deverão, obrigatoriamente, usar gorros, máscaras, aventais e
luvas.

7.4 Sanitários

7.4.1 As dependências da instalação sanitária deverão ser mantidas em perfeito estado de


conservação e higiene.
7.4.2 Ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante.
7.4.3 As instalações sanitárias não podem se ligar diretamente com locais destinados às refeições.
7.4.4 Ser provido de porta com trinco interno e assento para os vasos sanitários.
7.4.5 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na
proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores, bem como de
chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores.
7.4.6 Nas frentes de trabalho de linhas e subestações deverão ser disponibilizadas instalações
sanitárias móveis dimensionadas conforme item 7.4.5.
7.4.7 Deverá ser disponibilizada instalações sanitárias de uso independente para homens e
mulheres.

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8. OBRAS CIVIS
8.1 Área de Betonagem

8.1.1 A área de betonagem deverá estar localizada o mais próximo possível do local de utilização
do concreto.
8.1.2 Os materiais utilizados na confecção do concreto deverão ser armazenados junto à betoneira.

8.2 Serra Circular

8.2.1 Deverá ser disponibilizado na área da serra circular a identificação com foto do empregado
autorizado a manusear o equipamento.
8.2.2 A serra circular é composta por bancada, guia de alinhamento, disco de corte, coifa
protetora, fixador, coletor de serragem, motor e transmissão de força, empurrador e cutelo
divisor.
8.2.3 Não é permitido o uso de luvas durante a operação da serra circular.
8.2.4 A serra circular deverá ser instalada em local coberto, com piso concretado, uniforme,
nivelado e limpo.
8.2.5 A área deverá possuir espaço suficiente para a movimentação segura de pessoal.
8.2.6 Possuir dispositivo de acionamento e parada de modo que não possa ser acionada
involuntariamente ou acidentalmente.
8.2.7 A serra circular deverá ser operada por profissional experiente, conforme definido na NR-18
e equipado com capacete, protetor auricular, protetor facial e óculos de segurança.
8.2.8 Cumprir CHECK-LIST SERRA CIRCULAR: item 14 – recomendações de segurança
aplicáveis ao manuseio de serra circular.

8.3 Área de Armação

8.3.1 A área de armação deverá estar localizada distante das áreas energizadas, em local limpo,
nivelado e coberto.
8.3.2 É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de aço desprotegidas.
8.3.3 Durante a operação de descarga de vergalhões de aço, a área deverá ser isolada.

8.4 Escavações Manuais e Mecânicas

8.4.1 Conforme previsto na NR-33, deverão ser observados os requisitos mínimos para
identificação e controle dos riscos associados à atividade de forma a garantir a segurança e
saúde dos trabalhadores que interagem no espaço confinado.
8.4.2 A identificação da estabilidade do talude deverá ser comprovada por laudo emitido por
engenheiro especializado em fundações ou solo, considerados os requisitos de segurança.
8.4.3 As escavações em áreas energizadas ou próximas a estas devem ser precedidas de Análise de
Riscos –AR específica.
8.4.4 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade
devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos locais de trabalho, a fim de
permitir, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal.
8.4.5 Providenciar escoramento para as escavações onde o terreno não apresentar estabilidade
compatível com o talude.
8.4.6 Os acessos de veículos e equipamentos às áreas de escavação devem ter sinalização de
advertência permanente e serem precedidos de Análise de Riscos –AR específica

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

contemplando as condições do solo. Evitar trânsito de veículos e máquinas nas proximidades


da escavação.
8.4.7 Nas operações de acesso as escavações com profundidade superior a 1,25m o trabalhador
deverá estar equipado com dispositivo antiqueda, ancorado na parte externa da escavação.
8.4.8 Utilizar sarilhos para retirada da terra, com dispositivo autotravante da corda de serviço.
8.4.9 Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à
metade da sua profundidade em relação à borda da escavação.
8.4.10 Não é permitida a permanência de pessoas em ambiente alagado durante o procedimento de
drenagem com utilização de bomba elétrica.

8.5 Malha de terra

8.5.1 Nos serviços de interligação de uma nova malha de terra com a existente deverá ser feito um
by-pass nas extremidades entre as malhas com uso de luva isolante, bastão e cabo isolado,
antes da execução da conexão definitiva.
8.5.2 Ao executar as atividades de lançamento do fio contrapeso, certificar-se de que não há
pessoas no raio de alcance das ferramentas e dos materiais manipulados.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

9. MONTAGEM ELETROMECÂNICA
9.1 Cablagem e Fiação geral

9.1.1 Ao abrir canaletas, observar postura correta do executante e sinalizar toda a sua extensão.
9.1.2 Utilizar tapumes para canaletas abertas dentro da sala de controle da subestação/usina.
9.1.3 Ao executar serviços dentro do cubículo com circuito energizado, utilizar luvas e manta
isolante, multímetros CAT III ou IV, conforme instrução RH/ST – Critérios para utilização
de capacete, manta e luvas isolantes para realização de serviços em cubículos e painéis –
IST-SESMT-4.4.6-001-002.
9.1.4 Decapar cabos utilizando alicate/decapador apropriado. A utilização de outra ferramenta
implica na apresentação de procedimento de trabalho que elimine o risco de corte acidental.
9.1.5 Utilizar protetor facial, protetor auricular e camisas de manga longa no corte e furação de
painéis.
9.1.6 Manter boas condições de iluminação e ventilação nos cubículos e galerias. Avaliar
necessidade de adoção de sistema auxiliar de iluminação, registrando na Análise de Riscos -
AR o controle adotado, observando o disposto na NR-33.

9.2 Estruturas e Arranjos

9.2.1 Realizar análise de riscos específica junto ao PAM para avaliar a necessidade de desligar o
banco de capacitor quando da execução de serviços em sua proximidade. Se o BC for
desligado, executar seu aterramento.
9.2.2 Ao executar serviços em que haja envolvimento de alimentadores de distribuição, verificar
ausência de retorno de tensão e aterrar o circuito.
9.2.3 Em serviços que envolvam chegadas de linhas, aterrá-las por meio de conjuntos de
aterramento temporários, independentemente do acionamento das lâminas de terra das
seccionadoras.
9.2.4 Utilizar barreiras isolantes em pórticos de 13,8kV para delimitar/sinalizar a área trabalhada e
cones e cerquites para delimitar a área no pátio da SE.
9.2.5 Todo equipamento/veículo utilizado na montagem (SEP) devem ser aterrados, inclusive o
guindaste/guindauto.
9.2.6 Antes de entrar em contato com os cabos condutores e para-raios, aterrá-los adequadamente.
9.2.7 É permitida a utilização de trenas, réguas milimetradas e sondas metálicas nas SEs de 1ª
Etapa.
9.2.8 Utilizar, de preferência, cordas de fibras sintéticas no caso de içamento manual e cordas de
fibras naturais, no caso de içamento por guinchos.
9.2.9 Ao executar manobras com caminhão dentro de SE, designar uma pessoa para auxiliar o
motorista.
9.2.10 Veículos de médio e grande porte deverão ser equipados com alarme sonoro indicativo de
manobra de marcha-a-ré
Nota: esta exigência não se aplica aos veículos que acessam o canteiro da obra
eventualmente (fornecedores / terceiros).
9.2.11 O equipamento guindauto acoplado aos caminhões deverá ser equipado com válvula de
segurança.
9.2.12 Usar escada trapézio fixada ao montante da viga do pórtico para executar os serviços nas
cadeias de isoladores.
9.2.13 Executante de tarefa aérea deverá estar equipado com travessão ancorado na viga do pórtico
de forma a anular o efeito de rompimento da cadeia.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

9.2.14 Cabe a todos os executantes da tarefa cumprir a orientação de que todo cabo, material ou
equipamento que não estejam visivelmente aterrados devem ser considerados como
energizados.
9.2.15 A conexão da ampliação de pórticos de 13,8 kV aos existentes só poderá ocorrer após a
instalação dos dispositivos contra subida de pequenos animais na estrutura.
9.2.16 Para utilização de cesto aéreo, deverá ser cumprido os requisitos de segurança previstos no
Anexo II da NR-12 – Equipamentos de guindar para elevação de pessoas para realização de
trabalho em altura (Portaria nº 293, de 08/12/2011). Observar, também, os requisitos
mínimos de segurança do trabalho estabelecidos na NR-35 – Trabalho em altura.

9.3 Aterramento

9.3.1 Todo material utilizado deve resistir às solicitações elétricas e mecânicas provenientes da
passagem da corrente máxima de curto-circuito do sistema, durante o tempo de atuação da
proteção.
9.3.2 Os cabos devem ser do tipo ultra flexível, possuir proteção plástica transparente, pontas
equipadas com parafuso com terminal a compressão e conectado a garra através deste
parafuso com duas porcas, com dispositivo autotravante e comprimento estritamente
necessário para ligação do equipamento a terra.
9.3.3 Os cabos deverão ser identificados de forma a permitir a verificação dos testes de resistência
ôhmica e a rastreabilidade dos controles adotados, conforme estudo 02.111-TD/AT-2038.
9.3.4 Manter limpos, secos e em bom estado de conservação, os materiais utilizados nos
aterramentos.
9.3.5 Utilizar óculos de segurança, bastão e luvas isolantes, adequados ao nível de tensão, para
conectar os grampos do conjunto de aterramentos às partes condutoras.
9.3.6 Após verificação do equipamento/circuito aberto/desligado a execução do aterramento
temporário poderá ser feita apenas com a utilização de luvas de vaqueta.
9.3.7 Os executantes do aterramento temporário deverão manter-se afastados dos cabos de
aterramento durante o processo de sua instalação, da execução da atividade e de sua retirada.
9.3.8 Em estruturas de concreto e madeira, providenciar o aterramento de cada fase à malha de
terra ou contrapeso, utilizando-se o sub-conjunto sela.
9.3.9 Designar, diariamente, apenas um responsável pela atividade de instalação e retirada de
conjuntos de aterramento temporário.
9.3.10 Executar aterramento temporário em todas as instalações/equipamentos conforme NR-10.
9.3.11 Todo equipamento próximo à linha energizada deve ser aterrado com hastes de aterramento
ou interligado a malha de terra da SE.
9.3.12 As hastes utilizadas deverão ter o comprimento mínimo de 1,5m e a parte cravada no solo
deve atingir, no mínimo, 1,0m de profundidade, conforme 02118-COPDEN-0234.

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10. LINHA DE TRANSMISSÃO


10.1 Faixa

10.1.1 Obter permissão e anunciar-se antes de entrar em terreno de terceiro.


10.1.2 Não permitir que pessoas fiquem no raio de alcance das ferramentas manuais e dos materiais
manuseados.
10.1.3 O empregado deverá utilizar calça, camisa com mangas longas, bota de campanha, ou botina
e perneira, óculos de segurança, luvas raspa e capacete com jugular.
10.1.4 Proceder rigorosa inspeção na poda de árvores a fim de verificar a existência de colmeias,
marimbondos e redes elétricas.
10.1.5 A foice somente deverá ser utilizada no corte de pequenos galhos e no desmatamento.
Durante os deslocamentos, a foice deverá estar com a parte cortante protegida/coberta
10.1.6 O operador de motosserra deverá estar equipado com roupas protetoras apropriadas para
motosserristas: botina bico aço, perneira, protetor auricular e óculos de segurança, conforme
orientação do fabricante, bem como estar de posse do registro e da licença de uso do
equipamento.
10.1.7 Manter todo o pessoal fora do raio de tombamento da árvore.
10.1.8 No tombamento de árvores, ancorar com cabos de aço ou cordas a parte superior do tronco,
onde for necessário dirigir a queda.
10.1.9 A equipe executora deverá estar equipada com rádio de comunicação.
10.1.10 Bloquear o religamento automático das LD antes de iniciar a poda ou corte de árvores.
10.1.11 Não é permitido o uso de mira metálica. Será permitido o uso de trena metálica, mediante
registro na Análise de Riscos – AR, nas atividades de escavação, nivelamento de base,
reaterro ou concretagem.

10.2 Escavações Manuais e Mecânicas


10.2.1 Ver Obras Civis, item 8.4.

10.3 Operações de Estaqueamento

10.3.1 Para as atividades de cravamento de estacas, observar seu posicionamento nas guias dos bate
estacas e a utilização de corrente envolvendo-as de maneira a evitar seu tombamento em
caso de eventual rompimento do cabo.
10.3.2 Os bate-estacas devem estar firmemente apoiados em plataformas resistentes.
10.3.3 Prover os operadores de bate-estacas e seus auxiliares com os seguintes EPI: capacetes,
luvas de raspa, calçado com biqueira de aço, protetor auditivo, cinto de segurança e óculos
de segurança.
10.3.4 Nas operações com solda elétrica, o dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter
isolamento adequado.
10.3.5 Aterrar a carcaça da máquina de solda elétrica.

10.4 Concretagem

10.4.1 Nas operações de concretagem, fazer o enchimento de concreto com controle visual das
formas, especialmente quando a aplicação é feita com vibração mecânica.
10.4.2 Prover o operador da betoneira e do vibrador de concreto com botas impermeáveis, luvas,
óculos de segurança, capacete e protetor auditivo.
10.4.3 Ao manusear saco de cimento, usar máscara com filtro de poeira e óculos de segurança.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

10.5 Reaterro

10.5.1 Para as atividades de reaterro, prover o trabalhador com os seguintes EPI: capacete, óculos
de segurança, luvas de raspa e botas de segurança, máscara contra gases (quando a execução
for mecânica) e protetor auricular.
10.5.2 Para as atividades de reaterro mecanizado, os empegados deverão estar equipados com
botinas com biqueira de composite ou de outro material com resistência mecânica
equivalente.
10.5.3 Sinalizar e delimitar a área onde haja movimento de máquinas pesadas.

10.6 Contrapeso

10.6.1 Ao executar as atividades de lançamento do fio contrapeso, certificar-se de não há pessoas


no raio de alcance das ferramentas e dos materiais manipulados.
10.6.2 Para eliminar o risco de choque elétrico, conforme NR-10, os executantes das tarefas de
medição de resistividade de solo não poderão manusear as hastes durante a fase de aplicação
de corrente para execução das medições. Para consolidar a efetividade da ação, os
envolvidos na tarefa deverão estar equipados com rádios de comunicação e luvas isolantes.

10.7 Estruturas de Madeira e de Concreto

10.7.1 As cintas têxteis utilizadas para içamento de cargas deverão apresentar, de forma indelével,
a etiqueta do fabricante contendo informações da sua capacidade de carga de forma a
viabilizar a rastreabilidade de seus dados cadastrais e as formas de laços para aplicação das
cargas previstas.
10.7.2 Para escalada de poste, usar cinturão tipo paraquedista, com dispositivo antiqueda (estropo e
travaquedas), escadas amarradas à estrutura ou degraus de fibra até atingir a posição
desejada de trabalho.

10.8 Estruturas Metálicas


10.8.1 Na execução das montagens de torres havendo o içamento manual, o “facão” (ou mastro
auxiliar) deve ser adequadamente fixado à estrutura, para garantir uma distribuição uniforme
de esforços sobre estrutura que está sendo montada.
10.8.2 Instalar dois pontos de ancoragem provisória em cada um dos pés da estrutura defasados em
ângulo de 120°.

10.9 Estruturas Estaiadas

10.9.1 O içamento de estruturas estaiadas somente será permitido quando todas as suas peças
estiverem montadas em seu corpo.
10.9.2 Durante o processo de içamento das torres é obrigatório utilizar 2(dois) estais provisórios em
cada montante em ângulo de 120°.
10.9.3 Imediatamente após o içamento os estais devem ser tensionados e travados.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

10.10 Trabalhos Próximos a Linhas energizadas


10.10.1 Para as atividades próximas a linhas energizadas, cumprir todas as determinações
preventivas estabelecidas no documento 02.118-COPDEN- 234 – Medidas de Segurança
a Serem Adotadas Durante a Construção de LT Paralela a Outras LT Energizadas.

10.11 Cabos Condutores e Para-raios

10.11.1 Em lançamento manual dos cabos para-raios e condutores devem ser instalados
aterramentos móveis nas saídas das bobinas.
10.11.2 No caso de proximidade ou paralelismo com linhas energizadas, o pessoal que estiver em
contato com o cabo deve utilizar luvas com isolamento para a classe 0,5kV, protegida por
luvas de couro.
10.11.3 Utilizar rádio portátil para comunicação entre os empregados que estiverem puxando o
cabo e aqueles que estiverem controlando a bobina e os cabos ao longo do vão.
10.11.4 Desenergizar e aterrar, sempre que tecnicamente possível, todas as linhas de energia,
qualquer seja sua nomenclatura, capazes de gerar riscos de choque elétrico para os
executantes das tarefas de lançamento de cabos para-raios e condutores.
10.11.5 Quando houver paralelismo com linha energizada, os cabos lançados devem ser mantidos
aterrados em pontos previamente definidos, conforme 02.111-COPDEN-0234.
10.11.6 Quando houver paralelismo, deverão ser utilizadas roldanas dotadas de aterramento móvel
em todo circuito.
10.11.7 Nas emendas dos cabos condutores e para-raios, instalar aterramentos através de hastes,
equalizando os potenciais dos dois segmentos dos cabos.
10.11.8 No lançamento de cabos sobre RD e LD, onde não houver possibilidade de desligamento
dos circuitos energizados, estes circuitos deverão ser segregados conforme NR-10.
10.11.9 Deverá ser avaliada junto às gerências operacionais da distribuição a possibilidade de
instalação de calhas flexíveis isolantes nos condutores das linhas de distribuição a fim de
controlar os riscos elétricos decorrentes da atividade.
10.11.10 Para a execução da montagem dos cavaletes, próximos a circuitos energizados onde não
houver possibilidade do seu desligamento, estes circuitos deverão ser segregados
conforme NR-10, item 10.2.8.
10.11.11 Os cavaletes de proteção para lançamento de cabos sobre rodovias, ferrovias e demais
interferências deverão ter redes formadas com cordas, confeccionados de forma a
impedir o contato acidental com circuitos energizados.
10.11.12 No lançamento de cabos em travessias ou em paralelismo com linhas energizadas,
solicitar o bloqueio dos relés de religamento automático das linhas.
10.11.13 Antes de entrar em contato com os cabos condutores e para-raios, utilizar detector de
tensão modelo indução ou contato e aterrá-los.
10.11.14 Usar escada fixada no montante da mísula ou na viga do pórtico para executar os serviços
nas cadeias de isoladores. O executante deverá estar equipado com uma corda ou estropo
ancorado na mísula da torre ou viga do pórtico de forma a anular o efeito de rompimento
da cadeia de isoladores.
10.11.15 Mesmo com o emprego de “bicicletas” nos serviços de cabos, os montadores devem fazer
uso do cinto de segurança tipo paraquedista com travessão e cordão umbilical, ancorados
nos cabos para-raios e condutores, quando tecnicamente viável.
10.11.16 Não é permitida a descida e passagem do montador de um cabo para outro no meio de
vão, o montador deverá retornar até a mísula.

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11. TESTES E COMISSIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS


11.1 Recomendações Gerais

11.1.1 Identificar se todos os envolvidos na execução da tarefa estão fisicamente, psicologicamente


e tecnicamente aptos.
11.1.2 Levantar no local todos os pontos energizados, desenergizados e passíveis de energização,
considerando as distâncias de segurança conforme NR-10.
11.1.3 Delimitar e sinalizar a área de trabalho e os equipamentos sob intervenção.
11.1.4 Confirmar ausência de tensão nos pontos desenergizados.
11.1.5 Definir os pontos a serem aterrados, anotando-os na respectiva PT.
11.1.6 Etiquetar ou bloquear todos os equipamentos e dispositivos de comando conforme condições
requeridas.
11.1.7 Retirar e etiquetar todos os fusíveis de TP que garantem o isolamento da alta tensão.
11.1.8 Garantir que os dispositivos que receberão intervenção estão abertos, suas molas
descarregadas e outros meios de fechamento bloqueados.
11.1.9 Aterrar os pontos de retorno, quando desenergizados, eliminando o risco de energização
acidental.
11.1.10 Usar luvas isolantes, em conjunto com a luva de proteção mecânica, para fazer conexão ou
desconexão de cabos e/ou equipamentos passíveis de energização.
11.1.11 Usar ferramentas que possuam isolamento elétrico adequado às tensões envolvidas,
conforme NR-10.
11.1.12 Utilizar pontes (jumpers) protegidos por fusível dimensionado para corrente máxima de um
Ampere (1A) para executar o fechamento de pontos para testes operativos.
11.1.13 Somente isolar pontas de cabos com fita isolante apropriada. Não improvisar proteções
com fita crepe.
11.1.14 Identificar todos os riscos com produtos químicos.
11.1.15 Analisar os riscos da movimentação de pessoas na casa de controle e pátio da SE e de
veículos no pátio da SE nas vias de circulação devido às novas configurações decorrentes
da ampliação.
11.1.16 Retirar empregados da área durante o processo da primeira energização de equipamentos.

11.2 Riscos de desligamentos – TRIP

11.2.1 Analisar os riscos de TRIP acidentais:


11.2.1.1 Ferramentas inadequadas e desenhos desatualizados.
11.2.1.2 Incoerência entre OM, OS e PT.
11.2.1.3 Toques ou acionamentos involuntários.
11.2.1.4 Acesso indesejável a equipamentos semelhantes.
11.2.1.5 Falha na comunicação.
11.2.1.6 Substituição de integrantes da equipe.
11.2.1.7 Trabalhos com mais de uma equipe ou equipe multidisciplinar.
11.2.1.8 Prazo inadequado para o serviço.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

12. Lista de verificação de documentos

Plano Tensão

Obra

Descrição Data:

Documentação de Segurança
Não Não
Conforme
Item Descrição conforme aplicável
1 Comprovante de Comunicação de Início de Obras à DRT
PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde
2
Ocupacional
3 ASO - Atestado de Saúde Ocupacional
4 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
5 PCA - Programa de Conservação Ambiental
PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de
6 Trabalho na Indústria da Construção (equipe igual ou
maior que 20 trabalhadores)
7 Contrato e Anexos
8 Especificação de Segurança Trabalho
09 Comprovação de vínculo empregatício
Lista atualizada com a relação dos empregados, função e
10
data de admissão na Contratada.
Comprovação de treinamento admissional e periódico ou
ordens de serviço conforme NR-18, item 18.28, visando a
11
garantir a execução de suas atividades com segurança, com
carga horária mínima 6 (seis) horas.
Comprovante de qualificação conforme NR-18, item
18.37.5, evidenciando: capacitação mediante treinamento
12
na própria empresa; curso em instituição de ensino;
experiência de no mínimo 6 (seis) meses na função.
Certificado de capacitação, conforme previsto na NR-10,
13 com carga horária de 80h para os empregados que
interajam com o SEP.
Autorização formal/nível de abrangência, conforme NR-10,
14
item 10.8.4 e 10.8.5.
Certificado de capacitação, qualificação e autorização nos
termos da NR12 – Segurança no trabalho em máquinas e
15
equipamentos, NR33 – Segurança e saúde no trabalho em
espaços confinados e NR35 – Trabalho em altura.
Plano de Contingência:
Endereço e telefone de hospital; meio de transporte e rota a
16 ser cumprida em caso de atendimentos emergenciais;
pessoas que deverão ser comunicadas imediatamente após
a ocorrência.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

17 Ficha de EPI

Observações:

CEMIG

Engenheiro

Fiscal
Contratada

Engenheiro

Supervisor

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

13. ROTEIRO PARA REUNIÃO DE INTEGRAÇÃO

Local/Obra:
Data:
Hora: Carga Horária:
Responsável pelo treinamento: NP: Órgão:

Objetivo da reunião:
Informar aos representantes da contratada (inserir nome da contratada) e de suas subcontratadas (inserir
nome da subcontratada) a metodologia que será utilizada para a medição da segurança praticada na obra
e da relevância do cumprimento dos procedimentos de segurança por todos os empregados que atuarão
na obra, sem exceção, de forma a atingirmos a meta de ACIDENTE ZERO, conforme determinação da
Presidência da CEMIG através do memorando RH-005/2006 e circular DPR/15/2004.
Após a apresentação dos representantes da supervisão CEMIG os trabalhos foram conduzidos pelo
(informar nome e função do empregado que está conduzindo a reunião) que teceu comentários
generalizados sobre os resultados esperados de todos os colaboradores com relação aos aspectos de
segurança e medicina do trabalho pertinente à obra e destacou os seguintes assuntos:
1. Aspectos contratuais celebrados entre CEMIG e (nome contratada) que dão sustentabilidade à
aplicação de melhorias nas condições do ambiente de trabalho através da aplicação das boas
práticas de segurança e medicina do trabalho, traduzidas pelos programas Controle de Condições
e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT e Programa de Controle
Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO.
2. Para a medição da segurança praticada, serão utilizados os Guias de Inspeção previstos no
documento ND-4.69 – Critérios de Inspeção de Segurança: Obras de expansão em subestação e
linha de distribuição – em sua versão vigente.
3. Informado aos presentes que os itens contemplados na lista de verificação do Guia de Inspeção é
um retrato da rotina das atividades desenvolvidas na obra, sendo destacado que sua aplicação é
direcionada ao executante da tarefa. Portanto, o percentual da segurança praticada será o reflexo
da atuação correta dos colaboradores da obra. Caberá ao fiscal da CEMIG junto com o TST da
contratada executar uma inspeção semanal e enviá-la para o TST da CEMIG (informar nome do
TST), toda a sexta-feira, através de e-mail – (e-mail TST).
4. Informado que a CEMIG adota o conceito de “Força de Trabalho – TFA” que contempla todas as
“horas homens trabalhadas – HHT” das pessoas envolvidas em seus processos produtivos,
independente da função que o empregado exerça e da empresa em que atua. Essa contabilização
é operacionalizada através dos quadros estatísticos que a contratada envia mensalmente à
CEMIG.
5. Informado que, caso ocorra acidentes na obra, a supervisão CEMIG deverá ser imediatamente
comunicada, conforme lista de contato do plano de contingência, na seguinte ordem: técnico
fiscal da obra » técnico de segurança » engenheiro supervisor.
6. Comentado que toda atividade a ser desenvolvida deverá ser precedida de procedimento de
execução e análise de riscos. A Análise de Riscos deve ser elaborada pelo supervisor com a
participação de toda a equipe:
 Descrever as atividades a ser executada.
 Descrever os riscos de ocorrer o acidente: sejam eles com danos pessoais, materiais ou ao
ambiente de trabalho.
 Definir quais os controles para cada risco.
 Verificar se as atividades fazem parte da tarefa, os riscos e controle compatíveis e no caso
de citar o EPI discriminar cada um.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

7. Citada a relação de documentos obrigatórios para a liberação do início das atividades. Deverá ser
disponibilizada cópia de todos os documentos obrigatórios na obra, conforme Especificação de
Segurança do Trabalho em Obras de Linhas e Subestação de Distribuição em sua versão vigente.
 ASO – Atestado de Saúde Ocupacional (para qualquer funcionário, independentemente
do tempo de permanência na obra).
 Registro do empregado na CTPS pagina do contrato (Xerox).
 Ficha controle de EPI; carta de anuência (encarregado, montadores, eletricista).
 Comunicação prévia à delegacia regional do trabalho de início e termino previsto.
 PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e PCMSO – Programa de
Controle Médico e Saúde Ocupacional estejam em consonância;
 Comprovação da qualificação, habilitação, capacitação dos empregados que atuam no
SEP - Sistema Elétrico de Potência – NR 10.
 Certificado treinamento para trabalho em altura nos termos da NR35.
 Plano de Contingência em caso de acidente.
8. Devido à necessidade da implementação dos controles de segurança do trabalho na obra a
CEMIG informou que não é permitida a presença de terceiros na obra, bem como de empregados
não contratados. Antes da autorização de atuação na obra a contratada é obrigada a apresentar à
CEMIG a comprovação da contratação.
9. Salientado que é obrigatória a utilização de todos os EPC e EPI pertinentes às atividades
desenvolvidas na obra. Caso haja algum EPC ou EPI danificado este deverá ser substituído
imediatamente.
 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e
em perfeito estado de conservação e funcionamento;
 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da
empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA;
 O EPI deverá ser usado para a função a que se destina assim sua proteção será efetiva.
10. Solicitado a CONTRATADA que inclua na rotina do Diálogo Diário de Segurança – DDS itens
relacionados ao Guia de Inspeção de forma a nivelar as informações preventivas de trabalho
seguro para todos os colaboradores da obra e cobrar que seja assinado por todos os participantes
diariamente.
11. Informado que não será permitida a permanência de terceiros na obra, entendido como sendo
aquelas pessoas que não mantenham vínculo empregatício com a contratada ou subcontratada.
12. Informado que todos os veículos de médio porte e grande porte, bem como as máquinas de
terraplenagem, lotado na obra deverão estar equipados com alarme sonoro indicativo de marcha-
a-ré. Esta medida preventiva não se aplica aos fornecedores de materiais. Contudo, a contratada
deverá manter rigorosa supervisão das manobras executadas pelos fornecedores de materiais na
área de trabalho da SE ou LT.
13. Solicitado que cópia do plano de contingência seja distribuída em todos os veículos da obra.
Destacado que a obra ou frente de serviço não poderá ficar desguarnecida de veículo de apoio
para atender a eventuais emergências.
 O plano de contingência deverá dispor de informações para atendimento e
encaminhamento do acidentado ao hospital, (nome do hospital, endereço, telefone);
 Os representantes da contratada deverão, antes do início das atividades, percorrerem o
trajeto de acesso ao hospital.
14. Antes do início das atividades a contratada deverá submeter para inspeção da fiscalização os EPI,
equipamentos, ferramentas e materiais a serem usados na obra.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

15. Cumpri o disposto na norma Liberação de Equipamentos do Sistema CEMIG – 01000-DGT-1


em sua versão vigente.
16. As atividades dentro das instalações da CEMIG somente poderão iniciar após a abertura da PT –
PERMISSÃO PARA TRABALHO – documento usado nas estações, destinado ao controle de
entrega e recebimento de equipamentos e à manutenção das condições requeridas.
17. Qualquer intervenção só poderá ser executada com a presença do supervisor de serviço.
18. Na ampliação de malhas quando não for possível manter uma distância segura da malha existente
(no mínimo 3 metros) devido a sua configuração (pouco espaço, etc.) é prudente lançar
inicialmente o cabo periférico e fazer sua conexão à malha existente. Em seguida, os cabos
internos deverão ser lançados e conectados à malha existente.
EXECUÇÃO DA MALHA AMPLIAÇÃO

AMPLIAÇÃO
_____________________ CABOS DA MALHA EXISTENTE

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- CABO PERIFÉRICO DA MALHA

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ CABOS INTERNOS DA MALHA

19. Foram identificadas as zonas: livre, controlada, de risco e ponto energizado, conforme anexo I,
da NR-10.
ANEXO II - ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA

Faixa de tensão Nominal Rr - Raio de delimitação Rc - Raio de delimitação


da instalação elétrica em entre zona de risco e entre zona controlada e
kV controlada em metros livre em metros
<1 0,20 0,70
1e<3 0,22 1,22
3e<6 0,25 1,25
6 e < 10 0,35 1,35
10 e < 15 0,38 1,38
15 e < 20 0,40 1,40
20 e < 30 0,56 1,56
30 e < 36 0,58 1,58
36 e < 45 0,63 1,63
45 e < 60 0,83 1,83
60 e < 70 0,90 1,90
70 e < 110 1,00 2,00
110 e < 132 1,10 3,10
02.111-ER/GE-0001d - Página 24 de 31 132 e < 150 1,20 3,20
150 e < 220 1,60 3,60
220 e < 275 1,80 3,80
275 e < 280 2,50 4,50
380 e < 480 3,20 5,20
480 e < 700 5,20 7,20
ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

20. A delimitação de área somente poderá ser efetuada após a deliberação do supervisor de operação
da estação (MT-SE-00445 - DELIMITAÇÃO DE ÁREA EM ESTAÇÕES). Antes de definir a
área, verificar no projeto de construção as ampliações a ser executadas e solicitar a participação
de um representante da “Operação”.
21. Foi comentada a proibição do uso de adornos (informado aos participantes que todo acessório
não necessário a atividade é considerado adorno).
22. Foi informado que não é permitido o uso de sondas e trenas metálicas em SE, LT porque suas
proximidades geram o risco de contato com partes energizadas.
23. Cabe a cada um dos envolvidos o comprometimento, em primeiro lugar, com a sua própria vida,
e consequentemente com a segurança de todos. É dever de todos envolver no sistema de gestão
de segurança de forma que possamos alcançar a meta de “Acidente Zero”.

(INSERIR) Fotos da reunião de integração entre CEMIG / CONTRATADA

Elaborado por: __________________________


_______________________________________
Local e data
CEMIG – (inserir nome da gerência)

PE
Altura do PE
ao solo: 4,20m

ZR
0,80m dentro da ZC

ZC
Distância do
PE ao limite da
ZC: 3,20m

ZL
Altura do
homem: 1,80m

ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a
trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a
trabalhadores autorizados e com a adoção
de técnicas, instrumentos e equipamentos
apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizada.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

14. LISTA DE VERIFICAÇÃO SERRA CIRCULAR

Nº O QUE FAZER

1 Revisar a análise de risco específica para os serviços da carpintaria, evidenciando por


escrito o nome dos envolvidos na atividade.
2 Verificar se o carpinteiro possui experiência mínima de 06 meses na profissão,
comprovada pelo registro na carteira profissional - CTPS.
3 Fixar na área da carpintaria quadro com nome do empregado autorizado a trabalhar com a
serra circular. Sempre que possível, deverá ser afixado, também, foto dos empregados
autorizados.
4 Fixar na área da carpintaria relação dos EPI obrigatórios: capacete de segurança, capacete
conjugado com protetor facial, protetor auricular, botina de segurança, uniforme
convencional.
5 Verificar se a serra circular está dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces
inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade,
material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com
dimensionamento suficiente para a execução das tarefas.
Não poderá haver improvisação para fechamento do vão da mesa por onde o disco de corte
passa. Manter abertura mínima necessária para a passagem do disco de corte.
6 Verificar se o disco de corte está afiado e travado, devendo ser substituído quando
apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos.
7 Certificar-se de que as transmissões de força mecânica estão protegidas por anteparos fixos
e resistentes que não podem ser removidos, em hipótese alguma, durante a operação do
equipamento.
8 Prover a serra de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante,
paralelo e ainda coletor de serragem.
9 Manter orientação escrita na área da carpintaria de que o corte de madeira pequena
somente poderá ser executado com o auxílio de dispositivo auxiliar para empurrar a
madeira de encontro ao disco de corte. A serra circular deverá estar equipada com guia de
alinhamento (paralelo), fixada na bancada por meio de parafusos borboleta (*).

10 Não é permitida a execução de corte de madeira com presença de pregos ou resto de


concreto.
11 O disco de corte deverá estar regulado de acordo com a altura da madeira a ser cortada.
12 Equipar a carpintaria com lâmpadas de iluminação protegidas contra impactos provenientes
da projeção de partículas, quando aplicável.
13 A serra circular deverá ser aterrada eletricamente, conforme previsto na NR-10.
14 Dotar a carpintaria de piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de
proteger os trabalhadores de quedas de materiais e intempéries.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

15 Dimensionar as áreas de circulação, as vias que conduzem a saída e os espaços em torno de


máquinas e equipamentos de forma que o material e trabalhadores possam movimentar-se
com segurança. Manter, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura, ser
devidamente demarcadas e mantidas permanentemente desobstruídas.

16 Instalar dispositivos de acionamento e parada localizados de modo que:


a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
b) não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
c) possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o
operador;
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer
outra forma acidental;
e) não acarrete riscos adicionais.

17 Os protetores devem permanecer fixados, firmemente, à máquina, ao equipamento, piso ou


a qualquer outra parte fixa, por meio de dispositivos que, em caso de necessidade,
permitam sua retirada e recolocação imediatas.

18 Não permitir a execução de corte de madeira com comprimento inferior ao dispositivo de


proteção "paralelo" sem a utilização de dispositivo auxiliar para empurrar a madeira contra
o disco de corte, bem como não permitir retirar pequenas sobras de madeira da mesa da
serra sem a utilização de dispositivo auxiliar que mantenha as mãos do carpinteiro a uma
distância segura do disco de corte.
19 Não permitir a improvisação da utilização de serra manual projetada para o corte de pisos
no corte de madeiras.
* Anexo foto do parafuso tipo borboleta
Anexo foto do dispositivo de parada de emergência de máquinas e equipamentos

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

1 – Parafuso borboleta

2 – Coletor de serragem e proteção das partes girantes

3 – Dispositivo de partida e parada máquina

4 – Dispositivo de parada de emergência


Policorte Serra circular / betoneira

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

15. LISTA DE VERIFICAÇÃO SOLDA OXI-ACETILÊNCIA

Nº O QUE FAZER

1 Verificar se o empregado autorizado a executar solda possui capacitação específica ou


experiência mínima de 06 meses na profissão, comprovada pelo registro na carteira
profissional - CTPS.
2 Fazer análise de risco específica para os serviços de solda oxi-acetilênica, evidenciando por
escrito o nome do empregado autorizado a soldar.
3 Explicitar na análise de riscos a relação dos EPI obrigatórios: capacete de segurança, óculos
de segurança para trabalho com solda oxi-acetilênica, botina de segurança, luvas, avental e
mangas de raspa, uniforme convencional.
4 Certificar-se de que as conexões das mangueiras de oxigênio e acetileno estão devidamente
fixadas conforme instrução do fabricante.
5 Antes de iniciar o trabalho, o volante do regulador deve estar na posição aberto.
6 Usar mangueiras compatíveis para os gases utilizados no processo em conformidade com
instrução do fabricante.
7 Equipar mangueiras com mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e
chegada do maçarico.
8 Os maçaricos e mangueiras devem ser mantidos limpos e sem entupimentos.
9 Regular as pressões dos gases de acordo com as especificações do fabricante.
10 Nunca utilizar o acetileno com pressão superior a 1,5 kgf / cm2.
11 Ao manusear o volante do regulador posicione-se ao lado do mesmo.
12 Ao abrir a válvula do cilindro posicione-se no lado oposto ao regulador.
13 Sempre abrir lentamente a válvula do cilindro.
14 O operador não deve jamais colocar-se diante do bocal da válvula ao abri-la.
15 Inspecionar vazamentos nas conexões antes de iniciar o trabalho.
16 Não deixar nenhum objeto sobre os cilindros em uso.
17 Trabalhar sempre com os cilindros na posição vertical e fixados eliminando o risco de queda.
18 Trabalhar em lugar arejado evitando possíveis acúmulo de gases.
19 Ignição e extinção da chama:
1 - Para acender: primeiro abra a válvula do gás oxigênio e em segundo lugar a válvula do gás
acetileno.
2 - Para apagar: primeiro fecha a válvula do gás acetileno e em segundo lugar a válvula do
gás oxigênio.
20 Utilizar acendedor apropriado para acender a chama.
21 Executar a limpeza das superfícies a serem soldadas eliminando resíduos e escórias.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

22 Ler sempre o manual do equipamento.


23 Manter junto ao equipamento suas respectivas Ficha de Informações de Segurança de
Produtos Químicos - FISPQ.
24 Nunca use graxas, óleos ou outros materiais combustíveis em contato com o oxigênio ou
equipamentos oxicombustíveis.
25 Não lubrificar equipamentos oxicombustíveis porque eles não precisam de lubrificação.
26 Não utilizar o oxigênio para limpeza pessoal.
27 Despressurizar o equipamento ao finalizar o trabalho.
28 Fechar válvulas antes da movimentação dos cilindros.
29 Nunca suspender os cilindros fazendo ponto de apoio nos capacetes protetores das válvulas.
30 Observar se a superfície do piso em que o cilindro está apoiado encontra-se em bom estado de
conservação de modo a evitar sua queda.
31 Manter cilindros longe de escadas e passagens de forma a eliminar o risco de sua queda.
32 Transportar sempre o cilindro na posição vertical com o capacete protetor da válvula,
evitando quedas ou choques com os cilindros.
33 Cilindros vazios não devem ser armazenados junto a cilindros cheios.
34 Manter os cilindros separados de materiais e líquidos inflamáveis e combustíveis tais como:
madeira, papel, óleo e graxa.
35 Utilizar sempre cilindros identificados pelo fabricante.
36 Cilindros devem ser armazenados na posição vertical com a válvula voltada para cima e com
capacete.
37 Evitar deixar os cilindros diretamente sob o sol. Manter o cilindro em local fresco e arejado.
38 Manter a área de solda sinalizada e identificada.
39 Não permitir o contato das mangueiras, manômetros e cilindro de gás com fagulhas, escória
aquecida, chama e eletricidade.
40 Não fazer transvasamento de um cilindro para o outro.
41 Não utilizar o oxigênio e o acetileno sem conectar a válvula do cilindro ao regulador de
pressão adequado. O cilindro do oxigênio trabalha com alta pressão chegando a 200 kgf/cm2
quando totalmente cheio.
42 Consertar o equipamento somente no fornecedor autorizado para garantir a utilização de
peças originais.

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ESPECIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

16. REVISÃO
16.1 Esta Norma foi revisada em Set/2016 pelos seguintes participantes:
Roberto Carlos Drummond – SA/CS
Antônio Henriques Pereira – SA/CS
Elder Claiton Barboza – SA/CS
Everton Meireles Ponciano – SA/CS
Geraldo Célio Menezes Cabral – SA/CS
José Cácio Barbosa de Souza – SA/CS
Luis Fernando Ricardo – SA/CS
Mágaton Bueno Julião – SA/CS
Mário Augusto Chompré – SA/CS
Rafael Trindade Moreira – SA/CS
Raniere Henriques de Souza – SA/CS

Coordenação: Gerência de Coordenação dos Serviços de Alta Tensão da Distribuição – SA/CS

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