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Sumário

1 - OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 6
2 - REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................................... 7
2.1 - Documentos: ................................................................................................................. 7
3 - DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................................... 12
4 - DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................................................ 14
5 - SERVIÇOS PRELIMINARES ................................................................................................................................. 18
5.1 - Instalação de Canteiro de Obras para SE´s ................................................................. 18
6 - OBRAS CIVIS PARA SE ....................................................................................................................................... 23
6.1 - Tapume........................................................................................................................ 23
6.2 - Demolições .................................................................................................................. 23
6.3 - Locação da obra .......................................................................................................... 24
6.4 - Locação da terraplenagem .......................................................................................... 24
6.5 - Locação da construção civil ......................................................................................... 25
7 - TERRAPLENAGEM ............................................................................................................................................. 27
7.1 - Mobilização do Equipamento ..................................................................................... 27
7.2 - Supressão Vegetal e limpeza ....................................................................................... 27
7.3 - Destocamento de árvores ........................................................................................... 28
7.4 - Raspagem do terreno .................................................................................................. 28
7.5 - Corte ............................................................................................................................ 28
7.6 - Empréstimo ................................................................................................................. 30
7.7 - Aterro compactado ..................................................................................................... 30
7.8 - Regularização do subleito/plataforma ........................................................................ 34
7.9 - Obras de proteção....................................................................................................... 35
7.10 - Proteção vegetal grama ........................................................................................... 37
7.11 - Proteção Vegetal Hidrossemeadura ......................................................................... 38
7.12 - Proteção de Concreto ............................................................................................... 41
7.13 - Bueiros ...................................................................................................................... 42
8 - PAVIMENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 43
8.1 - Sub-base estabilizada granulometricamente.............................................................. 43
8.2 - Base estabilizada granulometricamente ..................................................................... 44
8.3 - Imprimação ................................................................................................................. 46
8.4 - Tratamento superficial simples ................................................................................... 47
8.5 - Tratamento superficial duplo ...................................................................................... 50
8.6 - Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) ........................................................ 53
8.7 - Encascalhamento de acessos ...................................................................................... 56
8.8 - Pavimentação com alvenaria poliédrica ..................................................................... 57
Classificação: Reservado

8.9 - Pavimentação com paralelepípedo............................................................................. 59


8.10 - Pavimentação com lajotas articuladas ...................................................................... 61
8.11 - Lançamento e regularização de pedriscos ................................................................ 62
9 - FUNDAÇÕES ..................................................................................................................................................... 64
9.1 - Escavações................................................................................................................... 64
9.2 - Estruturas de fundações.............................................................................................. 64
9.3 - Fôrmas e escoramentos .............................................................................................. 66
9.4 - Escoramentos .............................................................................................................. 68
9.5 - Armadura .................................................................................................................... 69
9.6 - Ferragem ..................................................................................................................... 70
9.7 - Concreto ...................................................................................................................... 70
9.8 - Reaterro compactado ................................................................................................. 74
9.9 - Reforço de Solo com Pedra de mão (Calçada portuguesa) ......................................... 75
9.10 - Lastro de pedra-de-mão ............................................................................................ 75
10 - EDIFICAÇÕES................................................................................................................................................... 76
10.1 - Fundações e estruturas para edificações .................................................................. 76
10.2 - Alvenaria ................................................................................................................... 76
10.3 - Laje pré-fabricada ..................................................................................................... 77
10.4 - Instalação hidráulica ................................................................................................. 78
10.5 - Instalações sanitárias ................................................................................................ 78
10.6 - Instalações Elétricas .................................................................................................. 79
10.7 - Pisos, rodapés e soleiras ........................................................................................... 80
10.8 - Cobertura .................................................................................................................. 83
10.9 - Sistema de águas pluviais.......................................................................................... 83
10.10 - Impermeabilização .................................................................................................. 84
10.11 - Esquadrias ............................................................................................................... 85
10.12 - Revestimentos ......................................................................................................... 86
10.13 - Forros ...................................................................................................................... 89
10.14 - Vidros ...................................................................................................................... 91
10.15 - Pinturas e acabamentos .......................................................................................... 91
10.16 - Canaletas para cabos .............................................................................................. 92
10.17 - Casa de Comando .................................................................................................... 93
10.18 - Limpeza das edificações .......................................................................................... 93
11 - ATERRAMENTO .............................................................................................................................................. 94
11.1 - Malha de aterramento .............................................................................................. 94

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11.2 - Piso de proteção para operador ............................................................................... 95


12 - DRENAGEM E ABASTECIMENTO D´ÁGUA ...................................................................................................... 96
12.1 - Drenagem de pátio.................................................................................................... 96
12.2 - Meio-fio e sarjeta ...................................................................................................... 97
12.3 - Drenagem de óleo ..................................................................................................... 97
12.4 - Sistema de abastecimento de água .......................................................................... 98
13 - URBANIZAÇÃO .............................................................................................................................................. 100
13.1 - Proteção periférica .................................................................................................. 100
13.2 - Arborização e ajardinamento.................................................................................. 101
14 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES EM OBRAS CIVIS.......................................................................................... 102
14.1 - Canaletas para cabos............................................................................................... 102
14.2 - Valetas e caixas para cabos isolados de 15 kV ........................................................ 102
14.3 - Iluminação/força e rota para cabos ........................................................................ 103
14.4 - Britagem no pátio.................................................................................................... 104
14.5 - Limpeza da obra ...................................................................................................... 104
15 – MONTAGEM ELETROMECANICA e ELÉTRICA .............................................................................................. 105
15.1 - Escopo dos Serviços ................................................................................................ 105
15.2 - Permissão para Execução dos Trabalhos ................................................................ 105
15.3 – Programação e Cronograma de Construção .......................................................... 105
15.4 - Recebimento e Armazenamento de Equipamentos e Materiais ............................ 106
15.5 - Materiais de Consumo ............................................................................................ 108
15.6 - Diário de Obras........................................................................................................ 108
15.7 - Desativação de Equipamentos e Materiais ............................................................. 109
15.8 - Malha de Aterramentos e Rabichos ........................................................................ 110
15.9 - Aterramento Temporário ........................................................................................ 112
15.10 - Montagem de Estruturas Metálicas ...................................................................... 113
15.11 - Montagem de Barramentos e Cabos para-raios ................................................... 114
15.12 - Equipamentos de Alta Tensão............................................................................... 118
15.13 - Equipamentos de Baixa Tensão ............................................................................ 134
15.14 - Transporte ............................................................................................................. 142
15.15 - Proteção Contra Subida de Pequenos Animais ..................................................... 144
15.16 - Revisado Conforme Construído ............................................................................ 145
16 - Ensaios e Testes ........................................................................................................................................... 146
16.1 - Definições ................................................................................................................ 146
16.2 - Programação e Cronograma de Ensaios e Testes ................................................... 146

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16.3 - Alteração de Projeto ............................................................................................... 146


16.4 - Término Parcial dos Ensaios e Testes...................................................................... 147
16.5 - Disposições Gerais................................................................................................... 147
16.6 - Barra/Barramento ................................................................................................... 148
16.7 - Malha de Aterramento............................................................................................ 148
16.8 - Secionadores ........................................................................................................... 148
16.9 - Chave fusível ........................................................................................................... 149
16.10 - Secionador motorizado e de abertura sob carga .................................................. 149
16.11 - Disjuntores ............................................................................................................ 149
16.12 - Religador ............................................................................................................... 150
16.13 - Capacitor ............................................................................................................... 150
16.14 - Cabo isolado com Terminação Mufla (15 a 23 kV)................................................ 150
16.15 - Para-raios .............................................................................................................. 150
16.16 - Centelhador........................................................................................................... 151
16.17 - Bobina de Bloqueio ............................................................................................... 151
16.18 - Baterias.................................................................................................................. 151
16.19 - Carregador de Baterias ......................................................................................... 151
16.20 - Regulador de tensão ............................................................................................. 152
16.21 - Transformador/reator ........................................................................................... 152
16.22 - Transformadores de distribuição (Transformadores para serviços auxiliares)..... 154
16.23 - Reator de Amortecimento .................................................................................... 154
16.24 - Transformador de potencial ................................................................................. 154
16.25 - Transformador de corrente................................................................................... 155
16.26 - Capacitor de acoplamento .................................................................................... 155
16.27 - Equipamento de proteção primária para transformadores (Transrupter). .......... 155
16.28 - Grupo Motor Gerador ........................................................................................... 155
16.29 - Disjuntor Geral de Painel de Serviço Auxiliar ........................................................ 156
16.30 - Compensador Estático .......................................................................................... 156
16.31 - Instrumentos e Materiais Mínimos Necessários para Ensaios e Testes Físicos de
Campo em Equipamentos de Subestações Convencionais ............................................... 156
17 - MONTAGEM DE LINHAS DE TRANSMISSÃO ................................................................................................. 158
17.1 - Acesso aos Suportes ................................................................................................ 158
17.2 - Abertura de Faixa .................................................................................................... 158
17.3 - Conferência Topográfica ......................................................................................... 161
17.4 - Fundações ............................................................................................................... 163

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17.5 - Transporte ............................................................................................................... 180


17.6 - Montagem de Suportes........................................................................................... 185
17.7 - Aterramento de Linhas de Transmissão.................................................................. 199
17.8 - Lançamento de Cabos ............................................................................................. 201
17.9 - Travessias ................................................................................................................ 210
17.10 - Outros.................................................................................................................... 213
18 - DESMONTAGEM DE LINHAS DE TRANSMISSÃO........................................................................................... 222
18.1 - Desmontagem de Estrutura Metálica ..................................................................... 222
18.2 - Desmontagem de Estrutura de Madeira ou Concreto ............................................ 222
18.3 - Recolhimento de Cabos Para-raios e Condutores................................................... 224
18.4 - Improdutividade ...................................................................................................... 225
19 - ANEXOS ........................................................................................................................................................ 226
19.1 - Anexo Exemplo de Cortes em Encostas que Deverão ser Evitados ........................ 226
19.2 - Anexo Plano de Montagem dos Suportes – Conteúdo Mínimo.............................. 227
19.3 - Anexo Plano de Lançamento/Reesticamento de Cabos – Conteúdo Mínimo ........ 228

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1 - OBJETIVO

A presente Especificação Padrão – EP – tem como objetivo estabelecer os critérios básicos


de execução e controle a serem seguidos nas obras construção, reforço e melhorias de
Subestações e Linhas Aéreas de Transmissão com tensões nominais de 13,8 a 500 kV da
CEMIG GT.

Esta EP deverá ser seguida e aplicada, na sua totalidade, em serviços executados por
equipe própria CEMIG e/ou por terceiros, doravante chamada de CONTRATADA,
obrigatoriamente, em obras sob a gestão da EP/RM.

Além dos critérios básicos a serem seguidos em cada etapa da construção, esta EP
estabelece também disposições sobre: materiais, equipamentos, normas, procedimentos e
detalhes específicos de execução.

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2 - REFERÊNCIAS

São aplicáveis nesta especificação as normas da ABNT, e, na falta destas, podem ser
utilizadas normas de outras organizações, desde que citadas na documentação técnica
integrante da licitação que deu origem ao empreendimento de construção da Subestação ou
Linha de Transmissão.

Além das Normas Técnicas esta especificação é complementada por requisitos definidos em
instruções internas de serviço e desenhos constantes na documentação referente à
construção, reforço e melhorias de Subestações e Linhas Aéreas de Transmissão.
Importante considerar que o destaque de alguns itens não elimina a necessidade da
observância e cumprimento de outras normas pertinentes, mesmo que não relacionadas e/ou
citadas nesta EP.

No caso de um determinado empreendimento exigir, por suas características particulares,


materiais e/ou arranjos não padronizados pela CEMIG, os documentos mencionados no
parágrafo anterior poderão ser substituídos, em parte, por instruções e desenhos específicos
do órgão (mesmo que externo) ou instituição interessado e/ou por instruções e desenhos de
fabricantes, desde que previamente aprovados pela CEMIG.

2.1 - Documentos:

Esse item relaciona os Documentos de Referência complementares e de uso obrigatório


(CEMIG e órgãos Externos) nos quais explicitam os Procedimentos, Normas, Leis,
Resoluções, Conceitos, Institutos, Prazos, etc., a serem utilizados na construção, reforço e
melhorias de Subestações e Linhas Aéreas de Transmissão da LT.

2.1.1 - Documentos CEMIG - Meio Ambiente e Segurança do Trabalho

Os documentos relacionados abaixo deverão ser adquiridos, pela CONTRATADA, na


CEMIG, através da Gerência de Relacionamento Comercial.

 Descida de Eletrodutos e Valas para Cabos Isolados de 15 kV - 02.118-COPDEN-


0093;
 IST-SESMT- 4.4.6-002-004 – “Segurança para trabalhos em disjuntores
pressurizados a SF6 - 21/11/2011”;
 Manual de Procedimentos CEMIG – Seção 5 – Serviços – IS-19, Alt. 04 de
07/06/2011 – Autorização para Intervenção de Qualquer Natureza na Vegetação
Natural ou Implantada;
 Manual de Procedimentos CEMIG – Seção 5 – Serviços – IS-42, Alt. 01 de
07/06/2011– Licenciamento Ambiental das Instalações e Atividades da Companhia
Energética de Minas Gerais;
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 Manual de Procedimentos CEMIG – Seção 5 – Serviços – IS-38, Alt. 03 de


14/08/2012– Destinação Final de Resíduos Sólidos que Possam Causar Danos ao
Meio Ambiente;
 Manual de Segurança no Trabalho CEMIG – 01.000 – RH/ST – 18;
 Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2;
 Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a Construção de LT Paralela a
Outras LT’s Energizadas – 02.118 – COPDEN – 0234 – Revisão a;
 Recomendações Básicas para Segurança no Trabalho em Subestações Energizadas
ou Parcialmente Energizadas – 02.118 – COPDEN – 72;
 Norma Liberação de Equipamentos do Sistema - 01.000 – DGT – 1b;
 Fixação de secionadores tripolares em pórticos e suportes detalhes 22000-er/se-69d;
 Caixa galvanizada tipo i proteção contra subida de peq. Animais em montantes de
pórticos pa7 com ea7 22000-er/se-144d;
 Caixa galvanizada tipo 2 p/ proteção contra subida de pequenos animais em
montantes de pórticos ea7 22000-er/se-145c;
 Caixa galvanizada tipo 3 proteção contra subida de peq. Animais em montantes de
pórticos epi ou pa7 22000-er/se-146c;
 Caixa galvanizada tipo 4a e 4b p/ proteção contra subida de pequenos animais em
um eletroduto 22000-er/se-147c;
 Caixa galvanizada tipo 4 p/ proteção contra subida de pequenos animais em um
eletroduto 22000-er/se-147d;
 Caixa galvanizada tipo 5 p/ proteção contra subida de pequenos animais em dois
eletrodutos 22000-er/se-148c;
 Caixa galvanizada tipo 6 e 7 proteção contra subida de peq. Animais em pórticos
através de cabos isolados 22000-er/se-149a;
 Caixa galvanizada tipo 8 e 9 proteção contra subida de peq. Animais em estr. M2 e
poa´s do 1º e 2º grupo 22000-er/se-150c;
 Painéis modulares para proteção de transformadores contra subida de pequenos
animais 22000-er/se-151d;
 Caixa galvanizada tipo 10 p/ proteção contra subida de peq. Animais em estr. De
elevação p/ capacitores tipo aii 22000-er/se-152c;
 Caixa galvanizada tipo 11 p/ proteção contra subida de peq. Animais suporte poa
2ºgr. C/8 cabos isolados 22000-er/se-153c;
 Caixa galvanizada tipo 12 p/ proteção contra subida de pequenos animais em banco
de capacitores tipo a 22000-er/se-154b;
 Caixa galvanizada tipo 13a p/ proteção contra subida de peq. Animais em pórticos
epi/pa7 e dois eletrodutos 22000-er/se-155b;
 Caixas galvanizadas tipo 14, 15 e 16 p/ proteção contra subida de pequenos animais
em postes 22000-er/se-156a;
 Caixa galvanizada tipo 17a proteção contra subida de peq. Animais em pórticos -
integrando caixas 1 e 3 22000-er/se-157a;

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 Caixa galvanizada tipo 18a proteção contra subida de peq. Animais em pórticos -
integrando caixas 1 e 3 22000-er/se-172a;
 Caixa galvanizada tipo 18a proteção contra subida de peq. Animais em bco. De
capacitores tipo c adaptado em fundação de banco tipo b 22000-er/se-173a.

2.1.2 - Normas Brasileiras

 NBR – 5422 – Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica;


 NBR – 5732 – Cimento Portland comum;
 NBR – 5738 – Moldagem e Cura de Corpos de Prova Cilíndricos ou Prismáticos de
Concreto;
 NBR – 5739 – Concreto Ensaio de Compressão de Corpos de Provas Cilíndricos;
 NBR – 6118 – Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado;
 NBR – 6122 – Projeto e Execução de Fundações;
 NBR – 6535 – Sinalização de Linhas de Transmissão Aéreas de Energia Elétrica
Com Vista a Segurança de Inspeção Aérea – Procedimento;
 NBR – 7212 –Execução de Concreto Dosado em Central;
 NBR – 7229 – Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos;
 NBR – 7276 – Sinalização de Advertência em Linhas Aéreas de Transmissão de
Energia Elétrica;
 NBR – 7430 – Manuseio e Lançamento de Cabos CAA em Linhas de Transmissão
de Energia Elétrica;
 NBR – 7480 – Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado;
NBR 8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos
cerâmicos;
 NBR 9574 - Execução de Impermeabilização;
 NBR – NM 67 – Concreto – Determinação de Consistência pelo Abatimento do
Tronco de Cone (Slump Test);
 NBR – 11768 (EB 1763) – Aditivos para Concreto de Cimento Portland;
 NBR – 12655 – Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e
aceitação - Procedimento;
 NBR – 13969 – Tanques Sépticos – Unidades de Tratamento Complementar e
Disposição Final dos Efluentes Líquidos – Projeto, Construção e Operação.
 NR – 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
 NR – 6 – Equipamentos de Proteção Individual;
 NR – 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
 NR – 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;
 NR – 12 – Máquinas e Equipamentos;
 NR – 17 – Ergonomia;
 NR – 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
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 NR – 19 – Explosivos;
 NR – 23 – Proteção Contra Incêndios;
 NR – 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;
 NR – 26 – Sinalização de Segurança;
 NR – 28 – Contratante e Penalidades;
 NR – 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
 NR – 35 – Trabalhos em Altura.

Além de outras NBR, NR e/ou Normas aplicáveis aos serviços de construção, reforço e
melhorias de Subestações e Linhas Aéreas de Transmissão e seus correlatos não
relacionadas nesse item.

2.1.3 - Documentos Construtivos

Instruções e desenhos padrões para construção, reforço e melhorias de Subestações e


Linhas Aéreas de Transmissão que serão fornecidos nos projetos específicos ou adquiridos
pela CONTRATADA:

 Critérios para Limpeza de Faixa de Servidão – 30.000 – SR/AC – 008 – Revisão d;


 Método De Cálculo Do Grampeamento Deslocado e Regulagem das Flechas Dos
Cabos Condutores das Linhas Aéreas De Transmissão – 30.000 – ER/LT – 2879
Revisão a;
 Regulagem de Cabos – Instruções - 30000 - OT/PL3 – 1545 Revisão c;
 Secionamento e Aterramento de Cerca na Faixa de Servidão – 02.118 – COPDEN –
0370;
 Instrução para Levantamento Topográfico do Eixo da LT – 02.118 - TN/TN1 – 014 –
Revisão a;
 Instrução Para Aterramento De Estruturas De Linhas De Transmissão De 69 A 500
kV – 30.000 – ER/LT – 3368 – Revisão a;
 Aterramento Especial – Desenho de Referência – Estrutura Metálica – 30.000 –
OT/LT1 – 655;
 Instrução Para Medição de Resistividade do Solo em LTs – 02.118 – COPDEN –
0237 – Revisão b;
 Serie GRIDIS nº 31 – Segurança na Construção de Linhas de Transmissão de
Energia Elétrica (S/Nº);
 Banqueta de Proteção Solo – Cimento – 30.000 – OT/PL2 – 015;
 Fundações em Grelha Tipo GS, GLC, GBC – 30.000 – OT/PL2 – 0775 – Revisão f;
 Fundações em Tubulão ara Série DG - – 30.000 – OT/PL2 – 1939;
 Sapatas Submersas para Torres – 30.000 – OT/PL2 – 2164;
 Fundação em Tubulão para torre T4R – 30.000 – OT/LT1 – 237;

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 Fundação em Tubulão – 30.000 – OT/PL2 – 020;


 Dispositivo Anti-Escalada para Estruturas Metálicas de Linhas de Transmissão -
30.000 – ER/LT – 3713;
 Estaiamento – Suportes de madeira e concreto – 02.118 – TN/NT – 0061;
 Sinalização Aérea de Linhas de Transmissão – 02.118 – COPDEN – 371;
 Instrução para Instalação de Luvas de Emenda a Compressão – 02.118 – TN/TE –
133;
 Instrução para Instalação de Luvas de Emenda Tipo Cunha – 02.118 – TN/TN1 –
204;
 Instrução para Desmontagem de Linhas de Transmissão – 30.000 – OT/LT1 – 0269;
 Instrução para Instalação de Grampo de Ancoragem a Compressão – 02.118 –
TN/TN1 – 208;
 Cadeia de Isoladores Ancoragem para 1 Condutor / Fase – 02.118 – TN/NT – 0105;
 Cadeia de Isoladores Suspensão para 1 Condutor / Fase – 02.118 – TN/NT – 0027;
 Fixação de Cabo Pára-raios ancoragem – 30.000 – ER/LT – 2709;
 Fixação de Cabo Pára-raios suspensão – 30.000 – ER/LT – 2708;
 Arranjos Básicos de Jumpeamento – 30.000 – OT/LT3 - 3121;
 IEE – Std 524 – 1992 – “Guide to the Installation of Overhead Transmission Line
Conductors”;
 Especificação para Abertura de Estradas de Acesso;
 Revestimento de Proteção Anti-corrosiva - 02.118 – TN/NT –0063.
 CARTILHA CUIDADOS MÍNIMOS PARA PERMITIR A ENTRADA E PERMANÊNCIA
DE TANQUES E/OU VEÍCULOS COM TANQUES, EM INSTALAÇÕES DA MT;
 Detalhes de Instalação de Coberturas para Barramentos e Buchas - 22000-ER/SE-
70 d.

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3 - DEFINIÇÕES

 CONTRATANTE: Proprietário dos serviços ou das obras, podendo ser a própria


CEMIG ou outras empresas, na forma de CONSÓRCIO ou ACESSANTE.
 CONTRATADA: Empresa responsável contratualmente pela execução da obra.
 CONCESSIONÁRIA: Empresa que detém a concessão federal para prestar o
serviço público de distribuição ou transmissão ou geração de energia elétrica.
 CONTRATANTE ou SUPERVISÃO DE QUALIDADE: Órgão independente,
Empresa Contratada ou Equipe Interna CEMIG, formalizada pela CONTRATANTE
com amplos poderes de decisão junto à CONTRATADA, para fiscalizar a
execução dos serviços dentro dos critérios de segurança, custo, prazo e qualidade
estabelecidos nesta especificação e em contratos específicos.
 DIARIO DE OBRAS: Documento destinado a registrar todos os acontecimentos
diários na fase de execução física do empreendimento.
 CONSÓRCIO: Empresa responsável perante o poder concedente pelo
cumprimento do contrato de concessão, sem prejuízo da responsabilidade
solidária das demais consorciadas.
 ACESSANTE: Concessionária ou permissionária de distribuição, concessionária
ou permissionária de transmissão de energia, concessionária ou autorizada de
geração, autorizada de importação e/ou exportação de energia elétrica, bem como
o consumidor livre.
 SUPORTE: Estrutura da Linha de Transmissão, independente do tipo (madeira,
concreto, tubular, metálica treliçada, etc.) e da altura.
 ÓRGÃOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL (OLA’s): São os órgãos de
controle ambiental estadual e federal, responsáveis pelo licenciamento ambiental
dos empreendimentos.
 LICENCIAMENTO AMBIENTAL: Procedimento administrativo pelo qual o órgão
ambiental competente licencia a localização, a instalação, ampliação, modificação
e operação de empreendimento ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer
forma, possam causar degradação ambiental.
 LICENÇA PRÉVIA (LP): Concedida na fase preliminar de planejamento.
 LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI): Autoriza a instalação do empreendimento.
 LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO): Autoriza a operação do empreendimento.
 AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL DE FUNCIONAMENTO (AAF): Os
empreendimentos considerados pelo órgão de Licenciamento Ambiental do
Estado de Minas Gerais, como sendo de impacto ambiental não significativo estão
dispensados do Licenciamento Ambiental, mas sujeitos obrigatoriamente a AAF,
mediante cadastro, acompanhamento de: termo de responsabilidade, assinado
pelo titular do empreendimento; declaração da Prefeitura Municipal de que o
empreendimento está de acordo com as normas e regulamentos do município e

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Classificação: Reservado

Anotação de Responsabilidade Técnica do Profissional responsável pela


Operação.
 FAIXA DE SEGURANÇA OU FAIXA DE SERVIDÃO: Refere-se à área
estabelecida pelo projeto para a passagem da LT e desimpedida pela
CONTRATANTE, devendo em casos especiais e definidos em projeto, ser
demarcada com marcos e estacas apropriadas.
 FAIXA A SER LIMPA: Refere-se à largura de terreno ao longo da “Faixa de
Segurança” que deve sofrer desmatamento ou roçada, seguindo os critérios
estabelecidos em projeto, os Requisitos Mínimos de Adequação Ambiental da
CEMIG e especificações próprias, para permitir a montagem das estruturas e o
lançamento dos cabos condutores e para-raios, devendo ter manutenção periódica
visando à segurança de operação da LT.
 AUTORIZAÇÃO DE SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO (ASV) OU AUTORIZAÇÃO
PARA EXPLORAÇÃO VEGETAL (APEF): Emitida pelo Instituto Estadual de
Florestas – IEF e autoriza a exploração, supressão ou intervenção em vegetação
nativa, de acordo com um processo administrativo devidamente formalizado ao
IEF. O procedimento interno da CEMIG, para obtenção das APEFs, possibilitando
o desenvolvimento das atividades da empresa está previsto no Manual de
Procedimentos, através da IS-19 – Autorização para Intervenção de Qualquer
Natureza na Vegetação Natural ou Implantada.
 EPIs e EPCs: Equipamento de Proteção Individual e Equipamento de Proteção
Coletiva;
 ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP): Áreas com ou sem
vegetação ao longo de cursos d’água, ao redor de lagoas ou reservatórios, ao
redor de nascentes e olhas d’água, nos topos de morros, nas restingas, nas
bordas de tabuleiros ou chapadas, em encostas com inclinação de rampa acima
de 45º e veredas. Para definição na íntegra, ver lei nº 12.651, de 25 de maio de

2012.
 PLANO DE RECUPERAÇÃO DAS ÁREAS DEGRADADAS (PRAD):
Procedimento para restabelecimento das características originais do terreno
modificado pela construção do empreendimento, prevenindo, reduzindo e/ou
eliminando o surgimento dos processos erosivos. As ações que compõem esse
programa englobam obras civis, tais como: Instalação de canaletas, muros de
arrimo, paliçadas, bacias de dissipação e plantios de espécies herbáceas,
arbustivas, arbóreas nos pontos impactados pela construção do empreendimento.
 DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

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Classificação: Reservado

4 - DISPOSIÇÕES GERAIS
4.1 - Generalidades

Os itens denominados “Generalidades” desta Especificação Padrão, definirá os requisitos


básicos de composição de cada etapa/tarefa da construção, reforço e melhorias de
Subestações e LT´s.

Os itens relacionados abaixo serão premissas para cada etapa e deverão ser previstos pela
CONTRATADA:

 O planejamento detalhado das atividades, por etapa, com a respectiva metodologia e


análise de risco;
 Todas as questões relativas à Segurança do Trabalho;
 Utilização adequada de EPIs e EPCs para todas as tarefas;
 O rigoroso cumprimento de normas citados no Item - Normas Brasileiras e todas
aquelas pertinentes que não tenham sido relacionas;
 O rigoroso cuidado com a conservação do meio ambiente.

4.2 - Execução

Os itens denominados “Execução” desta Especificação Padrão definirá os requisitos básicos


de execução de cada etapa/tarefa da construção, reforço e melhorias de Subestações e de
LT´s.

Para a efetiva “Execução” pela CONTRATADA, em toda e qualquer tarefa ou etapa das
obras descritos nesta Especificação Padrão, deverão ser considerados:

 O Documento Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.


 Projeto “Aprovado para Construção”;
 Planejamento, relatando prazos, recursos humanos e equipamentos;
 Metodologia de Trabalho;
 Preparação;
 Análise de Riscos geral e preliminar, para todas as atividades, posteriormente,
refazê-las no local das atividades antes de suas realizações, com a participação e
assinatura de todos os envolvidos;
 Diálogo Diário de Segurança (DDS);
 Utilização de EPIs e EPCs;
 Início / Acompanhamento / Registros;
 Conclusão;
 Análise Crítica;
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Classificação: Reservado

 Integração de novos ativos.

4.3 - Controle

Os itens denominados “Controle” desta Especificação Padrão definirá os requisitos básicos


de controle da qualidade da execução de cada etapa/tarefa da construção, reforço e
melhorias de Subestações e de LT´s.

Todo controle efetivamente adotado pela CONTRATADA deverá estar dentro das
disposições desta Especificação Padrão ou quando não citado, deverá atender as normas da
ABNT.

Os controles deverão ser anotados em formulários específicos e obrigatoriamente


registrados em Diário de Obra com as assinaturas dos representantes da CONTRATANTE e
CONTRATADA, devendo ser mantida uma copia nos arquivos da CONTRATANTE.

4.4 - Medição de Serviços e Pagamento

Os critérios de medição de serviços e respectivas formas de pagamentos serão definidos por


cláusulas contratuais entre CONTRATANTE e CONTRATADA, não cabendo a essa EP
determiná-los.

Para o pronto atendimento às cláusulas contratuais desse item, a CONTRATADA será


responsável pela elaboração de documentos comprobatórios dos eventos a serem medidas
e esses submetidos à conferência e aprovação da CONTRATANTE.

4.5 - Meio Ambiente

Deverão ser obedecidos, rigorosamente, os Requisitos de Adequação Ambiental da CEMIG


para construção, reforço e melhorias de Subestações e de LT´s, conforme documentos
indicados no Item - “Documentos CEMIG – Meio Ambiente e Segurança do Trabalho” dessa
EP.

Será de inteira responsabilidade da CONTRATADA qualquer dano causado a terceiros, ao


meio ambiente, as estradas de acesso (novas ou existentes), etc. Os danos deverão ser
reparados imediatamente após suas constatações, mesmo que a obra tenha sido concluída
e dentro do prazo de garantia.

4.6 - Medidas Básicas de Segurança do Trabalho

Além das exigências do Ministério do Trabalho e Emprego, constantes na Legislação em


vigor, a CONTRATADA deverá obedecer às condições descritas na Especificação de

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Classificação: Reservado

Segurança 22000-EP/RM-2.

A Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2 deverá ser seguido por todos profissionais


da CONTRATADA alocados nas obras de reforço e melhorias da Cemig GT.

Para toda e qualquer tarefa em SE’s e LT´s a CONTRATADA deverá apresentar à


CONTRATANTE, com antecedência mínima de 10 dias úteis, Metodologia de Trabalho e
Análise de Risco Preliminar. A não observância dessa premissa poderá acarretar no
cancelamento da atividade pela FISCALIZAÇÂO, sem ônus para a CONTRATANTE.
Exigências adicionais poderão ser solicitadas pela CONTRATANTE, especialmente quando
baseadas ou fundamentadas nas Normas Segurança no Trabalho da CEMIG e/ou
Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Os órgãos competentes (CEMIG, DNIT, DER, Policia Rodoviária, Prefeituras, etc.) deverão
ser acionados, com antecedência mínima exigida conforme cada órgão, para as devidas
providências, com a apresentação do planejamento e programação de desligamentos e
travessias.

Para reduzir os efeitos eletrostáticos decorrentes das atividades de lançamento de cabos em


obras de Linhas de Transmissão nas proximidades de outras linhas energizadas
(paralelismo), deverão ser observadas as recomendações da norma da ABNT aplicável e
instrução específica “Medidas de Segurança a Serem Adotadas Durante a Construção de LT
Paralela a Outras LT’s Energizadas” – 02.118 – COPDEN – 0234 – Revisão a.

Durante o período da construção de Linha de Transmissão, a CONTRATADA deverá avaliar


e adotar outras medidas com vistas a Segurança de Pessoal (próprio ou terceiros) e a
Proteção e Conservação do Meio Ambiente (por exemplo, disponibilização de banheiros
químicos para as frentes de trabalho).

4.7 - Recepção das Obras de Linhas de Transmissão

Durante a construção ou após a conclusão da obra/empreendimento, deverá ser realizada a


recepção dos serviços.

Após a conclusão da obra/ou empreendimento de Linha de Transmissão, a CONTRATADA


deverá apresentar a CONTRATANTE uma via dos seguintes documentos, todos revisados
“Conforme Construído” (ou “As built”), que permitirão atualizar o projeto da linha:

 Planta do traçado, com indicação dos acessos construídos e/ou existentes e dos
suportes alcançados;
 Perfil e planta, com indicação da localização das emendas dos condutores, para-
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Classificação: Reservado

raios e sinalização da LT;


 Características da Linha;
 Lista completa dos materiais utilizados;
 Lista completa dos materiais novos não utilizados;
 Lista de Materiais e Equipamentos a Serem Devolvidos, atualizada.
 Alterações de fundações;
 Relação das distâncias cabo/solo, tanto as conferidas nos pontos previamente
definidos pelo Projetista, como as que forem medidas em outros pontos críticos,
constatados durante a montagem da linha;
 Demais documentos de Projeto que sofreram alterações durante o empreendimento;
 Tabelas de medição de jumpers, emendas, conferência de vãos e fundações,
medições de resistências.

A elaboração dos documentos “Conforme Construído” é parte integrante do processo de


construção, reforço e melhorias de Subestações e de LT´s e condiciona a CONTRATANTE
na liberação dos seguintes documentos para a CONTRATADA:

 Atestado de Capacidade Técnica;


 Liberação do termo de recebimento final;
 Devolução da Garantia do Fiel Cumprimento do Contrato se for o caso.

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Classificação: Reservado

5 - SERVIÇOS PRELIMINARES

5.1 - Instalação de Canteiro de Obras para SE´s


5.1.1 - Generalidades

Compreende as instalações provisórias a serem utilizadas pela equipe de Montagem


Eletromecânica, Obras Civis e Contratante de campo durante a implantação dos
empreendimentos. Após o término das obras, as instalações, bem como os materiais nelas
utilizados, serão de propriedade da Contratada.

O Canteiro de Obra, independente do tipo, deverá estar de acordo às normas NR – 10, NR –


12, NR – 18, NR – 24 E NR – 26 e quaisquer outras que sejam aplicáveis.

É de inteira responsabilidade da Contratada ao término das obras a:

 desmontagem,
 limpeza;
 recuperação do terreno, incluindo vegetação onde o canteiro estava instalado;

Deverão ser demolidas as edificações/benfeitorias do Canteiro de Obras, salvo em casos


específicos onde a Contratante considerar desnecessário;

O entulho e ou materiais, deverão ser removidos para fora da área da Instalação, em local a
ser aprovado com os órgãos responsáveis e em acordo com a Contratante;

As providências e custos para a construção das redes para abastecimentos hidráulicos,


sanitários e de energia elétrica do canteiro de obras, bem como o pagamento das contas
relativas aos fornecimentos associados são de responsabilidade da Contratada.

Quando a obra realizada for uma ampliação ou melhoria em subestação existente, o


fornecimento de água e energia elétrica poderá ficar a cargo da Contratante, desde que isto
seja definido no contrato de prestação de serviços.

Será permitido o uso de containers, a critério da Contratada. Contudo, estes deverão possuir
isolamento término e refrigeração que garantam o bem estar das pessoas em seu interior.

A localização do canteiro de obra será previamente acertada com a Contratante. Deverá ser
considerada a necessidade de instalação de malha de terra de equipotencialização. Neste
caso, os critérios de sua construção deverão ser discutidos e formalmente aprovados pela
Contratante.

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Classificação: Reservado

Para montagem do Canteiro de Obras, a Contratada deverá apresentar o layout da


construção que será realizada. Neste deverá estar explicitado, no mínimo, as dimensões das
construções, os materiais que serão utilizados e pé direito das edificações ou contêineres;

A localização do canteiro deverá considerar a interferência deste com todas as obras a


serem realizadas durante o empreendimento;

O terreno deverá ser acertado de modo a evitar o acúmulo de águas e erosões.

A Instalação do Canteiro de Obras deverá atender às condições descritas nesta


Especificação.

Quando se tratar de obras de montagem elétrica de pequeno porte, a Contratante poderá


optar pela não instalação do canteiro de obras. Neste caso, será permitida a utilização, pela
Contratada, da casa de controle da subestação para o armazenamento dos materiais e
equipamentos. Contudo, a Contratada será a responsável pela guarda de seus pertences,
bem como pela higiene e limpeza da casa de controle.

5.1.2 - Tipos de canteiro de obras com suas respectivas características

5.1.2.1 - Tipo 1

Corresponde à instalação de edificação com área interna mínima de 20,00m x 15,00m


atendendo aos seguintes requisitos:

 Estrutura que possibilite a sua desmontagem ao término das obras;


 Piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza;
 Divisões para escritórios, oficina mecânica, refeitórios (caso os funcionários se
alimentem na obra) e depósito de materiais;
 Iluminação e força com alimentação trifásica;
 Armários, prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos e os
pertences dos trabalhadores;
 Instalações sanitárias e lavabos em quantidade compatível com a quantidade de
trabalhadores na obra, de acordo com o determinado na NR.18;
 Possuir bebedouros em quantidade compatível com o número de trabalhadores na
obra;
 Computador com acesso a internet e impressora multifuncional;
 Celular pós-pago para que os empregados da Contratante da possam se comunicar;
 Uma sala exclusiva para a Contratante com dimensões mínimas de 3,30 x 5,00m.
Esta deverá conter, no mínimo:
• 01 mesa, 4 cadeiras, 1 bebedouro ou geladeira;

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Classificação: Reservado

• Um computador ou notebook exclusivo, fornecido com sua nota fiscal de


compra, Máquina fotográfica digital (exclusiva para a Contratante);
• A licença do software Windows e Office em última versão; este computador
será formatado pela Contratante para permitir a instalação de seus softwares
específicos. Contudo, será utilizada a licença do Windows e Office fornecida
pela Contratada;
• A licença do software Windows e Office, bem como o computador, serão
devolvidos à Contratada ao término das obras.
• A infraestrutura descrita deverá ser exclusiva para a sala da
CONTRATANTE, com chave e identificação na porta.

5.1.2.2 - Tipo 2

Corresponde à instalação de edificação com área interna mínima de 10,00m x 10,00m


atendendo aos seguintes requisitos:

 Estrutura que possibilite a sua desmontagem ao término das obras;


 Piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza;
 Divisões para escritórios, oficina mecânica, refeitórios (caso os funcionários se
alimentem na obra), cozinha e depósito de materiais;
 Iluminação e força com alimentação, no mínimo, bifásica;
 Armários, prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos e os
pertences dos trabalhadores;
 Instalações sanitárias e lavabos em quantidade compatível com a quantidade de
trabalhadores na obra, de acordo com o determinado na NR.18;
 Possuir bebedouros em quantidade compatível com o número de trabalhadores na
obra;
 Computador com acesso a internet e impressora;
 Celular pós-pago para que os empregados da Contratante possam se comunicar;
 Uma sala exclusiva para a Contratante com dimensões mínimas de 3,30m x 4,00 m.
Esta deverá conter:
• No mínimo, 1 mesa, 2 cadeiras, 1 bebedouro ou geladeira;
• Um computador ou notebook exclusivo, fornecido com sua nota fiscal de
compra, Máquina fotográfica digital (exclusiva para a Contratante);
• A licença do software Windows e Office em última versão;
• Este computador será formatado pela Contratante, caso seja necessário,
para permitir a instalação de seus softwares específicos. Contudo, será
utilizada a licença do Windows e Office fornecida pela Contratada;
• A licença do software Windows e Office, bem como o computador, serão
devolvidos à Contratada ao término das obras;
 A infraestrutura descrita deverá ser exclusiva para a sala da CONTRATANTE, com

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Classificação: Reservado

chave e identificação na porta.

5.1.2.3 - Tipo 3

Corresponde à instalação de edificação com dimensões mínimas de 4,00 x 3,30m,


atendendo aos seguintes requisitos:

 Estrutura que possibilite a sua desmontagem ao término das obras;


 Piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza;
 Divisões para escritórios, oficina mecânica, refeitórios (caso os funcionários se
alimentem na obra), cozinha e depósito de materiais;
 Iluminação e força com alimentação, no mínimo, bifásica;
 Armários, prateleiras adequadas para armazenar materiais e equipamentos e os
pertences dos trabalhadores;
 Instalações sanitárias e lavabos em quantidade compatível com a quantidade de
trabalhadores na obra, de acordo com o determinado na NR.18;
 Possuir bebedouros em quantidade compatível com o número de trabalhadores na
obra;
 Uma sala exclusiva para a Contratante com dimensões mínimas de 2m x 2m. Esta
deverá conter:
• No mínimo, 1 mesa, 2 cadeiras,
• Computador com acesso a internet e impressora;
• Celular pós-pago para que os empregados da Contratante possam se
comunicar;

5.1.2.4 - Canteiro de Obras para LT´s

5.1.2.4.1 - Generalidades

As instalações do canteiro de obra correspondem ao conjunto de edificações mínimas


necessárias à execução da obra do empreendimento, tais como: escritório local da obra, sala
para CONTRATANTE, almoxarifados, alojamentos, cozinha, refeitórios, banheiros (fixos no
local ou químicos para locais distantes ao canteiro), bebedouro com garrafão e ar
condicionado para a sala de Contratante, ferramentaria e toda infraestrutura necessária ao
atendimento da CONTRATANTE ao empreendimento.

O Canteiro de Obra deverá estar de acordo às normas NR – 10, NR – 12, NR – 18, NR – 24


E NR – 26 e quaisquer outras que sejam aplicáveis.

A opção de Container para a CONTRATANTE poderá ser disponibilizada em casos


especiais, desde que contenha toda a infraestrutura necessária descrita acima.
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Classificação: Reservado

5.1.2.4.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2. A localização e
condições das instalações deverão ser aprovadas pela CONTRATANTE.

Especificamente na sala da CONTRATANTE no escritório da obra, deverá conter:

2
 Mínimo de 05 m ( seis metros quadrados),
 Mobiliário mínimo de duas mesas, quatro cadeiras, porta-projeto e prancheta;
 Arquivo com mínimo de 4 gavetas com pastas (com chave);
 Computador com acesso a internet;
 Impressora multifuncional (poderá ser compartilhada em rede);
 Telefone (linha dedicada);
 Máquina fotográfica digital (exclusiva para a Contratante)

A infraestrutura descrita deverá ser exclusiva para a sala da CONTRATANTE, com chave e
identificação na porta.

O layout do canteiro deverá ser aprovado pela Contratante.

A mobilização/desmobilização de equipamentos deverá obedecer a um cronograma


apresentado no início da obra para aprovação da CONTRATANTE, sendo que, a
desmobilização somente poderá ser efetuada com autorização da CONTRATANTE,
independente da data apresentada no cronograma.

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Classificação: Reservado

6 - OBRAS CIVIS PARA SE

6.1 - Tapume
6.1.1Generalidades

A utilização de Tapume será necessária quando da execução de obras de construção,


reforma ou demolição em centros urbanos. Após o término da obra, os materiais de Tapume
serão de propriedade da CONTRATADA.

6.1.2 - Execução

O Tapume será construído com altura mínima de 2,20m, devendo resistir ao vento, à
pressão de materiais depositados e aos esforços eventuais. Deverá possuir portões com
dimensões apropriadas à passagem de veículos. Na hipótese da obra ser executada junto ao
alinhamento do logradouro, a confecção do Tapume deverá atender às prescrições contida
no código de edificações do município em que estiver localizada.

Após o término da obra, o Tapume será desmontado e a CONTRATADA deverá corrigir os


eventuais danos causados ao piso existente.

6.2 - Demolições
6.2.1 - Generalidades

Compreende as atividades de desobstrução total ou parcial para fins de reformas ou


ampliações em estruturas, edificações, drenos, cercas, muros, meios-fios, sarjetas,
canaletas de concreto e outros.

6.2.2 - Execução

Os entulhos provenientes das diversas fases de demolição serão armazenados


adequadamente, sem nenhum prejuízo ao meio ambiente, em local a ser indicado pela
CONTRATADA e aprovado pela CONTRATANTE.

Os materiais reaproveitáveis provenientes da demolição são de propriedade da


CONTRATANTE e serão armazenados adequadamente em local a ser indicado pela
CONTRATANTE.

A remoção de cabos isolados de 15 kV será constituída da remoção da brita, da abertura e


fechamento da valeta, da retirada dos cabos, sem que sejam danificados, e da recomposição
do terreno e rebritagem do pátio.

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Classificação: Reservado

6.3 - Locação da obra


6.3.1 - Generalidades

Locação da Obra são todos os levantamentos topográficos ou outros auxiliares, necessários


para a perfeita demarcação da área de propriedade da CONTRATANTE e dos serviços que
serão executados.

6.3.2 - Execução

A locação da obra deverá ser feita com equipamentos tipo Estação Total, Distanciômetros e
Níveis Eletrônicos. A CONTRATADA deverá observar os seguintes procedimentos para a
execução das atividades de Locação de Obra:

 A CONTRATADA estabelecerá para os trabalhos, objeto da presente Especificação,


os marcos topográficos que servirão tanto para a demarcação da obra, como para o
controle da CONTRATANTE. Serão tomadas as precauções necessárias à
preservação desses marcos.
 A CONTRATADA deverá conferir, no local, todas as dimensões indicadas nos
desenhos, procedendo ao exame geral de todos os alinhamentos, dimensões e
cotas. As divergências eventualmente encontradas nos alinhamentos, dimensões e
cotas deverão ser comunicadas imediatamente à CONTRATANTE.
 A CONTRATADA será responsável pela execução e precisão de todos os serviços
de topografia e auxiliares, necessários ao desenvolvimento das etapas da
construção.
 Todos os custos e serviços oriundos de erros de locação serão de responsabilidade
da CONTRATADA.
 A CONTRATANTE poderá solicitar a aferição das locações da obra a qualquer
momento durante a execução do empreendimento.

6.4 - Locação da terraplenagem

Antes do início da terraplenagem:

 A CONTRATADA deverá proceder ao levantamento das seções preliminares que


consiste no nivelamento completo da área, com piqueteamento feito nos sentidos
longitudinal e transversal.
 O levantamento das seções deverá ser apresentado em caderneta de campo
apropriada e em desenhos com representação em planta dos caminhamentos feito
pelo topógrafo e perfis transversais e longitudinais.
 Essas seções deverão ser desenhadas, com demonstrativo dos cálculos dos
volumes.
 Todos os serviços de topografia, desenhos e cálculos de volumes serão de
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Classificação: Reservado

responsabilidade da CONTRATADA.
 A CONTRATADA deverá tomar cuidado para não destruir a marcação dos “offsets”,
pois não haverá ressarcimento de serviços que ultrapassem os limites prefixados. As
estacas ficarão 10,00m afastadas umas das outras.
 A CONTRATANTE poderá solicitar a aferição das locações da terraplenagem a
qualquer momento durante a execução do empreendimento.

Para delimitar as áreas de corte e aterro na execução dos serviços de terraplenagem, a


CONTRATADA deverá adotar os seguintes procedimentos:

 Para área de corte: Cravar piquetes e estacas testemunhas de 10,00 em 10,00m ao


longo do perímetro. As estacas deverão ficar a montante dos piquetes em relação à
área a terraplenar com um afastamento de 20 cm e sobressaindo de 20 a 30 cm
acima do nível do terreno. Gravar com tinta vermelha a cota a ser escavada em
relação à cota de projeto de instalação.
 Para área de aterro: Nos “offsets” do perímetro do aterro, deverão ser fixadas as
cruzetas e indicadas as cotas finais com tinta vermelha. O controle do lançamento
das camadas de aterro será feito com indicação da cota parcial a atingir, com
estacas espaçadas de 10,00 em 10,00m e cravadas ao longo do perímetro de cada
camada, sucessivamente.

6.5 - Locação da construção civil

A partir dos eixos principais, formados pelos marcos topográficos indicados em projeto, serão
traçados eixos auxiliares, através do piqueteamento que fixe coordenadas das fundações a
construir. Os piquetes deverão ter proteção com estaca testemunha, na qual serão gravadas,
com tinta vermelha, as suas identificações.

Tomando como referência os eixos principais de projeto e auxiliares executados pela


topografia, a CONTRATADA deverá executar na área terraplenada cavaletes contínuos
(gabaritos), tantos quantos forem necessários, formando retângulos ou quadrados, em torno
de uma fundação ou grupo de fundações que serão construídas com afastamento adequado.
Estes gabaritos serão construídos e esquadrejados com eixos principais e nivelados em
relação à quota indicada nos projetos da instalação.

Para todos os serviços de nivelamento efetuados pela topografia, deverá ser procedido um
contranivelamento para minimizar o processo de acumulação de erros. O nivelamento final,
após o lançamento da última camada de aterro, será executado por uma rede de malhas
cotadas, constituída de quadrados com lados de 10,00m, tendo em cada nodo um piquete
nivelado na cota da Instalação indicada em projeto

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Classificação: Reservado

O pátio da Instalação, tanto na área de corte como na área de aterro, deverá apresentar a
cota de nível indicada em projeto, admitindo-se uma variação de 2 cm para menos. Não
serão admitidos abaulamentos que possibilitem a formação de poças d’água.
O comprimento e a largura da plataforma da Instalação não poderão apresentar variações
superiores a 20 cm em relação às dimensões de projeto.

A CONTRATADA deverá tomar todos os cuidados necessários para a proteção desses


gabaritos até a conclusão das fundações.

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Classificação: Reservado

7 - TERRAPLENAGEM

7.1 - Mobilização do Equipamento


7.1.1 - Generalidades

A mobilização do equipamento envolve todas as operações necessárias ao transporte de ida


e volta dos equipamentos previamente estabelecidas para a execução dos serviços de
terraplenagem.

7.1.2 - Execução

A mobilização do equipamento é de exclusiva responsabilidade da CONTRATADA.

7.2 - Supressão Vegetal e limpeza


7.2.1 - Generalidades

Consiste no corte, ao nível do terreno, de toda a vegetação, extração de todos os tocos,


troncos enterrados e árvores cujo diâmetro da circunferência, medida, a partir do nível
natural do terreno, a 1,00m de altura, seja inferior a 30 cm.

7.2.2 - Execução

A supressão vegetal deverá restringir-se às áreas fixadas em projeto para a implantação da


obra, com um acréscimo de uma faixa de, no máximo 5,00m além dos “offsets” da
terraplenagem, desde que dentro dos limites do licenciamento ambiental, para as seções de
aterro. Não é permitida a utilização do processo de queimadas.

Nesta etapa a extração de tocos, troncos e raízes deverá se estender à profundidade


necessária, a critério da CONTRATANTE. Os vazios resultantes de extração de tocos e
raízes em áreas destinadas a aterros serão preenchidos com material adequado para aterro
e compactados até o nivelamento com o terreno natural.

A CONTRATANTE poderá, a seu critério, exigir a preservação de árvores, arbustos e outras


vegetações, situadas fora da área da terraplenagem, para evitar possíveis erosões, para fins
urbanísticos ou para minimizar os desequilíbrios ecológicos.

Os materiais provenientes desta operação serão removidos para o bota-fora. A área do bota-
fora será indicada pela CONTRATADA e aprovada pela CONTRATANTE, deverá ainda,
possuir autorização documentada do proprietário e/ou órgãos competentes.

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Classificação: Reservado

Nenhum movimento de terra para corte e aterro poderá ser iniciado nesta fase de serviço.

7.3 - Destocamento de árvores


7.3.1 - Generalidades

Compreende a extração de árvores cujo diâmetro a 1,00m de altura, a partir do nível natural
do terreno, seja igual ou superior a 30 cm.

7.3.2 - Execução

Na extração de árvores, principalmente as de grande porte, será utilizado trator de lâmina e


outros equipamentos que se fizerem necessários.

Os materiais provenientes desta operação são de propriedade da CONTRATANTE e serão


depositados em local aprovado pela CONTRATANTE.

7.4 - Raspagem do terreno


7.4.1 - Generalidades

Compreende a remoção, carga e transporte de camada superficial do terreno, composto de


terra vegetal, matérias orgânicas, raízes, grama e outros materiais inconvenientes das áreas
de escavação, aterros e empréstimos, para local (bota-fora). A área do bota-fora será
indicada pela CONTRATADA, deverá ainda, possuir autorização documentada do
proprietário e/ou órgãos competentes.

7.4.2 - Execução

Parte ou todo material de raspagem deverá ser preservado, para uso futuro como solo de
recobrimento dos taludes e para suporte à Proteção Vegetal (grama). Os materiais que não
forem utilizados devem ser transportados para local (bota-fora) indicado pela CONTRATADA
e devem ser devidamente espalhados, de modo a evitar a formação de montes isolados ou
bolsões que possibilitem o represamento de águas pluviais.

7.5 - Corte
7.5.1 - Generalidades

Compreende as operações manuais ou mecânicas de escavação do material constituinte do


terreno natural. Nas operações de corte estão incluídas as seguintes atividades:

 Escavação do terreno natural até a cota de terraplenagem indicada no projeto.


 Os materiais rejeitados, provenientes do corte, serão conduzidos para bota-fora. O
local será indicado pela CONTRATADA devendo ainda, possuir autorização

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Classificação: Reservado

documentada do proprietário e/ou órgãos competentes.

7.5.2 - Materiais

Os materiais provenientes dos cortes terão as seguintes classificações:

 Materiais de primeira categoria: Estão incluídos nesta categoria os solos em geral


residuais ou sedimentares. Quando ocorrerem solos contendo camada de seixos
rolados ou não, estes não poderão apresentar diâmetro superior a 15 cm para
classificação nesta categoria. Os solos lamacentos, moles ou com características
similares, também se enquadram nesta categoria.
 Materiais de segunda categoria: Estão incluídos nesta categoria os materiais com
resistência ao desmonte mecânico inferior ao da rocha não alterada, cuja extração
exija utilização de equipamentos especiais (rompedores, escarificadores, etc.) de
grande porte.
 Materiais de terceira categoria: Estão incluídos nesta categoria os materiais com
resistência ao desmonte mecânico equivalente ao da rocha não alterada, cuja
extração e redução, para possibilitar a remoção, exijam o uso contínuo de
explosivos. A CONTRATADA deverá apresentar carteira de “BLASTER” expedida
por órgão oficial, atestando que o especialista designado por ela está habilitado para
o serviço. Deverá ainda apresentar autorização do Ministério do Exército para o uso
de explosivos e plano de fogo.

Uma vez satisfeitas todas as exigências legais, a CONTRATADA deverá elaborar croquis e
planos de fogo, onde deverá estar clara a posição da carga.

7.5.3 - Execução

Nas operações de corte a CONTRATADA deverá considerar os seguintes itens:

 A escavação obedecerá aos elementos técnicos fornecidos à CONTRATADA, de


acordo com o projeto.
 A escavação será processada com a seleção do material extraído, transportando-se,
apenas, para a área aqueles que, pela classificação e caracterização, enquadram-se
nas especificações para constituição de aterro.
 O material rejeitado proveniente da área de corte será conduzido para local
apropriado (bota-fora), indicado pela. O local do bota-fora deverá possuir autorização
documentada do proprietário e/ou órgãos competente. Esse material será espalhado,
regularizado e compactado com trânsito dos equipamentos do transporte e
lançamento.
 Os taludes deverão apresentar, ao término da terraplenagem, a inclinação indicada
no projeto; a superfície deverá estar desempenada, devendo ser utilizado

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Classificação: Reservado

equipamento adequado para tal fim no decorrer do corte.


 O talude não poderá apresentar pedras com saliência superior a 30 cm em relação à
superfície projetada.
 O acabamento da plataforma será executado conforme especificado no item
Regularização do Subleito/Plataforma

7.6 - Empréstimo
7.6.1 - Generalidades

O Empréstimo tem por finalidade prover ou complementar o volume necessário para


constituição do aterro, quer por insuficiência do volume de corte projetado, quer por motivos
de rejeição do material proveniente do corte, após ensaios tecnológicos. Está classificado
em:

 Empréstimo interno, quando ocorrer dentro dos limites da instalação.


 Empréstimo externo, quando ocorrer em propriedades de terceiros.

A CONTRATADA sempre que possível, deverá recorrer a empréstimos dentro dos limites da
área da instalação. Na hipótese de recorrer-se a empréstimos externos, a CONTRATADA
será responsável por realizar uma prospecção preliminar da jazida.

7.6.2 - Materiais

Os materiais serão selecionados, aceitando-se, apenas, os classificados de primeira e


segunda categorias. Não serão aceitos materiais que contenham restos de vegetação.

7.6.3 - Equipamentos

A escavação deverá prever a utilização de equipamento apropriado que atenda à


produtividade requerida. Nesta atividade deverão ser incluídos equipamentos destinados a
manter os caminhos de serviço e praças de trabalho.

7.6.4 - Execução

A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento,


limpeza e raspagem do terreno das áreas de empréstimo. A caixa de empréstimo deverá ser
escavada com taludes estáveis de modo a facilitar a drenagem e evitar a erosão.

7.7 - Aterro compactado


7.7.1 - Generalidades

Aterros são partes da obra cuja formação requer o depósito de materiais, provenientes de
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Classificação: Reservado

corte e/ou de empréstimos, dentro dos limites das seções de projeto (“offsets”), que definem
a área da instalação.

As operações de aterro envolvem: Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração,


compactação dos materiais oriundos de cortes e/ou empréstimos, podendo ser destinados a
substituir, eventualmente, os materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de
melhorar as fundações dos aterros ou das camadas superiores da área de corte que tiverem
necessidade de substituição de materiais.

7.7.2 - Materiais

Os materiais empregados serão os selecionados dentre os de primeira e segunda


categorias, ou eventualmente, de terceira categoria, em casos especiais de projeto.

Para utilização em aterros, os solos provenientes de cortes e/ou empréstimos não poderão
apresentar:

 baixa capacidade de suporte e expansão maior que 4%;


 expansão maior que 2% para constituição da camada final do aterro;
 constituição por materiais orgânicos, micáceos e diatomáceos, turfas e argilas
orgânicas.

7.7.3 - Equipamentos

Os equipamentos deverão adequar-se às condições do serviço, tendo em vista o local, os


volumes e a produtividade exigida.

Na execução dos aterros serão empregados os equipamentos necessários e aprovados pela


CONTRATANTE dentre os seguintes: tratores de Lâmina, escavo-transportadores,
motoniveladoras, caminhões basculantes, pá carregadeira, caminhões-pipa, rolos liso, rolo
de pneus, rolos pés-de-carneiro (estáticos e/ou vibratórios), trator agrícola com grades de
disco.

7.7.4 - Execução

Na execução dos aterros serão levados em conta os seguintes itens:

 A CONTRATADA ficará subordinada aos elementos técnicos constantes nas notas


de serviço elaboradas de acordo com o projeto.
 A operação será iniciada somente após a conclusão dos serviços de desmatamento,
destocamento, limpeza e raspagem do terreno e eventualmente após demolição de
estruturas existentes na área de aterro.

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Classificação: Reservado

 Quando as encostas apresentarem inclinação transversal acentuada, entre 15 e


25%, serão escarificadas com um trator de lâmina, produzindo ranhuras,
acompanhando as curvas de nível.
 Quando as encostas apresentarem inclinação transversal acentuada, maior que
25%, serão executados degraus, em nível, ao longo da área a ser aterrada para
solidarização do aterro.
 O lançamento do material deverá ser feito em camadas horizontais sucessivas, em
toda largura da seção transversal e em extensões que permitam seu umedecimento,
aeração e/ou compactação de acordo com o previsto nesta especificação.
 No lançamento de qualquer camada, as seções das faixas de aterro deverão
apresentar inclinação adequada para que a superfície do terreno drene livremente.
 Para o corpo do aterro, a espessura da camada lançada será menor ou igual a 30
cm. A espessura das cinco camadas finais não poderá ultrapassar 20 cm.
 Todas as camadas serão compactadas na umidade ótima, tolerando-se desvio de
umidade até 3% e grau de compactação mínimo de 95%, obtido pelo ensaio de
compactação do “Proctor Normal”.
 A camada não será liberada com formação de borrachudos, eventualmente
causados por desvio de umidade do material, mesmo quando ocorrer dentro da faixa
de tolerância citada.
 As camadas que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de
espessura serão escarificadas, homogeneizadas, levadas à umidade adequada e
novamente compactadas, até atingir a massa específica aparente seca exigida.
 A CONTRATADA deverá limitar o número de passadas do equipamento de
compactação para evitar a formação de placas selantes, que alterem sua
homogeneidade.
 Na hipótese das condições atmosféricas indicarem eventual precipitação de chuvas,
a CONTRATADA deverá selar a última camada de aterro para evitar a perda do
serviço.
 A superfície de uma camada de aterro, ou parte da mesma, deverá ser escarificada
imediatamente antes da colocação da camada seguinte, para proporcionar uma
ligação adequada entre camadas, caso tenha havido fechamento da camada inferior.
 Antes do lançamento da primeira camada de aterro compactado, a fundação deverá
ser completamente resolvida até 15 cm de profundidade, com escarificadores ou
arados.
 Na fase de descarregamento e espalhamento, a CONTRATADA deverá sempre
manter um número adequado de homens e equipamentos para retirar materiais
prejudiciais da área de aterro, tais como: raízes, tocos, entulhos, eventualmente
encontrados e removê-los para local indicado pela Contratante.
 Quando ocorrer alargamento de aterro, este será realizado após a confecção de
degraus no aterro existente, para melhorar o entrelaçamento com a faixa adicional e
de baixo para cima.

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Classificação: Reservado

 O descarregamento e espalhamento do material na área serão precedidos pela


inspeção, aprovação e liberação da Contratante.
 As inclinações dos taludes serão aquelas indicadas em projeto, determinadas pela
análise do solo e estudos das condições locais.
 Quando o terreno de fundação apresentar baixa capacidade de carga, o projeto
deverá indicar a solução a ser seguida. Na hipótese de ocorrer consolidação, por
adensamento da camada mole, a CONTRATADA deverá fazer controle por medição
de recalque e, quando previsto, fazer controle pela observação da variação das
pressões neutras.
 A execução do aterro poderá ser realizada sem o controle tecnológico de que trata
esta Especificação, mas ficará subordinada às características do projeto.

Controle tecnológico

 A CONTRATADA deverá apresentar, para julgamento do material a ser utilizado no


Aterro Compactado, relatórios elaborados por organização especializada, contendo:
• Ensaios de Caracterização.
• Ensaios de Compactação.
• Ensaios de Índice Suporte Califórnia.
 Quando ocorrer variação na textura e cor do material, ou quando este for
proveniente de camada ou lugar diferente daquele anteriormente utilizado, a
CONTRATADA deverá apresentar novos ensaios, contendo os dados estabelecidos
acima. A CONTRATANTE reserva-se o direito de, no transcorrer da obra, efetuar
ensaios tecnológicos dos materiais.
 A CONTRATADA deverá manter, durante toda a fase da terraplenagem, um
laboratório junto às instalações, devidamente equipado, para a realização dos
ensaios pelo método “Hilf”. O número de ensaios para cada camada compactada, de
acordo com as características da obra, serão definidos a critério da CONTRATANTE.
 Os pontos para retirada das amostras cilíndricas serão determinados pela
CONTRATANTE. Os ensaios serão acompanhados pela CONTRATANTE, para
constatar o rigor técnico de sua execução, reservando o direito de solicitar novos
ensaios, caso os resultados obtidos não sejam satisfatórios.
 O laboratório de campo deverá executar um relatório diário com os resultados dos
ensaios efetuados, contendo a aprovação da CONTRATANTE para liberação das
camadas compactadas e rubricado pela CONTRATADA. Os resultados dos ensaios
deverão ser arquivados no canteiro de obras até o final da obra.

Controle geométrico

O controle geométrico do Aterro Compactado será constituído por:

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Classificação: Reservado

Nivelamento final:
 Será executada uma rede de malhas cotadas, constituídas de quadrados com lados
de 10,00m, tendo em cada nodo um piquete nivelado na cota da Instalação, indicada
em projeto.
 Para todos os serviços de nivelamento efetuados pela topografia será procedido um
contranivelamento para minimizar o processo de acumulação de erros.

Tolerâncias:
 O comprimento e a largura da plataforma da Instalação não poderão apresentar
variações superiores a 20 cm em relação às dimensões de projeto.
 O pátio da Instalação, tanto na área de corte como na área de aterro, deverá
apresentar a cota indicada em projeto, admitindo-se uma variação de 2 cm para
menos.
 A plataforma final da instalação deverá ter nas bordas dos taludes um acréscimo de
50 cm, para permitir acerto posterior e recobrimento pela Proteção Vegetação
(grama).
 Este acréscimo deverá ser previsto desde o início do aterro, para garantir as
inclinações em projeto.

7.8 - Regularização do subleito/plataforma


7.8.1 - Generalidades

Este item se aplica à regularização do subleito da área da Plataforma da Instalação, bem


como aos respectivos acessos, depois de concluída a execução da terraplenagem.

Regularização é a operação mecânica, destinada a conformar a plataforma da área


terraplenada e dos acessos, compreendendo movimentos de terra com os cortes e/ou
aterros de até 20 cm de espessura, tendo como referência os perfis transversais e
longitudinais indicados no projeto.

A regularização é uma operação que será executada prévia e isoladamente da construção


de qualquer outra camada do pavimento.

7.8.2 - Materiais

Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito. Para


casos de substituição ou adição de material, estes deverão ser provenientes de jazidas de
materiais indicados no projeto.

7.8.3 - Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da camada de


regularização: Motoniveladora pesada com escarificador, caminhão-pipa, rolos
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Classificação: Reservado

compactadores dos tipos pé-de-carneiro, liso vibratório e pneumático, grade de discos, trator
agrícola.

7.8.4 - Execução

Compreende as operações de terraplenagem para conformação da plataforma e dos


acessos, onde se processam os seguintes serviços: umedecimento ou secagem,
compactação e acabamento. Não será permitida a presença de materiais orgânicos,
porventura existentes na plataforma ou no leito dos acessos, devendo ser removidos antes
do início da compactação.

 Controle geométrico: O controle do nivelamento final será executado por uma rede
de malhas cotadas, constituída de quadrados com lados de 10,00m, tendo em cada
nodo um piquete nivelado na cota da Instalação, indicada em projeto.
 O pátio da Instalação, tanto na área de corte como na área de aterro, deverá
apresentar a cota indicada em projeto, admitindo-se uma variação de 2 cm para
menos. Não serão admitidos abaulamentos que possibilitem a formação de poças
d’água.
 O comprimento e a largura da plataforma da Instalação não poderão apresentar
variações superiores a 20 cm em relação às dimensões de projeto.
 Para todos os serviços de nivelamento, efetuados pela topografia, será efetuado um
contranivelamento para minimizar o processo de acumulação de erros.
 As cadernetas de campo, desenhos de seções, memórias de cálculos de volumes,
correspondentes aos serviços executados pela CONTRATADA, ficarão à disposição
da CONTRATANTE e passarão a fazer parte integrante dos documentos da obra.

7.9 - Obras de proteção


7.9.1 - Generalidades

Compreende a execução de valetas, banquetas, sarjetas, canaletas e gabiões, necessários à


proteção das terraplenagens.

7.9.2 - Materiais

Os materiais empregados na execução de valetas, banquetas, sarjetas, canaletas e gabiões


deverão ser indicados em projeto, genericamente constituídos por pedras de mão, areia,
brita, tábuas, pregos e outros que se fizerem necessários.

7.9.3 - Equipamentos

Os equipamentos serão adequados para cada serviço.

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Classificação: Reservado

7.9.4 - Execução

O terreno deverá ser escavado obedecendo às dimensões indicadas em projeto.

Os materiais provenientes das escavações serão depositados em local indicado pela


CONTRATADA. O bota-fora deverá possuir autorização documentada do proprietário e/ou
órgãos competente.

Após a escavação, o terreno deverá ser apiloado, salvo indicação contrária em projeto. Estas
são condições gerais para a execução das Obras de Proteção abaixo relacionadas:

 Valeta de pedra argamassada


• Deverão obedecer aos posicionamentos, seções e dimensões de projeto.
• Colocar camada de argamassa traço 1: 3 (em volume) e em seguida
assentar as pedras, que serão rejuntadas com a mesma argamassa e
pedras menores, de maneira a deixar a superfície da valeta o mais rugosa
possível.
 Valetas gramadas
• Serão executadas obedecendo as indicações do projeto.
• Para o revestimento vegetal observar o disposto no item Proteção Vegetal-
Grama.
 Banqueta gramada
• Quando ocorrer a execução de banquetas gramadas, deverá ser observado
o especificado no item Proteção Vegetal-Grama.
• Deverão ser apiloadas e conformadas de acordo com as dimensões
indicadas em projeto. Sarjeta para estrada de acesso
• Deverão obedecer aos posicionamentos, alinhamentos e seções indicados
em projeto e suas superfícies deverão ser desempenadas e com inclinações
uniformes, de maneira a evitar poças d’água.
• Ao longo do desenvolvimento das sarjetas serão distribuídas juntas de
dilatação afastadas de dois em dois metros.
 Canaleta para estrada de acesso
• Deverão obedecer posicionamentos, alinhamentos e seções indicados em
projeto e suas superfícies serão desempenadas, com inclinações uniformes,
de maneira a evitar poças d´água. Ao longo do desenvolvimento das
canaletas serão distribuídas juntas de dilatação afastadas de dez em dez
metros.
 Gabiões
• Os gabiões são estruturas de arrimo com caixas de telas de arame
galvanizado cheias com pedra de mão. As caixas para os gabiões (tipo caixa
ou tipo manta) serão as fabricadas por indústria conceituada e
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Classificação: Reservado

confeccionadas com arame de diâmetro mínimo de 2,7mm, aço AISI


1010/1020 galvanizado a fogo com cobertura pesada de zinco da ordem de
250 g/m2 e malha hexagonal.
• Os gabiões serão fechados, atirantados e amarrados uns aos outros com
arames de mesmo diâmetro e qualidade dos usados na confecção dos
gabiões. É vedado o uso dos arames comuns do comércio. O enchimento
dos gabiões será com pedras de mãos maciças (granito, gnaiss, calcário ou
basalto) com peso variando de 2 a 15 kg por peça, podendo-se usar pedras
menores entre vazios das pedras maiores, excluídas porém as pedras das
faces externas dos gabiões.
• Os tamanhos das pedras deverão ser maiores que o da medida das malhas
dos gabiões.
• O posicionamento e geometria dos arrimos com gabiões devem seguir
rigorosamente o projeto.
• Para um melhor acabamento e rendimento da mão-de-obra, recomenda-se
colocar na face do paramento externo de arrimo um gabarito de sarrafos.
• A amarração dos gabiões entre si se dá pelas quinas das caixas,
costurando-as com um só arame que, seguindo a ordem das malhas, dá
uma laçada simples e uma dupla, alternadamente. O arame da costura deve
laçar todas as malhas.

7.10 - Proteção vegetal grama


7.10.1 - Generalidades

A Proteção Vegetal- Grama tem a finalidade de preservar as áreas expostas dos taludes de
corte e aterro da Instalação, bem como de Banquetas, Valetas ou outros dispositivos que se
fizerem necessários, dando-lhes condições de resistência à erosão. A Proteção Vegetal-
Grama será implantada nos cortes e aterros logo depois de concluída a sua execução.

7.10.2 – Materiais

 A grama deverá ser de preferência nativa da região, forte, rústica e formar um tapete
baixo, denso e muito sólido.
 A CONTRATADA deverá prever:
• Utilização de terra vegetal para o plantio da grama e, caso necessário,
reserva e estocagem da terra vegetal proveniente da raspagem do terreno
da área da Instalação.
• Utilização de adubos e corretivos, técnicas de controle biológico
ecologicamente corretas e aprovadas pela legislação ambiental, para
combate de pragas e doenças que possam atacar a grama ou para destruir
vegetação inconveniente ou daninha, no preparo do terreno para plantio.
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Classificação: Reservado

• Utilização de estacas para sustentação das placas de grama

7.10.3 - Execução

A execução da Proteção Vegetal-Grama envolverá três etapas:

 Preparo do Solo
• Acerto dos taludes e remoção do excesso de terra solta até 10 cm do solo
compactado obedecendo-se às inclinações indicadas em projeto;
• Revolvimento e/ou escarificação do solo;
• Aplicação de camada de terra vegetal;
• Tratamento do solo contra pragas e doenças;
• Aplicação de adubo químico e orgânico;
• Adição de calcário (de preferência dolomítico).
 Plantio
• O plantio deverá ser efetuado por placas que terão dimensões uniformes.
• Nas áreas inclinadas, as placas serão “espetadas” por estacas de madeira e
devidamente compactadas com soquete.
• Em taludes bastante acentuados e de grandes dimensões, a CONTRATADA
deverá, independentemente do uso de estacas de madeira, prever o uso de
ripas de madeira ou bambu, para garantir o plantio da grama.
 Irrigação
• A irrigação deverá ser efetuada com caminhão -pipa, à medida que as
placas forem implantadas e após o término do plantio, de forma a garantir o
seu reflorescimento.

7.11 - Proteção Vegetal Hidrossemeadura


7.11.1 - Generalidades

A Hidrossemeadura tem a finalidade de preservar as áreas expostas dos taludes de corte e


aterro da Instalação, bem como de Banquetas, Valetas ou outros dispositivos que se fizerem
necessários, dando-lhes condições de resistência à erosão. A Hidrossemeadura será
implantada nos cortes e aterros logo depois de concluída a sua execução.

7.11.2 – Materiais

 Camada Protetora
• É um material obtido da trituração de várias fibras vegetais e acetato de
celulose, que após a trituração assume a forma assemelhada a do algodão,

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Classificação: Reservado

e tem por objetivo fixar a semente e demais matérias, dando uma proteção
imediata ao solo no combate à erosão.
• A quantidade mínima a ser utilizada é de 3.000kg de camada protetor por
hectare, devendo a quantidade ser capaz de garantir os objetivos de
proteção imediata do terreno na sua aplicação.
 Fertilizantes
• O produto mais recomendado é o vegetal decomposto em razão do mesmo
conter todos os elementos que a planta precisa.
 Sementes
• A qualidade das sementes é fator decisivo para qualquer plantio. A aplicação
será baseada nos seguintes aspectos:
o Rusticidade: as espécies utilizadas devem ser resistentes aos
rigores das deficiências hídricas, elevadas variações de temperatura
e ter a capacidade de desenvolver-se em solos muitos pobres ou
inexistentes;
o Plantio: a época favorável deve coincidir com períodos de chuva e
calor, no caso de espécies transitórias de inverno pode-se plantar no
frio;
o Consorciação com leguminosas: o uso de leguminosas associadas a
gramíneas, aumenta a produção de massa verde, principalmente em
períodos desfavoráveis como o de seca no inverno;
o Dormência: havendo alguma adversidade que venha eliminar as
plantas que germinem primeiro, as outras ainda terão chance de
sobreviver;
o Inoculação: consiste em introduzir culturas de certas bactérias que
tem a capacidade de associar às raízes das espécies e fixar o
nitrogênio, o que garante maior sobrevivência às plantas;
 Espécies transitórias
• As técnicas de semeadura procuram aproximar-se do processo natural da
pedogenese, utilizando elementos vegetais que tem como função produzir
solo, que permita a auto-sustentabilidade da vegetação definitiva, esta
vegetação tem como função básica fixar os nutrientes introduzidos através
da aspersão hidráulica e melhorar as condições de fixação do solo;
 Espécies permanentes
• São aquelas espécies que inicialmente tem um desenvolvimento mais lento,
germinam entre 30 a 40 dias após o plantio, porém depois, invadem os
espaços ocupados pelas espécies transitórias e dão ao plantio o aspecto
auto-sustentável.
 Adesivo Fixador
• Tem como principal finalidade ajudar na fixação dos materiais aplicados na

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Classificação: Reservado

hidrossemeadura e deve apresentar as seguintes características:


o Ser inofensivo à saúde;
o Ser insensível às oscilações de temperatura;
o Não perder seu efeito e nem alterar suas propriedades sob radiação
solar; o Não prejudicar a germinação das sementes;
o Possibilitar a mistura de fertilizantes com sementes e todos os
demais componentes;
o Manter sua permeabilidade ao ar e a água mesmo sem implantação
de vegetação protetora;
o Pode ser aplicado em todos os tipos de solo;
o Promover o estabelecimento de microrganismos e portanto, a
formação de húmus.

7.11.3 - Execução

Consiste na aplicação hidromecânica de uma massa pastosa composta por fertilizantes,


sementes camada protetora, adesivos e matéria orgânica viva, cujo traço característico é
determinado pelas necessidades de correção do solo e de nutrição da vegetação a ser
introduzida.

Lançada por um jato de alta pressão, essa massa adere e cola na superfície do terreno,
formando uma camada protetora consistente que, além de fixar as sementes, e demais
componentes funciona como um escudo provisório contra a ação das intempéries.
A execução obedecerá as seguintes etapas:

 Análise química e física do solo a ser aplicado para avaliar a necessidade de


fertilização e correção do mesmo;
 Escarificação (picoteamento) do solo para remover a camada oxidada;
 Aplicação da massa com equipamentos especiais;
 Fertilizações de cobertura e replantes até a total formação da camada vegetal que
caracteriza a garantia dos serviços.

A aplicação propriamente dita (lançamento da mistura) deve ser feita pulverizando-se


uniformemente a mistura aquosa sobre a superfície preparada. Durante todo o processo de
aplicação o misturador deverá estar em constante movimento a fim de garantir a suspensão
do material e a homogeneização da mistura do tanque. Durante o processo do jateamento os
cuidados com a aplicação são os seguintes:
 Dirigir o jato para a superfície a ser revestida de modo a recobrir toda a área
procurando desenvolver a operação o mais uniforme possível;
 A aplicação deverá ser feita das partes mais altas para as mais baixas, evitando-se o
empoçamento ou escorregamento da mistura.

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Classificação: Reservado

7.12 - Proteção de Concreto


7.12.1 - Generalidades

O revestimento de taludes com concreto consiste na aplicação de uma mistura de concreto


sobre uma tela metálica soldada ou armadura, sendo devidamente ancorada na área a ser
tratada.

7.12.2 - Materiais

O concreto é constituído por brita 0 (zero), areia lavada e cimento, e obedecerá o fck
especificado no projeto Deverá ser utilizada armação em tela soldada nervurada malha 15 x
15 cm aço 3,4 mm ou armadura conforme especificado em projeto; barbacans em tubo de
PVC e Manta geotêxtil conforme projeto.

7.12.3 - Execução

 Deverá ser feito o correto preparo da superfície a ser revestida, uma vez que o
mesmo é de fundamental importância para a qualidade e durabilidade do produto
acabado, devendo estar firme, coesa e isenta de matéria orgânica. A critério da
Contratante poderá ser realizado apiloamento do mesmo.
 Se necessário, eventuais irregularidades podem ser corrigidas com a aplicação de
uma mistura de solo-cimento, conferindo uma superfície de efeito geométrico
regular;
 poderá ser necessário a utilização de chumbadores para a fixar a tela, evitando que
o conjunto (tela-concreto) deslize sobre a superfície. Para a execução dos
chumbadores, perfura-se o solo por meio de trado manual ou ferramenta similar até
a profundidade especificada em projeto, seguida do preenchimento do furo com nata
de cimento ou concreto e inserção de uma barra de aço com diâmetro de ½”.
 Uma vez terminada a execução dos chumbadores, aplica-se um chapisco sobre a
área a ser revestida, com o objetivo de melhorar a aderência na interface substrato-
concreto. Posteriormente, a tela metálica é estendida sobre a área e fixada nos
chumbadores, dando–se início a aplicação do concreto. O recobrimento da armadura
deverá obedecer o especificado em projeto a fim de evitar a corrosão da mesma.
Para a aplicação o executor deverá exercer uma pressão com a colher ou
desempenadeira durante o espalhamento do concreto a fim de adensar a massa e
promover a aderência do conjunto.
 Outro item importante é a colocação de drenos de PVC ou barbacans na área a ser
revestida. Os drenos terão o diâmetro e o espaçamento especificados em projeto,
devendo ter a ponta em contato com o solo envolta em manta geotêxtil. Deverão ser
realizadas juntas de dilatação a cada 5,0 metros ou de acordo com o projeto.

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Classificação: Reservado

7.13 - Bueiros
7.13.1 - Generalidades

 Os bueiros de Greide terão a finalidade de conduzir as águas precipitadas sobre a


plataforma ou os taludes de corte da estrada de acesso para local conveniente de
deságue.
 Os Bueiros de Grota terão a finalidade de conduzir as águas de um lado para o outro
do corpo da estrada de acesso.

7.13.2 - Execução

 As escavações e assentamento dos tubos serão executadas obedecendo-se às


indicações de projeto, quanto a dimensões, cotas e alinhamentos.
 Na hipótese de ocorrer material inadequado no fundo da vala, este será removido e
substituído por material de aterro, que poderá ser granular e compactado até atingir
a densidade máxima aparente do solo-seco. Nesse caso, a última camada do
reaterro deverá ser ligeiramente abaulada.

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Classificação: Reservado

8 - PAVIMENTAÇÃO

8.1 - Sub-base estabilizada granulometricamente


8.1.1 - Generalidades

Esta especificação se aplica à execução de sub-bases granulares, constituídas de camada


de solo, misturas de solo e materiais britados ou produtos totais de britagem. Os materiais
empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas técnicas relacionadas
nas Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

8.1.2 - Materiais

Os materiais empregados deverão atender as normas técnicas do DNIT.

8.1.3 - Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução de sub-base:

 Motoniveladora pesada com escarificador, caminhão-pipa, rolos compactadores tipos


pé-de-carneiro liso, liso/vibrador e pneumático, grade de discos, pulvimisturador,
central de mistura, trator agrícola. Além desses, serão usados outros equipamentos
aceitos pela CONTRATANTE.

8.1.4 - Execução

 Compreende as operações de espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento


ou secagem, compactação e acabamento dos materiais importados, realizados na
pista, devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam,
após a compactação, atingir a espessura projetada.
 Os materiais importados serão colocados em leiras, conforme determinação da
CONTRATANTE e, em seguida, distribuídos uniformemente por toda a superfície
que será ocupada pela sub-base.
 A operação de umedecimento ou aeração será iniciada após a homogeneização do
material. Em seguida, deverá ser repetida a operação de homogeneização. O
material devidamente homogeneizado será uniformemente espalhado. A
compactação será iniciada após determinação do teor de umidade do material.
 As operações de compactação deverão progredir dos bordos para o centro nos
trechos retos, e do bordo mais baixo para o mais alto nas curvas e paralelamente ao
eixo da estrada. Essas operações cessarão quando a massa específica aparente
seca, da camada de sub-base for maior ou igual a 100% da massa específica
aparente seca máxima, obtida segundo as normas do DNIT.
A manutenção da sub-base acabada será feita pela CONTRATADA durante todo o tempo
em que a mesma for submetida à ação do tráfego e até a execução da fase seguinte ou do
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Classificação: Reservado

seu recebimento definitivo.

Controle tecnológico

 Ensaios para determinações de massa específica aparente “in situ”, com


espaçamento máximo de 100,00m nos pontos onde foram coletadas as amostras
para os ensaios de compactação;
 Uma determinação de teor de umidade, a cada 100,00m, imediatamente antes da
compactação;
 Ensaios de caracterização limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,
respectivamente segundo os métodos do DNIT com espaçamento máximo de
150,00m e, no mínimo, dois grupos de ensaios por dia;
 Um ensaio de índice de suporte Califórnia segundo as normas do DNIT, com
espaçamento máximo de 300,00m e, no mínimo, um ensaio a cada dois dias;
 Um ensaio de compactação segundo as normas do DNIT, para determinação da
massa específica aparente, seca, máxima, com amostras coletadas em pontos
espaçados de no máximo 1,00m, obedecendo sempre à ordem: bordo direito, eixo,
bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 40 cm do bordo.
 O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique a
homogeneidade do material.
 Tolerância:
• O grau de compactação mínimo para aceitação é de 100% em relação à
energia de compactação do Proctor normal.

Controle geométrico

Após a execução da sub-base, será procedida a relocação e o nivelamento da plataforma ou


dos acessos, permitindo-se as tolerâncias abaixo:

 Mais ou menos 10 cm quanto à largura da plataforma;


 Mais ou menos 5 cm quanto à largura dos acessos;
 Menos 2 cm em relação às cotas de nível de projeto.

8.2 - Base estabilizada granulometricamente


8.2.1 - Generalidades

Esta especificação se aplica à execução de bases granulares, constituídas de camadas de


solos, mistura de solos e mistura de solo com materiais britados.

8.2.2 - Materiais

Os agregados serão provenientes de fundo de pedreira, jazidas de cascalhos ou saibro,


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Classificação: Reservado

devendo ser constituídos de fragmentos duros e duráveis, livres de excesso de partículas


lamelares, macias ou de fácil desintegração ou de outras substâncias nocivas. Deverão
ainda obedecer à especificação de serviço do DNIT.

8.2.3 - Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da base:

 Motoniveladora pesada com escarificador, caminhão-pipa, rolos compactadores dos


tipos pé-de-carneiro liso, liso/vibratório e pneumático, grade de discos, trator
agrícola. Além desses, serão usados outros equipamentos aceitos pela Contratante.

8.2.4 - Execução

 Compreende as operações de espalhamento, mistura, umedecimento ou secagem,


compactação e acabamento dos materiais transportados, devidamente preparados
na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a
espessura do projeto.
 Quando houver necessidade de executar camadas de base com espessura final
superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais, nenhuma delas
excedendo à espessura de 20 cm. A espessura mínima de qualquer camada de
base será de 10 cm, após a compactação.
 O grau de compactação deverá ser, no mínimo 100% em relação à massa específica
aparente, seca, máxima e o teor de umidade deverá ser a umidade ótima conforme
normas do DNIT.

Controle tecnológico

Ensaios para determinação de massa específica aparente “in situ”, com espaçamento
máximo de 100,00m nos pontos onde foram coletadas as amostras para ensaios de
compactação:
 Uma determinação de teor de umidade, a cada 100,00m, imediatamente antes da
compactação.
 Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria
com espaçamento máximo de 150,00m e, no mínimo, dois grupos de ensaios por
dia;
 Um ensaio de Índice de Suporte Califórnia segundo com espaçamento máximo de
300,00m e, no mínimo, um ensaio a cada dois dias;
 Um ensaio de compactação para determinação da massa específica aparente, seca,
máxima, com amostras coletadas em pontos espaçados, obedecendo sempre à
ordem: bordo direito, eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 40 cm do

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Classificação: Reservado

bordo. O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se


verifique a homogeneidade do material.

Tolerância:
 O Grau de compactação mínimo para aceitação é 95% em relação à energia de
compactação do Proctor Normal.

Controle geométrico:
 Após a execução da base, será feita a relocação e o nivelamento da plataforma ou
dos acessos, adotando-se as tolerâncias abaixo:
• Mais ou menos 10 cm em relação à largura da plataforma.
• Mais ou menos 5 cm em relação à largura dos acessos.
• Menos 2 cm em relação às cotas de nível do projeto.

8.3 - Imprimação
8.3.1 - Generalidades

Consiste na imprimação para aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a


superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso
qualquer, objetivando:
 Aumentar a coesão da superfície da base pela penetração do material betuminoso
empregado;
 Promover condições de aderência entre a base e o revestimento;
 Impermeabilizar a base.
Os materiais empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas técnicas
relacionadas no documento Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

8.3.2 – Materiais

 Serão empregados asfaltos diluídos tipo CM-30 e CM-70. A escolha do material


betuminoso adequado deverá ser em função da textura do material de base.
 A taxa de aplicação que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo ser
determinada experimentalmente no canteiro de obra.
 A variação da taxa deverá estar incluída no intervalo de 0,8 a 1,61/m2, conforme o
tipo e textura da base e do material betuminoso escolhido.

8.3.3 - Equipamentos

 Para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vassouras


mecânicas rotativas, podendo, entretanto, esta operação ser manual.
 A distribuição do ligante deverá ser feita por carros equipados com bomba
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Classificação: Reservado

reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a


aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme.
 As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros em
locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de
pequenas superfícies e correções localizadas.

8.3.4 – Execução

 Após a liberação da área a ser imprimada, será procedida a varredura da superfície,


de modo a eliminar o pó e o material solo existente.
 Será aplicado, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível
com o seu tipo, na quantidade certa e de maneira uniforme. O material betuminoso
não será distribuído quando a temperatura estiver abaixo de 10º C, em dias de chuva
ou na sua iminência.
 A pista deverá ser imprimada inteira em um mesmo turno de trabalho e ser deixada,
sempre que possível, fechada ao tráfego.
 Quando isso não for possível, executar meia pista, fazendo-se imprimação da
adjacente, assim que a primeira for liberada ao tráfego. O tempo de exposição da
base imprimada ao tráfego será condicionado pelo comportamento da primeira, não
devendo ultrapassar a 10 dias.

Controle de qualidade
Deverá ser efetuado pela colocação, na pista, de uma bandeja, de peso e área conhecidos e
por uma simples pesada. Após a passagem do carro distribuidor, será obtida a quantidade
do material betuminoso usado, desde que conhecida a sua densidade, a qual é fornecida
pelo fabricante.

8.4 - Tratamento superficial simples


8.4.1 - Generalidades

O tratamento superficial simples, de penetração invertida, é um revestimento constituído de


material betuminoso e agregado, o qual é colocado uniformemente sobre o material
betuminoso, aplicado em uma só camada.

O tratamento superficial simples deve ser executado sobre a base imprimada, de acordo com
os alinhamentos, “grade” e seção transversal especificados em projeto.

Os materiais empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas técnicas


relacionadas no documento Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

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Classificação: Reservado

8.4.2 – Materiais

8.4.2.1 - Materiais betuminosos

 Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos: o Emulsões asfálticas,


tipos RR – 1C e RR – 2C; o Asfaltos diluídos, tipos CR –800 e CR-3000.

8.4.2.2 - Agregados

Os agregados podem ser pedra britada ou cascalho britado. Somente um tipo de agregado
será usado, o qual deverá consistir de partículas limpas, duras, duráveis e isentas de
materiais terrosos. A graduação dos agregados deverá estar dentro dos limites estabelecidos
no quadro abaixo:

PENEIRAS PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO


A B
12,7 mm ½ Polegada 100 100
9,5 mm 3/8 Polegada 85 –100 85 – 100
4,8 mm Número 4 10 – 30 0 – 10
2,0 mm Número 10 0 – 10 0– 1
1,2 mm Número 20 0– 2 -
0,074 mm Número 200 - -

8.4.2.3 - Quantidade
As quantidades a aplicar deverão ser as constantes no quadro:

DESCRIÇÃO TIPOS FAIXA


MATERIAIS GRANULOMÉTRICA
A B
RR – 1C
2 2
BETUME RR – 2C 0,8 l/m 0,8 1/m
CR – 800
CR – 300
2 2
AGREGADOS BRITA OU CASCALHO 12 KG / m 12 KG / m
ROLADO
8.4.2.4 - Equipamentos

 Os carros distribuidores de material betuminoso, especialmente construídos para


esse fim, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispor de tacômetro,
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Classificação: Reservado

calibradores e termômetros, em locais de fácil acesso e, ainda, dispor de um


espargidor manual, para o tratamento de pequenas superfícies e correções
localizadas.
 Os rolos compressores deverão ser do tipo tandem ou pneumáticos autopropulsores.
Seu peso total não deverá ser superior a 10 toneladas. Os distribuidores de
agregados rebocáveis devem possuir dispositivos que permitam uma distribuição
homogênea da quantidade de agregado fixada em projeto.

8.4.3 - Execução

 Não será permitida a execução dos serviços durante os dias de chuva. O material
betuminoso não deverá ser aplicado em superfícies molhadas, com exceção da
emulsão asfáltica, desde que em superfícies sem excesso de água.
 Antes de iniciadas as operações de execução do tratamento, será procedida à
varredura da pista imprimada, eliminando-se todas as partículas de pó.
 Os materiais betuminosos são aplicados de uma só vez em toda a largura a ser
tratada ou, no máximo, em duas faixas. A aplicação será feita de modo a assegurar
uma boa junção entre as duas aplicações adjacentes.
 O distribuidor será ajustado e operado, de modo a distribuir o material
uniformemente sobre a largura determinada. Os depósitos excessivos de material
betuminoso serão prontamente eliminados.
 Imediatamente após a aplicação do material betuminoso, o agregado será
uniformemente espalhado, na quantidade especificada em projeto. Quando
necessário, para garantir uma cobertura uniforme, a distribuição poderá ser
completada por processo manual adequado.
 O excesso de agregado será removido antes do início da compressão. A extensão
de material betuminoso aplicado deve ficar condicionada à capacidade de cobertura
imediata com agregado.
 No caso de paralisação súbita e imprevista do carro distribuidor, o agregado será
espalhado, manualmente, na superfície já coberta com material betuminoso.
 O agregado será comprimido em sua largura total, o mais rápido possível, após a
sua aplicação. A compressão será interrompida antes do aparecimento de sinais de
esmagamento do agregado. A compressão deve começar pelas bordas e progredir
para o eixo, nos trechos em tangente e, nas curvas, deverá progredir sempre da
borda mais baixa para a borda mais alta, sendo cada passagem do rolo recoberta,
na vez subsequente de, pelo menos, a metade da largura deste.
 O trânsito será permitido, sob controle, após a compressão do agregado e
definitivamente liberado após 24 horas, mas com velocidade máxima de 20 km/hora.
De 5 a 10 dias após abertura do tráfego, será feita a varredura dos agregados não
fixados pelo ligante.
 Controle de qualidade
• A qualidade do material betuminoso será controlada pela apreciação visual
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Classificação: Reservado

de sua viscosidade e pela anotação de temperatura de aplicação.


 Controle de quantidade
• O controle de quantidade de material betuminoso será efetuado pela
colocação, na pista, de uma bandeja, de peso e área conhecidos e por uma
simples pesada. Após a passagem do carro distribuidor, será conhecida a
quantidade do material betuminoso usado, fazendo relação peso/densidade,
a qual é fornecida pelo fabricante.

8.5 - Tratamento superficial duplo


8.5.1 - Generalidades

 O Tratamento Superficial Duplo, de penetração invertida, é um revestimento


constituído de duas aplicações de material betuminoso, cobertas, cada uma, pelo
agregado.
 A primeira aplicação do betume é feita diretamente sobre a base imprimada e
coberta, imediatamente, com agregado graúdo, constituindo a primeira camada do
tratamento. A segunda camada é semelhante à primeira, usando-se agregado
miúdo.
 O tratamento superficial duplo será executado sobre a base imprimada e de acordo
com os alinhamentos, “grade” e seção transversal, especificados em projeto.
 Os materiais empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas
técnicas relacionadas nas Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNIT.

8.5.2 - Materiais Betuminosos

Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos:

 Emulsões asfálticas tipos RR-1C e RRL-2C


 Asfaltos diluídos tipos CR-70, CR-250, CR-800 e CR-3000.

O emprego da emulsão asfáltica somente será permitido quando o seu uso se fizer em todas
as camadas do tratamento.

8.5.2.1 - Agregados

Os agregados serão pedra britada ou cascalho britado. Somente um tipo de agregado será
usado, o qual deverá consistir de partículas limpas, duras, duráveis e isentas de materiais
terrosos.

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Classificação: Reservado

A graduação dos agregados deverá estar dentro dos limites estabelecidos no quadro:

PENEIRAS PORCENTAGEM PASSANDO EM PESO


1ª CAMADA B
25,4 mm 1,0 Polegada 100 - -
19,1 mm 3/4 Polegada 90-100 - -
12,7 mm ½ Polegada 20-55 100 -
8
9,5 mm 3/8 Polegada 0-15 5 - 100 100
4,8 mm Número 04 0-5 10 - 80 85 - 100
2,0 mm Número 10 - 0 - 10 10 - 40
0,74 mm Número 200 0-2 0-2 0-2

8. 5.3 - Quantidade

As quantidades a aplicar poderão ser as constantes do quadro:

MATERIAIS CAMADAS
DESCRIÇÃO TIPOS PRIMEIRA SEGUNDA
RR-1C 1,31 / m² 1,01 / m²
RR-2C 1,31 / m² 1,01 / m²
BETUME CR-70 1,31 / m² 1,01 / m²
CR-250 1,31 / m² 1,01 / m²
CR-800 1,31 / m² 1,01 / m²
MATERIAIS CAMADAS
DESCRIÇÃO TIPOS PRIMEIRA SEGUNDA
CR-3000 1,31 / m² 1,01 / m²
AGREGADOS BRITA OU 25 kg / m² 12 kg / m²
CASCALHO

8.5.4 - Equipamentos

 Os carros distribuidores do material betuminoso, especialmente construídos para


este fim, serão providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro,
calibradores e termômetros, em locais de fácil acesso e, ainda, um espargidor
manual para o tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas.
 Os rolos compressores serão do tipo tandem ou pneumáticos autopropulsores. Os
rolos compressores tipo tandem terão um peso total não superior a 10 toneladas.
 Os rolos pneumáticos autopropulsores deverão ser dotados de pneus que permitam
a calibragem de 35 a 120 lb/pol².
 Os distribuidores de agregados, rebocáveis ou automotrizes, devem possuir
dispositivos que permitam uma distribuição homogênea da quantidade de agregados
fixados em projeto.

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Classificação: Reservado

8.5.5 – Execução

 Não será permitida a execução dos serviços durante os dias de chuva. O material
betuminoso não será aplicado em superfícies molhadas, com exceção da emulsão
asfáltica, desde que em superfícies sem excesso de água.
 Antes de iniciadas as operações de execução do tratamento, será procedida a uma
varredura da pista imprimada para eliminar todas as partículas de pó.
 Os materiais betuminosos deverão ser aplicados de uma só vez em toda a largura a
ser tratada ou, no máximo, em duas faixas.
 A aplicação será feita de modo a assegurar uma boa junção entre duas aplicações
adjacentes. O distribuidor deverá ser ajustado e operado de modo a distribuir o
material uniformemente sobre a largura determinada. Os depósitos excessivos de
material betuminoso serão prontamente eliminados. Imediatamente após a aplicação
do material betuminoso, o agregado especificado será uniformemente espalhado, na
quantidade indicada em projeto.
 O espalhamento será realizado pelo equipamento especificado. Quando necessário,
para garantir uma cobertura uniforme, a distribuição poderá ser completada por
processo manual adequado. O excesso de agregado será removido antes da
compressão.
 A extensão de material betuminoso aplicado deve ficar condicionada à capacidade
de cobertura imediata com agregado. No caso de paralisação súbita e imprevista do
carro distribuidor, o agregado será espalhado, manualmente, na superfície já coberta
com o material betuminoso.
 O agregado será comprimido em sua largura total, o mais rápido possível após a sua
aplicação. A compressão deverá ser interrompida antes do aparecimento de sinais
de esmagamento do agregado. A compressão deve começar pelas bordas e
progredir para o eixo, nos trechos em tangente e, nas curvas, deverá progredir
sempre da borda mais baixa para a borda mais alta, sendo cada passagem do rolo
recoberta, na vez subsequente, de, pelo menos, a metade da largura deste.
 O trânsito será permitido, mas sob controle, após a compressão do agregado.
 Após a compressão da primeira camada e o agregado ter sido fixado, executa-se a
segunda camada de modo idêntico à primeira.
 O trânsito não será permitido, quando da aplicação do material betuminoso ou do
agregado e somente deverá ser aberto após a compressão terminada.
 Na hipótese de haver necessidade de abertura do trânsito antes de completar a
compressão, deverá ser feito um controle, para que os veículos não ultrapassem a
velocidade de 10 km/h. Decorridas as 24 horas do término da compressão, o trânsito
deverá ser controlado com velocidade máxima de 40 km/h.
 No caso de emprego de asfalto diluído o trecho não deverá ser aberto ao trânsito até
que o material betuminoso tenha secado, e que os agregados não sejam mais
arrancados pelos veículos.
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Classificação: Reservado

 No intervalo de 5 a 10 dias, após a abertura ao trânsito, deverá ser feita uma


varredura dos agregados não fixados pelo ligante.

Controle de qualidade:

A qualidade do material betuminoso será controlada pela apreciação visual de sua


viscosidade e pela anotação da temperatura de aplicação.

Controle de quantidade:

O controle de quantidade de material betuminoso será efetuado pela colocação, na pista, de


uma bandeja, de peso e área conhecidos e por uma simples pesada. Após a passagem do
carro/densidade, a qual é fornecida pelo fabricante.

Por processo semelhante, será determinada facilmente a quantidade de agregado, desde


que conhecida a sua densidade aparente.

8.6 - Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ)


8.6.1 – Generalidades

 Concreto betuminoso é o revestimento flexível, resultante da mistura a quente, em


usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filter) e
material betuminoso, espalhada e comprimida a quente.
 Sobre a base imprimada, a mistura será espalhada, de modo a apresentar, quando
comprimida, a espessura indicada no projeto.
 Os materiais empregados e os métodos construtivos deverão atender as normas
técnicas relacionadas no documento Especificações Gerais para Obras Rodoviárias
do DNIT.

8.6.2 – Materiais

 Todos os materiais devem satisfazer às normas da ABNT e às especificações


aprovadas pelo DNIT.
 Material betuminoso
• Cimento asfáltico de penetração 50/60. 85/100 e 100/120.
• Alcatrão tipo AP-12
 Agregados
• Agregado Graúdo: pedra britada, seixo rolado, britado ou não.
• Agregado Miúdo: areia, pó de pedra ou mistura de ambos.
 Material de enchimento (Filler)

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Classificação: Reservado

Deverá ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos
demais componentes da mistura, não plásticos, tais como o cimento Porland, cal extinta,
pós-calcários e outros.

8.6.3 - Composição da mistura

A composição do concreto betuminoso deve satisfazer a todos os requisitos das normas do


DNIT. A faixa a ser usada será aquela cujo diâmetro máximo seja igual ou inferior a 2/3 da
espessura da camada de revestimento.

8.6.4 - Equipamentos

 Depósito para material betuminoso


• Os depósitos para o ligante betuminoso deverão ser capazes de aquecer o
material às temperaturas fixadas nesta Especificação.
 Depósito para agregados
• Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a
capacidade do misturador, e serão divididos em compartimentos, dispostos
de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do
agregado.
 Usinas para misturas betuminosas
• A usina deverá estar equipada com uma unidade classificadora de
agregados após o secador, dispor de misturador tipo “Pugmill”, com duplo
eixo conjugado provido de palhetas reversíveis e removíveis ou outro tipo
capaz de produzir uma mistura uniforme.
 Acabadora
• O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de
pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conforme a mistura no
alinhamento, cotas e abaulamento requeridos.
 Equipamento para a compreensão
• O equipamento para compreensão será constituído pelo rolo pneumático e
rolo metálico liso, tipo Tandem.
 Caminhões para transporte da mistura
• Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto betuminoso,
deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente
lubrificadas com água e sabão, óleo cru e fino, óleo parafínico ou solução de
cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.

8.6.5 - Execução

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou


caso tenha havido trânsito sobre a superfície imprimada ou, ainda, tenha sido a imprimação
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Classificação: Reservado

recoberta com areia, pó de pedra, etc., deverá ser feita uma pintura de ligação.

 Produção do concreto betuminoso


• A produção do concreto betuminoso é efetuada em usinas apropriadas,
conforme anteriormente especificado.
 Transporte do concreto betuminoso
• O Concreto Betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao
ponto de aplicação, nos veículos basculantes antes especificados.
 Distribuição e compressão da mistura
• As misturas de concreto betuminoso devem ser distribuídas somente quando
a temperatura ambiente se encontrar acima de 10º C e com tempo não
chuvoso.
 Abertura ao trânsito
• Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o
seu completo resfriamento.

Controle de qualidade do material betuminoso

O controle de qualidade do material betuminoso constará:

PARA CIMENTO ASFÁLTICO PARA ALCATRÃO


- ensaio de Viscosidade - ensaio de Flutuação
- ensaio de ponto de fulgor - ensaio de destilação
- índice de Pfeiffer
- ensaio de espuma

Controle de qualidade dos agregados

O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:

 ensaio de granulometria do agregado


 ensaio do desgaste Los Angeles
 ensaio de índice de forma
 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo por dia
 ensaio de granulometria do material de enchimento (filler) por dia

Controle de qualidade de ligante na mistura

Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na pista, depois da
passagem da acabadora, para cada dia de 6 horas de trabalho.

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Classificação: Reservado

Controle da graduação da mistura de agregados

Será procedimento o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultados das


extrações citadas no item anterior.

Controle de temperatura

Para cada caminhão, antes da descarga, serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas da
temperatura por dia, em cada um dos itens abaixo discriminados:

 do agregado, no silo quente da usina.


 do ligante, na usina.
 da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina.
 da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem na pista.
 Controle das características marshall da mistura
Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, deverão ser realizados por dia de
mistura. As amostras deverão ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da
compressão.

Controle de compressão

Deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a densidade aparente de corpos de prova


extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de brocas rotativas. Na impossibilidade
de utilização desse equipamento, admite-se o processo no anel de aço. Deverá ser realizada
uma determinação, a cada 500,00m de meia pista, não sendo permitidas densidades
inferiores a 95% da densidade do projeto.

Poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova
extraídos da pista e comparando-se com as densidades aparentes de corpos de prova
moldados no local. A relação entre essas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

Controle de espessura

Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista ou pelo
nivelamento do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da
mistura.

8.7 - Encascalhamento de acessos


8.7.1 - Generalidades

O Encascalhamento de Acessos consistirá em uma ou mais camadas de agregados, de


partículas entrosadas uma às outras, aglutinadas pela água e compactadas sobre o subleito

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Classificação: Reservado

resultante da terraplenagem.

8.7.2 - Materiais

Os agregados serão provenientes de fundo de pedreira, jazidas de cascalho ou saibro,


deverão ser constituídos de fragmentos duros e duráveis, livres de excesso de partículas
lamelares, macias ou de fácil desintegração ou, ainda, de outras substâncias nocivas.

8.7.3 - Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução do encascalhamento:

 Motoniveladora, caminhão-pipa, trator agrícola, rolos compactadores dos tipos pé-


de-carneiro e/ou liso/vibratório.

8.7.4 - Execução

Compreende as operações de espalhamento, umedecimento ou secagem, compactação e


acabamento dos materiais transportados, devidamente preparados na largura indicada em
projeto e nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura
preestabelecida em projeto.

Controle tecnológico

 O Material será controlado pela apreciação visual de sua granulometria e


características físicas. A compactação será verificada através da rigidez e resistência
à penetração da camada, ao final de sua execução. Deverá ser verificado se a
espessura da camada após a compactação está de acordo com a especificada em
projeto.

Controle geométrico

O Controle geométrico se restringirá às tolerâncias abaixo:

 Mais ou menos 10 cm em relação à largura da plataforma;


 Mais ou menos 5 cm em relação à largura dos acessos;
 Menos 2 cm em relação às costas de nível do projeto.

8.8 - Pavimentação com alvenaria poliédrica


8.8.1 - Generalidades

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Classificação: Reservado

Consiste no assentamento de pedras irregulares sobre um colchão de areia ou cascalho, por


processo manual e, posteriormente rejuntadas com areia.

A base assim preparada deverá ser convenientemente compactada com rolo tandem ou,
quando da impossibilidade deste, com soquete manual o qual deverá ter um peso mínimo de
35 kg e cuja base tenha um diâmetro de aproximadamente 40 cm.

8.8.2 – Materiais

 A alvenaria poliédrica deverá ser proveniente de rochas duras e duráveis, de


preferência granito ou gnaisse, de diâmetro máximo igual a 15 cm.
 As areias deverão ser constituídas de partículas limpas e duráveis e isentas de
substâncias nocivas.

8.8.3 - Equipamentos

Os equipamentos utilizados serão:

 Rolos compressores do tipo tandem, de rodas lisas, de 5 a 10 t, maço, também


denominado “soquete manual”, de 35 kg, ferramentas diversas como: martelo de
calceteiros, ponteiro de aço, pá, carrinho de mão, régua, nível de pedreiro, cordel e
vassoura.

8.8.4 - Execução

 Preliminarmente o leito deverá ser regularizado com material do próprio subleito e


compactado conforme descrição do item – Regularização do Subleito/Plataforma.
 A regularização permitirá a conformação da área a ser pavimentada, tanto em perfil
longitudinal como transversal, indicados em projeto. As obras de drenagem e os
meios-fios deverão estar concluídos antes do início da pavimentação.
 Será lançada uma camada de areia ou cascalho, de aproximadamente 10 cm de
espessura e cravadas as pedras, de modo a obter-se o calçamento poliédrico.
 Sendo a declividade longitudinal acentuada, é recomendado o uso de meios-fios
transversais em intervalos de 50,00m, para se obter melhor amarração do
calçamento.
 Uma vez assentado o calçamento poliédrico pelo calceteiro, este deverá ser
rejuntado com areia. A areia deverá ser lançada em camadas de 2 cm e forçada a
penetrar nas juntas dos poliedros, por meio de vassouras.
 Finalmente, o calçamento deverá ser comprimido com um rolo compressor ou,
quando da impossibilidade deste, com o soquete já descrito.

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Classificação: Reservado

Controle tecnológico

A compactação sobre o pavimento será verificada através da rigidez e resistência à


deformação após a passagem do veículo com carga de 5 t sobre o pavimento.

Os materiais empregados serão controlados pela apreciação visual e por suas


características físicas.

Controle geométrico

O controle geométrico se restringirá às tolerâncias abaixo:

 Mais ou menos 6 cm em relação à largura da plataforma;


 Menos 2 cm em relação às cotas de nível do projeto.
 Menos 2 cm quanto ao desempeno longitudinal e transversal verificado por meio de
cordéis.

8.9 - Pavimentação com paralelepípedo


8.9.1 - Generalidades

Consiste no assentamento de pedras regulares sobre um colchão de areia por processo


manual e, posteriormente, rejuntadas com areia ou betume.

A base assim preparada deverá ser convenientemente compactada com rolo tandem ou,
quando da impossibilidade deste, com soquete manual o qual deverá ter um peso mínimo de
35 kg e cuja base tenha um diâmetro de aproximadamente 40 cm.

8.9.2 – Materiais

 A paralelepípedo deverá ser proveniente de rochas duras e duráveis, de preferência


granito ou gnaisse com dimensões aproximadas de 12 x 20 x 12 cm.
 As areias deverão ser constituídas de partículas limpas e duráveis e isentas de
substância nocivas.

Os equipamentos utilizados serão:


 Rolos compressores do tipo tandem, de rodas lisas, de 5 a 10 t, maço, também
denominado “soquete manual”, de 35 kg, ferramentas diversas como: martelo de
calceteiros, ponteiro de aço, pá, carrinho de mão, régua, nível de pedreiro, cordel e
vassouras.
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Classificação: Reservado

8.9.3 - Execução

 Preliminarmente o leito deverá ser regularizado com material do próprio subleito e


compactado conforme descrição do item – Regularização do Subleito/Plataforma.
 A regularização permitirá a conformação da área a ser pavimentada, tanto em perfil
longitudinal como transversal, indicados em projeto.
 As obras de drenagem e os meios-fios deverão estar concluídos, antes do início da
pavimentação.

Será lançada uma camada de areia de aproximadamente 10 cm de espessura e cravadas as


pedras afeiçoadas, de modo a obter-se o calçamento com o paralelepípedo.

 Sendo a declividade longitudinal acentuada, é recomendado o uso de meios-fios


transversais em intervalos de 50,00m para se obter amarração do calçamento.
 As juntas dos paralelepípedos de cada fiada deverão ser alternadas em relação às
fiadas vizinhas, de tal maneira que cada junta fique em frente do paralelepípedo
adjacente, dentro do seu terço médio.
 Uma vez assentados os paralelepípedos pelo calceteiro, deverão ser comprimidos
com um rolo compressor ou, quando da impossibilidade deste, com o maço já
descrito.
 Posteriormente deverá ser lançada uma camada de areia de aproximadamente 2 cm
sobre o pavimento, forçando-se a sua penetração nas juntas dos paralelepípedos
por meio de vassouras. O tráfego de veículos sobre a pista no período da construção
será permitido quando o pavimento estiver concluído definitivamente.
 O pavimento será considerado pronto, depois de apresentar forma definida pelos
alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal estabelecidos pelo projeto.

Controle tecnológico

A compactação sobre o pavimento será verificada através da rigidez e resistência à


deformação após a passagem do veículo com carga 5 t sobre o pavimento.

Os materiais empregados serão controlados pela apreciação visual e por suas


características físicas.

Controle geométrico

O controle geométrico se restringirá às tolerâncias abaixo:


 Mais ou menos 4 cm em relação à largura da plataforma;
 Menos 2 cm em relação às cotas de nível do projeto.
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Classificação: Reservado

 Menos 2 cm quanto ao desempeno longitudinal e transversal verificado por meio de


cordéis.

8.10 - Pavimentação com lajotas articuladas


8.10.1 - Generalidades

Consiste no assentamento de lajotas sobre um colchão de areia, por processo manual e,


posteriormente, rejuntadas com areia.

8.10.2 - Materiais

A lajotas de concreto deverão ter formato, espessura e resistência à compressão indicados


em projeto.
 Na fabricação das lajotas, o concreto deverá ser altamente vibrado e prensado,
procurando, com isso, uma alta capacidade de suporte e uma grande uniformidade
entre as peças moldadas.
 As areias da base deverão ser de rio, constituídas de partículas limpas e duráveis e
isentas de substâncias nocivas.

8.10.3 - Equipamentos

Os equipamentos utilizados serão:

 Martelo de calceteiros, ponteiro de aço, pá, carrinho de mão, régua, nível de


pedreiro, cordel e vassoura.

8.10.4 – Execução

 Preliminarmente o leito deverá ser regularizado para a conformação da área a ser


pavimentada, tanto em perfil longitudinal como em transversal com o material do
próprio subleito e compactado conforme descrição do item – Regularização do
Subleito/Plataforma. As obras de drenagem e os meios-fios deverão estar
concluídos, antes do início da pavimentação.
 Será lançada uma camada de areia de aproximadamente 10 cm de espessura e
colocadas as linhas de referência para assentamento das lajotas articuladas.
 Ao longo do eixo da pista serão cravados ponteiros de aço com afastamento máximo
entre si de 10,00m e então, com o auxílio de uma régua, nível de pedreiro e giz, será
marcada uma cota tal que, referida ao nível do meio-fio, dê a seção transversal
correspondente ao abaulamento ou superelevação estabelecida pelo projeto.
 Em seguida, será estendido um cordel pela marca do giz de cada ponteiro,
interligando-os entre si e, ainda, outros cordéis partindo de cada ponteiro até atingir

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Classificação: Reservado

o meio-fio, perpendicularmente ao eixo da pista.


 Entre o eixo e o meio-fio, outros cordéis deverão ser distendidos sobre os cordéis
transversais, com espaçamento não superior a 2,50m. Terminada a colocação dos
cordéis, será iniciado o assentamento das lajotas articuladas sobre a base de areia e
estas deverão ficar de tal maneira que sua face superior esteja cerca de 5 mm acima
do cordel.
 Em seguida, o calceteiro, com um martelo, irá golpear a lajota de modo que traga a
sua face superior ao nível do cordel. O assentamento deverá sempre progredir do
eixo para as bordas da pista. Não será permitido o tráfego de veículos sobre a pista
no período de construção.
 O pavimento será considerado pronto, depois de apresentar forma definida pelos
alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal estabelecidos pelo projeto.

Controle tecnológico
A capacidade de suporte será verificada através da resistência à deformação do pavimento
após a passagem do veículo com carga de 5 t sobre a pista.

Os materiais empregados serão controlados pela apreciação visual e por suas


características físicas.

Controle geométrico
No controle geométrico serão admitidas as seguintes variações:
Mais ou menos 4 cm em relação à largura da plataforma;

 Menos 2 cm em relação às cotas de nível do projeto.


 Mais ou menos 2 cm quanto ao desempeno longitudinal e transversal verificado por
meio de cordéis.

8.11 - Lançamento e regularização de pedriscos


8.11.1 - Generalidades

Consiste no lançamento de pedriscos sobre a superfície de acesso e circulação


encascalhados.

8.11.2 - Materiais

O material empregado será o pedrisco ou brita 0 (zero) desde que aprovada pela
Contratante.

8.11.3 - Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução do lançamento e

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Classificação: Reservado

regularização de pedrisco: Carrinhos de mão, ancinhos, rastelos, garfos.

8.11.4 - Execução

 Este serviço só poderá ser iniciado após a conclusão de todos os serviços previstos
na área. O material espalhado em uma camada de espessura uniforme, atendendo
aos alinhamentos, limites e altura da camada previstos no projeto. Depois do total
lançamento e regularização da superfície será então verificada a uniformidade da
camada, através de inspeção aleatória em toda a área, e corrigidos os pontos de
excesso ou deficiência de material.
 Toda camada de pedrisco deverá ser protegida e controlada para evitar que
materiais terrosos venham a se misturar com ela, causando assim um aspecto
desagradável.

Controle tecnológico
O Material será controlado pela apreciação visual de sua granulometria e características
físicas. A compactação será verificada através da rigidez e resistência à penetração da
camada, ao final de sua execução.

Deverá ser verificado se a espessura da camada após a compactação está de acordo com a
especificada em projeto.

Controle geométrico
O Controle geométrico se restringirá às tolerâncias abaixo:

 Mais ou menos 10 cm em relação à largura da plataforma;


 Mais ou menos 5 cm em relação à largura dos acessos;
 Menos 2 cm em relação às costas de nível do projeto.

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9 - FUNDAÇÕES

9.1 - Escavações
9.1.1 - Generalidades

As escavações para a execução de fundações deverão obedecer às dimensões e cotas


indicadas em projetos específicos e devem ser locados obrigatoriamente por topógrafos.

Se a natureza do solo e a profundidade a ser atingida indicarem a possibilidade de


deslizamento, será obrigatório o escoramento das paredes, sendo estudado, para cada caso,
o tipo mais conveniente. Ver item – Escoramentos, Especificação de Segurança do Trabalho
ER-GE e NR-18.

9.1.2 - Execução

 As escavações para quaisquer tipos de estruturas deverão obedecer a todas as


prescrições contidas nas Normas de Segurança e NR´s aplicáveis.
 Quando as escavações forem executadas nas proximidades de prédios, edifícios,
vias públicas ou servidões, serão empregados métodos que não provoquem a
ocorrência de perturbações, causando:
• Escoamento ou ruptura do terreno de fundação; o Descompressão do
terreno de fundações;
• Carreamento de material do terreno, pela água.
 O fundo da cava de fundação deverá apresentar-se nivelado, na cota estabelecida
em projeto e fortemente apiloado, com soquete de ferro com peso mínimo de 10 kg
ou compactador mecânico, para execução das etapas seguintes de construção,
excluídas as situações em que o apiloamento venha contribuir para destruir a
estrutura do terreno. (Ex: solo de filito).
 Os materiais oriundos das escavações, não aproveitados em reaterros ou
regularização de pátio, deverão ser transportados e regularizados convenientemente
nos bota-foras aprovados por autoridades competentes. Nas obras em instalações
energizadas, a remoção e posterior recolocação da brita existente, para execução da
escavação, deverá ser executada com garfo, tomando-se os devidos cuidados para
não haver mistura de terra com a brita possibilitando o seu reaproveitamento. No
caso de mistura de terra com a brita a mesma deverá ser limpa ou substituída pela
Contratada.

9.2 - Estruturas de fundações


9.2.1 - Generalidades

A execução das fundações Profundas obedecerá basicamente às indicações de projeto, ao

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Classificação: Reservado

disposto nesta Especificação e no que se aplicar às normas da ABNT.

9.2.2 - Execução

As estruturas de fundações de que trata esta Especificação foram divididas conforme se


segue:

9.2.2.1 - Estacas broca

 As Estacas Broca, conforme indicado em projeto, deverão ser executadas com


diâmetro de 15 cm ou 20 cm. O comprimento das estacas deverá ser fixado de
acordo com a natureza do terreno e de acordo com o projeto.
 A locação das estacas deverá ser feita conforme projeto. O concreto a ser utilizado
será de Fck 10,0 Mpa porém com a consistência seca.
 O processo de lançamento do concreto na estaca broca deverá ser cuidadoso, de
modo a não misturar o material do solo com o concreto. O concreto será lançado no
interior do furo em camadas pequenas e apiloado rigorosamente. As estacas brocas
serão arrasadas na cota inferior da fundação.

9.2.2.2 - Estacas pré-moldadas de concreto

 As estacas poderão ser em concreto armado ou protendido.


 A cravação das estacas poderá ser efetuada com martelo, de queda livre, ou martelo
automático, ou vibratório, conforme resultado do exame das condições locais.
 A CONTRATADA deverá planejar o estaqueamento, de forma que os comprimentos
dos elementos pré-moldados não necessitem de emendas para se atingir a cota da
fundação das estacas. Na hipótese de ocorrer emendas, estas deverão ser
executadas de modo que as seções emendadas possam resistir a todas as
solicitações de manuseio, cravação por queda livre, percussão ou vibração e
trabalho da estaca, tanto para compressão quanto para tração.
 A nega será definida por ocasião da cravação das estacas.
 Os desvios de inclinação que ocorrerem na cravação das estacas não deverão
apresentar, levando-se em conta a extremidade inferior, afastamento horizontal
superior a 1%. O desvio de locação não poderá ser superior a 10% do diâmetro da
estaca.
 Após a cravação das estacas, a CONTRATADA deverá providenciar o arrasamento
e o posicionamento correto da ferragem de espera. A CONTRATADA deverá
executar prova de carga nas estacas que apresentarem dúvidas quanto ao seu
comportamento satisfatório. A prova de carga deverá obedecer às normas da ABNT.
 A CONTRATADA deverá fornecer informações do fabricante das estacas para que
as características mínimas requeridas sejam avaliadas e as estacas devidamente
classificadas. Quando as estacas trabalharem também a tração, deverá ser,
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Classificação: Reservado

obrigatoriamente, obedecido o comprimento mínimo indicado em projeto.


 Deverão ser observados os diâmetros máximos das estacas a fim de que não seja
afetado o efeito de grupo e não haja problemas quanto ao engaste no bloco de
escoramento.

9.2.2.3 - Estacas metálicas

 As estacas metálicas são constituídas de perfis metálicos ou trilhos com seção


definida em projeto. Estes perfis ou trilhos, não deverão apresentar desgastes ou
corrosão.
 As estacas submetidas a esforços de tração deverão ser cravadas até a
profundidade indicada em projeto. Quando isto não for possível o projeto deverá ser
consultado.

9.2.2.4 – Tubulões

 Será considerado Tubulão a fundação profunda, cilíndrica e assentada em


profundidade superior ao dobro do seu diâmetro. O método de escavação dos
Tubulões poderá ser manual ou mecânico.
 A CONTRATADA deverá fornecer, por escrito, os métodos que empregará para
escavação dos tubulões, observando os critérios de segurança no trabalho. A
escavação dos tubulões, dependendo das condições locais, deverá ser executada
com revestimento, constituído por manilhas de concreto armado e, neste caso, o
diâmetro interno das manilhas deverá ser o diâmetro do fuste indicado em projeto.
 Quando a perfuração for executada abaixo do nível d’água, a CONTRATADA
deverá, dependendo do afluxo de água para o interior do poço, recorrer ao processo
de bombeamento.
 Serão executados em concreto armado ou simples, conforme indicação de projeto. O
desaprumo não poderá ser superior a 1% de afastamento da base em relação à
vertical, tendo-se em conta o eixo do tubulão.
 Após o alargamento da base, a CONTRATADA deverá providenciar para que a
concretagem se realize no prazo não superior a 24 horas. A CONTRATADA deverá
programar a concretagem, de modo que não haja interrupção e finde na cota de
arrasamento prevista, deixando-se a ferragem de espera conforme projeto. A
concretagem do tubulão deverá ser feita com auxílio de trombas (funis) ou com
caçamba de fundo móvel.
 Inserção de etapas de vibragem

9.3 - Fôrmas e escoramentos


9.3.1 - Generalidades

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As fôrmas são dispositivos estruturais que emprestam ao concreto, após seu endurecimento,
a forma geométrica estabelecida em projeto para a peça.

Os escoramentos são dispositivos necessários para posicionar, dar rigidez às fôrmas,


suportar o peso da estrutura e sobrecargas, até que o concreto adquira a resistência mínima
desejada. Para escoramentos de maciços terrosos, ver item – Escoramentos.

9.3.2 – Execução

 As fôrmas serão executadas de modo que suas dimensões internas atendam


exatamente às medidas de projeto.
 As fôrmas e seus escoramentos serão construídos de modo que as tensões
conjugadas provenientes de peso próprio, peso do concreto, cargas acidentais e
operações de concretagem e adensamento, não ultrapassem os limites de
resistência dos materiais de que são originários.
 Os painéis que constituirão as fôrmas deverão apresentar engravatamento
adequado, de modo que não venham a sofrer deformações que prejudiquem o
aspecto final da peça. A CONTRATADA será responsável pela demolição e
reconstrução de qualquer peça que apresentar deformações ou defeitos.
 As tábuas para fabricação dos painéis das fôrmas não poderão ter espessura menor
que 2,5cm. As gravatas constituintes dos painéis não poderão ter emendas. Os
escoramentos das fôrmas serão executados com pontaletes, sarrafos ou madeira
roliça, ou escoramento metálico.
 Os pontaletes utilizados no escoramento somente poderão ter uma emenda e esta
não deverá ser feita no terço médio de seu comprimento. Quando ocorrer a
necessidade de executar emendas deverão ser pregadas cobre-juntas em toda a
volta das emendas e estas, por sua vez, deverão ser feitas com os topos dos
pontaletes planos e normais ao eixo comum.
 As fôrmas, bem como os escoramentos, deverão ser facilmente desmontáveis, não
sendo permitido que pedaços de madeira sejam deixados aderentes ao concreto, ou
nos locais onde serão executados os reaterros.
 Deverá ser observada cuidadosamente a estanqueidade da fôrma, de modo a
impedir a perda de nata de concreto. Nos cantos e quinas que permanecerão à vista,
no caso de embasamentos, salvo indicação contrária em projeto, serão colocados
listéis triangulares, com a finalidade de obtê-los chanfrados.
 Deverão ser executadas, também, fôrmas para os “NICHOS” de embasamentos, que
serão utilizados para fixação dos chumbadores das estruturas na segunda fase de
concretagem.
 Na fabricação dos painéis deverão ser evitadas, tanto quanto possível, peças
pequenas de material que provoquem mau aspecto.
 As fôrmas deverão ser lubrificadas com preparado apropriado (desmoldante) que

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Classificação: Reservado

evite a aderência do concreto, exceto nas fôrmas do “NICHOS”, que serão


concretados posteriormente. As formas para concreto aparente deverão ser feitas de
material com superfície plastificada.
 Deverão ser previstas aberturas nas fôrmas que permitam a inspeção e limpeza,
lançamento e adensamento do concreto, quando necessário.
 As fôrmas e os escoramentos deverão ser retirados sem choques.
 Quando não for utilizado cimento de alta resistência inicial ou processos que
acelerem o endurecimento, a retirada das fôrmas e do escoramento deverá
obedecer ao seguinte esquema de desforma:
• faces laterais – 3 dias
• faces inferiores, deixando-se pontaletes bem encunhados e
convenientemente espaçados – 14 dias.
• Faces inferiores, sem pontaletes – 21 dias.
 Os dispositivos para retirada sem choques do escoramento serão constituídos de
cunhas, caixas de areia ou outros dispositivos adequados para esse fim. Os
pontaletes com mais de 3,00m de comprimento deverão ser contraventados para
evitar-se a flambagem.

9.4 - Escoramentos
9.4.1 - Generalidades

As paredes das cavas de fundações serão escoradas quando a coesão do terreno for
insuficiente para garantir sua indeformidade, acarretando escorregamentos ou quando a
profundidade da cava exceder de 1,20 metros.

9.4.2 - Execução

 O tipo de escoramento a ser adotado será determinado conforme projeto específico,


tendo em vista a profundidade da escavação, suas dimensões em planta e natureza
do solo.
 Nos terrenos que apresentarem pouca coesão (areias, argilas moles, etc.) deverão
ser previstos escoramentos resistentes às pressões laterais do solo, fundações
vizinhas e pressões d’água, e que sejam também impermeáveis às infiltrações de
água.
 A CONTRATADA deverá tomar cuidados especiais, a fim de evitar alterações
estruturais nos terrenos vizinhos às edificações e fundações:

9.4.2.1 - Escoramentos para escavações até 1,20m

Em escavações até 1,20m de profundidade, caso necessário, serão usadas pranchas de


madeira, horizontais ou verticais, executados à medida que a escavação prossegue e
estroncado a 45 graus ou horizontalmente, dependendo das dimensões em planta, da cava.
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9.4.2.2 - Escoramentos para escavações acima de 1,20m

Neste caso serão usadas, obrigatoriamente, pranchas de madeira ou metálicas, horizontais


ou verticais, executados à medida que a escavação prossegue e estroncado a 45 graus ou
horizontalmente, dependendo das dimensões em planta, da cava.

A escavação executada abaixo do nível d’água, terá um escoramento de estacas-pranchas


metálicas ou escoramento, associando perfis metálicos ou preestabelecido em projeto
específico.

9.5 - Armadura
9.5.1 - Generalidades

As barras de aço empregadas nas armações para concreto armado deverão satisfazer a
norma NBR 7480 - Barras e Fios de Aço Destinados a Armaduras para Concreto Armado .

9.5.2 - Execução

 As barras de aço não deverão apresentar quaisquer substâncias prejudiciais à


aderência e deverão ser alinhadas, cortadas, dobradas e armadas como indicado
nos projetos.
 Os dobramentos das barras, em ângulos e ganchos, deverão ser feitos obedecendo-
se aos raios de curvatura previstos no projeto. As barras de aço não poderão ser
dobradas a quente.
 As emendas das barras de armadura deverão limitar-se às previstas no projeto e,
caso ocorra a necessidade de efetuarem-se outras emendas, estas deverão ser,
obrigatoriamente, aprovadas pela Contratante.
 A armadura deverá ser convenientemente colocada no interior das fôrmas de modo
que, durante a concretagem, ela permaneça inalterada.
 A CONTRATADA deverá observar, rigorosamente, os recobrimentos das armaduras
indicados em projeto e, para tanto, será permitido o uso de tarugos de aço,
espaçador de PVC ou de tacos de concreto ou argamassa. Nas malhas formadas
pela armadura serão aceitos, no máximo, um cruzamento livre entre dois
cruzamentos amarrados.
 As plataformas de serviço deverão ser dispostas de tal forma que não provoquem
deslocamentos das armaduras.
 A “Armadura de Espera” deverá ser devidamente protegida contra a oxidação e
perfeitamente limpa, de modo a permitir boa aderência, ao retomar-se a
concretagem.

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9.6 - Ferragem
9.6.1 - Generalidades

Define-se como ferragem, os elementos fabricados em aço, tais como:

 Trilhos, chapas de apoio, chumbadores, tampas metálicas, caixilhos, barras de


ancoragem, etc.

9.6.2 – Execução

 Os materiais de aço não deverão apresentar quaisquer substâncias prejudiciais à


aderência. Para barras de tração, serão utilizados vergalhões ou outro tipo de aço
com dimensões e bitolas conforme indicações de projeto.
 Os trilhos, chapas e vergalhões de aço serão alinhados e cortados, conforme
indicado nos projetos.
 Não serão admitidas peças soldadas que apresentarem quaisquer defeitos de
aparência ou empenos.
 A CONTRATADA deverá observar, rigorosamente, os recobrimentos dos
chumbadores indicados em projeto.
 Após cura, proteger as peças com duas demãos de tinta anticorrosiva, exceto nas
barras de ancoragem.

9.7 - Concreto
9.7.1 - Generalidades

O concreto será composto de cimento, água, areia, brita e aditivos, quando especificado em
projeto. Deverão ser obedecidos os critérios definidos na norma NBR 12655 - Preparo,
controle e recebimento de concreto, NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto
armado e NB 49 Projeto e execução de obras de concreto simples e demais aplicáveis.

9.7.2 - Execução

A CONTRATADA deverá obedecer às seguintes etapas necessárias à execução do


concreto:

9.7.2.1 - Armazenamento dos materiais

 O cimento embalado em sacos deverá ser armazenado em pilhas de no máximo 10


sacos. O local de armazenamento do cimento deverá estar suficientemente
protegido das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade.
 O empilhamento do cimento deverá seguir uma ordem cronológica, de modo a

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facilitar a inspeção e o seu emprego de acordo com o tempo de armazenamento.


 Em hipótese alguma serão utilizados cimentos com prazo de validade vencido ou
que apresentarem sinais de endurecimento.
 Brita e areia deverão ser estocadas em locais que não permitam a sua
contaminação, próximas do local de utilização e devidamente separadas para não
ocorrer uma possível mistura desses materiais.

9.7.2.2 - Fabricação do concreto

 A CONTRATADA deverá, a critério da CONTRATANTE, fornecer relatório expedido


por entidade idônea, que forneça análise do cimento e agregados utilizados, bem
como resultados dos ensaios realizados em corpos de prova para dosagem
experimental.
 A água usada no concreto deverá estar livre de quantidades excessivas de silte,
matéria orgânica, álcalis, óleos, sais e outras impurezas. A ordem de colocação dos
agregados na betoneira deverá ser a seguinte:
 Parte da água de amassamento; Parte do agregado graúdo; Cimento;
 Restante da água e areia; Restante do agregado graúdo.
 As betoneiras utilizadas terão capacidade mínima para traços com 1 saco de
cimento. Não serão adotados traços menores que um saco de cimento por betonada.
Deverão estar em bom estado de conservação, sem incrustações de concreto, com
as pás da misturadora sem deformações e deverão ser limpas diariamente, após o
término da concretagem.

9.7.2.3 – Transporte

 As distâncias de transporte do concreto fresco deverão ser as menores possíveis, de


modo que as eventuais perdas de umidade não comprometam sua homogeneidade
e provoquem a segregação dos materiais.

9.7.2.3 – Lançamento

 A CONTRATADA manterá a CONTRATANTE informada a respeito de quando o


concreto será lançado. Antes do lançamento do concreto fresco, a CONTRATADA
deverá molhar as fôrmas até a saturação e eliminar os excessos de água e sujeiras,
por orifícios que possibilitem suas vedações posteriores.
 Deverá ser esgotada toda a água proveniente de chuva e/ou lençol freático, das
cavas da fundação por processo mecânico ou manual. Em hipótese alguma será
feito lançamento de concreto cuja pega tenha iniciado ou concreto remisturado.
 A altura de lançamento em queda livre do concreto não poderá ultrapassar 2,00m e
as peças estreitas e altas serão concretadas através de janelas abertas nas faces

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laterais, convenientemente espaçadas ou por meio de trombas ou funis.


 Quando ocorrer a necessidade de empregar- se processo de lançamento submerso
de concreto, este será objeto de Especificação Complementar.

9.7.2.4 - Adensamento

 O adensamento do concreto será feito por vibradores do tipo imersão, com


acionamento elétrico, a gasolina ou pneumático.
 O tempo de vibração será fixado pelo aparecimento de uma pequena camada de
argamassa na superfície do concreto e pela eliminação de bolhas de ar.
 O vibrador operará no adensamento de cada camada de concreto em posição
próxima da vertical, deixando o tubo vibratório penetrar e revibrar o concreto na parte
superior da camada anterior, tomadas as precauções para evitar o contato dos tubos
vibratórios com as faces das fôrmas ou aços das armaduras e partes embutidas.
 Será evitada vibração excessiva que possa causar segregação e exudação do
concreto.

9.7.2.5 – Juntas

 São definidas como juntas de concretagem as superfícies de concreto sobre as


quais ou de encontro às quais o concreto novo será lançado, devendo a elas aderir,
mas que tenham se tornado tão rígidas que o concreto novo não possa ser
incorporado ao concreto antigo. As superfícies das juntas de construção deverão
apresentar-se limpas, saturadas e superficialmente secas antes de ser cobertas com
o concreto fresco.
 A limpeza consistirá de remoção de nata, concreto solto ou defeituoso, areia ou
outros materiais estranhos. As superfícies das juntas de construção serão limpas por
meio de raspagem, apicoamento, jatos de água ou ar sob pressão.
 Depois do tratamento, a superfície será limpa e lavada enquanto houver sinais de
turvação da água, imediatamente antes do início do novo lançamento. As juntas de
concretagem poderão ser executadas, alternativamente, caso conste do projeto ou a
critério da CONTRATANTE, utilizando-se adesivo com base em resina Epóxi e,
nesse caso, a CONTRATADA seguirá as instruções do fabricante.

9.7.2.6 – Cura

 A CONTRATADA deverá realizar a cura do concreto, protegendo-o contra mudanças


bruscas de temperatura, secagem prematura, chuvas fortes, água torrencial, agentes
químicos, choques e vibrações.
 As superfícies do concreto expostas às intempéries e sujeitas a uma secagem
prematura deverão ser molhadas periodicamente ou recobertas por areia ou saco de
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Classificação: Reservado

aniagem umedecidos.

9.7.2.7 - Concreto de “NICHOS”

 Os “NICHOS” serão preenchidos na segunda fase de concretagem, que ocorrerá por


ocasião da montagem das estruturas eletromecânicas.
 A CONTRATADA deverá, antes da introdução dos chumbadores nos “NICHOS”,
proceder à limpeza de detritos e retirada de toda a água de chuva armazenada em
seu interior.
 Uma vez fixada a posição correta dos chumbadores deverá ser verificada a
compatibilidade com a furação das estruturas que serão afixadas nos mesmos.
Somente após a certificação da compatibilidade dos furos a CONTRATADA
procederá à concretagem dos “NICHOS” com o mesmo concreto utilizado na
construção da Fundação ou de Fck superior, obedecendo a todas as
recomendações contidas nesta especificação ou conforme projeto.

9.7.2.8 - Concreto de regularização

 Será executado conforme projeto. Entende-se por concreto de regularização, a


camada de concreto utilizada como lastro para o concreto estrutural nos diversos
tipos de fundações.
 Antes do lançamento do concreto, o fundo da cava deverá ser apiloado, a critério da
CONTRATANTE.

9.7.2.9 - Concreto ciclópico

 Refere-se à execução de concreto Fck 10,0 Mpa com adição de até 30% de pedra-
de-mão. As pedras serão dispostas de maneira que não formem vazios dentro do
concreto.

9.7.2.10 - Acabamento das Superfícies

 As superfícies das fundações deverão apresentar acabamento perfeito, não sendo


admitidas brocas, saliências ou desníveis. A critério da Contratante, para corrigir
esses defeitos, poderá ser adotado o revestimento com argamassa traço 1:3 de
cimento e areia, sem ônus para a CONTRATANTE. Nesse caso, as dimensões
externas das fundações serão as de projeto, salientando ainda que não poderá
ocorrer parte das fundações com revestimento e parte sem revestimento, por
motivos de uniformidade.

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Classificação: Reservado

9.7.3 - Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as
etapas de execução deste serviço, tendo como referência as indicações do projeto e as
disposições desta especificação.

 A CONTRATANTE, a qualquer tempo, no decorrer da obra, poderá exigir o controle


do concreto através do “Slump Test” e de corpos de prova, devendo a
CONTRATADA apresentar um relatório dos resultados, expedido por laboratório
idôneo.
 A CONTRATANTE se reserva o direito de moldar corpos de prova e realizar o
“Slump Test”, sempre que julgar necessário tomar esta medida.
 O número de corpos de prova, a moldagem, a cura, e os ensaios deverão ser feitos
conforme as normas NBR 5738- Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou
prismáticos de concreto e NBR 5739 - Concreto-Ensaios de compressão de corpos-
de-prova cilíndricos. A CONTRATADA será responsável pelas eventuais demolições
e reconstruções de estruturas, cujos resultados dos ensaios de ruptura dos corpos
de provas apresentarem valores inferiores aos constantes dos projetos, sem
qualquer ônus para a CONTRATANTE.
 Verificar se o traço está de acordo com o projeto
 Verificar a qualidade do material empregado quando o concreto for executado na
obra
Verificar se o número de corpos-de-prova, a moldagem, a cura, e os ensaios estão sendo
feitos conforme as normas NBR 5738 - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou
prismáticos de concreto e NBR 5739- Concreto-Ensaios de compressão de corpos-de-prova
cilíndricos

9.8 - Reaterro compactado


9.8.1 - Generalidades

Os reaterros compactados de que trata esta Especificação compreendem o preenchimento


dos vazios das escavações com material adequado.

9.8.2 - Execução

 O reaterro será em camadas com espessura máxima de 30 cm.


 O material utilizado no reaterro deverá estar na umidade adequada.
 A distribuição das camadas será feita uniformemente nos intervalos entre as paredes
da cava e a estrutura de concreto.
 A compactação deverá ser realizada com compactadores mecânicos. Em caso de
impossibilidade destes, poderá a critério da Contratante, ser utilizado soquetes
manuais.
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Classificação: Reservado

 Caso os materiais apresentem umidade excessiva, estes deverão receber


conveniente aeração, antes de ser utilizados.
 Os materiais não aproveitáveis em reaterros serão removidos para bota-fora,
previamente aprovado por autoridades competentes. O reaterro deverá ser
executado com o máximo cuidado, de modo a não provocar possíveis danos à
estrutura e nem futuras erosões.
 O reaterro com solo-cimento deverá ser executado na proporção 1:15 de cimento e
solo, em volume, salvo indicação contrária em projeto.

9.9 - Reforço de Solo com Pedra de mão (Calçada portuguesa)


9.9.1 - Generalidades

Consiste na aplicação de até, no máximo, três camadas de pedras-de-mão, cravadas no solo


de forma ordenada.

9.9.2 - Execução

As pedras-de-mão serão cravadas de maneira a aumentar a capacidade de suporte do


terreno. A cravação deverá ser por camadas, com espaçamento adequado entre as pedras.

9.10 - Lastro de pedra-de-mão


9.10. 1 - Generalidades

Consiste no preenchimento com pedras-de-mão dos espaços vazios das bacias, coletoras de
óleo, das fundações.

9.10.2 - Execução

As camadas de pedras serão arrumadas manualmente de maneira a não danificar as


superfícies da fundação e não impedir o perfeito funcionamento dos dispositivos de
drenagem.

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Classificação: Reservado

10 - EDIFICAÇÕES

10.1 - Fundações e estruturas para edificações


10.1.1 - Generalidades

As Fundações e Estruturas para edificações, são constituídas de escavações, estacas


brocas, vigas e pilares.

10.1.2 - Execução

A execução de Fundações e Estruturas para as edificações deverá obedecer às disposições


contidas para cada item de serviço correspondente na Seção – Fundações, desta
Especificação.

10.2 - Alvenaria
10.2.1 - Generalidades

As paredes serão executadas em alvenaria, conforme indicado em projeto e de acordo com


as normas NBR 8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos
cerâmicos.

10.2.2 - Execução

 Quando da utilização de tijolos maciços de barro cozido, estes deverão ter


dimensões uniformes, arestas vivas, textura homogênea, sonoros e deverão ser
abundantemente molhados antes de sua colocação.
 As fiadas assentadas em cutelo, frontal ou de 1 tijolo, deverão ser perfeitamente
alinhadas, niveladas, aprumadas e com juntas desencontradas, simetricamente
distribuídas, formando linhas verticais interrompidas. As juntas horizontais terão uma
espessura máxima de 1,5cm e as juntas verticais uma espessura máxima de 1,0cm.
As paredes serão cuidadosamente faceadas pelo lado externo.
 Quando executadas paredes partindo de pilares, deverão ser deixadas pontas de
espera com ferro de diâmetro 6,3mm, com comprimento de 40 cm e espaçadas de
50 cm em cada pilar, para possibilitar conveniente amarração.
 O pano da parede de vedação que fecha a estrutura de concreto deverá ser calçado
na parte superior, com tijolos dispostos obliquamente. Os panos executados com
tijolos maciços prensados, com a finalidade de apresentá-los sem revestimento,
visando efeito aparente, deverão ter juntas devidamente arrematadas, reentrantes,
de aspecto côncavo, sobressaindo livres os contornos dos tijolos.
 Os vãos das portas e janelas levarão vergas de concreto armado.
 O assentamento será em argamassa de cimento, cal e areia, no traço 1:1:6, em
volume.
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Classificação: Reservado

10.3 - Laje pré-fabricada


10.3.1 - Generalidades

As lajes pré-fabricadas serão executadas com base nas indicações de projetos e


obedecendo-se ao disposto nesta especificação.

10.3.2 - Execução

A execução das lajes pré-fabricadas obedecerá às seguintes diretrizes básicas:

10.3.2.1 – Escoramento

 O escoramento deverá ser executado conforme especificação do fabricante.

10.3.2.2 - Montagem

 A distribuição das vigotas deverá obedecer às indicações de projeto ou, na omissão


por parte deste, seguir a planta de montagem do fabricante.
 A CONTRATADA deverá dispor tábuas, à guisa de passarelas, sobre as vigotas,
para colocação de elementos vazados, para evitar possíveis danos nas estruturas
pré-moldadas e lajotas.

10.3.2.3 - Peças embutidas

 As caixas de passagem, eletrodutos, etc. deverão ser dispostos conforme projeto


específico, após o assentamento dos elementos vazados.
 A CONTRATADA somente poderá dar prosseguimento na execução da laje, após a
devida liberação das peças embutidas, pela CONTRATANTE.

10.3.2.4 – Armadura

 Será executada conforme especificação do fabricante.

10.3.2.5 – Concretagem

 A concretagem será feita com concreto de Fck mínimo de 20,0 Mpa, salvo indicação
contrária em projeto. Antes da concretagem, as vigotas e lajotas deverão ser
molhadas abundantemente.

10.3.2.5 – Cura

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Classificação: Reservado

 A laje deverá ser molhada conforme a especificação do fabricante.

10.3.2.6 – Desforma

 A retirada do escoramento deverá obedecer à especificação do fabricante.


 A CONTRATADA somente poderá dar prosseguimento a cada etapa de construção
após a devida liberação da etapa anterior pela Contratante.

10.4 - Instalação hidráulica


10.4.1 - Generalidades

Compreende todos os serviços das instalações a partir do hidrômetro, inclusive, até os


pontos de uso, quando ligado à rede pública, ou do poço artesiano ou cisterna aos pontos de
uso, caso o abastecimento seja feito por meio de um destes sistemas ou ainda por
intermédio de captação de águas pluviais.

Deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os projetos, complementados por


esta Especificação.

10.4.2 – Execução

 A execução deverá obedecer ao projeto específico. Antes de assentados, os tubos e


peças deverão estar limpos internamente. A tubulação do pátio deverá apoiar-se
inteiramente sobre o fundo das valas, previamente preparadas, sem depressões ou
saliências.
 As tubulações de distribuição serão, antes do fechamento dos rasgos das alvenarias,
submetidas a um teste de estanqueidade, verificando-se eventuais vazamentos.
 Antes do reaterro, cada trecho deverá ser testado a fim de se verificar o vazamento
das juntas.
 As extremidades livres das tubulações serão protegidas até a montagem dos
respectivos aparelhos.
 Os equipamentos hidráulicos serão assentados com a mais absoluta estanqueidade,
obedecidas rigorosamente as posições relativas constantes em projeto.

10.5 - Instalações sanitárias


10.5.1 - Generalidades

As Instalações deverão obedecer às posturas Municipais vigentes no local da obra, às leis


ambientais e ao projeto específico.

Compreende todas as ramificações de esgoto desde os vários pontos de origem até a

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Classificação: Reservado

descarga na fossa séptica seguida por filtro anaeróbico e deste até o poço sumidouro ou
sistema de esgoto público. Compreende também a instalação de todos os equipamentos
sanitários, a coluna de ventilação com mitra, o sistema de esgoto da sala de baterias, o poço
sumidouro, a fossa séptica, filtro anaeróbico, caixas de passagem e de gordura.

10.5.2 – Execução

 A tubulação deverá apoiar-se inteiramente sobre o fundo das valas, previamente


preparado, sem depressões ou saliências. Antes de assentados, os tubos e peças
deverão estar limpos internamente. As bolsas dos tubos estarão sempre voltadas
para montante de forma a permitir uma vedação rigorosa das juntas.
 Antes do reaterro, cada trecho deverá ser testado a fim de se verificar o vazamento
das juntas. As declividades indicadas nos projetos serão consideradas como
mínimas, devendo-se efetuar uma verificação geral dos níveis até a rede urbana ou
poços sumidouros, antes da instalação dos coletores e subcoletores.
 Os equipamentos sanitários serão assentados com a mais absoluta estanqueidade,
obedecidas rigorosamente as posições constantes em projeto. As extremidades das
tubulações serão vedadas, até a montagem dos equipamentos sanitários.

10.6 - Instalações Elétricas


10.6.1 - Generalidades

Compreende as instalações de luz, força e de telecomunicações em edificações, executadas


rigorosamente de acordo com o projeto.

A CONTRATADA deverá obedecer, além das indicações de projeto as orientações desta


Especificação.

10.6.2 - Execução

 Os eletrodutos ou mangueiras corrugadas correrão embutidos em paredes, lajes,


pisos ou outros espaços preparados para esta finalidade. Poderão ser executadas
pequenas deflexões nos eletrodutos ou mangueiras corrugadas, de modo a orientá-
los para os pontos de descida na alvenaria, desde que não apresentem redução de
seção ou fendas.
 As caixas embutidas nas lajes serão firmemente fixadas, conforme projeto, nas
fôrmas e serão abertos somente os olhais destinados a receber ligações de
eletrodutos ou mangueiras corrugadas.
 As caixas embutidas nas paredes deverão facear com o revestimento de alvenaria,
depois de concluído o revestimento final previsto para o local.
 Somente será aceita emenda de fiação dentro de caixa de passagem.
 Toda tubulação deverá ficar sondada até a instalação da fiação. Deverá ser utilizado,
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Classificação: Reservado

obrigatoriamente, fio de nylon como sonda.

10.7 - Pisos, rodapés e soleiras


10.7.1 - Generalidades

Esta especificação trata da execução de pavimentações internas e externas das edificações.

10.7.2 - Execução

Os pisos, para efeito de aplicação desta Especificação compreendem,

10.7.2.1 – Tipos de Pisos

 Cimentado
• O cimentado será de argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 e com 3 cm
de espessura. Os caimentos, quando necessários, serão de 0,5%, salvo
indicação contrária em projeto.
• A superfície da base deverá ser perfeitamente limpa e suficientemente
lavada no momento do lançamento da argamassa.
• Após o lançamento, a argamassa será sarrafeada e desempenada de modo
a apresentar uma superfície não muito áspera.
• O cimentado será dividido em painéis por meio de sulcos feitos a colher até
a base, ou através da colocação de juntas, conforme indicado em projeto.
 Cimentado natado
• Será executado de argamassa de cimento e areia, traço1:3, com 3 cm de
espessura, devendo apresentar superfície lisa, plana e de coloração
uniforme.
• A superfície da base deverá ser perfeitamente limpa e suficientemente
lavada no momento do lançamento da argamassa. Após o lançamento, a
argamassa será sarrafeada e desempenada de modo a apresentar uma
superfície não muito áspera e imediatamente será revestida por camada
uniforme de nata de cimento.
• Os caimentos, quando necessários, serão de 0,5%, salvo indicação contrária
em projeto.
• A CONTRATADA deverá executar o cimentado, por elemento especializado,
dividindo-o em painéis conforme especificado em projeto, por meio de juntas
plásticas.
 Cerâmica esmaltada
• Os caimentos, quando necessários, serão de 0,5%, salvo indicação contrária
em projeto. No assentamento será empregada a argamassa, traço 1:4, de
cimento e areia ou argamassa colante. Antes do lançamento da argamassa

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Classificação: Reservado

de assentamento, a base deverá ser lavada e pulverizada com cimento em


pó. Posteriormente, a superfície da argamassa de assentamento será
também pulverizada com cimento antes de receber as cerâmicas.
• As cerâmicas deverão estar apenas úmidas na hora da colocação. As juntas
serão perfeitamente alinhadas e rejuntadas com pasta de cimento. Para
utilização de argamassa colante serão seguidas, rigorosamente, as
recomendações do fabricante. Antes do completo endurecimento da pasta
de rejuntamento, será efetuada cuidadosa limpeza da pavimentação.
• Depois de terminada a pega da argamassa, será verificada a perfeita
aderência, percutindo-se as peças e substituindo-se as que denotarem
pouca segurança.
 Placa e bancadas de pedra
• As placas ou bancadas serão fornecidas nas formas e dimensões
determinadas em projeto. A CONTRATADA não deverá assentar peças
rachadas e emendadas, com retoques de massa ou veios capazes de
comprometer seu aspecto ou resistência.
• As placas ou bancadas de mármore, granito e ardósia serão assentadas
com argamassa de cimento e areia, traço 1:4.
• As juntas entre as placas deverão ter afastamento previsto em projeto ou a
critério da CONTRATANTE. Após a conclusão do assentamento, será feito o
rejuntamento com pasta de cimento na cor mais apropriada.
• A CONTRATADA não deverá permitir o trânsito sobre o piso revestido com
as placas nos 5 dias subsequentes ao seu assentamento.
• Concluído o piso, este deverá ser cuidadosamente protegido até o polimento
e depois, com maiores cuidados, até a entrega da obra.
 Placa vinílicas
• As placas serão de marca, cor e dimensões determinadas em projeto.
• As saliências ou reentrâncias não serão admitidas, devendo a
CONTRATADA passar sobre o piso cimentado uma camada de argamassa
de regularização com uma mistura adequada de cimento e cola, rastelada
com desempenadeira de aço e posteriormente lixada, para se obter uma
superfície perfeitamente lisa. A aplicação das placas deverá ser efetuada por
pessoa experiente, de maneira a proporcionar um piso esteticamente
perfeito e duradouro.
• A cola para assentamento deverá ser a recomendada pelo fabricante do
piso.
• As placas com cantos defeituosos ou emendas de qualquer natureza não
serão aceitas.
• As superfícies do piso e das tampas das canaletas das edificações deverão
estar em um mesmo plano. O piso deverá ter um perfeito nivelamento e

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Classificação: Reservado

esquadrejamento das placas.


 Tacos de madeira
• As pavimentações com tacos de madeira obedecerão ao disposto nesta
especificação. Os tacos deverão apresentar rebaixos longitudinais que
formem perfis do tipo “cauda de andorinha” e conter, no mínimo, 3 pregos
não alinhados na face inferior. A CONTRATADA poderá utilizar perfis
diferentes do acima especificado, desde que previamente aprovados pelo
Projeto. A seleção dos tacos deverá ser rigorosa, observando- se,
cuidadosamente, a bitola e a qualidade da madeira, de forma a obter-se uma
pavimentação com aspecto uniforme.
• O assentamento dos tacos deverá ser feito por pessoa especializada, com
emprego de argamassa de cimento e areia, no traço 1:3. No assentamento
dos tacos deverá ser prevista uma junta de dilatação de 1 cm de espessura
junto às paredes, que deverá ser recoberta pelos rodapés ou revestimentos
adjacentes.
• Os tacos serão batidos com macete ou martelo de borracha e/ou madeira, a
fim de obter-se uma aderência completa com a base. Após o assentamento
dos tacos, serão tomadas medidas que proíbam o trânsito sobre os mesmos,
durante 48 horas após o assentamento.
• O piso deverá apresentar nivelamento e alinhamento perfeitos. Para o
acabamento final dos pisos ver item – Limpeza das edificações.
 Cerâmica antiácida
• Os caimentos, quando necessários, serão de 0,5%, salvo indicação contrária
em projeto. Antes do lançamento da argamassa de assentamento, a base
deverá ser lavada e pulverizada com cimento em pó. Posteriormente, a
superfície da argamassa de assentamento será também pulverizada com
cimento antes de receber as cerâmicas.
• As cerâmicas deverão estar apenas úmidas na hora da colocação. As juntas
serão perfeitamente alinhadas e rejuntadas com pasta de cimento. Para
utilização de argamassa colante serão seguidas, rigorosamente, as
recomendações do fabricante. Antes do completo endurecimento da pasta
de rejuntamento, será efetuada cuidadosa limpeza da pavimentação.
• Depois de terminada a pega da argamassa, será verificada a perfeita
aderência, percutindo-se as peças e substituindo-se as que denotarem
pouca segurança.
 Pisos Elevados
• Todos os pisos elevados deverão atender a NBR 11802;
• Todos os pisos elevados que forem construídos deverão contar com projetos
aprovados.

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Classificação: Reservado

10.7.2.2 - Rodapés e Soleiras

 Os rodapés e soleiras aplicados deverão estar em conformidade com o piso utilizado


ou conforme indicações do projeto.
 Os rodapés de madeira serão fixados às paredes por aparafusamento ou pregos
batidos sobre tacos de madeira previamente incrustados na alvenaria ou ainda com
buchas de “Nylon”.
 Os rodapés de pedra serão do mesmo material do piso, assentados com argamassa
de cimento e areia, traço 1:3 ou argamassa colante e ter as juntas calafetadas com
pasta de cimento na cor da pedra.
 As soleiras de portas externas serão assentadas deixando-se um bocel de 2 cm e
com uma inclinação de 1% para fora.
 Os rodapés vinílicos serão fixados com adesivo indicado pelo fabricante.

10.8 - Cobertura
10.8.1 - Generalidades

A cobertura das Edificações deverá ser executada conforme especificado em projeto.

10.8.2 – Execução

 As peças de madeira e/ou perfis metálicos serão selecionados, não sendo permitida
a colocação dos mesmos com empeno, trincas, fungos ou corrosão.
 Os furos em telhas de cimento-amianto serão executados com broca, sendo vedada
a perfuração por percussão.
 O trânsito, durante a execução da cobertura, será sobre tábuas e nunca sobre as
telhas. A fixação das peças de cimento-amianto, será feita com parafusos providos
de arruelas, conforme recomendação do fabricante.
 As emendas nas peças de madeira deverão seguir as orientações de projetos não
sendo permitidas emendas de topo e, sempre que se fizer necessário, as emendas
serão executadas com talas metálicas aparafusadas.
 A CONTRATADA deverá obedecer rigorosamente às inclinações do telhado, de
modo a garantir perfeito encaixe de todos os elementos.
 Cuidados especiais serão tomados no transporte, empilhamento e manuseio das
telhas, obedecendo às recomendações do fabricante.

10.9 - Sistema de águas pluviais


10.9.1 - Generalidades

O sistema de águas pluviais compreende um conjunto de dispositivos necessários para o


recolhimento das águas pluviais provenientes da cobertura das edificações e sua condução

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Classificação: Reservado

rápida e segura para os coletores de drenagem existentes.

10.9.2 – Execução

 O sistema de águas pluviais deverá ser construído rigorosamente conforme projeto.


 As calhas deverão apresentar declividade uniforme, orientadas para as caixas
coletoras e ralos. As calhas de platibanda, limitadas por paredes, deverão apresentar
declividade mínima de 1% e as de beiral, 0,85%.
 As bocas-de-lobo de concreto obedecerão rigorosamente aos perfis indicados nos
projetos e aos detalhes referentes à impermeabilização das mesmas.
 As concordâncias de telhados com paredes serão guarnecidas por rufos de chapas
galvanizadas, conforme projeto.
 Os rufos e calhas serão fabricados com o devido cuidado, a fim de não ocorrerem
desencontros nas extremidades das peças, por falha no dimensionamento e rasgos
nas dobras, provenientes de dobramento inadequado.
 As peças que compõem os rufos e calhas serão unidas com trespasse mínimo de 5
cm, rebitadas a cada 10 cm ao longo do desenvolvimento transversal da peça e
soldadas por completo, em toda a emenda.
 As calhas e os rufos serão fixados com parafusos, incrustando-se na laje de
cobertura ou alvenaria, tacos de madeira ou através de embuchamento a critério do
projeto.
 Todas as dobras dos rufos e calhas, bem como os pontos de fixação serão
protegidos com tinta antiferruginosa, metálica, na cor alumínio.
 Os ralos e grelhas deverão adaptar-se perfeitamente aos condutores e terão rebordo
apropriado que permita vedação.
 As grelhas serão adaptadas às canaletas, calhas, etc., de acordo com as indicações
de projeto.

10.10 - Impermeabilização
10.10.1 - Generalidades

As impermeabilizações serão executadas conforme indicado em projeto, atendendo às


disposições desta especificação e, no que se aplicar, às determinações da NBR 9574 -
Execução de Impermeabilização

10.10.2 – Execução

 As impermeabilizações comumente utilizadas são executadas através de camadas


de argamassa impermeável, concreto impermeável, membranas asfálticas,
membranas de polímeros, pinturas hidrófugas, impregnações asfálticas ou, ainda,
pela associação desses processos.

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Classificação: Reservado

 As superfícies que receberão tais tratamentos deverão apresentar-se em condições


adequadas.
 Os caimentos serão rigorosamente observados e nunca inferiores a 0,5%.
 A CONTRATADA deverá tomar cuidados especiais na impermeabilização sobre
canalizações, rodapés e cavidades de drenagem.
 No caso de aplicação de membrana, estas deverão apresentar juntas
desencontradas e com trespasse mínimo de 10 cm. Os encaixes nos rodapés
deverão ter uma altura mínima de 20 cm em relação ao nível do piso acabado.
 Deverá ser realizado, à critério da CONTRATANTE, teste de estanqueidade das
áreas impermeabilizadas antes da entrega definitiva.

10.11 - Esquadrias
10.11.1 - Generalidades

As esquadrias para janelas, portas, armários, balcões e similares deverão ser rigorosamente
executadas conforme projeto.

10.11.2 – Execução

 As esquadrias deverão ser assentadas com perfeição.


 A CONTRATADA será inteiramente responsável pelo prumo e nível das esquadrias
e pelo funcionamento perfeito de suas partes móveis, depois de definitivamente
fixadas.
 Os chumbadores serão fixados na alvenaria ou no concreto, com argamassa de
cimento e areia, a qual será firmemente comprimida nos respectivos furos.
 As peças que apresentarem rachaduras, lascas, empenos, partes deslocadas,
trincas, pontos grotescos de solda, corrosão ou quaisquer defeitos, serão recusadas.
 As unidades de serralheria, uma vez armadas, deverão ser marcadas de modo a
permitir a fácil identificação e assentamento nos respectivos locais.
 As chapas e perfis de ferro empregados na confecção das esquadrias serão
submetidas a um tratamento preliminar antioxidante. As esquadrias metálicas serão
entregues pela fábrica com uma demão de pintura anti-ferruginosa e após
assentadas receberão outras duas demãos com o mesmo material.
 Os quadros serão perfeitamente esquadrados, terão todos os ângulos ou linhas de
emenda soldados, bem esmerilhados ou limados de modo a desaparecerem as
rebarbas e saliências.
 Todos os furos para rebites ou parafusos serão escareados e as asperezas limadas.
Os furos realizados no canteiro da obra serão executados com broca ou máquina de
furar.
 As ferragens para manobras, comando, fechamento, fixação, guia ou guarnecimento
de serralheria serão aquelas indicadas nos respectivos desenhos de detalhes de

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Classificação: Reservado

projeto.
 O assentamento será feito cuidadosamente por pessoal especializado, sendo
empregadas as ferragens especificadas.

10.12 - Revestimentos
10.12.1 - Generalidades

Os revestimentos de que trata esta Especificação terão a finalidade de proporcionar efeitos


estéticos e de proteção das edificações.

A CONTRATADA deverá executar rigorosamente os revestimentos determinados em projeto


para cada parede interna ou externa, teto ou laje de cobertura da edificação.

10.12.2 - Execução

A CONTRATADA, antes de dar início aos revestimentos , deverá observar as seguintes


recomendações:

 As superfícies serão limpas e abundantemente molhadas.


 As argamassas não serão aplicadas com vestígios de endurecimento.
 Os revestimentos somente serão iniciados após a completa pega das argamassas
de assentamento da alvenaria e tubulações embutidas.
 As superfícies deverão apresentar-se completamente desempenadas.
Os revestimentos, comumente utilizados em Edificações, deverão obedecer, além das
determinações de projeto, às seguintes instruções para:

10.12.2.1 - Chapisco
 As superfícies destinadas a receber outro tipo de revestimento serão chapiscadas
com argamassa, traço 1:3, de cimento e areia lavada grossa.

10.12.2.2 – Emboço

 Os emboços serão iniciados após a completa pega dos chapiscos.


 As superfícies esboçadas deverão apresentar um aspecto áspero e estar
rigorosamente desempenadas.
 As argamassas para a execução de emboços serão elaboradas com cimento, cal ou
aditivo e areia, no traço 1:1:6 ou conforme indicação de projeto.
 A espessura do emboço não deverá exceder a 2 cm.

10.12.2.3 - Chapisco aparente

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Classificação: Reservado

 com pedrisco
• O chapisco aparente com pedrisco será aplicado nas partes externas
visando obter-se uma superfície final rugosa e efeito estético, sem nenhum
outro revestimento de acabamento, salvo indicação contrária em projeto. O
traço do chapisco aparente será 1:2, de cimento e pedrisco. A espessura do
chapisco será de no máximo 1 cm.
• O pedrisco terá as dimensões indicadas no projeto
 com areia/peneira
• O chapisco aparente executado com areia/peneira será aplicado nos
paramentos externos, visando obter-se uma superfície final rugosa e efeito
estético. Será aplicado sobre o emboço.
• O traço do chapisco será de 1:3 de cimento e areia.
10.12.2.4 - Reboco paulista

 O reboco paulista corresponde a um revestimento único de argamassa, no traço


1:1:6, de cimento, cal e areia lavada, rigorosamente desempenado e com espessura
máxima de 2,5cm.
 A CONTRATADA somente poderá executar o reboco paulista quando constar
especificamente em projeto ou se autorizada pela CONTRATANTE.

10.12.2.5 – Azulejo

 Os azulejos serão da classe indicada no projeto e selecionados cuidadosamente,


sendo descartados aqueles que denotarem defeitos de superfície, discrepância de
bitola ou empeno.
 O revestimento de azulejos será executado por pessoa experiente e capacitada a
realizar um serviço esmerado e durável e deverá obedecer à NBR 8214 -
Assentamento de azulejos. O assentamento será feito com argamassa colante,
sobre emboço desempenado. A colocação será feita de modo que as juntas tenham
espessura constante e não superior a 1,5mm ou ainda conforme definido no projeto.
 Os azulejos cortados não deverão apresentar rachaduras nem emendas, as bordas
de corte serão esmerilhadas de forma a apresentarem-se lisas, com arestas vivas e
perfeitas.
 O rejuntamento será feito de acordo com o especificado em projeto ou acordado com
a Contratante.
 A CONTRATADA deverá efetuar o rigoroso controle de prumos e níveis do
parâmetro, recusando os assentamentos que não apresentarem arremate perfeito,
especialmente na concordância dos azulejos com o teto e, eventualmente, com o
piso.
 Os revestimentos de azulejos não deverão sofrer interrupções junto aos lavatórios,
os quais serão fixados sobre os azulejos.
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Classificação: Reservado

 A CONTRATADA deverá fixar tacos de madeira ou buchas de “nylon” para fixação


dos aparelhos sanitários.

10.12.2.6 - Lito-cerâmica

 O material utilizado será de primeira qualidade na cor e tipo especificado pelo


projeto.
 As peças serão selecionadas cuidadosamente, sendo descartadas aquelas que
apresentarem defeitos de superfície ou empeno.
 Na superfície revestida, não serão toleradas flechas ou reentrâncias.
 As juntas deverão ser perfeitamente alinhadas e com espaçamento não superior a 1
cm.
 A argamassa de assentamento será de cimento e areia, traço 1:3 ou argamassa
colante.
 A disposição das peças deverá atender à indicação dos desenhos de arquitetura. As
juntas serão sulcadas por desempenadeira apropriada.
 O assentamento será feito sobre emboço. O rejuntamento será feito de acordo com
o especificado em projeto ou acordado com a Contratante.

10.12.2.7- Pastilhas esmaltadas

 As pastilhas serão de primeira qualidade, na cor e tipo especificado em projeto. A


colocação será feita de modo a deixar as juntas perfeitamente alinhadas, de
espessura mínima.
 O assentamento será sobre emboço de argamassa mista de cimento, cal e areia,
traço 1:1:6.
 A CONTRATADA deverá aplicar uma camada de massa fina, executada com
argamassa de cimento e areia, traço 1:4 e, com a camada ainda fresca, efetuar o
assentamento das pastilhas com pasta de cimento branco e cal no traço 1:3, em
volume. A pasta deverá ser estendida de forma a penetrar nas juntas sobre a placa
de pastilhas. Tratando-se de pastilhas de cor escura, a pasta será de cimento
comum e água.
 Uma vez aplicadas, as pastilhas serão batidas com uma desempenadeira de
madeira, de forma a se obter aderência perfeita com a massa fina. Caso necessário,
deverá ser efetuada nessa oportunidade, a aproximação das placas e relocação das
pastilhas caídas.
 A remoção do papel das placas será feita com espátula, após a superfície ser
abundantemente molhada com uma solução a 5% de soda e água. Retirado o papel,
a superfície deverá ser lavada com bastante água, removendo-se com uma brocha,
os resíduos de cola, pasta e argamassa.
 Em seguida, repetem-se as operações de bater com desempenadeira e recolocar as

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Classificação: Reservado

pastilhas que porventura tenham caído. O rejuntamento das pastilhas será feito com
pasta apropriada, concluindo-se a limpeza com pano seco.
 Após 6 dias, a superfície deverá ser lavada com brocha umedecida em solução a 5%
de ácido muriático e água; em seguida, secar com panos limpos e enxutos.

10.12.2.8 - Reboco com impermeabilizante

 O reboco com impermeabilizante será executado com cimento e areia, no traço 1:3 e
impermeabilizante na quantidade indicada pelo fabricante.
 O reboco será feito diretamente sobre o paramento das alvenarias e concretos,
devidamente chapiscados ou sobre emboços, conforme indicação de projeto.
 A espessura mínima do reboco será de 1,5cm. Em locais expostos, deverá ser
desempenado a feltro e apresentar superfície bem acabada.
 A CONTRATANTE poderá indicar a aplicação deste reboco em locais que julgar
necessário, quando houver omissão do projeto.

10.12.2.9 - Placas de pedra polida

 As placas deverão ser cuidadosamente selecionadas, não sendo admitidos defeitos


de qualquer natureza. A CONTRATADA deverá obedecer rigorosamente aos
desenhos de detalhes.
 O assentamento será executado em argamassa de cimento e areia, traço 1:4, em
camada de 2,5cm de espessura mínima, salvo indicação contrária em projeto.
 A CONTRATADA deverá, visando à segurança na fixação, chumbar no lado de trás
de todas as placas, “grampos” de latão de 10 cm de comprimento por 4,7mm ou
conforme projeto.
 Na falta de dados expressos para cada caso particular, a quantidade de “grampos”
deverá obedecer à tabela abaixo:

ÁREAS DAS PLACAS QUANTIDADE DE GRAMPOS

Inferior a 0,20 m² 2
0,21 a 0,40 m² 3
0,41 a 1,00 m² 4
1,00 a 2,00 m² 6
Acima de 2,00 m² 1 para cada 0,30 m²

10.13 - Forros
10.13.1 - Generalidades

Os Forros obedecerão às indicações de projeto específico, às instruções contidas nesta


Especificação e às orientações do fabricante.

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Classificação: Reservado

O reforço das estruturas junto às luminárias será executado de forma a obter-se arremate
perfeito e completa segurança.

10.13.2 - Execução

Os forros de que trata esta Especificação foram divididos em:

10.13.2.1 - Placas de gesso

 O forro será constituído por placas de gesso, quadradas, lisas ou não, conforme
determinação do projeto, com as bordas reforçadas.
 As placas com imperfeições, tanto de forma como de coloração, não serão
admitidas.
 O posicionamento das placas será feito pelo encaixe das mesmas, suspensas por
meio de fios de arame galvanizados, fixados ao teto.
 As placas serão colocadas rigorosamente de acordo com as instruções do
fabricante.
 O alinhamento das placas deverá ser perfeito e proporcionar perfeita concordância
com as paredes.
 O forro concluído deverá constituir um plano uniforme, não sendo admitida qualquer
ondulação no mesmo.

10.13.2.2 - Forros especiais

 Os forros especiais serão executadas nos cômodos especificados em projetos.


 As ondulações no plano formado pelo forro, manchas ou qualquer outro defeito, não
serão admitidas.
 Os arames utilizados para atirantar deverão ser galvanizados, ter bitola apropriada
para a manuseio e sustentação da carga do forro.
 Os forros especiais serão perfeitamente nivelados, executados de acordo com as
indicações de projeto e as recomendações do fabricante.

10.13.2.3 - Forros em perfis de:

 alumínio
 Chapas galvanizadas
 PVC

Os forros em perfis de alumínio, em chapas galvanizadas, ou em perfis de PVC, incluindo os


arremates no encontro do forro com a alvenaria, deverão atender rigorosamente às
indicações do projeto. Serão executados por pessoal especializado dentro das
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especificações do fabricante.

10.14 - Vidros
10.14.1 - Generalidades

Os serviços de vidraçaria serão executados rigorosamente de acordo com os detalhes


respectivos de projeto.

A película adesiva, (filme para proteção solar), aplicada sobre vidros, terá finalidade especial
de proteção dos equipamentos, conforme indicação do projeto.

10.14.2 - Execução

 A colocação dos vidros deverá ser feita sem sujeitá-los a esforços excessivos. O
assentamento será feito da maneira mais apropriada à esquadria respectiva
 No assentamento feito com grampos ou prendedores, será vedado o contato direto
entre elementos metálicos e o vidro, intercalando-se, onde necessário, cartões ou
mangueira plástica.
 Para fixação de Película, serão tomados cuidados especiais de limpeza e proteção
dos vidros e das esquadrias.
 Todos os vãos envidraçados expostos às intempéries serão submetidos à prova de
estanqueidade por meio de jato de mangueira d´água sob pressão.

10.15 - Pinturas e acabamentos


10.15.1 - Generalidades

Os serviços de pintura e acabamentos serão executados por profissionais de comprovada


competência, obedecendo às indicações de projeto e as disposições desta especificação.

10.15.2 - Execução

Para a execução de pinturas e acabamentos a CONTRATADA deverá prever:

 As superfícies das esquadrias metálicas serão cuidadosamente limpas e


convenientemente preparadas com três demãos de fundo anticorrosivos para o tipo
de pintura que se destinam.
 As superfícies de madeira serão convenientemente preparadas e seladas, pintadas,
emassadas ou envernizadas conforme opção definida pelo projeto.
 A eliminação da poeira será completa, tomando-se precauções contra o
levantamento de pó, durante os trabalhos, até que as tintas estejam inteiramente
secas.
 As superfícies só deverão receber a pintura quando perfeitamente enxutas, isentas

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de manchas de umidade.
 Cada demão de tinta só deverá ser aplicada observando-se o
intervalo mínimo especificado pelo fabricante.
 O uso do líquido selador na preparação das superfícies das paredes e
tetos para a aplicação de pinturas a base de látex ou acrílico.
 As superfícies de forros em perfis metálicos galvanizados ou de
alumínio deverão receber tratamento com fundo especial conforme indicação do
projeto ou do fabricante do esmalte utilizado.
 Nos locais destinados a receber forros, a pintura das paredes deverá estender-se a
apenas 10 cm acima do nível em que for assentado o forro, ou a critério da
CONTRATANTE.
 As superfícies que serão caiadas deverão receber duas demãos de leite de cal
preparadas com cal e óleo de linhaça ou outro fixador apropriado. A segunda demão
deverá ser aplicada na direção perpendicular à precedente.
 As superfícies que serão tratadas com verniz poliuretânico, verniz acrílico, silicone,
cera, ou pintura Epóxi serão suficientemente raspadas com lixadeira mecânica e
preparadas com o fundo ou selador apropriado conforme indicação de projeto ou do
fabricante do produto em uso.
 As superfícies serão pintadas, com 3 demãos de tinta, observando-se
criteriosamente as orientações técnicas do fabricante.
 Os trabalhos de pintura em locais que não estejam perfeitamente abrigados deverão
ser suspensos em dias chuvosos.
 Os salpicos de tintas serão evitados em superfícies que não receberão pintura.
Quando inevitáveis, os salpicos de tinta serão removidos quando ainda frescos,
empregando-se o removedor adequado.

10.16 - Canaletas para cabos


10.16.1 - Generalidades

Compreende as execuções das canaletas para cabos em toda a área da subestação.

10.16.2 - Execução

Na execução das Canaletas Para Cabos a CONTRATADA deverá prever:

 Escavações na largura e profundidade indicadas em projeto.


 Apiloamento das escavações, com soquete apropriado ou compactador mecânico.
 Fôrmas com nivelamento perfeito, alinhamento rigoroso e escoramento reforçado, de
modo a evitar empenamentos nas paredes laterais internas, que impeçam os
encaixes corretos das tampas.
 O concreto especificado em projeto.
 Tampas em “chapa xadrez” ou “chapa multigrip” conforme indicações de projeto.
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Classificação: Reservado

 Tampas com formato especial para cobrimento dos trechos com mudança de
direção.
 Tampas em concreto para fechamento de canaletas para cabos nas áreas externas
das subestações conforme definido em projeto.
 Corte, esmerilhamento, tratamento anticorrosivo e pintura das tampas.
 Encaixe das tampas com folga não superior a 1,5mm.
 Cantoneiras para apoio das tampas conforme projeto, que deverão dispor de
chumbadores, em cada ângulo de canto e nos trechos retos espaçados com 80 cm.
 Regularização do fundo da canaleta com argamassa de cimento e areia, traço 1:3
em volume, obedecendo aos caimentos do projeto.
 As Canaletas para Cabos SOMENTE serão consideradas concluídas, com as
tampas perfeitamente posicionadas e pintadas.
 Deverá ser verificado o nivelamento das tampas das canaletas com o piso acabado
 Deverão ser verificadas se as dimensões e posicionamento das canaletas estão de
acordo com o projeto
 Verificar o correto assentamento das cantoneiras de apoio das tampas

10.17 - Casa de Comando


10.17.1 - Generalidades

A casa de Comando deverá ser executada conforme especificado em projeto.

10.17.2 - Execução

A execução de todos os serviços para a confecção da casa de comando deverá obedecer às


disposições contidas para cada item de serviço desta especificação.

10.18 - Limpeza das edificações


10.18.1 - Generalidades

Esta especificação trata das operações de desobstrução de entulhos e limpeza das


Edificações, tais como: raspagem, lixamento, calafetação, encerramento, polimento, lavagem
e outros meios que não comprometam a integridade dos serviços executados.

10.18.2 - Execução

Os diversos elementos constituintes das Edificações susceptíveis de sofrer limpeza para


entrega da obra são: pisos, paredes, azulejos, vidros, aparelhos, ferragens, pias, metais, etc.

Qualquer ônus decorrente de danos causados pela má utilização de material de limpeza, em


equipamentos elétricos ou mecânicos existentes no interior das edificações, correrá por
conta exclusiva da CONTRATADA.

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11 - ATERRAMENTO
11.1 - Malha de aterramento
11.1.1 - Generalidades

Os serviços da malha de aterramento serão executados de acordo com o definido em


projetos.

11.1.2 - Execução

 A CONTRATADA deverá locar e executar a malha de aterramento, rigorosamente,


conforme projeto.
 As valetas serão escavadas com largura máxima de 20 cm e profundidade de acordo
com indicação do projeto. As valetas serão contínuas e uniformes e o reaterro da
cava deverá ser compactado com umidade até que se obtenha o mesmo grau de
compactação do terreno original da Instalação.
 Rabichos serão as ligações da malha horizontal com as estruturas, cercas, painéis
e/ou equipamentos.
 No lançamento da malha, a CONTRATADA deverá prever, além da execução dos
rabichos, os eventuais rasgos e reparos no concreto das fundações.
 Deverá prever também a execução das caixas das hastes incluindo a cravação da
haste e a conexão desta á malha, observando-se os detalhes de projeto e o
paralelismo com as laterais das fundações. A caixa da haste será parcialmente
preenchida com brita conforme indicação do projeto.
 Ao cravar as hastes de aço-cobre, deverá ser observado com rigor se o capeamento
de cobre não se desprende do núcleo de aço. Caso ocorra o desprendimento, a
haste deverá ser substituída.
 O desbobinamento deverá ser executado utilizando-se cavaletes adequados. Antes
da execução dos cortes, os cabos serão devidamente amarrados nos dois lados
adjacentes a ponto de corte, para evitar que o encordoamento seja desfeito. Será
considerada normal uma perda de até 0,5% sobre o comprimento total do cabo
utilizado na malha.
 Quando ocorrer perda superior a 0,5%, será de responsabilidade da CONTRATADA
a reposição do cabo.
 As conexões entre os cabos da malha devem ser sempre executados com solda
exotérmicas, para tanto, as partes dos cabos que ficarão no interior dos moldes
deverão estar secas e limpas.
 A secagem deverá ser feita com chama fraca de maçarico e a limpeza com escova
de aço. Os moldes deverão também estar secos no momento de execução das
soldas. Quando estiverem úmidos, deverão ser secados através de aquecimento.
 Deverá ser observada a compatibilidade entre os cabos envolvidos em cada solda e
o molde. Após o fechamento do molde, deverá ser verificado se os furos se ajustam
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sobre os cabos, o que impedirá o vazamento de material soldante. A média de solda


por molde deverá ser da ordem de 30 utilizações e será admitido um máximo de 2%
de perdas nas conexões executadas.
 Deverão ser utilizadas varetas especificadas no projeto. O cordão da solda deverá
ter no mínimo 10 cm de comprimento.
 A blindagem das canaletas para cabo de controle deverão ser executadas conforme
projeto específico.
 Os seccionamentos e/ou aterramentos de cercas/muros serão executados nos locais
onde indicados no projeto específico da instalação ou a critério da CONTRATANTE.

11.2 - Piso de proteção para operador


11.2.1 - Generalidades

Compreende a execução de base em concreto simples com o piso metálico, aterramento e


pintados com tinta oxidante conforme projeto.

11.2.2 - Execução

 As bases com piso metálico de proteção para operador serão rigorosamente locadas
conforme projeto, seguindo os painéis de comando dos equipamentos. As fôrmas e
chapas para execução dos pisos serão devidamente niveladas, aprumadas,
esquadrejadas, devendo apresentar um perfeito paralelismo com as fundações da
Instalação.
 O concreto para execução das bases deverá ser conforme projeto.
 As bases com piso metálico somente serão executadas por ocasião dos serviços de
montagem dos equipamentos.

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12 - DRENAGEM E ABASTECIMENTO D´ÁGUA

12.1 - Drenagem de pátio


12.1.1 - Generalidades

Compreende todas as ramificações de captação e condução das águas pluviais ou do lençol


freático, consideradas desde o ponto de captação até a boca de saída ou poço de absorção.

12.1.2 - Execução

Na execução dos serviços de drenagem do pátio a CONTRATADA deverá prever:

 Escavações das valetas nas larguras e profundidades indicadas no projeto, iniciadas


de jusante para montante.
 Apiloamento das escavações, com soquete apropriado ou compactador mecânico,
sem depressões ou saliências.
 Fôrmas com nivelamento perfeito, alinhamento rigoroso e escoramento reforçado, de
modo a evitar empenamentos.
 O concreto especificado em projeto.
 O assentamento dos tubos e manilhas serão executados sobre uma camada de
concreto, de forma que as geratrizes inferiores fiquem completamente apoiadas.
 As bolsas dos tubos e manilhas estarão sempre voltados para montante de forma a
permitir uma vedação rigorosa das juntas. O material de rejuntamento será
argamassa de cimento e areia traço 1:4, em volume.
 Os tubos ou manilhas quebrados, trincados ou mesmo fissurado serão recusados.
 O reaterro das escavações deverá atender às instruções contidas no item – Reaterro
Compactado, devendo ainda ser observado que os tubos e/ou manilhas não poderão
ser danificados pelos esforços da compactação.
 Os drenos serão executados com as declividades apresentadas em projeto.
 O material filtrante ou drenante, no caso de brita, pedregulho, pedras de mão ou
areia, deverão apresentar, para cada tipo, granulometria regular, isentos de
impurezas ou matérias orgânicas.
 As caixas de passagem serão em concreto, com as seções úteis indicadas em
projeto.
 As tampas das caixas serão em concreto armado conforme projeto.
 As bocas de saída serão em concreto, conforme projeto.
 As tampas das bocas-de-lobo serão conforme projeto e/ou lista de material.
 Envelopamento com concreto em trechos de tubulações conforme indicação do
projeto.
 A CONTRATANTE deverá efetuar teste de escoamento em todas as ramificações de
drenagem, antes de liberá-las para medição.

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12.2 - Meio-fio e sarjeta


12.2.1 - Generalidades

Compreende os serviços de execução de meios-fios e sarjetas.

12.2.2 - Execução

 A locação e nivelamento de meios-fios e sarjetas serão conforme projeto.


 Os meios-fios serão pré-moldados nas dimensões de 80 cm de comprimento, 40 cm
de altura e 10 cm de largura ou conforme projeto. O concreto a ser utilizado deverá
ser Fck 15,0 Mpa ou conforme projeto.
 O fundo da valeta deverá ser fortemente apiloado. O afastamento máximo permitido
entre os meios-fios será de 1 cm e o rejuntamento será efetuado com argamassa de
cimento e areia, traço1:3, em volume. O meio-fio deverá apresentar um bisel em
uma das quinas de sua maior dimensão. Após o rejuntamento, a CONTRATADA
deverá providenciar o reaterro, com material adequado e apiloar fortemente até o
nível natural do terreno.
 As sarjetas serão executadas em concreto Fck 15,0 Mpa e dimensões de projeto. A
base para assentamento das sarjetas deverá ser fortemente apiloada.
 As sarjetas deverão ter juntas de topo, com no máximo 01 cm de largura a cada
2,00m.
 As juntas serão preenchidas com argamassa de cimento e areia traço 1:4 em
volume.

12.3 - Drenagem de óleo

12.3.1 - Generalidades

A drenagem de óleo será constituída por um sistema de coleta, separação e armazenamento


de óleo, proveniente de eventuais vazamentos de transformadores e reguladores de tensão,
recolhidos na bacia de contenção das fundações dos equipamentos.

A finalidade deste sistema é evitar que os vazamentos acidentais de óleo venham causar
danos ambientais, nas áreas vizinhas e nos mananciais próximos às instalações.

12.3.2 - Execução

 Os poços coletores, tanques coletores e caixas separadoras de água e óleo deverão


ser executados de acordo com indicações do projeto.
 As tubulações, caixas de passagem, bocas de saídas, necessárias à interligação e
funcionamento do sistema de drenagem e óleo, conforme projeto, deverão obedecer
ao disposto no item - Drenagem.

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 Deverá ser realizado teste de estanqueidade nas caixas separadoras de água e óleo
à critério da CONTRATANTE.

12.4 - Sistema de abastecimento de água


12.4.1 - Generalidades

Compreende os serviços de execução da ligação da cisterna, poço artesiano, conjunto


elevatório, reservatório, casa de bombas e sistema de irrigação, conforme projeto.

12.4.2 - Execução

 A localização de cada item do Sistema de Abastecimento D’água será definida em


projeto.
 A cisterna deverá ser escavada obedecendo-se rigorosamente à verticalidade.
 Os materiais da escavação deverão ser depositados a uma distância não inferior a
1,00m da borda do poço. Na hipótese da ocorrência de solo de alteração de rocha
ou matacão de grandes proporções, dificilmente removíveis ou desagregáveis, ou
rocha sã, a escavação da cisterna deverá ser interrompida e o fato imediatamente
comunicado à CONTRATANTE.
 Com o fim de se evitar eventuais desmoronamentos, a CONTRATADA deverá
escavar a cisterna com o revestimento preestabelecido em projeto específico;
 A CONTRATADA deverá colher amostra da água e providenciar a análise físico-
química e bacteriológica expedida por laboratório especializado e idôneo;
 O revestimento quando executado com anéis de concreto armado deverá ter as
juntas acima da lâmina d’água revestidas com argamassa de cimento e areia, traço
1:3.
 Os poços artesianos deverão ser executados conforme projeto e especificações
complementares. Será de responsabilidade da CONTRATADA providenciar toda a
documentação exigida pelos órgãos ambientais.
 O conjunto elevatório será constituído do sistema de medição, proteção e comando
do conjunto de bombas, bem como os dispositivos elétricos da casa de bombas e
serão executados e instalados conforme projeto específico.
 As instalações hidráulicas do conjunto elevatório (moto-bomba e acessórios,
inclusive tubulações e conexões) deverão seguir as recomendações dos fabricantes.
 A execução do reservatório de água será em concreto armado e/ou alvenaria de
tijolos requeimados ou conforme projeto.
 A execução da casa de bombas deverá obedecer o especificado nas seções 4 e 5
desta especificação.
 O sistema de irrigação será constituído de todas as tubulações e demais elementos
não pertencentes ao ramal de alimentação de água das edificações e deverá ser
executado conforme projeto.
 A CONTRATADA deverá locar e executar O Sistema de Abastecimento D’água, de
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acordo com o projeto. As valas para execução das tubulações deverão apresentar
uma profundidade mínima de 50 cm, acrescida do diâmetro do tubo. O fundo da vala
deverá ser devidamente regularizado e fortemente apiloado. Deverá ser previsto
envelopamento com concreto Fck 10,0 Mpa nos trechos indicados em projeto.

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13 - URBANIZAÇÃO

13.1 - Proteção periférica


13.1.1 - Generalidades

Compreende as execuções de cercas periféricas, portões, muros, quadro de tela removível,


passeios.

13.1.2 - Execução

Na execução dos serviços para Proteção Periférica a CONTRATADA deverá prever:


 Escavações nas larguras e profundidades indicadas em projeto.
 Apiloamento das escavações, com soquete apropriado ou compactador mecânico.
 Fôrmas com nivelamento perfeito, alinhamento rigoroso e escoramento reforçado, de
modo a evitar empenamentos nas peças concretadas.
 Armaduras, nas dimensões e posicionamentos indicados nos projetos.

13.1.2.1 - Cercas

 Os elementos pré-moldados serão fornecidos conforme características do projeto.


 Os mourões intermediários das cercas serão colocados a cada 2,50m, os mourões
de reforço a cada 25,00m e nas mudanças de direção ou conforme indicação de
projeto.
 As distâncias indicadas são consideradas máximas, porém recomenda-se dividir o
trecho em vãos simétricos.
 Os mourões de reforço deverão ter os “pés” concretados.
 Para cada mourão de reforço deverá haver dois mourões tipo estai para escora.
 Os arames farpados deverão ser esticados partindo-se da extremidade superior dos
mourões, amarrados convenientemente e espaçados conforme projeto.
 Deverá ser feito aceiro, de 1,00m, para cada lado de cerca periférica, prevendo a
execução de seccionadores de cerca de arame farpado, para fins de aterramento.
 As cercas vivas serão executadas conforme projeto.

13.1.2.2 - Muros

 Os muros serão definidos conforme projeto padrão de muro.


 Para cada tipo de muro os materiais e acabamento serão indicados em projeto.
(Concreto, tijolos, armadura, arames e revestimentos). O revestimento deverá ser de
boa qualidade, uniforme, sem apresentar marca da alvenaria e aprovado pela
Contratante.
 Os tijolos serão assentados com argamassa, traço 1:6 de cimento e areia, em
volume.
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13.1.2.3 - Portões

 Na execução dos Portões deverão ser observados os detalhes de projeto, no que se


refere a diâmetro e espessura das paredes dos tubos, espessura das chapas e
características do aço.
 Os portões deverão ser assentados observando-se, rigorosamente, a verticalidade, o
nivelamento e os ajustes para um perfeito funcionamento.
 O concreto dos pilares deverá ser Fck 20,0 Mpa.
 Os portões deverão ser entregues com fundo antioxidante e pintados.
 Os quadros removíveis de tela ou fixos serão executados conforme projeto.

13.1.2.4 - Passeios

 Os passeios serão executados seguindo as indicações de projeto e as disposições


contidas nesta Especificação.

13.2 - Arborização e ajardinamento


13.2.1 - Generalidades

Compreende os serviços de plantio de árvores e execução de jardins.

13.2.2 - Execução

A execução da arborização envolverá três etapas:

13.2.2.1 - Abertura das covas e preparo de solo

 As dimensões da cova deverão ser compatíveis com a muda e com a regeneração


de solo necessária;
 Aplicação de adubo químico e orgânico;
 Tratamento do solo contra pragas e doenças;
 Adição de calcário, se necessário;
 Complementação da cova com terra vegetal

13.2.2.2 – Plantio

 O plantio será efetuado com mudas saudáveis e com espaçamento uniforme.


 Toda muda será convenientemente escorada. Será feita capina com diâmetro
mínimo de 1,00m, tendo como eixo a muda plantada.
 Irrigação
 A irrigação deverá ser efetuada até a pega definitiva da muda.
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14 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES EM OBRAS CIVIS


14.1 - Canaletas para cabos
14.1.1 - Generalidades

Compreende a execução das canaletas para cabos no pátio e reforços de concreto sobre as
canaletas.

14.1.2 - Execução

 O concreto será especificado em projeto.


 A CONTRATADA deverá executar as escavações das canaletas na largura e
profundidade indicadas em projeto.
 Os fundos das escavações das canaletas serão apiloados com soquete apropriado
ou compactador mecânico.
 As fôrmas deverão apresentar nivelamento perfeito, alinhamento rigoroso e
escoramento reforçado, de modo a evitar empenamentos nas paredes laterais, que
impeçam os encaixes e apoios corretos das tampas.
 As partes mais baixas das canaletas serão ligadas ao sistema de drenagem da
instalação conforme o indicado em projeto ou a critério da CONTRATANTE.
 A CONTRATADA deverá executar tampas com formatos especiais para cobrimento
dos trechos das canaletas com mudança de direção e de prumadas de eletrodutos
para os equipamentos.
 A armadura das tampas será rigorosamente posicionada conforme projeto.
 Nas passagens de veículos, a CONTRATADA deverá executar uma laje, em
concreto armado reforçado, seguindo as orientações de projeto.
 O fundo da canaleta será regularizado com argamassa de cimento e areia, traço 1:4
em volume e obedecendo aos caimentos do projeto.

14.2 - Valetas e caixas para cabos isolados de 15 kV


14.2.1 - Generalidades

Compreende a execução das valetas e caixas de cabos isolados de 15 kV. O lançamento e


posicionamento de cabos isolados ficarão a cargo da CONTRATANTE conforme indicações
de projeto.

14.2.2 - Execução

 A escavação será executada de acordo com a seção e alinhamento indicados em


projeto.
 Após o término da escavação, o fundo da valeta deverá ser fortemente apiloado. Os

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cabos isolados serão distribuídos sobre uma camada inicial de 10 cm de areia


lavada e recobertos com outra camada de 15 cm de areia lavada ou conforme o
indicado em projeto.
 A proteção dos cabos será executada de acordo com o documento: “Descida de
Eletrodutos e Valas para Cabos Isolados de 15 kV” - 02.118-COPDEN-0093.
 O reaterro deverá ser executado com o próprio material retirado da escavação ou
outro indicado pela CONTRATANTE, adequadamente umedecido e compactado
com soquete apropriado ou compactador mecânico.

A CONTRATADA deverá posicionar nas extremidades da valeta as caixas, curvas e tubos de


cimento-amianto indicados no projeto.

 Ao longo da valeta reaterrada serão colocadas placas indicativas de direção,


conforme projeto. Essas placas serão em concreto, Fck 15,0 Mpa nas dimensões
estabelecidas em projeto, devendo facear com o nível da brita do pátio.

14.3 - Iluminação/força e rota para cabos


14.3.1 - Generalidades

Compreendem os serviços de escavação, assentamento e reaterro da tubulação,


eletrodutos, execução de caixas de passagem e bases de concreto para luminárias.

14.3.2 - Execução

 A CONTRATADA deverá escavar as valetas para assentamento dos eletrodutos com


diâmetro de até 50 mm, com profundidade de 30 cm. No caso de eletrodutos com
diâmetro superior a 50 mm, a profundidade será indicada em projeto. O reaterro
deverá ser executado com soquete apropriado, de modo a não danificar o eletroduto.
 As caixas de passagem em concreto simples serão executadas com dimensões
conforme projeto. As tampas das caixas de passagem deverão ser executadas em
concreto armado, conforme projeto. A CONTRATADA deverá prever furos centrados
um em cada face da caixa, para conexão com os eletrodutos. As faces das caixas de
passagem e das bases para poste de iluminação deverão apresentar perfeito
paralelismo com as outras fundações da Instalação. Todos os dispositivos para
instalação e força deverão ser executados rigorosamente conforme projeto
específico.
 A CONTRATADA deverá prever rasgos e recomposições nos concretos do
embasamento e canaletas do pátio para passagem de eletrodutos.
 O fundo das caixas de passagem deverão possuir uma camada de 7 cm de brita.

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14.4 - Britagem no pátio


14.4.1 - Generalidades

Consiste na regularização do pátio, lançamento e regularização da brita nas áreas limitadas


externamente pelo meio-fio ou conforme indicado em projeto.

14.4.2 - Execução

 Antes do lançamento da brita serão executadas a regularização e limpeza da


superfície para viabilizar a uniformidade da camada. Toda a área a ser britada
deverá ser piqueteada.
 O material será espalhado em uma camada de espessura uniforme, atendendo aos
alinhamentos, limites e altura da camada previstos no projeto.
 A brita deverá ser de gnaisse.
 A britagem deverá manter o padrão existente na subestação quando já existirem
pátios britados.
 Após a britagem, será feita inspeção aleatória em toda a área e corrigidos os pontos
de excesso ou deficiência de material.
 Toda camada de brita deverá ser protegida e controlada para evitar que materiais
terrosos venham a se misturar com ela, causando assim um aspecto desagradável.

14.5 - Limpeza da obra


14.5.1 - Generalidades

Compreende os serviços de limpeza ao término da obra.

A limpeza de que trata esta especificação deve ser estendida a todos os itens de serviço da
obra em execução, salientando que as edificações deverão ser totalmente limpas (pisos,
paredes, vidros, louças, etc.)

A execução desta limpeza para entrega não desobriga a CONTRATADA de manter a obra
permanentemente limpa, observados os aspectos de higiene e segurança no trabalho.

14.5.2 - Execução

 Os serviços de desobstrução de entulhos da área deverão ocorrer durante a


execução das várias etapas e na entrega final da obra.
 Deverão ser retiradas todas as madeiras utilizadas na obras e ser dada correta
destinação às mesmas.
 O destino dos entulhos ficará por conta da CONTRATADA, não podendo ser
utilizadas como bota-fora áreas que causem danos ao meio ambiente ou estejam em
desacordo com a legislação vigente.
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15 – MONTAGEM ELETROMECANICA e ELÉTRICA


15.1 - Escopo dos Serviços
15.1.1 - Generalidades

As orientações contidas nesta especificação referem-se aos serviços de montagem


eletromecânica e elétrica de subestações, ou ampliações e reformas em subestação
energizadas. Além das diretrizes estabelecidas neste documento, durante a execução das
atividades deverão ser respeitadas as demais observações contidas na legislação e normas
técnicas aplicáveis.

Todas as atividades ou procedimentos contidos nesta especificação deverão ser executadas


ou desenvolvidas pela empresa CONTRATADA, salvo quando estiver explícito o contrário ou
definido de outra forma no Contrato de Prestação de Serviços.

A CONTRATADA é responsável por garantir a funcionalidade dos equipamentos e sistemas


que forem instalados. Caso a CONTRATANTE não identifique erros nos projetos ou durante
o processo de montagem, continua sendo responsabilidade da CONTRATADA prover todos
os recursos, fornecimentos e atividades que garantam a plena funcionalidade dos escopos
contratados.

15.2 - Permissão para Execução dos Trabalhos

Antes de iniciar cada atividade, o Supervisor de Serviços e a Equipe envolvida nos trabalhos
devem fazer a análise de risco. A CONTRATANTE poderá participar da elaboração do
documento ou solicitar a revisão quando for constado que existem condições inseguras ou
riscos que não foram tratados pela CONTRATADA.

Após a elaboração da análise de riscos, o representante da CONTRATADA deverá entregar


o documento para a CONTRATANTE que providenciará a emissão da Permissão de
Trabalho (PT). Estes documentos são requisitos para a execução de qualquer atividade.
Nenhuma atividade, sob qualquer circunstância, poderá ser executada de forma insegura, ou
sem autorização expressa da CONTRATANTE através de Permissão de Trabalho (PT).

Em atividades em que seja necessário desligar equipamentos, ou quando for solicitado pela
CONTRATANTE, a CONTRATADA deverá elaborar metodologia detalhada do serviço a ser
executado, relatando os prazos, recursos humanos, equipamentos e medidas de segurança
necessárias.

15.3 – Programação e Cronograma de Construção

A CONTRATADA deverá elaborar no mínimo a programação quinzenal de execução das


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atividades da obra. Esta programação deverá ser realizada considerando os prazos de


implantação contratual.

A evolução das atividades deverá ser verificada semanalmente, sendo que a CONTRATADA
deverá apresentar as ações necessárias para recuperar possíveis atrasos na execução dos
serviços.

A CONTRATADA deverá manter no canteiro de obras a programação atualizada de todas as


atividades. A CONTRATANTE terá o direito de participar das tratativas sobre a evolução das
atividades, bem como sugerir ações corretivas.

A CONTRATADA deverá cumprir o calendário e horário de trabalho da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá comunicar formalmente à CONTRATANTE todos os serviços a


serem realizados fora do horário normal de trabalho. A comunicação deverá ser realizada
com no mínimo 10 dias úteis de antecedência para que a CONTRATANTE possa analisar se
irá liberar o serviço.

15.4 - Recebimento e Armazenamento de Equipamentos e Materiais


15.4.1 - Recebimento

No ato do recebimento, antes do descarregamento dos materiais e/ou equipamentos, deve


ser rigorosamente verificada a existência da seguinte documentação:

 Nota Fiscal do item adquirido;


 Certificado de liberação e aprovação da qualidade dos materiais emitidos pela
Gerência responsável pela Qualidade de Material e Fornecedores da
CONTRATANTE ou gerência responsável pela questão.
 Folha de teste com os dados obtidos nos ensaios realizados em fábrica;
 Romaneio de despacho.
 Data-Books e manual;
 Documentação ambiental, quando aplicável.

Os materiais devem ser submetidos à rigorosa inspeção visual e, quando necessário, deve-
se fazer uso de instrumentos de medição com prazo de validade da calibração vigente a fim
de assegurar a conformidade com o escopo de fornecimento do contrato, manual do
fabricante e normas aplicáveis.

Nos casos em que os materiais ou equipamentos forem fornecidos pela CONTRATANTE,


cabe à CONTRATADA conferir e informar se há alguma avaria ou item faltante. O ideal é que
esta conferência ocorra no ato do recebimento da carga, contudo caso isto não seja possível,

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a CONTRATADA terá até 5 dias corridos para informar a existência de alguma


irregularidade. Constatando que o material/equipamento apresente qualquer não
conformidade, seja documental, quantitativa, avarias e/ou mau estado de conservação, deve-
se proceder conforme os passos a seguir:

 A CONTRATANTE deve ser notificada imediatamente;


 O responsável pelo recebimento deverá fazer uma anotação no verso da nota fiscal
de transporte, descrevendo todas as irregularidades e, neste caso, o responsável
pelo recebimento e o motorista devem assinar no verso do documento;
 Cópia desta documentação deve ser enviada para a CONTRATANTE;
 Os materiais e equipamentos danificados não poderão ser aceitos e a mercadoria
deverá ser devolvida no mesmo veículo que a trouxe. Neste caso, deverá ser
utilizada a mesma nota fiscal para devolução do material, pois ela deverá ser
“flegada” como recusada. Deverá ser registrado no verso da nota fiscal que a
mercadoria está sendo recusada por estar danificada. Em hipótese alguma o
material danificado poderá ser descarregado e guardado na subestação.

Após o recebimento do material/equipamento pela CONTRATADA ela torna-se a


responsável pela guarda e seguro dos mesmos. Caso seja constatado posteriormente,
qualquer avaria ou falta de peças a CONTRATADA será a responsável pelo reparo,
substituição ou reposição da peça.

A Nota Fiscal de todos os materiais ou equipamentos entregues na obra


(independentemente do responsável pelo fornecimento) deverá ser encaminhada à
CONTRATANTE imediatamente após o recebimento dos itens.

Somente devem ser liberados para uso e/ou instalação os materiais e equipamentos
aprovados na inspeção de recebimento e com o certificado de liberação da Gerência
responsável pela Qualidade de Material e Fornecedores ou gerência responsável pela
avaliação da qualidade dos itens da CONTRATANTE.

15.4.2 - Armazenamento

Os equipamentos e materiais devem preferencialmente ser armazenados em suas


embalagens originais e devem ser colocados sobre estrados de madeira ou prateleiras,
dependendo do porte dos itens. Deverão ser obedecidas as recomendações dos fabricantes
quanto ao armazenamento. Atenção especial deverá ser dada e para o armazenamento
dos TC’s, TP´s e componentes de transformadores de potência.

É obrigação da CONTRATADA conferir os equipamentos e materiais fornecidos com as


características (tensão nominal, comprimento, peso, quantidade e outros) contidas no projeto
executivo e nas respectivas notas fiscais. Além disto, a CONTRATADA deverá realizar
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inspeção a fim de verificar se existem avarias nos materiais e equipamentos fornecidos, tais
como: trincas em isoladores, peças empenadas ou amassadas, ferrugens/corrosão,
qualidade da galvanização e outros. Caso seja constatado alguma avaria, a CONTRATADA
deverá informar à CONTRATANTE e providenciar a devolução para a fábrica para
reparos/substituição.

Se os equipamentos não forem montados imediatamente após o seu recebimento em


campo, a CONTRATADA deverá ligar as resistências de aquecimentos dos painéis de
controle/concentração.

O local de armazenamento deve ser preferencialmente coberto e isento de umidade, poeira e


agentes corrosivos e protegidos contra danos mecânicos. Merecem atenção especial
materiais e equipamentos que requerem proteções especiais contra exposição à luz solar ou
que apresentem fragilidade.

A CONTRATADA é única responsável pela guarda dos equipamentos, materiais,


ferramentas e demais itens durante a execução das obras, independentemente se o material
foi fornecido pela CONTRATANTE ou pela CONTRATADA.

Se for opção da CONTRATADA, esta poderá contratar vigia próprio. Contudo, esta atividade
deverá seguir as normas e procedimentos existentes nas instalações da CONTRATANTE,
bem como a legislação aplicável.

A CONTRATADA deverá repor qualquer item sob sua responsabilidade que venha a ser
roubado, furtado ou danificado durante a execução das obras.

15.5 - Materiais de Consumo

Todos os materiais de consumo, tais como: lixa, escova de aço, pasta antioxidante, anilhas,
porta anilhas, abraçadeira, fita isolante, linhas de amarração, eletrodos, estopa, lubrificantes,
etc., deverão ser adquiridos pela CONTRATADA.

A CONTRATADA deverá garantir que os materiais aplicados nas obras sejam produtos de
qualidade e com ampla aplicação no mercado.

Se houverem outros materiais ou equipamentos cujo fornecimento seja de responsabilidade


da CONTRATADA, estes estarão discriminados no contrato de prestação de serviços e
deverão obedecer às respectivas especificações técnicas.

15.6 - Diário de Obras

Durante todo o período de mobilização em campo, a CONTRATADA deverá elaborar o


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Registro Diário de Obra (RDO). Este documento deverá ser impresso em 2 (duas) vias,
devendo ser assinado pela CONTRATADA e CONTRATANTE. Uma das vias deverá ser
entregue diariamente à CONTRATANTE. Não serão aceitos RDO´s eletrônicos ou com
assinatura digital.

O RDO deverá possuir campo para que a CONTRATANTE insira suas observações.

O RDO deverá possuir, no mínimo, as seguintes observações:


 Local e data;
 Serviços programados;
 Serviços executados;
 Número de trabalhadores por função;
 Quantidades de veículos utilizados no dia com suas respectivas placas;
 Condição climática;

O RDO deverá considerar as observações das atividades de obra civil, montagem


eletromecânica, montagem elétrica e testes físicos em um único documento.

As informações escritas à mão nos RDO’s deverão ser transcritas para as duas vias;

15.7 - Desativação de Equipamentos e Materiais

Os itens desativados ou que não venham ser utilizados durante a execução do


empreendimento (sobras de obra), deverão ser embalados, etiquetados e transportados pela
CONTRATADA para os almoxarifados da CONTRATANTE. As embalagens e os materiais
necessários à sua execução serão de responsabilidade da CONTRATADA.

A embalagem dos equipamentos deverá ser realizada de acordo com o tipo de material e
equipamento a ser devolvido e que apresente segurança para os equipamentos durante as
movimentações e transporte. Os equipamentos de pátio e aqueles que contêm porcelana
deverão ser armazenados em engradados de madeira resistente para este fim. O óleo
isolante dos equipamentos de pátio, tais como transformadores e reatores de potência
deverão ser armazenados em tambores específicos para este fim ou em tanque apropriados
para o transporte. O armazenamento e manuseio de equipamentos com óleo isolante
deverão respeitar as diretrizes estabelecidas no documento “CARTILHA CUIDADOS
MÍNIMOS PARA PERMITIR A ENTRADA E PERMANÊNCIA DE TANQUES E/OU
VEÍCULOS COM TANQUES, EM INSTALAÇÕES DA MT”.

As embalagens devem ser devidamente identificadas com a descrição do item e, se


possível, o número de série.

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A CONTRATADA deverá apresentar levantamento completo dos itens a serem devolvidos,


incluindo as respectivas quantidades e unidades de medida.

15.8 - Malha de Aterramentos e Rabichos

Deverá ser utilizada solda exotérmica para realização dos trabalhos. As soldas com maçarico
somente poderão ser realizadas para aterramento de blindagem de canaletas, rabichos e
união dos tubos de um eletroduto.

Em casos excepcionais, onde não for possível a utilização de solda exotérmica, com
expressa autorização da CONTRATANTE, a solda poderá ser realizada com maçarico.
Neste caso, a solda deverá ser realizada nos dois lados da conexão, com tamanho mínimo
de 10 [cm].

Os cabos da malha de aterramento deverão ser lançados na profundidade e trajeto definidos


no projeto executivo. A abertura para alojamento dos cabos da malha de aterramento deverá
ser contínua e uniforme. Nos pontos onde serão executadas as soldas, as aberturas das
cavas deverão ser suficientes para que o soldador prepare e execute a solda de maneira
confortável e segura, estando dentro da cava.

Nos casos excepcionais em que for necessário um corte para instalação, por exemplo, de
uma fundação, antes do seccionamento deverá ser realizado um jumper no trecho da malha
de aterramento, com cabo de bitola igual ou superior ao existente, para garantir a
continuidade do fluxo da corrente elétrica e evitar diferenças de potencial na malha de
aterramento.

Nos casos em que a malha de aterramento seja interrompida indevidamente, esta deverá ser
recomposta imediatamente para evitar perda de eficiência do sistema, utilizando-se cabo
com bitola igual ou superior ao existente.

A CONTRATANTE deverá ser acionada nos casos em que a malha de aterramento for
secionada/interrompida para verificar as correções executadas pela CONTRATADA, que
deverá atualizar na documentação Conforme Construído.

O reaterro da cava deve ser compactado em camadas de 20 cm até que se obtenha o


mesmo grau de compactação da plataforma da subestação.

O desbobinamento dos cabos de cobre nu deverá ser executado utilizando-se cavaletes


adequados, através de um eixo passando pelo centro da bobina (furo existente para este
fim), de forma que o conjunto gire livremente.

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Não é permitido o desbobinamento dos cabos com a bobina apoiada sobre suas faces
laterais. Antes da execução dos cortes que serão efetuados, tão logo se obtenha os
comprimentos desejados, os cabos deverão ser devidamente amarrados nos dois lados
adjacentes ao ponto de corte, para evitar que o encordoamento seja desfeito.

Na construção da malha de aterramento, todos os cruzamentos de cabos entre si ou com


hastes, rabichos, trilhos ou outros materiais pertencentes ao sistema de aterramento,
deverão ter conexões executadas através solda exotérmica.

Quando for realizada a solda exotérmica as partes que ficarão dentro do molde (cadinho)
deverão estar secas e limpas. A secagem deverá ser feita com chama fraca de maçarico e a
limpeza com escova de aço. Os moldes deverão também estar secos no momento da
execução das soldas. Caso estejam úmidos, deverão ser secos através de aquecimento.

Deverá ser observada a compatibilidade entre os cabos envolvidos em cada solda e o molde.
Nos cruzamentos entre dois cabos, deverá ser executada solda com os cabos dispostos em
cruz passante (mantendo-se os cabos contínuos, utilizando-se cadinho apropriado). O
arranjo deverá ser disposto dentro de molde apropriado e a execução da solda deverá seguir
os mesmos critérios citados anteriormente, tendo-se o cuidado de manter o fio de amarração
fora do molde, caso seja utilizado.

Após o fechamento do molde, deverá ser verificado se os furos se ajustam sobre os cabos e
deverá ser utilizada massa de vedação, o que impedirá o vazamento de material soldante.
A média de execuções de soldas por molde deverá ser aquela especificada pelo fabricante
do mesmo.

Após a execução de cada conexão, o molde deverá ser rigorosamente limpo, retirando-se
todas as incrustações residuais geradas durante a soldagem.

O reaterro das cavas somente poderá ser executado após a verificação de todas as
conexões pela CONTRATANTE. Nos casos em que for verificado que as soldas se
encontram defeituosas, as mesmas deverão ser substituídas.

Durante a cravagem das hastes de aço-cobre, deverá ser observado, com o máximo rigor, se
o revestimento de cobre não se desprende do núcleo de aço. Caso ocorra o desprendimento,
a haste deverá ser substituída.

As canaletas deverão possuir blindagem eletrostática conforme projeto. Caso este não
especifique detalhes desta atividade, a execução se dará da seguinte forma:

 Deverão ser lançados 3 cabos de aterramentos nus. Dois nas laterais e um no fundo

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da canaleta;
 A cada 10 metros estes cabos deverão ser interligados.
 A malha de aterramento não poderá ser cortada;

As conexões à malha de aterramento dos para-raios e das buchas H0 dos TP e TPC


deverão ser feitas diretamente à malha, não sendo permitidas conexões através de
derivações de rabichos e estruturas metálicas.

15.9 - Aterramento Temporário

Todo equipamento, barramento, sistema de transmissão, linha de transmissão ou


correlacionados que estiverem sujeitos à energização acidental ou à indução
eletromagnética deverão ser aterrados antes de iniciar as atividades de montagem.

O local de instalação dos aterramentos temporários deverá ser explicitado na análise de


riscos que precede o início de cada atividade de montagem. Antes de iniciar as atividades, a
CONTRATADA deverá apresentar à CONTRATANTE o croqui indicando os locais onde
serão instalados os aterramentos temporários. Antes da instalação dos cabos de
aterramento temporário, deverá ser certificado o secionamento dos circuitos e utilizado
detector de ausência de tensão para comprovar que o circuito está isolado. Os cabos de
aterramento temporário deverão ser de material ultraflexível, dimensionados conforme o
nível de curto circuito de cada subestação e ser revestidos de material plástico incolor a fim
de garantir sua proteção contra impactos e possibilitar que se visualize a integridade dos
mesmos. Não será permitida a utilização de cabos de aterramentos temporários em que os
tentos estejam soltos (desfiados) e/ou sua fixação nos conectores esteja frouxa, o que não
garante sua eficácia.

A instalação deverá ser realizada utilizando bastões e luvas isolantes, conforme normas e
compatíveis com a classe de tensão em questão. No processo de instalação, o aterramento
temporário deverá ser conectado primeiramente no rabicho da malha de aterramento e
posteriormente no equipamento, barramento, linha de transmissão ou qualquer sistema que
se deseja aterrar. A retirada do aterramento temporário deverá ser na ordem inversa.

Quaisquer equipamentos elétricos, assim como equipamentos mecânicos e veículos


operados nas proximidades de campos elétricos, devem estar adequadamente aterrados e
ter as condições do aterramento verificadas periodicamente. A instalação destes
aterramentos deverá ser contemplada nas análises de riscos.

Durante o lançamento dos barramentos flexíveis, instalação de tubos condutores de alumínio


e montagem de equipamentos primários, também deverá ser utilizado aterramento
temporário. Esta condição deverá ser prevista nas análises de riscos.

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15.10 - Montagem de Estruturas Metálicas

Antes de iniciar a montagem das estruturas a CONTRATADA deverá:

 Verificar se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a montagem das


estruturas. Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou
equipamento similar utilizado para içamento dos itens. Se houver qualquer violação,
desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência necessária à
programação;
 Verificar se as fundações estão perfeitamente alocadas conforme projetos
executivos e perfeitamente niveladas;
 Verificar se os chumbadores das fundações estão espaçados conforme furação da
base da estrutura metálica;
 Separar todas as peças de cada estrutura para garantir que não há nenhuma
ferragem faltante;
 Verificar se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem e
parafusos, foram fornecidas e estão disponíveis no campo para a montagem;
 Comparar as ferragens fornecidas com os projetos executivos;
 Para a instalação das vigas, deverá ser verificado se o comprimento das mesmas é
compatível com os vãos aonde serão instaladas e se encaixam perfeitamente nos
respectivos montantes e/ou capiteis;
 Para a instalação das estruturas de concreto, deverá ser observado no projeto de
locação de fundações o sentido de maior comprimento da face das estruturas. As
estruturas deverão ser instaladas obedecendo à esta determinação.

Peças de estruturas metálicas que apresentarem empeno e oxidações não devem ser
montadas. As estruturas de concreto que apresentarem trincas ou rachaduras também não
poderão ser aplicadas. Elas devem ser identificadas e segregadas para substituição.

A montagem das estruturas deverá obrigatoriamente ser precedida de instalação de


aterramento temporário nas mesmas.

As estruturas, quando possível fisicamente, deverão ser pré-montadas fora da área


energizada e depois transportadas até suas fundações de destino. As estruturas deverão ser
montadas sobre a fundação com todos os parafusos e porcas frouxos. Após a
complementação desta etapa, as estruturas deverão ser alinhadas, aprumadas e
posteriormente seus parafusos apertados e torqueados. Posteriormente as porcas dos
chumbadores deverão ser fixadas.

O torquímetro utilizado deve possuir certificado de calibração válido. Após a finalização de


montagem da estrutura, o torque de cada parafuso deverá ser conferido de acordo com o

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especificado no projeto executivo e especificação do fabricante. Deverá ser elaborada uma


planilha com a relação dos torques aplicados em cada estrutura.

Não será permitido o arremesso de peças e parafusos. Todos os montadores em serviços


fora do chão deverão portar sacolas apropriadas para conduzir ferramentas, parafusos e
acessórios, além de corda e carretilha de dupla ação para o içamento de pequenas peças.

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem das ferragens), após o término das
obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

Em estruturas de madeira ou pré-moldadas de concreto, antes da execução da concretagem


e/ou reaterro final da cava da estrutura, deverá ser verificada a locação da mesma com a
utilização de teodolito ou equipamento compatível.

Não será permitida a utilização de emendas ou prolongadores em estruturas de concreto ou


de madeira.

Todas as adaptações deverão ser aprovadas por escrito pela CONTRATANTE.

As alterações que impliquem cortes ou furos adicionais nas peças deverão ser seguidas de
limpeza (retiradas das limalhas) e posteriormente deverão receber aplicação de proteção
adequada das áreas que ficaram desprotegidas da galvanização com produtos de
galvanização a frio.

15.11 - Montagem de Barramentos e Cabos para-raios

Antes de iniciar a atividade a CONTRATADA deverá:

 Verificar se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a instalação dos


barramentos. Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou
guindaste que será utilizado para içamento dos itens. Se houver qualquer violação,
desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência necessária à
programação;
 Verificar se todos os materiais necessários à instalação, incluindo barramentos,
conectores, cadeias de isoladores, ferragens e outros foram fornecidos conforme
projeto executivo e estão coerentes com as respectivas especificações.
 Verificar se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram
fornecidas e estão disponíveis, no campo, para a montagem;
 Verificar se a sequência de fase e altura do barramento está coerente com o
existente nas subestações e com o determinado nos projetos executivos;

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Durante o desbobinamento dos cabos de alumínio, as bobinas deverão estar apoiadas,


através de eixo metálico, a cavaletes. Não será permitido que os cabos sejam desenrolados
com a bobina apoiada sobre uma das suas faces laterais.

Durante a retirada dos cabos das bobinas, os mesmos não poderão deslizar sobre o solo,
devendo ser instalado apoio de madeira para evitar o contato dos cabos com o solo. Esse
apoio não poderá apresentar arestas ou superfícies ásperas capazes de danificar os cabos.

Os condutores não deverão ser pisados e/ou atravessados por veículos, arrastados sobre
superfícies ou postos em contato com qualquer material que possam prejudicar o alumínio.

Cabos e acessórios que apresentarem desgastes ou defeitos não poderão ser utilizados.
Não serão permitidos reparos ou emendas nos barramentos flexíveis.

Os cabos deverão ser serrados e, para evitar que haja deslocamentos em seu
encordoamento, as regiões adjacentes ao ponto de corte deverão ser amarradas com arame
flexível.

A preparação e a montagem das cadeias de isoladores deverão ser feitas no chão, sobre
proteções de madeira, lona ou equivalente. As cadeias de isoladores e isolares de pedestal
somente poderão ser montados após a realização dos testes físicos de isolamento dos
mesmos.

Antes da montagem dos barramentos flexíveis, os cabos deverão ser esticados e pré-
tensionados por 24 horas. Isto tem por objetivo acomodar os tentos do cabo e evitar
esticamentos não previstos após a montagem e regulagem dos barramentos em sua posição
definitiva, o que aumentaria as flechas e reduziria as distâncias especificadas no projeto
executivo.

Em barramentos aéreos em que não for possível desligar os barramentos, ou onde o arranjo
da subestação não permitir desligamentos amplos, a CONTRATADA deverá construir
proteções provisórias (madeira ou material semelhante) para proteger a barra e os
trabalhadores de toques acidentais do cabo que está sendo lançado sobre a barra. Esta
atividade deverá ser realizada aplicando técnicas de linha viva, a CONTRATADA deverá
elaborar metodologia a ser submetida para aprovação da contratante.

A montagem da cadeia é uma atividade crítica e deve-se assegurar, antes do içamento, que
todas as peças estão perfeitamente encaixadas e travadas. Para o içamento da cadeia, o
dispositivo de içamento (corda, cinta e outros) deverá ser amarrado entre o 1º e 2º
isoladores, contados a partir da extremidade que será fixada no suporte. Durante a
instalação dos barramentos flexíveis deverá aplicada a tração definida no projeto executivo.

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Após a conclusão, deverá ser verificado se as flechas e distância fase-terra e fase-fase estão
conforme definido no projeto executivo.

Após a instalação dos isoladores de pedestal, deverá ser verificado se os mesmos se


encontram aprumados e alinhados, antes da instalação dos barramentos.

Antes de executar a solda no barramento de tubo de alumínio, o soldador passará por um


teste no solo. Este consistirá, em resumo, na execução de uma emenda em dois pedaços
(sobra) de tubos semelhantes aos que compõe o barramento de tubo de alumínio principal.
Será permitida a utilização de solda TIG e MIG em barramentos de tubos de alumínio.

Deverá ser construído pela CONTRATADA um abrigo para proteção de vento e chuva no
local onde a solda será realizada no barramento de tubo de alumínio. Se a solda for
realizada em altura, andaimes para a construção do abrigo deverão ser utilizados. Os
andaimes deverão ser devidamente estaiados, amarrados, aterrados e liberados conforme
NR 18;

A região onde ocorrerá a solda deverá ser rigorosamente limpa. No caso de limpeza química,
deverão ser utilizados solventes tais como: como álcool, acetona ou qualquer outro elemento
que não deixe resíduos ou umidade nas partes a serem soldadas. Para limpezas mecânicas,
é indicado o uso de escovas com fios de aço inoxidável. Caso seja feito o uso de escovas
com fios de aço comum ou latão e lixas de quaisquer espécies, deverá ser realizada limpeza
com solvente de forma a retirar todos os resíduos.

As luvas usadas como conexões entre os tubos a serem soldados deverão estar firmemente
fixadas nos mesmos. Em hipótese nenhuma será permitido que se aqueça os tubos para
facilitar a penetração da luva de união.

Em soldagens de tubos de alumínio, as juntas deverão ser inicialmente ponteadas. Após


esse processo será executado o cordão de solda principal.

Em vãos maiores que 6 metros, os tubos deverão ser pré-envergados para anular, em parte,
a flecha que é naturalmente causada pelo efeito da gravidade.

As curvas nos tubos deverão ser feitas com curvadores apropriados e matrizes nas bitolas
dos mesmos. Não serão aceitas curvas em que o exterior ou interior do tubo esteja
enrugado, trincado ou que possua qualquer avaria.

Dentro dos tubos condutores de alumínio que compõem o barramento rígido, deverão ser
lançados um cabo de aço para atuar como amortecedor e reduzir as vibrações do tubo. O
cabo deverá ser fixado por solda em uma das extremidades do tubo de alumínio. O cabo

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Classificação: Reservado

deverá ser lançado em todo tubo de alumínio (barramento) com comprimento superior a 10
metros. O peso do cabo deverá ser, no mínimo, 10% do peso do tubo de alumínio
(barramento) por metro

Somente depois de concluídos os testes físicos nos equipamentos conectados aos


barramentos de tubos é que será feito o aperto com torquímetro dos parafusos dos
conectores relacionados aos referidos equipamentos. A CONTRATADA deverá elaborar
relatório com os torques aplicados em cada uma das conexões.

Em barramentos onde estiverem especificados conectores de expansão, os mesmos


deverão ser instalados o mais próximo dos equipamentos conectados no barramento ou, no
caso de separação de tubos, conforme especificado no projeto executivo.

No caso de conexões prensadas, as prensas e as matrizes a serem aplicadas pela


CONTRATADA deverão ser apropriadas para cada tipo de conector e seguir as
especificações gravadas em cada terminal/conector.

Não serão aceitas adaptações nas matrizes.

Em desligamentos, onde envolver energizações de equipamentos ou alterações do arranjo


físico das subestações, a CONTRATADA deverá providenciar com antecedência de 5 dias
da data do desligamento:
• Um conjunto de matriz reserva.
• Uma máquina de solda reserva e um segundo soldador.
• Curvas nos tubos de alumínio. Neste caso, a única atividade que será
realizada durante o desligamento será o corte da ponta dos tubos de
acordo com seu tamanho ajustado.

 Caso a CONTRATADA não forneça com a devida antecedência os materiais e


equipamentos relacionados acima, os desligamentos serão cancelados e o atraso
com a reprogramação será imputado à CONTRATADA.

Em barramentos onde estiver especificada cobertura isolante, esta deverá ser instalada de
acordo com o documento “Detalhes de Instalação de Coberturas para Barramentos e Buchas
- 22000-ER/SE-70 d”.

Ao ser iniciada a montagem dos barramentos, deverão obrigatoriamente ser conectados a


eles os aterramentos, mesmo que provisórios.

Os jumpers entre barramentos e/ou equipamentos deverão ser feitos de forma a não
submeter colunas de isoladores, buchas, isoladores, terminais de equipamentos, dentre
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Classificação: Reservado

outros a esforços ou tração. Os jumpers deverão ser confeccionados de maneira estética e


sem possibilidade de diminuir as distâncias mínimas de segurança entre fases e fase-terra
exigidas pelo projeto.

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

15.12 - Equipamentos de Alta Tensão


15.12.1 - Montagem de Secionador de alta tensão

As determinações contidas no manual do fabricante deverão ser rigorosamente seguidas.


Antes de iniciar a atividade a CONTRATADA deverá verificar:

 Se as características nominais do equipamento estão coerentes com o especificado;


 Se há alguma avaria visível nas peças que compõem o equipamento como, por
exemplo, trinca dos isoladores. Caso existam, essas deverão ser registradas em
relatório fotográfico a ser apresentado à CONTRATANTE;
 Se as distâncias de segurança (fase terra) permitem a montagem do equipamento.
Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou guindaste que
será utilizado para içamento do secionador. Se houver qualquer violação,
desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência necessária à
programação;
 Se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram fornecidas
e estão disponíveis, no campo, para a montagem.
 Se a furação das estruturas coincide com as dos chassis dos equipamentos;
 Se altura dos barramentos aos quais os secionadores serão conectados,
especialmente os semi-pantográficos, estão compatíveis com o tamanho dos
equipamentos. Eventuais adaptações serão de responsabilidade da CONTRATADA
que deverá obter a autorização da CONTRATANTE antes da execução.
 Se os conectores fornecidos para os jumpers e para os barramentos aos quais os
equipamentos serão conectados encaixam perfeitamente;
 Se a numeração de série dos polos está de acordo com o descrito no mecanismo de
comando.

Os polos do secionador podem ser montados na estrutura, ou montados no chão e içados à


estrutura de acordo com as restrições, distâncias de segurança de cada instalação e
características dos equipamentos. Se os polos do secionador forem montados no chão, a
base do secionador deve estar em uma superfície firme e nivelada. Quando for realizado o
içamento dos polos ou do secionador montado, este deve ser realizado somente pelo chassi
e com os polos fechados e travados.

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Classificação: Reservado

Para o primeiro comando do motor, o secionador deverá estar com seus contatos principais
a meio curso, para se verificar o sentido de rotação do motor, a fim de evitar danos nos
contatos.

Nos seccionadores em que for necessária execução de furo para colocação do pino de
travamento de segurança, este deverá ser realizado considerando que o equipamento
deverá ser travado na posição “aberto”. Ressalta-se que esta atividade será executada
somente após realizados todos os testes físicos e obtidos resultados satisfatórios.

O isolador rotativo, quando aplicável, deve estar perpendicular à base. Quando posto em
movimento (rotação) não deverá haver oscilação em seu centro.

As marcas de placa que indicam que o equipamento está aberto ou fechado deverão estar
alinhadas com a perfeita e completa abertura e fechamento do seccionador.

Os suportes contidos na base do seccionador “macaquinhos” deverão ser utilizados somente


para pequenos ajustes na altura do conjunto alocado sobre eles. Assim, eles não deverão
ser utilizados para corrigir desalinhamentos verticais.

Os polos do seccionador (fases) deverão fechar simultaneamente e deverão ter a mesma


penetração dos contatos. Não serão permitidos atrasos ou antecipações maiores que 1,5 cm
entre os contatos. Sendo que após a abertura ou fechamento, os polos deverão ser
perfeitamente alinhados (retos) entre si e entre o chassi do secionador.

Em seccionadores com lâmina de aterramento, o intertravamento mecânico entre esta e os


polos deverá ser montado considerando que a lâmina de aterramento somente poderá fechar
se o seccionador estiver aberto.

A operação manual do equipamento (manivela) deverá ser possível sem utilização de


elevada força física.

Todos os contatos auxiliares deverão ser ajustados após montagem e testes do seccionador.
Os relés de discordância de polos deverão ser ajustados conforme manual do fabricante.

Caso seja necessária alguma adaptação na montagem do equipamento, estas deverão ser
submetidas para análise da CONTRATANTE e executadas somente após a sua aprovação.

Nos casos em que houver supervisão do fabricante para montagem dos equipamentos, este
será responsável apenas pela regulagem final do equipamento. Logo, a CONTRATADA
deverá realizar toda a montagem dos polos nos chassis e a colocação destes sobre as
estruturas para que o fabricante supervisione somente a regulagem mecânica e elétrica dos

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Classificação: Reservado

equipamentos. A regulagem final deverá ser realizada com os barramentos e jumpers


conectados aos seccionadores e antes da energização dos mesmos. Exceções deverão ser
discutidas caso a caso com a CONTRATANTE, sendo que nestes casos a CONTRATADA
deverá prever equipe para realizar os eventuais ajustes após a inserção dos jumpers ou
barramentos e considerar que a não haverá supervisão do fabricante.

Nos secionadores monopolares, a contratada deverá verificar se durante o comando de


abertura ou fechamento ocorrer falha de uma das fases, as outras fases deverão
complementar a manobra e permanecer aberta ou fechada. Além disto, deverá ser verificado
se ocorrer a falta de uma fase do circuito de na alimentação do comando, o secionador
deverá realizar as manobras de abertura ou fechamento, se estas já tiverem sido iniciadas.

Se a energização do equipamento não ocorrer imediatamente após a sua descarga em


campo, a resistência de aquecimento da caixa de controle deverá ser ligada.

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

15.12.2 - Montagem do Disjuntor

As determinações contidas no manual do fabricante e na IST-SESMT- 4.4.6-002-004 –


“Segurança para trabalhos em disjuntores pressurizados a SF6 - 21/11/2011”, deverão ser
rigorosamente seguidas.

A CONTRATADA deverá solicitar a presença do fabricante em campo para acompanhar a


montagem do disjuntor com a antecedência mínima de 20 dias à sua programação.
Antes de iniciar a montagem deverá ser verificado:

 Se há alguma avaria visível nas peças que compõem o equipamento como, por
exemplo, trinca nos isoladores;
 Se há indicação de pressão positiva do manômetro do equipamento antes do início
da montagem. A montagem não deverá ser iniciada e o fabricante deverá ser
acionado caso não seja constatada pressão positiva no manômetro.
 Se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a montagem do equipamento.
Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou guindaste que
será utilizado para içamento do disjuntor. Se houver qualquer violação,
desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência necessária à
programação;
 Se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram fornecidas
e estão disponíveis, no campo, para a montagem;
 Se as características nominais do equipamento estão coerentes com o especificado.
 Se a furação das estruturas coincide com as dos chassis do equipamento ou com os
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Classificação: Reservado

chumbadores da fundação. Ressalta-se que poderão ser aplicados somente os


chumbadores fornecidos pelo fabricante do equipamento.
 Se a altura dos barramentos aos quais os disjuntores serão conectados estão
compatíveis com o tamanho dos equipamentos.
 Se os conectores fornecidos para os jumpers e para os barramentos aos quais os
equipamentos serão conectados encaixam-se perfeitamente;
 A necessidade de instalação de resistores de pré-inserção ou capacitor de
equalização. Ressalta-se que estas peças, em geral, não são demonstradas nos
projetos executivos de montagem da subestação. Eles estão descriminados apenas
no manual do fabricante ou nas especificações técnicas do equipamento.
 Verificar se a numeração de série dos polos está de acordo com o descrito no
mecanismo de comando.

As estruturas metálicas dos polos e caixa de controle do disjuntor deverão estar aterradas
antes do início do processo de enchimento do disjuntor.

O içamento dos polos e colunas do disjuntor deverá ser realizado no mesmo ângulo em que
estes itens serão montados em sua posição final. Logo, a CONTRATADA deverá prover a
quantidade de guindastes ou caminhões muncks necessária para que o içamento dos
componentes do disjuntor ocorra no ângulo e forma corretos.

Não será permitido o apoio de escadas ou outro dispositivo nas porcelanas que compõem o
disjuntor (coluna de sustentação e polos). Durante a montagem devem ser usados
dispositivos que possibilitem o acesso ao corpo do disjuntor sem apoio direto, como
caçambas, cestas aéreas, plataformas e andaimes.

O mecanismo de comando somente poderá ser operado sob carga, isto é, mecanicamente
ligado aos polos. Operações com o comando desacoplado dos polos podem resultar em
severos danos mecânicos ao sistema de transmissão e sérios riscos físicos para o operador
ou para as pessoas que estiverem nas proximidades.

Para o enchimento do equipamento com gás SF6 deve-se verificar:

 Integridade física das câmaras de extinção e colunas isolantes. A equipe deverá


avaliar a existência de avarias na porcelana. Se for constatado dano físico na
porcelana, o disjuntor não poderá ser montado.
 A pressão de transporte. A equipe deve avaliar e aprovar a pressão de transporte
nas câmaras de extinção e colunas isolantes, pressionando a válvula anti-retorno
indicada no manual de instruções do fabricante do disjuntor, constatando a presença
de ruído originado do vazamento do gás pela atuação desta válvula. Se não for
constatada a presença da pressão de transporte, o disjuntor e a coluna isolante não

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Classificação: Reservado

poderão ser montados e deverão ser enviados ao fabricante para verificações e


reparos;

Antes de iniciar o processo de enchimento do invólucro de porcelana do disjuntor com gás


SF6, a CONTRATADA deverá certificar que todas as conexões da tubulação de gás foram
completamente rosqueadas, sendo que não deverão existir folgas, pois isto pode implicar em
vazamento durante a operação do equipamento ou até impedir o enchimento de partes do
disjuntor (câmara).

Ademais, antes de iniciar a pressurização do disjuntor, a área próxima ao equipamento


deverá ser evacuada, permanecendo no local apenas uma equipe mínima, definida na
análise de riscos, para controle da operação de enchimento.

A válvula reguladora de pressão, componente do conjunto de enchimento de gás SF6,


deverá ser ajustada conforme a pressão estabelecida pelo manual do fabricante.

O registro de vazão, componente do conjunto de enchimento de gás SF6, deverá ser


ajustado para pequena vazão e para a pressão indicada para esse processo, ou seja, para
enchimento lento (em degraus de pressão). Logo, o enchimento não poderá ser iniciado com
o registro de vasão ajustado para a pressão final (nominal) do disjuntor.

Após a abertura deste registro, a equipe responsável pelo enchimento não deverá
permanecer junto ao equipamento até sua finalização.

Após o enchimento do disjuntor com pressão nominal, deverão ser executadas no mínimo 5
(cinco) operações de fechamento/abertura remotamente, de forma satisfatória.

A análise de risco deverá contemplar, também, o risco de avarias no invólucro pressurizado,


originados do uso e movimentação de ferramentas, materiais e dispositivos empregados na
intervenção.

As resistências de aquecimento das cabines de comando deverão ser ligadas logo após a
descarga do equipamento e logo após a instalação das mesmas.

Após a instalação os polos dos disjuntores deverão estar perfeitamente alinhados e


nivelados.

A conexão dos disjuntores aos barramentos deverá ocorrer antes da pressurização dos
equipamentos. É vedada qualquer atividade de conexão, reaperto, desconexão e acesso aos
polos dos disjuntores com os mesmos pressurizados.

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Classificação: Reservado

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

15.12.3 - Transformador de Potência, Reator e Regulador de Tensão

15.12.3.1- Generalidades:

As determinações contidas no manual do fabricante deverão ser rigorosamente seguidas.

Antes de iniciar a montagem a CONTRATADA deverá verificar:

 Se há alguma avaria visível nas peças que compõem o equipamento como, por
exemplo, trinca nos isoladores;
 Se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a montagem do equipamento.
Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou guindaste que
será utilizado para içamento dos acessórios (tanque de expansão, buchas e
radiadores). Se houver qualquer violação, desligamentos deverão ser solicitados
com a antecedência necessária à programação;
 Se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram fornecidas
e estão disponíveis, no campo, para a montagem. Se as características nominais do
equipamento estão coerentes com o especificado;
 Se os conectores fornecidos para os jumpers e para os barramentos aos quais os
equipamentos serão conectados encaixam perfeitamente nas buchas;
 O ângulo de inserção do transformador na fundação. Ressalta-se que, muitas vezes,
as fundações são projetadas para que o transformador seja transportado até sua
posição final a partir de um sentido específico. Nestes casos, não há suporte, por
exemplo tubulões, para a o arraste do transformador em sentidos aleatórios.
 Se os registradores de impacto de transporte foram retirados e validados pelo
fabricante ou pela CONTRATANTE.
 Se o equipamento se encontra com pressão positiva de transporte (ar seco ou
nitrogênio). Se o equipamento não estiver com pressão positiva, a montagem não
poderá ser iniciada e o fabricante deverá ser acionado.
 Se altura dos barramentos aos quais as buchas serão conectadas estão compatíveis
com o tamanho dos equipamentos.

Além dos pontos relacionados acima, antes da montagem deverá ser realizada inspeção no
equipamento consistindo da abertura da janela lateral do tanque de compensação para
inspeção nas buchas. Adicionalmente, deverá ser verificado o nível mínimo e máximo da
boia de nível de óleo e a inspeção e conferência de acordo com o romaneio do fabricante.
Também deverá ser verificado ser a membrana do tanque pulmão está íntegra e se as
demais condições estão de acordo com as determinações do fabricante. Caso haja qualquer
discrepância, a CONTRATANTE deverá ser acionada.

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Classificação: Reservado

Antes da instalação do tanque do transformador na fundação, a contratada deverá certificar


que a fundação está nivelada. Isto aplica-se tanto para fundações onde o transformador é
apoiado diretamente nas bases ou quando é apoiado sobre trilhos. Caso seja verificado
desnível na fundação, a CONTRATANTE e ou fabricante deverá ser comunicada e a
CONTRATADA deverá realizar os ajustes necessários para instalação do equipamento.

Os flanges somente poderão ser retirados momentos antes do início da montagem. Todos os
flanges, anel de vedação (o-rings) e gaxetas retirados quando da montagem do
transformador deverão ser entregues à CONTRATANTE ao final da etapa de montagem.
Sempre que um flange, o-ring ou gaxeta for retirado, a CONTRATADA deverá verificar se há
indícios de ferrugens, umidade ou danos nas estruturas metálicas.

As buchas deverão ser içadas no mesmo ângulo em que serão conectadas no corpo do
transformador. Logo, a CONTRATADA deverá prover a quantidade de guindastes ou
caminhões muncks necessários para que o içamento das buchas ocorra no ângulo correto.

Quando a bucha for montada inclinada, o bujão de desaeração deverá ficar no lado mais alto
da bucha.

A CONTRATADA deverá observar com atenção quanto às definições do projeto executivo


para aterramento com rabicho contínuo das buchas H0 e/ou X0.

A conexão do rabicho da bucha ao núcleo do transformador é uma das atividades mais


críticas da montagem. Logo ela somente poderá ser realizada sob a supervisão da
CONTRATANTE ou do fabricante do equipamento.

Após a montagem do relé de gás, deve-se verificar se as válvulas e bóias do equipamento


estão, respectivamente, abertas e liberadas.

Eventuais ajustes para possibilitar o funcionamento adequado do equipamento deverão ser


realizados pela CONTRATADA, exceto em caso de defeito no equipamento.

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da contratante.

Antes da execução do vácuo, deverá ser verificado:

 Se todas as válvulas estão abertas como, por exemplo, as que interligam os


radiadores ao corpo de transformador;
 Se o dispositivo de alívio de pressão está liberado para atuação;

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Classificação: Reservado

 As formas de se viabilizar o equilíbrio da pressão entre o tanque do transformador e


o comutador sob carga, quando aplicável;

A execução do vácuo ou montagem do transformador não poderá ser iniciada se a umidade


relativa do ar, constatada por higrômetro estiver superior a 70%;

Nas situações em que o enchimento de óleo for feito sob vácuo, a CONTRATADA deverá
verificar se o tanque de compensação e tanque pulmão poderão ser submetidos aos
esforços dele decorrente. Caso não possa, deverá ser fechada a válvula entre o tanque do
transformador e o tanque de compensação ou, então, ser instalado flange cego entre os
mesmos. A CONTRATADA deverá verificar ainda se as boias de indicação de nível de óleo
estão liberadas antes de se iniciar o enchimento dos transformadores;

Ressalta-se que a CONTRATADA deverá cumprir os requisitos estabelecidos no documento


“CARTILHA CUIDADOS MÍNIMOS PARA PERMITIR A ENTRADA E PERMANÊNCIA DE
TANQUES E/OU VEÍCULOS COM TANQUES, EM INSTALAÇÕES DA MT”.

Abaixo estão descritas as etapas para homologação do óleo, tanque e máquina termo vácuo.
Salienta-se que a coleta e envio das amostras para o laboratório indicado pela
CONTRATANTE é de responsabilidade da CONTRATADA.

Ressalta-se que estas etapas são premissas fundamentais para permitir o início do
enchimento do óleo e sem o cumprimento das mesas, a CONTRATADA não poderá iniciar
esta atividade.

15.12.3.2- Homologação de Óleo Isolante:

O óleo isolante fornecido para o enchimento do transformador/reator de potência deverá ser


homologado na instalação onde será executado o serviço obedecendo as determinações
contidas no documento “Especificação Técnica Óleos Minerais Isolantes - 02.118-CEMIG-
289j”.

Antes de qualquer contato com o equipamento o óleo a ser usado no enchimento no campo,
caso seja de lote diferente do que foi usado no enchimento em fábrica (seja entregue a
granel ou em tambores), deve ser homologado antes do contato com o equipamento. Caso o
óleo fornecido não seja do mesmo lote daquele homologado na etapa de fábrica ou este seja
enviado para o campo em tambores a granel, o conteúdo destes tambores deve ser colocado
em um tanque homologado e uma única amostra deverá ser coletada representando o
volume total dos tambores.

As máquinas e tanques que serão utilizadas no tratamento do óleo isolante e enchimento do


equipamento no campo deverão passar por homologação prévia, na instalação onde será
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Classificação: Reservado

realizado o serviço, antes de qualquer contato com a carga de óleo isolante a ser utilizado no
enchimento.

15.12.3.3 - Procedimento de Homologação de Unidade de Tratamento:

Para homologação da unidade de tratamento, primeiramente todo o óleo residual contido na


unidade de tratamento deverá ser drenado e separado para descarte, os elementos filtrantes
da máquina deverão ser retirados, e todas as mangueiras que serão utilizadas no serviço e
conectadas à unidade de tratamento deverão ser interligadas em circuito fechado;

A homologação deverá seguir os seguintes passos na ordem apresentada abaixo:


 Retirar um conjunto de amostras de óleo (novo), antes de iniciar a circulação pela
unidade de tratamento. Esta amostra será a amostra de “entrada” da máquina.
 Circular pela unidade de tratamento, mangueiras e conexões um volume mínimo
(volume de recalque) de óleo sem uso à temperatura de 50°C por pelo menos uma
hora.
 Retirar outro conjunto de amostras da saída da máquina e enviar ao laboratório
indicado pela CONTRATANTE para análise. Caso aprovado, este óleo pode ser
usado no equipamento sem necessidade de descarte.
 Colocar os filtros novos e verificar a correta instalação;

O conjunto de amostras necessárias para homologação da máquina de tratamento são: 1


vidro âmbar 1L com o óleo coletado, 1 vidro 250 ml para contagem de partículas, 1 seringa
para análise cromatográfica.

As amostragens de óleo devem ser realizadas utilizando somente frascos e seringas


fornecidas pelo laboratório indicado pela CONTRATANTE. Não serão aceitas amostras em
frascos ou seringas de outras fontes.

É responsabilidade da CONTRATADA providenciar o fornecimento de energia para


alimentação da máquina utilizada para tratamento do óleo e enchimento dos equipamentos,
seja através da instalação de GMG ou através da utilização de transformador de potência
ligado em barramentos existentes na subestação, especificamente para este fim e neste
caso, a CONTRATANTE deverá autorizar a conexão. A CONTRATADA deverá prover todo o
circuito de proteção para desligamento desta alimentação, em caso de curto ou contato
acidental.

15.12.3.4 - Procedimento de Homologação de Tanques:

O tanque deve estar em boas condições, não apresentando amassados, trincas, partes
corroídas ou perfuradas. A CONTRATADA deverá abrir a janela de inspeção dos tanques e
realizar uma criteriosa inspeção interna, verificando se há presença de borras, sujeira, água,

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Classificação: Reservado

particulado, etc. Caso o tanque não esteja limpo, a CONTRATADA deverá efetuar a limpeza
interna com panos apropriados (que não soltem fibras e fiapos) umedecidos com óleo
isolante sem uso. O material utilizado que estiver contaminado com óleo, deverá ser
descartado pela CONTRATADA em recipiente e local apropriado, a fim de evitar qualquer
prejuízo ao meio ambiente.

15.12.3.5 - Homologação de Óleo Fornecido em Tambores.

Se o fornecimento do óleo ocorrer em tambores, a homologação deste deverá ser feita por
amostras retiradas a cada 10 tambores. Logo, o número de amostras coletas dependerá da
quantidade de tambores fornecidos.

Os tambores de óleo isolante deverão ser armazenados na posição horizontal.

As aberturas dos tambores também deverão permanecer na posição horizontal.

15.12.3.6 - Homologação de Óleo Fornecido em Tanques

Caso a homologação ocorra em fábrica, o lote deverá ser lacrado pelo inspetor da
CONTRATANTE. Ao ser entregue em campo, a CONTRATANTE deverá ser acionada para
verificação do lacre. Caso o mesmo esteja violado, os procedimentos relacionados à
homologação do óleo isolante, item 15.12.3.2, deverão ser realizados.

15.12.3.7 - Procedimento para o Enchimento do Trafo:

Após a etapa de homologação de tanques, tambores e máquinas devem ser realizadas


amostragens para acompanhamento do processo de tratamento de óleo isolante no campo,
mesmo que o volume de óleo sendo tratado destine-se apenas para complementação de
nível.

Antes de qualquer contato com o equipamento, o óleo isolante a ser utilizado no enchimento
em campo, conforme informado anteriormente deve ser homologado previamente.

Se o óleo for fornecido em tambores, estes deverão ser drenados para um tanque auxiliar
com capacidade de armazenamento compatível com o volume do transformador que será
cheio. Ressalta-se que este tanque deverá ser previamente homologado, conforme
procedimento descrito anteriormente.

Não poderão ser utilizados reservatórios de plástico, pois estes não possuem válvulas
adequadas para circulação do óleo isolante e não possuem condições de se efetuar a
limpeza corretamente antes e depois da montagem.

Deverá ser realizado um vácuo mínimo de 24 horas no equipamento. Contudo, este valor
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pode ser superior dependendo das orientações contidas no manual do fabricante.

O óleo, deverá circular pela unidade de tratamento por no mínimo 3 vezes o volume do
equipamento ou até que os parâmetros de qualidade definidos pela CONTRATANTE sejam
atingidos. Após este processo amostra do óleo deverá ser retirada e enviada para análise em
laboratório indicado pela CONTRATANTE.

Antes do início do enchimento e do vácuo, com o transformador completamente montado,


deverá ser realizado um teste de estanqueidade com ar seco ou nitrogênio. Neste caso, o
equipamento deverá ser pressurizado a 0,3Kg/cm² e esta pressão deverá se manter por um
período mínimo de 24 horas.

A análise do óleo isolante será de responsabilidade da CONTRATANTE, que após a


conclusão do processo irá permitir o enchimento do transformador, desde que o mesmo
esteja dentro dos padrões aceitáveis, definidos pela CONTRATANTE através do documento
“Especificação Técnica Óleos Minerais Isolantes - 02.118-CEMIG-289j”.

Adiante, como exemplo, seguem parâmetros já utilizados para atestar a qualidade do óleo
isolante.

Valores limites de características físico-químicas para óleo mineral isolante tratado, após contato com o
equipamento.

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Classificação: Reservado

Valores limites para concentração de gases dissolvidos para óleo mineral isolante tratado, após contato com o
equipamento.

15.12.4 - Montagem do Transformador de Corrente, Transformador de Potencial e


Capacitor de Acoplamento

As determinações contidas no manual do fabricante deverão ser rigorosamente seguidas.

Antes de iniciar a CONTRATADA deverá verificar:

 Se há alguma avaria visível nas peças que compõem o equipamento como, por
exemplo, trinca dos isoladores;
 Se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a montagem do equipamento.
Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou guindaste que
será utilizado para içamento dos equipamentos. Se houver qualquer violação,
desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência necessária à
programação;
 Se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram fornecidas
e estão disponíveis, no campo, para a montagem.
 Se as características nominais do equipamento estão coerentes com o especificado;
 Se a furação das estruturas coincide com a da base dos equipamentos;
 Se a altura dos barramentos aos quais os equipamentos serão conectados estão
compatíveis com o tamanho dos equipamentos. Eventuais adaptações serão de
responsabilidade da CONTRATADA;
 Se os conectores fornecidos para os jumpers e para os barramentos aos quais os
equipamentos serão conectados encaixam perfeitamente;

Os equipamentos deverão ser armazenados na posição vertical e permanecer nesta por no


mínimo 72 horas antes da realização dos testes físicos.

Com relação aos transformadores de corrente, antes do içamento, deverá ser verificada no
projeto a posição relativa do terminal de polaridade do equipamento. Além disto, os
equipamentos jamais poderão ser içados pelos seus terminais.

As conexões à malha de aterramento da bucha H0 dos TP’s e TPC´s deverão ser feitas

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diretamente à malha, não sendo permitidas conexões através de derivações de rabichos e


estruturas metálicas.

Após a montagem deverá ser verificado:

 Se a proteção da membrana de expansão do óleo do equipamento foi retirada;


 Se o nível de óleo do equipamento está conforme especificação do equipamento;

Os secundários não utilizados dos Transformadores de Corrente deverão ser


necessariamente curto-circuitados em sua caixa de concentração e em hipótese alguma
poderão ser deixados “abertos”. Os secundários não utilizados dos Transformadores de
Tensão deverão ser ligados a minidisjuntores na respectiva caixa de concentração e
identificados, não podendo em hipótese alguma ser curto-circuitados.

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

15.12.5 - Montagem de Para-raios e Centelhadores

As determinações contidas no manual do fabricante deverão ser rigorosamente seguidas.

Antes de iniciar a instalação a CONTRATADA deverá verificar:

 Se há alguma avaria visível nas peças que compõem o equipamento como, por
exemplo, trinca dos isoladores;
 Se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a montagem do equipamento.
Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou guindaste que
será utilizado para içamento dos equipamentos. Se houver qualquer violação,
desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência necessária à
programação;
 Se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram fornecidas
e estão disponíveis, no campo, para a montagem. Se as características nominais do
equipamento estão coerentes com o especificado;
 Se a furação das estruturas coincide com a da base dos equipamentos;
 Se o cumprimento dos jumpers aos quais os equipamentos serão conectados estão
compatíveis com o tamanho dos equipamentos;
 Se os conectores fornecidos para os jumpers aos quais os equipamentos serão
conectados encaixam perfeitamente;

Os contadores de operação deverão ser conectados a malha de terra e aos para-raios


diretamente com um rabicho, quando aplicável. Não será permitido realizar a conexão
através da estrutura metálica.
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Classificação: Reservado

Em centelhadores, a regulagem entre o chassi do equipamento e a vareta de consumo


deverá ser realizada antes da conexão do jumper que conecta o equipamento ao barramento
ou linha de transmissão;

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

15.12.6 - Montagem de Banco de Capacitores

As determinações contidas no manual do fabricante deverão ser rigorosamente seguidas.

Antes de iniciar a montagem a CONTRATADA deverá verificar:

 Se há alguma avaria visível nas peças que compõe o equipamento como, por
exemplo, trinca dos isoladores;
 Se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a montagem do equipamento.
Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou guindaste que
será utilizado para içamento do equipamento. Se houver qualquer violação,
desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência necessária à
programação;
 Se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram fornecidas
e estão disponíveis, no campo, para a montagem. Se as características nominais do
equipamento estão coerentes com o especificado;
 Se a furação das estruturas coincide com as dos chassis dos equipamentos ou com
os chumbadores da fundação;
 Se a altura dos barramentos aos quais os equipamentos serão conectados estão
compatíveis com o tamanho dos equipamentos. Eventuais adaptações serão de
responsabilidade da CONTRATADA.
 Se os conectores fornecidos para os jumpers e para os barramentos aos quais os
equipamentos serão conectados encaixam perfeitamente;

Todas as adaptações deverão ser aprovadas por escrito pela CONTRATANTE e realizadas
pela CONTRATADA.

Em hipótese alguma podem ser içados ou manuseados pelas buchas.

Na ocorrência de vazamentos, o capacitor deve ser envolvido em plástico dentro de


tambores contendo serragem no fundo. O descarte deste equipamento deverá seguir os
procedimentos estabelecidos para produtos contaminados com óleo isolante.

Os capacitores (lata) possuem disposição específica. Logo, sua montagem não poderá ser
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Classificação: Reservado

aleatória e a sequência de montagem (mapa) fornecida pelo fabricante deverá ser


rigorosamente seguida. Sem isso, o Banco de Capacitores ficará desequilibrado.

Os Bancos de Capacitores de tensão superior a 69 kV deverão possuir cerca de tela


metálica ao seu entorno. A ausência desta cerca impede a energização do equipamento.

Após a energização do banco ou a execução de testes nos capacitores, deverá ser


realizado, obrigatoriamente, o aterramento temporário dos capacitores (um por um). Este
deverá permanecer conectado à malha de aterramento por um período mínimo de 10
minutos após sua desenergização, antes da execução de qualquer serviço nos mesmos.
Adicionalmente, na ocorrência de defeitos ou falhas em unidades capacitivas e/ou
desequilíbrio do banco de capacitores após sua primeira energização, algumas atividades
deverão ser executadas, como:

• Medição de capacitância de todas as unidades capacitivas para evidenciar o defeito


ou falha ou, quando necessário para avaliar problemas de equilíbrio.
• Remanejamento de unidades capacitivas para reequilíbrio do banco de capacitores.
• Substituição de unidades capacitivas que venham a sofrer qualquer tipo de avaria.
• Ajustes de proteção.
• Retrabalho nas conexões com o torque recomendado no caso de se constatar
anomalias térmicas após a primeira energização do equipamento, a CONTRATADA
deverá repetir a medição das capacitâncias para permitir a atualização do mapa e
rebalanceamento do banco, caso seja necessário.

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

15.12.7 - Montagem do Religador

As determinações contidas no manual do fabricante deverão ser rigorosamente seguidas.

Antes de iniciar a instalação a CONTRATADA deverá verificar:


 Se há alguma avaria visível nas peças que compõem o equipamento como, por
exemplo, trinca dos isoladores;
 Se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a montagem do equipamento.
Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou guindaste que
será utilizado para içamento do equipamento. Se houver qualquer violação,
desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência necessária à
programação;
 Se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram fornecidas
e estão disponíveis, no campo, para a montagem;

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Classificação: Reservado

 Se as características nominais do equipamento estão coerentes com o especificado;


 Se a furação das estruturas coincide com as dos chassis do equipamento;
 Se altura dos barramentos aos quais os religadores serão conectados estão
compatíveis com o tamanho dos equipamentos.
 Se os conectores fornecidos para os jumpers e para os barramentos aos quais os
equipamentos serão conectados encaixam perfeitamente;

Os secundários não utilizados dos Transformadores de Corrente de bucha do religador


deverão ser necessariamente curto-circuitados.

O óleo utilizado nos religadores, quando aplicável, deverá ser analisado e homologado. O
procedimento será o mesmo descrito no item relacionado à homologação de óleo desta
especificação.

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

15.12.8 - Montagem da Bobina de Bloqueio

As determinações contidas no manual do fabricante deverão ser rigorosamente seguidas.

Antes de iniciar a instalação a CONTRATADA deverá verificar:

 Se há alguma avaria visível nas peças que compõem o equipamento.


 Se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a montagem do equipamento.
Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão munck ou equipamento
similar utilizado para içamento do equipamento. Se houver qualquer violação,
desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência necessária à
programação;
 Se a capacidade de condução da bobina é compatível com o sistema a que será
conectada;
 Se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram fornecidas
e estão disponíveis, no campo, para a montagem. Se as características nominais do
equipamento estão coerentes com o especificado;
 Se a furação das estruturas coincide com as dos chassis do equipamento;
 Se altura dos barramentos aos quais a bobina de bloqueio será conectada está
compatível com o tamanho dos equipamentos;
 Se os conectores fornecidos para os jumpers e para os barramentos aos quais os
equipamentos serão conectados encaixam perfeitamente;
 A posição da bobina conforme definido no projeto executivo.

Após as montagens dos capacitores de acoplamento ou TP’s capacitivos, quando


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Classificação: Reservado

especificado, e/ou das colunas de isoladores, a bobina de bloqueio deverá ser desembalada
no chão, içada e fixada sobre os mesmos, observando-se a posição dos terminais da bobina,
conforme indicação em projeto e de acordo com recomendações do fabricante.

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

15.13 - Equipamentos de Baixa Tensão


15.13.1 - Painéis e equipamentos avulsos de proteção, controle, supervisão e de
serviços auxiliares

As determinações contidas no projeto executivo deverão ser rigorosamente seguidas, ou


seja, as atividades somente poderão ser iniciadas de posse das cópias impressas dos
respectivos projetos executivos devidamente com o carimbo de “aprovado” da
CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá analisar o projeto executivo e verificar necessidade de eventuais


alterações para o correto funcionamento do empreendimento. Durante a análise a
CONTRATADA deverá verificar entre outros pontos os seguintes itens:
 Se o que existe no projeto executivo retrata exatamente a situação física da
subestação;
 A concordância entre os desenhos de fiação ao determinado nos desenhos
esquemáticos, trifilar e unifilar;
 Se as interligações nos desenhos de fiação retratam completamente e corretamente
as conexões entre os diversos equipamentos;

A CONTRATADA será a responsável para mobilizar em campo o engenheiro responsável


pela elaboração do projeto executivo, para executar a conferência e atualização dos
desenhos elaborados com o que existe fisicamente na subestação, pela atualização dos
desenhos de fiação com os esquemáticos e pelas possíveis correções nos desenhos de
fiações. As modificações necessárias deverão ser comunicadas para análise e aprovação da
CONTRATANTE. A CONTRATADA somente poderá efetuar modificações e atualizações nos
desenhos esquemáticos após autorização da CONTRATANTE, incluindo os casos em que
os painéis, cubículos ou sistemas forem fornecidos montados, caberá à CONTRATADA
checar se a fiação interna dos painéis retrata exatamente o que está expresso nos projetos
executivos e atendem às necessidades operacionais do empreendimento.

É responsabilidade da CONTRATADA, mobilizar na obra, o engenheiro responsável pela


elaboração dos projetos executivos para conferência e atualização dos projetos com o que
existe fisicamente na subestação.

Página 134 de 228


Classificação: Reservado

Eventuais correções serão de responsabilidade da CONTRATADA. Caso os projetos


executivos dos painéis, cubículos ou sistemas apresentem erros, caberá à CONTRATADA a
atualização dos mesmos. Esta correção se aplica, também, aos painéis, cubículos ou
sistemas associados. Ressalta-se que o fornecimento de itens menores para corrigir as
falhas como, por exemplo, relés auxiliares, bornes, anilhas, etc. será também, de
responsabilidade da CONTRATADA. As modificações deverão ser comunicadas à
CONTRATANTE para análise e aprovação.

Todos os painéis e cubículos deverão ser imediatamente aterrados após a sua fixação.
Todos os aterramentos existentes nos circuitos de proteção e controle deverão ser
realizados através de réguas de cobre de equipotencialização e realizados através da
utilização de cabo verde ou “brasileirinho”, (verde e amarelo);

Os painéis de alimentação dos serviços auxiliares CA e CC somente poderão ser


energizados após a implantação dos ajustes de proteção associados. A implementação do
ajuste dos carregadores de bateria será de responsabilidade da CONTRATADA;

A CONTRATADA deverá realizar todos os testes definidos pela CONTRATANTE como:


equalização dos bancos de baterias, medições de corrente, temperatura e densidade do
eletrólito do banco de baterias (caso necessário, deverá ser considerada a reposição).
Também deverá ser previamente testado e ajustado, para fornecimento de carga inicial
(equalização) e/ou manutenção da carga (flutuação). As baterias deverão permanecer em
estado de flutuação constante. Os testes deverão atender aos requisitos e parâmetros
definidos pela CONTRATANTE, além das orientações do fabricante.

A energização de transdutores, medidores e demais equipamentos deverá ser precedida de


testes específicos para se certificar que não há interrupções dos circuitos de corrente e
aterramento dos circuitos de potencial;

As chaves de teste ou aferição, especialmente as de corrente, deverão ser testadas antes da


instalação, inclusive àquelas fornecidas em painéis montados. O objetivo é certificar que este
circuito será perfeitamente curto-circuitado no momento em que a chave estiver aberta. Caso
seja verificada alguma anomalia, a CONTRATANTE deverá ser comunicada para análise das
providências contratuais para viabilizar a substituição das respectivas chaves. A execução
deste teste preliminar não isenta a CONTRATADA de executar o teste de injeção de corrente
e potencial.

As características dos equipamentos e acessórios utilizados nas montagens elétricas


deverão ser conferidas com o especificado nos projetos executivos e homologados pela
CONTRATANTE.

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Classificação: Reservado

Dentro dos painéis ou itens correlacionados, somente será permitida conexão de no máximo
dois fios em um único ponto elétrico. Todas as conexões deverão ser realizadas utilizando
terminais específicos prensados. Jamais será permitida conexão de cabos nus (sem
terminais). Nos circuitos de corrente somente será permitida a utilização de conectores do
tipo olhal.

A fiação de interligação entre os equipamentos, entre estes e os blocos terminais, entre


blocos terminais de painéis e cubículos adjacentes, além da fiação de iluminação e tomadas
deverá ser executada de forma a ser concentrada em “chicotes”. As descidas entre os
equipamentos superiores e inferiores de um painel sempre deverá ser realizada pelas
laterais dos cubículos.

Todos os cabos e fios utilizados no empreendimento deverão ser identificados por caracteres
alfanuméricos, incluindo os condutores (pernas) não utilizados dos cabos de proteção e
controle. Não poderão ser instalados cabos de controle coloridos. Caso estes cabos sejam
fornecidos, a CONTRANTE deverá ser acionada para verificar avaliação. A CONTRATADA
deverá identificar todos os cabos lançados no empreendimento, incluindo os cabos reservas,
conforme relacionado na Lista de Cabos, para isto deverá utilizar plaquetas ou crachás
específicos para este fim, com a identificação impressa. Além disto, deverão ser aplicadas
anilhas de identificação em cada veia dos cabos (condutores), incluindo nas veias reservas.
Não serão aceitas identificações de cabos e dos condutores feitas à mão e as atividades de
comissionamento serão liberadas somente após a conclusão da identificação de todos os
cabos e inserção de todas anilhas.

A identificação dos condutores da fiação interna de painéis deve ser feita de forma cruzada,
ou seja, identificar destino com origem nos dois terminais do cabo para identificar de qual
circuito o cabo está saindo e para qual circuito o cabo está indo. A identificação dos cabos na
chegada da régua de bornes deverá ser feita de forma direta, ou seja, a identificação deve se
referir à régua e borne na qual o cabo está conectado, seguindo sempre o projeto de fiação.

Os cabos que interligarem equipamentos do pátio entre si ou com a casa de controle


deverão obrigatoriamente passar por réguas terminais antes de serem conectados aos
sistemas de proteção e controle;

Quando os painéis e cubículos não forem fornecidos com os equipamentos totalmente


instalados, deverão ser abertos furos ou realizados cortes para instalação dos diversos
componentes, incluindo itens de iluminação e tomada. Esta atividade somente poderá ser
iniciada após a certificação de que os equipamentos a serem instalados encontram-se na
obra, com a finalidade de evitar a abertura de furos e cortes indevidos. Adicionalmente, antes
do corte ou furação dos mesmos, a CONTRATADA deverá verificar junto à operação local
das subestações, a necessidade da retirada de serviço de relés passíveis de operação por

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Classificação: Reservado

vibração. Como esta atividade depende de desligamentos, a CONTRATADA deverá


considerar os prazos de antecedência para emissão dos PLE’s no planejamento de suas
atividades.

Para evitar o desligamento acidental, os equipamentos e blocos terminais próximos aos


equipamentos as serem instalados deverão ser isolados com fita ou manta isolante, não
sendo admitida a utilização de fita crepe.

Se o escopo do empreendimento contemplar a instalação de transformador de serviços


auxiliares, este deverá ter seu óleo isolante analisado, conforme procedimento determinado
no item relacionado à homologação de óleo desta especificação.

Os equipamentos que compõem a IHM (Interface Homem Máquina) deverão ser instalados
sobre a mesa de operação existente nas subestações, salvo quando nos contratos for
especificado em outro local. Estes consistem, em resumo, de CPU, Monitor, teclado, mouse,
kit multimídia, impressora, switch e modens;

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

Após a finalização das atividades de abertura de furos ou de qualquer outra atividade que
comprometa a estética dos painéis, a CONTRATADA deverá recompor e pintar os painéis,
deixando-os lisos e perfeitamente pintados, nos locais onde as diversas atividades forem
realizadas.

Para pintura dos painéis, deverá ser utilizada tinta com coloração e tonalidade igual ao
existente nas subestações, é vedado o uso de solventes que possuam em suas fórmulas
químicas as seguintes substancias: Benzeno, Tolueno e Xileno e é vedado o uso de pincéis,
a pintura deverá ser realizada utilizando equipamentos a ar comprimido.

15.3.2 - Grupo Motor Gerador – GMG

As determinações contidas no manual do fabricante deverão ser rigorosamente seguidas.

Antes de iniciar deve-se verificar:

 Se há alguma avaria visível nas peças que compõem o equipamento como, por
exemplo, trinca dos isoladores;
 Se todas as peças, incluindo ferramentas especiais de montagem, foram fornecidas
e estão disponíveis, no campo, para a montagem;
 Se as características nominais do equipamento estão coerentes com o especificado;
 Se há fornecimento de cargas para testes no equipamento antes de sua energização
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Classificação: Reservado

final;
 Se o GMG foi entregue com tanque cheio;
 Se a bacia coletora foi entregue antes do fornecimento do óleo e combustível.

A montagem do GMG deverá ser precedida de procedimentos específicos para certificar que
eventuais vazamentos de óleo e combustível não acarretarão em impactos ambientais;

O GMG somente poderá ser conectado ao sistema auxiliar da subestação, após a realização
de todos os testes, inclusive a alimentação de falsas cargas.

A CONTRATADA deverá fornecer as cargas para testes no GMG. Os testes deverão atender
aos procedimentos definidos pela CONTRATANTE e orientações do fabricante.

As ferramentas especiais (uso exclusivo para montagem do equipamento), após o término


das obras, serão de propriedade da CONTRATANTE.

15.3.3 - Cablagem, Iluminação e Força

As observações relativas à necessidade de conferencia e correção do projeto executivo


relacionadas no item referente à instalação dos painéis, também deverão ser seguidas para
o lançamento de cabos.

Antes de iniciar as atividades, a CONTRATADA deverá verificar:

 Se há alguma avaria visível nos cabos e itens utilizados para a montagem;


 Se as características nominais dos equipamentos e cabos estão coerentes com o
especificado;
 Se as canaletas, bandejas ou galerias onde os cabos serão lançados possuem
capacidade para os mesmos;
 Se as distâncias de segurança (fase-terra) permitem a montagem da instalação das
luminárias e poste. Ressalta-se que esta análise deverá considerar o caminhão
munck ou equipamento similar utilizado para içamento dos itens. Se houver
qualquer violação, desligamentos deverão ser solicitados com a antecedência
necessária à programação;
 Se os cabos são blindados, pois, somente serão aceitos cabos blindados.

Adicionalmente, a CONTRATADA deverá verificar se as canaletas, galerias, leitos de cabos,


bandejas, eletrodutos e caixas de passagem comportam os novos cabos e eletrodutos
necessários a execução da atividade. Caso seja necessário, a CONTRATADA deverá
realizar as devidas adequações ou construção de novas canaletas para lançamento dos
cabos.

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Classificação: Reservado

A CONTRATADA deverá realizar estudo para otimizar a utilização dos cabos, sendo que o
lançamento deve ser iniciado pelos cabos de maior comprimento para os cabos de menor
comprimento e o lançamento deverá ser realizado de modo que os cabos não fiquem
tensionados ou pressionados nas quinas das canaletas e bandejas.

Durante o desbobinamento dos cabos a CONTRATADA deverá apoiar as bobinas sobre


cavaletes, através de eixo metálico. Não será permitido que os cabos sejam desenrolados
com a bobina apoiada sobre uma das suas faces laterais. Além disto, para a retirada dos
cabos das bobinas, a CONTRATADA deverá montar apoios de madeira por onde os cabos
deslizarão, sendo que os mesmos não poderão deslizar sobre o solo. O apoio de madeira
não poderá apresentar arestas ou superfícies ásperas capazes de danificar os cabos.
Alternativamente, a CONTRATADA poderá destampar as canaletas e bandejas e lançar os
cabos diretamente dentro das mesmas.

Os cabos deverão ser fixados nas extremidades de entrada dos painéis ou equipamentos.
No caso de canaletas, a cablagem deverá ser apoiada sobre suportes destinados a este fim.
Os cabos deverão estar dispostos lado a lado ocupando assim, toda a largura da canaleta.

Antes da instalação dos cabos, os interiores dos eletrodutos deverão ser inspecionados
verificando se não há rugosidade, substâncias abrasivas ou pontas de ferrugem que possam
prejudicar o cabo durante o seu deslocamento pelo eletroduto. Se isto ocorrer, a
CONTRATADA deverá efetuar a limpeza ou substituição dos mesmos. Em hipótese alguma
a capacidade de utilização do eletroduto poderá exceder os valores especificados nas
normas técnicas vigentes.

Em hipótese alguma os cabos de proteção, controle, iluminação e força poderão ser


emendados.

Todos os cabos deverão ser identificados por caracteres alfanuméricos. Somente serão
aceitas anilhas impressas em impressoras específicas para este tipo de material. Anilhas
escritas à mão ou de papéis impressos não poderão ser utilizadas. Ressalta-se que o
anilhamento dos cabos é premissa para realização do comissionamento e nos casos em que
esses testes forem prejudicados pela falta das anilhas, a CONTRATADA será
responsabilizada pelos impactos no cronograma executivo.

Todos os condutores dos cabos a serem conectados em equipamentos ou blocos terminais


deverão ter seu isolamento decapado e as conexões feitas através de conectores terminais
prensados, com a utilização de ferramentas adequadas. A decapagem deverá utilizar
decapador que, para utilização, não seja necessário “puxar” o isolamento do cabo. Nos
circuitos de corrente CA/CC deverão ser utilizados conectores terminais do tipo olhal. Em
casos excepcionais, onde por restrição impostas pelos fabricantes de equipamentos

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Classificação: Reservado

específicos não for possível a utilização do conector olhal, deverá ser utilizado o conector
tubular. A restrição deve ser oriunda de inexistência, no mercado, de equipamentos que
possibilitem a utilização do conector olhal. Conectores tipo agulha/pino em hipótese alguma
poderão ser utilizados nos circuitos de corrente CA.

Os cabos blindados deverão ter sua blindagem interligada à malha de terra nas duas
extremidades, casos especiais referentes aos cabos de telecomunicações ou onde existir
indução elevada (formação de loops) deverão ser tratados caso a caso com a
CONTRATANTE.

Os fios e cabos com encaminhamento comum dentro dos cubículos e armários dos
equipamentos externos deverão ser amarrados, formando um único chicote. Deverá ser
realizada, inicialmente, uma amarração provisória. Após o término do comissionamento
deverá ser realizado o acabamento final nos chicotes.

Na entrada de painéis ou equipamentos, após os cabos ultrapassarem a chapa do piso,


deverá ser retirada a camada externa do isolamento do mesmo, deixando livre cada
condutor. Os condutores não utilizados deverão ser devidamente identificados com
caracteres alfanuméricos.

A identificação dos condutores da fiação interna de painéis deve ser feita de forma cruzada,
ou seja, identificar destino com origem, ou seja, nos dois terminais do cabo, deve-se
identificar de qual circuito o cabo está saindo e para qual circuito o cabo está indo. A
identificação dos cabos na chegada da régua de bornes deverá ser feita de forma direta, ou
seja, a identificação deve se referir à régua e borne na qual o cabo está conectado, seguindo
sempre o projeto de fiação.

Após a conclusão das fiações e lançamento dos cabos, deverá ser executado o teste de
continuidade “ponto a ponto”.

Para aproveitamento de cabos existentes deverá ser testado o isolamento de cada cabo,
incluindo o isolamento de todos os condutores para a blindagem (blindagem aterrada) e
entre os condutores. Somente poderão ser aplicados os cabos em que o teste de isolamento
for satisfatório. Adicionalmente, caso a CONTRATADA danifique o cabo durante o manuseio,
o mesmo deverá ser substituído.

Um dos principais testes a serem realizadas pela CONTRATADA é a injeção de corrente e


potencial com “caixa de teste” apropriada. A caixa de teste deverá possuir certificado de
calibração válido, ser capaz de identificar circuitos de corrente abertos e deverá possuir
esquemas de proteção capazes e suficientes para garantir a segurança de seus operadores
tais como minidisjuntores, NR’s, etc.

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Classificação: Reservado

Os testes de injeção de corrente e potencial deverão, também, verificar se há algum tipo de


inversão de polaridade nos circuitos, deverá abranger todo o circuito em looping, incluindo,
sem se limitar, a caixa de concentração dos TC’s, Registrador de Perturbação (RDP), chaves
de aferição, relés, etc. e ser realizado antes no início das atividades de comissionamento.

A instalação ou manuseio dos cabos de força isolados deverá ser verificada com a
CONTRATANTE caso a caso. Esta atividade está sujeita a grandes riscos e devem ser
tratadas com extrema cautela e rigor. Nenhum cabo isolado existente nas subestações
deverá ser manuseado ou sequer tocado sem prévia autorização da CONTRATANTE. Antes
de realizar qualquer tipo de escavação nas subestações, a CONTRATADA deverá se
certificar se não há nenhum cabo isolado enterrado na região de trabalho.

15.3.4 - Eletrodutos e Acessórios

Antes de iniciar a instalação dos eletrodutos e acessórios, a CONTRATADA deverá verificar:

 Se há alguma avaria visível nos eletrodutos e itens utilizados para a montagem;


 Se as características nominais dos eletrodutos estão coerentes com o especificado;
 Se no trajeto por onde os eletrodutos serão lançados existe alguma interferência. Se
houver, a CONTRATADA deverá encaminhar os eletrodutos por rotas alternativas
previamente aprovadas pela CONTRATANTE. Ressalta-se que, no máximo, a cada
6 [m] deverá existir uma caixa de passagem;

O lançamento de eletrodutos não poderá interromper ou seccionar trechos da malha de


aterramento. Quando for necessária a execução de curvas nos eletrodutos, estas deverão
ser executadas a frio, com equipamento apropriado, não sendo permitida a existência de
mossas, rugas, fissuras ou rupturas da película protetora na região interna ou externa da
curva. As curvas deverão ser executadas de tal forma que não ocorra o estreitamento da
seção interna do tubo. As curvas de 90° deverão ser adquiridas prontas, pois a execução
destas em campo, em geral, danifica o tubo e acarreta em retrabalhos.

As regiões rosqueadas deverão ser protegidas contra corrosão com tinta própria e, nas
extremidades dos eletrodutos, deverão ser colocadas buchas de acabamento.

Os eletrodutos e caixas deverão ser instalados aprumados e nivelados.

Após a montagem de eletrodutos rígidos e execução de suas roscas terminais, as


extremidades deverão ser escariadas para eliminação das rebarbas. Posteriormente, buchas
terminais deverão ser instaladas para evitar danos nos cabos.

Após a montagem, todas as extremidades superiores dos eletrodutos verticais deverão ser
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Classificação: Reservado

vedadas com espuma expansiva para impedir a entrada de corpos estranhos e silicone ou
produto similar que impeça a entrada de água;

Após a montagem, todas as extremidades inferiores dos eletrodutos que se conectam a


canaletas ou caixas de passagem deverão ter suas extremidades vedadas com espuma
expansiva para impedir a entrada de corpos estranhos;

As emendas dos eletrodutos deverão ser feitas com luvas adequadas e o rosqueamento
deverá pegar, no mínimo, cinco fios completos de rosca, não sendo permitidas soldas;

As luvas deverão ter um bay-pass com cabo de cobre de aterramento, soldado nos dois
eletrodutos que estão sendo emendados. Esta poderá ser do tipo oxiacetileno com vareta de
cobre. O cordão de solda deverá ser no mínimo de 10 [cm] de comprimento. Uma das
extremidades do eletroduto deverá ser conectada à malha de aterramento.

Todos os eletrodutos deverão ter a superfície interna completamente lisa e sem rebarbas
que possam danificar a cobertura dos cabos em seu interior. Também deverão estar isentos
de substâncias abrasivas e pontos de ferrugem.

Para a restituição do galvanizado na área dos cortes nos eletrodutos, deverá ser utilizada
tinta de galvanização a frio. Se houver necessidade de corte nos eletrodutos de ferro
galvanizado, o mesmo deverá ser executado através de serra ou dispositivo de corte a frio.
Não será permitido corte a quente.

15.14 - Transporte

Todo transporte deverá ser executado em veículos apropriados e que mantenham as


condições de segurança e qualidade da carga. Para cargas especiais, é de responsabilidade
da CONTRATADA a obtenção das licenças de transporte necessárias;

Todo transporte deverá possuir seguro que garanta, no mínimo, o valor da carga a ser
transportada.

Nos casos em que os materiais ou equipamentos forem fornecidos pela CONTRATANTE, a


CONTRATADA de posse do número da reserva deverá agendar previamente com o
responsável da CONTRATANTE pelo fornecimento dos itens a data de retirada dos
equipamentos e materiais. Adicionalmente, a CONTRATADA deverá conferir se há algum
item ou peça faltante, preferencialmente durante o carregamento. Em casos especiais, onde
não for possível a conferência dos itens no almoxarifado da CONTRATANTE, a
CONTRATADA deverá se manifestar sobre itens faltantes no prazo de até 5 dias úteis após
o recebimento dos itens em campo, pois, após este prazo, a CONTRATADA será

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Classificação: Reservado

responsável por fornecer os itens faltantes.

Os materiais e equipamentos fornecidos pela CONTRATANTE deverão ser retirados de


almoxarifados localizados na região metropolitana de Belo Horizonte – MG.

As sobras de obra ou itens desativados durante a execuções dos empreendimentos deverão


ser devolvidos à CONTRATANTE. A embalagem dos equipamentos deverá ser realizada de
acordo com o tipo de material e equipamento a ser devolvido e que apresente segurança
para os equipamentos durante as movimentações e transporte. Os equipamentos de pátio e
aqueles que contêm porcelana deverão ser armazenados em engradados de madeira
resistente para este fim. O óleo isolante dos equipamentos de pátio, tais como
transformadores e reatores de potência deverão ser armazenados em tambores específicos
para este fim ou em tanque apropriados para o transporte e serão fornecidos pela
CONTRATADA. O armazenamento e manuseio de equipamentos com óleo isolante deverão
respeitar as diretrizes estabelecidas no documento “CARTILHA CUIDADOS MÍNIMOS PARA
PERMITIR A ENTRADA E PERMANÊNCIA DE TANQUES E/OU VEÍCULOS COM
TANQUES, EM INSTALAÇÕES DA MT”.

Cada embalagem deverá possuir identificação e romaneio de acordo com a lista de itens a
serem devolvidos.

Antes da realização do transporte de devolução de itens aos almoxarifados da


CONTRATANTE, a CONTRATADA deverá:

 Preencher a Lista de Material a Serem Desativados (LMSD), descrevendo detalhes e


quantidade do item desativado e o local da desativação (Número do bay, número do
painel de proteção de controle, número de série, etc.);
 Enviar a LMSD à CONTRATANTE, no mínimo, 15 dias úteis de antecedência da
data em que os itens serão transportados para os depósitos da CONTRATANTE.
 Agendar previamente com o responsável pelo recebimento da carga da
CONTRATANTE a data da devolução.

O transporte somente poderá ser realizado, após a CONTRATANTE devolver a LMSD


devidamente preenchida com os códigos específicos de devolução de cada item. Os
materiais contaminados com óleo ou resíduos tóxicos deverão ser transportados em
recipientes especiais.

Os serviços de carga e descarga de materiais e equipamentos são de inteira


responsabilidade da CONTRATADA e deverão ser realizados com equipamentos e pessoal
apropriado aos volumes e pesos transportados.

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Classificação: Reservado

15.15 - Proteção Contra Subida de Pequenos Animais

O dispositivo deverá ser instalado em todas as subestações, nos setores de tensão igual ou
inferior a 34,5 kV e no entorno de banco de capacitores de qualquer tensão.
A definição de quais locais serão instalados estes dispositivos fica à cargo da
CONTRATANTE.

O layout da proteção contra subida de pequenos animais deverá seguir os padrões


determinados na especificação de acordo com os desenhos abaixo relacionados:

22000-ER/SE-69d; 22000-ER/SE-144d; 22000-ER/SE-145c; 22000-ER/SE-146c; 22000-


ER/SE-147d; 22000-ER/SE-148c; 22000-ER/SE-149a; 22000-ER/SE-150c; 22000-ER/SE-
151d; 22000-ER/SE-152c; 22000-ER/SE-153c; 22000-ER/SE-154b; 22000-ER/SE-155b;
22000-ER/SE-156a; 22000-ER/SE-157a; 22000-ER/SE-172a; 22000-ER/SE-173a

Todo o material utilizado neste dispositivo deverá ser galvanizado.

Deverá ser observado o nivelamento da base para a instalação das placas. Caso as bases
não estejam niveladas, a CONTRATADA deverá realizar as correções necessárias. Não
serão aceitas placas que possuírem frestas.

Não será permitida a instalação de placas com a parte superior lisa, nem com o uso de
borracha para proteção. A extremidade superior das placas deverá ser dobrada para dentro
(lado mais próximo da estrutura ou do objeto protegido).

As proteções deverão ser instaladas de modo que todos os cabos e tubos estejam dentro
delas.

O aterramento de proteção contra subida de pequenos animais deverá ser executado na


parte interna e superior das caixas, não sendo permitido o uso de alças na parte externa das
caixas.

As placas da proteção contra subida de pequenos animais deverão possuir uma interligação
entre elas para garantir a continuidade do aterramento. Estes deverão ser executados com o
mesmo cabo (de mesma bitola) utilizado no rabicho de aterramento.

Não será permitido o uso de hastes para dar sustentação ao conjunto de proteção contra
subida de animais.

Não será permitida a instalação da proteção contra subida de animais em cima de canaletas
abertas ou que possuírem frestas.

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Classificação: Reservado

Não será permitido o recorte ou a retirada de treliças dos pórticos para a instalação das
caixas.

15.16 - Revisado Conforme Construído

Os serviços compreendem as revisões em todos os documentos aprovados para construção,


incluindo os desenhos de obras civis, montagem eletromecânica e elétrica, adequando o
expresso nos projetos executivos com o que efetivamente foi realizado na obra.

Todas as revisões nos desenhos deverão ser realizadas utilizando caneta vermelha.

Durante a execução da obra, uma única cópia de cada desenho com a alteração mais
recente, deverá ser utilizada durante o andamento dos serviços, para evitar que revisões
sejam feitas em cópias diferentes de um mesmo desenho, o que poderia implicar em perdas
de informação quando da confecção dos desenhos “Revisado Conforme Construído”;

As cópias a serem utilizadas durante o andamento dos serviços deverão estar,


obrigatoriamente, identificadas com o carimbo da obra.

Quando do recebimento de uma nova revisão de um desenho, efetuada e aprovada pela


CONTRATANTE, for enviada à obra, as revisões realizadas no projeto já em uso deverão ser
levadas para o novo desenho, que também recebera o carimbo “Cópia em Uso Para a Obra”.
Após a transferência das revisões, o desenho que estava em uso deverá, obrigatoriamente,
ser eliminado.

Após o comissionamento e energização da obra, a CONTRATADA deverá entregar o


conjunto de desenhos para conferência e assinatura do representante da CONTRATANTE.
Após isto, a CONTRATADA deverá providenciar uma fotocópia colorida (xerox) dos
documentos revisados no respectivo tamanho do desenho (A0, A1, A3 ou outro formato). As
2 cópias deverão ser entregues para a CONTRATANTE através de GRD específica. Caso a
CONTRATADA seja responsável pela atualização digital dos desenhos “conforme
construído”, a própria CONTRATADA deverá providenciar cópias adicionais dos desenhos
revisados conforme sua necessidade. A CONTRATADA deverá entregar as 2 cópias da
CONTRANTANTE em até 15 dias após a energização da obra.

A CONTRATADA deverá garantir a coerência entre os diversos documentos revisados, de


forma a garantir que atualizações feitas em um documento sejam replicadas para os demais,
quando aplicável.

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Classificação: Reservado

16 - Ensaios e Testes

16.1 - Definições

A mão-de-obra e quaisquer outros recursos necessários para a desconexão e reconexão de


todos os barramentos, fiações e cabos para atender as necessidades dos ensaios e testes
ficarão a cargo da CONTRATADA e deverão obedecer aos respectivos itens desta
especificação.

16.2 - Programação e Cronograma de Ensaios e Testes

O início das atividades de ensaios e testes somente poderá ocorrer após a realização da
“REUNIÃO DE INÍCIO DE ENSAIOS E TESTES” a ser coordenada pela CONTRATANTE.
Nesta reunião, a CONTRATADA deverá apresentar o cronograma de execução das
atividades, com os recursos humanos e equipamentos necessários para a execução de cada
um dos ensaios. Este cronograma deverá ser elaborado tendo como base o prazo de
implantação contratual e o horário de trabalho da CONTRATANTE (8 horas semanais de
segunda a sexta-feira).

A CONTRATADA deverá atualizar semanalmente o cronograma com base na execução


física dos ensaios e realizar os registros no diário de obras. Deverão ser utilizados os
mesmos RDO’s aplicados para anotações da evolução das obras civis e de montagem
eletromecânica. Caso estas atividades não estejam em andamento, a CONTRATADA deverá
elaborar o RDO exclusivo para os testes físicos sendo que o mesmo deverá ser
disponibilizado após o expediente de cada dia em duas vias impressas e com o campo para
anotações das observações da CONTRATANTE. Todos os RDO’s deverão ser assinados
pelos representantes da CONTRATANTE e da CONTRATADA.

Somente serão aceitos trabalhos em horários extraordinários em casos especiais, solicitados


pela CONTRATADA com no mínimo 10 dias de antecedência para aprovação da
CONTRATANTE.

Todos os ensaios deverão ser realizados através da utilização de equipamentos de testes


com os respectivos registros de calibração válidos. Ensaios realizados com equipamentos
sem o respectivo certificado de calibração válido serão recusados e a CONTRATADA deverá
repeti-los sem ônus à CONTRATANTE.

16.3 - Alteração de Projeto

Qualquer problema relativo ao projeto, identificado durante a execução dos ensaios e testes,
deve ser apresentado formalmente à CONTRATANTE, com a maior brevidade possível, para
que sejam feitas as análises necessárias. Desde que não exista defeito nos equipamentos, a

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Classificação: Reservado

CONTRATADA será a responsável por implementar as eventuais correções e atualizar a


documentação no status “conforme construído”.

16.4 - Término Parcial dos Ensaios e Testes

A CONTRATADA deverá informar à CONTRATANTE, o término dos ensaios e testes de


cada equipamento ou item de serviço, para que seja feita a inspeção. Todas as etapas deste
item deverão ser lançadas no “Diário de Obra”, ressalvando que, caso os ensaios e testes
apresentem dúvidas, caberá à CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE, repetir os
ensaios e testes solicitados.

As planilhas contendo os resultados dos ensaios realizados deverão ser entregues com no
mínimo 7 dias úteis das respectivas energizações. As exceções devido a condições
sistêmicas deverão ser tratadas com a CONTRATANTE.

Os ensaios e testes serão considerados concluídos somente após o cumprimento de todos


os itens abaixo pela CONTRATADA:

 Entrega pela CONTRATADA dos formulários de ensaios e testes específicos de


cada equipamento, fornecidos pela CONTRATANTE, contendo os resultados
encontrados e a inspeção visual de cada equipamento.
 Análise e aprovação pela Engenharia da CONTRATANTE, de todos os resultados
entregues pela contratada e confirmação da não existência de pendências de
responsabilidade da CONTRATADA.

16.5 - Disposições Gerais

A CONTRATANTE irá definir os métodos, instrumentos e critérios de aceitação dos ensaios


e testes, quando estes não forem definidos pelo fabricante do equipamento ou por norma
especifica.

A CONTRATADA deverá prover os instrumentos adequados à execução de cada ensaio e


teste e apresentar para aprovação da CONTRATANTE a relação dos mesmos com seus
respectivos certificados de aferição com prazo de validade.

Os ensaios e testes executados com instrumentos sem a devida comprovação de aferição ou


com certificado de aferição vencidos serão considerados inválidos. Neste caso, a
CONTRATADA deverá prover instrumentos com o certificado de calibração válidos e repetir
os testes sem ônus para a CONTRATANTE.

Todos os ensaios e testes deverão ser executados em conformidade com os formulários de


ensaios e testes fornecidos pela CONTRATANTE.
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Classificação: Reservado

Os resultados dos ensaios e testes físicos dos equipamentos deverão ser entregues para
aprovação da CONTRATANTE com antecedência mínima de 7 dias úteis da data de
energização dos equipamentos.

Os resultados devem ser entregues pela CONTRATADA obrigatoriamente em meio


eletrônico.

A CONTRATADA deverá prover a CATF (Caixa Auxiliar de Tomada de Força – Conforme


especificação Cemig GT) e disponibilizá-la para as equipes de execução dos ensaios e
testes.

A CONTRATADA deverá seguir todos os procedimentos genéricos, específicos e instruções


de trabalho da CONTRATANTE em vigor no período da execução dos ensaios e testes.

Nos casos em que os resultados dos testes apresentarem distorções em relação aos valores
do fabricante, a CONTRATADA deverá repetir os testes utilizando instrumentos diferentes
dos já utilizados, a fim de garantir a confiabilidade dos resultados finais.

16.6 - Barra/Barramento
16.6.1 – Ensaios e Testes a executar

 Teste de isolamento e inspeção visual nos isoladores de pedestal.


 Inspeção visual nas soldas e conexões.

16.7 - Malha de Aterramento


16.7.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de aterramento em caso de primeira etapa.


 Inspeção visual nas soldas e conexões dos cabos de cobre.

16.8 - Secionadores
16.8.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de contato (Total, Articulações e Contatos).


 Correntes de partida e regime permanente dos motores.
 Tempos de abertura e fechamento.
 Verificar ajustes dos contatos auxiliares NA/NF.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

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Classificação: Reservado

16.9 - Chave fusível


16.9.1 - Ensaios e testes a executar

 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.10 - Secionador motorizado e de abertura sob carga


16.10.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de contato (Total, Articulações e Contatos).


 Resistência elétrica e de isolamento, do resistor de pré-inserção e bobinas de
SHUNT-TRIP e de comando no secionador sob carga.
 Tempos de abertura e fechamento.
 Correntes de partida e de regime permanente dos motores.
 Verificar ajustes dos contatos auxiliares NA/NF.
 Inspeção visual de acordo com planilha de inspeção específica do equipamento.

16.11 - Disjuntores
16.11.1 - Ensaios, testes e verificações.

 Resistência de isolamento.
 Resistência de contato total e de todas as câmaras.
 Tempos de operações (O, C, CO, OCO) das câmaras e do resistor de pré-inserção
através de todas as bobinas de abertura e de fechamento. Obs: Monitorar os tempos
de energização das bobinas ou contatos auxiliares em todos os ensaios.
 Ajuste e medição da pressurização dos circuitos hidráulico e de gás, ou seja, dos
pressostatos e manômetros, dos respectivos contatos de alarme e desligamento.
 Verificação de toda a proteção intrínseca do disjuntor, minimamente
antibombeamento e discordância de polos.
 Estanqueidade do gás.
 Tempo de pressurização e pressão de partida/parada da bomba do comando
hidráulico.
 Teor de Umidade (PPM) do gás SF6.
 Correntes de partida e de regime permanente dos motores.
 Tempo de carregamento de mola.
 Resistência de isolamento e resistência elétrica, das bobinas de abertura e
fechamento.
 Resistência Elétrica entre as buchas de entrada e saída dos disjuntores de cubículo.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

Página 149 de 228


Classificação: Reservado

16.12 - Religador
16.12.1 - Ensaios, testes e verificações.

 Resistência de isolamento.
 Retirada e envio (pela CONTRATADA) de amostra de óleo para laboratório a ser
definido pela CONTRATANTE para ensaios e testes de rotina.
 Ensaios e Testes dos TC’s de bucha conforme indicado nos itens referentes a
Transformador de Corrente desta especificação.
 Resistência de contato.
 Resistência de isolamento e resistência elétrica das bobinas de fechamento,
fechamento remoto e abertura.
 Sequência e curvas de operação conforme pedido de ajuste da CONTRATANTE.
 Pressão de gás.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.13 - Capacitor
16.13.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento de cada capacitor.


 Capacitância de cada unidade e total de cada fase.
 Resistência de isolamento das estantes.
 Resistência elétrica do resistor de descarga (A1xA2).
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.14 - Cabo isolado com Terminação Mufla (15 a 23 kV)


16.14.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento.
 Fator de Potência do isolamento.
 Tensão aplicada em Corrente Contínua.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.15 - Para-raios
16.15.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento.
 Corrente de fuga em mW/W).
 Atuação dos contadores de descargas.
 Resistência de isolamento das bases isolantes.
 Medição da resistência elétrica da conexão do cabo de aterramento do para-raios e
sua respectiva haste de aterramento.
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Classificação: Reservado

 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.16 - Centelhador
16.16.1 - Ensaios e testes a executar

 Medição e ajustes dos Gaps.


 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.17 - Bobina de Bloqueio


16.17. 1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência elétrica.
 Indutância.
 Para-raios da bobina de acordo com o item relacionado.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.18 - Baterias
16.18.1 - Automotivas

16.18.1.1 - Ensaios e testes a executar

 Medição de densidade do eletrólito de cada elemento.


 Medição de tensão de cada elemento.
 Carga de equalização, se necessário.
 Ensaios e testes complementares conforme manual do fabricante.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.18.2 - Estacionárias

16.18.2.1 - Ensaios e testes a executar

 Medição de densidade do eletrólito de cada elemento.


 Medição de tensão de cada elemento.
 Carga de equalização, se necessário.
 Ciclo de descarga e recarga.
 Ensaios e testes complementares conforme manual do fabricante.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.19 - Carregador de Baterias


16.19.1 - Ensaios e testes a executar

 Ensaios e testes conforme manual de instrução do fabricante e ou instruções


específicas da CONTRATANTE.
Página 151 de 228
Classificação: Reservado

 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.20 - Regulador de tensão


16.20.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento dos enrolamentos.


 Fator de potência do isolamento.
 Relação de tensões.
 Resistência elétrica dos enrolamentos.
 Óleo isolante: Retirada e envio (pela CONTRATADA) de amostra de óleo para
laboratório a ser definido pela CONTRATANTE para ensaios e testes de rotina e
gases dissolvidos do tanque principal e do comutador.
 Ensaios e Testes de TC de bucha e TP conforme indicado nos itens referentes a
Transformador de Corrente e Transformador de Potencial Indutivo desta
especificação.
 Calibração e ajuste da imagem térmica conforme pedido de serviço da
CONTRATANTE.
 Verificação do funcionamento, através de ajustes e medição das resistências de
isolamento e de contato, de todos os instrumentos físicos como: relé de gás,
termômetro de óleo e enrolamento, indicador de nível de óleo, válvulas de pressão e
termostatos.
 Correntes de partida e regime permanente dos motores.
 Aferição e ajustes do relé de controle de tensão conforme pedido de serviço da
CONTRATANTE.
 Resistência elétrica dos cabos de aterramento da bucha de neutro, (desconectar a
fiação dos terminais secundários do TP durante os ensaios e testes).
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.21 - Transformador/reator
16.21.1 - Transformador de potência Monofásico/Trifásico

16.21.1.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento dos enrolamentos (CA e CC).


 Fator de potência do isolamento dos enrolamentos.
 Fator de potência do isolamento e capacitância das buchas.
 Relação de tensões.
 Resistência elétrica dos enrolamentos em todas as derivações.
 Corrente de excitação.
 Óleo isolante: Retirada e envio (pela CONTRATADA) de amostra de óleo para
laboratório a ser definido pela CONTRATANTE para ensaios e testes de rotina e
gases dissolvidos do tanque principal e do comutador.
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Classificação: Reservado

 Ensaios e Testes de TC de bucha conforme indicado no item referente a


Transformador de Corrente desta especificação.
 Calibração e ajuste da imagem térmica conforme pedido de serviço da
CONTRATANTE.
 Verificação do funcionamento, através de ajustes e medição das resistências
ôhmicas, de isolamento e de contato, de todos os instrumentos físicos como: relé de
gás, termômetro de óleo e enrolamento, indicador de nível de óleo, válvulas de
pressão e termostatos.
 Resistência de Isolamento dos motores.
 Correntes de partida e regime permanente dos motores.
 Resistência de isolamento do núcleo (quando houver acesso que permita realizar
esse ensaio e teste).
 Resistência de Isolamento da fibra isolante que fica entre a base e o transformador
de força.
 Funcionamento da refrigeração forçada.
 Aferição e ajustes do relé de controle de tensão conforme pedido de serviço da
CONTRATANTE.
 Resistência elétrica dos cabos de aterramento da bucha de neutro.
 Resistência elétrica (continuidade) entre o conector e o cabeçote das buchas
condensivas.
 Realização de teste em resposta em frequência do equipamento (FRA).
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.21.2 - Transformador regulador

 Idem a item Transformador de potência Monofásico/Trifásico.

16.21.3 - Autotransformador

 Idem a item Transformador de potência Monofásico/Trifásico.

16.21.4 - Reator de força

 Idem a item Transformador de potência Monofásico/Trifásico.

16.21.5 - Transformador de aterramento

 Idem a item Transformador de potência Monofásico/Trifásico.

16.21.6 - Transformador Defasador

 Idem a item Transformador de potência Monofásico/Trifásico.

Página 153 de 228


Classificação: Reservado

16.22 - Transformadores de distribuição (Transformadores para


serviços auxiliares)
16.22.1 - Ensaios e testes a executar

 Relação de tensões.
 Resistência elétrica dos enrolamentos.
 Resistência de isolamento dos enrolamentos (CA e CC).
 Fator de potência do isolamento.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.23 - Reator de Amortecimento


16.23.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento.
 Resistência elétrica.
 Indutância.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.24 - Transformador de potencial


16.24.1 - Indutivo

16.24.1.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento dos enrolamentos (CA e CC).


 Fator de potência do isolamento do enrolamento.
 Relação de tensões.
 Polaridade.
 Resistência elétrica dos enrolamentos em todas as derivações.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.24.2 - Capacitivo

16.24.2.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento do enrolamento primário.


 Fator de potência do isolamento.
 Medição das capacitâncias.
 Relação de tensões.
 Polaridade.
 Resistência elétrica dos enrolamentos secundários.
 Injeção de corrente nos disjuntores termomagnéticos dos secundários.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

Página 154 de 228


Classificação: Reservado

16.25 - Transformador de corrente


16.25.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento.
 Fator de potência do isolamento.
 Relação de transformação de correntes.
 Resistência elétrica dos enrolamentos do início do enrolamento para todas as
derivações.
 Polaridade.
 Levantamento da curva de Saturação (para os secundários de proteção).
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.26 - Capacitor de acoplamento


16.26.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de isolamento.
 Fator de potência do isolamento.
 Capacitância.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.27 - Equipamento de proteção primária para transformadores


(Transrupter).
16.27.1 - Ensaios e testes a executar

 Fator de Potência de Isolamento.


 Resistência de Isolamento.
 Tempos de abertura e Fechamento.
 Resistência de contato.
 Resistência elétrica dos motores e bobinas de abertura.
 Correntes de partida e regime permanente dos motores.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.28 - Grupo Motor Gerador


16.28.1 - Ensaios e testes a executar

 Conforme manual de instrução do fabricante e ou instruções específicas da


CONTRATANTE.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

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Classificação: Reservado

16.29 - Disjuntor Geral de Painel de Serviço Auxiliar


16.29.1 - Ensaios e testes a executar

 Resistência de Isolamento.
 Resistência de Contato.
 Teste de atuação através de injeção de corrente.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.30 - Compensador Estático


16.30.1 - Ensaios e testes a executar

 Conforme manual de instrução do fabricante e ou instruções específicas da


CONTRATANTE.
 Inspeção visual de acordo com formulário de inspeção específico do equipamento.

16.31 - Instrumentos e Materiais Mínimos Necessários para Ensaios e


Testes Físicos de Campo em Equipamentos de Subestações
Convencionais

 Medidor de resistência de isolamento CC tipo “Megger”.


 Ohmímetro para medição de baixas resistências com fonte de 100A, tipo “Ducter”.
 Medidor de fator de potência Doble MEU 2,5 KV.
 Medidor de fator de potência Doble MH 10 KV, equipado com ICD.
 Medidor de relação de espiras tipo “TTR”.
 Oscilógrafo para registro de tempos de operação de disjuntores.
 Pontes para medição de resistência ôhmica de Kelvin e Wheatstone.
 Fonte estabilizada de tensão CC: 40V-10A para medição de resistência ôhmica de
enrolamentos de transformadores de força (processo de queda de tensão).
 Shunts 60A-60mV.
 Testadores de contadores de descarga de para-raios.
 Banhos de agitação e com controle de temperatura, para aferição de termômetros e
imagem térmicas.
 Termômetro padrão escala -10 a +180 C.
 Termohigrômetro.
 Polarímetro.
 Seqüencímetro.
 Multímetros digitais de 3 ½ e 4 ½ dígitos.
 Volt-amperímetro alicate.
 Autotransformador variador de tensão 0 - 1000 volts.
 Capacímetro digital.
 Ponte para medição de relações de TPI e TPC.

Página 156 de 228


Classificação: Reservado

 Conta-ciclos.
 Fontes de altas correntes variáveis (até 2.500A).
 Medidor de teor de umidade (PPM) em gás SF6.
 Hipot (Teste de tensão aplicada em cabos isolados).
 Megger “Null Balance” e conjunto de cabos, hastes, marretas, etc. para medição de
resistências de aterramento de malhas de SEs.
 Amperímetros analógicos portáteis de CA e CC, com várias escalas.
 Cronômetro.
 Ferramentas diversas, EPI (Equipamento de Proteção Individual), extensão de
tomada, trena plástica, conjunto de cabos e garras de tipos diversos necessários
para os ensaios e testes, etc.
 CATF (Caixa Auxiliar de Tomada de Força).
 Doble M-4000.
 CPC-100.

Página 157 de 228


Classificação: Reservado

17 - MONTAGEM DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

17.1 - Acesso aos Suportes

Os acessos deverão ser construídos pela CONTRATADA, sem ônus para a


CONTRATANTE, considerando:

 O posicionamento do suporte;
 O relevo do local, as características do solo, a necessidade de drenagem e
aspectos de preservação ao Meio Ambiente;
 Negociação prévia entre os proprietários e a CONTRATADA;
 A CONTRATADA deverá estar de posse da Autorização para Supressão de
Vegetação – ASV;
 Acesso fácil aos suportes, na medida do possível, após a conclusão da linha, para
execução de manutenção;
 Deverão ser aproveitadas, tanto quanto possível, as estradas existentes e evitada
a construção de caminhos quando naturalmente os meios de transporte puderem
atingir os pontos de locação do suporte;
 Nos pontos de travessias de córregos, riachos, dobras de terreno, etc., deverão
ser instaladas manilhas de diâmetro adequado, de modo a permitir que
futuramente os caminhos de acesso deem passagem às equipes de manutenção.
Sempre que possível esses obstáculos deverão ser cruzados perpendicularmente;
 Durante a construção da linha, as estradas, porteiras, pontes, colchetes, mata-
burros de propriedade de terceiros deverão ser mantidos em bom estado de
conservação;
 Banquetas e outros tipos de controle de erosão deverão ser construídos, quando
houver necessidade, para evitar erosão do solo nos caminhos de acesso, nas
estradas e ao longo da faixa de servidão;
 Evitar cortes, aterros, acessos e outros serviços que possam comprometer a
estabilidade dos suportes e/ou descaracterizar o terreno (Ver Anexo 1 - Exemplos
de Cortes em Encostas que Deverão ser Evitados);
 Evitar declives escarpados; curvas fechadas; margens de rios, riachos, lagoas,
açudes e proximidades de nascentes;
 O acesso à faixa será de responsabilidade da CONTRATADA;
 Nenhuma cerca poderá ser cortada sem a prévia autorização do proprietário
(preferencialmente por escrito).

17.2 - Abertura de Faixa


17.2.1 - Generalidades

Na construção de uma Linha de Transmissão, a limpeza da Faixa de Servidão ou Faixa de


Segurança é a atividade inicial para a implantação da LT e sua largura será indicada nos
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Classificação: Reservado

desenhos de Perfil e Planta, levando em consideração linhas existentes e/ou linhas a serem
construídas.

Todas as cercas que forem abertas, por necessidade desta atividade ou prevendo utilização
futura, deverão ser recompostas. As instalações de colchetes, porteiras e/ou mata-burros
deverão ser definidas pela CONTRATADA, após entendimento formal com o proprietário.
Antes da modificação, as cercas deverão ser reforçadas, de modo a evitar que sejam
danificadas.

Nas travessias de ferrovias e rodovias, os serviços nas cercas deverão ser feitos de acordo
com as exigências do Órgão responsável pela via e será de responsabilidade da
CONTRATADA o acionamento desses órgãos.

17.2.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

O corte ou a supressão da vegetação na faixa de servidão não poderá ser realizado antes da
obtenção, pela CEMIG, da “Autorização de Supressão de Vegetação” - ASV ou da
“Autorização Para Exploração Florestal” – APEF.

Os desenhos de Perfil e Planta deverão ser conferidos pela CONTRATADA e


CONTRATANTE, antes do início dos serviços, para verificação das “Áreas de Preservação
Permanente (APP)”, onde o corte é proibido por leis ambientais. Caberá a CONTRATADA o
registro dessas áreas bem como o monitoramento de suas equipes no sentido da
preservação dos locais indicados.

A largura da faixa poderá ser reduzida nos lugares onde existir cultura, pomares e
plantações selecionadas ou mesmo ser evitado qualquer corte da vegetação existente,
mediante anuência da CONTRATANTE.

Quando a LT possuir travessias em canaviais e/ou eucaliptais, a “Faixa a ser Limpa” deverá
ser alargada até os limites da “Faixa de Servidão”, devendo suas raízes ser erradicadas.

O corte das árvores de grande altura fora dos limites da faixa de servidão que evidenciem
risco de atingir a linha de transmissão, somente poderá ser executado com autorização
prévia da CONTRATANTE e dos proprietários. Deverá ser utilizado como referência o
documento 30.000-SR/AC-008 Fl. 6, “Gráfico para determinação de Árvore Perigosa para
Linha de Transmissão”.

Será expressamente proibido o processo de “queimada”, a utilização de “trator” e processos


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Classificação: Reservado

químicos para a limpeza da faixa, mesmo com anuência dos proprietários. A utilização de
trator será restrita em locais com vegetações com espinho ou será analisada e aprovada
pela CONTRATANTE, mediante solicitação formal pela CONTRATADA.

Com vistas à proteção e preservação do Meio Ambiente, deverá ser mantida a camada
vegetal do solo quando da abertura das praças de montagem das torres e de lançamentos
de cabos (evitar terraplenagens desnecessárias).

Nas grotas profundas, nascentes d’água e Áreas de Preservação Permanente (APP)


conforme projeto, onde a altura dos condutores for significativa, a vegetação deverá ser
conservada. Neste local deverá ser executada somente abertura de picadas de acordo com
os limites liberados pelos “Órgãos de Licenciamento Ambiental – OLA”, com objetivo de
possibilitar a passagem de equipamentos de lançamento dos cabos.

Os prejuízos inevitáveis à colheita, por necessidade do serviço e quando previamente


aprovados pela CONTRATANTE, são de responsabilidade da CONTRATANTE. Todo e
qualquer levantamento de área de colheita passível de prejuízo deverá ser levantada com a
participação do proprietário e da CONTRATANTE. Caso necessário, um profissional agrícola
poderá ser chamado para avaliar o prejuízo à colheita (no sentido de emitir um laudo
técnico).

Quando a divisa do terreno for constituída de “cerca viva”, esta deverá ser conservada.
Havendo a necessidade de corte, o serviço deverá ser executado sob cuidados especiais e
somente após consentimento prévio (preferencialmente por escrito) do proprietário, com
conhecimento da CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá evitar a retirada dos piquetes, marcos e estacas existentes na


faixa, referentes ao levantamento topográfico da LT. Caso isso ocorra, a CONTRATADA
deverá providenciar a reposição dos mesmos, sem ônus a CONTRATANTE.

Toda a madeira resultante da derrubada de árvores pertence ao proprietário do terreno e


deverá ser cortada e empilhada à beira da faixa limpa, faixa de servidão ou colocada fora de
seus limites (com permissão do proprietário). O empilhamento não deve ultrapassar 1 (um)
metro de altura. A CONTRATANTE deverá fornecer para o proprietário uma cópia do
documento com o número da licença do IEF (Número da APEF) que permitiu o corte da
vegetação.

Caso o material não seja de interesse do proprietário, caberá a CONTRATADA, em comum


acordo com a CONTRATANTE, providenciar a autorização para transporte de produtos
florestais junto ao órgão competente, antes do transporte da madeira para seu destino final.
Havendo a possibilidade de erosão na faixa, os troncos poderão ser utilizados na construção

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Classificação: Reservado

de amortecedores de fluxo d’água, sendo colocados transversalmente às linhas de


drenagem.

Todos os danos causados às cercas de divisas, muros, porteiras, colchetes, etc.,


decorrentes dos serviços de limpeza de faixa, serão de inteira responsabilidade da
CONTRATADA.

No caso de embargo interposto por qualquer proprietário, a CONTRATADA deverá paralisar


imediatamente os serviços e comunicar o fato à CONTRATANTE, a qual tomará as
providências necessárias.

Quando a LT a ser construída for paralelo a outras LT’s existentes, os materiais resultantes
da limpeza deverão ser colocados no lado oposto da faixa das LT’s existentes.

Além dos EPIs necessários à execução da tarefa (capacetes, botinas e luvas),


obrigatoriamente deverá ser utilizado perneira ou bota de cano longo. Os operadores de
motosserra deverão utilizar protetor facial e avental.

17.2.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificado:

 Utilização correta de EPIs e EPCs;


 A existência, no canteiro de obras, das licenças de desmatamento fornecidas pelo
IEF, IBAMA ou outros Órgãos competentes;
 Certificar com a CONTRATADA, antes do início dos serviços, o conhecimento e
demarcação das áreas de preservação, onde o corte é proibido por leis
ambientais;
 Não permitir a utilização de trator, queimada ou poda química na abertura da faixa;
 Se a execução dos serviços está sendo feita precedida de autorização dos
proprietários e somente em terrenos liberados;
A correta destinação e armazenagem da madeira proveniente do corte para a abertura da
faixa.

17.3 - Conferência Topográfica


17.3.1 - Generalidades

A CONTRATADA deverá receber a locação dos suportes no terreno (concluída), com


marcos e piquetes para indicar o centro do suporte e os eixos principais das cavas. No caso
de suportes metálicos estaiados, a CONTRATADA deverá receber a locação com os
piquetes de alinhamento dos estais.

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Classificação: Reservado

Caso a CONTRATADA encontre divergência em alguma locação de suporte com relação a


posicionamento no eixo da LT, piquete central, marcos, estacas, etc., deverá acionar a
CONTRATANTE imediatamente, por escrito, relatando a divergência encontrada.

Após as conferências, as cavas de fundação deverão ser locadas conforme instruções


específicas, dependendo do tipo de cada estrutura.

A CONTRATADA será responsável pela conservação dos marcos e piquetes de locação.


Caso seja necessária a relocação de algum suporte, essa relocação deverá ser feita de
acordo com instruções do projetista, sem ônus para a CONTRATANTE.

A posição do suporte no terreno será representada por meio de uma estaca (piquete central
ou marco) com a indicação do número e do tipo do suporte, conforme desenhos do projeto.

O levantamento topográfico das seções deverá ser feito para os suportes metálicos
treliçados, suportes de madeira, suportes de concreto ou de aço (2 ou de 3 postes). No caso
de suporte constituído por um único poste, o levantamento das seções transversais não será
necessário.

A profundidade nominal das cavas deverá acompanhar as seguintes características de


terreno:
 Terreno em aclive: a extremidade da cava mais próxima ao piquete de centro
deverá apresentar a profundidade nominal;
 Terreno em declive: a extremidade da cava mais afastada ao piquete de centro
deverá apresentar a profundidade nominal.

17.3.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A CONTRATADA deverá conferir o posicionamento do piquete de centro e piquetes dos


eixos principais, alinhamentos, ângulos de deflexão da linha, o comprimento dos vãos e
desníveis das torres. A CONTRATADA deverá relocar os suportes na ausência de piquetes
ou quando solicitado pela CONTRATANTE. Essas relocações poderão abranger o
levantamento da seção, sem ônus para a CONTRATANTE.

Nos suportes estaiados de Linhas de Extra Alta Tensão (tensões superiores a 138 kV), antes
de se iniciar a escavação da fundação central, deverão ser instalados piquetes auxiliares
transversais e longitudinais, a serem utilizados para assentamento da fôrma para
concretagem da fundação central, colocação da placa da fundação central e futuramente na
regulagem dos estais.
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Classificação: Reservado

17.3.3 - Controle

Os valores encontrados nas medições de vãos, desníveis e ângulos deverão ser


encaminhados à CONTRATANTE em forma de tabela, devidamente identificada e em meio
magnético. Eventuais falhas ou incorreções de marcação e/ou alinhamento, bem como
casos omissos, deverão ser imediatamente apresentados por escrito à CONTRATANTE,
antes do início das escavações, para as providências cabíveis.

A utilização correta de EPIs e EPCs será verificada.

Deverá ser feito na obra o controle do recebimento das informações da conferência


topográfica pela CONTRATANTE, a qual ficará responsável pelo envio para o Órgão de
Projeto.

17.4 - Fundações
17.4.1 - Escavação

17.4.1.1 - Generalidades

Compreende os serviços de cortes em terreno para cavas de fundação (tipo grelha ou


tubulão), corte de terreno para regularização de taludes, acerto de terreno nas proximidades
dos suportes, escavação para estais de estruturas metálicas ou trabalhos de desaterro,
nivelamento ou terraplenagem (Inclusive para praça de lançamento).

Toda escavação poderá ocorrer em:

 Solo Comum (terra): Abrange os terrenos classificados como argila, silte e areia
(e suas combinações), incluindo-se fragmentos de rocha que não apresentem
maiores dificuldades para remoção;
 Moledo: Abrange os terrenos de rochas em decomposição, que se apresentem
em calhaus ou saibro grosso, exigindo o uso de picareta para escavação;
 Pedra solta: Abrange terrenos rochosos, cujas pedras sejam de dimensões e
tipos tais que não exijam o emprego de explosivos para escavação;
 Rocha: Abrange terrenos de rocha, que exijam o emprego de explosivos ou de
marteletes e perfuratrizes para desmonte;
 Terrenos pantanosos: Abrange terrenos em brejo ou submersos, que exijam
emprego de escoramento e/ou bombas para sucção de água (incluindo esteira
para acesso ao local).
 Terrenos com presença de água: Abrange escavações com presença de água,
sem necessidade de uso de esteira para acesso ao local.

No caso de terrenos pantanosos, os serviços de escoramento e fôrmas estarão incluídos nos


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Classificação: Reservado

custos da abertura das cavas.

As exigências da NR – 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados


deverão ser seguidas.

17.4.1.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A CONTRATADA deverá preservar as condições naturais do terreno recompondo a


vegetação rasteira, quando necessário.

Antes que os trabalhos de abertura das cavas sejam iniciados, o terreno deverá ser capinado
e limpo, além de outras operações necessárias à adequada execução da tarefa, em área
suficiente para que a terra escavada (a ser usada, mais tarde, para o reaterro das cavas)
fique isenta de detritos provenientes da vegetação local.

Durante os serviços de escavação ou durante a execução de obras complementares


(valetas, muro de arrimo, etc.), a CONTRATADA deverá tomar medidas adequadas de
proteção, de modo a não interferir em instalações existentes (contrapesos de outras LT’s,
tubulações de saneamento ou esgoto, água, telefonia, OPGW, etc.).

Quando a escavação ocorrer em presença de lençol freático, a CONTRATADA deverá


efetuar bombeamento e empregar o escoramento. Serão de responsabilidade da
CONTRATADA a avaliação e detecção de condições inseguras e, caso isso ocorra, o
processo deverá ser imediatamente paralisado e a CONTRATANTE deverá ser consultada
para redefinição da fundação. A utilização de bomba elétrica em terreno dessa natureza
(pantanoso ou com nível de água elevado) não poderá ser simultânea à presença de
pessoas no local.

Os fundos das cavas deverão estar na cota correta, nivelados e compactados com
compactadores mecânicos. A substituição do compactador mecânico por outro tipo deverá
ter a aprovação da FISCALIZAÇÂO.

A CONTRATADA deverá fornecer, colocar e remover cortinas de estacas-prancha e


contraventamentos sempre que forem necessários (segurança nas escavações).

As cavas deverão ser protegidas por cerca de arame farpado, com um mínimo de 3 fios e
instaladas a aproximadamente 2 metros da borda da cava (mínimo).

Deverá ser evitada a presença desnecessária de pessoas, materiais e equipamentos nas


bordas de valas e buracos. Quando a escavação atingir mais de 1,25m de profundidade,
deverá ser utilizada escada.
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Classificação: Reservado

O material retirado das cavas deverá ser depositado a uma distância superior a metade de
sua profundidade, a partir da borda da cava. Exemplo: Profundidade da cava = 3 metros, o
material retirado deverá ser depositado a uma distância superior a 1,5 metros da borda da
cava.

Em regiões povoadas ou em local onde o trânsito de pessoas seja constante, o conjunto de


cavas deverá ser delimitada com cerquites, como medida adicional de segurança.

No caso de acidentes por falta ou por instalação incorreta de cercas e/ou de outras
proteções, a responsabilidade será da CONTRATADA, que deverá solucionar o problema em
seu nome e às suas custas.

Todos os formigueiros encontrados em um raio de aproximadamente 20 metros, contados a


partir dos centros das cavas (de fundação ou para estai) deverão ser completamente
eliminados.
Quando houver necessidade de utilizar explosivos durante as escavações, a CONTRATADA
deverá tomar precauções para executar o serviço com segurança, através de pessoas ou
empresas autorizadas, de modo a evitar prejuízos a terceiros e evitar danos a instalações
existentes nas proximidades. Deverá ser apresentado a FICALIZAÇÃO o “Plano de Fogo”
bem como toda documentação do blaster. Nas proximidades de Usina Hidrelétrica, deverá
ser providenciada a devida comunicação ao órgão responsável da Concessionária
proprietária da Usina, informando o dia e horário dos fogos.

A população local deverá ser informada dos trabalhos realizados com explosivos e ser
comunicada dos sinais sonoros convencionais utilizados antecedendo a detonação. Para
utilização de explosivos próximos a estradas de acesso, além da interdição dos acessos no
momento da detonação, deverão ser instaladas placas de sinalização provisórias com os
seguintes dizeres:
 “Perigo: DETONAÇÃO A 500 metros”.
 “Perigo: DETONAÇÃO A 400 metros”.
 “Perigo: DETONAÇÃO A 200 metros”.
 “Perigo: DETONAÇÃO A 100 metros”.

17.4.1.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;
 Conferir a locação das cavas;
 O nivelamento e as dimensões das cavas (largura e profundidade);
 A compactação do fundo das cavas;

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Classificação: Reservado

 A necessidade de recomposição do terreno e de medidas adicionais contra


erosão;
 A execução de cercas de proteção das cavas e, quando necessário, a instalação
de pranchões.

Nos serviços para a abertura de cavas para suportes estaiados (fundações centrais e estais)
e autoportantes, deverão ser consideradas as medidas de projeto. Para o cálculo do volume
da escavação, será considerada a correspondente seção teórica e a profundidade real da
cava, indicada nos desenhos das seções transversais.

A profundidade real da cava pode sofrer ligeiras variações (elevação ou abaixamento) em


relação ao terreno natural, com a finalidade de melhorar a adaptação do suporte ao terreno.

17.4.2 - Estaqueamento

17.4.2.1 - Generalidades

Compreende os serviços de cravação de estacas de madeira, concretos ou metálicas nas


fundações das estruturas, conforme definição do projeto.

17.4.2.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A cravação das estacas deverá ser feita por bate-estaca mecânico. As estacas pré-moldadas
de concreto e de madeira deverão ter a sua cabeça protegida contra esboroamento,
proveniente da percussão, por meio de uma cobertura metálica ou de madeira grossa.

17.4.2.3 - Controle
O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;
 Verificar a locação da estaca;
 Verificar comprimento, resistência e peso por metro da estaca;
 Verificar a altura da queda e o peso do martelo;
 Deverão ser rigorosamente observados os prumos das estacas quando cravadas
verticalmente ou o seu ângulo quando em cravação inclinada, bem como a sua
locação;
 Verificar o prumo ou inclinação da estaca conforme projeto;
Se o controle da cravação será feito através da “nega”. A fórmula para determinação da
“nega” será definida pelo Projeto ou pela CONTRATANTE

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Classificação: Reservado

17.4.3 - Regeneração de Solo

17.4.3.1 - Generalidades

Consiste em melhorar a resistência mecânica do terreno do terreno nas estruturas definidas


em Projeto ou a critério da CONTRATANTE.

17.4.3.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

As fundações dispostas em terra que necessitem de regeneração deverão ter sua cota de
assentamento aprofundada em até um metro, a critério da CONTRATANTE. O material
extraído deverá ser recomposto com solo-cimento, brita ou pedra de mão.

O critério de escolha do tipo de regeneração a ser utilizada deverá considerar a


disponibilidade de material na região e dificuldade de acesso, optando-se pelo melhor
situação de atendimento.

17.4.3.2 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser
verificada:
 Utilização correta de EPIs e EPCs;
 Se a profundidade da escavação prevista para a regeneração está abaixo da cota
de assentamento.

17.4.4 - Mistura Solo-Cimento

17.4.4.1 - Generalidades

A mistura solo-cimento deve ser usada no reaterro das fundações sujeitas à presença de
água ou umidade elevada no fundo da cava, nas banquetas de proteção, regenerações de
solo e complementação de reaterro. A aplicação da mistura será indicada pelo projeto ou
solicitada pela CONTRATANTE.

A reutilização da terra proveniente da escavação será definida pela CONTRATANTE que


poderá optar pelo uso de terra de empréstimo.

17.4.4.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 02.111 – ER/GE - 0001a.

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Classificação: Reservado

Conforme a sua composição granulométrica, a terra deverá ser misturada ao cimento na


seguinte proporção em volume:
 Solo arenoso: traço 20: 1;
 Solo argiloso: traço 15: 1.

O reaterro deverá ser compactado em camadas de 20 cm de espessura, na umidade ótima.

17.4.4.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;
 Demais verificações conforme Seção – Fundações - Reaterro Compactado /
Controle.
 O traço utilizado.

O volume envolverá a altura definida para aplicação, a seção teórica constante em projeto e
considerando a mistura compactada.

Este item considera todos os materiais provenientes de empréstimos, os equipamentos,


ferramentas, transportes e mão-de-obra.

17.4.5 - Terra de Empréstimo

17.4.5.1 - Generalidades

Compreende o uso de terra diferente da proveniente da escavação para o reaterro da


fundação, inclusive para mistura solo-cimento. Não será considerada terra de empréstimo o
material utilizado na complementação do reaterro, independentemente do local de retirada.

17.4.5.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.
A terra de empréstimo deverá provir de escavações feitas de modo a não provocar erosão e
nem criar condições que, posteriormente, possam representar perigo para a linha, para a
propriedade ou danos ao proprietário. O proprietário do terreno deve ser informado e dar
autorização por escrito para utilização da jazida da terra de empréstimo.

A localização da jazida deverá estar preferencialmente fora da faixa de servidão, a uma


distância mínima de 40 (quarenta) metros da estrutura. O local de retirada deve ser
recomposto pela CONTRATADA (conformação e vegetação superficial recomposta).

17.4.5.3 - Controle

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Classificação: Reservado

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;
 Verificar se a jazida foi recomposta e revegetada, garantindo que não provocará
erosão no terreno;
 Verificar a qualidade da terra quanto à umidade e presença de impurezas.

O volume deverá ser calculado a partir das medidas da cava (seção teórica e altura real).
Esse item inclui fornecimento e transporte independentemente do local de retirada do
material.

17.4.6 - Reaterro Compactado

17.4.6.1 - Generalidades

Compreendem os serviços de preenchimento das fundações em grelha, sapatas e/ou estais,


após o seu nivelamento e concretagem, quando for o caso. O reaterro poderá ser também
utilizado para regeneração do fundo de cavas.

17.4.6.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Antes da execução do reaterro, deverão ser verificadas as seguintes características do solo:


 Retirada a água e a lama existente no fundo da cava para possibilitar sua
compactação;
3
 Densidade seca mínima, após a compactação: 1400 kg/m (terreno seco);
 Ausência de raízes, material orgânico e/ou lixo;

O reaterro deverá ser compactado mecanicamente em camadas de até 30 cm de espessura


(máxima), sendo que a umidade ótima de 95% do Proctor Normal deverá ser atingida em
qualquer condição. Será permitida camada de até 20 cm quando executado manualmente.

A primeira camada sobre as grelhas poderá ter altura de 50 cm (máximo).

Nas escavações em rocha ou quando o solo para enchimento (proveniente da própria cava)
não estiver de acordo com os requisitos definidos anteriormente, poderá ser adotada uma
das seguintes soluções para o reaterro:
 Usar terra de empréstimo;
 Usar solo-cimento.

A jazida da terra de complementação deve estar a uma distância mínima de 40 metros da


estrutura e preferencialmente fora da faixa de servidão. O local de retirada deve ser
informado ao proprietário e posteriormente recuperado (conformação e vegetação superficial
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Classificação: Reservado

recomposta).

Durante a execução do reaterro as paredes laterais deverão ser ligeiramente escavadas e


molhadas, restabelecendo aproximadamente a mesma umidade do terreno natural.

Deverão ser usados para apiloamento, preferencialmente, compactadores mecânicos. Na


falta destes, ou quando o apiloamento for feito muito próximo de peças metálicas, deverá ser
2
usado socador manual, de aproximadamente 10 kg e 100 cm de base.

Deverão ser tomados os devidos cuidados para que, durante a compactação do reaterro, a
fundação não seja danificada e nem desnivelada.

Após início do reaterro, esse deverá ser completado até o nível natural do terreno. Caso esta
condição não possa ser atendida, será necessário que a camada superficial do reaterro
existente seja escarificada, antes de se prosseguir no lançamento de novas camadas, até a
conclusão do serviço.

Nos casos de fundações embasadas em concreto, o reaterro somente poderá ser iniciado
após 72 horas da conclusão da concretagem.

Como acabamento do reaterro deverão ser feitos cones de terra, bem compactados, com
altura de 40 cm em relação ao terreno circunvizinho e base igual à seção, de forma a desviar
as águas de chuva.

O terreno circunvizinho às torres deverá apresentar compactação e ser tratado


adequadamente, para que as águas pluviais sejam desviadas dos pés das torres.

Após a ocorrência da primeira chuva, deverá ser verificado se o reaterro sofreu abatimento e
se necessário, deverão ser restabelecidas as condições iniciais de projeto.

Antes da recepção da LT (ou entrega da LT) deverá ser feita a revisão geral no reaterro das
fundações (de todos os suportes), de modo que seja verificado o atendimento aos requisitos
técnicos desta Especificação Padrão.

17.4.6.3 - Controle

Deverá ser feito pelo método de controle de compactação de Proctor, utilizando-se o cilindro
biselado, a balança e o SPEED para determinação do grau de umidade. A densidade seca
3
mínima deverá ser de 1400 kg/m .

O controle deverá ser executado pela CONTRATADA, cabendo à CONTRATANTE


acompanhar, nos locais e na frequência que julgar conveniente, verificando os itens:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;
 Altura das camadas de compactação;
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Classificação: Reservado

 O controle de compactação pelo Proctor;


 As dimensões da banqueta de acabamento;
 A pintura de proteção (pichamento);
 A conexão do fio contrapeso (aterramento);
 A qualidade da terra.

Para definições complementares deverão ser utilizados os mesmos critérios da Seção


Fundações - Escavação / Controle.

17.4.7 - Cavas para Postes e Estais

17.4.7.1 - Generalidades

Compreende a escavação das cavas para postes e estais para estruturas de madeira ou
concreto e serviços pertinentes, conforme projeto, incluindo escavação para assentamento
da haste - ”cachimbo”.

17.4.7.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.
Antes do início de abertura das cavas, o terreno deverá ser capinado e limpo, numa área
suficiente para que a terra escavada (a ser usada no reaterro) fique isenta de detritos
provenientes da vegetação local.

Opcionalmente a CONTRATADA poderá utilizar outro método para atender às condições


necessárias, desde que aprovado pela CONTRATANTE.

A relocação de qualquer estai somente poderá ser executada com autorização da


CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá preservar, na medida do possível, as condições naturais do


terreno.

As cavas deverão ser protegidas por cercas de arame farpado, com o mínimo de 3 fios e
instalada aproximadamente a 2 m da borda da cava. Em regiões povoadas ou em locais
onde haja trânsito de pessoas, as cavas deverão, também, ser cobertas com pranchões ou
cercadas com tapumes, como medida adicional de segurança.

No caso de acidentes por falta, por instalação incorreta de cercas e/ou outras proteções, a
responsabilidade será da CONTRATADA, que deverá solucionar o problema, em seu nome e
às suas custas.

Todos os formigueiros encontrados em um raio de aproximadamente 20m, contados a partir


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Classificação: Reservado

dos centros das cavas (de fundação, ou para estai), deverão ser eliminados.

Os fundos das cavas deverão estar na cota correta, nivelados e compactados. Caso as
escavações ultrapassarem as profundidades indicadas nos desenhos próprios, deverá ser
feito o reaterro com a compactação necessária, nas mesmas condições da Seção 2 –
Fundações - Reaterro Compactado / Execução, até atingir a cota e o nível correto, para
apoio do poste, à custa da CONTRATADA.

Caso, durante as escavações, sejam encontradas condições adversas às de projeto


(presença de água, terreno de má qualidade, rocha, etc.), os serviços da respectiva cava
deverão ser paralisados e a CONTRATANTE deve ser informada para providenciar os
estudos e projetos necessários para reinício dos serviços.

Quando, pela natureza do terreno, houver necessidade de se utilizar explosivos durante as


escavações, a CONTRATADA deverá tomar precauções para executar o serviço com
segurança, de modo a evitar prejuízos a terceiros e não causar danos a instalações
existentes nas proximidades (ver Fundações – Escavação / Execução). Havendo acidentes
e não obstante as precauções tomadas, a responsabilidade será da CONTRATADA, que
deverá solucionar o problema em seu nome e às suas custas.

17.4.7.13 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;
 A conferência das dimensões e locação das cavas, conforme projeto;
 A mesma classificação do terreno da Seção 2 – Fundações - Escavação /
Controle.

Os serviços de escoramento e fôrmas deverão ser incluídos nesse item.

17.4.8 - Concreto

17.4.8.1 - Generalidades

A utilização do concreto nas Obras Civis e Montagens de Linhas Aéreas de Transmissão têm
como objetivo a execução de blocos, estacas, blocos de ancoragem, grelhas, sapatas, base
para área de segurança (aterramento), regularizações para fundo de cavas e serviços
correlatos.

O concreto deverá ser composto de cimento, água, areia, pedra britada e aditivo, de acordo
com as especificações de projeto.

Os materiais a serem empregados na fabricação do concreto deverão obedecer às normas


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Classificação: Reservado

da ABNT, descritas nos Documentos / Normas Brasileiras dessa EP. O cimento deverá ser
do tipo “Portland”.

A água de amassamento deverá ser isenta de impurezas, de silte, matéria orgânica, álcalis,
óleos e sais.

17.4.8.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Os equipamentos deverão ser adequados às atividades de fabricação, transporte,


lançamento e adensamento do concreto.
Caso a concretagem seja em presença d’água, o fator água/cimento deverá ser determinado
com maior precisão, não devendo ser superior a 0,5. O lançamento do concreto deverá ser
feito de acordo com a NBR - 6118. O concreto deverá ser vibrado e apresentar consistência
compatível com o serviço a executar.

Para manter a homogeneidade do concreto a ser lançado, deverá ser verificado todo o
cuidado para evitar a desagregação dos componentes. Deverá ser observada a altura
máxima de 2 metros para lançamento em queda livre. Para lançamento em alturas
superiores, será exigida a utilização de calhas, funis ou mangueiras apropriadas.

As fôrmas deverão ser molhadas até a saturação antes do lançamento. Deverá ser esgotada
toda a água das cavas da fundação proveniente de chuva e/ou lençol freático.

O lançamento do concreto somente poderá ser efetuado na presença da CONTRATANTE.

O adensamento deverá ser feito de modo a preencher todos os recantos da fôrma, sem
vibrações na armadura e sem prejudicar a aderência.

Durante a cura e enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser
protegido contra secagem, chuvas fortes e vibrações (caso necessário, utilizar cura química).

A retirada das fôrmas (sem aplicação de aditivos) não deverá ser feita antes do prazo de 03
(três) dias após a concretagem. A aplicação de aditivos deverá ser precedida de aprovação
da CONTRATANTE.

Preferencialmente deverá ser utilizado concreto usinado, cujo traço também deverá ser
apresentado à CONTRATANTE antes do início dos trabalhos.

Na eventualidade da execução do concreto no próprio local, as betoneiras a serem utilizadas


deverão ter capacidade mínima para traços com 1 (um) saco de cimento e deverão estar em
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Classificação: Reservado

bom estado de conservação, sem incrustações de concreto, com as pás das misturadoras
sem deformações e serem limpas diariamente, após o término da concretagem.

A seguinte ordem de colocação dos agregados na misturadora da betoneira deverá ser


seguida:
 Parte da água de emassamento;
 Parte do agregado graúdo;
 Cimento;
 Restante da água e areia;
 Restante do agregado graúdo.
A CONTRATADA será responsável pelas eventuais demolições e reconstruções de
estruturas cujos ensaios de ruptura dos corpos de prova apresentarem valores inferiores aos
constantes nos projetos e/ou especificações, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE.

Deverão-se observar os seguintes prazos entre a concretagem e o início das atividades:


 Montagem de suportes: 7 dias;
 Lançamento de cabos: 28 dias, o que poderá ser reduzido para 14 dias com o uso
de acelerador de pega ou com utilização de traço mais reforçado com aprovação
prévia da CONTRATANTE.

O valor da resistência do concreto deverá ser comprovado pela CONTRATADA através de


formulário de rompimento de corpos de prova.

As distâncias de transporte do concreto fresco deverão ser as menores possíveis de modo


que as eventuais perdas de umidade não comprometam sua homogeneidade e consequente
segregação dos materiais.

17.4.8.3 - Utilização de Concreto Estrutural

Deverá ser utilizado para:


 Fundações em sapatas;
 Fundações centrais de suportes estaiados;
 Tubulões armados;
 Blocos com estacas.

A resistência característica do concreto a compressão (fck) deverá ser superior a 10 Mpa ou


ao especificado em projeto.

O traço deverá ser determinado experimentalmente em laboratório idôneo e novos ensaios


deverão ser feitos sempre que forem alteradas as jazidas.

Antes do início dos serviços, o traço deverá ser apresentado à CONTRATANTE. O diâmetro
máximo do agregado graúdo deve ser:

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Classificação: Reservado

 40 mm, para bloco, sapatas e tubulões armados;


 15 mm, para estacas moldadas no local e cintas de interligação de blocos.

As caldas ou argamassas deverão ser empregadas para ancoragem de hastes ou


chumbadores em rochas sãs e deverão ter uma resistência mínima a compressão de 25
MPa, por ocasião do tensionamento. Para nivelamento da fundação central dos suportes
estaiados ou acabamento das bases de concreto (tubulão bloco de concreto, etc.), a
resistência mínima deverá ser de 15 MPa.

17.4.8.4 - Utilização de Concreto Simples

O concreto simples poderá ser utilizado para:


 Blocos de ancoragem de estais;
 Regularização de fundo de cava;
 Grelhas que necessitem de complementação (GLC - grelha com laje de concreto e
GBC - grelha com bloco de concreto).

Para a execução dos blocos de ancoragem dos estais e fundações centrais de suportes
estaiados, a resistência característica do concreto (fck) deverá ser, no mínimo, 10 MPa e
com o diâmetro máximo do agregado de 50 mm. Para a execução de concreto para
envolvimento de grelhas (GLC e GBC) o diâmetro máximo do agregado deverá ser 75 mm.

Para a execução de regularização de fundo de cava será permitido uso de cascalho como
agregado.

Para tubulões não armados e com Fck 10,0 MPa, será permitido o acréscimo de 30% em
volume de pedra de mão.

17.4.8.5 - Controle

O controle será efetuado pelas verificações abaixo e por apreciação visual de todas as
etapas de execução deste serviço, tendo como referência as indicações de projeto e as
disposições desta Especificação:
 Utilização correta de EPIs e EPCs;
 Verificar a qualidade do material utilizado quando o concreto for feito na obra;
 Verificar o traço do concreto;
 Verificar o tempo de cura;
 Verificar o processo de lançamento do concreto em cavas profundas.

A CONTRATANTE, a qualquer tempo no decorrer da obra, poderá exigir o controle do


concreto através do “Slump Test” e de corpos de prova, devendo a CONTRATADA
apresentar um relatório dos resultados expedido por laboratório idôneo.

Para o concreto usinado todas as notas fiscais deverão constar o volume do concreto, a
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Classificação: Reservado

resistência, o horário da carga, presença ou não de aditivo (retardador ou acelerador) e o


tempo máximo de aplicação.

O preparo, controle e recebimento do concreto, as amostras dos corpos de prova e os


ensaios de compressão deverão obedecer, respectivamente às Normas NBR – 12654, NBR
– 12655, NBR – 5738, NBR – 5739, relacionadas no Item – Documentos / Normas Brasileiras
dessa EP.

Para compor o item de medição e pagamento (a ser considerado nas cláusulas contratuais),
o concreto fornecido será medido de acordo com as dimensões do projeto.

Para execução do controle através de “Slump Test”, os corpos de prova e traço serão de
responsabilidade da CONTRATADA. O fornecimento de aditivos, quando por interesse da
CONTRATADA ocorrerá sem ônus para a CONTRATANTE.

Deverão estar incluídos neste item o fornecimento, preparo, lançamento, vibração e


acabamento.

17.4.9 - Fôrma para concreto

17.4.9.1 - Generalidades

As fôrmas são dispositivos estruturais que proporcionam a forma geométrica estabelecida


em projeto para a peça, após seu endurecimento.

Os materiais a serem utilizados deverão ser constituídos de tábuas, sarrafos, pontaletes de


madeira ou fôrmas metálicas.

O fornecimento das fôrmas deverá considerar as dimensões do projeto e limitadas às áreas


de contato com o concreto (exceto para escoramento de escavação em terreno pantanoso e
fundações cujo escoramento atua como fôrma).

Esse item inclui o fornecimento de materiais, execução e instalação.

17.4.9.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

As fôrmas deverão ser executadas de modo que suas dimensões atendam exatamente às
medidas de projeto.

Os painéis que constituirão as fôrmas deverão apresentar engravatamento adequado de

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Classificação: Reservado

modo que não venham a sofrer deformações que prejudiquem o aspecto final da peça que
está sendo moldada.

Os suportes e escoras de fôrmas deverão ser inspecionados antes e durante a concretagem.

As fôrmas deverão ser facilmente desmontáveis, não sendo permitido que pedaços de
madeiras sejam deixados aderentes ao concreto.

17.4.9.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:

 A utilização correta de EPIs e EPCs;


 A locação, materiais empregados, dimensões, alinhamentos,
nivelamentos, verticalidade, esquadrejamento, estanqueidade e
rigidez:
 A estabilidade das fôrmas;
 A estanqueidade das fôrmas;
 Os prazos mínimos para retirada das fôrmas;
 A estabilidade e resistência dos escoramentos.

17.4.10 - Armação para Concreto

17.4.10.1 - Generalidades

A instalação de armação na concretagem tem como objetivo a proteção da peça concretada


aos esforços de tração.

As barras de aço empregadas nas armações para concreto armado deverão satisfazer a
norma NBR - 6118. Os materiais serão constituídos de vergalhões de aço conforme
indicação do projeto.

Esse item considera o fornecimento, pela CONTRATADA, de ferragens e arames de ferro


doce para amarração, mão-de-obra de preparação e colocação da armação, equipamentos,
ferramentas e transportes.

Os equipamentos e ferramentas deverão adequar-se à execução dos serviços.

17.4.10.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2

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Classificação: Reservado

Deverão ser retiradas das barras de aço as escamas eventualmente causadas por oxidação,
deixando-as sem qualquer substância prejudicial à aderência.
As emendas das barras de armaduras deverão limitar-se às previstas em projetos. Caso
ocorra a necessidade de se efetuar outras emendas, estas deverão obedecer às prescrições
da NBR - 6118.

A armadura deverá ser convenientemente colocada no interior das fôrmas de modo que
durante a concretagem, ela permaneça inalterada e o cobrimento previsto na NBR - 6118
seja alcançado.

17.4.10.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;
 Se as armaduras foram executadas conforme projeto;
 Se os transpassos estão de acordo com a norma NBR - 6118;
 Se as distâncias de recobrimento estão conforme projeto;

17.4.11 - Tubulão

17.4.11.1 - Generalidades

Compreende a escavação (em qualquer tipo de terreno), eventual esgotamento de água,


execução e fornecimento da armação, execução e fornecimento das fôrmas, revestimentos,
execução e fornecimento do concreto e serviços pertinentes das fundações em tubulão.
Podem ser usados para engaste dos tubulões, STUBS ou chumbadores.

17.4.11.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Os tubulões deverão ser executados em concreto estrutural conforme indicação de projeto. A


CONTRATADA deverá apresentar à CONTRATANTE a metodologia para escavação, a qual
ficará sujeito à análise e aprovação.

Dependendo das condições locais ou indicação do projeto, a escavação receberá


revestimento de manilhas de concreto. Nesse caso o diâmetro interno será o diâmetro do
fuste de Projeto.

Quando a escavação ocorrer em presença de lençol freático, a CONTRATADA deverá fazer


bombeamento e empregar o revestimento (escoramento). Constatadas condições inseguras,
o processo será paralisado e a CONTRATANTE deve ser consultada. A utilização de bomba
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Classificação: Reservado

elétrica em terreno dessa natureza (pantanoso ou com nível de água elevado) não poderá
ser simultânea à presença de pessoas no local.

A resistência do concreto e a armação serão definidas em projeto específico. Após o


alargamento da base, a CONTRATADA deve executar a concretagem em prazo máximo de
48 horas. Preferencialmente, essa operação deve ser contínua para que não haja a
formação de juntas frias no concreto. A armação deve ser calçada de forma a se conseguir
espaçamento uniforme da parede da cava e o cobrimento previsto.

A concretagem deve satisfazer aos mesmos requisitos da Seção 2 – Fundações - Utilização


de Concreto Estrutural desta EP.

A execução dos tubulões deverá ser classificada em:

 Tubulão em terra;
 Tubulão em moledo;
 Tubulão em pedra solta;
 Tubulão em rocha;
 Tubulão revestido com manilha.

17.4.11.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:

 A utilização correta de EPIs e EPCs;


 As dimensões dos tubulões com as especificadas no projeto;
 A locação dos tubulões, verticalidade, uniformidade do diâmetro e altura das saias;
 A armação será controlada por apreciação visual confrontando com o projeto e os
tipos de ferragens empregadas;
 A ferragem do tubulões conforme as especificadas em projeto;
 O prumo da escavação;

O concreto deverá ser controlado nas mesmas condições da Seção 2 – Fundações - -


Utilização de Concreto Estrutural .

Os volumes serão calculados considerando as medidas do projeto e altura real das cavas,
incluindo os afloramentos necessários. A classificação do terreno será feita no mesmo
critério do item “Escavação” (terra moledo, pedra solta ou rocha).

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Classificação: Reservado

17.5 - Transporte
17.5.1 - Transporte de Suportes e Materiais

17.5.1.1 - Generalidades

Compreende os serviços de transporte dos suportes, cabos, acessórios e demais materiais


dos almoxarifados da CONTRATANTE e/ou de fornecedores para a obra (e vice-versa).
Esse item deverá incluir todas as operações de transporte (dos depósitos da CONTRATADA)
para os locais de instalação, conferência, separação, devolução (inclusive embalagens),
carga e descarga, em todos os casos.

A CONTRATADA deverá prever os cuidados necessários e especiais, conforme


recomendação do fabricante, para o transporte e/ou armazenamento de materiais do tipo:
isoladores poliméricos, para-raios ZnO, Bentonita, cabo OPGW, cabos dielétricos ou
qualquer outro material que exija cuidados especiais.

17.5.1.2 - Fornecimento de Materiais – Obra Executada por Terceiros

Os materiais deverão ser fornecidos pela CONTRATANTE em seus almoxarifados, sendo de


responsabilidade da CONTRATADA:

 Conferência com a Lista de Materiais de Projeto;


 Notificação à CONTRATANTE de eventuais divergências;
 Retirada dos materiais dos almoxarifados (carga e descarga);
 Transporte (inclusive com seguro);
 Armazenagem, manuseio e aplicação nas obras, dentro das normas de Segurança
e Medicina do Trabalho.

17.5.1.3 - Fornecimento de Materiais – Obra Executada por Equipe Própria

Quando a Contratada for equipe própria CEMIG, os materiais e equipamentos serão


entregues na obra. Será de responsabilidade do encarregado CEMIG conferir o material
recebido (descrição, quantidade e estado físico) e arquivar a documentação (MIM -
Movimentação Interna de Material) no arquivo da obra. Qualquer alteração na descrição,
quantidade, estado físico dos materiais e equipamentos recebidos deverão ser anotadas no
verso da documentação, na qual foi dado o aceite (cópia do almoxarifado) e no verso da
cópia que ficará arquivada no arquivo da obra. O engenheiro responsável pela obra deverá
ser avisado de qualquer anormalidade encontrada. Essa anormalidade deverá ser registrada
e arquivada no canteiro de obras. Quando o transporte do material ou equipamento do
almoxarifado para a obra for feito utilizando veículos da própria equipe, deverá ser
providenciado o Seguro de Transporte Nacional, conforme instrução interna CEMIG IF-8.3.

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Classificação: Reservado

17.5.1.4 - Empreitada Global

No caso de empreitada global, cujo fornecimento de material estiver a cargo da


CONTRATADA conforme listas específicas, deverão ser entregues no local da obra,
conferidos (descrição, quantidade e estado físico) e liberados para faturamento pela
Contratante, de acordo com o Cronograma Físico-Financeiro.

Qualquer anormalidade detectada nos materiais deverá ser anotada no verso da Nota Fiscal.
As Notas Fiscais deverão ser encaminhadas imediatamente para a Gerência do Órgão
responsável pelo empreendimento.

Todo material deverá ser cadastrado no SAP e ter aceite baseado nas inspeções de fábrica,
acompanhado da aprovação de um representante dá área responsável pela qualidade de
material e fornecedores.

Em nenhuma hipótese, depois de dado o aceite no material, a Nota Fiscal poderá


permanecer no canteiro de obras. Deverá ser feito e arquivado no canteiro de obras um
controle das Notas Fiscais recebidas e enviadas para a Gerência do Órgão responsável pelo
empreendimento.

17.5.1.4 - Material Entregue Diretamente na Obra pelo Fornecedor

No caso de entrega dos materiais pelo fornecedor diretamente no local da obra, qualquer
anormalidade detectada deverá ser anotada no verso da Nota Fiscal. As Notas Fiscais
deverão ser encaminhadas imediatamente para a Gerência do Órgão responsável pelo
empreendimento. Em nenhuma hipótese, depois de dado o aceite no material, a Nota Fiscal
poderá permanecer no canteiro de obra. Deverá ser feito e arquivado no canteiro de obras
um controle das Notas Fiscais recebidas e enviadas para a Gerência do Órgão responsável
pelo empreendimento.

17.5.1.5 - Armazenamento

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2

Todo armazenamento deverá estar dentro das normas específicas especiais deverão ser
tomados, principalmente quanto à segurança ambiente, quando armazenamento de gases,
produtos explosivos, radioativos ou outros prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

de cada tipo de material. Cuidados de pessoal e preservação do meio produtos químicos,


ácidos, produtos

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Classificação: Reservado

A CONTRATADA deverá prever os cuidados necessários e especiais, conforme


recomendação do fabricante, para o armazenamento de materiais do tipo: isoladores
poliméricos, para-raios ZnO, Bentonita, cabo OPGW, cabos dielétricos ou qualquer outro
material que exija cuidados especiais.

17.5.1.6 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2
Todo e qualquer transporte de materiais/equipamentos deverá ser feito distintamente do
transporte de pessoal, e devidamente regularizado com Notas Fiscais.

Os isoladores e acessórios de cadeias deverá ser transportados até o local de montagem


acondicionados em embalagens padronizadas. Toda embalagem danificada ou defeituosa
deverá ser reparada, antes de ser transportada.

As caixas dos isoladores e acessórios, assim como as bobinas de cabos de fibra óptica,
deverão ser:
 Armazenados em lugar seco e coberto;
 Colocados sobre apoios de madeira, de modo a evitar seu contato com o solo.

A CONTRATADA deverá guardar e conservar o material dos suportes em lugar seco, sobre
apoios de madeira, de modo a evitar o contato com o solo.

A classificação das peças deverá ser feita conforme o tipo do suporte de modo a facilitar a
sua inspeção (qualitativa e quantitativa), transporte, carga e descarga do material.

Parafusos, arruelas, porcas, peças pequenas (chapas e cantoneiras) deverão ficar em caixas
de madeira, adequadas ao armazenamento (inclusive identificadas por obra ou
empreendimento), manuseio e às operações de carga e descarga.

Caso haja instruções do fabricante a respeito do transporte e manuseio, a CONTRATADA


será obrigada a segui-las ficando responsável pelos danos causados em virtude da não
observância de tais recomendações.

Será de responsabilidade da CONTRATADA a desmontagem e a devolução de bobinas


metálicas em perfeito estado ao almoxarifado da CONTRATANTE.

As bobinas de cabos deverão ser:


 Içadas, transportadas e armazenadas em posição vertical (eixo de rotação da
bobina na posição horizontal);
 Posicionadas no veículo de transporte com seu eixo de rotação perpendicular ao

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Classificação: Reservado

eixo longitudinal do veículo e calçadas de modo a oferecer total segurança para


transporte.

No caso de bobinas de madeira:


 Os tirantes deverão ser reapertados antes do carregamento para transporte e do
lançamento no campo;
 As tábuas de fechamento da bobina (proteção do cabo) deverão ser recuperadas
antes da operação de carregamento para transporte;
 Bobinas de OPGW deverão ter cuidados especiais e deverão ser protegidas
(cobertas);
 O equipamento para içar as bobinas, tanto na carga quanto na descarga, deverá
ser apropriado de forma a não submeter a bobina a torção ou qualquer esforço
anormal.
 As bobinas deverão ser suficientemente espaçadas no veículo de transporte de
forma a permitir a fixação do equipamento de içamento.
 Deverá ser evitado que as bobinas sejam roladas. Em hipótese alguma elas
poderão ser deitadas.
 As bobinas deverão ser examinadas na chegada de cada remessa a fim de
verificar se houve danos durante o transporte. A verificação deverá ser feita antes
de transportar o material para o almoxarifado ou para o local de aplicação.
 Os feixes de ferragens deverão ser arrumados no veículo de transporte de forma
que não haja empenamentos e nem ranhuras nas peças.
 As bobinas e embalagens deverão ser recolhidas em condições de
reaproveitamento e devolvidas a um local definido pela CONTRATANTE.
 No processo de devolução de materiais a CONTRATADA deverá fazer o romaneio
de peças de estruturas, romaneio das bobinas e lista do restante do material e
aguardar autorização (fornecimento da reserva para devolução) da
CONTRATANTE para transporte e entrega nos almoxarifados.
 Todo o material danificado por contingência do trabalho ou com defeitos de
fabricação deve ser devolvido à CONTRATANTE, que providenciará a sua
substituição.

17.5.1.7 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 Utilização correta de EPIs e EPCs bem como a utilização de equipamento
adequada para o transporte;
 Se os materiais estão devidamente acondicionados no veículo para transporte;
 O correto içamento das bobinas;
 A integridade do material após a carga e descarga;

As Notas Fiscais emitidas pelos almoxarifados ou fornecedores deverão ser acompanhados

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Classificação: Reservado

de tíquetes de balança.

17.5.2 - Transporte de Postes e Cruzetas

17.5.2.1 - Generalidades

Compreende o transporte de postes e cruzetas de madeira ou concreto dos almoxarifados da


CONTRATANTE e/ou fornecedores para a obra (e vice-versa) incluindo carga, descarga e
deslocamentos para os locais de instalação.

Será de responsabilidade da CONTRATADA a obtenção de autorização (onde aplicável),


junto aos órgãos competentes, para o transporte de postes (madeira, concreto, etc.) em
rodovias estaduais e/ou federais.

17.5.2.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2
Os postes e cruzetas deverão ser manipulados com cuidado para não prejudicar a madeira
nem danificar a camada preservada. Deverão ser transportados por meios adequados, não
podendo ser arrastados pelo solo.

Nas operações de descarga deverá ser tomado o máximo de cuidado para que a madeira
não fique lascada, rachada ou quebrada.

Os postes e cruzetas deverão ser empilhados a uma altura mínima de 40 cm acima do solo,
sobre apoios metálicos, de concreto ou de madeira preservada, de modo que as peças não
apresentem flechas perceptíveis (causadas por seu peso próprio).

O empilhamento deverá ser feito de tal modo que permita ventilação entre as peças,
preferencialmente na sombra.

Os postes e cruzetas deverão ser manipulados com cuidado, para evitar que o concreto fique
lascado, trincado ou quebrado. A armadura não pode ficar exposta.

Durante o transporte, as peças deverão ser bem calçadas. Para diminuir o balanço dos
postes, o transporte deverá ser feito em carreta cuja lança tenha comprimento adequado.
Este transporte deverá ser acompanhado de veículo de escolta e atendendo aos requisitos
da legislação vigente.

17.5.2.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e

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Classificação: Reservado

deverá ser verificada:

 A utilização correta de EPIs e EPCs;


 Se os postes estão sendo transportados adequadamente e em veículos
apropriados;
 As condições de armazenamento dos postes.

As Notas Fiscais emitidas pelos almoxarifados ou fornecedores deverão ser acompanhados


de tíquetes de balança.

17.6 - Montagem de Suportes


17.6.1 - Instalação de Estais

17.6.1.1 - Generalidades

Compreende os serviços de instalação de estai para qualquer tipo de suporte, incluindo a


escavação, colocação do conjunto de ancoragem (haste, âncora, pichamento, proteção
anticorrosiva e demais acessórios), reaterro (inclusive do “cachimbo”) e banqueta de
acabamento.

17.6.1.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Os suportes estaiados serão indicados no Projeto, bem como as quantidades e as posições


dos estais (longitudinais, transversais ou oblíquos).

Deverão ser observados os devidos cuidados para que a haste de âncora tenha um apoio
adequado e uniforme no terreno natural e em todo o comprimento do lado que será
tracionado.

A relocação de qualquer estai somente poderá ser efetuada com autorização da


CONTRATANTE.

Os estais deverão ser instalados antes do lançamento dos cabos (condutores e para-raios) e
tracionados conforme desenhos específicos.

Para os suportes de postes o tensionamento final do estai deverá ser feito somente após a
regulagem dos cabos condutores e para-raios, atendendo ainda às exigências de
verticalidade do suporte.

Deverá ser realizada nova medição da tensão dos estais para os suportes metálicos após a

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Classificação: Reservado

regulagem dos cabos, regulando-os quando necessário.

Em todas as hastes de estruturas metálicas deverá haver proteção anticorrosiva


(encapsulamento, pintura ou outro método definido pelo projeto).

Após a instalação dos estais, não poderá haver qualquer deformação na haste.

A alça preformada de estai somente poderá ser reutilizada desde que esteja em perfeito
estado e com a autorização formal da CONTRATANTE.

As estruturas localizadas em travessias de estradas e áreas urbanas deverão ter as contra-


porcas dos estais bloqueadas com travas químicas anaeróbicas (exemplo: Loctite).

A execução do reaterro obedecerá às mesmas condições de Fundações - Reaterro


Compactado / Execução.

17.6.1.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;
 Se a locação e o ângulo das hastes estão conforme projeto;
 O tensionamento nos estais e a verticalidade das estruturas;
 O estado e a instalação dos pré-formados;
 O encapsulamento das hastes de estais, quando exigido em projeto;
 Se o reaterro dos estais foi executado conforme Seção 2 – Fundações - Reaterro
Compactado / Execução.

O serviço deverá ser considerado concluído após o tensionamento dos estais e deverá
considerar o fornecimento de todo o material para a proteção anticorrosiva e pichamento,
quando aplicável.

17.6.2 - Montagem de Suportes Metálicos

17.6.2.1 - Generalidades

Refere-se aos serviços de montagem completa dos suportes de qualquer natureza, inclusive
numeração aérea e terrestre, puncionamento e pintura de parafusos, pichamento das bases
e serviços correlatos.

Os métodos e técnicas de montagem de suportes deverão constar no Plano de Montagem,


que deverá ser submetido à análise, correção, complemento e aprovação da
CONTRATANTE com antecedência mínima de 15 dias do início das atividades. O conteúdo
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Classificação: Reservado

mínimo deverá ser apresentado conforme o Anexo: Plano de Montagem dos Suportes -
Conteúdo Mínimo.

Os métodos apresentados pela CONTRATADA são de livre escolha e serão submetidos à


aprovação da CONTRATANTE. A aprovação da CONTRATANTE não exime a
CONTRATADA da total responsabilidade por dano ou falha que venham a ocorrer durante a
montagem de qualquer tipo de torre (madeira, concreto, autoportante, estaiada, etc.).

Não serão aceitos métodos que possam submeter quaisquer componentes a esforços
maiores do que aqueles pra os quais foram projetados, ou forem prejudiciais ao bom
andamento e/ou qualidade dos serviços.

Especial atenção deverá ser dada à galvanização dos componentes dos suportes metálicos,
não sendo aceitos processos de montagem que possam causar danos advindos de batidas e
abrasões. Os suportes deverão ser montados de acordo com os desenhos do fabricante,
específicos para cada tipo, devidamente aprovados e na revisão vigente.

O suporte será considerado montado, por unidade de suporte, independentemente do seu


tipo, altura e métodos utilizados para içamento.

17.6.3 - Montagem de Suporte Metálico Autoportante

17.6.3.1 - Generalidades

Refere-se aos serviços de montagem completa dos suportes metálicos autoportantes,


incluindo:
 Numeração aérea (placas);
 Numeração terrestre (pintura);
 Instalação de estais provisórios;
 Instalação de cones antipouso (para aves);
 Puncionamento e pintura de parafusos;
 Pichamento das bases;
 Demais serviços correlatos.

Esse item deverá considerar o fornecimento dos materiais para pintura de numeração
terrestre, pichamento das fundações e puncionamento dos parafusos.

17.6.3.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A montagem será dividida em três etapas e somente será liberada mediante a apresentação
do Anexo Plano de Montagem dos Suportes - Conteúdo Mínimo, no prazo estipulado na
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Classificação: Reservado

Montagem de Suportes - Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades:

 Montagem da Base;
 Pré-montagem de Subconjuntos;
 Montagem Final.

17.6.3.3 - Montagem da Base

No caso de fundação em grelhas, as cavas deverão estar na cota de projeto, niveladas e o


fundo deverá estar compactado. Nessa situação as peças das grelhas deverão estar
apertadas e as peças dos pés, contravento e extensão (se for o caso) desapertadas.

No caso de STUBS, estes poderão ser posicionados isoladamente ou montados a da base


do suporte.
Em ambos os casos (grelha ou STUB) o objetivo será alcançar a quadratura, nivelamento,
centragem e posicionamento da base em relação aos piquetes central e auxiliar.

O acabamento das fundações deverá ser feito de tal forma que não permita o acúmulo de
águas pluviais junto às ferragens.

Na ligação do montante com a fundação em grelha metálica e nas fundações em concreto


com STUB deverão ser aplicadas duas demãos de tinta epóxi alcatrão de hulha, numa
extensão de 0,5m acima e 0,5m abaixo da linha de afloramento.

17.6.3.4 - Pré-Montagem de Subconjuntos

Alguns subconjuntos da estrutura poderão ser montados no solo e depois içados, por
exemplo: mísulas de condutores e para-raios, faces de vigas e troncos. Estas partes deverão
ser deixadas no local sobre apoios de madeira e antes do içamento poderão receber aperto
definitivo.

17.6.3.5 - Montagem Final

A montagem final somente será liberada mediante a apresentação do Anexo Plano de


Montagem dos Suportes - Conteúdo Mínimo, no prazo estipulado na Seção Montagem de
Suportes - Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades.

Nos suportes com condutores dispostos triangularmente, o braço solitário deverá ser
montado para o lado direito da linha, no sentido do seu caminhamento, exceto nos casos de
transposição e em situações indicadas no projeto.

Os suportes deverão ser montados de modo que seu eixo transversal seja perpendicular ao
eixo da linha (suportes em alinhamento) ou coincida com a perpendicular à bissetriz do

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Classificação: Reservado

ângulo de deflexão da linha (suportes em ângulo). Para casos especiais, deverá haver
indicação no projeto da LT.

As pontas dos parafusos deverão ficar ligeiramente salientes em relação à porca (mínimo de
3mm).

A montagem deverá ser feita com cuidados especiais, para que a galvanização das peças
não seja danificada. O montador deverá usar calçado com sola de borracha ou similar, sem
pregos. Quando o suporte possuir degraus, os montadores deverão usá-los, evitando
escorregar sobre as treliças.

As peças estruturais poderão ser movimentadas com estropos metálicos, usando


obrigatoriamente proteções adequadas para evitar danos à galvanização (calços de madeira,
pedaços de pneu, etc.).

As peças que irão ficar justapostas deverão ser limpas, antes de serem montadas.
Furação aberta ou alargada durante a montagem deverá ser retocada com uma camada de
tinta anticorrosiva, a qual deverá ser aprovada pela CONTRATANTE. O mesmo tipo de
proteção deverá ser usado quando houver necessidade de eventuais correções (para o
acerto da montagem de perfilados) que causem danos à galvanização.

Sempre que possível os parafusos deverão ser instalados de dentro para fora e de cima para
baixo, devendo ser apertados conforme o torque indicado pelo fabricante ou no projeto.
Todas as porcas e contra-porcas deverão ter a mesma posição relativa em todos os
suportes.

Os parafusos deverão ser puncionados em 3 pontos, defasados de 120º e pintados com tinta
anticorrosiva, ao menos que seja indicado no projeto outro método para travamento das
porcas.

Os suportes deverão ser numerados consecutivamente e de acordo com o projeto da linha.


Em cada suporte deverá ser instalado um chassi contendo a numeração pertinente,
localizado conforme abaixo:

 Na posição indicada no próprio desenho do suporte, ou em desenho específico, se


houver;
 Conforme orientação da CONTRATANTE, nos casos omissos.

Nos suportes de número ímpar, o chassi deverá ser colocado na face do suporte voltada
para SE de origem da linha. Nos suportes de número par, a colocação deverá ser na face
oposta.

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Classificação: Reservado

Nas travessias com rodovias ou estradas de qualquer natureza, as numerações aérea e


terrestre deverão ser voltadas para o cruzamento, facilitando a identificação da numeração
no suporte.

Além da numeração anteriormente indicada, os suportes deverão ter uma numeração


adicional a uma altura aproximada de 3m, a qual deverá ser feita a medida que o suporte
seja montado, de modo que, mesmo durante a construção, cada suporte possa ser
claramente identificado. Nos suportes metálicos, a numeração deve ser pintada nos
montantes situados à direita do eixo da linha, considerando-se os dois sentidos do
caminhamento.

Os caracteres alfanuméricos deverão ter aproximadamente 10 cm, na cor preta sobre fundo
amarelo, conforme o Anexo B da NBR - 8664. A tinta deve ser do tipo a óleo ou acrílica,
brilhante.

17.6.3.6 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:

 A utilização correta de EPIs e EPCs;


 O nivelamento da base, usando gabarito rígido, a ser montado na parte superior
da fundação. A verificação poderá ser feita também meio de teodolito e trena.

Deverá ser verificado o esquadro da base do suporte por medidas (feitas com trena de aço)
das diagonais e dos lados. Os comprimentos dos lados deverão ser iguais (e também os das
diagonais), admitindo-se as seguintes tolerâncias:

 8 mm para o comprimento do lado da base (perna a perna);


 12 mm para o comprimento da diagonal da base (perna a perna);
 6 mm para o desnível dos primeiros montantes, verificado com nível (óptico ou
mangueira).

As tolerâncias indicadas acima serão aplicáveis às fundações onde forem usado STUBS ou
chumbadores.

Deverá ser verificado se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:

 Verticalidade: 3 mm por metro de altura do suporte, medida à altura da viga,


conferido com teodolito;
 Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha.

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Classificação: Reservado

O torque dos parafusos deverá ser verificado com torquímetro. Caberá à CONTRATANTE,
juntamente com a CONTRATADA, conferir o torque de uma porcentagem de parafusos, a
ser definida em cada empreendimento. Admite-se o uso do martelo de borracha para
detectar parafusos bambos.

As verificações acima relacionadas deverão ser registradas no formulário MONTAGEM DE


SUPORTE METÁLICO - CONTROLE que deverá permanecer arquivado no canteiro de
obras até o final da obra.

A montagem deverá ser considerada concluída após revisão, identificação das numerações
aérea e terrestre.

17.6.4 - Montagem de Suportes Metálicos Estaiados

17.6.4 .1 - Generalidades

Refere-se aos serviços de montagem completa dos suportes metálicos estaiados, incluindo:

 Argamassa para nivelamento da chapa da fundação central;


 Içamento das peças;
 Numeração aérea (placas);
 Numeração terrestre (pintura);
 Instalação de estais provisórios;
 Instalação de cones antipouso (para aves);
 Puncionamento e pintura de parafusos;
 Pichamento das bases;
 Revisão final e demais serviços correlatos.

Deverá ser considerado o fornecimento de materiais para pintura de numeração, pintura dos
parafusos e assentamento da chapa da fundação central.

17.6.4 .2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2

A montagem somente será liberada mediante a apresentação do Anexo – Plano de


Montagem dos Suportes - Conteúdo Mínimo, no prazo estipulado na Montagem de Suportes
- Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades.

As mesmas recomendações descritas na Montagem de Suporte - Montagem de Suportes


Autoportantes / Montagem Final deverão ser seguidas para os suportes estaiados.

Serão admitidos seguintes métodos de montagem para os suportes estaiados:

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Classificação: Reservado

 Totalmente manual;
 Içamento por mastro auxiliar;
 Içamento por guindaste.

Nos suportes metálicos estaiados das linhas de Extra Alta Tensão, a haste de âncora deverá
aflorar o suficiente para possibilitar a instalação de ferramentas de tração, durante montagem
do estai, levando-se em consideração o afloramento do encapsulamento da haste, quando
houver.

O nivelamento da fundação central deverá ser executado em relação ao ponto central da


fundação, porém deverá ser prevista a instalação de um novo piquete de referência de nível,
a uma distância de 1 metro do piquete central existente.

No caso de içamento com guindaste, deverá ser feito o acerto do terreno próximo ao suporte
para o posicionamento do mesmo. O acerto do terreno deverá ser executado de modo a
causar o mínimo possível de danos ao terreno natural e ao meio ambiente. Após o içamento
(montagem total), a vegetação natural deve ser obrigatoriamente recomposta.

O correto posicionamento da viga auxiliar nos mastros deverá ser executado de acordo com
as instruções do fabricante do suporte.

Na montagem com içamento, deve ser observado:


 A viga e os mastros deverão ser montados no solo, com todas as peças ajustadas
e alinhadas, sem empeno ou torção, apoiados em calços de madeira. Parte dos
parafusos deverá ser apertada e puncionada;
 Os mastros deverão ser devidamente posicionados em relação à fundação central
de modo que tenham seu içamento facilitado.
 Durante a operação de içamento, a extremidade inferior do mastro não poderá ser
arrastada pelo solo.
 Os estais deverão ser fixados na parte superior do suporte, antes do içamento.
 Quando necessária, a rotação do suporte durante o içamento não deverá ter início
antes que o eixo principal do mesmo faça um ângulo de 45º em relação à direção
vertical, com objetivo de evitar esforços secundários nos mastros.
 As fundações não poderão sofrer esforços laterais e a utilização dos estais, tanto
definitivos como provisórios para a montagem, só poderá ocorrer se houver
previsão no método construtivo proposto.
 Os requisitos para numeração aérea e terrestre são os mesmos citados na
montagem de suportes metálicos autoportantes.

17.6.4 .3 - Controle

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Classificação: Reservado

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:

 A utilização correta de EPIs e EPCs;

Deverá ser verificado se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:

 Verticalidade: 3 mm por metro de altura do suporte, medida à altura da viga,


conferido com teodolito;

 Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha;

O torque dos parafusos deverá ser verificado com torquímetro. Caberá à CONTRATANTE,
juntamente com a CONTRATADA, conferir o torque de uma porcentagem de parafusos, a
ser definida em cada empreendimento. Admite-se o uso do martelo de borracha para
detectar parafusos bambos.

As verificações acima relacionadas deverão ser registradas no formulário MONTAGEM DE


SUPORTE METÁLICO - CONTROLE que deverá permanecer arquivado no canteiro de
obras ate o final da obra.

Verificar a tensão nos estais com dinamômetro aferido.

A montagem deverá ser considerada concluída após os serviços de revisão e numeração


aérea e terrestre.

17.6.5 - Montagem de Suportes Metálicos Tubulares

17.6.5.1 - Generalidades

Refere-se à montagem completa de suportes com postes tubulares, incluindo:

 Içamento e acoplamento dos módulos;


 Nivelamento e fixação nas bases
 Numeração aérea (placas);
 Numeração terrestre (pintura);
 Instalação de estais provisórios;
 Instalação de cones antipouso (para aves);
 Puncionamento e pintura de parafusos;
 Pichamento das bases;
 Revisão final e demais serviços correlatos.

Esse item deverá considerar o fornecimento de tintas para numeração, retoques na pintura e
trava química das contra-porcas.

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Classificação: Reservado

17.6.5.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2

A montagem somente será liberada mediante a apresentação do Anexo “Plano de Montagem


dos Suportes - Conteúdo Mínimo, no prazo estipulado na Montagem de Suportes -
Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades.

O suporte tubular deverá ser montado no chão, nivelado e alinhado antes do içamento. A sua
montagem deverá seguir rigorosamente as instruções do fabricante que serão fornecidas
pela CONTRATANTE.

As contra-porcas dos chumbadores serão bloqueadas com trava química anaeróbica.


Deverão ser tomados cuidados para que a pintura seja preservada e em caso da
necessidade de retoques, a tinta deve ser aprovada pela CONTRATANTE.

Sempre que possível os parafusos deverão ser instalados de dentro para fora e de cima para
baixo.

Todas as porcas e contra-porcas deverão ter a mesma posição relativa em todos os


suportes.

17.6.5.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;

Deverá ser verificado se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:


 Verticalidade: 3 mm por metro de altura do suporte, medida à altura da viga,
conferido com teodolito;
 Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha.

O torque dos parafusos deverá ser verificado com torquímetro. Caberá à CONTRATANTE,
juntamente com a CONTRATADA, conferir o torque de uma porcentagem de parafusos, a
ser definida em cada empreendimento. Admite-se o uso do martelo de borracha para
detectar parafusos bambos.

As verificações acima relacionadas deverão ser registradas no formulário MONTAGEM DE


SUPORTE METÁLICO - CONTROLE que deverá permanecer arquivado no canteiro de
obras ate o final da obra.

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Classificação: Reservado

A montagem deverá ser considerada concluída após revisão, identificação das numerações
aérea e terrestre.

17.6.6 - Montagem de Suporte de Madeira

17.6.6.1 - Generalidades

Refere-se à montagem completa de suportes de madeira incluindo:

 Içamento, encruzetamento e contraventamentos;


 Bandagens;
 Emendas de postes (caso necessário)
 Nivelamento e fixação nas bases
 Tratamento do solo na base;
 Fixação do fio de descida para aterramento e interligação de ferragens;
 Numeração aérea (placas) e numeração terrestre (pintura);
 Instalação de estais provisórios;
 Instalação de cones antipouso (para aves);
 Reaterro da cava e banqueta de acabamento
 Revisão final e demais serviços correlatos.

Esse item deverá considerar o fornecimento de tintas, imunizantes, arames ou fitas para
bandagens e grampos de cerca.

17.6.6.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A montagem somente será liberada mediante a apresentação do Anexo Plano de Montagem


dos Suportes - Conteúdo Mínimo, no prazo estipulado na Montagem de Suportes -
Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades.

Os montadores deverão usar, preferencialmente, escadas para atingir o nível das cruzetas.
Em caso de utilização de esporas, deverá ser verificada se atendem ao gabarito CEMIG e
deverão ser aprovadas pela CONTRATANTE.

Os postes deverão ser selecionados de acordo com a classe do suporte e as condições do


terreno. Na medida do possível os postes de cada suporte deverão ter diâmetros iguais.

Para os suportes de ancoragem e também para os de suspensão, aplicados em grandes


vãos, deverão ser usados postes e cruzetas de maior diâmetro.

Página 195 de 228


Classificação: Reservado

A seleção das cruzetas para cada suporte deverá ser feita de acordo com os desenhos
fornecidos, visando o aproveitamento máximo do comprimento da peça.

A furação e corte dos postes e cruzetas deverão ser executadas no local da obra, sendo que
os furos deverão receber uma camada adequada de preservativo e pontas cortadas deverão
receber bandagens. A aceitação ficará a critério da CONTRATANTE.

Deverá ser observado o máximo de cuidado no emprego de ferramentas que possam ferir,
lascar ou arranhar a madeira. Eventualmente poderão feitos encaixes, chanfros e operações
similares com a utilização de machado, enxó ou outra ferramenta que fecha os veios da
madeira. Não será permitida a utilização de serra (risco de abertura da madeira).

Os postes deverão ser montados com arestas dos chanfros (no topo) orientadas no sentido
do eixo da linha, a menos que a curvatura do poste exija outra posição. Uma vez montado o
suporte, os topos dos postes deverão estar no mesmo nível.

O chanfro executado no local da obra deverá formar um ângulo de 15º com o eixo do poste e
receber uma resistente camada de preservativo.

As emendas dos postes deverão ser feitas de acordo com o desenho próprio ou conforme
indicado no projeto.

O reaterro deverá ser executado manualmente em camadas de 20 cm.

A banqueta de acabamento do reaterro deverá ser compactada até uma altura de 30 cm


acima do nível do solo e abranger toda a área da cava.

Deverão ser observados os mesmos critérios para numeração aérea e terrestre de estruturas
metálicas. A numeração terrestre deverá ser pintada nos postes situados no lado direito
(suportes de 2 ou 3 postes), considerando os dois sentidos de caminhamento. No caso de
um só poste, na situação de melhor visibilidade com relação ao acesso principal.

17.6.6.2 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:
 A utilização correta de EPIs e EPCs;
 As condições dos postes e cruzetas quanto à curvatura, fendas, nós, chanfros,
lascas, furos, bandagens e emendas.
Deverá ser verificado se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:
 Verticalidade: 3 mm por metro de altura, verificado com teodolito;
 Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha;
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Classificação: Reservado

 Deslocamento da cruzeta: 7 cm da ponta da cruzeta à normal ao eixo da linha,


passando pelo centro geométrico do suporte.

O torque dos parafusos deverá ser verificado com torquímetro. Caberá à CONTRATANTE,
juntamente com a CONTRATADA, conferir o torque de uma porcentagem de parafusos, a
ser definida em cada empreendimento.

A montagem deverá ser considerada concluída após a revisão, independentemente do tipo,


número de postes e altura do mesmo.

17.6.7 - Montagem de Suportes de Concreto

17.6.7.1 - Generalidades

Refere-se à montagem completa de suportes de madeira incluindo:


 Içamento, encruzetamento e contraventamentos;
 Nivelamento e fixação nas bases;
 Reparos com argamassa e chumbamento de anéis;
 Fixação do fio de descida para aterramento e interligação de ferragens (se
necessário);
 Numeração aérea (placas) e numeração terrestre (pintura);
 Instalação de estais provisórios;
 Instalação de cones antipouso (para aves);
 Reaterro da cava e banqueta de acabamento
 Revisão final e demais serviços correlatos.

Esse item deverá incluir fornecimento da argamassa e tintas.

17.6.7.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A montagem somente será liberada mediante a apresentação do Anexo Plano de Montagem


dos Suportes - Conteúdo Mínimo, no prazo estipulado na Montagem de Suportes -
Montagem de Suportes Metálicos / Generalidades.

Havendo necessidade de furos adicionais nos postes e/ou cruzetas, a solução deverá ser
fornecida pelo projetista.

As fendas dos postes de concreto deverão ser classificadas como:


 Trincas: quando se pode distinguir, a olho nu, a separação entre as bordas da
fenda;

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Classificação: Reservado

 Trincas capilares: quando não se pode distinguir, a olho nu, essa separação.

Postes com trincas não capilares não poderão ser instalados.

Nos local onde o concreto estiver quebrado deverá ser feita recomposição, conforme o
formato inicial, com argamassa traço 1:3 cimento ARI. O reparo nos poste e cruzetas
deverão ser feitos, sempre que possível, antes da montagem do suporte.

O poste duplo T será caracterizado pelas faces A e B, conforme o seguinte esquema:

Face B -------------------- Face B


Face A

Os suportes deverão ser montados de modo que:


 A face A seja perpendicular ao eixo da linha (suportes em alinhamento, de
suspensão);
 A face B coincida com a perpendicular à bissetriz do ângulo de deflexão da linha
(suportes de ancoragem em ângulo) e tenha a mesma direção que o alinhamento
do trecho em que será aplicada a tensão normal de esticamento (suportes de
ancoragem em alinhamento).

O reaterro deverá ser executado manualmente em camadas de 20 cm.

A banqueta de acabamento do reaterro deverá ser compactada até uma altura de 30 cm


acima do nível do solo e abranger toda a área da cava.

Deverão ser observados os mesmos critérios para numeração aérea e terrestre de estruturas
de madeira.

17.6.7.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:

 A utilização correta de EPIs e EPCs;

Verificar se a montagem está dentro das seguintes tolerâncias:

 Verticalidade: 3 mm por metro de altura, verificado com teodolito;


 Alinhamento: 10 cm no total, com referência ao eixo da linha;
 Deslocamento da cruzeta: 7 cm da ponta da cruzeta à normal ao eixo da linha,
passando pelo centro geométrico do suporte.

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Classificação: Reservado

Verificar as condições dos postes e cruzetas quanto a trincas.

O torque dos parafusos deverá ser verificado com torquímetro. Caberá à CONTRATANTE,
juntamente com a CONTRATADA, conferir o torque de uma porcentagem de parafusos, a
ser definida em cada empreendimento.

A montagem deverá ser considerada concluída após a revisão, independentemente do tipo,


número de postes e altura do mesmo.

17.7 - Aterramento de Linhas de Transmissão


17.7.1 - Instalação de Contrapeso Radial

17.7.1.1 - Generalidades

Após a conclusão da fundação dos suportes (quando aplicável) deverá ser executado,
obrigatoriamente, o sistema de aterramento, referente ao lançamento de cabos/fios de
aterramento, hastes ou fios em poços profundos, conectados à estrutura e com
comprimentos e profundidades variados e definidos em projeto, incluindo escavação,
conexões, emendas, mistura com bentonita, medições de resistência, reaterro e demais
serviços correlatos.

17.7.1.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

O contrapeso deverá ser lançado obrigatoriamente antes do lançamento do cabo para-raios,


sendo que sua instalação poderá ser executada manualmente ou mecanicamente,
radialmente em relação ao centro da torre, com a quantidade de pernas definida em projeto.

A profundidade mínima do sistema de aterramento deverá ser de 0,50 m. Conforme o tipo e


ocupação do solo, o projeto e/ou CONTRATANTE poderá alterar a profundidade,
independente do método a ser executado.

Para a instalação do aterramento, deverão ser seguidos os procedimentos definidos na


Instrução 30.000-ER/LT-3368 (Instrução para Aterramento de Suportes de LT).

17.7.1.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem e a critério da CONTRATANTE através da apreciação


visual e pelas verificações abaixo:

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Classificação: Reservado

 Utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;


 Data da execução e data da última chuva;
 Condições do solo (seco, úmido, alagado);
 Tipo de terreno;
 Equipamento de Medição de Resistência (característica, fabricante/marca, número
de série, certificado de calibração/aferição, etc.);
 Verificar a profundidade das valetas ou dos furos verticais;
 Verificar se o comprimento do contrapeso está de acordo com o projeto;
 Verificar a qualidade das conexões às estruturas;
 Verificar a qualidade da compactação das valetas;
 Verificar a correta utilização de bentonita quando especificada em projeto;
 Verificar a correta recomposição do terreno;
 Verificar, analisar e registrar os valores de resistência de aterramento e/ou
resistividade encontrados.

Para uma boa interpretação da medição de resistência de aterramento será fundamental que
esta seja feita com tempo bom, com pelo menos 3 dias sem chuva e com o solo seco.

O sistema de aterramento deverá estar efetivamente instalado, independentemente da


natureza do solo e dos meios utilizados para a instalação e será considerado concluído após
a apresentação à CONTRATANTE dos formulários pertinentes a este serviço, devidamente
preenchidos.

17.7.2 - Instalação de Contrapeso Em Anéis

17.7.2.1 - Generalidades

Compreende a execução de sistemas de aterramento alternativos ao sistema radial, em


forma de anéis concêntricos ao suporte, composto por conexões, emendas, escavações,
fornecimento de bentonita, execução de furos a trado ou SPT, instalação do fio,
preenchimento dos furos com argamassa, cravação de hastes e execução de manta
asfáltica, se for o caso e medições de resistência de aterramento.

17.7.2.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2

O aterramento deverá estar de acordo com o arranjo específico previsto para cada caso e
concluído antes do lançamento do cabo para-raios.

17.7.2.3- Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
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Classificação: Reservado

deverá ser verificada:

 A utilização correta de EPIs e EPCs;


 A conformidade da obra com o projeto (numero de anéis, profundidades,
conexões, etc.);
 Verificar, analisar e registrar os valores de resistência de aterramento medidos
após a instalação;

O aterramento deverá ser considerado concluído por estrutura, após o término dos serviços,
com a devida apresentação dos formulários pertinentes a este serviço devidamente
preenchidos.

17.8 - Lançamento de Cabos


17.8.1 - Generalidades

Compreende a instalação, reesticamento (ou retensionamento) dos cabos condutores e/ou


para-raios (simples ou duplo - inclusive OPGW) da LT, conforme NBR 7430, onde deverão
ser considerados:

 Lançamento do cabo (condutor e/ou para-raios);


 Corte/inserção de cabos condutores ou para-raios;
 Instalação de estais provisórios;
 Confecção de emendas;
 Instalação de roldanas, regulagem e grampeamento;
 Instalação de esferas de sinalização;
 Transferência de cabos;
 Ancoragem de cabos em torres e pórticos;
 Instalação das cadeias de isoladores (suspensão, ancoragem e jumper).
 Instalação de para-raios ZnO;
 Execução de cavaletes de proteção sobre travessias;
 Amarrações provisórias no solo;
 Instalação ou substituição de espaçadores, amortecedores, luvas de reparo, anéis
anticorona, armaduras, rabicho para aterramentos dos para-raios, “jumpers”,
“FLYING TAPS”, descidas para equipamentos das SEs, cadeias de bloqueio,
isoladores e ferragens de cadeia, outros acessórios, revisão final e demais
serviços correlatos.

Todas as atividades descritas serão aplicadas na construção de LT’s e em intervenções em


LT’s existentes.

O lançamento ou reesticamento de cabos condutores para a LT será considerado para as


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Classificação: Reservado

três fases, independente do numero de condutores por fase.

Os métodos e técnicas de lançamento ou reesticamento de cabos deverão constar no Plano


de Lançamento, que deverá ser submetido à análise, correção, complemento e aprovação da
CONTRATANTE com antecedência mínima de 30 dias do início das atividades. O conteúdo
mínimo deverá ser apresentado conforme Anexo Plano de Lançamento/Reesticamento de
Cabos - Conteúdo Mínimo.

Não serão aceitos métodos que possam submeter quaisquer componentes a esforços
maiores do que aqueles pra os quais foram projetados ou forem prejudiciais ao bom
andamento e/ou qualidade dos serviços.

Será proibido a “saída” de montadores nos cabos para-raios existentes. Toda e qualquer
intervenção em cabo para-raios novos (lançados no empreendimento), a CONTRATADA
deverá consultar a CONTRATANTE.

17.8.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

O lançamento / reesticamento de cabos somente será liberado mediante a apresentação do


Anexo Plano de Lançamento/Reesticamento de Cabos - Conteúdo Mínimo, no prazo
estipulado na Seção Lançamento de Cabos.

O Plano de Lançamento poderá ser apresentado em perfil reduzido.

O comprimento do trecho a ser lançado ficará, em princípio, limitado ao desenrolamento


correspondente a:

 2 ou 3 bobinas de cabo, para lançamento com tensão reduzida;


 3 ou 4 bobinas (ou de acordo com a capacidade dos equipamentos utilizados),
para lançamento sob tensão mecânica controlada.

No caso de linhas com 2 ou mais subcondutores por fase as bobinas de cada trecho (e de
preferência, dentro do mesmo trecho de ancoragem) deverão pertencer ao mesmo lote de
fabricação. Os comprimentos dos condutores, em cada grupo de bobinas de uma fase,
deverão ser aproximadamente iguais.

Quando houver mais de um fabricante de cabos condutores para uma mesma LT deverão
serão usados cabos de um mesmo fabricante por tramo de ancoragem.

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Classificação: Reservado

As praças de lançamento deverão estar localizadas tão próximas quanto possível do meio do
vão entre os suportes escolhidos. Não será admitido, em hipótese alguma, ângulo superior a
30º com relação ao plano horizontal no trecho de cabo compreendido entre as bobinas e a
roldana colocada no suporte adjacente.

Os isoladores deverão ser montados com todo o cuidado de modo a evitar avaria de
qualquer espécie. Cada elemento deverá ser verificado antes de ser instalado, devendo ser
excluídos os danificados por contingências de serviço ou por defeitos de fabricação.

Os isoladores deverão estar limpos quando forem instalados na cadeia. Para sua limpeza
deverão ser usados somente trapos limpos e isentos de matéria abrasiva. Será vetado o uso
de escovas metálicas. Caso a CONTRATADA apresente outro processo de limpeza, o
mesmo deverá ser submetido à apreciação da CONTRATANTE.

Ao erguer a cadeia para colocá-la no suporte a corda deverá ser amarrada de modo que ela
permaneça na posição vertical durante o içamento, evitando esforços indesejáveis de flexão
que venham a danificar os contrapinos.

Será proibido que montadores da CONTRATADA subam ou desçam pelas cadeias de


isoladores durante a operação de lançamento/reesticamento dos cabos ou qualquer outra
tarefa. Deverão ser utilizadas escadas apropriadas para atingir os cabos. Casos especiais
poderão ser solicitados por escrito pela CONTRATADA para posterior análise e parecer da
CONTRATANTE.

Antes de se instalar a cadeia no suporte será necessário verificar se os discos estão


montados de acordo com o desenho pertinente e se os contrapinos estão colocados em
posição correta, de modo a satisfazer aos requisitos de manutenção em linha viva.

As cabeças das cupilhas dos isoladores deverão ficar:

 Voltadas para cima, nas cadeias de ancoragem;


 Voltadas para o suporte, nas cadeias externas de suspensão;
 Voltadas para o lado direito da linha (no sentido do caminhamento), nas cadeias
simples de suspensão da fase central dos suportes com condutores dispostos
horizontalmente;
 Voltadas para cima e para parte interna do ângulo, nas cadeias em V.

Os pinos (das manilhas, dos grampos, etc.), quando colocados verticalmente, deverão ser
introduzidos de cima para baixo. Quando em posição horizontal e colocado
longitudinalmente, deverá ficar com a cabeça voltada para o ponto inicial da linha.

Os pinos citados anteriormente, mesmo em posição horizontal e colocados


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Classificação: Reservado

transversalmente, deverão ser introduzidos de fora para dentro, ou seja, a cabeça deverá
ficar voltada para o lado de fora da linha. No caso de condutores dispostos horizontalmente,
os pinos pertencentes à cadeia da fase central deverão ficar com a cabeça voltada para o
lado direito da linha, no sentido do caminhamento.

Os cabos para-raios deverão ser lançados antes dos condutores.

Durante o lançamento/reesticamento dos cabos o equipamento de lançamento deverá ser


aterrado com emprego de hastes de aterramento.

No lançamento/reesticamento dos cabos deverão ser verificadas, quando aplicável, as


hipóteses de carregamento dos suportes.

O lançamento/reesticamento dos cabos deve ser feito cuidadosamente, em regime lento e


regular, de modo a evitar solicitações anormais que possam danificar o cabo.

Deverá ser instalado dispositivo adequado para evitar que o cabo, após sair da bobina, sofra
torções suficientes para de danificá-lo.
Sempre que possível o cabo da bobina deverá ser desenrolado de uma só vez, verificando
no decorrer dessa operação, se o cabo está em perfeitas condições.

Alternativamente poderá ser lançado de uma só vez o cabo contido em mais de uma bobina,
empregando conexões provisórias adequadas (camisas de aço ou similares). Antes da
execução da emenda definitiva deverão ser removidas as porções de cabo que forem
danificadas pelo dispositivo empregado.

Entende-se como lançamento “com tensão mecânica reduzida” a aplicação de um esforço de


tração ao cabo, suficiente para desenrolá-lo da bobina e, na medida do possível, mantê-lo
acima do terreno, adotando as medidas necessárias de precaução para evitar que o cabo
entre em contato com o solo. A tensão de lançamento deverá permanecer na faixa de 10 a
30% da tensão de esticamento correspondente.

O cabo desenrolado não poderá permanecer no chão durante a noite para que não sofra
danos de qualquer natureza.

O lançamento dos condutores deverá ser iniciado pela fase central (caso de condutores
dispostos em um plano horizontal) ou pela fase superior (condutores em disposição vertical
ou triangular).

Na hipótese de lançamento simultâneo dos feixes das três fases, a fase central deverá
passar pelas roldanas dos suportes com um avanço mínimo de 15 metros sobre os outros

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Classificação: Reservado

feixes, que também deverão manter, entre si, uma diferença mínima de 7 metros ao
passarem pelas roldanas dos suportes, a fim de se evitar esforços (trancos) simultâneos na
estrutura quando da passagem dos balancins pelas roldanas.

Nas Linhas de EAT ou em casos especiais será obrigatória a utilização do conjunto Guincho-
Freio, compatível com a bitola dos cabos, número de subcondutores e tensão de
lançamento, a qual nunca deverá exceder a 70% da tensão de esticamento prevista para o
tramo (evitando assim o seu pré-tensionamento).

Os condutores em movimento deverão ser mantidos, preferencialmente, a uma altura mínima


de quatro metros do solo. Entretanto, não será permitido que os cabos toquem ou sejam
arrastados sobre o solo.

Durante a operação de desenrolamento os cabos deverão ser examinados visualmente


quando passarem pelos freios.

No lançamento/reesticamento de cabo para-raios do tipo OPGW deverá ser observado a


instrução do fabricante. Obrigatoriamente será feito com guincho e freio que permitam o
controle da tensão de lançamento. Especial atenção deverá ser dada ao diâmetro das
roldanas e largura do gorne que também serão especificadas pelo fabricante. A ponta deverá
ser protegida contra umidade e transmissão de torções a todo cabo. Todos os equipamentos
necessários ao lançamento/reesticamento, em especial o dispositivo antitorção, deverão ser
previamente apresentados à CONTRATANTE para aprovação.

Deverão ser cuidadosamente observados as dimensões dos morcetes e suas aplicações nos
diversos diâmetros de cabo OPGW existentes, devendo ser utilizado o diâmetro correto,
evitando danos às fibras.

Em linhas de EAT ou situações especiais (travessias sobre matas de preservação


permanente, outras LT’s, etc.) será obrigatória a utilização de cabo piloto, de aço
extraflexível, com dispositivo distorcedor.

Quando necessário e a critério da CONTRATANTE será exigida a utilização do pré-piloto


(mensageiro).O cabo piloto deverá ter comprimento mínimo de 1000 m e deverá ser
compatível com a tensão de lançamento.

Ao término do desenrolamento dos cabos no trecho considerado, deverá ser feita a


amarração provisória. Os “mortos” deverão ser cuidadosamente preparados para suportar a
tensão de regulagem e a carga de vento. O projeto do “morto” deverá ser apresentado com
antecedência à CONTRATANTE para análise.

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Classificação: Reservado

As seções danificadas dos cabos deverão ser sinalizadas para posterior identificação e
reparo.

Quando houver rompimento de fios, as extremidades rompidas deverão ser presas ao cabo
por meio de fita adesiva de modo a evitar maiores danos quando a seção danificada passar
pelas roldanas. Caso a parte danificada possa comprometer a integridade do cabo, essa
deverá ser cortada e deverá ser feita uma emenda provisória (camisa de aço ou similar)
antes de prosseguir com o lançamento.

A instalação dos grampos de ancoragem, das luvas de emenda e de reparo, não poderão ser
realizadas sem a presença da CONTRATANTE e deverão ser executadas com
equipamentos apropriados.

Antes de serem iniciados os serviços de lançamento/reesticamento de cabos, a


CONTRATADA deverá disponibilizar para a CONTRATANTE amostras de componentes que
serão utilizados na construção da LT (ex: cabo e grampos) para execução, em laboratório,
de ensaios de tração (destrutivo). Os ensaios serão executados nas amostras preparadas
pelas prensas e matrizes que serão usados na obra. No caso da troca de equipamentos, os
testes deverão ser repetidos. Deverá ser usado paquímetro digital para conferência das
prensagens. Os ensaios servirão para aferir o desempenho dos equipamentos da
CONTRATADA bem como os materiais a serem aplicados na LT. O resultado do teste será
condição indispensável para liberar a sua utilização.

Durante a construção da LT, as prensas e seus componentes serão inspecionados e aferidos


rotineiramente e caso necessário, a CONTRATANTE solicitará a substituição dos mesmos.

Deverá ser observada uma distância mínima de 10 metros entre a emenda e o suporte mais
próximo, após o grampeamento.
Não serão permitidas emendas nos vãos de travessia sobre rodovias, ferrovias, hidrovias e
linhas de transmissão, sendo que essa condição deverá ser prevista no Plano de
Lançamento.

Não poderá ser instalada mais de uma emenda em cada condutor ou subcondutor, por vão.

Condutores CAA ou CA que apresentarem pequenos danos poderão ser recuperados com a
instalação de luvas de reparo a compressão ou emendas preformadas condutoras, desde
que essas não interfiram com os grampos (de suspensão ou de ancoragem), armaduras ou
emendas.

A quantidade máxima de reparos em cada vão será limitada em:

 Vãos até 200 m: 1 reparo por condutor ou por subcondutor;

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Classificação: Reservado

 Vãos acima de 200 m - 2 reparos por condutor ou por subcondutor.

A emenda preformada poderá ser utilizada como reparo de cabos CAA ou CA em áreas não
poluídas, na posição centrada sobre a avaria e nas seguintes condições (que não poderão
ser simultâneas):

 Quando o cabo possuir, no máximo, 1/3 dos fios de alumínio da camada externa
estejam danificados e em uma extensão inferior a 10 cm;
 Quando o cabo possuir qualquer número de fios de alumínio rompidos na camada
externa e não for verificado dano nas camadas internas do cabo e nem na alma de
aço.

No caso de qualquer um dos fios danificados ou rompidos pertencer às camadas internas de


alumínio ou à alma de aço, o cabo deverá ser cortado e emendado.

Após a conclusão do lançamento, os cabos deverão ser tencionados com um valor próximo
do indicado na tabela de esticamento e posteriormente ajustados pelas flechas. As flechas
deverão ser medidas pelos métodos indicados na instrução 30000 - OT/PL3 – 1545 –
Regulagem de Cabos - Instruções.

No trecho de regulagem deverá ser verificada a flecha de um em cada cinco vãos


consecutivos, com um mínimo de dois vãos. Essa regra não será válida para os vãos de
travessia de outras linhas, rodovias, ferrovias e hidrovias, bem como em outros pontos
indicados pelo projetista, onde deverão ser obrigatoriamente medidas.

Após a regulagem de um determinado trecho deverá ser verificado a flecha, admitindo-se as


seguintes tolerâncias com relação ao valor tabelado:

 Até 1,5% a mais (cabo com maior flecha);


 Até 2,5% a menos (cabo com menor flecha).

As distâncias dos jumpers aos suportes de ancoragem (parte aterrada), bem como as
distâncias dos cabos aos suportes de transposição deverão ser conferidas e estar de acordo
com as distâncias elétricas da seguinte tabela:

Tensão da Linha (kV) Distância s/vento

69 0,58 m
138 1,26 m
230 1,90 m
345 3,40 m
500 3,46 m

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Classificação: Reservado

No caso de OPGW o controle de todos os testes deverá seguir os parâmetros especificados


pelo fabricante.

Deverão ser observadas as curvas de correção de deformação permanente (fluência) para


cálculo de tensões e flechas, levando-se em conta que:

 Para lançamento com tensão mecânica reduzida, o tempo para utilização das
curvas deve ser contado a partir da aplicação de tensão próxima a nominal (tiro);
 Para lançamento sob tensão mecânica controlada, o tempo deve ser contado a
partir do início do lançamento dos cabos.

Os condutores deverão ser aterrados antes que os serviços de regulagem, grampeamento,


ancoragem, instalação de amortecedores sejam iniciados. O aterramento deverá ser
colocado em dois pontos adjacentes e mais próximos possível da área de trabalho.

Após a regulagem e antes do grampeamento definitivo os cabos deverão permanecer nas


roldanas no mínimo por 1 hora para que a tensão aplicada possa distribuir-se uniformemente
em todo o trecho regulado, efetuando, então, a nova conferência das flechas.

O comprimento do trecho a ser regulado (que não coincide, necessariamente, com o trecho
de ancoragem) deverá ser determinado em conjunto pela CONTRATANTE e pela
CONTRATADA.

Para cada trecho de ancoragem deverá ser aplicada ao cabo a tensão calculada para o
respectivo vão básico (com a correspondente temperatura medida).

Deverá ser evitada a regulagem dos cabos nas horas em que ocorram variações bruscas de
temperatura e sob condições atmosféricas desfavoráveis (neblina, chuva, ventos fortes e
iminência de descargas atmosféricas).

A regulagem dos cabos deverá ser feita, preferencialmente, no período da manhã.

Para a correta regulagem dos cabos a temperatura dos cabos deverá ser conhecida com a
maior precisão possível. Quando ocorrerem diferentes temperaturas nos vãos de controle,
deverá ser adotada a média das leituras.

Deverá ser feita interpolação linear entre os valores mais próximos da flecha, na
eventualidade da temperatura medida não coincidir com algum dos valores indicados na
tabela de esticamento.

A temperatura deverá ser medida por um termômetro com precisão mínima de 0,5ºC
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Classificação: Reservado

(preferencialmente de contato - digital) colocado no interior de uma amostra de cabo


condutor da qual foi retirado certo comprimento da alma de aço.

Alternativamente a temperatura poderá ser medida por meio de um termômetro de contato,


cujo suporte (feito em liga especial de alumínio de alta condutividade térmica) deverá ter um
sulco dimensionado adequadamente para comportar o cabo.

Não deverão ser consideradas, para controle de nivelamento, as flechas dos vãos:

 Adjacentes às praças de lançamento;


 Com desnivelamento superior a 20% em relação ao comprimento do vão;
 Com comprimento inferior a 60% do vão básico do trecho;
 Adjacentes a suportes de ancoragem ou grande ângulo.

Deverá ser alcançado o paralelismo entre os cabos de uma mesma LT nas seguintes
situações:

 Quando houver diferenças nas condições de lançamento de condutores de fases


distintas causadas por temperatura e fluência;
 Linhas diferentes, porém lançadas em suportes de circuito duplo (com lançamento
dos dois circuitos).

A regulagem deverá levar em consideração essas diferenças e fazer a compensação. As


curvas de fluências poderão ser usadas para execução dessas correções.

No caso de uma linha com dois ou mais subcondutores por fase, os subcondutores da
mesma fase deverão ser regulados e grampeados simultaneamente. A diferença de flechas
entre os subcondutores, antes da instalação dos espaçadores, não poderá ser superior ao
comprimento do diâmetro do condutor utilizado na LT.

No caso de tramos acentuadamente desnivelados e/ou com vãos desiguais, poderá ser
necessária a utilização da técnica de correção do grampeamento (“TABELA OFF SET”).

Os parafusos dos seguintes acessórios deverão ser apertados de acordo com o torque
indicado nos seus respectivos desenhos ou outras instruções: grampos de suspensão e de
ancoragem, do condutor e do para-raios, amortecedores, espaçadores e espaçadores-
amortecedores.

17.8.2 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:

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Classificação: Reservado

 A utilização correta de EPIs e EPCs;


 Análise e aprovação do plano de lançamento dos cabos. O plano deverá
permanecer arquivado no canteiro de obras até o final da obra;
 Verificar e aprovar os procedimentos para lançamento sobre vão de travessia;
 A instalação correta de pinos, contrapinos e cupilhas;
 Se o deslocamento das cadeias de suspensão em relação ao plano transversal e
ao eixo da linha, após a regulagem dos cabos, não excede a 2% do comprimento
da cadeia;
 O aterramento dos equipamentos de lançamento;
 Verificar, no caso de OPGW, se o lançamento segue as especificações do
fabricante do cabo;
 A realização dos ensaios de tração nos componentes da LT;
 A correta utilização das emendas pré-formadas;
 Os tempos de correção de deformação permanente (fluência);
 Os procedimentos utilizados na regulagem dos cabos;
 A variação do comprimento dos grampos e luvas após a prensagem. O
comprimento após a compressão poderá ser, no máximo, 2% maior que o
comprimento antes da prensagem;
 Os procedimentos utilizados para a medição de flechas;
 Se os parafusos dos seguintes acessórios foram apertados de acordo com o
torque indicado nos seus respectivos desenhos ou outras instruções: grampos de
suspensão e de ancoragem, do condutor e do para-raios, amortecedores,
espaçadores e espaçadores-amortecedores.

O lançamento deverá ser considerado concluído depois que os cabos estiverem regulados,
ancorados, grampeados e instalados todos seus acessórios (amortecedores, espaçadores,
etc.).

No caso de para-raios em circuito duplo o comprimento considerado inclui os dois cabos.

Caso não seja especificado inicialmente no lançamento de cabos OPGW, a CONTRATANTE


será responsável pelos testes de atenuação.

17.9 - Travessias
17.9.1 - Generalidades

Compreende o fornecimento e instalação, pela CONTRATADA e sem ônus para a


CONTRATANTE, de cavaletes, estruturas ou apoios provisórios para o lançamento dos
cabos nos vãos de travessia sobre:

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Classificação: Reservado

 Rios, Lagos ou Cursos d’água;


 Estradas e Rodovias;
 Ferrovias;
 Linhas elétricas e de telecomunicação;
 Cercas de arame, a fim de serem mantidas as distâncias adequadas sobre o
obstáculo a ser atravessado.

Conforme o grau de complexidade da travessia, a CONTRATANTE poderá exigir


programação e projetos especiais para execução dos serviços, sendo que, para travessias
sobre linhas energizadas, será obrigatória a apresentação da metodologia de execução dos
serviços e análise de risco específica.

Os métodos e técnicas apresentados pela CONTRATADA são de livre escolha e serão


submetidos à aprovação da CONTRATANTE, partindo das premissas abaixo:

 Lançamento de cabos sobre Linhas de Distribuição ou Transmissão de qualquer


nível de tensão somente será feito com o desligamento da linha a ser atravessada,
com respectivas proteções;
 Não sendo possível o desligamento da Linha (LD ou LT) a ser atravessada, essa
somente será efetuada por empresa credenciada/habilitada em serviços de Linha
Viva, com as respectivas proteções (cavaletes, calhas isolantes, bloqueio de
religamento automático, etc.);
 Para solicitação de bloqueios de Religamentos Automáticos de Linhas de
Distribuição deverá acontecer previamente reunião com participação da
Contratante, membros da CONTRATADA junto a operação da localidade para
apresentação de pessoas envolvidas, linhas intervindas e condições requeridas.
Os levantamentos de campo para desligamentos e bloqueios de Religamentos
Automáticos de Linhas de Distribuição deverão ser feitos pela CONTRATADA
previamente à essa reunião.
 Para solicitação de bloqueios de Religamentos Automáticos de Linhas de
Transmissão deverá acontecer previamente reunião com participação da
Contratante, membros da CONTRATADA junto a operação da localidade para
apresentação de pessoas envolvidas, linhas intervindas e condições requeridas.
Os levantamentos de campo para desligamentos e bloqueios de Religamentos
Automáticos de Linhas de Transmissão deverão ser feitos pela CONTRATADA
previamente à essa reunião.

A aprovação da CONTRATANTE não exime a CONTRATADA da total responsabilidade por


danos ou falhas que venham a ocorrer durante o lançamento.

17.9.2 - Execução

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Classificação: Reservado

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2 e toda metodologia
deverá ser apresentada com antecedência para a CONTRATANTE. O documento será
avaliado e comentado. Somente após a aprovação a atividade estará liberada para ser
iniciada.

17.9.2.1 - Travessias Sobre Rios, Lagos ou Cursos D’água

Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco


específica, para cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela
CONTRATANTE.

No caso de rios navegáveis e sob o domínio da Marinha, deverão ser verificadas pela
CONTRATADA as condições do trafego de barcos no período de execução da travessia bem
bom estar de posse da liberação formal da travessia.

Todos os envolvidos na travessia deverão fazer o uso de coletes salva-vidas.

Deverá ser feita a limpeza das margens a serem trabalhadas adequando o local ao espaço
necessário para execução da tarefa.

17.9.2.2 - Travessias Sobre Estradas e Rodovias

Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco


específica, para cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela
CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá providenciar, junto aos órgãos competentes, a aprovação dos


serviços.

A CONTRATADA deverá providenciar contatos junto aos Orgãos Competentes responsáveis


pelo Trânsito, para concessão de liberação desta operação bem como eficiência no controle
de veículos e segurança dos usuários das Vias a serem transpostas.

Os cavaletes deverão ter a altura calculada de forma que a flecha do cabo não ofereça riscos
durante o trânsito de veículos. Os cavaletes deverão ser pintados com faixas alusivas à
segurança.

Comunicação eficiente no controle do tráfego de veículos.

17.9.2.3 - Travessias Sobre Ferrovias

Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco

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Classificação: Reservado

específica, para cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela


CONTRATANTE.

Deverá ser controlado o tráfego de maquinas com comunicação eficiente com um


responsável pela ferrovia (através de rádio ou telefone), e caso necessário, exigir a presença
do responsável no local.

Os cavaletes deverão ter a altura calculada de forma que a flecha do cabo não ofereça riscos
durante o trânsito de máquinas.

17.9.2.4 - Linhas Energizadas de Distribuição ou Transmissão

Apresentar planejamento, metodologia de execução dos serviços e análise de risco


específica, para cada travessia, as quais serão analisadas e aprovadas pela
CONTRATANTE.

Somente equipes treinadas em procedimentos de Linha Viva poderão coordenar e executar


as travessias das linhas energizadas. O Religamento Automático das LT’s e LD´s deverá ser
sempre bloqueado, mantendo uma boa comunicação entre o Supervisor de Serviço e o
Centro de Operação (COD ou COS).

17.9.2.5 - Controle

O Controle será feito em todas as travessias pela verificação dos itens:

 A utilização correta de EPIs e EPCs;


 Travessias em conformidade com o plano de travessia aprovado pela
CONTRATANTE;
 Bloqueio de Religamento Automático das LT’s ou LD’s;
 No caso de travessia sobre LT ou LD energizada, credenciamento e/ou habilitação
da empresa executante em serviços de Linha Viva;
 Utilização de equipamentos para Linha Viva.

17.10 - Outros

Essa seção compreende, também, atividades que poderão ser executadas separadamente
das seções 2 a 6 em intervenções em LT’s existentes e poderá, em cláusula contratual
específica para cada empreendimento, ser objeto de indenização.

17.10.1 - Placa de Acesso aos Suportes

17.10.1.1 - Generalidades

Compreende a confecção e instalação de placas de sinalização indicando os acessos da LT.


A CONTRATADA será responsável pela manutenção e preservação das placas até a
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Classificação: Reservado

recepção da linha.

17.10.1.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

As placas de acesso deverão ser executadas conforme desenho “Placa de Identificação de


Acesso” – 02.118 – COPDEN – 0367. Os locais de instalação serão definidos pela
CONTRATANTE juntamente com a CONTRATADA.

17.10.1.2 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada a conformidade com o desenho 02.118-COPDEN-367.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados bem como o
posicionamento adequado das placas.

17.10.2 - Secionamento e Aterramento de Cercas

17.10.2.1 - Generalidades

Compreende os serviços de secionamento e aterramento elétrico dos fios de arame das


cercas que cruzam a faixa de servidão da LT que dela se aproximem ou desenvolvam
paralelismos.

Deverá ser considerado nesse item o fornecimento dos mourões para secionamento em
arame liso e daqueles em substituição aos mourões originais da cerca quando necessário.

17.10.2.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Deverá ser executado conforme desenho “Secionamento e Aterramento de Cerca na Faixa


de Servidão” – 02.118 – COPDEN – 0370. Para as cercas de arame liso será utilizado o
arranjo “B” do referido desenho.

Caso necessário, os mourões adjacentes ao local a ser secionado deverão ser substituídos.

17.10.2.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e

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Classificação: Reservado

deverá ser verificada a conformidade com o desenho 02.118-COPDEN-370.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

Deverá ser considerado concluído após o secionamento e aterramento da cerca totalmente


executado, independentemente do tipo do arame e do número de fios da cerca, incluindo o
reaterro da valeta.

17.10.3 - Pintura de Suportes

17.10.3.1 - Generalidades

Compreende os serviços de pintura das estruturas com vistas à segurança para navegação
aérea em suportes próximos a aeródromos.

Deverá ser considerado nesse item o fornecimento de tintas (inclusive fundo) e solventes.

17.10.3.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Deverá ser executado conforme desenho “Sinalização Aérea de Linhas de Transmissão” –


02.118 – COPDEN– 0371 e desenhos específicos do projeto da LT.

As cadeias de isoladores deverão ser convenientemente protegidas para evitar que sejam
atingidas por respingos.

As tintas de fundo e acabamento (fornecimento da CONTRATADA) deverão ser informadas


com antecedência e estarão sujeitas à aprovação pela CONTRATANTE. Deverão ser
observadas as instruções do fabricante com relação aos intervalos entre demãos, condições
do tempo para pintura, dosagens de mistura, diluição, etc.

Não será permitida a pintura de mísula com a LT energizada (de pintura em suportes de LT’s
existentes).

17.10.3.2 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada a conformidade com o desenho 02.118-COPDEN-371 ou outros
desenhos específicos do projeto da LT.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

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Classificação: Reservado

Esse item deverá ser considerado concluído após a estrutura totalmente pintada,
independentemente do tipo, altura e número de faces.

17.10.4 - Esferas de Sinalização

17.10.4.1 - Generalidades

Compreende a instalação de esferas de sinalização com vistas à segurança para navegação


aérea nos cabos para-raios das Linhas de Transmissão.

Será proibida a “saída” de montadores em cabos para-raios existentes para instalação de


esferas de sinalização.

17.10.4.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Deverá ser executado conforme desenho “Sinalização Aérea de Linhas de Transmissão” –


02.118 – COPDEN – 0371e desenhos específicos do projeto da LT. O método de instalação
deverá ser apresentado pela CONTRATADA para aprovação da CONTRATANTE.

17.10.4.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada a conformidade com o desenho 02-118-COPDEN-0371 e desenhos
específicos do projeto da LT.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

O serviço deverá ser considerado concluído após a instalação completa da esfera,


independentemente do tipo do cabo e do método utilizado.

17.10.5 - Banquetas de Proteção

17.10.5.1 - Generalidades

Compreende a execução de banquetas de proteção em solo-cimento para desvio de águas


pluviais dos pés dos suportes.

Esse item deverá considerar o fornecimento da terra e do cimento.

17.10.5.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


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Classificação: Reservado

segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

As banquetas de proteção deverão ser executadas em camadas compactadas (mínimo de


duas) conforme desenho “Banqueta de Proteção Solo – Cimento” – 30.000 – OT/PL2 – 015.

A extensão das banquetas será definida pela CONTRATANTE e o critério para mistura
deverá ser o mesmo previsto para Fundações - Mistura Solo-Cimento / Execução.

17.10.5.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada a conformidade com o desenho 30000 - OT/LT2 - 015.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

17.10.6 - Instalação de Marcos de Concreto

17.10.6.1 - Generalidades

Compreende os serviços de instalação de marcos de concreto com a finalidade de


demarcação da faixa de servidão nas proximidades de subestações ou outros locais
definidos pelo projeto.

O fornecimento dos marcos será de responsabilidade da CONTRATANTE e fornecimento da


tinta será de responsabilidade da CONTRATADA.

17.10.6.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Os critérios de instalação deverão obedecer a NBR 8664 e condições específicas definidas


pelo projeto da LT.

A pintura dos marcos deverá ser executada no sistema epóxi poliuretano.

17.10.6.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada a conformidade com o desenho 02.118 – CEMIG – 0188, norma NBR -
8664 e condições específicas do projeto.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

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Classificação: Reservado

17.10.7 - Instalação de Caixa de Emenda OPGW

17.10.7.1 - Generalidades

Compreende os serviços de instalação de caixas de emenda para OPGW e execução das


emendas de forma a permitir a continuidade das partes óptica e elétrica do cabo e demais
serviços correlatos.

A fixação dos cabos de descida nas estruturas para as caixas de emenda deverá ser incluída
nesse item, bem como a execução do aterramento.

17.10.7.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

As caixas de emenda óptica deverão ser posicionadas nos suportes da LT a uma altura de 6
a 10 m do solo, devendo a posição exata ser definida pelo projeto para que o excesso de
cabo deixado seja suficiente para que a emenda seja executada no chão. Nos pórticos de
subestação esta altura deverá ser de 2 m do solo.

A descida do cabo ao longo da estrutura até a caixa de emenda deverá ser fixada por meio
de dispositivos adequados, definidos em projeto, em intervalos de aproximadamente 2 m.
A entrada dos cabos na caixa deverá ser preferencialmente pelo lado de baixo contribuindo
para a estanqueidade da conexão.

O excesso de cabo OPGW deverá ser enrolado de modo apropriado para garantir o diâmetro
mínimo da curvatura exigida, e esse excesso deverá ser fixado à estrutura conforme
definições de projeto (normalmente em uma cruzeta).

As emendas poderão ser intermediárias (entre 2 lances de OPGW), terminais ou de


derivação (entre um cabo OPGW e um cabo dielétrico).

Deverão ser seguidas todas as instruções do fabricante quanto ao corte, preparação,


emendas e testes. Será exigida, para aprovação, a apresentação de qualificação técnica do
pessoal executante, bem como a relação das ferramentas e equipamentos utilizados.
Demais particularidades deverão obedecer a instruções do fabricante.

17.10.7.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
pelas verificações abaixo:

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Classificação: Reservado

 A utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;


 Verificar a correta fixação da cruzeta da caixa e dos cabos no corpo da estrutura,
de acordo com o projeto e com a especificação do fabricante;
 Após a execução das emendas, verificação de todos os testes conforme
especificado pelo fabricante.

O serviço deverá ser considerado concluído após todas as unidades de fibra emendadas,
testes aprovados e instalação na caixa de emenda. A operação de repetição de emenda por
motivo de reprovação nos testes será de responsabilidade da CONTRATADA.

17.10.8 - Instalação de Placas de Sinalização e/ou Advertência

17.10.8.1 - Generalidades

Compreende instalação de placas de sinalização e/ou advertência com objetivo da


segurança de pessoal próprio durante as inspeções aérea e terrestre bem como a segurança
de terceiros.

O fornecimento de fitas de amarração ou arame será de responsabilidade da


CONTRATADA.

17.10.8.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A instalação de placas de sinalização e/ou advertência deverá obedecer ao esquema


específico definido em projeto.

As placas de sinalização e/ou advertência deverão ser instaladas sempre do lado do


obstáculo a ser sinalizado (exemplo: ângulo à direita, placa instalada do lado direito ou
ângulo à esquerda, placa instalada do lado esquerdo). Alterações poderão ser solicitadas
pela CONTRATANTE no sentido a favorecer a inspeção aérea.

17.10.8.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem e a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

O serviço será considerado concluído, após instalação de cada placa, independentemente


do seu tipo bem como da altura e tipo de estrutura onde será fixada.
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Classificação: Reservado

17.10.9 - Instalação de Dispositivo Anti-Escalada

17.10.9.1 - Generalidades

Compreende a instalação de ferragens adicionais aos suportes com a finalidade de impedir


que pessoas não autorizadas possam ter acesso ao seu corpo.

O fornecimento da ferragem e parafusos de fixação será de responsabilidade da


CONTRATANTE.

17.10.9.1 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A instalação de dispositivo antiescalada deverá seguir o desenho “Dispositivo Anti-Escalada


para Estruturas Metálicas de Linhas de Transmissão” - 30.000 – ER/LT – 3713. Os locais de
instalação serão definidos no projeto da LT.

17.10.9.2 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada a conformidade com o desenho 30.000 – ER/LT – 3713.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

A conclusão desse item deverá ser considerada a unidade instalada independentemente do


tipo de estrutura onde será fixado.

17.10.10 - Instalação de Para-raios ZnO

17.10.10.1 - Generalidades

Compreende a instalação do para-raios de Óxido de Zinco (ZnO) nas fases do suporte


(mísula), incluindo as ferragens adicionais para sua fixação.

O fornecimento da ferragem para fixação será de responsabilidade da CONTRATANTE.

17.10.10.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A instalação de para-raios de Óxido de Zinco deverá seguir o desenho específico do projeto

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Classificação: Reservado

ou a instrução fornecida pelo fabricante. Os locais de instalação do ZnO serão definidos no


projeto.

17.10.10.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada a conformidade com o desenho do projeto e/ou fabricante.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados bem como o
posicionamento correto do Para-raios ZnO (inclinação, rabicho, distâncias elétricas, etc.).

A execução desse item considera a unidade instalada independente do tipo de estrutura


onde será fixado.

17.10.11 - Instalação de Cones Antipouso

17.10.11.1 - Generalidades

Compreende a instalação de cones antipouso nas mísulas do suporte, incluindo as ferragens


adicionais para sua fixação.

O fornecimento da ferragem para fixação do cone será de responsabilidade da


CONTRATANTE.

17.10.11.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A instalação de cones antipouso deverá seguir o desenho específico do projeto ou a


instrução fornecida pelo fabricante/fornecedor. Os locais de instalação dos cones serão
definidos no projeto.

17.10.11.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada a conformidade com o desenho do projeto e/ou fabricante.

Será verificado a utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados.

A execução desse item considera a unidade instalada independente do tipo de estrutura


onde será fixado.

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Classificação: Reservado

18 - DESMONTAGEM DE LINHAS DE TRANSMISSÃO


18.1 - Desmontagem de Estrutura Metálica
18.1.1 - Generalidades

Compreende a desmontagem completa de estruturas metálicas, incluindo a posterior


separação dos conjuntos (pés, torre básica e extensões), elaboração do romaneio e
devolução no almoxarifado da CONTRATANTE.

18.1.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

A execução deverá seguir as instruções do documento “Instrução para Desmontagem de


Linhas de Transmissão” – 30.000 – OT/LT1 – 0269.

A retirada de grelhas (ou desmonte da fundação) estará definida nos documentos de


licitação e, sendo necessário, a CONTRATADA também deverá executar a recomposição do
terreno nas mesmas condições à anterior.

O reaterro deverá ser feito por apiloamento simples com compactação em camadas de 80
cm. Observar os mesmos quesitos de segurança do item “Montagem de Estruturas”.

18.1.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:

 A conformidade com o documento 30.000 – OT/LT1 – 0269;


 A utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;
 No caso da retirada da fundação, se o terreno foi devidamente recomposto, sem
perigo de causar erosões futuras;
 Se as amarrações dos conjuntos estão de acordo com o romaneio.

Esse item deverá ser considerado concluído após a devolução das estruturas no
almoxarifado da CONTRATANTE.

18.2 - Desmontagem de Estrutura de Madeira ou Concreto


18.2.1 - Generalidades

Compreende a desmontagem completa das estruturas de madeira ou concreto, incluindo a


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Classificação: Reservado

retirada e separação de cruzetas, parafusos, ferragens, fio de descida, elaboração do


romaneio e devolução no almoxarifado da CONTRATANTE. Compreende também o reaterro
das cavas com apiloamento simples.

18.2.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2

A execução deverá seguir as instruções do documento “Instrução para Desmontagem de


Linhas de Transmissão” – 30.000 – OT/LT1 – 0269.

A retirada dos postes estará definida nos documentos de licitação e, sendo necessário, a
CONTRATADA também deverá executar a recomposição do terreno nas mesmas condições
à anterior, considerando inclusive a retiradas dos tocos de madeira e/ou restos de concreto.

O reaterro deverá ser feito por apiloamento simples

Os montadores deverão utilizar preferencialmente escadas para atingir o nível das cruzetas.

No caso de postes de madeira, ao se utilizar esporas, verificar se atendem ao gabarito


CEMIG. Observar os demais quesitos de Segurança dos itens “Montagem de Estruturas de
Madeira e Concreto”.

18.2.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:

 A conformidade com o documento 30.000 – OT/LT1 – 0269;


 A utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;
 No caso da retirada dos postes, se o terreno foi devidamente recomposto, sem
perigo de causar erosões futuras;
 A retirada de tocos ou restos de concreto;
 Se as amarrações dos conjuntos estão de acordo com o romaneio.

Esse item deverá ser considerado concluído após desmontagem completa do suporte
independentemente do seu tipo, altura e métodos utilizados, incluindo a retirada completa
das bases do suporte do local (retirada de tocos de madeira e restos de concreto) e
devolução dos materiais no almoxarifado da CONTRATANTE.

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Classificação: Reservado

18.3 - Recolhimento de Cabos Para-raios e Condutores


18.3.1 - Generalidades

Compreende a retirada de cabos de LT’s existentes, incluindo as operações de


desgrampeamento, instalação de roldanas, se necessário, amarrações provisórias ao solo,
execução de cavaletes sobre travessias, bobinamento, recolhimento de isoladores,
amortecedores, espaçadores, armaduras, grampos e sucatas resultantes e serviços
correlatos.

18.3.2 - Execução

A execução dessa tarefa deverá seguir rigorosamente as recomendações mínimas de


segurança descritas na Especificação de Segurança 22000-EP/RM-2.

Deverão ser seguidos os mesmos quesitos referentes aos preparativos e medidas de


proteção da seção de Lançamento de Cabos - Lançamento de Cabos / Travessias.

A execução deverá seguir as instruções do documento “Instrução para Desmontagem de


Linhas de Transmissão” – 30.000 – OT/LT1 – 0269.

Os cabos deverão ser recolhidos em bobinas de madeira em bom estado de conservação,


registrando-se os pesos bruto e líquido com o respectivo comprimento de cabo em cada
uma.

18.3.3 - Controle

O Controle será feito por amostragem, a critério da CONTRATANTE, por apreciação visual e
deverá ser verificada:

 A conformidade com o documento 30.000 – OT/LT1 – 0269;


 A utilização correta de EPIs, EPCs e equipamentos adequados;
 O estado de conservação das bobinas onde os cabos serão recolhidos;
 Se o comprimento dos cabos, peso bruto e líquido estão sendo registrados nas
bobinas.

Para esse item deve ser adotada a extensão total da LT ou trechos da mesma, somando-se
o comprimento (distância horizontal) dos vãos envolvidos.

Para os cabos condutores, deverão ser considerados o comprimento único para as três fases
e subcondutores, quando for o caso. No caso de para-raios em circuito duplo, o comprimento
considerado abrangerá os dois cabos.

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Classificação: Reservado

O recolhimento dos cabos deverá ser considerado concluído após apresentação do


romaneio das bobinas à CONTRATANTE e devolução dos materiais ao almoxarifado da
CONTRATANTE.

18.4 - Improdutividade
18.4.1 - Generalidades

Compreende o preenchimento da Seção 9 do Anexo Planilha da Obra, com a indicação de


todos os itens constantes na execução das atividades de construção da LT.

No caso de relocação de pessoal e/ou equipamento para outra atividade, não será
considerado como Improdutividade.

18.4.2 - Execução

A CONTRATADA deverá fornecer as informações necessárias de pessoal, ferramentas e


equipamentos, com o referido custo unitário em caso de paralisação de cada item.

Essas informações estarão contidas na Planilha da Obra da proposta da CONTRATADA,


parte integrante do processo de licitação do empreendimento (linha de transmissão).

18.4.3 - Controle

O Controle será feito durante a realização das atividades de construção da LT, com os
seguintes registros no Diário de Obra, os quais deverão ser reconhecidos pela
CONTRATADA e CONTRATANTE:

 Acionamento imediato da CONTRATANTE informando a Seção e item paralisado;


 Motivo da paralisação;
 Início da paralisação da atividade, com data e hora;
 Relacionar os itens paralisados da seção (quantidade de pessoal e equipamentos
paralisados);
 Termino da paralisação, com data e hora;

Qualquer pleito da CONTRATADA relativa a Improdutividade deverá ser precedido dos


registros relacionados e solicitação formal à CONTRATANTE.

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Classificação: Reservado

19 - ANEXOS

19.1 - Anexo Exemplo de Cortes em Encostas que Deverão ser


Evitados

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Classificação: Reservado

19.2 - Anexo Plano de Montagem dos Suportes – Conteúdo Mínimo

Objetivo
Descrever o objetivo do plano de montagem.

Aplicação
Descrever o nome do empreendimento e nome da Linha de Transmissão, tipos de
estruturas, número do contrato e trecho.
Relacionar as atividades aplicáveis no procedimento, tais como: Carga, descarga, seleção,
armazenamento, controle de estoque, transporte, pré-montagem, montagem e revisão final.

Descrição do Procedimento
Descrever, para cada atividade relacionada no campo de aplicação, a responsabilidade do
pessoal envolvido, a metodologia de trabalho, veículos, equipamentos, ferramental,
equipamentos de proteção individual e coletivo.
Indicar nome completo do Supervisor de Serviço da CONTRATADA.
Descrever o método para controle de qualidade.
Descrever a produção esperada e a dimensionamento e composição das equipes.
Indicar os pontos de pega para içamento, apoio de mastros auxiliares (falcões) e
estaiamento provisórios, avaliando e indicando os esforços compatíveis com os
componentes dos suportes.
Destacar toda metodologia nova, utilização de painéis de blindagem, guindastes,
helicópteros, informando em que esses métodos serão utilizados, justificando sua
necessidade.
Descrever uma metodologia de controle de documentos de forma a evitar o uso não
intencional de documentos obsoletos.

Medidas Prevencionistas de Segurança do Trabalho


Definir os riscos e as medidas de controle para cada atividade relacionada no campo de
aplicação. As medidas aqui descritas deverão estar compatíveis com a especificação de
segurança CEMIG.
Definir e apresentar o método para escalada das estruturas pelos profissionais;
• Método do bastão com gancho de ancoragem e trava-quedas de corda;
• Método do bastão com gancho de ancoragem e trava-quedas retrátil;
• Método dos talabartes de segurança (tipo Y)

Providencias e Cuidados com o Meio Ambiente


Descrever os cuidados que serão tomados para evitar e/ou reduzir os impactos ao meio
ambiente nas diferentes etapas de trabalho.
Obs: O Plano de Montagem deverá ser assinado pelo Supervisor de Serviço e do
Engenheiro da CONTRATADA.

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Classificação: Reservado

19.3 - Anexo Plano de Lançamento/Reesticamento de Cabos –


Conteúdo Mínimo

Objetivo
Descrever o objetivo do plano de lançamento.

Aplicação
Descrever o nome do empreendimento e nome da Linha de Transmissão, tipos de
estruturas, número do contrato e trecho.
Relacionar as atividades aplicáveis no procedimento.

Descrição do Procedimento
Descrever, para cada atividade relacionada no campo de aplicação, a responsabilidade do
pessoal envolvido, a metodologia de trabalho, veículos, equipamentos, ferramental,
equipamentos de proteção individual e coletivo.
Indicar nome completo do Supervisor de Serviço da CONTRATADA.
Descrever o método para controle de qualidade.
Descrever a produção esperada e a dimensionamento e composição das equipes.
Apresentar distribuição e desenrolamento das bobinas ao longo da linha, com a localização
das emendas, indicação dos vãos de regulagem, posição dos equipamentos, amarrações
provisórias ao solo (mortos), elaborado de modo a aproveitar ao máximo os comprimentos
de cabo indicados na bobinas, identificação de cada grupo de bobinas, etc.
Apresentar todos os pontos de travessias (rios, estradas vicinais, estaduais, federais,
ferrovias, Rede de Distribuição Urbana e Rural, Linhas de Transmissão, etc.) e as
respectivas proteções, definindo a metodologia.

Medidas Prevencionistas de Segurança do Trabalho


Definir os riscos e as medidas de controle para cada atividade relacionada no campo de
aplicação. As medidas aqui descritas deverão estar compatíveis com a especificação de
segurança CEMIG.
Definir e apresentar o método Travessias de qualquer natureza;

Providencias e Cuidados com o Meio Ambiente


Descrever os cuidados que serão tomados para evitar e/ou reduzir os impactos ao meio
ambiente nas diferentes etapas de trabalho.

Obs: O Plano de Montagem deverá ser assinado pelo Supervisor de Serviço e do


Engenheiro da CONTRATADA.

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