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14/02/2020 ControleNormas

GPE-NI-016-01
NORMA INTERNA
16/12/2021

Titulo:
Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos de Adutoras de Sistemas de Abastecimento de Água - SAA

Elaborado/Alterado por:
GER DE PROJETOS DE ENGENHARIA - GPE

Aprovado por:
Diretoria Colegiada

1. OBJETIVO
Esta norma objetiva fixar os critérios técnicos e demais condições a serem adotadas e exigidas pela COMPESA na
elaboração de Projetos de Adutoras de Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), visando sua padronização e
normatização das especificações técnicas, estabelecendo as diretrizes para apresentação dos produtos que serão
submetidos à análise e à aprovação da COMPESA.

2. APLICAÇÃO
Este instrumento normativo se aplica à área de projetos da Companhia de Pernambucana de Saneamento -
COMPESA, na Coordenação de Projetos de Água (CPA), ao atendimento aos projetos de terceiros e ao público em
geral.

3. DEFINIÇÕES
Para fins específicos de aplicação dos procedimentos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:

3.1 Alcance do projeto: data prevista para o sistema planejado passar a operar com utilização plena da sua
capacidade.

3.2 Altura geométrica: é a grandeza métrica definida em função da diferença entre cotas operacionais de jusante e
montante considerando o perfil da linha.

3.3 Altura manométrica: soma da altura geométrica (diferença de cotas) entre os níveis de sucção e descarga do
fluído com as de perda de carga distribuídas e localizadas ao longo de todo o sistema.

3.4 As-built: expressão inglesa que significa “como construído”.

3.5 Berço para assentamento de tubulação: camada de solo, ou outro material, situada entre o fundo da vala e a
geratriz inferior da tubulação, com a finalidade de regularização do fundo da vala, suporte e proteção da tubulação e
de suas partes integrantes.

3.6 Cadastro: conjunto de informações dos elementos e dados técnicos de uma instalação existente, apresentado por
meio de textos, representações gráficas em escala adequada. Preferencialmente digitalizado e georreferenciado.

3.7 Carga móvel: carga oriunda do tráfego de veículos.

3.8 Carga da vala: carga total a que a tubulação está sujeita, devido a uma ou várias das cargas aplicadas.

3.9 Classe de Rigidez (CR): resistência de um tubo à deformação sob uma carga externa aplicada segundo um plano
diametral.

3.10 Coeficientes de variação de consumo k1, k2 e k3:

k1: coeficiente de variabilidade máxima diária do fluxo.


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k2: coeficiente de variabilidade máxima horária do fluxo.

k3: coeficiente de variabilidade mínima do fluxo.

3.11 Conexão soldável de eletrofusão: conexão de polietileno para solda de eletrofusão, provida de bolsa ou sela,
que incorpora filamentos nos quais é aplicada uma diferença de potencial. Os filamentos quando submetidos a uma
diferença de potencial, geram calor, possibilitando a soldagem a um tubo de polietileno ou conexão de polietileno tipo
ponta, cuja superfície externa é fundida.

3.12 Diâmetro Externo (DE): corresponde ao simples número que serve para classificar em dimensões os elementos
de tubulações, conexões e acessórios e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo em
milímetros.

3.13 Diâmetro Interno (DI): corresponde ao simples número que serve para classificar em dimensões os elementos
de tubulações, conexões e acessórios e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno do tubo em
milímetros.

3.14 Diâmetro Nominal (DN): Simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em
dimensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões, dispositivos e acessórios) e que corresponde,
aproximadamente, ao diâmetro interno dos tubos, em milímetros.

3.15 Espessura mínima de parede do tubo (e): valor da espessura de parede, medido em qualquer ponto ao longo
da circunferência do tubo, arredondado para o décimo de milímetro mais próximo.

3.16 Faixa de servidão e operação: área necessária para assentamento de tubulações sobre ou sob o solo e
destinada a sua manutenção, não pertencente à via pública, deverá ter utilização restrita por parte do proprietário.

3.17 Faixa de desapropriação: trata-se de faixa necessária quando da total inviabilidade decorrente da inutilização
de remanescente de imóvel nos casos de aquisição da propriedade da área ou decisão judicial.

3.18 Faixa de domínio: área de propriedade do Poder Público. adquirida mediante compra, permuta, desapropriação
ou doação. destinada a obra ou serviço público ou mesmo utilidade pública.

3.19 Feature Compression Know (FCK): Resistência característica à compressão do Concreto.

3.20 Grande consumidor: aquele que, ocupando parte de uma área específica, apresenta um consumo específico
significativamente maior que o produto da vazão específica da área, pela área por ele ocupada.

3.21 Macromedição: processo referente a medição, estimação e monitoramento de parâmetros operacionais


hidráulicos em pontos de controle de sistemas de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário, tais como
vazão, pressão e nível. Medição permanente ou não. Objetiva controlar as perdas totais, monitorar o controle
operacional, avaliar as demandas e o desempenho do setor de saneamento.

3.22 Pressão dinâmica disponível: pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível do terreno,
sob condição de consumo.

3.23 Pressão estática disponível: pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível do terreno,
sob condição de consumo nulo.

3.24 Pressão Nominal (PN): pressão de referência para os componentes do sistema, indicada pelo fabricante,
expressa por um número inteiro de unidade de pressão.

3.25 Profundidade da vala: distância vertical entre a superfície do terreno e a geratriz inferior externa da tubulação,
acrescido do berço sob o tubo, quando houver.

3.26 Teste de estanqueidade: técnica de inspeção não destrutiva que permite identificar, medir e localizar
vazamentos de um fluido em sistemas que operam com pressão positiva ou infiltração em sistemas sob influência de
vácuo.

3.27 Transiente hidráulico: fenômeno gerado em conduto forçado caracterizado pela ocorrência de ondas de
pressão propagadas ao longo da tubulação, por interferência ou por manobra no escoamento do fluido, pela variação
de pressões de trabalho, que podem gerar ou não um golpe de aríete dependendo da amplitude da onda. Ocorre na
passagem de um regime permanente a outro regime permanente, variando até estabilizar.


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3.28 Tubo de Polietileno (PE): tubo fabricado com composto de polietileno na cor azul para pequenos diâmetros
(ramais prediais) e preto com listras azuis para redes de distribuição e adutoras.

4. RESPONSABILIDADES
4.1 Elaboração e alteração
A área gestora, a qual é responsável pela elaboração do presente normativo, a partir da identificação da necessidade
de revisão e alteração do normativo, irá iniciar o processo de atualização, considerando mudanças nos procedimentos
organizacionais, surgimento de novas atividades, melhorias nos processos, demandas das áreas relacionadas ao
normativo e outras oportunidades de melhoria.

4.2 Revisão e aprovação


Após a elaboração, o normativo deverá ser submetido à revisão de conteúdo e padronização da Gerência de
Compliance, Gestão de Riscos e Controle Interno (GGR) com posterior aprovação da Diretoria Colegiada na Reunião
de Diretoria (REDIR), com formalização por meio de Resolução de Diretoria (RD).

4.3 Distribuição
A GGR será responsável por disponibilizar este normativo e suas alterações para todas as gerências/áreas
interessadas e envolvidas no processo, utilizando o Sistema de Gestão de Normativos (SGN). A área gestora é
responsável pela atualização do instrumento normativo quando disponibilizado fora do SGN.

4.4 Acesso
A visualização com cópia controlada do instrumento normativo será acessível a todas as gerências/áreas a que se
aplica através do SGN e ao público externo por meio do site da Compesa, quando aplicável.

4.5 Uso
A utilização do instrumento normativo será feita por todas as gerências/áreas envolvidas no processo.

4.6 Armazenamento e disponibilização


O armazenamento do instrumento normativo será virtual, sendo disponibilizado no SGN, com acesso pela intranet da
Companhia. A área gestora é responsável pela publicação externa por meio do site da Compesa, quando aplicável.

4.7 Preservação e recuperação


A preservação deste normativo será de responsabilidade da GGR. As solicitações de outras áreas para a consulta de
versões anteriores do documento deverão ser feitas e aprovadas eletronicamente pelo SGN, sendo analisadas pela
área gestora. A preservação e recuperação do normativo disponibilizada fora do SGN é de responsabilidade da área
gestora.

4.8 Controle de alterações


O controle de alterações será feito pela área gestora e registrado no próprio documento, no campo “Histórico de
alterações”, conforme item 8 deste normativo.

4.9 Retenção e disposição


Apenas a versão vigente do normativo estará acessível no SGN, estando as versões anteriores disponíveis para
consulta apenas para a GGR e para a área gestora, bem como retidas em backups.

5. DETALHAMENTO

5.1 DIRETRIZES BÁSICAS

Para elaboração deste documento tomou-se como base os critérios estabelecidos pelas normas vigentes, as
especificações técnicas e as recomendações da literatura relativa ao assunto.

Todo Projeto de adutoras de Sistemas de Abastecimento de Água - SAA, deve seguir as prescrições da alternativa
escolhida do Estudo de Concepção, definida entre outros fatores como a mais vantajosa para a COMPESA pela
análise de viabilidade ambiental, técnica, econômica e financeira dentre todas as alternativas.

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Esta Norma Interna entra em vigor na data de sua aprovação pela Diretoria Colegiada, revogando as disposições em
contrário.

5.1.1 Os projetos deverão atender à Lei Federal nº 13.303/2016, que define projeto básico como um documento
que contém o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou o serviço de engenharia, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de
execução, deverá conter as seguintes condições:
I. Desenvolvimento da solução escolhida, de forma a fornecer visão global da obra e a identificar todos os seus
elementos constitutivos com clareza;
II. Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de
reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e
montagem;

III. Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas
especificações, de modo a assegurar os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter
competitivo para a sua execução;
IV. Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições
organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
V. Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia
de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso.

O projeto deverá atender às pendências existentes da Licença Prévia e demais condicionantes e exigências
ambientais para elaboração e conclusão do Projeto Básico, para posterior apresentação e solicitação da Licença de
Instalação.
Para os loteamentos particulares, caso seja necessário, a elaboração do projeto e implantação de adutoras será de
responsabilidade do proprietário, acompanhado pela COMPESA, inclusive sua interligação à rede existente.

O projeto deverá englobar os estudos quanto à composição e desenvolvimento dos projetos hidráulico, mecânico,
operacional, de instalações prediais de água, de drenagem e paisagístico das unidades componentes, assim como os
detalhes das caixas de abrigo dos macromedidores de vazão e de nível, válvulas de manobra, ventosas, descargas e
demais equipamentos previstos para o perfeito funcionamento e controle operacional do equipamento.
Deverá ser realizada a identificação das tubulações existentes, conforme material empregado e classe de pressão,
deverá aproveitar nos projetos o máximo de tubulações existentes para interligação com as adutoras projetadas.

O Orçamento deverá ser o mais detalhado possível, atendendo às prescrições da GPE-NI-019/COMPESA.


O alcance mínimo do projeto deverá ser de 25 anos, contados a partir do ano previsto para entrada em operação do
sistema.

Além das prescrições desta norma, quando for o caso, deverão ser observadas todas as diretrizes expressas no
Termo de Referência do projeto a ser elaborado.

A adutora projetada deverá ser apresentada em ambiente GIS, atendendo-se às prescrições da NPO 021/COMPESA.

5.2 DETERMINAÇÃO DO TRAÇADO


Quando a adutora se verificar em ruas com tráfego de veículos de leve a moderado fluxo, deverá prever o seu traçado
no leito carroçável da via, em um dos terços laterais do mesmo, configurando-se um traçado simples da adutora.
Especificidades locais e normatizações municipais poderão exigir uma definição do traçado divergente do que
prescreve a diretriz anterior e, nesses casos, o projeto deverá justificar a solução adotada.
Em áreas urbanas deverão ser preferencialmente escolhidas vias e áreas públicas com baixo fluxo de veículos e/ou
baixa interferência, seja pelas boas condições do solo que facilitam a execução das obras, ou mesmo pela garantia
quanto a recalques e movimentações do solo.


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Em áreas rurais deverão ser preferencialmente utilizadas as margens de rodovias ou estradas carroçáveis que
permitam o assentamento das tubulações sem interrupção do tráfego de veículos. Na impossibilidade de se
interromper o tráfego de veículos deverão ser previstas no projeto e orçamento estradas de serviço.
Preferencialmente deverão ser projetadas Adutoras de Água Tratada prevendo vazões de expansão durante o
caminhamento da adutora, como forma de abastecer toda a população afetada com a obra.
Deverão ser previstas estruturas de proteção às adutoras através de envelopamento com concreto em travessias em
cursos d’água. Na impossibilidade técnica de tal solução, deverão ser previstas travessias aéreas com segurança
estrutural adequada para evitar danos quando da variação do nível destes cursos.
Quando da determinação do traçado da adutora, deverão ser previstas e identificadas todas as interferências quanto à
existência de cercas de proprietários. Existindo tal fato, deverão ser previstos nos projetos e orçamentos a retirada e
reposição destas cercas privadas.
As faixas deverão ser regularizadas e documentadas em posse da COMPESA, com o objetivo de serem realizadas
futuras manutenções e conservações.

5.3 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO


O consumo per capita a ser adotado nos projetos deverá atender às prescrições estabelecidas na GPE-NI-
011/COMPESA. Nos casos de Projetos de Adutoras para atendimento de demandas específicas deverá ser
desconsiderado o alcance mínimo dos projetos.
A determinação da perda de carga linear nas tubulações deverá ser realizada preferencialmente pela Fórmula
Universal ou pela Equação de Hazen-Williams.
Para o dimensionamento hidráulico de tubulações, peças e acessórios, deverá ser considerado, para o final de plano,
o coeficiente de Hazen-Williams (C) ou seu equivalente em termos da Fórmula Universal (k) conforme Tabela 1 a
seguir.

TABELA 1: Coeficientes de Rugosidade para o Final de Plano

No caso de adoção de coeficientes de rugosidade diferentes dos definidos na Tabela 1, o projeto deverá apresentar
justificativa técnica para tal.

No cálculo da perda de carga linear, para o horizonte de projeto, deverá ser considerada a influência do
envelhecimento das tubulações e os efeitos da incrustação de suas paredes.
As perdas de carga deverão ser calculadas em função do diâmetro interno da tubulação, sendo aceito o cálculo das
perdas de carga em função do diâmetro nominal da tubulação desde que este seja inferior ao diâmetro interno
verificado.
O diâmetro da adutora deverá ser determinado de modo que o limite máximo de velocidade nas tubulações forneça,
em função do diâmetro do tubo e do material empregado uma velocidade não superior a 3 m/s.
É recomendável a não utilização de tubulações de 350mm e 450mm em adutoras e redes de distribuição.
Para tubulações em PEAD com diâmetro até 400mm deverão ser adotadas conexões por eletrofusão. Para diâmetros
superiores deverão ser adotadas conexões por termofusão.
As adutoras deverão ser projetadas sem distribuição em marcha ao longo do seu percurso, salvo em casos
específicos a serem avaliados pela COMPESA.


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5.3.1 Para qualquer tipo de simulação, independentemente do método utilizado, deverão ser adotadas as
seguintes premissas:
I. Deverá ser indicado no mínimo um nó nas cotas mais elevadas de terreno;
II. Deverá ser indicado no mínimo um nó nas cotas mais baixas de terreno;
III. Deverá ser indicado obrigatoriamente um nó para cada mudança de diâmetro de tubulações para todos os trechos
definidos;
IV. Para efeito de dimensionamento hidráulico da adutora deverão ser computados nos cálculos os valores referentes
aos coeficientes k1. Poderá ser utilizado para efeito de dimensionamento o coeficiente k2 em casos de adutoras que
alimentam as torres piezométricas.

É necessário estudo de transientes hidráulicos, para verificar a necessidade de instalação de dispositivos de proteção
(tanque hidropneumáticos, válvulas de alívio ou antecipadoras de onda, ventosas, chaminé de equilíbrio, etc.).
Para elaboração do estudo, deverá ser avaliada qualquer variação abrupta das características de vazão ou pressão
do sistema, como partida e parada de conjuntos motor bomba, fechamento de válvulas ou registros, operação de
válvulas de controle, entre outros.

Os critérios para elaboração de Estudo de Transientes Hidráulicos em tubulações sob pressão deverão ser definidos
através de Norma específica.

5.4 ÓRGÃOS ACESSÓRIOS

5.4.1 Válvula de Gaveta:


As prescrições da NBR 14968 (ABNT, 2003) e NBR 15117 (ABNT, 2004) deverão ser observadas.
Para manobra e descarga da rede, deverão ser utilizadas Válvulas de Gaveta entre as derivações da tubulação e as
ventosas.

Válvulas de Gaveta com cunha de borracha deverão ser, preferencialmente, utilizadas.


A Válvula de Gaveta do tipo “chato” é menos robusta que a do tipo oval e, por isso, deverá ser utilizada quando se
verificarem baixas pressões na linha.
As Válvulas de Gaveta deverão ser utilizadas totalmente abertas ou fechadas e nunca para regulação da vazão.
Para tubulações com diâmetros nominais abaixo de 300mm deverão ser adotadas Válvulas de Gaveta. Para
diâmetros superiores deverão ser adotadas Válvulas Borboleta com atuador elétrico, conforme item a seguir.

Para estrutura de by-pass, deverão ser adotadas Válvulas de Gaveta, quando da instalação de Válvulas Redutoras de
Pressão (VRP’s).

5.4.2 Válvulas Borboleta:


Válvulas Borboleta deverão ser adotadas para tubulações com diâmetros nominais acima de 300mm.
Para os projetos de rede e alimentadores principais deverão ser utilizadas, preferencialmente, as válvulas do tipo
biexcêntricas, especificadas na NTC 024/COMPESA.
Válvulas Borboleta deverão ser utilizadas em situações de manobras constantes.
Para efeito de controle operacional, deverá considerar a aplicação de Válvulas Borboleta com atuadores elétricos,
conforme prescrições da NTC 008/COMPESA.

5.4.3 Hidrante:
As prescrições da NBR 12218 (ABNT, 2017) e NBR 5667 - 1, 2 e 3 (ABNT, 1980) e do Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico do Estado de Pernambuco (COSCIP/PE), deverão ser observadas.
Em comunidades com demanda total inferior a 50 l/s, população equivalente a 20.000 habitantes, deverá instalar
hidrante (s) em ponto (s) do sistema que tenham condições técnicas, inclusive de acesso às viaturas, para combate a
incêndio.

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Os hidrantes deverão ser instalados em tubulações da rede de distribuição com diâmetros mínimos de 150mm.
Hidrantes de coluna deverão ser projetados.
Os hidrantes deverão ser projetados com diâmetro mínimo de 100mm.

Ao lado de locais com riscos pontuais, como grandes edifícios de concentração de público, hospitais, shopping
centers, cinemas, teatros, entre outros locais de grande fluxo de pessoas, deverão ser instalados hidrantes.
Não será necessário que a água para combate a incêndio seja potável.
I. Para efeito de atendimento ao disposto no COSCIP/PE:
a. As edificações residenciais privativas unifamiliares serão isentas de instalações de sistemas de segurança contra
incêndio e pânico;

b. Para os agrupamentos (vilas) com um número entre 100 (cem) e 1.000 (mil) unidades habitacionais, deverá ser
instalado 01 (um) hidrante público de coluna;
c. Nos agrupamentos (vilas), para cada grupo excedente de 1.000 (mil) unidades habitacionais ou fração, deverá
ser instalado, no mínimo, 01 (um) hidrante público de coluna;
d. Nos agrupamentos (vilas), a distância entre hidrantes públicos de coluna consecutivos não poderá ser superior a
1.000 (mil) metros, poderá ser computado, para efeito de contagem dessa distância, hidrantes de coluna públicos já
existentes.

Quando da existência de reservatórios elevados de abastecimento de água, que atendam a agrupamentos (vilas),
deverá ser instalado, próximo aos ditos reservatórios, um hidrante público de coluna, independentemente dos
anteriormente exigidos.

5.4.4 Booster:
As prescrições da NBR 12218 (ABNT, 2017) e da NTC 121/COMPESA, deverão ser observadas.
As instalações do Booster em arruamentos deverão ser realizadas, preferencialmente, em calçadas ou canteiros, de
modo a minimizar as forças que incidem sobre a laje de tampa da caixa.
I. Sempre deverá ser previsto um sistema de by-pass do sistema booster de pressurização:
a. O by-pass deverá ser instalado anterior ao sensor de pressão de sucção e posterior ao sensor de pressão de
recalque;
b. O fornecimento do by-pass será de responsabilidade da COMPESA, que deverá adequar o mesmo às
especificidades do projeto.

O projeto deverá definir a implantação de dois booster’s, sendo um reserva.


O arranjo do barrilete, quando projetados dois ou mais conjuntos, deverá prever simetria geométrica, de maneira a
igualar o desempenho hidráulico dos conjuntos.

Deverá ser prevista válvula de retenção no recalque.


O sensor de pressão de recalque ou pressostato deverá ser instalado posterior às válvulas de retenção e de recalque.
O abrigo para o painel elétrico de comando e a desapropriação do local desse abrigo, deverá ser previsto, quando
necessário.
As tubulações anterior e posterior ao barrilete deverão estar ancoradas por blocos de concretos ou suportes
metálicos.

5.4.5 Válvula Redutora de Pressão (VRP):


As prescrições da NBR 12218 (ABNT, 2017) e da NTC 022/COMPESA, deverão ser observadas.
Em localidades com população inferior a 4.000 habitantes, as VRP’s poderão, a critério da COMPESA, ser
substituídas por caixas de quebra pressão, conforme modelo padrão disponibilizado pela Companhia.
Para a definição do local de instalação da VRP deverão ser observadas a facilidade e a segurança de acesso ao local
para sua operação e manutenção e ainda a segurança e a drenagem das instalações.


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As VRP’s deverão ser instaladas em caixas, conforme modelo padrão disponibilizado pela COMPESA.
As instalações da VRP em arruamentos deverão ser realizadas, preferencialmente, nas calçadas ou canteiros, de
modo a minimizar as forças que incidirão sobre a laje de tampa da caixa. As instalações do by-pass, por sua vez,
deverão ser projetadas, preferencialmente, sob a via carroçável.

O diâmetro mínimo a ser adotado para as VRP’s será de 40 mm.


A velocidade da água na VRP deverá estar compreendida entre 0,3m/s e 6m/s.
Deverá ser comprovada a não ocorrência de cavitação para o modelo dimensionado.
O dimensionamento deverá ser realizado levando-se em consideração que as VRP’s adquiridas pela COMPESA
apresentarão coeficientes de vazão (KV’s) mínimos estabelecidos na Tabela 2:

TABELA 2: Coeficientes de Vazão (KV) Mínimos Exigidos pela COMPESA

5.4.6 Medidor e Controlador de Pressão:


As prescrições da NTC 075/COMPESA deverão ser observadas.

5.4.7 Medidor e Controlador de Vazão:


As prescrições das NTC’s 017, 020, 125 e 126 / COMPESA deverão ser observadas.
Todos os medidores deverão estar acondicionados em caixas, conforme modelos disponibilizados pela COMPESA,
como forma de proteção contra intempéries e cargas decorrentes de fluxo de veículos.
I. Na seleção do tipo de medidor a utilizar, deverá obedecer às seguintes prescrições:
a. Abaixo de DN 100 mm: medidor tipo velocimétrico - hidrômetro;
b. Entre DN 100 mm e 500 mm: medidor eletromagnético carretel tipo tubo;
c. Acima de DN 500 mm: medidor ultrassônico.

II. Medidores tipo velocimétricos - hidrômetros:

a. Deverão ser instalados em trecho reto, com filtros que deverão ser posicionados a 5x (cinco vezes) o diâmetro
da rede a montante do medidor, conforme a Figura 1, ou distância que seja indicada pelo fabricante, funcionando
esse trecho reto, entre o filtro e o medidor, como retificador de fluxo;
b. Deverá ser previsto um registro de parada imediatamente a montante do filtro;

c. O conjunto de equipamentos deverá ficar acondicionado em uma caixa de proteção conforme a Figura 1.

FIGURA 1: Esquema de Instalação para Medidor Velocimétrico


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III. Medidores eletromagnéticos tipo tubo:

a. Para sua instalação deverão ser observadas as distâncias mínimas para singularidades, em trecho reto, de: 5x
(cinco vezes) o diâmetro da rede a montante do medidor e 2x (duas vezes) o diâmetro da rede a jusante do
medidor (Figura 2) ou então as distâncias indicadas pelo fabricante;

FIGURA 2: Esquema de Trecho Reto para Instalação de Medidores Eletromagnéticos Tipo Tubo

b. Define-se como singularidades qualquer elemento ou curvas que possam causar turbulências no fluxo de água;
c. Em situações onde haja intermitência de abastecimento ou se identifique a possibilidade do trecho de tubulação
operar à canal (meia seção) e ainda não se disponha de trecho mais adequado para instalação do medidor, por
exemplo em saídas de reservatórios, deverá projetar um sifão “invertido” e o sensor do medidor de vazão deverá
ser instalado no sifão (Figura 2):

d. Os medidores eletromagnéticos deverão ser dimensionados com indicação remota, conforme NTC
017/COMPESA, para uma distância entre sensor e conversor de no máximo 60m;
e. Para abastecimento de Grandes Consumidores, definidos pela COMPESA, quando não se dispuser de
alimentação elétrica independente, deverá ser projetada a instalação de medidores eletromagnéticos à bateria, com
indicação remota, que até o DN 300mm não exigem trecho reto disponível, conforme NTC 125/COMPESA;

f. Deverá ser previsto abrigo para a instalação do conversor remoto, conforme padrão de caixas de proteção para
macromedidores da COMPESA;
g. Quando da instalação junto às VRP’s, os medidores de vazão deverão ser implantados à montante das válvulas
(Figura 3), obedecendo-se as distâncias recomendadas para singularidades (Figura 2).

FIGURA 3: Esquema de Instalação de Medidores de Vazão Junto a VRP's

IV. Tanto os medidores tipo velocimétricos quanto os medidores eletromagnéticos tipo tubo, deverão ser conectados
às redes por flanges, conforme NBR 7675 (ABNT, 2005);

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V. Será obrigatória a instalação de macromedidores nas seguintes condições:

a. Entrada de ramais de grandes consumidores: o macromedidor deverá ser locado prioritariamente do lado de fora
da área do cliente e deverá ser construída caixa para proteção;
b. Saídas das estações elevatórias;

c. Saídas de reservatórios - em caso de possibilidade de fluxo a meia seção, prever sifão para o sensor de vazão;
d. Em adutoras, nas sangrias.

5.4.8 Ventosas:

As prescrições das NTC’s 052 e 057 / COMPESA deverão ser observadas.


A adoção de ventosas na adutora deverá ser tecnicamente justificada, privando-se a sua utilização aos casos de real
necessidade.

Preferencialmente, deverão ser utilizadas ventosas do tipo combinada (NTC 057/COMPESA), pois estas permitem a
admissão e expulsão do ar em pequenas e grandes quantidades.

As conexões que derivam da adutora para as ventosas não deverão configurar reduções ou ampliações ao longo do
traçado da adutora.

A derivação da adutora para as ventosas deverá ser dotada de válvula de bloqueio.

5.5 TUBULAÇÕES

5.5.1 Polietileno de Alta Densidade (PEAD):

As prescrições das NTC’s 120 e 196 / COMPESA deverão ser observadas.


Para DE maiores ou iguais 63 mm e menores ou iguais a 160 mm deverão ser utilizados, preferencialmente, tubos em
PEAD PE 100.

I. Quanto às conexões a serem executadas nas tubulações em PEAD:

a. Para tubulações com DE menores ou iguais a 63 mm, inclusive para os ramais prediais, deverão ser adotadas
conexões de compressão para junta mecânica, conforme prescrições da NBR 15803 (ABNT, 2010);

b. Para tubulações com DE maiores que 63 mm e menores ou iguais a 400 mm, deverão ser adotadas conexões
soldadas por eletrofusão, conforme prescrições da NBR 15593 (ABNT, 2008).

Para efeito de cálculo, os diâmetros equivalentes entre tubulações de PVC e PEAD, cujos resultados se aproximam,
são indicados na Tabela 3.

TABELA 3: Diâmetros equivalentes de tubulações de PVC e PEAD

5.5.2 PVC DeFoFo:



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As prescrições da NBR 7665 (ABNT, 2007) deverão ser observadas.

Todas as conexões deverão ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 (ABNT, 2005) e da NTC
123/COMPESA.

As luvas deverão ser do tipo: juntas Gibault, juntas mecânicas ou juntas travadas axialmente.

5.5.3 PVC O:
As prescrições da NTC 145/COMPESA deverão ser observadas.

Todas as conexões deverão ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 (ABNT, 2005) e da NTC
123/COMPESA.

5.5.4. Ferro Fundido Dúctil (FoFo):


As prescrições da NTC 053/COMPESA deverão ser observadas.

Todas as conexões deverão ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 (ABNT, 2005) e da NTC
123/COMPESA.

5.5.5 Aço:
As prescrições da NTC 023/COMPESA deverão ser observadas.

Para esses tubos deverão ser utilizadas conexões em ferro fundido, conforme definições da NBR 7675 (ABNT, 2005)
e NTC 123/COMPESA.

5.6 VALAS DE INSTALAÇÃO


As valas deverão ser executadas com uma largura mínima que permita o livre trabalho em torno da tubulação.

Todo tipo de escavação deverá seguir os requisitos de segurança previstos nas Normas de Segurança específicas.
Para o assentamento e proteção das tubulações deverá proceder com as etapas de: escavação da vala, regularização
do fundo da vala (berço para assentamento), assentamento da tubulação, execução da camada envoltória da
tubulação e reaterro da vala até o nível do terreno.
Com relação à largura das valas, as mesmas deverão estar de acordo com a Tabela 4 a seguir.

TABELA 4: Largura da vala em função do tipo de escoramento e profundidade da vala


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Caso haja necessidade de execução de valas com larguras superiores ao definido anteriormente, tal dimensão deverá
ser justificada em função de um ou mais dos seguintes parâmetros: profundidade da vala, tipo de escoramento, tipo
de junta de montagem, reaterro, equipamento de abertura da vala, etc.

A regularização de fundo de vala deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação caso o
mesmo seja de 1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, caso se tratar de material de 2ª ou 3ª categoria
na cota mais baixa da vala. Essa camada deverá ter espessura mínima de 15 cm, poderá ser realizada em areia, pó
de pedra ou outro material arenoso de boa qualidade, convenientemente adensado. Em último caso, poderá ser
utilizado material adquirido comercialmente, desde que justificada a sua utilização.

A camada envoltória da tubulação deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação, caso o
mesmo seja de 1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, caso se trate de material escavado de 2ª ou 3ª
categoria. Essa camada deverá alcançar uma espessura, acima da geratriz superior da tubulação, igual ou superior
ao diâmetro nominal do tubo, poderá ser executada com material granular fino, preferencialmente arenoso, passando
100% na peneira 3/8”, convenientemente molhado e adensado em camadas nunca superiores a 0,10 m.

A camada de reaterro deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação, caso o mesmo seja de
1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, caso se trate de material escavado de 2ª ou 3ª categoria. Em
último caso, poderá ser utilizado material adquirido comercialmente, desde que justificada a sua utilização.

De maneira geral, o reaterro deverá ser executado em camadas consecutivas, convenientemente apiloadas, manual
ou mecanicamente, com espessuras máximas de 0,20 m por camada; tratando-se de areia, o apiloamento será
substituído pela saturação da mesma, realizada de modo que não haja carregamento de material.

5.6.1 Quanto ao recobrimento da tubulação, correspondente à camada total acima da geratriz superior do
tubo:
I. Em vias ou áreas que não possuam possibilidade de carga vertical e em passeios, a espessura a ser adotada
será de 60 cm;

II. Em vias de fluxo considerável, deverá ter espessura mínima de 90 cm;


III. Para vias em terreno natural ou greide indefinido, a espessura a ser adotada será de 1,10 m.

5.6.2 A escavação em rocha poderá ser dos tipos a seguir, respeitando as prescrições da NR-18:

I. A frio, quando se tratar de rocha fraturada, ou branda, quando colocar em risco as edificações e serviços
existentes nas proximidades ou quando for desaconselhável ou inconveniente o uso de explosivos por razões
construtivas ou de segurança;

II. A fogo, quando se tratar de rocha sã, maciça, e desde que não apresente riscos às construções vizinhas.

Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros)
deverão ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas de escoramento, preferencialmente pelo método de
escoramento do tipo blindado.

As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade deverão dispor de
escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída
rápida dos trabalhadores.

Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à metade da profundidade,
medida a partir da borda do talude.

As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras deverão ter sinalização de advertência, inclusive
noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
No projeto deverá ser prevista a indicação do processo de esgotamento a ser adotado durante o processo de
escavação da vala, seja por utilização de dispositivos de bombeamento, seja por rebaixamento de lençol freático por
ponteiras filtrantes ou mesmo por rebaixamento através de poços filtrantes.

5.7 ANCORAGEM DAS TUBULAÇÕES


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Para curvas horizontais, poderá ser dispensada a utilização de blocos de ancoragem, caso a pressão máxima de
projeto da rede, na conexão em estudo, não ultrapasse o valor limite, ilustrado na Tabela 5, de acordo com a
angulação da curva e o diâmetro da tubulação, onde, σ representa a tensão horizontal resistente máxima do terreno
[kg/cm²].

Caso esse parâmetro não tenha sido determinado em ensaios do solo, o mesmo deverá ser limitado a 0,4 kg/cm². Em
caso de dificuldades na execução de blocos de ancoragem deverão ser estudadas alternativas técnicas que
possibilitem a eliminação sem prejuízo a segurança do sistema adutor.

TABELA 5: Pressões de projeto máxima em conexões (m.c.a.) onde a execução de blocos de ancoragem poderá ser
dispensada (juntas elásticas)

Para as situações onde as pressões na tubulação e nas conexões ultrapassem os limites informados, será necessário
o desenvolvimento de projeto estrutural de bloco de ancoragem, avaliando sua segurança quanto ao tombamento,
deslizamento, pressões exercidas ao terreno e durabilidade, este último conforme a NBR 6118 (ABNT, 2014).

Para todos os blocos de ancoragem dimensionados, o FCK mínimo a ser adotado será de 20 MPa, conforme NBR
6118 (ABNT, 2014).

5.8 FAIXA DE SERVIDÃO E DESAPROPRIAÇÃO

Deverão ser obedecidas as larguras de faixas de servidão ou desapropriação, conforme Tabela 6. O eixo da tubulação
deverá coincidir com a linha do eixo da faixa.

TABELA 6: Larguras de Faixas de Servidão ou Desapropriação


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5.8.1 Deverão ser previstas em norma específica as seguintes restrições:

I. Estabelecimento e padronização de medidas referentes a largura das faixas de segurança onde existam tubulações
enterradas de água e esgoto pertencentes à COMPESA;

II. Garantia da adequada proteção às tubulações e seus acessórios, à integridade física de pessoas e aos bens em
geral;
III. Possibilidade dos serviços de reparo e manutenção da tubulação e de seus acessórios;

IV. Estabelecimento de distâncias mínimas exigíveis nas interferências de equipamentos de outras concessionárias
que garantam a segurança, operação e manutenção das tubulações da Companhia.

5.9 MARCOS E PLACAS DE SINALIZAÇÃO

O traçado da adutora deverá ser identificado com marcos e/ou placas de sinalização.

As placas sinalizadoras deverão ser padronizadas e conter indicação de presença das tubulações com o objetivo de
se proibir escavações nas proximidades que venham a danificar a tubulação.

Para a localização das adutoras, deverão ser instalados marcos em uma de suas laterais atendendo aos seguintes
critérios:

I. O traçado da adutora deverá ser identificado com marcos e/ou placas de sinalização;

II. As placas sinalizadoras deverão ser padronizadas e conter indicação de presença das tubulações com o objetivo
de se proibir escavações nas proximidades que venham a danificar a tubulação;

III. Para a localização das adutoras, deverão ser instalados marcos em uma de suas laterais atendendo aos seguintes
critérios:

a. Os limites máximos de espaçamentos deverão ser de 200 m para áreas rurais e 50 m para áreas urbanas;
b. Nos cruzamentos, travessias e derivações;

c. Em todos os pontos de inflexão horizontal igual ou superior a 45º;

d. Deverão ser instalados marcos indicadores de distância de adutora a cada quilômetro.

O marco sinalizador deverá receber pintura em tinta acrílica na cor azul RAL 5005 (Anexo 1) e conter a logomarca da
COMPESA, conforme instruções da NCS 020_2016 - Nova Identidade Visual da Compesa.

Como atitude preventiva e complementar, deverá ser realizada a instalação de placas (conforme figuras nos Anexos 2
à 6), onde julgado aplicável.

5.10 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

5.10.1 O projeto hidráulico deverá ser apresentado, entre outras prescrições, com os seguintes detalhes:
I. Memorial Descritivo;

II. Memorial de Cálculo;


III. Apresentação do projeto em ambiente GIS, conforme prescrições da NPO 021/COMPESA;

IV. Especificações Técnicas dos serviços, materiais e equipamentos;

V. Orçamento em volumes separados, conforme GPE-NI-019/COMPESA;


VI. Cronograma físico-financeiro da obra;

VII. Anotação de responsabilidade técnica dos responsáveis pela elaboração do projeto hidráulico e do orçamento;
VIII. Resumo do Projeto, consistindo de uma descrição objetiva e resumida de todo o sistema dimensionado
projetado, compreendendo as principais informações, entre elas:
a. Regiões beneficiadas;

b. Horizonte de projeto e etapas de implantação, com respectivas populações atendidas e números de ligações
previstas;
c. Vazões de projeto;

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d. Extensão de adutora por diâmetro e material;


e. Travessias;

f. Faixas de servidão;

g. Dispositivos especiais projetados (macromedidores de vazão, como "booster’s", válvulas redutoras de pressão,
macromedidores, etc.);

h. Índices característicos: custo por habitante, extensão de rede por ligação, habitantes por ligação, etc.;
i. Custo total do empreendimento.

IX. Peças gráficas, preferencialmente, no formato A-1 (ABNT), onde deverão constar:

a. Planta Geral do sistema;

b. Planta da adutora, com curvas de nível, identificação das peças e acessórios principais e articulação no campo
superior direito da prancha;

c. Detalhes de travessias com indicação de método construtivo;


d. Detalhes de assentamento de tubulação e peças especiais (válvulas redutoras de pressão, descargas, ventosas,
etc.), assim como as respectivas caixas;

e. Planta da adutora com articulação no campo superior direito da prancha, contendo: definição do diâmetro e
material dos trechos, curvas de nível e identificação dos dispositivos e peças especiais (macromedidores de vazão,
booster’s, válvulas redutoras de pressão, válvulas de manobra, descargas, ventosas, etc.);
f. Evidente distinção entre a adutora projetada e a adutora existente;

g. Indicação das interferências com infraestruturas existentes;

h. Indicação do tipo de pavimento dos arruamentos e calçadas previstos para implantação da adutora;
i. Detalhamento das travessias com indicação dos métodos construtivos;

j. Detalhamento do assentamento das tubulações, com definição das camadas de regularização, envoltória,
reaterro e pavimentação e indicação dos recobrimentos mínimos;

k. Detalhamento de todos os nós da adutora, inclusive das interligações com adutoras existentes, com
representação esquemática e definição de todas as conexões necessárias (Quadro de Nós);
l. Detalhamento das peças dos dispositivos especiais (macromedidores de vazão, booster’s, válvulas redutoras de
pressão, válvulas de manobra, descargas, ventosas, etc.), com indicação de todos os equipamentos e conexões
necessárias à execução, bem como o detalhamento das caixas de abrigo desses dispositivos.

Um Resumo do Projeto deverá ser apresentado, consistindo de uma descrição objetiva e resumida de todo o Sistema
dimensionado, compreendendo as principais informações.

5.11 DISPOSIÇÕES GERAIS

Os critérios e procedimentos contidos nesta Norma Interna estão de acordo com a legislação em vigor, deverão ser
observados os termos deste instrumento normativo.
Os casos omissos referentes ao teor desta Norma Interna serão resolvidos pela Diretoria responsável.

6. INSTRUMENTOS NORMATIVOS RELACIONADOS


GPE-NI-011: Diretrizes Gerais para Estimativa de Consumo de Água - Consumo Per Capita;
GPE-NI-019: Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de Orçamentos de Engenharia;
NTC 008: Acionamento Elétrico para Válvula Borboleta;
NTC 017: Medidor de Vazão Eletromagnético Tipo Tubo com Trecho Reto;
NTC 020: Medidor de Vazão Ultrassônico Intrusivo;
NTC 022: Válvula Redutora de Pressão (VRP) Auto operada;
NTC 023: Tubo de Aço Carbono com Costura Biselado;
NTC 024: Válvula Borboleta Biexcêntrica;
NTC 052: Ventosa Simples;
NTC 053: Tubo de Ferro Fundido Dúctil para Água;

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NTC 057: Ventosa Combinada;


NTC 075: Datalogger de Pressão, Nível e Vazão;
NTC 120: Tubo de Polietileno Alta Densidade (PEAD) de Grande Diâmetro;
NTC 121: Sistema Booster de Controle de Pressão;
NTC 125: Medidor de Vazão Eletromagnético Tipo Tubo sem Trecho Reto;
NTC 123: Conexão de Ferro Fundido Dúctil;
NTC 126: Medidor de Vazão Ultrassônico em Canal Aberto;
NTC 145: Tubo de PVC O;
NTC 196: Tubo de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) de Pequeno Diâmetro.
NPO 021: Norma Técnica de Cadastramento de Sistemas de Abastecimento de Água
NCS 020_2016: Nova Identidade Visual da Compesa;

7. REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5667 (1, 2 e 3): Hidrantes urbanos de
incêndio de ferro fundido dúctil. Rio de Janeiro, 1980;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5687: Tubos de PVC - Verificação da
estabilidade dimensional. Rio de Janeiro, 1999;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto -
Procedimento. Rio de Janeiro, 2014;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7665: Sistemas para adução e distribuição
de água - Tubos de PVC 12 DEFOFO com junta elástica - Requisitos. Rio de Janeiro, 2007;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7675: Tubos e conexões de ferro dúctil e
acessórios para sistemas de adução e distribuição de água - Requisitos. Rio de Janeiro, 2005;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8219: Tubos e conexões de PVC e CPVC -
Verificação do efeito sobre a água - Requisitos e método de ensaio. Rio de Janeiro, 2017;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9650: Verificação da estanqueidade no
assentamento de adutoras e redes de água - Procedimento. Rio de Janeiro, 1986;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9822: Manuseio, armazenamento e
assentamento de tubulações de poli (cloreto de vinila) não plastificado (PVC-U) para transporte de água e de
tubulações de poli (cloreto de vinila) não plastificado orientado (PVC-O) para transporte de água ou esgoto sob
pressão positiva. Rio de Janeiro, 2012;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12211: Estudos de concepção de sistemas
públicos de abastecimento de água - Procedimento. Rio de Janeiro, 1992;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12214: Projeto de sistema de
bombeamento de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro, 1992;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12217: Projeto de reservatório de
distribuição de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro, 1994;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12218: Projeto de rede de distribuição para
abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro, 2017;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12266: Projeto e execução de valas para
assentamento de tubulação de água esgoto ou drenagem urbana - Procedimento. Rio de Janeiro, 1992;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 13133: Execução de levantamento
topográfico. Rio de Janeiro, 1996;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 13610: Resinas de PVC - Determinação do
valor K - Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1996;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 14968: Válvula-gaveta de ferro fundido
nodular com cunha emborrachada - Requisitos. Rio de Janeiro, 2003;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15117: Válvulas-gaveta de ferro fundido
com extremidades roscada e flangeada - Requisitos. Rio de Janeiro, 2004;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15561: Tubulação de polietileno PE 80 e
PE 100 para transporte de água e esgoto sob pressão - Requisitos. Rio de Janeiro, 2017;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15593: Sistemas para distribuição e
adução de água e transporte de esgoto sanitário sob pressão - Requisitos para Conexões Soldáveis de
Polietileno PE 80 e PE 100. Rio de Janeiro, 2008;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15750: Tubulações de PVC-O (cloreto de
polivinila não plastificado orientado) para sistemas de transporte de água ou esgoto sobre pressão - Requisitos e
métodos de ensaios. Rio de Janeiro, 2009;

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15777: Convenções topográficas para
cartas e plantas cadastrais - Escalas 1:10.000, 1:5.000, 1:2.000 e 1:1.000 - Procedimento. Rio de Janeiro, 2009;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15802: Sistemas enterrados para
distribuição e adução de água e transporte de esgotos sob pressão - Requisitos para projetos em tubulação de
polietileno PE 80 e PE 100 de diâmetro externo nominal entre 63 mm e 1600 mm. Rio de Janeiro, 2010;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15803: Sistemas enterrados para
distribuição e adução de água e transporte de esgoto sob pressão - Requisitos para conexões de compressão
para junta mecânica, tê de serviço e tê de ligação para tubulação de polietileno de diâmetro externo nominal
entre 20 mm e 160 mm. Rio de Janeiro, 2010;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR NM 82: Tubos e conexões de PVC -
Determinação da temperatura de amolecimento "Vicat". Rio de Janeiro, 2005;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR NM 83: Tubos e conexões de PVC -
Determinação da densidade. Rio de Janeiro, 2005;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR NM 84: Tubos e conexões de PVC -
Determinação do teor de cinzas. Rio de Janeiro, 2005;
BRASIL. Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016: Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico para o Estado de
Pernambuco - COSCIP/PE, 1994;
MINISTÉRIO DO TRABALHO - MTB. Norma Regulamentadora - NR 18: Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção, 2018;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 1167-1: Thermoplastics pipes, fittings and
assemblies for the conveyance of fluids - Determination of the resistance to internal pressure - Part 1: General
method. 2006;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 9080: Plastics piping and ducting systems -
Determination of the long-term hydrostatic strength of thermoplastics materials in pipe form by extrapolation.
2003;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 9969: Thermoplastics pipes - Determination
of ring stiffness. 2007;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 12162: Thermoplastics materials for pipes
and fittings for pressure applications - Classification, designation and design coeficiente. 1995;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 16422: Pipes and joints made of oriented
unplasticized poly (vinyl chloride) (PVC-O) for the conveyance of water under pressure - Specifications. 2006.

8. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
Nº da Versão Data Natureza da Revisão e/ou Alteração RD vinculada

1 17/12/2019 Emissão inicial. 048/2019

ANEXOS

ANEXO 1 - MARCOS SINALIZADOS


Modelo de marco sinalizador para identificação de traçado de adutora

ANEXO 2 - PLACA SINALIZADORA - MODELO 01


Modelo de placa de sinalização para indicação de faixa de domínio de tubulação de água: PROIBIDO
CONSTRUIR OU ESCAVAR OS INFRATORES ESTÃO SUJEITOS ÀS PENALIDADES DA LEI

ANEXO 3 - PLACA SINALIZADORA - MODELO 02



GPE-NI-016-01 - CÓPIA NÃO CONTROLADA

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Modelo de placa de sinalização para indicação de faixa de domínio de tubulação de água: PROIBIDO
CONSTRUIR NA FAIXA ÁREA NÃO EDIFICANTE

ANEXO 4 - PLACA SINALIZADORA - MODELO 03


Modelo de placa de sinalização para indicação de faixa de domínio de tubulação de água: ATENÇÃO
TUBULAÇÃO DE ÁGUA ENTERRADA NÃO ESCAVAR

ANEXO 5 - ESTRUTURA DE SUPORTE DAS PLACAS SINALIZADORAS - MODELO 01


Modelo 1 de fixação de placas de sinalização

ANEXO 6 - ESTRUTURA DE SUPORTE DAS PLACAS SINALIZADORAS - MODELO 02


Modelo 2 de fixação de placas de sinalização

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01/06
MARCOS SINALIZADOS
01/01

GPE-NI-016-01-Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos de Adutoras de SAA

ANEXO 1
MARCOS SINALIZADOS
02/06
PLACA SINALIZADORA - MODELO 01
01/01

GPE-NI-016-01-Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos de Adutoras de SAA

ANEXO 2
PLACA SINALIZADORA - MODELO 01
03/06
PLACA SINALIZADORA - MODELO 02
01/01

GPE-NI-016-01-Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos de Adutoras de SAA

ANEXO 3
PLACA SINALIZADORA - MODELO 02
04/06
PLACA SINALIZADORA - MODELO 03
01/01

GPE-NI-016-01-Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos de Adutoras de SAA

ANEXO 4
PLACA SINALIZADORA - MODELO 03
05/06
ESTRUTURA DE SUPORTE DAS PLACAS
SINALIZADORAS - MODELO 01 01/01

GPE-NI-016-01-Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos de Adutoras de SAA

ANEXO 5
ESTRUTURA DE SUPORTE DAS PLACAS SINALIZADORAS - MODELO 01
06/06
ESTRUTURA DE SUPORTE DAS PLACAS
SINALIZADORAS - MODELO 02 01/01

GPE-NI-016-01-Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos de Adutoras de SAA

ANEXO 6
TRUTURA DE SUPORTE DAS PLACAS SINALIZADORAS - MODELO 02

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