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GPE-NI-014-01
NORMA INTERNA
16/12/2021
Titulo:
Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição de Água
Elaborado/Alterado por:
GER DE PROJETOS DE ENGENHARIA - GPE
Aprovado por:
Diretoria Colegiada
1. OBJETIVO
Esta norma objetiva fixar os critérios técnicos e demais condições a serem adotadas e exigidas pela COMPESA na
elaboração de Projetos de Rede de Distribuição de Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), visando sua
padronização e normatização das especificações técnicas, estabelecendo as diretrizes para apresentação dos
produtos que serão submetidos à análise e à aprovação da COMPESA.
2. APLICAÇÃO
Este instrumento normativo se aplica a área de projetos da Companhia de Pernambucana de Saneamento -
COMPESA, na Coordenação de Projetos de Água (CPA), ao atendimento aos projetos de terceiros e ao público em
geral.
3. DEFINIÇÕES
Para fins específicos de aplicação dos procedimentos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:
3.1 Alcance do projeto: data prevista para o sistema planejado passar a operar com utilização plena da sua
capacidade.
3.2 Alimentador Principal: tubulação da rede de distribuição de maior diâmetro, tem a finalidade de abastecer
tubulações secundárias.
3.3 Altura geométrica: é a grandeza métrica definida em função da diferença entre cotas operacionais de jusante e
montante considerando o perfil da linha.
3.4 Altura Manométrica: soma da altura geométrica (diferença de cotas) entre os níveis de sucção e descarga do
fluído com as de carga distribuídas e localizadas ao longo de todo o sistema.
3.5 Anel de Distribuição: alimentadores principais da rede de distribuição que formam um circuito fechado.
3.7 Berço para assentamento de tubulação: camada de solo, ou outro material, situada entre o fundo da vala e a
geratriz inferior da tubulação, com a finalidade de regularização do fundo da vala, suporte e proteção da tubulação e
de suas partes integrantes.
3.8 Cadastro: conjunto de informações dos elementos e dados técnicos de uma instalação existente, apresentado por
meio de textos, representações gráficas em escala adequada. Preferencialmente digitalizado e georreferenciado.
3.9 Carga da vala: carga total a que a tubulação está sujeita, devido a uma ou várias das cargas aplicadas.
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3.11 Classe de Rigidez (CR): resistência de um tubo à deformação sob uma carga externa aplicada segundo um
plano diametral.
3.13 Conexão soldável de eletrofusão: conexão de polietileno para solda de eletrofusão, provida de bolsa ou sela,
que incorpora filamentos nos quais é aplicada uma diferença de potencial. Os filamentos quando submetidos a uma
diferença de potencial, geram calor, possibilitando a soldagem a um tubo de polietileno ou conexão de polietileno tipo
ponta, cuja superfície externa é fundida.
3.14 Diâmetro Externo (DE): corresponde ao simples número que serve para classificar em dimensões os elementos
de tubulações, conexões e acessórios e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo em
milímetros.
3.15 Diâmetro Interno (DI): corresponde ao simples número que serve para classificar em dimensões os elementos
de tubulações, conexões e acessórios e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno do tubo em
milímetros.
3.16 Diâmetro Nominal (DN): simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em
dimensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões, dispositivos e acessórios) e que corresponde,
aproximadamente, ao diâmetro interno dos tubos, em milímetros.
3.17 Distrito de medição e controle: área delimitada e isolada de forma permanente ou temporária, por meio de
válvulas limítrofes ou limite natural, que possibilita a gestão do sistema por meio do monitoramento, medição e
controle de vazões e/ou pressões na entrada e saída de cada área, permitindo definir indicadores operacionais,
acompanhar a evolução do consumo e avaliar e controlar perdas de água na rede.
3.18 Espessura mínima de parede do tubo (e): valor da espessura de parede, medido em qualquer ponto ao longo
da circunferência do tubo, arredondado para o décimo de milímetro mais próximo.
3.19 Faixa de Domínio: área de propriedade do Poder Público; adquirida mediante compra, permuta, desapropriação
ou doação; destinada a obra ou serviço público ou mesmo utilidade pública.
3.21 Grande consumidor: aquele que, ocupando parte de uma área específica, apresenta um consumo específico
significativamente maior que o produto da vazão específica da área, pela área por ele ocupada.
3.22 Ligação predial de água: trecho do sistema de distribuição de água objetivando o abastecimento de um ou
mais usuários, compreendido a partir da tomada d´água na rede de distribuição até a unidade de medição de
consumo.
3.25 Pressão dinâmica disponível: pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível do terreno,
sob condição de consumo.
3.26 Pressão estática disponível: pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível do terreno,
sob condição de consumo nulo.
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3.27 Pressão Nominal (PN): pressão de referência para os componentes do sistema, indicada pelo fabricante,
expressa por um número inteiro de unidade de pressão.
3.28 Profundidade da vala: distância vertical entre a superfície do terreno e a geratriz inferior externa da tubulação,
acrescido do berço sob o tubo, quando houver.
3.31 Setorização: definição de Zonas de Pressão, com previsão de subdivisão e possibilidade de isolamento de
distritos de macromedição, para localização de perdas e vazamentos.
3.32 Setor de manobra: menor subdivisão da rede de distribuição, cujo fluxo da água pode ser isolado ou
direcionado para permitir manutenções e/ou intervenções, mantendo o abastecimento do restante da rede.
3.33 Teste de estanqueidade: técnica de inspeção não destrutiva que permite identificar, medir e localizar
vazamentos de um fluido em sistemas que operam com pressão positiva ou infiltração em sistemas sob influência de
vácuo.
3.34 Tubo de Polietileno (PE): tubo fabricado com composto de polietileno na cor azul para pequenos diâmetros
(ramais prediais) e preto com listras azuis para redes de distribuição e adutoras.
3.35 Transiente hidráulico: fenômeno gerado em conduto forçado caracterizado pela ocorrência de ondas de
pressão propagadas ao longo da tubulação, por interferência ou por manobra no escoamento do fluido, pela variação
de pressões de trabalho, que podem gerar ou não um golpe de aríete dependendo da amplitude da onda. Ocorre na
passagem de um regime permanente a outro regime permanente, variando até estabilizar.
3.36 Tubulação secundária: tubulação da rede de distribuição de menor diâmetro que abastece diretamente os
pontos de consumo do sistema.
4. RESPONSABILIDADES
4.1 Elaboração e alteração
A área gestora, a qual é responsável pela elaboração do presente normativo, a partir da identificação da necessidade
de revisão e alteração do normativo, irá iniciar o processo de atualização, considerando mudanças nos procedimentos
organizacionais, surgimento de novas atividades, melhorias nos processos, demandas das áreas relacionadas ao
normativo e outras oportunidades de melhoria.
4.3 Distribuição
A GGR será responsável por disponibilizar este normativo e suas alterações para todas as gerências/áreas
interessadas e envolvidas no processo, utilizando o Sistema de Gestão de Normativos (SGN). A área gestora é
responsável pela atualização do instrumento normativo quando disponibilizado fora do SGN.
4.4 Acesso
A visualização com cópia controlada do instrumento normativo será acessível a todas as gerências/áreas a que se
aplica através do SGN e ao público externo por meio do site da Compesa, quando aplicável.
4.5 Uso
A utilização do instrumento normativo será feita por todas as gerências/áreas envolvidas no processo.
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5. DETALHAMENTO
5.1.1 Os projetos deverão atender à Lei Federal nº 13.303/2016, que define projeto básico como um documento
que contém o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou o serviço de engenharia, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de
execução, devendo conter as seguintes condições:
I. Desenvolvimento da solução escolhida, de forma a fornecer visão global da obra e a identificar todos os seus
elementos constitutivos com clareza;
II. Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de
reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e
montagem;
III. Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas
especificações, de modo a assegurar os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter
competitivo para a sua execução;
IV. Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições
organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
V. Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia
de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso.
No projeto da rede distribuidora de água, além da área urbanizada, devem estar incluídos os loteamentos aprovados
pela Prefeitura, em fase de implantação e aqueles ainda não implantados, bem como os conjuntos habitacionais
previstos pelos Governos Estadual e/ou Municipal em fase de implantação.
Para os loteamentos particulares, a elaboração do projeto e implantação da rede de distribuição, inclusive sua
interligação à rede existente, será de responsabilidade do proprietário, acompanhado pela COMPESA.
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O projeto deverá atender às pendências existentes da Licença Prévia e demais condicionantes e exigências
ambientais para elaboração e conclusão do Projeto Básico, para posterior apresentação e solicitação da Licença de
Instalação.
O projeto deverá englobar os estudos quanto à composição e desenvolvimento dos projetos hidráulico, mecânico,
operacional, assim como os detalhes das caixas de abrigo dos macromedidores de vazão, booster’s, válvulas
redutoras de pressão, datalogger’s de pressão, nível e vazão, válvulas de manobra, ventosas, descargas, trechos
retos recomendados para implantação das estações de macromedição e demais equipamentos previstos para o
perfeito funcionamento e controle operacional do sistema.
III. Considerar como solução a utilização de condutos associados em paralelo (novos e existentes);
IV. Avaliar a necessidade de substituição das tubulações existentes, especialmente daquelas em ferro fundido antigas,
sem revestimento ou com rejuntamento comprometido;
V. Indicar a substituição total das tubulações em cimento amianto.
5.2.1 Quando a rede de distribuição se verificar em área urbana, em vias com intenso tráfego de veículos:
I. Deve-se optar pelo traçado duplo da rede com linhas de distribuição paralelas, uma em cada lado da rua;
II. O seu traçado deverá ser previsto, preferencialmente, sob as “linhas d’água” das ruas;
III. Será permitida a definição do traçado sob os passeios desde que não haja interferências que impeçam a
implantação da rede, e que o tipo de revestimento das calçadas seja padronizado, a fim de se evitar a necessidade de
reposição de diferentes tipos de revestimento;
IV. Devem ser conhecidos e explicitados no projeto os tipos de pavimento dos arruamentos e calçadas previstos para
implantação da rede.
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Especificidades locais e/ou normatizações municipais poderão exigir uma definição do traçado divergente do que
prescrevem as diretrizes anteriores e, nesses casos, o projeto deverá justificar a solução adotada.
I. Sempre que o traçado urbanístico permitir, formar circuitos fechados, de modo a permitir uma maior flexibilidade do
sistema e continuidade operacional em casos de manutenções isoladas;
II. Ser direcionados às áreas de maior demanda, onde se localizam as vazões concentradas, às áreas de vazões de
grandes clientes consumidores e às áreas especiais de combate a incêndio.
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No caso de rede malhada dimensionada pelo Método do Seccionamento Fictício, para que o seccionamento de um
ponto seja considerado válido, as pressões resultantes dos diferentes trajetos possíveis até aquele ponto devem ser
aproximadamente iguais, com variação máxima de 10% em relação ao valor médio dessas pressões.
No caso de rede malhada dimensionada pelo Método de Hardy-Cross, os resultados serão considerados válidos
quando os resíduos de vazão e de perda de carga não ultrapassarem 0,1 l/s e 0,05 mca, respectivamente.
5.3.2 Quando realizada simulação hidráulica computacional, devem ser adotadas as seguintes premissas:
I. Para as redes projetadas, devem ser realizadas simulações hidráulicas estáticas para as situações extremas: vazão
máxima horária do dia de maior consumo do final de plano e vazão mínima do início de plano.
II. Para o caso de ampliação de rede existente:
a. A simulação deverá contemplar o sistema existente;
b. A calibração do modelo deverá ser realizada em função de dados levantados em campo;
c. Quando se dispuserem de dados para definição da variação do consumo durante as horas do dia, deverá ser
realizada a simulação dinâmica do sistema;
d. Deverão ser consideradas as perdas reais de água nos setores e nas economias, sendo esses valores
estimados ou conhecidos através das informações de macromedição e micromedição;
e. No caso da existência de ligações georreferenciadas no Sistema GIS (Sistema de Informações
Georreferenciadas) da COMPESA, deverão ser utilizados os dados de consumo de cada ligação existente para o
carregamento dos nós.
III. As áreas de expansão previstas para a localidade deverão estar contempladas pela simulação hidráulica;
IV. As redes de distribuição projetadas para loteamentos ainda não implantados deverão estar contempladas na
simulação hidráulica;
f. Um nó para cada mudança de diâmetro das tubulações, mesmo que, no contexto da simulação hidráulica, a
vazão do nó seja inexistente;
g. Um nó imediatamente a montante e outro imediatamente a jusante dos booster’s, medidores de vazão, válvulas
redutoras de pressão e datalogger’s de pressão, nível e vazão;
h. Um nó na geratriz superior das tubulações de saída dos reservatórios existentes e projetados;
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II. Além dos dados levantados nas entradas do distrito, o controle operacional deverá ser realizado pelo
monitoramento da vazão e pressão nos seguintes pontos:
a. Ponto médio: ponto definido na cota topográfica média do distrito;
b. Ponto crítico: ponto mais distante da entrada do distrito ou de cota mais alta.
Para os pontos médio e crítico do distrito deverão ser adotados datalogger’s de pressão, nível e vazão, conforme
prescrições da NTC 075/COMPESA.
Os pontos médio e crítico do distrito poderão apresentar equipamentos de medição de pressão permanentes ou
dispositivos para inserção temporária dos mesmos.
III. Para garantir o controle e eficiência, os distritos de medição e controle deverão ser definidos de forma a abranger
uma área que atenda às características abaixo:
a. Número máximo de 5.000 ligações de clientes;
b. Extensão máxima de 25 km de rede.
Os setores de manobra, quando operados, não poderão interferir nas vazões totais e limites de pressão previstos para
os demais setores da rede.
Válvulas para manobra e válvulas para a descarga total dos setores de manobra devem ser previstas
convenientemente.
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Os pontos para instalação das manobras devem ser previstos racionalmente, de modo a permitirem a continuidade
operacional do sistema em casos de manutenções isoladas.
As prescrições das NBR’s 14968 (ABNT, 2003) e 15117 (ABNT, 2004) deverão ser observadas.
Para manobra e descarga da rede, deverá utilizar a válvula gaveta entre as derivações da tubulação e as ventosas.
Válvulas de gaveta com cunha de borracha deverão ser, preferencialmente, utilizadas.
A válvula de gaveta do tipo “chato” é menos robusta que a do tipo oval e, por isso, deverá ser utilizada quando se
verificarem baixas pressões na linha.
As válvulas de gaveta deverão ser utilizadas totalmente abertas ou fechadas e nunca para regulação da vazão.
Para tubulações com diâmetros nominais abaixo de 300mm deverão ser adotadas válvulas de gaveta. Para diâmetros
superiores deverão ser adotadas Válvulas Borboleta com atuador elétrico, conforme item a seguir.
Para estrutura de by-pass deverão ser adotadas válvulas de gaveta quando da instalação de Válvulas Redutoras de
Pressão (VRP’s).
Para tubulações com diâmetros nominais acima de 300mm deverão ser adotadas válvulas borboleta.
Para os projetos de rede e alimentadores principais deverão ser utilizadas, preferencialmente, as válvulas do tipo
biexcêntricas, especificadas na NTC 024/COMPESA.
5.4.3 Hidrante:
As prescrições das NBR’s 12218 (ABNT, 2017) e 5667 - 1, 2 e 3 (ABNT, 2006) e do Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico do Estado de Pernambuco (COSCIP/PE) deverão ser observadas.
Em comunidades com demanda total inferior a 50 l/s, população equivalente a 20.000 habitantes, deverá ser instalado
hidrante (s) em ponto (s) do sistema que tenham condições técnicas, inclusive de acesso às viaturas, para combate a
incêndio.
Os hidrantes deverão ser instalados em tubulações da rede de distribuição com diâmetros mínimos de 150mm.
Hidrantes de coluna deverão ser projetados.
Não será necessário que a água para combate a incêndio seja potável.
I. Para efeito de atendimento ao disposto no COSCIP/PE:
b. Para os agrupamentos (vilas) com um número entre 100 (cem) e 1.000 (mil) unidades habitacionais deverá ser
instalado 01 (um) hidrante público de coluna;
c. Nos agrupamentos (vilas), para cada grupo excedente de 1.000 (mil) unidades habitacionais ou fração, deverá
ser instalado, no mínimo, 01 (um) hidrante público de coluna;
d. Nos agrupamentos (vilas), a distância entre hidrantes públicos de coluna consecutivos não poderá ser superior
a 1.000 (mil) metros, poderá ser computado, para efeito de contagem dessa distância, hidrantes de coluna
públicos já existentes.
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Quando da existência de reservatórios elevados de abastecimento de água, que atendam a agrupamentos (vilas),
deverá ser instalado, próximo aos ditos reservatórios, um hidrante público de coluna, independentemente dos
anteriormente exigidos.
5.4.4 Booster:
Deverão ser observadas as prescrições da NBR 12218 (ABNT, 2017) e da NTC 121/COMPESA.
As instalações do Booster em arruamentos deverão ser realizadas, preferencialmente, em calçadas ou canteiros, de
modo a minimizar as forças que incidem sobre a laje de tampa da caixa.
O arranjo do barrilete, quando projetados dois ou mais conjuntos, deverá prever simetria geométrica, de maneira a
igualar o desempenho hidráulico dos conjuntos.
O sensor de pressão de recalque ou pressostato deverá ser instalado posterior às válvulas de retenção e de recalque.
O abrigo para o painel elétrico de comando e a desapropriação do local desse abrigo deverá ser previsto, quando
necessário.
As tubulações anterior e posterior ao barrilete deverão estar ancoradas por blocos de concretos ou suportes
metálicos.
As prescrições da NBR 12218 (ABNT, 2017) e da NTC 022/COMPESA deverão ser observadas.
Em localidades com população inferior a 4.000 habitantes, as VRP’s poderão, a critério da COMPESA, ser
substituídas por caixas de quebra pressão, conforme modelo padrão disponibilizado pela Companhia.
Para a definição do local de instalação da VRP deverão ser observadas a facilidade e a segurança de acesso ao local
para sua operação e manutenção e ainda a segurança e a drenagem das instalações.
As VRP’s deverão ser instaladas em caixas, conforme modelo padrão disponibilizado pela COMPESA.
As instalações da VRP em arruamentos deverão ser realizadas, preferencialmente, nas calçadas ou canteiros, de
modo a minimizar as forças que incidirão sobre a laje de tampa da caixa. As instalações do by-pass, por sua vez,
deverão ser projetadas, preferencialmente, sob a via carroçável.
O dimensionamento deverá ser realizado levando-se em consideração que as VRP’s adquiridas pela COMPESA
apresentarão coeficientes de vazão (KV’s) mínimos estabelecidos na Tabela 2.
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Todos os medidores deverão estar acondicionados em caixas, conforme modelos disponibilizados pela COMPESA,
como forma de proteção contra intempéries e cargas decorrentes de fluxo de veículos.
c. O conjunto de equipamentos deverá ficar acondicionado em uma caixa de proteção conforme a Figura 1.
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a. Para sua instalação devem ser observadas as distâncias mínimas para singularidades, em trecho reto, de: 5x
(cinco vezes) o diâmetro da rede a montante do medidor e 2x (duas vezes) o diâmetro da rede a jusante do
medidor (Figura 2) ou então as distâncias indicadas pelo fabricante.
FIGURA 2: Esquema de Trecho Reto para Instalação de Medidores Eletromagnéticos Tipo Tubo
b. Define-se como singularidades qualquer elemento ou curvas que possam causar turbulências no fluxo de água;
c. Os medidores eletromagnéticos deverão ser dimensionados com indicação remota, conforme NTC
017/COMPESA, para uma distância entre sensor e conversor de no máximo 60m;
IV. Tanto os medidores tipo velocimétricos quanto os medidores eletromagnéticos tipo tubo, deverão ser conectados
às redes por flanges, conforme NBR 7675 (ABNT, 2005);
V. Será obrigatória a instalação de macromedidores nas seguintes condições:
a. Entrada de ramais de grandes consumidores: o macromedidor deverá ser locado prioritariamente do lado de
fora da área do cliente e deve ser construída caixa para proteção;
b. Saídas das estações elevatórias;
c. Saídas de reservatórios - em caso de possibilidade de fluxo a meia seção, prever sifão para o sensor de vazão;
d. Em adutoras, nas sangrias.
5.4.8 Ventosas:
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Preferencialmente, deverão ser utilizadas ventosas do tipo combinada (NTC 057/COMPESA), pois estas permitem a
admissão e expulsão do ar em pequenas e grandes quantidades.
As conexões que derivam da adutora para as ventosas não deverão configurar reduções ou ampliações ao longo do
traçado da adutora.
No projeto deverá ser apresentado esquema padrão de instalação do ramal predial e hidrômetro conforme
estabelecido na GPE-NI-012/COMPESA.
A interligação do ramal predial em tubulações com diâmetros menores ou iguais a 100 mm deverá ser realizada
através de “tê de serviço”, conforme prescrições da NTC 134/COMPESA.
A interligação de ramal predial em tubulações com diâmetros superiores a 100 mm deverá ser prevista a utilização de
“colar de tomada”, conforme prescrições da NTC 132/COMPESA.
Não se deverá realizar ligação de ramal predial nos anéis de distribuição, alimentadores principais, nem em
tubulações com diâmetros iguais ou superiores a 300 mm. Exceções deverão ser aceitas em casos particulares para
abastecimento de grandes consumidores e deverão ser justificadas.
O número e os tipos de ramais prediais previstos deverão ser indicados, e serão definidos através de visitas
realizadas em campo e/ou com o auxílio de informações do Sistema Comercial da COMPESA.
A instalação de hidrômetro em todos os ramais prediais de novos clientes deverá ser prevista.
Para clientes existentes, deverá ser realizado o levantamento de informações junto ao setor de Hidrometria da
COMPESA quanto à situação atual do hidrômetro e sua real necessidade de substituição.
5.5 TUBULAÇÕES
Para DE maiores ou iguais 63 mm e menores ou iguais a 160 mm deverão ser utilizados, preferencialmente, tubos em
PEAD PE 80.
I. Quanto às conexões a serem executadas nas tubulações em PEAD:
a. Para tubulações com DE menores ou iguais a 63 mm, inclusive para os ramais prediais, deverão ser adotadas
conexões de compressão para junta mecânica, conforme prescrições da NBR 15803 (ABNT, 2010);
b. Para tubulações com DE maiores que 63 mm e menores ou iguais a 400 mm, deverão ser adotadas conexões
soldadas por eletrofusão, conforme prescrições da NBR 15593 (ABNT, 2008);
c. Para tubulações com DE superiores a 400 mm, deverão ser adotadas conexões soldadas por termofusão,
conforme prescrições da NBR 15593 (ABNT, 2008).
Para efeito de cálculo, os diâmetros equivalentes entre tubulações de PVC e PEAD, cujos resultados se aproximam,
serão explicitados conforme a Tabela 3.
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Todas as conexões deverão ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 (ABNT, 2005) e da NTC
123/COMPESA.
As luvas deverão ser do tipo: juntas Gibault, juntas mecânicas ou juntas travadas axialmente.
5.5.3 PVC O:
Todo tipo de escavação deverá seguir os requisitos de segurança previstos nas Normas de Segurança específicas.
Para o assentamento e proteção das tubulações deverá proceder com as etapas de: escavação da vala, regularização
do fundo da vala (berço para assentamento), assentamento da tubulação, execução da camada envoltória da
tubulação e reaterro da vala até o nível do terreno.
Com relação à largura das valas, as mesmas deverão estar de acordo com a Tabela 4 a seguir.
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Caso haja necessidade de execução de valas com larguras superiores ao definido anteriormente, tal dimensão deverá
ser justificada em função de um ou mais dos seguintes parâmetros: profundidade da vala, tipo de escoramento, tipo
de junta de montagem, reaterro, equipamento de abertura da vala, etc.
A regularização de fundo de vala deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação caso o
mesmo seja de 1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, caso se tratar de material de 2ª ou 3ª categoria
na cota mais baixa da vala. Essa camada deverá ter espessura mínima de 15 cm, podendo ser realizada em areia, pó
de pedra ou outro material arenoso de boa qualidade, convenientemente adensado. Em último caso, poderá ser
utilizado material adquirido comercialmente, desde que justificada a sua utilização.
A camada envoltória da tubulação deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação, caso o
mesmo seja de 1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, caso se trate de material escavado de 2ª ou 3ª
categoria. Essa camada deverá alcançar uma espessura, acima da geratriz superior da tubulação, igual ou superior
ao diâmetro nominal do tubo, podendo ser executada com material granular fino, preferencialmente arenoso,
passando 100% na peneira 3/8”, convenientemente molhado e adensado em camadas nunca superiores a 0,10 m.
A camada de reaterro deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação, caso o mesmo seja de
1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, caso se trate de material escavado de 2ª ou 3ª categoria. Em
último caso, poderá ser utilizado material adquirido comercialmente, desde que justificada a sua utilização.
De maneira geral, o reaterro deverá ser executado em camadas consecutivas, convenientemente apiloadas, manual
ou mecanicamente, com espessuras máximas de 0,20 m por camada; tratando-se de areia, o apiloamento será
substituído pela saturação da mesma, realizada de modo que não haja carregamento de material.
5.6.1 Quanto ao recobrimento da tubulação, correspondente à camada total acima da geratriz superior do
tubo:
I. Em vias ou áreas que não possuam possibilidade de carga vertical e em passeios, a espessura a ser adotada será
de 60 cm;
5.6.2 A escavação em rocha poderá ser dos tipos a seguir, respeitando as prescrições da NR-18:
I. A frio, quando se tratar de rocha fraturada, ou branda, quando colocar em risco as edificações e serviços existentes
nas proximidades ou quando for desaconselhável ou inconveniente o uso de explosivos por razões construtivas ou de
segurança;
II. A fogo, quando se tratar de rocha sã, maciça, e desde que não apresente riscos às construções vizinhas.
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Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros)
deverão ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas de escoramento, preferencialmente pelo método de
escoramento do tipo blindado.
As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade deverão dispor de
escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída
rápida dos trabalhadores.
Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à metade da profundidade,
medida a partir da borda do talude.
As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras deverão ter sinalização de advertência, inclusive
noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
No projeto deverá ser prevista a indicação do processo de esgotamento a ser adotado durante o processo de
escavação da vala, seja por utilização de dispositivos de bombeamento, seja por rebaixamento de lençol freático por
ponteiras filtrantes ou mesmo por rebaixamento através de poços filtrantes.
Caso esse parâmetro não tenha sido determinado em ensaios do solo, o mesmo deverá ser limitado a 0,4 kg/cm². Em
caso de dificuldades na execução de blocos de ancoragem deverão ser estudadas alternativas técnicas que
possibilitem a eliminação sem prejuízo a segurança do sistema adutor.
TABELA 5: Pressões de projeto máxima em conexões (m.c.a.) onde a execução de blocos de ancoragem poderá ser
dispensada (juntas elásticas)
Para as situações onde as pressões na tubulação e nas conexões ultrapassem os limites informados, será necessário
o desenvolvimento de projeto estrutural de bloco de ancoragem, avaliando sua segurança quanto ao tombamento,
deslizamento, pressões exercidas ao terreno e durabilidade, este último conforme a NBR 6118 (ABNT, 2014).
GPE-NI-014-01 - CÓPIA NÃO CONTROLADA
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Para todos os blocos de ancoragem dimensionados, o FCK mínimo a ser adotado será de 20 MPa, conforme NBR
6118 (ABNT, 2014).
5.8.1 O projeto hidráulico deverá ser apresentado, entre outras prescrições, com os seguintes detalhes:
I. Memorial Descritivo;
VII. Anotação de responsabilidade técnica dos responsáveis pela elaboração do projeto hidráulico e do orçamento;
VIII. Resumo do Projeto, consistindo de uma descrição objetiva e resumida de todo o sistema dimensionado
projetado, compreendendo as principais informações, entre elas:
a. Regiões beneficiadas;
b. Horizonte de projeto e etapas de implantação, com respectivas populações atendidas e números de ligações
previstas;
c. Vazões de projeto;
e. Travessias;
f. Faixas de servidão;
g. Dispositivos especiais projetados (macromedidores de vazão, como "booster’s", válvulas redutoras de pressão,
macromedidores, etc.);
h. Índices característicos: custo por habitante, extensão de rede por ligação, habitantes por ligação, etc.;
IX. Peças gráficas, preferencialmente, no formato A-1 (ABNT), onde deverão constar:
b. Planta da adutora, com curvas de nível, identificação das peças e acessórios principais e articulação no campo
superior direito da prancha;
e. Planta da adutora com articulação no campo superior direito da prancha, contendo: definição do diâmetro e
material dos trechos, curvas de nível e identificação dos dispositivos e peças especiais (macromedidores de
vazão, booster’s, válvulas redutoras de pressão, válvulas de manobra, descargas, ventosas, etc.);
f. Evidente distinção entre a adutora projetada e a adutora existente;
h. Indicação do tipo de pavimento dos arruamentos e calçadas previstos para implantação da adutora;
k. Detalhamento de todos os nós da adutora, inclusive das interligações com adutoras existentes, com
representação esquemática e definição de todas as conexões necessárias (Quadro de Nós);
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l. Detalhamento das peças dos dispositivos especiais (macromedidores de vazão, booster’s, válvulas redutoras
de pressão, válvulas de manobra, descargas, ventosas, etc.), com indicação de todos os equipamentos e
conexões necessárias à execução, bem como o detalhamento das caixas de abrigo desses dispositivos.
Os critérios e procedimentos contidos nesta Norma Interna estão de acordo com a legislação em vigor, devendo ser
observados os termos deste instrumento normativo.
Os casos omissos referentes ao teor desta Norma Interna serão resolvidos pela Diretoria responsável.
7. REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5667 (1, 2 e 3): Hidrantes urbanos de
incêndio de ferro fundido dúctil. Rio de Janeiro, 2006;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5687: Tubos de PVC - Verificação da
estabilidade dimensional. Rio de Janeiro, 1999;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto -
Procedimento. Rio de Janeiro, 2014;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7665: Sistemas para adução e distribuição
de água - Tubos de PVC 12 DEFOFO com junta elástica - Requisitos. Rio de Janeiro, 2007;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7675: Tubos e conexões de ferro dúctil e
acessórios para sistemas de adução e distribuição de água - Requisitos. Rio de Janeiro, 2005;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8219: Tubos e conexões de PVC e CPVC -
Verificação do efeito sobre a água - Requisitos e método de ensaio. Rio de Janeiro, 2016;
GPE-NI-014-01 - CÓPIA NÃO CONTROLADA
www.compesa.com.br/sgn/ 18/20
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GPE-NI-014-01 - CÓPIA NÃO CONTROLADA
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2012;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 9969: Thermoplastics pipes - Determination
of ring stiffness, 2016;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 12162: Thermoplastics materials for pipes
and fittings for pressure applications - Classification, designation and design coeficiente, 2009;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 16422: Pipes and joints made of oriented
unplasticized poly (vinyl chloride) (PVC-O) for the conveyance of water under pressure - Specifications, 2014;
MINISTÉRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora - NR 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção, 2018.
8. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
Nº da Versão Data Natureza da Revisão e/ou Alteração RD vinculada
ANEXOS
ANEXO 1 - RD 046/2019
Resolução de Diretoria Vinculada
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