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14/02/2020 ControleNormas

GPE-NI-014-01
NORMA INTERNA
16/12/2021

Titulo:
Diretrizes Gerais para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição de Água

Elaborado/Alterado por:
GER DE PROJETOS DE ENGENHARIA - GPE

Aprovado por:
Diretoria Colegiada

1. OBJETIVO
Esta norma objetiva fixar os critérios técnicos e demais condições a serem adotadas e exigidas pela COMPESA na
elaboração de Projetos de Rede de Distribuição de Sistemas de Abastecimento de Água (SAA), visando sua
padronização e normatização das especificações técnicas, estabelecendo as diretrizes para apresentação dos
produtos que serão submetidos à análise e à aprovação da COMPESA.

2. APLICAÇÃO
Este instrumento normativo se aplica a área de projetos da Companhia de Pernambucana de Saneamento -
COMPESA, na Coordenação de Projetos de Água (CPA), ao atendimento aos projetos de terceiros e ao público em
geral.

3. DEFINIÇÕES
Para fins específicos de aplicação dos procedimentos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:

3.1 Alcance do projeto: data prevista para o sistema planejado passar a operar com utilização plena da sua
capacidade.

3.2 Alimentador Principal: tubulação da rede de distribuição de maior diâmetro, tem a finalidade de abastecer
tubulações secundárias.

3.3 Altura geométrica: é a grandeza métrica definida em função da diferença entre cotas operacionais de jusante e
montante considerando o perfil da linha.

3.4 Altura Manométrica: soma da altura geométrica (diferença de cotas) entre os níveis de sucção e descarga do
fluído com as de carga distribuídas e localizadas ao longo de todo o sistema.

3.5 Anel de Distribuição: alimentadores principais da rede de distribuição que formam um circuito fechado.

3.6 As-built: expressão inglesa que significa “como construído”.

3.7 Berço para assentamento de tubulação: camada de solo, ou outro material, situada entre o fundo da vala e a
geratriz inferior da tubulação, com a finalidade de regularização do fundo da vala, suporte e proteção da tubulação e
de suas partes integrantes.

3.8 Cadastro: conjunto de informações dos elementos e dados técnicos de uma instalação existente, apresentado por
meio de textos, representações gráficas em escala adequada. Preferencialmente digitalizado e georreferenciado.

3.9 Carga da vala: carga total a que a tubulação está sujeita, devido a uma ou várias das cargas aplicadas.

3.10 Carga móvel: carga oriunda do tráfego de veículos.


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3.11 Classe de Rigidez (CR): resistência de um tubo à deformação sob uma carga externa aplicada segundo um
plano diametral.

3.12 Coeficientes de variação de consumo k1, k2 e k3:

k1: coeficiente de variabilidade máxima diária do fluxo;

k2: coeficiente de variabilidade máxima horária do fluxo;

k3: coeficiente de variabilidade mínima do fluxo.

3.13 Conexão soldável de eletrofusão: conexão de polietileno para solda de eletrofusão, provida de bolsa ou sela,
que incorpora filamentos nos quais é aplicada uma diferença de potencial. Os filamentos quando submetidos a uma
diferença de potencial, geram calor, possibilitando a soldagem a um tubo de polietileno ou conexão de polietileno tipo
ponta, cuja superfície externa é fundida.

3.14 Diâmetro Externo (DE): corresponde ao simples número que serve para classificar em dimensões os elementos
de tubulações, conexões e acessórios e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo em
milímetros.

3.15 Diâmetro Interno (DI): corresponde ao simples número que serve para classificar em dimensões os elementos
de tubulações, conexões e acessórios e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno do tubo em
milímetros.

3.16 Diâmetro Nominal (DN): simples número que serve como designação para projeto e para classificar, em
dimensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões, dispositivos e acessórios) e que corresponde,
aproximadamente, ao diâmetro interno dos tubos, em milímetros.

3.17 Distrito de medição e controle: área delimitada e isolada de forma permanente ou temporária, por meio de
válvulas limítrofes ou limite natural, que possibilita a gestão do sistema por meio do monitoramento, medição e
controle de vazões e/ou pressões na entrada e saída de cada área, permitindo definir indicadores operacionais,
acompanhar a evolução do consumo e avaliar e controlar perdas de água na rede.

3.18 Espessura mínima de parede do tubo (e): valor da espessura de parede, medido em qualquer ponto ao longo
da circunferência do tubo, arredondado para o décimo de milímetro mais próximo.

3.19 Faixa de Domínio: área de propriedade do Poder Público; adquirida mediante compra, permuta, desapropriação
ou doação; destinada a obra ou serviço público ou mesmo utilidade pública.

3.20 Feature Compression Know (FCK): Resistência característica à compressão do Concreto.

3.21 Grande consumidor: aquele que, ocupando parte de uma área específica, apresenta um consumo específico
significativamente maior que o produto da vazão específica da área, pela área por ele ocupada.

3.22 Ligação predial de água: trecho do sistema de distribuição de água objetivando o abastecimento de um ou
mais usuários, compreendido a partir da tomada d´água na rede de distribuição até a unidade de medição de
consumo.

3.23 Macromedição: processo referente a medição, estimação e monitoramento de parâmetros operacionais


hidráulicos em pontos de controle de sistemas de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário, tais como
vazão, pressão e nível. Medição permanente ou não. Objetiva controlar as perdas totais, monitorar o controle
operacional, avaliar as demandas e o desempenho do setor de saneamento.

3.24 Micromedição: medição do consumo realizada no ponto de abastecimento de água ou de contribuição de


esgoto sanitário de um determinado usuário, independentemente de sua categoria ou faixa de consumo. Compreende
a medição permanente do volume de água consumido, registrado periodicamente por meio da indicação propiciada
pela unidade de medição de consumo. Objetiva medir o consumo e contribuir com o controle das perdas totais.

3.25 Pressão dinâmica disponível: pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível do terreno,
sob condição de consumo.

3.26 Pressão estática disponível: pressão em determinado ponto da tubulação, referenciada ao nível do terreno,
sob condição de consumo nulo.


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3.27 Pressão Nominal (PN): pressão de referência para os componentes do sistema, indicada pelo fabricante,
expressa por um número inteiro de unidade de pressão.

3.28 Profundidade da vala: distância vertical entre a superfície do terreno e a geratriz inferior externa da tubulação,
acrescido do berço sob o tubo, quando houver.

3.29 Rede primária: composta pelos alimentadores principais da rede de distribuição.

3.30 Rede secundária: composta pelas tubulações secundárias da rede de distribuição.

3.31 Setorização: definição de Zonas de Pressão, com previsão de subdivisão e possibilidade de isolamento de
distritos de macromedição, para localização de perdas e vazamentos.

3.32 Setor de manobra: menor subdivisão da rede de distribuição, cujo fluxo da água pode ser isolado ou
direcionado para permitir manutenções e/ou intervenções, mantendo o abastecimento do restante da rede.

3.33 Teste de estanqueidade: técnica de inspeção não destrutiva que permite identificar, medir e localizar
vazamentos de um fluido em sistemas que operam com pressão positiva ou infiltração em sistemas sob influência de
vácuo.

3.34 Tubo de Polietileno (PE): tubo fabricado com composto de polietileno na cor azul para pequenos diâmetros
(ramais prediais) e preto com listras azuis para redes de distribuição e adutoras.

3.35 Transiente hidráulico: fenômeno gerado em conduto forçado caracterizado pela ocorrência de ondas de
pressão propagadas ao longo da tubulação, por interferência ou por manobra no escoamento do fluido, pela variação
de pressões de trabalho, que podem gerar ou não um golpe de aríete dependendo da amplitude da onda. Ocorre na
passagem de um regime permanente a outro regime permanente, variando até estabilizar.

3.36 Tubulação secundária: tubulação da rede de distribuição de menor diâmetro que abastece diretamente os
pontos de consumo do sistema.

4. RESPONSABILIDADES
4.1 Elaboração e alteração
A área gestora, a qual é responsável pela elaboração do presente normativo, a partir da identificação da necessidade
de revisão e alteração do normativo, irá iniciar o processo de atualização, considerando mudanças nos procedimentos
organizacionais, surgimento de novas atividades, melhorias nos processos, demandas das áreas relacionadas ao
normativo e outras oportunidades de melhoria.

4.2 Revisão e aprovação


Após a elaboração, o normativo deverá ser submetido à revisão de conteúdo e padronização da Gerência de
Compliance, Gestão de Riscos e Controle Interno (GGR) com posterior aprovação da Diretoria Colegiada na Reunião
de Diretoria (REDIR), com formalização por meio de Resolução de Diretoria (RD).

4.3 Distribuição
A GGR será responsável por disponibilizar este normativo e suas alterações para todas as gerências/áreas
interessadas e envolvidas no processo, utilizando o Sistema de Gestão de Normativos (SGN). A área gestora é
responsável pela atualização do instrumento normativo quando disponibilizado fora do SGN.

4.4 Acesso
A visualização com cópia controlada do instrumento normativo será acessível a todas as gerências/áreas a que se
aplica através do SGN e ao público externo por meio do site da Compesa, quando aplicável.

4.5 Uso
A utilização do instrumento normativo será feita por todas as gerências/áreas envolvidas no processo.

4.6 Armazenamento e disponibilização


O armazenamento do instrumento normativo será virtual, sendo disponibilizado no SGN, com acesso pela intranet da
Companhia. A área gestora é responsável pela publicação externa por meio do site da Compesa, quando aplicável.


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4.7 Preservação e recuperação


A preservação deste normativo será de responsabilidade da GGR. As solicitações de outras áreas para a consulta de
versões anteriores do documento deverão ser feitas e aprovadas eletronicamente pelo SGN, sendo analisadas pela
área gestora. A preservação e recuperação do normativo disponibilizada fora do SGN é de responsabilidade da área
gestora.

4.8 Controle de alterações


O controle de alterações será feito pela área gestora e registrado no próprio documento, no campo “Histórico de
alterações”, conforme item 8 deste normativo.

4.9 Retenção e disposição


Apenas a versão vigente do normativo estará acessível no SGN, estando as versões anteriores disponíveis para
consulta apenas para a GGR e para a área gestora, bem como retidas em backups.

5. DETALHAMENTO

5.1 DIRETRIZES BÁSICAS


Para elaboração deste documento tomou-se como base os critérios estabelecidos pelas normas vigentes, as
especificações técnicas e as recomendações da literatura relativa ao assunto.
Esta Norma Interna entra em vigor na data de sua aprovação pela Diretoria Colegiada, revogando as disposições em
contrário e as prescrições que lhe dizem respeito na SOP-092.
Todo Projeto básico de rede de distribuição deverá seguir as prescrições da alternativa escolhida do Estudo de
Concepção, definida entre outros fatores como a mais vantajosa para a COMPESA pela análise de viabilidade
ambiental, técnica, econômica e financeira dentre todas as alternativas.

5.1.1 Os projetos deverão atender à Lei Federal nº 13.303/2016, que define projeto básico como um documento
que contém o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou o serviço de engenharia, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos
preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do
empreendimento e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de
execução, devendo conter as seguintes condições:
I. Desenvolvimento da solução escolhida, de forma a fornecer visão global da obra e a identificar todos os seus
elementos constitutivos com clareza;
II. Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de
reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e
montagem;
III. Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas
especificações, de modo a assegurar os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter
competitivo para a sua execução;
IV. Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições
organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;
V. Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia
de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso.

No projeto da rede distribuidora de água, além da área urbanizada, devem estar incluídos os loteamentos aprovados
pela Prefeitura, em fase de implantação e aqueles ainda não implantados, bem como os conjuntos habitacionais
previstos pelos Governos Estadual e/ou Municipal em fase de implantação.
Para os loteamentos particulares, a elaboração do projeto e implantação da rede de distribuição, inclusive sua
interligação à rede existente, será de responsabilidade do proprietário, acompanhado pela COMPESA.


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O projeto deverá atender às pendências existentes da Licença Prévia e demais condicionantes e exigências
ambientais para elaboração e conclusão do Projeto Básico, para posterior apresentação e solicitação da Licença de
Instalação.
O projeto deverá englobar os estudos quanto à composição e desenvolvimento dos projetos hidráulico, mecânico,
operacional, assim como os detalhes das caixas de abrigo dos macromedidores de vazão, booster’s, válvulas
redutoras de pressão, datalogger’s de pressão, nível e vazão, válvulas de manobra, ventosas, descargas, trechos
retos recomendados para implantação das estações de macromedição e demais equipamentos previstos para o
perfeito funcionamento e controle operacional do sistema.

5.1.2 Para os projetos de ampliação e adequação de rede de distribuição existente, deve-se:


I. Realizar a identificação das tubulações existentes, com determinação do material empregado, classe de pressão e
estado de conservação das mesmas;
II. Avaliar as instalações existentes com o objetivo de propor o seu máximo aproveitamento para interligação com as
redes projetadas;

III. Considerar como solução a utilização de condutos associados em paralelo (novos e existentes);
IV. Avaliar a necessidade de substituição das tubulações existentes, especialmente daquelas em ferro fundido antigas,
sem revestimento ou com rejuntamento comprometido;
V. Indicar a substituição total das tubulações em cimento amianto.

O Orçamento deverá ser o mais detalhado possível, atendendo às prescrições da GPE-NI-019/COMPESA.


O alcance mínimo do projeto deverá ser de 25 anos, contados a partir do ano previsto para entrada em operação do
sistema.
O consumo per capita a ser adotado nos projetos deverá atender às prescrições estabelecidas na GPE-NI-
011/COMPESA.
O projeto deverá prever a micromedição de todas as ligações domiciliares e demais unidades de consumo individual,
a exemplo de pontos comerciais, indústrias e outros.
O detalhamento dos ramais prediais e arranjo de instalação dos hidrômetros está apresentado na GPE-NI-
012/COMPESA.
A rede projetada deverá ser apresentada em ambiente GIS, atendendo-se as prescrições da NPO 021/COMPESA.
Além das prescrições desta norma, quando for o caso, deverão ser observadas todas as diretrizes expressas no
Termo de Referência do projeto a ser elaborado.

5.2 DETERMINAÇÃO DO TRAÇADO


Para o traçado da rede de distribuição devem ser escolhidas, preferencialmente, vias e áreas públicas com reduzidos
fluxo de veículos e interferências, e ainda, em solo que apresente boas condições para facilitação da execução das
obras, além da verificação da garantia de segurança quanto a recalques e movimentações do solo.
Quando a rede de distribuição se verificar em vias com tráfego de veículos com fluxo de leve a moderado, deve-se
prever o seu traçado no leito carroçável da via, em um dos terços laterais do mesmo, configurando-se um traçado
simples da rede.

5.2.1 Quando a rede de distribuição se verificar em área urbana, em vias com intenso tráfego de veículos:
I. Deve-se optar pelo traçado duplo da rede com linhas de distribuição paralelas, uma em cada lado da rua;
II. O seu traçado deverá ser previsto, preferencialmente, sob as “linhas d’água” das ruas;
III. Será permitida a definição do traçado sob os passeios desde que não haja interferências que impeçam a
implantação da rede, e que o tipo de revestimento das calçadas seja padronizado, a fim de se evitar a necessidade de
reposição de diferentes tipos de revestimento;
IV. Devem ser conhecidos e explicitados no projeto os tipos de pavimento dos arruamentos e calçadas previstos para
implantação da rede.


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Especificidades locais e/ou normatizações municipais poderão exigir uma definição do traçado divergente do que
prescrevem as diretrizes anteriores e, nesses casos, o projeto deverá justificar a solução adotada.

5.2.2 Os alimentadores principais devem:

I. Sempre que o traçado urbanístico permitir, formar circuitos fechados, de modo a permitir uma maior flexibilidade do
sistema e continuidade operacional em casos de manutenções isoladas;
II. Ser direcionados às áreas de maior demanda, onde se localizam as vazões concentradas, às áreas de vazões de
grandes clientes consumidores e às áreas especiais de combate a incêndio.

5.3 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO


O consumo per capita a ser adotado nos projetos deverá atender às prescrições estabelecidas na GPE-NI-
011/COMPESA. Nos casos de Projetos de Adutoras para atendimento de demandas específicas deverá ser
desconsiderado o alcance mínimo dos projetos.
O dimensionamento deverá ser realizado para o horizonte do projeto, para a vazão máxima horária do dia de maior
consumo. Com isso, deverão ser computados nos cálculos os valores referentes aos coeficientes k1 e k2.
Sempre que haja registro de dados históricos de micromedição no Sistema GSAN e/ou Relatório de Informações
Operacionais, com histórico dos últimos 12 meses, os coeficientes k1 e k2 devem ser calculados para o SAA como
um todo ou mesmo para cada área de medição definida. Para avaliação dos reais parâmetros a serem adotados,
deve-se expurgar qualquer tipo de anomalia de informação.
Quando da inexistência de dados reais quanto ao coeficiente do dia de maior consumo, k1, deverá ser adotado o valor
referenciado na literatura especializada: 1,2.
Quando da inexistência de dados reais quanto ao coeficiente da hora de maior consumo, k2, deverá ser adotado o
valor referenciado na literatura: 1,5.
O dimensionamento deverá ser realizado para o horizonte de projeto, considerando-se para efeito de cálculo das
perdas de carga, a influência do envelhecimento das tubulações e da incrustação de suas paredes.
O dimensionamento deverá resultar na seleção dos menores diâmetros possíveis. As tubulações devem ser
dimensionadas de modo que, no final de plano, para a vazão máxima horária do dia de maior consumo, os trechos
apresentem uma perda de carga unitária máxima de 10 m/km.
O dimensionamento deverá ser realizado a fim de ser atendida a pressão dinâmica mínima de 10 mca.
Deverão ser adotadas tubulações em PEAD, com DE mínimo de 63 mm.
Para casos excepcionais, onde se utilizem tubulações em PVC, o diâmetro nominal mínimo admitido será de 50 mm.

5.3.1 Quanto à determinação da perda de carga linear nas tubulações:

I. Deverá ser realizada pela Fórmula Universal ou pela Fórmula de Hazen-Williams;


II. Os cálculos deverão ser realizados em função do diâmetro interno das tubulações;
III. Deverão ser considerados, para final de plano, os coeficientes de rugosidade (C) para a Fórmula de Hazen-
Williams ou os coeficientes de rugosidade (K) em termos da Fórmula Universal, conforme Tabela 1 a seguir;
IV. No caso de adoção de coeficientes de rugosidade diferentes dos definidos na Tabela 1, o projeto deverá
apresentar justificativa técnica para tal.

TABELA 1: Coeficientes de Rugosidade para o Final de Plano


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No caso de rede malhada dimensionada pelo Método do Seccionamento Fictício, para que o seccionamento de um
ponto seja considerado válido, as pressões resultantes dos diferentes trajetos possíveis até aquele ponto devem ser
aproximadamente iguais, com variação máxima de 10% em relação ao valor médio dessas pressões.
No caso de rede malhada dimensionada pelo Método de Hardy-Cross, os resultados serão considerados válidos
quando os resíduos de vazão e de perda de carga não ultrapassarem 0,1 l/s e 0,05 mca, respectivamente.

5.3.2 Quando realizada simulação hidráulica computacional, devem ser adotadas as seguintes premissas:

I. Para as redes projetadas, devem ser realizadas simulações hidráulicas estáticas para as situações extremas: vazão
máxima horária do dia de maior consumo do final de plano e vazão mínima do início de plano.
II. Para o caso de ampliação de rede existente:
a. A simulação deverá contemplar o sistema existente;
b. A calibração do modelo deverá ser realizada em função de dados levantados em campo;
c. Quando se dispuserem de dados para definição da variação do consumo durante as horas do dia, deverá ser
realizada a simulação dinâmica do sistema;
d. Deverão ser consideradas as perdas reais de água nos setores e nas economias, sendo esses valores
estimados ou conhecidos através das informações de macromedição e micromedição;
e. No caso da existência de ligações georreferenciadas no Sistema GIS (Sistema de Informações
Georreferenciadas) da COMPESA, deverão ser utilizados os dados de consumo de cada ligação existente para o
carregamento dos nós.

III. As áreas de expansão previstas para a localidade deverão estar contempladas pela simulação hidráulica;
IV. As redes de distribuição projetadas para loteamentos ainda não implantados deverão estar contempladas na
simulação hidráulica;

V. Deverão ser apresentadas as vazões de carregamentos dos nós;


VI. A quantidade de nós prevista na simulação hidráulica deverá ser suficiente para a representatividade e
caracterização de todo o sistema. Dentre o total de nós, as seguintes indicações serão obrigatórias:
a. Um nó para cada Grande Consumidor, oficialmente definidos pela COMPESA conforme regras comerciais. A
definição dos Grandes Consumidores para efeito de projeto deverá ser realizada pela Gerência Regional da
COMPESA responsável pela localidade;
b. Um nó para cada um dos maiores consumidores em destaque na localidade, ainda que estes não estejam
definidos como Grandes Consumidores pela Gerência Regional da COMPESA;
c. No mínimo um nó nas cotas mais elevadas do terreno de cada zona de pressão;
d. No mínimo um nó nas cotas mais baixas do terreno de cada zona de pressão;
e. No mínimo um nó nas cotas piezométricas menores para avaliação dos resultados para a vazão máxima;

f. Um nó para cada mudança de diâmetro das tubulações, mesmo que, no contexto da simulação hidráulica, a
vazão do nó seja inexistente;
g. Um nó imediatamente a montante e outro imediatamente a jusante dos booster’s, medidores de vazão, válvulas
redutoras de pressão e datalogger’s de pressão, nível e vazão;
h. Um nó na geratriz superior das tubulações de saída dos reservatórios existentes e projetados;

i. Um nó para cada um dos hidrantes existentes e projetados.

VII. Como resultados da simulação hidráulica, deverão ser apresentados:


a. Pressões máximas e mínimas nos nós;
b. Vazão e velocidade de escoamento nos trechos de distribuição;
c. Características operacionais das unidades e equipamentos.


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5.3.3 Zona de Pressão:


As zonas de pressão devem ser estabelecidas de modo a serem atendidos os limites para as pressões dinâmicas
mínimas e pressões estáticas máximas na rede, que não deverão extrapolar o intervalo de 10 a 40 mca.
Em casos específicos, em cidades com regime de abastecimento de água intermitente, poderão ser admitidas
pressões dinâmicas mínimas de 6 mca.
As zonas de pressão poderão estar determinadas a partir de reservatórios, torres piezométricas, caixas de quebra de
pressão, válvulas redutoras de pressão, outro dispositivo adequado, ou mesmo a partir de derivação direta do anel
distribuidor.
Quando a zona de pressão for atendida a partir de reservatório, os valores de pressão dinâmica mínima e pressão
estática máxima deverão ser verificados, respectivamente, para o nível de água mínimo e para o nível de água
máximo do reservatório.

5.3.4 Distrito de Medição e Controle:


Os distritos deverão ser alimentados, preferencialmente, por um único ponto, dispondo esse de adequado sistema de
macromedição e VRP (Válvula Reguladora de Pressão) quando necessário.
Para isolar o distrito deverá ser limitado ao máximo o número de manobras necessárias, dando-se preferência a
limites seccionados do distrito.
I. Em todas as entradas e saídas dos distritos deverão ser previstos medidores de vazão:
a. Na entrada dos distritos, as informações de volume, vazão e pressão deverão ser apresentadas pelos próprios
equipamentos de macromedição e controlador de VRP, conforme prescrições das NTC’s da COMPESA.

II. Além dos dados levantados nas entradas do distrito, o controle operacional deverá ser realizado pelo
monitoramento da vazão e pressão nos seguintes pontos:
a. Ponto médio: ponto definido na cota topográfica média do distrito;
b. Ponto crítico: ponto mais distante da entrada do distrito ou de cota mais alta.

Para os pontos médio e crítico do distrito deverão ser adotados datalogger’s de pressão, nível e vazão, conforme
prescrições da NTC 075/COMPESA.
Os pontos médio e crítico do distrito poderão apresentar equipamentos de medição de pressão permanentes ou
dispositivos para inserção temporária dos mesmos.

III. Para garantir o controle e eficiência, os distritos de medição e controle deverão ser definidos de forma a abranger
uma área que atenda às características abaixo:
a. Número máximo de 5.000 ligações de clientes;
b. Extensão máxima de 25 km de rede.

Os distritos de medição e controle deverão ser subdivididos em setores de manobra.

5.3.5 Setor de Manobra:


I. Para garantir o controle e eficiência, os setores de manobra devem ser definidos de forma a abranger uma área que
atenda às características abaixo:

a. Número máximo de 500 ligações de clientes;


b. Extensão máxima de 3,0 km de rede.

Os setores de manobra, quando operados, não poderão interferir nas vazões totais e limites de pressão previstos para
os demais setores da rede.
Válvulas para manobra e válvulas para a descarga total dos setores de manobra devem ser previstas
convenientemente.


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Os pontos para instalação das manobras devem ser previstos racionalmente, de modo a permitirem a continuidade
operacional do sistema em casos de manutenções isoladas.

5.4 ÓRGÃOS ACESSÓRIOS

5.4.1 Válvula de Gaveta:

As prescrições das NBR’s 14968 (ABNT, 2003) e 15117 (ABNT, 2004) deverão ser observadas.

Para manobra e descarga da rede, deverá utilizar a válvula gaveta entre as derivações da tubulação e as ventosas.
Válvulas de gaveta com cunha de borracha deverão ser, preferencialmente, utilizadas.

A válvula de gaveta do tipo “chato” é menos robusta que a do tipo oval e, por isso, deverá ser utilizada quando se
verificarem baixas pressões na linha.

As válvulas de gaveta deverão ser utilizadas totalmente abertas ou fechadas e nunca para regulação da vazão.
Para tubulações com diâmetros nominais abaixo de 300mm deverão ser adotadas válvulas de gaveta. Para diâmetros
superiores deverão ser adotadas Válvulas Borboleta com atuador elétrico, conforme item a seguir.

Para estrutura de by-pass deverão ser adotadas válvulas de gaveta quando da instalação de Válvulas Redutoras de
Pressão (VRP’s).

5.4.2 Válvulas Borboleta:

Para tubulações com diâmetros nominais acima de 300mm deverão ser adotadas válvulas borboleta.

Para os projetos de rede e alimentadores principais deverão ser utilizadas, preferencialmente, as válvulas do tipo
biexcêntricas, especificadas na NTC 024/COMPESA.

Válvulas Borboleta deverão ser utilizadas em situações de manobras constantes.


Para efeito de controle operacional, deverá ser considerada a aplicação de válvulas borboletas com atuadores
elétricos, conforme prescrições da NTC 008/COMPESA.

5.4.3 Hidrante:

As prescrições das NBR’s 12218 (ABNT, 2017) e 5667 - 1, 2 e 3 (ABNT, 2006) e do Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico do Estado de Pernambuco (COSCIP/PE) deverão ser observadas.

Em comunidades com demanda total inferior a 50 l/s, população equivalente a 20.000 habitantes, deverá ser instalado
hidrante (s) em ponto (s) do sistema que tenham condições técnicas, inclusive de acesso às viaturas, para combate a
incêndio.

Os hidrantes deverão ser instalados em tubulações da rede de distribuição com diâmetros mínimos de 150mm.
Hidrantes de coluna deverão ser projetados.

Os hidrantes deverão ser projetados com diâmetro mínimo de 100mm.


Ao lado de locais com riscos pontuais, como grandes edifícios de concentração de público, hospitais, shopping
centers, cinemas, teatros, entre outros locais de grande fluxo de pessoas, deverão ser instalados hidrantes.

Não será necessário que a água para combate a incêndio seja potável.
I. Para efeito de atendimento ao disposto no COSCIP/PE:

a. As edificações residenciais privativas unifamiliares serão isentas de instalações de sistemas de segurança


contra incêndio e pânico;

b. Para os agrupamentos (vilas) com um número entre 100 (cem) e 1.000 (mil) unidades habitacionais deverá ser
instalado 01 (um) hidrante público de coluna;
c. Nos agrupamentos (vilas), para cada grupo excedente de 1.000 (mil) unidades habitacionais ou fração, deverá
ser instalado, no mínimo, 01 (um) hidrante público de coluna;
d. Nos agrupamentos (vilas), a distância entre hidrantes públicos de coluna consecutivos não poderá ser superior
a 1.000 (mil) metros, poderá ser computado, para efeito de contagem dessa distância, hidrantes de coluna
públicos já existentes.


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Quando da existência de reservatórios elevados de abastecimento de água, que atendam a agrupamentos (vilas),
deverá ser instalado, próximo aos ditos reservatórios, um hidrante público de coluna, independentemente dos
anteriormente exigidos.

5.4.4 Booster:

Deverão ser observadas as prescrições da NBR 12218 (ABNT, 2017) e da NTC 121/COMPESA.
As instalações do Booster em arruamentos deverão ser realizadas, preferencialmente, em calçadas ou canteiros, de
modo a minimizar as forças que incidem sobre a laje de tampa da caixa.

I. Sempre deverá ser previsto um sistema de by-pass do sistema booster de pressurização.


a. O by-pass deverá ser instalado anterior ao sensor de pressão de sucção e posterior ao sensor de pressão de
recalque;
b. O fornecimento do by-pass será de responsabilidade da COMPESA, que deverá adequar o mesmo às
especificidades do projeto.

O projeto deverá definir a implantação de dois booster’s, sendo um reserva.

O arranjo do barrilete, quando projetados dois ou mais conjuntos, deverá prever simetria geométrica, de maneira a
igualar o desempenho hidráulico dos conjuntos.

Deverá ser prevista válvula de retenção no recalque.

O sensor de pressão de recalque ou pressostato deverá ser instalado posterior às válvulas de retenção e de recalque.
O abrigo para o painel elétrico de comando e a desapropriação do local desse abrigo deverá ser previsto, quando
necessário.
As tubulações anterior e posterior ao barrilete deverão estar ancoradas por blocos de concretos ou suportes
metálicos.

5.4.5 Válvula Redutora de Pressão (VRP):

As prescrições da NBR 12218 (ABNT, 2017) e da NTC 022/COMPESA deverão ser observadas.
Em localidades com população inferior a 4.000 habitantes, as VRP’s poderão, a critério da COMPESA, ser
substituídas por caixas de quebra pressão, conforme modelo padrão disponibilizado pela Companhia.
Para a definição do local de instalação da VRP deverão ser observadas a facilidade e a segurança de acesso ao local
para sua operação e manutenção e ainda a segurança e a drenagem das instalações.

As VRP’s deverão ser instaladas em caixas, conforme modelo padrão disponibilizado pela COMPESA.
As instalações da VRP em arruamentos deverão ser realizadas, preferencialmente, nas calçadas ou canteiros, de
modo a minimizar as forças que incidirão sobre a laje de tampa da caixa. As instalações do by-pass, por sua vez,
deverão ser projetadas, preferencialmente, sob a via carroçável.

O diâmetro mínimo a ser adotado para as VRP’s será de 40 mm.

A velocidade da água na VRP deverá estar compreendida entre 0,3m/s e 6m/s.


Deverá ser comprovada a não ocorrência de cavitação para o modelo dimensionado.

O dimensionamento deverá ser realizado levando-se em consideração que as VRP’s adquiridas pela COMPESA
apresentarão coeficientes de vazão (KV’s) mínimos estabelecidos na Tabela 2.

TABELA 2: Coeficientes de Vazão (KV) Mínimos Exigidos pela COMPESA


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5.4.6 Medidor e Controlador de Pressão:


As prescrições da NTC 075/COMPESA deverão ser observadas.

5.4.7 Medidor e Controlador de Vazão:


As prescrições das NTC’s 017, 020, 125 e 126 / COMPESA deverão ser observadas.

Todos os medidores deverão estar acondicionados em caixas, conforme modelos disponibilizados pela COMPESA,
como forma de proteção contra intempéries e cargas decorrentes de fluxo de veículos.

I. Na seleção do tipo de medidor a utilizar, deverá obedecer às seguintes prescrições:


a. Abaixo de DN 100 mm: medidor tipo velocimétrico - hidrômetro;

b. Entre DN 100 mm e 500 mm: medidor eletromagnético carretel tipo tubo;


c. Acima de DN 500 mm: medidor ultrassônico.

II. Medidores tipo velocimétricos - hidrômetros:


a. Deverão ser instalados em trecho reto, com filtros que devem ser posicionados a 5x (cinco vezes) o diâmetro da
rede a montante do medidor, conforme Figura 1, ou distância que seja indicada pelo fabricante, funcionando esse
trecho reto, entre o filtro e o medidor, como retificador de fluxo;
b. Deverá ser previsto um registro de parada imediatamente a montante do filtro;

c. O conjunto de equipamentos deverá ficar acondicionado em uma caixa de proteção conforme a Figura 1.

FIGURA 1: Esquema de Instalação para Medidor Velocimétrico

III. Medidores eletromagnéticos tipo tubo:



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a. Para sua instalação devem ser observadas as distâncias mínimas para singularidades, em trecho reto, de: 5x
(cinco vezes) o diâmetro da rede a montante do medidor e 2x (duas vezes) o diâmetro da rede a jusante do
medidor (Figura 2) ou então as distâncias indicadas pelo fabricante.

FIGURA 2: Esquema de Trecho Reto para Instalação de Medidores Eletromagnéticos Tipo Tubo

b. Define-se como singularidades qualquer elemento ou curvas que possam causar turbulências no fluxo de água;
c. Os medidores eletromagnéticos deverão ser dimensionados com indicação remota, conforme NTC
017/COMPESA, para uma distância entre sensor e conversor de no máximo 60m;

d. Em situações onde haja intermitência de abastecimento ou se identifique a possibilidade de o trecho de


tubulação operar à canal (meia seção) e ainda não se disponha de trecho mais adequado para instalação do
medidor, por exemplo em saídas de reservatórios, deverá projetar um sifão “invertido” e o sensor do medidor de
vazão deverá ser instalado no sifão (Figura 2);
e. Para abastecimento de Grandes Consumidores, definidos pela COMPESA, quando não se dispuser de
alimentação elétrica independente, deverá ser projetada a instalação de medidores eletromagnéticos à bateria,
com indicação remota, que até o DN 300mm não exigem trecho reto disponível, conforme NTC 125/COMPESA.
Deverá ser previsto abrigo para a instalação do conversor remoto, conforme padrão de caixas de proteção para
macromedidores da COMPESA;
f. Quando da instalação junto às VRP’s, os medidores de vazão deverão ser implantados à montante das válvulas
(Figura 3), obedecendo-se as distâncias recomendadas para singularidades (Figura 2).

FIGURA 3: Esquema de Instalação de Medidores de Vazão Junto a VRP's

IV. Tanto os medidores tipo velocimétricos quanto os medidores eletromagnéticos tipo tubo, deverão ser conectados
às redes por flanges, conforme NBR 7675 (ABNT, 2005);
V. Será obrigatória a instalação de macromedidores nas seguintes condições:

a. Entrada de ramais de grandes consumidores: o macromedidor deverá ser locado prioritariamente do lado de
fora da área do cliente e deve ser construída caixa para proteção;
b. Saídas das estações elevatórias;

c. Saídas de reservatórios - em caso de possibilidade de fluxo a meia seção, prever sifão para o sensor de vazão;
d. Em adutoras, nas sangrias.

5.4.8 Ventosas:

As prescrições das NTC’s 052 e 057 / COMPESA deverão ser observadas.


A adoção de ventosas na adutora deverá ser tecnicamente justificada, privando-se a sua utilização aos casos de real
necessidade.


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Preferencialmente, deverão ser utilizadas ventosas do tipo combinada (NTC 057/COMPESA), pois estas permitem a
admissão e expulsão do ar em pequenas e grandes quantidades.

As conexões que derivam da adutora para as ventosas não deverão configurar reduções ou ampliações ao longo do
traçado da adutora.

5.4.9 Ramal Predial:

As prescrições da GPE-NI-012/COMPESA deverão ser observadas.

No projeto deverá ser apresentado esquema padrão de instalação do ramal predial e hidrômetro conforme
estabelecido na GPE-NI-012/COMPESA.

A interligação do ramal predial em tubulações com diâmetros menores ou iguais a 100 mm deverá ser realizada
através de “tê de serviço”, conforme prescrições da NTC 134/COMPESA.

A interligação de ramal predial em tubulações com diâmetros superiores a 100 mm deverá ser prevista a utilização de
“colar de tomada”, conforme prescrições da NTC 132/COMPESA.
Não se deverá realizar ligação de ramal predial nos anéis de distribuição, alimentadores principais, nem em
tubulações com diâmetros iguais ou superiores a 300 mm. Exceções deverão ser aceitas em casos particulares para
abastecimento de grandes consumidores e deverão ser justificadas.
O número e os tipos de ramais prediais previstos deverão ser indicados, e serão definidos através de visitas
realizadas em campo e/ou com o auxílio de informações do Sistema Comercial da COMPESA.
A instalação de hidrômetro em todos os ramais prediais de novos clientes deverá ser prevista.

Para clientes existentes, deverá ser realizado o levantamento de informações junto ao setor de Hidrometria da
COMPESA quanto à situação atual do hidrômetro e sua real necessidade de substituição.

5.5 TUBULAÇÕES

5.5.1 Polietileno de alta densidade (PEAD):


As prescrições das NTC’s 120 e 196 / COMPESA deverão ser observadas.

Para DE maiores ou iguais 63 mm e menores ou iguais a 160 mm deverão ser utilizados, preferencialmente, tubos em
PEAD PE 80.
I. Quanto às conexões a serem executadas nas tubulações em PEAD:

a. Para tubulações com DE menores ou iguais a 63 mm, inclusive para os ramais prediais, deverão ser adotadas
conexões de compressão para junta mecânica, conforme prescrições da NBR 15803 (ABNT, 2010);

b. Para tubulações com DE maiores que 63 mm e menores ou iguais a 400 mm, deverão ser adotadas conexões
soldadas por eletrofusão, conforme prescrições da NBR 15593 (ABNT, 2008);
c. Para tubulações com DE superiores a 400 mm, deverão ser adotadas conexões soldadas por termofusão,
conforme prescrições da NBR 15593 (ABNT, 2008).

Para efeito de cálculo, os diâmetros equivalentes entre tubulações de PVC e PEAD, cujos resultados se aproximam,
serão explicitados conforme a Tabela 3.

TABELA 3: Diâmetros Equivalentes de Tubulações de PVC e PEAD


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5.5.2 PVC DeFoFo:


As prescrições da NBR 7665 (ABNT, 2007) deverão ser observadas.

Todas as conexões deverão ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 (ABNT, 2005) e da NTC
123/COMPESA.

As luvas deverão ser do tipo: juntas Gibault, juntas mecânicas ou juntas travadas axialmente.

5.5.3 PVC O:

As prescrições da NTC 145/COMPESA deverão ser observadas.


Todas as conexões deverão ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 (ABNT, 2005) e da NTC
123/COMPESA.

5.5.4 Ferro Fundido Dúctil (FoFo):

As prescrições da NTC 053/COMPESA deverão ser observadas.


Todas as conexões deverão ser de ferro fundido, conforme prescrições da NBR 7675 (ABNT, 2005) e da NTC
123/COMPESA.

5.6 VALAS DE INSTALAÇÃO


As valas deverão ser executadas com uma largura mínima que permita o livre trabalho em torno da tubulação.

Todo tipo de escavação deverá seguir os requisitos de segurança previstos nas Normas de Segurança específicas.

Para o assentamento e proteção das tubulações deverá proceder com as etapas de: escavação da vala, regularização
do fundo da vala (berço para assentamento), assentamento da tubulação, execução da camada envoltória da
tubulação e reaterro da vala até o nível do terreno.
Com relação à largura das valas, as mesmas deverão estar de acordo com a Tabela 4 a seguir.

TABELA 4: Largura da vala em função do tipo de escoramento e profundidade da vala


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Caso haja necessidade de execução de valas com larguras superiores ao definido anteriormente, tal dimensão deverá
ser justificada em função de um ou mais dos seguintes parâmetros: profundidade da vala, tipo de escoramento, tipo
de junta de montagem, reaterro, equipamento de abertura da vala, etc.

A regularização de fundo de vala deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação caso o
mesmo seja de 1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, caso se tratar de material de 2ª ou 3ª categoria
na cota mais baixa da vala. Essa camada deverá ter espessura mínima de 15 cm, podendo ser realizada em areia, pó
de pedra ou outro material arenoso de boa qualidade, convenientemente adensado. Em último caso, poderá ser
utilizado material adquirido comercialmente, desde que justificada a sua utilização.

A camada envoltória da tubulação deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação, caso o
mesmo seja de 1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, caso se trate de material escavado de 2ª ou 3ª
categoria. Essa camada deverá alcançar uma espessura, acima da geratriz superior da tubulação, igual ou superior
ao diâmetro nominal do tubo, podendo ser executada com material granular fino, preferencialmente arenoso,
passando 100% na peneira 3/8”, convenientemente molhado e adensado em camadas nunca superiores a 0,10 m.
A camada de reaterro deverá ser preenchida com material proveniente da própria escavação, caso o mesmo seja de
1ª categoria, ou de empréstimo proveniente de jazida, caso se trate de material escavado de 2ª ou 3ª categoria. Em
último caso, poderá ser utilizado material adquirido comercialmente, desde que justificada a sua utilização.

De maneira geral, o reaterro deverá ser executado em camadas consecutivas, convenientemente apiloadas, manual
ou mecanicamente, com espessuras máximas de 0,20 m por camada; tratando-se de areia, o apiloamento será
substituído pela saturação da mesma, realizada de modo que não haja carregamento de material.

5.6.1 Quanto ao recobrimento da tubulação, correspondente à camada total acima da geratriz superior do
tubo:

I. Em vias ou áreas que não possuam possibilidade de carga vertical e em passeios, a espessura a ser adotada será
de 60 cm;

II. Em vias de fluxo considerável, deverá ter espessura mínima de 90 cm;


III. Para vias em terreno natural ou greide indefinido, a espessura a ser adotada será de 1,10 m.

5.6.2 A escavação em rocha poderá ser dos tipos a seguir, respeitando as prescrições da NR-18:
I. A frio, quando se tratar de rocha fraturada, ou branda, quando colocar em risco as edificações e serviços existentes
nas proximidades ou quando for desaconselhável ou inconveniente o uso de explosivos por razões construtivas ou de
segurança;

II. A fogo, quando se tratar de rocha sã, maciça, e desde que não apresente riscos às construções vizinhas.

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Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros)
deverão ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas de escoramento, preferencialmente pelo método de
escoramento do tipo blindado.
As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade deverão dispor de
escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída
rápida dos trabalhadores.

Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à metade da profundidade,
medida a partir da borda do talude.
As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras deverão ter sinalização de advertência, inclusive
noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
No projeto deverá ser prevista a indicação do processo de esgotamento a ser adotado durante o processo de
escavação da vala, seja por utilização de dispositivos de bombeamento, seja por rebaixamento de lençol freático por
ponteiras filtrantes ou mesmo por rebaixamento através de poços filtrantes.

5.7 ANCORAGEM DAS TUBULAÇÕES


Para curvas horizontais, poderá ser dispensada a utilização de blocos de ancoragem, caso a pressão máxima de
projeto da rede, na conexão em estudo, não ultrapasse o valor limite, ilustrado na Tabela 5, de acordo com a
angulação da curva e o diâmetro da tubulação, onde, σ representa a tensão horizontal resistente máxima do terreno
[kg/cm²].

Caso esse parâmetro não tenha sido determinado em ensaios do solo, o mesmo deverá ser limitado a 0,4 kg/cm². Em
caso de dificuldades na execução de blocos de ancoragem deverão ser estudadas alternativas técnicas que
possibilitem a eliminação sem prejuízo a segurança do sistema adutor.

TABELA 5: Pressões de projeto máxima em conexões (m.c.a.) onde a execução de blocos de ancoragem poderá ser
dispensada (juntas elásticas)

Para as situações onde as pressões na tubulação e nas conexões ultrapassem os limites informados, será necessário
o desenvolvimento de projeto estrutural de bloco de ancoragem, avaliando sua segurança quanto ao tombamento,
deslizamento, pressões exercidas ao terreno e durabilidade, este último conforme a NBR 6118 (ABNT, 2014).


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Para todos os blocos de ancoragem dimensionados, o FCK mínimo a ser adotado será de 20 MPa, conforme NBR
6118 (ABNT, 2014).

5.8 APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS

5.8.1 O projeto hidráulico deverá ser apresentado, entre outras prescrições, com os seguintes detalhes:

I. Memorial Descritivo;

II. Memorial de Cálculo;


III. Apresentação do projeto em ambiente GIS, conforme prescrições da NPO 021/COMPESA;

IV. Especificações Técnicas dos serviços, materiais e equipamentos;

V. Orçamento em volumes separados, conforme GPE-NI-019/COMPESA;

VI. Cronograma físico-financeiro da obra;

VII. Anotação de responsabilidade técnica dos responsáveis pela elaboração do projeto hidráulico e do orçamento;
VIII. Resumo do Projeto, consistindo de uma descrição objetiva e resumida de todo o sistema dimensionado
projetado, compreendendo as principais informações, entre elas:

a. Regiões beneficiadas;

b. Horizonte de projeto e etapas de implantação, com respectivas populações atendidas e números de ligações
previstas;
c. Vazões de projeto;

d. Extensão de adutora por diâmetro e material;

e. Travessias;

f. Faixas de servidão;
g. Dispositivos especiais projetados (macromedidores de vazão, como "booster’s", válvulas redutoras de pressão,
macromedidores, etc.);

h. Índices característicos: custo por habitante, extensão de rede por ligação, habitantes por ligação, etc.;

i. Custo total do empreendimento.

IX. Peças gráficas, preferencialmente, no formato A-1 (ABNT), onde deverão constar:

a. Planta Geral do sistema;

b. Planta da adutora, com curvas de nível, identificação das peças e acessórios principais e articulação no campo
superior direito da prancha;

c. Detalhes de travessias com indicação de método construtivo;


d. Detalhes de assentamento de tubulação e peças especiais (válvulas redutoras de pressão, descargas,
ventosas, etc.), assim como as respectivas caixas;

e. Planta da adutora com articulação no campo superior direito da prancha, contendo: definição do diâmetro e
material dos trechos, curvas de nível e identificação dos dispositivos e peças especiais (macromedidores de
vazão, booster’s, válvulas redutoras de pressão, válvulas de manobra, descargas, ventosas, etc.);
f. Evidente distinção entre a adutora projetada e a adutora existente;

g. Indicação das interferências com infraestruturas existentes;

h. Indicação do tipo de pavimento dos arruamentos e calçadas previstos para implantação da adutora;

i. Detalhamento das travessias com indicação dos métodos construtivos;


j. Detalhamento do assentamento das tubulações, com definição das camadas de regularização, envoltória,
reaterro e pavimentação e indicação dos recobrimentos mínimos;

k. Detalhamento de todos os nós da adutora, inclusive das interligações com adutoras existentes, com
representação esquemática e definição de todas as conexões necessárias (Quadro de Nós);


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l. Detalhamento das peças dos dispositivos especiais (macromedidores de vazão, booster’s, válvulas redutoras
de pressão, válvulas de manobra, descargas, ventosas, etc.), com indicação de todos os equipamentos e
conexões necessárias à execução, bem como o detalhamento das caixas de abrigo desses dispositivos.

5.9 DISPOSIÇÕES GERAIS

Os critérios e procedimentos contidos nesta Norma Interna estão de acordo com a legislação em vigor, devendo ser
observados os termos deste instrumento normativo.

Os casos omissos referentes ao teor desta Norma Interna serão resolvidos pela Diretoria responsável.

6. INSTRUMENTOS NORMATIVOS RELACIONADOS


GPE-NI-019: Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de Orçamentos de Engenharia.
NPO 021: Norma Técnica de Cadastramento de Sistemas de Abastecimento de Água;
NTC 003: Inspeção de Produto;
NTC 004: Garantia e Assistência Técnica de Produto;
NTC 007: GRUPO B: Software para Datalogger e Controladores;
NTC 008: Acionamento Elétrico para Válvula Borboleta;
NTC 016: Medidor de Nível Ultrassônico;
NTC 017: Medidor de Vazão Eletromagnético Tipo Tubo com Trecho Reto;
NTC 020: Medidor de Vazão Ultrassônico Intrusivo;
NTC 022: Válvula Redutora de Pressão (VRP) Auto operada;
NTC 023: Tubo de Aço Carbono com Costura Biselado;
NTC 024: Válvula Borboleta Biexcêntrica;
NTC 052: Ventosa Simples;
NTC 053: Tubo de Ferro Fundido Dúctil para Água;
NTC 057: Ventosa Combinada;
NTC 058: Válvula Gaveta de Ferro Fundido Nodular de Cunha Emborrachada;
NTC 075: Datalogger de Pressão, Nível e Vazão;
NTC 095: Transmissor de Pressão;
NTC 120: Tubo de Polietileno Alta Densidade (PEAD) de Grande Diâmetro;
NTC 121: Sistema Booster de Controle de Pressão;
NTC 123: Conexão de Ferro Fundido Dúctil;
NTC 125: Medidor de Vazão Eletromagnético Tipo Tubo sem Trecho Reto;
NTC 126: Medidor de Vazão Ultrassônico em Canal Aberto;
NTC 132: Colar de Tomada Ferro Fundido Dúctil;
NTC 134: Tê de Serviço Integrado Articulado;
NTC 139: GRUPO B: Controlador para Atuadores Elétricos;
NTC 145: Tubo de PVC O;
NTC 196: Tubo de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) de Pequeno Diâmetro;
GPE-NI-011: Diretrizes Gerais para Estimativa de Consumo de Água - Consumo Per Capita;
GPE-NI-012: Diretrizes Gerais para Elaboração de Estudos de Concepção de SAA e de SES;

7. REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5667 (1, 2 e 3): Hidrantes urbanos de
incêndio de ferro fundido dúctil. Rio de Janeiro, 2006;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5687: Tubos de PVC - Verificação da
estabilidade dimensional. Rio de Janeiro, 1999;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto -
Procedimento. Rio de Janeiro, 2014;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7665: Sistemas para adução e distribuição
de água - Tubos de PVC 12 DEFOFO com junta elástica - Requisitos. Rio de Janeiro, 2007;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 7675: Tubos e conexões de ferro dúctil e
acessórios para sistemas de adução e distribuição de água - Requisitos. Rio de Janeiro, 2005;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8219: Tubos e conexões de PVC e CPVC -
Verificação do efeito sobre a água - Requisitos e método de ensaio. Rio de Janeiro, 2016;


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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9650: Verificação da estanqueidade no


assentamento de adutoras e redes de água - Procedimento. Rio de Janeiro, 1986;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9822: Manuseio, armazenamento e
assentamento de tubulações de poli (cloreto de vinila) não plastificado (PVC-U) para transporte de água e de
tubulações de poli (cloreto de vinila) não plastificado orientado (PVC-O) para transporte de água ou esgoto sob
pressão positiva. Rio de Janeiro, 2012;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12211: Estudos de concepção de sistemas
públicos de abastecimento de água - Procedimento. Rio de Janeiro, 1992;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12214: Projeto de sistema de
bombeamento de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro, 1992;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12217: Projeto de reservatório de
distribuição de água para abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro, 1994;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12218: Projeto de rede de distribuição para
abastecimento público - Procedimento. Rio de Janeiro, 2017;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 12266: Projeto e execução de valas para
assentamento de tubulação de água esgoto ou drenagem urbana - Procedimento. Rio de Janeiro, 1992;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 13133: Execução de levantamento
topográfico. Rio de Janeiro, 1996;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 13610: Resinas de PVC - Determinação do
valor K - Método de ensaio. Rio de Janeiro, 1996;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 14968: Válvula-gaveta de ferro fundido
nodular com cunha emborrachada - Requisitos. Rio de Janeiro, 2003. Rio de Janeiro, 2003;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15117: Válvulas-gaveta de ferro fundido
com extremidades roscada e flangeada - Requisitos. Rio de Janeiro, 2004;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15561 - Tubulação de polietileno PE 80 e
PE 100 para transporte de água e esgoto sob pressão - Requisitos. Rio de Janeiro, 2017;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15593: Sistemas para distribuição e
adução de água e transporte de esgoto sanitário sob pressão - Requisitos para Conexões Soldáveis de
Polietileno PE 80 e PE 100. Rio de Janeiro, 2008;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15750: Tubulações de PVC-O (cloreto de
polivinila não plastificado orientado) para sistemas de transporte de água ou esgoto sobre pressão - Requisitos e
métodos de ensaios. Rio de Janeiro, 2009;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15777: Convenções topográficas para
cartas e plantas cadastrais - Escalas 1:10.000, 1:5.000, 1:2.000 e 1:1.000 - Procedimento. Rio de Janeiro, 2009;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15802: Sistemas enterrados para
distribuição e adução de água e transporte de esgotos sob pressão - Requisitos para projetos em tubulação de
polietileno PE 80 e PE 100 de diâmetro externo nominal entre 63 mm e 1600 mm. Rio de Janeiro, 2010;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 15803: Sistemas enterrados para
distribuição e adução de água e transporte de esgoto sob pressão - Requisitos para conexões de compressão
para junta mecânica, tê de serviço e tê de ligação para tubulação de polietileno de diâmetro externo nominal
entre 20 mm e 160 mm. Rio de Janeiro, 2010;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR NM 82: Tubos e conexões de PVC -
Determinação da temperatura de amolecimento "Vicat". Rio de Janeiro, 2005;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR NM 83: Tubos e conexões de PVC -
Determinação da densidade. Rio de Janeiro, 2005;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR NM 84: Tubos e conexões de PVC -
Determinação do teor de cinzas. Rio de Janeiro, 2005;
BRASIL. Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016: Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico para o Estado de
Pernambuco - COSCIP/PE, 1994;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION- ISO 1167-1: Thermoplastics pipes, fittings and
assemblies for the conveyance of fluids - Determination of the resistance to internal pressure - Part 1: General
method, 2006;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 9080: Plastics piping and ducting systems -
Determination of the long-term hydrostatic strength of thermoplastics materials in pipe form by extrapolation,


GPE-NI-014-01 - CÓPIA NÃO CONTROLADA

www.compesa.com.br/sgn/ 19/20
14/02/2020 ControleNormas

2012;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 9969: Thermoplastics pipes - Determination
of ring stiffness, 2016;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 12162: Thermoplastics materials for pipes
and fittings for pressure applications - Classification, designation and design coeficiente, 2009;
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION - ISO 16422: Pipes and joints made of oriented
unplasticized poly (vinyl chloride) (PVC-O) for the conveyance of water under pressure - Specifications, 2014;
MINISTÉRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora - NR 18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
Indústria da Construção, 2018.

8. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
Nº da Versão Data Natureza da Revisão e/ou Alteração RD vinculada

1 17/12/2019 Emissão Inicial. 046/2019

ANEXOS

ANEXO 1 - RD 046/2019
Resolução de Diretoria Vinculada

GPE-NI-014-01 - CÓPIA NÃO CONTROLADA

www.compesa.com.br/sgn/ 20/20

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