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beijo

 Beijar – Dar beijo em; oscular. Trocar beijos.


 Beijo – Ato de tocar com os lábios em alguém ou em algo, fazendo leve sucção,
ósculo.
 Beijoca – Beijo com estalido.
 Beijocar – Dar beijocas em. Trocas beijos.
 Beijar 2 - v.t. Encostar, pousar os lábios em: beijar a mão de uma senhora. / Fig.
Tocar de leve: curvou-se a árvore até beijar o chão. / Oscular.
 Beijo 2 - BEIJO s.m. Ato de beijar. / Ósculo. // Beijo da paz, que se dá em sinal
de reconciliação. // Beijo de Judas, beijo de traidor.
 Beijocar 2 - BEIJOCAR v.t. Fam. Beijar repetidas vezes e com estalido.
 Beijoca 2 - BEIJOCA s.f. Fam. Beijo em que os lábios se abrem fazendo estalido.
 Existem vários tipos de beijo, dentre eles, o beijo rápido ( selinho ), o beijo
demorado, o beijo fraternal, o beijo apaixonado e o beijo erótico. Com
certeza, no decorrer da vida acabamos por experimentar todos os tipos de
existentes e obviamente iremos fazer uso daquele que melhor convier com a
situação.
 (Em forma de poesia, poderia dizer que o beijo é como)No murmúrio de
palavras sem nexos
os lábios tremem ainda
sob o contato tímido e sorrateiro
nos deixando perplexos
Com o olhar em seu olhar,
acreditamos que a aproximação
de nossas bocas se torna inevitável.
Então, no êxtase de nossa união,
os reflexos relaxam
com o roçar de línguas
que tentam buscar um pouco de paixão.
Não reprimimos...
o tempo parece voar.
Nossa saliva se mescla com nossa ânsia
e o beijo nos faz sentir o que nunca sentimos...
Somos um todo
e queremos tudo...
Amamos
fechamos nossos olhos
e sonhamos.
 Segundo a Igreja e Antigüidades :

Símbolo de união e de adesão mútuas que assumiu, desde a Antigüidade,


uma significação espiritual. No Zohar, encotramos uma interpretação mística
do termo beijo. Sem dúvida, a fonte do comentário desse termo é o texto do
Cânticos dos Cânticos. No entanto, existe uma segunda fonte que provém da
concepção rabínica segundo a qual certos justos, tal como Moisés, foram
poupados da agonia e da morte, tendo partido do mundo terrestre no aurrobo
extático do beijo de Deus (VAJA, 210).
OS comentaristas do Cântico dos Cânticos, quer se trate dos Padres da Igreja
ou dos autores da Idade Média, interpretam o beijo num sentido idêntico. Para
Guillaume de Saint – Thierry, o beijo é o signo da unidade. O Espírito Santo
pode ser considerado como procedente do beijo do Pai e do Filho; a Encarnação
é o beijo entre o Verbo e a natureza humana; a união entre a alma e Deus
durante a vida terrena prefigura o beijo perfeit9o que se realizará na
eternidade. O Espírito Santo, dirá São Bernado , é o beijo da boca, trocado entre
o Pai e o Filho, beijo mútuo de igual para igual e somente a eles reservado.
Nos antigos rituais concernentes à cerimônia de ordenação dos padres e à
da consagração das virgens, faz – se alusão ao beijo dado pelo bispo. Por razões
de decadência, essa efusão foi suprimida para as virgens, e a monja devia
apenas pousar seus lábios na mão do prelado. Na sociedade feudal, o beijo
provocava freqüentes dificuldades quando era uma dama quem recebia ou
oferecia a homenagem. Símbolo de união, o beijo guardava, com efeito, a
polivalência e a ambigüidade das inumeráveis formas de união (DAVS).

 Segundo a Revista ISTOÉ :

• Poder do beijo

Um beijo prolongado pões em ação 29 músculos, consome cerca de 12


calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. Também
gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água, 0,70mg de albumina , 0,18g
de substâncias , 0,711mg de matérias graxas, 0,45mg de sais e pelo menos
250 bactérias.

• Geração beijo na boca

“ Por volta dos 13 anos, a garotada tenta ganhar um parceiro por hora. Mas
os pais não precisam se desesperar: isso passa”
Os tempos decididamente são outros. “Ficar com” não é mais a
menor forma possível de relacionamento amoroso entre duas pessoas. Os
termo que os jovens inventaram para definir o contato físico sem nenhum
compromisso, que pode durar alguns minutos e é movido apenas pelo
desejo ou prazer (LIBIDO), está ficando velho. O átomo de uma relação
agora chama-se ficação. Na mesma festa ou no mesmo dia, fica – se com um,
dois , três ... parceiros diferentes. O protagonista desse código de
relacionamento – relâmpago são uma garotada de classe média alta, entre 12
e 15 anos, que só quer saber de dar beijo na boca a noite inteira. Para
preservá – los, isto é, não os identifica.
Bruna tem 14 anos e um incontável número de beijos no currículo.
Recentemente, num show do grupo Negritude Junior, no Metropolitan, no
Rio, ficou com oito rapazes. Nem ela sabe explicar como acontece. “Alguns,
eu estava a fim. Quando eu quero, faço com que o garoto perceba. Outros,
me puxaram e me deram só um beijo. Todos de língua, é claro. É muito
bom!”, diz. Para os pais, Bruna não conta nada. “Vão dizer que isso não é
coisa de moça direita e não vou mais poder ir aos lugares”. Rechonchuda,
de seios grandes e rosto de anjo, Bruna acho tudo normal. “Os meninos
também fazem. Por que a gente não pode?”
Nada de transa
Tudo fica só no beijo. “As meninas não dão pra gente nessa idade”,
reclama Alan, 14 anos, com quem Bruna trocou beijinhos na boate. Alan já
ficou com quatro numa noite. “Tem mais é que beijar mesmo. Só não acho
certo se a garota ficar comigo e tiver namorando sério.” O rapaz usa uma
tática que considera infalível para seduzir. “Dou um empurrãozinho nelas e
digo eu te amo. Elas se derretem. “Felipe, 13 anos, diz que a ficada –
relâmpago acontece há muito tempo, em sua turma, no bairro de Interlagos.
“Já fiquei uma vez com três meninos”, conta Giovana, 13 anos, também de
São Paulo, explica: “Algumas pessoas ficam com vários na mesma festa, mas
dá problema. “A dificuldade, segundo ela, é que nem sempre os envolvidos
têm espírito esportivo para ver o parceiro de um minuto atrás em nova
companhia”.
Campeonato
Além de servir pra testar os hormônios em ebulição, o troca – troca é
um contabilidade de conquistas. “Vinte e três já quiseram ficar comigo
numa festa, mas só fiquei com três. É bom, mas ainda não estou afim de
transar.” Quanto mais ficação, mais provas que você está podendo, mais
provas se têm de que se é desejado”, exulta Daniel, 13 anos.
Comportamento desses jovens ainda não virou objeto de estudo, mas
os especialistas não ousam aplaudi – lo. “Ele é incentivado por uma
sociedade erotizada, que valoriza o descartável. É perigoso”, diz a psicóloga
Jacqueline Chaves, autora do livro Ficar com. A educadora Tânia Zagury
chama o beija – beija de promiscuidade. “ Está se dissociando o sexo do
afeto. Não é saudável. Os pais dão liberdade sem orientação. Temem ser
caretas e romper diálogos.”
Oposição
O beijo fast – food não espanta nenhum adolescente. Mas não são
todos que se sentem atraídos por ele. “É galinhagem e desvaloriza tanto o
homem quanto a mulher. Não gostaria de namorar um garoto que passe de
boca em boca”, observa Gisele, 13 anos. A cabeleireira Valéria, 39 anos, não
gostou de saber que sua filha Luíza, 13 anos, ficou com dois meninos num
dia só. “Não acho tão certo, mas ela tem que vivenciar as coisas para saber o
que quer. Não posso proibir”, afirma.
Tem idade para tudo, chega aos 16 anos, como Laura de São Paulo,
zona leste, diz que não está mais nesta fase, que já perdeu a graça ficar com
a cada hora com um carinha.

 Beijar, uma questão de aprendizado!

Beijar pode ser muito bom e, ao mesmo tempo, provocar reações


controvertidas. Muitos jovens ficam em dúvida se sabem ou não beijar, querem
então "aprender", mas para isto não existe regra, pois beijar é uma questão
pessoal e exige, logicamente, uma certa prática para o seu aperfeiçoamento.
Geralmente, os garotos têm vergonha quando julgam não saberem beijar,
pois associam o beijo com o início da prática sexual e assim sendo acham que
têm obrigação de "beijar bem", pois eles querem dominar tudo a respeito de
sexo. Já as meninas discutem com as amigas os detalhes da técnica do beijo para
não decepcionarem os rapazes.
Existem vários tipos de beijo, dentre eles, o beijo rápido ( selinho ), o
beijo demorado, o beijo fraternal, o beijo apaixonado e o beijo erótico. Com
certeza, no decorrer da vida acabamos por experimentar todos os tipos de
existentes e obviamente iremos fazer uso daquele que melhor convier com a
situação.
O importante não é preocupar-se em saber se estamos ou não beijando
corretamente, mas sim se estamos conseguindo expressar, através do beijo, o
carinho que sentimos pelas pessoas. Não é vergonha não "sabermos" beijar, pois
tudo na vida é uma questão de aprendizado e, como tal, com o beijo não seria
diferente.
O VOCABULÁRIO DA FICAÇÃO
Rio de Janeiro São Paulo
Quando a menina ou menino não quer Dar toco Dar o fora
ficar
Incentivar o amigo a ficar com alguém Botar na fita Manda um veco
Dar mancada, deixar alguém esperando -0- Mó brecha ou
vácuo
Muito tempo sem ficar Tá na seca Tá na dieta
Convencê – la ficar -0-

Música no que se expressa segundo Darci Rossi / Feio- cantada por Sandy
& Júnior

Texto gentilmente cedido por Cliciê Azevedo (clicieazevedo@sti.com.br)

www.sti.com.br

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