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14/02/2020 ControleNormas

GPE-NI-019-01
NORMA INTERNA
16/12/2021

Titulo:
Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de Orçamentos de Engenharia

Elaborado/Alterado por:
GER DE PROJETOS DE ENGENHARIA - GPE

Aprovado por:
Diretoria Colegiada

1. OBJETIVO
Esta norma define as diretrizes gerais a serem seguidas para padronizar a metodologia para elaboração, formatação
e apresentação dos Orçamentos de Obras e Serviços de Engenharia da COMPESA, visando normatizá-los para
utilização em projetos da companhia, em substituição à NPE 003/COMPESA.

2. APLICAÇÃO
Este instrumento normativo se aplica a área de projetos da Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA,
na Gerência de Projetos de Engenharia (GPE), no atendimento aos projetos de terceiros e ao público em geral.

3. DEFINIÇÕES
3.1 Orçamento: Detalhamento do preço global de referência que expressa a descrição, quantidades e custos
unitários de todos os serviços, incluídas as respectivas composições de custos unitários, necessários à execução da
obra e compatíveis com o projeto.

3.2 Preço Global de Referência: Valor do custo global de referência acrescido do percentual correspondente ao BDI
- Benefícios e Despesas Indiretas.

3.3 Planilha Orçamentária: Folha de cálculo onde são listados os serviços e materiais necessários à execução de
uma determinada obra.

3.4 Composição de Custo Unitário: Detalhamento do custo unitário do serviço que expresse a descrição,
quantidades, produtividades e custos unitários dos materiais, mão de obra e equipamentos necessários à execução
de uma unidade de medida.

3.5 Curva ABC: Método de classificação, baseada no princípio de Pareto, onde são identificados os itens mais
relevantes para o orçamento. Os itens são classificados como A: Itens cuja representatividade acumulada atinge os
valores cuja importância atingem 80%; B: Itens cuja representatividade acumulada atinge os valores cuja importância
está entre 80% e 90%; C: Itens cuja representatividade acumulada atinge os valores cuja importância está entre 90%
e 100%.

3.6 Mão de Obra: Trabalhadores envolvidos na execução do serviço.

3.7 Equipamentos: Máquinas necessárias à execução do serviço. Podem estar quantificadas dentro da planilha
orçamentária ou dentro das composições de custo.

3.8 Materiais: Insumos necessários à execução do serviço que podem estar quantificados dentro da planilha e ou
dentro das composições de custo.

3.9 Encargos Sociais: Custos incidentes sobre a folha de pagamento de salários e mão de obra. Têm sua origem na
CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), na Constituição Federal de 1988, em leis específicas e nas convenções
coletivas de trabalho. De acordo com a natureza do serviço pode ter características de mensalista ou horista,


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assumindo valores diferentes.

3.10 Encargos Complementares: Custos definidos através de Acordo Coletivo da Categoria, sendo no mínimo:
Alimentação, Transporte, EPI, Exames Médicos, Seguros e Ferramentas.

3.11 Benefícios e Despesas Indiretas - BDI: Também utilizada a sigla LDI (Lucros e Despesas Indiretas) – elemento
orçamentário destinado a cobrir os custos com as despesas de uma obra ou serviços que, segundo critérios definidos,
forem considerados. indiretos. O BDI/LDI corresponde a PV/CD, onde PV – Preço de Venda e CD – Custo Direto. A
companhia utiliza BDI´s, diferentes, para serviços e materiais listados diretamente em planilha orçamentária.

3.12 Projeto Básico: Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para
caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas
indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do
impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do
prazo de execução.

3.13 Projeto Executivo: Detalhamento do projeto básico.

3.14 Operação Assistida: Conjunto de atividades que permitam o treinamento e capacitação da equipe da Compesa
responsável pelas atividades de operação e manutenção preventiva e corretiva, transferindo todo o conhecimento e
experiência necessária para a operação dos sistemas entregues.

3.15 SINAPI: Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. É o Conjunto de referências,
devidamente caracterizadas em documentação técnica, com divulgação pública, que possibilita ao usuário realizar o
uso consciente e adequado de suas informações.

3.16 SICRO: Sistema de Custos Referenciais de Obras.

4. RESPONSABILIDADES
4.1 Elaboração e alteração
A área gestora, a qual é responsável pela elaboração do presente normativo, a partir da identificação da necessidade
de revisão e alteração do normativo, irá iniciar o processo de atualização, considerando mudanças nos procedimentos
organizacionais, surgimento de novas atividades, melhorias nos processos, demandas das áreas relacionadas ao
normativo e outras oportunidades de melhoria.

4.2 Revisão e aprovação


Após a elaboração, o normativo deverá ser submetido à revisão de conteúdo e padronização da Gerência de
Compliance, Gestão de Riscos e Controle Interno (GGR) com posterior aprovação da Diretoria Colegiada na Reunião
de Diretoria (REDIR), com formalização por meio de Resolução de Diretoria (RD).

4.3 Distribuição
A GGR será responsável por disponibilizar este normativo e suas alterações para todas as gerências/áreas
interessadas e envolvidas no processo, utilizando o Sistema de Gestão de Normativos (SGN). A área gestora é
responsável pela atualização do instrumento normativo quando disponibilizado fora do SGN.

4.4 Acesso
A visualização com cópia controlada do instrumento normativo será acessível a todas as gerências/áreas a que se
aplica através do SGN e ao público externo por meio do site da Compesa, quando aplicável.

4.5 Uso
A utilização do instrumento normativo será feita por todas as gerências/áreas envolvidas no processo.

4.6 Armazenamento e disponibilização


O armazenamento do instrumento normativo será virtual, sendo disponibilizado no SGN, com acesso pela intranet da
Companhia. A área gestora é responsável pela publicação externa por meio do site da Compesa, quando aplicável.

4.7 Preservação e recuperação


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A preservação deste normativo será de responsabilidade da GGR. As solicitações de outras áreas para a consulta de
versões anteriores do documento deverão ser feitas e aprovadas eletronicamente pelo SGN, sendo analisadas pela
área gestora. A preservação e recuperação do normativo disponibilizada fora do SGN é de responsabilidade da área
gestora.

4.8 Controle de alterações


O controle de alterações será feito pela área gestora e registrado no próprio documento, no campo “Histórico de
alterações”, conforme item 8 deste normativo.

4.9 Retenção e disposição


Apenas a versão vigente do normativo estará acessível no SGN, estando as versões anteriores disponíveis para
consulta apenas para a GGR e para a área gestora, bem como retidas em backups.

5. DETALHAMENTO
5.1 DIRETRIZES GERAIS
5.1.1. Os itens do orçamento deverão seguir a sequência em que se apresentam as unidades do sistema projetado e
a lógica de execução;
5.1.2. A discriminação das Obras Civis / Serviços, por unidade do sistema, deverá conter todos os itens necessários à
implantação das obras, sempre com a mesma descrição daqueles com a mesma especificação;
5.1.3. Registrar junto ao CREA a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de autoria e outras que se
fizerem necessárias. O registro, conforme orientação do CONFEA/CREA, deverá ocorrer antes da execução dos
serviços;
5.1.4. Seguir rigorosamente o que determina as Normas Brasileiras (NBR´s) relacionadas à obra/serviço, as Normas
Regulamentadoras (NR´s) aplicáveis e as especificações técnicas da companhia;
5.1.5. Verificar os valores de BDI, materiais, serviços e encargos sociais válidos para o período da confecção do
orçamento;
5.1.6. Utilizar ferramentas de informática de forma a facilitar a confecção da planilha orçamentária e dar prioridade ao
uso da ferramenta indicada pela Coordenação de Orçamento e/ou outra responsável por tal incumbência;
5.1.7. Coletar os diversos projetos necessários à execução dos serviços;
5.1.8. De acordo com a precisão orçamentária desejada, a exigência do tipo de projeto a ser apresentado pode ser:
anteprojeto ou projeto básico;
5.1.9. Coletar as especificações de materiais e serviços;
5.1.10. Realizar visita ao local da obra, de forma a vislumbrar a execução e prevenir possíveis problemas durante a
obra que serão refletidos nos custos unitários dos serviços;
5.1.11. Realizar o levantamento dos quantitativos dos serviços, materiais e equipamentos no projeto. Caso seja
necessário realizar levantamento de quantitativos in loco, deverá ser confeccionado memória de cálculo, que
passarão a ser parte integrante do orçamento;
5.1.12. Deverá ser definida a forma de aquisição dos materiais e equipamentos, que poderá ser pela obra ou através
de compra direta pela companhia, identificado como “Pregão”;
5.1.13. Deverá ser dada atenção especial quanto à viabilidade de compra direta dos seguintes itens:
Tubulações (todos os materiais);
Geradores;
ETA´s e ETE’s compactas;
Mídias;
Transformadores;
Bombas; e
Outros, que devido às especificidades da obra venham a atender as premissas anteriores, devem ser adquiridos
através de compra direta.

5.1.14. Definir os custos/preços dos serviços através da utilização de tabelas oficiais e/ou composição de custos
unitários;
5.1.15. Definir os custos/preços dos materiais através da utilização de tabelas oficiais e/ou consulta ao mercado;
5.1.16. Apropriar composições, em campo ou em literaturas já consagradas no meio técnico, para os serviços não
constantes em tabelas oficiais e necessários à execução de serviços;
5.1.17. Todos os itens deverão ter indicação na planilha orçamentária referenciando a origem do seu custo (tabela
oficial, cotação ou composição de custo unitário);


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5.1.18. Confeccionar o Mapa de Cotações, onde deverá ser definido como custo a ser adotado o valor mediano entre
as cotações obtidas;
5.1.19. Será parte integrante do orçamento a Curva ABC geral do orçamento. Havendo necessidade será
confeccionada separadamente a Curva ABC de serviços e a Curva ABC de materiais;
5.1.20. Na Curva ABC deverão ser analisados no mínimo 10% (dez por cento) do número de itens da planilha que
somados correspondam ao valor mínimo de 80% (oitenta por cento) do valor total das obras e serviços de engenharia
orçados;
5.1.21. A planilha orçamentária deverá conter em seu cabeçalho, obrigatoriamente, no mínimo: logomarca da
companhia, identificação da obra ou serviço, data base, encargos utilizados e BDI´s utilizados, conforme Anexos 1 e
2;
5.1.22. A planilha orçamentária deverá conter em seu rodapé, obrigatoriamente, número de página e identificação do
responsável pela elaboração da planilha com assinatura. A identificação poderá ser impressa junto com a planilha ou
poderá ser feita através de carimbo com a identificação do responsável;
5.1.23. A planilha orçamentária deverá conter em seu corpo, obrigatoriamente, os seguintes campos, que poderão ser
representados através de siglas: item, origem/fonte, código ALPHA, descrição, quantidade, valor unitário e valor total;
5.1.24. Os valores unitários inseridos na planilha deverão obrigatoriamente contemplar a aplicação do BDI, tanto para
material/equipamentos como para serviços;
5.1.25. As descrições dos itens deverão seguir padrão de nomenclatura para itens de serviços e de materiais da
companhia, conforme suas Normas Técnicas da Compesa (NTC’s);
5.1.26. Elaborar o cronograma de execução da obra indicando as unidades que serão executadas, da mesma forma
apresentada na planilha orçamentária, conforme Anexos 3 e 4;
5.1.27. Independente da ferramenta utilizada, sempre após a conclusão do orçamento, deverá ser criada uma versão
em formato de planilha eletrônica de cálculo compatível com as comumente utilizadas no mercado, sendo as mais
conhecidas o Microsoft Excel, Lotus123 e o OpenOffice.org Calc;
5.1.28. Todos os itens apresentados no orçamento deverão ser acompanhados das respectivas memórias de cálculo,
em planilha eletrônica, que justifique o quantitativo indicado.

5.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


5.2.1. As especificações deverão seguir o padrão de formatação e padronização das Normas Técnicas da Compesa
(NTC) elaboradas pela Área de Suprimentos da COMPESA;
5.2.2 Deverá ser apresentado o máximo detalhamento das especificações para os itens que requerem uma melhor
compreensão, tais como: Travessias, ETA’s e ETE’s compactas, Quadros de Distribuição, Pontes Rolantes,
equipamentos de fibra, Bombas e Motores, inversores de frequência, entre outros equipamentos e peças especiais,
para que haja compreensão do fornecedor que repassará as cotações;
5.2.3. As especificações técnicas de serviços e materiais/equipamentos deverão ser elaboradas e formatadas de
maneira a contemplar todos os serviços, materiais, peças, equipamentos e máquinas previstos no projeto e que serão
utilizados na obra;
5.2.4. As especificações técnicas de serviços deverão contemplar todos os serviços previstos no orçamento da obra,
devendo ser formatada de tal maneira a conter descrições e diagramas da metodologia executiva do serviço, detalhes
construtivos, lista de verificação de itens para fiscalização de campo, critérios de medição de pagamento, requisitos
de aceitação de serviço e outras definições.

5.3 FORMAÇÃO DE PREÇO


5.3.1. Os preços da Tabela SINAPI deverão ser utilizados como limitador máximo para a formação de preço de um
orçamento;
5.3.2. No caso de obras/serviços rodoviários e de serviços que necessitem de grandes movimentações de terra fora
de perímetros urbanos, deve-se prioritariamente utilizar a Tabela SICRO, em substituição a Tabela SINAPI, como
limite máximo de preços unitários;
5.3.3. Deverá ser seguida a hierarquia de tabelas a seguir:
Tabela Compesa, desde que o preço discriminado não seja superior ao SINAPI na data-base do orçamento;
SINAPI Nacional;
SICRO válida no momento da elaboração do orçamento;
Tabelas de outros órgãos da Administração Pública Federal. Tabelas Estaduais e Municipais em Pernambuco;
Publicações Técnicas;
Cotações ou Pesquisa de Mercado (no mínimo 3 cotações de mercado) através das fontes de informação de
mercado, consultas a fornecedores e documentos fiscais de intervenções já realizadas; e
Atualização de cotações de mercado através de índices setoriais.


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5.3.4. Quando for necessário a criação de novas composições para serviços, poderão ser utilizadas os coeficientes
provenientes de tabelas como ORSE, SEINFRA/CE, outras companhias de saneamento, CODEVASF, DNOCS, entre
outras, como referência, desde que as composições possuam insumos adequados para o Estado de Pernambuco, no
que tange os custos dos insumos e as respectivas leis sociais;
5.3.5. As composições descritas anteriormente devem apresentar, entre outros aspectos, coeficientes de
produtividade da mão-de-obra, consumo de materiais e consumo-horário dos equipamentos utilizados nos serviços,
incluindo os encargos sociais e encargos complementares;
5.3.6. Para contratação de Serviços de Consultoria deverão ser adotados, além da SINAPI e SICRO, outras tabelas
de referência para serviços de engenharia consultiva, destacando-se as tabelas do DNIT, da SABESP e da
CODEVASF. Os salários referenciais também podem ser pesquisados em convenções coletivas de trabalho e demais
fontes de pesquisa como Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE), cuja utilização deve se dar de
forma subsidiária, no caso de não serem encontrados parâmetros em outras;
5.3.7. Os materiais e equipamentos cujos preços unitários de contratos ou atas de registro de preços celebrados por
outros órgãos ou entidades da Administração Pública estejam válidos poderão ser utilizados como referência.
Entende-se como válidos, os preços com cotações realizadas com no máximo 180 dias, conforme Acórdãos do TCU e
Atas de Registro de Preço, válidas no momento da elaboração do orçamento;
5.3.8. Todo orçamento elaborado deverá estar acompanhado do Mapa de Cotações, conforme Anexo 5, e de suas
respectivas comprovações. Estes documentos devem estar assinados pelo orçamentista responsável pela elaboração
do orçamento;
5.3.9. Nos casos em que os preços adotados nos orçamentos de engenharia forem provenientes de cotação como
única fonte de pesquisa de preço viável, deverá conter pelo menos 3 (três) fontes, ressalvadas as hipóteses de
impossibilidade ou limitação do mercado, exemplificados como falta de interesse para contratar com a administração
pública, tempo de resposta demorado ou mercado restrito (poucos fornecedores para determinados materiais).
Deverá ser adotada a mediana dos preços obtidos;
5.3.10. Nos casos de não obtenção do número mínimo de cotações, conforme disposto anteriormente, o responsável
pelo orçamento deverá elaborar o Relatório Técnico Circunstanciado (RTC) e julgar, junto aos seus superiores, como
deverá proceder para acatamento do preço. Poderá ser acatado o preço único ou a mediana de dois preços cotados,
desde que comprovadas as solicitações aos fornecedores;
5.3.11. Em casos de obras cuja fonte de recursos permite o mínimo de 2 (dois) preços cotados, a exemplo do FGTS, o
preço a ser adotado será a mediana deles, sem a necessidade de apontá-los no RTC;
5.3.12. Em caso de não obtenção das 3 cotações, deverão ser apresentadas no Mapa de Cotações todas as
solicitações e reiterações enviadas aos fornecedores, e anexadas ao caderno de cotações. Preferencialmente devem
ser realizadas no mínimo duas reiterações;
5.3.13. Deverá ser indicado no Mapa de Cotações, na coluna reservada aos dados do fornecedor, àqueles que não
responderam à pesquisa, com no mínimo as seguintes informações: nome da empresa, CNPJ, telefone, e-mail e data
da solicitação;
5.3.14. O Relatório Técnico Circunstanciado (RTC) deverá declarar que foi realizada ampla pesquisa de mercado
justificando a não obtenção do número mínimo de preços e apresentar quadro resumo com as seguintes informações,
referentes aos materiais que não obtiveram o mínimo de 3 cotações: código, descrição, unidade, solicitações,
reiterações, sem resposta, declínio, propostas recebidas, propostas recebidas e classificação na Curva ABC,
conforme Anexo 6.

5.4 ADMINISTRAÇÃO LOCAL E FISCALIZAÇÃO


5.4.1. A administração local é um componente do custo direto da obra e compreende a estrutura administrativa de
condução e apoio à execução da construção, composta de pessoal de direção técnica, pessoal de escritório e de
segurança (vigias, porteiros, seguranças etc.) bem como, materiais de consumo, equipamentos de escritório e de
fiscalização;
5.4.2. As despesas relativas à administração local de obras, pelo fato de poderem ser quantificadas e discriminadas
por meio de contabilização de seus componentes, deverão constar na planilha orçamentária da respectiva obra como
custo direto. A mesma afirmativa pode ser realizada para despesas de mobilização/desmobilização e de instalação e
manutenção de canteiro. Essa prática vem sendo recomendada pelo TCU e visa a maior transparência na elaboração
do orçamento da obra;
5.4.3. O pagamento do item Administração Local deve ser proporcional à execução financeira dos serviços, de forma
a garantir que a obra chegue ao fim juntamente com a medição e o pagamento de 100% da parcela da administração
local;
5.4.4. A Administração Local compreende os custos dos seguintes itens e atividades, dentre outras que se mostrarem
necessárias:


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Chefia e coordenação da obra;


Equipe de produção da obra;
Departamento de engenharia e planejamento de obra;
Manutenção do canteiro de obras;
Gestão da qualidade e produtividade;
Gestão de materiais;
Gestão de recursos humanos;
Gastos com energia, água, gás, telefonia e internet;
Consumos de material de escritório e de higiene/limpeza;
Medicina e segurança do trabalho;
Laboratórios e controle tecnológico dos materiais;
Acompanhamento topográfico;
Mobiliário em geral (mesas, cadeiras, armários, estantes etc.);
Equipamentos de informática;
Eletrodomésticos e utensílios;
Veículos de transporte de apoio e para transporte dos trabalhadores;
Treinamentos; e
Outros equipamentos de apoio que não estejam especificamente alocados para nenhum serviço.

5.4.5. A Administração Local sofre influência de uma série de fatores, como por exemplo:
Prazo e cronograma da obra, pois várias parcelas da administração local são custos fixos, portanto, quanto
maior o prazo da obra maior o custo com a administração local;
Tipo de obra e dos serviços a serem executados, que exigirão uma composição diferente de profissionais que
acompanham a obra;
Local da obra;
Contingente de trabalhadores, o que impacta na estimativa dos custos com alimentação, transporte, ferramentas
e equipamentos de proteção individual e coletivo dos empregados;
Turnos de trabalho (impacto no contingente de trabalhadores);
Jornada diária de trabalho (impacto no contingente de trabalhadores);
Valor e complexidade da obra, que pode exigir maior grau de supervisão e controle da administração da obra;
Legislação dos sistemas CONFEA/CAU, para definição de quais especialidades serão requeridas e os
respectivos prazos de permanência para cada tipo de obra;
Normas do Ministério do Trabalho (em especial NR-18, NR-6, NR-7, NR-12 e NR-4);
Disposições existentes nas convenções coletivas de trabalho dos trabalhadores da construção civil no local da
obra;
Exigências ambientais diversas; e
Restrições legais de trabalhos em determinados horários ou restrições logísticas de acesso ao canteiro de
obras.

5.5 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO


5.5.1. O item Mobilização e Desmobilização se restringirá a cobrir as despesas com transporte, carga e descarga
necessários à mobilização e à desmobilização dos equipamentos e mão de obra utilizada no canteiro;
5.5.2. O pagamento do item Mobilização e Desmobilização deve ser feito na proporção da execução física desses
serviços, ou seja, considerando o conjunto de equipamentos e pessoal mobilizados, e conforme previsto no
cronograma de desembolso da obra. Com critérios de medição e pagamento adequadamente definidos para o item
em questão, busca-se eliminar a possibilidade de antecipação de pagamentos;
5.5.3. Para o dimensionamento da Mobilização e Desmobilização de Pessoal de nível superior, pode ser considerado
origens diferentes do Estado, limitando-se a distância máxima de Recife a São Paulo;
5.5.4. Para o dimensionamento da Mobilização e Desmobilização de máquinas e equipamentos preferencialmente
deverá ser considerada a praça de Recife como origem com preços DNIT. Máquinas e equipamentos
comprovadamente não existentes na praça do Recife podem ser mobilizados da praça de origem comprovada. O
dimensionamento dos custos deverá ser realizado pelos seguintes itens abaixo, sendo ambos permanentemente
inseridos nos orçamentos:
Mobilização e Desmobilização – Carga e Descarga de Equipamentos, sendo o custo unitário atribuído por
tonelada (t);
Mobilização e Desmobilização – Transporte, sendo o custo unitário atribuído por tonelada x quilômetro (t x km).


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5.6 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS

5.6.1. A Instalação e Manutenção de Canteiro de Obra remunerará, dentre outras, as despesas com a infraestrutura
física da obra necessária ao perfeito desenvolvimento da execução composta de construção provisória, compatível
com a utilização, para escritório da obra, sanitários, oficinas, centrais de fôrma, armação, instalações industriais,
cozinha/refeitório, vestiários, alojamentos, tapumes, bandeja salva-vida, estradas de acesso, placas da obra e
instalações provisórias de água, esgoto, telefone e energia;
5.6.2. O pagamento deverá ser feito na proporção da execução física desses serviços, conforme previsto no
cronograma de desembolso da obra.

5.7 PROJETO EXECUTIVO


5.7.1. Em cumprimento à Lei Federal nº 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da
empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, na qual é vedada a execução, sem projeto executivo, de obras e serviços de
engenharia, se faz necessário o estabelecimento de diretrizes para a elaboração deste, cuja elaboração se constitui
encargo do contratado, consoante preço previamente fixado pela empresa pública ou pela sociedade de economia
mista;
5.7.2. O Projeto deverá ser apresentado da seguinte forma:
Relatório de Topografia;
Relatório de Sondagem;
Projeto Hidráulico;
Projeto Estrutural;
Relatório de Desapropriação;
Projeto Elétrico;
Projeto de Identificação de Artefatos Arqueológicos;
Projetos para Autorizações;
Ordens de Execução de Serviço; e
Planilhas de Quantitativos de Serviços e Materiais.

5.8 OPERAÇÃO ASSISTIDA


5.8.1. O serviço de Operação Assistida deverá ser composto por um conjunto de atividades que permitam o
treinamento e capacitação da equipe de profissionais da CONTRATANTE, possibilitando a transferência de todo o
conhecimento e experiência necessária para a operação dos equipamentos, sistemas ou plataformas de serviços
fornecidos pela CONTRATADA;
5.8.2. A duração do serviço de Operação Assistida deverá ser acordada previamente;
5.8.3. Deverá ser prestado pela CONTRATADA todo o suporte necessário para a operacionalidade dos equipamentos,
sistemas ou plataformas de serviços, minimizando o risco na implantação de novas tecnologias e proporcionando as
condições ideais para transferência da tecnologia envolvida, no próprio local de trabalho, até que a CONTRATANTE
possa reassumir as atividades com sua própria equipe;
5.8.4. Durante este período, um corpo técnico formado por um ou mais especialistas deverá ser designado para as
localidades acordadas com o CONTRATANTE, de modo a oferecer suporte na realização de testes, análises, medidas
e ajustes, assegurando que as operações diárias sejam realizadas em conformidade com os padrões pré-
estabelecidos;
5.8.5. Este serviço deverá incluir as seguintes atividades:
Execução de atividades operacionais, utilizando os procedimentos recomendados a cada rotina;
Execução de atividades de manutenção corretiva, utilizando os procedimentos que permitam maior eficiência e
eficácia na solução de falhas;
Execução de atividades de manutenção preventiva, rotinas de testes, análises e medidas, utilizando os
procedimentos que assegurem mínima interferência na operação e máxima disponibilidade dos produtos;
Elaboração de procedimentos especiais ou detalhamento dos procedimentos padrão, caso seja necessário; e
Elaboração de relatórios de atividades detalhando os procedimentos realizados e eventuais ajustes, se
necessário.

5.8.6. A qualidade dos serviços deverá ser assegurada através de processos consolidados e da sólida formação,
capacitação e experiência dos profissionais e parceiros certificados, responsáveis pelas atividades de operação
assistida;


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5.8.7. Deverão ser entregues os procedimentos customizados de operação e manutenção, que possibilitem
operacionalizar as atividades com sua própria equipe, no menor tempo possível;
5.8.8. Deverá ser entregue um relatório ao final do período de operação, contendo informações sobre atividades
executadas e recomendações sobre como realizar as atividades de operação e manutenção com efetividade e
eficácia;
5.8.9. Deverá ser entregue um Manual de Operação, contendo todas as instruções de trabalho para operacionalizar
os equipamentos e o sistema instalado;
5.8.10. Deverá ser realizado um treinamento abrangente e prático, no próprio local de trabalho, para os funcionários
de operação e manutenção da CONTRATADA.

5.9 BDI
5.9.1. Benefícios e Despesas Indiretas refere-se ao valor percentual que incide sobre o custo global de referência para
realização da obra ou serviço de engenharia;
5.9.2. O preço de referência das obras e serviços de engenharia será aquele resultante da composição do custo
unitário direto do sistema utilizado, acrescido do percentual de Benefícios e Despesas Indiretas – BDI, evidenciando
em sua composição, no mínimo:
Taxa de rateio da administração central;
Percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e
personalística que oneram o contratado;
Taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento;
Taxa de lucro; e
Despesas Financeiras.

5.9.3. Devem ser seguidas as taxas de BDI existentes e aprovados pela COMPESA através de Resolução de
Diretoria, sendo as mesmas inseridas no orçamento.

5.10 ENCARGOS SOCIAIS E COMPLEMENTARES


5.10.1. Os Encargos Sociais são obrigatórios, exigidos pelas Leis Trabalhistas e/ou resultantes de Acordos Sindicais
adicionados aos salários dos trabalhadores.
5.10.2. Os Encargos Sociais dividem-se em quatro níveis:
Grupo A – Encargos Sociais Básicos, derivados de legislação específica ou de Convenção Coletiva de Trabalho
- CCT, que concedem benefícios aos empregados, como Previdência Social, Seguro Contra Acidente de
Trabalho, Salário Educação e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; ou que instituem fonte fiscal de
recolhimento para instituições de caráter público, tais como INCRA, SESI, SENAI e SEBRAE;
Grupo B – Encargos Sociais que recebem incidência do Grupo A e caracterizam-se por custos advindos da
remuneração devida ao trabalhador sem que exista a prestação do serviço correspondente, tais como o repouso
semanal remunerado, feriados e 13º salário;
Grupo C – Encargos Sociais que não recebem incidência do Grupo A, os quais são predominantemente
indenizatórios e devidos na ocasião da demissão do trabalhador, como aviso prévio, férias (quando vencidas) e
outras indenizações;
Grupo D – Reincidências de um grupo sobre outro.

5.10.3. Devem ser seguidos os Encargos Sociais aprovados pela COMPESA através de Resolução de Diretoria no
momento da elaboração do orçamento.

5.11 CURVA ABC


5.11.1. Na Curva ABC os dados são dispostos do maior para o menor valor, destacando os itens mais significativos e
permitindo ao orçamentista, entre outras melhorias em seu orçamento, refinar apenas alguns poucos itens principais
para alterar significativamente o valor final;
5.11.2. Todo orçamento elaborado deverá estar acompanhado da Curva ABC, conforme Anexo 7. Este documento
deve estar assinado pelo orçamentista responsável pela elaboração do orçamento;
5.11.3. Para análise dos orçamentos, deverá ser observada a seleção das parcelas de custo mais relevantes,
contemplando nessa análise no mínimo 10% do número de itens da planilha que somados correspondam ao valor
mínimo de 80% do valor total das obras e serviços de engenharia orçados.

5.12 FORMATAÇÃO DO ORÇAMENTO


5.12.1. O orçamento deverá ser apresentado separadamente para materiais/equipamentos hidráulicos, obras civis,
obras de instalações elétricas e serviços em geral, conforme Anexos 1 e 2;


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5.12.2. O orçamento deverá ter no máximo dois níveis de agrupadores. No Nível 1 deverá constar as unidades do
sistema com a respectiva identificação do tipo: serviços, materiais, equipamentos e instalações elétricas. No Nível 2
deverá constar os itens necessários para execução de cada uma dessas unidades do sistema;
5.12.3. Devem ser entregues os seguintes volumes:
Resumo do orçamento detalhado;
Resumo do orçamento consolidado;
Orçamento detalhado;
Orçamento consolidado;
Memória de Cálculo dos Quantitativos do Orçamento detalhado;
Memória de Cálculo dos Quantitativos do Orçamento consolidado;
Curva ABC;
Mapa de Cotação;
Cotações;
Composições;
Cronograma físico-financeiro;
Planilha PREGÃO;
Planilha de Licitações e Contratos (LICON).

5.12.4. Deverá ser preenchido o cabeçalho com nome da obra, bem como o mês e ano que representa a data-base
de atualização do orçamento. Neste cabeçalho também deve conter a indicação dos percentuais de BDI de serviços e
materiais, encargos sociais de horista e mensalista e fontes de preços de referência utilizados;
5.12.5. O orçamento deverá ser apresentado em formato de planilha eletrônica editável, em única planilha (única
“aba”) em meio físico assinada pelo responsável técnico pelo orçamento, acompanhada pela ART do orçamento;
5.12.6. Nos resumos do orçamento, tanto o detalhado como o consolidado (conforme os Anexos 8 e 9
respectivamente), deverão constar os valores totais dos agrupadores referentes ao Nível 1;
5.12.7. O orçamento deverá conter as colunas, nesta ordem: itens, código ALPHA, fonte de referência, código da
fonte, descrição dos serviços, unidade, quantidade, preço unitário com BDI e preço total com BDI;
5.12.8. A Memória de Cálculo deverá ser apresentada em formato de planilha eletrônica editável e em meio físico
assinada pelo responsável técnico do projeto ou orçamento;
5.12.9. Juntamente com o orçamento consolidado deverá ser apresentada a planilha no formato do LICON (Anexo
11), conforme orientação das Comissões de Licitação da Compesa;
5.12.10. O “Manual do LICON”, o arquivo “Fontes de Referência” e a planilha “Orçamento – Adjudicação –
Engenharia” poderão ser encontradas no site oficial do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) no
endereço tce.pe.gov.br para preenchimento da planilha LICON conforme padrão solicitado;
5.12.11. Deverá ser apresentado orçamento contendo todos os quantitativos e itens discriminados por unidades:
redes, reservatórios, estações elevatórias, estações de tratamento e outros;
5.12.12. No orçamento detalhado, cada unidade citada anteriormente deverá ter seus quantitativos de serviços
necessários discriminados para cada bacia, distrito de medição e controle ou localidade, respectivamente, para obras
de esgotamento sanitário, abastecimento de água especificamente rede de distribuição, adutoras e demais obras;
5.12.13. No orçamento consolidado, cada unidade citada anteriormente deverá ter seus quantitativos de serviços
necessários discriminados de forma agrupada sem divisão por bacia, distrito de medição e controle ou localidade,
respectivamente, para obras de esgotamento sanitário, abastecimento de água especificamente rede de distribuição,
adutoras e demais obras, conforme Anexo 2;
5.12.14. A memória de cálculo deverá representar os quantitativos dimensionados pelo projeto e indicados na planilha
orçamentária;
5.12.15. A Memória de Cálculo do Orçamento Detalhado deverá ser apresentada contendo todos os cálculos de
quantitativos e itens discriminados por unidades: redes, reservatórios, estações elevatórias, estações de tratamento e
outros. Cada unidade citada anteriormente deverá ter seus quantitativos de serviços necessários calculados e
discriminados para cada bacia, distrito de medição e controle ou localidade, respectivamente, para obras de
esgotamento sanitário, abastecimento de água especificamente rede de distribuição, adutoras e demais obras;
5.12.16. A Memória de Cálculo do Orçamento Consolidado deverá representar o somatório dos quantitativos
calculados na Memória de Cálculo do Orçamento Detalhado;
5.12.17. A Memória de Cálculo do Orçamento Consolidado deverá ser apresentada contendo todos os somatórios
de quantitativos e itens discriminados por unidades: redes, reservatórios, estações elevatórias, estações de
tratamento e outros. Este somatório deve ser apresentado para cada bacia, distrito de medição e controle ou
localidade, respectivamente, para obras de esgotamento sanitário, abastecimento de água especificamente rede de
distribuição, adutoras e demais obras;


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5.12.18. Não poderá ser inserido na Curva ABC o custo referente a Administração Local e Fiscalização, Mobilização e
Desmobilização, Instalação e Manutenção de Canteiro, Projeto Executivo e Operação Assistida;
5.12.19. Para a Curva ABC de serviços e materiais, além da obrigatoriedade da não inclusão dos itens anteriores,
também deverão ser retirados os itens e seus respectivos custos referentes a materiais e equipamentos a serem
adquiridos através de Pregão ou Ata de Registro de Preços;
5.12.20. A planilha da Curva ABC deverá ser organizada da seguinte forma:
Da primeira a quinta coluna, da esquerda para direita, deverá conter a ordenação dos itens; o código da fonte de
referência do custo; a nomenclatura da fonte de referência do custo a descrição dos serviços; e a unidade de
referência;
A sexta coluna deverá conter o somatório de todos os quantitativos do item que se repetem e foram orçados na
planilha;
A sétima coluna deverá conter o custo unitário do item, com a incidência do BDI;
A oitava coluna deverá conter o produto entre as duas colunas anteriores, com valores arredondados em até
duas casas decimais;
A nona coluna deverá conter o percentual referente da divisão entre o valor correspondente da oitava coluna e o
valor total do orçamento, considerando a retirada dos itens do orçamento, conforme descrito no item 5.12.18;
A décima coluna deverá conter o percentual acumulado das representatividades de cada item, destacando-se
com cor diferente os itens que estão na classificação A (cuja importância atingem no mínimo 80%);
Deverá ser destacada, com borda inferior mais espessa, a linha que contiver no mínimo 10% do total de itens
com maior representatividade.

5.12.21. No Mapa de Cotação, deverão ser cadastrados os itens de materiais da obra com a descrição conforme
orçamento, em ordem alfabética, com suas unidades de medidas e seus quantitativos somados em cada item, sem
repetição;
5.12.22. No Mapa de Cotação deverá ser identificado o custo adotado na coluna MEDIANA DO PREÇO e a
quantidade de cotações recebidas na coluna NÚMERO DE COTAÇÕES;
5.12.23. No Mapa de Cotação deverá ser identificado o nome da empresa fornecedora nas colunas da planilha,
indicando na célula: nome do fornecedor; CNPJ; telefone/e-mail; nome do contato; número da página do caderno de
cotações a ser entregue ao solicitante;
5.12.24. As cotações deverão ser apresentadas em arquivos próprios encadernados, com numeração de páginas
compatível com os itens listados no Mapa de Cotações;
5.12.25. As cotações deverão possuir as seguintes informações: o nome da empresa, CNPJ, fornecedor do
material/equipamento, proposta financeira, data da proposta, assinatura do responsável pela cotação, endereço da
empresa e demais contatos de telefone e e-mail;
5.12.26. As composições deverão ser apresentadas em arquivos próprios encadernados;
5.12.27. O Cronograma Físico-Financeiro deverá apresentar as etapas de cada serviço e/ou atividade, conforme
planilha orçamentária, assim como o prazo de execução. Deverá ser apresentado em formato de planilha eletrônica
editável e em meio físico assinado pelo responsável técnico do projeto e/ou orçamento;
5.12.28. O cronograma tem como objetivos atender os prazos da obra, controlar o fluxo financeiro e prevenir conflitos
entre atividades;
5.12.29. Na elaboração do cronograma deverão ser estimadas as durações das atividades com base nas
composições de custos unitários que compõem cada serviço;
5.12.30. O cronograma deverá ser disponibilizado pelo projetista/orçamentista com valores monetários e percentuais
financeiros, por etapa e por mês, de forma que os valores acumulados representem 100% do empreendimento;
5.12.31. Na Planilha Pregão deverá constar os materiais e equipamentos que serão adquiridos através de compra
direta, conforme Anexo 10.

6. INSTRUMENTOS NORMATIVOS RELACIONADOS


7. REFERÊNCIAS
As normas, dispositivos legais e manuais relacionados a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste
texto, constituem prescrições para esta norma. Nos casos de omissão, deverão ser utilizadas as especificações
presentes nas últimas revisões das normas das principais organizações de normatização nacional e internacional.

Os seguintes documentos deverão ser adotados, sempre em sua última revisão publicada:

Acórdão TCU nº 2.369/2011 – Plenário. Relator: Ministro Marcos Bemquerer Costa. Ata 36/2011 – Plenário,
Sessão 31/08/2011;

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Acórdão TCU nº 2.622/2013 – Plenário. Relator: Ministro Marcos Bemquerer Costa. Ata 37/2013 – Plenário,
Sessão 25/09/2013;
Decreto nº 7.983, de 8 de abril de 205.4. Estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento de
referência de obras e serviços de engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da
União, e dá outras providências;
Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 5, de 27 de junho de 2014. Dispõe sobre os procedimentos administrativos
básicos para a realização de pesquisa de preços para a aquisição de bens e contratação de serviços em geral;
Instrução Normativa SLTI/MPOG nº 7, de 29 de agosto de 2014. Altera a Instrução Normativa nº 5, de 27 de
junho de 2014, que regulamenta os procedimentos administrativos básicos para realização de pesquisa de
preços;
Lei nº 13.303, 30 de junho de 2016. Estatuto Jurídico das Empresas Estatais. Brasília, DF, 2016.
LEI Nº 5.4.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016. Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade
de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de
economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de
produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja
sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos;
Manual de Instruções para Contratação e Execução dos Programas e Ações do Ministério das Cidades, Projetos
inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. Divulgado pela Portaria nº 164, de 12 de abril de
2013, publicada no DOU nº 71, de 15 de abril de 2013, Seção 1, pág. 101 e com as últimas alterações
introduzidas pela Portaria nº 686, de 24 de outubro de 2014, publicada no DOU nº 207, de 27 de outubro de
2014, Seção 1, pág. 53;
MINISTÉRIO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Norma Regulamentadora - NR 4: Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Brasília, 2016;
MINISTÉRIO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Norma Regulamentadora - NR 6:
Equipamento De Proteção Individual - EPI. Brasília, 2018;
MINISTÉRIO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Norma Regulamentadora - NR 7: Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional. Brasília, 2018;
MINISTÉRIO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Norma Regulamentadora - NR 12: Segurança
no trabalho em máquinas e equipamentos, 2018;
MINISTÉRIO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Norma Regulamentadora - NR 18: Condições
e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, 2018.
Orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras públicas / Tribunal de Contas da União,
Coordenação-Geral de Controle Externo da Área de Infraestrutura e da Região Sudeste. – Brasília: TCU, 2014;
Regulamento Interno de Licitações, Contratos e Convênios da Companhia Pernambucana de Saneamento -
COMPESA.

8. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
Nº da Versão Data Natureza da Revisão e/ou Alteração RD vinculada

1 17/12/2019 Emissão inicial. 053/2019

ANEXOS

ANEXO 1 - ORÇAMENTO DETALHADO


Planilha padrão para elaboração do orçamento detalhado

ANEXO 2 - ORÇAMENTO CONSOLIDADO


Planilha padrão para elaboração do orçamento consolidado

ANEXO 3 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DETALHADO



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Planilha padrão para elaboração do cronograma físico-financeiro detalhado

ANEXO 4 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO CONSOLIDADO


Planilha padrão para elaboração do cronograma físico-financeiro consolidado

ANEXO 5 - MAPA DE COTAÇÃO


Planilha padrão para elaboração do mapa de cotação

ANEXO 6 - RELATÓRIO TÉCNICO CIRCUNSTANCIADO


Modelo de relatório técnico circunstanciado

ANEXO 7 - CURVA ABC


Planilha padrão para elaboração da Curva ABC

ANEXO 8 - RESUMO DO ORÇAMENTO DETALHADO


Planilha padrão para elaboração do resumo do orçamento detalhado

ANEXO 9 - RESUMO DO ORÇAMENTO CONSOLIDADO


Planilha padrão para elaboração do resumo do orçamento consolidado

ANEXO 10 - PLANILHA PREGÃO


Planilha padrão para elaboração das listas de aquisições por compra direta (pregão)

ANEXO 11 - PLANILHA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS_LICON


Arquivo padrão para elaboração de planilha para carga no sistema TCE (LICON)

GPE-NI-019-01 - CÓPIA NÃO CONTROLADA

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1/ 11
Orçamento Detalhado
1/2
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
1/ 11
Orçamento Detalhado
2/2
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
2/ 11
Orçamento Consolidado
1/1
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
3/ 11
Cronograma físico-financeiro - Detalhado
1/1
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
4/ 11
Cronograma físico-financeiro - Consolidado 1/1

GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de Orçamentos de Engenharia


5/ 11
Mapa de Cotação 1/1

GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de Orçamentos de Engenharia


6/ 11
Relatório Técnico Circunstanciado
1/2
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
6/ 11
Relatório Técnico Circunstanciado
2/2
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
7/ 11
Curva ABC
1/2
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
7/ 11
Curva ABC
2/2
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
8/ 11
Resumo do Orçamento Detalhado
1/1
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
9/ 11
Resumo do Orçamento Consolidado
1/1
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
10/ 11
Planilha PREGÃO
1/1
GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de
Orçamentos de Engenharia
11/ 11
Planilha de Licitações e Contratos (LICON) 1/1

GPE-NI-019 - Diretrizes para Elaboração, Formatação e Apresentação de Orçamentos de Engenharia

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