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GPE-NI-005-03
NORMA INTERNA
03/02/2023
Titulo:
Manual de Gestão da Qualidade
Elaborado/Alterado por:
GER DE PROJETOS DE ENGENHARIA - GPE
Aprovado por:
Diretoria Colegiada
1. OBJETIVO
Este manual tem por objetivo descrever o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) da Companhia Pernambucana de
Saneamento - COMPESA, definindo diretrizes, estabelecendo responsabilidades e referenciando os procedimentos
documentados estabelecidos para o seu efetivo desempenho.
2. APLICAÇÃO
Este instrumento normativo se aplica às áreas do escopo do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) da COMPESA.
3. DEFINIÇÕES
3.1 Auditoria Interna: Algumas vezes denominada auditoria de primeira parte, é conduzida pela própria organização
para análise crítica pela Direção ou para outros propósitos internos e poderá formar a base para uma declaração de
conformidade da organização. Independência dererá ser demonstrada pela ausência de responsabilidade em relação
à atividade que está sendo auditada.
3.3 Política da Qualidade: Intenções e direção de uma organização, como formalmente expressos pela sua Alta
Direção, com relação à qualidade.
3.4 Risco: Um evento ou condição incertos que, se ocorrer, terá efeito positivo ou negativo sobre os objetivos.
3.5 Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ): Parte de um sistema de gestão com relação à qualidade.
3.6 Provedor Externo: provedor de serviços e produtos críticos aos processos do SGQ. Pode se referir a áreas da
COMPESA que não pertençam ao escopo do SGQ (fornecedores internos) e a fornecedores externos.
4. RESPONSABILIDADES
4.1 Elaboração e alteração
A área gestora, a qual é responsável pela elaboração do presente normativo, a partir da identificação da necessidade
de revisão e alteração do normativo, irá iniciar o processo de atualização, considerando mudanças nos procedimentos
organizacionais, surgimento de novas atividades, melhorias nos processos, demandas das áreas relacionadas ao
normativo e outras oportunidades de melhoria.
4.3 Distribuição
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A GEO será responsável por disponibilizar este normativo e suas alterações para todas as gerências/áreas
interessadas e envolvidas no processo, utilizando o Sistema de Gestão de Normativos (SGN). A área gestora é
responsável pela atualização do instrumento normativo quando disponibilizado fora do SGN.
4.4 Acesso
A visualização com cópia controlada do instrumento normativo será acessível a todas as gerências/áreas a que se
aplica através do SGN e ao público externo por meio do site da Compesa, quando aplicável.
4.5 Uso
A utilização do instrumento normativo será feita por todas as gerências/áreas envolvidas no processo.
5. DETALHAMENTO
5.1 CONTEXTO DA COMPESA
5.1.1 Histórico
Sociedade anônima de economia mista, com fins de utilidade pública, a COMPESA é uma empresa vinculada ao
Governo do Estado de Pernambuco. É uma organização dotada de personalidade jurídica de direito privado, tendo o
Estado como seu maior acionista.
Oficialmente, a COMPESA foi criada pela Lei Nº 6.307 em 29 de julho de 1971. A ideia era gerir, em uma única
autarquia, os projetos que atenderiam ao Plano Nacional de Saneamento (Planasa), garantindo a viabilidade
econômico-financeira da relação entre Estado e União e seguindo os moldes do Banco Nacional de Habitação (BNH).
Para isso, a Saneamento do Recife (Saner) e a Saneamento do Interior de Pernambuco (Sanepe) tornaram-se as
subsidiárias da nova empresa, que substituiria o Fundo de Saneamento de Pernambuco (Fundespe). Três anos mais
tarde, as organizações foram extintas e a unificação dos serviços foi concluída em 1974.
5.1.2 Contexto
O contexto da organização, levando em consideração as questões externas e internas pertinentes e todo seu
direcionamento estratégico estão apresentados no Plano de Negócios e Gestão, disponível na página de
Planejamento e Gestão na intranet da Compesa. O Plano de Negócios e Gestão é atualizado anualmente.
No escopo do SGQ, são determinadas as questões internas e externas pertinentes ao Sistema, analisando-se pontos
fracos e pontos fortes para o diagnóstico do contexto interno. Para o contexto externo, deve-se realizar a análise
PESTAL para identificar possíveis ameaças e oportunidades, baseados nos fatores mais importantes e capazes de
influenciar as atividades da organização, sendo divididos nas seguintes categorias: Políticas, Econômicas, Sociais,
Tecnológicas, Ambientais e Legais.
a. Fatores Políticos: Estão intrinsecamente ligados à influência que os governos podem exercer sobre a atividade
econômica, seja através de criação de políticas interventivas, seja na regulação das atividades econômicas e estão
bastante ligados aos fatores legais;
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b. Fatores Econômicos: Estão relacionados às flutuações associadas com os altos e baixos do ciclo econômico.
Levam em conta as taxas de juros, os níveis de salários e inflação;
c. Fatores Sociais: Levam em consideração modelos de comportamento, gostos e estilo de vida. A estrutura social da
população, idade, nível cultural e escolaridade, além dos movimentos de inclusão das minorias poderão ser
indicadores na análise do fator;
d. Fatores Tecnológicos: Levam em consideração as mudanças na tecnologia que impactam diretamente nas
atividades das organizações, quer seja nas inovações, melhorias de ferramentas, etc.;
e. Fatores Ambientais: Estão relacionados às preocupações de caráter ambiental, que devem entrar na agenda das
organizações;
f. Fatores Legais: Relacionados às leis que são criadas e continuamente atualizadas e que se relacionam ao negócio
da organização.
A identificação de Pontos Fortes e Fracos, Ameaças e Oportunidades deve ser documentada nas planilhas do Anexo I
deste Manual:
O escopo do SGQ deve anualmente monitorar e analisar criticamente informação sobre as questões internas e
externas nas Reuniões de Nível de Monitoramento e Avaliação de Resultados estabelecidas na Compesa. A
descrição do funcionamento dessas reuniões encontra-se disponível no Plano de Negócios e Gestão da companhia.
Sempre que pertinente essas informações podem ser atualizadas nos formulários citados anteriormente.
5.1.4.2 Aplicação
O escopo do SGQ da COMPESA abrange a unidade localizada na Av. Cruz Cabugá, 1387 - Santo Amaro, Recife -
PE, Edifício Sede e compreende as seguintes gerências:
Gerência das Comissões de Licitação;
Gerências de Obras;
Gerência de Projetos de Engenharia
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As atividades de elaboração de projetos com equipe própria da Gerência de Projetos de Engenharia não fazem parte
do escopo do SGQ, sendo abrangida no escopo apenas a gestão de projetos elaborados por empresas contratadas. A
implantação do SGQ está sendo realizada de forma gradativa nas unidades da COMPESA.
Não existem equipamentos que necessitem de calibração ou verificação para medição de grandezas referentes à
qualidade dos serviços realizados dentro do escopo, assim o requisito 7.1.5.2 da NBR ISO 9001 (ABNT,2015) foi
considerado não aplicável para o SGQ.
No escopo do SGQ, a COMPESA define e gerencia os processos necessários para assegurar que os serviços alcancem os
resultados pretendidos. O SGQ da Compesafoi desenvolvido considerando a abordagem de processo, permitindo a melhoria
do desempenho do sistema de gestão, uma vez que potencializa a confiança da organização no funcionamento integrado dos
seus processos.
Os processos alvos deste Manual de Gestão da Qualidade, sua sequência e interação são documentados e mantidos no SGQ
e estão representados, conforme Figura 2.
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A Legenda das numerações indicadas na Figura 2, referentes aos processos do SGQ, estão descritas abaixo:
18 - Códigos Alpha, Orçamentos, Tabela Compesa, Caderno de Encargos, Cotação, Análise de Aditivo e
Composiçãode Custos conforme solicitado;
19 - Documentação e Proposta de projetos;
20 - Edital e Termo de Referência;
21 - Documentação e Proposta de Obras;
22 - Edital e Termo de Referência.
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Para apoiar a operação dos seus processos, as áreas do escopo do SGQ devem construir e manter seu “Mapa de
Controle de Processos” conforme modelo padrão do Anexo II deste Manual. Outras informações documentadas
podem ser mantidas na extensão necessária para apoio, controle, monitoramento e avaliação dos processos.
Informações documentadas devem ser retidas para ter confiança em que os processos sejam realizados conforme
planejado.
5.2 LIDERANÇA
5.2.1 Liderança e comprometimento
A Direção da COMPESA demonstra sua liderança e comprometimento com o SGQ:
Responsabilizando-se por prestar contas pela eficácia do SGQ;
Assegurando que as Políticas e os objetivos do sistema sejam estabelecidos e que sejam compatíveis com o
contexto e a direção estratégica da organização;
Assegurando a integração dos requisitos do SGQ nos processos de negócio da organização;
Assegurando que os recursos necessários para o SGQ estejam disponíveis;
Comunicando a importância de uma gestão da qualidade eficaz e de estar conforme com os requisitos do SGQ;
Assegurando que o SGQ alcance seus resultados pretendidos;
Dirigindo e apoiando pessoas a contribuir para a eficácia do SGQ;
Promovendo melhoria contínua;
Apoiando outros papéis pertinentes da gestão a demonstrar como sua liderança se aplica às áreas sob sua
responsabilidade.
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5.3 PLANEJAMENTO
5.3.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
A Compesa estabeleceu no documento GGR-POL-008 a sua Política de Gestão de Riscos, na qual define princípios,
diretrizes e responsabilidades a serem observadas no processo de gestão de riscos da companhia, de forma a
assegurar a identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e comunicação dos riscos do negócio.
A identificação dos Riscos (Ameaças) e Oportunidades para o SGQ deve considerar, além da política corporativa, as
questões internas e externas, os requisitos das partes interessadas pertinentes, os processos necessários ao SGQ. A
determinação dos riscos e oportunidades objetiva:
1. assegurar que o sistema de gestão da qualidade possa alcançar seus resultados pretendidos;
2. aumentar efeitos desejáveis;
3. prevenir, ou reduzir, efeitos indesejáveis;
4. alcançar melhoria.
Após a identificação dos riscos e oportunidades, o SGQ deve realizar a análise dos riscos e oportunidades, segundo o
seu grau de Probabilidade (P) e de Consequência (C).
Tabela 1: Pontuação para Grau de Probabilidade
PROBABILIDADE (P)
Grau Pontuação
Raro 1
Improvável 2
Possível 3
Provável 4
Quase certo 5
A avaliação dos riscos e oportunidades deve ser realizada a partir do produto entre Probabilidade e Consequência (P
x C), que resultará em um número que define o nível de risco ou oportunidade e, consequentemente, a sua
classificação e formas de tratamento.
A identificação e a avaliação dos riscos e oportunidades devem ser documentadas na Matriz de Riscos do SGQ,
Anexo I deste Manual.
A Tabela 3 refere-se aos Riscos e a Tabela 4 às Oportunidades.
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Os riscos e oportunidades mapeados e suas respectivas ações de controle devem ser monitorados nas Reuniões de
3º Nível de Monitoramento e Avaliação de Resultados estabelecidas na Compesa e, se necessário, em outros níveis
de monitoramento. A análise crítica dos riscos e oportunidades identificados e avaliados pode ser realizada a qualquer
tempo, devendo ocorrer pelo menos uma vez ao ano.
O monitoramento e a avaliação dos resultados ocorrem periodicamente nas Reuniões de Nível de Monitoramento e
Avaliação de Resultados estabelecidas na Compesa.
As mudanças no SGQ devem ser realizadas de maneira planejada e sistemática, a partir de uma análise crítica prévia
da mudança e de seus efeitos para o SGQ. Para esta análise, a COMPESA considerará:
1. O propósito das mudanças e suas potenciais consequências
2. A integridade do SGQ;
3. A disponibilidade de recursos;
Existem recursos suficientes para realizar a mudança ou, consigo garantir que os recursos para realizar a
mudança estarão disponíveis no momento necessário?
Existem recursos suficientes para manter a nova condição estabelecida após a implantação da mudança?
Para controle e auxílio das mudanças em planejamento e em curso, as unidades do escopo do SGQ podem utilizar a
planilha de Controle de Mudanças, Anexo IV deste Manual.
5.4 APOIO
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5.4.1 Recursos
5.4.1.1 Generalidades
A Direção da COMPESA determina e provê recursos para o SGQ. Estes recursos se aplicam ao gerenciamento dos
processos e rotinas de trabalho, assim como às necessidades de melhoria da eficácia do SGQ.
Os gerentes são responsáveis por mapear os recursos necessários e encaminhar estas informações para
determinação e provisão da Alta Direção. Tal atividade poderá ocorrer conforme demanda da Diretoria ou diante de
necessidade de ações para mitigar desvios.
Com periodicidade estabelecida, ocorrem as reuniões de análise crítica onde são definidos os recursos a serem
utilizados ao longo do período seguinte para novos processos ou estrutura física. A COMPESA considerará as
capacidades e restrições de recursos internos existentes, bem como o que precisa ser obtido de provedores externos.
5.4.1.2 Pessoas
A Compesa seleciona e designa pessoal com base em formação profissional, através de concurso público.
As competências necessárias à realização das atividades dos processos são definidas através da Descrição de Perfis
e Cargos.
5.4.1.3 Infraestrutura
A infraestrutura necessária para atingir a conformidade com os requisitos do serviço é determinada e os recursos são
providos e mantidos pela COMPESA. Quando da necessidade, são feitas manutenções planejadas no ambiente de
trabalho e instalações, equipamentos de processo, inclusive nos computadores, nos serviços de apoio com
transportes e nos meios de comunicação.
As observações de segurança e ergonomia ocorrem por demanda da área e/ou mediante frequência estabelecida
pelos setores relacionados à Gestão de Pessoas e à Segurança do Trabalho.
Os produtos somente são entregues quando todas as atividades especificadas nos procedimentos tenham sido
satisfatoriamente completadas e os registros disponibilizados.
Quando houver evidência de não-conformidade, deverá ser aberto Relatório de Ação Corretiva (conforme
procedimentos da GPE-ITR-029/COMPESA).
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5.4.2 Competência
A competência do pessoal que executa atividades relacionadas ao SGQ é controlada de acordo com o procedimento
de gestão de competência, treinamento e conscientização, esta gestão dos colaboradores da COMPESA é realizada
pela Coordenação de Gestão de Pessoas (CGP).
Existe um Programa de Capacitação da Qualidade que busca abordar a Gestão da Qualidade em palestras, reuniões,
exposições, oficinas, entre outros. Além disso é assegurado que os colaboradores pertinentes são treinados e
capacitados conforme atividades desempenhadas, mediante a delegação de responsabilidades que pode constar em
instrumentos normativos, planilhas de controle ou na matriz de responsabilidades.
5.4.3 Conscientização
A COMPESA tem o compromisso de desenvolver seus colaboradores, fazendo com que eles recebam treinamento
adequado para garantir sua conscientização em relação a:
a. Política da Qualidade;
b. Sua contribuição para a eficácia do SGQ, incluindo os benefícios de desempenho melhorado;
c. Os objetivos da qualidade pertinentes;
d. As implicações de não estar conforme com os requisitos do SGQ, incluindo os requisitos legais e outros pertinentes
à COMPESA.
5.4.4 Comunicação
As ações de comunicação internas e externas são de responsabilidade do setor de Comunicação, que apesar de ser
um setor de abrangência corporativa, possui demandas específicas nos processos do escopo. A Direção assegura a
existência de processos de comunicação na COMPESA, com o objetivo de disseminar os conceitos relativos às
normas de referência e à eficácia do SGQ internamente e, quando necessário, externamente.
Cada gerência possui uma Matriz de Comunicação descrevendo: quem comunica, o que comunicar, para quem, em
qual periodicidade e de que forma (formulário específico conforme Anexo V).
b. As emissões pertinentes de documentos apropriados estejam disponíveis em todos os locais onde são executadas
operações essenciais para o funcionamento efetivo do SGQ da COMPESA;
c. Documentos não válidos e/ou obsoletos sejam prontamente removidos de todos os pontos de emissão ou uso, ou,
de alguma forma, garantidos contra o uso não intencional;
d. Quaisquer documentos obsoletos retidos por motivos legais e/ou preservação do conhecimento sejam
adequadamente identificados.
Os documentos de origem externa são mantidos atualizados e disponibilizados em pasta da rede interna das
gerências. O controle de documentos de origem externa é feito através da “Lista de Controle de Documentos
Externos”, atualizada no mínimo semestralmente, de maneira a garantir suas devidas atualizações e distribuição.
O controle das normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) adquiridas pela Compesa é
realizado através do Portal de Suprimentos (acesso pelo site da empresa), no qual elas estão disponíveis para
download aos colaboradores da companhia.
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Para os processos definidos, a COMPESA determina os critérios operacionais e implementa os controles necessários.
A COMPESA controla as mudanças planejadas e analisa criticamente as não intencionais tomando ações para mitigar
os efeitos adversos como necessário.
Para os processos terceirizados, os mesmos devem ser executados de acordo com os procedimentos de controle
definidos.
São mantidas informações documentadas que assegurem que os processos são realizados conforme planejado.
Para sistematização de controles operacionais, a COMPESA conta com instrumentos normativos e programas.
Atualmente a comunicação com o cliente é feita através de e-mail, jornal, folders, página institucional, além do contato
direto. Através destes canais, a empresa se relaciona com seus clientes enviando propostas, contratos ou pedidos,
informações técnicas e documentos legais.
A COMPESA determina e toma providências eficazes para se comunicar com os clientes em relação a:
a. Informações sobre o serviço;
Nas reuniões de Análise Crítica da Direção, a COMPESA analisa criticamente os requisitos relacionados aos serviços
antes de assumir o compromisso de fornecer um determinado serviço, para assegurar que:
a. Os requisitos estão bem definidos;
- Atualizar a informação documentada existente para garantir que essas mudanças nas características dos produtos e
serviços sejam seguidas e mantidas pelos colaboradores e partes interessadas do processo de provisão de produtos
e serviços;
- Alertar as partes interessadas pertinentes, especialmente os clientes, sobre as mudanças nos requisitos a serem
implementadas, assegurando a disseminação da nova informação e a manutenção da conformidade, da eficiência e
da eficácia da provisão de produtos e serviços.
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As gestões de elaboração de projetos são controladas conforme ITR’s da Gerência de Projetos de Engenharia (GPE)
e as gestões de obras são controladas conforme ITR’s das Gerências de Obras.
As informações de aquisição descrevem claramente os produtos e serviços a serem adquiridos a fim de não gerar
dúvidas junto aos fornecedores.
A COMPESA assegura a adequação dos requisitos de aquisição especificados antes da sua comunicação ao
fornecedor.
Os fornecedores de serviços e produtos da Gerência das Comissões de Licitação devem ser avaliados em formulário
específico.
Os processos de controle de Gestão de Obras e Gestão de Projetos das gerências garantem que os critérios de
avaliação, controle e comunicação com os fornecedores ocorram conforme requisitos do edital e instrumentos
normativos da COMPESA.
Para que todos os fornecedores críticos ao SGQ sejam avaliados, os responsáveis pelos processos deverão revisar,
semestralmente, quais são os serviços e produtos críticos ao processo providos por áreas da COMPESA que não
pertençam ao escopo do SGQ (fornecedores internos) e por fornecedores externos, e registrar em ata todos os
provedores externos, seus respectivos produtos e serviços e as respectivas avaliações de performance destes,
conforme modelos específicos definidos para cada tipo de processo.
Os provedores externos deverão ser comunicados sobre os critérios que os mesmos são avaliados e sobre os
resultados das suas performances em relação aos respectivos critérios de avaliação.
As informações recebidas do cliente são registradas em formulários apropriados e utilizadas na prestação do serviço.
5.9.4 Preservação
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A COMPESA mantém e aplica procedimentos documentados para garantir que todos os produtos mantidos tenham
correto manuseio, estocagem e acondicionamento, impedindo que estes se danifiquem ou se deteriorem, e
considerando todas as etapas da movimentação.
d. requisitos do cliente;
e. retroalimentação do cliente.
A COMPESA atende aos requisitos para atividades pós-entrega através de seus procedimentos/documentos dos
processos da Gerência de Projetos de Engenharia (GPE).
O controle de mudanças inclui registrar os resultados da análise crítica da mudança, quaisquer ações necessárias
decorrentes desta análise crítica, a(s) pessoa(s) que autorizaram a mudança e demais informações pertinentes para
dar confiabilidade às decisões tomadas e garantir a conformidade com requisitos. Estes registros devem ser
realizados na Planilha de Controle de Mudanças anexa a este Manual, podendo utilizar-se de outros meios de registro
disponíveis na empresa para complementação, como Atas de Reunião.
Os produtos somente são entregues quando todas as atividades especificadas nos procedimentos tenham sido
satisfatoriamente completadas e os registros disponibilizados.
Quando houver evidência de não-conformidade, deverá ser aberto Relatório de Ação Corretiva (conforme
procedimentos da GPE-ITR-029).
As ações corretivas são tomadas para eliminar as causas das não-conformidades reais em um grau apropriado à
magnitude dos problemas, mitigar os impactos adversos e devem ser proporcionais aos riscos encontrados.
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Obter informação sobre a satisfação dos clientes – definir um ou mais mecanismos para coleta dessas
informações com os clientes. Exemplos: pesquisa presencial, pesquisa através de formulários;
Monitorar informação sobre a satisfação dos clientes – acompanhar as informações obtidas no decorrer do
tempo;
Analisar criticamente informação sobre a satisfação dos clientes – interpretar as informações obtidas, investigar
as possíveis causas para a satisfação ou insatisfação dos clientes, identificar possíveis padrões que influenciam
no bom ou mau desempenho no grau de satisfação dos clientes.
O objetivo é compreender como os clientes avaliam os produtos e serviços, quais os pontos fortes a serem mantidos
(e até melhorados); e quais os pontos fracos a serem tratados para entregas futuras.
As gerências de obras, por meio de pesquisa, deverão seguir o seguinte procedimento para monitorar a satisfação
dos seus clientes:
1. Metodologia:
A pesquisa será realizada semestralmente por meio de formulário específico, enviado por e-mail pela gerência
responsável pela obra.
Serão avaliadas as obras com pelo menos 6 (seis) meses de execução, contados a partir da emissão da Ordem de
Serviço (OS).
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Após a confirmação do recebimento do formulário da pesquisa, a gerência de obra, deverá avaliar o resultado do
desempenho de cada obra conforme os critérios abaixo descritos:
AÇÃO RESULTADOS
Bom/Ótimo
Não realizar tratamento:
1 resposta regular
Ruim
Realizar tratamento:
2 respostas regulares
Identificada a necessidade de tratamento dos resultados obtidos na pesquisa, o gerente de obras deverá dar
conhecimento ao gestor do contrato e juntamente com ele, analisar criticamente as informações obtidas no formulário
de pesquisa, deverá ainda, promover reunião com as áreas envolvidas para tratar as possíveis causas que
influenciaram no mau desempenho do grau de satisfação.
As auditorias internas podem ser realizadas no Sistema de Gestão completo ou separadamente nos processos, sendo
programadas com base na situação atual da empresa e executadas por pessoal qualificado e independente daquele
que tem responsabilidade direta pela atividade auditada. Cada um dos processos é auditado pelo menos uma vez ao
ano.
Os resultados das auditorias são registrados e levados ao conhecimento dos colaboradores e da Direção por meio do
Relatório de Auditoria Interna.
Os Registros de Auditoria incluem: atividades, área e processos auditados; não-conformidades encontradas; estado
das ações pendentes da última auditoria e recomendações para melhoria. As não-conformidades encontradas são
tratadas por meio de abertura de ações corretivas, conforme procedimento de não-conformidade e ação corretiva.
Os procedimentos de ação corretiva são usados para acompanhar a implantação e eficácia das ações corretivas
tomadas a partir dos Relatórios de Auditoria Interna.
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d. A suficiência de recursos;
No caso de reuniões extraordinárias, não será necessário analisar todos os tópicos acima citados.
Os resultados da análise crítica devem ser registrados de forma que fiquem claros a data, os participantes, os
assuntos tratados e as decisões tomadas. De acordo com os assuntos, podem ser desenvolvidos planos de ação com
ações relativas a:
e. Oportunidades para melhorar a integração do SGQ com outros processos de negócios, se necessário;
A COMPESA busca melhorar continuamente a adequação, suficiência e eficácia do seu SGQ, objetivando o aumento
do desempenho da qualidade.
A melhoria contínua da COMPESA é viabilizada por meio do uso sistemático das seguintes fontes de informação:
a. Política da Qualidade;
b. Objetivos e Metas;
d. Resultados de auditorias;
Os mecanismos de auditoria interna e ação corretiva são utilizados para alcançar a melhoria, enquanto o
acompanhamento desta é realizado através do monitoramento dos indicadores de desempenho do SGQ.
7. REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR ISO 9000: Sistema de Gestão da
Qualidade: Fundamentos e Vocabulário. Rio de Janeiro, 2015;
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR ISO 9001: Sistema de Gestão da
Qualidade: Requisitos. Rio de Janeiro, 2015.
8. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
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Nº da RD
Versão Data Natureza da Revisão e/ou Alteração vinculada
ANEXOS
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