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16 de fevereiro de 2023
Controladoria-Geral da União (CGU)
Secretaria Federal de Controle Interno (SFC)
RELATÓRIO DE CONSULTORIA
Órgão: Ministério da Economia - ME
Unidade: Secretaria de Governo Digital – SGD
Município/UF: Brasília/DF
Relatório de Consultoria: 1354421
Missão
Elevar a credibilidade do Estado por meio da participação social, do controle
interno governamental e do combate à corrupção em defesa da sociedade.
Consultoria
O serviço de consultoria é uma atividade de auditoria interna governamental que
consiste em assessoramento, aconselhamento e outros serviços relacionados
fornecidos à alta administração com a finalidade de respaldar as operações da
unidade. Tem como finalidade agregar valor à organização e melhorar os seus
processos de governança, de gestão de riscos e de controles internos, de forma
condizente com seus valores, estratégias e objetivos, sem que o auditor interno
governamental assuma qualquer responsabilidade que seja da administração.
POR QUE A CGU REALIZOU ESSE
QUAL FOI O TRABALHO?
TRABALHO Enquanto Órgão Central do Sistema de
REALIZADO Administração dos Recursos de Tecnologia da
Informação – SISP, a SGD/ME é responsável
PELA CGU? pela edição de normas referentes a
contratações de bens e serviços de Tecnologia
Este relatório contempla os
da Informação e Comunicação (TIC). A IN
resultados dos trabalhos de
SGD/ME nº 1/2019 é o principal e mais
consultoria realizados pela
abrangente normativo do órgão referente à
CGU junto à Secretaria de
sua função regulamentar sobre aquisições de
Governo Digital do Ministério
soluções de TIC. Todavia, com o fim da vigência
da Economia – SGD/ME, no
da Lei nº 8.666/93, em 1º de abril de 2023, a
âmbito de suas competências
IN SGD/ME nº 1/2019, atrelada a essa Lei, não
normativas e orientativas,
poderá mais ser utilizada para fundamentar
como Órgão Central do
novas contratações de TIC. Assim a CGU
Sistema de Administração dos
apoiou a SGD na elaboração da nova Instrução
Recursos de Tecnologia da
Normativa de contratação de soluções de TIC,
Informação – SISP. O foco dos
em compatibilização ao novo regramento
trabalhos realizados foi apoiar
jurídico-normativo trazido pela Lei nº
a SGD/ME na confecção da
14.133/2021.
nova Instrução Normativa de
Contratação de Soluções de
Tecnologia da Informação e
Comunicação, em
QUAIS AS CONCLUSÕES
compatibilidade à Lei nº ALCANÇADAS PELA CGU? QUAIS
14.133, de 1º de abril de 2021, AS RECOMENDAÇÕES QUE
em substituição à Instrução
Normativa SGD/ME nº 1, de 4
FORAM EMITIDAS?
de abril de 2019. Foram identificados pontos de melhoria na
proposta inicial de instrução normativa,
destacando-se contribuições sobre retirada de
dispositivos incompatíveis com a nova Lei de
Licitações e Contratos – Lei nº 14.133/2021 –,
a inclusão de remissões de normativos
regulamentadores da nova Lei para trazer
maior completude e clareza à norma, a
exemplo do rol de atribuições do gestor e
fiscais do contrato trazidos pelo Decreto nº
11.246/2022, a inclusão de padrão digital de
governo em interfaces de aplicações, e o
aprimoramento do gerenciamento de riscos,
com o registro do alinhamento da contratação
à Política de Gestão de Riscos do órgão ou
entidade contratante.
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
Art. Artigo
CGATI Coordenação-Geral de Auditoria de Tecnologia da Informação
CGU Controladoria-Geral da União
DFD Documento de Formalização de Demanda
ETP Estudo Técnico Preliminar
IN Instrução Normativa
Inc. Inciso
ME Ministério da Economia
PCA Plano de Contratações Anual
PDTIC Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação
PMC-TIC Preço Máximo de Compra de Item de TIC
SFC Secretaria Federal de Controle Interno
SGD Secretaria de Governo Digital
SISG Sistema de Serviços Gerais
SISP Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação
TI Tecnologia da Informação
TIC Tecnologia da Informação e Comunicação
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
6. Observações Gerais 14
RECOMENDAÇÕES 18
CONCLUSÃO 19
INTRODUÇÃO
O presente relatório apresenta os resultados da consultoria realizada pela CGU junto à
Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia – SGD/ME, no âmbito de suas
competências normativas e orientativas como Órgão Central do Sistema de Administração dos
Recursos de Tecnologia da Informação – SISP. Nesta consultoria, buscou-se contribuir na
revisão de minuta da nova Instrução Normativa para contratação de soluções de Tecnologia
da Informação e Comunicação (TIC), em compatibilização à nova Lei de Licitações e Contratos
– Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021. A importância desta norma reside no fato de se trazer
a regulamentação necessária para que os órgãos e entidades federais possam realizar as
contratações de soluções de TIC em alinhamento ao novo arcabouço jurídico-normativo de
compras públicas trazido pela Lei nº 14.133/2021.
A competência da SGD como Órgão Central do SISP foi estabelecida por meio do Decreto nº
7.579, de 11 de outubro de 2011, que definiu o SISP, combinado ao Decreto nº 9.745, de 8 de
abril de 2019 e alterações, que atribui à SGD a competência de atuar como Órgão Central do
SISP, o que inclui “orientar e administrar os processos de planejamento estratégico, de
coordenação geral e de normalização relativos aos recursos de tecnologia da informação
abrangidos pelo SISP” e “definir, elaborar, divulgar e implementar as políticas, as diretrizes e
as normas gerais relativas à gestão dos recursos do SISP e ao processo de compras do Governo
federal na área de tecnologia da informação”.
Este relatório está estruturado em três seções, sendo a primeira esta introdução, na qual a
consultoria é contextualizada e as demais seções são apresentadas. A segunda seção
apresenta o resultado dos exames realizados, explicitando-se as contribuições indicadas. A
terceira seção apresenta informações sobre a publicação da Instrução Normativa pela SGD,
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assim como um quadro-resumo abordando o nível de acatamento das contribuições desta
consultoria. Por fim, é apresentada a conclusão dos trabalhos.
Com a finalidade de trazer maior completude ao ato normativo, sugere-se incluir os decretos
de regulamentação da Lei que foram citados no decorrer do texto normativo, de forma a
explanar a base jurídica na qual a Instrução está fundamentada, à semelhança da forma que
é tratada na IN SGD/ME nº 1/2019, a exemplo do Decreto nº 11.246, de 27 de outubro de
2022, e Decreto nº 10.947, de 25 de janeiro de 2022.
"XXI - Termo de Recebimento Provisório: termo detalhado declarando que os serviços foram
prestados ou declaração sumária de que as compras foram entregues, com verificação
posterior da conformidade do material com as exigências contratuais, de acordo com a alínea
"a" do inciso I, e alínea "a" do inciso II do art. 140 da Lei nº 14.133, de 2021, respectivamente;"
Ao trazer todos os detalhes da definição da Matriz de Alocação de Riscos na IN, poderá haver
maior demanda à SGD quanto a pedidos de esclarecimentos do que seria "obrigações de
resultado", “orientações sobre frações do objeto que permitirá liberdade em inovação”,
"obrigações de meio", entre outros, sendo que uma possível regulamentação ou
detalhamento deste artefato seria em nível de contratações gerais, aplicáveis a qualquer
objeto, a ser editado pelo órgão central do SISG, a não ser que a SGD vislumbre especificidade
para objetos de TIC.
Assim, recomenda-se trazer apenas a definição básica da Matriz de Alocação de Riscos, já que
ela é referenciada no corpo da IN, deixando os detalhes a cargo da própria Lei, procedendo-
se à sua remissão, conforme sugestão de redação:
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Recomenda-se associar o dispositivo ao Decreto nº 11.246/2022 quanto à responsabilidade
objetiva da contratada, incluindo-se um novo parágrafo ou novo artigo. Alternativamente ao
texto sugerido a seguir, a remissão ao dispositivo do Decreto surtiria o mesmo efeito.
Sugestão de redação:
Ocorre que a Lei nº 14.133/21 traz uma permissividade maior para a utilização de percentuais
maiores para a parte técnica no critério de julgamento técnica e preço, conforme excerto da
própria Lei:
Art. 36 ____
[...]
§ 2º No julgamento por técnica e preço, deverão ser avaliadas e ponderadas
as propostas técnicas e, em seguida, as propostas de preço apresentadas
pelos licitantes, na proporção máxima de 70% (setenta por cento) de
valoração para a proposta técnica.
(grifo nosso)
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Todavia, verificou-se que a Lei nº 14.133/21, por meio do § 1º, art. 74, ampliou as formas de
comprovação da exclusividade de fornecimento do objeto, o que inclui atestado de
exclusividade, contrato de exclusividade e declaração do fabricante, devendo a Administração
Pública demonstrar a inviabilidade de competição para proceder com a contratação direta por
inexigibilidade.
No Inciso III do art. 3º da minuta da IN, é definido que as contratações devem “estar integradas
à Plataforma de Cidadania Digital, nos termos do Decreto nº 8.936, de 19 de dezembro de
2016, quando tiverem por objetivo a oferta digital de serviços públicos”.
A IN SGD/ME nº 1/2019, em seu art. 10, Inciso III, previa a necessidade de se registrar no
Documento de Oficialização de Demanda a indicação da fonte dos recursos para a
contratação, dispositivo que não foi replicado para a minuta da nova IN.
Sugere-se informar a motivação para exclusão deste inciso da nova IN, atentando-se para o
fato de que a indicação de fonte de recursos para a contratação se caracteriza como uma das
principais informações de viabilização de continuidade da contratação.
Na alínea “d”, Inciso II, do art. 11 da minuta da IN, são listados os modelos e padrões de
governo que devem ser observados nos estudos técnicos preliminares da contratação.
Ocorre que a SGD estabeleceu um padrão de interface para aplicações de governo – o Design
System – e que poderia constar no rol de padrões a serem observados nas contratações.
O Padrão Digital de Governo foi uma proposta que surgiu a partir do sentimento comum
acerca da necessidade de oferecer uma experiência única ao cidadão que se relaciona com o
governo para acessar produtos e serviços públicos, notadamente mediante o portal Gov.Br.
Segundo o sítio eletrônico oficial, a iniciativa potencializa a eficiência e a eficácia dos usuários
na utilização de interfaces para acesso aos serviços e aos sistemas de Governo, possibilitando
uma única curva de aprendizado e garantindo a previsibilidade na utilização dos diferentes
sistemas.
Com efeito, além de facilitar a vida do usuário do serviço público, a adoção de um padrão de
interface de relacionamento entre o governo federal e a sociedade traz impactos positivos
que resultam na ampliação do acesso aos serviços públicos e que potencializam a
transformação digital. Assim, nos termos da Portaria SG/PR nº 540, de 8 de setembro de 2020,
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que disciplina a implantação e a gestão do Padrão Digital de Governo dos órgãos e entidades
do Poder Executivo Federal, recomenda-se verificar a viabilidade de incluir o padrão de
interface Design System no rol de padrões de governo a serem observados nos processos de
contratação.
Assim, recomenda-se incluir o art. 67 da Lei nº 14.133/21 na lista de remissões, por tratar da
documentação relativa à qualificação técnico-profissional e técnico-operacional.
Ocorre que o gestor do contrato desempenha outras tarefas, descritas no art. 21, do Decreto
nº 11.246/2022, sendo que a ausência da sua remissão poderá levar à interpretação que o
gestor do contrato possui apenas as atribuições descritas neste Inciso do art. 33 da IN
(obrigações originárias da IN SGD/ME nº 1/2019).
"I - a cargo do Gestor do Contrato, além do descrito no art. 21, do Decreto nº 11.246, de 2022:"
Ocorre que o fiscal técnico do contrato desempenha outras tarefas, descritas no art. 22, do
Decreto nº 11.246/2022, sendo que a ausência da sua remissão poderá levar à interpretação
que o fiscal técnico do contrato possui apenas as atribuições descritas neste Inciso do art. 33
da IN (obrigações originárias da IN SGD/ME nº 1/2019).
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Assim, recomenda-se a seguinte redação:
"II - a cargo do Fiscal Técnico do Contrato, além do descrito no art. 22, do Decreto nº 11.246,
de 2022:"
Ocorre que o fiscal administrativo do contrato desempenha outras tarefas, descritas no art.
23, do Decreto nº 11.246/2022, sendo que a ausência da sua remissão poderá levar à
interpretação que o fiscal administrativo do contrato possui apenas as atribuições descritas
neste Inciso do art. 33 da IN (obrigações originárias da IN SGD/ME nº 1/2019).
"IV - a cargo do Fiscal Administrativo do Contrato, além do descrito no art. 23, do Decreto nº
11.246, de 2022:"
"Art. 38. O gerenciamento de riscos deve ser realizado em harmonia com a Política de Gestão
de Riscos do órgão prevista na Instrução Normativa Conjunta MP/CGU nº 1, de 10 de maio de
2016, registrando-se o alinhamento no Mapa de Gerenciamento de Riscos."
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Caso se opte pela realização do feito em momento posterior, lembrar de efetuá-lo de forma
expressa.
De toda forma, a ultratividade da norma a ser revogada poderá ser garantida com o texto já
proposto no parágrafo único do art. 43 da minuta da IN, em que os procedimentos autuados
ou registrados sob a égide do ordenamento jurídico anterior permanecerão vigendo para
aqueles processos de contratação já iniciados.
Para maior clareza quanto ao alcance da norma a ser revogada, para que abarque os processos
de contratação de TIC em qualquer fase, inclusive gestão de contratos, recomenda-se o
seguinte texto:
6. Observações Gerais
Nesta seção são apresentadas as recomendações e sugestões sob os aspectos formais de
escrita e estruturação da norma.
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1. “Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990”, na ementa, no preâmbulo e
na primeira remissão no corpo da norma.
Assim, recomenda-se alterar o termo "tipo" por "critério de julgamento" no Art. 5º, Inciso XI
da minuta de IN, conforme nova sistemática adotada na Lei nº 14.133/2021, constante no seu
art. 33 e demais referências no corpo da Lei, com a seguinte sugestão de redação:
No Inciso I do art. 6º, recomenda-se incluir o trecho "e suas atualizações", uma vez que a
Portaria SGD/ME nº 778/2019 já possui atualizações, e também para manter o padrão de
remissão de normas já adotado na IN SGD/ME nº 1/2019:
"I - em consonância com o PDTIC do órgão ou entidade, elaborado conforme Portaria SGD/ME
nº 778, de 4 de abril de 2019, e suas atualizações;"
No Inciso II do art. 6º, recomenda-se incluir o trecho "e suas atualizações", uma vez que o
Decreto nº 10.332/2020 já possui atualizações, e também para manter o padrão de remissão
de normas já adotado na IN SGD/ME nº 1/2019:
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No Inciso III do art. 6º, recomenda-se incluir o trecho "e suas atualizações", uma vez que o
Decreto nº 8.936/2016 já possui atualizações, e para manter o padrão de remissão de normas
já adotado na IN SGD/ME nº 1/2019:
Assim, é importante verificar a pertinência de se manter uma seção para conter um único
dispositivo, o art. 7º, uma vez que este artigo poderia estar logo em seguida ao art. 6º, no
mesmo Capítulo, suprimindo-se a estrutura de seção, o que pode trazer mais clareza no
documento.
Já no Inciso IV, art. 10 da minuta da IN, constam as tratativas que devem ser realizadas pela
Área Administrativa na fase inicial do planejamento da contratação.
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"§ 4º O órgão ou entidade interessada em aderir a Ata de Registro de Preços deverá registrar
no Estudo Técnico Preliminar o ganho de eficiência, a viabilidade e a economicidade para a
administração pública federal da utilização da ata de registro de preços, em alinhamento ao
disposto no art. 86 da Lei nº 14.133, de 2022, § 2º e seus incisos."
No § 3º, art. 12 da minuta da IN, são feitas remissões a dispositivos da Lei nº 14.133/21.
Todavia, as remissões não foram realizadas de forma ordenada.
RECOMENDAÇÕES
As recomendações, sugestões e reflexões aqui expostos sobre o teor da minuta da IN foram
objeto de análise e consideração por parte da equipe da Secretaria de Governo Digital – SGD,
que procedeu com a edição da versão final da IN e respectiva publicização.
No dia 29 de dezembro de 2022, foi publicada no Diário Oficial da União a IN SGD/ME nº 94,
de 23 de dezembro de 2022, que consubstanciou, entre outras, alterações oriundas desta
consultoria.
Item Situação
1.1 – Quanto ao preâmbulo Não acatada
2.1 – Quanto à definição de Termo de Recebimento Provisório Acatada
2.2 – Quanto à definição de Matriz de Alocação de Riscos Não acatada
2.3 – Quanto à responsabilidade civil objetiva da contratada Acatada
2.4 – Quanto à ponderação dos índices de técnica e preço Acatada
2.5 – Quanto à carta de exclusividade emitida pelos próprios
Acatada
fabricantes
3.1 – Quanto à Plataforma gov.br Acatada
4.1 – Quanto ao alinhamento da contratação ao PDTIC Acatada
4.2 – Quanto à indicação da fonte dos recursos Não acatada
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4.3 – Quanto aos padrões de governo Acatada
4.4 – Quanto à qualificação técnico-profissional e técnico-operacional Acatada
4.5 – Quanto às atribuições do gestor do contrato Acatada
4.6 – Quanto às atribuições do fiscal técnico do contrato Acatada
4.7 – Quanto às atribuições do fiscal administrativo do contrato Acatada
4.8 – Quanto ao Mapa de Gerenciamento de Riscos Acatada
5.1 – Quanto à cláusula de revogação Acatada
5.2 – Quanto à transição normativa Não acatada
6.1 – Quanto à remissão completa de norma Acatada
6.2 – Quanto ao termo “Critérios de Julgamento” Não acatada
6.3 – Quanto à remissão de normas supervenientes (3 itens) Acatadas (3)
Acatada (1)
6.4 – Quanto à estrutura da norma (3 itens)
Não acatadas (2)
6.5 – Quanto à remissão à norma de sistema de registro de preços Acatada
6.6 – Quanto à remissão à Matriz de Alocação de Riscos da Lei nº
Acatada
14.133/21
6.7 – Quanto a correções de enumerações e de grafia (4 itens) Acatadas (4)
Verifica-se que 24 das 31 sugestões foram acatadas (77,4%), o que evidencia a importância do
serviço de consultoria para o aprimoramento da gestão pública.
Com relação aos itens não acatados, não se vislumbraram riscos relevantes quanto ao não
atendimento, pois a maioria tratou de questões redacionais, semântica ou de estruturação do
texto, que podem ser supridas por meio da integração com demais normas do arcabouço
normativo.
CONCLUSÃO
A consultoria foi finalizada com resultado satisfatório por parte da SGD, que acatou 77,4% (24
do total de 31) das sugestões de inclusão/alteração de dispositivos da nova instrução
normativa de contratação de soluções de TIC.
Entre as contribuições acatadas mais relevantes pode-se citar: (i) a retirada de dispositivo da
minuta de IN incompatível com a nova Lei de Licitações, em que o novo arcabouço jurídico-
normativo ampliou as formas de comprovação da exclusividade de fornecimento do objeto,
incluindo-se atestado de exclusividade por declaração do fabricante da solução; (ii) a correta
referência à nova Lei de Licitações quanto à qualificação técnico-profissional e técnico-
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operacional, sendo uma etapa crítica da fase de Seleção do Fornecedor, que visa a escolha do
licitante mais apto a prestar o serviço desejado pelo órgão ou entidade; (iii) a consideração de
normativos regulamentadores da nova Lei para trazer maior completude e clareza à norma, a
exemplo do rol de atribuições do gestor e fiscais do contrato trazidos pelo Decreto nº
11.246/2022; (iv) a adoção de padrão digital de governo em interfaces de aplicações, no
intuito de oferecer uma experiência única ao cidadão que se relaciona com o governo para
acessar produtos e serviços públicos digitais, trazendo padronização e previsibilidade na
utilização dos diferentes sistemas de governo; e (v) o aprimoramento do gerenciamento de
riscos, com o registro do alinhamento da contratação à Política de Gestão de Riscos do órgão
ou entidade contratante, com vistas a mitigar a adoção proforma do gerenciamento de riscos
em todas as fases da licitação.
A norma foi publicada no Diário Oficial da União no dia 29 de dezembro de 2022, com a
identificação de Instrução Normativa SGD/ME nº 94, de 23 de dezembro de 2022, que
consubstanciou, entre outras, alterações oriundas desta consultoria.
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