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Formação Inicial

Gestores de Grupo Administrativo - GA


Programas Especiais
Formação Inicial
Gestores de Grupo Administrativo - GA
Módulo III
Gestão de Contratos, Fiscalização e Convênios
15/08/2017

PROGRAMAS ESPECIAIS

Gestão de Contratos, Fiscalização


e Convênios

2017
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15/08/2017

Ementa do Curso
1) Planejamento do Processo de Contratação. Terceirização;
1.1) Possibilidade de terceirização na Administração;
1.2) Processo decisório da terceirização;
1.3) Garantia da qualidade dos serviços terceirizados;
2) Legislação e Processo de Contratação;
2.1) Normas recentes para flexibilização das contratações
(Enunciados da PGE e Portaria 049-R/2010;
3) Execução dos Contratos.
3.1) Prerrogativas da Administração Pública;
3.2) Direitos dos Contratados;
3.2.1) Negociação;
3.3) Fiscalização e o Objeto do Contrato;
3

Ementa do Curso

3.4) Alterações Contratuais;


3.5) Sanções;
3.6) Rescisão Administrativa;
4) Noções sobre convênios – Objeto, partes,
denominações, fluxo do procedimento;
4.1) Normas do Estado do Espírito Santo sobre
contratos e convênios

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15/08/2017

1 – Planejamento no Processo
de Contratação e Terceirização

NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO
O TCU tem exigido dos
administradores o devido
planejamento orçamentário,
Execução incluindo-se aí as
do aquisições.
Contrato
Licitação
O planejamento, além de permitir
Planejamento gastos eficientes e coerentes, tem
a finalidade acessória de definir
as modalidades de licitação e
evitar o fracionamento da
despesa.

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15/08/2017

Terceirização no Setor Público

Instrução
Decreto Lei
Normativa nº
Portaria 049-
200/67 R/2010
02/2008

Plano Diretor da
Reforma do Súmula 331 do Lei Federal nº
Aparelho do TST 13.429/2017
Estado

Decreto Instrução
Federal nº Normativa nº
2.271/1997 18/1997

Terceirização no Setor Público

VANTAGENS

TERCEIRIZAÇÃO

DESVANTAGENS

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15/08/2017

Terceirização no Setor Público


INDICADORES DE
SERVIÇOS

PONTOS DE CONTROLE
INSTRUMENTOS DE
CONTROLE E QUALIDADE DAS
CONTRATAÇÕES QUE
ENVOLVEM TERCEIRIZAÇÃO ACORDO DE NÍVEIS DE
SERVIÇOS - ANS

AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO

2 – Legislação e Processo de
Contratação

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O QUE É A LICITAÇÃO ?

PROCEDIMENTO ADMINSTRATIVO QUE VISA


SELECIONAR PROPOSTA MAIS VANTAJOSA PARA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

COM EFICIÊNCIA E COM COM MELHOR PRIMANDO PELA


ECONOMICIDADE ISONOMIA CUSTO/BENEFÍCIO SUSTENTABILIDADE

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LEGISLAÇÃO APLICADA À LICITAÇÃO


Decreto 2.394-R/2010
Lei - 8.666/93 Cadastro de Fornecedores
Normas Gerais Decreto 1.790-R/2010
Regulamenta o SRP
Lei – 10.520/02 Decreto 1.939-R/2007
Normas Gerais Regulamenta as Minutas Padronizadas
Pregão
Lei 9090 /2008
CF/88
LC 123/06 Inversão de Fases
Art. 22, XVII
Micro e Pequena Decreto 2.458-R/2010
Art. 37, XXI Empresa Regulamenta os Procedimentos Pregão
Art. 175 Eletrônico

LC 618/2012
Regulamenta o tratamento diferenciado a

BASE LEGAL ME/EPP

Decreto 2.830-R/2011
Especificações para aquisição de bens e
serviços com vista ao c onsumo
sustentável

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15/08/2017

COMO LICITAR?
• Em síntese:
• Uma vez definido o objeto que se quer contratar,
é necessário estimar o valor total da obra, do
serviço ou do bem a ser licitado, mediante
realização de pesquisa de mercado. É necessário,
ainda, verificar se há previsão de recursos
orçamentários para o pagamento da despesa e se
esta se encontrará em conformidade com a Lei de
Responsabilidade Fiscal.

• Após apuração da estimativa, deve ser adotada a


modalidade de licitação adequada.

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PROCESSO DE CONTRATAÇÃO – FASE


INTERNA
1. Justificativa da
Necessidade

4. Fixação de Prazos 2. Definição do Objeto

3. Justificativa das
Definições

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PROCESSO DE CONTRATAÇÃO – FASE


INTERNA
6. Termo de
Referência/Projeto Básico

10. Designação 7. Detalhamento


da Comissão dos Custos

9. Autorização de 8. Previsão de
Abertura Recursos

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PROCESSO DE CONTRATAÇÃO – FASE


INTERNA
16. Edital e
11. Parecer TI*
anexos

12. Minuta do
Edital e Anexos

14. Parecer da 13. Minuta do


SECONT* Contrato

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PROCESSO DE CONTRATAÇÃO - FASE


EXTERNA
9. PUBLICAÇÃO DO
RESUMO DO
CONTRATO

8. ASSINATURA DO 2. ESCLARECIMENTOS E
CONTRATO IMPUGNAÇÕES

7. PUBLICAÇÃO DO 3.RECEBIMENTO DOS


RESULTADO DOCUMENTOS

4. HABILITAÇÃO/
6.ADJUDICAÇÃO JULGAMENTO

5.
HOMOLOGAÇÃO

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ENUNCIADOS DA PGE/ES

 Enunciado CPGE nº 08
 Enunciado CPGE nº 09
 Enunciado CPGE nº 11
 Enunciado CPGE nº 12
 Enunciado CPGE nº 15
 Enunciado CPGE nº 16
 Enunciado CPGE nº 17
 Enunciado CPGE nº 30

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ENUNCIADOS DA PGE/ES

 Portaria SECONT nº 009-R/2015


 Portaria SECONT nº 002-R, de 27 de janeiro de 2015
 CHECKLIST Gestão de Contratos - Base Legal:
PORTARIA SEGER/PGE/SECONT N° 049-R/2010
 Decreto 3845-R, de 12-08-2015
 Portaria SECONT nº 012-R/2015 de 24/11/2015
 Portaria nº 060-S, de 18 de novembro de 2012

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3 – EXECUÇÃO DOS CONTRATOS

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GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS

Fiscalização
Recebimento
Sanções do Objeto

Gestão de
Contratos

Rescisões Avaliações de
Desempenho
Alterações

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O QUE É UM CONTRATO
ADMINISTRATIVO?

Conceito
Contrato - Lei Nº8.666/93 Contrato Administrativo

Todo e qualquer ajuste Acordo de vontades, de


entre órgãos ou entidades que participa a
da Administração Pública e Administração, tendo por
particulares, que se objetivo direto a satisfação
estabelece acordo de de interesse público,
vontades, para formação estando submetido a
de vínculo e obrigações regime jurídico de direito
recíprocas. público.(Doutrina)
TÁCITO, Caio. Direito Administrativo.
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ENTENDENDO OS CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS.

Interpretação Contratual
Os contratos administrativos de que trata esta Lei
regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de
direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os
princípios da teoria geral dos contratos e as disposições
de direito privado.
Art. 54 da Lei 8.666

As cláusulas dos contratos de direito público equivalem


a atos administrativos, gozando, portanto, da presunção
de legitimidade, só elidível por prova bastante em
contrário.
Hely L.Meirelles

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ENTENDENDO OS CONTRATOS
ADMINISRATIVOS

Interpretação Contratual
Teoria Geral dos Contratos
• Lex inter partes
• Pacta sunt servanda
• Rebus Sic Stantibus
• Exceptio non adimpleti contractus

Direito Privado
• Liberdade das cláusulas
• Imutabilidade
• Código Civil
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ENTENDENDO OS CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS

Principais Características
• Consensual
• Formal
• Oneroso
• Comutativo
• Intuitu personae
• licitação prévia
• Finalidade pública
• Presença da Administração Pública como Poder Público
• Obediência à forma prescrita em lei
• Procedimento legal
• Natureza de contrato de adesão
• Mutabilidade
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Formalização dos Contratos


Administrativos

Termo de Contrato

O contrato administrativo deve ser formalizado por escrito


(pelos órgãos ou entidades da Administração que realizam
a contratação), conforme exigências da Lei nº. 8.666/93.

O contrato verbal constitui exceção, sendo permitido


somente atendendo aos seguintes requisitos:
• pequenas compras de pronto pagamento
• valor seja igual ou inferior a R$ 4.000,00
• regime de adiantamento.

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15/08/2017

Formalização dos Contratos


Administrativos

Termo de Contrato

Nos seguintes casos, a contratação deve ser


formalizada por meio de termo de contrato:
• licitações realizadas nas modalidades tomada de preços
e concorrência.
• dispensa ou inexigibilidade de licitação, cujo valor esteja
compreendido nos limites das modalidades tomada de
preços e concorrência
• contratações de qualquer valor das quais resultem
obrigações futuras, por exemplo: entrega futura ou
parcelada do objeto.
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Formalização dos Contratos


Administrativos

Termo de Contrato

Nos demais casos, o termo de contrato é facultativo,


podendo ser substituído pelos instrumentos hábeis a
seguir :

• carta-contrato.
• nota de empenho de despesa
• autorização de compra; ou;
• ordem de execução de serviço

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15/08/2017

Formalização dos Contratos


Administrativos

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5 – Formalização dos Contratos


Administrativos

Cláusulas Necessárias

O conteúdo do contrato é a vontade das partes


expressa no momento de sua formalização. É dividido
em cláusulas, nas quais estarão enumeradas as
condições para sua execução.

As cláusulas do contrato devem estar em harmonia com


os termos da licitação e da proposta a que estiver
vinculado.

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15/08/2017

QUEM SERÁ O RESPONSÁVEL POR


FISCALIZAR A EXECUÇÃO DO
CONTRATO?
• DISPUTA
CONTRATO
• HOMOLOGAÇÃO • ASSINATURA DO
CONTRATO
• DESIGNAÇÃO DO
GESTOR/FISCAL
• PUBLICAÇÃO
LICITAÇÃO
ATO DE DESIGNAÇÃO

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QUEM É QUEM?

REGRA GERAL: O EM HAVENDO FISCAL:


gestor/comissão, se Caberá ao Ordenador
não houver fiscal, é o de Despesas indicar, no
responsável por todas ato de designação,
as atribuições do art. quais são as
51. atribuições do fiscal.

*ATIVIDADE: QUEM É QUEM? (DIFERENÇA GESTOR X FISCAL)


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15/08/2017

É POSSÍVEL FORMAR UMA


COMISSÃO GESTORA?
• CONTRATAÇÃO DE ALTA COMPLEXIDADE
• MÍNIMO DE TRÊS MEMBROS
• REUNE TODAS AS ATRIBUIÇÕES
• POSSIBILIDADE DE CONTRATAÇÃO DE
TERCEIROS PARA AUXILIAR

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QUAIS SÃO AS ATRIBUIÇÕES DO


GESTOR E FISCAL?

PORTARIA SEGER/PGE/SECONT
Nº 049-R
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15/08/2017

POSSO SER RESPONSABILIZADO?

CIVIL

DESCUMPRIMENTO
PENAL

ADMINISTRATIVA

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PLANEJAR É ESSENCIAL!
• PLANEJAMENTO
– Elaborar um plano de ação em conjunto com o fornecedor;
– Desenhar o caminho crítico da execução e determinar os
pontos de atenção;
– Estabelecer instrumentos de controle e indicadores para
aferição do resultado;
– Avaliar os resultados e tomar decisões para otimização.

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15/08/2017

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
APENAS PARA SERVIÇOS COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA DE MÃO
DE OBRA

Inicial Mensal Diária


CONFERIR QUAIS OS
PLANILHA-RESUMO PLANILHA-MENSAL EMPREGADOS ESTÃO
RETENÇÃO DO INSS E PRESTANDO OS SERVIÇOS
ANOTAÇÕES DA CTPS IMPOSTOS QUANDO VERIFICAR SE ESTÃO
FOR O CASO CUMPRINDO JORNADA DE
Nº DE TERCEIRIZADOS,
SEPARADOS POR FUNÇÃO TRABALHO
RECAE
SALÁRIO DENTRO DO PISO EVITAR CONCESSÃO DE
DA CATEGORIA E FOLGAS E COMPENSAÇÃO
EVENTUAIS ADICIONAIS DE JORNADA
MATRICULA NO INSS

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QUAIS AS ATITUDES PROIBIDAS AO GESTOR/FISCAL?

CONSIDERAR COMO PROMOVER OU ACEITAR DESVIO DE


COLABORADORES FUNÇÕES

DIRECIONAR EXERCER PODER DE


CONTRATAÇÕES MANDO

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15/08/2017

O QUE É REGISTRO DE
OCORRÊNCIAS?
Anotar de forma organizada, em registro próprio e
em ordem cronológica, todas as ocorrências
relacionadas com a execução do contrato

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Recebimento do objeto e
Pagamento

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15/08/2017

QUAL A DIFERENÇA ENTRE RECEBIMENTO DEFINITIVO E


PROVISÓRIO?

• Ocorre a TESTES • Importará


transferência
quitação para a
da posse dos
• Exames e contratada das
bens ou a
Análises obrigações
entrega do
assumidas
resultado dos Necessários
serviços
RECEBIMENTO RECEBIMENTO
PROVISÓRIO DEFINITIVO
Somente após o recebimento definitivo
deverá ser providenciado o pagamento
do saldo existente em relação ao valor
contratual e liberada a garantia
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QUANDO RECEBER?

BENS/MATERIAIS OBRAS
OBRAS E SERVIÇOS
BENS/MATERIAIS
SERVIÇOS

• Recebimento Provisório: dentro de 15 dias a


• Recebimento Provisório: No momento do
partir da comunicação à Administração da
recebimento do objeto;
conclusão da execução ;
• Recebimento Definitivo: no prazo fixado no
• Recebimento Definitivo: Após os testes e exames
contrato, não superior a 90 dias, contados do
necessários, no prazo máximo de 10 dias úteis.
recebimento provisório, salvo em casos
(art. 11 das Normas de Administração de Material
excepcionais, devidamente justificados e
– Decreto nº 4.258-N de 14/04/1998)
previstos no edital.

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15/08/2017

QUAL DOCUMENTO UTILIZADO PARA RECEBER


O OBJETO DO CONTRATO?

TERMO CIRCUNSTANCIADO RECIBO

AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS
E MATERIAIS
OBRAS E SERVIÇOS
ACIMA DE R$ 80.000,00
GÊNEROS PERECÍVEIS E
ALIMENTAÇÃO PREPARADA

OBRAS E SERVIÇOS ATÉ R$


AQUISIÇÃO DE 80.000,00
EQUIPAMENTOS DE
GRANDE VULTO SERVIÇOS PROFISSIONAIS

*ATIVIDADE: RECEBENDO O OBJETO: ESTUDO DE CASO


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O QUE É A MEDIÇÃO?

Conceito: Medição física dos serviços executados para


viabilizar os desembolsos mensais de financiamento à
obra ou a manutenção dos serviços.
A medição deverá ser feita por relatórios
circunstanciados entregues pela contratada.
O Contratante deverá efetuar os pagamentos
das faturas emitidas pela Contratada com base
nas medições de serviços aprovadas pela
Fiscalização.

O recebimento do objeto somente ocorrerá com a


execução total dos serviços ou da obra.
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15/08/2017

COMO RECEBER SERVIÇOS CONTINUADOS?

MÊS A MÊS, ou
conforme disposição MEDIÇÃO
contratual

Final do Contrato RECEBIMENTO PROVISÓRIO

RECEBIMENTO DEFINITIVO

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QUAL O PASSO A PASSO PARA RECEBER OS SERVIÇOS


TERCEIRIZADOS?

DOCUMENTO
MEDIÇÃO RECAE CONTÁBIL PAGAMENTO

RECEBIMENTO
PROVISÓRIO NA
ÚLTIMA PARCELA

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15/08/2017

O QUE É RECAE?
RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DE ENCARGOS
PREVIDENCIÁRIOS E TRABALHISTAS

*ATIVIDADE: PREPARANDO UM RECAE – CHECKLIST


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POSSO ENCAMINHAR PARA


PAGAMENTO SEM O RECAE?
Art. 74. Somente à vista da
comprovação e conferência da
documentação indicada no
artigo anterior (RECAE), a
unidade correspondente poderá
liquidar a despesa e solicitar a
autorização de pagamento ao
Ordenador de Despesas.
(Portaria SEGER/PGE/SECONT
nº 049-R)

48
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15/08/2017

Alteração Contratual

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O QUE EU POSSO ALTERAR NO CONTRATO?

PRAZO OBJETO REEQUILÍBRIO

REVISÃO
REDUÇÃO QUANTITATIVA

REAJUSTE

PRORROGAÇÃO QUALITATIVA
REPACTUAÇÃO

*ATIVIDADE: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL


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15/08/2017

QUAIS OS INTRUMENTOS DE
ALTERAÇÃO CONTRATUAL?
REGRA GERAL

ADITIVO
• REAJUSTE
• COMPENSAÇÕES OU
PENALIZAÇÕES
APOSTILA FINANCEIRAS
• DOTAÇÕES
ORÇAMENTÁRIAS
SUPLEMENTARES

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EXISTEM LIMITES DE ALTERAÇÃO? QUAIS?


ESPÉCIE LIMITE
PRORROGAÇÃO • EXERCÍCIO ORÇAMENTÁRIO (REGRA GERAL)
• 60 MESES (SERVIÇOS CONTINUADOS)
• 48 MESES (ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E UTILIZAÇÃO DE
PROGRAMAS DE INFORMÁTICA)
• 120 MESES (CONTRATOS REFERENTE A PESQUISA
TECNOLOGICA E CIENTIFICA)

QUANTITATIVA • ACRÉSCIMO DE 25%


• ACRESCIMO DE 50% NAS REFORMAS DE EDIFICIO OU
EQUIPAMENTO
• SUPRESSÃO DE 25% (UNILATERAL)
• SUPRESSÃO DE + DE 25% (BILATERAL)

QUALITATIVA • NÃO IMPORTEM MODIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS


BÁSICAS DO OBJETO, NEM REDUZAM SEUS ATRIBUTOS.
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O QUE É REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-


FINANCEIRO?

SITUAÇÕES IMPREVISÍVEIS
OU PREVISÍVEIS DE
REVISÃO CONSEQUENCIAS
INCALCULÁVEIS
REEQUILIBRIO
ECONOMICO REAJUSTE
FINANCEIRO APLICAÇÃO DE INDICES

DEMONSTRAÇÃO
REPACTUAÇÃO
ANALÍTICA DOS CUSTOS
(PLANILHA DE CUSTOS)

*ATIVIDADE: ESTUDO DE CASO – PROPOSTA DE REVISÃO

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Extinção Contratual

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15/08/2017

COMO POSSO EXTINGUIR UM CONTRATO?

NORMAL ANORMAL

OBJETIVA SUBJETIVA RESCISÃO DECISÃO


DISTRATO
UNILATERAL JUDICIAL

FALÊNCIA OU
TERMO
INSOLVÊNCIA

MORTE DO
CUMPRIMENT
EMPRESÁRIO
O DO OBJETO
INDIVIDUAL

FIM DA
SOCIEDADE *ATIVIDADE: ESTUDO DE CASO –
EXTINÇÃO CONTRATUAL
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QUAL O PROCEDIMENTO PARA A RESCISÃO


UNILATERAL?

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Sanção Contratual

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QUAIS SÃO OS TIPOS DE SANÇÕES?


ADVERTÊNCIA
• Art. 87, I, L. 8.666/93

MULTA
• Art. 87, II, L. 8.666/93

SUSPENSÃO TEMPORÁRIA
• Art. 87, III, L. 8.666/93

DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE
• Art. 87, IV, L. 8.666/93

IMPEDIMENTO
• Art. 7º da L. 10.520/02

*ATIVIDADE: APLICANDO UMA SANÇÃO

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15/08/2017

EXISTE UMA ORDEM DE


APLICAÇÃO?

CULPA

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QUAIS OS EFEITOS DE UMA SANÇÃO?


NENHUMA SANÇÃO EXTINGUE AUTOMATICAMENTE O CONTRATO

NADA! MAS SERVE PARA APLICAÇÃO DE SANÇÃO MAIS GRAVOSA


ADVERTÊNCIA
EM CASO DE REINCIDÊNCIA

MULTA PODE SER DESCONTADA DO PRÓXIMO PAGAMENTO

IMPEDE NOVAS CONTRATAÇÕES PELO TEMPO DA SANÇÃO NO


SUSPENSÃO
ÂMBITO DO ÓRGÃO*. SE CONFIRMADA PELA SEGER, O EFEITO SE
TEMPORÁRIA
ESTENDE POR TODA A ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL

IMPEDE NOVAS CONTRATAÇÕES PELO TEMPO DA SANÇÃO EM


IMPEDIMENTO
TODA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

IMPEDE NOVAS CONTRATAÇÕES POR TEMPO INDETERMINADO


DECLARAÇÃO DE
EM TODA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (MUNICIPAL, ESTADUAL E
INIDONEIDADE
FEDERAL). A EMPRESA PODE SE REABILITAR DEPOIS DE 2 ANOS.

* O STJ ENTENDE QUE PELO PRINCÍPIO DA MORALIDADE A SUSPENSÃO É EXTENSIVA A TODA A


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL).

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4 – NOÇÕES SOBRE CONVÊNIOS

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DESCENTRALIZAÇÃO
ADMINISTRATIVA

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15/08/2017

Descentralização Administrativa

Princípios norteadores da Administração Pública

Princípios Princípios
Constitucionais Fundamentais
Dec.Lei 200/67
Legalidade Planejamento
Impessoalidade Coordenação
Moralidade Descentralização
Publicidade Delegação de competência
Eficiência Controle
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Descentralização Administrativa

DA DESCENTRALIZAÇÃO

O Dec.Lei 200/67 em seu art. 10 prevê que a execução


das atividades da Administração Federal deverá ser
amplamente descentralizada. §1ºb)(...) mediante convênio;

§ 5° Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade


ou inconveniência, a execução de programas federais de
caráter nitidamente local deverá ser delegada, no todo ou
em parte, mediante convênio, aos órgãos estaduais ou
municipais incumbidos de serviços correspondentes”
(grifamos)
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15/08/2017

Descentralização Administrativa

DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Delegação de competência atribuída a órgãos e entidades


da Administração Pública, em todos os Poderes, tanto em
nível federal, estadual e municipal, bem como a instituições
privadas sem fins lucrativos, visando a execução de
programas, atividades e serviços de interesse recíproco sob
regime de mútua cooperação

65

Descentralização Administrativa

MUNICÍPIOS

MUNICÍPIOS
ESTADOS

ESTADOS
UNIÃO
UNIÃO

ENTIDADES
UNIÃO ENTIDADES PRIVADAS
ENTIDADES
PRIVADAS

MUNICÍPIOS ENTIDADES PRIVADAS


PRIVADAS
MUNICÍPIOS

ESTADOS
ENTIDADES PRIVADAS
ENTIDADES ESTADOS
PRIVADAS

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15/08/2017

Transferência dos Recursos Públicos

TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS PÚBLICOS

Entrega de recursos correntes ou de capital de um


ente Federativo à outro, a título de cooperação, auxílio
ou assistência financeira, visando a execução de
programas, atividades e serviços de interesse
recíproco sob regime de mútua cooperação

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Transferência dos Recursos Públicos


MODALIDADES

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15/08/2017

Transferência dos Recursos Públicos

TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS

Definidas no art. 25 da Lei Complementar nº 101, de 4


de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal),
como a entrega de recursos correntes ou de capital de
um ente Federativo para outro, a título de cooperação,
auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao
Sistema Único de Saúde, por meio de convênios ou
contratos de repasse

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Transferência dos Recursos Públicos

INSTRUMENTOS FORMAIS DE TRANSFERÊNCIA


VOLUNTÁRIA DE RECURSOS PÚBLICOS

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15/08/2017

Convênios: Definição

CONVÊNIO

Instrumento qualquer que discipline o repasse ou o


recebimento de recursos públicos e tenha como
partícipe órgão da administração pública estadual
direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou
sociedade de economia mista que estejam gerindo
recursos do orçamento estadual, visando à execução
de plano de trabalho, projeto/atividade ou evento de
interesse recíproco, em regime de mútua cooperação

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Convênios: Características

CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DOS


INSTRUMENTOS DE CONVÊNIO

 INTERESSE COMUM ENTRE OS PARTÍCIPES

 MÚTUA COOPERAÇÃO DOS PARTÍCIPES

 DESCENTRALIZAÇÃO FÍSICA

AO FIRMAR UM CONVÊNIO, O CONVENENTE


ASSUME COM O CONCEDENTE O
COMPROMISSO DE PRESTAR CONTAS DA
APLICAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS

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15/08/2017

Convênios: Partícipes
PARTÍCIPES DO CONVÊNIO

CONCEDENTE

CONVENENTE

INTERVENIENTE

EXECUTOR

INTERVENIENTE
EXECUTOR

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Convênios: Partícipes

CONVÊNIOS

DISTRITO FEDERAL ESTADOS MUNICÍPIOS

ADMINISTRAÇÃO ENTIDADES DE FINS


O N G´s FILANTRÓPICOS
PÚBLICA FEDERAL

CONSÓRCIOS ASSOCIAÇÕES, FUNDAÇÕES


MUNICIPAIS FEDERAÇÕES PÚBLICAS OU
E COOPERATIVAS PRIVADAS

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15/08/2017

Convênios: Partícipes

É PROIBIDO CELEBRAR CONVÊNIOS COM

INSTITUIÇÕES PRIVADAS
PESSOAS FÍSICAS
COM FINS LUCRATIVOS

ARTS. 19 E 21, DA LEI 4.320/64 EXCEÇÕES CAPES e CNPq

75

Base Legal - Convênios


LEGISLAÇÃO FEDERAL

Decreto-Lei Lei 8.666/96 LC 101/00 LRF LDO 2013


(art. 11, 25, (Lei 12.708/12
200/67 (Art. 116) art. 57 a 65)
52 a 55 e 63)

Decreto Decreto
93.872/1986 6.170/2007

Instrução Portaria Portaria


Normativa Interministerial Interministerial
STN 01/1997 507/2011 127/2008

OBS: Legislação importante:


 LEI 4.320/1964
76

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15/08/2017

Base Legal - Convênios


LEGISLAÇÃO ESTADUAL

Decreto-Lei Lei 8.666/96 LC 101/00 LRF LDO 2013


(art. 11, 25, (Lei 9.890/12
200/67 (Art. 116) 52 a 55 e 63) art. 24 a 28)

Decreto Decreto
2.737-R/2011 1.242-R/2003

Portaria
AGE/SEFAZ
001-R/06
OBS: Legislação importante:
 LEI 9.504/1997 (art. 73) > DECRETO 3.249-R/2013
 DECRETO 1.955-R/2007 > IN 08/2008 TCE-ES > Enunciados CPGE
 DECRETO 2.394-R/2009 > IN 15/2009 TCE-ES
 DECRETO 2.738-R/2011 > Orientações Comissão Gestora de Convênios
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OBRIGADO!!

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