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DRE-C13-582/N

NOV 2013

INSTALAÇÕES AT E MT

Construção Civil – Redes de Tubagens

Regras de execução e de montagem

Elaboração: DPC Homologação: conforme despacho do CA de 2013-11-06

Edição: 1ª

Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A.


DTI – Direção de Tecnologia e Inovação
R. Camilo Castelo Branco, 43 – 1º • 1050-044 Lisboa • Tel.: 210021500 • Fax: 210021444
E-mail: dti@edp.pt
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NOV 2013

ÍNDICE

1 REDES DE ÁGUA INTERIORES .....................................................................................................................3


2 REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO EXTERIOR...................................................................................3
3 REDE DE ESGOTOS PLUVIAIS DE EDIFÍCIOS .................................................................................................4
4 ESGOTOS RESIDUAIS DE EDIFÍCIOS .............................................................................................................4
5 REDES EXTERIORES DE DRENAGEM E DE ESGOTOS .....................................................................................5
6 REDE DE RETENÇÃO DE ÓLEOS ...................................................................................................................6
7 OUTRAS REDES ..........................................................................................................................................6
8 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS .........................................................................................................................7

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1 REDES DE ÁGUA INTERIORES


As redes de distribuição de água fria e/ou água quente, dentro de cada construção, são implantadas conforme os
elementos de projeto, com os diâmetros fixados e observando as seguintes disposições:
a) os tubos à vista deve ser de aço inox, com acessórios no mesmo material, fixas com abraçadeiras também em
aço inox;
b) as derivações são realizadas diretamente do ramal de alimentação, ou de depósitos auxiliares com
capacidades indicadas nos elementos de projeto sendo admitida a utilização de tubos e acessórios de aço
inox, PPR, multicamada, PEX ou outro tipo de material desde que seja homologado por entidade competente
e entregues as especificações técnicas à EDP Distribuição;
c) deve existir uma torneira de suspensão geral em cada ramal.

As torneiras de passagem e de serviço, bem como sifões, válvulas, etc., deve ter uma acabamento cromado, do
tipo fixado nos elementos de projeto.

A torneira a instalar no lavatório é temporizada, acionada por botão de pressão.

Todas as canalizações são experimentadas de acordo com o estipulado na legislação em vigor, sendo reparadas as
ligações que deixarem passar água e substituídos os tubos e acessórios fraturados ou em más condições de
funcionamento.

A abertura de roços e o assentamento de canalizações deve ser sujeito a prévia aprovação da EDP Distribuição.

As redes de águas no interior do edifício devem ser normalmente instaladas à vista, pintadas e fixadas com
abraçadeiras.

Em canalizações embutidas, ou quando à vista no atravessamento de paredes, os elementos a recobrir devem ser
previamente protegidos de forma a impedir o contacto de argamassas com tubagens e acessórios.

Não são permitidos quaisquer acessórios de material diferente do da tubagem.

As redes de distribuição de água dentro do edifício devem obedecer na totalidade ao prescrito no Regulamento
Geral de Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (Decreto-Lei nº.
207/94 de 94/08/06 e Decreto-Regulamentar nº. 23/95 de 95/08/23).

2 REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO EXTERIOR


O fornecimento de água para os sanitários das instalações, deve ser preferencialmente feito a partir da rede
pública de abastecimento.

Caso não seja possível executar o abastecimento a partir da rede pública, deve ser utilizado um sistema de
fornecimento de água a partir de um depósito próprio enterrado (abastecido por aproveitamento de águas
pluviais) com capacidade para 3000L. Neste caso é obrigatória a colocação no interior da Instalação Sanitária (IS)
da indicação “Água imprópria para consumo”.

Este sistema é constituído por um de depósito enterrado onde convergem as águas recolhidas dos coletores de
águas pluviais, passando por caixas de areia e com colocação de um filtro antes da entrada do depósito.

O sistema deve ter uma bomba hidropressora, um filtro e tratamento UV’s que devem ser colocados num
compartimento fechado executado no interior da IS na zona superior à porta de entrada.

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Nas redes de abastecimento de água no exterior devem ser utilizados tubos de PEAD ou PVC com 10 kg/cm2 ou
outros desde que homologados por entidade competente e entregues evidências de semelhanças técnicas à
EDP Distribuição, conforme as condições de serviço ou a rede em questão e segundo o estipulado nos elementos
de projeto. Os diâmetros e os acessórios a utilizar são os mais apropriados, seguindo-se o estipulado nos
elementos de projeto.

É indispensável proceder, na presença da EDP Distribuição, à execução de ensaios de pressão das redes, para
verificação da resistência das suas partes constituintes e estanquicidade das ligações.

Todos os defeitos encontrados na inspeção devem ser eliminados, sendo as partes reparadas novamente
inspecionadas pelo mesmo processo.

Sempre que a tubagem a ensaiar seja uma continuação de circuito já existente, a ligação entre as duas partes só
deve ser feita após operações de ensaio e limpeza.

Os elementos de ligação e juntas elásticas, apenas devem ser objeto de observação visual de estanquicidade após
a sua entrada em carga.

Antes da entrada das redes em serviço, deve proceder-se à sua limpeza, de acordo com o fixado na
regulamentação em vigor.

Os contadores são instalados no local assinalado no projeto.

As redes de distribuição de águas exteriores a edifícios devem obedecer na totalidade ao prescrito no


Regulamento Geral de Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais
(Decreto-Lei nº. 207/94 de 94/08/06 e Decreto-Regulamentar nº. 23/95 de 95/08/23.

3 REDE DE ESGOTOS PLUVIAIS DE EDIFÍCIOS


O esgoto de águas pluviais é efetuado por algerozes ou caleiras e tubos de queda perfeitamente estanques e
convenientemente dispostos.

Os tubos de queda devem ser de PVC rígido com PN 4 kg/cm2 de secção circular respeitando as suas condições
técnicas. Se especificado em projeto podem ser aplicados tubos de outro material, secção e forma.

A tubagem deve ser fixa por abraçadeiras de ferro galvanizado numa distância máxima de acordo com as
condições técnicas das tubagens PVC. Os sistemas e elementos de fixação devem obter aprovação da
EDP Distribuição, antes do assentamento.

Os tubos em PVC expostos à radiação solar devem ser obrigatoriamente pintados em cor definida no projeto ou
aprovada pela EDP Distribuição. No seu troço inferior devem ser protegidos na ligação à caixa de receção com
tubo de ferro galvanizado e pintado.

As caleiras a fornecer podem ser em zinco n.º 14 circular ou retangular ou em PVC. Os dispositivos em zinco
devem ser cuidadosamente soldados, pintados e fixados de forma a permitir a sua livre dilatação, sem prejuízo da
estanquicidade.

As redes de esgoto das águas pluviais de edifícios devem obedecer na totalidade ao prescrito no Regulamento
Geral de Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (Decreto-Lei nº.
207/94 de 94/08/06 e Decreto-Regulamentar nº. 23/95 de 95/08/23.

4 ESGOTOS RESIDUAIS DE EDIFÍCIOS


As águas residuais provenientes dos sanitários devem ser encaminhadas para o coletor público.

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Não sendo esta possibilidade viável, deve ser executada uma fossa estanque. Esta deve cumprir o plano existente
ou, no caso de ser pré-fabricada, cumprir as normas em vigor.

As redes de águas residuais devem ser executadas em tubo de PVC com PN 4 ou 6kg/cm2 exceto se indicado
outro material nos elementos de projeto.

Todas as mudanças de direção, as ligações dos ramais dos aparelhos sanitários e as extremidades das
canalizações, devem ser dotadas de bocas de limpeza com tampa roscada, a fim de facilitar limpezas periódicas e
eventuais desobstruções das redes.

Ensaiada a rede de esgotos, devem ser refeitas as juntas e substituídos os elementos que não forem
perfeitamente estanques.

Em todas as curvas e ligações, e com certo espaçamento nos troços retos, conforme o estabelecido nos
elementos de projeto, devem ser construídas caixas de visita em betão ou alvenaria de tijolo, interiormente
rebocadas com argamassa de cimento e com caleiras no fundo, em continuidade da canalização e concordantes
com as paredes laterais.

As redes de esgotos residuais de edifícios devem obedecer na totalidade ao prescrito no Regulamento Geral de
Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (Decreto-Lei nº. 207/94
de 94/08/06 e Decreto-Regulamentar nº. 23/95 de 95/08/23.

5 REDES EXTERIORES DE DRENAGEM E DE ESGOTOS


As redes de drenagem de águas devem ser compostas por câmaras de visita em betão, pré-fabricadas, onde se
interligam os tubos em PVC PN4 ou 6 kg/cm2, ou outros, conforme as condições de serviço ou rede em questão,
que provêm das caixas de ligação ou sumidouros (sarjetas) de águas que também devem ser de betão. Em todas
as mudanças de direção e com certo espaçamento nos troços retos, devem ser construídas de acordo com os
elementos de projeto, caixas de visita em betão ou manilhas, com caleiras de fundo em continuidade da
canalização, e concordantes com as paredes laterais.

Quando a altura das caixas for superior a 1 m, devem ser equipadas com degraus de ferro de 0,20, com largura e
espaçamento de 0,30 m e afastados 0,14 m da parede, devidamente protegidos.

Todos os elementos complementares de drenagem e esgotos, tais como caleiras em betão, drenos, valetas, fossas
sépticas, etc., devem obedecer rigorosamente ao estipulado nos elementos de projeto. Assim como o
posicionamento das tubagens em planta e altimetria, fazendo-se a verificação das inclinações a nível de óculo.

Na abertura de valas para assentamento de tubagem, deve-se, sempre que necessário, proceder à execução de
entivações de modo a garantir a segurança do pessoal e evitar a descompressão dos terrenos.

Com o mesmo fim, deve reduzir-se ao mínimo o espaço de tempo entre a abertura das valas e o seu tapamento.

O aterro das valas deve processar-se por camadas de espessura não superior a 0,20 m, bem regadas quando
necessário e cuidadosamente batidas a maço ou sistema equivalente de modo a que os solos fiquem bem
apertados contra a tubagem.

A compactação deve ser uniforme para que não se produzam assentamentos diferenciais que possam pôr em
perigo a estabilidade das redes. Impõe-se que a camada de solos até 0,30 m acima do extradorso da tubagem seja
isenta de pedras.

O leito das valas para assentamento das tubagens não deve conter elementos pétreos. Caso eles existam, deve
proceder-se à abertura de uma caixa com largura suficiente e 0,10 m de profundidade, sobre a qual se deve

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executar uma almofada de solos finos devidamente compactada constituindo o coxim para assentamento dos
tubos. As tubagens devem apoiar-se no fundo da vala, em todo o seu comprimento e o seu encaixe deve fazer-se
sem forçar e de forma que cada troço entre caixas de visita consecutivas fique perfeitamente retilíneo.

As tubagens devem ser perfeitamente ligadas entre si com matérias adequadas à sua natureza, aprovadas pela
EDP Distribuição, havendo o especial cuidado de evitar a formação de rebarbas no interior das juntas.

Antes do aterro das valas e tendo em vista o comportamento das juntas deve proceder-se à execução de ensaios
de acordo com o preceituado na regulamentação em vigor.

As redes exteriores de drenagem e de esgotos devem obedecer na totalidade ao prescrito no Regulamento Geral
de Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (Decreto-Lei nº.
207/94 de 94/08/06 e Decreto-Regulamentar nº. 23/95 de 95/08/23.

No caso de existência de taludes, devem ser executadas nas suas cristas caleiras em meia cana, para facilitar o
escoamento das águas, e não se danificarem os taludes.

Todos os canais interiores, caixas de cabos e caleiras devem ser drenados.

6 REDE DE RETENÇÃO DE ÓLEOS


O sistema de retenção de óleos dos transformadores de potência deve ser constituído pela fossa do
transformador, interligada a uma caixa recetora de óleos, através de um tubo de grés vidrado de ø150 mm. O
volume de ambos encontra-se dimensionado para receção do volume total de óleo existente num transformador
de potência.

A caixa recetora de óleo está ligada ao sistema de drenagem de águas pluviais, através de um sistema de
separação de hidrocarbonetos, permitindo a saída das águas pluviais que se acumulam no seu interior.

Os separadores devem apresentar marcação CE cumprindo todos os requisitos da Norma Europeia EN 858-1:2002
e as suas características devem cumprir o definido em projeto.

A retenção de óleos dos transformadores de serviços auxiliares deve ser feita por uma ligação entre a fossa do
transformador de potência e o maciço do transformador através de um tubo de grés de ø100 mm.

7 OUTRAS REDES
As redes de tubagens enterradas ou embebidas para enfiamento de cabos, devem obedecer em tudo à
regulamentação em vigor e ao especificado nos elementos de projeto.

Prevê-se que as tubagens enterradas ou embebidas em pavimentos e paredes possam ser do tipo PVC, PEAD com
PN 4 ou 6 kg/cm2ou conforme indicado nos elementos de projeto.

São exigidos no assentamento destas tubagens cuidados semelhantes aos das restantes redes.

As ligações destas canalizações aos canais de cabos devem ser perfeitamente seladas, de forma a tornarem
estanques as ligações entre os dois elementos.

Nas tubagens enterradas para cabos, com mais de um metro, deve deixar-se corda de “nylon” no seu interior,
com as pontas acessíveis, para permitir o posterior enfiamento de cabos.

Nas tubagens enterradas para cabos devem prever-se tampões nas extremidades, de modo a que depois de
aterrados seja evitado o seu entupimento.

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Devem ser sempre identificadas à superfície as localizações das suas extremidades, através de marcas instaladas,
como maciço, tubo vertical ou sinalização nos lancis, gravadas com ponteiro.

Quando for necessário colocar tubos na travessia de arruamentos estes devem ser sem emendas, envolvidos em
betão pobre com 0,10 m de espessura e rede malhasol CQ 30, em todas as faces em conformidade com o projeto.

8 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS
Os elementos de projeto devem indicar o tipo das peças a instalar, devendo o Adjudicatário fixá-las e ligá-las de
modo a obter perfeita vedação.

Todas as unidades sanitárias devem ser fornecidas completamente apetrechadas e prontas a funcionar, tanto em
relação a água como a esgotos e devidamente sifonadas.

Devem ser rejeitadas as louças e outras peças que se apresentem danificadas.

Nas características de forma devem ser respeitados para qualquer dos tipos de aparelhos sanitários os seguintes
princípios: uniformidade, limpeza fácil, ausência de formação de bolsas de água e formato robusto.

Nenhum aparelho sanitário poderá permitir a intercomunicação entre as águas de alimentação e as águas usadas.

Os aparelhos sanitários devem ser fixados quer às paredes quer aos pavimentos onde se localizarem.

A fixação às paredes deve ser obtida por intermédio de consolas que permitam a imobilização do aparelho e o seu
apoio. A fixação também pode ser obtida por meio de tacos embebidos na parede e parafusos inoxidáveis, os
quais devem dispor de anilhas de chumbo ou de borracha para permitir o aperto sem danificar o material
cerâmico.

Nas fixações aos pavimentos devem ser utilizados parafusos inoxidáveis e anilhas, como descrito anteriormente.
Os equipamentos devem ter sifão incorporado. O tubo de esgoto deve ligar diretamente a este e à caixa de
passagem de pavimento.

O aparelho sanitário deve ficar perfeitamente à face da superfície onde encosta, com interposição da massa
vedante ou junta.

As qualidades e tipos dos aparelhos sanitários a utilizar devem corresponder ao que se encontra referenciado no
projeto.

A cor dos mesmos e seu tipo devem ser sujeitos a aprovação prévia pela EDP Distribuição.

As instalações sanitárias devem obedecer na totalidade ao prescrito no Regulamento Geral de Sistemas Públicos e
Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais (Decreto-Lei nº. 207/94 de 6 de agosto e
Decreto-Regulamentar nº. 23/95 de 23 de agosto).

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