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MEMORIAL DE PROJETO

HIDROSSANITÁRIO

Revisão 21

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CLIENTE: TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO - 12 REGIÃO
OBRA: FÓRUM TRABALHISTA DE FLORIANÓPOLIS – ED UTRILLO
LOCAL: AV. JORN. RUBENS DE ARRUDA RAMOS, 21 – CENTRO – FLORIANÓPOLIS SC
DATA: 07/04/2011
MEMORIAL DE PROJETO HIDROSSANITÁRIO – R21
OBRA: TRT – ED UTRILLO

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO: ...........................................................................................................................3

2. IDENTIFICAÇÃO DA OBRA: ...........................................................................................................3

3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS: .......................................................................................................3

4. SISTEMA HIDRÁULICO: .................................................................................................................3

4.1 ÁGUA FRIA:..................................................................................................................................4

4.2 SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO:..................................................................................................8

4.3 ÁGUAS PLUVIAIS: ...................................................................................................................... 11

4.4 DRENAGEM DOS SISTEMAS DE AR-CONDICIONADO: .................................................................... 12

5. DEPÓSITO E APRESENTAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: ..................................................... 12

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS: ......................................................................................................... 14

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MEMORIAL DE PROJETO HIDROSSANITÁRIO – R21
OBRA: TRT – ED UTRILLO

1. Apresentação:

Este memorial tem o objetivo de apresentar as especificações técnicas, procedimentos e


materiais, adotados no projeto das instalações hidrossanitárias do Fórum Trabalhista de Florianópolis.

2. Identificação da obra:

Reforma integral do Ed. Utrillo compreendendo adequação de todos os pavimentos conforme


Projeto Arquitetônico.

3. Descrição dos Serviços:

As instalações hidrossanitárias deverão ser executadas de acordo com o respectivo Projeto e


com as especificações descritas. As adequações, caso realmente sejam necessárias, deverão ser
comunicadas à Fiscalização para avaliação em conjunto com o autor do projeto.
Todos os equipamentos e materiais devem obedecer às normas aplicáveis da ABNT
especificadas neste memorial.

4. Sistema Hidráulico:

Critérios de Similaridade:

Para produtos e materiais das marcas ou fabricantes mencionados nestas especificações, a


Contratante admitirá o emprego de materiais similares, desde que solicitado previamente à
Fiscalização – Núcleo de Projetos e Obras - e mediante sua expressa autorização, devendo ambos
os procedimentos serem feitos por escrito.
Entende-se por similaridade entre dois materiais e equipamentos, quando existe a analogia
total ou equivalência do desempenho dos mesmos, em idêntica função construtiva e que apresentem
as mesmas características técnicas exigidas na especificação ou no serviço que a eles se refiram.

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OBRA: TRT – ED UTRILLO

Caberá à Contratada comprovar a similaridade do produto ofertado, mediante a apresentação


dos elementos comprobatórios ou testes de ensaios efetuando a consulta em tempo oportuno à
Fiscalização da Contratante, não sendo admitido que a dita consulta sirva para justificar o não
cumprimento dos prazos estabelecidos na documentação contratual.

Materiais:

Deverão ser empregados materiais novos, de primeira qualidade e de acordo com o


especificado, salvo quando solicitado de modo contrário, devendo desempenhar as funções exigidas
do material ou produto. Caberá à fiscalização impugnar quaisquer materiais e/ou serviços que não
satisfaçam às condições contratuais e em caso da falta de algum material, ou da impossibilidade da
execução do especificado, deverá a Contratada apresentar as justificativas e opções para análise e
aprovação da Fiscalização. A não observância do acima exposto poderá acarretar na retirada do
material e/ou a demolição de um serviço já executado, e seu reparo sem ônus para o Tribunal.
As especificações de materiais relacionados neste memorial são orientativos, podendo ser
utilizados produtos com características técnicas e desempenho similares de acordo com os
procedimentos acima descritos.

4.1 ÁGUA FRIA:

Condições gerais:

 A contratada deverá entregar a instalação predial de água fria em condições de uso. Para
tanto, devem ser executadas a manutenção, limpeza e a desinfecção de toda a instalação.
 Os wc’s PNE Masculino e Feminino do Pavimento Térreo deverão manter os pontos
hidráulicos existentes.
 Nos wc’s de acesso ao público, deverão ser mantidos os pontos de água fria existentes.
 Em todas as instalações existentes deverão ser trocados os registros gerais (registro gaveta).
 Nos demais banheiros, copas, lavanderias, salvo especificação em contrário nos projetos, a
tubulação embutida deverá ser mantida, sendo que no caso de não utilização dos pontos
hidráulicos, estes deverão ser fechados com plugs de pvc roscável..

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 Nos reservatórios cisterna e superior devem ser executados a limpeza, reparos em eventuais
vazamentos e desinfecção geral.
 Devem ser substituídas as bombas de recalque para alimentação do sistema de água potável
conforme especificação em projeto.
 Deve ser executada uma laje maciça em concreto armado para apoiar as bombas de água
potável e de drenagem conforme especificação em projeto.
 No reservatório superior, devem ser transferidas as canalizações de consumo para a altura
em relação ao fundo que garante a reserva técnica de incêndio conforme projeto especifico.
 Devem ser substituídas as canalizações de limpeza e extravasor do reservatório superior por
canalização metálica.
 Todas as válvulas e registros necessários para as instalações deverão ser metálicos.
 A prumada AF3 (WC 2) é existente e deverá ser aproveitada.
 Manter pontos hidráulicos existentes no WC do ático.
 Deverá ser instalado duas torneiras de lavagem geral (tipo jardim) no terraço, conforme
localização no projeto (Folha 15/19).
 Executar novas impermeabilizações dos reservatórios Inferior e Superior.
 Devido a dificuldade de acesso aos registros gerais das prumadas na cobertura, bem como,
do perigo em acessar os registros para sal abertura e fechamento, foi orçado remover os
registros e colocá-los próximo a escada marinheiro externa. No outro lado do reservatório
deve ser feita a mesma operação. Vide orçamento e detalhe no barrilete do projeto (folha
15/19).

Materiais do Sistema de Água Fria – Potável

As bases dos registros e válvulas de descargas devem ser de bronze ou em ferro fundido, da
marca Deca, Docol ou similar.
Nos pontos de ligação com metais (roscas macho) deverão ser utilizadas conexões azuis do
tipo solda/rosca com bucha de latão interna da marca Tigre, Amanco ou similar.
A especificação dos acabamentos dos metais e louças sanitárias encontra-se no memorial
descritivo do projeto arquitetônico.
As tubulações do sistema de água fria serão em PVC Marrom da marca Tigre, Amanco ou
similar, com diâmetros de acordo com projeto hidrossanitário.

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TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO / JUNTA SOLDÁVEL – PVC MARROM

Descrição:
Os tubos fabricados em cloreto de polivinila (PVC rígido), utilizados nas instalações prediais de
água fria podem ter as juntas feitas através de soldagem ou por rosqueamento.

Constituintes:
 Tubos de PVC rígido, junta soldável, para instalações prediais de água fria, conforme NBR
5648/pe CP19; diâmetros nominais : DN 20, DN 25, DN 32, DN 40, DN 50, DN 60, DN 75, DN 85 e
DN 110.
 Conexões de PVC rígido, junta soldável seguindo especificações acima.
 Conexões de PVC rígido, com bucha e reforço de latão, juntas soldáveis e rosqueáveis para
ligação com tubos metálicos, registros e torneiras.
 Adesivo: solução plástica
 Solução limpadora

Aplicação
 Nas redes prediais de água fria;
 Redes de drenagem dos condicionadores de ar.

EXECUÇÃO

Os tubos deverão ser soldados com adesivo plástico especial, após lixamento com lixa d’água das
superfícies a serem soldadas.

Limpar a ponta e a bolsa dos tubos com solução limpadora.

O adesivo deverá ser aplicado na bolsa (camada fina) e na ponta do tubo (camada mais espessa);
após a junção das peças deverá ser removido o excesso de adesivo pois este ataca o PVC; os tubos
não deverão ser movimentados antes de pelo menos 5 minutos.

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Após a soldagem deverão ser aguardadas 24 horas antes de submeter a tubulação as pressões de
serviço ou ensaios.

Para desvios ou pequenos ajustes deverão ser empregadas as conexões adequadas, não se
aceitando flexões nos tubos.

Não deverão ser utilizadas bolsas feitas com o próprio tubo recortado, sendo necessário o uso de
luvas adequadas.

Os tubos embutidos nas alvenarias deverão receber capeamento com argamassa de cimento e areia
média, traço 1:3.

Toda a tubulação enterrada deverá ser envelopada em concreto magro.

Nas instalações de chuveiro ou torneira elétrica com tubulação em PVC deverão ser previstos
aterramentos com fio terra e eletrodos (NB-22) pois o PVC é isolante.

A instalação deverá ser testada com ensaios de obstrução e estancamento sendo que nos casos de
tubulações embutidas os testes deverão ser feitos antes da aplicação do revestimento com a
presença da fiscalização, que deverá ser previamente comunicada.

Os ensaios que poderão ser realizados por trechos, deverão obedecer a NB 115, cuja transcrição
parcial do teste de estanqueidade segue abaixo:

 O ensaio da linha deverá ser realizado em trechos que não excedam a 500m em seu
comprimento.
 Deverá ser aplicada a tubulação uma pressão 50% superior a pressão hidrostática máxima da
instalação; esta pressão não deverá ser em ponto algum menor que 1 kgf/cm2.
 A critério do projetista poderá ser aceito ensaio com pressão d’água disponível, sem uso de
bombas; a duração mínima da prova deverá ser de 6 horas.
 Os pontos de vazamento deverão ser sanados, corrigidos e novamente testados até a completa
estanqueidade.

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NORMAS

 NBR-5680 - Tubo de PVC rígido - dimensões


 NBR-5647 - Tubo de PVC rígido para adutoras e redes de água
 NBR-5648 - Tubo de PVC rígido para instalações prediais de água fria
 NBR-5626 - Instalações prediais de água fria
 NBR-7372 - Execução de tubulações de pressão em PVC rígido com junta soldada, rosqueada, ou
com anéis de borracha.

4.2 SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO:

O sistema deve permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos,
evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;
O sistema predial de esgoto sanitário deve ser separado em relação ao sistema predial de
águas pluviais, ou seja, não deve existir nenhuma ligação entre os dois sistemas.

Condições gerais:

 O construtor deverá executar novas canalizações de esgoto para os mictórios nos WC’s
Público Masculino, devendo a canalização antiga destes aparelhos ser removida.
 Remover as instalações sanitárias das wc’s de acesso ao público, conforme especificação no
projeto.
 As caixas de esgoto e pluvial existentes no Pavimento Subsolo permanecerão em uso e
devem ser inspecionadas e executadas a manutenção com a presença e aprovação da
fiscalização.
 As prumadas TQ3 e TV3 (WC 2) são existentes e deverão ser aproveitadas.
 As válvulas de descarga dos banheiros de PNE do térreo deverão ser substituídas, assim
como a tubulação de descida com joelho azul.

Materiais do Sistema de Esgoto Sanitário:

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As tubulações e conexões do sistema de esgoto sanitário serão em PVC para Esgoto Série
Normal da marca Tigre, Amanco ou similar, com diâmetros de acordo com projeto hidrossanitário.

TUBOS E CONEXÕES DE PVC RÍGIDO / JUNTA ELÁSTICA PVC BRANCO

Descrição:

O composto de PVC empregado nos tubos e/ou conexões tipo DN - série normal deve ser de
cor branca. As conexões das séries normais com bolsas do tipo dupla atuação para serem acopladas
aos tubos de PVC através de anéis de borracha. Para as conexões DN 40, é permitido bolsas lisas
para serem soldadas com tubos de PVC.

Constituintes:

 Tubos de PVC rígido para instalações de esgoto, com junta elástica; especificação conforme NBR-
5688; diâmetros nominais : DN 40, DN 50, DN 75, DN 100, DN 150, DN 200 e DN 300.
 Conexões de PVC rígido, junta elástica seguindo especificações acima.
 Complementos sanitários em PVC rígido: ralos e caixas sifonadas com tampas metálicas
 Anéis de borracha
 Pasta lubrificante

Aplicação
 Em redes de esgotos sanitários e águas pluviais nas tubulações embutidas ou aparentes.

EXECUÇÃO

Para o acoplamento de tubos e conexões com junta tipo ponta e bolsa com anel de borracha,
deverão ser observados os seguintes itens:

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 limpeza da ponta e bolsa do tubo previamente chanfrada com lima, especialmente da virola onde
se alojará o anel
 marcação no tubo da profundidade da bolsa
 aplicação da pasta lubrificante especial; não deverão ser usados óleos ou graxas que poderão
atacar o anel de borracha
 após a introdução da ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa, este deverá ser recuado 5 mm
(em tubulações expostas) ou 2 mm (em tubulações embutidas), usando-se como referência a
marcação previamente feita, criando-se uma folga para a dilatação e movimentação da junta
 nas conexões, as pontas deverão ser introduzidas até o fundo da bolsa e, em instalações
externas, fixadas com braçadeiras para evitar o deslizamento

Para desvios ou pequenos ajustes deverão ser empregadas as conexões adequadas, não se
aceitando flexões nos tubos.

Em tubulações aparentes, a fixação deverá ser feita com braçadeiras; o distanciamento das mesmas
deverá ser no máximo, 10 vezes o diâmetro da tubulação em tubos horizontais e 2 m em tubos de
queda.

Efetuar o teste de estanqueidade com a presença da fiscalização que deverá ser previamente
comunicada, como se segue:
 toda a tubulação deverá ser testada após a sua instalação, antes porém do revestimento final de
pisos e paredes
 as extremidades abertas deverão ser vedadas com tampões ou bujões; a vedação dos ralos
poderá ser feita com alvenaria de tijolo ou tampão de madeira e borracha, que garanta a
estanqueidade
 a tubulação deverá ser cheia de água, por qualquer ponto, abrindo-se as extremidades para retirar
o ar e fechando-as novamente, até atingir a altura de água prevista
 a duração mínima deverá ser de 15 minutos à pressão de 3,0 m de coluna de água
 a altura da coluna de água não deverá variar
 os trechos que apresentarem vazamentos ou exudações deverão ser refeitos e novamente
testados até a sua total estanqueidade.

Efetuar a verificação da sifonagem, com o teste de fumaça, como se segue:

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 deverá ser testada, com máquina de produção de fumaça, toda a tubulação de esgoto, com todas
as peças e aparelhos instalados
 todos os fechos hídricos dos sifões e caixas sifonadas deverão ser cheios de água
 deverão ser deixadas abertas as aberturas externas dos tubos ventiladores e da introdução de
fumaça, tamponando-se os ventiladores conforme for saindo a fumaça
 a duração mínima deverá ser de 15 minutos, devendo-se manter uma pressão de 25 mm de
coluna de água
 nenhum ponto deverá apresentar escape, sendo que a sua ocorrência significa ausência indevida
de desconector (caixa sifonada ou sifão), o que deverá ser corrigido e novamente testado.

NORMAS

 NBR-8160 - Instalações prediais de esgoto sanitário


 NBR-5688 - Tubos e conexões de PVC rígido para esgoto predial e ventilação

TUBOS PARA VENTILAÇÃO: Tubos de ventilação (TV) terão diâmetro de 50 mm e 75 mm


material PVC soldável branco;

COLETORES E SUBCOLETORES: Diâmetro de 50, 75 e 100 mm em PVC soldável branco com


declividade mínima i=1,0%;

4.3 ÁGUAS PLUVIAIS:

Executar manutenção e verificação de eventuais vazamentos nas lajes impermeabilizadas e


coletores pluviais existentes.
As águas pluviais não devem ser lançadas em redes de esgoto usadas apenas para águas
residuárias ou quaisquer interligação com outras instalações prediais.

 Devem ser substituídas as bombas de recalque pluvial do subsolo conforme


especificações em projeto.

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4.4 DRENAGEM DOS SISTEMAS DE AR-CONDICIONADO:

Todos evaporadores e condicionadores de ar internos nos pavimentos deverão ter canalização de


drenagem conforme especificação em projeto. Os diâmetros mínimos não especificados serão de 25
mm em PVC Marrom e inclinação mínima de 1%.

5. DEPÓSITO E APRESENTAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS:

Depósito Interno de Resíduos Sólidos:

O depósito Interno de Resíduos Sólidos localizado no Pavimento Garagem será destinado


exclusivamente ao armazenamento temporário dos resíduos sólidos produzidos na edificação e na
área interna do empreendimento, até o momento da coleta.
Deverá ser previsto uma torneira interna e um ralo sifonado ligado a rede de esgoto sanitário
existente para as devidas lavagens dos contentores de lixo, conforme especificação no projeto Hidro-
Sanitário.

Depósito Temporário Externo de Resíduos Sólidos

O depósito temporário externo de resíduos sólidos consiste em um compartimento destinado


exclusivamente ao armazenamento dos contentores por curto período de tempo (no máximo, até
duas horas antes e duas horas depois da coleta de resíduos sólidos, conforme Lei Municipal
113/2003).
O depósito temporário de resíduos sólidos, situado a Rua Almirante Lamego junto ao alinhamento
frontal na parte interna da propriedade, deverá atender as medidas e especificações do projeto.

Dimensionamento

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O dimensionamento feito conforme o ANEXO II - TABELA ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO


DIÁRIA DE LIXO POR TIPO DE CONSTRUÇÃO do manual da COMCAP, que considera o cálculo do
volume de lixo pela área (escritório=0,3 L/m²).

Considerando a área útil de 5.900,14 m², o volume de lixo calculado é de 1,77 m³.

Volume adotado

 2 contentores de 360L para rejeitos;


 2 contentores de 360L para reciclável seco;
 3 contentores de 120L para reciclável orgânico.
Total: 1.800,00 litros = 1,80 m³.

Contentores

A apresentação do lixo à coleta deverá ser feita unicamente em contentores de polietileno


de alta densidade, com tampa, com capacidade de 120 e 360 litros, de duas rodas, que
seguem a norma de fabricação ANSI (American National Standart Institute) número Z245.60-
Tipo B (Sistema Americano), e que possibilite sua coleta através de caminhões dotados de
elevadores hidráulicos,

Os contentores deverão obedecer as seguintes cores:


Cor azul escuro - rejeitos;
Cor azul claro - lixo reciclável seco;
Cor cinza - lixo reciclável orgânico.

Características dos Contentores:

Corpo e tampa fabricados mediante o processo de injeção com polietileno de alta densidade
colorido em massa e estabilizado contra a ação combinada da água e dos raios UV.
As rodas possuem diâmetro de 200 mm com jante de polipropileno e capa de borracha maciça sobre
eixo electrozincado. Deve-se consultar a COMCAP para as marcas certificadas antes da compra.

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COMCAP
Rua 14 de Julho, nº375 - Estreito
CEP: 88075-010
Telefone: (48) 3271-6800
e-mail: comcap@pmf.sc.gov.br

Destinação Final dos Resíduos

A destinação final dos resíduos deverá ser feita de acordo com o tipo de resíduo:
 Os Recicláveis Secos serão recolhidos pela COMCAP, conforme dias e horários da
Coleta Seletiva na localidade do empreendimento, e encaminhados para reciclagem;

 Os Recicláveis Orgânicos poderão ser tratados no próprio empreendimento, com o


uso de composteiras, que transforma o resíduo orgânico em composto para
jardinagem. Poderá também ser coletado pela COMCAP, através de cadastro prévio
do empreendimento, e destinado à compostagem no Centro de Transferência de
Resíduos Sólidos do Itacorubi – CETReS;

 Os Rejeitos serão coletados pela COMCAP, conforme dias e horários da Coleta


Convencional na localidade do empreendimento;

 Os Vidros serão coletados pela COMCAP, juntamente com os resíduos recicláveis


secos, nos dias e horários da Coleta Seletiva na localidade do empreendimento;

 OS Resíduos Tóxicos (pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes...), deverão ser


entregues nos pontos de venda em que os mesmos foram comprados, para que
sejam devolvidos aos fabricantes destes produtos;

6. Considerações Finais:

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Quando existir necessidade de aplicação de outros materiais não constantes desta


especificação ou dos desenhos e listas de projeto, deverão os mesmos ser qualidade igual ou
superior aos substituídos, e previamente aprovados pela Fiscalização.

Todas as tubulações, equipamentos e acessórios que compõem cada instalação, mesmo que
vistoriados separadamente, só terão aceitação final, quando da realização dos testes de toda a
instalação e constatação do seu correto funcionamento, através da aceitação pela
Fiscalização.

Os reparos, substituições e/ou modificações que se apresentem necessários para o correto


funcionamento da instalação, solicitados pela Fiscalização serão de inteira responsabilidade da
Contratada. Caberá à Contratada após o término de cada instalação, a execução do cadastramento
de todas as alterações introduzidas no projeto, aprovado pela Fiscalização.

Toda a furação de lajes ou vigas deverá ser executada através de broca copo rotativa
mecânica. Não será permitido a furação manual com talhadeiras ou rompedores. O diâmetro mínimo
dos furos deve ser superior ao diâmetro dos tubos, conforme a tabela abaixo:
Diâmetro do tubo/ralo (mm) Diâmetro mínimo do furo p/ chumbar o tubo (mm)
100 150
75 100
50 75
40 60
32 50
25 40

Nos tubos não serão admitidas curvas forçadas, deverão ser usadas peças apropriadas do
mesmo material a fim de conseguir ângulos perfeitos, para mudança de direção das canalizações.
Enquanto a obra estiver em andamento, todas as tubulações abertas deverão ser tampadas com
buchas de vedação de madeira.

Os registros e acessórios cromados também deverão ser devidamente protegidos. No


transporte, estocagem e manuseio das diversas tubulações deverão ser tomadas atenções especiais

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para evitar choques ou cargas que afetem a integridade do material, e respeitadas às normas
recomendadas pelo Fabricante.
A demolição das instalações hidrossanitárias nas áreas internas ocorrerá após a retirada dos
revestimentos dos pisos e paredes. As tubulações de água fria, aparelhos sanitários e ferragens
serão desmontados e descartados, conforme projeto, sem reaproveitamento do material. Do mesmo
modo, as tubulações de esgoto sanitário. Será retirado apenas o que estiver em projeto e memorial.

ASSINATURAS:

_________________________________________ ___________________________
o
Tribunal Regional do Trabalho – 12 Região Dalton H. Nunes Roque
CNPJ: 02.482.005/0001-23 Eng. Civil – CREA SC 27800-0

Criciúma, 07 de abril de 2011.

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