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NTS 195
Especificação
São Paulo
Revisão 3 – Julho – 2003
NTS 195 : 2003 - rev.3 Norma Técnica SABESP
SUMÁRIO
1. OBJETIVO......................................................................................................................... 1
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ........................................................................................ 1
3. DEFINIÇÕES..................................................................................................................... 2
4. REQUISITOS GERAIS...................................................................................................... 3
4.1. Configuração básica do dispositivo de medição ..................................................... 3
4.2. Materiais utilizados....................................................................................................... 4
4.3. Elementos de vedação................................................................................................. 5
4.4. Roscas ........................................................................................................................... 5
5. REQUISITOS ESPECÍFICOS........................................................................................... 5
5.1. Conexão de entrada da ligação .................................................................................. 5
5.2 Conexão de entrada do hidrômetro ............................................................................ 6
5.3. Tubete Complemento .................................................................................................. 6
5.4. Conexão de saída ......................................................................................................... 6
5.5. Suporte de fixação........................................................................................................ 6
5.6. Requisitos aplicáveis ao dispositivo de medição montado ................................... 6
5.7. Características químicas dos produtos plásticos e metálicos............................... 8
5.8. Aspectos visuais........................................................................................................... 9
5.9. Embalagem ................................................................................................................... 9
5.10. Informações sobre o produto e instruções de instalação..................................... 9
5.11. Marcação ................................................................................................................... 10
6. QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE.............................................................................. 10
6.1 Qualificação.................................................................................................................. 10
6.2. Requisitos de qualidade durante a fabricação ....................................................... 11
7. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO ...................................................................................... 12
7.1. Tamanho do lote de inspeção................................................................................... 12
7.2. Amostragem para exame dimensional e visual...................................................... 12
7.3. Amostragem para ensaios destrutivos.................................................................... 13
7.4. Aceitação ou rejeição................................................................................................. 14
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Norma Técnica SABESP NTS 195 : 2003 - rev. 3
1. OBJETIVO
Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para os dispositivos de medição
fabricados com materiais plásticos ou metálicos, empregados nas unidades de medição,
para hidrômetros de até 1,5 m³/h ou 3,0 m³/h, operando com pressão máxima de 1,0
MPa.
O dispositivo de medição deverá manter bom desempenho quando submetido às
condições de operação da rede de distribuição de água ao qual está instalado, à uma
temperatura de 20º C. O atendimento pleno aos requisitos estabelecidos nessa norma é
condição mínima necessária para que o produto seja considerado de bom desempenho.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto,
constituem prescrições para esta norma técnica. As edições indicadas são as que estão
em vigor no momento desta edição. Caso haja revisões posteriores, recomenda-se que
seja analisada a conveniência de se adotar as edições mais recentes das normas citadas
a seguir:
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos da presente norma, aplicam-se as seguintes definições:
DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE) - Simples número que serve para classificar, em
dimensões, os elementos de tubulação (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que
corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo em milímetros, não devendo
ser objeto de medição, nem ser utilizado para fins de cálculo.
PRESSÃO NOMINAL (PN) – Valor da pressão hidrostática máxima a que o ramal predial
pode ser submetido em serviço contínuo.
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4. REQUISITOS GERAIS
COMPARTIMENTO DO REGISTRO
DE USO DO CLIENTE
DISPOSITIVO DE
FIXAÇÃO
4
2 3
245
RAMAL
CL INTERNO
1
≥75
62
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- EEC Council Directive of 15 July 1980 on the quality of water intended for human
consumption.
4.4. Roscas
As roscas utilizadas nas diversas partes do dispositivo de medição devem seguir a
especificação NM ISO 7 – 01:1996. No caso das peças plásticas, devem ser previstos
insertos metálicos nas roscas.
5. REQUISITOS ESPECÍFICOS
Os dispositivos de medição fabricados de acordo com os limites especificados nessa
Norma, devem resistir aos esforços aos quais, normalmente, estão sujeitas às tubulações
dos alimentadores prediais nas quais se inserem, significando que não devem quebrar,
soltar ou vazar, atendendo a todos requisitos estabelecidos nos itens subseqüentes.
Sabesp. Essa mesma chave também deve ser utilizada para fixar o dispositivo de
medição à caixa metálica e para abertura e fechamento da tampa da caixa, conforme
NTS 166.
L/2 L/2
conexões
Dispositivo de fixação
Pressão
estática ELEVAÇÃO
Pressão
estática
L/2 L/2
Força F
VISTA SUPERIOR
Figura 2 - Esquema de montagem do corpo-de-prova no dispositivo de ensaio.
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h f = 10 ( d – 1 ) h
onde:
- hf é perda de carga provocada pelo dispositivo de medição em kPa;
- d é a massa específica do líquido manométrico utilizado no ensaio em g/cm3;
- h é a altura indicada em manômetro diferencial em m.
Para a medição da pressão diferencial (h), devem ser estabelecidos dois pontos de
tomada de pressão para leitura das alturas manométricas.
A pressurização prevista neste item deve ser efetuada com água. O sistema de
pressurização a ser utilizado deve ser compatível com o ensaio.
5.9. Embalagem
Para evitar a perda de componentes ou quaisquer danos durante manuseio, transporte e
armazenamento do dispositivo de medição, as peças devem ser fornecidas embaladas
individualmente, em sacos plásticos lacrados.
O conjunto de peças que forma o dispositivo de medição deve ser embalado em caixa de
papelão, com o folheto de instruções de instalação no seu interior e a seguinte indicação
na sua parte externa:
5.11. Marcação
O dispositivo de medição deve conter marcações de forma indelével, com, no mínimo, os
seguintes dados:
- nome ou marca de identificação do fabricante;
- tipo do material do corpo;
- tipo e diâmetro da tubulação na qual deverá ser instalada;
- diâmetro externo nominal da derivação de acoplamento;
- Pressão Nominal (PN);
- código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador relativo
ao mês e ano da produção;
- número desta norma.
6. QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE
6.1 Qualificação
O dispositivo de medição deve ser qualificado de acordo com as pressões especificadas
nesta Norma, não sendo válida sua aplicação para pressões superiores. A qualificação
deve ser refeita, perdendo a anterior sua validade sempre que ocorrer qualquer mudança
de característica da peça, seja de projeto, de especificação ou de origem da matéria
prima, por alterações dimensionais, ou quando a Sabesp julgar necessário para
assegurar a constância da sua qualidade.
O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto, sujeitando-
se a nova qualificação. O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à Sabesp os
certificados de origem e dos ensaios dos materiais do dispositivo de medição e de seus
componentes, inclusive dos metálicos e elastoméricos, com sua composição e
características. Para a qualificação das conexões, devem ser aplicados os métodos de
ensaio e os requisitos indicados nas Tabelas 2 e 3.
Tabela 2 – Métodos de ensaios de qualificação de dispositivo de medição
Método de
Requisito No de Amostras Critério
Ensaio
Aspectos visuais 3/UN Conforme 5.8 Conforme 5.8
Embalagem 3/UN Conforme 5.9 Conforme 5.9
Informações sobre o produto 3/UN Conforme 5.10 Conforme 5.10
Marcação 3/UN Conforme 5.11 Conforme 5.11
Tabela 3 – Métodos de ensaios e requisitos de qualificação de dispositivo de medição
Método de
Requisito No de Amostras Critério
Ensaio
Estanqueidade à pressão
3/UN Conforme 5.6.1 Conforme 5.6.1
hidrostática
Resistência mecânica 3/UN Conforme 5.6.2 Conforme 5.6.2
Perda de carga 3/UN Conforme 5.6.3 Conforme 5.6.3
Efeito sobre a água 3/UN Conforme 5.7.1 NBR 8219
Comportamento em estufa 3/UN Conforme 5.7.2 NBR 9799
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Método de
Requisito No de Amostras Critério
Ensaio
Teor de negro de fumo 3/UN Conforme 5.7.3 NTS 058
Dispersão de negro de fumo 3/UN Conforme 5.7.3 NTS 057
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7. INSPEÇÃO E RECEBIMENTO
Nos ensaios de recebimento do dispositivo de medição devem ser seguidos os critérios
de 7.1 a 7.3, tendo como referência a NBR 5426.
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Considerações finais:
UNIDADE DE
ÁREA NOME
TRABALHO
C CSQ Adilson Menegatte Mello Campos (e) (r)
C CSQ Dorival Corrêa Vallilo (e) (r)
M MCC Joaquim Hornink Filho (e) (r)
R R/JBIC Vito A. Tavares Del Giudice (e) (r)
R REQ Pedro Jorge Chama Neto (e) (r)
R RO Leonardo Silva Macedo (e) (r)
R ROP Eric Cerqueira Carozzi (e) (r)
T TG José Antônio de Angelis (e) (r)
T TTT Marco Aurélio Lima Barbosa (e) (r)
T TTT Reinaldo Putvinskis (e) (r)
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