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Norma Técnica SABESP

NTS 161

Cavalete Simples – Ligação de Água


(DN 20 - Hidrômetro de 1,5 m 3/h ou 3,0 m 3/h)

Especificação

São Paulo
Revisão 02 – Julho – 2003
NTS 161 : 2003 - Rev. 02 Norma Técnica Sabesp

SUMÁRIO

1 OBJETIVO ........................................................................................................................ 1
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................ 1
3 CARACTERÍSTICAS GERAIS ......................................................................................... 1
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ....................................................................................... 1
5 DEFINIÇÕES .................................................................................................................... 2
6 MATERIAIS....................................................................................................................... 3
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ........................................................................................... 3
7.1 Ensaios de verificação de qualidade ......................................................................... 3
7.2 Configuração do cavalete simples............................................................................. 4
7.3 Dispositivo de prevenção à fraude............................................................................. 4
7.4 Aquisição do cavalete ................................................................................................. 4
8 PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO ......................................................................... 5
8.1 Disposições técnicas complementares..................................................................... 5
ANEXO A MODELO ESQUEMÁTICO DE CAVALETE SIMPLES E TABELA DE
COMPONENTES................................................................................................................. 6

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Norma Técnica Sabesp NTS 161 : 2003 - Rev. 02

Cavalete Simples – Ligação de Água


(DN 20 - Hidrômetro de 1,5 m 3/h ou 3,0 m 3/h)

1 OBJETIVO
Esta norma especifica as condições mínimas exigíveis para fabricação de cavalete sim -
ples, que é parte da ligação de água, de Diâmetro Nominal DN 20, cujo respectivo hidrô-
metro mede 1,5 m 3/h ou 3 m 3/h de vazão máxima.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta norma não se aplica a novas ligações a partir da implantação na Sabesp da Unidade
de Medição - NTS 165 (caixa metálica - NTS 166 e dispositivo de medição - NTS 195).
Esta norma se aplica à execução de cavaletes, nas situações de reparo de ligações
existentes, onde não for possível instalar a unidade de medição de água. Nesta situação
os cavaletes devem ser executados conforme Anexo A desta norma.
3 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os cavaletes simples podem ser fabricados, a critério da Sabesp, com componentes:
galvanizados, de PVC, polipropileno, cobre ou latão. Na eventualidade de existir um ou
mais componentes integrados, que possa substituir dois ou mais componentes dos ca-
valetes, o mesmo pode ser utilizado. Em qualquer um dos modelos de cavalete, não se
admite a utilização de componentes de materiais distintos, formando conjuntos híbridos,
inclusive nas situações de reparos dos existentes, a não ser no caso dos registros de
ligas de cobre (latão) ou das porcas metálicas para hidrômetros: de latão, cobre ou ferro
maleável galvanizado, que podem ser aplicados em qualquer um dos cavaletes objeto
desta norma. No caso das porcas plásticas, para conexão do tubete com os hidrômetros,
devem ser fabricadas com insertos metálicos (latão) roscados.
No caso dos cavaletes fabricados com matérias-primas plásticas, todos os componentes
com rosca internas devem ser dotados de reforços metálicos externos.
4 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas relacionadas a seguir, citadas neste texto, devem ter suas prescrições atendi-
das. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda
norma está sujeita à revisão, recomenda-se que seja analisada a conveniência da Sa-
besp adotar edições mais recentes das referidas normas.
NTS 048:1999 Tubos de polietileno para ramais prediais de água
NTS 164:2002 Ramal Predial de Diâmetro Externo Nominal 20 - Ligação de Água
de Polietileno
NTS 165:2002 Unidade de Medição – Ligação de Água (DN 20 – Hidrômetro de
1,5 m 3/h ou 3,0 m 3/h
NTS 166:2003 Caixa metálica para unidade de medição de ligação de água
NTS 195:2003 Dispositivo de medição – Ligação de água (DN 20 – Hidrômetro de
1,5 m³/h ou 3,0 m³/h)
NBR 5019:2001 Produtos e ligas de cobre
NBR 5580:2002 Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos
NBR 6323:1990 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a
quente
NBR 6943:2000 Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO 7-1,
para tubulações.
NBR 8133:1983 Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca – Desig-
nação, dimensões e tolerância.
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NTS 161 : 2003 - Rev. 02 Norma Técnica Sabesp

NBR 8194:1997 Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15,0 m3/h de vazão no-
minal
NBR 10925:1989 Cavalete de PVC DN 20 para ramais prediais
NBR 10926:1989 Cavalete para ramais prediais - Determinação da perda de carga
NBR 10927:1989 Cavalete para ramais prediais - Verificação da resistência mecânica
NBR 10928:1989 Cavalete para ramais prediais - Verificação da estanqueidade à
pressão hidrostática
NBR 11304:1990 Cavalete de polipropileno DN 20 para ramais prediais
NBR 14122:1998 Ramal predial - Cavalete galvanizado DN 20 - Requisitos
NBR 14150:1998 Instalações hidráulicas prediais - Registro de pressão de liga de
cobre - Verificação de desempenho
NBR NM ISO 7/1:2000 Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é
feita pela rosca - Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação
NBR NM 212:1999 Medidores velocimétricos de água fria até 15 m 3/h
Especificação Técnica, Regulamentação de Preços e Critérios de Medição da Sa-
besp – Volumes 1 e 2.
5 DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições:
ADAPTADOR – Conexão destinada a unir tubulação de polietileno a elemento de tubula-
ção em derivação.
CAVALETE – Parte da ligação de água, formada por um conjunto de segmentos de tu-
bos, conexões, registro, tubetes, porcas e guarnições, destinada à instalação do hidrô-
metro, e/ou limitador de consumo, em posição afastada do piso.
COLAR DE TOMADA – Componente do sistema do ramal predial ao qual se conecta o
registro broca, registro tipo ferrule ou registro macho, apropriado para execução da deri-
vação da tubulação da rede de abastecimento.
DIÂMETRO NOMINAL (DN) – Simples número que serve como designação para projeto
e para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões, anéis de
borracha e acessórios) e que corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interno dos
tubos em milímetros.
DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO – Conjunto composto por adaptador, conexões, registros,
porcas, tubetes, guarnições, hidrômetro e garras de fixação, instalados em caixa metáli-
ca.
LIGAÇÃO DE ÁGUA – Conjunto de elementos do ramal predial de água e unidade de
medição ou cavalete, que interliga a rede de distribuição pública de água à instalação
predial do cliente.
RAMAL PREDIAL – Trecho da ligação de água, compreendido entre o colar de tomada,
inclusive, situado na rede de abastecimento de água, e o adaptador localizado na entrada
da unidade de medição ou do cavalete.
REGISTRO-BROCA COM ADAPTADOR - Conexão tipo tê apropriado para ligar o colar
de tomada ao tubo do ramal predial através de uma junta mecânica que contém uma fer-
ramenta de corte, para furar a tubulação da rede de abastecimento, estando esta em car-
ga ou não.
REGISTRO DE PRESSÃO – Válvula de pequeno porte, que pode ser instalada em ca-
valete, sub-ramal ou ponto de utilização, destinada a regular a vazão de água, assim
como o seu bloqueio, pela movimentação de um vedante elastomérico contra uma sede.

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Norma Técnica Sabesp NTS 161 : 2003 - Rev. 02

REGISTRO TIPO FERRULE: Válvula de peque porte, que pode ser instalada direta-
mente na rede de distribuição com um tubo de ferro fundido em carga a qual é apropriada
para execução de derivação ou fechamento definitivo da ligação predial, com bloqueio
pela movimentação de um vedante contra sua sede.
TUBO DE POLIETILENO – Tubo fabricado com componente de polietileno azul, confor-
me norma Sabesp NTS 048, destinado à execução do ramal predial.
UNIDADE DE MEDIÇÃO – Parte da ligação de água, composta de um dispositivo de
medição dotado de adaptador, conexões, registros, porcas, tubetes, guarnições, hidrô-
metro, garras de fixação e caixa metálica. A caixa metálica tem um compartimento Sa-
besp lacrado, com visor que permite a leitura do hidrômetro para a apropriação dos volu-
mes de água consumidos pelo cliente e um outro compartimento acessível ao cliente,
para uma eventual manutenção ou manobra do registro.
6 MATERIAIS
Os materiais que compõem o conjunto cavalete, incluindo os vedantes, devem ser isen-
tos de produtos tóxicos ou nocivos à saúde, e assim permanecerem durante sua vida útil
em contato com a água, preservando a sua potabilidade.
Os materiais utilizados devem atender às especificações correspondentes e aos requisi-
tos desta norma, devendo ser resistentes ou estar protegidos contra a corrosão ou raios
ultravioleta.
O conjunto de componentes do cavalete, objeto desta norma, deve ser qualificado pela
Sabesp, e submetido aos ensaios de qualidade conforme determinam as normas para
cada tipo de material. Esses ensaios devem ser feitos a cada fornecimento à Sabesp ou
para o mercado distribuidor, conforme o caso, nas instalações do fabricante ou em labo-
ratório com sistema da qualidade implantado e aprovado pela Sabesp.
7 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

7.1 Ensaios de verificação de qualidade


Os tubos, conexões, adaptadores, cotovelos, registros e conjuntos de porcas e guarni-
ções devem atender aos requisitos previstos nas normas referenciadas de acordo com o
tipo do material do cavalete. Na falta de normas brasileiras para um determinado tipo de
material podem ser utilizadas normas internacionais, tais como NM, ISO, DIN, etc.
As amostras para realização dos ensaios devem ser de acordo com o plano de amostra-
gem especificado em cada norma, de acordo com o tipo de material utilizado no cavalete.
7.1.1 Tubetes
Os tubetes devem atender aos requisitos previstos nas normas referenciadas, de acordo
com o material do cavalete, exceto com relação as dimensões que devem atender a figu-
ra 1 e tabela 1.

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b
e

Rosca
d3 d2 d4 d1

Seção circular
a ou oitavada
c

Figura 1

Tabela 1 – Dimensões do tubete


Dimensões (mm)
Normal Longo Tipo de rosca do
DN d1 d2 d3 d4 a b c e c tubete
+0 +0 + 0,5 NBR ISO 7-1
± 0,5 ± 0,5 ± 0,5 ± 1,5 min ± 1,5
– 0,3 – 0,3 –0
15 13,0 21,0 24,0 17,0 3,0 2,5 39,0 3 89,0 R 1/2
20 19,0 26,4 30,0 23,0 3,0 2,5 47,0 5 122,0 R 3/4
25 25,0 33,3 38,5 29,0 4,0 2,5 57,0 6 – R1
40 38,0 48,1 56,0 43,0 6,0 2,5 67,0 7 – R 1 1/2

7.2 Configuração do cavalete simples


A configuração esquemática do cavalete simples, ressalvando-se as eventuais diferenças
aos tipos de materiais empregados deve ser conforme o modelo indicado no Anexo A.
A Sabesp pode a qualquer momento determinar a mudança no desenho do cavalete,
sempre objetivando a diminuição de peças que compõem o mesmo, de maneira a mini-
mizar o número de juntas e reduzir a possibilidade de ocorrência de vazamento.

7.3 Dispositivo de prevenção à fraude


Todos os modelos de cavalete devem ser instalados com um dispositivo de proteção
contra fraudes, que dificulte a violação do equipamento de medição.

7.4 Aquisição do cavalete


Os cavaletes devem ser adquiridos pelos clientes no comércio, através de embalagens
que contenham todos os componentes necessários para sua montagem, além de um
desenho que os identifique e auxilie na montagem do cavalete. Esses desenhos devem
ser compatíveis com o desenho esquemático (Anexo A) dessa norma. Só devem ser
comprados cavaletes de fornecedores qualificados pela Sabesp, o que deve ser compro-
vado pelo selo de inspeção Sabesp.
A qualificação de fornecedores deve considerar que os materiais e/ou produtos atendam
ao desempenho especificado em Normas Técnicas da Sabesp, ABNT ou na ausência
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dessas, Normas Internacionais. É imprescindível que se realizem testes operacionais


para a verificação, em campo, do desempenho desejado.

8 PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO


O cavalete deve ser executado conforme indicado no modelo esquemático do Anexo A.
Sempre que possível, o cavalete existente deve ser substituído pela unidade de medição
conforme NTS 165:2002.
Nos demais casos, o novo cavalete simples deve ser instalado no abrigo existente, obe-
decendo-se o recuo máximo de 0,15 m do eixo do cavalete até a face externa do abrigo,
conforme indicado no Anexo A.
Após a execução do ramal predial de água e sua conexão ao cavalete, o conjunto deve
ser colocado em carga, a fim de se testar a estanqueidade dos componentes e corrigir
eventuais vazamentos.
8.1 Disposições técnicas complementares
As Unidades de Negócio podem definir especificações complementares para a execução
dos serviços de modo a adequá-los às condições e necessidades locais, desde que obe-
decidos os padrões desta norma, devendo anexar a esta as respectivas especificações.

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ANEXO A Modelo Esquemático de Cavalete Simples e Tabela de Componentes

Legenda
1 ABRIGO DE CONCRETO OU DE ALVENARIA (560 x 480 x 280) mm 1

2 ADAPTADOR PARA POLIETILENO DN 20 (3/4) 1

3 TUBO DN 20 (3/4) X 450 mm 1

4 COTOVELO ROSQUEADO DN 20 (3/4) 4

5 TUBO DN 20 (3/4) X 500 mm 1


6 REGISTRO DN 20 (3/4) 1
7 TUBETE LONGO DN 20 (3/4) 1
8 PORCA DO TUBETE DN 20 (3/4) COM ROSCA DN 25 (1) 2
9 TUBO ROSQUEADO (ESPAÇO HIDRÔMETRO) DN 25 (1) x 116 mm 1
10 TUBETE CURTO DN 20 (3/4) 1

11 TUBO DN 20 (3/4) X 350 mm 1

12 PLUG DN 20 (3/4) 1
Obs.: Deve ser prevista a instalação de dispositivo de prevenção à fraude.
O item 12, plug, deve ser instalado sempre que o cliente não tiver concluído o ra-
mal interno.

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Norma Técnica Sabesp NTS 161 : 2003 - Rev. 02

Cavalete Simples – Ligação de Água


(DN 20 - Hidrômetro de 1,5 m 3/h ou 3,0 m 3/h)

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Tecnologia – TTT.
2) Tomaram parte na elaboração desta norma (e) - elaboração, (r) - revisão:

ÁREA UNIDADE DE NOME


TRABALHO
C CSQ Adilson M. Mello Campos (e) (r)
C CSQ Alfredo de Figueiredo (e)
M MCC Joaquim Hornink Filho (e) (r)
R R/JBIC Vito A. T. Del Giudice (e)
R REQ Pedro Jorge Chama Neto (e) (r)
R RGO José Paulo Zamarioli (e) (r)
R RO Leonardo Silva Macedo (e) (r)
R ROP Eric C. Carozzi (e) (r)
T TG José Antônio De Angelis (e) (r)
T TTO Fabiano Moreno Peres (e)
T TTT Marco Aurélio Lima Barbosa (e) (r)
T TTT Reinaldo Putvinskis (e) (r)

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NTS 161 : 2003 - Rev. 02 Norma Técnica Sabesp

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Produção e Tecnologia – T
Superintendência Técnica – TT
Departamento de Tecnologia – TTT

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900


São Paulo - SP - Brasil
Telefone: (011) 3388-8091 / FAX: (011) 3814-6323
E-MAIL : rputvinskis@sabesp.com.br

Palavras-chave: água, cavalete, ramal predial de água.

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