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Norma Técnica SABESP

NTS 331

Sistema de bombeamento de esgoto de


imóvel em soleira negativa

Especificação

São Paulo
Março/2021
NTS 331: 2021 Norma Técnica SABESP

SUMÁRIO

1 OBJETIVO................................................................................................................... 1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................. 1
3 DEFINIÇÕES ............................................................................................................... 2
4 REQUISITOS GERAIS ................................................................................................ 3
4.1 APLICABILIDADE ................................................................................................... 3
4.2 SEGURANÇA........................................................................................................... 4
5 REQUISITOS ESPECÍFICOS ..................................................................................... 5
5.1 PROJETO................................................................................................................. 5
5.1.1 TUBULAÇÕES DE RECALQUE DA MINIELEVATÓRIA ...................................... 5
5.2 CAIXA ABRIGO DA MINIELEVATÓRIA ................................................................. 5
5.3 MINIELEVATÓRIAS................................................................................................. 5
5.4 CAIXAS DO SISTEMA ............................................................................................. 8
5.5 QUADRO DE ENERGIA ELÉTRICA E COMANDO .......................................... 8
5.6 INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE BOMBEAMENTO ............................................... 8
ANEXO A – DESENHO ILUSTRATIVO DE INSTALAÇÃO DE MINIELEVATÓRIA
PARA IMÓVEL DOMICILIAR UNI E MULTIFAMILIAR ................................................. 9
ANEXO B – DESENHO ILUSTRATIVO DE INSTALAÇÃO DE MINIELEVATÓRIA
PARA IMÓVEL COMERCIAL – RESTAURANTE ....................................................... 11
ANEXO C – DESENHO ILUSTRATIVO DO RESERVATÓRIO EXTERNO
INTERLIGADO À MINIELEVATÓRIA (OPCIONAL) ................................................... 13

Março/2021
NTS 331: 2021 Norma Técnica SABESP

Sistema de bombeamento de esgoto de imóvel em soleira


negativa

1 OBJETIVO
Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para aquisição e utilização de minieleva-
tórias para recalque de esgoto de imóveis situados em soleira negativa ou em condição
geograficamente desfavorável para conexão à rede de esgoto existente.
Aplica-se a esgoto doméstico e esgoto não doméstico.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emen-
das):
ABNT NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão
ABNT NBR 5419-1: Proteção contra descargas atmosféricas- Parte 1: Princípios gerais
ABNT NBR 7665: Sistema de transporte de água ou esgoto sob pressão-Tubos de PVC-
M DEFOFO com junta elásticas – Requisitos.
ABNT NBR 7676: Elementos de vedação com base elastomérica termofixa para tubos,
conexões, equipamentos, componentes e acessórios para água, esgotos, drenagem e
águas pluviais e água quente – Requisitos.
ABNT NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário-Projeto e execução.
ABNT NBR 9649: Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário.
ABNT NBR 12208: Projeto de estações elevatórias de esgoto.
ABNT NBR 15750: Tubulações de PVC-O (Cloreto de Polivinila não plastificado orien-
tado) para sistemas de transporte de água ou esgoto sob pressão — Requisitos e méto-
dos de ensaios.
NTS 157: Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço carbono ou ferro
fundido novos em contato direto com esgoto.
NTS 187: Tubos e conexões de PVC – Requisitos complementares de desempenho às
normas ABNT NBR 5647-1, 5647-2, 5647-3, 5647-4 e 5647-5; ABNT NBR 7362-1 e 7362-
2; ABNT NBR 7665 e ABNT NBR 15750.
NTS 194: Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras, linhas de esgoto
pressurizadas e emissários.
NTS 217: Ligação predial de esgoto.
NR 10: Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
Deliberação ARSESP Nº 106, de 13/11/2009: Estabelece as condições gerais para a
prestação e utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento
sanitário.
Decreto Estadual do Estado de São Paulo Nº 12.342, de 27/09/1978: Aprova o Regu-
lamento a que se refere o artigo 22 do Decreto-lei 211, de 30 de março de 1970, que
dispõe sobre normas de promoção, preservação e recuperação da saúde no campo de
competência da Secretaria de Estado da Saúde.
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3 DEFINIÇÕES
Para efeito desta norma aplicam-se as seguintes definições:
ALTURA GEOMÉTRICA DE ELEVAÇÃO:
diferença de cota topográfica entre o ponto de entrada do esgoto na minielevatória e o
seu ponto de entrada na caixa de inspeção da ligação.

ALTURA MANOMÉTRICA:
diferença de pressão do líquido entre a entrada e saída da bomba.

AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM:
faixa de terreno utilizada para implantação da tubulação do ramal predial, localizada em
terrenos particulares ou públicos, cuja autorização de passagem deve ser pactuada entre
os interessados.

CAIXA ABRIGO:
dispositivo fabricado em alvenaria ou concreto destinado a abrigar a minielevatória.

CAIXA DE INSPEÇÃO DA LIGAÇÃO:


dispositivo destinado a permitir a transição entre o ramal interno de esgoto e o ramal
predial de esgoto, bem como a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças de
declividade e/ou direção da tubulação. No caso de ligações não domésticas deve ter um
dispositivo de gradeamento para retenção de sólidos.

COEFICIENTE DE RETORNO:
relação média entre os volumes de esgoto produzido e água efetivamente consumida.

CURVA CARACTERÍSTICA:
lugar geométrico dos pontos de correspondência biunívoca entre altura manométrica e
vazão.

ESGOTO DOMÉSTICO:
provêm principalmente de residências, edifícios comerciais, instituições ou quaisquer edi-
ficações que contenham instalações de banheiros, lavanderias, cozinhas ou qualquer dis-
positivo de utilização da água para fins domésticos.

ESGOTO NÃO DOMÉSTICO:


provêm de qualquer utilização da água para fins comerciais ou industriais e adquirem
características próprias em função do processo empregado. Assim sendo, cada atividade
deve ser considerada separadamente, uma vez que seus efluentes diferem até mesmo
em processos similares.

ESTUDO DE PROFUNDIDADE:
indicação de viabilidade de conexão do imóvel, no caso de possuir soleira negativa ou
parcial, ou ainda em função da sua distância em relação à rede.

IMÓVEL UNIFAMILIAR:
imóvel constituído de uma unidade residencial autônoma.

IMÓVEL MULTIFAMILIAR:
imóvel constituído de mais que uma unidade residencial autônoma.

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K1:
coeficiente de máxima vazão diária.

K2:
coeficiente de máxima vazão horária.

MINIELEVATÓRIA:
equipamento composto por tanque, conjunto motor-bomba, conexões e acessórios para
esgotar efluentes domésticos e não domésticos de clientes em soleira negativa.

RAMAL INTERNO DE ESGOTO:


conjunto de tubulações, conexões e acessórios situados na parte interna do imóvel, des-
tinados a condução dos esgotos provenientes do mesmo para a caixa de inspeção da
ligação.

RAMAL PREDIAL DE ESGOTO:


trecho de tubulação compreendido entre a caixa de inspeção de ligação e o coletor pú-
blico de esgoto.

REDE COLETORA (REDE PÚBLICA DE ESGOTO SANITÁRIO):


conjunto de tubulações pertencentes ao sistema urbano de esgoto sanitário, diretamente
controlado pela autoridade pública.

RESERVATÓRIO EXTERNO:
reservatório externo ao local de instalação da minielevatória, destinado a acumular esgoto
gerado no período de falta de energia ou falha do equipamento.

SOLEIRA NEGATIVA:
quando a cota do imóvel é inferior à cota do greide da via.

4 REQUISITOS GERAIS
4.1 Aplicabilidade
Em consonância com os Artigos 10 e 42 da Deliberação ARSESP Nº 106/2009 e com o
Decreto Estadual Nº 12.342/1978, a minielevatória deve ser instalada exclusivamente nas
seguintes situações:
a) Imóvel de soleira negativa que não viabiliza autorização de passagem;
b) Imóvel de soleira negativa, onde a divisa do terreno é limítrofe de córregos, ria-
chos, barrancos, etc., e;
c) Imóvel que apresenta soleira parcialmente negativa, que requerem esgotamento
por recalque da cota mais desfavorável.
Obs 1. A utilização da minielevatória aplica-se a esgoto doméstico (uni e multifamiliar) e
não doméstico.
No caso de esgoto não doméstico deve-se atentar as características especiais do efluente
para preservar o funcionamento e vida útil da minielevatória.
Obs 2. A minielevatória só pode ser instalada quando houver rede coletora que viabilize
tecnicamente/economicamente o recebimento do esgoto recalcado.

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EM NENHUMA HIPÓTESE AS ÁGUAS PLUVIAIS PODERÃO SER LANÇADAS NA MI-


NIELEVATÓRIA OU NO RAMAL INTERNO DE ESGOTOS E, CONSEQUENTEMENTE,
NA REDE PÚBLICA DE ESGOTOS, CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE (DECRETO
ESTADUAL 12.342/1978 – ART.19).

4.2 Segurança
O sistema de esgotamento da minielevatória deve propiciar o afastamento do efluente
sem prejuízo da estabilidade e segurança das instalações existentes, e preservar a saúde
da população e o meio ambiente.
Durante a execução da obra, recomenda-se proteção de dutos e caixas, impedindo o
acesso de detritos e materiais de construção no interior dos mesmos.
A minielevatória deve possuir triturador ou dispositivo externo de gradeamento ou outro
que impeça que detritos como restos de comida, cabelos, fio dental, hastes flexíveis, ab-
sorvente higiênico, preservativos, fraldas descartáveis, materiais fibrosos, pontas de ci-
garro etc. prejudiquem o funcionamento e a vida útil do equipamento.
As instalações de gradeamento devem ser limpas ou revisadas em períodos de no má-
ximo trinta dias e sempre que apresentar indícios de obstrução.
São obrigatórios os seguintes alarmes: falha de bomba, falta de energia e nível alto.
O sistema de bombeamento (minielevatória) deve possuir capacidade para acumular es-
goto por no mínimo 24 horas, para situações de falta de energia ou falha do equipamento.
A capacidade para acumular o esgoto não recalcado deve considerar o volume do tanque
da minielevatória, além de dispositivos auxiliares como, por exemplo, o reservatório ex-
terno (Anexo C), extensores do tanque etc. Independentemente da solução adotada deve
ser preservada a assepsia do sistema por meio do adequado tempo de retenção e quan-
tidade de partidas da bomba, conforme especificado na norma ABNT NBR 12208.
O reservatório externo deve ser fabricado em concreto ou material plástico, sendo imper-
meável, resistente ao contato com esgoto e dotado de tampa.
O esgoto armazenado no reservatório externo deve ser removido assim que o conjunto
motor-bomba retomar ao funcionamento normal.
O equipamento deve ser entregue obrigatoriamente com o manual de operação e insta-
lação redigido em português
Deve-se instalar um duto de ventilação ou respiro no tanque da minielevatória e no reser-
vatório externo a fim de evitar o acumulo de gases e geração de odor, conforme ABNT
NBR 8160.
Recomenda-se a instalação de equipamento moto gerador em loteamentos ou em imó-
veis de uso intenso (hotéis, shoppings, grandes consumidores).
Para imóveis de uso intermitente, recomenda-se que, antes do período de ausência de
ocupação, seja feito o recalque do esgoto residual do tanque, por meio do acionamento
manual do conjunto.

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5 REQUISITOS ESPECÍFICOS
5.1 Projeto
Deve ser feito um estudo de profundidade.
O projeto do sistema deve utilizar como referência os critérios das normas ABNT NBR
8160 e ABNT NBR 12208 de acordo com a complexidade da instalação.

5.1.1 Tubulações de recalque da minielevatória


O tubo de recalque (saída) da minielevatória pode ser fabricado em PVC-O, conforme a
ABNT NBR 15750, PVC DEFOFO, conforme a ABNT NBR 7665 e NTS 187 ou PE, con-
forme a norma NTS 194. O tubo deve apresentar diâmetro nominal mínimo de 75 mm.
5.2 Caixa abrigo da minielevatória
A minielevatória não pode ser exposta a intempéries.
O sistema deve prever um abrigo para favorecer a manutenção. Em casos excepcionais,
devido à limitação de espaço, o abrigo pode ser dispensado de acordo com a indicação
da Sabesp.
A caixa abrigo pode ser fabricada em alvenaria ou concreto, com as seguintes especifi-
cações:
A caixa em alvenaria deve utilizar tijolos comuns, assentados de maneira intertravada,
com argamassa de cimento, areia e cal hidratada. A parede deve ser revestida com ar-
gamassa de cimento e areia no traço 1:3 em volume, com espessura mínima de 2 cm,
com impermeabilizante na proporção recomendada pelo fabricante.
A caixa em concreto deve utilizar o traço de 1: 2: 3 (cimento, areia e pedrisco) em volume,
sendo que suas paredes e fundo devem ter espessura mínima de 5 cm, apresentando
malhas de 5 x 5 cm e barras de aço com dimensão de 5 mm.
As caixas em alvenaria ou concreto devem apresentar tampa em concreto, com espes-
sura entre 5 e 8 cm, cujo traço e armadura devem ser idênticos aos da caixa em concreto.
A tampa deve ser dimensionada para que após instalação, resulte em folga (fresta) de
aproximadamente 5 mm em relação a todas as paredes externas da caixa para facilitar
sua remoção.
As dimensões internas da caixa dependem das dimensões externas da minielevatória,
sendo dimensionadas de maneira que, após a instalação da minielevatória, haja uma dis-
tância mínima de 35 cm entre o lado interno da caixa e o externo da minielevatória nos
lados da caixa onde se localizam as conexões de entrada e saída da minielevatória. Nos
demais lados esta distância deve ser de no mínimo 5 cm.
Nota 1: Quando o local para implantação da caixa abrigo apresentar consistência mole
ou instável, recomenda-se instalar a caixa sobre lastro de concreto magro com espessura
de 5 cm, aplicado sobre uma camada de pedrisco de mesma espessura.
Nota 2: Caso a Sabesp indique a dispensa da caixa abrigo e o local de instalação seja
sujeito a inundações, a minielevatória deve ser instalada sobre uma base de concreto
magro com espessura entre 20 e 30 cm, sendo firmemente ancorada à essa base.
5.3 Minielevatórias
As minielevatórias são constituídas por motor bomba e tanque, cujas características, es-
pecificações e dimensionamentos são apresentadas na Tabela 1 (minielevatória para es-
goto doméstico) e Tabela 2 (minielevatória para esgoto não doméstico). Os anexos A, B

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e C apresentam, respectivamente, desenhos ilustrando os componentes para imóvel do-


miciliar, restaurante e reservatório externo.
Deve ser previsto um quadro de energia elétrica e comando, com grau de proteção IP 68,
botoeiras para alarmes que indiquem falhas de bomba, energia e nível alto, chave
liga/desliga e cabo de energia para sua alimentação com comprimento mínimo de 5 me-
tros.

Tabela 1 Especificação recomendada para a minielevatória para esgoto


doméstico.
Componente Características Especificação
Fofo (revestido conforme NTS 157) ou Aço
Material
Inox AISI 304
Elemento de vedação Elastômero conforme ABNT NBR 7676
Alimentação elétrica (V) 110/220 (conexão com tomada)
Cabo de energia Comprimento mínimo de 5 m
Sistema Monofásico
Acionamento Automático e manual
Rotor sem triturador Para uso de até 10 famílias
CONJUNTO Rotor com Triturador* Para uso superior a dez famílias ou imóvel
MOTOR- com altura manométrica superior a 12 m
BOMBA Conectada diretamente na bomba (automa-
Boia
tizada na própria bomba)
Grau Proteção IP 68
Válvula de retenção Obrigatória
Válvula anti retorno à ju-
Obrigatória
sante
Alarmes de nível, falha de
bomba e falta de energia Obrigatória

Material Polietileno (média ou alta densidade), poli-


propileno ou PVC
Respiro Obrigatório
TANQUE
Equivalente a reservação de 24 horas de
Volume útil mínimo (l) uso (podendo considerar o volume do re-
servatório externo).
Quadro de energia elétrica
Item 5.5 dessa norma
e comando
Recomendado para uso coletivo em lotea-
Gerador
mentos
Caixa de passagem com Obrigatória para uso de até 10 famílias e
ACESSÓRIOS
grade conforme a NTS 217
Caixa de inspeção Obrigatória e conforme NTS 217
Opcional para aumentar a capacidade de
Reservatório externo armazenamento do esgoto acumulado na
falha do equipamento ou falta de energia.
DIMENSIONA- 1. Determinar a vazão Q (l/s) pela fórmula: Q = nx0,0025** (n é a
MENTO DO quantidade de pessoas geradoras de esgoto).
CONJUNTO 2. Determinar a altura geométrica de elevação (He).
MOTOR 3. Com base na He e características da bomba, determinar a altura
BOMBA manométrica Hm (mca) (considerar as perdas de carga).
4. Com base nos dados de Q e Hm consultar a curva característica
da bomba para verificar sua adequação à necessidade de esgota-
mento.

*Dispensa o uso de gradeamento. ** Valor que considera: Volume de consumo de água per capita
diária de 150 l, Coeficientes K1=1,2 e K2 = 1,5 e taxa de retorno 0,8, conforme ABNT NBR 9649.

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Tabela 2- Especificação recomendada para a minielevatória para esgoto


não doméstico.
Componente Características Especificação
Fofo (revestido conforme NTS 157) ou
Material
Aço Inox AISI 304
Elemento de vedação Elastômero conforme ABNT NBR 7676
Alimentação elétrica (V) 110/220 (conexão com tomada)
Cabo de energia Comprimento mínimo de 5 m
Sistema Monofásico ou trifásico
Acionamento Automático e manual
CONJUNTO
Rotor com Triturador* Obrigatório
MOTOR-
Segunda bomba Obrigatória
BOMBA
Conectada diretamente na bomba (auto-
Boia
matizada na própria bomba)
Grau Proteção IP 68
Válvula de retenção Obrigatória
Válvula anti-retorno a jusante Obrigatória
Alarmes de nível, falha de
Obrigatória
bomba e falta de energia
Polietileno (média ou alta densidade), po-
Material
lipropileno ou PVC
Respiro Obrigatório
TANQUE
Equivalente a reservação de 24 horas de
Volume útil mínimo (l) uso (podendo considerar o volume do re-
servatório externo).
Quadro de energia elétrica e
Item 5.5 dessa norma
comando
Recomendado uso intenso (hotéis, shop-
Gerador
pings, grandes condomínios)
Caixa de inspeção Obrigatória e conforme NTS 217
Obrigatória em restaurantes, lanchonetes
Caixa de gordura e padarias com refeição e conforme NTS
ACESSÓRIOS
217.
Caixas especiais
(passagem sem grade, areia Quando aplicável e conforme NTS 217
e óleo, gaze e felpas etc.)
Opcional para aumentar a capacidade de
Reservatório externo armazenamento do esgoto acumulado na
falha do equipamento ou falta de energia.
Recomenda-se considerar a vazão de esgoto Q (l/s) com sendo 0,8 da
vazão de consumo de água (l/s) (média de 30 valores). Determinar a va-
zão de água com a utilização de hidrômetro ultrassônico ou data-logger.
Caso o perfil de consumo tenha evidências de sazonalidade considerar a
medição por período de 12 meses.
1. Alternativamente, pode-se estimar a vazão de esgoto Q (l/s) por
DIMENSIONA- meio da fórmula: Q = Cx0,00055*, onde: C: É o consumo médio
MENTO DO mensal de água em m3/mês (média dos últimos 12 meses).
CONJUNTO *O valor considera o coeficiente K1=1,2, coeficiente K2=1,5 e taxa
MOTOR de retorno de 0,8.
BOMBA
2. Determinar a altura geométrica de elevação (He).
3. Com base na He e características da bomba, determinar a altura
manométrica Hm (mca) (considerar as perdas de carga).
4. Com base nos dados de Q e Hm consultar a curva característica da
bomba para verificar sua adequação a necessidade de esgota-
mento.

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Obs. Para esgoto não doméstico deve haver um estudo sobre as características do esgoto para
definição de dispositivos especiais como por exemplo caixa de óleo, areia e felpas, além de sua
adequação à legislação vigente.

5.4 Caixas do sistema


Todas as caixas do sistema, exceto a caixa abrigo da minielevatória devem ser fabrica-
das conforme NTS 217.
5.5 Quadro de energia elétrica e comando
O quadro de energia elétrica e comando da minielevatória deve apresentar os seguintes
requisitos mínimos:
 Quadro de comando metálico grau de proteção IP 68, caso fique exposto ao
tempo, ou IP 54, se ficar protegido dentro de um abrigo;
 Alimentação elétrica 110/220 VCA, 60 Hz;
 Partida direta através de contator de acordo com o controle de nível realizado
pelo conjunto de boias instaladas dentro do poço de sucção;
 Projeto em conformidade com a NR 10;
 Aterramento conforme as versões mais atuais da ABNT NBR 5410 e ABNT NBR
5419;
 Circuito de comando protegido por minidisjuntor;
 Sinalização luminosa na porta do painel para indicação de nível alto, conjunto
motor-bomba em operação (uma para cada conjunto motor-bomba se for mais
de um conjunto) e quadro energizado;
 Sinalização sonora para nível alto e desarme do minidisjuntor e
 Chave seletora manual, automático e desliga (se houver mais de um conjunto
motor-bomba, deverá haver uma chave seletora por conjunto).
5.6 Instalação do sistema de bombeamento
A instalação adequada do sistema de bombeamento é fundamental para seu funciona-
mento e durabilidade. Deve considerar os critérios de segurança, materiais, dimensiona-
mento e todos os elementos do sistema prescritos nessa norma. Para instalações mais
complexas recomenda-se a elaboração de projeto de instalação específico.
A instalação deve ser feita atendendo rigorosamente as instruções do fabricante da
minelevatória.

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ANEXO A – DESENHO ILUSTRATIVO DE INSTALAÇÃO DE


MINIELEVATÓRIA PARA IMÓVEL DOMICILIAR UNI E MULTIFAMILIAR

CORTE A-A

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VISTA EM PLANTA
*A utilização do reservatório externo é opcional, conforme descrito no item 4.2 desta
Norma.

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ANEXO B – DESENHO ILUSTRATIVO DE INSTALAÇÃO DE


MINIELEVATÓRIA PARA IMÓVEL COMERCIAL – RESTAURANTE

CORTE A-A

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VISTA EM PLANTA

*A utilização do reservatório externo é opcional, conforme descrito no item 4.2 desta


Norma.

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ANEXO C – DESENHO ILUSTRATIVO DO RESERVATÓRIO EXTERNO


INTERLIGADO À MINIELEVATÓRIA (Opcional)

(Corte B-B dos anexos A e B)

Corte B-B

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Sistema de bombeamento de esgoto de imóvel em soleira


negativa

Considerações finais:

A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do


Estado de São Paulo – Sabesp, de aplicação interna na Sabesp, devendo ser usada
pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as con-
dições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta
Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de
responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.
Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar neces-
sário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Nor-
malização Técnica da Sabesp (nts@sabesp.com.br).

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX
Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 - Pinheiros.


São Paulo - SP - Brasil
E-MAIL: nts@sabesp.com.br

- Palavras-chave: minielevatória; soleira negativa, esgoto.

- 13 páginas.

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