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• Além disso, alguns polímeros são tão sensíveis que essa degradação pode ocorrer ainda
durante o processamento devido ao calor (atrito e calor gerado em uma rosca de extrusora,
por exemplo), ao cisalhamento mecânico ou presença de impurezas metálicas;
• Estes fatores fazem com que ocorra ruptura das cadeias poliméricas e absorção de oxigênio
do ambiente. Esse problema acontece comumente em poliolefinas, daí a necessidade de
estabilização;
Como ocorre a degradação de um plástico?
• A degradação é uma espécie de despolimerização, pois o calor,
cisalhamento, radiação UV ou presença de impurezas metálicas podem
iniciar a formação de radicais livres, e esses radicais costumam reagir com o
oxigênio do ambiente formando peróxidos instáveis. A partir disso, os
peróxidos vão atraindo os hidrogênios vizinhos formando hidroperóxidos, e
por aí vai... Se está em peça, mancha; se está fundido, afina como água;
• Antioxidantes primários - Interrompem a degradação por oxidação
reagindo com os radicais livres;
• FENÓLICOS - Os antioxidantes a base de fenólicos são os mais usados em
plásticos, incluindo os bifenóis e polifenóis. O fenol bloqueado, além de
proteger a peça da oxidação durante seu uso também protege o material
durante o processamento;
• AMINAS AROMÁTICAS - São até melhores que os fenólicos, mas interferem
na cor do material e não são aprovadas pela FDA para uso em contato com
alimentos. Tem seu uso restrito em PU e produção de fios e cabos, tendo
uma aplicação maior em borrachas;
• SAIS METÁLICOS - São usados em poliolefinas de cabos e fios,
desativando o metal do produto;
• Antioxidantes secundários Destroem os hidroperóxidos instáveis que
funcionam como combustível para a degradação oxidativa. São usados em
conjunto com os antioxidantes primários para melhorar a estabilidade do
polímero. Geralmente os antioxidantes secundários são baseados em
enxofre ou fósforo, sendo os mais populares os tioésteres e os
organofosforados.
• TIOÉSTERES - Possuem alta estabilidade ao calor até 160°C, ou seja, não
estabilizam processo, apenas a peça acabada. A principal desvantagem é
que têm um odor característico que pode ser transferido para o polímero que
os carregarem. Suas principais aplicações são os estirênicos (PS, ASA, ABS
e etc.) e as poliolefinas (PE e PP);
• Os concentrados desses aditivos podem ser aplicados em teores e com tipos de aditivos
diferentes, dando a flexibilidade ao transformador de escolher qual é a condição de uso
ideal, a fim de resolver seu problema. Ex: Lubrificantes encontram sua maior aplicação em
filmes de PEBD, para facilitar o empacotamento da embalagem e aumentar a produtividade;
• Os lubrificantes mais utilizados são ésteres e alcoóis graxos, ácidos graxos, amidas graxas,
estearatos metálicos, polietilenos e silicones.
Aditivos Plastificantes
Plastificantes
• Os plastificantes melhoram a processabilidade e a flexibilidade de produtos acabados, reduzem a
viscosidade do sistema aumentando a mobilidade das macromoléculas e provocam um deslocamento
da Tg para temperaturas mais baixas;
• São líquidos de origem orgânica de elevada temperatura de ebulição, ou sólidos de baixa temperatura
de fusão que são acrescentados a resinas rígidas ou duras, principalmente o PVC para conferir
flexibilidade. Os plastificantes agem como solventes com diferentes intensidades;
• A principal diferença entre solventes comuns e os plastificantes é a volatização. Embora por definição
sejam corretamente classificados como aditivos, os plastificantes são utilizados em proporções muito
grandes como ilustra o fato de participarem da formulação do PVC em emulsão com 20 a 50 % em
peso;
• Basicamente são isobutanol, álcool amílico, álcool tridecpílico, com anidros reagentes (anidro ftálico,
anidro maléico, ácido furmárico, ácido adípico etc).
Aditivos Nucleantes
Nucleantes
• Os agentes nucleantes são usados em polímeros para aumentar a taxa de
cristalização. Esses agentes são adicionados em polímeros parcialmente cristalinos
para modificar temperatura de cristalização, tamanho dos esferulitos, a densidade,
o impacto e as propriedades elásticas. Contaminação intencional que realiza essas
funções criando localidades de formação cristalina;
• Os agentes nucleantes atuam nos polímeros formando minúsculas (ou
microscópicas) esferas chamadas de esferulitos, isso facilita o processamento
aumentando a fluidez do material, diminui o ciclo de injeção por reduzir o tempo de
resfriamento, além de tornar a contração mais homogênea;
• A solidificação dentro do molde, sendo o termo mais correto “cristalização”, é
acelerada com o agente nucleante já que os esferulitos rapidamente se sobrepõem
formando contornos planos.
• Os agentes nucleantes podem ser
adicionados ao polímero durante a
produção do composto via extrusão, na
forma de pó ou masterbatch durante a
injeção;
• Os principais são o talco e o caulim, usados
como agentes nucleantes quando em
proporções baixas (< 5%) e também como
cargas para melhoria superficial da peça
produzida, quando em proporções acima
de 10%. O polietileno de baixa densidade
linear (PEBDL) também age como agente
nucleante no PET.
Exemplos de agentes nucleantes em polímeros
• Os agentes nucleantes podem ser adicionados ao polímero durante a produção do
composto via extrusão, na forma de pó ou masterbatch durante a injeção;
• Talco e o caulim, usados como agentes nucleantes quando em proporções baixas
(< 5%) e também como cargas para melhoria superficial da peça produzida, quando
em proporções acima de 10%;
• PEBDL também age como agente nucleante no PET, assim como a PA 6.6 na PA 6
ou outros PA de Tf < 250°C;
• Sorbitol usados no PP entre 0,1 e 0,3% atuam como agentes de nucleação e de
clarificação;
• Resinas ionoméricas: são sais metálicos de etileno/copolímeros de ácido
metacrílico usados para controlar a cristalização do PET, sua aplicação fica abaixo
de 1%.
Concentrados antibloqueio (antiblocking)
• A extrusão de filmes tubulares em PEBD leva a um problema muito comum
chamado "blocagem". Os rolos bobinadores comprimem de tal forma os filmes
ainda quentes, que suas superfícies aderem umas às outras dificultando a
separação;
a) formando uma película do agente aditivo, em toda a superfície da peça, que transfere toda a
carga estática para a umidade do ar. Assim, quanto maior for a umidade relativa do ambiente,
melhor será sua atuação;
• Os aditivos retardantes de chama são incorporados aos plásticos com o intuito de interferir
na ação das chamas sobre os produtos finais, interrompendo ou retardando o processo de
combustão;
• Tais aditivos são usados principalmente em aplicações onde se requer maior resistência do
plástico frente às chamas, ou seja, menor tendência a sofrer combustão quando o produto
entra em contato com uma fonte de ignição (ex.: faíscas, fogo), produzindo portanto
produtos muito mais seguros.
• Os retardantes de chama atuam de três diferentes maneiras:
1. Interrompendo o estágio de combustão no ciclo do incêndio, evitando ou
atrasando o "flashover" ou o alastramento do fogo pelo ambiente, facilitando
a fuga;
• Com a utilização dos concentrados e compostos condutivos, tal nível pode ser elevado a
ponto de tomar o material um verdadeiro escudo contra essas interferências (IRE e IRF), ou
simplesmente o suficiente para dissipar cargas estáticas superficiais.
Concentrados aromatizados
•
Aditivos U.V.
Concentrados estabilizantes de luz ultravioleta (anti-uv)
• Se a luz solar que recebemos diariamente fosse constituída somente por ondas
visíveis, certamente não causaria nenhum problema ao polímero. Entretanto, junto
com o espectro de luz, percebemos também uma faixa de onda chamada de
ultravioleta, e que é responsável pela ruptura das cadeias moleculares, e
conseqüentemente degradação e perda das propriedades mecânicas, térmicas, etc.
Intempéries e outros ambientes agressivos aceleram esse processo.
Agente de Acoplamento
• Agentes de acoplamento são utilizados quando há necessidade
de aumentar a compatibilidade entre duas ou mais substâncias
usadas na formulação.
Pigmentos e corantes
• São termoplásticos
modificados através de
adições de cargas minerais,
fibras, elastômeros entre
outros, que possibilitam maior
resistência a tração, impacto,
ou seja, modificando as
características físico-químicas
do polímero utilizado.