O documento discute a indústria de plásticos, incluindo os principais tipos de plásticos produzidos, como polietileno, PVC e resinas fenólicas. Detalha os processos de fabricação de resinas sintéticas através da polimerização por condensação e adição. Também aborda produtos naturais usados na produção de plásticos como a celulose.
O documento discute a indústria de plásticos, incluindo os principais tipos de plásticos produzidos, como polietileno, PVC e resinas fenólicas. Detalha os processos de fabricação de resinas sintéticas através da polimerização por condensação e adição. Também aborda produtos naturais usados na produção de plásticos como a celulose.
O documento discute a indústria de plásticos, incluindo os principais tipos de plásticos produzidos, como polietileno, PVC e resinas fenólicas. Detalha os processos de fabricação de resinas sintéticas através da polimerização por condensação e adição. Também aborda produtos naturais usados na produção de plásticos como a celulose.
A necessidade foi uma das maiores detentoras do crédito da invenção do
plástico. Este, que é fabricado a partir de materiais petroquímicos, pode ser usado como substituto para diversos tipos de metais e outros materiais, por conta de sua leveza, resistência a água e óleos e por sua resistência mecânica. A sua utilização depende de sua composição e classificação. Em geral, são classificados como termostáveis e termoplásticos, em solúveis em óleo e produtos proteicos. Levando em consideração a origem, podemos classificá-los como resinas naturais, derivados da celulose, resinas sintéticas e produtos proteicos. As resinas sintéticas produzidas na reação de polimerização por condensação são termostáveis, e as produzidas na reação de adição são termoplásticas. Embora conhecidos há 100 anos, a indústria de plásticos se estabeleceu recentemente, e cresceu grandemente nos últimos anos, mesmo levando em conta todo o impacto ambiental causado por seus produtos. O primeiro plástico importante para a indústria foi o nitrato de celulose, utilizado com uma mistura de cânfora e óleo de mamona, para não ser explosivo e torná-lo rígido. Assim, foi utilizado na indústria cinemática em carreteis de filmes. Contudo, era um material perigoso por ser inflamável, assim, outros plásticos começaram a ser processados. Com o crescimento desta indústria, o uso de matérias-primas petroquímicas, como o petróleo e gás natural, assim como o uso de ácido lático e de outros materiais naturais, como amianto, minérios e produtos de celulose, cresceu exponencialmente. Estes são utilizados na produção dos plásticos e são classificados como: aglomerante (resina ou derivado de celulose), carga (celulose, serragem, fibra de algodão e vidro e amianto), plastificantes (melhoram a trabalhabilidade, ampliam as propriedades naturais e desenvolvem propriedades novas que não estão presentes), corantes e pigmentos (resistência a luz solar), catalisador (pode ser ácido ou básico, depende das propriedades requisitadas) e lubrificantes (utilizados para moldagem a frio, facilitando a operação). Fabricação das Resinas A conversão química da fabricação de resinas é a polimerização e esta pode ocorrer através da condensação e adição. No processo de condensação, ocorre reação entre grupos funcionais, e no processo de adição ocorre a ruptura de uma ligação pi e a formação de duas novas ligações simples, o que permite a união sucessiva das moléculas. A polimerização pode ocorrer em massa, em solução, em emulsão ou em suspensão. Esta, em massa, ocorre na fase liquida ou gasosa, contudo, não são indicadas para a produção em larga escala. Em solução, ocorre com um solvente apropriado para o monômero e para o iniciador, podendo ficar em solução ou separar-se. Em suspensão, o monômero é suspenso em água, por agitação, e se adicionam os estabilizadores. Nos casos gerais, os iniciadores são solúveis no monômero e cada glóbulo polimerizado é como se fosse uma esfera de elevada massa molecular. A temperatura é controlada pela água. Em emulsão, é adicionado sabão ao sistema, para estabilizar gotículas e formar miscelas, que contêm em seu interior o monômero. Esta é rápida, e pode ser feita em temperaturas relativamente baixas. Produtos de Polimerização por Condensação As resinas fenólicas são as mais comuns e versáteis resinas sintéticas que conhecemos. Pode ser feita através de uma reação entre um fenol e uma mistura de cresóis de aldeído fórmico, em meio alcalino. Simultaneamente, pode ocorrer a reação adicional do aldeído fórmico, produzindo di e trimetilolfenois, que são álcoois que se condensam e se polimerizam uns com os outros. Estas resinas podem ser classificadas por sua natureza de reação, como: Resinas a uma etapa (onde todos os reagentes são colocados de uma só vez no reator, produzindo um termostável), Resinas a duas etapas (apenas uma parcela do formol é unida no reator em meio ácido). Estas podem ser usadas na moldagem industrial, e polimerizam-se a produtos terminais semelhantes. O fenol e o formaldeído são adicionados ao reator de polimerização, com o catalisador e são aquecidos, onde ocorre a eliminação de água feita a vácuo. A resina quente é retirada do reator e lançada em tabuleiros rasos, onde é resfriada. Esta, fria, é quebrada e moída, e serve como aglutinante resinoso para as resinas fenólicas. É misturada com o ativador, e podem ser moldados por compressão, onde o pó é colocado em moldes de aço onde pressão e temperatura são elevadas, ou por transferência, onde o pó é sujeito ao calor e á pressão em uma câmara externa e depois é passado para o molde. As resinas amínicas podem ser obtidas por condensação. Os mais simples são as metiloluréias e as metilomelaminas. A reação inicial da ureia com o formaldeído é uma adição simples para produzir compostos do metilol. Estes, são empregados em mistura com celulose antes da reação e da cura finais, a fim de que seja um produto insolúvel e infusível. As resinas de poliéster são ésteres complexos formados pela reação de um diálcool com um anidrido e pode-se ter cadeias muito grandes e insaturadas. A reação de produção é feita em um reator, onde após a mistura dos reagentes, é passado um gás para retirada de oxigênio da mistura. Quando na temperatura desejada, o produto é bombeado e resfriado. Produtos de Polimerização por Adição Poliolefinas é um tipo de plástico, e o polietileno é o mais produzido dentro deste grupo. Foi descoberto por acidente em uma indústria da Inglaterra, na tentativa de sintetizar óleos lubrificantes. Seu processo de produção envolve altas pressões, e exige eteno de alta pureza. Primeiro, uma mistura de metano e eteno passa por um desmetanizador, onde o metano é retirado e depois passa por um desetanizador, onde o eteno é retirado, e o resíduo etano é reciclado. Ao eteno é adicionado um catalisador, e é passado por um separador, onde o eteno que não reagiu, volta ao processo anterior. O líquido que sai do separador é o polietileno incolor. Outro processo do polietileno que pode ser feito a baixa pressão é o processo Phillips, onde o eteno e o solvente são lançados no reator com o catalisador. A mistura passa por um tambor de flash, para a retirada de excesso de solvente e de eteno. Então é filtrado e precipitado. As resinas vinílicas são materiais sintéticos compostos por grupos vinílicos, e os membros mais importantes são o acetato de polivinilo, o cloreto de polivinilo etc. O acetato de vinilo é um líquido cristalino, que na reação, para não polimerizar prematuramente, é adicionado sal de cobre ao monômero. Assim, os reagentes e catalisadores são aquecidos no reator, onde a polimerização começa a acontecer. A parcela dos reagentes que não reagiu e os solventes são retirados e o produto é seco, moído e se torna aglomerante de composições ou base de adesivos. As resinas de álcoois vinílicos são sintetizadas a partir dos acetatos de polivinila, que reage com um álcool para fazer o produto, e depois é condensado com aldeídos para formar um grupo de resinas. Este composto é um plástico único, que é plastificado pela água e solúvel em grande quantidade de água, ideal para embalagens de sabão e outros produtos de limpeza. As resinas de cloreto de vinilideno são obtidas através da copolimerização com o cloreto de vinila, estas vão desde um material flexível, até um termoplástico forte. As resinas de estireno são obtidas através da pirolise e desidrogenação do etilbenzeno. A polimerização deste, pode ser afetada pela temperatura e a pureza do monômero. As resinas a partir deste material e elevada a moderadas temperaturas e sem catalizadores, gera uma resina mais viscosa, pois tem massa molecular média elevada. Já as que são expostas a altas temperaturas e catalisadores, a viscosidade diminui. As resinas e plásticos de acrílico são feitos a partir dos monômeros de acrilato de metila, de etila etc. São ésteres polimerizados sob influência de calor, luz e peróxidos. A reação é exotérmica e pode ser feita em massa ou em suspensão. A massa molecular diminui, na medida em que a temperatura e concentração do catalisador aumentam. Estas são usadas por conta da transparência e brilho. Produtos Naturais e seus Derivados A celulose é composta por uma cadeia de unidades glicídicas que podem conter de 3000 a 3500 unidades. Estas cadeias grandes e as reações com álcoois poliídricos da celulose são os responsáveis por formar plásticos celulósicos. As propriedades destes plásticos dependem dos grupos substituintes presentes nas moléculas. O nitrato de celulose foi a primeira resina de um plástico, contudo, para a fabricação desta, não podemos fazer um composto 100% nitrado por conta do alto caráter inflamável, assim, o teor de nitrogênio deve ficar entre 10,7% e 11,2%. Este material é colocado em amassadeiras com o solvente e plastificante (cânfora), filtrada, misturada e colocada em moinhos com os corantes. Já o acetato de celulose é produzido através de reações com ésteres, e suas propriedades incluem alta resistência mecânica e a impacto, transparência, moldabilidade e elevada rigidez dielétrica. A etilcelulose é um éter de celulose, onde este grupo funcional substitui os hidrogênios dos grupos hidroxilas. Os éteres são produzidos através do tratamento da celulose com solução de hidróxido de sódio. A celulose alcalina é alquilada. O éter purificado depois da lavagem, assim com o produto bruto, pode ser modelado por qualquer processo industrial. As propriedades notáveis deste material são a flexibilidade e a resistência a baixas temperaturas. A goma-laca é obtida através das glândulas de um inseto. A resina é uma substância solida de diversos compostos químicos. Esta resina é um tipo muito raro, pois possui propriedades termoplásticas e termostáveis. A cura por calor aumenta suas propriedades mecânicas e elétricas. Fabricação de Laminados e Outros Tipos Este tipo de produto é fabricado a partir de resinas termostáveis e tem carga fibrosa, como amianto, vidro ou náilon. Geralmente, a resina é dissolvida em um solvente apropriado, com o qual a carga ficará impregnada. Assim, o solvente, a resina e a carga são misturados. Um aquecimento suave remove o solvente, assim, acontecendo a polimerização. Exemplos Técnicos de Intermediários Químicos para Resinas O fenol pode ser produzido por vários diferentes processos, como a oxidação catalítica ao ar de benzeno. O processo de sulfonação não conseguiu se manter devido a alta necessidade de ácido sulfúrico e os altos custos de processo. Também podemos ver a hidrolise de clorobenzeno em fase liquida, que envolve o bombeamento de uma mistura deste com soda caustica diluída em um trocador de calor, e depois para arrefecimento. Contudo, o principal processo para produção de fenol é a oxidação do cumeno. O aldeído fórmico vem da oxidação do metanol, que requer uma grande quantidade de ar em relação a metanol. O ar atmosférico é purificado, comprimido e pré-aquecido. Os produtos saem para um conversor, onde passam por uma serie de camadas de catalisadores, onde 65% do metanol é convertido por passagem, e o efluente do reator contém 25% do aldeído fórmico, que é absorvido e bombeado para um tanque intermediário. O rendimento deste processo é de aproximadamente 90%. A evaporação do produto da reação entre aldeído fórmico e amoníaco produz a hexametilenotetramina, que é usada como antisséptico urinário na indústria de borracha e na fabricação de resinas de fenol-formaldeídos. O processo de produção de ésteres vinílicos consistia na adição de ácidos ao acetileno, contudo, em métodos mais modernos, o eteno é passado por uma oxicloração, obtendo, assim, o cloreto de vinila. O anidrido ftálico é um dos mais importantes intermediários para a produção de plásticos. Este é usado na fabricação de corantes e participa de uma etapa na fabricação da antraquinona e de seus derivados. Sua produção provém da oxidação catalítica controlada do ar do naftaleno. A oxidação é uma das conversões químicas mais úteis na tecnologia orgânica, pois o agente mais barato é o ar. O processo do naftaleno com um catalisador conveniente consiste em tubos, com catalisador de vanádio sobre um portador, imerso em mercúrio. A ebulição do mercúrio remove o calor da reação, e os vapores de mercúrio aquecem os vapores de naftaleno e passam para o condensador. Os produtos da reação são resfriados, e depois sublimados ou destilados.