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SÍNTESE E PROCESSAMENTO DE

POLÍMEROS

Equipe:
Eudes Rodrigues
Renato Bezerra
SUMÁRIO

 Polimerização
 Aditivos para polímeros
 Técnicas de conformação para Plásticos
 Fabricação de Elastômetros
 Fabricação de Fibras e Filmes
POLIMERIZAÇÃO

Polimerização é o nome do processo químico que resulta na formação


de macromoléculas (moléculas grandes) denominadas de polímeros,
mediante a combinação de moléculas menores, os monômeros.
Essas valências surgem em decorrência da quebra de ligações, por meio
da utilização de catalisadores.
Na formação do polipropileno, por exemplo, utilizado em utensílios
domésticos e brinquedos, a ligação pi (π) existente em cada molécula é
rompida da seguinte forma:

Rompimento da ligação pi no propileno


A reação de polimerização pode ser feita de duas formas diferentes,
polimerização por adição e por condensação.

 Polimerização por Adição


A polimerização de adição (às vezes chamada de polimerização por
reação em cadeia) é um processo pelo qual as unidades de monômero são
anexadas uma de cada vez em forma de cadeia para formar um
macromolécula linear.
Três estágios distintos - iniciação, propagação e término. Durante a etapa
de iniciação, um centro ativo capaz de propagar é formado por uma reação
entre uma espécie de iniciador (ou catalisador) e o monômero.
A propagação envolve o crescimento linear da cadeia polimérica pelo
sequencial adição de unidades monoméricas a esta molécula ativa de
cadeia crescente. Mil unidades

A propagação pode terminar de maneiras diferentes. Primeiro, os fins ativos


de duas cadeias de propagação podem se unir para formar uma molécula.

A outra possibilidade de terminação envolve duas moléculas em


crescimento que reagem para formar duas “correntes mortas”.
A polimerização de adição é usada na síntese de polietileno,polipropileno,
poli (cloreto de vinilo) e poliestireno, bem como muitos dos copolímeros.
 Polimerização por condensação
A polimerização por condensação (ou reação em etapas) é a formação
de polímeros por reações químicas intermoleculares em etapas, que podem
envolver mais de uma espécie de monômero.
Por exemplo, considere a formação do poliéster poli (tereftalato de
etileno) (PET), a partir da reação entre etilenoglicol e ácido tereftálico.
ADITIVOS PARA POLÍMEROS
Substâncias estrangeiras chamadas aditivos são intencionalmente
introduzidas para melhorar ou modificar propriedades mecânicas, químicas e
físicas num grau muito maior e, assim, tornar o polímero mais útil. Aditivos típicos
incluem materiais de enchimento, plastificantes, estabilizantes, corantes e
retardadores de chama.
CARGAS
Os materiais empregados como carga são mais frequentemente
adicionados aos polímeros para melhorar a resistência à tração e
compressão forças, resistência à abrasão, tenacidade, dimensional e
estabilidade térmica, e outras propriedades.
Os materiais usados como carga de partículas incluem farinha de
madeira (finamente serragem em pó), farinha de sílica e areia, vidro, argila,
talco, calcário e até mesmo polímeros sintéticos. Os tamanhos das partículas
variam de 10 nm a macroscópicos dimensões. mais caro, reduzindo o custo
do produto final.
PLASTIFIANTES
A flexibilidade, ductilidade e tenacidade dos polímeros podem ser
melhoradas com o auxílio de aditivos chamados plastificantes. Sua presença
também produz reduções na dureza e rigidez. Plastificantes são geralmente
líquidos com baixa pressão de vapor e baixa pesos moleculares.
Plastificantes são comumente usados em polímeros que são
intrinsecamente frágeis à temperatura ambiente, como poli (cloreto de vinila)
e alguns dos copolímeros de acetato. O plastificante reduz a temperatura de
transição vítrea, para que, em condições ambientais os polímeros possam ser
usados em aplicações requerendo uma flexibilidade e ductilidade.
ESTABILIZADORES
Alguns materiais poliméricos, sob condições ambientais normais, estão
sujeitos a deterioração rápida, geralmente em termos de integridade
mecânica. Aditivos que neutralizam processos deteriorativos são chamados de
estabilizadores.
 Uma forma comum de deterioração resulta da exposição de radiação
ultravioleta (UV)]. A radiação ultravioleta interage e causa uma separação
de algumas das ligações covalentes ao longo das cadeias moleculares. A
estabilização UV pode ser corigida adicionando um material absorvente de
UV, em uma camada fina na superfície atundo como filtro solar.
A outra é adicionar materiais que reagem com as ligações quebradas pela
radiação UV antes que eles possam participar de outras reações que levam
a danos adicionais ao polímero.
 Outro tipo importante de deterioração é a oxidação é uma consequência
da interação química entre o e as moléculas poliméricas. Estabilizadores
consomem oxigênio antes de atingir o polímero impedindo a oxidação.
CORANTES
 Corantes conferem uma cor específica a um polímero. Eles podem ser
adicionados sob a forma de corantes ou pigmentos. As moléculas em um
corante realmente se dissolvem no polímero já os Pigmentos são materiais
de enchimento que não se dissolvem, mas permanecem como uma fase
separada.
 Outros podem transmitir opacidade e cor ao polímero.
RETARDANTES DE CHAMAS
A inflamabilidade dos materiais poliméricos é uma grande preocupação,
especialmente na fabricação de têxteis e brinquedos infantis. A maioria dos
polímeros é inflamável em sua forma pura;
As exceções incluem aquelas contendo cloro ou flúor, tais como poli (cloreto
de vinilo) e politetrafluoroetileno. A resistência podem ser aumentados por
aditivos que podem funcionar interferindo no processo de combustão através
do fase gasosa, ou iniciando uma reação de combustão diferente que gere
menos calor e assim reduzindo a temperatura.
TÉCNICAS DE CONFORMAÇÃO PARA
PLÁSTICOS
Fatores que dependem para a conformação:
 se o material é termoplástico ou termorrígido
 Se for termoplástico, ele depende da temperatura na qual ele amolece
 Da estabilidade atmosférica do material que está sendo conformado
 Da geometria e do tamanho do produto acabado
MOLDAGEM
Moldagem é o método mais comum para conformação de polímeros
plásticos. As varias técnicas de moldagem usadas incluem as moldagens por
compressão, transferência, sopro, injeção e extrusão. Em cada uma dessas
técnicas, um plástico granulado ou finamente peletizado é forçado, em
temperatura elevada e sob pressão, a escoar para o interior, preencher e
assumir a forma da cavidade de um molde.
MOLDAGEM POR COMPRESSÃO E POR
TRANSFERÊNCIA
Na moldagem por compressão, a quantidade apropriada de polímeros e aditivos
necessários completamente misturada, é colocada entre os elementos macho e fêmea do
molde. Ambas as peças do molde são aquecidas, fazendo com que o plástico se torne
viscoso e escoe para se conformar à forma do molde. Esta técnicas é utilizada tanto para
polímero termoplástico quanto para termorrígido.
Na moldagem por transferência as matérias-primas sólidas são, em primeiro lugar, fundidas
em câmara de transferência aquecida. Utilizada com polímeros termorrígidos e para peças
com geometrias complexas.
MOLDAGEM POR INJEÇÃO
É a técnica mais amplamente utilizada para fabricação de matérias termoplásticos. Essa
moldagem ocorre da seguinte maneira, a quantidade correta de material peletizado é
alimentada a partir de um funil de alimentação para o interior do cilindro, pelo movimento
de um êmbolo ou pistão.
Essa carga é empurrada para frente, para o interior de uma câmara de aquecimento,
onde é forçada ao redor de um espalhador, de modo a ter melhor contato com a parede
aquecida. Como resultado, o material termoplástico se funde para formar um líquido
viscoso. Em seguida, o plástico fundido é impelido, novamente pelo movimento do êmbolo,
através de um bico injetor, para o interior da cavidade do molde; a pressão é mantida até
que o material moldado tenha se solidificado. Finalmente, molde é aberto, a peça é
ejetada, o molde é fechado e todo o ciclo é repetido.
EXTRUSÃO
Na técnica de extrusão uma rosca ou parafuso sem fim transporta o
material peletizado através de uma câmara, onde ele é sucessivamente
compactado, fundido e conformado como uma carga continua de um
fluido viscoso, a extrusão ocorre conforme essa massa fundida é forçada
através de um orifício na matriz. A solidificação é acelerada por sopradores
de ar, por borrifo de água, ou por banho.
MOLDAGEM POR SOPRO
A moldagem por sopro ocorre com da seguinte maneira um parison é
colocado em um molde bipartido que apresenta a configuração desejada
para o recipiente. A peça oca é conformada pelo sopro de ar ou de vapor
sob pressão no interior do parison, forçando as paredes do tubo a se
conformarem aos contornos da cavidade do molde. Tanto a temperatura
quanto a viscosidade do parison devem ser cuidadosamente reguladas.
FUNDIÇÃO
Esta técnica pode ser feita tanto para plásticos termoplásticos e quanto para
termorrígidos. O material plástico fundido é vertido no interior de um molde e
deixado solidificar. A solidificação dos termoplásticos ocorre mediante o
resfriamento a partir do estado fundido, já nos termorrígidos o endurecimento é
consequência do verdadeiro processo de polimerização ou cura, realizada
geralmente em uma temperatura elevada.
FABRICAÇÃO DE ELASTÔMEROS
Na fabricação de elastômeros são utilizadas as mesmas técnicas
empregadas para a conformação para plásticos, e aqui é fabricado peças
de borrachas. Além disso, a maioria dos matérias a base de borracha é
vulcanizada e alguns são reforçados com negro de fumo.
FABRICAÇÃO DE FIBRAS E FILMES
 Fibras
O processo pelo qual as fibras são conformadas a partir de um material
poliméricos é denominada fiação. Na maioria das vezes, as fibras são fiadas a
partir do estado fundido, em um processo chamado de “fiação a partir do
fundido”.
O material é primeiramente aquecido até formar um líquido
relativamente viscoso, em seguida, esse líquido é bombeado através de um
placa denominada fieira, que contém numerosos orifícios pequenos e
tipicamente redondos. Conforme o material fundido passa por cada um
desses orifícios, uma única fibra é formada, a qual se solidifica rapidamente
ao ser resfriada com sopradores e ar ou em banho de água.
 Filmes
Muitos filmes são simplesmente extrudados por um fino rasgo em uma
matriz, isso pode ser seguido por uma operação de laminação
(calandragem) ou de estiramento, que serve para reduzir a espessura e
melhorar a resistência, o filme pode ser soprado: um tubo contínuo é
extrudado por uma matriz anular; em seguida, pela manutenção de uma
pressão de gás positiva cuidadosamente controlada no interior do tubo e
pelo estiramento do filme na direção axial conforme ele emerge da matriz, o
material se expande ao redor dessa bolha de ar aprisionada, como se fosse
um balão, a espessura da parede é continua reduzida para produzir um fino
filme cilíndrico.
OBRIGADO!

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