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1.

A poliadição de acrilato iniciada por UV envolve a reação de monômeros de acrilato, como o


monômero de éster acrílico, em presença de um iniciador fotoativado. A radiação UV ativa o
iniciador, que gera radicais livres capazes de iniciar a polimerização. Esses radicais atacam os
monômeros de acrilato, promovendo a formação de ligações covalentes entre eles, resultando
na formação da cadeia polimérica. O processo continua até que a reação alcance a conversão
desejada ou até que a concentração de radicais diminua a ponto de limitar a polimerização.
Esse método é amplamente utilizado em revestimentos, adesivos e outros materiais
poliméricos.

2. Para obter reticulação na polimerização de acrilato iniciada por UV, é crucial incluir um
agente de reticulação na formulação. Este agente possui grupos reativos que se ligam às
cadeias poliméricas durante a reação, fortalecendo a estrutura tridimensional do material. Isso
resulta em propriedades aprimoradas, como resistência mecânica e durabilidade.

3. Vantagens:
● Formação de filmes finos aderentes.
● Controle preciso da composição e morfologia da superfície.
● Aplicável a materiais sensíveis ao calor.
● Forte adesão entre polímero e substrato.

Mecanismo:
● Descargas de plasma geram espécies reativas.
● Essas espécies interagem com monômeros, formando polímeros na superfície.

Emprego:
● Amplamente usado na indústria de revestimentos para melhorar adesão, resistência
química e barreira.
● Aplicado em eletrônicos, embalagens, biomedicina e outras áreas onde adesão e
funcionalidade da superfície são cruciais.

4. Vantagens:
● Controle preciso da espessura e estrutura do polímero depositado.
● Não requer iniciadores ou reagentes adicionais.
● Pode ser realizado em condições suaves.
● Aplicável em materiais condutores e não condutores.

Mecanismo:
● Envolve a oxidação de monômeros em uma superfície de eletrodo.
● Íons positivos gerados durante a oxidação são incorporados na cadeia polimérica.

Emprego:
● Utilizado na fabricação de dispositivos eletroquímicos e em revestimentos
anticorrosivos, entre outras aplicações que demandam funcionalização da superfície.

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6. Proteínas são polimerizadas a partir de aminoácidos por síntese biológica. DNA é
polimerizado a partir de nucleotídeos e é uma macromolécula natural. A celulose é um
polímero de glicose formado por ligação β-1,4 e é estruturalmente diferente.

7. A polimerização enzimática in vitro é conduzida em laboratório usando enzimas para


sintetizar polímeros específicos, enquanto in vivo ocorre dentro de organismos. Exemplo in
vitro: síntese de DNA. Exemplo in vivo: síntese de proteínas.

8. Pré-Aquecimento:
Antes da aplicação do revestimento, o substrato é pré-aquecido para uma temperatura
específica, geralmente entre 200°C e 250°C. Esse pré-aquecimento serve para remover a
umidade da superfície e preparar o substrato para a aplicação do FBE.
Aplicação do Revestimento:
O pó de FBE é aplicado sobre o substrato aquecido por meio de um processo de pulverização
eletrostática. O pó adere à superfície devido à carga elétrica aplicada, criando uma camada
uniforme de revestimento.
Fusão do Revestimento:
Após a aplicação, o substrato revestido é transferido para um forno de cura. Dentro do forno,
a temperatura é aumentada para a faixa de 200°C a 250°C, dependendo das especificações do
processo. Esse calor funde o pó de FBE, permitindo que ele se espalhe e forme uma camada
contínua e aderente sobre o substrato.
Reação de Curagem:
Com o calor do forno, os componentes da resina epoxy reagem quimicamente para formar
uma estrutura tridimensional sólida e resistente. Essa reação de cura é essencial para conferir
ao revestimento suas propriedades mecânicas, químicas e de adesão.
Resfriamento e Solidificação:
Após a cura, o substrato revestido é resfriado gradualmente até atingir a temperatura
ambiente. Durante esse processo, o revestimento solidifica e adquire suas propriedades finais.

9. Pré Impregnados são fabricados impregnando um substrato (como fibra de carbono) com uma
resina polimérica líquida. A resina é curada posteriormente para formar um compósito.

10. ATP, ou Trifosfato de Adenosina, é uma molécula que armazena e transfere energia nas
células. É composta por adenina, ribose e três grupos fosfato. A energia é liberada quando
uma ligação de fosfato é quebrada. O ATP desempenha um papel fundamental em processos
metabólicos e é conhecido como a "moeda de energia da célula". Ele é essencial para
atividades celulares e pode ser regenerado para uso contínuo.

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12. Na poliadição, os monômeros devem conter grupos funcionais reativos, como duplas ligações
carbono-carbono ou grupos isocianato. Isso permite a formação de ligações covalentes entre
os monômeros sem a produção de subprodutos. Na policondensação, os monômeros devem
possuir grupos funcionais que liberem moléculas pequenas, como água ou metanol, durante a
reação. Isso resulta na formação de ligações covalentes e na liberação de subprodutos.
Portanto, os requisitos dos monômeros para poliadição e policondensação diferem na natureza
dos grupos funcionais e na formação de subprodutos durante a reação.
13. Poliadição e policondensação são os principais tipos de polimerizações por adição. A
poliadição envolve a adição de monômeros insaturados, enquanto a policondensação gera
subprodutos.

14. A polimerização Ziegler é uma reação química com catalisadores de metal de transição, usada
para monômeros vinílicos. A polimerização mediada por microorganismos é um processo
biológico que usa organismos para sintetizar polímeros a partir de fontes naturais, como
amidos.

15. É difícil obter um polímero com polidispersão estreita e distribuição uniforme de


comonômeros ao longo da cadeia devido à natureza estocástica das reações de polimerização.

16. É mais provável que estivesse sendo utilizado um processo de polimerização por radicais
livres, como a polimerização em emulsão ou em massa. Esses processos envolvem a
utilização de iniciadores que podem ser sensíveis à temperatura e, em caso de falha no
controle de temperatura, podem levar a um superaquecimento do reator, resultando em uma
situação de risco. Outros processos de polimerização, como a polimerização Ziegler-Natta ou
a policondensação, geralmente não são tão sensíveis a variações de temperatura e, portanto,
são menos propensos a causar explosões relacionadas ao aquecimento excessivo.

17. A polimerização em suspensão ocorre em partículas sólidas dispersas em líquido, enquanto a


polimerização em emulsão ocorre em gotículas líquidas dispersas em um líquido contínuo.

18. Uma vantagem relevante de obter um polímero via dispersão em vez de via solução é a
redução da quantidade de solvente necessário. Na polimerização por dispersão, os monômeros
são dispersos em uma fase aquosa com a ajuda de um agente emulsificante, formando
pequenas partículas que contêm os monômeros. Posteriormente, a polimerização ocorre
nessas partículas dispersas. Em contraste, na polimerização em solução, os monômeros são
completamente dissolvidos em um solvente. O uso de dispersão reduz a quantidade de
solvente necessário para realizar a reação, o que é benéfico tanto do ponto de vista econômico
quanto ambiental, uma vez que diminui a necessidade de processos de recuperação e
tratamento de solventes.

19. Fluidos supercríticos são usados na polimerização de polímeros de liberação controlada e


como solventes em extratos de plantas e produtos farmacêuticos.

20. A particularidade da polimerização interfacial em relação a outras formas de polimerização


reside no fato de ocorrer nas interfaces entre duas fases imiscíveis, geralmente entre uma fase
orgânica e uma fase aquosa. Neste processo, os monômeros são insolúveis na fase em que
estão inicialmente presentes e, portanto, a reação ocorre na interface entre as duas fases.
Essa particularidade é especialmente útil para a polimerização de monômeros que não são
solúveis em água ou em solventes orgânicos comuns. A técnica de polimerização interfacial é
frequentemente empregada em casos onde a polimerização em solução ou em massa não seria
viável devido à insolubilidade dos monômeros. Portanto, a polimerização interfacial é uma
técnica valiosa para a síntese de polímeros específicos em condições onde outras formas de
polimerização não seriam eficazes.
21. O Superbonder usa uma reação de cianoacrilato para colagem instantânea, enquanto a
pultrusão é um processo de fabricação de compósitos termorrígidos usando fibra de vidro e
resina de poliéster.

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23. O isolamento de porta de geladeira geralmente usa espumas de poliuretano, que são
termorrígidas.

24. Para tanques de gás combustível automotivo mais leves e seguros, pode-se considerar a
utilização de compósitos de fibra de carbono reforçados com resina epóxi.

25. O concreto exibe propriedades viscoelásticas devido à combinação de sua estrutura complexa
e à presença de água na matriz. Isso implica que o material possui tanto características
elásticas quanto viscose, sendo capaz de recuperar sua forma após a aplicação de uma carga,
mas também de fluir lentamente ao longo do tempo sob carga constante.

26. A coalescência de bolhas na formação de espumas de poliuretano pode ser evitada


controlando a formulação da espuma, otimizando o processo de mistura e utilizando agentes
surfactantes adequados para estabilizar as bolhas e evitar a coalescência.

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