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FACULDADE ASSIS GURGACZ

Trabalho Interdisciplinar

Sustentabilidade: Aquecedor Solar

Cezar Fenin
Leopoldo M. H. Dalferth
Roberto Douglas Barea
Salisbury B. de Almeida

CASCAVEL
2007
SUMÁRIO

1. Introdução_________________________________________________3

2. Materiais envolvidos no sistema solar e suas características:______4

1. Caixas Tetra-Pak_______________________________________________4

a. Polímero (Polietileno)_________________________________________________4

b. Alumínio___________________________________________________________5

2. GARRAFAS PET________________________________________________6

c. PET (Plástico)______________________________________________________6

3. ENCANAMENTO (PVC)__________________________________________8

d. PVC______________________________________________________________8

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1. INTRODUÇÃO

Os polímeros são macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais

menores (os monômeros). O número de unidades estruturais repetidas numa

macromolécula é chamado grau de polimerização.

A polimerização é um tipo particular de reação química. Quando são

utilizados monômeros difuncionais obtêm-se uma estrutura linear. No caso de pelo

menos um monômero ter mais de dois grupos funcionais é obtido um polímero

contendo ligações cruzadas e uma estrutura ramificada.

O plástico é um dos materiais que pertence à família dos polímeros, e

provavelmente o mais popular. Pode ser fundido diversas vezes, alguns podem até

dissolver-se em vários solventes. Logo, sua reciclagem é possível, característica

bastante desejável atualmente.

A reciclagem de termoplásticos não é economicamente viável devido ao seu

baixo preço e baixa densidade. Somente plásticos consumidos em massa, como o

PE e PET, apresentam bom potencial econômico. Outro problema é o fato dos

plásticos reciclados serem encarados como material de segunda classe.

Quando a reciclagem não é possível a alternativa é queimar os plásticos,

transformando-os em energia. Porém os que apresentam halogênio, como o PVC e

o PTFE, geram gases tóxicos na queima. Para que isso não ocorra esse material

deve ser encaminhado para dehalogenação antes da queima.

A embalagem longa vida (Tetra Pak) é asséptica para o uso em alimentos

permitindo sua melhor conservação. Esta embalagem é composta de seis camadas

de três materiais: papel, responsável pela estrutura; polietileno de baixa densidade,

responsável pela adesão e impermeabilidade entre as camadas; alumínio, barreira

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contra luz e oxigênio. O papel representa em média 75%, em massa, o polietileno

representa 20% e o alumínio, 5%.

Para a reciclagem do composto de polietileno e alumínio das embalagens

longa vida existem três processos industriais: a fabricação de peças plásticas, a

fabricação de placas e telhas, e a completa sua separação através da tecnologia a

plasma.

2. MATERIAIS ENVOLVIDOS NO SISTEMA SOLAR E SUAS CARACTERÍSTICAS:

1. Caixas Tetra-Pak

a. Polímero (Polietileno)
Os polímeros são compostos químicos de elevada massa molecular relativa,

resultantes de reações químicas de polimerização. Estes contêm os mesmos

elementos nas mesmas proporções relativas, mas em maior quantidade absoluta.

Os polímeros são macromoléculas formadas a partir de unidades estruturais

menores (os monómeros). O número de unidades estruturais repetidas numa

macromolécula é chamado grau de polimerização.

O etileno, por exemplo, é um gás que pode polimerizar-se por reação em

cadeia, a temperatura e pressão elevadas e em presença de pequenas quantidades

de oxigênio gasoso resultando uma substância sólida, o polietileno. A polimerização

do etileno e outros monómeros pode efetuar-se à pressão normal e baixa

temperatura mediante catalisadores. Assim, é possível obter polímeros com cadeias

moleculares de estrutura muito uniforme.

Na indústria química, muitos polímeros são produzidos através de reações em

cadeia. Nestas reações de polimerização, os radicais livres necessários para iniciar

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a reação são produzidos por um iniciador que é uma molécula capaz de formar

radicais livres a temperaturas relativamente baixas. Um exemplo de um iniciador é o

peróxido de benzoíla que se decompõe com facilidade em radicais fenilo. Os

radicais assim formados vão atacar as moléculas do monómero dando origem à

reação de polimerização.

Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as

mecânicas. Segundo ela os polímeros podem ser divididos em termoplásticos,

termoendurecíveis (termofixos) e elastômeros (borrachas).

Termoplásticos: São também chamados plásticos, e são os mais encontrados

no mercado. Pode ser fundido diversas vezes, alguns podem até dissolver-se em

vários solventes. Logo, sua reciclagem é possível, característica bastante desejável

atualmente.

Termoendurecíveis (Termofixos): São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis

a variações de temperatura. Uma vez prontos, não mais se fundem. O aquecimento

do polímero acabado promove decomposição do material antes de sua fusão,

tornando sua reciclagem complicada.

Elastômeros (Borrachas): Classe intermediária entre os termoplásticos e os

termorrígidos: não são fusíveis, mas apresentam alta elasticidade, não sendo rígidos

como os termofixos. Reciclagem complicada pela incapacidade de fusão

b. Alumínio
O alumínio é um elemento químico de símbolo Al de número atômico 13 ( 13

prótons e 13 elétrons ) com massa atómica 27 u. Na temperatura ambiente é sólido,

sendo o elemento metálico mais abundante da crosta terrestre. Sua leveza,

condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de fusão lhe conferem

uma multiplicidade de aplicações, especialmente na aeronáutica. Entretanto, a

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elevada quantidade de energia necessária para a sua obtenção reduzem

sobremaneira o seu campo de aplicação. No entanto, o baixo custo para a sua

reciclagem aumenta o seu tempo de vida útil e a estabilidade do seu valor.

O alumínio puro é maleável e frágil, porém suas ligas com pequenas

quantidades de cobre, manganês, silício, magnésio e outros elementos apresentam

uma grande quantidade de características adequadas às mais diversas aplicações.

Outros usos do alumínio são:

-Transporte: Como material estrutural em aviões, barcos, automóveis,

tanques, blindagens e outros.

-Embalagens: Papel de alumínio, latas, tetrabriks e outras.

-Construção civil: Janelas, portas, divisórias, grades e outros.

-Bens de uso: Utensílios de cozinha, ferramentas e outros.

-Transmisão elétrica: Ainda que a condutibilidade elétrica do alumínio seja

60% menor que a do cobre, o seu uso em redes de transmissão elétricas é

compensado pela sua grande malebilidade, permitindo maior distância entre as

torres de transmissão e reduzindo, desta maneira, os custos da infraestrutura.

-Como recipientes criogênicos até -200 ºC e, no sentido oposto, para a

fabricação de caldeiras

Observação: As ligas de alumínio assumem diversas formas como a

Duralumínio.

2. GARRAFAS PET

c. PET (Plástico)
Politereftalato de etila, ou PET, é um poliéster, polímero termoplástico ou

plástico, desenvolvido por dois químicos britânicos Whinfield e Dickson em 1941,

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formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno glicol, formando um

poliéster. Utiliza-se principalmente na forma de fibras para tecelagem e de

embalagens para bebidas.

Possui propriedades termoplásticas, isto é, pode ser reprocessado diversas

vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a

temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser

novamente moldados.

Tabela 1 - Reciclagem de PET no Brasil (fonte ABIPET)

RECICLAGEM
ANO
pós–consumo / índice
1994 13.0 kton | 18,80%
1995 18.0 kton | 25,40%
1996 22.0 kton | 21,00%
1997 30.0 kton | 16,20%
1998 40.0 kton | 17,90%
1999 50.0 kton | 20,42%
2000 67.0 kton | 26,27%
2001 89.0 kton | 32,90%
2002 105.0 kton | 35,00%
2003 141.5 kton | 43,00%
2004 167.0 kton | 47,00%
2005 174.0 kton | 47,00%
Vantagens da Reciclagem

-Redução do volume de lixo nos aterros sanitários e melhoria nos processos

de decomposição de matérias orgânicas nos mesmos. O PET acaba por prejudicar a

decomposição pois impermeabiliza certas camadas de lixo, não deixando circularem

gases e líquidos.

-Economia de petróleo pois o plástico é um derivado.

-Economia de energia na produção de novo plástico.

-Geração de renda e empregos.

-Redução dos preços para produtos que têm como base materiais reciclados.

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-No caso do PET de 2 litros, a relação entre o peso da garrafa (cerca de 54g)

e o conteúdo é uma das mais favoráveis entre os descartáveis. Por esse motivo

torna-se rentável sua reciclagem.

-O material não pode ser transformado em adubo. Plástico e derivados não

podem ser usados como adubo, pois não há bactéria na natureza capaz de degradar

rapidamente o plástico.

-É altamente combustível, com valor de cerca de 20 Megajoules/quilo , e

libera gases residuais como monóxido e dióxido de carbono, acetaldeído, benzoato

de vinila e ácido benzóico. Esses gases podem ser usados na indústria química.

3. ENCANAMENTO (PVC)

d. PVC
O PVC (poli cloreto de vinila) IUPAC polychloroeteno é um plástico não 100%

originário do petróleo. O PVC contém, em peso, 57% de cloro (derivado do cloreto

de sódio - sal de cozinha) e 43% de eteno (derivado do petróleo). Como todo

plástico, o vinil é feito a partir de repetidos processos de polimerização que

convertem hidrocarbonetos, contidos em materiais como o petróleo, em um único

composto chamado polímero. O vinil é formado basicamente por etileno e cloro.

Este dá ao vinil duas vantagens, a de não ser tão susceptivel às mudanças de

preço no mercado de petróleo e de não ser um bom combustível como os derivados

de petróleo.

Por uma reação química, o etileno e o cloro combinam-se formando o

diclorato de etileno, que por sua vez é transformado em um gás chamado "VCM"

(Vinyl chloride monomer, em português cloreto de vinila). O passo final é a

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polimerização, que converte o monômero em um polímero de vinil que é o PVC ou

simplesmente vinil

O PVC é obtido a partir do sal marinho, pelo processo de eletrólise, obtém-se

o cloro, soda cáustica e hidrogênio. A eletrólise é a reação química resultante da

passagem de uma corrente elétrica por água salgada (salmoura). Assim se dá a

obtenção do cloro, que representa 57% da resina de PVC produzida.

O petróleo, que representa apenas 43% desta resina, passa por um caminho

um pouco mais longo. O primeiro passo é uma destilação do óleo cru, obtendo-se aí

a nafta leve. Esta passa pelo processo de craqueamento catalítico ( quebra de

moléculas grandes em moléculas menores com a ação de catalisadores para

aceleração do processo), gerando-se o eteno. Tanto o cloro como o eteno estão na

fase gasosa e eles reagem produzindo o DCE (dicloro etano).

A partir do DCE, obtém-se o MVC (mono cloreto de vinila, unidade básica do

polímero). O polímero é formado pela repetição da estrutura monomérica. As

moléculas de MVC são submetidas ao processo de polimerização, ou seja, elas vão

se ligando formando uma molécula muito maior, conhecida como PVC (policloreto

de vinila), que é um pó muito fino de cor branca e totalmente inerte.

Principais características:

-Leve (1,4 g/cm3), o que facilita seu manuseio e aplicação

-Resistente à ação de fungos, bactérias, insetos e roedores

-Resistente à maioria dos reagentes químicos

-Bom isolante térmico, elétrico e acústico

-Sólido e resistente a choques

-Impermeável a gases e líquidos

-Resistente às intempéries (sol, chuva, vento e maresia)

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-Durável: sua vida útil em construções é superior a 50 anos

-Não propaga chamas: é auto-extinguível

-Versátil e ambientalmente correto

-Reciclável e reciclado

-Fabricado com baixo consumo de energia

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