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Laborató rio de Engenharia Química LEQ

Ensaios de Sedimentação

O pré-relatório tem o intuito de revisar e solidificar os conceitos estudados nas


disciplinas teóricas vistas anteriormente. Consiste na entrega de um estudo feito sobre o
tema da prática.

Larissa Micaela Braz dos Santos – 201751186962

1. Materiais poliméricos
- Definição
Os polímeros são macromoléculas compostas por muitas unidades de repetição denominadas
meros, ligadas por ligações covalentes. Existem polímeros obtidos de fontes não-renováveis,
como polímeros obtidos de fontes renováveis. Polietileno, polipropileno e o policloreto de vinila,
polímeros muito comuns no dia a dia são exemplos de polímeros advindos de fonte não
renovável. A quitosana, colágeno e amido termoplástico são polímeros advindo de fontes
renováveis.Outra classe de polímeros são os elastômeros, com capacidade de se deformar 3
vezes o seu comprimento inicial, como a borracha natural. A maioria dos polímeros são
isolantes térmicos e elétricos. Estudos recentes visam a produção e utilização de polímeros de
fontes renováveis, ou que sejam biodegradáveis após sua utilização. Dentre outras linhas de
pesquisa podem ser citados os polímeros para aplicação médica, como em próteses, e os
polímeros condutores para aplicações em robótica, energia solar e eletrônica. Devido
características de baixa densidade, menores custos de material e processamento, como a
capacidade de se obter as mais variadas formas, os polímeros são empregados em muitos
setores como indústria têxtil, embalagens, automobilística, tintas, coméstica, agroindustrial,
adesivos e saúde.

2. Polimerização por adição


- Definição e processo
Na polimerização de adição, todos os átomos do monômero são incorporados na cadeia do
polímero. O ponto de partida para as reações de adição é a quebra da ligação dupla carbono-
carbono (C = C) presente nos compostos orgânicos, como, por exemplo, no etileno. Uma vez
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quebrada a ligação, forma-se um radical com elétron ímpar. Esse elétron atua livremente,
tornando o átomo de carbono altamente reativo. O radical se une então a outro radical, e
começa uma reação em cadeia até que se formem longas estruturas como a descrita acima, a
do polietileno. Agora você já sabe por que a Reação de adição se chama assim, ela permite
somar mais carbonos à cadeia. A estrutura mais simples dos polímeros de adição é a do
polietileno. Imagine só as cadeias carbônicas mais complexas, quão extensas devem ser suas
estruturas. Mas apesar de ser estruturalmente pequeno, o polietileno representa enorme
importância para a indústria, é utilizado constantemente na obtenção de embalagens.

3. Polimerização por condensação


- Definição e processo
Os polímeros de condensação são macromoléculas formadas por meio de reações de
polimerização em que dois monômeros (iguais ou diferentes) unem-se e é eliminada uma
molécula pequena que não fará parte do polímero. Geralmente, essa molécula eliminada é a
água (H2O), porém, outros exemplos são o cloreto de hidrogênio (HCl), a amônia (NH3), o
cianeto de hidrogênio (HCN), entre outros. De maneira genérica, a formação dos polímeros de
condensação segue o seguinte tipo de reação de condensação.

- Poliamida (nylon 66), PET


Os polímeros de condensação são muito empregados em nossa sociedade, exemplos desse tipo
de polímero:

 Poliéster: formado pela reação entre ácidos carboxílicos e álcoois com a eliminação de
água. O mais importante é o PET (polietilenotereflato, ou politereftalato de etileno). Esse
polímero de condensação também é comercializado com os nomes de dracon e terilene.
Ele é produzido por meio da reação entre o álcool etilenodiol (etileno-glicol) e o ácido
tereftálico (ácido p-benzenodioico)
 É uma poliamida, ou seja, é formado pela polimerização entre um diácido carboxílico e
uma diamina. A poliamida mais comum é o náilon-66, formado pela reação entre o ácido
hexanodioico (ácido adípico) e a 1,6-hexanodiamina. A principal aplicação do náilon é em
meias, mas também é usado em confecções, fibras têxteis, fabricação de tapetes, linhas
de pescar, saturas cirúrgicas, cerdas para escovas de dentes, velcros, acessórios elétricos,
entre outros. Nylon 66 (também conhecido por nylon 6-6, nylon 6/6 ou nylon 6,6) é um tipo
de poliamida ou nylon. Existem muitos tipos de Nilons, sendo os dois mais comuns, para
as indústrias têxteis e plásticas, o nylon 6 e nylon 66. O Nylon 66 é feito de dois
monômeros contendo cada um, 6 átomos de carbono, hexametilenodiamina e ácido
adípico, que dão nome ao nylon 66. Os polímeros de aminoácidos são designados por um
único numero, o nylon 6, para o poli-ácido – w – amino capróico (policaprolactana). Os
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nylons de diaminas e ácidos dibásicos são designados por dois números: o nylon 6.6 para
o polímero de hexametileno diamina e ácido adípico e o 6.10 para o polímero hexametileno
diamina e ácido sebásico. As poliamidas de interesse comercial são: 6, 6.6, 6.9, 6.10, 6.11,
11 e 12. O material utilizado pelo processo de sopro é a poliamida 6 que possui elevada
resistência mecânica, resistência ao impacto e rigidez, boa transparência, excelente
barreira ao oxigênio, ausência de toxidade e grande resistência química. Em contrapartida,
apresenta um custo bastante alto, processamento difícil se comparado a uma poliolefina e
também alta hidroscopicidade.

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