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MATERIAIS DE

DIAGRAMA POLIMÉRICOS
FASES
TEORIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
DIAGRAMA
Revisão DE FASES
de Química Orgânica
TEORIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

 Ligação química : iônica e covalente

 Ligação covalente: compartilhamento de elétrons

 Formação de uma molécula: Exemplo H2

 Orbital: é a região do espaço de máxima probabilidade em


encontrar o elétron.

 Em um orbital há no máximo 2 elétrons de spins diferentes.

 Quanto maior a distância entre os elementos presentes, menor é a


repulsão entre eles.
DIAGRAMA
Revisão DE FASES
de Química Orgânica
TEORIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

(formaldeído) (acetonitrila)
O que são DE
DIAGRAMA Polímeros?
FASES
TEORIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Polímeros são compostos formados geralmente por moléculas grandes,


macromoléculas, obtidas pela combinação de moléculas pequenas, os
monômeros.

A combinação dessas moléculas


se dá pelo processo chamado
polimerização e é realizada
através de reações químicas.

Popularmente os polímeros são


denominados plásticos.

Tanto o chiclete de bola quanto o vidro de


segurança dos veículos modernos são
compostos por um mesmo polímero: Acetato
de polivinila.
Classificação quanto à
DIAGRAMA DE FASES
Ocorrência
TEORIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

De acordo com a ocorrência, os polímeros podem ser:

Polímeros Naturais Polímeros Sintéticos


São aqueles que existem na natureza, São os obtidos
como polissacarídeos, proteínas, poli- artificialmente
hidrocarbonetos
Acrílico
Celulose Isopor
Lã de carneiro Teflon
Seda PVC
Amido Polietileno
Cabelo Polipropileno
Couro
Chifre
Unha

Diamante, grafite, sílica (inorgânicos)


Propriedades Físico-
DIAGRAMA DE Polímeros
Químicas dos FASES
TEORIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Eles possuem propriedades diferentes dos monômeros que os constituem.


As características mais importantes são:

Não são atacados por ácidos, bases ou agentes atmosféricos;

Suportam ruptura e desgaste;

Possuem alta resistência elétrica e


baixa densidade (em geral entre
0,9 g/cm3 e 1,5 g/ cm3);

Quanto à temperatura reagem de forma variável

O Poliestireno (isopor) não suporta altas


temperaturas. Já o nomex (espécie de
poliamida) usado pelos pilotos de Fórmula 1,
suporta temperaturas de 1000ºC por 8
segundos.
Termoplásticos e Termofixos
DIAGRAMA DE FASES
TEORIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Classificação quanto à
DIAGRAMA
Classificação DE FASES
quanto
Estrutura à estrutura
TEORIA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

De acordo com a estrutura, os polímeros podem ser:

Polímeros Termoplásticos Polímeros Termofixos


Polímeros filiformes, podendo Polímeros tridimensionais que
ser moldados com variação de resistem fisicamente a variações
temperatura; térmicas

Possuem massa molar elevada; Possuem massa molar baixa

Podem ser facilmente reciclados Exemplos: resina epóxi


– duram por muito tempo na (Durepóxi) e material de bolas
natureza de bilhar
Polimerização por Adição e Condensação

A reação de polimerização que dá origem a esses materiais, em geral, é


classificada em dois tipos: condensação e adição.

Na polimerização por adição, os monômeros reagem para produzir um


polímero, sem formar subprodutos. As polimerizações por adição são
normalmente conduzidas na presença de catalisadores, os quais, em certos
casos, exercem controle sobre a estrutura da molécula, com efeitos
importantes nas propriedades do polímero.

Como exemplos da polimerização por adição temos o polietileno (PE),


poli(cloreto de vinila) - PVC, poliestireno (PS), entre outros.
Polimerização por Condensação

Cadeias de polímeros também podem se formar por reações de condensação


ou polimerização por etapas, produzindo estruturas com propriedades
similares aos polímeros de adição.

Na polimerização por condensação, uma molécula relativamente pequena


como a água, etanol ou metanol resulta da reação de polimerização, podendo
envolver diferentes monômeros como moléculas iniciadoras ou precursoras.

Exemplo: formação do poliéster (reação entre hidroxila e carboxila)


Monômeros e Polímeros
Termoplásticos

© 2008 by Pearson Education


Termoplásticos

© 2008 by Pearson Education


Termofixos
Termofixos
Massa Molar
Efeito da massa molecular relativa sobre as propriedades mecânicas.
Exemplo: Resistência ao impacto.
Classificação das características
Homopolímeros x Copolímeros

Copolímeros: polímeros compostos por dois ou mais monômeros diferentes.


Exemplo: etileno e polipropileno – diferentes propriedades.

Tipos de copolímeros: randômico, bloco e enxertado.


Copolímeros

As propriedades que podem ser controladas em


mudanças na composição do copolímero são:

• Módulo de elasticidade

• Resistência

• Viscosidade

• Estabilidade térmica
Polímeros lineares

• Somente uma unidade repetitiva

• Longas cadeias flexíveis

• Ligações de Van der Waals entre as cadeias

Ex: Polietileno
Cloreto de polivinila
Poliestireno
Polimetil metacrilato
Naylon
Polímeros ramificados

• Apresentam cadeias laterais ligadas à cadeia principal.

• A eficiência de empacotamento da cadeia é reduzida.

• Polímeros de baixa densidade

Linear Ramificado Ligações cruzadas


Polímeros com ligações cruzadas

Primeiro: polímero linear da goma – borracha natural;


Segundo: após processo de vulcanização com enxofre, o polímero
apresenta ligações cruzadas.
Cristalinidade

Simetria molecular e tendência a formar cristais.

Para algumas propriedades mecânicas, os polímeros cristalinos


apresentam vantagens distintas sobre polímeros que não se
cristalizam.

Arranjos atômicos complexos: Empacotamento de cadeias


moleculares

Os polímeros podem ser semicristalinos, tendo regiões cristalinas


dentro do material amorfo:

Completamente amorfo --- até 95% de cristalinidade

Nota: Qualquer desordem da cadeia ou desalinhamento – região amorfa


Cristalinidade
Cristalinidade

O Grau de Cristalinidade depende da taxa de resfriamento


A densidade de um polímero cristalino é maior que um polímero amorfo;

Cristalização não é favorecida em polímeros que são compostos de


estrutura complexa de meros;

Polímeros lineares favorecem a cristalização;

Polímeros com ligações cruzadas são quase totalmente amorfos;

Para copolímeros: quanto mais irregular e mais randômico, menor a


possibilidade de formar cristais

Uma molécula irregular dificulta a cristalização:

• Nylons: regulares
• Polietileno com cadeias laterais: irregular
• Polímeros vinílicos: irregulares
Cristalinidade
Características dos Polímeros
Comportamento tensão-deformação para polímeros
Influência da Temperatura

Influência da temperatura sobre o comportamento de tensão-


deformação do PVC.
Elastômeros
Estágios de deformação de polímeros
Estágios de deformação de polímeros

Relação entre os estágios de deformação plástica e o alinhamento das


cadeias moleculares das regiões amorfas de polímeros semi-cristalinos
dúcteis.
Propriedades Térmicas dos Polímeros

Temperaturas de fusão e temperatura (Tm) de transição vítrea (Tg) para


alguns polímeros.
E x Cristalinidade x Temperatura

Comparação do efeito da temperatura sobre o módulo de elasticidade de termoplásticos.


Processamento de Polímeros
Processamento de Polímeros
Processamento de Polímeros
Técnicas de Processamento de Polímeros
Processamento - Moldagem por injeção

Moldagem por Injeção


Processamento - Moldagem por injeção
Processamento - Moldagem por injeção
Processamento - Moldagem por injeção
Vantagens

Desvantagens
Processamento - Moldagem por extrusão

Moldagem por Extrusão


Processamento - Moldagem por extrusão
Processamento - Moldagem por extrusão
Processamento - Moldagem por extrusão
Processamento - Moldagem por extrusão
Processamento de Polímeros
Processamento - Moldagem por insuflação
Processamento - Moldagem por compressão

Ciência dos Materiais © 2008 by Pearson Education slide 50


James F. Shackelford
Processamento - Moldagem por transferência
FIM

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