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Concurso INPA

RESUMO 1 – “Introdução a polímeros: Conceituação e classificação; reações de polimerização;


técnicas de polimerização”:

Conceituação de Polímeros

Definição de polímeros

- Como os polímeros são formados (ligações covalentes, repetição de unidades monoméricas)

As moléculas nos polímeros são gigantescas e causa de seu tamanho, elas são chamadas, com
frequência, de macromoléculas. Em cada molécula, os átomos estão ligados entre si por
ligações covalentes interatômicas. Para os polímeros com cadeias de carbono, a estrutura de
cada cadeia é uma série de átomos de carbono. Muitas vezes, cada átomo de carbono se liga
por ligações simples a dois átomos de carbono adjacentes, um em cada lado, o que pode ser
representado esquematicamente em duas dimensões, da seguinte maneira:

Cada um dos dois elétrons de valência restantes em cada átomo de carbono pode estar
envolvido em ligações laterais com átomos ou radicais que estejam posicionados adjacentes à
cadeia. Obviamente, também são possíveis ligações duplas tanto na cadeia quanto nas laterais.
Essas longas moléculas são compostas por entidades estruturais chamadas unidades repetidas,
que se repetem sucessivamente ao longo da cadeia.2 O termo monômero refere-se à pequena
molécula a partir da qual um polímero é sintetizado. Dessa forma, monômero e unidade
repetida significam coisas diferentes, mas algumas vezes o termo monômero ou unidade
monomérica é empregado em lugar do termo mais apropriado, unidade repetida.

- Diferença entre polímeros naturais e sintéticos

Os polímeros que ocorrem naturalmente — aqueles derivados de plantas e animais — têm


sido usados há muitos séculos; esses materiais incluem madeira, borracha, algodão, lã, couro e
seda. Outros polímeros naturais, como proteínas, enzimas, amidos e celulose, são importantes
em processos biológicos e fisiológicos nas plantas e nos animais. As modernas ferramentas de
pesquisa científica tornaram possível a determinação das estruturas moleculares desse grupo
de materiais, bem como o desenvolvimento de inúmeros polímeros, que são sintetizados a
partir de moléculas orgânicas pequenas. Muitos plásticos, borrachas e materiais fibrosos que
nos são úteis são polímeros sintéticos. Os materiais sintéticos podem ser produzidos a baixo
custo, e suas propriedades podem ser moldadas a valores que tornam muitos deles superiores
aos seus análogos naturais. Em algumas aplicações, peças metálicas e de madeira foram
substituídas por plásticos, os quais têm propriedades satisfatórias e podem ser produzidos a
custos mais baixos. Como ocorre com os metais e as cerâmicas, as propriedades dos polímeros
estão relacionadas, de maneira complexa, com os elementos estruturais do material.

- Classificação de Polímeros

A resposta de um polímero a forças mecânicas em temperaturas elevadas está relacionada


com sua estrutura molecular dominante. De fato, um esquema de classificação para esses
materiais é feito de acordo com seu comportamento frente a uma elevação na temperatura.
Os termoplásticos (ou polímeros termoplásticos) e os termorrígidos (ou polímeros
termorrígidos) são as duas subdivisões. Os termoplásticos amolecem (e eventualmente se
liquefazem) quando são aquecidos, e endurecem quando são resfriados — processos que são
totalmente reversíveis e que podem ser repetidos. Em uma escala molecular, conforme a
temperatura é elevada, as forças de ligação secundárias diminuem (pelo maior movimento das
moléculas), de tal modo que o movimento relativo de cadeias adjacentes é facilitado quando
uma tensão é aplicada. Uma degradação irreversível ocorre quando a temperatura de um
polímero termoplástico fundido é aumentada excessivamente. Além disso, os termoplásticos
são relativamente macios. A maioria dos polímeros lineares e aqueles que têm algumas
estruturas ramificadas com cadeias flexíveis são termoplásticos. Peças desses materiais são
fabricadas, geralmente, com aplicação simultânea de calor e pressão (veja a Seção 15.22).
Exemplos de polímeros termoplásticos comuns são o polietileno, o poliestireno, o
poli(tereftalato de etileno) e o poli(cloreto de vinila). Os polímeros termorrígidos são
polímeros em rede. Eles tornam-se permanentemente rígidos durante a formação da rede e
não amolecem sob aquecimento. Os polímeros em rede apresentam ligações cruzadas
covalentes entre as cadeias moleculares adjacentes. Durante os tratamentos térmicos, essas
ligações prendem as cadeias umas às outras para resistir aos movimentos de vibração e de
rotação da cadeia em temperaturas elevadas. Dessa forma, os materiais não amolecem
quando são aquecidos. A densidade de ligações cruzadas é geralmente elevada, de modo que
entre 10% e 50% das unidades repetidas na cadeia têm ligações cruzadas. Somente um
aquecimento até temperaturas excessivas causará o rompimento dessas ligações cruzadas e a
degradação do polímero. Os polímeros termorrígidos são, em geral, mais rígidos e mais
resistentes do que os termoplásticos, e também possuem melhor estabilidade dimensional. A
maioria dos polímeros com ligações cruzadas e em rede, incluindo as borrachas vulcanizadas,
os epóxis, as resinas fenólicas e algumas resinas poliéster, são termorrígidos.

Classificação com base na origem: naturais, semissintéticos e sintéticos

- Classificação com base na estrutura das cadeias: lineares, ramificados, reticulado

As características físicas de um polímero dependem não apenas de seu peso molecular e de


sua forma, mas também de diferenças nas estruturas das cadeias moleculares. As técnicas
modernas de síntese dos polímeros permitem um controle considerável sobre várias
possibilidades estruturais.

Polímeros Lineares - São aqueles em que as unidades repetidas estão unidas entre si
extremidade a extremidade em cadeias únicas. Essas longas cadeias são flexíveis e podem ser
consideradas como se fossem um feixe de espaguetes, como representado esquematicamente
na Figura 14.7a, em que cada círculo representa uma unidade repetida. Nos polímeros lineares
pode haver muitas ligações de van der Waals e de hidrogênio entre as cadeias. Alguns dos
polímeros comuns que se formam com estruturas lineares são o polietileno, o poli(cloreto de
vinila), o poliestireno, o poli(metacrilato de vinila), o náilon e os fluorocarbonos.

Polímeros Ramificados - Podem ser sintetizados polímeros nos quais cadeias de ramificações
laterais estão ligadas às cadeias principais, como está indicado esquematicamente na Figura
14.7b; esses polímeros são chamados apropriadamente de polímeros ramificados. As
ramificações, consideradas como parte da molécula da cadeia principal, podem resultar de
reações paralelas que ocorrem durante a síntese do polímero. A eficiência de compactação da
cadeia é reduzida pela formação de ramificações laterais, o que resulta em uma redução na
massa específica do polímero. Polímeros que formam estruturas lineares também podem ser
ramificados. Por exemplo, o polietileno de alta densidade (PEAD) é primariamente um
polímero linear, enquanto o polietileno de baixa densidade (PEBD) contém ramificações em
sua cadeia.
Polímeros com Ligações Cruzadas - Nos polímeros com ligações cruzadas, cadeias lineares
adjacentes estão unidas umas às outras em várias posições por meio de ligações covalentes,
como representado na Figura 14.7c. O processo de formação de ligações cruzadas é
conseguido tanto durante a síntese do polímero quanto por meio de uma reação química
irreversível. Com frequência, essa formação de ligações cruzadas é obtida pela adição de
átomos ou moléculas que se ligam covalentemente às cadeias. Muitos dos materiais elásticos
do tipo borracha têm ligações cruzadas; nas borrachas, a formação das ligações cruzadas é
conhecida como vulcanização, um processo que está descrito na Seção 15.9

Polímeros em Rede Monômeros multifuncionais com três ou mais ligações covalentes ativas
formam redes tridimensionais (Figura 14.7d) e são denominados polímeros em rede. Na
realidade, um polímero que tenha muitas ligações cruzadas também pode ser classificado
como polímero em rede. Esses materiais apresentam propriedades mecânicas e térmicas
distintas; as resinas epóxi, poliuretanas e fenol-formaldeídos pertencem a esse grupo.

RESUMO 4

“Síntese e caracterização de polímeros: polimerização em massa, solução, suspensão e


emulsão”:

Síntese de Polímeros

O que é a síntese de polímeros

Como os polímeros são sintetizados

Fatores que influenciam a síntese de polímeros

Caracterização de Polímeros

O que é a caracterização de polímeros

Técnicas comuns de caracterização de polímeros (espectroscopia, cromatografia, difração de


raios X, etc.)
Como a caracterização afeta as propriedades e aplicações dos polímeros

Polimerização em Massa

O que é polimerização em massa

Como ocorre a polimerização em massa

Vantagens e desvantagens da polimerização em massa

Polimerização em Solução

O que é polimerização em solução

Como ocorre a polimerização em solução

Vantagens e desvantagens da polimerização em solução

Polimerização em Suspensão

O que é polimerização em suspensão

Como ocorre a polimerização em suspensão

Vantagens e desvantagens da polimerização em suspensão

Polimerização em Emulsão

O que é polimerização em emulsão

Como ocorre a polimerização em emulsão

Vantagens e desvantagens da polimerização em emulsão

RESUMO 4

“Síntese e caracterização de polímeros: polimerização em massa, solução, suspensão e


emulsão”:

Síntese de Polímeros

O que é a síntese de polímeros

Como os polímeros são sintetizados

Fatores que influenciam a síntese de polímeros

Caracterização de Polímeros

O que é a caracterização de polímeros

Técnicas comuns de caracterização de polímeros (espectroscopia, cromatografia, difração de


raios X, etc.)

Como a caracterização afeta as propriedades e aplicações dos polímeros

Polimerização em Massa

O que é polimerização em massa


Como ocorre a polimerização em massa

Vantagens e desvantagens da polimerização em massa

Polimerização em Solução

O que é polimerização em solução

Como ocorre a polimerização em solução

Vantagens e desvantagens da polimerização em solução

Polimerização em Suspensão

O que é polimerização em suspensão

Como ocorre a polimerização em suspensão

Vantagens e desvantagens da polimerização em suspensão

Polimerização em Emulsão

O que é polimerização em emulsão

Como ocorre a polimerização em emulsão

Vantagens e desvantagens da polimerização em emulsão

Classificação com base no comportamento térmico: termoplásticos, termofixos e elastômeros

Reações de Polimerização

O que é uma reação de polimerização

Tipos de reações de polimerização: adição e condensação

Mecanismos de reação de polimerização: radicais livres, iônicos e de coordenação

Técnicas de Polimerização

Polimerização em massa, em solução, em suspensão e em emulsão

Vantagens e desvantagens de cada técnica

Fatores que afetam a polimerização: temperatura, pressão, catalisadores

RESUMO 2 - “Definição de materiais compósitos; compósitos de matriz: polimérica, metálica e


cerâmica”:

Definição de Materiais Compósitos

O que são materiais compósitos

Como os materiais compósitos são formados (combinação de dois ou mais materiais)

Benefícios e aplicações dos materiais compósitos

Compósitos de Matriz Polimérica


O que são compósitos de matriz polimérica

Como são formados e suas propriedades

Aplicações típicas de compósitos de matriz polimérica

Compósitos de Matriz Metálica

O que são compósitos de matriz metálica

Como são formados e suas propriedades

Aplicações típicas de compósitos de matriz metálica

Compósitos de Matriz Cerâmica

O que são compósitos de matriz cerâmica

Como são formados e suas propriedades

Aplicações típicas de compósitos de matriz cerâmica

RESUMO 3 - “Compósitos de fibra de carbono; micro e macromecânica dos compósitos;


resistência mecânica, fratura e fadiga de compósitos”:

Compósitos de Fibra de Carbono

O que são compósitos de fibra de carbono

Como são formados e suas propriedades

Aplicações típicas de compósitos de fibra de carbono

Micro e Macromecânica dos Compósitos

Definição de micro e macromecânica em relação aos compósitos

Como a micro e macromecânica afetam as propriedades dos compósitos

Fatores que influenciam a micro e macromecânica dos compósitos

Resistência Mecânica, Fratura e Fadiga de Compósitos

O que é resistência mecânica, fratura e fadiga em compósitos

Fatores que afetam a resistência mecânica, fratura e fadiga

Como melhorar a resistência mecânica, prevenir fraturas e fadiga em compósitos

RESUMO 3 - “Compósitos de fibra de carbono; micro e macromecânica dos compósitos;


resistência mecânica, fratura e fadiga de compósitos”:

Compósitos de Fibra de Carbono


O que são compósitos de fibra de carbono

Como são formados e suas propriedades

Aplicações típicas de compósitos de fibra de carbono

Micro e Macromecânica dos Compósitos

Definição de micro e macromecânica em relação aos compósitos

Como a micro e macromecânica afetam as propriedades dos compósitos

Fatores que influenciam a micro e macromecânica dos compósitos

Resistência Mecânica, Fratura e Fadiga de Compósitos

O que é resistência mecânica, fratura e fadiga em compósitos

Fatores que afetam a resistência mecânica, fratura e fadiga

Como melhorar a resistência mecânica, prevenir fraturas e fadiga em compósitos

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